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Universidade Estadual de Maringá Departamento de Letras “Profissionais do ensino de línguas em construção: cartografias de práticas de formação e de pesquisa” Caderno de Resumos Caderno de Resumos 1

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Universidade Estadual de MaringáDepartamento de Letras

“Profissionais do ensino de línguas em construção: cartografias de práticas de formação e de

pesquisa”

Caderno deCaderno de ResumosResumos

09/11/2005 a 11/11/2005

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Maringá - PR

III EPELPE

Encontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM09/11/2005 a 11/11/2005

Maringá - PR

“Profissionais do ensino de línguas em construção: cartografias de práticas de formação e de

pesquisa”

Caderno deCaderno de ResumosResumos

Realização:DLE – Departamento de Letras

Apoio:PEN – Pró-Reitoria de Ensino / UEMPLE – Programa de Pós-Graduação em Letras / UEM

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Setor de Tradução, Versão e Revisão de Textos em Língua Portuguesa / UEM – DLEProjeto “Exame de Proficiência em Língua Estrangeira” / UEM – DLEPELI – Projeto de extensão “O Ensino de Língua Inglesa” / UEM – DLEPASET – Projeto de Assessoria do Secretariado Executivo Trilingüe / UEM – DLEEscolas FISK – Maringá

III EPELPEEncontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM

Universidade Estadual de MaringáReitor : Gilberto Cezar PavanelliVice-Reitor: Ângelo Aparecido Priori

CCH: Centro de Ciências Humanas, Letras e ArtesDiretor: Mário Luiz Neves de AzevedoVice-diretor: Lúcio Tadeu Mota

DLE: Departamento de LetrasChefe: Profa. Dra. Ismara Eliane Vidal de Souza TassoVice-Chefe: Prof. Dr. Pedro Luis Navarro Barbosa Coordenadora do colegiado: Profa. Dra. Sandra Maria Coelho de Souza Moser Vice-coordenadora do colegiado : Profa. Ms. Cláudia Valéria Doná Hila

Coordenação

Profa. Carmen Rodrigues de LimaProfa. Maria Adelaide de FreitasProfa. Marinês Lonardoni

Comissão Organizadora

Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (DLE / UEM)Pedro Luis Navarro Barbosa (DLE / UEM)Cláudia Valéria Doná Hila (DLE / UEM)Lilian Cristina Buzato Ritter (DLE / UEM)José Luiz de Araújo (DLE / UEM)Margarida da Silveira Corsi (DLE / UEM)Maria de Lourdes Grillo Tilio (DLE / UEM)Sandra Maria Coelho de Souza Moser(DLE / UEM)

Observação editorial

Os resumos publicados são de responsabilidade de seus autores e respectivos orientadores, uma vez que não foi realizada revisão editorial.

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As organizadoras

SSUMÁRIOUMÁRIO

OBJETIVOS.................................................................................................................................................. 8

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS RESUMOS ................................................................................ 8

PROGRAMAÇÃO........................................................................................................................................ 9

RESUMOS: Palestra de Abertura

Vera Lúcia Lopes CRISTÓVÃO.................................................................................................................... 10Gêneros textuais e práticas de formação de professores

RESUMOS: Mesas redondas

Carmen Ilma Belincanta BORGHI; Gilda Teresa Contreras LÓPEZ; Teresinha Preis GARCIA............... Formação de professores de LE: desafios e alternativas

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Ismara Eliane Vidal de Souza TASSO; Ana Lúcia Colodetti GADA; Marilice Pompeu da SILVA .........Formação de professores de L1: desafios e alternativas

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Marilurdes ZANINI; Ana Cristina Jaeger HINTZE; Neiva Maria JUNG .................................................. Questões de linguagem e ensino

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RESUMOS: Língua Portuguesa

Adriana Craveiro de MELO, Cristina Perez MACHADO, Sarah M. D. do NASCIMENTO ..................Uma experiência pedagógica com narrativas de amor e tragédia

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Ana Cláudia REIS, Tatiana A. Conceição PEREIRA ...............................................................................A personagem em foco: uma proposta de produção narrativa a partir da fábula “Le petit chaperon rouge” de Charles Perrault

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Aneliza Cristina DIAS, Rosangela ARAÚJO............................................................................................O papel da ilustração na e para a produção de sentidos

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Ana Paula BARBOSA, André Luiz DANZMANN ..................................................................................Videoclipe: uma prática pedagógica

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Camila Rodrigues ASSUNÇÃO, Patrícia Alvarenga Dalle MOLLE, Valéria de ABREU ......................Análise lingüística: uma estratégia para a prática de ensino de língua portuguesa

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Carla Prado VIEIRA, Catiele Carla VIEIRA, Luiz Henrique Brito de FARIAS, Sharlene Davantel VALARINI ...............................................................................................................................................Gênero redação de vestibular: a construção e a aplicação de exercícios

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Carolina SORDI, Karla Araújo de ALMEIDA, Tatiana CANONICI ......................................................A adequação da metodologia na aprendizagem

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Cristiane Basso VIEIRA, Juliana Canale CAMARGO ............................................................................Acreditar no potencial do aluno

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Daiany BONÁCIO, Juliana Silva MELLO ..............................................................................................Desenvolvendo a argumentação: práticas auxiliares no ensino do texto dissertativo

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Danúbia Marques SARRI, Luciano Fortunato da Rocha DAMASCENO ................................................O fato e a versão: a produção de textos dissertativos mediante a percepção dos diferentes recursos persuasivos da mídia televisiva e impressa

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Débora Maria BORBA, Eliana Cláudia MALDONADO, José Roberto VIEIRA ....................................Dissertação: a oralidade a serviço da escrita

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Geniane Diamante Ferreira FERREIRA , Marta de Souza CAMACHO ..................................................Elementos da narrativa e intertextualidade a partir da atualização de contos de fadas

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Geórgia SILVA, Giselle de Almeida CORTEZ, Priscilla Teixeira MAMUS ...........................................Prática de ensino: incertezas e expectativas

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Isabela Cristina SOUZA, Ogmar Luciano SILVA ....................................................................................A relação entre mídia, história e política na aula de língua portuguesa.

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Jaqueline da Silva ARAUJO, Luciana Lupi ALVES ..............................................................................O cinema na transposição didática de conteúdos programáticos

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Jean Alexandre do NASCIMENTO, Silvano Aparecido de SOUZA .......................................................O que esperar do sistema de ensino brasileiro diante da realidade em que se encontra?

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Mariana Paula ZANINI .............................................................................................................................Aula de leitura: da proposição à recepção do material pedagógico

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Michele Pires de MORAES, Simoni Cristina NASCIMENTO ...............................................................Leitura em sala de aula: um processo de formação crítica

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Paola Natacha BOGUSZ, Rosemeire Teixeira Rosa SUSANIBAR .........................................................A produção textual a partir de um texto não-verbal

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Thaís MARCONI, Vanessa PANARARI .................................................................................................A prática reflexiva como importante teoria fornecedora de subsídios no processo de ensino-aprendizagem

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Verônica GUIMARÃES, Marlene Aparecida MARTINS, Sandra Cristina CRUZ ..................................Determinar objetivos: elemento significativo para se alcançar êxito em sala de aula

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RESUMOS: Língua Inglesa

Ana Paula ASSONI , Ana Paula JASKIW, Évelin ANHÕN......................................................................As estagiárias reflexivas: análise crítica de uma experiência de regência

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Ana Maria CAETANO, Anália da Silva FREITAS, Priscila Meiry IWAMOTO ......................................O mito da indisciplina na aula de língua inglesa

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Ana Paula Benati PERLES, Camila de Souza FERNANDES, Franciele FALAVIGNA ..........................A oralidade no ensino de língua inglesa em escolas públicas

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Carolina Maldonado TEODORO, Fernanda Xavier Alves WATANABE, Mara VERÍSSIMO ...............O peso das crenças no planejamento de aulas

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Carolina Moura FERLIN, Dayane Priscila ALIANO, Elaine Cristina AMORIN .....................................A questão da conscientização dos alunos para a aprendizagem de língua inglesa

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Cássia Rita CONEJO, Adriana de MATHIAS, Lucimara Borges ZEQUIM .............................................A motivação em sala de aula: em busca da aprendizagem

24

Daniela de Faria CIRILO, Douglas Willi GONÇALVES, Evelise Corrêa dos SANTOS...........................O déficit entre o nível de aprendizado dos alunos e o currículo escolar

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Elaine LEONARCZYK, Lucas Anselmo PEREIRA...................................................................................A ideologia no ensino e aprendizagem da língua inglesa: uma reflexão sobre o ato de aprender e ensinar inglês em uma sociedade capitalista

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Elizabete MARAUS, Kelly DOMINGOS, Marciléia APOLINÁRIO.........................................................Prática de leitura em sala de aula

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Érica Danielle SILVA, Ana Guadalupe de Mello CASTRO, Débora Salassar de ALMEIDA,Emerenciana Cristina GALDINO,Livia Vieira LOLISEnsino colaborativo: oportunidade de aperfeiçoamento da habilidade oral em língua inglesa dos acadêmicos do 3º ano de letras

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Maria Adelaide de FREITAS, Mariana Casal GARCEZ, Érica Danielle SILVA, Débora Salassar de ALMEIDA ...................................................................................................................................................Canto do Aluno: espaço no PELI/UEM para a formação inicial

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Maria Adelaide de FREITAS ......................................................................................................................Formas alternativas para a construção e representação do conhecimento: uma vivência acadêmico-reflexiva embasada nas artes

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Mariana Casal GARCEZ .............................................................................................................................PROEJA: mapa cartográfico de uma experiência concreta na formação inicial do professor

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Milena Paula de OLIVEIRA, Roberta Fresneda VILLIBOR .....................................................................Planejamento ou improviso?

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Naiara ALVES, Rafaela Cássia FRANZOI, Simoni Aparecida GONÇALVES ........................................Quando a motivação faz a diferença: a aula de língua inglesa

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RESUMOS: Língua Francesa

Ana MASSAKO, Renata Adriana de SOUZA 29

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............................................................................................Estratégias de ensino de francês instrumental

Andréia Cristina CRUZ, Carla Guerreiro MARIANO ................................................................................A observação e regência em sala de aula

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Andréia Volpato NEVES, Edineia LAVANDOSKI ....................................................................................Aprendendo a língua francesa a partir da leitura

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Claudia Cristina DONZELLI, Sibeli Pereira RAMOS ................................................................................O ensino de francês priorizando a leitura instrumental

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Edinéia de Freitas Braz CARRILLE, Ligia RAVAGNANI ........................................................................Prática de ensino de língua francesa: uma experiência prática

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Érica L. F. PRUDÊNCIO, Paula C. GUIDELLI ..........................................................................................A importância do lúdico em sala de aula

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Juliana da SILVEIRA ...................................................................................................................................Elaboração de planos de aula: da necessidade de adaptação, alteração e improviso

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IINFORMAÇÕESNFORMAÇÕES G GERAISERAIS

OBJETIVOSOBJETIVOS

O processo de formação de profissionais do ensino de língua portuguesa e estrangeira solicita, além dos subsídios teórico-metodológicos que permitem a articulação entre teoria e prática e a aplicação deles no cotidiano escolar, a promoção de eventos nos quais são reunidos informações e dados estatísticos que possibilitem analisar e avaliar a prática de ensino desenvolvida no Curso de Letras. Nesse sentido, o evento ora proposto justifica-se pela necessidade de promover um encontro entre a universidade, representada por professores e por alunos das disciplinas de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, Língua Francesa e Língua Inglesa, e professores, coordenadores e supervisores de escolas públicas e privadas em que são desenvolvidos os estágios de regência.

Objetivo Geral

O objetivo desse evento é promover um tempo e um espaço diferenciados da sala de aula para o exercício de significação e reflexão do acadêmico-estagiário sobre sua experiência de formação inicial no que tange às atividades de sala de aula e de estágio supervisionado em suas diversas modalidades de práticas de formação.

Objetivos Específicos1. Criar condições para desenvolver reflexões críticas sobre a formação do profissional de

ensino de línguas portuguesa,  francesa e inglesa. 2. Analisar e avaliar o processo de formação do profissional do ensino de língua materna e

estrangeira. 3. Oferecer oportunidades ao acadêmico-estagiário de apresentar considerações sobre sua

prática de docência. 4. Proporcionar a interação entre os participantes dos diferentes segmentos envolvidos com

o estágio supervisionado. 5. Promover a interação entre instituições de ensino de diferentes níveis. 6. Incluir as instituições de ensino fundamental e médio na reflexão sobre a experiência de

prática docente dos acadêmicos estagiários quanto a significação da mesma e da necessária articulação entre teoria x prática e as dificuldades encontradas nesse processo.

7. Oferecer espaço para a manifestação criativa da experiência de formação.

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS RESUMOS

- Programa: WORD for Windows; fonte: Times New Roman, corpo 12; parágrafo: alinhamento

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justificado; papel: A-4; margens 3 cm (todas); espaçamento: simples.

- Título: todo em caixa alta, centralizado e em negrito, na primeira linha da página.

- Identificação: o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) vir na linha seguinte ao título, alinhado(s) à direita, com apenas a primeira letra de cada nome ou sobrenome em caixa alta. Segue na mesma linha, entre parênteses e em caixa alta, a instituição do(s) autor(es) do trabalho. Os alunos da Prática de Ensino devem citar o nome da instituição, o ano em curso e a habilitação. Na linha seguinte devem indicar o nome do professor orientador. Ex: José Ricardo Silveira (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)

- Corpo do resumo: o corpo do texto deve ser iniciado duas linhas após a identificação, com alinhamento justificado e sem adentramento de parágrafo. Não utilizar notas de rodapé, nem citar bibliografia.

- Palavras-chave: na linha seguinte ao corpo do texto, citar três palavras-chave.

- Tamanho do resumo: entre 200 e 250 palavras.

PROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO Dia: 09/11

- 19h30 às 20h: Distribuição de material- 20h30 às 20h30: Cerimônia de abertura- 20h30 às 22h15: Palestra - Ensino de línguas: formação do gênero professor -  com a Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristóvão (UEL)- 22h15 às 23h: Espaço para alunos de Prática de EnsinoLocal: Auditório do Nupélia (Bloco H-90)

Dia: 10/11

- 19h30 às 20h30: Mesas-redondas simultâneas- 20h45 às 23h: Sessões de Comunicações e Pôsteres (atividades simultâneas)Local: Bloco H35 - corredor - e Bloco G34 - segundo andar (pôsteres)

Bloco H-35 - Auditório do LAAP- 19h30 às 20h30: Mesa-redonda: Formação de professores de LE: desafios e alternativasProfa. Me. Carmen Ilma Belincanta Borghi (DLE/UEM)Profa. Gilda Teresa Contreras López (ILG/UEM)Profa. Teresinha Preis Garcia (ILG/UEM) Bloco H-35 - Auditório do CCH- 19h30 às 20h30: Mesa-redonda: Formação de professores de L1: desafios e alternativasProfa. Dra. Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (DLE/UEM)Profa. Me. Marilice Pompeu da Silva (DLE/UEM)Prof. Me. Ana Lúcia Colodetti Gada (DCU-PEC/UEM) Bloco G-34 - Sala PLE- 19h30 às 20h30: Mesa-redonda: Questões de linguagemProfa. Dra. Marilurdes Zanini (DLE/UEM)Profa. Dra. Ana Cristina Jaeger Hintze (DLE/UEM)Profa. Dra. Neiva Maria Jung (DLE/UEM)

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Dia: 11/11- 19h30 às 20h30: Sessões de Comunicações Simultâneas- 20h45 às 23h: Sessões de Comunicações SimultâneasLocal:Bloco H-35 - Sala 02 - Auditório do LAAPBloco H-35 - Sala 07 - Auditório do CCHBloco G-34 - Sala PLE

RRESUMOESUMO: P: PALESTRAALESTRA

GÊNEROS TEXTUAIS E PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristóvão (UEL)

Este trabalho tem como objetivo apresentar o processo de elaboração de atividades didáticas em torno de gêneros textuais em um projeto de extensão com participação de professores colaboradores e alunos-professores. A base teórica e metodológica do trabalho se centra no interacionismo sócio-discursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ & SCHNEUWLY, 1998) e a aprendizagem de capacidades de linguagem (DOLZ & SCHNEUWLY, 1998). Os resultados pretendem esclarecer a relação entre elaboração de material didático com a formação dos sujeitos envolvidos.

RRESUMOESUMO: M: MESASESAS REDONDASREDONDAS

1- Formação de professores de LE: desafios e alternativasDebatedores: Profa. Carmen Ilma Belincanta Borghi Profa. Gilda Teresa Contreras López Profa. Ms. Teresinha Preis Garcia

TORNAR-SE PROFESSOR: PROCESSO COMPLEXO DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS QUE EXTRAPOLAM A SALA DE AULA.

Carmen Ilma Belincanta Borghi (DLE-UEM/PG:UEL)

O objetivo dessa apresentação é discutir a necessidade de, ao longo de todo o curso de sua formação inicial e não somente na época dos estágios supervisionados, os alunos professores participarem dos lugares institucionais onde futuramente poderão atuar. Partindo-se de uma perspectiva socialmente situada, tornar-se professor é um processo de desenvolvimento complexo no qual a formação inicial do mesmo constitui apenas uma parte (JOHNSON & FREEMAN, 2001). Nesse processo é importante que se visionem fatores do trabalho desse profissional do ensino que não estão localizados somente na sala de aula, fatores esses que envolvem o agir docente como um conjunto de componentes integrados que incluem, por exemplo: currículos, condições de trabalho, socialização do professor dentro da escola, sistema de avaliação, prescrições etc.

APRENDER E ENSINAR LÍNGUAS ESTRANGEIRAS. RUMO À FORMAÇÃO PLURICULTURAL E PLURILINGÜÍSTICA?

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Teresinha Preis Garcia (ILG/UEM-PG/USP)

Termos como globalização, diversidade lingüística, pluriculturalismo, o respeito à língua e a cultura do outro aparecem cada vez mais em discursos científicos, encontros, mesas de discussão, etc. Esta apresentação terá como tema central a verificação das direções atuais dos discursos dos documentos oficiais (LDB, PCN, Quadro Comum de Referências) no que se refere ao ensino / aprendizagem das línguas estrangeiras. Há uma política das línguas estrangeiras? Qual o papel a elas reservado na formação dos nossos alunos? Procuraremos observar o espaço e a importância real dada às línguas nas instituições públicas de ensino e, finalmente tentaremos verificar se há a oferta das diversas línguas estrangeiras nas escolas públicas.

AS ESCOLHAS DO PROFESSOR: MÉTODOS, ESTRATÉGIAS, CONTEÚDOS E MATERIAL DIDÁTICO

Gilda Teresa Contreras López (ILG/UEM) O professor de língua estrangeira está diante de um grande desafio e para a feliz realização deste desafio ele deve fazer diversas opções, escolhas, tomadas de decisões. Algumas delas referem-se ao método, às estratégias, aos conteúdos e ao material didático. Como saber qual é o melhor caminho a seguir? É isto o que nos propomos discutir nesta breve intervenção, com o fim de contribuir com os profissionais ou futuros profissionais do ensino de LE, não esperando indicar um caminho inequívoco, mas partilhando experiências recolhidas através de uma caminhada.

2- Formação de professores de L1: desafios e alternativas

Debatedores: Profa. Dra. Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso Profa. Ms. Marilice Pompeu da Silva Profa. Ms. Ana Lúcia Colodetti Gada

MICROENSINO: DESAFIOS E ALTERNATIVAS PARA O PROFESSOR EM FORMAÇÃO

Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (DLE/UEM)

As propostas de reforma do ensino, implementadas por políticas educacionais, têm possibilitado dispensar, nas últimas décadas, um olhar permanente e cuidadoso sobre questões relativas à formação docente. Tais empreendimentos visam atender demandas de mercado que requerem do profissional do ensino o domínio de mecanismos e de estratégias do saber, do saber-fazer, bem como da manutenção da ação reflexiva do ver-se. Cabe à Universidade cumprir esse papel e ao professor da disciplina de Prática de Ensino de Língua Portuguesa a responsabilidade de dar continuidade ao processo de formação desses profissionais. Dada a abrangência e a complexidade do tema, elegemos o microensino e as condições de produção sob as quais ele se desenvolve o foco central das reflexões desta sessão, uma vez que essa prática pedagógica constitui um dos maiores desafios a serem vencidos na e para a formação docente.

Palavras-chave: professores em formação – Língua Portuguesa - microensino

A CANÇÃO NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ana Lucia Colodetti Gada (COR/DCU/PEC-UEM)

O objetivo deste trabalho foi analisar criticamente as canções contidas nas duas coleções mais utilizadas na rede de ensino público/privado de Maringá-PR, para a disciplina de Língua Portuguesa e para as

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propostas de exercícios que os autores apresentam para esses textos. A canção é uma fonte riquíssima para o ensino e aprendizagem da língua materna. Enquanto gênero textual o seu uso fica limitado, uma vez que os autores desprezam a linguagem musical que também compõe o gênero e não exploram o texto verbal através das questões, descaracterizando o gênero canção, além de não abordarem o caráter pragmático das mesmas.

INTERAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE: PILARES DA PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO FUNSDAMENTAL

Marilice Pompeu da Silva (DLE/UEM)

O foco desta pesquisa é a produção textual escolar no Ensino Fundamental. Numa proposta tradicional de ensino, a produção de texto reflete a artificialidade da relação entre uma grande parcela de estudantes e a língua escrita. De acordo com Cavalcanti (1990), “fazer pesquisa em Lingüística Aplicada é identificar um problema na prática, estabelecer os caminhos teóricos (geralmente interdisciplinares), coletar registros e analisá-los, e voltar ao problema identificado com implicações e/ou sugestões de encaminhamento.” Desse modo, escolhi abraçar a teoria interacionista de ensino de língua, à luz da Lingüística Aplicada, e contemplar, também, a interdisciplinaridade proposta pela Educação. Esta pesquisa é de base empírica, interpretativa, tendo sido realizada numa sala de aula de 4a série do Ensino Fundamental, durante o ano letivo de 2003, em escola da rede particular de ensino, na região de Maringá-PR. Foram descritas as condições de produção de 7 textos sob diferentes temas, dentre estas, duas foram selecionadas para análise. Apresentar-se-á a análise das condições de produção dos textos poéticos e uma das poesias obtidas. As análises das condições de produção dos textos e das produções textuais obtidas evidenciaram que a interação e a interdisciplinaridade atuaram no processo de construção de textos, no ambiente escolar, em diferentes níveis: a) marcas de interação e de um nível de interdisciplinaridade menor; b) marcas de interação e de nível médio de interdisciplinaridade; c) marcas de interação e de maior nível de interdisciplinaridade; d) marcas de interação e de interdisciplinaridade equivalentes. A pesquisa está vinculada ao Grupo de Pesquisa “Interação e escrita no ensino e aprendizagem” (UEM/CNPq).

Palavras-chave: interação, interdisciplinaridade, produção de textos, ensino fundamental.

3- Questões de linguagem e ensino

Debatedores: Profa. Dra. Marilurdes Zanini Profa. Dra. Ana Cristina Jaeger Hintze Profa. Dra. Neiva Maria Jung

O LUGAR DA GRAMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO: TECENDO NOVAS RELAÇÕES

Ana Cristina Jaeger Hintze (DLE-UEM)

As atividades relativas ao ensino de gramática no ensino fundamental e médio, seja com preocupação normativa, seja com preocupação descritiva, têm se apresentado, exclusivamente, como um exercício de metalinguagem. Essa ênfase pedagógica tem conduzido a uma distorção da atividade lingüística. Ao isolar as dimensões: discursiva pela qual as expressões se relacionam com a situação real de produção; semântica, pela qual as expressões se interpretam segundo o sistema cultural de representação dessa realidade; sintático-gramatical, pela qual se estruturam sistematicamente as construções da língua - está-

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se, metodologicamente, defendendo a compartimentalização da gramática, desvinculada do uso da língua.. Paradoxalmente, essa prática impõe um grande obstáculo à própria legitimação da gramática como disciplina, com lugar no ensino da língua portuguesa.

VARIAÇÃO LINGÜÍTICA E ENSINO DE LÍNGUA(S)Neiva Maria Jung (DLE-UEM)

No curso de Letras, a disciplina de Lingüística é vista muitas vezes como aquela que defende um “vale tudo na língua”. Ainda não conseguimos mostrar para os alunos que a heterogeneidade é constitutiva da língua e do sujeito. Discutimos, muitas vezes, a questão da variação e mudança lingüística desvinculada de um sujeito social, para quem os diferentes usos lingüísticos têm valores simbólicos sancionados na medida em que a interação acontece. Nesse sentido, tenho como objetivo discutir algumas definições sobre variação e mudança lingüística e a implicação desses conceitos para o ensino de língua(s).

ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA: QUANDO A QUALIDADE SE SUPERPÕE À QUANTIDADE

Marilurdes Zanini (DLE/PLE-UEM)

Ensino e aprendizagem amarram-se num processo no qual a qualidade superpõe-se à quantidade, por meio da interação entre os sujeitos em prol de “uma transformação estrutural da inteligência da pessoa” (BORDENAVE, 1994). Sob o viés da Lingüística Aplicada, “na confluência entre abordagens teóricas e metodológicas pertinentes para a investigação de uma situação-problema” (MATÊNCIO, 2001:26) uma “compreensão do fenômeno analisado” (Idem, p. 27), a investigação que ora proponho alcança e abraça o processo de ensino-aprendizagem de língua materna em sala de aula, descrevendo-o e analisando-o, intervindo, com vistas à “resolução dos problemas detectados” (Idem, p. 29) no qual está o texto como ponto de partida e ponto de chegada. Assim, o objetivo desta apresentação é, a partir de um relato de experiência, refletir sobre atividades em que os sujeitos se envolveram num processo de uso para chegar à reflexão, construindo normas para melhorar o uso da língua.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, língua materna, Lingüística Aplicada.

RRESUMOSESUMOS: C: COMUNICAÇÕESOMUNICAÇÕES

UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA COM NARRATIVAS DE AMOR E TRAGÉDIAAdriana Craveiro de Melo (UEM - 4º ano - Português)

Cristina Perez Machado (UEM - 4º ano - Português)Sarah M. D. do (UEM - 4º ano - Português) Cláudia Valéria Doná Hila (Orientadora) Lilian Cristina Buzato Hitter (Orientadora)

Nesta comunicação temos por objetivo fazer um relato de nossa experiência na regência da Pratica de Ensino em Língua Portuguesa. Nela vamos apresentar como foi ministrado o curso de 8 horas-aula no Colégio Estadual Duque de Caxias, em Maringá, para uma turma do 2º ano do ensino médio, em que um dos temas propostos foi o desfecho em narrativas de amor e tragédia. Para tal foram escolhidas narrativas de candidatos do vestibular da UEM nas quais podíamos trabalhar exemplos de desfechos baseados em Todorov (1986). Apresentamos aos alunos que além do desfecho de narrativa ideal, existem outras formas de encerramento de um texto narrativo, como o desfecho Final em aberto, o desfecho Quebra de Expectativa e o desfecho que Acentua a Situação de Conflito (Hila, 2003). Foram também realizados exercícios que abordam e exemplificam estes três tipos de desfechos, bem como exercícios que estimulam o aluno a criar desfechos

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diferenciados em narrativas previamente formuladas. Desta forma procuramos mostrar aos alunos que é possível formular uma narração atrativa, e, com o recurso do desfecho, criar um diferencial na pontuação do vestibular, pois nesse tipo de concurso quando há opção entre narrativa e dissertação, a maioria dos candidatos acaba optando pela dissertação.

Palavras-chave: narrativa, desfechos, vestibular.

A PERSONAGEM EM FOCO: UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO NARRATIVA A PARTIR DA FÁBULA “LE PETIT CHAPERON ROUGE” DE CHARLES PERRAULT

Ana Cláudia Reis (UEM- 4º. Ano/ Português-Francês)Tatiana Ap. Conceição Pereira (UEM- 4º. Ano/ Português-Francês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

Temos por finalidade nesta comunicação apresentar nossa experiência prática no colégio Branco da Mota, no primeiro ano do ensino médio, com dez horas/aula. Na regência tivemos como objetivo a produção de um texto narrativo. Para isso trabalhamos com textos que focalizavam diferentemente a personagem e enredo. Os textos utilizados para essa atividade foram os seguintes: Chapeuzinho Vermelho de Millôr Fernandes, Chapeuzinho Verde de Jô Soares, Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque. Utilizamos como embasamento teórico alguns títulos da coleção “Série Princípios” da Editora Ática. O modo como o narrador caracteriza a personagem foi um dos elementos focalizados nas aulas. A visão de uma mesma personagem interpretada por diversos autores possibilitou aos alunos um conhecimento maior de como esse elemento é caracterizado, do ponto de vista do narrador e de como a narrativa pode ser construída ao longo do texto. Além desse aspecto, devido ao fato de trabalharmos versões diferentes da fábula de Charles Perrault, trabalhamos também a questão da intertextualidade. Uma das atividades para avaliação dos alunos foi uma produção de texto narrativo, que lhes possibilitou exercitarem seu aprendizado do conteúdo. Acreditamos que essas aulas tenham sido construtivas para os alunos e para nós mesmas, pois aprendemos muito com eles a cada aula.

Palavras-chave: personagem, focalização e narrativa.

O PAPEL DA ILUSTRAÇÃO NA E PARA A PRODUÇÃO DE SENTIDOSAneliza Cristina Dias (4º ano – Português)

Rosangela Araújo (4º ano – Português)Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (Orientadora)

Pela leitura, numa concepção interacionista, o sujeito-leitor articula não apenas as relações que estabelecemos com o mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. Pensar em código visual significa pensar numa realidade que permeia o cotidiano: a realidade da linguagem. Muitas das informações que acontecem na sociedade é veiculada através do universo imagético, tornando cada vez mais necessário que o sujeito possua pleno domínio desse código. Assim, esta comunicação tem por objetivo refletir sobre o papel da ilustração na e para a produção de sentidos, pois, como gênero textual, a ilustração revela o real. Foi sob essa perspectiva que recorremos à obra de literatura infantil “O Patinho Feio” para a prática pedagógica de leitura, tendo em vista que o público alvo compreende uma turma de professores em formação das séries iniciais do ensino fundamental, demonstrou que as ilustrações produzem sentidos, mesmo estando desvinculado do texto verbal, e podem, por isso, contribuir nas atividades de pré-leitura, favorecendo a interação entre professor e aluno.

Palavras-chave: leitura imagética, código visual, ilustração.

VIDEOCLIPE: UMA PRÁTICA PEDAGÓGICAAna Paula Barbosa (4º ano - Português)

André Luiz Danzmann (4º ano – Português)

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Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (Orientadora)

Considerando que a produção textual pode ser entendida como ponto de partida para todo o processo de ensino-aprendizagem da língua, é necessário que se estabeleça relações entre este processo e a realidade lingüística do educando. Esta, que está relacionada direta e indiretamente às realidades social, econômica, cultural e psicológica do mesmo. Portanto, a utilização de um elemento de caráter cultural no processo da produção textual contribui na ampliação e no desenvolvimento da visão de mundo do aluno, podendo ele aprimorar suas habilidades discursivo-lingüísticas ao expor suas idéias através da escrita. Nesta comunicação, pretende-se demonstrar como um instrumento de acesso cultural – no caso, o clipe musical “O Salto”, do grupo O Rappa - pode ser utilizado no processo de ensino da argumentação nas aulas de produção textual, na disciplina de Língua Portuguesa; tendo como base a experiência realizada num Primeiro Ano do Ensino Médio em um Colégio Estadual na cidade de Maringá. Durante a experiência, após a exploração dos níveis emocional, audiovisual, gráfico e discursivo, foi possível elencar elementos que contribuíram na argumentação utilizada pelo produtor do clipe musical, e se esta convenceu ao telespectador de alguma idéia ali explorada. A partir deste momento, os alunos puderam produzir a sua própria argumentação em carta direcionada a um personagem do clipe, na qual utilizaram, de maneira satisfatória, elementos fundamentais na construção do argumento. Desta forma, pretende-se demonstrar a importância da utilização de elementos de caráter cultural no ensino da argumentação, pois sua influência na vida dos alunos é significativa e pode auxiliar, inicialmente, através da motivação, e posteriormente, por meio da sua ligação com a realidade dos educandos, tornando-se algo interessante e concreto. Assim, ocorre o processo de interação, elemento fundamental na produção textual.

Palavras-chave: prática pedagógica - produção textual - argumentação.

ANÁLISE LINGÜISTICA: UMA ESTRATÉGIA PARA A PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Camila Rodrigues Assunção (4º ano – Português)Patrícia Alvarenga Dalle Molle (4º ano – Português)

Valéria de Abreu (4º ano – Português)Cláudia Valéria Doná Hilla (Orientadora)

A Prática de Ensino possibilita a articulação crítica do conhecimento e do domínio dos conteúdos a melhor forma de ensiná-los, conciliando a dicotomia teoria- prática, sobretudo no desenvolvimento eficaz de ensino - aprendizagem dos estudos gramaticais. Neste sentido, a presente comunicação tem como objetivo relatar a experiência de Estágio Supervisionado por meio do Curso de Redação destinado às 2ª e 3ª séries do Ensino Médio do Colégio Estadual Duque de Caxias. Para tal, utilizamos - nos da Análise Lingüística como suporte para o ensino de Denotação e Conotação, Sinonímia e Antonímia, na tentativa de não mostrar apenas a função sintática de um determinado termo, mas como afirma Geraldi (1996), fazer com que o aluno possa refletir sobre a linguagem, compreendendo seu sentido. Para construirmos tal posicionamento, são apresentadas, a priori, alguns anúncios publicitários com o intuito de refletir acerca de seus elementos constituintes para a produção de sentidos, averiguando, inclusive, os conhecimentos prévios dos alunos acerca do assunto abordado. Em seguida, foram realizados exercícios que contemplassem a análise semântica - discursiva, e, por fim, a apresentação do conteúdo teórico propriamente dito. A partir dessa experiência, constatou-se que o ensino gramatical apoiado nessa perspectiva, garante, de certa forma, um distanciamento do estudo prescritivo da língua, em que decorar e escrever enormes listas de conjugações era a melhor forma de aprender, levando o usuário da Língua Portuguesa a achá-la difícil e desinteressante.

Palavras- chave: Prática de Ensino; análise lingüística; ensino produtivo.

GÊNERO REDAÇÃO DE VESTIBULAR: A CONSTRUÇÃO E A APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOSCarla Prado Vieira (4º ano – Português)

Catiele Carla Vieira (4º ano – Português)Luiz Henrique Brito de Farias (4º ano – Português)

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Sharlene Davantel Valarini (4º ano – Português)Claúdia Valéria Doná Hila (Orientadora )

Lílian Cristina Buzzato Ritter (Orientadora )

Partindo da concepção sociointeracionista da linguagem e de tópicos da Lingüística Textual, que colaboram com a coesão e coerência textuais, o objetivo desse trabalho é relatar uma das experiências de ensino ocorridas no estágio de Língua Portuguesa. Essa experiência refere-se a um módulo de um curso de redação para o vestibular, ministrado a uma turma de 3º ano do Ensino Médio, em uma escola pública, de Maringá – PR, e oferecido pelos alunos do 4º ano de Prática de Ensino em Língua Portuguesa (Habilitação Única), da Universidade Estadual de Maringá. Ancorados na Lingüística Textual, um dos conteúdos do módulo foi categoria de idéias. O tema gerador das aulas versou sobre “as formas de controle sobre o ser humano”, abordado pela leitura de um texto não-verbal, a fotografia de uma catraca, e também, uma música do cantor e compositor Gabriel o Pensador. A construção dos exercícios de categorias de idéias deu-se com o intuito de fazer o aluno refletir sobre a teoria e sobre o funcionamento dos termos escolhidos, no momento de criar argumentos que comprovem uma tese. A partir dos resultados obtidos em sala, com a aplicação e resolução desses exercícios e com a confecção de uma dissertação, foi possível detectar que os alunos conseguiram internalizar o uso e a aplicação das categorias de idéias mais fáceis e comuns, como de dados estatísticos, exemplo, definição e de citação, demonstrando dificuldade no uso e na construção de categorias mais complexas, como as de análise e de comparação por semelhança e por contraste.

Palavras-chave: Redação de vestibular, sociointeracionismo, Lingüística Textual.

A ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA NA APRENDIZAGEMCarolina Sordi (UEM - 4º ano - Português/Inglês)

Karla Araújo de Almeida (UEM - 4º ano - Português/Inglês)Tatiana Canonici (UEM - 4º ano - Português/ Inglês)

Marinês Lonardoni (Orientadora)

Muito tem se discutido sobre qual a melhor técnica de se prender a atenção do aluno para a obtenção de êxito na aprendizagem. No entanto, não se trata de uma tarefa fácil, pois sempre há uma diferenciação entre uma turma e outra e por esse motivo é possível que uma aula aplicada a uma turma não tenha a mesma rentabilidade do que a mesma aula aplicada à outra turma. Dessa forma, pode-se verificar que a aula deve ser preparada de acordo com as características de cada turma, pois a diferença de interesse dos alunos é grande, sendo que pode existir também uma diferença entre a adequação do método, sendo eficiente em uma turma e em outra não. Portanto, faz-se necessário o conhecimento da turma pelo professor, visto que seria um requisito muito importante para uma maior possibilidade de uma boa aula. Constata-se que uma aula pode ser desenvolvida com extrema participação dos alunos e com a real apreensão do conteúdo em uma turma e em outra, utilizando os mesmos métodos, a aula não se desenvolva. Pergunta-se, portanto, se o problema está nos métodos de ensino, no professor ou na turma? Dessa forma, este trabalho possui o objetivo de analisar onde se encontra o problema e qual seria a melhor forma de solucioná-lo.

Palavras-chave: métodos, aprendizagem, diferenças.

ACREDITAR NO POTENCIAL DO ALUNOCristiane Basso Vieira (UEM – 4º ano/Português-Inglês)

Juliana Canale Camargo(UEM – 4º ano/Português-Inglês) Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

Dentre as aulas ministradas no período da nossa regência, uma aula nos chamou atenção em especial, na qual trabalhou-se com uma produção textual do meio midiático. O texto verbo-visual pode ser ricamente explorado, baseado nesse fato, pensou-se em utilizar o veículo midiático na produção textual. Logo, a proposta dessa aula foi a produção de uma capa de revista, realizada em grupos. Na qual os objetivos foram trabalhar com a criatividade e a criticidade dos alunos, além de fazê-los sentirem-se sujeitos enunciadores.

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Após esclarecimentos sobre essa tipologia textual, foi pedido aos alunos para que produzissem em grupo capas de revistas. Os materiais utilizados em sala de aula foram figuras recortadas de revistas, cola, canetas coloridas e cartolinas. Os grupos ficaram livres para escolher quais assuntos abordariam em suas capas. A partir das figuras que levamos para a sala de aula, eles deveriam pensar em um público alvo, além de eleger uma manchete e as linhas finas que compõem a capa. Os alunos deveriam escolher um nome para a revista, que refletisse sua ideologia. O resultado obtido pôde ampliar a nossa visão crítica como alunas e futuras professoras, percebendo como os alunos podem ser criativos e produtivos quando incentivados e adequadamente orientados. Cabe a nós, como docentes, acreditar no potencial do aluno, sem subestimar sua inteligência e valorizar ao máximo sua criatividade. Os alunos percebem quando são valorizados e respondem imediatamente a esse incentivo com sua produtividade.

Palavras-chave: verbo-visual, criatividade, produtividade.

DESENVOLVENDO A ARGUMETAÇÃO: PRÁTICAS AUXILIARES NO ENSINO DO TEXTO DISSERTATIVO

Daiany Bonácio (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês)Juliana Silva Mello (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

O estágio realizado objetivou estimular o aluno a defender seu ponto de vista, argumentando a favor de sua sobre a música popular brasileira. Para tanto, foram propostas atividades para auxiliar o aluno a exercitar o seu poder de persuasão. Um primeiro passo foi levar trechos de variados estilos musicais e era solicitado que o aluno dissesse se gostava ou não de algum estilo ou musica apresentados. Além disso, era preciso que os alunos comentassem também o porquê de sua opinião. A estratégia proposta foi solicitar que se compusessem propagandas em forma de cartazes relacionados com música, visando convencer o leitor a comprar ou ouvir determinado estilo/grupo/música. Após isso, foram realizadas a apresentação com a finalidade de por em prática o exercício da argumentação. Depois de todos os trabalhos apresentados, discutiu-se esta atividade, explicando que os alunos tentaram convencer o leitor sobre determinado estilo/grupo musical e que isto é uma forma de defender seu ponto de vista. Como resultado deste trabalho, observa-se que os alunos foram criativos e bastante convincentes em seus argumentos, mostrando que eles apreenderam a tarefa proposta. Esta foi uma forma introduzir os alunos no assunto da defesa de seu ponto de vista – objetivo central do texto dissertativo – sem que necessariamente sejam mostrados a estrutura e o modo de se compor uma dissertação. Esta atividade é uma maneira de aquecer, de preparar o aluno, antes de entrar na teoria propriamente dita.

Palavras-chave: argumentação; texto dissertativo; música.

O FATO E A VERSÃO: A PRODUÇÃO DE TEXTOS DISSERTATIVOS MEDIANTE A PERCEPÇÃO DOS DIFERENTES RECURSOS PERSUASIVOS DA MÍDIA TELEVISIVA E

IMPRESSADanúbia Marques Sarri (UEM - 4º. Ano/Português-Inglês)

Luciano Fortunato da Rocha Damasceno (UEM - 4º. Ano/Português-Inglês)Pedro Luis Navarro (Orientador)

A argumentação e a persuasão são elementos fundamentais para a construção de um bom texto dissertativo. A partir disso, procurou-se abordar tais elementos de forma lúdica, visto que muitos alunos apresentam dificuldades para assimilá-los através da teoria. Para tanto, utilizou-se da gravação de um quadro do programa “Pânico na TV” (Rede TV), que satirizava dois concorrentes diretos, “Domingão do Faustão” (Rede Globo) e “Domingo Legal” (SBT), salientando como cada programa apresentaria um mesmo fato em decorrência da sua intencionalidade. Utilizou-se, ainda, de transparências contendo supostas manchetes de diferentes jornais e revistas, que evidenciavam distintas maneiras de se noticiar um mesmo acontecimento, qual seja, o fim do mundo. O objetivo da análise destes diferentes pontos de vista foi evidenciar os recursos persuasivos e estilísticos próprios de cada veículo midiático e a sua correlação com o público-alvo a que se

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destinam, possibilitando que os alunos percebessem a utilização de recursos visuais, sonoros e lingüísticos como estratégia de persuasão. Procurou-se, portanto, fornecer aos alunos exemplos lúcidos e diversificados, condizentes com sua realidade sócio-cultural, sobre como argumentar e persuadir em uma dissertação.

Palavras-chave: persuasão, argumentação, recursos persuasivos, dissertação, mídia, público-alvo.

DISSERTAÇÃO: A ORALIDADE A SERVIÇO DA ESCRITAEliana Cláudia Maldonado (UEM – 4.ºAno/Português-Inglês)

Débora Maria Borba (UEM – 4.ºAno/Português-Inglês)José Roberto Vieira (UEM – 4.ºAno/Português-Inglês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

Este trabalho consistiu em apresentar aos alunos do 3º ano do Ensino Médio, atendendo à temática proposta, no caso, o ciúme, diversos indícios (objetos e figuras) que subsidiassem a existência de tal sentimento. Para cada evidência, criou-se uma situação (contexto). Com base no cenário apresentado, caberia a cada equipe, distintamente, acusar ou defender-se frente a uma realidade recém criada. Tal (contra) argumentação deveria dar-se por uma breve dramatização, devidamente adaptada ao tempo proposto (aproximadamente 10 minutos). Essa dinâmica visou propiciar aos alunos, maior familiarização com a estrutura dissertativa, bem como com sua produção instantânea, dinâmica e intuitiva. O efeito alcançado foi a interação dos alunos com o material em foco: o texto dissertativo. Essa atividade proporcionou a apreensão das estratégias (contra) argumentativas, uma vez que os próprios falantes (alunos) mostraram-se capazes de julgar a coerência com que os (contra) argumentos foram levantados; assim tais assimilações seriam repassadas à linguagem escrita e à prática cotidiana.

Palavras-chave: oralidade, dissertação escrita.

ELEMENTOS DA NARRATIVA E INTERTEXTUALIDADE A PARTIR DA ATUALIZAÇÃO DE CONTOS DE FADAS

Marta de Souza Camacho (UEM – 4º. Ano/ Português-Inglês)Geniane Diamante Ferreira Ferreira (UEM – 4º. Ano/ Português-Inglês)

Marinês Lonardoni (Orientadora)

A partir da leitura e discussão da história Chapeuzinho Vermelho, ensinamos os elementos da narrativa – personagens, tempo, espaço, fábula e narrador. Como exercício, os alunos (da 5ª série do Ensino Fundamental) retiraram do texto tais elementos e também o reconheceram em outros contos e fábulas. Então, através do texto Chapeuzinho Vermelho do Futuro, de Tiago Polizelli Brait, trabalhamos, além dos elementos da narrativa, previamente tratados, a intertextualidade presente na obra. A atividade proposta foi a criação de uma narrativa atualizada do conto Os três porquinhos, a qual foi desenvolvida de forma a contemplar os elementos da tipologia sob estudo e a intertextualidade. Percebemos, por meio dos textos produzidos, que os alunos assimilaram muito bem as características da narrativa bem como o fenômeno da intertextualidade. A criatividade é traço patente na grande maioria das redações, daí, vimos o potencial dos alunos, disponível à “exploração” e ampliação. No entanto, falhas na forma foram apresentadas nos mais diversos âmbitos, tais como concordância verbal e nominal, ortografia, divisão de frases e parágrafos, entre outros. Desta forma, concluímos que a formação destes alunos vem sendo feita de modo incompleto: apesar de visível desenvolvimento lúdico e da maturidade, os educandos apresentaram lacunas em sua educação formal, o que conduz à “construção” de um cidadão limitado, visto que as deficiências, mesmo formais, mantêm o individuo à margem da sociedade.

Palavras-chave: Leitura, elementos da narrativa, intertextualidade.

PRÁTICA DE ENSINO: INCERTEZAS E EXPECTATIVASGeórgia Silva (4º ano – Português)

Giselle de Almeida Cortez (4º ano – Português)

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Priscilla Teixeira Mamus (4º ano – Português)Claudia Valéria Dona Hila (Orientadora)

Lílian Cristina Buzato Ritter (Orientadora)

Essa comunicação tem como objetivo expor os momentos prévios ao estágio realizado no colégio Estadual Duque de Caxias, de Maringá, a apresentar, em seguida, as sensações obtidas pelas estagiárias no momento da prática, levando em conta toda a preparação e expectativa ocorridas no processo de elaboração das aulas, intituladas “Narrativas de Amor e Tragédia”. As aulas compreenderam oito horas divididas em tópicos relacionados, primeiramente, às teorias sobre o gênero narrativo e, posteriormente, especificando os tipos de narrativas: amor e tragédia, baseando-se nas teorias de NUNES, SIQUEIRA e HILA. Para a preparação dessas aulas, houve um grande período de elaboração, que correspondeu à escolha dos textos para serem aplicados aos alunos, dos exercícios, das teorias e da produção de uma apostila para ser entregue aos mesmo. Todo esse período foi gerando expectativas e preocupações, pois a falta de experiência em sala de aula fez com que as estagiárias idealizassem um estágio satisfatório, que corresse dentre do previsto. Em muitas partes, entretanto, houve falhas e evidências de despreparo, ocasionando cartas frustrações. Com base no breve relato do estágio, essa comunicação vem expor os motivos dessas sensações e propor algumas sugestões para a solução de algumas falhas no preparo das aulas aplicadas durante o estágio.

Palavras-chave: período de elaboração, gênero narrativo; narrativas de amor e tragédia.

A RELAÇÃO ENTRE MÍDIA, HISTÓRIA E POLÍTICA NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA.Isabela Cristina Souza (UEM – 4° ano/Português – Francês)Ogmar Luciano Silva (UEM – 4° ano/ Português – Francês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

Nesta comunicação, apresentaremos nossa experiência no estágio de Língua Portuguesa no Ensino Médio, realizado com a turma da brilhante professora Meire, da 3ª série B do (CAP) Colégio de Aplicação Pedagógica desta Universidade. Nossa proposta inicial para aulas de leitura foi elaborada a partir de um conjunto de textos jornalísticos que abrangeu capas da revista Veja da década de 60 até a presente, cujo foco foi o período histórico da ditadura militar e os escândalos políticos atuais. Ao longo da regência, foram propostas pequenas produções textuais, de um a dois parágrafos, que enfocassem os pontos negativos da proibição da mídia, a identificação desta proibição nos textos históricos e nas produções da mídia contemporânea. Procuramos, com esse material, discutir com os alunos o lado negativo da indiscriminada e irrestrita liberdade de imprensa, a banalização da crise política, o impacto do referendo e a ocultação do já não tão suposto mensalão. Encerramos nossas atividades com a proposta e a elaboração de uma dissertação que contemplasse o ponto de vista e a discursividade de cada tese. Gostaríamos de apresentar acima de tudo o caráter inovador dessa proposta, ou seja, a busca da concentração de jovens em torno de um tema político, jovens esses geralmente tão influenciados pela massiva mídia televisiva e digital.

Palavras-chave: leitura, produção textual, discursividade.

O CINEMA NA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOSJaqueline da Silva Araujo (UEM - 4º. Ano/Português-Francês)

Luciana Lupi Alves (UEM - 4º. Ano/Português-Francês)Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (Orientadora)

Estimular o interesse dos alunos é fundamental para que uma proposta pedagógica obtenha sucesso. Considerando que o universo imagético é um instrumento de ação bastante significativo nos dias de hoje e, quando pensado de forma criativa e elaborada, em interação com outras áreas do conhecimento, ele possibilita uma construção sobre o mundo que nos cerca. Nessa perspectiva, a utilização de filmes pode tornar a prática educativa mais atraente. Como dispositivos pedagógicos, os filmes oferecem as condições necessárias ao tratamento de questões de diversos aspectos tais como: conceito de histórias verídicas e fictícias, elementos da narração, linguagem audiovisual, entre outros. O presente trabalho tem por objetivo

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demonstrar como um filme pode possibilitar a transposição didática de conteúdos programáticos. Servimo-nos do filme “Do que as mulheres gostam” para o desenvolvimento de uma prática pedagógica de produção textual que consistiu no emprego de um narrador em primeira pessoa que assumisse uma identidade masculina ou feminina. Tal proposta possibilitou aos alunos assumirem “o lugar do outro”, amenizando a condição artificial da escrita produzida na escola. Verificou-se na maioria das produções escritas a opção por manter uma posição igual a própria identidade do produtor, não assumindo uma identidade diferente da sua, não correspondendo aos resultados esperados.

Palavras-chave: cinema; produção textual; conteúdos programáticos.

O QUE ESPERAR DO SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO DIANTE DA REALIDADE EM QUE SE ENCONTRA?

Jean Alexandre do Nascimento (UEM - 4.ºano/Português-Inglês)Silvano Aparecido de Souza (UEM - 4.º ano/Português-Inglês)

Marines Lonardoni (Orientadora)

O presente trabalho tem por objetivo a exposição das impressões obtidas durante a realização da Regência em Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, no Colégio Tancredo Neves. Saber que a atividade de regência nos seria compromisso inevitável causou, inicialmente, um sentimento de temor, tendo em vista o resultado da atividade de observação que antecedeu a regência e que revelou-nos, sob a ótica da simples observação, o comportamento impróprio dos alunos em sala de aula. Assustou-nos, também, a idéia marcada pela referência do sistema de ensino atribuída ao conjunto das instituições que integram toda a ação ou estrutura comprometida com o processo educacional. Ouvir tal referência assumiu um caráter de justificativa para uma situação que, do ponto de vista de muitos profissionais da educação, não tem mais solução. Ou seja, a idéia tem servido ou como desabafo ou como mecanismo de defesa para a ausência de motivação na luta contra os obstáculos, os quais impedem que o significante sistema seja empregado de forma mais coerente com o significado que a palavra realmente imprime. A oportunidade propiciada pela regência permitiu uma melhor reflexão sobre os fatos. A vivência do processo educacional, sob a ótica do professor, mostrou que o problema tem solução. Não podemos, entretanto, esperar mais por ela; é preciso reverter esse quadro de caos com atitudes positivas e persistentes. É necessário abandonar a prática de divulgação de mensagens de motivação para o sucesso, elaboradas a partir de uma psicologia meramente teórica e, assim, assumir a prática daquilo que elas propõem ou representam de fato.

Palavras-chave: Tancredo Neves, regência, sistema de ensino.

AULA DE LEITURA: DA PROPOSIÇÃO À RECEPÇÃO DO MATERIAL PEDAGÓGICOMariana Paula Zanini (UEM - 4º ano / Português/Inglês)

Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso (Orientadora)

Além do conhecimento sobre o conteúdo a ser ensinado e sobre os métodos de ensino mais eficazes em sala de aula, faz-se necessário, tanto entre professores em exercício quanto professores em formação, o desenvolvimento de duas habilidades fundamentais: a originalidade e a criatividade. Assim como postula Freire (1996), ensinar exige curiosidade e pesquisa, elementos importantes para trazer aos alunos atividades e recursos atrativos, além das propostas trazidas pelo livro didático. A originalidade do material utilizado em sala de aula somada à criatividade do professor podem gerar valiosos resultados entre os estudantes. Sob tal ponto de vista, a experiência do estágio de regência em Língua Portuguesa proporciona ao professor-estagiário observar variados aspectos quanto ao conhecimento prévio dos alunos e o tipo de material a que eles apresentam maior receptividade. Assim, o desenvolvimento de uma aula de leitura pode ficar comprometido caso os alunos refutem o material pedagógico nela empregado. Tal situação impõe-se ao professor-estagiário tanto como um desafio a ser enfrentado quanto uma solução imediata a ser encontrada, condição esta cujo resultado pode consolidar o fracasso ou o sucesso do futuro profissional do ensino de Língua Portuguesa. Diante desta condição, pretende-se, nesta comunicação, refletir sobre os possíveis

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mecanismos e dispositivos teóricos e pedagógicos necessários à resolução desta situação de risco imposta ao professor-estagiário.

Palavras-chave: prática de leitura, material pedagógico, estágio de regência.

LEITURA EM SALA DE AULA: UM PROCESSO DE FORMAÇÃO CRÍTICAMichele Pires de Moraes (UEM – 4º. Ano/ Português-Inglês)

Simoni Cristina Nascimento (UEM – 4º. Ano/ Português-Inglês)Marinês Lonardoni (Orientadora)

Atualmente, sabemos que um dos problemas mais evidentes nas aulas de língua portuguesa é o que se refere às práticas de leitura. Há a reclamação de que os alunos não sabem ou não conseguem ler um texto de modo a interpretá-lo, mas apenas atingem o nível de decodificação. Por esse motivo, em experiência no Ensino Fundamental de uma instituição pública de periferia, fizemos uma proposta de expor aos alunos uma aula moldada na concepção interacionista de linguagem. Para isso, utilizamos a crônica Inferno Nacional, de Stanislaw Ponte Preta, e letras de duas músicas: Ladrão de Gravata (intérpretes – Detonautas) e Eu Protesto (intérpretes – Charlie Brown Jr.). A partir desse material, e usando de pressupostos estudados pela Lingüística Aplicada, fizemos uma aula de leitura, utilizando estratégias tais como atividades de pré-leitura, compreensão e interpretação de textos. Nosso objetivo foi apresentar uma aula diferenciada aos alunos da escola que atendemos, com a intenção de despertar o senso crítico dos estudantes, fazendo-os perceber, por meio dessas leituras e da discussão em torno de seus temas, o papel de cada um, enquanto cidadão, na sociedade. A nossa expectativa era de uma grande participação dos alunos nas questões propostas e que, posteriormente, conseguissem associar o conteúdo dos textos ao meio social em que vivem. Podemos dizer que alcançamos nossa meta, pois houve a aceitação significativa, com envolvimento dos alunos nas atividades propostas e, ao final das aulas, o desenvolvimento de suas habilidades de compreensão textual, com o conhecimento das estratégias de leitura.

Palavras-chave: estratégias de leitura, lingüística aplicada, interacionismo.

A PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DE UM TEXTO NÃO-VERBALPaola Natacha Bogusz (UEM – 4º ano – Português/Inglês)

Rosemeire Teixeira Rosa Susanibar (UEM – 4º ano – Português/Inglês)Marinês Lonardoni (Orientadora)

Apresentaremos nesta comunicação uma atividade que foi trabalhada durante nosso estágio em Língua Portuguesa. Para uma diferente produção textual, foi escolhida uma imagem e a mesma foi projetada para alunos de uma sétima série para que, após prévia discussão e análise, fosse possível a realização de uma dissertação com o tema proposto. Sem a utilização de nenhum texto escrito, solicitou-se que os alunos analisassem e dessem a sua opinião a respeito da imagem. Tínhamos como objetivo uma produção textual que não fosse somente descritiva ou narrativa, no entanto, percebemos que a maioria dos alunos apresentou muita dificuldade para entender a atividade proposta, visto que, pelos textos produzidos, não estavam acostumados a fazer leitura de um texto não-verbal. Percebemos também a dificuldade na produção de textos onde teriam que demonstrar alguma criticidade. Muitos dos alunos demonstraram incapacidade para fazer a leitura crítica da imagem e se apegaram à descrição. Embora tenha sido feita a pré-leitura e a explicação da atividade junto aos alunos, apenas 20% da classe atingiu o resultado esperado, como poderemos ver através de alguns textos que serão analisados durante esta comunicação.

Palavras-chave: texto não-verbal, produção textual, criticidade.

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A PRÁTICA REFLEXIVA COMO IMPORTANTE TEORIA FORNECEDORA DE SUBSÍDIOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Thaís Marconi (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)Vanessa Panarari (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Marinês Lonardoni (Orientadora)

Esta comunicação tem por finalidade discutir o contexto de produção das aulas ministradas para alunos da 6ª série do colégio CAP (Colégio de Aplicação Pedagógica - Maringá), em que o conteúdo exposto foi referente a fábulas. Para tanto, as professoras em processo de formação se basearam na teoria da prática reflexiva - processo no qual o docente reflete sobre sua realidade em sala de aula, sua metodologia de ensino e em sua ação pedagógica exercida no ambiente de trabalho. Um dos métodos que contribuem para a concretização dessa ação crítica é o diário de observação, no qual o educador descreve todos os procedimentos realizados em sala e reavalia seu próprio desempenho e o dos alunos, de modo a tornar a aula mais eficaz. Dessa forma, a presente comunicação objetiva mostrar a importância do diário de observação como instrumento de auto-avaliação do docente, a fim de promover uma discussão acerca das dificuldades constantes no processo de ensino-aprendizagem, buscando resultados neste processo e na prática docente como um todo.

Palavras-chave: prática reflexiva, diário de observação, ensino-aprendizagem.

DETERMINAR OBJETIVOS: ELEMENTO SIGNIFICATIVO PARA SE ALCANÇAR ÊXITO EM SALA DE AULA

Marlene Aparecida Martins (UEM – 4º Ano/Português)Sandra Cristina Cruz (UEM – 4º Ano/Português)Verônica Guimarães (UEM – 4º Ano/Português)

Cláudia Valéria Doná Hila (Orientadora)

Pretende-se discutir a possibilidade de proporcionar maior produtividade nas aulas, por meio do estabelecimento de objetivos que oriente seu desenvolvimento. Nesse sentido, tomamos como objeto de discussão o planejamento de aula e, como recorte, a etapa dos objetivos, que o constitui. Essa questão surge a partir da experiência proporcionada pela disciplina de Prática de Ensino, tanto pela observação de aulas durante o período de estágio, quanto pelo próprio período de regência. O trabalho desenvolvido na Prática de Ensino contou com uma longa etapa de preparação e se concretizou em dois encontros de regência em sala de aula. De maneira geral, os resultados obtidos foram satisfatórios, pois, a partir da experiência propiciada pela etapa de observação, procurou-se organizar a regência de modo a contemplar objetivos que a tendessem às condições oferecidas e à temática das aulas, ou seja, o trabalho com o gênero narrativo e alguns recursos possíveis de serem empregados para produzir uma narração humorística. Foi possível perceber que, apesar de não ser simples o ideal de estabelecer objetivos bem definidos para as aulas, isso pode ser atingido, caso haja comprometimento, além de uma boa orientação durante o processo de planejamento de aula. Diante disso, pode-se considerar que a experiência foi produtiva à medida que possibilitou o confronto entre uma postura que não se pretende assumir enquanto professor e o desafio que se pretende vivenciar, a fim de ser um profissional que colabore para a formação de alunos mais atuantes.

Palavras-chave: planejamento; objetivos; produtividade.

AS ESTAGIÁRIAS REFLEXIVAS: ANÁLISE CRÍTICA DE UMA EXPERIÊNCIA DE REGÊNCIA.

Évelin Anhõn (UEM – 5º Ano / Português – Inglês) Ana Paula Assoni (UEM – 5º Ano / Português – Inglês) Ana Paula Jaskiw (UEM – 5º Ano / Português – Inglês)

Sandra Maria Coelho de Souza Moser (Orientadora)

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Este presente trabalho tem como objetivo relatar experiências e conclusões pessoais com a pratica de ensino de língua inglesa, obtidas após elaboração de atividades e estágio de regência em turmas do ensino fundamental e ensino médio em uma escola da rede pública estadual de Maringá. É importante ressaltar que as atividades elaboradas significativamente para os alunos são indispensáveis para uma prática bem sucedida, especialmente nas turmas regidas por nós, estagiárias, para quem as turmas eram desconhecidas em primeira instância. O aparato pedagógico dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sobre a língua inglesa, somado às orientações das professoras da disciplina de Prática de Ensino possibilitou que construíssemos, além de um trabalho coerente e efetivo, uma postura reflexiva e crítica em relação à nós mesmas como profissionais de educação. Para compartilharmos esse crescimento como alunas/professoras com outros colegas em situação semelhante, nos propomos a elaborar cartazes co recursos visuais para ilustrar nossas primeiras e segundas impressões diante da situação em questão e também expor nossos medos, vitórias e posturas de maneira crítica e reflexiva.

Palavras-chave: reflexão, aprendizado, crescimento.

O MITO DA INDISCIPLINA NA AULA DE LÍNGUA INGLESA Ana Maria Caetano (5.° ano Letras Português/Inglês)

Anália da Silva Freitas (5.° ano Letras Português/Inglês)Priscila Meiry Iwamoto (5.° ano Letras Português/Inglês)

Maria de Lourdes Grillo Tilio (Orientadora)

A presente comunicação tem como objetivo relatar a desconstrução da nossa crença referente ao comportamento indisciplinado do aluno durante a regência de Língua Inglesa em turmas da oitava série no Colégio Jardim Independência, em Sarandi. Atualmente, sabemos que a questão disciplinar é um dos maiores problemas enfrentado pelo professor na sala de aula. Baseado nisso e no fato de termos deparado com alto índice de indisciplina em experiências em regência do ano anterior, tínhamos como pressuposto que iríamos nos deparar, na regência desse ano, com alunos indisciplinados. Durante o estágio de observação parte da nossa crença foi confirmada, pois presenciamos certo índice de indisciplina por parte de alguns alunos o que fortaleceu ainda mais a nossa crença. Todavia, a mesma foi desconstruída durante o estágio de direção, pois os alunos apresentaram um comportamento disciplinado, se mostraram bastante participativos e envolventes nas aulas. Entendemos que os alunos apresentaram esse comportamento oposto ao esperado devido ao fator novidade, por estarmos trabalhando em trio na sala de aula, e, principalmente, pelo fato do material preparado priorizar o lúdico e o dinâmico propiciando uma quebra da rotina dos alunos na aula de LE. Diante da quebra da nossa crença, constatamos que embora a indisciplina seja um fator negativo, ela pode ser revertida através, por exemplo, de aulas atrativas, dinâmicas, que realmente envolvam o aluno no processo de ensino/ aprendizagem. O referencial teórico é baseado em Vasconcellos (1995), Aquino (1996), Passos (1996), Barcelos (2001), dentre outros.

Palavras-chaves: desconstrução, crença, indisciplina na aula de LE.

A ORALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM ESCOLAS PÚBLICASAna Paula Benati Perles (UEM-5º. Ano/Português-Inglês)

Camila de Souza Fernandes (UEM-5º. Ano/Português-Inglês) Franciele Falavigna (UEM-5º. Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza Moser (Orientadora)

Esta apresentação tem como objetivo mostrar a maneira que a oralidade aparece na sala de aula no ensino de línguas estrangeiras em escolas públicas, no caso em questão, o Inglês. Para tal trabalho foi utilizada nossa experiência como alunas do último ano de Letras nos estágios supervisionados em Prática de Ensino de Língua Inglesa, assim, mostraremos algumas atividades que nos ajudaram a despertar no aluno a “fala” de um novo idioma. Planejamos atividades orais que dependiam da participação deles e da interação com colegas, resgatando e construindo conhecimentos. Pudemos constatar e obter alguns resultados com esse tipo

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de atividade, que na maioria das vezes é deixada de lado pelos professores. Pretendemos mostrar que esse tipo de atividade pode e deve ser aplicada mesmo em salas demasiado numerosas e que se pode atingir resultados satisfatórios com elas.

Palavras-chave: ensino de língua inglesa; oralidade; aluno.

O PESO DAS CRENÇAS NO PLANEJAMENTO DE AULASCarolina Maldonado Teodoro (UEM – 5º ano / Português – Inglês)

Fernanda Xavier Alves Watanabe (UEM – 5º ano / Português – Inglês)Mara Veríssimo (UEM - 5º ano / Português – Inglês)

Maria Adelaide de Freitas (Orientadora)

Parece consensual que todo professor de língua estrangeira precisa entender que o ensino de línguas (e por que não dizer o ato de ensinar em si) é constituído de pelo menos quatro diferentes dimensões, numa seqüência de fases distintas e interligadas, que envolve desde o planejamento das aulas (unidade à unidade) do curso a partir do qual se dá a busca, seleção e/ou produção de materiais didáticos conduzindo à experiência da língua, tanto dentro quanto fora da sala de aula, chegando à avaliação do rendimento do aprendiz e auto avaliação do professor. Sabe-se ainda que a alteração em qualquer das dimensões pode afetar as demais, num movimento tanto pró-ativo quanto retroativo, conforme assevera Almeida Filho (1993). Por outro lado, é importante saber que as crenças, idéias e opiniões que professores têm a respeito de como se dá o ensino/aprendizagem, construídas ao longo da história de suas vidas estudantis, funcionam como ‘filtros’ interpretativos que os levam, muitas vezes, a repetirem os modelos de aprendizagem que tiveram. Entende-se, portanto, que tal conceito é construído a partir do próprio modelo particular de aprendizagem. Sendo assim, fica claro que o modo como fomos ensinados e o modo como aprendemos influenciam diretamente no modo como ensinamos, e reconhecer esse fato nos permite uma análise profunda do nosso desempenho profissional, para que busquemos o aprimoramento, passando da competência implícita (fazemos sem saber porque / é onde se encontram as nossas crenças) à abordagem consciente. Com base no exposto, realizamos um levantamento de elementos que comprovam a influência das crenças na vida acadêmica dos futuros professores, naquilo que diz respeito ao preparo das aulas do estágio supervisionado de língua inglesa, processo esse que nos propomos relatar.

Palavras-chave: crenças, competência implícita, abordagem consciente.

A QUESTÃO DA CONSCIENTIZAÇÃO DOS ALUNOS PARA A APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

Dayane Priscila Aliano (UEM – 5º ano/Português-Inglês) Elaine Cristina Amorin (UEM – 5º ano/Português-Inglês)

Carolina Moura Ferlin (UEM – 5º ano/Português-Inglês)Maria de Lourdes Grillo Tilio (Orientadora)

Buscamos através da aplicação de questionários específico no Colégio Independência no município de Sarandi, depreender a visão dos alunos acerca da disciplina de LI. Desta forma, procuramos obter um panorama de como estes alunos se posicionam mediante a aprendizagem de LI, tendo em vista seu próprio interesse, a metodologia e a avaliação utilizadas pela professora, o material didático e a expectativa dos mesmos quanto às aulas de direção com os acadêmicos do curso de Letras da UEM. A idéia desta pesquisa surgiu a partir da conversa de alguns alunos, que por nós foram ouvidas, durante as aulas de observação. Estas diziam respeito ao porquê de se aprender a LI, e argumentavam “Não vou viajar para os Estados Unidos”. Destarte, com a análise dos questionários, foi possível perceber que o professor precisa estar atento não apenas à sua metodologia e didática, mas principalmente, buscar a conscientização dos alunos com

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relação a importância da aprendizagem de LI para a vida pessoal e profissional, lutando assim, contra os pré-conceitos que norteiam o ensino dessa disciplina.

Palavras-chave: alunos, língua inglesa, questionários.

A MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA: EM BUSCA DA APRENDIZAGEMCássia Rita Conejo (UEM – 5º ano/Português-Inglês)

Adriana de Mathias (UEM – 5º ano/Português-Inglês)Lucimara Borges Zequim (UEM – 5º ano/Português-Inglês)

Sandra Maria Coelho de Souza Moser (Orientadora)

O ensino de uma língua estrangeira é uma tarefa desafiadora que exige do professor empenho e dedicação para alcançar resultados satisfatórios. Nesse sentido, faz-se necessário que o professor de LE esteja atualizado e disposto a aplicar em sala as várias teorias de ensino-aprendizagem que o auxiliará em sua empreitada de ensino. Krashen, um dos autores mais pesquisados no que diz respeito ao ensino e aprendizagem de uma segunda língua, postula ser a motivação intrínseca fator fundamental no processo de aquisição da língua-alvo, pois quando o aluno é exposto a um input, ou seja, amostra da língua de boa qualidade, um pouco além do conhecimento que ele já possui, os resultados obtidos no processo de aprendizagem serão mais efetivos. É nesse momento de input que a motivação é essencial, pois o aluno que estiver motivado a aprender se sentirá impelido pelo input a buscar sempre mais conhecimento e domínio da língua-alvo, assimilando e armazenando aquilo que lhe ´pe oferecido. Portanto, para Krashen os fatores relacionados ao filtro afetivo como, motivação intrínseca, ansiedade e autoconfiança desempenham importante papel na aquisição de uma 2ª. Língua. Desse modo, indivíduos com atitudes positivas em relação à língua-alvo apresentarão mais facilidade em aprender, pois estarão sempre abertos ao recebimento de input, buscando um maior aperfeiçoamento lingüístico. Vivenciamos esse fato durante nossa regência de prática de ensino de língua inglesa que ocorreu no Colégio Estadual Presidente Kennedy e o presente trabalho busca relatar e reviver esse período em que pudemos comprovar na prática, através do comportamento de um dos alunos da 7ª. Série, a efetivação da teoria e filtro afetivo e fatores a ela relacionados como motivação, ansiedade e autoconfiança, proposta por Krashen.

Palavras-chave: filtro afetivo, motivação, aquisição.

O DÉFICIT ENTRE O NÍVEL DE APRENDIZADO DOS ALUNOS E O CURRÍCULO ESCOLARDouglas Willi Gonçalves (UEM-5º. Ano/Português-Inglês)Evelise Corrêa dos Santos (UEM-5º. Ano/Português-Inglês)

Daniela de Faria Cirilo (UEM-5º. Ano/Português-Inglês)Maria de Lourdes Grillo Tilio (Orientadora)

Há uma lacuna entre o real nível de aprendizado dos alunos e o conhecimento pressuposto no currículo escolar em Língua Inglesa. Observamos esse fator de dificuldades ao ministrar nosso estágio de regência referente a entendimento por parte dos alunos em relação às atividades propostas. Esbarramos em outra dificuldade que é em relação à falta de conhecimento de mundo dos alunos; quanto à falta de entendimento das atividades propostas. Trata-se de um déficit provavelmente causado por dificuldades de interpretação de texto, pois, mesmo quando a explicação foi dada em Português, não houve entendimento da atividade que pedia apenas o completamento das abreviações dos dias da semana, ex.: MONday. Observamos, também, que os alunos não compreendiam as horas em um relógio analógico, implicando em se despender um tempo para explicar as horas, ensiná-los números até 12 em inglês, e só então ensiná-los o sistema britânico de horas. O fato ocorreu em uma turma de Sexta série, o que faz com que se pensar que o sistema educacional vigente, herdeiro do ciclo básico, venha a ser o responsável pela problemática exposta. Talvez o maior causador seja a falta de leitura-estímulo e de atividades de compreensão de texto. A educadora Ana Teberosky nos ensina que a responsabilidade ente aquisição/aprendizagem e alfabetização é culpa do sistema de ensino. Não devemos nos apressar para que se termine a grade curricular proposta, mas realizar para as

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crianças pequenos grupos com oportunidades que visam vivenciar suas histórias, fazendo analogia com suas experiências de mundo e a Língua Inglesa.

Palavras-chave: currículo escolar, déficit, aprendizagem.

A IDEOLOGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA: UMA REFLEXÃO SOBRE O ATO DE APRENDER E ENSINAR INGLÊS EM UMA SOCIEDADE CAPITALISTA

Elaine Leonarczyk (UEM – 5° ano/Português – Inglês)Lucas Anselmo Pereira (UEM – 5° ano/Português – Inglês)

Maria Adelaide Freitas (Orientadora)

A ideologia não é um reflexo do real, mas o modo ilusório de representá-lo, segundo as idéias da classe dominante. Sendo assim, a ideologia dominante pode reforçar algumas idéias, como o caso de estudar inglês para fazer parte do sistema dominante; pode, ainda, reprimir, inibir e fazer silenciarem outras, como no caso da conscientização da língua inglesa como interação cultural e não como submissão cultural. Essa atitude manipuladora corresponde à cultura de massa, o mundo visto como um grande buraco de fechadura, onde o sujeito participa sem sentir, envolver-se, sem tocar coisa alguma. São casos em que só a mente trabalha, criando expectativas, precisando depois fazê-las desaparecer, pois nada se realiza de fato. Com base no que se expõe, esse trabalho pretende analisar aspectos ideológicos detectados no processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa em um colégio estadual da cidade de Maringá durante a nossa experiência de estágio supervisionado no referido contexto. Um segundo propósito engloba o refletir sobre o ato de ensinar e aprender inglês em uma sociedade capitalista, representada pela ideologia dominante e sustentada pela divisão da sociedade em classes e pela alienação. Para atingir os objetivos propostos, enfocam-se dados resultantes de observações do processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa em cinco turmas dos Ensinos Fundamental e Médio do contexto observado. Tais observações constituem parte das atribuições acadêmicas da disciplina Prática de Ensino da Língua Inglesa do último ano do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá.

Palavras-chave: ensino-aprendizagem, língua inglesa, ideologia.

PRÁTICA DE LEITURA EM SALA DE AULAElizabete Maraus (UEM – 5º. ano / Português-Inglês)Kelly Domingos (UEM – 5º. ano / Português-Inglês)

Marciléia Apolinário (UEM – 5º. ano / Português-Inglês)Maria Adelaide de Freitas (Orientadora)

A leitura é uma atividade importante com que nos deparamos no nosso dia-a-dia. A todo momento nos vemos diante de situações que exigem habilidade de significação, envolvendo tanto a leitura do verbal quanto a do não verbal. Sendo assim, alguns procedimentos podem nos ajudar a desenvolver estratégias que nos levem à construção dos significados de diferentes textos de modo mais eficaz. Ensinar ou desenvolver tais estratégias em sala de aula de língua estrangeira, portanto, constitui, nesse sentido, uma atividade que contribui para a formação do leitor eficiente. Os procedimentos para o ensino da leitura, segundo WALLACE (1993), se desenvolvem em duas etapas, sendo a primeira, o acesso ao contexto da situação, e a segunda, o acesso ao conteúdo, sendo esta dividida em: atividades anteriores, concomitantes e posteriores à leitura (atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura). Embasado nesses pressupostos teóricos, o presente trabalho, que será exposto em forma de pôster, tem por finalidade: a) compartilhar os resultados obtidos, no campo de estágio, com alunos de ensino-médio de uma escola pública, com os quais foram desenvolvidas atividades que contemplaram as estratégias de leitura, levando em consideração a construção do significado por eles; b) discutir os resultados obtidos pelo aluno-professor ao desenvolver tal prática, visando uma reflexão crítica desta com os respectivos significados para sua formação profissional.

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Palavras-chave: leitura; estratégias; prática.

ENSINO COLABORATIVO: OPORTUNIDADE DE APERFEIÇOAMENTO DA HABILIDADE ORAL EM LÍNGUA INGLESA DOS ACADÊMICOS DO 3º ANO DE LETRAS

Ana Guadalupe de Mello Castro(UEM – 3º Ano/Português-Inglês)Débora Salassar de Almeida(UEM – 3º Ano/Português-Inglês)

Emerenciana Cristina Galdino(UEM – 3º Ano/Português-Inglês)Érica Danielle Silva (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)

Livia Vieira Lolis(UEM – 3º Ano/Português-Inglês)Odilair Ribeiro Kosan da Silva (Orientadora)

Maria Adelaide de Freiras (Orientadora)

Considerando a notável heterogeneidade no que concerne a habilidade oral em língua inglesa presente entre os acadêmicos do Curso de Letras, notou-se que o desnível origina problemas de interação em sala de aula e conseqüentemente dificulta a construção mais eficiente do processo de ensino-aprendizagem de línguas. Discutiremos, portanto, a criação de um espaço interativo, negociado, colaborativo e comprometido com o desenvolvimento da competência comunicativo-discursiva, que permite a otimização da produção oral. Da metodologia constam a criação de situações comunicativas pelos acadêmicos monitores a partir de tópicos vistos em sala de aula e/ou outros recursos para estimular a conversação entre seus pares. Além disso, são realizadas reuniões para a troca de idéias e reflexão sobre a atividade buscando significar como tal participação afeta a formação inicial do futuro professor. Como um dos resultados parciais se inclui o relato de tal atividade a partir de três perspectivas: (i) a possível contribuição das atividades para a nossa competência lingüística oral, enquanto monitoras, (ii) a possível contribuição das atividades para a competência lingüística oral dos “beneficiários” e (iii) a observação de melhora das habilidades orais dos participantes, pela professora/orientadora durante as aulas de língua inglesa. Tendo em vista os resultados positivos já apresentados, entendemos ser importante relatarmos essa experiência em eventos como algo produtivo.

Palavras-chave: ensino colaborativo, habilidade oral, situações comunicativas.

CANTO DO ALUNO: ESPAÇO NO PELI/UEM PARA A FORMAÇÃO INICIALMaria Adelaide de Freitas (PELI/DLE/UEM)

Mariana Casal Garcez (PELI/DLE/UEM)Érica Danielle Silva (PELI/DLE/UEM)

Débora Salassar de Almeida (PELI/DLE/UEM)

A formação do profissional do ensino de línguas constitui crescente ponto de destaque na literatura resultante de pesquisas que explicitam e discutem diversas questões que envolvem o processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira. Afinando-se com essa tendência, diretrizes curriculares oficiais estabelecem orientações para a otimização da formação inicial, indicando, entre outras necessidades, a necessidade de se oferecerem oportunidades diversificadas de exercício da agência discente para a construção de um perfil profissional condizente com as demandas atuais da sociedade, de um modo geral, e da educação e do ensino de línguas, de um modo mais específico. Além da oportunidade de exercer tal agência, propõe-se ainda que a ela se volte um olhar investigativo e reflexivo para uma melhor compreensão do processo formativo aí envolvido. Assim, o pôster que apresentamos se propõe ilustrar uma oportunidade do tipo indicado, ou seja, uma atuação extra-sala de aula e revela como um olhar investigativo para nossa participação na atividade denominada Canto do Aluno, um link da página do Projeto de Extensão ‘O Ensino da Língua Inglesa’, da Universidade Estadual de Maringá, resulta na construção de significados que afetam produtivamente nosso processo de formação em busca da almejada competência profissional, caracterizando-se como aprendizagens de naturezas diversas. Concordamos, portanto, com vários estudos sobre a formação do professor de línguas sobre a importância de significar as experiências práticas vividas

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para a criação de teorias pessoais que contribuam para embasar uma prática educativa mais significativa e eficaz.

Palavras-chave: canto do aluno, formação inicial, competência profissional.

FORMAS ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA VIVÊNCIA ACADÊMICO-REFLEXIVA EMBASADA NAS ARTES

Maria Adelaide de Freitas (UEM)

Autores pós-modernos (DIAMOND & MULLEN, 1999) recomendam formas alternativas com base nas artes para a educação, a pesquisa e a respectiva construção de significados. Greene (1995), por exemplo, sugere que se possibilitem meios para que as artes possam liberar a imaginação para o encontro de novas perspectivas e para a identificação de alternativas de modo que as imagens que se abrirem diante de nós, as conexões que forem estabelecidas constituam fenômenos experienciais e os nossos encontros com o mundo se tornem renovadamente fundamentados. Quando ocorre tal processo, esses encontros nos oferecem novas lentes através das quais olhar e interpretar os atos educativos que mantém vivos os seres humanos e suas culturas. Nessa mesma linha, Diamond e Mullen (1999) asseveram que perspectivas podem ser transformadas, e que a educação de professores e a aprendizagem humana podem ser renovadas, quando pesquisadores de professores usam estratégias textuais embasadas nas artes para refletirem sobre a experiência e convidam outros para reagirem a tais investigações. Seguindo tal perspectiva, o presente pôster procura ilustrar alguns poemas reflexivos escritos a partir da observação e investigação dessa pesquisadora sobre questões envolvendo o processo de ensino-aprendizagem como também uma experiência de ensino em time vivido por professoras formadoras de professores de inglês.

Palavras-chave: pesquisa embasada nas artes, poemas reflexivos, formação do professor.

PROEJA: MAPA CARTOGRÁFICO DE UMA EXPERIÊNCIA CONCRETA NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR

Mariana Casal Garcez (UEM – 2º Ano/Português-Inglês) Maria Adelaide de Freitas (Orientadora)

Ministrar aulas no PROEJA (Programa para a Educação de Jovens e Adultos), contexto no qual a idade dos alunos é, em geral, maior do que a do professor, representa um desafio muito grande para um professor em formação. Dessa forma, propõe-se a relatar, nessa oportunidade, uma experiência única quando uma professora jovem e um aluno adulto compartilham, no espaço de sala de aula, conhecimentos construídos tanto informalmente quanto por meio de estudos, tornando este tempo de aula um momento importante na vida de cada um. Os resultados são nítidos para a formação profissional desta professora que constrói uma visão de aluno não só como um mero aprendiz, mas sim como uma pessoa que tem um mundo que é trazido para a sala de aula e que não pode ser ignorado. Através da experiência vivida com as aulas, acompanhada das orientações por uma das coordenadoras do projeto PELI/UEM (Projeto de Extensão ‘ O Ensino da Língua Inglesa’) e reflexões sobre o material obtido de relatório feito durante o período letivo pela aluna-professora descortina-se mais nitidamente para ela o seu próprio desenvolvimento como pessoa e profissional, uma profissional em formação, construindo sua competência profissional.

Palavras-chave: educação de adultos, formação de professor, reflexão.

PLANEJAMENTO OU IMPROVISO?Milena Paula de Oliveira (UEM - 5º. Ano/Português-Inglês)

Roberta Fresneda Villibor (UEM - 5º. Ano/Português-Inglês) Maria Adelaide de Freitas (Orientadora)

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A presente comunicação abordará aspectos do improviso como elemento importante que pode surgir no desenvolvimento de aulas do professor de LE. Na prática de ensino de qualquer disciplina, o professor precisa de aparatos que completem algumas “lacunas” no planejamento prévio da aula. Neste contexto, inserem-se os improvisos, que são mecanismos dos quais o professor lança mão ou para tornar sua aula mais atraente ou para preencher um espaço que ficou vago na mesma. No caso de nosso Estágio Supervisionado de língua inglesa, o improviso constituiu-se no recurso ativado no momento final da aula, quando as atividades formais, constantes no planejamento, já haviam sido realizadas dez minutos antes do término da aula. Para realizar uma atividade que, simultaneamente, agregasse distração para o aluno e ocupasse os dez minutos restantes e ainda contemplasse o trabalho realizado no dia, foi, então, proposta uma atividade imprevista. É essa experiência e a reflexão sobre ela que nos propomos a relatar.

Palavras-chave: planejamento, improviso, prática.

QUANDO A MOTIVAÇÃO FAZ A DIFERENÇA: A AULA DE LÍNGUA INGLESASimone Aparecida Gonçalves (UEM – 5º ano/Português-Inglês)

Naiara Alves (UEM – 5º ano/Português-Inglês)Rafaela Cássia Franzoi (UEM – 5º ano/Português-Inglês)

Maria Lourdes Grillo Tilio (Orientadora)

Com base nos estudos teóricos de Krashen referente à hipótese do filtro afetivo corroborada com a teoria de Brown a respeito da motivação extrínseca e intrínseca nosso relato se baseia na experiência de estágio de regência nas 5ªs séries do Colégio Estadual Jardim Independência em Sarandi. Despertar no indivíduo o desejo de perseverar e ultrapassar obstáculos para atingir determinados ideais é sempre um desafio, especialmente para o professor de escola pública. Diante dessa dificuldade, o professor cria expectativas negativas quanto ao desenvolvimento da aula e comportamento dos alunos, acreditando que toda a motivação depende do seu esforço enquanto professor. Entretanto, muitos professores desconhecem o fato de que não são apenas aspectos externos que criam a motivação, mas também é fundamental considerar a motivação inata dos alunos que colabora para a aquisição de uma L2. As turmas de 5ª série, como foi possível observar durante o estágio de regência, apresentam essa motivação inata pelo fato de estarem tendo o primeiro contato sistematizado com uma língua estrangeira e ainda não possuírem julgamentos negativos quanto as aulas de Língua Inglesa. Assim, depreendemos como é importante aproveitar a motivação inata dos alunos iniciantes na aquisição de uma LE e que, ainda que essa já não exista, é possível resgatar o desejo de aprender a partir da forma como a aula é preparada pelos recursos utilizados e pela própria motivação do docente em oferecer um ensino de qualidade.

Palavras-chave: motivação intrínseca, recursos, aprendizagem.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE FRANCÊS INSTRUMENTALAna Massako (UEM – 5º. Ano/ Português – Francês)

Renata Adriana de Souza (UEM – 5º Ano/ Português – Francês)Margarida da Silveira Corsi (Orientadora)

Trabalhar uma língua estrangeira de maneira instrumental é uma tarefa bastante complexa, pois se deve mostrar aos aprendizes a estrutura da língua em questão para que os mesmos sejam capazes de ler textos variados, sem deixar de explorar, mesmo que de forma menos relevante, a interação entre professor/aluno e aluno/aluno. Neste tipo de curso, a leitura tem prioridade e a fala e a escrita são abordadas de maneira muito superficial tendo em vista o curto espaço de tempo disponível. Como a leitura é o foco principal, é necessário expor as estruturas mais peculiares da língua alvo, por exemplo, terminações dos diferentes tempos verbais, conectivos, preposições, estrutura de perguntas etc. A dificuldade reside, em primeiro, no fato desta estratégia ser ensinada em um curto espaço de tempo, pois, a clientela a que se destina a proposta em questão é composta, normalmente de estudantes, professores ou pesquisadores que necessitam da leitura para aprimorar seus conhecimentos na área de interesse. Além disso, os textos selecionados devem

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contemplar os conteúdos diversos, mas que estejam relacionados aos interesses dos aprendizes. Intuindo a preparação que um curso contemplasse os interesses de alunos do Ensino Médio, participamos na realização de uma proposta de leitura instrumental em língua Francesa, vinculada à disciplina de Prática de ensino de Língua Francesa. Assim, esta apresentação tem por objetivo mostrar como foi nossa experiência e quais os resultados obtidos com os alunos do curso realizado no CAP, entre agosto e novembro de 2005.

Palavras-chave: leitura instrumental, língua francesa, ensino médio.

A OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA EM SALA DE AULAAndréia Cristina Cruz (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)

Carla Guerreiro Mariano (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)Margarida da Silveira Corsi (Orientadora)

O presente trabalho é uma breve reflexão dos momentos em que fomos às escolas realizar o estágio de observação em língua francesa, bem como colocarmos em prática as nossas habilidades estudadas e desenvolvidas durante estes anos como acadêmicos. Tivemos como objetivo observar o ambiente em que as aulas foram ministradas, o conteúdo, procedimento metodológico do professor, os materiais didáticos (e para-didáticos) utilizados, estratégias de ensino e o relacionamento professor-aluno, aluno-professor e aluno-aluno. E também aplicar alguns conceitos e estratégias aprendidas quanto ao ensino de língua estrangeira. Entendemos que este trabalho é de grande importância para verificarmos de fato as realidades escolares e a confrontarmos com o embasamento teórico que recebemos durante a disciplina de prática de ensino em língua francesa. Através deste confronto de teoria e prática temos oportunidade de nos preparar melhor para, em breve, ingressarmos nesta realidade escolar como profissionais. Outro aspecto relevante durante o nosso trabalho foi atentarmos para os diferentes focos de interesse dos alunos, as diferentes realidades escolares, sociais e culturais que podemos encontrar ao estarmos na posição de ministrantes. O que se torna evidente, entretanto, é a grande distância que podemos verificar entre o ensino de língua estrangeira do ensino de língua materna.

Palavras-chave: sala de aula, língua estrangeira, ensino.

APRENDENDO A LÍNGUA FRANCESA A PARTIR DA LEITURAAndréia Volpato Neves (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)

Edineia Lavandoski (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)Margarida da Silveira Corsi (Orientadora)

Nesta comunicação apresentamos nossa primeira experiência como professorandas de Língua Francesa, adquirida a partir do curso “Estratégias de Leitura em Língua Francesa para Alunos do Ensino Médio”, realizado no Colégio de Aplicação Pedagógica, localizado no campus da Universidade Estadual de Maringá, entre agosto e novembro de 2005, priorizando a leitura e interpretação de textos em língua francesa. Para tanto, exploramos estratégias que visam a apreensão de vocabulário, aspectos gramaticais, tempos e modos verbais. Nossa primeira aula trabalha com o Passé Composé, com verbo auxiliar avoir, sendo preparada previamente, após termos lido vários textos e escolhido o material de apoio, previamente aprovado pela professora orientadora. Depois da regência, pudemos perceber que a docência em Língua Francesa pode ser prazerosa e eficiente, desde que seja preparada com dedicação e priorizando as habilidades e necessidades dos aprendizes. É nesse sentido que desejamos versar sobre uma experiência positiva e eficaz para o ensino de Língua Francesa.

Palavras-chave: língua francesa, ensino de línguas,leitura

O ENSINO DE FRANCÊS PRIORIZANDO A LEITURA INSTRUMENTALSibeli Pereira Ramos (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)

Claudia Cristina Donzelli (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)Margarida Oliveira Corsi (Orientadora)

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O estudo de uma língua estrangeira visa o domínio da fala, da escrita, da audição e da leitura, assim como dominamos as quatro habilidades na nossa língua materna. Mas o ensino instrumental prioriza a habilidade da leitura, ou seja, estando focado para que o aprendizado da língua tenha como resultado a compreensão máxima na leitura de textos. Neste caso, as demais habilidades ficam em segundo plano, mas não são totalmente descartadas pelo ensino, pois a gramática é aplicada - seu conhecimento é primordial - e neste ponto se faz necessário o uso da fala e da escrita, onde os aprendizes podem tomar conhecimento, ainda que em pequena proporção, do que rege a língua em questão. Nossa proposta para o ensino do francês instrumental, dentro desta estrutura, enfatiza a leitura e a compreensão de textos e, a partir dos mesmos, se ocupa com as estruturas verbais e as expressões idiomáticas ali presentes. Utilizamo-nos de técnicas de leitura instrumental para adquirirmos bases teóricas antes de prepararmos e aplicarmos os textos em sala uma aula de leitura instrumental. É objetivando um esboço desse trabalho que desejamos apresentar nossa comunicação.

Palavras-chave: língua francesa, leitura instrumental, ensino.

PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA: UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICAEdinéia de Freitas Braz Carrille (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)

Ligia Ravagnani (UEM - 5º. Ano/Português-Francês)Margarida da Silveira Corsi (Orientadora)

O presente trabalho apresenta um esboço da experiência docente no projeto aplicado ao Colégio de aplicação Pedagógica, entre agosto e novembro de 2005, como parte integrante da prática pedagógica, contribuindo para a formação docente do ensino de Língua Francesa na UEM. O projeto de ensino, planejado durante as aulas de Prática de ensino de LF, propõe uma estratégia de ensino da língua francesa, baseada na leitura instrumental. O micro-ensino preparado e aplicado por nós refere-se ao ensino de leitura de textos autênticos, a partir do qual se trabalha conteúdos gramaticais como: adjetivos, qualificativos, intuindo a caracterização física e psicológica de pessoas em língua francesa. A metodologia de ensino se deu através da apresentação de cartazes com gravuras de diferentes tipos físicos, masculinos e femininos e suas descrições. Trabalhamos, assim, com as habilidades de ouvir, falar, ler, escrever, com prioridade para a leitura e como instrumentos para esta. Como experiência prática, o projeto contribuiu para a formação acadêmica, pois, nos fez refletir sobre a importância da elaboração do plano de aula, como também do material pedagógico utilizado. A aplicação do conteúdo em sala também contribuiu para uma visão nova sobre a docência de francês. È sobre a experiência de elaboração e aplicação de conteúdo que trataremos na apresentação deste trabalho.

Palavras- Chave: Língua Francesa, ensino de Língua Francesa, Leitura Instrumental

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO EM SALA DE AULAPaula C. Guidelli (UEM - 5º Ano/Português–Francês)

Érica L. F. Prudêncio (UEM - 5º Ano/Português–Francês)Carmen Rodrigues de Lima (Orientadora)

O presente trabalho visa expor a experiência que adquirimos com atividades lúdicas durante nosso estágio de Regência das aulas de língua francesa. As aulas foram ministradas aos alunos do CELEM, na Escola Duque de Caxias, segundo semestre. Para a preparação dessas aulas levamos em conta o trabalho que havíamos feito durante a prática de ensino de Língua Portuguesa. Sendo assim repetimos a experiência bem sucedida que tivemos, nela aplicamos várias dinâmicas para proporcionar uma maior diversificação na maneira de apresentar os conteúdos. Como foi dito, graças ao sucesso observado na primeira experiência, resolvemos utilizar novamente as dinâmicas aplicadas naquela ocasião e ainda fizemos um levantamento de novas formas que foram adaptadas à língua francesa. As atividades realizadas durante o estágio de regência fizeram com que os alunos se motivassem para o aprendizado. As atividades lúdicas aplicadas foram a palavra cruzada e a forca. Nestes exercícios aconteceram disputas entre os participantes. Observamos que foi uma

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competição válida, pois além do espírito de brincadeira os alunos puderam somar novos conhecimentos. É pertinente ressaltar o que mais prendeu à atenção dos alunos, foi a “batata-quente”. Na dinâmica, todos os estudantes foram envolvidos na brincadeira e foram premiados. Isso fez com que houvesse maior motivação para a participação e principalmente para os acertos. Porém os erros também foram importantes para a construção do conhecimento. Diante disso, acreditamos que as aulas tradicionais são importantes em certos momentos, mas buscar diferenciar a metodologia, diversificar é muito para que o aprendizado seja bem sucedido.

Palavras-chave: lúdico, atividades, aulas.

ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA: DA NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO, ALTERAÇÃO E IMPROVISO

Juliana da Silveira (UEM – 5º Ano/Português-Francês)Carmen Rodrigues de Lima (Orientadora)

Este trabalho tem por objetivo abordar o processo de elaboração dos Planos de Aula realizados por estagiários durante o período da regência da graduação. Trata-se de um relato da experiência vivida durante a aplicação dos estágios no CELEM durante o ano de 2005. A experiência nestes trabalhos nos mostrou que num primeiro momento se faz necessário um conhecimento prévio da turma, uma vez que esse procedimento facilita a adaptação do plano de aula ao perfil dos alunos aos quais o plano será aplicado. Num segundo momento percebemos que mesmo o conhecimento prévio da turma é capaz de garantir a total aplicabilidade do plano de aula e torna-se necessário que o regente tenha preparado um plano secundário para suprir as faltas do primeiro plano de aula. E, por último, aprendemos que mesmo com o conhecimento prévio e com a elaboração do plano secundário o regente deve estar ciente e preparado de que o andamento da aula dependerá também de sua habilidade e capacidade de improviso para garantir o bom andamento da aula e sua adequação à reação dos alunos quanto às atividades aplicadas.

Palavras-chave: planos de aula, alteração, improviso.

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