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Unidade 4: Os Recursos Marítimos As potencialidades do litoral A Costa Portuguesa Para Portugal continental (atendendo à sua posição geográfica), o mar sempre teve uma grande importância, quer no passado (época dos descobrimentos), quer no presente (ao constituir a área mais atrativa para as atividades económicas). O litoral é uma área muito dinâmica e em constante alteração, devido: aos movimentos tectónicos e às variações climáticas (refletem-se nas oscilações do nível do mar): Há áreas litorais que no passado estiveram submersas e que devido à regressão marinha, hoje, estão emersas costa de emersão. Plataforma Continental Pouco extensa Não é muito rica em recursos Plataforma Continental Grande riqueza piscatória Costa portuguesa Erosão marinha Alta ou de Arriba Deste modo, as populações foram atraídas para o litoral (litoralização).

 · Web viewConcha de São Martinho:Pequena baía com uma estreita abertura para o mar limitada por vertentes abruptas. Esta resultou de um vasto golfo cujas dimensões foram sendo

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Unidade 4: Os Recursos MarítimosAs potencialidades do litoral

A Costa Portuguesa

Para Portugal continental (atendendo à sua posição geográfica), o mar sempre teve uma grande importância, quer no passado (época dos descobrimentos), quer no presente (ao constituir a área mais atrativa para as atividades económicas).

O litoral é uma área muito dinâmica e em constante alteração, devido:

aos movimentos tectónicos e às variações climáticas (refletem-se nas oscilações do nível do mar):

Há áreas litorais que no passado estiveram submersas e que devido à regressão marinha, hoje, estão emersas – costa de emersão.

Há áreas litorais que no passado estiveram emersas, mas hoje, devido a transgressões marinhas, estão submersas – costa de submersão

Plataforma Continental Pouco extensa Não é muito rica em recursosPortuguesa Exploração intensa piscícolas e minerais

Plataforma Continental Grande riqueza

piscatória

Costa portuguesa Erosão marinha Alta ou de Arriba

Baixa ou praia

Deste modo, as populações foram atraídas para o litoral

(litoralização).

à influência das águas oceânicas (desempenha a função de agente erosivo e modelador da linha de costa):

O mar exerce uma ação modeladora da linha de costa, através dos processos: desgaste, transporte e acumulação de sedimentos.

O mar é um agente erosivo, onde os materiais retirados ao litoral ou transportados pelas correntes marítimas e rios são projetados pelas ondas contra as vertentes litorais, que sofrem uma intensa erosão mecânica – abrasão marinha (esta varia com as características das formações rochosas, com as correntes marítimas, com a velocidade e direção do vento).

A costa portuguesa

A linha de costa de Portugal continental apresenta um traçado quase retilíneo, pouco recortado, ou seja, com poucas reentrâncias e saliências.

O litoral português é dominado fundamentalmente por dois tipos de costa:

Costa de arriba – é uma costa talhada em afloramentos rochosos de elevado grau de dureza. Pode ser alta, rochosa e escarpada ou igualmente rochosa mas ais baixa. Pode ser acompanhada por pequenas extensões de areia, muitas vezes só visíveis na maré baixa.

Costa de praia – costa baixa e arenosa, frequentemente associada a sistemas dunares.

Fatores que influenciam a formação destes tipos de costa:

Natureza da rocha:

As rochas duras são difíceis de desgastar. As rochas moles são mais fáceis de desgastar.

Movimentos da água do mar: ondas e marés. Fundo dos oceanos e os cursos dos rios

Ação humana:

Extração de areias Destruição de dunas e falésias Construção de barragens

A costa portuguesa é predominantemente de arriba, quer sejam vivas, quer sejam mortas ou fósseis.

A costa de arriba é a que sofre uma maior influência da erosão marinha, o que acaba por provocar o seu recuo e a sua transformação numa arriba morta ou fóssil. Esta pode ainda resultar do levantamento dos continentes ou da regressão marinha.

A formação de uma arriba fóssil

1. Desgaste da base:A ação erosiva do mar faz-se sentir na base da arriba.

2. Desmoronamento do topo:O mar desgasta a base da arriba, deixando a parte superior desta sem apoio, o que faz com que esta acabe por desmoronar e, progressivamente, recuar. Na base da nova arriba acumulam-se os blocos rochosos resultantes do seu desmoronamento. Forma-se então uma plataforma de abrasão, que é formada pelos sedimentos resultantes do desgaste da arriba e pelos blocos desse mesmo desgaste.

3. Recuo da arriba:O recuo da arriba leva ao alargamento da plataforma de abrasão, que faz com que as ondas atinjam a base da arriba com uma menor capacidade erosiva. Assim o mar deixa de conseguir atingi-las, formando a arriba morta ou fóssil.

A configuração geral da costa e a localização dos principais portosO tipo de costa característico do litoral português está relacionado com as rochas constituintes:

A costa de arriba alta, retilínea e rochosa predomina:

Arriba viva

Arriba fóssil

as áreas onde as rochas apresentam um grau de dureza elevada, a costa é de arriba;

as áreas onde as rochas são mais brandas, a costa é de praia.

no norte de Espinho;

entre Nazaré e a foz do rio Tejo;

entre o cabo Espichel e a foz do rio Sado;

entre o cabo de Sines e a Ponta de Sagres;

no barlavento algarvio, entre Sagres e Quarteira.

A costa de praia predomina:

entre Espinho e Nazaré;

no estuário do Tejo;

entre a foz do rio Sado e o cabo de Sines;

no sotavento algarvio, entre Quarteira e Vila Real de Santo António.

Os principais acidentes litorais

Tômbolo de Peniche:Outrora existia uma ilha próxima da costa em Peniche, e, ao longo dos anos, as correntes marítimas acumularam sedimentos entre a ilha e o continente, fazendo com que estes se unissem, formando o tômbolo de Peniche.

Lido de Faro:O lido de Faro formou-se com a acumulação de sedimentos levados pelas correntes marítimas. Esta acumulação de sedimentos levou à formação de pequenas ilhas, a este conjunto de pequenas ilhas chamamos lido. Às ilhas mais compridas chamamos cordões litorais.

Concha de São Martinho:Pequena baía com uma estreita abertura para o mar limitada por vertentes abruptas. Esta resultou de um vasto golfo cujas dimensões foram sendo reduzidas devido à acumulação de sedimentos marinhos.

Ria de Aveiro:Formação lagunar pouco profunda, que resultou da regressão marinha, da acumulação de sedimentos transportados pelo rio Vouga e da deposição de areias pelas correntes marítimas, que a ocidente formaram um cordão arenoso (restinga) de Norte para Sul. Este cordão levou à necessidade de abrir um canal (barra artificial) para permitir o acesso das embarcações ao porto de Aveiro.

Estuários do Tejo e Sado Os estuários são áreas da foz dos rios que desaguam diretamente no mar e onde é importante a influência das correntes e das marés, (havendo assim uma mistura de água doce com água salgada).Os estuários do Tejo e do Sado são de grandes dimensões e assumem uma grande importância no contexto nacional. A parte montante do estuário apresenta vários canais e ilhas; a jusante o estuário alarga e é rodeado de sapais, onde se situa a Reserva Natural. As suas dimensões favorecem a variedade e diversidade da fauna e da flora, apresentando condições particulares para a desova e crescimento de espécies de peixe e mariscos, habitat de aves aquáticas e outra fauna selvagem. Em termos económicos, os estuários permitem o desenvolvimento de instalações portuárias essenciais ao desenvolvimento do setor das pescas e dos transportes.

Os CabosOs cabos constituem

Estuário do Tejo

Estuário do

saliências em áreas de costa alta e rochosa.Estes acidentes naturais desempenham um papel preponderante na localização dos portos marítimos (sobretudo os estuários e os cabos) pois são os únicos locais abrigados ao longo do litoral. Os portos localizam-se a Sul destes, de forma a estarem protegidos dos ventos de Oeste e Noroeste e das correntes marítimas de sentido Norte-Sul.A configuração retilínea e regular do litoral português, logo com escassos locais abrigados dos ventos marítimos e das correntes marítimas, transforma a costa numa área pouco privilegiada para a localização de portos de pesca.

A Plataforma Continental

Os oceanos e a sua riqueza biológica

A riqueza biológica dos oceanos depende de fatores ecológicos como:

temperatura; salinidade; luz; oxigénio; plâncton; profundidade da água; migrações das espécies.

Os oceanos apresentam uma morfologia variada, que é constituída pela plataforma continental, pelo talude continental, pela planície abissal, por canhões submarinos, pelas fossas submarinas e pela crista médio-oceânica.

Plataforma Continental vai até cerca de 200 metros de profundidade. Constitui a área morfológica do oceano que mais

influência recebe das áreas emersas (detritos minerais e orgânicos são continuamente ‘vertidos’ nela, originando uma significativa cobertura sedimentar);

Talude Continental área de forte declive e que efetua a transição entre a plataforma continental e as áreas mais profundas e extensas;

Planície abissal unidade morfológica relativamente plana, localizada a 3000 e mais metros de profundidade.

Canhão submarino vale em garganta, ou seja, muito encaixado e com margens abruptas.

Fossa submarina depressão submarina, estreita e profunda, que se estende a partir da planície abissal até aos 10000 metros de

profundidade.

Crista médio-oceânica cadeia montanhosa de natureza vulcânica que se estende a meio do oceano Atlântico, ladeando o

Rift.

A plataforma continental é frequentemente interrompida por vales em canhão (muito declivosos e profundos). Em Portugal destaca-se:

o Canhão de Nazaré, não só pela sua profundidade, mastambém de a sua cabeceira estar muito próxima da linha de

costa, o que se reflete no transporte de areias pelas correntes marítimas ao longo da costa ocidental;

o Canhão do Tejo e do Sado.

Unidades Morfológicas dos Oceanos

Plataforma Continental: sua importância na existência dos recursos piscatórios

Nível do mar

A plataforma continental é relativamente estreita ao longo do litoral de Portugal Continental e é quase inexistente nas Regiões Autónomas devido à origem vulcânica.A grande riqueza piscatória das plataformas continentais resulta:

da pouca profundidade das águas, permitindo uma melhor penetração da luz, indispensável ao desenvolvimento do fitoplâncton;da grande agitação das águas, o que as torna ricas em oxigénio;da afluência das águas dos continentes sobretudo dos rios, as quais transportam grandes quantidades de matéria orgânica e inorgânica;da menor salinidade , devido à agitação das águas e de receberem águas continentaisda abundância de plâncton resultante das condições favoráveis da luz e de oxigénio.

As Correntes Marítimas

As correntes marítimas são importantes fontes de espécies marítimas, uma vez que permitem uma constante oxigenação das águas e arrastam consigo elevadas quantidades de plâncton.A grande agitação e oxigenação das águas, a abundância de plâncton e a diferença de temperatura e de salinidade fazem da área de confluência das correntes uma importante zona em termos de espécies piscícolas.

A costa portuguesa é influenciada por uma ramificação da corrente do Golfo (deriva Norte-Sul) – corrente portuguesa. A corrente de Portugal é uma corrente quente, não sendo muito favorável ao desenvolvimento do plâncton e das espécies piscícolas.

O upwelling é o fenómeno que resulta do facto dos ventos (nortada – vento marítimo frequente na costa ocidental portuguesa que sopra do quadrante norte, especialmente no verão) afastam as águas costeiras para o largo originando correntes ascendentes de compensação, substituindo as que foram afastadas pelo vento, que trazem águas profundas mais frias e agitadas. Este fenómeno faz também ascender à superfície grandes quantidades de nutrientes atraindo assim os cardumes.

Portugal, apesar da sua estreita plataforma continental, possui uma das maiores ZEE do mundo e a 3º da Europa.

Potencialidades do litoral

Linha de costa Plataforma continental Correntes marítimas

Costa de arribaCosta de praiaAção do mar sobre a linha de costaRecuo das arribasAcidentes do litoral

Maior quantidade e diversidade da fauna marinha

Em Portugal

Relativamente estreito no Continente

Quase inexistente nas Regiões Autónomas

Condições favoráveis à existência de pescado

Em Portugal

Correntes de Portugal

Fenómeno de upwelling de verão

Corrente fria das Canárias

Influencia a atividade piscatória

Influência na localização dos principais portos marítimos

A Atividade Piscatória

Importância da pesca – atividade antiquíssima; atividade económica fundamental para a alimentação humana e emprego (indústria transformadora de pescado, abastecimento do mercado, turismo e na indústria de construção naval).

Os portugueses são os maiores consumidores de pescado da União Europeia, tendo adquirido uma importância social, local e regional.

Este setor tem sido uma importante fonte de subsistência para muitas populações ribeirinhas, que dependem da pesca e das atividades com ela relacionadas.

No entanto, os condicionalismos físicos desfavoráveis da costa portuguesa, o fabrico de redes e apetrechos para a pesca têm condicionado a evolução do setor das pescas. Deste modo, a atividade piscatória tem estado associada à dependência em relação a pesqueiros externos e ao elevado esforço exercido nas águas nacionais.

Os pescadores portugueses têm necessidade crescente de recorrer às águas internacionais e às ZEE estrangeiras porque as águas portuguesas não são muito favoráveis para esta atividade.

Contudo, as normas desta atividade são cada vez mais restritivas, dificultando a pesca em águas de outros países pois estes países desenvolvem medidas que visam um maior controlo e redução da pesca através de:

licenças;quotas.

A pesca para lá das 200 milhas continua a verificar-se, estando dependente das normas comunitárias estabelecidas pela Política Comum das Pescas, sendo a União Europeia que detém a competência exclusiva na área de conservação e exploração dos recursos biológicos da ZEE.

Os oceanos onde se registam mais capturas são:

No Atlântico Norte – Atlântico Noroeste e Nordeste (NAFO e NEAFC);

No Atlântico Centro (Marrocos, Mauritânia e Guiné-Bissau);No Atlântico Sul (ilhas Falkland).

Tipos de pesca:

Local:

Realizada junto à costa (até 6 milhas) e com utilização de pequenas embarcações e técnicas tradicionais;

Costeira:

Realizada mais afastada da costa (mais de 6 milhas), a permanência dos barcos é mais longa (2 a 3 semanas no mar) e utiliza um grande número de embarcações;

Ao largo: Praticada com barcos de grande tonelagem e providos de meios bastante sofisticados como radar, sonar (para a deteção dos bancos de pesca) e processos de conservação e de transformação do pescado em mar alto (navios-fábrica), permanecem muito tempo no mar (pode ir de semanas a meses) e pescam em águas internacionais e ZEE’s de outros países.

Técnicas utilizadas:

Arrasto Técnica bastante eficiente mas gravemente predatória por capturar indivíduos jovens e pôr em causa a preservação das espécies

Cerco Utilizado na captura de cardumes superficiais de peixe

Deriva Praticada mais próxima da costa por embarcações mais pequenas e, por isso, com reduzidas capturas

Pesca Artesanal:

Meios e técnicas tradicionais pouco evoluídas; Embarcações de pequena tonelagem e muitas vezes desprovidas de motor; Junto à costa; Pouca permanência no mar; Tripulação reduzida; Capturas reduzidas.

Pesca Industrial:

Técnicas avançadas e eficazes (cerco, arrasto, aspiração); Captura de elevadas quantidades; Apoio de meios tecnologicamente avançados (sondas; meios aéreos, GPS); Embarcações de grande tonelagem e bem equipadas; Meios de conservação e congelação do pescado; Longa permanência no mar.

A Frota Pesqueira

A frota pesqueira subdivide-se em dois grandes grupos de embarcações:

As que operam em águas nacionais e adjacentes, normalmente identificadas por embarcações de frota local e costeira;

As que atuam em pesqueiro longínquos, ou seja, em águas internacionais ou de países terceiros, e que são identificadas por embarcações de pesca do largo.

A Frota Portuguesa

Embora Portugal tenha grande tradição na pesca, está a atravessar um período de crise devido:

à frota estar envelhecida e vocacionada apenas para a pesca costeira (mesmo apresentando alguma modernização sofre os efeitos da grande concorrência internacional)

Medidas para inverter esta situação:

modernização da frota (navios tecnologicamente bem apetrechados que permitem aumentar a produtividade)

apetrechamento (navios com maior volume quem permitem a atividade pesqueira em locais mais longínquos e com maiores stocks)

formação profissional qualificação da mão de obra

Contudo, a pesca de frota local têm uma grande importância socioeconómica par o setor das pesca porque:

ao nível económico, a atividade destas embarcações destina-se à captura de pescado de elevado valor comercial;

ao nível social, é a única fonte de subsistência de um elevado número de famílias.

Repartição espacial da frota pesqueira:

44 Portos de registo;

Predomina no território nacional;

Região Centro e Algarve são as regiões com maior número de embarcações;

Região Centro, quanto à arqueação bruta e à potência, ocupa também o primeiro lugar (é nesta região que está registada a maior parte da frota ao largo);

O Alentejo e a Região Autónoma da Madeira são as regiões com menos representatividade na frota nacional.

As capturas e descargas

Tem-se assistido a uma diminuição das capturas. Este facto resulta de um conjunto de fatores, de que se destacam:

a criação de ZEE; a situação vivida em alguns países e o desenvolvimento de

novas políticas; a implementação de novas medidas de controlo e gestão de

recursos mais restritivas em determinadas áreas de pesca; a menor utilização das possibilidades de pesca de que Portugal

dispõem em águas espanholas.

As principais espécies descarregadas foram a sardinha, a cavala, o carapau, o polvo, o verdinho, o peixe-espada preto e o ATUM (xb)!!

Ao considerar as descargas por portos, o destaque em Portugal continental vai para Matosinhos, seguido de Peniche, Olhão, Portimão e Sesimbra.

As infraestruturas portuárias

As infraestruturas portuárias portuguesas, na generalidade:

são de pequena dimensão; têm pouca capacidade de cargas e descargas; não têm barreiras protetoras e cais de desembarque e de

acostagem; têm difíceis acessos; têm falta de instalações para conservação do pescado; apresentam algumas lotas sem as mínimas condições

higiénicas.

Das ações de modernização destacam-se:

o processo de venda direta; a melhoria das ações de fiscalização do cumprimento das

regras de higiene e de captura;

o aumento e o desenvolvimento dos equipamentos de apoio aos portos (câmaras frigoríficas, etc) ;

o desenvolvimento de serviços de apoio (escritórios, etc).

A qualificação da mão de obra portuguesa

Causas:

Más condições de trabalho Um sistema de remunerações pouco aliciante Insegurança Quebra da tradição familiar Outras alternativas de emprego (construção civil ou setor da hotelaria)

O decréscimo do número de formados em pesca deve-se a:

irregularidade da quantidade pescada fraco interesse pela população ativa jovem condições menos aliciantes de trabalho gradual desadequação das propostas oferecidas pelas escolas de pesca recessão do mercado de emprego instabilidade económica do setor

Medidas para inverter esta tendência:

Fomentar formações iniciais mais atrativas na aquicultura Promover ações de formação Certificar competências Experiência de profissionais do setor para a formação Reconversão de ativos do setor Formação à distância Criação de unidades móveis de ensino, de modo a facilitar o acesso dos

ativos à formação Estabelecimento de protocolos com escolas do ensino básico

Os problemas que se colocam à atividade piscatória

A diminuição das quotas de pesca (quantidade limite de pesca para uma determinada espécie imposta à frota de um país)

A redução da frota portuguesa A redução do número de ativos A diminuição das quantidades de capturas

A diminuição do valor do pescado e o desequilíbrio da balança comercial