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1. Observe a tabela e compare a evolução das exportações brasileiras para blocos econômicos, em valores totais (US$), e quantidade em toneladas (ton), nos períodos de 12 meses, jun/mai 2000/01 e 2010/11. A respeito da evolução das exportações brasileiras, pode-se afirmar que a) a China, Hong Kong e Macau, em porcentagem sobre o valor total das exportações, passaram de 3% (2000/01) para 17% (2010/11), trazendo os maiores ganhos comerciais nos períodos. b) a participação em valor dos países desenvolvidos vem diminuindo, passando de 60% no primeiro período para 41% no segundo, sendo acompanhada pela queda do valor da tonelada exportada. c) a maioria das exportações brasileiras atuais destina-se aos países em desenvolvimento, que lideram tanto em valor do total exportado quanto em quantidade exportada. d) o mais importante parceiro comercial na balança das exportações brasileiras são os Estados Unidos, apresentando um desempenho crescente em valor do total exportado e em toneladas. e) os blocos analisados mantiveram o mesmo ritmo de participação nas exportações brasileiras durante a década analisada. 2. Analise as diferentes projeções cartográficas. SIMULADO UNESP – 2016 - AMARELOPágina 1

colegiopiagetsbc.com.br · Web viewÉ um bicho que “avoa” que nem avião É um pássaro malvado Tem o bico “volteado” que nem gavião Carcará Quando vê roça queimada Sai

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1. Observe a tabela e compare a evolução das exportações brasileiras para blocos econômicos, em valores totais (US$), e quantidade em toneladas (ton), nos períodos de 12 meses, jun/mai 2000/01 e 2010/11.

A respeito da evolução das exportações brasileiras, pode-se afirmar que a) a China, Hong Kong e Macau, em porcentagem sobre o valor total das exportações, passaram de 3% (2000/01) para 17% (2010/11), trazendo os maiores ganhos comerciais nos períodos. b) a participação em valor dos países desenvolvidos vem diminuindo, passando de 60% no primeiro período para 41% no segundo, sendo acompanhada pela queda do valor da tonelada exportada. c) a maioria das exportações brasileiras atuais destina-se aos países em desenvolvimento, que lideram tanto em valor do total

exportado quanto em quantidade exportada. d) o mais importante parceiro comercial na balança das exportações brasileiras são os Estados Unidos, apresentando um desempenho crescente em valor do total exportado e em toneladas. e) os blocos analisados mantiveram o mesmo ritmo de participação nas exportações brasileiras durante a década analisada.

2. Analise as diferentes projeções cartográficas.

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Considerando conhecimentos geográficos sobre projeções cartográficas, é correto afirmar que elasa) respeitam os mesmos graus de proporcionalidade, conformidade, equidistância e orientação, regras e convenções que garantem rigor na representação do planeta.

b) podem ser admitidas como representações fiéis da realidade, pois expressam de forma precisa e rigorosa o planeta como ele é.c) trazem consigo diferentes formas de representação do planeta, buscando difundir ideologias e determinadas visões de mundo. d) se caracterizam pela objetividade e neutralidade, sem que fatores de ordem política, técnica ou cultural tenham influência sobre as formas de representação do planeta. e) são relações métricas entre a superfície do planeta e as áreas representadas no mapa, não apresentando distorções e deformações em relação à realidade.3. A economia de todos os países conhece um processo mais vasto e profundo de internacionalização, mas este tem como base um espaço que é nacional e cuja regulação continua sendo nacional, ainda que guiada em função dos interesses de empresas globais. Essa é a razão pela qual se pode falar legitimamente de espaço nacional da economia internacional. A centralidade política, de certo modo, se fortalece em Brasília, a centralidade econômica se afirma

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mais fortemente em São Paulo. Todavia, a chamada abertura da economia permite a São Paulo e Brasília exercerem apenas uma “regulação delegada”, isto é, uma regulação cujas “ordens” se situam fora de sua competência territorial e deixam pequena margem para a escolha de caminhos suscetíveis de atribuir, de dentro, um destino ao próprio território nacional. (Milton Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI, 2001. Adaptado.) A condição brasileira de “espaço nacional da economia internacional” e a “regulação delegada” exercida pelas principais metrópoles nacionais se confirmam uma vez que a) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão a uma lógica internacional, ao passo que as metrópoles brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as grandes empresas globais comandam suas atividades econô- micas no Brasil. b) os espaços produtivos integrados à economia nacional se caracterizam pela submissão aos interesses nacionais, ao passo que a capital brasileira se constitui no espaço a partir do qual a maioria

das grandes empresas globais comandam suas atividades econô- micas no Brasil. c) os espaços produtivos nacionais integrados à economia global se caracterizam pelo seu poder de regula- ção dos fluxos financeiros globais, ao passo que as metrópoles brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as grandes empresas globais comandam suas atividades econômicas internacionais. d) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão aos interesses nacionais, ao passo que a capital brasileira se constitui no espaço onde se realiza o comando pleno da produção e do consumo no Brasil. e) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão a uma lógica internacional, ao passo que as metrópoles brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as pequenas e médias empresas comandam a moderna produção brasileira.

4. O mapa representa as diferenças de horário na América do Sul em função dos diferentes fusos.

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A seção de abertura da Rio+20 ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de junho de 2012. A presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, fez um pronunciamento à nação às 21 horas, horário de Brasília. Os moradores de La Paz, na Bolívia, de Caracas, na Venezuela, de Buenos Aires, na Argentina, e do Arquipélago de Fernando de Noronha, no Brasil, se quisessem assistir ao vivo à fala da presidente, deveriam ter ligado seus televisores, respectivamente, nos seguintes horários: a) 22h; 20h30; 21h; 19h. b) 20h; 21h30; 21h; 22h. c) 21h; 22h30; 20h; 22h. d) 18h; 22h30; 20h; 19h. e) 20h; 19h30; 21h; 22h

5. Analise a tabela

A partir da análise da tabela e de conhecimentos sobre a dinâmica imigratória, pode-se afirmar que o aumento da entrada de imigrantes no período de 1890 a 1899 no Brasil deveu-se a) ao estímulo à imigração para o Brasil pelos governos da Alemanha e Itália, que passavam por períodos de paz e reconstrução.b) à oferta para que imigrantes italianos e japoneses chegassem ao país como proprietários de grandes fazendas. c) à oportunidade de trabalho ocasionada pela abolição da escravatura, associada ao desemprego nos países de origem dos imigrantes. d) ao projeto governamental de promover a democratização da sociedade brasileira, beneficiando os trabalhadores imigrantes. e) à atração exercida pelo desenvolvimento industrial ocorrido em algumas regiões do país.

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6. (Candido Portinari. Café, 1934.)

O quadro de Portinari representa um ciclo econômico que, em fins de 1929, entra em crise. Tem início no Rio de Janeiro, principalmente nas regiões mais elevadas, onde o arbusto encontrou características ideais para cultivo, como solo e clima. No início do século XIX, essa lavoura foi expandida para o oeste do Rio de Janeiro, quando entra na região doa) vale do rio Tietê. Com mão de obra de emigrantes, capital vindo do exterior e mercado interno consumidor, o café, no ano de 1805, vem a ocupar o primeiro lugar na pauta de exportação brasileira.b) vale do rio São Francisco. Com mão de obra escrava, capital provindo da mineração e mercado externo consumidor, o café, na década de 1820, vem a ocupar o quarto lugar na pauta de exportação brasileira.c) vale do rio Paraíba do Sul, regiões fluminense e paulista. Com mão de obra escrava, capital e mercado externo consumidor, o café, na década de 1820, vem a

ocupar o terceiro lugar na pauta de exportação brasileira.d) vale do rio Paraná. Com mão de obra escrava de difícil acesso, capital em declínio e redução do mercado consumidor, o café, na década de 1890, perde lugar no espaço agrícola para o cultivo do algodão e da borracha.e) vale do rio Grande, pelas

encostas da serra da Mantiqueira.

Com mão de obra mineira,

empréstimo de capital local e

mercado consumidor, o café se

expande para a região de Ribeirão

Preto, o que possibilitou um grande

desenvolvimento para o oeste do

estado de São Paulo.

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7.

A sua análise e os conhecimentos sobre comércio internacional permitem afirmar que:a) há um equilíbrio na participação dos blocos de países no comércio mundial, em decorrência do aumento do volume de negócios com o processo de globalização.b) O comércio entre América Latina e África caracteriza-se pelo predomínio de intercâmbio com países e blocos do centro do sistema, apesar dos esforços recentes em aumentar o comércio entre si e com a Ásia.c) apesar da posição de maior bloco comercial do mundo, o comércio intra-bloco é pouco expressivo na União Europeia, predominando o comércio com os EUA e Canadá.d) apesar da Ásia participar com 23,4% do comércio mundial, a produção chinesa não é contabilizada, pois se destina ao mercado interno de 1,2 bilhão de pessoas.e) Há maior participação no comércio mundial do bloco de países mais populosos e de ocupação mais antiga, denotando equilíbrio nas relações comerciais mundiais.

8. A Terceira Revolução Industrial gerou mudanças profundas na configuração espacial do mundo, a qual o geógrafo Milton Santos denominou de meio técnico-científico-informacional. Sobre essas mudanças, são feitas quatro afirmações. Analise-as.I. O avanço do sistema de comunicações e de informática permitiu uma organização do espaço geográfico através de redes, que ampliam os fluxos possíveis, mesmo sem a fixação concreta das atividades produtivas em muitos pontos do espaço.II. Apesar da ciência, da técnica e da produção estarem irregularmente distribuídas no espaço geográfico, as inovações tecnológicas estão disponíveis para todos, visto que elas transitam em fluxos que circulam por todo o mundo.III. Embora a ampliação das relações internacionais, entre países da economia capitalista, tenha se iniciado há alguns séculos, essas mudanças alteraram o ritmo das interações espaciais, aumentando as trocas de mercadorias e a difusão de hábitos de consumo.IV. A organização do espaço, através de redes, permitiu uma distribuição multiterritorial das

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atividades produtivas, gerando maior equilíbrio entre nações ricas e pobres, na divisão internacional do trabalho.Estão corretas as afirmações:a) I, II, III e IV.b) I, II e III, apenas.c) II, III e IV, apenas.d) I e III, apenas.e) II e IV, apenas.

9. Leia os textos a seguir:Texto I:"No ano passado, durante as andanças, a garotada recolheu panfletos de propaganda de prédios de apartamentos à venda [...]. Eles constataram que, nas plantas ali desenhadas, os pontos de referência, como parques e estações de metrôs, estavam muito mais próximos da região dos edifícios do que o mostrado no guia. 'As construtoras aproximam tudo para tentar vender o apartamento mais fácil', conta a aluna [...]". (SOARES, Carla. Sua turma sabe qual a função da escala? "Escola", São Paulo, n. 177, p. 43, nov. 2004.)Texto II:"Muitos pensam que os mapas representam a realidade geográfica. Não representam não, mas parece. Eu mesmo, até ir lá um dia, acreditava que a Argentina era um país cor de laranja."

(FERNANDES, Millôr apud RUA, João e outros. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Access, 1993. p. 11.)Com base nos textos e nos conhecimentos sobre cartografia, analise as afirmativas a seguir.I. O Texto I e o Texto II indicam que, em geral, as pessoas fazem uma associação direta entre o real e o representado no mapa, raciocínio que conduz a inúmeros enganos no entendimento dos fenômenos geográficos.II. O Texto I apresenta uma prática comum de empresas, cujas transações econômicas dependem do fator localização, pois elas tendem a manipular deliberadamente as escalas de mapas ou plantas a fim de induzir o cliente à compra do objeto de negociação.III. O Texto II indica que o mapa é um instrumento desnecessário ao entendimento do espaço geográfico, por fazer as pessoas construírem uma falsa ideia sobre os lugares, eliminada quando do contato direto entre o sujeito e os territórios.IV. O Texto I remete à ideia de que a confecção de mapas supõe a intencionalidade de quem o produz. O Texto II indica a descoberta da diferença entre o

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real e sua representação, quando do contato com o lugar representado.Estão corretas apenas as afirmativas:a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV.

10. Texto IOs cinco anos do governo Juscelino são lembrados como um período de otimismo associado a grandes realizações, cujo maior exemplo é a construção de Brasília. [...] A ideia não era nova, pois a primeira Constituição Republicana, de 1891,atribuía ao Congresso a competência de “mudar a capital da União”. Coube porém a Juscelino levar o projeto à prática, com enorme entusiasmo, mobilizando recursos e mão de obra constituída principalmente por migrantes nordestinos – os chamados “candangos”.(Adaptado de: FAUSTO, B. História do Brasil. 8 ed. São Paulo: EDUSP/FDE, 2000, p. 425-430.)Texto II[...] Eu inauguro o monumentoNo Planalto Central do País [...]O monumento é de papel crepom e prata

Os olhos verdes da mulataA cabeleira esconde atrás da verde mataO luar do sertão [...]O monumento não tem portaA entrada é uma rua antiga,Estreita e tortaE no joelho uma criança sorridente,Feia e morta,Estende a mão [...](VELOSO, C. Tropicália. Álbum Tropicália. Ed. Polygram, 1967.)

Considerando os textos I e II e os conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que a construção de Brasília representou:a) A síntese de um período de desenvolvimento econômico sem precedentes na história nacional, pela prosperidade ocasionada pelo deslocamento maciço de populações empobrecidas do Nordeste para a nova área de ocupação.b) A construção da primeira cidade planejada do Brasil, época em que se inaugura a modernização do país propiciando também a remodelação de portos, construção de ferrovias, aeroportos e indústrias de base.c) Uma época na qual o país buscou superar de forma rápida o atraso econômico da sociedade

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agroexportadora e adentrar no mundo urbano industrial, vivendo, no entanto, uma série de contradições sociais geradas pela concentração de renda.d) O coroamento do esforço governamental, iniciado na Primeira República, que procurava estimular a ocupação territorial, promovendo a reforma agrária, o desenvolvimento industrial descentralizado e a modernização do país.e) A reformulação do movimento conhecido como “Marcha para o Oeste”, que procurou transformar áreas despovoadas do Brasil em polos de desenvolvimento industrial, política consolidada na Era Vargas.

11. Sobre os movimentos da Terra no espaço, é correto afirmar quea) a inclinação do eixo da Terra, de 23o 27’ em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol, apresenta, como principal consequência, a sucessão dos dias e das noites.b) vemos primeiro o Sol a leste, porque o movimento de translação ocorre de oeste para leste.c) os hemisférios norte e sul da Terra são igualmente iluminados em duas ocasiões durante o ano, quando ocorrem os solstícios.

d) os equinócios marcam o início do inverno e do verão.e) as horas e os fusos horários decorrem do movimento de rotação da Terra.12.

(Regina Vasconcellos; Ailton P. A. Filho. Atlas geográfico ilustrado e comentado, 1999. Adaptado.)

As coordenadas geográficas (latitudes e longitudes) dos pontos 1 e 2, indicados no planisfério, são, respectivamente,a) 30° L e 0°;   0° e 40° O.b) 30° N e 0°; 0° e 60° O.c) 0° e 30° N;  60° S e 0°. d) 30° N e 30° O; 60° S e 60° O.e) 30° S e 30° O; 60° N e 60° L.

13. Leia os versos da canção “Carcará”, de José Cândido e João do Vale.

Carcará

Carcará

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Lá no SertãoÉ um bicho que “avoa” que nem aviãoÉ um pássaro malvadoTem o bico “volteado” que nem gaviãoCarcaráQuando vê roça queimadaSai voando e cantandoCarcaráVai fazer sua caçadaCarcaráCome “inté” cobra queimadaMas quando chega o tempo da invernadaNo Sertão não tem mais roça queimadaCarcará mesmo assim num passa fomeOs “burrego que nasce” na baixadaCarcaráPega, mata e comeCarcaráNum vai morrer de fomeCarcaráMais coragem do que homemCarcaráPega, mata e comeCarcará é malvado, é valentãoÉ a águia de lá do meu SertãoOs “burrego novinho” num pode andarEle puxa o “imbigo” “inté” matarCarcaráPega, mata e come

CarcaráNum vai morrer de fomeCarcaráMais coragem do que homemCarcaráPega, mata e come

www.radio.uol.com.br

Considerando as relações tróficas encontradas no texto da canção, assinale a alternativa que apresenta a correta correlação entre o trecho selecionado e a afirmação que o sucede. a) “Carcará / Come ‘inté’ cobra queimada” e “Os ‘burrego que nasce’ na baixada / Carcará / Pega, mata e come”: as cobras e os borregos ocupam o mesmo nível trófico, uma vez que ambos são presas do carcará. b) “Ele puxa o ‘imbigo’ ‘inté’ matar”: os borregos são mamíferos e, portanto, ocupam o topo da cadeia alimentar. c) “No Sertão não tem mais roça queimada / Carcará mesmo assim num passa fome”: os carcarás são decompositores e ocupam o último nível trófico da cadeia alimentar. d) “Vai fazer sua caçada”: os carcarás são predadores e, portanto, consumidores primários no segundo nível trófico.

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e) “Carcará / Come ‘inté’ cobra queimada”: os carcarás são consumidores terciários e ocupam o quarto nível trófico. 14. Sr. José Horácio, um morador de Ipatinga, MG, flagrou uma cena curiosa, filmou-a e mandou-a para um telejornal. Da ponte de um lago no parque da cidade, pessoas atiravam migalhas de pão aos peixes. Um socozinho (Butorides striata), ave que se alimenta de peixes, recolhia com seu bico algumas migalhas de pão e as levava para um lugar mais calmo, à beira do lago e longe das pessoas. Atirava essas migalhas “roubadas” no lago e, quando os peixes vinham para comê-las, capturava e engolia esses peixes. Sobre os organismos presentes na cena, pode-se afirmar que: a) o socozinho é um parasita, os homens e os peixes são os organismos parasitados. b) o socozinho é um predador, que pode ocupar o terceiro nível trófico dessa cadeia alimentar. c) o homem é produtor, os peixes são consumidores primários e o socozinho é consumidor secundário. d) os peixes e o socozinho são consumidores secundários, enquanto o homem ocupa o último

nível trófico dessa cadeia alimentar. e) os peixes são detritívoros e o socozinho é consumidor primário. 15. “Tudo começa com os cupins alados, conhecidos como aleluias ou siriris. Você já deve ter visto uma revoada deles na primavera. São atraídos por luz e calor, e quando caem no solo perdem suas asas. Machos e fêmeas se encontram formando casais e partem em busca de um local onde vão construir os ninhos. São os reis e as rainhas. Dos ovos nascem as ninfas, que se diferenciam em soldados e operários. Estes últimos alimentam toda a população, passando a comida de boca em boca. Mas, como o alimento não é digerido, dependem de protozoários intestinais que transformam a celulose em glicose, para dela obterem a energia.Mas do que se alimentam? Do tronco da árvore de seu jardim, ou da madeira dos móveis e portas da sua casa.Segundo os especialistas, existem dois tipos de residência: as que têm cupim e as que ainda terão”.

(Texto extraído de um panfleto publicitário de uma empresa dedetizadora. Adaptado.)

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No texto, além da relação que os cupins estabelecem com os seres humanos, podem ser identificadas três outras relações ecológicas. A sequência em que aparecem no texto é: a) sociedade, mutualismo e parasitismo. b) sociedade, comensalismo e predatismo. c) sociedade, protocooperação e inquilinismo. d) colônia, mutualismo e inquilinismo. e) colônia, parasitismo e predatismo. 16. Uma vez que não temos evidência por observação direta de eventos relacionados à origem da vida, o estudo científico desses fenômenos difere do estudo de muitos outros eventos biológicos. Em relação a estudos sobre a origem da vida, apresentam-se as afirmações seguintes.

I. Uma vez que esses processos ocorreram há bilhões de anos, não há possibilidade de realização de experimentos, mesmo em situações simuladas, que possam contribuir para o entendimento desses processos.II. Os trabalhos desenvolvidos por

Oparin e Stanley Miller ofereceram pistas para os cientistas na construção de hipóteses plausíveis quanto à origem da vida.III. As observações de Oparin sobre coacervados ofereceram indícios sobre um processo que constituiu-se, provavelmente, em um dos primeiros passos para a origem da vida, qual seja, o isolamento de macromoléculas do meio circundante.

Em relação a estas afirmações, podemos indicar como corretas: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 17. Em determinada região do nosso país, o sistema de saúde verificou um crescente número de mortes por problemas cardíacos, sobretudo em pessoas na faixa etária de 40 a 50 anos. Tais mortes não estavam relacionadas a históricos de sobrepeso ou hipertensão. Investigado o problema, verificou-se que há décadas a população não contava com condições adequadas de moradia. Muitas das casas eram de pau a pique e estavam infestadas de insetos. Segundo os

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sanitaristas, as mortes deviam-se a uma parasitose endêmica na região.Pode-se afirmar que, mais provavelmente, a parasitose em questão é causada por organismos da espécie a) Plasmodium vivax. b) Trypanosoma cruzi. c) Triatoma infestans. d) Taenia solium. e) Schistosoma mansoni. 18. Na aula de biologia, a professora comentou que as briófitas poderiam ser consideradas "os anfíbios do reino vegetal".Esta afirmação é válida se considerarmos que as briófitas, assim como alguns anfíbios, a) apresentam um sistema de distribuição de água pelo corpo que se dá de célula para célula, por osmose. b) reproduzem-se por alternância de gerações (metagênese). c) têm uma fase do desenvolvimento (gametófito) que ocorre exclusivamente na água. d) sofrem um processo de metamorfose, durante o qual se alteram os mecanismos de captação de oxigênio.

e) vivem em ambientes úmidos e dependem da água para a fecundação.

19. Observe a imagem, cena do personagem Carlitos no filme Tempos modernos, 1936.

Tempos modernos, de Charles Chaplin, representa a situação econômica e social dos Estados Unidos da América dos anos trinta do século passado. No filme, as aventuras de Carlitos transcorrem numa sociedadea) capitalista em desenvolvimento e conflagrada pelos movimentos operários de destruição das máquinas.b) globalizada, em que o poder financeiro tornava desnecessário o uso das máquinas na produção de mercadorias.c) imperialista e mecanizada, que aplicava os lucros adquiridos na exploração dos países pobres em benefício dos operários americanos.

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d) abalada pelo desemprego e caracterizada pela submissão do trabalho humano ao movimento das máquinas.e) pós-capitalista, na qual o emprego da máquina libertava o homem da opressão do trabalho industrial.

20. Observe a tabela.

Os dados da tabela permitem concluir quea) com o início do tráfico negreiro em meados do século XVI, não houve mais práticas de escravidão contra as populações indígenas.b) a economia paulista, pautada pela pequena propriedade rural,

raramente utilizou-se da mão-de-obra compulsória, fosse dos índios ou dos africanos.c) em São Paulo, ao contrário do resto da Colônia, a Igreja Católica concordava e patrocinava a escravização dos índios.d) a efetiva escravização dos índios em São Paulo só ocorreu ao final do século XVIII, com as dificuldades do acesso à mão-de-obra africana.e) apesar das restrições legais, a escravização dos índios continuou recorrente em São Paulo e teve o seu auge em meados do século XVII.

21. Padre Cícero, prontamente, jurou lealdade ao Papa e à Constituição republicana do Brasil e, de imediato, recorreu aos potentados políticos do interior, atitudes com as quais ele, mais uma vez, desviou de si a hostilidade ambivalente do Estado e da Igreja. Desde que começara sua querela com a hierarquia eclesiástica do Ceará, em 1891, padre Cícero, diferentemente de Antônio Conselheiro, inúmeras vezes procurou, obteve e cultivou a proteção da hierarquia política local. (Ralph Della Cava. Milagre em Joazeiro.)

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O texto distingue a Canudos, de Antônio Conselheiro, do movimento de Joazeiro, no Ceará, liderado pelo padre Cícero. Apesar das suas diferenças, percebe-se pelas atitudes do padre Cícero que ele enfrentava problemas semelhantes aos confrontados por Antônio Conselheiro no interior da Bahia. Aos olhos de parcela das elites brasileiras da época, sobretudo litorâneas, estes movimentosa) resultaram da reação da população brasileira à corrupção da Igreja e ao Dogma da Infalibilidade do Papa.b) tinham propósitos distintos, porque padre Cícero era membro da Igreja e Antônio Conselheiro não era cristão.c) ameaçavam a hierarquia eclesiástica, a ordem social no interior do país e a estabilidade do regime político vigente.d) exprimiam os ideais da civilização cristã na sua fase de maior desenvolvimento nas sociedades americanas.e) eram liderados por políticos republicanos radicais, insatisfeitos com os rumos tomados pelo governo.

22. Vladimir Ulyanov ficou conhecido como Lênin e foi

considerado o grande líder da Revolução Russa de 1917, que pela primeira vez na história implantou um sistema comunista de governo. O comunismo tem como um de seus princípios de organização sociala) a defesa da livre iniciativa comum para todos.b) a privatização dos aparelhos estatais.c) o livre comércio.d) o estímulo social à produção de capital especulativo.e) a socialização dos meios de produção.

23. Observe a charge de Ângelo Agostini, publicada no periódico A Vida Fluminense, em 11 de junho de 1870.

A charge expressa

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a) a violência e brutalidade do regime escravista, que reconhecia a humanidade do escravo, mas o obrigava a trabalhar sem remuneração e punia o menor erro ou descuido.b) o paradoxo decorrente da incorporação de escravos no exército brasileiro e de sua participação nas lutas travadas em defesa do país na segunda metade do século XIX.c) a tomada de posição dos oficiais do exército brasileiro que, a partir de 1850, não só se negaram a perseguir os escravos fugidos, como abrigaram os mesmos nos quartéis.d) o programa imperial de rápida abolição da mão-de-obra escrava, especificamente nas grandes cidades brasileiras.e) a intensificação da repressão aos quilombos e à fuga de escravos, que cresceu na medida em que se fortaleciam os movimentos em prol da abolição do regime.

24. Observe a gravura, produzida na época da Revolução Francesa de 1789.

Gravura popular de 1789, anônima.Pode-se afirmar que os personagens da gravura representam

a) o ideal que caracterizava o estado Absolutista, segundo o qual o poder do monarca não conhecia limites.b) os interesses da nobreza que, em aliança com a Igreja e os trabalhadores urbanos, assegurou os privilégios feudais.c) a exploração do terceiro estado pelo clero e pela nobreza, cuja contestação desencadeou o processo revolucionário.d) a insegurança durante a fase do Terror jacobino, que ocasionou o êxodo da população civil para o campo, em busca de proteção.e) a tentativa de unir a sociedade francesa para superar as dificuldades econômicas enfrentadas nas vésperas da revolução.

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25. Dia-a-dia os traficantes estão raptando nosso povo . crianças deste país, filhos de nobres e vassalos, até mesmo pessoas de nossa própria família. (...) Essa forma de corrupção e vício está tão difundida que nossa terra acha-se completamente despovoada. (...) Neste nosso reino, só precisamos de padres e professores, nada de mercadorias, a menos que sejam vinho e farinha para a Missa. (...) É nosso desejo que este reino não seja um lugar de tráfico ou transporte de escravos.(Carta de Affonso I, Manikongo [governante do reino do Kongo, 1526] ao rei de Portugal, em Adam Hochschild, O fantasma do rei Leopoldo.)As esperanças do Manikongo foram frustradas, pois a presença portuguesa na África, no século XVI, estava subordinada aos princípiosa) liberais.b) imperialistas.c) mercantilistas.d) socialistas.e) fisiocratas.

26. Ao mesmo tempo que a Coroa lusa mantinha uma política de reformas do absolutismo, surgiram

na Colônia várias conspirações contra Portugal e tentativas de independência. Elas tinham a ver com as novas idéias e os fatos ocorridos na esfera internacional, mas refletiam também a realidade local. Podemos mesmo dizer que foram movimentos de revolta regional e não revoluções nacionais.(Boris Fausto, História do Brasil.)

Acerca dos movimentos relacionados com a crise do sistema colonial, é correto afirmar quea) a Inconfidência Mineira foi a primeira tentativa de rompimento dos laços coloniais com a metrópole portuguesa e, entre os seus projetos, havia o de organizar uma república independente.b) a Conjuração Baiana, do fim do século XVIII, representou os interesses dos setores mais conservadores da sociedade baiana, que defendiam a manutenção da escravidão e os privilégios da elite local.c) a Revolução de 1817, eclodida em Pernambuco e disseminada por grande parte do nordeste brasileiro, defendia a ordem imperial na figura do rei Dom João VI, desde que houvesse restrições ao tráfico de escravos.

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d) a Conjuração Carioca, do início do século XIX, foi a mais popular das rebeliões inseridas no processo de emancipação política do Brasil, pois defendia o voto universal para todos os brasileiros.e) a Revolta dos Malês, de fins do século XVIII, teve como centro de operações a cidade de Salvador e defendia a independência do Brasil e a imediata abolição do tráfico de escravos para o Brasil.

27.

A respeito do contexto apresentado, é correto afirmar:a) a imagem demonstra que os agricultores das margens férteis do rio Nilo desconheciam a escrita.b) ao contrário da economia da caça de animais, que exigia o trabalho coletivo, a agricultura não originava sociedades humanas.c) a imagem revela uma apurada técnica de composição, além de se referir à economia e à cultura daquele período histórico.d) os antigos egípcios cultivavam cereais e desconheciam as

atividades econômicas do artesanato e da criação de animais.e) a imagem comprova que as produções culturais dos homens estão desvinculadas de suas práticas econômicas e de subsistência.

28. Quando sucumbe o monarca, a majestade real não morre só, mas, como um vórtice, arrasta consigo tudo quanto o rodeia (...) Basta que o rei suspire para que todo o reino gema.(Hamlet, 1603.)Essas palavras, pronunciadas por Rosencrantz, personagem de um drama teatral de William Shakespeare, aludema) ao absolutismo monárquico, regime político predominante nos países europeus da Idade Moderna.b) à monarquia parlamentarista, na qual os poderes políticos derivam do consentimento popular.c) ao poder mais simbólico do que verdadeiro do rei, expresso pela máxima “o rei reina, mas não governa”.d) à oposição dos Estados europeus à ascensão da burguesia e à emergência das revoluções democráticas.

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e) à decapitação do monarca inglês pelo Parlamento durante as Revoluções Puritana e Gloriosa.

29. Entre as formas de organização econômica pré-fabris no continente europeu, estão as oficinas artesanais, em quea) um mestre trabalhava juntamente com aprendizes e vendia seus produtos para compradores locais.b) o produtor submetia-se a um comerciante que lhe fornecia a matéria-prima e adquiria o produto acabado.c) um proprietário possuía máquinas sofisticadas e explorava um grande número de trabalhadores.d) os mestres e os assalariados dividiam as tarefas produtivas e usufruíam com igualdade dos lucros obtidos.e) a unidade produtora supria as necessidades da família e não comercializava os produtos excedentes.

30. Observe a charge.AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES... “DE CABRESTO”

Ela - É o Zé Besta?Ele - Não, é o Zé Burro!

A ilustração refere-sea) ao alto grau de abstenção dos eleitores na Primeira República, o que facilitava a ação de políticos ilustrados.b) à prática dos grupos oligárquicos, que controlavam de perto o voto de seus dependentes e agregados.c) ao elevado índice de analfabetismo no campo, o que favorecia a distribuição de cédulas eleitorais falsas.d) à alternância no poder federal, graças ao controle dos votos, de políticos populares dos diversos Estados brasileiros.e) ao controle do governo central sobre os governadores, que valia do estado de sítio no período eleitoral.

31. A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da

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Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade. As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...] A construção monumental foi influenciada por modelos egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo matemático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis. (Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)

A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental pode ser justificada pela: a)circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que facilitaram a expansão das construções em pedra.b)dominação política e militar que as cidades-estados gregas, lideradas por Esparta, impuseram ao Oriente Próximo.

c)presença hegemônica de povos de origem árabe na região mediterrânica, que contribuiu para a expansão do Islamismo.d)difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a incorporação de elementos culturais dos povos dominados.e)força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as recíprocas influências culturais entre a Europa e o norte da África.

32. Analise o cartaz da campanha presidencial do Marechal Henrique Teixeira Lott.

O cartaz, que foi empregado na campanha para a Presidência da República em 1960,a) confirma a presença de Vargas como principal articulador da candidatura de Lott e relembra as dificuldades naconstrução da nova Capital.

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b)demonstra a aliança do conjunto das classes sociais brasileiras com Lott e defende a necessidade de unidade política na busca pelo progresso do país.c) celebra o desenvolvimentismo dos governos anteriores e alerta para o risco iminente de golpe militar.d) ressalta a aliança partidária construída em torno do nome de Lott e destaca a continuidade política que sua candidatura representa.e)apresenta a candidatura de Lott à presidência como expressão do populismo e do esforço de incorporar os setores trabalhadores à política.

33. Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença de um número razoável de artistas e de grupos significativos de consumidores, que por motivações variadas — glorificação familiar ou individual, desejo de hegemonia ou ânsia de salvação eterna— estão dispostos a investir em obras de arte uma parte das suas riquezas. Este último ponto implica, evidentemente, que o centro seja um lugar ao qual afluem quantidades consideráveis

de recursos eventualmente destinados à produção artística.Além disso, poderá ser dotado de instituições de tutela, formação e promoção de artistas, bem como de distribuição das obras. Por fim, terá um público muito mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um público não homogêneo, certamente (...).(Carlo Ginzburg. A micro-história e outros ensaios, 1991.)

Os “centros artísticos” descritos no texto podem ser identificados.a) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.b)nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.c)nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gótica.d)nas cidades-estados gregas, onde o estilo dórico era hegemônico.e) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura românica

34. Observe e compare os monumentos.

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Templo de Luxor, construído aproximadamente no século XIII a.C. no Egito.

Pártenon, templo da acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia.

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

O elemento comum às construções apresentadas constitui :a) um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de grandes impérios unificados.b) uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antiguidade, que se estenderam até os dias atuais.c) um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção do homem como medida de todas as coisas.d) um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e artísticas.e) uma comprovação do predomínio dos valores estéticos sobre os religiosos, políticos e sociais.

35. Eis dois homens a frente: um, que quer servir; o outro, que aceita, ou deseja, ser chefe. O primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as nas mãos do segundo: claro símbolo de submissão, cujo sentido, por vezes, era ainda acentuado pela genuflexão. Ao mesmo tempo, a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece

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“o homem” de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes – muito simples e, por isso mesmo, eminentemente adequado para impressionar espíritos tão sensível às coisas – os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)Miniatura do Liber feudorum Ceritaniae, século XIII(www.mcu.es)

O texto e a imagem referem-se à cerimônia que: a) consagra bispos e cardeais.b) estabelece as relações de vassalagem.

c) estabelece as relações de servidão.d) consagra o poder municipal.e)estabelece as relações de realeza.

Leia uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926-2012).

A gente Honório Cota

Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente,

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os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.(Ópera dos mortos, 1970.)

36. No primeiro parágrafo, com a frase “então era parelho mesmo, por igual”, o narrador faz referência ao fato de o coronela) vestir em certos eventos sociais a calça também de casimira.b) ser par para qualquer desafio que lhe fizessem.

c) usar também em certas ocasiões o jaquetão de brim.d) usar roupas iguais às de todos na cidade.e) demonstrar sua humildade por meio das roupas.

37. No terceiro parágrafo, a comparação do coronel com uma ave pernalta representaa) um recurso expressivo para ilustrar sua aparência e sua presença física.b) uma figura de retórica sem grande significado descritivo.c) uma imagem visual de seu temperamento amável, mas perigoso.d) uma imagem que busca representar sua impressionante beleza.e) um modo de chamar atenção para o ambiente rústico em que vivia.

Leia o poema de Catulo da Paixão Cearense (1863-1946).

O Azulão e os tico-ticosDo começo ao fim do dia,um belo Azulão cantava,e o pomar que atento ouviao seus trilos de harmonia,5 cada vez mais se enflorava.Se um tico-tico e outras avesvaiavam sua canção...

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mais doce ainda se ouviaa flauta desse Azulão.10 Um papagaio, surpresode ver o grande desprezo,do Azulão, que os desprezava,um dia em que ele cantavae um bando de tico-ticos15 numa algazarra o vaiava,lhe perguntou: “Azulão,olha, dize-me a razãopor que, quando estás cantandoe recebes uma vaia20 desses garotos joviais,tu continuas gorgeandoe cada vez canta mais?!”Numas volatas sonoras,o Azulão lhe respondeu:25 “Caro Amigo! Eu prezo muitoesta garganta sublimee esta voz maravilhosa...este dom que Deus me deu!Quando, há pouco, eu descantava,30 pensando não ser ouvidonestes matos por ninguém,um Sabiá*, que me escutava,num capoeirão, escondido,gritou de lá: — meu colega,35 bravos! Bravos... muito bem!Pergunto agora a você:quem foi um dia aplaudidopelo príncipe dos cantosde celestes harmonias,40 (irmão de Gonçalves Dias,um dos cantores mais ricos...)— que caso pode fazerdas vaias dos tico-ticos?”

* Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa está representado neste Sabiá, pois foi a “Águia de Haia” um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios.(Poemas escolhidos, s/d.)

38. Tomando por base a leitura do poema, verifica-se que o pomar, mencionado na primeira estrofe, é apresentado comoa) um ser inteiramente insensível ao canto dos pássaros.b) morada dos tico-ticos invadida pelo Azulão.c) mero cenário dos acontecimentos.d) um ser capaz de ouvir e apreciar o canto do Azulão.e) recanto de uma floresta selvagem.

39. Ante as vaias dos tico-ticos e outras aves, o Azulão torna ainda mais perfeita sua canção. Com isso, revela uma atitude dea) autoconfiança.b) rancor.c) ingenuidade.d) ignorância.e) revolta.

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40. Considerando a nota do editor, que identifica o Sabiá como Rui Barbosa, grande admirador da poesia de Catulo, os tico-ticos representam no poemaa) os outros poetas.b) os adversários de Rui Barbosa.c) os músicos e cantores.d) os admiradores de Gonçalves Dias.e) os críticos do poeta.

41. Se, nos versos 32 e 33, as palavras “Sabiá” e “capoeirão” fossem pronunciadas “sa-bi-á” e “ca-po-ei-rão”, tais versos quebrariam o padrão e o ritmo dos demais, pois passariam a sera) heptassílabos.b) octossílabos.c) eneassílabos.d) hexassílabos.e) decassílabos.

São Paulo, 10 de março de 1867.Estamos em plena quaresma. A população paulista azafama-se a preparar-se para a lavagem geral das consciências nas águas lustrais do confessionário e do jejum.A cambuquira* e o bacalhau afidalgam-se no mercado. A carne, mísera condenada pelos santos concílios, fica reduzida aos pouquíssimos dentes acatólicos da

população, e desce quase a zero na pauta dos preços.O que não sobe nem desce na escala dos fatos normais é a vilania, a usura, o egoísmo, a estatística dos crimes e o montão de fatos vergonhosos, perversos, ruins e feios que precedem todas as contrições oficiais do confessionário, e que depois delas continuam com imperturbável regularidade.É o caso de desejar-se mais obras e menos palavras.E se não, de que é que serve o jejum, as macerações, o arrependimento, a contrição e quejandas religiosidades? O que é a religião sem o aperfeiçoamento moral da consciência? O que vale a perturbação das funções gastronômicas do estômago sem consciência livre, ilustrada, honesta e virtuosa?Seja como for, o fato é que a quaresma toma as rédeas do governo social, e tudo entristece, e tudo esfria com o exercício de seus místicos preceitos de silêncio e meditação.De que é que vale a meditação por ofício, a meditação hipócrita e obrigada, que consiste unicamente na aparência?Pois o que é que constitui a virtude? É a forma ou é o fundo? É

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a intenção do ato, ou sua feição ostensiva? Neste sentido, aconselhamos aos bons leitores que comutem sem o menor escrúpulo os jejuns, as confissões e rezas em boas e santas ações, em esmolas aos pobres.(Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis. Cabrião, 10.03.1867. Adaptado.)* Iguaria constituída de brotos de abóbora guisados, geralmente servida como acompanhamento de assados.

42. Segundo os autores, os pecados declarados no confessionárioa) representam uma autorização para voltar a pecar.b) não tornam a ser cometidos pelos crentes.c) deixam de ser pecados nas próximas vezes.d) não são tão graves que mereçam confissão.e) voltam a ser cometidos como sempre.

A alma das cousas somos nós...Dentro do eterno giro universalDas cousas, tudo vai e volta à alma da gente,Mas, se nesse vaivém tudo parece igualNada mais, na verdade,

05 Nunca mais se repete exatamente...Sim, as cousas são sempre as mesmas na correnteQue no-las leva e traz, num círculo fatal;O que varia é o espírito que as senteQue é imperceptivelmente desigual,10 Que sempre as vive diferentemente,E, assim, a vida é sempre inédita, afinal...Estado de alma em fuga pelas horas,Tons esquivos e trêmulos, nuançasSuscetíveis, sutis, que fogem no Íris15 Da sensibilidade furta-cor...E a nossa alma é a expressão fugitiva das cousasE a vida somos nós, que sempre somos outros!...Homem inquieto e vão que não repousas!Para e escuta:20 Se as cousas têm espírito, nós somosEsse espírito efêmero das cousas,Volúvel e diverso,Variando, instante a instante, intimamente,E eternamente,25 Dentro da indiferença do Universo!...

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(Luz mediterrânea, 1965.)

43. No último verso do poema, o eu lírico conclui quea) os espíritos mostram-se insensíveis ao volúvel Universo.b) o Universo acompanha de perto a alma ou espírito.c) o Universo é indiferente à relação entre o espírito e as coisas.d) a variação das coisas é indiferente ao espírito que as sente.e) as coisas têm espírito, mas o Universo não tem.

44. Uma leitura atenta do poema permite concluir que seu título representaa) a negação dos argumentos defendidos pelo eu lírico.b) a confirmação do estado de alma disfórico do eu lírico.c) a síntese das ideias desenvolvidas pelo eu lírico.d) o reconhecimento da supremacia do homem no mundo.e) uma afirmação prévia da incapacidade do homem.

45. Embora pareça constituído de versos livres modernistas, o poema em questão ainda segue a versificação medida, combinando versos de diferentes extensões,

com predomínio dos de doze e dez sílabas métricas. Assinale a alternativa que indica, na primeira estrofe, pela ordem em que surgem, os versos de dez sílabas métricas, denominados decassílabos.a) 1 e 5.b) 3 e 4.c) 1, 2 e 3.d) 2 e 3.e) 1, 3 e 5.

46. O marketing religioso objetiva identificar as necessidades de espírito e de conhecimento dos adeptos de uma determinada religião, oferecendo uma linha de produtos e serviços específicos para determinado segmento religioso e linguagem inerente ao tipo de pregação veiculada. A pessoa que se sente vazia num mundo capitalista e individualista busca refúgio através de uma religião. Identificar o público que mais frequenta o templo e o bairro onde o mesmo está situado, o nível de escolaridade, renda, hábitos, demais dados dos perfis demográficos e psicográficos são considerados num planejamento de marketing de uma linha de produtos religiosos.

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(Fernando Rebouças. Marketing religioso. www.infoescola.com, 04.01.2010. Adaptado.)

O fenômeno descrito pode ser explicado por tendências de:a) instrumentalização e mercantilização da fé religiosa.b) crítica religiosa à massificação de produtos de consumo.c) recuperação das práticas religiosas tradicionais.d) indiferença das igrejas e religiões frente às demandas de mercado.e) rejeição de ferramentas administrativas no âmbito religioso.

47. O hormônio testosterona está ligado ao egoísmo, segundo uma pesquisa inglesa. Em testes feitos por cientistas da University College London, na Grã-Bretanha, mulheres que tomaram doses do hormônio masculino mostraram comportamento egocêntrico quando tinham de lidar com problemas em pares. Quando os pesquisadores ministraram placebo às voluntárias antes dos testes, elas cooperaram entre si. O estudo ajuda a explicar como os hormônios moldam o comportamento humano.

(Testosterona pode induzir comportamento egoísta. Veja, 01.02.2012.)O pressuposto fundamental assumido pela pesquisa citada para explicar o comportamento humano pode ser identificado coma) as diferenças sociais de gênero.b) o determinismo biológico.c) os fatores de natureza histórica.d) os determinismos materiais da sociedade.e) a autonomia ética do indivíduo.

48. Em um documento rubricado pela Rede Global de Academias de Ciência (IAP), um grupo de pensadores da comunidade científica com sede em Trieste (Itália) que engloba 105 academias de todo o mundo alerta pela primeira vez sobre os riscos do consumo nos países do Primeiro Mundo e a falta de controle demográfico, principalmente nas nações em desenvolvimento. Na declaração da comunidade científica se indica que as pautas de consumo exacerbado do Primeiro Mundo estão se deslocando perigosamente para os países em desenvolvimento: os milhões de telefones celulares e toneladas de “junk food” que invadem os lares pobres são claros indicadores

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dessa problemática. A ausência nos países pobres de políticas de planejamento familiar ou de prevenção de gravidezes precoces acaba de configurar um sombrio cenário de superpopulação. Trata-se de dois problemas convergentes que pela primeira vez analisamos de forma conjunta”, afirma García Novo.(Francho Barón, El País, 16.06.2012. Adaptado)

Um dos problemas relatados no texto está relacionado coma) a supremacia de tendências estatais de controle sobre a economia liberal.b) o aumento do nível de pobreza nos países subdesenvolvidos.c) a hegemonia do planejamento familiar nos países do Terceiro Mundo.d) o declínio dos valores morais e religiosos na era contemporânea.e) o irracionalismo das relações de consumo no mundo atual.

49. Encontrar explicações convincentes para a origem e a evolução da vida sempre foi uma obsessão para os cientistas. A competição constante, embora muitas vezes silenciosa, entre os indivíduos, teria preservado as melhores linhagens, afirmava

Charles Darwin. Assim, um ser vivo com uma mutação favorável para a sobrevivência da espécie teria mais chances de sobreviver e espalhar essa característica para as futuras gerações. Ao fim, sobreviveriam os mais fortes, como interpretou o filósofo Herbert Spencer. Um século e meio depois, um biólogo americano agita a comunidade científica interna cional ao ousar complementar a teoria da seleção darwinista. Segundo Edward Wilson, da Universidade de Harvard, o processo evolutivo é mais bem-sucedido em sociedades nas quais os indivíduos colaboram uns com os outros para um objetivo comum. Assim, grupos de pessoas, empresas e até países que agem pensando em benefício dos outros e de forma coletiva alcançam mais sucesso, segundo o americano.(Rachel Costa. O poder da generosidade. IstoÉ. 11.05.2012. Adaptado)Embora divergentes no que se refere aos fatores que explicam a evolução da espécie humana, ambas as teorias, de Darwin e de Wilson, apresentam como ponto comum a concepção de quea) influências religiosas e metafísicas são o principal veículo

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no processo evolutivo humano ao longo do tempo.b) são os condicionamentos psicológicos que influenciam de maneira decisiva o progresso na história.c) a sobrevivência da espécie humana ao longo da história é explicada pela primazia de fatores de natureza evolutiva.d) os fatores econômicos e materiais são os principais responsáveis pelas transformações históricas.e) os fatores intelectuais são os principais responsáveis pelo sucesso dos homens em dominar a natureza.

50. Desde o início da semana, alunos da rede municipal de Vitória da Conquista, na Bahia, não vão mais poder cabular aulas. Um “uniforme inteligente” vai contar aos pais se os alunos chegaram à escola – ou “dedurar” se eles não passaram do portão. O sistema, baseado em radiofrequência, funciona por meio de um minichip instalado na camiseta do novo uniforme, que começou a ser distribuído para 20 mil estudantes na segunda-feira.Funciona assim: no momento em que os alunos entram na escola, um sensor instalado na portaria

detecta o chip e envia um SMS aos pais avisando sobre a entrada na instituição.(Natália Cancian. Uniforme inteligente entrega aluno que cabula aula na Bahia. Folha de S. Paulo, 22.03.2012)A leitura do fato relatado na reportagem permite repercussões filosóficas relacionadas à esfera da ética, pois o “uniforme inteligente”a) está inserido em um processo de resistência ao poder disciplinar na escola.b) é fruto de uma ação do Estado para incrementar o grau de liberdade nas escolas.c) indica a consolidação de mecanismos de consulta democrática na escola pública.d) introduz novas formas institucionais de controle sobre a liberdade individual.e) proporciona uma indiscutível contribuição científica para a autonomia individual.

51. A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por indivíduos

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como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes, indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a modernidade não consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje.(Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O Roubo da História”. Folha de S. Paulo, 01.11.2008. Adaptado)Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida comoa) uma tendência filosófica especificamente europeia e ocidental de crítica cultural e religiosa.b) uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvimento da autonomia individual.

c) um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de fundamentação teológica e cristã.d) um movimento amplo de propagação da crítica racional a diversas formas de preconceito.e) um movimento filosófico desconectado dos princípios racionais do iluminismo europeu.

52. A energia contida nos alimentos:

Para determinar o valor energético de um alimento, podemos queimar certa quantidade desse produto e, com o calor liberado, aquecer determinada massa de água. Em seguida, mede-se a variação de temperatura sofrida pela água depois que todo o produto foi queimado, e determina-se a quantidade de energia liberada na queima do alimento. Essa é a energia que tal alimento nos fornece se for ingerido.

No rótulo de um pacote de castanha-de-caju, está impressa a tabela a seguir, com informações nutricionais sobre o produto.

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Considere que 150 g de castanha tenham sido queimados e que determinada massa m de água, submetida à chama dessa combustão, tenha sido aquecida de 15 ºC para 87 ºC. Sabendo que o calor específico da água líquida é igual a 1 cal/(g · ºC) e que apenas 60% da energia liberada na combustão tenha efetivamente sido utilizada para aquecer a água, é correto afirmar que a massa m, em gramas, de água aquecida era igual a:a) 10.000.b) 5.000.c) 12.500.d) 7.500.e) 2.500.

53. Ao tentar arrastar um móvel de 120 kg sobre uma superfície plana e horizontal, Dona Elvira percebeu que, mesmo exercendo sua máxima força sobre ele, não

conseguiria movê-lo, devido à força de atrito entre o móvel e a superfície do solo. Chamou, então, Dona Dolores, para ajudá-la. Empurrando juntas, elas conseguiram arrastar o móvel em linha reta, com aceleração escalar constante de módulo 0,2 m/s2.

Sabendo que as forças aplicadas pelas duas senhoras tinham a mesma direção e o mesmo sentido do movimento do móvel, que Dona Elvira aplicou uma força de módulo igual ao dobro da aplicada por Dona Dolores e que durante o movimento atuou sobre o móvel uma força de atrito de intensidade constante e igual a 240 N, é correto afirmar que o módulo da força aplicada por Dona Elvira, em newtons, foi igual a:a) 340.b) 60.c) 256.d) 176.e) 120.

54. Os dois primeiros colocados de uma prova de 100 m rasos de um campeonato de atletismo foram, respectivamente, os corredores A e B. O gráfico representa as velocidades escalares desses dois corredores em função do tempo, desde o instante da largada (t = 0)

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até os instantes em que eles cruzaram a linha de chegada.

Analisando as informações do gráfico, é correto afirmar que, no instante em que o corredor A cruzou a linha de chegada, faltava ainda, para o corredor B completar a prova, uma distância, em metros, igual a:a) 5.b) 25.c) 15.d) 20.e) 10.

55. Uma carga elétrica q > 0 de massa m penetra em uma região entre duas grandes placas planas, paralelas e horizontais, eletrizadas com cargas de sinais opostos. Nessa região, a carga percorre a trajetória representada na figura, sujeita apenas ao campo elétrico uniforme E⃗, representado por suas linhas de campo, e ao campo gravitacional terrestre g⃗.

É correto afirmar que, enquanto se move na região indicada entre as placas, a carga fica sujeita a uma força resultante de módulo:a) q.E + m.g.b) q.(E – g).c) q.E – m.g.d) m.q.(E – g).e) m.(E – g).

56. Indução eletrostática é o fenômeno no qual pode-se provocar a separação de cargas em um corpo neutro pela aproximação de um outro já eletrizado. O condutor que está eletrizado é chamado indutor e o condutor no qual a separação de cargas ocorreu é chamado induzido. A figura mostra uma esfera condutora indutora positivamente eletrizada induzindo a separação de cargas em um condutor inicialmente neutro.

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Analisando a figura e sobre o processo de eletrização por indução, são feitas as seguintes afirmações:I. Para eletrizar o corpo neutro por indução, deve-se aproximar o indutor, conectar o induzido à terra, afastar o indutor e, finalmente, cortar o fio terra.II. Para eletrizar o corpo neutro por indução, deve-se aproximar o indutor, conectar o induzido à terra, cortar o fio terra e, finalmente, afastar o indutor.III. Na situação da figura, a conexão do induzido à terra, com o indutor nas suas proximidades, faz com que prótons do induzido escoem para a terra, por repulsão.IV. No final do processo de eletrização por indução, o corpo inicialmente neutro e que sofreu indução, adquire carga de sinal negativo.Está correto, apenas, o contido em:a) II.b) I e III.

c) I e IV.d) II e IV.e) II, III e IV.

57. Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico com a temperatura ambiente, foram guardados, um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaixá-los, não obteve sucesso. Para separá-los, resolveu colocar em prática seus conhecimentos da física térmica.

De acordo com a física térmica, o único procedimento capaz de separá-los é:a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico com cubos de gelo e encher o copo A com água à temperatura ambiente.b) colocar água quente (superior à temperatura ambiente) no copo A.c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura

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ambiente) e deixar o copo A sem líquido.d) encher o copo A com água quente (superior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura ambiente).e) encher o copo A com água gelada (inferior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B em água quente (superior à temperatura ambiente).

Texto para as próximas 2 questões: As questões a seguir tomam por base a crônica de Luís Fernando Veríssimo.

A invasão

A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de

instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

(O Estado de S. Paulo, 31.05.2015.)

58. Os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” (1º

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parágrafo) se identificam sintaticamente por exercerem nas respectivas orações a função de a) objeto direto. b) predicativo do sujeito. c) objeto indireto. d) complemento nominal. e) sujeito.

59. De acordo com o cronista, a ideia que se tinha há alguns anos, de redução de consumo de papel em razão do emprego generalizado de computadores, revelou-se a) plausível. b) improcedente. c) comprovável. d) imponderável. e) procedente. Texto para as próximas 2 questões: As próximas questões tomam por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

A gente Honório Cota

Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O

jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:

O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.

Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.

Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então

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sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

Ópera dos mortos, 1970.

60. Analisando o último período do terceiro parágrafo, verifica-se que a palavra “feito” é empregada como a) advérbio. b) verbo. c) substantivo. d) adjetivo. e) conjunção.

61. No primeiro parágrafo, com a frase “então era parelho mesmo, por igual”, o narrador faz referência ao fato de o coronel a) vestir em certos eventos sociais a calça também de casimira. b) ser par para qualquer desafio que lhe fizessem. c) usar também em certas ocasiões o jaquetão de brim. d) usar roupas iguais às de todos na cidade. e) demonstrar sua humildade por meio das roupas.

Texto para as próximas 2 questões: As questões a seguir abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

Corrida – Prova 1500 metros rasos

A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.

[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo

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essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.

Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.

O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação.

Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

http://treino-de-corrida.f1cf.com.br

62. No terceiro parágrafo, descreve-se uma “artimanha” nessa prova: a) simular falta de confiança em suas condições pessoais. b) largar bem lentamente, para disparar no meio da prova. c) manter regularmente as suas passadas, para não se cansar. d) imprimir grande velocidade, para extenuar um forte oponente. e) fingir que está perdendo terreno, para disparar no momento certo.

63. Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios: a) “não correr o risco de ser surpreendido”.

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b) “finge possuir energias que realmente não tem”. c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”. d) “nunca levar a cabeça para trás”. e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”.

Texto para as próximas 2 questões: As questões tomam por base uma modinha de Domingos Caldas Barbosa (1740-1800).

Protestos a Arminda

1Conheço muitas pastorasQue beleza e graça têm,Mas é uma só que eu amoSó Arminda e mais ninguém.

Revolvam meu coração2Procurem meu peito bem,Verão estar dentro deleSó Arminda e mais ninguém.

De tantas, quantas belezasOs meus ternos olhos veem,Nenhuma outra me agradaSó Arminda e mais ninguém.

Estes suspiros que eu solto3Vão buscar meu doce bem,É causa dos meus suspirosSó Arminda e mais ninguém.

Os segredos de meu peitoGuardá-los nele convém,4Guardá-los aonde os vejaSó Arminda e mais ninguém.

Não cuidem que a mim me importa5Parecer às outras bem,Basta que de mim se agradeSó Arminda e mais ninguém.

Não me alegra, ou me desgostaDoutra o mimo, ou o desdém,Satisfaz-me e me contentaSó Arminda e mais ninguém.

Cantem os outros pastoresOutras pastoras também,Que eu canto e cantarei sempreSó Arminda e mais ninguém.

(Viola de Lereno, 1980.)

64. Levando em consideração o contexto da estrofe, assinale a alternativa em que a forma verbal surge no modo imperativo.

a) “Vão buscar meu doce bem,” (ref. 3). b) “Parecer às outras bem,” (ref. 5). c) “Conheço muitas pastoras” (ref. 1).

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d) “Guardá-los aonde os veja” (ref. 4). e) “Procurem meu peito bem,” (ref. 2).

65. Assinale a alternativa que indica duas estrofes em que o termo “Arminda” surge como paciente da ação expressa pelo verbo da oração de que faz parte. a) Primeira e terceira estrofes. b) Sétima e oitava estrofes. c) Primeira e oitava estrofes. d) Terceira e quarta estrofes. e) Terceira e quinta estrofes.

Texto para as próximas 2 questões: As questões a seguir focalizam uma passagem do romance Água-Mãe, de José Lins do Rego (1901-1957).

Água-Mãe

Jogava com toda a alma, não podia compreender como um jogador se encostava, não se entusiasmava com a bola nos pés. Atirava-se, não temia a violência e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontapés. Quando aquele back1, num jogo de subúrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrubá-lo, e com tamanha sorte que o bruto se

estendeu no chão, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garçons não queriam cobrar as despesas que ele fazia e até mesmo nos ônibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre:— Joca, você aqui não paga.Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porém o antigo center-forward2 que se sentiu roubado com a sua chegada. Não tinha razão. Ele fora chamado. Não se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que não tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rápido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o até ao ódio. No dia em que tivera que ceder a posição, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e

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por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admiração, o seu herói.

1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje.2 Centroavante.

(Água-Mãe, 1974.)

66. Quando entrava no cinema era reconhecido.

A língua portuguesa aceita muitas variações na ordem dos termos na oração e no período, desde que não causem a desestruturação sintática e a perturbação ou quebra do sentido.Assinale a alternativa em que a reordenação dos elementos não altera a estrutura do período em destaque e mantém o mesmo sentido. a) Quando era no reconhecido cinema entrava. b) Era reconhecido quando entrava no cinema. c) Entrava quando no cinema era reconhecido. d) Quando era reconhecido entrava no cinema.e) Entrava reconhecido quando era no cinema

67. No primeiro parágrafo, predominam verbos empregados no a) pretérito perfeito do modo indicativo. b) pretérito imperfeito do modo indicativo. c) presente do modo indicativo. d) presente do modo subjuntivo. e) pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.

68. Em nosso planeta, a maior parte da água encontra-se nos oceanos (água salgada) e é imprópria para consumo humano. Um processo para tornar a água do mar potável seria: “Promover a ..................... por ..................... ou osmose reversa e, em seguida, retificá-la, ..................... sais ..................... adequadas”. Assinale a alternativa que permite preencher, na sequência, as lacunas de forma correta. a) purificação … destilação … removendo … em proporções b) dessalinização … destilação … adicionando … em proporções c) dessalinização … destilação … removendo … por técnicas d) desinfecção … cloração … adicionando … em proporções e) clarificação … decantação … adicionando … em proporções

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69. O teor de vitamina C em uma determinada bebida de soja com sabor morango foi determinado como sendo de 30 mg em uma porção de 200 mL. Dada a massa molar da vitamina C, 176 g. mol-1, qual a sua concentração nessa bebida, em mmol .L 1 − ? Dica: mmol = milimol = milésima parte de mola) 0,15. b) 8,5. c) 0,17. d) 17. e) 0,85.

70. A queima dos combustíveis fósseis (carvão e petróleo), assim como dos combustíveis renováveis (etanol, por exemplo), produz CO2

que é lançado na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e possível aquecimento global. Por qual motivo o uso do etanol é preferível ao da gasolina? a) O etanol é solúvel em água. b) O CO2 produzido na queima dos combustíveis fósseis é mais tóxico do que aquele produzido pela queima do etanol. c) O CO2 produzido na queima da gasolina contém mais isótopos de carbono 14 do que aquele produzido pela queima do etanol.

d) O CO2 produzido na queima do etanol foi absorvido recentemente da atmosfera. e) O carbono do etanol é proveniente das águas subterrâneas.

71. A sacarose e a lactose são dois dissacarídeos encontrados na cana-de-açúcar e no leite humano, respectivamente. As estruturas simplificadas, na forma linear, dos monossacarídeos que os formam, são fornecidas a seguir.Os tipos de isomerias encontrados entre a molécula de glicose e as dos monossacarídeos frutose e galactose são, quando representadas na forma linear, respectivamente,

a) de

posição e de função. b) ótica e de função. c) de função e de função. d) ótica e de posição.

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e) de função e ótica.

72. Considere a equação química a seguir, que apresenta a reação entre dois aminoácidos produzindo um dipeptídio.

Excluindo as funções amina e ácido carboxílico, comuns a todos os aminoácidos, as demais funções presentes na molécula do dipeptídio são: a) álcool, éster e amida. b) éter e amida. c) éter e éster. d) amida e éster. e) álcool e amida.

73. Uma amostra de água do rio Tietê, que apresentava partículas em suspensão, foi submetida a processos de purificação obtendo-se, ao final do tratamento, uma solução límpida e cristalina. Em relação às amostras de água antes e após o tratamento, podemos

afirmar que correspondem, respectivamente, a: a) substâncias composta e simples. b) substâncias simples e composta. c) misturas homogênea e heterogênea. d) misturas heterogênea e homogênea. e) mistura heterogênea e substância simples

74. Examine o cartum.

The cartoon means that a) carrots are more likely to be

attacked by insects. b) vegetable consumers are unaware

of pesticide dangers. c) wild animals may be poisoned by

agricultural practices. d) pesticides should be lavishly

applied.

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e) vegetables have to be carefully washed to remove dirt. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 7 QUESTÕES: Leia o texto para responder às questões.

Pediatric group advises parents to read to kids

June 26, 2014By Amy Graff

Reading Go Dog Go to your 6 month old might seem like wasted time because she’s more likely to eat the book than help you turn the pages, but a statement released by the American Academy of Pediatrics (AAP) this week says reading in the early years is essential. Reading out loud gets parents talking to their babies and the sound of an adult’s voice stimulates that tiny yet rapidly

growing brain. In the statement, the academy advises pediatricians to tell parents to read books to their children from birth.

Reading regularly with young children stimulates optimal patterns of brain development and strengthens parent-child relationships at a critical time in child development, which, in turn, builds language, literacy, and social-emotional skills that last a lifetime. Research shows that a child’s brain develops faster between 0 and 3 than at any other time in life, making the early years a critical time for babies to hear rich oral language. The more words children hear directed at them by parents and caregivers, the more they learn.

While many babies are read Goodnight Moon and The Very Hungry Caterpillar every night before bed, others never get a chance to “pat the bunny.” Studies reveal that children from low-income, less-educated families have significantly fewer books than their more affluent peers. By age 4, children in poverty hear 30 million fewer words than those in higher-income households. These dramatic gaps result in significant learning disadvantages that persist into adulthood. The AAP

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hopes the new guidelines will encourage all parents to start reading from day one.

Research shows that when pediatricians talk with parents about reading, moms and dads are more likely to fill their home with books and read. Also, to help get more parents reading, the AAP is partnering with organizations such as Scholastic and Too Small to Fail to help get reading materials to new families who need books the most.

This is the first time the AAP has made a recommendation on children’s literary education and it seems the timing might be just right as more and more parents are leaning on screens and electronic gadget to occupy their babies. “The reality of today’s world is that we’re competing with portable digital media,” Dr. Alanna Levine, a pediatrician in Orangeburg, N.Y., told The New York Times. “So you really want to arm parents with tools and rationale behind it about why it’s important to stick to the basics of things like books.”

http://blog.seattlepi.com. Adaptado.

75. No trecho do primeiro parágrafo “that tiny yet rapidly growing brain”, o termo em destaque indica a) contraste. b) tempo. c) explicação. d) condição. e) resultado. 76. No trecho do segundo parágrafo “which, in turn, builds language”, a expressão em destaque equivale, em português, a a) ao retornar. b) nas idas e vindas. c) por sua vez. d) ao dar reviravoltas. e) ao se desviar. 77. Segundo o texto, uma das vantagens de ler para os filhos é que: a) os vínculos entre pais e filhos

ficarão mais estreitos. b) a fala das crianças fica

adiantada em pelo menos seis meses.

c) o cérebro infantil se desenvolverá mais rápido até os 3 anos de idade.

d) as crianças terão uma qualidade de sono melhor.

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e) ao manusearem os livros, a coordenação motora das crianças se desenvolve.

78. Conforme o texto, os pais devem ler para seus filhos a) a partir dos 6 meses. b) até os 4 anos de idade. c) de 0 a 3 anos de idade. d) até a idade escolar. e) desde o nascimento. 79. Um dado convencional e uma moeda, ambos não viciados, serão lançados simultaneamente. Uma das faces da moeda está marcada com o número 3, e a outra com o número 6. A probabilidade de que a média aritmética entre o número obtido da face do dado e o da face da moeda esteja entre 2 e 4 é igual a

a) 13

b) 23

c) 12

d) 34

e) 14

80. A taxa de analfabetismo representa a porcentagem da população com idade de 15 anos ou mais que é considerada analfabeta. A tabela indica alguns

dados estatísticos referentes a um município.

Taxa de analfabetis

mo

População com menos de 15 anos

População com 15 anos ou mais

8% 2000 8000

Do total de pessoas desse município com menos de 15 anos de idade, 250 podem ser consideradas alfabetizadas. Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que, da população total desse município, são alfabetizados a)76,1%. b) 66,5%. c) 94,5%. d) 89,0%. e) 71,1%.

81. Em uma sala, havia certo número de jovens. Quando Paulo chegou, o número de rapazes presentes na sala ficou o triplo do número de garotas. Se, ao invés de Paulo, tivesse entrado na sala Alice, o número de garotas ficaria a metade do número de rapazes. O número de jovens que estavam inicialmente na sala (antes de Paulo chegar) eraa) 11.  b) 9. 

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c) 8.  d) 6.  e) 5.

82. Maria tem em sua bolsa R$15,60 em moedas de R$ 0,10 e de R$ 0,25. Dado que o número de moedas de 25 centavos é o dobro do número de moedas de 10 centavos, o total de moedas na bolsa é:a) 68. b) 75. c) 78. d) 81. e) 84.

83. Semanalmente, o apresentador de um programa televisivo reparte uma mesma quantia em dinheiro igualmente entre os vencedores de um concurso. Na semana passada, cada um dos 15 vencedores recebeu R$ 720,00. Nesta semana, houve 24 vencedores; portanto, a quantia recebida por cada um deles, em reais, foi de a) 675,00. b) 600,00. c) 450,00. d) 540,00. e) 400,00

84. Sobre uma reta marcam-se três pontos e sobre outra reta,

paralela à primeira, marcam-se cinco pontos. O número de triângulos que obteremos unindo três quaisquer destes oito pontos é:a) 26 b) 90 c) 25 d) 45 e) 72

85. O conjunto solução (S) para a inequação 2·cos2x + cos(2x) > 2, em que 0 < x <, é dado por:

86. Semanalmente, o apresentador de um programa televisivo reparte uma mesma quantia em dinheiro igualmente entre os vencedores de um concurso. Na semana passada, cada um dos 15 vencedores recebeu R$ 720,00. Nesta semana,

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a)

b)

c)

d)e)

houve 24 vencedores; portanto, a quantia recebida por cada um deles, em reais, foi dea) 675,00. b) 600,00. c) 450,00. d) 540,00. e) 400,00.

87. No dia 11 de março de 2011, o Japão foi sacudido por terremoto com intensidade de 8,9 na Escala Richter, com o epicentro no Oceano Pacífico, a 360 km de Tóquio, seguido de tsunami. A cidade de Sendai, a 320 km a nordeste de Tóquio, foi atingida pela primeira onda do tsunami após 13 minutos. (O Estado de S. Paulo, 13.03. 2011. Adaptado.)

Baseando-se nos dados fornecidos e

sabendo que cos α ≅ 0,934, onde α é o

ângulo Epicentro-Tóquio-Sendai, e que

28 ⋅ 32 ⋅ 93,4 ≅ 215 100, a velocidade

média, em km/h, com que a 1ª onda do

tsunami atingiu até a cidade de Sendai

foi de:

a) 10.b) 50.c) 100.d) 250.e) 600.

88. A figura mostra um paralelepípedo

reto-retângulo ABCDEFGH, com base

quadrada ABCD de aresta a e altura

2a, em centímetros.

A distância, em centímetros, do vértice

A à diagonal BH vale:

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89. A figura representa uma chapa de alumínio de formato triangular de massa 1250 gramas. Deseja-se cortá-la por uma reta r paralela ao lado BC e, que intercepta o lado AB em D e o lado AC em E, de modo que o trapézio BCED tenha 700 gramas de massa. A espessura e a densidade do material da chapa são uniformes.Dado: 11 3,32

Determine o valor percentual da razão

de AD por AB.

a) 88,6.

b) 81,2.

c) 74,8.

d) 66,4.

e) 44,0.

90. O gráfico representa a vazão resultante de água, em m3/h, em um tanque, em função do tempo, em horas. Vazões negativas significam que o volume de água no tanque está diminuindo.

São feitas as seguintes afirmações: I. No intervalo de A até B, o

volume de água no tanque é constante.

II. No intervalo de B até E, o volume de água no tanque está crescendo.

III. No intervalo de E até H, o volume de água no tanque está decrescendo.

IV. No intervalo de C até D, o volume de água no tanque está crescendo mais rapidamente.

V. No intervalo de F até G, o volume de água no tanque

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a)

b)

c)

d)

e)

está decrescendo mais rapidamente.

É correto o que se afirma em: a) I, III e V, apenas.b) II e IV, apenas. c) I, II e III, apenas. d) III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV e V.

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