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LEANDRA CRISTINA SALES BRAIANI Acompanhamento do Programa Bolsa Família inserido como rotina na Unidade Básica de Saúde Dr. Jorge David Nasser – Jockey Club Trabalho de Conclusão do Curso de Pós Graduação para certificação de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Tutora: Cibele Bonfim de Rezende Zárate.

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LEANDRA CRISTINA SALES BRAIANI

Acompanhamento do Programa Bolsa Família inserido como rotina na Unidade Básica de Saúde Dr. Jorge David Nasser – Jockey Club

Trabalho de Conclusão do Curso de Pós Graduação para certificação de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família.

Tutora: Cibele Bonfim de Rezende Zárate.

CAMPO GRANDE

2011

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LEANDRA CRISTINA SALES BRAIANI

Acompanhamento do Programa Bolsa Família inserido como rotina na Unidade Básica de Saúde Dr. Jorge David Nasser – Jockey Club

CAMPO GRANDE

2011

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SUMÁRIO 1. RESUMO 04

2. INTRODUÇÃO 05

3. OBJETIVOS 08

4. METODOLOGIA 09

5. DISCUSSÃO E RESULTADOS 11

6. FIGURAS 1 E 2 11

7. FIGURAS 3 E 4 12

8. FIGURA 5 13

9. CONCLUSÃO 15

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 16

11. ANEXO 1 17

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Acompanhamento do Programa Bolsa Família inserido como rotina na Unidade Básica de Saúde Dr. Jorge David Nasser – Jockey Club

LEANDRA CRISTINA SALES BRAIANI1

1. RESUMO

O Programa Bolsa Família foi implantado pelo Governo Federal brasileiro em

janeiro de 2004, instituído pela Lei nº 10.836 com a perspectiva de combater a pobreza e a

extrema pobreza no país e promover inovações no padrão histórico de intervenção pública na

área social. Inicialmente a cobertura da população cadastrada no Bolsa Família era muito

baixa. Isso levou que a administração da unidade desenvolvesse uma estratégia eficaz para o

aumento significativo da população atendida por este projeto social como demonstrado no

trabalho.

Palavras Chaves: Bolsa família, população de baixa renda, pobreza.

1 Graduada em Enfermagem pela Universidade Católica Dom Bosco.

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2. INTRODUÇÃO

O Programa Bolsa Família, instituído pela Lei no 10.836 de 9 de janeiro de 2004 e

regulamentado pelo Decreto no 5.209 de 17 de setembro de 2004. A portaria interministerial

nº 2.509, de 18 de novembro de 2004, e por sua vez, dispõe sobre as atribuições e normas

para a oferta e monitoramento das ações de saúde relativa ao cumprimento das

condicionalidades das famílias beneficiadas. O Programa Bolsa Família é um programa de

transferência de renda destinado às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com

renda per capita entre 70,00 e até 140,00 mensais (Ministério da Saúde, 2009). A intenção do

Programa é racionar e fortalecer as ações de combate a pobreza.

A Secretaria de Assistência Social é responsável pelo cadastramento,

recadastramento, digitação, bloqueio/desbloqueio de benefícios, bem como a apuração de

denúncias e o monitoramento dos acompanhamentos realizados pela Secretaria Municipal de

Educação e Secretaria municipal de Saúde (Ministério da Saúde, 2009).

Conforme determina o Ministério da Saúde 2009 para concessão do benefício são

realizados acompanhamentos pelas ações de saúde que fazem parte das condicionalidades do

Programa Bolsa Família.

As famílias pobres e extremamente pobres podem ter maior dificuldade de acesso e de

frequência aos serviços de Saúde. Por isso, um dos objetivos das condicionalidades do

Programa é garantir a oferta das ações em saúde, potencializando a melhoria da qualidade de

vida das famílias e contribuindo para a sua inclusão social. As famílias assumem

compromisso com essas condicionalidades quando fazem parte do Programa (Ministério da

Saúde, 2009).

O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com

condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O

Programa integra tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada,

promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania

pela população mais vulnerável à fome (Ministério da Saúde e Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009)

O Programa Bolsa Família unificou os benefícios, portanto as famílias integradas ao

programa deixam de receber os benefícios do Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cartão

Alimentação e Auxílio-Gás e passam a receber exclusivamente o benefício Bolsa Família

(BRASIL-Presidência da República. Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004).

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O Programa possui três eixos principais: transferência de renda, condicionalidades e

programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza.

As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação,

saúde e assistência social, que são compromissos definidos pela Constituição da República

Federativa do Brasil como função essencial do poder público visando garantir as famílias

beneficiadas um mínimo de dignidade para a pessoa humana. Já os programas

complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários

consigam superar a situação de vulnerabilidade (Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome, 2009).

Os responsáveis devem cumprir a condicionalidade exigida na esfera da educação que

é: frequência escolar mínima de 85% para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos e mínima

de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos.

Na saúde levar a criança à unidade de saúde para o acompanhamento do crescimento e

desenvolvimento e cumprimento do calendário vacinal e receber orientação sobre cuidados

gerais com a alimentação e saúde da criança de acordo com o preconizado pelo Ministério da

Saúde; para as crianças menores de 7 anos; e pré-natal das gestantes de acordo com

preconizado pelo Ministério da Saúde e acompanhamento das nutrizes na faixa etária de 14 a

44 anos. Participar de atividades educativas sobre aleitamento materno, orientação para uma

alimentação saudável da gestante e preparo para o parto.

As ações de Saúde que fazem parte das condicionalidades do Programa Bolsa Família,

descritas acima, são universais, ou seja, devem ser ofertadas a todas as pessoas que procuram

o SUS. É importante ressaltar que todas as crianças menores de sete anos de idade e gestantes

(entre 14 e 44 anos) pertencentes a essas famílias devem ser acompanhadas, independente do

valor repassado às mesmas. (Ministério da Saúde – Manual de Orientações sobre o Bolsa

Família, 2009)

Ao SUS coube, portanto, o compromisso com o Programa Bolsa Família na prestação

de serviços de atenção básica às famílias beneficiárias com vistas a garantir o cumprimento do

calendário de vacinação, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o

seguimento de consultas de pré-natal da gestante e da assistência pós-parto e a realização da

vigilância nutricional (Ministério da Saúde – Caderno de Atenção Básica – Diretrizes do

NASF, 2010)

Os usuários beneficiados pelo Programa Bolsa Família, isto é, em situação de pobreza

ou extrema pobreza, são cadastrados na Secretaria de Assistência Social, residentes na

abrangência ou não, têm garantia de atendimento na Unidade de Saúde bem como da

6

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manutenção do benefício financeiro. O próprio Programa Bolsa Família também é

beneficiado, pois tem seu objetivo cumprido com a melhoria na qualidade de vida das pessoas

atendidas.

O não cumprimento de qualquer das condicionalidades pode acarretar advertência por

escrito, bloqueio do benefício por 30 dias, suspensão do benefício por 60 dias e cancelamento

da concessão do benefício (Ministério do Desenvolvimento Social, 2009).

A concessão de benefícios do Bolsa Família é feita com base nas informações do

Cadastro Único. Todo o processo de análise dos dados acontece de forma automatizada, a fim

de priorizar as famílias com menor renda. Ao ser incluída no Bolsa Família, a família tem

direito de permanecer no Programa por, no mínimo, dois anos. Após esse período, o cadastro

é revisado, de acordo com a legislação do Cadastro Único (Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome, 2009).

A ideia surgiu da equipe de trabalho da unidade, pois se verificou que o curto período

de acompanhamento determinado pela vigência a cada semestre dificultava e limitava o

atendimento às famílias beneficiadas.

Este trabalho pretende apresentar dificuldades enfrentadas pela unidade básica de

saúde e, em específico os resultados obtidos a partir de novas estratégias adotadas para o

cumprimento da vigência.

Este estudo apresenta os resultados do acompanhamento do Programa Bolsa Família,

inserido como rotina em uma unidade básica de saúde de Campo Grande, MS. Visto que o

recebimento do benefício esta associado ao acesso aos direitos sociais básicos: saúde,

educação e assistência social.

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3. OBJETIVOS:

Alcançar a meta de 100% de acompanhamentos das famílias cadastradas no Programa

do Bolsa Família.

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4. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento dessas estratégias são utilizados recursos humanos,

financeiros e materiais:

Agente Comunitário de Saúde: orientação e informação sobre as condicionalidades;

Toda equipe interna da Unidade de Saúde;

Aerograma, microcomputador e impressora, papel para impressão.

Todos os recursos são próprios, provenientes da gestão municipal, os recursos pré-

existentes para os demais programas da Unidade de Saúde são aproveitados na execução do

Programa Bolsa Família, portanto não há custos adicionais.

Devido às dificuldades encontradas pelo curto prazo entre o recebimento da listagem

com os nomes dos beneficiários e o envio do relatório da vigência, a Unidade de Saúde

JOCKEY CLUB buscou estratégias que pudessem contemplar as necessidades e prazos

estabelecidos pelo Programa Bolsa Família associadas à rotina da unidade de saúde.

Optou-se pela inclusão do programa na rotina da Unidade como qualquer outro

programa existente. Os beneficiários devem comparecer à Unidade de Saúde a cada 6 meses,

os faltosos são orientados e encaminhados pelos ACS durante as visitas de rotina ou pelo

envio de aerograma. Além disso, os ACS orientam aqueles que vivem em condições de

extrema pobreza a procurarem a Secretaria de Assistência Social para inclusão no Programa

Bolsa Família.

Na Unidade de Saúde todos os usuários são questionados sobre o cadastro no referido

Programa e, caso já estejam cadastrados, são encaminhados à sala de pré-consulta para o

acompanhamento devido.

O relatório anterior é utilizado no acompanhamento antes mesmo da abertura da

próxima vigência (acompanhamento). Aliado a isso, os usuários são orientados pelos ACS

durante as visitas domiciliares de rotina a procurarem a Unidade de Saúde no decorrer do

semestre para o devido acompanhamento. Essas estratégias adiantam os procedimentos, uma

vez que não aglomeram os atendimentos e não alteram a rotina da Unidade de Saúde.

Esse acompanhamento é realizado de forma manual em formulário próprio

demonstrado no anexo 1.

Todos os usuários beneficiados pelo Programa Bolsa Família ao comparecerem na

Unidade de Saúde são atendidos inicialmente na sala de pré-consulta para avaliação de peso e

altura a após, são encaminhados à sala de imunização para atualização do calendário de

vacinação momento esse aproveitado para observar a necessidade de acompanhamentos por

outros seguimentos dentro dos programas de saúde existente.

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Os dados são registrados manualmente para serem digitados no sistema em momento

posterior, na abertura da vigência (acompanhamento).

Após o recebimento do relatório disponibilizado pela Secretaria de Assistência Social,

são localizados os pacientes faltosos, para os quais são enviados aerogramas e até mesmo

enviado o ACS informação do atraso e a busca desse paciente para o devido

acompanhamento.

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5. DISCUSSÃO E RESULTADOS

Os dados que serão apresentados são referentes ao acompanhamento do

programa Bolsa Família realizados entre segundo semestre de 2008 e o primeiro semestre de

2010 do distrito sanitário sul. Na figura 1 está ilustrada a análise dos dados antes e depois da

implantação do acompanhamento na rotina da Unidade Básica de Saúde – Jockey Club.

6. Na figura 1 encontra-se o quadro com os dados do programa referentes à

cobertura no ano de 2008.

Vigência Total de Beneficiários

Total de Beneficiários

Acompanhados

*Não acompanhados

Cobertura

Jul 2008 - -

Ago 2008 - -

Set 2008 31 4,3%

Out 2008 175 24,1%

Nov 2008 411 56,5%

Dez 2008 - -

2o Sem 2008 727 617 *110 84,9%

Figura 1 – Quadro contendo número de beneficiários por período e a cobertura no ano de

2008.

Na figura 2 encontra-se o quadro com os dados do programa referentes à

cobertura no ano de 2009.

Vigência Total de Beneficiários

Total de Beneficiários

Acompanhados

*Não acompanhados

Cobertura

Jan 2009 24 4,2%Fev 2009 81 14,2%Mar 2009 154 27,0%Abr 2009 292 51,2%Mai 2009 19 3,3%Jun 2009 - -

Jul 2009 25 4,4%Ago 2009 64 11,2%Set 2009 95 16,7%Out 2009 200 35,1%Nov 2009 186 32,6%Dez 2009 - -

2o Sem 2009 570 570 - 100,0%Figura 2 – Quadro contendo número de beneficiários por período e a cobertura no ano de

2009.

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Cobertura

75,00%

80,00%

85,00%

90,00%

95,00%

100,00%

105,00%

2o Sem2008

1o Sem2009

2o Sem2009

1o Sem2010

Cobertura

7. Na figura 3 encontra-se o quadro com os dados do programa referentes à

cobertura no primeiro semestre do ano de 2010.

Vigência Total de Beneficiários

Total de Beneficiários

Acompanhados

*Não acompanhados

Cobertura

Jan 2010 - -Fev 2010 75 8,1%Mar 2010 62 6,7%Abr 2010 179 19,4%Mai 2010 572 61,8%Jun 2010 - -

1o Sem 2010 925 888 *37 96,0%Figura 3 – Quadro contendo número de beneficiários por período e a cobertura no primeiro

semestre de 2010.

Na figura 4 pode ser observada uma ilustração do acompanhamento da cobertura do

programa de 2008 a 2010.

Figura 4 – Gráfico ilustrando a cobertura do Programa Bolsa Família na UBS Jockey

Club no período de 2008 a 2010.

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8. Nessa figura 5 é possível observar o acompanhamento do programa Bolsa Família das unidades do Distrito Sul nos períodos de vigência de 2008 a 2011.

UBS   26

DE AGOSTO

UBS ALVES PEREIR

A          

   

UBS PIO

NEIRA

UBSF JD

MACAUBA

UBS   A

NHANDUI

UBS   JO

CKEY CLUB

U BS AERO RANCHO

UBSF IR

ACY  I COELHO

UBSF C

OHAB

UBSF PA

RQUE DO SOL

UBS GUANANDY

UBSF VILA CORUMBA

UBSF M

ARIO COVAS

UBSF DO LOS A

NGELES

UBSF PA

ULO COELHO

UBSF NOVA ESPE

RANCA0.00%

20.00%

40.00%

60.00%

80.00%

100.00%

120.00%ACOMPANHAMENTO BOLSA FAMÍLIA DAS UNIDADES DO DISTRITO SUL

2ª vig. 20081ª vig. 20091ª vig . 20101ª vig. 2011

Figura 5 – Quadro contendo Gráfico ilustrando o acompanhamento do programa Bolsa Família de 2008 a 2011 no distrito Sul de Campo Grande.

FONTE: Informações/CAB/SESAU

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O acompanhamento dos beneficiários é avaliado pelo número de cadastrados na

Secretaria de Assistência Social, que deve atingir 100% de cobertura. A estratégia

utilizada foi monitorar os atendimentos registrados manualmente constantemente,

atingindo a cobertura de 100% mesmo antes da abertura da vigência. Ressalta-se que

isso não é realizado pelas demais unidades de saúde, onde é feitos por mutirões ou dias

específicos durante a semana, somente após abertura da vigência.

O que podemos observar, que o comprometimento por parte de todos os

profissionais que fazem parte da estrutura estratégica do Programa Bolsa Família da

unidade Jockey Club, que com o decorrer de sua implantação tem dado resultados

positivos como demonstrado na figura 2 onde são relevantes os percentuais

apresentados como forma de comprovar a estratégia adotada pela unidade básica Jockey

Club em Campo Grande MS.

O monitoramento manual tem sido um forte aliado no acompanhamento dos

beneficiários do Programa Bolsa Família, pois sempre que o beneficiário comparece na

unidade de saúde ele é indagado sobre a participação no programa e é realizado o seu

devido acompanhamento não ficando acumulado para o período de abertura da vigência

(acompanhamento).

Os principais obstáculos foram encontrados no início pela inexperiência e

dificuldade no entendimento dos funcionamentos do programa devido a falhas na

informação e orientação que chegavam até os servidores responsáveis pelo

acompanhamento nas unidades. No segundo semestre de 2007 e início de 2008 o

módulo Bolsa Família estava em desenvolvimento, e somente a partir do segundo

semestre de 2008 houve a implantação com treinamento nas Unidades de Saúde, quando

houve a descentralização.

O envolvimento de toda a equipe foi fundamental e continua a ser um fator

relevante para o sucesso no alcance das metas.

Considera-se uma inovação, pois pode orientar as ações do ministério, servindo

de exemplo para todas as unidades envolvidas no Programa Bolsa Família.

Podemos demonstrar e avaliar em gráfico as unidades existentes no distrito

sanitário Sul e constatar que a estratégia esta dando certo no decorrer do seu

acontecimento.

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9. CONCLUSÕES

Os indivíduos adoecem pelos mesmos motivos acrescidos de uma total

exposição ao risco de morarem em condições de pobreza ou extrema pobreza.

As intervenções realizadas neste trabalho refere-se às ações desenvolvidas por

toda equipe.

Essa intervenção pode promover e incrementar o atendimento dispensado aos

beneficiários cadastrados no programa bolsa família.

Foi demostrado que a estratégia adotada contribui para a superação da

desigualdade social e eficácia nos resultados como apontam os nos quadros.

Foi alcançado o objetivo proposto com desempenho de todos os servidores da

unidade, servindo de base para implementação em outros programas existentes com

metas a serem cumprida.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Disponível em www.mds.gov.br/bolsafamilia Acesso em: 28/04/2011.

BRASIL - Presidência da República. Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004. Institui o

Programa Bolsa Família.

CUNHA, Rosani – “A garantia do direito à renda no Brasil: a experiência do Programa Bolsa Família”. Disponível em: http://www.ipc-undp.org/doc_africa_brazil/Webpage/missao/Artigos/ARTIGO_ROSANICUNHA.pdf. “Condicionalidades”. Disponível em: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/condicionalidades. Acesso em 15/04/2011

MESQUITA, Camile Sahb. O programa bolsa família: uma análise de seu impacto e

significado social. Dissertação (mestrado) – Universidade de Brasília, Programa de Pós

Graduação em Política Social. Brasília, 2007.

MINISTÉRIO DA SAÚDE - Manual de Orientações sobre o Bolsa Família na Saúde -

3ª Edição – Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2009.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – Manual de Atenção Básica – Diretrizes do NASF.

Brasília, 2010.

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ANEXO 1

Planilha de Acompanhamento Bolsa Família MULHER CRIANÇA

NIS NOME (S/ ABREVIATURA) NASCIMENTO PRONTUARIO PESO ALTUR

A *SITUAÇÃO DUM **TIPO ***SITUAÇÃO DATA

ALEITAMENTO VACINAL ATEND

                     

                     

                     

                     

                     

                     

 

                 

                   

                   

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Legenda:*Mulher - Situação: ( 1 ) Não é Gestante ( 2 ) Fez Pré-Natal ( 3 ) Não Fez Pré-Natal ( 4 ) Não Pode ser Gestante ( 5 ) Sem Informação**Tipo Aleitamento: ( 1 ) Exclusivo ( 2 ) Predominante ( 3 ) Complementar ( 4 ) Não Recebe ( 5 ) Sem Informação ****Situação Vacinal: ( Sim ) Se a carteira de vacinação estiver em dia ( Não ) Se a carteira de vacinação não estiver em dia

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