297
LEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte lei: Art. 1º - Fica denominada de “Praça Cauby José de Alencar” a área institucional e a área verde situadas na Quadra 5, do Bairro Lagoa do Romão, Florestal-MG, compreendendo as ruas: Rua José Jacinto de Faria, Rua Rachid Saliba com lotes 1, 2, 3, 4A, 4B, 4C, 4D, 5 e 6 da Quadra 05 e Rua São Francisco de Assis. Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor. Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Florestal, em 23 de maio de 2008. Ambrosina Manoelita Vilela de Melo Prefeita Municipal

 · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

  • Upload
    vominh

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 784/2008

“ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominada de “Praça Cauby José de Alencar” a área institucional e a área verde situadas na Quadra 5, do Bairro Lagoa do Romão, Florestal-MG, compreendendo as ruas: Rua José Jacinto de Faria, Rua Rachid Saliba com lotes 1, 2, 3, 4A, 4B, 4C, 4D, 5 e 6 da Quadra 05 e Rua São Francisco de Assis.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, em 23 de maio de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Page 2:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 785

“Altera a Lei nº 680 de 22 de maio de 2002, que Dispõe sobre a estruturação do Fundo Previdenciário do Município de Florestal – FPMF e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, Estado de Minas Gerais, por seus representantes legais, APROVA e eu, Prefeita Municipal, SANCIONO a seguinte Lei:

Art. 1º - O caput do Art. 80 e o § 1º do Art. 84 da Lei Municipal nº 680 de 22 de maio de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 80 – O Conselho Administrativo do FPMF é constituído por 05(cinco) membros efetivos e outros tantos suplentes, e será composto de:

I- 01 (um) servidor indicado pelo Poder Executivo, sendo obrigatoriamente servidor titular de cargo efetivo;

II- 01 (um) servidor indicado pelo Poder Legislativo, aprovado em plenário, sendo obrigatoriamente servidor titular de cargo efetivo;

III- 03 (três) servidores escolhidos pela assembléia convocada pelo Diretor Executivo do FPMF, sendo obrigatoriamente 02 (dois) servidores titulares de cargos efetivos e 01(um) servidor inativo ou pensionista, pertencente ao quadro de pessoal do FPMF;

Art. 84 (...)

§ 1º - O FPMF conta ainda com um Conselho Fiscal com mandato de 02 (dois) anos e será constituído por 03 (três) membros efetivos e outros tantos suplentes, e será composto de:

I – 01 (um) servidor indicado pelo Poder Executivo, de preferência com registro no Conselho Regional de Contabilidade – CRC, sendo obrigatoriamente servidor titular de cargo efetivo; II – 01 (um) servidor indicado pelo Poder Legislativo, aprovado em plenário, sendo obrigatoriamente servidor inativo ou pensionista pertencente ao quadro de pessoal do FPMF; III – 01 (um) servidor escolhido pela assembléia convocada pelo Diretor Executivo do FPMF, sendo obrigatoriamente servidor titular de cargo efetivo.”

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 25 de junho de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Page 3:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 786/2008

Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2009 e dá outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1o São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2o, da Constituição Federal, e na Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000, as diretrizes orçamentárias do Município para 2009, compreendendo:

I – as prioridades e metas da administração municipal;II – a estrutura e organização dos orçamentos;III – as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas alterações;IV – as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;V – as disposições sobre alterações na legislação tributária;VI – as disposições gerais.

CAPÍTULO IDAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2o Constituem prioridades e metas da administração pública municipal a serem priorizadas na proposta orçamentária para 2009, em consonância com o art. 165, § 2o, da Constituição Federal, as quais terão precedência na alocação de recursos na lei orçamentária de 2009, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas, as metas fiscais determinadas no Anexo 9.

Page 4:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 3º - O projeto de lei orçamentária do Município, relativo ao exercício de 2009, deve assegurar os princípios de justiça, de controle social e de transparência na elaboração e execução do orçamento, na seguinte conformidade: I - o princípio de justiça social implica assegurar, na elaboração e execução do orçamento, projetos e atividades que venham a reduzir as desigualdades entre indivíduos e regiões da cidade, bem como combater a exclusão social; II - o princípio de controle social implica assegurar a todo cidadão a participação na elaboração e no acompanhamento do orçamento, por meio dos instrumentos previstos na legislação; III - o princípio de transparência implica, além da observância ao princípio constitucional da publicidade, a utilização de todos os meios disponíveis para garantir o efetivo acesso dos munícipes às informações relativas ao orçamento.

Art. 5º - Será assegurada aos cidadãos a participação no processo orçamentário de 2009 da Administração Direta Municipal.

Art. 4o Para efeito desta Lei, entende-se por:

I – programa, o instrumento de organização da ação governamental visando a concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

II – atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III – projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV – operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1o Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

Page 5:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 2o As atividades, projetos e operações especiais serão desdobrados em subtítulos, especialmente para especificar sua localização física integral ou parcial, não podendo haver alteração das respectivas finalidades e da denominação das metas estabelecidas.

§ 3o Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.

§ 4o As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais, e respectivos subtítulos com indicação de suas metas físicas.

Art. 5o O orçamento discriminará a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, a modalidade de aplicação, a fonte de recursos, o identificador de uso, e os grupos de despesa conforme, a seguir, discriminados:

I – pessoal e encargos sociais;II – juros e encargos da dívida;III – outras despesas correntes;IV – investimentos;V – inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à constituição; eVI – amortização da dívida.

Art. 6o O orçamento compreenderá a programação dos Poderes do Município, seus Fundos, Órgãos, Autarquias, inclusive especiais, e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Art. 7o A lei orçamentária discriminará em categorias de programação específicas as dotações destinadas:

I – à concessão de subvenções econômicas;II – ao pagamento de precatórios judiciários, eIII – as despesas com publicidade, propaganda e divulgação oficial.

Art. 8o O projeto de lei orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Legislativo, e a respectiva lei, será constituído de:

I – texto da lei;II – quadros orçamentários consolidados;III – anexo do orçamento, discriminando a receita e a despesa na forma definida nesta Lei;IV – discriminação da legislação da receita.

Page 6:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 1o Os quadros orçamentários a que se refere o inciso II deste artigo, incluindo os complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, são os seguintes:

I – evolução da receita segundo as categorias econômicas e seu desdobramento em fontes, discriminando cada imposto e contribuição de que trata o art. 195 da Constituição;

II – evolução da despesa segundo as categorias econômicas e grupos de despesa;

III – resumo das receitas do orçamento, isolada e conjuntamente, por categoria econômica;

IV – resumo das despesas do orçamento, isolada e conjuntamente, por categoria econômica;

V – receita e despesa, do orçamento, isolada e conjuntamente, segundo categorias econômicas, conforme o Anexo I da Lei no 4.320, de 1964, e suas alterações;

VI – receitas do orçamento, isolada e conjuntamente, de acordo com a classificação constante do Anexo III da Lei no 4.320, de 1964, e suas alterações;

VII – despesas do orçamento, isolada e conjuntamente, segundo Poder e órgão, por grupo de despesa;

VIII – despesas do orçamento, isolada e conjuntamente, segundo a função, subfunção, programa, e grupo de despesa;

IX – programação referente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, nos termos do art. 212 da Constituição, em nível de órgão, detalhando fontes e valores por categoria de programação;

§ 2o A mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária conterá:

I – resumo da política econômica e social do Governo;

II – justificativa da estimativa e da fixação, respectivamente, dos principais agregados da receita e da despesa.

Page 7:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 9o O Poder Legislativo do Município encaminhará ao Poder Executivo, até 30 de agosto de 2009, sua respectiva proposta orçamentária, através de ofício, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária.

Art. 10 o Cada projeto constará somente de uma esfera orçamentária e de um programa.

CAPÍTULO III

DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO MUNICIPAL E SUAS ALTERAÇÕES

Seção IDas Diretrizes Gerais

Art. 11. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei orçamentária de 2009 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.

Parágrafo único. Serão divulgados na Internet, ao menos:

I – pelo Poder Executivo, informações relativas à elaboração do projeto de lei orçamentária:

a) as estimativas das receitas de que trata o art. 12, § 3o da Lei Complementar no 101, de 2000;

b) a proposta de lei orçamentária, inclusive em versão simplificada, seus anexos, a programação constante do detalhamento das ações e as informações complementares;

Art. 12. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei orçamentária de 2009 deverão levar em conta a obtenção de superávit primário.

Art. 13. O projeto de lei orçamentária poderá incluir a programação constante de propostas de alterações do Plano Plurianual 2006-2009, que tenham sido objeto de projetos de lei específicos.

Art. 14. O Poder Legislativo terá como limites das despesas correntes e de capital em 2009, para efeito de elaboração de sua respectiva proposta orçamentária, o somatório da receita tributária e das transferências constitucionais determinadas pela Emenda 25, de 14 de fevereiro de 2000.Art. 15. Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação dos recursos na lei orçamentária e em seus créditos adicionais será feita de forma a propiciar o controle dos custos das ações e a avaliação dos resultados dos programas de governo.

Page 8:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 16. Na programação da despesa não poderão ser:

I – fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos e legalmente instituídas as unidades executoras;

Art. 17. Além da observância das prioridades e metas fixadas nos termos do art. 2o desta Lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais, observado o disposto no art. 45 da Lei Complementar no 101, de 2000, somente incluirão projetos ou subtítulos de projetos novos se:

I – tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos e respectivos subtítulos em andamento;

II – os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção de uma unidade completa, considerando-se as contrapartidas de que trata o inciso II do caput do art. 35 desta Lei.

Art. 18. Não poderão ser destinados recursos para atender à despesas com:

I – celebração, renovação e prorrogação de contratos de locação e arrendamento de quaisquer veículos para representação pessoal;

II – sindicatos, clubes e associações de servidores ou quaisquer outras entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar;

III – pagamento, a qualquer título, a servidor da administração pública ou empregado de empresa pública, ou de sociedade de economia mista, por serviços de consultoria ou assistência técnica, inclusive custeados com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado;

Art. 19. Somente poderão ser incluídas no projeto de lei orçamentária dotações relativas às operações de crédito aprovadas pelo Poder Legislativo.

Art. 20. É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais, ressalvadas, aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza continuada, que preencham uma das seguintes condições:

I – sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social, saúde ou educação;

II – sejam vinculadas a organismos de natureza filantrópica, institucional ou assistencial;

III – atendam ao disposto no art. 204 da Constituição, no art. 61 do ADCT, bem como na Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993;

IV – sejam declaradas de utilidade pública pelo Município.

Page 9:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 1o Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular nos últimos dois anos, emitida no exercício de 2005 por três autoridades locais e comprovante de regularidade do mandato de sua diretoria.

§ 2o É vedada, ainda, a inclusão de dotação global a título de subvenções sociais.

Art. 21. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de "auxílios" para entidades privadas, ressalvadas, as sem fins lucrativos e desde que sejam:

I – de atendimento direto e gratuito ao público e voltadas para o ensino especial, ou representativas da comunidade escolar das escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental;

II – cadastradas junto ao Ministério do Meio Ambiente, para recebimento de recursos oriundos de programas ambientais, doados por organismos internacionais ou agências governamentais estrangeiras;

III – voltadas para as ações de saúde e de atendimento direto e gratuito ao público, prestadas pelas Santas Casas de Misericórdia e outras entidades sem fins lucrativos, e que estejam registradas no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS;

IV – consórcios intermunicipais de saúde, constituídos exclusivamente por entes públicos, legalmente instituídos e signatários de contrato de gestão com a administração pública, e que participem da execução de programas nacionais de saúde;

VI – qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, de acordo com a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999.

Parágrafo único. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão de dotações na lei orçamentária e sua execução, dependerão, ainda, de:

I – publicação, pelo Poder Executivo, de normas a serem observadas na concessão de auxílios, revendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II – destinação dos recursos exclusivamente para a ampliação, aquisição de equipamentos e sua instalação e de material permanente, exceto no caso do inciso IV do caput deste artigo; e

III – identificação do beneficiário e do valor transferido no respectivo convênio.

Page 10:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 22. A execução das ações de que tratam os arts. 19 e 20 fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar n o

101, de 2000.

Art. 23. A proposta orçamentária poderá conter reserva de contingência, constituída exclusivamente com recursos do orçamento fiscal, em montante equivalente a, no máximo, cinco por cento da receita corrente líquida.

Art. 24. Os projetos de lei relativos a créditos adicionais serão apresentados na forma e com o detalhamento estabelecido na lei orçamentária anual.

§ 1o Acompanharão os projetos de lei relativos a créditos adicionais exposições de motivos circunstanciadas que os justifiquem e que indiquem as conseqüências dos cancelamentos de dotações propostas sobre a execução das atividades, dos projetos, das operações especiais e dos respectivos subtítulos e metas.

§ 2o Os decretos de abertura de créditos suplementares autorizados na lei orçamentária serão acompanhados de exposição de motivos que inclua a justificativa e a indicação dos efeitos dos cancelamentos de dotações sobre execução das atividades, dos projetos, das operações especiais e dos respectivos subtítulos e metas.

§ 3o Até quinze dias após a publicação dos decretos de que trata o § 2o deste artigo o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo, cópia dos referidos decretos e exposições de motivos.

§ 4o Cada projeto de lei deverá restringir-se a um único tipo de crédito adicional.

§ 5o Os créditos adicionais destinados a despesas com pessoal e encargos sociais serão encaminhados ao Poder Legislativo por intermédio de projetos de lei específicos e exclusivamente para essa finalidade.

§ 6o Os créditos adicionais aprovados pelo Poder Legislativo serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

CAPÍTULO IVDAS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 25. O Poder Executivo fará publicar até 31 de agosto de 2009, a tabela de cargos efetivos e comissionados integrantes do quadro geral de pessoal civil, demonstrando os quantitativos de cargos ocupados por servidores estáveis e não-estáveis e de cargos vagos.

Page 11:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 26. Os Poderes Executivo e Legislativo terão como limites na elaboração de suas propostas orçamentárias, para pessoal e encargos sociais, observado o art. 71 da Lei Complementar no 101, de 2000, a despesa da folha de pagamento de 2006, projetada para o exercício, considerando os eventuais acréscimos legais, alterações de planos de carreira, admissões para preenchimento de cargos e revisão geral sem distinção de índices a serem concedidos aos servidores públicos federais.

Parágrafo único. Os valores correspondentes ao reajuste geral de pessoal referido no caput constarão de previsão orçamentária específica, observado o limite do art. 71 da Lei Complementar no 101, de 2000.

Art. 27. Para efeito de cálculo dos limites de despesa total com pessoal, por Poder e órgão, previstos na Lei Complementar no 101, de 2000, o Poder Executivo colocará à disposição do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conforme previsto no § 2o do art. 59 da citada Lei Complementar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre ou semestre, a metodologia e a memória de cálculo da evolução da receita corrente líquida.

Art. 28. No exercício de 2009 observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, somente poderão ser admitidos servidores se:

I – existirem cargos vagos a preencher; II – houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa;

III – for observado o limite previsto na Lei Complementar n.º 101, de 2000.

Art. 29. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1o, II, da Constituição Federal, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, nos termos do inciso IX, do art. 37 da Constituição Federal, constantes de anexo específico do projeto de lei orçamentária, observado o disposto no art. 71 da Lei Complementar no 101, de 2000.

Art. 30. No exercício de 2009, a realização de serviço extraordinário, quando a despesa houver extrapolado noventa e cinco por cento do limite referido no art. 22 da Lei Complementar n.º 101, de 2000, exceto nos casos previstos na orgânica do município, somente poderá ocorrer quando destinada ao atendimento de relevantes interesses públicos que ensejam situações emergenciais de risco ou de prejuízo para a sociedade.

Parágrafo único. A autorização para a realização de serviço extraordinário, no âmbito do Poder Executivo, nas condições estabelecidas no caput deste artigo, é de exclusiva competência da Secretaria de Administração.

Page 12:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 31. O disposto no § 1o do art. 18 da Lei Complementar no 101, de 2000, aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal, independentemente da legalidade ou validade dos contratos.

Parágrafo único. Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividades que, simultaneamente:

I – sejam assessorias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade;

II – não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinto, total ou parcialmente.

Art 32 - No mês de janeiro, a despesa com Pessoal e Encargos Sociais deverá ser empenhada por estimativa para todo o exercício, observado o limite de 90% da dotação constante da Lei Orçamentária.

§ 1º Na estimativa de que trata o “caput ”, é vedada a inclusão de qualquer despesa que não seja com a folha normal.

§ 2º Para efeito deste artigo, a folha normal compreende as despesas com remuneração do mês de referência, décimo-terceiro salário, férias, abono de férias e outras vantagens pecuniárias, previstas na Lei Orçamentária.

§ 3º O pagamento de despesas não previstos na folha normal somente poderá ser efetuado em folha complementar, condicionado à existência de prévia e suficiente dotação orçamentária.

Art 33 - As dotações remanescentes da aplicação do disposto no artigo anterior, identificadas pela Secretaria da Fazenda, poderão, ser remanejadas, inclusive para outros órgãos, observados os limites autorizados na Lei Orçamentária.

Parágrafo único. As dotações mencionadas no “caput” somente poderão ser redistribuídas para outro órgão mediante autorização do Prefeito Municipal.

Art 34 - Os órgãos setoriais de orçamento ou equivalentes indicarão à Secretaria da Fazenda as dotações que deverão ser canceladas, bem como os limites a serem reduzidos, para abertura de créditos adicionais, destinados ao atendimento de despesas de pessoal e encargos sociais, sempre que for identificada insuficiência de recursos nestas dotações.

Page 13:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

CAPÍTULO VDA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR

Art 35 - Somente poderão ser inscritas em “Restos a Pagar” as despesas efetivamente realizadas.

§ 1º Considera-se efetivamente realizada a despesa em que o bem tenha sido entregue ou o serviço tenha sido executado.

§ 2º Os saldos de dotações referentes às despesas não realizadas deverão ser anulados.

§ 3º Havendo interesse da Administração, as despesas mencionadas no parágrafo anterior poderão ser empenhadas, até o montante dos saldos anulados, à conta do orçamento do exercício seguinte, observada a mesma classificação orçamentária.

§ 4º Os órgãos de contabilidade analítica anularão os saldos de empenhos que não se enquadrem no disposto neste artigo, quando as anulações não houverem sido efetivadas pelo ordenador de despesas.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 36. A lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovada ou editada se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar no 101, de 2000.

Parágrafo único. Aplicam-se à lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza financeira as mesmas exigências referidas no caput, podendo a compensação, alternativamente, dar-se mediante o cancelamento, pelo mesmo período, de despesas em valor equivalente.

Art. 37. Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

§ 1o Se estimada a receita, na forma deste artigo, no projeto de lei orçamentária:

I – serão identificadas as proposições de alterações na legislação e especificada a receita adicional esperada, em decorrência de cada uma das propostas e seus dispositivos;

II – será apresentada programação especial de despesas condicionadas à aprovação das respectivas alterações na legislação.

Page 14:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 38. O Poder Executivo deverá desenvolver sistema gerencial de apropriação de despesas, objetivando a apuração do custo de cada ação orçamentária.

Art. 39. Caso seja necessária limitação do empenho das dotações orçamentárias e da movimentação financeira para atingir a meta de resultado primário, nos termos do art. 9o da Lei Complementar no 101, de 2000, e do previsto no art. 11 desta Lei, será fixado separadamente percentual de limitação para o conjunto de "projetos", "atividades" e "operações especiais" e calculada de forma proporcional à participação dos Poderes Executivo e Legislativo do Município em cada um dos citados conjuntos, excluídas as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal de execução.

§ 1o Na hipótese da ocorrência do disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo comunicará ao Poder Legislativo, acompanhado da memória de cálculo, das premissas, dos parâmetros e da justificação do ato, o montante que caberá a cada um na limitação do empenho e da movimentação financeira.

§ 2o Os Poderes Executivo e Legislativo, com base na comunicação de que trata o § 1o, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação financeira.

Art. 40. Todas as receitas realizadas pelos órgãos, fundos e entidades integrantes do orçamento, inclusive as diretamente arrecadadas, serão devidamente classificadas e contabilizadas no mês em que ocorrer o respectivo ingresso.

Art. 41. Todos os atos e fatos relativos a pagamento ou transferência de recursos financeiros, conterá obrigatoriamente referência ao programa de trabalho correspondente ao respectivo crédito orçamentário no detalhamento existente na lei orçamentária.

Art. 42. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar no 101, de 2000: I – as especificações nele contidas integrarão o processo administrativo de que trata o art. 38 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como os procedimentos de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da Constituição;

Art. 43. Para efeito do disposto no art. 42 da Lei Complementar no 101, de 2000:

I – considera-se contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou instrumento congênere;

Page 15:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II – no caso de despesas relativas a prestação de serviços já existentes e destinados a manutenção da administração pública, considera-se como compromissadas apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Art. 44. Os Poderes Executivo e Legislativo deverão elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária de 2009, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8o da Lei Complementar no 101, de 2000, com vistas ao cumprimento da meta de resultado primário.

§ 1o Os atos de que trata o caput conterão cronogramas de pagamentos mensais à conta de recursos do Tesouro Municipal e de outras fontes, por órgão, contemplando limites para a execução de despesas não financeiras.

§ 2o No caso do Poder Executivo, o ato referido no caput e os que o modificarem conterão:

I – metas bimestrais de realização de receitas, conforme disposto no art. 13 da Lei Complementar no 101, de 2000, incluindo seu desdobramento por fonte de receita e por fonte de recursos;

§ 3o Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, os cronogramas anuais de desembolso mensal do Poder Legislativo, terá como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição, na forma de duodécimos.

Art. 45 Os projetos de lei de créditos adicionais terão como prazo para encaminhamento ao Poder Legislativo a data, improrrogável, de 10 de dezembro.

Art. 46. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Parágrafo único. A contabilidade registrará os atos e fatos relativos à gestão orçamentária e financeira efetivamente ocorridos, sem prejuízo das responsabilidades, e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.

Art. 47. Se o projeto de lei orçamentária não for devolvido com autógrafos pelo Presidente da Câmara até 31 de dezembro de 2009, para sanção do Prefeito Municipal, a programação dele constante poderá ser executada até o limite de um doze avos de cada dotação, na forma da proposta remetida à Câmara Municipal.

Art. 48. As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários e adicionais aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso, especificando o elemento de despesa.

Page 16:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 49. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2o, da Constituição, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal.

Parágrafo único. Na reabertura a que se refere o caput deste artigo, a fonte de recurso deverá ser identificada. Art. 50. As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do Poder concedente com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

Art. 51. Considera-se despesa irrelevante para fins do disposto no parágrafo 3º do artigo 16 da Lei Complementar Nº 101, de 04 de maio de 2000, a despesa cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, o limite estabelecido no artigo 24, incisos I e II da Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores.

Art. 52. As transferências de recursos do Município, consignados na Lei Orçamentária anual à União, Estados e aos Municípios a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas mediante convênio, acordo ou instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art. 53. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 01 de julho de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Page 17:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL   METAS FISCAISESTADO DE MINAS

GERAIS   Anexo 1

AVALIAÇÃO DOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

A - ESPECIFICAÇÃO RECEITA ARRECADADA    2005 2006 2007

10000000 RECEITAS CORRENTES      

11000000 Receita Tributária 398.868,60 381.943,83

433.388,24

12000000 Receita de Contribuições 252.353,47 379.048,11

380.518,69

13000000 Receita Patrimonial 143.807,33 196.884,32

215.728,90

14000000 Receita Agropecuária - -

-

15000000 Receita Industrial - -

-

16000000 Receita de Serviços - -

-

17000000 Transferências Correntes 5.407.178,33 5.960.104,91

6.769.048,62

19000000 Outras Receitas Correntes 120.761,42 315.978,24

356.266,01

  Total Receitas Correntes 6.322.969,15 7.233.959,41

8.154.950,46

20000000 RECEITAS DE CAPITAL      

21000000 Operações de Crédito - - -

22000000 Alienação de Bens 76.070,00 2.001,00  

23000000Amortização de

Emprestimos - - -

24000000 Transferências de Capital 80.000,00 414.151,5

7 54.793,7

5

25000000 Outras Receitas de Capital - - -

  Total Receitas de Capital 156.070,00 416.152,57 54.793,75

  CONTAS REDUTORAS (632.787,09) (691.771,2

1) (884.080,8

6)

  TOTAL GERAL 5.846.252,06 6.958.340,77 7.325.663,35

B - ESPECIFICAÇÃO      2005 2006 2007

300000 DESPESAS CORRENTES 5.408.915,86 5.315.852,83

6.020.097,19

310000 Despesas de Custeio 3.101.611,96 3.117.188,49 3.467.534,60

330000 Outras Despesas Correntes 2.307.303,90 2.198.664,34

2.552.562,59

400000 DESPESAS DE CAPITAL 388.990,49 627.037,22 561.353,79

440000 Investimentos 296.589,20 553.262,13 491.403,30

450000 Inversões Financeiras - 10.343,7

8  

460000 Amortizacao da Dívida 92.401,29 63.431,31 69.950,4

9 900000 RESERVA DE CONTINGÊNCIA -

Page 18:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

- -

  TOTAL GERAL 5.797.906,35 5.942.890,05

6.581.450,98

RESULTADO NOMINAL ( A - B ) 48.345,71 1.015.450,72

744.212,37

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL   METAS FISCAISESTADO DE MINAS GERAIS  

Anexo 2

ESTIMATIVA PARA OS DOIS EXERCÍCIOS SEGUINTES

ESPECIFICAÇÃO PREVISÃO    2008 2009 2010

10000000 RECEITAS CORRENTES 8.689.000,00

9.210.340,00

9.762.960,40

11000000 Receita Tributária 449.000,00

475.940,00

504.496,40

12000000 Receita Contribuições 387.000,00

410.220,00

434.833,20

13000000 Receita Patrimonial 191.000,00

202.460,00

214.607,60

14000000 Receita Agropecuária -

-

-

15000000 Receita Industrial -

-

-

16000000 Receita de Serviços -

-

-

17000000 Transferências Correntes 7.339.000,00

7.779.340,00

8.246.100,40

19000000 Outras Receitas Correntes 323.000,00

342.380,00

362.922,80

20000000 RECEITAS DE CAPITAL 690.000,00

731.400,00

800.000,00

21000000 Operações de Crédito -

-

-

22000000 Alienação de Bens -

-

-

23000000 Amortização de Emprestimos -

-

-

24000000 Transferências de Capital 690.000,00

731.400,00

800.000,00

25000000 Outras Receitas de Capital -

-

-

90000000 Dedução das Receitas Correntes (879.000,00)

(931.740,00)

(987.644,40)

  TOTAL GERAL ( A ) 8.500.000,00

9.010.000,00

9.575.316,00

ESPECIFICAÇÃO      2008 2009 2009

300000 DESPESAS CORRENTES 7.251.000,00 7.686.060,00 8.147.223,60

310000 Despesas de Custeio 3.576.000,00 3.790.560,00 4.017.993,60

320000 Outras Despesas Correntes 3.675.000,00 3.895.500,00 4.129.230,00

400000 DESPESAS DE CAPITAL 1.234.000,00 1.288.540,00 1.362.252,40

440000 Investimentos 1.159.000,00 1.228.540,00 1.302.252,40

Page 19:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

450000 Inversões Financeiras 4.000,00

-

-

460000 Amortização das Dívidas 71.000,00

60.000,00

60.000,00

900000 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 15.000,00

-

-

  TOTAL GERAL ( B ) 8.500.000,00 8.974.600,00 9.509.476,00

  RESULTADO NOMINAL ( A - B )

- 35.400,0

0 65.840,0

0

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL METAS FISCAISESTADO DE MINAS GERAIS

Anexo 3

AVALIAÇÃO DO ANO ANTERIOR

ESPECIFICAÇÃO RECEITA ARRECADADA / 2007PREVISÃO REALIZAÇÃO VARIAÇÃO %

10000000 RECEITAS CORRENTES 8.469.900,00 8.154.950,46 -314.949,54 -3,7211000000 Receita Tributária 412.300,00 433.388,24 21.088,24 5,1112000000 Receita Contribuição 616.000,00 380.518,69 -235.481,31 -38,2313000000 Receita Patrimonial 172.500,00 215.728,90 43.228,90 25,0614000000 Receita Agropecuária - - - -15000000 Receita Industrial - - - -16000000 Receita de Serviços - - - -17000000 Transferências Correntes 7.157.000,00 6.769.048,62 -387.951,38 -5,4219000000 Outras Receitas Correntes 112.100,00 356.266,01 244.166,01 217,81

20000000 RECEITAS DE CAPITAL 1.217.525,00 54.793,75 (1.162.731,25)21000000 Operações de Crédito - - - -22000000 Alienação de Bens - - - -23000000 Amortização de Emprestimos - - - -24000000 Transferências de Capital 1.217.525,00 54.793,75 (1.162.731,25) (95,50)25000000 Outras Receitas de Capital - - - -90000000 Contas Redutoras (757.425,00) (884.080,86) (126.655,86) 16,72

TOTAL GERAL 8.930.000,00 7.325.663,35 (1.604.336,65) (17,97)

ESPECIFICAÇÃO DESPESA REALIZADA / 2006PREVISÃO REALIZAÇÃO VARIAÇÃO %

300000 DESPESAS CORRENTES 7.843.032,70 6.020.097,19 -1.822.935,51 -23,24

310000 Despesas de Custeio 4.384.497,06 3.467.534,60 -916.962,46 -20,91

Page 20:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

320000 Outras Despesas Correntes 3.458.535,64 2.552.562,59 -905.973,05 -26,20

400000 DESPESAS DE CAPITAL 1.071.967,30 561.353,79 -510.613,51 -47,63

410000 Investimentos 994.967,30 491.403,30 -503.564,00 -50,61

420000 Inversões Financeiras 6.000,00 - - -

430000 Amortização da Dívida 71.000,00 69.950,49 -1.049,51 -1,48

450000Regime de Execução

Especial - - - -

900000RESERVA DE CONTINGÊNCIA 15.000,00 - -15.000,00 -100,00

TOTAL GERAL 8.930.000,00 6.581.450,98 -2.348.549,02 -26,30

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL   METAS FISCAISESTADO DE MINAS GERAIS    

Anexo 4

METAS E RESULTADOS FISCAIS DO MUNICÍPIO  

Art. 4º, Parágrafo 1º da Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000.  

ITENS 2005   2006   2007PREVISTA EXECUTADO PREVISTA EXECUTADO PREVISTA

A. RECEITA 5.268.320,0

0 5.846.252,06 6.100.000,0

0 6.958.340,7

7 8.930.000,0

0

B. DESPESA 5.268.320,0

0 5.797.906,35 6.100.000,0

0 5.942.890,0

5 8.930.000,0

0

C. RESULTADO NOMINAL

- 48.345,7

1

- 1.015.450,7

2

-            

METAS E PROJEÇÕES FISCAIS PARA O MUNICÍPIO

DISCRIMINAÇÃO 2008 2009 2010

A. RECEITA TOTAL     9.175.223,50

9.865.736,91

10.457.681,12

A.1. Receita Fiscal Líquida   9.175.223,50

9.865.736,91

10.457.681,12

A.2. Receita Financeira     -

-

-

B. DESPESA TOTAL     9.146.800,00 9.687.768,00 10.269.034,08

B.1. Despesa Fiscal Líquida   9.146.800,00

9.687.768,00

10.269.034,08

B.2. Despesa Financeira     -

-

-

C. RESULTADO NOMINAL (A - B)   28.423,50 177.968,91 188.647,04

D. RESULTADO PRIMÁRIO (A1 - B1) )   28.423,50 177.968,91 188.647,04

Page 21:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL    

DÍVIDA PÚBLICA  

ESTADO DE MINAS GERAIS      Anexo 5

  2005 2006 2007

DÍVIDA FLUTUANTE      

A - Restos a pagar - exercício atual 384.128,5

0 211.644,4

4 60.525,81

B - Restos a pagar - exercícios anteriores 27.868,2

5 106.051,5

2 514,27

C - Serviços da dívida a pagar 57.016,59 57.016,59 57.016,59

D - Depósitos 339.768,9

9 347.143,6

4 532.577,74

E - Débitos de tesouraria - - -

F - Outras operações - - -

TOTAL   808.782,33

721.856,19

650.634,41

DÍVIDA FUNDADA      

A - INSS 649.115,42

631.752,34

582.680,50

B- IPSEMG - - -

C- BDMG 19.865,85

9.912,13

9.912,13

TOTAL   668.981,27

641.664,47

592.592,63

Total da Dívida Pública   1.477.763,60 1.363.520,66

1.243.227,04

Page 22:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOESTADO DE MINAS GERAIS

Artigo 4º, Parágrafo 2º, Inciso III da Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000.          

TÍTULOS BALANÇOS        2005 2006   2007

ATIVO          

Ativo Financeiro 1.363.768,28 # 2.292.292,86 #

2.840.410,90

Total do Ativo Permanente 4.047.439,81 # 4.387.224,97 #

4.704.294,36

Ativo Permanente 4.047.439,81 # 4.387.224,97 #

4.704.294,36

Incorporações Autarquias -   -   -

TOTAL DO ATIVO 5.411.208,09 # 6.679.517,83 #

7.544.705,26

PASSIVO          

Passivo Financeiro 808.782,33 #

641.664,47 #

650.633,61

Passivo Permanente 695.895,80 #

641.664,47 #

592.592,63

Incorporações Autarquias -   -   -

TOTAL DO PASSIVO 1.504.678,13 # 1.283.328,94 #

1.243.226,24

Patrimônio Líquido 3.906.529,96 # 5.396.188,89 #

6.301.479,02

TOTAL GERAL 5.411.208,09 # 6.679.517,83 #

7.544.705,26

Page 23:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL   METAS FISCAIS

ESTADO DE MINAS GERAIS Anexo 7

ESTIMATIVA DE COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA DE 2007Artigo 4º, Parágrafo 2º, Inciso V da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

RECEITAS ESTIMATIVA % PARTICIPAÇÃO COMPENSAÇÃO

IPTU 154.000,00 72.899,24 211,25 (111,25)

ISS 58.500,00 72.832,86 80,32 19,68

ITBI 94.000,00 106.831,18 87,99 12,01

IRRF 53.500,00 56.247,98    

Taxas 52.300,00 121.364,92 43,09 56,91

Contribuição 406.000,00

380.518,69 106,70 (6,70)

Dívida Ativa 48.500,00 48.879,39 99,22 0,78

Page 24:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL   METAS FISCAIS

ESTADO DE MINAS GERAIS Anexo 8

MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO

Artigo 4º, Parágrafo 2º, Inciso V da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

A expansão das despesas de caráter continuado será nula, face ao controle rígido das despesas e a previsão de se atingir superávit primário, que possibilitem a redução sistemática da Dívida Pública.

ANEXO DE RISCOS FISCAIS

Artigo 4º, Parágrafo 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

Foi estabelecido um superávit nominal, que será alocado na lei orçamentária anual, na forma de reserva de contingência, onde parte desta citada reserva, aproximadamente 6%, será reservada para eventuais riscos fiscais como despesas judiciais extraordinárias e outros passivos contingentes.

Page 25:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL METAS FISCAISESTADO DE MINAS GERAIS

Anexo 9

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

a) Modernização dos Sistemas de administração tributária com a finalidade de elevar a arrecadação tributária da Prefeitura Municipal.

b) Modernizar o gerenciamento da folha de pagamento de pessoal para redução efetiva do custeio da Prefeitura Municipal.

c) Consolidação da política de recursos humanos voltados para a capacitação e desenvolvimento gerencial do servidor público.

d) Modernização da execução orçamentária, incorporando ferramentas de análise gerencial no processamento das receitas e despesas públicas.

e) Ampliação e reformulação do projeto democrático do orçamento com a integração das políticas públicas setoriais no contexto de discussões e decisões.

f) Promoção de ações visando ampliar e consolidar a descentralização administrativa.

g) Consolidar a estabilidade econômica com crescimento sustentado.

h) Desenvolver ações que visem a valorização dos servidores municipais, promovendo a melhoria das condições de trabalho, capacitação e desenvolvimento profissional.

i) Manter convênios com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e outros órgãos da administração direta e indireta da União e Estado.

j) Desenvolver a implantação do Plano Diretor.k) Implantação do sistema de controle interno, atuando preventivamente na detecção de irregularidades e como instrumento de gestão.

l) Implantar princípios básicos da eficiência da Qualidade Total

m) Incentivar a criação de Conselhos Municipais

n) Implantar e reajustar P.C.S. municipal e novo Código TributárioPOLÍTICAS DE

SAÚDE E ASSISTENCIA

SOCIAL

a) Promover a qualificação de recursos humanos, de modo que se obtenha maior produtividade e melhoria nos serviços prestados.b) Equipamentos dos Serviços de Saúde.

c) Desenvolvimento de ações de assistência médica e odontológica em regime ambulatorial e de internações, bem como apoiar a assistência médica à família prestada por agentes comunitários de saúde.

d) Adquirir e distribuir medicamentos de uso corrente, visando atender os grupos populacionais mais carentes.

e)Criar os Programas de Saúde Mental, assistência ao idoso, aos portadores de necessidades especiais priorizando a Saúde da Família.

f)Transformar o Centro de Saúde em Policlínica, adequando-o à nova realidade do município com melhoria do seu espaço físico e qualidade no atendimento.g)Manter o serviço ambulatorial, distribuição de medicamentos às pessoas de baixa renda e o Programa de atendimento médico e odontológico na Zona Urbana e Rural.

h)Criar o Programa de Assistência Médica Preventiva prestada por agentes comunitários de Saúde.

i)Renovar e adequar a frota de veículos no atendimento à população

j)Apoiar e incentivar o Programa da "Melhor Idade" e da prevenção e combate às doenças, com foco especial às gestantes, aos hipertensos e diabéticos.

k)Criar e ou apoiar os Conselhos e as Associações da Comunidade.

l)Criar política que assegure os direitos da criança e do adolescente.

m)Promover a qualificação dos recursos humanos, visando maior produtividade e melhoria dos serviços prestados.

n)Ampliar o serviço de vigilância sanitária e controle de epidemias.o)Revisar Benefício de Prestação Continuada.

Page 26:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

p)Reduzir o déficit habitacional qualitativo e quantitativo da população de baixa renda.q)Criar e manter infra-estrutura para impedir a proliferação de doenças transmissíveis e seus vetores.

r) Construção de unidades de saúde rurais        s) Promover a qualificação de recursos humanos para melhoria de serviços prestados na área de Assistência Social

POLÍTICAS EDUCACIONAIS,

ESPORTE, LAZER E CULTURA

a) Apoiar o ensino, a alfabetização e a qualificação de professores, buscando melhorar a qualidade do ensino municipal.

b) Estimular a erradicação do analfabetismo.

c) Distribuição de material e merenda escolar.

d) Desenvolvimento e divulgação de estudos, pesquisas e avaliações educacionais.

e) Coordenar, supervisionar e desenvolver atividades que culminem na melhoria da qualidade do ensino fundamental, em todas as suas modalidades, de forma a assegurar o acesso a escola e diminuir os índices de analfabetismo, e repetência e evasão.

f) Assegurar a remuneração condigna do magistério consoante o que dispõe a emenda constitucional n.º 14/96.

g)Ampliar as atividades escolares com atendimento aos alunos da Educação Especial, ensino superior, ensino fundamental, ensino profissionalizante e atendimento ao FUNDEB;

h)Desenvolver ações no sentido de melhorar as instalações dos prédios escolares e construção de um Centro Educacional.

i)Apoiar a alfabetização de adultos e a qualificação de professores, buscando melhorar a qualidade do ensino.

j)Apoiar e ampliar as atividades e ações que culminem na melhoria do atendimento às creches do Município.

k)Definir e implantar a Política de Educação Infantil de acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

l)Manter a política municipal do material e merenda escolar.m)Criar e incentivar os Conselhos Municipais de Esporte, Lazer e Cultura.  

n)Construir e reformar os espaços públicos para a prática de esportes e atividades físicas para jovens e pessoas da terceira idade.

o)Criar e apoiar a Corporação Musical do Município.

p)Implementar o Plano Decenal de Educação.

q)Estimular parcerias nas áreas de Educação, Esporte, Cultura e Lazer, a níveis municipal, estadual e federal.

r)Apoiar as ações do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural.

s)Incentivar as atividades literárias.

t)Capacitar servidores para melhoria e eficiência da prestação do serviço público.

u)Incentivar a prática de esporte, como meio de integração social.

v) Terceirizar o transporte escolar e renovar a frota de veículos automotores do município.

x) Aquisição de veículos de apoio a secretaria de educação

y) Terceirizar transporte escolarz) Definição e implantação da Política de Educação infantil em consonância com as exigências estabelecidas na Lei de Diretrizes Básicas da Educação de 1996, reconhecida como a primeira etapa

Page 27:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

da educação básica e direito das crianças.

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENT

O URBANO E SOCIAL, MEIO AMBIENTE E

TRANSPORTE PUBLICO

a) Viabilização dos investimentos necessários às diretrizes da política municipal de habitação.

b) Elaboração da política de saneamento, definindo diretrizes que subsidiem a Administração Pública Municipal no trato das ações relacionadas ao saneamento básico.

c) Viabilização e implantação gradativa do tratamento de resíduos sólidos, possibilitando a devolução dos resíduos como matéria prima ao setor produtivo e ao meio ambiente de forma estabilizada e segura.

d) Implantação de instrumentos de gestão na área da saúde capazes de garantir melhor qualidade no atendimento e nos serviços prestados ao cidadão.

e) Combater a pobreza e promover a cidadania e a inclusão social.

f) Consolidar a democracia e a defesa dos direitos humanos.

g) Dar continuidade aos projetos de infra-estrutura na área habitacional, promovendo ações para regularização fundiária e do desenvolvimento rural integrado.

h) Criar o Fórum Social e do Desenvolvimento de Turismo, visando agilizar políticas do setor, como educação ambiental, recuperação e preservação de nascentes e matas ciliares, fiscalização,apoio institucional e geração de empregos e renda

i) Incrementar programas de que visem a melhoria do sistema viário, da comunicação da ampliação da eletrificação rural e atendimento aos produtos rurais.

j) Fomentar outros projetos de geração de emprego incentivando a instalação de novos empreendimentos indústria e comercio.

l) Reorganizar a Feira Livre e apoiar as atividades agropecuárias no município, com incentivo aos produtos rurais.

m) Valorizar a atividade artesanal

n) Elaborar a política de saneamento para o município, definido diretrizes que subsidiem a Administração no trato das ações relacionadas ao saneamento básico

o) Implementar projetos para a melhoria da rede de água e esgoto e seu tratamento no município e serviços diversos de rede pluvial, pavimentação e estradas rurais

p) Asfaltamento da área central da cidade

q) Combater a pobreza e promover a cidadania e a inclusão digital

r) Construir aterro sanitário com a manutenção da usina de reciclagems) Manter e estimular convênios com o Sistema Operacional de Agropecuária e Meio Ambiente.

t) Criar Fundo Habitacional

u) Implantação do pórtico turístico

v) Construir um terminal rodoviário

w) Aquisição/ manutenção de equipamentos e maquinas pesadas

x)Construção de ETES e ETAS e ampliação de redes pluviais

y) Continuar a implantação de centros de acessibilidade

Page 28:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

z) Construção do Prédio do CRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL METAS FISCAIS

ESTADO DE MINAS GERAIS Anexo 10

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS RELATIVAS AO ANO ANTERIOR

Artigo 4º, Parágrafo 2º, Inciso I da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

Analisando-se o exercício de 2007, é possível uma avaliação do comportamento da execução orçamentária neste período com relação à déficits, evolução da receita e despesa.

O Orçamento Programa para o exercício de 2007 estabeleceu como receita prevista o montante de R$ 8.930.000,00, assim divididos:

  RECEITA PREVISTA

  Receitas Correntes   8.469.900,00    Receitas de Capital   1.217.525,00    (-) Receitas Redutoras   (757.425,00)    Total Geral das Receitas 8.930.000,00      A arrecadação efetiva, até 31/12/2007, ficou assim distribuída:

 ARRECADAÇÃO AFETIVA

  Receitas Correntes Arrecadadas 8.154.950,46    Receitas Correntes - Anulação de Restos Pagar 0,00    Total Receitas Correntes 8.154.950,46    Receitas de Capital   54.793,75    Receitas Redutoras FUNDEF (884.080,86)    Total Geral das Receitas 7.325.663,35     

Podemos, assim, constatar que as medidas implementadas pela Administração serão eficazes, para surtir o efeito necessário para que a arrecadação efetiva alcance as metas previstas no próximo exercício, visto que foi constatado uma pequena diferença entre a receita orçada e a arrecadação em 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL METAS FISCAIS

ESTADO DE MINAS GERAIS Anexo 11

DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS

Page 29:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Artigo 4º, Parágrafo 2º, Inciso II da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

A meta de superávit primário do Governo Municipal proposta para 2009 é de aproximadamente 6% da Receita Corrente Líquida, apurada com data base em dezembro de 2008, tal como apresentado no quadro anexo. Esta meta foi definida com o objetivo de se atingir um índice de redução da dívida pública da ordem de aproximadamente 4% a.a.

Para os anos 2009 e 2010 foram mantidas as mesmas premissas, podendo ser revistas em função das diversas variáveis que as determinam.

A Dívida Pública demonstrada no anexo está consubstanciada na posição projetada para o encerramento do Balanço Patrimonial de 2007.

O aumento da Receita Corrente de 2008 para 2009 mantém uma expectativa real de crescimento de crescimento da ordem de 6%, porém comparado com a arrecadação efetiva de 2007, este índice seria da ordem de 4% entre crescimento real, e considerando-se a taxa de inadimplência.

As projeções indicam superávits próximos do resultado primário, tendo em vista que as receitas financeiras e as despesas financeiras são baixas .

Estas projeções evidenciam a estratégia do Governo Municipal para conseguir uma execução fiscal/financeira/orçamentária responsável, equilibrada e que permita a manutenção e até a expansão dos serviços públicos oferecidos.

LEI Nº 787/2008

“Fixa os subsídios dos Vereadores e do Presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Florestal para a legislatura 2009/2012”.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou, e o Presidente da Câmara, no uso das atribuições que lhe confere o § 8º do artigo 43 da Lei Orgânica Municipal, promulga a seguinte Lei:

Page 30:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 1º. Os subsídios dos Vereadores à Câmara Municipal de Florestal e do Presidente da Mesa Diretora da Câmara, para vigorarem na legislatura 2009/2012, ficam fixados nos seguintes valores:

I – Vereadores: R$2.200,00 ( dois mil e duzentos reais);II- Presidente da Mesa Diretora: R$2.600,00 ( dois mil e seiscentos reais).

Parágrafo Único: Os subsídios de que trata este artigo poderão ser reajustados anualmente pelo índice oficial de inflação, sempre na mesma data do reajuste dos servidores do legislativo.

Art. 2º. As despesas decorrentes dos gastos previstos nesta Lei correrão por conta de dotações próprias existentes no orçamento vigente.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Florestal, 28 de agosto de 2008.

Vereador Sinval Ribeiro de Oliveira JúniorPresidente da Câmara

LEI Nº 788/2008

“Fixa os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais de Florestal para a legislatura 2009/2012”.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou, e o Presidente da Câmara, no uso as atribuições que lhe confere o § 8º do artigo 43 da Lei Orgânica Municipal, promulga a seguinte Lei:

Page 31:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 1º. Os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, para vigorarem na legislatura 2009/2012, ficam fixados nos seguintes valores:

I – Prefeito: R$.5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais);II- Vice-Prefeito: R$1.375,00 (um mil, trezentos e setenta e cinco reais);III- Secretários: R$1.560,00 (um mil, quinhentos e sessenta reais).

Parágrafo Único: Os subsídios de que trata este artigo poderão ser reajustados anualmente pelo índice oficial de inflação, sempre na mesma data do reajuste dos servidores municipais.

Art. 2º. As despesas decorrentes dos gastos previstos nesta Lei correrão por conta de dotações próprias existentes no orçamento vigente.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Florestal, 28 de agosto de 2008.

Vereador Sinval Ribeiro de Oliveira JúniorPresidente da Câmara

LEI Nº 789/2008 (Retificada pela lei 811)

Autoriza a prorrogação de prazo para a concessão do título definitivo, mediante escritura pública, aos donatários do Bairro Cruzeiro, e dá outras providências.

A Prefeita Municipal, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Page 32:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a prorrogar por 12 (doze) meses o prazo de requerimento para concessão de título definitivo, mediante escrituras públicas aos donatários dos imóveis doados pela Mitra Diocesana, localizados no Bairro do Cruzeiro, nos exatos termos da Lei Municipal nº 768/2007.

Art. 2º - O título definitivo será concedido mediante requerimento do possuidor, no prazo de 12 (DOZE) meses, a contar da publicação desta Lei, acompanhado de documentos que comprovem:

I – quitação dos 5 (cinco) últimos anos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano);

II – posse do imóvel, através de declaração de confrontantes, e/ou declaração de vizinhos de quarteirão.

Art. 3º Ficam os possuidores dos referidos imóveis isentos do pagamento do Imposto de Transmissão Inter Vivos.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 19 de setembro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

LEI Nº 790/2008

“Autoriza o Poder Executivo a conceder abono pecuniário aos Profissionais do Magistério do Município de Florestal e dá outras providências”.

A Prefeita do Município de Florestal, faço saber que o povo por seus representantes legais aprovou e eu, sanciono a presente Lei:

Page 33:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder aos profissionais do magistério do Magistério do Município de Florestal, com vinculação ao FUNDEB, abono pecuniário de até R$2.500,00 (DOIS MIL E QUINHENTOS REAIS).

Parágrafo Único – O valor do abono poderá ser pago em até três parcelas, e fixado através de Decreto, observado o limite estabelecido neste artigo, a critério da Chefe do Executivo.

Art. 2º - O abono concedido não se incorpora ao vencimento para fins de qualquer benefício, gratificação ou vantagens pessoais.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias do orçamento vigente.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de outubro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Lei nº 791/2008

Altera e Consolida a Lei nº 751/2005, que

dispõe sobre a criação do Conselho

Page 34:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Municipal de Educação e dá outras

providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°- O Conselho Municipal de Educação, criado pela Lei nº 751, de 12 de dezembro de 2005, passa a reger-se por esta lei, que consolida e dá nova redação à referida legislação.

Art. 2°. O Conselho Municipal de Educação é um órgão colegiado, autônomo, de caráter deliberativo, consultivo, normativo e fiscalizador da Política Educacional do Município de Florestal.

Parágrafo único. O Conselho Municipal de Educação é um órgão vinculado à Secretaria Municipal de Educação.

Art. 3º. O órgão de que trata esta lei tem por objetivo assegurar aos grupos representativos da comunidade o direito de participar da definição das diretrizes da educação, no âmbito municipal, visando elevar a qualidade dos serviços educacionais.

Art. 4º. O Conselho Municipal de Educação será constituído por 12 (doze) membros indicados por entidades representativas e designados pelo Prefeito através de decreto, sendo:

a) um (1) membro nato, que será o Secretário Municipal de Educação;

b) um (1) representante dos Diretores de Escolas da Rede Municipal de Ensino;

c) um (1) representante da Rede Estadual de Ensino;d) um (1) representante dos professores da Rede Municipal de

Ensino;e) um (1) representante dos especialistas em educação da Rede

Municipal de Ensino;f) um (1) representante da Rede Particular de Ensino;g) um (1) representante dos pais de alunos da Rede Municipal de

Ensino;h) um (1) representante da Pastoral da Criança;i) um (1) representante das Associações Comunitárias;j) um (1) representante da Secretaria de Cultura;k) um (1) representante da Câmara Municipal;l) um (1) representante dos professores aposentados da Rede de

Ensino Municipal de Florestal.

Page 35:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 1º. Cada membro designado terá um suplente, que o substituirá em casos de licença, impedimentos, ausência ou perda de mandato.

§ 2º. Os representantes dos pais de alunos e do corpo docente deverão ser escolhidos dentre os seus pares que tomam parte nos Colegiados das Instituições de Ensino da Rede Municipal.

§ 3º. Os representantes do corpo docente deverão pertencer ao quadro efetivo de magistério do Município, admitidos através de Concurso Público.

§ 4º. Os membros do Conselho Municipal de Educação referidos nas alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j” e “k” serão escolhidos dentre seus pares.

§ 5º. O membro do Conselho Municipal de Educação referido na alínea “l” será indicado pelo Secretário Municipal de Educação.

Art. 5º. A Presidência do Conselho Municipal de Educação será exercida pelo Secretário Municipal de Educação, membro nato.

Art. 6º. O Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários do Conselho Municipal de Educação serão escolhidos entre seus membros, eleitos por seus pares, por voto secreto da maioria simples, para um mandato de 2 (dois) anos, admitida a recondução por mais um mandato.

Art. 7º. O mandato de Conselheiro será pessoal e intransferível e terá vigência de 2 (dois) anos, admitida a recondução por mais um mandato.

Art. 8º Serão gratuitos e considerados de natureza relevante os serviços prestados pelo Conselheiro ao Município de Florestal.

Art. 9º. O Conselho Municipal de Educação será dividido em tantas comissões quantas forem necessárias ao estudo e à deliberação sobre assuntos pertinentes à educação, nos termos do seu regimento interno.

Art. 10. Observando-se as diretrizes da Política Municipal de Educação, adequando-se às orientações e diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Estadual de Educação, compete ao Conselho Municipal de Educação:

I - definir a política de educação no âmbito do Município;II - dimensionar a rede escolar de ensino quanto à quantidade, qualidade

e localização física;III - avaliar e implementar as medidas para a melhoria do fluxo e do

rendimento escolar;IV - programar as ações para titular, atualizar e aperfeiçoar professores;V - estabelecer critérios e aprovar os planos para aplicação dos recursos

em educação;VI - emitir parecer sobre convênios, acordos e contratos que o Executivo

pretenda celebrar;

Page 36:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

VII - identificar e propor formas de integração e compatibilização de decisões e ações entre as diversas esferas de governo no campo da educação, visando ao melhor atendimento à população e à racionalização de esforços e recursos;

VIII - aprovar o Plano Plurianual de Educação;IX - apreciar os relatórios anuais da Secretaria Municipal de Educação;X - fiscalizar o desempenho do Sistema Municipal de Ensino face às

diretrizes e metas estabelecidas, verificando os resultados alcançados;XI - deliberar sobre casos, problemas e situações específicas que se

apresentem no Município.XII - participar da elaboração das diretrizes da Política Municipal de

Educação, adequando às orientações e diretrizes superiores às necessidades e condições do Município.

XIII - deliberar a respeito do Projeto Político-Pedagógico, proposta curricular, calendário, regimento, colegiado e caixas escolares das Unidades da Rede Municipal e das Instituições de Educação Infantil da Rede Particular e do Estatuto do Magistério.

XIV - manifestar sobre a integração das redes de ensino municipal, estadual e particular;

XV - elaborar, no prazo de 30 (trinta) dias da publicação desta Lei, o seu Regimento Interno, o qual será aprovado por decreto municipal;

XVI - manifestar sobre o planejamento anual da Secretaria Municipal de Educação;

XVII - manifestar sobre a localização das novas unidades de ensino;XVIII - acompanhar o levantamento anual da população em idade

escolar e propor alternativas para seu atendimento legal;XIX - zelar e incentivar o aprimoramento da qualidade do ensino no

Município;XX - promover o estudo da comunidade, tendo em vista os problemas

educacionais;XXI - estabelecer critérios para a conservação e, quando necessário,

ampliação da rede de escolas mantidas pelo Município;XXII - estudar e sugerir medidas que visem à expansão e ao

aperfeiçoamento do ensino no Município;XXIII - emitir parecer sobre:a) assuntos e questões de natureza educacional que lhe forem submetidos

pelo Poder Executivo Municipal;b) concessão de auxílios e subvenções educacionais;c) convênios, acordos ou contratos relativos a assuntos educacionais que

o Poder Público Municipal pretenda celebrar.XXIV - estabelecer critérios para concessão de bolsas de estudo a serem

custeadas com recursos municipais;XXV - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de Educação e com

o Conselho Estadual de Educação;XXVI - exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Conselho

Estadual de Educação;XXVII - aprovar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à

educação previstos no artigo 212 da Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município;

Page 37:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

XXVIII - estabelecer normas complementares para o Sistema Municipal de Ensino;

XXIX - definir as normas da gestão democrática do Ensino Público Municipal;

XXX - aprovar a criação, ampliação e extensão das Instituições de Ensino Fundamental e de Educação Infantil mantidas pelo Poder Público Municipal e das Instituições de Educação Infantil mantidas pela iniciativa privada no Município;

XXXI - baixar normas referentes ao Cadastro Escolar no Município;XXXII - zelar pelo cumprimento da legislação aplicável à educação e ao

ensino;XXXIII - manifestar sobre outras atribuições que venham eventualmente

a ser delegadas ao Município referente à Educação.

Art. 11. As reuniões ordinárias serão realizadas às primeiras terças-feiras de cada mês, em local e horário estabelecidos pelos membros do Conselho e, extraordinariamente, quando convocadas pelo Presidente ou por requerimento escrito de 2/3 (dois terços) de seus membros, constando da pauta e dirigido ao Presidente.

Art. 12. A critério do Plenário, perderá o mandato o Conselheiro que:1) Deixar de comparecer, sem razão justificada, a 3 (três) reuniões

consecutivas, ou 6 (seis) alternadas, no decorrer de seu mandato;

2) Faltar com o decoro durante as reuniões do Conselho;3) Apresentar atitudes incompatíveis com as funções de

Conselheiro.

§ 1º. A dispensa de conselheiro deverá ser aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros presentes.

§ 2º. A perda do mandato será comunicada ao órgão ou entidade representada e ao Prefeito Municipal.

Art. 13. A critério do plenário, os membros dos diversos segmentos da sociedade, poderão ser ouvidos, por força do interesse público e sem direito a voto, para subsidiar as decisões do Conselho Municipal de Educação.

Art. 14. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Fica revogada integralmente a Lei Municipal nº 751/2005.

Prefeitura Municipal de Florestal, 25 de novembro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Page 38:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 792/2008

Cria o projeto – “RISCO AMBIENTAL” no Município de Florestal, e dá outras

disposições.

O povo do Município de Florestal aprovou, e eu, em seu nome, sanciono a

seguinte lei:

Page 39:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 1º - Fica criado o Projeto “Risco Ambiental” que compreende o conjunto de

orientações normativas que objetivam limitar a instalação de empreendimentos e

atividades modificadoras do meio ambiente no Município de Florestal.

Art. 2º - O Projeto “Risco Ambiental” visa preservar o meio ambiente e oferecer

qualidade de vida ao morador de Florestal.

Art. 3º - A Administração Pública Municipal proíbe e não permitirá a instalação

de empreendimento no Município com atividade considerada de impacto ambiental

significativo enquadrado nas classes 5 ou 6, conforme a lista no Anexo Único da

Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, Nº 74,

de 09 de setembro de 2004.

Parágrafo único – Para fins do disposto neste artigo considera-se a classificação

de empreendimentos segundo a seguinte correspondência:

Classe 1 – Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor;

Classe 2 – Médio porte e pequeno potencial poluidor;

Classe 3 – Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial

poluidor;

Classe 4- Grande porte e pequeno potencial poluidor;

Classe 5 – Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial

poluidor;

Classe 6 – Grande porte e grande potencial poluidor.

Art. 4º - Os empreendimentos e atividades enquadrados nas classes permissíveis

(1, 2, 3 e 4) não ficam dispensados de autorização ambiental de funcionamento pelos

órgãos ambientais estadual e municipal competentes, bem como, deverá atender aos

demais requisitos da Lei Orgânica Municipal.

Page 40:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 5º - O Poder Público Municipal regulamentará a presente Lei dentro de 90

(noventa) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 28 de novembro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

LEI N.º 793 /2008

Page 41:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

AUTORIZA CONCESSÃO DE CONTRIBUIÇÕES, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS PARA O EXERCÍCIO DE 2009.

  A Prefeita do Município:

                 

Faz saber que a Câmara Municipal de Florestal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – Com base nas condições orçamentárias do Município e respectivos créditos adicionais autorizados, fica o Executivo Municipal autorizado a conceder contribuições, subvenções e auxílios financeiros, às seguintes entidades: 

I – APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais R$50.000,00

II – Fluminense Futebol Clube R$12.000,00

III – AESE - Associação Esportiva da CEDAF R$25.000,00

IV – Independente Futebol Clube R$ 6.000,00

V – Pastoral da Criança R$10.000,00

VI – Banda Musical Coorp. Geny F. Dias R$10.000,00

VII – CONSEP - Conselho de Segurança Pública R$ 5.000,00

VIII – Associação Comercial de Florestal R$ 12.000,00

IX – Associação dos Artesãos de Florestal R$ 5.000,00

Art. 2º – As subvenções sociais e auxílios financeiros autorizados no artigo anterior, serão concedidas, exclusivamente, a entidades que atendam às seguintes condições:

I – prestem serviços essenciais na área de saúde, educação, assistência social, cultura, desporto amador;

II – não tenham fins lucrativos;

III – atendam direto à população, de forma gratuita;

IV – comprovem regular funcionamento nos últimos dois anos, emitida por autoridade local;

Page 42:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

V – comprovem regularidade do mandato de sua diretoria;

VI – sejam declaradas por Lei de utilidade pública.

Art. 3º – A concessão de ajuda financeira a título de subvenções sociais ou auxílios fica condicionada a aprovação do Plano de Aplicação dos Recursos pela Entidade concedente do recurso.

Art. 4º – Os repasses relativos às subvenções e auxílios financeiros autorizados nesta Lei, observarão:                   

 I - a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – a aprovação de um plano de aplicação dos recursos;

III – a celebração do respectivo Convênio;

IV – a não existência de débito de prestação de contas de recursos recebidos anteriormente;

V – as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 5º – As transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária Anual, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, a União, Estado ou outro Município, fica condicionada a:

I – existência de dotação específica;

II – celebração de convênio.

Art. 6º – Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio financeiro a pessoas carentes para:

 I – Assistência médica e hospitalar: transporte para tratamento médico fora do domicílio, medicamentos, serviços médicos e hospitalares, e afins;

II – Assistência social: cestas básicas, óculos, dentadura, funeral, melhorias habitacionais, tais como areia, tijolos e outros materiais de construção.

Parágrafo Único – Os auxílios financeiros autorizados neste artigo, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

Page 43:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II – análise sócio-econômica da pessoa carente;

III – cadastramento no departamento ou secretaria competente.

Art. 7º – A destinação de recursos direta ou indiretamente para pessoas físicas deverá atender a pelo menos uma das condições abaixo:

I – renda familiar inferior a ¼ do salário mínimo vigente;

II – ser atleta amador representando o Município em competições oficiais fora do Município;

III – ser artesão representando o Município em feiras, congressos ou similares.

Art. 8º – É vedada a concessão de ajuda financeira a qualquer título a empresas de fins lucrativos, salvo se tratar de subvenções econômicas, cuja autorização seja expressa em Lei especial e atenda às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 9º – As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos, na forma desta Lei, submeter-se-ão à fiscalização do poder concedente, mediante apresentação de prestação de contas ao órgão competente, no prazo estabelecido no Convênio.

Parágrafo único – A prestação de contas, objetiva comprovar o cumprimento das metas e objetivos do plano de aplicação.

Art. 10º – Somente às entidades cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias, a critério da Administração Municipal, serão concedidos os benefícios desta Lei.

Art. 11º – A destinação de recursos a título de “contribuições” a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além de atender ao que determina o artigo 12, § 2º e 6º da Lei nº 4.320/64, somente poderá ser efetivada mediante previsão na Lei Orçamentária Anual.

Art. 12º – As transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária Anual, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da Legislação vigente.

Page 44:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 13º – Aplicam-se à concessão de subvenções sociais ou auxílios as normas estabelecidas no art. 116 da Lei 8.666/93.

Art. 14º – Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 15º – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 23 de dezembro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

LEI N.º 794/2008

ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA PARA O MUNICÍPIO DE FLORESTAL PARA O EXERCÍCIO DE 2009

Page 45:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

A Câmara Municipal de Florestal, Estado de Minas Gerais, aprova, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O Orçamento Geral do Município de Florestal para o exercício de 2009, estima a Receita e fixa a Despesa em R$ 9.000.000,00 (Nove milhões de reais) discriminados pelos anexos desta Lei.

Art. 2º - A receita será realizada mediante a arrecadação dos tributos, rendas e outras receitas correntes e de capital na forma da legislação vigente e das especificações constantes no anexo nº. 2 da Lei 4.320/64, de acordo com o seguinte desdobramento, em R$ 1,00:

Descrição Fontes Categoria Econômica

Receitas Correntes

Receita Tributária 526.000,00Receita Patrimonial 331.000,00Receita de Contribuições 370.000,00Transferências Correntes 7.776.000,00Outras Receitas Correntes 163.000,00

( - ) Redutoras (967.500,00)

Receitas de Capital

Operações de CréditoAlienação de BensTransferências de Capital 586.500,00Contribuição do Servidor 215.000,00

TOTAL GERAL........................................................ 9.000.000,00

Art. 3º - A despesa será realizada segundo as discriminações dos demonstrativos que integram esta Lei, os quais apresentam seu detalhamento por Órgãos, Unidades Orçamentárias, Funções, Subfunções, Programas, Projetos e Atividades e por Categorias Econômicas de conformidade com o seguinte desdobramento em R$ 1,00:

Unidades Orçamentárias

Câmara Municipal 557.000,00Gabinete do Prefeito Municipal 335.800,00Depto. Municipal de Administração 1.275.600,00

Page 46:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Depto. Municipal de Educação Fundo 2.165.000,00Depto. Municipal de Saúde Fundo 1.728.100,00Depto. Municipal de Obras e Serviços 1.692.800,00Depto. Municipal de Desenvolvimento 154.500,00Depto. Municipal de Assist. Social 376.200,00Fundo Previdência Florestal 705.000,00Reserva de Contingência 10.000,00

TOTAL GERAL..................................................................... 9.000.000,00

Funções de Governo

Legislativa 557.000,00Administração 1.263.400,00Assistência Social 376.200,00Previdência Social 778.000,00Saúde 1.728.100,00Educação 1.790.600,00Cultura 119.200,00Urbanismo 868.900,00Segurança Pública 5.000,00Saneamento 81.000,00Gestão Ambiental 17.000,00Agricultura 65.500,00Comércio e Serviços 0,00Energia 311.000,00Transporte 497.900,00Desporto e Lazer 255.200,00Encargos Especiais 71.000,00Reserva de Contingência 215.000,00

TOTAL GERAL........................... 9.000.000,00

Art. 4º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a:

I – realizar operações de crédito, nos termos do art. 165, § 8º, da constituição Federal, observado o disposto no art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000;

Page 47:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II – abrir créditos suplementares a dotações do orçamento vigente até o limite de 40,00% (Quarenta por cento) nos termos do artigo 43, § 1º da Lei 4.320/64. Não oneram este percentual as suplementações que utilizarem como recurso anulações de dotações do presente orçamento;

III – anular parcial ou totalmente dotações do presente orçamento como recursos para abertura de créditos adicionais;

IV – aproveitar o superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior;

V – aproveitar o excesso de arrecadação verificado no exercício em curso.

Art. 5º – Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 6º – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 23 de dezembro de 2008.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

Lei nº 795/2009

“Autoriza a concessão de Vale Compra e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica autorizado a instituição do Vale Compra aos Servidores Municipais, em conformidade com a Lei Municipal nº 594, de 02 de abril de 1997.

Page 48:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Parágrafo Único: O Vale compra será utilizado para aquisição de gêneros alimentícios e congêneres, destinados à alimentação, vedado a aquisição de bebidas alcoólicas e cigarro ou sua venda, sob pena de perda do benefício.

Art. 2º - A concessão do benefício será feita mediante credenciamento das empresas comerciais e ou órgãos de representatividade da Classe, CDL, local.

Parágrafo Único – O valor do Vale Compra corresponde no mínimo ao valor da última cesta básica adquirida, corrigido semestralmente pelo Índice Geral de Preços ao Mercado – IGPM.

Art. 3º - Para fiel cumprimento das ações deste benefício fica autorizado ao Executivo, regulamentar sua concessão.

Art. 4º - As despesas decorrentes desta criação correrão por conta de dotações próprias no orçamento vigente.

Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a 1º de janeiro de 2009.

Florestal, 04 de fevereiro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Lei nº 796/2009

"Autoriza a desafetação de área que menciona.”

Page 49:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

A Câmara Municipal de Florestal, MG, aprovou e eu, Prefeito Municipa,l sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica desafetada o restante da área que faz parte de Equipamentos Urbanos no Bairro Pernambuco, com área de 1.596,90 m² (hum mil, quinhentos e noventa e seis vírgula noventa metros quadrados), correspondente ao restante da Praça Maria Silvina de Oliveira, instituída pelo Decreto nº 04/01, de 07/03/2001, para se tornar bem de domínio público.

Art. 2o) As características topométricas da área desafetada estão descritas no croqui e memorial descritivo anexos, que são parte integrante desta Lei.

Art. 3o) Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 05 de março de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº  797/2009

“Altera dispositivos da Lei 770, de 10 de setembro de 2007, que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de  Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, e dá outras providências.”

         O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Page 50:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

            Art. 1º) Dá-se nova redação ao art. 2º da Lei Municipal 770, que passa viger da seguinte forma:

            ″Art. 2º - O Conselho a que se refere o art. 1º é constituído por 11 (onze) membros titulares, acompanhados de seus respectivos suplentes, conforme representação e indicação a seguir discriminadas:

I –  2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educação ou órgão educacional equivalente;

II – 1 (um) representante dos professores da educação básica pública;

III -1 (um) representante dos diretores das escolas básicas públicas;

IV - 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos das escolas básicas públicas;

V - 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública;

VI – 2 (dois) representantes dos estudantes da Educação Básica Pública, um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas.

VII – 1 (um) representante do Conselho Municipal de Educação;

VIII – 1 (um) representante do Conselho Tutelar.”

      Art. 2º) Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 05 de março de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 798

INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL – FUMPAC

Art. 1º - Fica instituído, nos termos do art. 167, IX, da Constituição Federal e dos artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64, o Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Florestal - MG (FUMPAC), com a finalidade de prestar apoio

Page 51:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

financeiro, em caráter suplementar, a projetos e ações destinados à promoção, preservação, manutenção e conservação do patrimônio cultural local.

Art. 2º - A movimentação e aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural- FUMPAC, serão deliberados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Florestal – COMPAC, instituído pela Lei nº 684.

Art. 3º - O Fundo funcionará junto à Secretaria Municipal de Cultura ou seu equivalente, que será o seu órgão executor.

Art. 4° - O FUMPAC destina-se: I – ao fomento das atividades relacionadas ao patrimônio cultural no

Município, visando a promoção das atividades de resgate, valorização, manutenção, promoção e preservação do patrimônio cultural local.

II – à melhoria da infra-estrutura urbana e rural dotadas de patrimônio cultural; III – à guarda, conservação, preservação e restauro dos bens culturais

protegidos existentes no Município; IV – ao treinamento e capacitação de membros dos órgãos vinculados à defesa

do patrimônio cultural municipal. V – à manutenção e criação de serviços de apoio à proteção do patrimônio

cultural no Município, bem como à capacitação de integrantes do COMPAC e servidores dos órgãos municipais de cultura.

Art. 5º - Constituirão recursos do Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural do Município:

I - Dotações orçamentárias e créditos adicionais que lhes forem destinados pelo Município;

II - Contribuições, transferências de pessoas físicas ou jurídicas, Instituição Pública ou Privada, subvenções, repasses e donativos em bens ou em espécie;

III - O produto das multas aplicadas em decorrência de infrações cometidas contra o patrimônio cultural;

IV - Os rendimentos provenientes da aplicação dos seus recursos;V - O valor integral dos repasses recebidos pelo Município a título de ICMS

Cultural (Lei Robin Hood);VI - As resultantes de convênios, contratos ou acordos firmados com Instituições

Públicas ou Privadas, nacionais ou estrangeiras.VII - rendimentos provenientes de suas operações ou aplicações financeiras;VIII - Quaisquer outros recursos ou rendas que lhe sejam destinados.

Page 52:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 6º - Os recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural serão depositados em conta especial, em instituição financeira.

Parágrafo Único – O eventual saldo não utilizado pelo Fundo Municipal do Patrimônio Cultural – FUMPAC, será transferido para o próximo exercício, a seu crédito.

Art. 7º - Os recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural - FUMPAC serão aplicados:

I – nos programas de promoção, conservação, restauração e preservação de bens culturais protegidos existentes no município; II - na promoção e financiamento de estudos e pesquisas do desenvolvimento cultural municipal; III – nos programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos dos serviços de apoio à cultura e dos membros do COMPAC; IV – no custeio parcial ou total de despesas de viagens dos membros do conselho municipal e da equipe técnica do departamento do patrimônio cultural, desde que comprovada a sua exclusiva destinação para o desenvolvimento cultural; V - na aquisição de equipamentos, material permanente e de consumo destinados ao desenvolvimento das atividades do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e dos órgãos municipais de cultura;VI – em outros programas envolvendo o patrimônio cultural do município, de acordo com deliberação específica de pelo menos 2/3 dos membros do COMPAC.Parágrafo único - Na aplicação dos recursos do FUMPAC deverá haver estrita observância das exigências licitatórias, fiscais, previdenciárias e trabalhistas.

Art. 8º - Será aberto pelo menos um edital por ano, facultando a pessoas físicas e

jurídicas apresentação de projetos a serem custeados pelo FUMPAC.Parágrafo único – As pessoas beneficiadas pelo fundo deverão comprovar

previamente sua regularidade jurídica, fiscal bem como a qualificação técnica dos profissionais envolvidos com o projeto a ser executado.

Art. 9º - O Projeto será apreciado pelo COMPAC, o qual terá competência para dar parecer aprovando, reprovando ou propondo alterações ao projeto original.

§ 1º. - Para avaliação dos projetos o COMPAC deverá levar em conta os seguintes aspectos:

I. aspecto orçamentário do projeto, pela relação custo-benefício;

Page 53:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II. retorno de interesse público;III. clareza e coerência nos objetivos; IV. criatividade;V. importância para o Município;

VI. universalização e democratização do acesso aos bens culturais; VII. enriquecimento de referências estéticas;

VIII. valorização da memória histórica da cidade;IX. princípio de equidade entre as diversas áreas culturais possíveis de serem

incentivadas;X. princípio da não-concentração por proponente; e

XI. capacidade executiva do proponente, a ser aferida na análise de seu currículo.

§ 2º. A Secretaria Municipal de Cultura ou órgão equivalente, por meio de sua equipe técnica, deverá emitir parecer previamente à deliberação do COMPAC.

Art. 10 - Havendo aprovação do Projeto na íntegra ou com as alterações sugeridas pelo COMPAC, será o mesmo encaminhado à Secretaria citada, visando a homologação final para fins de liberação dos recursos.

Art. 11 - Uma vez homologado o Projeto, será celebrado instrumento de convênio entre a municipalidade e o beneficiário dos recursos estabelecendo todas as obrigações das partes, nas quais constarão em especial a previsão de:

I - Repasse dos recursos de acordo com cronograma e comprovação da execução das etapas do projeto aprovado;

II – Devolução ao FUMPAC dos recursos não utilizados ou excedentes;III – Sanções cíveis caso constatadas irregularidades na execução do projeto ou

na sua prestação de contas, podendo haver inclusive a proibição do beneficiário de receber novos recursos do FUMPAC pelo prazo de até 30 anos, sem prejuízo das demais sanções administrativas e criminais cabíveis.

IV – Observância das normas licitatórias.

Art. 12 - Aplicar-se-ão ao Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural as normas legais de controle, prestação e tomadas de contas em geral, sem prejuízo de competência específica do da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas.

Parágrafo único – Incumbe ao Município a realização de inspeções e auditorias objetivando acompanhar a execução dos projetos aprovados e as respectivas prestações de contas, bem como solicitar dados e informações que otimizem o monitoramento, o aperfeiçoamento e a avaliação das ações e projetos vinculados ao FUMPAC.

Art. 13 - Os relatórios de atividades, receitas e despesas do Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural serão apresentados semestralmente à Secretaria Municipal de Finanças ou seu equivalente.

Page 54:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 14 - Ocorrendo a extinção do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural, os bens permanentes adquiridos com recursos públicos serão incorporados ao patrimônio público municipal.

Art. 15 – O funcionamento, a gestão e a aplicação dos recursos do FUMPAC pautar-se-ão pela estrita observância aos princípios da legalidade, economicidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivação, razoabilidade, eficiência, ampla defesa, contraditório, transparência, probidade, decoro e boa-fé, estando os seus gestores e beneficiários sujeitos à responsabilização administrativa, civil e penal em caso de prática de ato ilícito.

Art. 16 – Esta Lei será regulamentada, no que for necessário, no prazo de 60 dias.

Art. 17 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 24 de junho de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 799

“Institui o Momento Cívico nas escolas públicas municipais de Florestal”

Page 55:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Fica instituído o “Momento Cívico” nas escolas públicas municipais de Florestal, que consiste na execução, semanal, do Hino Nacional Brasileiro.

Art. 2º. A execução do Hino Nacional Brasileiro poderá ser feita através de bandas, instrumentos musicais isolados, corais, solo ou por qualquer meio eletrônico, sendo obrigatória nos dias de aula, em todos os turnos de funcionamento, cujo horário de sua execução fica a critério de cada direção das escolas.

Art. 3º. Todos os alunos matriculados nas escolas públicas instaladas no Município de Florestal são obrigados a assistirem a execução do Hino Nacional no horário determinado pela direção da escola.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 24 de junho de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 800 “DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2010 E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes na Câmara Municipal, APROVA:

Disposição Preliminar

Art.1º. São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2 o , da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/00 as diretrizes orçamentárias do Município para o exercício financeiro de 2010, compreendendo:

I - as metas e as prioridades da administração pública municipal;II - a estrutura e organização dos orçamentos;

Page 56:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas alterações;

IV - as disposições relativas à dívida e ao endividamento público municipal;V - as disposições relativas às despesas do Município com pessoal e encargos sociais;VI - as disposições sobre a receita e as alterações na legislação tributária do Município;VII - as disposições gerais.

CAPÍTULO I

Das Metas e Prioridades da Administração Pública Municipal

Art. 2º. Em consonância com o art. 165, § 2 o , da Constituição Federal, as metas e as prioridades para o exercício financeiro de 2010, especificadas de acordo com os programas que estarão estabelecidos no Plano Plurianual 2010/2013, são as apontadas no Anexo de Metas e Prioridades, que integra esta Lei, as quais terão precedência na alocação de recursos na lei orçamentária de 2010 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas, observado as seguintes diretrizes prioritárias:

- Investir na Promoção Integral da Educação - Assegurar o atendimento educacional em todos os níveis, com prioridade absoluta para a educação infantil e o ensino fundamental;

- Promover o pleno desenvolvimento de saúde pública - garantir a toda população do município os serviços básicos de saúde, desenvolver as estruturas físicas do sistema, priorizar as ações preventivas e o saneamento básico;

- Sistematizar a assistência social - propiciar o atendimento às pessoas carentes tendo por base o conselho municipal de assistência social, minimizando as dificuldades e segurando o respeito à cidadania;

- Promover o desenvolvimento econômico sustentável - apoiar as iniciativas de desenvolvimento econômico, os sistemas de associativismo e cooperativismo, as ações comunitárias e as geradoras de emprego e renda;

- Investir em administração geral - organizar os serviços públicos tornando-os acessíveis e eficientes para a sociedade, promover ações de fortalecimento de arrecadação própria, buscando a redução de custeios e a viabilização de investimentos;

- Promover a cultura, o turismo e o desporto - desenvolver ações de promoção e resgate, ao avançar a exploração do turismo e viabilizar o desporto como feito de desenvolvimento social.

- Promover o desenvolvimento urbano, a integração social e comunitária e assegurar os serviços urbanos - desenvolver ações de planejamento e desenvolvimento urbano, promover melhorias urbanísticas, viabilizar a integração social, por vias urbanas e de transportes, garantir serviços urbanos.

- Funcionamento do FPMF – Fundo de Previdência do Município de Florestal.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 3º. Para efeito desta Lei, entende-se por:I - programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à

concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores a serem estabelecidos no plano plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Page 57:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 1º. Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2º. As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificados no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.

Art. 4º. O orçamento fiscal e da seguridade social discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas respectivas dotações, especificando a modalidade de aplicação e os grupos de despesa conforme a seguir discriminados:

I - pessoal e encargos sociais - 1;II - juros e encargos da dívida - 2;III - outras despesas correntes - 3;IV - investimentos - 4;V - inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à constituição- 5; eVI - amortização da dívida - 6.

Art. 5º. Os orçamentos compreenderão a programação dos Poderes do Município, seus fundos, órgãos, autarquias, e demais entidades em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam recursos do Tesouro Municipal, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser consolidada no sistema de contabilidade central do Município.

Art. 6º. O projeto de lei orçamentária que o Executivo encaminhará a Câmara Municipal, será constituído de:

I - texto da lei;II- documentos referenciados nos artigos 2º e 22, da Lei Federal 4.320/64;III - quadros orçamentários consolidados;IV - anexo do orçamento fiscal, discriminando a receita e a despesa na forma definida

nesta Lei;V- documentos a que se refere o art.5º, II da Lei Complementar 101/00;

Art. 7º. O Executivo colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo quinze dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Art. 8º. Para efeito do disposto no artigo anterior, o Legislativo, e os órgãos da Administração Indireta encaminharão ao Órgão Central de Contabilidade do Executivo até 31 de julho de 2009, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DOS ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕESSEÇÃO I

DAS DIRETRIZES GERAISArt. 9º. O projeto de lei orçamentária do Município, relativo ao exercício financeiro de

2010, deve assegurar o controle social e transparência na execução do orçamento:I - o princípio de controle social implica em assegurar a todo cidadão a participação nas

ações da administração municipal;II - o princípio de transparência implica, além da observação do princípio constitucional

da publicidade, a utilização dos meios disponíveis para garantir o efetivo acesso dos munícipes às informações relativas ao orçamento.

Art. 10. A estimativa da receita e a fixação da despesa, constantes do projeto de lei orçamentária, serão elaboradas a valores correntes do exercício de 2009, projetados ao exercício a que se refere.

Page 58:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art.11. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei orçamentária serão orientadas no sentido de alcançar o equilíbrio das contas públicas, necessário a garantir uma trajetória de solidez financeira da administração municipal.

Art.12. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita não será suficiente para garantir o equilíbrio das contas públicas, o Executivo e o Legislativo procederão à respectiva limitação de empenho e de movimentação financeira, podendo definir percentuais específicos, para o conjunto de projetos, atividades e operações especiais, calculado de forma proporcional à participação dos Poderes no total das dotações iniciais constantes da lei orçamentária de 2010, em cada um dos citados conjuntos, utilizando para tal fim as cotas orçamentárias e financeiras.

§ 1º. Excluem do caput deste artigo às despesas que constituem obrigação constitucional e legal de execução e as despesas destinadas ao pagamento dos serviços da dívida.

§ 2º. Na hipótese de ocorrência do disposto no caput deste artigo o Executivo comunicará ao Legislativo o montante que lhe caberá tornar indisponível para empenho e movimentação financeira.

§ 3º. O Executivo e Legislativo, com base na comunicação de que trata o parágrafo anterior, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação financeira.

Art.13. A abertura de créditos suplementares e especiais dependerá da existência de recursos disponíveis para a despesa e será precedida de justificativa do cancelamento e do reforço das dotações, nos termos da Lei nº. 4.320/64.

Parágrafo único. A Lei Orçamentária conterá autorização e disporá sobre o limite para a abertura de créditos adicionais suplementares.

Art. 14. Na programação da despesa não poderão ser:I - fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos e

legalmente instituídas as unidades executoras, de forma a evitar a quebra do equilíbrio orçamentário entre a receita e a despesa;

II - incluídos projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão;III - transferidos a outras unidades orçamentárias os recursos recebidos por

transferências voluntárias.

Art.15. Além da observância das metas e prioridades fixadas nos termos do artigo 2º desta lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais somente incluirão projetos novos e despesas obrigatórias de duração continuada, a cargo da administração direta, das autarquias, dos fundos especiais, fundações e empresas públicas se:

I - estiverem compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento;III - estiverem preservados os recursos necessários à conservação do patrimônio

público;IV - estiverem perfeitamente definidas suas fontes de custeio;V - os recursos alocados destinarem-se a contrapartidas de recursos federais,

estaduais ou de operações de crédito, com o objetivo de concluir etapas de uma ação municipal.

Art. 16. É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza continuada, que tenham sido declaradas por lei como entidades de utilidade pública e que preencham uma das seguintes condições:

I - sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social, saúde, educação, esporte ou cultura;

II - sejam vinculadas a organismos internacionais de natureza filantrópica, institucional ou assistencial;

§ 1º. Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular.

Page 59:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 2º. As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do Executivo com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 3º. As transferências efetuadas na forma deste artigo, deverão ser precedidas da celebração do respectivo convênio.

§ 4º. É vedada, ainda, a inclusão de dotação global a título de subvenções sociais.§ 5º. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão

de dotações na Lei Orçamentária e sua execução, dependerão, ainda de:I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de

subvenções, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 17. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de "auxílios" e “contribuições” para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que sejam:

I - de atendimento direto e gratuito ao público, voltadas para o ensino especial, ou representativo da comunidade escolar das escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental ou voltada para ações de proteção ao meio ambiente;

II - voltadas para as ações de saúde e de atendimento direto e gratuito ao público, prestadas por entidades sem fins lucrativos.

III - consórcios intermunicipais, constituídos exclusivamente por entes públicos, legalmente instituídos e signatários de contrato de gestão com a administração pública municipal, e que participem da execução de programas municipais.

Parágrafo único. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão de dotações na lei orçamentária e sua execução, dependerão, ainda, de:

I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de auxílios, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 18. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de subvenções econômicas ou transferências de capital para entidades privadas, ressalvadas as que forem destinadas aos programas de desenvolvimento industrial ou agropecuário, instituídas por lei específica no âmbito do Município.

Art. 19. A execução das ações de que tratam os arts. 17 e 18 desta lei fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar n o

101/00.

Art. 20. As transferências de recursos do Município, consignadas na lei orçamentária anual, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, somente poderão ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do art. 62 da Lei Complementar 101/00.

Art. 21. A Lei Orçamentária poderá conter reserva de contingência constituída com recursos do orçamento fiscal e será equivalente a no máximo, dois por cento da receita corrente líquida na proposta orçamentária de 2010, destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos e demais créditos adicionais.

Parágrafo Único Excetua-se do limite e da vinculação estabelecidos no caput, o superávit do RIOPREVI – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE FLORESTAL destinado à capitalização do mesmo.

Art. 22. A lei orçamentária discriminará em programas de trabalho específicos as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais em cumprimento ao disposto no art. 100 da Constituição Federal.Parágrafo Único. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração pública municipal direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria do Município, antes do atendimento da requisição judicial observada as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

Page 60:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA E AO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 23. A administração da dívida pública municipal interna tem por objetivo principal minimizar custos, reduzir o montante da dívida pública e viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Municipal.

§ 1º. Serão garantidos na Lei Orçamentária recursos para pagamento da dívida.

§ 2º. O Município, através de seus Poderes, subordinar-se-á às normas estabelecidas na Resolução 40/2001 do Senado Federal, que dispõe sobre os limites globais para o montante da dívida pública consolidada e da dívida pública mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em atendimento ao disposto no art. 52, VI e IX, da Constituição Federal.

Art. 24. Na lei orçamentária para o exercício de 2010, as despesas com amortização, juros e demais encargos da dívida serão fixadas com base nas operações contratadas e nas autorizações concedidas até a data do encaminhamento do respectivo projeto de lei à Câmara Municipal.

Art. 25. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para contratação de operações de crédito, subordinando-se às normas estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

Art. 26. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para a realização de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei Complementar 101/00 e atendidas as exigências estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO MUNICÍPIO COM PESSOAL E ENCARGOS

SOCIAISArt. 27. No exercício financeiro de 2010, as despesas com pessoal dos

Poderes Executivo e Legislativo, observarão as disposições contidas nos artigos 18, 19, 20 e 71, da Lei Complementar 101/00.

Art. 28. Se a despesa total com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos no art. 19 da Lei Complementar nº 101/00, aplicar-se-á a adoção das medidas de que tratam os § § 3º e 4º do art. 169 da Constituição Federal.

Art. 29. Se a despesa com pessoal atingir o nível de que trata o parágrafo único do art. 22 da Lei Complementar 101/00, ficará o Executivo obrigado atender os dispositivos previstos nos incisos I ao V, do referido artigo.

Art.30. No exercício de 2010, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, e no art. 33 desta Lei, somente poderão ser admitidos servidores se houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa.

Art. 31. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1 o , inciso II, da Constituição Federal, atendido o inciso I do mesmo dispositivo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, observado o disposto nos artigos 15, 16, 17 e 71 da Lei Complementar n o 101/00.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES SOBRE A RECEITA E AS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

DO MUNICÍPIO

Page 61:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 32. A estimativa da receita que constará do projeto de Lei Orçamentária para o exercício de 2010 contemplará medidas de aperfeiçoamento da administração dos tributos municipais, com vistas à expansão da base de tributação e conseqüente aumento das receitas próprias.

Art. 33. A estimativa da receita de que trata o artigo anterior levará em consideração, adicionalmente, o impacto de alteração na legislação tributária, observadas a capacidade econômica do contribuinte e a justa distribuição de renda.

Art. 34. O projeto de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovado ou editado se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar n o 101/00. Parágrafo Único. Aplicam-se à lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza financeira as mesmas exigências referidas no caput.

Art. 35. Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. É vedado consignar na Lei Orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

Art. 37. O Executivo realizará estudos visando a definição de sistema de controle de custos e avaliação de resultado de ações de governo.

Art. 38. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar 101/00, entende-se como despesas irrelevantes, para fins do § 3o, aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei n o 8.666, de 1993.

Art. 39. O Executivo e Legislativo deverão elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da lei orçamentária de 2010, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, nos termos do art. 8 o da Lei Complementar n o 101/00 .

Art. 40. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Parágrafo Único. A contabilidade registrará tempestivamente os atos e fatos relativos à gestão orçamentário-financeira efetivamente ocorrida, sem prejuízo das responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.

Art. 41. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2 o , da Constituição Federal, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal, utilizando as fontes de recursos previstas no art. 43 da Lei 4.320/64.

Art. 42. Não será aprovado projeto de lei que implique em aumento das despesas orçamentárias, sem que estejam acompanhados da estimativa do impacto orçamentário e financeiro definido no art. 16 da Lei Complementar 101/00 e da indicação das fontes de recursos.

Page 62:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 43. As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação, especificando o elemento de despesa.

Art.44. O Executivo poderá encaminhar mensagem ao Legislativo para propor modificações nos projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais enquanto não iniciada a votação do projeto de lei do orçamento anual, no tocante as partes cuja alteração é proposta.

Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 24 de junho de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

ANEXO I DA LDO/2010 – PRIORIDADES E METASPRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS

01 Legislativa - Dar continuidade às atividades administrativas de competência do Legislativo.

02 Administração - Dar continuidade e revitalizar as atividades administrativas de competência do município.- Revitalizar as atividades de competência tributária e fiscal da Prefeitura, objetivando o aumento da arrecadação própria.- Manutenção do pagamento do serviço da dívida.- Manter e ampliar, os convênios de cooperação mútua formalizados com outros órgãos públicos.

03 Segurança Pública - Manutenção dos convênios formalizados com a Polícia Militar de Minas Gerais e Secretaria de Segurança Pública, Alem da manutenção de monitoramento (olho vivo).

04 Assistência Social - Manutenção das atividades assistenciais básicas à população carente.- Manutenção das atividades da Creche Municipal.- Promover o cadastro social das famílias de baixa renda, objetivando o levantamento de suas carências básicas.- Implantar programas educativos e de apoio específicos ao menor em

Page 63:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

situação de risco.- Instituir programas da terceira idade .- Manter convênios e subvenções sociais.- Manter programas de acompanhamento de desenvolvimento escolar e social das crianças participantes.- Manter e revitalizar a horta comunitária.- Apoio às entidades envolvidas em programas voltados para a inclusão e valorização social.- Apoio às instituições sem fins lucrativos e de utilidade pública.

05 Trabalho - Dar continuidade aos programas de capacitação e preparação de mão de obra .- Promover a assistência à saúde do servidor através de convênios.

06 Educação - Manter e revitalizar a educação fundamental e a educação da criança de 0 a 6 anos, e todas atividades a elas relacionadas.- Promover programas de capacitação e aperfeiçoamento profissional das professoras da rede municipal de ensino.- Dar continuidade a implantação de laboratórios de informática nas escolas da rede municipal de ensino.- Apoiar o ensino supletivo por meio de parcerias.- Apoiar e incentivar a implantação de novos cursos universitários no município por meio de parcerias.- Ampliar e modernizar o transporte dos escolares.- Implantar o Núcleo de manutenção e Apoio ao Transporte Escolar.- Implantar ações objetivando o controle e melhoria nutricional de merenda escolar.- Incentivar o estudante migrante apoiando sua locomoção.

Page 64:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS07 Saúde - Manter e revitalizar a operacionalização da assistência médica e

ambulatorial já disponibilizada à população.- Dar continuidade às atividades de vigilância sanitária e epidemiológica, incrementando programas de caráter informativo e educativo à população.- Implantação de unidade de saúde.- Aprimorar o atendimento emergencial.- Programa de atendimento médico na zona rural do município.- Manutenção do programa de saúde da família.

08 Urbanismo / Saneamento e Transporte

- Manter e revitalizar todas atividades de utilidade pública disponibilizando aos municípios.- Dar continuidade às ações de recuperação das estradas vicinais e infra-estrutura urbana.- Dar continuidade à execução da rede coletora de esgoto sanitário na sede do município.- Viabilizar a formação de convênios objetivando a implantação de sistema de tratamento de esgoto sanitário.- Dar prosseguimento às obras de pavimentação de vias urbanas.- Implantar mecanismos para maior segurança do tráfego urbano.- Dar continuidade ao programa de implantação de energia elétrica em propriedades rurais e no perímetro urbano com recursos da Contribuição para iluminação Pública.- Modernizar a frota de veículos e equipamentos rodoviários. - Incentivar o uso de transporte não poluente.

09 Cultura / Esportes/ Lazer e Turismo.

- Promover e apoiar festividades populares e culturais.- Promover e apoiar eventos esportivos e recreativos.- Manter, modernizar e ampliar o sistema de retransmissão de sinais de TV.- Promover as atividades culturais, inclusive ampliar, aprimorar e divulgar todo empreendimento de referência ao acervo histórico e cultural do município.- Promover em parcerias com OG e ONG a implantação do turismo no município.- Manutenção, operacionalização e revitalização das instalações esportivas existentes.- Incentivar a produção artesanal.- Apoio as diversas formas de manifestações culturais.- apoio ao esporte amador e especializado.

10 Agricultura - Manter convênio formalizado com a Emater.- Revitalizar o apoio ao pequeno agricultor por meio da disponibilizarão da “patrulha agrícola”.- Promover em parceria com OG ou ONG ações que têm por objetivo o desenvolvimento agro-pecuário no município.- Apoio ao CODEMA.- Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável.

11 Previdência Social dos Servidores

- Garantir ao FPMF – FUNDO DE PRVIDENCIA DO MUNICIPIO DE FLORESTAL (Previdência dos Servidores Públicos Municipais) o desenvolvimento de suas atividades constitucionais.- Garantir o pagamento dos benefícios e proventos de acordo com a Legislação vigente.

12 Geração de Emprego e Renda

- Apoiar a implantação de indústrias e outras atividades econômicas que possa vir aumentar a oferta de empregos no município.- Viabilizar a criação de uma área industrial.

Florestal, 24 de junho de 2009.Derci Alves Ribeiro Filho

Prefeito Municipal

Page 65:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 801

“Autoriza o Poder Executivo a contratar

financiamento junto ao Banco do Brasil

S.A. e dá outras providências

correlatas.”

O Prefeito Municipal de Florestal, usando das atribuições que lhe são

conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e ele

sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art.1º - Fica o Poder Executivo autorizado a contratar financiamento

junto ao Banco do Brasil S.A., até o valor de R$ 336.800,00(Trezentos e Trinta e Seis

Mil e Oitocentos Reais), observadas as disposições legais e contratuais em vigor para as

operações de crédito e Programa de Intervenções Viárias – PROVIAS

Parágrafo Único – Os recursos resultantes do financiamento autorizado

neste artigo serão obrigatoriamente aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos,

no âmbito do Programa de Intervenções Viárias – PROVIAS, no termo da Resolução

nº. 3.688, de 19.02.2009, do Conselho Monetário Nacional.

Art. 2º - Para pagamento do principal, juros e outros encargos da

operação de crédito, fica o Banco do Brasil autorizado a debitar na conta corrente

mantida em sua agência, a ser indicada no contrato, onde são efetuados os créditos dos

recursos do Município, ou, na falta de recursos suficientes nessa conta, em quaisquer

outras contas de depósito, os montantes necessários à amortização e pagamento final da

dívida, nos prazos contratualmente estipulados, na forma estabelecida no caput.

Page 66:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 3º - Os recursos provenientes da operação de crédito objeto de financiamento serão consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 4º - O orçamento do Município consignará, anualmente, os recursos necessários ao atendimento da parte não financiada do Programa e das despesas relativas à amortização de principal, juros e demais encargos decorrentes da operação de crédito autorizada por esta Lei.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 01 de julho de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 67:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 802/2009

Declara de Utilidade Pública o Grupo da Melhor Idade “ASAS DA LIBERDADE”.

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica Declarada de Utilidade Pública o Grupo da Melhor Idade “ASAS DA LIBERDADE”, entidade sem fins lucrativos com sede nesta cidade na Rua Benedito Valadares, s/nº, inscrita no CNPJ sob o nº09.154.468/0001-05.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 21 de agosto de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 68:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 803/2009

“Altera a Lei Municipal nº 175/1976 que declarou de Utilidade Pública o Fluminense Futebol Clube”.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. O artigo 1º da Lei Municipal nº 175 de 10 de dezembro de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º. Fica declarada de Utilidade Pública a Associação Cultural e Desportiva Fluminense Futebol Clube”.

Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 21 de setembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 69:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 804/2009

“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu,

Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “RUA NESTOR MOREIRA DE

ABREU”, o logradouro municipal que tem seu início na Rua Cel. Cristiano Alves,

próximo à Estação de Água da COPASA – ETA, indo até o Sítio Santa Helena, na

localidade denominada “Maquiné”, neste município.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das

dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Fica integralmente revogada a Lei Municipal nº 713 de 07 de

novembro de 2003.

Florestal, 21 de setembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 70:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 805/2009

“Declara de Utilidade Pública a ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DE CACHOEIRA DE ALMAS – ASSOLEITE-CA”

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica Declarada de Utilidade Pública a ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DE CACHOEIRA DAS ALMAS – ASSOLEITE-CA, entidade sem fins lucrativos com sede na comunidade de Cachoeira de Almas, Florestal-MG, s/nº, inscrita no CNPJ sob o nº 04.567.369/0001-31.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 21 de setembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 71:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 806/2009

“Ratifica o Protocolo de Intenções subscrito pelo Executivo, para a transformação do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP, em pessoa jurídica de Direito Público, sob a forma de Associação Pública e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a

seguinte Lei: Art. 1º – Fica ratificado, sem reservas, o Protocolo de Intenções subscrito pelo Executivo, para a transformação do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP, em pessoa jurídica de Direito Público, sob a forma de Associação Pública, integrante da administração indireta dos entes Consorciados.

Art. 2º – O Protocolo de Intenções anexo, objeto da ratificação, fica fazendo parte integrante da presente Lei.

Art. 3º – As despesas porventura decorrentes da execução desta Lei serão suportadas pelas dotações orçamentárias vigentes, suplementadas se necessário. Art. 4º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 72:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 807 (Retificada pela Lei 811)  

Autoriza a prorrogação de prazo previsto nas Leis Municipais 768/2007 e 789/2008 para a concessão do título definitivo, mediante escritura pública, aos donatários do Bairro Cruzeiro.

  

            Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:             Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a prorrogar por mais 12 (doze) meses o prazo previsto no art. 2º da Lei Municipal nº 768/2007, com a redação dada pela Lei Municipal nº 789/2008.             Art. 2º - Permanecem inalterados e em pleno vigor os demais dispositivos da Lei Municipal nº 768/2007, com as alterações introduzidas pela Lei Municipal nº 789/2008.              Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.   

Florestal, 08 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 73:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 808

“Ratifica a criação de área urbana descrita na Lei 671 e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o – Ficam ratificados como área urbana as localidades abaixo, descritas pela LEI Nº 671:

§ 1º - Gameleira em conformidade com memorial descritivo, anexo I, desta Lei.

§ 2º - Cachoeira de Almas em conformidade com memorial descritivo, anexo II, desta Lei.

Art. 2° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

Florestal, 20 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 74:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

ANEXO I

Descritivo do Perímetro da Área Urbana de Gameleira

Tem o seu início no Trecho Jofre Alves Melo, que se localiza no cruzamento da rodovia estadual LMG 818 (MG - A) com estrada para a localidade de Ribeirão do Ouro, no marco 1, nas coordenadas UTM 23555193E/ 7806195N, a partir deste ponto seguir em reta até o cruzamento da estrada para Catatau com a estrada para Facão, no marco 2, nas coordenadas UTM 23557626E/7805034N, deste ponto seguir pela estrada para Catatau até seu o cruzamento com rodovia estadual MG-A no marco 3, nas coordenadas UTM 23557453E/7803796N, daí seguir em linha reta até o sítio do espólio de Ítalo Belmonte, no marco 4, nas coordenadas UTM 23556164E/7804644N, daí seguir em reta até o sítio de Antônio Alves Chaves, no marco 5, nas coordenadas UTM 23555173E/7805788N, daí seguir em reta até o córrego em sua propriedade, seguindo por este até a ponte na rodovia estadual LMG 818 (MG-A) daí por esta até o ponto inicial.

 Florestal, 20 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 75:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

ANEXO II

Descritivo do Perímetro da Área Urbana de Cachoeira de Almas

Tem o seu início na Foz do Córrego Santa Cruz no Córrego Cachoeira de Almas, a partir deste ponto seguir pelo Córrego Cachoeira de Almas até a foz do Córrego Sem Denominação, que atravessa a fazenda de Eugênio Diniz, daí volver a esquerda por este córrego até a ponte na estrada que passa nos fundos da sede da referida fazenda, seguir por esta estrada até a estrada para Florestal, volver a direita nesta estrada até o córrego Cachoeira de Almas, seguir por este córrego até a foz do córrego Madeira, seguir por este até a sua nascente, volver a direita e seguir pelo espigão ou divisor de águas até a nascente do córrego Santa Cruz, seguir por este córrego até o ponto inicial.

 Florestal, 20 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 76:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 809/ 2009, de 20 de outubro de 2009.

“Estabelece e regulamenta a construção de ciclovias, ciclofaixas ou faixas

compartilhadas e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, aprovou e eu Prefeito Municipal

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Projeto “Ciclovias” que compreende o conjunto de

orientações normativas que objetivam estabelecer e regulamentar a construção de

ciclovias, ciclofaixas ou faixas compartilhadas no município de Florestal.

Parágrafo único – Para fins do disposto neste artigo, de acordo com o

Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, Anexo I)

denomina-se:

Ciclovia – pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do

tráfego comum.

Ciclofaixa – parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de

ciclos, delimitada por sinalização específica.

Faixa compartilhada – faixa devidamente sinalizada que permite a circulação

compartilhada de bicicletas com o trânsito de veículos motorizados ou pedestres.

Art. 2º - O Projeto “Ciclovias” visa proporcionar melhor organização do

trânsito, incentivar o uso da bicicleta e oferecer segurança aos ciclistas.

Page 77:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 3º - Em toda alteração do trânsito ou reestruturação de vias já

existentes será priorizada a possibilidade de criação de ciclovias, ciclofaixas ou faixas

compartilhadas.

Art. 4º - As ciclovias terão dimensionamento mínino de largura de 2,00

m (dois metros), as ciclofaixas ou faixas compartilhadas terão dimensionamento mínino

de largura de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) em vias já existentes e de 2,00

m (dois metros) em novos projetos

Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

 Florestal, 26 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 78:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 810/2009

“Cria diárias para Agente Político e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o – Ficam autorizadas as diárias a serem concedidas ao Prefeito Municipal, conforme tabela:

DESLOCAMENTO VALOR POR

1/2 DIARIA

VALOR POR

DIÁRIA

Dentro do Estado de Minas Gerais R$100,00 R$200,00

Fora do Estado de Minas Gerais R$150,00 R$300,00

§ 1º - A diária fará cobertura as despesas de alimentação, hospedagem e estacionamento.

§ 2º - Será concedida ½ diária quando não houver hospedagem.

§ 3º - Quando houver a necessidade de transportes (aéreo) rodoviária (táxi, ônibus) deverão ser apresentadas as passagens ou comprovantes para reembolso, independente da concessão de diárias.

§ 4º - O Prefeito Municipal deverá preencher relatório constando o período, objetivo da viagem, de forma a atender os requisitos de prestação de contas simplificado, e feitura de empenho ordinário.

Art. 2° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de maio de 2009.

Art. 3º - As despesas decorrentes da presente lei correrão por conta de dotações próprias consignadas no orçamento em vigor.

 Florestal, 26 de outubro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 79:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 811

“Retifica as Leis Municipais de nº 768, 789 e 807 e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o – Dá nova redação ao art. 1º das Leis nºs 768/2007 e 789/2008:

“Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder título definitivo mediante escritura pública e particular de acordo com o novo código civil aos donatários dos imóveis doados pela Mitra Diocesana, localizados no Bairro Cruzeiro”.

Art. 2º - Retifica preâmbulo da Lei nº 807/2009:

“Autoriza a prorrogação de prazo previsto nas Leis Municipais 768/2007 e 789/2008 para a concessão do título definitivo, mediante escritura pública e particular, aos donatários do Bairro Cruzeiro.”

Art. 3° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

 Florestal, 10 de novembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 80:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 812

"Atualiza valor do Vale Compra

e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, aprovou e eu Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica autorizado o reajuste de valores para R$55,00 (Cinqüenta e Cinco Reais) para concessão do Vale Compra aos Servidores Municipais, em conformidade com as Leis Municipais nº 594, de 02 de abril de 1997 e 795, de 04 de fevereiro de 2009.

Art. 2º- As despesas decorrentes desta criação correrão por conta de dotações próprias no orçamento vigente.

Art. 3o- Esta lei em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a 1º de setembro de 2009.

Florestal, 18 de novembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 81:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 813

“Altera a Lei Municipal nº 632/1999”

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º- Fica acrescentado parágrafo único ao art. 3º da Lei Municipal nº 632/1999, contendo nove incisos, com a seguinte redação:

Parágrafo Único: Para o exercício das atividades previstas nos incisos I e II deste artigo, será exigido:

I – ter completado 21 (vinte e um) anos;

II – possuir habilitação, por pelo menos 2 (dois) anos, na categoria;

III – ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN;

IV– carteira de identidade;

V – título de eleitor;

VI – Cadastro de Pessoa Física – CPF;

VII – atestado de residência;

VIII – certidões negativas das varas criminais;

IX– identificação da motocicleta utilizada em serviço.

Page 82:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 2º- Altera o inciso IV e acrescenta os incisos V a IX ao art. 4º da Lei Municipal nº 632/1999, com a seguinte redação:

“IV - O condutor deverá trajar colete de segurança com o dizer “moto-táxi”, dotado de dispositivos retrorrefletivos, nos termos da regulamentação do CONTRAN.

V - Ter duas faixas nas laterais do tanque de combustível com a palavra “moto-táxi”.

VI – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no Chassi do veículo destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito –CONTRAN;

VII- O condutor deverá trajar colete de segurança com o dizer “moto-táxi”; dotado de dispositivos retrorrefletivos, nos termos da regulamentação do CONTRAN;

VIII – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito –CONTRAN;

IX – não transportar combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito –CONTRAN;”

Art. 3º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 18 de novembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Lei nº 814

Page 83:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Ratifica vigência das leis 245/81 e 672/2001 e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal, MG, por seus representantes na Câmara

Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º- Ficam ratificadas a vigência das Leis 245, de 08 de abril de 1981 e 672,

de 27 de dezembro de 2001, que estabelecem o parcelamento de solo, cuja

aplicabilidade ocorrerá no prazo de 01 (um) ano, tendo em vista da elaboração do plano

diretor metropolitano.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 18 de novembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 84:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 815“ Autoriza doação de imóvel e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º) Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a promover a doação do imóvel, constituído por terreno de 6.000 m2, denominado “sitio rancho velho” conforme matricula n. 38.312, protocolo 99.358, fls 534 do livro 1-F, escritura lavrada no cartório de notas da cidade Florestal, à Empresa LAMAR MACHADO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA, CNPJ 11.252.559/0001-25.

Art. 2º) A empresa LAMAR MACHADO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA recebera o imóvel, a titulo precário com a finalidade especifica de instalação industrial, em conformidade com a Lei Municipal n. 733/2005, condicionada sua transferência definitiva no prazo de 5(cinco) anos.

I) A Donatária, LAMAR MACHADO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA deverá promover a edificação das instalações físicas da indústria no terreno doado, observado o projeto aprovado;

II) Instalar os equipamentos adequados a operação da unidade industrial, obedecendo ao padrão técnico definido pelas normas aplicadas á espécie;

III) Iniciar a operação efetiva no prazo não excedente, a contar do termo de responsabilidade a ser firmado com a Prefeitura Municipal.

Art. 3º - O termo de responsabilidade consignará que o não atendimento pela donatária das condições estabelecidas nos incisos I a III do artigo 1º desta Lei, importará na automática reversão, ao patrimônio do Município, do imóvel doado, com todas as benfeitorias existentes, inadmitida a retenção ou indenização a qualquer título.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 04 de dezembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 85:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei Nº 816/2009 “Dispõe sobre o PPA - Plano Plurianual

do Município para o quadriênio 2010/2013”

O Prefeito Municipal de Florestal, MG, no uso das atribuições que lhe confere a legislação vigente, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o ) Esta Lei institui o PPA - Plano Plurianual do Município de Florestal, MG, para o quadriênio de 2010 a 2013, em cumprimento ao disposto no art. 165 da Constituição Federal, contendo as Diretrizes, Objetivos e Metas da Administração Municipal para as Despesas de Capital e outras decorrentes e para as atividades relativas aos programas de duração continuada.

Art. 2o ) O PPA Plano Plurianual do Município foi elaborado observando as seguintes diretrizes para a ação do Governo Municipal:

I – garantir aos alunos das escolas municipais melhores condições de ensino; II – criar condições para o desenvolvimento sócio - econômico do Município,

inclusive com o objetivo de aumentar o nível de emprego e melhorar a distribuição de renda;

III – realizar campanhas para a solução de problemas sociais de natureza temporária para que possam ser debelados ou erradicados por esse meio;

IV – integrar a área rural e certas áreas periféricas, ainda à margem de melhoramentos urbanos;

V – integrar os programas municipais com os do Estado e os do Governo Federal;

VI – intensificar as relações com os Municípios vizinhos, a fim de se dar solução conjunta a problemas comuns.

Art. 3º. Os objetivos e metas da administração para o quadriênio 2010/2013 serão financiados com os recursos previstos nas Leis Orçamentárias Anuais.

Art. 4º. O PPA Plano Plurianual do Município de Florestal para o quadriênio 2010/2013 contemplará as despesas de capital e outras decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada conforme Anexo de metas parte integrante desta lei.

Art. 5º. Os valores constantes dos anexos desta lei estão orçados a preços correntes devendo ser atualizados na elaboração da LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias e na LOA - Lei Orçamentária Anual tendo por base, para fixação da despesa, os preços vigentes no mês anterior á data de remessa dos respectivos projetos de lei ao legislativo, com projeção para o exercício a que se referir.

Art. 6o ) A exclusão ou a alteração de programas constantes desta Lei ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo, por meio de projeto de lei específico.

Parágrafo Único. Fica o Poder Executivo autorizado a introduzir modificações no presente plano plurianual, no que respeitar aos objetivos, às ações e às metas programadas para o período abrangido, nos casos de:

I – alteração de indicadores de programas;

Page 86:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II – inclusão, exclusão ou alteração de ações e respectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais modificações não envolvam aumento nos recursos orçamentários.

III – Decorrentes de recursos provenientes de transferências voluntárias.

Art. 7o ) O Poder Executivo emitirá relatório de avaliação do Plano Plurianual :I – avaliação do comportamento das variáveis macros – econômicas que

embasaram a elaboração do Plano, explicitando, se for o caso, as razões das diferenças verificadas entre os valores previstos e observados;

II – demonstrativo, por programa, da execução física e financeira do exercício anterior e a acumulada;

III – demonstrativo, por programa e para cada indicador, do índice alcançado ao término do exercício anterior, comparado com o índice final previsto;

IV – avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento das metas físicas e da previsão de custos para cada ação, relacionando, se for o caso, as medidas corretivas necessárias.

Art. 8º) As alterações na programação semente poderão ser promovidas mediante Lei específica votada na Câmara.

Art. 9º) O Poder Executivo poderá aumentar ou diminuir as metas físicas estabelecidas a fim de compatibilizar a despesa orçada com a receita estimada em cada exercício de forma a assegurar o permanece equilíbrio das contas públicas.

Art. 10) As prioridades da Administração Municipal em cada exercício serão expressas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e extraídas dos Anexos desta Lei, promovendo as devidas correções.

Art. 11) Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize sua inclusão.

Art. 12) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 18 de dezembro de 2009

Derci Alves Ribeiro Filho

Prefeito Municipal

Page 87:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PLURIANUAL - ANEXO I Diretrizes001 – Melhorar o Serviço Público

Melhorar Serviços e Instalações Públicas Incentivo a Industrialização Prevenção e Combate de Doenças Ampliar e Subsidiar Atividades Escolares Zelar pela Saúde Pública Melhorar a infra -estrutura Urbanística Melhorar a Estrutura Viária Apoiar as Atividades Agropecuárias Promoção Cultural e Esportiva.

002 – Incentivar a Agricultura e Pecuária Apoiar a População Carente Melhorar a Estrutura Viária Apoio de assistência técnica Apoiar as Atividades Agropecuárias.

003 – Investir na Educação Melhorar Serviços e Instalações Públicas Ampliar e Subsidiar Atividades Escolares Apoiar a População Carente

004 – Assistência a Saúde Melhorar Serviços e Instalações Públicas Prevenção e Combate de Doenças Zelar pela Saúde Pública Apoiar a População Carente

005 – Aumentar a Receita do Município Melhorar Serviços e Instalações Públicas Incentivo a Industrialização Apoiar as Atividades Agropecuárias Melhorar as Finanças Municipais

006 – Assistência Social Melhorar Serviços e Instalações Públicas Prevenção e Controle de Doenças Zelar pela Saúde Pública Apoiar a População Carente

007 – Apoio Cultural e Desportivo Promoção Cultural e Esportiva

PLANO PLURIANUAL QUADRIENIO - ANEXO II

Page 88:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

METAS DA ADMINISTRAÇÃO

Metas a Cumprir UND/%

2010 2011 2012 2013

Construção do prédio Câmara Municipal % 50 50 00 00Reforma do Paço Municipal % 00 50 50 00Manutenção de convênios diversos % 100 100 100 100Manutenção de Associações regionais (AMECO, AMM, GRAMBEL, Agencia Metropolitana).

% 100 100 100 100

Aquisição de Veículos para Gabinete UND 01 00 00 00

Construção de auditório Escolar Municipal % 100 00 00 00Construção de biblioteca Municipal % 100 00 00 00Reformar Praças de Esportes % 30 30 20 20Construção de prédio (pré-escola) % 100 00 00 00Reforma dos Prédios Escolares Municipais % 30 20 30 20Aquisição de ônibus escolar UND 02 01 02 01Aquisição de Equipamentos p o setor de Educação % 30 20 30 20Aquisição de Livros Escolares % 30 30 20 20

Reforma/Ampliação do Centro de Saúde % 20 20 30 30Construção de Centro de reabilitação % 100 00 00 00Aquisição de Equipamentos p o setor de Saúde % 30 20 30 20Construção Farmácia Municipal % 100 00 00 00Manutenção de consórcios de saúde (Cismep e Cispará) % 100 100 100 100Programa de Saúde Família % 100 100 100 100

Construção de 01 Praça (sede) % 100 00 00 00Reformas de Praças, jardins e Parques. % 10 30 40 20Reforma de Campo Futebol % 00 100 00 00Reativação Fábrica de Pré – Moldados % 50 50 00 00Aquisição de Motoniveladora UND 01 00 00 00Aquisição de veículos transportes UND 01 00 01 01Construção de Rede de Esgoto % 30 20 20 30Drenagem / Canalização % 30 20 20 30Manutenção Rede de água povoados % 25 25 25 25Construção de Viveiros % 40 20 20 20Ampliação Redes Energia Elétrica Urbana / Rural % 25 25 25 25Construção e reforma de Pontes % 25 25 25 25Abertura de Estradas Municipais % 25 25 25 25Aquisição e Assentamento de Mata-Burros de Metal % 30 20 30 20Asfaltamento e Calçamento de Vias Urbanas % 30 20 30 20Construção de Portal de Entrada da cidade UND 01 00 00 00Monitoramente de segurança olho vivo UND 01 00 00 00Aquisição de placas de Sinalização de Trânsito % 40 40 20 00Construção do Matadouro Municipal % 00 00 100 00Construção Garagem Municipal UND 01 00 00 00Reforma Cemitério Municipal UND 01 00 00 00Ampliação de usina de Lixo reciclagem e compostagem % 50 50 00 00

Page 89:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Reforma de usina (barragem) memorial histórico % 00 100 00 00

Construção 120 Unidades Habitacionais para Carentes UND 80 00 40 00Cesta básica de materiais de construção % 25 25 25 25Construção de Piscina aquecida, coberta e dependências “Melhor Idade”

UND 01 00 00 00

Subvenções sociais % 25 25 25 25Programas sociais SENAI,CRAS, Pró-jovem – Minas Olímpica etc.

% 100 100 100 100

Aquisição de Área e Ampliação Distrito Industrial e Infra estrutura % 50 25 25

Page 90:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei Nº. 817

“ Estima a Receita e Fixa a Despesa do

Município de Florestal, para o exercício

de 2010”

Art. 1º - A Receita consolidada do Município de Florestal para o exercício Financeiro de 2010, é Estimada em R$10.900,00(Dez Milhões e Novecentos Mil Reais), deduzindo-se aqui as Receita Retificadoras (Receitas provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – FUNDEB - referente dedução das Transferências Intergovernamentais), e ainda, a Receita Estimada para o FPMF Fundo de Previdência do Município de Florestal , e será realizada mediante a arrecadação dos tributos, Contribuições, rendas e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTESReceita Tributaria 526.000,00Receita de Contribuições 370.000,00Receita Patrimonial 331.000,00Transferências Correntes 9.891.000,00Outras Receitas Correntes 163.000,00Deduções Receitas Retificadoras (1.010.500,00)RECEITAS DE CAPITAL 629.500,00TOTAL DA RECEITA 10.900.000,00

Art. 2º - A despesa do Município de Florestal, é fixada para o exercício de 2010, no montante de em R$10.900,00(Dez Milhões e Novecentos Mil Reais), incluindo-se nesta, a Despesa Fixada para o FPMF- Fundo de Previdência do Município de Florestal - apresentando este um Superávit Orçamentário de R$ 830.000,00 (Oitocentos e trinta Mil Reais), e será realizada segundo a discriminação dos quadros - Programas de Trabalho e Natureza da Despesa -, que apresentam os seguintes desdobramentos:

POR FUNÇÃO DE GOVERNO

Page 91:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

01- Legislativa 610.000,0004- Administração 1.634.200,0006- Segurança Pública 5.000,0008- Assistência Social 410.700,0009 – Previdência Social 1.034.000,0010- Saúde 2.182.100,0012- Educação 2.529.100,0013- Cultura 138.200,0015- Urbanismo 953.900,0017- Saneamento 122.000,0018 – Gestão Ambiental 16.000,0020 – Agricultura 111.700,0025- Energia 408.000,0026 – Transporte 435.900,0027 – Desporto e Lazer 168.200,0028 – Encargos Especiais 91.000,0099- Reserva de Contingência 50.000,00Total Geral=============Þ 10.900.000,00

POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO1- PODER LEGISLATIVO 610.000,001.1 – Câmara Municipal 610.000,00

2- PODER EXECUTIVO 10.290.000,002.1 – Gabinete e Assessoria do Prefeito 348.600,00

2.2 – Depto Municipal de Administração 1.798.600,00

2.3 – Depto Municipal de Educação 2.835.500,000

2.4 – Depto Municipal de Saúde 2.182.100,00

2.5- Depto Municipal de Obras e Serviços 1.854.800,00

2.6 – Depto Municipal de Desenvolvimento 199.700,002.7 – Fundo Municipal de Assistência Social 410.700,00

2.9 – Reserva de Contingência 10.000,00

3 – Fundo Municipal 610.000,00

3.99- Reserva de Contingência 40.000,00

TOTAL DA DESPESA 10.900.000,00

POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Page 92:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Despesas Correntes 9.440.500,00Despesas de Capital 1.409.500,00Reserva de Contingência 50.000,00TOTAL DA DESPESA 10.900.000,00TOTAL

Art. 3º- Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado, nos termos da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias a :

I- proceder à abertura de Créditos Adicionais Suplementares aos Orçamentos da Administração Direta, Indireta, Fundações, Fundos e Autarquias, até o limite de 40% (Quarenta por Cento) do total da despesa fixada no orçamento-programa, na forma do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 e artigo 14 Parágrafo Único da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o exercício financeiro de 2010.

Parágrafo único. Independente da autorização percentual contida no caput deste artigo fica, dentro do mesmo Projeto e/ou Atividade, autorizado o remanejamento de dotações orçamentárias através de Decreto Executivo, de um Identificador de Uso, de um Grupo e de uma Especificação de Fonte de Recurso para a outra, decorrente da aprovação de Lei da nova Estrutura organizacional.

II - efetuar a abertura de Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários nos orçamentos das administrações direta e indireta, automaticamente, utilizando como anulação os saldos dos Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício anterior, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 167 da Constituição Federal e artigo 45 da Lei nº 4.320/64.

III - efetuar remanejamentos de dotações orçamentárias, de um órgão ou de uma unidade orçamentária para outra, tanto no Orçamento da Administração Direta quanto da Administração Indireta, quando o Grupo de Natureza de Despesa esteja classificado como Pessoal e Encargos Sociais, devidamente desdobrados em seus respectivos Elementos de Despesa, através de Decreto do Poder Executivo.

IV - efetuar transposições de dotações de uma atividade para outra, de um órgão para outro ou de uma unidade orçamentária para a outra.

V - realizar operações de crédito, por antecipação da receita, para atender à insuficiência de caixa, em qualquer mês do exercício, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário e financeiro do Município de acordo com a legislação em vigor.

VI – Utilizar reserva de Contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme estabelecido na lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 4º - O limite autorizado no art. 3º - Inciso I, não será onerado quando o crédito suplementar se destinar a atender:

I_ - insuficiência de dotações do grupo de natureza de despesa - Pessoal e Encargos Sociais, mediante a utilização de recursos oriundos de anulação de despesas consignadas no mesmo grupo;

II - pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização, juros e encargos da dívida;

III - despesas financiadas com recursos vinculados, operações de crédito e convênios;

Page 93:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

IV - incorporação de saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2009, e o excesso de arrecadação em bases constantes, inclusive de recursos vinculados aos fundos especiais e do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – FUNDEF, das transferências constitucionais referentes ao Sistema Único de Saúde – SUS, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesa fixadas nesta lei;

V - realocar dotações dentro do mesmo grupo de natureza de despesa por projeto, atividade ou operação especial.

Art. 5o - Revogadas as disposições em Contrário, esta Lei entra em vigor no dia 1o de Janeiro de 2010.

Florestal, 18 de dezembro 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 818/2009

AUTORIZA CONCESSÃO DE CONTRIBUIÇÕES, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS PARA O EXERCÍCIO DE 2010.

Page 94:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Com base nas organizações Orçamentárias do Município e respectivos créditos adicionais autorizados, fica o Executivo Municipal autorizado a conceder subvenções, auxílios financeiros e contribuições, conforme a seguinte designação:

Item ENTIDADES VR ANUALI APAE – Florestal - Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais50.000,00

II Fluminense Futebol Clube 12.000,00III AESE - Associação Esportiva da CEDAF 20.000,00IV Independente Futebol Clube 6.000,00V Pastoral da Criança 6.000,00VI Corporação Musical Geny Alves Fraga Dias 18.000,00VII Associação Comercial de Florestal 10.000,00VIII Associação dos Artesãos de Florestal 5.000,00IX Grupo da “Melhor Idade” Asas da Liberdade 8.000,00X Obra Assistencial Antônio Frederico Ozanam 6.000,00

Parágrafo ünico: Os valores constantes desta autorização correrão por conta de Rubricas próprias e se necessário da “Reserva de Contingência”.

Art. 2º - Fundamentalmente é nos limites das possibilidades do Município, a concessão de subvenções sociais, auxílios e contribuições visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica, hospitalar, educacional, cultural e desportiva.

Art. 3º - Somente as instituições cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias, a critério da administração Municipal serão concedidas em benefícios desta Lei.

Art. 4º - A concessão de Subvenções Sociais destinadas às atividades sem fins lucrativos somente poderão ser realizadas após observadas as seguintes condições:

1 – Atender direto ao Público de forma gratuita.2- Apresentar declaração de regular funcionamento nos últimos dois anos,

emitida no exercício de 2001 por Autoridade Legal.3- Comprovar a regularidade do mandato de sua diretoria.4- Ser declarada por Lei como entidade de Utilidade Pública.5 – Apresentar o plano de aplicação dos Recursos, especificando as metas e

objetivos.

Page 95:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

6- Existir recursos Orçamentários e financeiros.7- Celebrar o respectivo convênio.

Art. 5º - O valor do auxílio sempre que possível, será calculado com base em unidade de serviços efetivamente prestados postos à disposição dos interessados obedecendo aos padrões mínimos de eficiência previamente fixados por autoridades competentes.

Art. 6º - É vedada a concessão de ajuda financeira a qualquer título a empresa de fins lucrativos salvo a se tratar de subvenções econômicas cuja autorização seja expressa em lei especial e atender às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 7º - A destinação de recursos a títulos “contribuições”, a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além, de atender ao que determina o artigo 12, parágrafos 2º e 6º da Lei nº 4.320/64, somente poderá ser efetivada mediante previsão na Lei Orçamentária.

Art. 8º - As Transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art. 9º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio-funeral, auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílios de assistência médica e hospitalar e auxílio de medicamentos a indigentes desvalidos até o limite das dotações Orçamentárias.

Art. 10 – Os repasses relativos às subvenções e auxílios financeiros autorizados nesta Lei, observarão:                   

 I - a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – a aprovação de um plano de aplicação dos recursos;

Page 96:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

III – a celebração do respectivo Convênio;

IV – a não existência de débito de prestação de contas de recursos recebidos anteriormente;

V – as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 11 – Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio financeiro a pessoas carentes para:

 I – Assistência médica e hospitalar: transporte para tratamento médico fora do domicílio, medicamentos, serviços médicos e hospitalares, e afins;

II – Assistência social: cestas básicas, óculos, dentadura, funeral, melhorias habitacionais, tais como areia, tijolos e outros materiais de construção.

III – Assistência ao Educando aos diversos níveis de instrução e ou escolaridade através de bolsas

Parágrafo Único – Os auxílios financeiros autorizados neste artigo, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – análise sócio-econômica da pessoa carente;

III – cadastramento no departamento ou secretaria competente.

Art. 12 – As Entidades Privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se ano à fiscalização do poder concedeste através do envio de prestação de contas ao órgão competente, sem a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos constantes no plano de aplicação dos recursos.

Parágrafo Único – O prazo para prestação de contas dos recursos recebidos será tratado no respectivo convênio.

Art. 13 – Esta lei entra em vigor a partir de 1º (primeiro) de janeiro de 2010.

Florestal, 18 de dezembro de 2009.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 819/2010

“ Faz Denominação de Próprio Público Municipal”

Page 97:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Vereador Assad Naime” o Terminal Rodoviário situado na Rua Cel. Cristiano Alves, 213, centro, Florestal-MG.

Art. 2º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa, bem como fará a Comunicação à COPASA, ECT, CEMIG e TELEMAR.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 25 de fevereiro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 98:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 820/2010

“Dispõe sobre a realização de palestras nas escolas municipais sobre a prevenção e combate ao uso de álcool, fumo e drogas.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art.1º - Ficam orientadas as escolas municipais a realizarem palestras semestrais aos seus alunos sobre a prevenção e combate ao uso de álcool, fumo e drogas.

Parágrafo único – As palestras deverão ser realizadas por pessoa capacitada e preferencialmente que não pertença ao quadro de funcionários das escolas.

Art. 2° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

Florestal, 18 de março de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 821

Page 99:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Altera dispositivos da Lei Municipal 643 e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o – Acrescenta § 3º ao artigo 17 da Lei municipal 643:

Art. 17 – Fica instituído no Município de Florestal o Conselho Tutelar, composto de 05 (cinco) membros com mandato de 03 (três) anos, permitida 01 (uma) recondução. ....

§ 3º - A função pública relevante de Conselheiro, de recrutamento limitado, cuja remuneração está estabelecida na Lei complementar nº 06/2004, filiado ao RGPS – Regime Geral de Previdência Social, cuja exigência de escolaridade mínima será o Ensino Médio e será realizado em 02(duas) etapas:

I - mediante processo seletivo II - e eleição nos termos da legislação e normas federais.

Art. 2° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

Florestal, 27 de abril de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 100:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 822/2010

“Dá prolongamento a logradouros

públicos e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1º - Fica autorizado o prolongamento das ruas Campo Comprido, no

Bairro Natividade, da Rua Pampulha, do Bairro Vila Isabel e Fluminense, conforme

croqui retirado da planta de engenharia de arruamento, interligando os bairros citados de

forma regular, com pista de rolamento.

ART. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de maio de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 101:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 823/2010

“Denomina logradouro público

e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1º- Fica denominado como Travessa Granja Santa Margarida, o trecho

que se inicia na Rua Geraldo Pereira da Silva e termina na entrada da propriedade dos

herdeiros do Professor Stélio Mendes Barroca.

ART. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de maio de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 824

“Altera dispositivo da Lei Municipal nº 245/81”

Page 102:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

O Povo do Município de Florestal-MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - A alínea “c” do inciso II do art. 5º da Lei Municipal nº 245/81, alterada pelas Leis Municipais 633/99 e 672/2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 5º - (...)I – (...)II – (...)a) (...)b) (...)c) – No caso de desmembramento as frações desmembradas não poderão ser

inferiores a 240 m² (duzentos e quarenta metros quadrados) e testada de no mínimo 08 (oito) metros lineares, exceto quando a área a ser desmembrada for objeto de processo de inventário, que poderá ser desmembrada somente entre os herdeiros, passando, nesse caso, para o limite mínimo de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e testada de no mínimo 06 (seis) metros lineares.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 02 de janeiro de 2011.

Florestal, 20 de maio de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 825/2010

Page 103:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Altera classificação de bem imóvel pertencente ao patrimônio municipal e autoriza a concessão de direito real do mesmo à empresa que menciona.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1º - Fica alterada a classificação de um bem imóvel pertencente ao patrimônio

municipal, constituído por uma área aproximada de 08 ha (oito hectares) da CGH

Florestal, localizada nas imediações da Cidade de Florestal, na CEDAF próximo ao

Complexo Turístico Sinval Ribeiro de Oliveira, a qual passa a pertencer ao patrimônio

disponível do município de Florestal (Bem Dominial).

ART. 2º - Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado, mediante

instrumento próprio, a realizar concessão de direito real de uso da área de 08 ha da CGH

Florestal, de propriedade do município.

§ 1º - A concessão de direito real do uso da área prevista no caput sujeita-se às seguintes

condições, sob pena de reversão automática ao patrimônio do município concedente:

I – A utilização da área será exclusivamente para a reativação de uma

Central Geradora Hidroelétrica pela empresa PRIMO ENERGETICA

LTDA.

II - A reativação da Central Geradora Hidroelétrica deverá ser iniciada no

prazo de 06 (seis) meses a partir da aprovação do seu respectivo projeto

junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ao FEAM

(Fundação Estadual do Meio Ambiente).

Page 104:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

III – A PRIMO ENERGETICA terá o prazo de 02 (dois) anos para o início

do funcionamento da Central Geradora Hidroelétrica, referida no inciso I, a

contar a data referida no inciso II, e a partir deste marco não poderá cessar

suas atividades num prazo inferior a 30 ( trinta ) anos.

IV – A Municipalidade terá o prazo de 60 (sessenta) dias para providenciar

a documentação necessária para formalização deste ato, quando os prazos

referidos nos incisos II e III desta cláusula terão seu início.

V - A concessão de direito real de uso que trata a presente lei será pelo

prazo de 30 (trinta) anos e não havendo descumprimento das cláusulas

contratadas, por nenhuma das partes, será automaticamente renovada por

igual período.

ART. 4º - Constitui infração administrativa, para efeito desta lei, qualquer ação ou

omissão que importe na inobservância dos seus preceitos, bem como das demais normas

dela decorrentes, sujeitando os infratores, pessoa física ou jurídica, às sanções penais e a

obrigações de reparar os danos causados.

ART. 5º - O Executivo Municipal regulamentará, por contrato específico, os critérios

estabelecidos nesta lei para a reativação e funcionamento da referida Central Geradora

Hidroelétrica, que exigirá a conservação do núcleo patrimônio histórico além da

concessão e geração de empregos conforme dispõe de proposta apresentada pela

empresa.

ART. 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de maio de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 826/2010

"Dispõe sobre a criação da Biblioteca Pública Municipal Prof. Raimundo Brito Passos Pinheiro". 

Page 105:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

         A Câmara Municipal por seus Representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei, que obedecerá às seguintes disposições:  

         Art. 1° - Fica criada a Biblioteca Pública Municipal, que terá a denominação de Biblioteca Pública Municipal Prof. Raimundo Brito Passos Pinheiro.

         Art. 2° - A Biblioteca, ora criada, formará seu acervo, principalmente, através de doações de pessoas físicas, entidades públicas e privadas.

         Art. 3° - O Prefeito é autorizado a designar, entre os servidores municipais, o pessoal necessário ao funcionamento da Biblioteca.

         Art. 4° - A Biblioteca Pública Municipal Prof. Raimundo Brito Passos Pinheiro ficará subordinada à Secretaria Municipal Educação, e será instalada no Anexo da Escola Municipal Dercy Alves Ribeiro, localizada na Rua Benedito Valadares, n° 688, Bairro Centro, em Florestal/MG.

         Parágrafo único - As condições de funcionamento serão estabelecidas em regimento próprio.

         Art. 5° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

  

Florestal, 04 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 827

Page 106:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“ Autoriza desafetação de imóvel com a finalidade de doação para moradia popular e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica autorizado a desafetação de uma área de 1.644 m2, (mil, seiscentos e quarenta e quatro metros quadrados) constituída pelos lotes números 02 e 03 da Quadra 04, Bairro Natividade, situada neste município de Florestal, conforme croqui anexo, que é parte integrante desta lei, imóvel este devidamente registrado no Registro de Imóveis Comarca de Pará de Minas, R-2, Matrícula nº 31.771, Livro 1-E, fls. 312.

Art. 2º. Fica igualmente autorizado o Executivo Municipal a proceder o desmembramento da área descrita no artigo primeiro desta lei e posterior doação para construção de moradias populares destinado a atender programas de cunho social.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 Florestal, 25 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 828 

Page 107:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Autoriza doação de imóvel à empresa que menciona e dá outras providências”.  

      A Câmara Municipal de Florestal/MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:  

     Art. 1º. Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a doar à  EMPRESA “MAX FILTER INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FILTROS LTDA.”, estabelecida nesta cidade na Rua Claudionor Ribeiro Silva, nº 219, Bairro Pernambuco, CNPJ nº07.357.025/0001-96; uma área de terreno  medindo 1.596,90 m² (mil quinhentos e noventa e seis metros e noventa centímetros quadrados), contígua à área já doada à referida empresa, situada no Bairro  (Pernambuco), nesta cidade, pertencente ao patrimônio disponível do Município.

 

      Art. 2º. O terreno descrito no artigo primeiro destina-se à expansão física da empresa donatária, não podendo ter outra destinação sem expresso consentimento da Administração Municipal, sob pena de reversão ao patrimônio do Município doador. 

      Art. 3º. O imóvel objeto desta doação e as benfeitorias nele a serem implantadas não podem ser alienados nem gravados de qualquer ônus, nem serem penhorados compulsoriamente, exceto para financiamentos junto ao BDMG, BNDES, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil ou outro estabelecimento de crédito da rede pública equivalente, destinado exclusivamente a investimento em instalações, maquinário ou equipamentos da empresa donatária no imóvel doado pelo Município.  

Art. 4º. A doação de que trata esta lei, fica vinculada à destinação do imóvel para fins industriais e comerciais, e sujeitará às condições seguintes: 

      I – dedicar-se aos objetivos da empresa;

      II – não interromper as atividades por período superior a 12 (doze) meses, salvo por motivo justificado, não podendo, neste caso, ultrapassar de 24 (vinte e quatro) meses;

      III – evitar quaisquer causas de poluição. 

Page 108:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

      Art. 5º. O não atendimento a qualquer das condições previstas nesta Lei, implicará na anulação da doação, em conseqüência do que será revertido o imóvel ao Município doador, com todas as benfeitorias porventura nele edificadas, sem direito a qualquer tipo de indenização por parte do erário municipal.   

      Art. 6º. A empresa donatária poderá dispor do imóvel de que trata esta lei, vedado o desmembramento, uma vez decorridos 10 (dez) anos a partir da publicação desta lei e desde que a mesma tenha cumprido todas as etapas do projeto de implantação, exigindo-se, ainda, que o novo proprietário continue utilizando o imóvel como indústria e nas mesmas condições previstas nesta lei. 

      Art. 7º. A qualquer tempo, a empresa donatária poderá optar pela compra do terreno, pelo valor apurado em laudo de avaliação técnico na respectiva época em que ocorrer, desde que permaneça a utilização do imóvel para fins industriais e comerciais. 

     Art. 8º – As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações próprias constantes do orçamento em vigor. 

           Art. 9º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 

 Florestal, 25 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 829

“DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2011 E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

Page 109:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes na Câmara Municipal, APROVA:

Disposição Preliminar

Art.1º. São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2 o , da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/00 as diretrizes orçamentárias do Município para o exercício financeiro de 2011, compreendendo:

I - as metas e as prioridades da administração pública municipal;II - a estrutura e organização dos orçamentos;III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas

alterações;IV - as disposições relativas à dívida e ao endividamento público municipal;V - as disposições relativas às despesas do Município com pessoal e encargos

sociais;VI - as disposições sobre a receita e as alterações na legislação tributária do

Município;VII - as disposições gerais.

CAPÍTULO I

Das Metas e Prioridades da Administração Pública Municipal

Art. 2º. Em consonância com o art. 165, § 2 o , da Constituição Federal, as metas e as prioridades para o exercício financeiro de 2011, especificadas de acordo com os programas que estarão estabelecidos no Plano Plurianual 2010/2013, são as apontadas no Anexo de Metas e Prioridades, que integra esta Lei, as quais terão precedência na alocação de recursos na lei orçamentária de 2011 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas, observado as seguintes diretrizes prioritárias:- Investir na Promoção Integral da Educação - Assegurar o atendimento educacional em

todos os níveis, com prioridade absoluta para a educação infantil e o ensino fundamental;

- Promover o pleno desenvolvimento de saúde pública - garantir a toda população do município os serviços básicos de saúde, desenvolver as estruturas físicas do sistema, priorizar as ações preventivas e o saneamento básico;

- Sistematizar a assistência social - propiciar o atendimento às pessoas carentes tendo por base o conselho municipal de assistência social, minimizando as dificuldades e segurando o respeito à cidadania;

- Promover o desenvolvimento econômico sustentável - apoiar as iniciativas de desenvolvimento econômico, os sistemas de associativismo e cooperativismo, as ações comunitárias e as geradoras de emprego e renda;

- Investir em administração geral - organizar os serviços públicos tornando-os acessíveis e eficientes para a sociedade, promover ações de fortalecimento de arrecadação própria, buscando a redução de custeios e a viabilização de investimentos;

Page 110:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

- Promover a cultura, o turismo e o desporto - desenvolver ações de promoção e resgate, ao avançar a exploração do turismo e viabilizar o desporto como feito de desenvolvimento social.

- Promover o desenvolvimento urbano, a integração social e comunitária e assegurar os serviços urbanos - desenvolver ações de planejamento e desenvolvimento urbano, promover melhorias urbanísticas, viabilizar a integração social, por vias urbanas e de transportes, garantir serviços urbanos.

- Funcionamento do FPMF – Fundo de Previdência do Município de Florestal.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 3º. Para efeito desta Lei, entende-se por:I - programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à

concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores a serem estabelecidos no plano plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1º. Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2º. As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificados no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.

Art. 4º. O orçamento fiscal e da seguridade social discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas respectivas dotações, especificando a modalidade de aplicação e os grupos de despesa conforme a seguir discriminados:

I - pessoal e encargos sociais - 1;II - juros e encargos da dívida - 2;III - outras despesas correntes - 3;IV - investimentos - 4;V - inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à constituição- 5;

eVI - amortização da dívida - 6.

Art. 5º. Os orçamentos compreenderão a programação dos Poderes do Município, seus fundos, órgãos, autarquias, e demais entidades em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam recursos do Tesouro Municipal, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser consolidada no sistema de contabilidade central do Município.

Art. 6º. O projeto de lei orçamentária que o Executivo encaminhará a Câmara Municipal, será constituído de:

Page 111:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

I - texto da lei;II- documentos referenciados nos artigos 2º e 22, da Lei Federal 4.320/64;III - quadros orçamentários consolidados;IV - anexo do orçamento fiscal, discriminando a receita e a despesa na forma

definida nesta Lei;V- documentos a que se refere o art.5º, II da Lei Complementar 101/00;

Art. 7º. O Executivo colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo quinze dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Art. 8º. Para efeito do disposto no artigo anterior, o Legislativo, e os órgãos da Administração Indireta encaminharão ao Órgão Central de Contabilidade do Executivo até 31 de julho de 2010, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DOS ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕESSEÇÃO I

DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 9º. O projeto de lei orçamentária do Município, relativo ao exercício financeiro de 2010, deve assegurar o controle social e transparência na execução do orçamento:

I - o princípio de controle social implica em assegurar a todo cidadão a participação nas ações da administração municipal;

II - o princípio de transparência implica, além da observação do princípio constitucional da publicidade, a utilização dos meios disponíveis para garantir o efetivo acesso dos munícipes às informações relativas ao orçamento.

Art. 10. A estimativa da receita e a fixação da despesa, constantes do projeto de lei orçamentária, serão elaboradas a valores correntes do exercício de 2010, projetados ao exercício a que se refere.

Art.11. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei orçamentária serão orientadas no sentido de alcançar o equilíbrio das contas públicas, necessário a garantir uma trajetória de solidez financeira da administração municipal.

Art.12. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita não será suficiente para garantir o equilíbrio das contas públicas, o Executivo e o Legislativo procederão à respectiva limitação de empenho e de movimentação financeira, podendo definir percentuais específicos, para o conjunto de projetos, atividades e operações especiais, calculado de forma proporcional à participação dos Poderes no total das dotações iniciais constantes da lei orçamentária de 2011, em cada um dos citados conjuntos, utilizando para tal fim as cotas orçamentárias e financeiras.

§ 1º. Excluem do caput deste artigo às despesas que constituem obrigação constitucional e legal de execução e as despesas destinadas ao pagamento dos serviços da dívida.

§ 2º. Na hipótese de ocorrência do disposto no caput deste artigo o Executivo comunicará ao Legislativo o montante que lhe caberá tornar indisponível para empenho e movimentação financeira.

Page 112:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 3º. O Executivo e Legislativo, com base na comunicação de que trata o parágrafo anterior, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação financeira.

Art.13. A abertura de créditos suplementares e especiais dependerá da existência de recursos disponíveis para a despesa e será precedida de justificativa do cancelamento e do reforço das dotações, nos termos da Lei nº. 4.320/64.

Parágrafo único. A Lei Orçamentária conterá autorização e disporá sobre o limite para a abertura de créditos adicionais suplementares.

Art. 14. Na programação da despesa não poderão ser:I - fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos e

legalmente instituídas as unidades executoras, de forma a evitar a quebra do equilíbrio orçamentário entre a receita e a despesa;

II - incluídos projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão;III - transferidos a outras unidades orçamentárias os recursos recebidos por

transferências voluntárias.

Art.15. Além da observância das metas e prioridades fixadas nos termos do artigo 2º desta lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais somente incluirão projetos novos e despesas obrigatórias de duração continuada, a cargo da administração direta, das autarquias, dos fundos especiais, fundações e empresas públicas se:

I - estiverem compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento;III - estiverem preservados os recursos necessários à conservação do patrimônio

público;IV - estiverem perfeitamente definidas suas fontes de custeio;V - os recursos alocados destinarem-se a contrapartidas de recursos federais,

estaduais ou de operações de crédito, com o objetivo de concluir etapas de uma ação municipal.

Art. 16. É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza continuada, que tenham sido declaradas por lei como entidades de utilidade pública e que preencham uma das seguintes condições:

I - sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura;

II - sejam vinculadas a organismos internacionais de natureza filantrópica, institucional ou assistencial;

§ 1º. Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular.

§ 2º. As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do Executivo com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 3º. As transferências efetuadas na forma deste artigo deverão ser precedidas da celebração do respectivo convênio.

§ 4º. É vedada, ainda, a inclusão de dotação global a título de subvenções sociais.§ 5º. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a

inclusão de dotações na Lei Orçamentária e sua execução, dependerão, ainda de:I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de

subvenções, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

Page 113:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 17. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de "auxílios" e “contribuições” para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que sejam:

I - de atendimento direto e gratuito ao público, voltadas para o ensino especial, ou representativo da comunidade escolar das escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental ou voltada para ações de proteção ao meio ambiente;

II - voltadas para as ações de saúde e de atendimento direto e gratuito ao público, prestadas por entidades sem fins lucrativos.

III - consórcios intermunicipais, constituídos exclusivamente por entes públicos, legalmente instituídos e signatários de contrato de gestão com a administração pública municipal, e que participem da execução de programas municipais.

Parágrafo único. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão de dotações na lei orçamentária e sua execução, dependerão, ainda, de:

I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de auxílios, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 18. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de subvenções econômicas ou transferências de capital para entidades privadas, ressalvadas as que forem destinadas aos programas de desenvolvimento industrial, instituídas por lei específica no âmbito do Município.

Art. 19. A execução das ações de que tratam os arts. 17 e 18 desta lei fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar n o

101/00.

Art. 20. As transferências de recursos do Município, consignadas na lei orçamentária anual, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, somente poderão ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do art. 62 da Lei Complementar 101/00.

Art. 21. A Lei Orçamentária poderá conter reserva de contingência constituída com recursos do orçamento fiscal e será equivalente a no máximo, dois por cento da receita corrente líquida na proposta orçamentária de 2011, destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos e demais créditos adicionais.Parágrafo Único Excetua-se do limite e da vinculação estabelecidos no caput, o superávit do FPMF – FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO MUNIÇIPIO DE FLORESTAL destinado à capitalização do mesmo.

Art. 22. A lei orçamentária discriminará em programas de trabalho específicos as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais em cumprimento ao disposto no art. 100 da Constituição Federal.Parágrafo Único. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração pública municipal direta e indireta submeterão os processos referentes ao

Page 114:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria do Município, antes do atendimento da requisição judicial observada as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA E AO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 23. A administração da dívida pública municipal interna tem por objetivo principal minimizar custos, reduzir o montante da dívida pública e viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Municipal.

§ 1º. Serão garantidos na Lei Orçamentária recursos para pagamento da dívida.§ 2º. O Município, através de seus Poderes, subordinar-se-á às normas estabelecidas

na Resolução 40/2001 do Senado Federal, que dispõe sobre os limites globais para o montante da dívida pública consolidada e da dívida pública mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em atendimento ao disposto no art. 52, VI e IX, da Constituição Federal.

Art. 24. Na lei orçamentária para o exercício de 2011, as despesas com amortização, juros e demais encargos da dívida serão fixadas com base nas operações contratadas e nas autorizações concedidas até a data do encaminhamento do respectivo projeto de lei à Câmara Municipal.

Art. 25. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para contratação de operações de crédito, subordinando-se às normas estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

Art. 26. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para a realização de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei Complementar 101/00 e atendidas às exigências estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO MUNICÍPIO COM PESSOAL E

ENCARGOS SOCIAIS

Art. 27. No exercício financeiro de 2011, as despesas com pessoal dos Poderes Executivo e Legislativo, observarão as disposições contidas nos artigos 18, 19, 20 e 71, da Lei Complementar 101/00.

Art. 28. Se a despesa total com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos no art. 19 da Lei Complementar nº 101/00, aplicar-se-á a adoção das medidas de que tratam os § § 3º e 4º do art. 169 da Constituição Federal.

Art. 29. Se a despesa com pessoal atingir o nível de que trata o parágrafo único do art. 22 da Lei Complementar 101/00, ficará o Executivo obrigado atender os dispositivos previstos nos incisos I ao V, do referido artigo.

Art.30 No exercício de 2011, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, e no art. 33 desta Lei, somente poderão ser admitidos servidores se houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa.

Page 115:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 31. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1 o , inciso II, da Constituição Federal, atendido o inciso I do mesmo dispositivo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, observado o disposto nos artigos 15, 16, 17 e 71 da Lei Complementar n o 101/00.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES SOBRE A RECEITA E AS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

DO MUNICÍPIO

Art. 32. A estimativa da receita que constará do projeto de Lei Orçamentária para o exercício de 2011 contemplará medidas de aperfeiçoamento da administração dos tributos municipais, com vistas à expansão da base de tributação e conseqüente aumento das receitas próprias.

Art. 33. A estimativa da receita de que trata o artigo anterior levará em consideração, adicionalmente, o impacto de alteração na legislação tributária, observadas a capacidade econômica do contribuinte e a justa distribuição de renda.

Art. 34. O projeto de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovado ou editado se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar n o 101/00. Parágrafo Único. Aplicam-se à lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza financeira as mesmas exigências referidas no caput.

Art. 35. Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. É vedado consignar na Lei Orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

Art. 37. O Executivo realizará estudos visando a definição de sistema de controle de custos e avaliação de resultado de ações de governo.

Art. 38. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar 101/00, entende-se como despesas irrelevantes, para fins do § 3o, aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei n o 8.666, de 1993.

Art. 39. O Executivo e Legislativo deverão elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da lei orçamentária de 2011, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, nos termos do art. 8 o da Lei Complementar n o 101/00 .

Art. 40. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Page 116:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Parágrafo Único. A contabilidade registrará tempestivamente os atos e fatos relativos à gestão orçamentário-financeira efetivamente ocorrida, sem prejuízo das responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.

Art. 41. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2 o , da Constituição Federal, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal, utilizando as fontes de recursos previstas no art. 43 da Lei 4.320/64.

Art. 42. Não será aprovado projeto de lei que implique em aumento das despesas orçamentárias, sem que estejam acompanhados da estimativa do impacto orçamentário e financeiro definido no art. 16 da Lei Complementar 101/00 e da indicação das fontes de recursos.

Art. 43. As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação, especificando o elemento de despesa.

Art.44. O Executivo poderá encaminhar mensagem ao Legislativo para propor modificações nos projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais enquanto não iniciada a votação do projeto de lei do orçamento anual, no tocante as partes cuja alteração é proposta.

Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

 

Florestal, 25 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

ANEXO I DA LDO/2011 – PRIORIDADES E METASPRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS

01 Legislativa - Dar continuidade às atividades administrativas de competência do Legislativo.

Page 117:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

02 Administração - Dar continuidade e revitalizar as atividades administrativas de competência do município.- Revitalizar as atividades de competência tributária e fiscal da Prefeitura, objetivando o aumento da arrecadação própria.- Manutenção do pagamento do serviço da dívida.- Manter e ampliar, os convênios de cooperação mútua formalizados com outros órgãos públicos.

03 Segurança Pública - Manutenção dos convênios formalizados com a Polícia Militar de Minas Gerais e Secretaria de Segurança Pública, Alem da manutenção de monitoramento (olho vivo).

04 Assistência Social - Manutenção das atividades assistenciais básicas à população carente.- Manutenção das atividades da Creche Municipal.- Promover o cadastro social das famílias de baixa renda, objetivando o levantamento de suas carências básicas.- Implantar programas educativos e de apoio específicos ao menor em situação de risco.- Instituir programas da terceira idade .- Manter convênios e subvenções sociais.- Manter programas de acompanhamento de desenvolvimento escolar e social das crianças participantes.- Manter e revitalizar a horta comunitária.- Apoio às entidades envolvidas em programas voltados para a inclusão e valorização social.- Apoio às instituições sem fins lucrativos e de utilidade pública.

05 Trabalho - Dar continuidade aos programas de capacitação e preparação de mão de obra .- Promover a assistência à saúde do servidor através de convênios.

06 Educação - Manter e revitalizar a educação fundamental e a educação da criança de 0 a 6 anos, e todas atividades a elas relacionadas.- Promover programas de capacitação e aperfeiçoamento profissional das professoras da rede municipal de ensino.- Dar continuidade a implantação de laboratórios de informática nas escolas da rede municipal de ensino.- Apoiar o ensino supletivo por meio de parcerias.- Apoiar e incentivar a implantação de novos cursos universitários no município por meio de parcerias.- Ampliar e modernizar o transporte dos escolares.- Implantar o Núcleo de manutenção e Apoio ao Transporte Escolar.- Implantar ações objetivando o controle e melhoria nutricional de merenda escolar.- Incentivar o estudante migrante apoiando sua locomoção.

PRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS07 Saúde - Manter e revitalizar a operacionalização da assistência médica e

ambulatorial já disponibilizada à população.- Dar continuidade às atividades de vigilância sanitária e epidemiológica, incrementando programas de caráter informativo e educativo à população.- Implantação de unidade de saúde.- Aprimorar o atendimento emergencial.- Programa de atendimento médico na zona rural do município.

Page 118:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

- Manutenção do programa de saúde da família.08 Urbanismo / Saneamento

e Transporte- Manter e revitalizar todas atividades de utilidade pública disponibilizando aos municípios.- Dar continuidade às ações de recuperação das estradas vicinais e infra-estrutura urbana.- Dar continuidade à execução da rede coletora de esgoto sanitário na sede do município.- Viabilizar a formação de convênios objetivando a implantação de sistema de tratamento de esgoto sanitário.- Dar prosseguimento às obras de pavimentação de vias urbanas.- Implantar mecanismos para maior segurança do tráfego urbano.- Dar continuidade ao programa de implantação de energia elétrica em propriedades rurais e no perímetro urbano com recursos da Contribuição para iluminação Pública.- Modernizar a frota de veículos e equipamentos rodoviários.

09 Cultura / Esportes/ Lazer e Turismo.

- Promover e apoiar festividades populares e culturais.- Promover e apoiar eventos esportivos e recreativos.- Manter, modernizar e ampliar o sistema de retransmissão de sinais de TV.- Promover as atividades culturais, inclusive ampliar, aprimorar e divulgar todo empreendimento de referência ao acervo histórico e cultural do município.- Promover em parcerias com OG e ONG a implantação do turismo no município.- Manutenção, operacionalização e revitalização das instalações esportivas existentes.- Incentivar a produção artesanal.- Apoio as diversas formas de manifestações culturais.- apoio ao esporte amador e especializado.

10 Agricultura - Manter convênio formalizado com a Emater.- Revitalizar o apoio ao pequeno agricultor por meio da disponibilizarão da “patrulha agrícola”.- Promover em parceria com OG ou ONG ações que têm por objetivo o desenvolvimento agro-pecuário no município.- Apoio ao CODEMA.- Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável.

11 Previdência Social dos Servidores

- Garantir ao FPMF – FUNDO DE PRVIDENCIA DO MUNICIPIO DE FLORESTAL (Previdência dos Servidores Públicos Municipais) o desenvolvimento de suas atividades constitucionais.- Garantir o pagamento dos benefícios e proventos de acordo com a Legislação vigente.

12 Geração de Emprego e Renda

- Apoiar a implantação de indústrias e outras atividades econômicas que possa vir aumentar a oferta de empregos no município.

Florestal, 25 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 830

Page 119:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Dispõe sobre a realização de atividades esportivas, culturais e profissionalizantes no período das férias escolares municipais.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art.1º - A Prefeitura Municipal de Florestal fica orientada a realizar atividades esportivas, culturais e profissionalizantes para atender a população florestalense no período das férias escolares municipais.

Parágrafo único – As atividades referidas no caput poderão ser realizadas exclusivamente pela Prefeitura Municipal de Florestal ou em parceria com órgãos governamentais ou não governamentais.

Art. 2° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

Florestal, 30 de junho de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 120:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 831

Declara de Utilidade Pública a “OBRA ASSISTENCIAL ANTÔNIO FREDERICO OZANAM”.

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica Declarada de Utilidade Pública, a “OBRA ASSISTENCIAL ANTÔNIO FREDERICO OZANAM” entidade sem fins lucrativos com sede nesta cidade na Rua São Vicente, nº 265, inscrita no CNPJ sob o nº07.180.082/0001-42.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 06 de agosto de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 832

Page 121:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

“Autoriza desafetação de imóvel com a finalidade de doação para moradia popular e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica autorizado a desafetação de área de 440 m², lotes 85 da Quadra 07, Bairro São Judas Tadeu conforme croqui.

Art. 2º. Fica igualmente autorizado o Executivo Municipal a proceder a doação mediante desmembramento da referida área em face de moradias populares, atendendo a cunho social da propriedade.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 10 de setembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 122:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 833

“Retifica a Lei 827/2010 e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Dá-se nova redação retificando o art. 1º da Lei 827, de 25 de junho de 2010:

Art. 1º. Fica autorizado a desafetação de área de 1.644 m², lote 03 da Quadra 04, Bairro Natividade conforme croqui, Registro de imóveis Comarca de Pará de Minas, R-2/31.771, protocolo 79465, Livro 1-E, fls 312.

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 10 de setembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 123:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº834/2010

“Acrescenta os §§ 1º e 2º ao art. 2º da

Lei Municipal nº 801/2009 de 01 de julho

de 2009”.

O Prefeito Municipal de Florestal, usando das atribuições que lhe são

conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e ele

sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º ) Ficam acrescentados os §§ 1º e 2º ao art. 2º da lei municipal n.

801/2009 com a seguinte redação:

Art. 2º ) .....

§ 1º - Caso os recursos do Município não vierem a ser depositados no Banco do Brasil, fica a instituição financeira depositária autorizada a debitar e posteriormente transferir os recursos a crédito do Banco do Brasil, nos montantes necessários á amortização e pagamento da divida, nos prazos contratualmente estipulados, na forma estabelecida no caput.

§ 2º – Fica dispensada a emissão da nota de empenho para realização da despesa a que se refere este artigo nos termos do § 1º do artigo 60 da lei federal n. 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 2º ) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de outubro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 124:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 835

“DENOMINA LOGRADOURO PÚBLICO (PRAÇA) NA SEDE DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Denomina-se “PRAÇA TÚLIO MARCOS DE FARIA”, a Praça localizada entre as Ruas Stélio Mendes Barroca e Aristides Teixeira Duarte, no Bairro Califórnia.

Art.2º – A Prefeitura Municipal, providenciará a colocação de Placas indicativas, bem como fará comunicação à COPASA, TELEMIG, TELEMAR, CEMIG e outras.

Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de novembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 125:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 836

“Altera os incisos I, III e V do § 1º do art. 2º e o art. 5º da

Lei n. 825/2010.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1º - Os incisos I, III e V do § 1º do art. 2º e o art. 5º da Lei n. 825/2010 passam a vigorar com a seguinte redação:

“ART. 2º -...............................................

§ 1º - ......................................................

I – A utilização da área será exclusivamente para a reativação de uma Central Geradora Hidroelétrica.........................................................

III – A concessionária terá o prazo de 02 (dois) anos para o início do funcionamento da Central Geradora Hidroelétrica, referida no inciso I, a contar a data referida no inciso II, e a partir deste marco não poderá cessar suas atividades num prazo inferior a 30 ( trinta ) anos.........................................................V - A concessão de direito real de uso que trata a presente lei será pelo prazo de 30 (trinta) anos e não havendo descumprimento das cláusulas contratadas, por nenhuma das partes, será automaticamente renovada por igual período.”

“ART. 5º - O Executivo Municipal regulamentará, por contrato específico, os critérios estabelecidos nesta lei para a reativação e funcionamento da referida Central Geradora Hidroelétrica, que exigirá a conservação do núcleo patrimônio histórico além da concessão e geração de empregos.”

ART. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de novembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 126:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 837

“Dispõe sobre a utilização de combustível etanol para abastecimento de veículos oficiais municipais.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art.1º - A Prefeitura Municipal de Florestal fica orientada a abastecer, sempre que possível, seus veículos oficiais com combustível etanol, tendo como objetivo estimular o uso de combustível renovável não poluente e contribuir para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Art. 2º - Em toda compra de novo veículo para a Prefeitura Municipal de Florestal deverá ser dada prioridade, quando possível, ao modelo que tenha como opção de combustível o etanol

Art. 3° - Esta Lei entra vigor na data de sua publicação.

Florestal, 23 de novembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 127:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 838

“Prorroga o prazo de aplicabilidade da Lei Municipal nº. 245/1981 por um ano”

O Povo do Município de Florestal-MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - A Lei nº 245, de 08 de abril de 1981, com suas alterações posteriores, que estabelece o parcelamento do solo, tem sua aplicabilidade prorrogada pelo período de um ano, a contar-se da data de publicação desta Lei, tendo em vista a elaboração do plano diretor metropolitano.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 13 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 128:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 839

Ratifica a 2ª Alteração do contrato do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP e dá outras providências.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E EU PREFEITO DE FLORESTAL, ESTADO DE MINAS GERAIS, SANCIONO A PRESENTE LEI.

Art. 1º Fica ratificado, sem reservas, a 2ª (segunda) Alteração ao contrato do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP, que é formado pelos Municípios de Betim, Bonfim, Brumadinho, Crucilândia, Esmeraldas, Florestal, Igarapé, Itaguara, Juatuba, Mário Campos, Mateus Leme, Piedade dos Gerais, Rio Manso, São Joaquim de Bicas, São José da Varginha e Sarzedo, sob a forma de Associação Pública, com personalidade jurídica de Direito Público e natureza jurídica de Autarquia, sem fins econômicos, com prazo de duração indeterminado.

Art. 2° A 2ª (segunda) Alteração ao contrato do consórcio, objeto da ratificação, fica fazendo parte integrante da presente Lei, como anexo único.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 13 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 129:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 840

“ Estima a Receita e Fixa a Despesa do

Município de Florestal, para o exercício

de 2011”

Art. 1º - A Receita consolidada do Município de Florestal para o exercício Financeiro de 2011, é Estimada em R$10.900,00(Dez Milhões e Novecentos Mil Reais), deduzindo-se aqui as Receita Retificadoras (Receitas provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – FUNDEB - referente dedução das Transferências Intergovernamentais), e ainda, a Receita Estimada para o FPMF Fundo de Previdência do Município de Florestal , e será realizada mediante a arrecadação dos tributos, Contribuições, rendas e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTESReceita Tributaria 526.000,00Receita de Contribuições 370.000,00Receita Patrimonial 271.000,00Transferências Correntes 9.939.000,00Outras Receitas Correntes 175.000,00Deduções Receitas Retificadoras (1.010.500,00)RECEITAS DE CAPITAL 629.500,00TOTAL DA RECEITA 10.900.000,00

Art. 2º - A despesa do Município de Florestal, é fixada para o exercício de 2011, no montante de em R$10.900,00(Dez Milhões e Novecentos Mil Reais), incluindo-se nesta, a Despesa Fixada para o FPMF- Fundo de Previdência do Município de Florestal - apresentando este um Superávit Orçamentário de R$ 547.000,00 (Quinhentos e Quarenta e Sete Mil Reais), e será realizada segundo a discriminação dos quadros - Programas de Trabalho e Natureza da Despesa -, que apresentam os seguintes desdobramentos:

Page 130:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

01 – POR FUNÇÃO DE GOVERNO

01 – Legislativa 610.000,0004 – Administração 1.532.200,0006 – Segurança Publica 500,0008 – Assistência Social 370.700,0009 - Previdência Social 847.000,0010 – Saúde 2.336.100,0012 – Educação 2.569.100,0013 – Cultura 165.700,0015 – Urbanismo 1.117.900,0017 – Saneamento 61.000,0018 – Gestão Ambiental 8.000,0020 - Agricultura 106.700,00225– Energia 468.000,0026 – Transporte 475.900,0027 – Desporto e Lazer 130.200,0028 – Encargos Especiais 91.000,0099 – Reserva de Contingência 10.000,00

02 – POR CATEGORIAS ECONÔMICASPOR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Despesas Correntes 9.723.500,00Despesas de Capital 1.409.500,00

Reserva de Contingência 50.000,00TOTAL DA DESPESA 10.900.000,00TOTAL

Art. 3º- Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado, nos termos da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias a :

I - proceder à abertura de Créditos Adicionais Suplementares aos Orçamentos da Administração Direta, Indireta, Fundações, Fundos e Autarquias, até o limite de 40% (Quarenta por Cento) do total da despesa fixada no orçamento-programa, na forma do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 e artigo 14 Parágrafo Único da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o exercício financeiro de 2011.

Page 131:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Parágrafo único. Independente da autorização percentual contida no caput deste artigo fica, dentro do mesmo Projeto e/ou Atividade, autorizado o remanejamento de dotações orçamentárias através de Decreto Executivo, de um Identificador de Uso, de um Grupo e de uma Especificação de Fonte de Recurso para a outra, e ainda a utilização de 100% (cem por cento) decorrente do excesso de arrecadação apurada.

II - efetuar a abertura de Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários nos orçamentos das administrações direta e indireta, automaticamente, utilizando como anulação os saldos dos Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício anterior, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 167 da Constituição Federal e artigo 45 da Lei nº 4.320/64.

III - efetuar remanejamentos de dotações orçamentárias, de um órgão ou de uma unidade orçamentária para outra, tanto no Orçamento da Administração Direta quanto da Administração Indireta o Grupo de Natureza de Despesa esteja classificado como Pessoal e Encargos Sociais, devidamente desdobrados em seus respectivos Elementos de Despesa, através de Decreto do Poder Executivo.

IV - efetuar transposições de dotações de uma atividade para outra, de um órgão para outro ou de uma unidade orçamentária para a outra. V - realizar operações de crédito, por antecipação da receita, para atender à insuficiência de caixa, em qualquer mês do exercício, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário e financeiro do Município de acordo com a legislação em vigor.

VI – Utilizar reserva de Contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme estabelecido na lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 4º - O limite autorizado no art. 3º - Inciso I, não será onerado quando o crédito suplementar se destinar a atender:

I_ - insuficiência de dotações do grupo de natureza de despesa - Pessoal e Encargos Sociais, mediante a utilização de recursos oriundos de anulação de despesas consignadas no mesmo grupo;

II - pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização, juros e encargos da dívida;

III - despesas financiadas com recursos vinculados, operações de crédito e convênios;

IV - incorporação de saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2010, e o excesso de arrecadação em

Page 132:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

bases constantes, inclusive de recursos vinculados aos fundos especiais e do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – FUNDEF, das transferências constitucionais referentes ao Sistema Único de Saúde – SUS, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesa fixadas nesta lei;

V - realocar dotações dentro do mesmo grupo de natureza de despesa por projeto, atividade ou operação especial.

Art. 5o - Revogadas as disposições em Contrário, esta Lei entra em vigor no dia 1o de Janeiro de 2011.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI N.º 841

AUTORIZA CONCESSÃO DE CONTRIBUIÇÕES, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS PARA O EXERCÍCIO DE 2011.

Page 133:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Com base nas organizações Orçamentárias do Município e respectivos créditos adicionais autorizados, fica o Executivo Municipal autorizado a conceder subvenções, auxílios financeiros e contribuições, conforme a seguinte designação:

ITEM ENTIDADES VR ANUALI APAE - Associação de Pais e Amigos

dos Excepcionais50.000,00

II Fluminense Futebol Clube 12.000,00III Independente Futebol Clube 6.000,00IV Pastoral da Criança 6.000,00V Banda Musical Coorp. Geny F. Dias 12.000,00VI Associação Comercial de Florestal 12.000,00VII Asas da liberdade “melhor idade” 8.000,00VIII Obras de Caridade Frederico ozanam 10.000,00

Parágrafo ünico: Os valores constantes desta autorização correrão por conta de Rubricas próprias e se necessário da “Reserva de Contingência”.

Art. 2º - Fundamentalmente é nos limites das possibilidades do Município, a concessão de subvenções sociais, auxílios e contribuições visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica, hospitalar, educacional, cultural e desportiva.

Art. 3º - Somente as instituições cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias, a critério da administração Municipal serão concedidas em benefícios desta Lei.

Art. 4º - A concessão de Subvenções Sociais destinadas às atividades sem fins lucrativos somente poderão ser realizadas após observadas as seguintes condições:

1 – Atender direto ao Público de forma gratuita.2- Apresentar declaração de regular funcionamento nos últimos

dois anos, emitida no exercício de 2011 por Autoridade Legal.3- Comprovar a regularidade do mandato de sua diretoria.4- Ser declarada por Lei como entidade de Utilidade Pública.5 – Apresentar o plano de aplicação dos Recursos, especificando

as metas e objetivos.

Page 134:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

6- Existir recursos Orçamentários e financeiros.7- Celebrar o respectivo convênio.

Art. 5º - O valor do auxílio sempre que possível, será calculado com base em unidade de serviços efetivamente prestados postos à disposição dos interessados obedecendo aos padrões mínimos de eficiência previamente fixados por autoridades competentes.

Art. 6º - É vedada a concessão de ajuda financeira a qualquer título a empresa de fins lucrativos salvo a se tratar de subvenções econômicas cuja autorização seja expressa em lei especial e atender às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 7º - A destinação de recursos a títulos “contribuições”, a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além, de atender ao que determina o artigo 12, parágrafos 2º e 6º da Lei nº 4.320/64, somente poderá ser efetivada mediante previsão na Lei Orçamentária.

Art. 8º - As Transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art. 9º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio-funeral, auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílios de assistência médica e hospitalar e auxílio de medicamentos a indigentes desvalidos até o limite das dotações Orçamentárias.

Art. 10 – Os repasses relativos às subvenções e auxílios financeiros autorizados nesta Lei, observarão:                   

 I - a existência de recursos orçamentários e financeiros; II – a aprovação de um plano de aplicação dos recursos; III – a celebração do respectivo Convênio;

Page 135:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

IV – a não existência de débito de prestação de contas de recursos recebidos anteriormente;V – as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 11 – Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio financeiro a pessoas carentes para:

 I – Assistência médica e hospitalar: transporte para tratamento médico fora do domicílio, medicamentos, serviços médicos e hospitalares, e afins;

II – Assistência social: cestas básicas, óculos, dentadura, funeral, melhorias habitacionais, tais como areia, tijolos e outros materiais de construção.

III – Assistência ao Educando aos diversos níveis de instrução e ou escolaridade através de bolsas

Parágrafo Único – Os auxílios financeiros autorizados neste artigo, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – análise sócio-econômica da pessoa carente;

III – cadastramento no departamento ou secretaria competente.

Art. 12 – As Entidades Privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se ano à fiscalização do poder concedeste através do envio de prestação de contas ao órgão competente, sem a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos constantes no plano de aplicação dos recursos.

Parágrafo Único – O prazo para prestação de contas dos recursos recebidos será tratado no respectivo convênio.

Art. 13 – Esta lei entra em vigor a partir de 1º (primeiro) de janeiro de 2010, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 136:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 842

Estabelece a Política de Turismo de Florestal, conforme especifica e adota outras providências.

A Câmara Municipal do Município de Florestal decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1.º - Fica estabelecida a Política de Turismo de Florestal, constituindo-se em um conjunto de estratégias e diretrizes que orientam o desenvolvimento sustentável do turismo no município, integrando sua política econômica, de forma planejada e organizada, consolidando-o como destino turístico e proporcionando a inclusão social de sua população.

Art. 2.° - A Política de Turismo de Florestal está estruturada nas áreas estratégicas de Gestão e Fomento ao Turismo Municipal; Desenvolvimento de Roteiros Turísticos; Promoção e Apoio à Comercialização e Qualificação Profissional.

§ 1.º – Na área estratégica de Gestão e Fomento ao Turismo Municipal as seguintes estratégias serão utilizadas:

I - Monitoramento da demanda e da oferta turística de Florestal;

II - Infra-estrutura de apoio ao turismo;

§ 2.º- Na área estratégica de Desenvolvimento de Roteiros Turísticos os instrumentos serão:

I - Roteirização turística regional;II - Estruturação de atrativos e serviços turísticos.

Page 137:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 3.º- Para promoção e apoio à comercialização serão utilizadas ferramentas de publicidade e marketing, em especial aquelas que deverão estar previstas no Plano de Desenvolvimento do Turismo de Florestal, elaborado pela SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal.

§ 4.º- Para a Qualificação Profissional a SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal envidará esforços no sentido de oferecer cursos de capacitação e qualidade no atendimento ao turista, aos profissionais da áreas públicas e privadas, por meio do estabelecimento de parcerias, especialmente com entidades públicas como o Senac, Sesi e Sebrae, Secretaria Estadual de Turismo, Ministério de Turismo, além da Associação do circuito turístico Verde – Trilha dos Bandeirantes, entre outros.

Art. 3.º - A Política Municipal de Turismo de Florestal orienta-se pelos seguintes princípios:

I - sustentabilidade – buscando eqüidade social, eficiência econômica, diversidade cultural, proteção e conservação do meio ambiente, que permita uma maior qualidade de vida aos atores envolvidos na atividade, direta e indiretamente;

II - mobilização – articulando os atores locais no processo de desenvolvimento, tornando-os agentes ativos na busca dos objetivos comuns;

III - visão sistêmica – para que o turismo se desenvolva num ambiente multidisciplinar, caracterizado pela confluência de inúmeros campos de estudo que o influenciam: história, geografia, economia e sociologia, entre outros, além da integração de toda a cadeia produtiva do turismo;

IV - parcerias – promovendo articulação e gestão coordenada, envolvendo os três setores: público, privado e solidário (representado pela sociedade civil organizada), estabelecendo um processo de sinergia para alcançar objetivos comuns;

V - descentralização – estimulando a criação e o fortalecimento de instrumentos que ampliem as possibilidades de organização e participação da sociedade, buscando a desconcentração das responsabilidades na gestão do desenvolvimento do turismo, envolvendo as instâncias municipais, estaduais e federais;

VI - regionalização – promovendo uma atuação pública mobilizadora de planejamento e coordenação para o desenvolvimento turístico regional, de forma articulada e compartilhada entre os municípios que integram a Associação Circuito Verde - Trilha dos Bandeirantes, tendo em vista ações de negociação, consenso e organização social;

VII - inclusão social – possibilitando que um maior número de pessoas tenha acesso ao turismo, tanto à sua prática como também beneficiando-se de seus resultados diretos,

Page 138:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

reduzindo as desigualdades físicas e sociais e combatendo a pobreza através da geração de emprego e renda;

VIII - qualidade – desenvolvendo práticas que objetivem padrões de qualidade de destinos, produtos, serviços e atividades profissionais, evitando a informalidade e estabelecendo critérios de fiscalização e certificação.

Art. 4.º - São instrumentos da Política de Turismo do município de Florestal:

I - o Conselho Municipal de Turismo de Florestal - COMTUR, criado pela Lei n.º843, de 30 de DEZEMBRO de 2010.

II – O Fundo Municipal de Turismo de Florestal - FUMTUR, criado pela Lei n.º843, de 30 de DEZEMBRO DE 2010.

III - o Plano de Desenvolvimento do Turismo de Florestal, aprovado pelo Conselho Municipal de Turismo de Florestal, com a função de definir áreas estratégicas, programas, projetos e ações que viabilizem a gestão do turismo municipal;

IV - a legislação vigente nos âmbitos nacional, estadual e municipal, que tenha impacto no desenvolvimento do turismo no município e garanta sua sustentabilidade;

V - os incentivos para a ampliação, qualificação e promoção da oferta turística municipal;

VI - as pesquisas estatísticas disponibilizadas pelos Governos Federal e Estadual e por outras organizações atuantes no setor.

Art. 5.º – Compete à SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal a definição de diretrizes, a proposição e a implementação da política municipal na área do turismo, em todas as suas modalidades de promoção e a normalização, a fiscalização, a divulgação e o incentivo ao turismo, como fator de desenvolvimento econômico e social, compelindo-lhe para a realização dos seus objetivos:

I - o acompanhamento de planos, programas e projetos, garantindo o seu desenvolvimento;

II - a promoção do desenvolvimento sustentável do turismo;

III - a gestão pública do turismo municipal;

IV - a articulação institucional junto aos atores da atividade turística, no âmbito municipal, estadual, nacional e internacional;

V - a promoção e divulgação do produto turístico municipal;

Page 139:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

VI - a representação e atuação como órgão oficial de turismo do município, nas diferentes instâncias do setor;

VII - outras atividades correlatas.

§ 1.º – No âmbito da Política de Turismo de Florestal, cabe à SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal a operacionalização e a execução das ações previstas no Plano de Desenvolvimento do Turismo de Florestal, respeitando-se seus limites legais de atuação enquanto órgão oficial de turismo do Município.

§ 2.º – As atividades e ações da SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal deverão estar em consonância com a normatização existente nas esferas federal, estadual e municipal.

Art. 6.° - A definição, a alteração e a aprovação da política municipal de turismo são de atribuição exclusiva do Conselho Municipal de Turismo, em consonância com as orientações e diretrizes do Plano Municipal de Turismo.

Art. 7.º – A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 140:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 843

“Cria o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR e institui o Fundo Municipal de Turismo – FUMTUR do Município de Florestal, dando outras providências”.

DO CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO

Art. 1º. Fica criado o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR, do Município de Florestal, com o objetivo de implantar a política municipal de turismo junto à SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo de Florestal, sendo este um órgão consultivo, deliberativo e de assessoramento, organizado através da presente Lei, especificamente para promover e incentivar o desenvolvimento sustentável do Município através do turismo, considerando os fatores ambientais, econômicos, sócio-culturais e político-institucionais, nos termos do art. 180 da Constituição Federal.

Art. 2º. Compete ao COMTUR:

I – formular as diretrizes básicas a serem obedecidas na política municipal de turismo;

II – propor resoluções, atos ou instruções regulamentares necessários ao pleno exercício de suas funções, bem como modificações ou supressões de exigências administrativas ou regulamentares que dificultem as atividades de turismo;

III – opinar, previamente, sobre Projetos de Leis que se relacionam com o turismo ou adotem medidas que neste possam ter implicações;

IV – desenvolver programas e projetos específicos para o desenvolvimento turístico visando aumentar o fluxo de turistas e seu tempo de permanência no Município, através da Secretaria Municipal de Turismo;

V – estabelecer diretrizes para um trabalho coordenado em rede entre os serviços públicos municipais e os prestados pela iniciativa privada, com o objetivo de promover infra-estrutura adequada à implantação do turismo;

VI – estudar de forma sistemática e permanente o mercado turístico do Município, a fim de contar com os dados necessários para um adequado controle técnico;

VII – programar e executar conjuntamente com a SEMEL –Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo, debates sobre temas de interesse turístico;

VIII – manter conjuntamente à SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo , o cadastro de informações turísticas de interesse do Município;

IX – promover e divulgar as atividades ligadas ao turismo;

Page 141:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

X – apoiar, em nome do Município, a realização de congressos, seminários e convenções de interesse para o implemento turístico, buscando parcerias com a UFV – Campus Florestal;

XI – propor convênios com órgãos, entidades e instituições, públicas ou privadas, nacionais e internacionais, com o objetivo de proceder intercâmbios de interesse turístico;

XII – propor planos de financiamentos e convênios com instituições financeiras, públicas ou privadas;

XIII – examinar e emitir parecer sobre as contas que lhe forem apresentadas referentes aos planos e programas de trabalho executados;

XIV – fiscalizar a captação, o repasse e a destinação dos recursos de competência do Fundo Municipal de Turismo – FUMTUR;

XV – opinar sobre a destinação e aplicação dos recursos financeiros consignados no orçamento programado da SEMEL - Secretaria Municipal de Esportes , Lazer e Turismo;

XVI – elaborar seu regimento interno.

Art. 3º. O COMTUR será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades municipais:

I – dois – 02 – representantes do Executivo Municipal, sendo obrigatória a presença do Secretário Municipal de Esporte, Lazer e Turismo;

II – um – 01 – representante do setor hoteleiro;III – um – 01 – representante do setor de alimentos;IV – dois – 01 – representantes da UFV – Campus Florestal;V – um – 01 – representante da Associação Comercial de

Florestal;VI– um – 01 – representante do Circuito Turístico Verde – Trilha

dos Bandeirantes, ao qual o Município é conveniado.

§ 1º. Para cada um dos membros nominados neste artigo também será nomeado um suplente, igualmente indicado pelo órgão ou entidade representado.

§ 2º. Os representantes e seus suplentes serão indicados pelos respectivos órgãos ou entidades a que representarão e apresentados ao Chefe do Executivo Municipal.

§ 3º. Os membros titulares e suplentes participarão de todas as reuniões do COMTUR a que forem convocados, participando ativamente de suas discussões, exercendo plenamente seu direito a voz e voto.

§ 4º. Cada representante terá mandato de dois anos, podendo ser reconduzido por igual período uma única vez.

§ 5º. As entidades públicas indicarão seus representantes por ofício.

§ 6º. Os representantes do Poder Executivo terão seus mandatos coincidentes com o mandato do Chefe do Executivo Municipal.

Page 142:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 7º. Os integrantes do COMTUR serão nomeados por Decreto do Executivo Municipal.

§ 8º. Os Conselheiros não receberão remuneração pelo exercício de suas funções, que serão consideradas de serviço público relevante.

§ 9º. O COMTUR deverá acompanhar, monitorar e avaliar a conjuntura Municipal do turismo, comunicando, sempre que necessário, o resultado de suas ações ao Executivo e ao Legislativo Municipal.

Art. 4º. O COMTUR fica assim organizado:

I – Plenário;II – Diretoria;III – Comissões.

§ 1º. A Diretoria do COMTUR será constituída por um presidente, um vice-presidente e um secretário;

§ 2º. A Diretoria será eleita pela Plenária, entre os membros do COMTUR, para mandato de um – 01 – ano, podendo ser reconduzido uma única vez.

§ 3º. O detalhamento da organização do COMTUR será objeto do respectivo Regimento Interno, que será elaborado por seus membros, num prazo de cento e oitenta – 180 – dias a partir da publicação desta Lei e aprovado por Decreto do Executivo Municipal.

Art. 5º. As despesas decorrentes da presente Lei serão atendidas por rubricas próprias do orçamento municipal, que poderão ser suplementadas.

DO FUNDO MUNICIPAL DE TURISMO

Art. 6º. Fica instituído, nos temos do Artigo 167, inciso IX, da Constituição Federal e dos Artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64, o Fundo Municipal de Turismo de Florestal– FUMTUR, de natureza especificamente contábil, vinculado à SEMEL - Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo.

Art. 7º. Constituirão receitas do FUMTUR:

I – Os valores cobrados pela cessão de espaços públicos para eventos de cunho turístico e de negócios e o resultado de suas bilheterias, quando não revertidos a título de cachês ou direitos.

II – a venda de publicações editadas pelo COMTUR;

Page 143:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

III – a participação na renda de filmes e vídeos de propaganda turística do município;

IV – os créditos orçamentários ou especiais que lhe sejam destinados;

V – as doações de pessoas físicas e ou jurídicas;VI – as contribuições de qualquer natureza sejam públicas ou

privadas;VII – os recursos provenientes de convênios que sejam

celebrados; VIII – o produto de operações de crédito, realizados pelo

COMTUR, observada a legislação pertinente e destinadas a esse fim específico;

IX – os rendimentos provenientes da aplicação financeira de recursos disponíveis;

X – os recursos oriundos da atuação do município em função da Lei Estadual nº 18.030 de 12 de janeiro de 2009- critério Turismo;

XI - outras rendas eventuais.

§ 1º. O eventual saldo não utilizado pelo FUMTUR será transferido para o próximo exercício, a seu crédito.

§ 2º. Na aplicação dos recursos do FUMTUR haverá estrita observância às exigências licitatórias, fiscais, previdenciárias e trabalhistas.

Art. 8º. O Chefe do Executivo Municipal será o ordenador de despesas do FUMTUR, devendo proceder a movimentação financeira em conjunto com o responsável pelo departamento de turismo da SEMEL – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo.

Art. 9º. O FUMTUR destina-se:

I – ao fomento das atividades relacionadas ao turismo no município, visando sempre à promoção das atividades de resgate, valorização, manutenção e preservação do patrimônio natural, cultural, histórico e artístico para a promoção do desenvolvimento sustentável do turismo no município;

II – à melhoria da infra-estrutura urbana e rural destinadas ao turismo;

III – ao treinamento e capacitação de membros e órgãos vinculados ao turismo municipal, especialmente os membros do COMTUR;

IV – à criação e manutenção de serviços de apoio ao turismo.

Art. 10. O COMTUR abrirá pelo menos um Edital por ano, facultando a pessoas físicas e jurídicas a apresentação de projetos a serem custeados pelo FUMTUR.

§ 1º. O projeto apresentado será avaliado previamente pelo COMTUR o qual terá competência para emitir parecer aprovando, reprovando ou sugerindo alterações ao projeto original;

Page 144:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 2º. Para avaliação dos projetos, o COMTUR deverá levar em consideração os seguintes aspectos:

I – orçamento do projeto, considerando o custo-benefício;II – retorno de interesse público;III – clareza e coerência dos objetivos;IV – criatividade;V – relevância para o município;VI – valorização do turismo no município;VII – capacidade de execução do proponente, através da análise

dos currículos.

§ 3º. Havendo aprovação do Projeto na íntegra, ou parcialmente ou com as alterações sugeridas pelo COMTUR, será o mesmo encaminhado à SEMEL - Secretaria Municipal de Esportes , Lazer e Turismo, para a homologação final e liberação dos recursos.

§ 4º. Uma vez homologado o Projeto, será celebrado instrumento de convênio entre a municipalidade e o proponente beneficiário dos recursos, estabelecendo todas as obrigações das partes, nas quais constará, em especial, a previsão de:

I – repasse dos recursos de acordo com cronograma e comprovação da exceção das etapas do projeto aprovado;

II – devolução ao FUMTUR dos recursos não utilizados ou excedentes;

III – sanções cíveis caso constatadas irregularidades na execução do projeto ou na sua prestação de contas, podendo haver, inclusive, a proibição do beneficiário de receber novos recursos do FUMTUR e do Município, pelo prazo de até 30 anos, sem prejuízo das demais sanções administrativas e criminais cabíveis;

IV – observância das normas licitatórias.

§ 5º. Antes da assinatura do convênio, o proponente ao fundo deverá comprovar previamente a sua regularidade jurídica e fiscal, bem como a qualificação técnica dos profissionais envolvidos com o projeto a ser executado.

Art. 11. Aplicar-se-ão ao FUMTUR as normas legais de controle, prestação e tomada de contas em geral, sem prejuízo de competência específica da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas.

Art. 12. Ao Município incumbe a realização de inspeções e auditorias, objetivando acompanhar a execução dos projetos aprovados e as respectivas prestações de contas, bem como solicitar dados e informações que otimizem o monitoramento, o aperfeiçoamento e a avaliação das ações e projetos vinculados ao FUMTUR.

Art. 13. Os relatórios de atividades, receitas e despesas do FUMTUR serão apresentados semestralmente à Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo.

Page 145:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 14. Ocorrendo a extinção do FUMTUR, os bens permanentes adquiridos com recursos públicos serão incorporados ao patrimônio público municipal.

Art. 15. O funcionamento, a gestão e a aplicação dos recursos do FUMTUR pautar-se-ão pela estrita observância aos princípios da legalidade, economicidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivação, razoabilidade, eficiência, ampla defesa, contraditório, transparência, probidade, decoro e boa-fé, estando os seus gestores e beneficiários sujeitos à responsabilidade administrativa, civil e penal em caso de prática de ato ilícito.

Art. 16. Esta lei será regulamentada, no que for necessário, por decreto do Executivo Municipal, no prazo de noventa – 90 – dias.

Art. 17. Revogadas as disposições em contrário, esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 146:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 844

Dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), cabendo ao Município de Florestal aplicar este instrumento legal, previsto no artigo 36 do Estatuto das Cidades, a qual tem por finalidade implementar a política de desenvolvimento urbano e de ordenamento territorial instituídos pelo Plano Diretor, atendendo os objetivos e diretrizes expressos nesta Lei.

Art. 2º - Este instrumento visa ainda assegurar a qualidade de vida dos habitantes das zonas urbanas, da seguinte forma:I - harmonizar o desenvolvimento urbano com o Meio Ambiente;II - favorecer a concepção de empreendimentos menos agressivos e o desenvolvimento de tecnologias mais adequadas às condições locais onde serão implantados;III - minimizar ao máximo a ocorrência de conflitos de atividades e usos.

Art. 3º - O Estudo de Impacto de Vizinhança destina-se à execução de parcelamentos do solo com ou sem interesse social, edifícios habitacionais, empreendimentos comerciais e de serviços.

Art. 4º - Os critérios para a previsão de impacto ambiental são os seguintes:I - pesquisa morfológica urbana do meio ambiente construído, definindo os usos existentes e predominantes;II - análise dos serviços de abastecimento de telefonia, energia elétrica, água, o escoamento das águas pluviais, a coleta e o lançamento de efluentes sanitários, a permeabilidade do solo, o estacionamento e o fluxo de trânsito;III - análise da demanda dos equipamentos urbanos e comunitários, públicos e privados, no setor social, da educação e saúde.

Page 147:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 5º - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é o instrumento urbanístico para avaliar impactos, adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos na legislação urbanística, nos casos de aumento de potencial construtivo, transferência do direito de construir, alteração ou extensão de uso, implantação de usos industriais e serviços de grande porte, implantação de estabelecimentos geradores de tráfego, implantação de edifício habitacional com alto índice de ocupação, implantação de estabelecimentos de atividades potencialmente poluidoras, localização na hierarquia viária e instalação de atividades urbanas em zona rural.

§ 1º - Considera-se localização na hierarquia viária a compatibilidade do porte e da natureza do uso em relação à circulação, acessibilidade e geometria viária de uma via.

§ 2º - Considera-se instalação de atividades urbanas em zona rural qualquer criação de área, por meio de desmembramento ou parcelamento de imóvel rural, que vise a constituir unidades com destinação considerada como tolerada pela Lei de Zoneamento e Uso do Solo.

§ 3º - O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:I - adensamento populacional;II - equipamentos urbanos e comunitários;III - uso e ocupação do solo; IV - valorização imobiliária; V - geração de tráfego e demanda por transporte público; VI - ventilação e iluminação;VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;VIII - aumento de demanda por água tratada e esgotamento sanitário.

Art. 6º - O Departamento de Urbanismo identificará a necessidade de elaboração de EIV e encaminhará o processo ao órgão gestor do planejamento urbano, nos seguintes casos:I - no que se refere aos impactos no meio ambiente; II - no que se refere aos riscos para a segurança da comunidade; III - quando identificados como sendo um pólo gerador de tráfego e relacionados com sua localização na hierarquia viária; IV - quando houver interferência de elementos visuais, impactos de natureza cultural, moral e similares a ser definido pelo órgão gestor do planejamento urbano;

Page 148:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

V - quando houver alteração ou extensão de uso e aumento de potencial construtivo para atividades de postos de abastecimento de combustíveis, motéis, uso coletivo, habitação, implantação de torres de telecomunicações em áreas privadas e públicas;VI - quando houver transtornos à comunidade, inerentes à natureza de um uso e de sua respectiva ocupação;VII - quando houver remembramento que se enquadre nos incisos anteriores.

§ 1º - Será de competência do Departamento de Urbanismo Municipal a decisão final de necessidade de elaboração de EIV, por parte do interessado, bem como formalizar os procedimentos no sentido de orientar a elaboração desse estudo.

§ 2º - O pedido de elaboração do EIV pode partir da iniciativa de qualquer cidadão do Município.

Art. 7º - Visando eliminar ou minimizar impactos negativos a ser gerados pelo empreendimento, o Poder Executivo poderá solicitar a execução de melhorias, como:I - ampliação das redes de infra-estrutura urbana, a serem definidas em consulta às concessionárias de serviços públicos;II - área da unidade imobiliária ou área edificada para instalação de equipamentos comunitários em percentual compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, paradas de transporte coletivo, faixa de pedestres, faixa de ciclista, semaforização e acessibilidade; IV - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incômodos da atividade;V - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem como recuperação ambiental da área.

§ 1º - As exigências previstas nos incisos anteriores deverão ser proporcionais ao porte e ao impacto do empreendimento.

§ 2º - A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura de Termo de Compromisso pelo interessado, em que este se comprometa a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da implantação do empreendimento e demais exigências apontadas pelo poder público municipal, antes da finalização do empreendimento.

Art. 8º - O EIV deverá ser apreciado e aprovado pelo Departamento de Urbanismo e pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal quando houver.

Page 149:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 9º - Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta pública.

Art. 10 - O EIV não substitui a elaboração e a aprovação de Estudos Ambientais, quando exigidos por legislação específica.

Art. 11 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 150:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 845

“Dispõe sobre a criação da Biblioteca Pública Municipal Dr. Lúcio Nogueira”.

A Câmara Municipal por seus Representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei, que obedecerá às seguintes disposições:

Art. 1º - Fica criada a Biblioteca Pública Municipal, que terá a denominação de Biblioteca Pública Municipal Dr. Lúcio Nogueira.

Art. 2º - A Biblioteca, ora criada, formará seu acervo, principalmente, através de doações de pessoas físicas, entidades públicas e privadas.

Art. 3º - O Prefeito é autorizado a designar, entre os servidores municipais, o pessoal necessário ao funcionamento da Biblioteca.

Art. 4º - A Biblioteca Pública Municipal Dr. Lúcio Nogueira ficará subordinada à Secretaria Municipal de Educação, e será instalada na antiga Escola Municipal José Alves, situada na localidade de Ribeirão do Ouro, Florestal, MG.

Parágrafo único – As condições de funcionamento serão estabelecidas em regimento próprio.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de dezembro de 2010.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 151:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 846

Reajusta os subsídios para o Prefeito, Vice-Prefeito

e Secretários Municipais.”

A Câmara Municipal de Florestal, por seus Representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°) Ficam reajustados os subsídios dos Agentes Políticos de Florestal, a partir de 1º de fevereiro de 2011, em conformidade com a Lei Municipal 788 de 28 de agosto de 2008, tendo em vista a concessão de reajustes em 2010 de 9,67741% sobre o Piso de Vencimentos e 2011 de 6,93921% sobre a tabela de vencimentos, pelos mesmos índices, cumulativamente, concedidos aos Servidores Municipais.

Art 2º ) Os subsídios dos Agentes políticos de Florestal passam a vigorar com os seguintes valores:

I – Prefeito: R$6.413,47 (Seis Mil Quatrocentos e Treze Reais e Quarenta e Sete Centavos);

II- Vice-Prefeito: R$1.603,47 (Um Mil Seiscentos e Três Reais e Quarenta e Sete Centavos);

III- Secretários: R$1.687,50 (Um Mil Seiscentos e Oitenta e Sete Reais e Cinqüenta Centavos).

Art. 3º) As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta de rubrica próprias nos orçamentos vigentes.

Art. 4º) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Florestal, 04 de Fevereiro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 152:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 847

“Reajusta os subsídios para os Vereadores e Presidente da Mesa Diretora.”

A Câmara Municipal de Florestal, por seus Representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°) Ficam reajustados os subsídios dos Agentes Políticos de Florestal, a partir de 1º de fevereiro de 2011, em conformidade com a Lei Municipal 787 de 28 de agosto de 2008, tendo em vista a concessão de reajustes em 2010 de 9,67741% sobre o Piso de Vencimentos e 2011 de 6,93921% sobre a tabela de vencimentos, pelos mesmos índices, cumulativamente, concedidos aos Servidores Municipais.

Art 2º) Os subsídios dos Vereadores de Florestal passam a vigorar com os seguintes valores:

I – Vereadores: R$2.565,56 (dois mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos

II – Presidente da Mesa Diretora: R$3.032,03 (três mil, trinta e dois reais e três centavos).

Art. 2º) As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta de rubrica próprias nos orçamentos vigentes.

Art. 3º) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Florestal, 04 de Fevereiro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 153:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 848

Institui o Programa Municipal de Regularização Fundiária Sustentável, integrante do Plano de Regularização Fundiária Sustentável de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas, no âmbito do município de Florestal

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sancionei a presente lei

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1. O Programa de Regularização Fundiária Sustentável em áreas urbanas do Município de Florestal é instituído por esta lei, em atendimento às determinações da Constituição de 1988 e legislação pertinente, em especial a Lei de Parcelamento do Solo Urbano, o Estatuto da Cidade, a Lei 11.977/2009 e a legislação ambiental, com os seguintes objetivos: I - reger a Política Municipal de Regularização Fundiária; II - contribuir para a melhoria das condições de habitabilidade da população de baixa renda do município; III - incidir nos conflitos socioambientais que configuram o quadro da informalidade urbana; IV - garantir a segurança jurídica da moradia e o direito à cidade, com especial atenção ao interesse social e à população de baixa renda; V - executar de forma participativa as soluções para a informalidade urbana.

Seção I - Princípios

Art. 2. São princípios norteadores desta Lei: I - reconhecimento da posse em áreas já consolidadas; II - cumprimento da função social da propriedade; III - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população; IV - definição de regras de parcelamento, uso e ocupação do solo compatível com as condições socioeconômicas da população residente, observadas as medidas relativas à melhoria dos espaços já ocupados; V - ampliação do acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda, com prioridade para sua permanência na área ocupada, assegurados o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental; VI - adequação as características da ocupação consolidada, respeitando e mantendo, sempre que possível, as edificações e o traçado urbano existentes; VII - observância dos aspectos socioculturais, e, quando possível, aproveitamento dos

Page 154:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

investimentos e benfeitorias realizados pelos próprios beneficiários, inclusive nas situações em que houver necessidade de remoção e reassentamento; VIII - articulação com as políticas setoriais de habitação, de meio ambiente, de saneamento básico e de mobilidade urbana, nos diferentes níveis de governo e com as iniciativas públicas e privadas, voltadas à integração social e à geração de emprego e renda; IX - participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização; X - planejamento prévio e integrado das intervenções a serem realizadas em função da regularização fundiária; XI - estímulo à resolução extrajudicial de conflitos; XII - concessão do título preferencialmente para a mulher.

Art. 3. A coordenação das atividades relativas à execução do Programa de Regularização Fundiária de áreas urbanas é de competência do Município, admitido o estabelecimento de parcerias e convênios com outras organizações e entes públicos ou privados. Parágrafo único. Organizações da sociedade civil, associações, cooperativas e fundações poderão executar ações do Programa de Regularização Fundiária, respeitados os limites legais.

Seção II - Definições Art. 4. Considera-se regularização fundiária o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Art. 5. Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: I - área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica; II - área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinqüenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: a) drenagem de águas pluviais urbanas; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; ou e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; III - assentamentos irregulares: ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia; IV - demarcação urbanística: procedimento administrativo pelo qual o poder público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, demarca imóvel de domínio público ou privado, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses;

Page 155:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

V - legitimação de posse: ato do poder público destinado a conferir título de reconhecimento de posse de imóvel objeto de demarcação urbanística, com a identificação do ocupante e do tempo e natureza da posse; VI - regularização fundiária de interesse social: regularização fundiária de assentamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda, nos casos: a) em que tenham sido preenchidos os requisitos para usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia; b) de imóveis situados em Zonas Especiais de Interesse Social e Áreas de Readequação Urbanística; c) de áreas da União, do Estado e do Município declaradas de interesse para implantação de projetos de regularização fundiária de interesse social.

Parágrafo único. As áreas identificadas como ocupadas por população com renda familiar mensal, predominantemente, de até cinco salários mínimos caracterizam-se, para efeitos desta Lei, como áreas ocupadas por população de baixa renda.

CAPÍTULO II - DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL

Seção I - Disposições Preliminares

Art. 6. São consideradas como áreas de regularização fundiária de interesse social, as seguintes: I – Zonas Especiais de Interesse Social; II – Áreas de Readequação Urbanística.

Art. 7. A regularização fundiária de interesse social atenderá aos seguintes objetivos: I – assegurar a implementação e a sustentabilidade das políticas de habitação e de regularização fundiária; II – adequar a propriedade do solo à sua respectiva função social; III – integrar à cidade os assentamentos habitacionais de baixa renda, promovendo a sua regularização jurídica e urbanística.

Art. 8. A regularização fundiária de interesse social deve garantir: I – a participação comunitária durante todo o processo; II – o respeito à tipicidade e às características da ocupação existente, com a manutenção, sempre que possível, das edificações e do traçado urbano; III – o planejamento das intervenções, com abordagem integrada dos aspectos físicos, sociais e jurídicos; IV – as condições de habitabilidade, salubridade e acessibilidade às moradias regularizadas; V – o respeito ao patrimônio sócio-cultural e aos investimentos realizados pelos beneficiários da regularização, inclusive nas remoções e reassentamentos.

Art. 9. Além das áreas definidas no Plano Diretor Municipal e nesta Lei, legislação municipal específica poderá delimitar outras áreas que apresentem o mesmo objetivo, desde que respeitados os critérios para sua delimitação, bem como a data e o tempo da ocupação.

Page 156:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal deve elaborar parecer técnico contendo os aspectos físico-ambientais, urbanístico-fundiários e sócio-econômicos, bem como as possibilidades de urbanização da nova área, para subsídio técnico ao Conselho Municipal atinente ao tema e ao Poder Legislativo.

Subseção I - Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS Consolidadas

Art. 10. As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS Consolidadas são parcelas de área urbana ocupadas, identificadas pelo Plano de Regularização Fundiária, destinadas predominantemente à moradia de população de baixa renda caracterizadas pela ausência ou déficit de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos e pelo não atendimento dos padrões urbanísticos estabelecidos na legislação federal e municipal de parcelamento, uso e ocupação do solo.

Art. 11. A caracterização de Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS Consolidadas depende da verificação dos seguintes critérios: I – predominância de uso para moradia; II – predominância de ocupação por população de baixa renda; III – deficiência de no mínimo dois itens relativos à infraestrutura urbana, tais como: a) pavimentação; b) abastecimento de água; c) coleta de esgoto; d) sistema de drenagem pluvial; IV – identificação de áreas de risco à vida. Parágrafo único. A verificação da presença dos dois primeiros incisos deste artigo é obrigatória e estes devem ser considerados de modo combinado com os demais, ainda que os incisos III e IV possam ser observados de modo não simultâneo.

Art. 12. A flexibilização de parâmetros urbanísticos nas ZEIS Consolidadas ocorrerá nos termos do art. 52 da Lei Federal 11.977/09 e art. 4º, inciso II, da Lei Federal 6.766/79, sendo admitida a redução do percentual de áreas destinadas ao uso público e da área mínima dos lotes.

Art. 13. Para as ZEIS Consolidadas, o lote mínimo será de 75 (setenta e cinco) metros quadrados.

Art. 14. Para as ZEIS Consolidadas somente serão aprovados lotes com frente de, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

Art. 15. As medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes podem ser realizadas imediatamente e concomitantemente, sem prejuízo umas das outras, devendo ser elaborado para todos os assentamentos irregulares inseridos em ZEIS Consolidadas: I - Projeto Integrado de Regularização; II - demarcação urbanística, salvo a adoção de outra medida de titulação prevista nessa lei ou a desnecessidade de medidas de titulação.

Page 157:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Subseção II - Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS para Provisão Habitacional

Art. 16. As Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS para Provisão Habitacional são áreas urbanas destinadas aos programas de reassentamento, de recuperação de assentamentos irregulares e de provisão habitacional para a população de baixa renda, devendo apresentar como uso predominante a moradia.

Art. 17. São consideradas ZEIS para Provisão Habitacional, as seguintes: I - áreas demarcadas para o fim de reassentamento pelo Plano Diretor Municipal; II - áreas próximas àquelas em que houver reassentamento, garantindo a manutenção da relação de vizinhança da população que será removida; III - loteamentos e bairros já ocupados que apresentem áreas vazias, passíveis de ocupação para fins de moradia, com intuito de otimizar a infraestrutura existente ou a busca de recursos para instalação de equipamentos e realização de obras de melhoria.

Art. 18. A demarcação de ZEIS para Provisão Habitacional deve observar a proximidade com áreas infraestruturadas, otimizando o investimento em obras, equipamentos e serviços públicos,tais como rede de esgoto, abastecimento de água, drenagem pluvial e sistema viário.

Art. 19. As ZEIS para Provisão Habitacional estão sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo, sendo considerada a possibilidade de flexibilização de parâmetros urbanísticos, nos termos do art. 52 da Lei Federal 11.977/09 e art. 4º, inciso II, da Lei Federal 6.766/79.

Art. 20. O lote mínimo nas ZEIS para Provisão Habitacional deverá apresentar 125 (cento e vinte e cinco) metros quadrados.

Art. 21. O lote máximo nas ZEIS para Provisão Habitacional não deverá ultrapassar 250 (duzentos e cinqüenta) metros quadrados.

Parágrafo único. A regularização fundiária das ZEIS para Provisão Habitacional respeitará as características dos lotes ocupados anteriormente à sua delimitação, no que diz respeito ao tamanho máximo.

Art. 22. Os parâmetros para o parcelamento, uso e ocupação do solo de interesse social, para fins de regularização, serão elaborados para cada assentamento inserido nas ZEIS para Provisão Habitacional, conforme a realidade existente, submetidos à participação da população afetada e, posteriormente, publicados via Decreto do Poder Executivo Municipal.

Subseção III - Áreas de Readequação Urbanística - ARU

Art. 23. As Áreas de Readequação Urbanística – ARU são áreas urbanas, ocupadas por população de baixa renda, que apresentam como uso predominante à moradia e que demandam apenas complementação de urbanização para o seu adequado aproveitamento.

Art. 24. As áreas assim caracterizadas podem conter restrições urbanísticas e ambientais,

Page 158:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

dentre outras formas de gravame que, uma vez mitigadas pela aposição de infraestrutura, perdem o caráter de áreas restritas à ocupação.

Art. 25. Nos casos em que houver restrição legal, tal como Área de Proteção Ambiental ou Área de Preservação Permanente caberá a realização do Plano de Reassentamento ou Permanência, no qual deverão ser estabelecidas as possíveis medidas mitigatórias.

Art. 26. As Áreas de Readequação Urbanística – ARU em regra não apresentam parâmetros urbanísticos de parcelamento do solo flexibilizados, ainda que, uma vez justificada a necessidade de flexibilização, esta possa vir a ocorrer. Seção II - Infraestrutura nos Assentamentos de Interesse Social

Art. 27. Na regularização fundiária de interesse social, caberá ao poder público, diretamente ou por meio de seus concessionários ou permissionários de serviços públicos, a implantação do sistema viário e da infraestrutura básica, previstos no § 6º do art. 2º da Lei Federal 6.766/79, ainda que a regularização fundiária seja promovida pelos moradores ou por suas associações. §1º A realização de obras de implantação de infraestrutura básica e de equipamentos comunitários pelo poder público, bem como sua manutenção, pode ser realizada mesmo antes de concluída a regularização jurídica das situações dominiais dos imóveis. §2º Desde que sem prejuízo do previsto no caput, o Poder Executivo municipal pode abrir procedimento administrativo e judicial com vistas a identificar o responsável pelo loteamento irregular, promitente vendedor ou proprietário da área que devesse ter executado as obras, para exigir a responsabilidade pela execução das mesmas, nos termos da Lei Federal 6.766/79.

Art. 28. As vias deverão ser dotadas de infraestrutura básica com calçamento, drenagem pluvial, iluminação pública e limpeza urbana.

Seção III - Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia em Áreas Públicas Municipais

Art. 29. As áreas públicas municipais sobre as quais for verificado o exercício da posse por 5 (cinco) anos ou mais, contados até 30 de junho de 2001, nos termos da Medida Provisória 2.220/2001, podem ser objeto de Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia. §1º Realizado o cadastro dos moradores ocupantes de áreas públicas municipais que verifiquem os requisitos do caput, o Poder Executivo Municipal procederá à assinatura do título de concessão de uso especial para fins de moradia. §2º O morador ocupante de imóvel público nas condições do caput pode requerer, mediante formulário preenchido e protocolado na Prefeitura, o título de concessão de uso especial para fins de moradia. §3º Preenchido o formulário e cumpridos os requisitos legais, o título deverá ser assinado em até 30 (sessenta) dias.

Page 159:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 30. Cumpridos os requisitos legais, o chefe do poder executivo municipal, ou o órgão por ele designado, assinará o título de concessão de uso especial para fins de moradia. §1º O título poderá ser conferido individualmente, ao possuidor de cada lote, ou coletivamente, nos termos do art. 2º da MP 2.220/2001. §2º Após a emissão do título na modalidade coletiva, o poder executivo municipal deverá elaborar Projeto Integrado de Regularização, nos termos desta lei, verificando a possibilidade do parcelamento do solo e individualização dos lotes. §3º Caso a permanência no imóvel acarrete risco à vida ou à saúde dos ocupantes as famílias deverão ser atendidas no âmbito do programa habitacional municipal. Caso a área atualmente ocupada pelo possuidor esteja gravada com as condições do art. 5º da MP 2.220/2001, o poder público municipal buscará os meios possíveis para garantir o direito à moradia dos ocupantes, emitindo o título de concessão no próprio local, revogando a condição impeditiva, ou em outro local, mantidas as condições da concessão, especialmente a gratuidade, podendo utilizar outras espécies de mecanismos mitigadores em conjunto, tais como bolsa-aluguel ou a inserção da família no programa habitacional municipal. §4º O título poderá ser emitido para fins comerciais, verificadas as condições do art. 9º da MP 2.220/2001.

Seção IV - Alienação de Imóveis Públicos Municipais

Art. 31. Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar a desafetação de áreas públicas municipais da classe de bens de uso comum do povo, quando situadas em ZEIS Consolidadas e ocupadas por assentamentos habitacionais de baixa renda. Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo será expedido decreto específico com a identificação e caracterização da área desafetada.

Art. 32. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a alienar imóveis públicos municipais aosseus ocupantes, com dispensa de licitação nos termos da Lei Federal 8.666/93, art. 17, I, f) e h), desde que situados nas ZEIS Consolidadas definidos pelo Plano Diretor e nesta lei. §1º Os imóveis serão alienados aos moradores, conforme o levantamento topográfico-cadastral; §2º Os imóveis poderão ser alienados individualmente, ao possuidor de cada lote, ou coletivamente por meio de frações ideais a cada morador, quando não for possível individualizar os lotes. §3º Realizada a alienação na modalidade coletiva, o poder executivo municipal deverá elaborar Projeto Integrado de Regularização, nos termos desta lei, concluindo pela possibilidade ou não do parcelamento do solo e individualização dos lotes. §4º Para cada casal cadastrado somente será destinado um único lote ou fração ideal de uso residencial ou misto. §5º A alienação será realizada preferencialmente mediante termo de doação, podendo alternativamente ser praticada a concessão de direito real de uso ou a compra e venda, desde que justificado no decreto a declinação do instrumento preferencial. §6º É autorizada a compra e venda de lotes já ocupados por edificações de uso não residencial, que não sejam comprovadamente de sustentação familiar de pessoas moradoras do bairro.

Page 160:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§7º A renda arrecadada com a alienação de lotes ou com a cessão onerosa de uso será revertida ao Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.

Seção V - Demarcação Urbanística

Art. 33. O Poder Executivo Municipal lavrará, para os assentamentos irregulares, o Auto de Demarcação Urbanística, que será publicado em Decreto Executivo, nos termos do Art. 56 da Lei Federal 11.977/09, contendo os seguintes itens: I - planta e memorial descritivo da área a ser regularizada, nos quais constem: a) medidas perimetrais; b) área total; c) confrontantes; d) coordenadas preferencialmente georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites; e) número de matrícula ou transcrições atingidas e a indicação do proprietário, se houver e ocorrência da não identificação de proprietários, em razão de descrições imprecisas dos registros anteriores; II - planta de sobreposição do imóvel demarcado com a situação da área constante no registro de imóveis ou, diante de sua inexistência, das circunscrições imobiliárias anteriormente competentes; e III - certidão da matrícula ou transcrição da área a ser regularizada, emitida pelo registro de imóveis, ou, diante de sua inexistência, da certidão negativa emitida pelo registro de imóveis atual e das circunscrições imobiliárias anteriormente competentes.

Art. 34. Na possibilidade da demarcação urbanística abranger área pública ou com ela confrontar, o Poder Público deverá notificar previamente ao encaminhamento do auto de demarcação urbanística os órgãos responsáveis pela administração patrimonial dos demais entes federados, para que informem se detêm a titularidade da área, no prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. Na ausência de manifestação no prazo previsto neste artigo, o órgão responsável do Poder Executivo dará continuidade à demarcação urbanística.

Art. 35. Na data da publicação do Decreto do auto de demarcação, o Poder Executivo Municipal deverá encaminhá-lo ao oficial do registro de imóveis, a fim de cumprir os procedimentos do art. 57 da Lei Federal 11.977/2009.

Art. 36. Encaminhado o auto de demarcação urbanística ao registro de imóveis, o oficial deverá proceder às buscas para identificação do proprietário da área a ser regularizada e de matrículas ou transcrições que a tenham por objeto.

Art. 37. O proprietário deverá ser notificado para se manifestar em 15 (quinze) dias, conforme art. 57 da Lei Federal n. 11977/2009, decorrido o prazo, proceder-se-á à averbação do auto de demarcação.

Page 161:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 38. Os confrontantes da área deverão ser notificados, para querendo, manifestarem-se sobre a demarcação no prazo de quinze dias.

Art. 39. Nas situações em que ocorrer impugnação do auto de demarcação o Poder Público poderá: I – manifestar-se no prazo de 60 (sessenta dias); II – propor alteração do auto de demarcação urbanística; III - adotar qualquer outra medida que possa afastar a oposição do proprietário ou dos confrontantes à regularização da área ocupada;

Parágrafo único. Havendo impugnação apenas em relação à parcela da área objeto do auto de demarcação urbanística, o procedimento seguirá em relação à parcela não impugnada.

Art. 40. O oficial de registro de imóveis deverá promover tentativa de acordo entre o impugnante e o poder público.

Art. 41. Não havendo acordo, a demarcação urbanística será encerrada em relação à área impugnada.

Art. 42. A partir da averbação do Auto de Demarcação Urbanística, o Poder Executivo Municipal deverá submeter o projeto de parcelamento do solo aos trâmites de aprovação e registro.

Art. 43. Após o registro do parcelamento, o Poder Público concederá, registrando-o na matrícula do imóvel, título de legitimação de posse aos ocupantes cadastrados, preferencialmente em nome da mulher, em se tratando de casal.

Art. 44. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição Federal.

Art. 45. O instituto da demarcação urbanística não obsta o reconhecimento do direito de propriedade por meio de ação judicial de usucapião, quando presentes os requisitos para a sua demanda e posterior declaração, conforme determinação da Constituição de 1988 e Lei Federal n. 10406/2002.

Seção VI - Projeto Integrado de Regularização

Art. 46. O Poder Executivo Municipal deve elaborar, para todas as áreas definidas como ZEIS Consolidadas, Projeto Integrado de Regularização, considerando a informalidade dos assentamentos sob os aspectos: I - socioeconômico-organizativo; II - físico-urbanístico-ambiental e; III - jurídico-fundiário, de forma integrada.

Page 162:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 47. O Projeto Integrado de Regularização deve conter, no mínimo: I - levantamento topográfico-cadastral da ocupação existente, com mapeamento de riscos físico-ambientais e indicando as áreas ou lotes a serem regularizados; II - vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas de uso público; III - indicação da necessidade de equipamentos e serviços públicos; IV - as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei; V - as condições para promover a segurança da população em situações de risco; VI - priorização das intervenções, com cronograma de execução e estimativa de custos; e VII - pesquisa dominial. \Art. 48. Nas áreas em que forem diagnosticados riscos físico-ambientais, o Projeto Integrado de Regularização deve ser acompanhado de Plano de Permanência e Reassentamento contendo, no mínimo: I - estudo técnico-geológico; II - estudo técnico-ambiental; III - recomendações de alteração nos parâmetros de preservação permanente, nos termos da Resolução CONAMA 369/06 e art. 54, §1º da Lei Federal 11.977/2009; IV - intervenções físicas para contenção do risco; V - mapeamento das áreas de risco, onde a estabilização da área não seja possível; VI - indicação de áreas para reassentamento, com preferência para áreas disponíveis no próprio assentamento ou em áreas próximas.

Seção VII - Projeto de Parcelamento do Solo de Interesse Social

Art. 49. Os parâmetros para o parcelamento, uso e ocupação do solo de interesse social, para fins de regularização, serão elaborados para cada assentamento inserido nas ZEIS, desde que respeitado o conteúdo mínimo referente ao tamanho dos lotes e a largura das vias.

Art. 50. As vias de circulação das ZEIS e ARU serão classificadas como: I – veiculares; II – de pedestres.

Art. 51. As vias de circulação deverão atender aos seguintes parâmetros: I – todas as vias veiculares de mão-dupla deverão ter pista com largura mínima de 7,50 m (sete metros e meio); II – todas as vias veiculares de mão-única deverão ter pista com largura mínima de 5 m (cinco metros); III - todas as vias veiculares sem saída deverão ter área de retorno, e aquelas com mais de 100 m (cem metros) de extensão deverão ter áreas de manobra com raio suficiente para veículos de serviço, tais como caminhões de coleta de lixo. IV – deverão ser previstas baias de acostamento a cada 100 m (cem metros) de extensão em todas as vias veiculares de mão-única que não apresentarem cruzamentos com outras vias; V – serão exigidos passeios com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em ambos os lados das vias veiculares;

Page 163:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

VI – todas as vias de pedestre deverão ter faixa de circulação com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros); VII – quando a via de pedestre possuir declividades acima de 15% (quinze por cento), deve-se intercalar rampas e escadas com lances de no máximo 16 (dezesseis) degraus.

Art. 52. As vias de pedestres serão permitidas apenas nas ZEIS Consolidadas.

Art. 53. As vias com larguras superiores às exigidas nessa lei deverão ser mantidas com suas larguras atuais.

Art. 54. Nos casos referentes às ZEIS Consolidadas, o projeto de parcelamento será submetido à participação da população afetada e posteriormente será publicado em Decreto expedido pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 55. O Projeto de Parcelamento realizado nas ZEIS Consolidadas deve ser elaborado em conformidade com o assentamento existente, respeitando as diretrizes viárias e a divisão dos lotes verificados no levantamento topográfico cadastral e demais documentos do Projeto Integrado de Regularização.

Art. 56. Não será permitido o parcelamento do solo nas seguintes áreas: I - em terrenos alagadiços ou sujeitos a inundações, a não ser que sejam realizadas medidas de contenção ou preventivas para assegurar o escoamento das águas; II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; III - em terrenos com declividade igual ou superior a 47% (quarenta e sete por cento), salvo apreciação técnica que ateste a viabilidade do parcelamento; IV - em terrenos em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não aconselham edificações; V - nas áreas em que a degradação ambiental impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua devida correção; VI - em áreas estabelecidas por lei como de preservação histórica, arqueológica e ambiental, ressalvadas as flexibilizações previstas em lei.

Seção VIII - Participação e gestão democrática

Art. 57. A elaboração do Projeto Integrado de Regularização deverá ser acompanhada pela comissão de moradores de cada local.

Art. 58. A comissão de moradores será escolhida pelos próprios moradores ou sua associação, e será composta por moradores e representantes de entidades e grupos comunitários formais e informais com atuação no assentamento.

Art. 59. Compete à comissão de moradores:

Page 164:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

I - acompanhar a elaboração e a execução do Projeto Integrado de Regularização da área, em todas as etapas; II - promover o processo participativo para a aprovação do projeto de parcelamento do solo; III - acompanhar as ações públicas ou privadas na área, aplicação dos recursos orçamentários e financeiros, fiscalizando e informando ao órgão competente, sempre que necessário, a realização de obras ou intervenções em desacordo com o Projeto Integrado de Regularização; IV - atuar como interlocutor entre a comunidade e o Poder Público para os assuntos de regularização fundiária, assim como agente multiplicador das informações no processo; Parágrafo único. As funções da comissão de moradores serão consideradas serviço público relevante.

CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60. Fica alterado o Plano Diretor quanto ao mapa de zoneamento, devendo ser incluído o mapa constante do anexo desta lei.

Art. 61. As ZEIS definidas no mapa em anexo são qualificadas como ZEIS Consolidadas.

Art. 62. As ZEIS Consolidadas devem ser consideradas como prioritárias para receber projetos e programas de provisão habitacional.

Parágrafo único. Os novos programas de provisão habitacional respeitarão os critérios estabelecidos para as ZEIS para Provisão Habitacional.

Art. 63. A delimitação de ZEIS para Provisão Habitacional deverá ser justificada pela necessidade de abertura de novos parcelamentos quando as ZEIS Consolidadas não forem suficientes para abarcar novos programas habitacionais.

Art. 64. Além das áreas constantes do mapa em anexo, outras poderão ser incluídas no Plano de Regularização Fundiária, desde que estudo pertinente comprove que o tempo de ocupação e a irregularidade consumaram-se em período anterior ao ano de 2010.

Parágrafo único. Os critérios de verificação e procedimentos para regularização fundiária devem ser compatíveis com aqueles definidos para as demais áreas constantes do Plano de Regularização Fundiária.

Art. 65. Compete ao Município a execução das demarcações urbanísticas, disponibilizando os recursos necessários e realizando os levantamentos topográficos, dominiais, as notificações, publicações e demais providências cabíveis.

Page 165:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 66. Fica proibida a aprovação de novos parcelamentos com redução percentual de áreas destinadas ao uso público e da área mínima dos lotes definidos na legislação de parcelamento do solo urbano.

Art. 67. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 09 de Março de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 166:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 849

“Autoriza doação de imóvel e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a proceder a doação a Max Filter Indústria e Comércio de Filtros Ltda, em conformidade com a Lei Municipal nº 706, de 03 de julho de 2.003, do imóvel constituído de terreno com área de 3.000 m2 ( três mil metros quadrados) e as benfeitorias edificadas.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Florestal, 08 de abril de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 167:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 850

“Autoriza doação imóvel e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º) Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a promover a doação dos lotes 29, 30 e 31 da quadra 03, no Bairro São Judas Tadeu, à APAE - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FLORESTAL.

Art. 2º) A APAE - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FLORESTAL receberá o imóvel com todas as benfeitorias com a finalidade específica assistencial consignará que o não atendimento pela donatária das condições estabelecidas nesta Lei, importará na automática reversão, ao patrimônio do Município, do imóvel doado, com todas as benfeitorias existentes, inadmitida a retenção ou indenização a qualquer título.

Art.3º) Em conformidade com a Lei Municipal 465/91, deverá a Donatária APAE preservar o nome da Escola Municipal nominada como “D. Conceição Alves de Aguiar”.

Art 4º ) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de Abril de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 168:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 851

“Declara de Utilidade Pública a Associação dos Catadores e Triadores de Materiais Recicláveis de

Florestal - ASTRIFLORES”

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º) Fica Declarada de Utilidade Pública a Associação dos Catadores e Triadores de Materiais Recicláveis de Florestal – ASTRIFLORES, entidade sem fins lucrativos com sede nesta cidade na ROD MG1, zona rural, Florestal – MG, inscrita no CNPJ sob o nº 09.636.570/0001-47.

Art. 2º) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de Abril de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 169:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 852

“Altera dispositivos da Lei Municipal n. 652/2001e outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica aprovada nova redação ao art. 1º da Lei Municipal 652, de 02 de janeiro de 2001:

Art. 1º - Fica criado o Conselho de Alimentação Escolar – C. A . E. , órgão deliberativo e de assessoramento, para atuar na fiscalização do PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – P.N.A.E., NA FORMA ESTABELECIDA NA RESOLUÇÃO Nº 038 DE 16 DE JULHO DE 2009, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ou por outra normativa que a modifique.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de Abril de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 170:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 853

“Altera dispositivos da Lei 797, de 05 de março de 2009, que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, e dá outras providências.”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica modificado o inciso VII e suprimido o inciso VIII do art. 2º da Lei Municipal 797, de 05 de março de 2009, que passa viger com a seguinte redação:

″Art. 2º - O Conselho a que se refere o art. 1 º é constituído por 10 (dez)

membros titulares, acompanhados de seus respectivos suplentes, conforme

representação e indicação a seguir discriminadas:

(...)

VII – 1 (um) representante do Conselho Tutelar.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de Abril de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 171:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 854

“Autoriza o Poder Executivo a contratar

financiamento junto ao BDMG e dá outras

providências correlatas.”

O Prefeito Municipal de Florestal, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

faz saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a contratar financiamento junto ao BDMG

- Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerias, até o valor de R$ 470.000,00(Quatrocentos e

Setenta Mil Reais), observadas as disposições legais e contratuais em vigor para as operações de crédito e

Programa de Intervenções Viárias – PROVIAS

Parágrafo Único – Os recursos resultantes do financiamento autorizado neste artigo

serão obrigatoriamente aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos, no âmbito do Programa de

Intervenções Viárias – PROVIAS, no termo da Resolução nº. 3.688, de 19.02.2009, do Conselho

Monetário Nacional.

Art. 2º - Para pagamento do principal, juros e outros encargos da operação de crédito,

fica o BDMG - Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerias autorizado a debitar na conta

corrente mantida em sua agência, a ser indicada no contrato, onde são efetuados os créditos dos recursos

do Município, ou, na falta de recursos suficientes nessa conta, em quaisquer outras contas de depósito, os

montantes necessários à amortização e pagamento final da dívida, nos prazos contratualmente

estipulados, na forma estabelecida no caput.

§ 1º - Caso os recursos do Município não vierem a ser depositados no BDMG - Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerias, fica a instituição financeira depositária autorizada a debitar e posteriormente transferir os recursos a crédito do BDMG - Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerias, nos montantes necessários à amortização e pagamento da divida, nos prazos contratualmente estipulados, na forma estabelecida no caput.

§ 2 – Fica dispensada a emissão da nota de empenho para realização da despesa a que se refere este artigo os termos do § 1º, do artigo 60 da lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 3º - Os recursos provenientes da operação de crédito objeto de financiamento serão consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.

Page 172:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 4º - O orçamento do Município consignará, anualmente, os recursos necessários ao atendimento da parte não financiada do Programa e das despesas relativas à amortização de principal, juros e demais encargos decorrentes da operação de crédito autorizada por esta Lei.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 24 de Maio de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 173:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº. 855

“Dá nova redação aos incisos I e II do art. 3º da Lei Municipal nº 752/2005.”

 

                                        O povo de Florestal por seus representantes aprovou, e eu, prefeito municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

                        Art. 1º -  Os incisos I e II do artigo 3º da Lei nº 752/2005 passam a vigorar com  a seguinte redação:

 

                        “Art. 3º - (...)

            I- Um Representante do Departamento de Assistência Social;

 II- Um Representante do Departamento Municipal de Saúde;”

                       Art. 2º - Permanecem inalterados e em pleno vigor os demais dispositivos da Lei Municipal nº 752/2005.

 

                        Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 17 de Junho de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 174:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº. 856

“ Autoriza doação de imóvel e outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º) Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a promover a doação do imóvel, área de 20.000 m2 (Vinte Mil Metros Quadrados), parte da “Fazenda Paraguai”, cadastrada no INCRA sob o nº 430.030.003.646-3 – Matrícula 9.661, situada em Florestal-MG, às margens da LMG 818- Rodovia Prefeito Dercy Alves Ribeiro, expropriada através do Decreto 014/2011, à Distribuidora Carbovale Ltda EPP, CNPJ 01.417.311/0001-13.

Art. 2º) A empresa Distribuidora Carbovale Ltda EPP, CNPJ 01.417.311/0001-13recebera o imóvel, com posse a titulo definitivo de transferência de propriedade com a finalidade especifica para instalação industrial, oferecendo garantia de contra-prestação patrimonial no valor consignado da desapropriação Decreto 014/2011 no valor de R$60.000,00 (Sessenta Mil Reais) cuja garantia será devolvida no prazo legal estabelecido no termo de responsabilidade.

IV) A Donatária, Distribuidora Carbovale Ltda EPP deverá promover a edificação das instalações físicas da indústria no terreno doado, observado o projeto aprovado;

V) Instalar os equipamentos adequados a operação da unidade industrial, obedecendo ao padrão técnico definido pelas normas aplicadas á espécie;

VI) Iniciar a operação efetiva no prazo não excedente, a contar do termo de responsabilidade a ser firmado com a Prefeitura Municipal;

VII) Iniciar a construção das instalações no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da publicação desta Lei.

Art. 3º. Em caso de descumprimento das obrigações previstas nos incisos I a IV do artigo 2º, o imóvel reverterá ao patrimônio do município doador, sem direito a indenização ou retenção por benfeitorias porventura edificadas no imóvel objeto da presente doação.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de Junho de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 175:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº. 857“Proíbe a execução de som automotivo além do interior do veículo”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica proibida a execução de som automotivo além do interior do veículo, no município de Florestal, Minas Gerais.

Parágrafo Único – Executa-se veículo de propaganda devidamente autorizado desde que em conformidade com o Código de Postura Municipal.

Art. 2º - O não cumprimento desta Lei caracteriza perturbação da ordem publica, sujeito a sanções previstas em Lei.

Art. 3º - O Poder Executivo deverá dar publicidade a esta Lei, principalmente nas entradas da cidade e em local de boa visibilidade.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de Junho de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 176:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº. 858“Dispõe sobre o Serviço Funerário do Município

de Florestal e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal aprova a seguinte Lei, e eu, em nome do povo, a sanciono:

Art. 1º - Fica reconhecido como Serviço Público Municipal o Serviço Funerário, portanto de responsabilidade desta Municipalidade, podendo ser exercido pela iniciativa privada através de sociedades ou empresários individuais do respectivo segmento de atividade, mediante concessão do Poder Público, na forma desta Lei.

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, os serviços funerários compreendem:I- a venda de urnas e caixões;II- a venda de acessórios tais como coroas de flores, véus, vestuários, velas, etc.III- a prestação de serviços auxiliares ao velório, regularização de óbitos e congêneres

perante repartições públicas;IV- a divulgação na imprensa, através de notas de falecimento.

Art. 3º - A exploração pela iniciativa privada dos serviços de que trata esta Lei, obedecerá o seguinte:

a) o Município de Florestal realizará licitação para concessão dos serviços de que trata esta lei esta Lei, a uma sociedade/empresário individual, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da sanção desta Lei;

b) o prazo das concessões outorgadas através do respectivo processo licitatório terá a duração máxima de 10(dez) anos;

c) o Poder Público Municipal realizará novas licitações para a adequação da prestação dos serviços, na proporção de 01 (uma) concessão para cada grupo de 5.000 (cinco mil) habitantes no Município, a partir da outorga das concessões inicialmente previstas nesta Lei;

d) o Município realizará nova licitação caso haja, por qualquer motivo, a revogação da concessão outorgada;

e) a concessionária do serviço funerário de Florestal se encarregará de proceder ao fornecimento de urnas e efetuar sepultamento de indigentes e de pessoas carentes, de forma gratuita.

Art. 4º - As concessionárias do serviço funerário manterão no mínimo 01 (um) veículo para transporte de féretros, todos emplacados no Município de Florestal, em perfeito estado de conservação e manutenção, com inscrição nas partes externas alusivas ao serviço funerário e, no máximo, 06 (seis) anos de uso.

Art.5º - O Poder Concedente, através da edição do Decreto do Executivo, irá estabelecer os preços máximos a serem cobrados pelos serviços e bens ligados à atividade do serviço funerário municipal.

Art. 6º - Esta Lei será regulamentada por decreto do Executivo Municipal no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da sua publicação, caso seja necessário.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de Junho de 2011.

Page 177:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº859

“DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2012 E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes na Câmara Municipal, APROVA:

Disposição Preliminar

Art.1º. São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2 o , da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/00 as diretrizes orçamentárias do Município para o exercício financeiro de 2012, compreendendo:

I - as metas e as prioridades da administração pública municipal;II - a estrutura e organização dos orçamentos;III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do

Município e suas alterações;IV - as disposições relativas à dívida e ao endividamento público

municipal;V - as disposições relativas às despesas do Município com pessoal e

encargos sociais;VI - as disposições sobre a receita e as alterações na legislação

tributária do Município;VII - as disposições gerais.

CAPÍTULO I

Das Metas e Prioridades da Administração Pública Municipal

Art. 2º. Em consonância com o art. 165, § 2 o , da Constituição Federal, as metas e as prioridades para o exercício financeiro de 2012, especificadas de acordo com os programas que estarão estabelecidos no Plano Plurianual 2010/2013, são as apontadas no Anexo de Metas e Prioridades, que integra esta Lei, as quais terão precedência na alocação de recursos na lei orçamentária de 2012 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas, observado as seguintes diretrizes prioritárias:- Investir na Promoção Integral da Educação - Assegurar o atendimento

educacional em todos os níveis, com prioridade absoluta para a educação infantil e o ensino fundamental;

- Promover o pleno desenvolvimento de saúde pública – ações estas a serem implementados através do FMS – FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE, com personalidade jurídica própria, para garantir a toda população do município

Page 178:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

os serviços básicos de saúde, desenvolver as estruturas físicas do sistema, priorizar as ações preventivas e o saneamento básico;

- Sistematizar a assistência social - propiciar o atendimento às pessoas carentes tendo por base o conselho municipal de assistência social, minimizando as dificuldades e segurando o respeito à cidadania;

- Promover o desenvolvimento econômico sustentável - apoiar as iniciativas de desenvolvimento econômico, os sistemas de associativismo e cooperativismo, as ações comunitárias e as geradoras de emprego e renda;

- Investir em administração geral - organizar os serviços públicos tornando-os acessíveis e eficientes para a sociedade, promover ações de fortalecimento de arrecadação própria, buscando a redução de custeios e a viabilização de investimentos;

- Promover a cultura, o turismo e o desporto - desenvolver ações de promoção e resgate, ao avançar a exploração do turismo e viabilizar o desporto como feito de desenvolvimento social.

- Promover o desenvolvimento urbano, a integração social e comunitária e assegurar os serviços urbanos - desenvolver ações de planejamento e desenvolvimento urbano, promover melhorias urbanísticas, viabilizar a integração social, por vias urbanas e de transportes, garantir serviços urbanos.

- Funcionamento do FPMF – Fundo de Previdência do Município de Florestal.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 3º. Para efeito desta Lei, entende-se por:I - programa, o instrumento de organização da ação governamental

visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores a serem estabelecidos no plano plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1º. Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2º. As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificados no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.

Page 179:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 4º. O orçamento fiscal e da seguridade social discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas respectivas dotações, especificando a modalidade de aplicação e os grupos de despesa conforme a seguir discriminados:

I - pessoal e encargos sociais - 1;II - juros e encargos da dívida - 2;III - outras despesas correntes - 3;IV - investimentos - 4;V - inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à

constituição- 5; eVI - amortização da dívida - 6.

Art. 5º. Os orçamentos compreenderão a programação dos Poderes do Município, seus fundos, órgãos, autarquias, e demais entidades em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam recursos do Tesouro Municipal, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser consolidada no sistema de contabilidade central do Município.

Art. 6º. O projeto de lei orçamentária que o Executivo encaminhará a Câmara Municipal, será constituído de:

I - texto da lei;II- documentos referenciados nos artigos 2º e 22, da Lei Federal

4.320/64;III - quadros orçamentários consolidados;IV - anexo do orçamento fiscal, discriminando a receita e a despesa na

forma definida nesta Lei;V- documentos a que se refere o art.5º, II da Lei Complementar 101/00;

Art. 7º. O Executivo colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo quinze dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Art. 8º. Para efeito do disposto no artigo anterior, o Legislativo, e os órgãos da Administração Indireta encaminharão ao Órgão Central de Contabilidade do Executivo até 31 de julho de 2010, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DOS ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕESSEÇÃO I

DAS DIRETRIZES GERAISArt. 9º. O projeto de lei orçamentária do Município, relativo ao exercício

financeiro de 2010, deve assegurar o controle social e transparência na execução do orçamento:

Page 180:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

I - o princípio de controle social implica em assegurar a todo cidadão a participação nas ações da administração municipal;

II - o princípio de transparência implica, além da observação do princípio constitucional da publicidade, a utilização dos meios disponíveis para garantir o efetivo acesso dos munícipes às informações relativas ao orçamento.

Art. 10. A estimativa da receita e a fixação da despesa, constantes do projeto de lei orçamentária, serão elaboradas a valores correntes do exercício de 2010, projetados ao exercício a que se refere.

Art.11. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei orçamentária serão orientadas no sentido de alcançar o equilíbrio das contas públicas, necessário a garantir uma trajetória de solidez financeira da administração municipal.

Art.12. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita não será suficiente para garantir o equilíbrio das contas públicas, o Executivo e o Legislativo procederão à respectiva limitação de empenho e de movimentação financeira, podendo definir percentuais específicos, para o conjunto de projetos, atividades e operações especiais, calculado de forma proporcional à participação dos Poderes no total das dotações iniciais constantes da lei orçamentária de 2012, em cada um dos citados conjuntos, utilizando para tal fim as cotas orçamentárias e financeiras.

§ 1º. Excluem do caput deste artigo às despesas que constituem obrigação constitucional e legal de execução e as despesas destinadas ao pagamento dos serviços da dívida.

§ 2º. Na hipótese de ocorrência do disposto no caput deste artigo o Executivo comunicará ao Legislativo o montante que lhe caberá tornar indisponível para empenho e movimentação financeira.

§ 3º. O Executivo e Legislativo, com base na comunicação de que trata o parágrafo anterior, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação financeira.

Art.13. A abertura de créditos suplementares e especiais dependerá da existência de recursos disponíveis para a despesa e será precedida de justificativa do cancelamento e do reforço das dotações, nos termos da Lei nº. 4.320/64.

Parágrafo único. A Lei Orçamentária conterá autorização e disporá sobre o limite para a abertura de créditos adicionais suplementares.

Art. 14. Na programação da despesa não poderão ser:I - fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de

recursos e legalmente instituídas as unidades executoras, de forma a evitar a quebra do equilíbrio orçamentário entre a receita e a despesa;

II - incluídos projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão;III - transferidos a outras unidades orçamentárias os recursos recebidos

por transferências voluntárias.

Page 181:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art.15. Além da observância das metas e prioridades fixadas nos termos do artigo 2º desta lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais somente incluirão projetos novos e despesas obrigatórias de duração continuada, a cargo da administração direta, das autarquias, dos fundos especiais, fundações e empresas públicas se:

I - estiverem compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento;

III - estiverem preservados os recursos necessários à conservação do patrimônio público;

IV - estiverem perfeitamente definidas suas fontes de custeio;V - os recursos alocados destinarem-se a contrapartidas de recursos

federais, estaduais ou de operações de crédito, com o objetivo de concluir etapas de uma ação municipal.

Art. 16. É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza continuada, que tenham sido declaradas por lei como entidades de utilidade pública e que preencham uma das seguintes condições:

I - sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura;

II - sejam vinculadas a organismos internacionais de natureza filantrópica, institucional ou assistencial;

§ 1º. Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular.

§ 2º. As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do Executivo com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 3º. As transferências efetuadas na forma deste artigo deverão ser precedidas da celebração do respectivo convênio.

§ 4º. É vedada, ainda, a inclusão de dotação global a título de subvenções sociais.

§ 5º. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão de dotações na Lei Orçamentária e sua execução, dependerão, ainda de:

I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de subvenções, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 17. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de "auxílios" e “contribuições” para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que sejam:

I - de atendimento direto e gratuito ao público, voltadas para o ensino especial, ou representativo da comunidade escolar das escolas públicas

Page 182:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

estaduais e municipais do ensino fundamental ou voltada para ações de proteção ao meio ambiente;

II - voltadas para as ações de saúde e de atendimento direto e gratuito ao público, prestadas por entidades sem fins lucrativos.

III - consórcios intermunicipais, constituídos exclusivamente por entes públicos, legalmente instituídos e signatários de contrato de gestão com a administração pública municipal, e que participem da execução de programas municipais.

Parágrafo único. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas neste artigo, a inclusão de dotações na lei orçamentária e sua execução, dependerão, ainda, de:

I - publicação, pelo Executivo, de normas a serem observadas na concessão de auxílios, prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II - identificação do beneficiário e do valor pactuado no respectivo convênio.

Art. 18. É vedada a inclusão de dotações, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, a título de subvenções econômicas ou transferências de capital para entidades privadas, ressalvadas as que forem destinadas aos programas de desenvolvimento industrial, instituídas por lei específica no âmbito do Município.

Art. 19. A execução das ações de que tratam os arts. 17 e 18 desta lei fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar n o 101/00.

Art. 20. As transferências de recursos do Município, consignadas na lei orçamentária anual, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, somente poderão ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do art. 62 da Lei Complementar 101/00.

Art. 21. A Lei Orçamentária poderá conter reserva de contingência constituída com recursos do orçamento fiscal e será equivalente a no máximo, dois por cento da receita corrente líquida na proposta orçamentária de 2012, destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos e demais créditos adicionais.Parágrafo Único Excetua-se do limite e da vinculação estabelecidos no caput, o superávit do FPMF – FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO MUNIÇIPIO DE FLORESTAL destinado à capitalização do mesmo.

Art. 22. A lei orçamentária discriminará em programas de trabalho específicos as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais em cumprimento ao disposto no art. 100 da Constituição Federal.Parágrafo Único. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração pública municipal direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria do Município, antes do atendimento da requisição judicial observada as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

Page 183:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA E AO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO

MUNICIPAL

Art. 23. A administração da dívida pública municipal interna tem por objetivo principal minimizar custos, reduzir o montante da dívida pública e viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Municipal.

§ 1º. Serão garantidos na Lei Orçamentária recursos para pagamento da dívida.

§ 2º. O Município, através de seus Poderes, subordinar-se-á às normas estabelecidas na Resolução 40/2001 do Senado Federal, que dispõe sobre os limites globais para o montante da dívida pública consolidada e da dívida pública mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em atendimento ao disposto no art. 52, VI e IX, da Constituição Federal.

Art. 24. Na lei orçamentária para o exercício de 2012, as despesas com amortização, juros e demais encargos da dívida serão fixadas com base nas operações contratadas e nas autorizações concedidas até a data do encaminhamento do respectivo projeto de lei à Câmara Municipal.

Art. 25. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para contratação de operações de crédito, subordinando-se às normas estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

Art. 26. A Lei Orçamentária poderá conter autorização para a realização de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei Complementar 101/00 e atendidas às exigências estabelecidas na Resolução 43/2001 do Senado Federal.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO MUNICÍPIO COM PESSOAL E ENCARGOS

SOCIAISArt. 27. No exercício financeiro de 2012, as despesas com pessoal dos

Poderes Executivo e Legislativo, observarão as disposições contidas nos artigos 18, 19, 20 e 71, da Lei Complementar 101/00.

Art. 28. Se a despesa total com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos no art. 19 da Lei Complementar nº 101/00, aplicar-se-á a adoção das medidas de que tratam os § § 3º e 4º do art. 169 da Constituição Federal.

Art. 29. Se a despesa com pessoal atingir o nível de que trata o parágrafo único do art. 22 da Lei Complementar 101/00, ficará o Executivo obrigado atender os dispositivos previstos nos incisos I ao V, do referido artigo.

Art.30 No exercício de 2012, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, e no art. 33 desta Lei, somente poderão ser admitidos servidores se houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa.

Art. 31. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1 o , inciso II, da Constituição Federal, atendido o inciso I do mesmo dispositivo, ficam

Page 184:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, observado o disposto nos artigos 15, 16, 17 e 71 da Lei Complementar n o

101/00.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES SOBRE A RECEITA E AS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO

MUNICÍPIOArt. 32. A estimativa da receita que constará do projeto de Lei

Orçamentária para o exercício de 2012 contemplará medidas de aperfeiçoamento da administração dos tributos municipais, com vistas à expansão da base de tributação e conseqüente aumento das receitas próprias.

Art. 33. A estimativa da receita de que trata o artigo anterior levará em consideração, adicionalmente, o impacto de alteração na legislação tributária, observadas a capacidade econômica do contribuinte e a justa distribuição de renda.

Art. 34. O projeto de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovado ou editado se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar n o 101/00. Parágrafo Único. Aplicam-se à lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza financeira as mesmas exigências referidas no caput.

Art. 35. Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. É vedado consignar na Lei Orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

Art. 37. O Executivo realizará estudos visando a definição de sistema de controle de custos e avaliação de resultado de ações de governo.

Art. 38. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar 101/00, entende-se como despesas irrelevantes, para fins do § 3o, aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei n o

8.666, de 1993.

Art. 39. O Executivo e Legislativo deverão elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da lei orçamentária de 2012, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, nos termos do art. 8 o da Lei Complementar n o 101/00 .

Page 185:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 40. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Parágrafo Único. A contabilidade registrará tempestivamente os atos e fatos relativos à gestão orçamentário-financeira efetivamente ocorrida, sem prejuízo das responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.

Art. 41. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2 o , da Constituição Federal, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal, utilizando as fontes de recursos previstas no art. 43 da Lei 4.320/64.

Art. 42. Não será aprovado projeto de lei que implique em aumento das despesas orçamentárias, sem que estejam acompanhados da estimativa do impacto orçamentário e financeiro definido no art. 16 da Lei Complementar 101/00 e da indicação das fontes de recursos.

Art. 43. As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação, especificando o elemento de despesa.

Art.44. O Executivo poderá encaminhar mensagem ao Legislativo para propor modificações nos projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais enquanto não iniciada a votação do projeto de lei do orçamento anual, no tocante as partes cuja alteração é proposta.

Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Florestal, 05 de Julho de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPREFEITO MUNICIPAL

Page 186:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

ANEXO I DA LDO/2012 – PRIORIDADES E METASPRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS

01 Legislativa - Dar continuidade às atividades administrativas de competência do Legislativo.

02 Administração

- Dar continuidade e revitalizar as atividades administrativas de competência do município.- Revitalizar as atividades de competência tributária e fiscal da Prefeitura, objetivando o aumento da arrecadação própria.- Manutenção do pagamento do serviço da dívida.- Manter e ampliar, os convênios de cooperação mútua formalizados com outros órgãos públicos.

03 Segurança Pública - Manutenção dos convênios formalizados com a Polícia Militar de Minas Gerais e Secretaria de Segurança Pública, além da manutenção de monitoramento (olho vivo).

04 Assistência Social

- Manutenção das atividades assistenciais básicas à população carente.- Manutenção das atividades da Creche Municipal.- Promover o cadastro social das famílias de baixa renda, objetivando o levantamento de suas carências básicas.- Implantar programas educativos e de apoio específicos ao menor em situação de risco.- Instituir programas da terceira idade.- Manter convênios e subvenções sociais.- Manter programas de acompanhamento de desenvolvimento escolar e social das crianças participantes.- Manter e revitalizar a horta comunitária.- Apoio às entidades envolvidas em programas voltados para a inclusão e valorização social.- Apoio às instituições sem fins lucrativos e de utilidade pública.

05 Trabalho - Dar continuidade aos programas de capacitação e preparação de mão de obra.- Promover a assistência à saúde do servidor através de convênios.

06 Educação

- Manter e revitalizar a educação fundamental e a educação da criança de 0 a 6 anos, e todas atividades a elas relacionadas.- Promover programas de capacitação e aperfeiçoamento profissional das professoras da rede municipal de ensino.- Dar continuidade a implantação de laboratórios de informática nas escolas da rede municipal de ensino.- Apoiar o ensino supletivo por meio de parcerias.- Apoiar e incentivar a implantação de novos cursos universitários no município por meio de parcerias.- Ampliar e modernizar o transporte dos escolares.- Implantar o Núcleo de manutenção e Apoio ao Transporte Escolar.- Implantar ações objetivando o controle e melhoria nutricional de merenda escolar.- Incentivar o estudante migrante apoiando sua locomoção.

PRIORIDADES METAS PRIORITÁRIAS

07 Saúde

- Manter e revitalizar a operacionalização da assistência médica e ambulatorial já disponibilizada à população.- Dar continuidade às atividades de vigilância sanitária e epidemiológica, incrementando programas de caráter informativo e educativo à população.- Implantação do Fundo Municipal de saúde.- Aprimorar o atendimento emergencial.

Page 187:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

- Programa de atendimento médico na zona rural do município.- Manutenção do programa de saúde da família.

08Urbanismo / Saneamento

e Transporte

- Manter e revitalizar todas atividades de utilidade pública disponibilizando aos municípios.- Dar continuidade às ações de recuperação das estradas vicinais e infra-estrutura urbana.- Dar continuidade à execução da rede coletora de esgoto sanitário na sede do município.- Viabilizar a formação de convênios objetivando a implantação de sistema de tratamento de esgoto sanitário.- Dar prosseguimento às obras de pavimentação de vias urbanas.- Implantar mecanismos para maior segurança do tráfego urbano.- Dar continuidade ao programa de implantação de energia elétrica em propriedades rurais e no perímetro urbano com recursos da Contribuição para iluminação Pública.- Modernizar a frota de veículos e equipamentos rodoviários. -Viabilizar a construção de um Parque Municipal e revitalização das praças.

09 Cultura / Esportes/ Lazer e Turismo

- Promover e apoiar festividades populares e culturais.- Promover e apoiar eventos esportivos e recreativos.- Manter, modernizar e ampliar o sistema de retransmissão de sinais de TV.- Promover as atividades culturais, inclusive ampliar, aprimorar e divulgar todo empreendimento de referência ao acervo histórico e cultural do município.- Promover em parcerias com OG e ONG a implantação do turismo no município.- Manutenção, operacionalização e revitalização das instalações esportivas existentes.- Incentivar a produção artesanal.- Apoio às diversas formas de manifestações culturais.- Apoio ao esporte amador e especializado.- Ampliar o sistema de telefonia móvel e internet para a zona rural do Município.

10 Agricultura

- Manter convênio formalizado com a Emater.- Revitalizar o apoio ao pequeno agricultor por meio da disponibilizarão da “patrulha agrícola”.- Promover em parceria com OG ou ONG ações que têm por objetivo o desenvolvimento agro-pecuário no município.- Apoio ao CODEMA.- Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável.

11Previdência Social dos

Servidores

- Garantir ao FPMF – FUNDO DE PREVIDENCIA DO MUNICIPIO DE FLORESTAL (Previdência dos Servidores Públicos Municipais) o desenvolvimento de suas atividades constitucionais.- Garantir o pagamento dos benefícios e proventos de acordo com a Legislação vigente.

12 Geração de Emprego e Renda

- Apoiar a implantação de indústrias e outras atividades econômicas que possa vir aumentar a oferta de empregos no município.

Florestal, 05 de Julho de 2011.

Derci Alves Ribeiro Filho

PREFEITO MUNICIPAL

Page 188:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº. 860

“Autoriza doação e alienação de imóvel e outras providências.”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art.1º - Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a promover a doação do imóvel, constituído por parte do terreno (3.000m² ) denominado “Sítio Rancho Velho” conforme matrícula n. 38.312, protocolo 99.358, fls 534 do livro 1-F, escritura lavrada no cartório de notas da cidade Florestal, à Empresa VITALE ALIMENTOS LTDA, CNPJ 02.649.158/0001-12.

Art. 2º - A empresa VITALE ALIMENTOS LTDA receberá o imóvel, a título precário com a finalidade específica de instalação industrial, em conformidade com a Lei Municipal n. 733/2005, condicionada sua transferência definitiva no prazo de 5 (cinco) anos.

I) A Donatária, VITALE ALIMENTOS LTDA deverá promover a edificação das instalações físicas da indústria no terreno doado, observando o projeto aprovado;

II) Instalar os equipamentos adequados a operação da unidade industrial obedecendo ao padrão técnico definido pelas normas aplicadas à espécie;

III) Iniciar a operação efetiva no prazo não excedente, a contar do termo de responsabilidade a ser firmado com a Prefeitura Municipal.

Art. 3º - O termo de responsabilidade consignará que o não atendimento pela

donatária das condições estabelecidas nos incisos I a III do artigo 1 desta Lei, importará na automática reversão, ao patrimônio do Município, do imóvel doado, com todas as benfeitorias existentes, inadmitida a retenção ou indenização a qualquer título.

Art. 4º - Fica o poder executivo autorizado a alienar o imóvel constituído por parte do terreno (3.000 m²), denominado “Sítio Rancho Velho” conforme matrícula n. 38.312, protocolo 99.358, fls 534 do livro 1-F, escritura lavrada no cartório de notas da cidade Florestal, no valor de R$50.000,00 (Cinqüenta Mil Reais) em conformidade com a Lei Nº 733/2005 c/c com o § 1º o art. 116, da Lei Orgânica.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei Municipal nº 815/2009.

Florestal, em 11 de julho de 2011.

Page 189:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Derci Alves Ribeiro Filho Prefeito Municipal

LEI Nº 861

“Declara de Utilidade Pública o Relógio da Matriz de São Sebastião de Florestal”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica Declarado de Utilidade Pública o Relógio situado no alto da matriz de São Sebastião de Florestal, por tratar-se de um serviço de relevante interesse público.

Art. 2º. Fica o Executivo Municipal autorizado a contribuir com recurso financeiro para pagamento de despesas com a manutenção do relógio de que trata o artigo primeiro desta Lei.

Art. 3º. As despesas decorrentes da execução da presente lei, correrão por contas do orçamento do município de Florestal.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 29 de Setembro de 2011.

Page 190:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº862

“Declara de Utilidade Pública o serviço de auto-falante da Matriz de São Sebastião de Florestal”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica Declarado de Utilidade Pública o serviço de auto-falante da Matriz de São Sebastião de Florestal, por tratar-se de um serviço de relevante interesse público.

Art. 2º. Fica o Executivo Municipal autorizado a contribuir com recurso financeiro para pagamento de despesas com a manutenção do equipamento de som usado no serviço de que trata o artigo primeiro desta Lei.

Art. 3º. As despesas decorrentes da execução da presente lei, correrão por contas do orçamento do município de Florestal.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 29 de Setembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 191:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº863

“Dispõe sobre a instalação de equipamento eliminador de ar na tubulação do sistema de distribuição de água e contém outras providências”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica a concessionária responsável pelo serviço de distribuição de água no município de Florestal, Minas Gerais, obrigada a instalar equipamento eliminador de ar na tubulação que antecede o hidrômetro dos imóveis.

Art. 2º. A concessionária terá o prazo de 1 (um) ano para instalação dos equipamentos em todos os imóveis atendidos pela empresa anteriores a esta Lei, e novas ligações deverão ser realizadas, juntamente com a instalação do eliminador de ar.

Art. 3º. A instalação do referido equipamento é condição obrigatória nos futuros contratos de concessão.

Art. 4º - O custo do equipamento e da sua instalação será de responsabilidade da concessionária.

Art.5º - Como penalidade pelo não cumprimento desta Lei a concessionária não poderá cortar o fornecimento de água e nem cobrar a fatura do cliente prejudicado durante o período que o eliminador de ar não estiver instalado, sob pena também de perda da concessão do serviço.

Art.6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 29 de Setembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 192:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 864 "Altera o art. 1º da Lei Municipal 594

e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, aprovou e eu Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Dá-se nova redação ao art. 1º da Lei Municipal 594/97 que regulamenta a instituição do Vale Compra aos Servidores Municipais, que passa a viger com a seguinte redação:

“Art. 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder Vale Compra aos Servidores Municipais efetivos, ativos e inativos, em conformidade com a Lei Municipal nº 594, de 02 de abril de 1997, com vencimentos enquadrados até o nível XX, da Tabela de Vencimentos da Prefeitura de Florestal.”

Art. 2º - As despesas decorrentes desta criação correrão por conta de dotações próprias no orçamento vigente.

Art. 3o - Revogam-se as disposições em contrario, retroagindo seus efeitos a 1º de setembro de 2011.

Florestal, 14 de Outubro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 193:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei nº 865 "Faz denominação de Próprio Público Municipal”

O Povo do Município, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Dr. José Elias Said Rezende Filho” a FARMÁCIA MUNICIPAL, situada à Rua Ezequiel Fraga, nº 745, Florestal – MG.

Art. 2º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias no orçamento em vigor.

Art. 4o – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 06 de Novembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 194:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 866“Faz denominação de logradouro público.”

A CÂMARA MUNICIPAL DE FLORESTAL, por seus representantes aprovou, e eu,

Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. A atual Rua Izaltina Silvina de Oliveira, localizada no Bairro Pernambuco, neste

município de Florestal, tem sua extensão prolongada a partir do lote 01, até o limite final da parte frontal

do lote nº 07 da Quadra nº 07 do referido Bairro Pernambuco.

Art. 2º. O Poder Executivo providenciará a colocação de placa indicativa e fará a devida

comunicação da alteração de que trata o art. 1º desta Lei, à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,

COPASA, CEMIG, operadora OI de telefonia fixa, dentre outros.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 06 de novembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 195:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Lei Nº 867

“ Estima a Receita e Fixa a Despesa do

Município de Florestal, para o exercício

de 2012”

Art. 1º - A Receita consolidada do Município de Florestal para o exercício Financeiro de 2012, é estimada em R$13.500.000,00(Treze Milhões e Quinhentos Mil Reais), deduzindo-se aqui as Receita Retificadoras (Receitas provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEB - referente dedução das Transferências Intergovernamentais), e ainda, a Receita Estimada para o FPMF Fundo de Previdência do Município de Florestal , e será realizada mediante a arrecadação dos tributos, contribuições, rendas e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTES VALORReceita Tributaria 567.568,00Receita de Contribuições 440.000,00Receita Patrimonial 318.000,00Transferências Correntes 12.569.500,00Outras Receitas Correntes 204.000,00Deduções Receitas Retificadoras (-1.334.068,00)RECEITAS DE CAPITAL 705.000,00TOTAL GERAL DA RECEITA 13.500.000,00

Art. 2º - A despesa do Município de Florestal, é fixada para o exercício de 2012, no montante de em R$13.500.000,00(Treze Milhões e Quinhentos Mil Reais), incluindo-se nesta, a Despesa Fixada para o FPMF- Fundo de Previdência do Município de Florestal e será realizada segundo a discriminação dos quadros - Programas de Trabalho e Natureza da Despesa, que apresentam os seguintes desdobramentos:

Page 196:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

POR FUNÇÃO DE GOVERNO01- Legislativa 650.000,0004- Administração 1.464.250,0006- Segurança Pública 40.000,0008- Assistência Social 501.875,0009 – Previdência Social 1.081.250,0010- Saúde 2.503.875,0012- Educação 4.240.125,0013- Cultura 174.000,0015- Urbanismo 1.361.875,0017- Saneamento 76.250,0018 – Gestão Ambiental 10.000,0020 – Agricultura 133.375,0025 - Energia 385.000,0026 – Transporte 94.875,0027 – Desporto e Lazer 157.000,0028 – Encargos Especiais 113.750,0099- Reserva de Contingência 12.500,00Total Geral =============Þ 13.500.000,00

POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO1- PODER LEGISLATIVO 650.000,001.1 – Câmara Municipal 650.000,00

2- PODER EXECUTIVO 12.227.500,002.1 – Gabinete e Assessoria do Prefeito 225.750,00

2.2 – Depto Municipal de Administração 1.848.500,00

2.3 – Depto Municipal de Educação 4.571.125,00

2.4 – Fundo Municipal de Saúde 2.563.875,00

2.5 - Depto Municipal de Obras e Serviços 2.349.250,00

2.6 – Depto Municipal de Desenvolvimento 220.875,002.7 – Fundo Municipal de Assistência Social 441.875,00

2.9 – Reserva de Contingência 6.250,00

3 – Fundo Previdenciário Municipal 622.500,003.01 – Fundo Previdenciário Municipal 616.250,00

3.99- Reserva de Contingência (FPMF) 6.250,00

TOTAL DA DESPESA 13.500.000,00

POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Page 197:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Despesas Correntes 11.498.625,00Despesas de Capital 1.988.875,00Reserva de Contingência 12.500,00TOTAL DA DESPESA 13.500.000,00

Art. 3º- Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado, nos termos da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias a:

I - proceder à abertura de Créditos Adicionais Suplementares aos Orçamentos da Administração Direta, Indireta, Fundações, Fundos e Autarquias, até o limite de 40% (Quarenta por Cento) do total da despesa fixada no orçamento-programa, na forma do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 e artigo 14 Parágrafo Único da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o exercício financeiro de 2011.

Parágrafo único. Independente da autorização percentual contida no caput deste artigo fica, dentro do mesmo Projeto e/ou Atividade, autorizado o remanejamento de dotações orçamentárias através de Decreto Executivo, de um Identificador de Uso, de um Grupo e de uma Especificação de Fonte de Recurso para a outra, e ainda a utilização de 100% (cem por cento) decorrente do excesso de arrecadação apurada.

II - efetuar a abertura de Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários nos orçamentos das administrações direta e indireta, automaticamente, utilizando como anulação os saldos dos Créditos Adicionais Suplementares especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício anterior, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 167 da Constituição Federal e artigo 45 da Lei nº 4.320/64.

III - efetuar remanejamentos de dotações orçamentárias, de um órgão ou de uma unidade orçamentária para outra, tanto no Orçamento da Administração Direta quanto da Administração Indireta o Grupo de Natureza de Despesa esteja classificado como Pessoal e Encargos Sociais, devidamente desdobrados em seus respectivos Elementos de Despesa, através de Decreto do Poder Executivo.

IV - efetuar transposições de dotações de uma atividade para outra, de um órgão para outro ou de uma unidade orçamentária para a outra. V - realizar operações de crédito, por antecipação da receita, para atender à insuficiência de caixa, em qualquer mês do exercício, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário e financeiro do Município de acordo com a legislação em vigor.

VI – Utilizar reserva de Contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme estabelecido na lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 4º - O limite autorizado no art. 3º - Inciso I, não será onerado quando o crédito suplementar se destinar a atender:

I_ - insuficiência de dotações do grupo de natureza de despesa - Pessoal e Encargos Sociais, mediante a utilização de recursos oriundos de anulação de despesas consignadas no mesmo grupo;

II - pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização, juros e encargos da dívida;

III - despesas financiadas com recursos vinculados, operações de crédito e convênios;

IV - incorporação de saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2010, e o excesso de arrecadação em bases constantes, inclusive de recursos vinculados aos fundos especiais e do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – FUNDEF, das transferências constitucionais referentes ao Sistema Único de Saúde – SUS, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesa fixadas nesta lei;

V - realocar dotações dentro do mesmo grupo de natureza de despesa por projeto, atividade ou operação especial.

Page 198:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 5o - Revogadas as disposições em Contrário, esta Lei entra em vigor no dia 1o de Janeiro de 2012.

Florestal, 28 de Dezembro 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 199:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI N.º 868

AUTORIZA CONCESSÃO DE CONTRIBUIÇÕES, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS PARA O EXERCÍCIO DE 2012.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Com base nas organizações Orçamentárias do Município e respectivos créditos adicionais autorizados fica o Executivo Municipal autorizado a conceder subvenções, auxílios financeiros e contribuições, conforme a seguinte designação:

ITEM ENTIDADES VR ANUALI APAE - Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais50.000,00

II Fluminense Futebol Clube 12.000,00III Independente Futebol Clube 6.000,00IV Pastoral da Criança 6.000,00V Banda Musical Corporação Geny Alves F. Dias 12.000,00VI Associação Comercial de Florestal 6.000,00VII Asas da liberdade “melhor idade” 8.000,00VIII Obras de Caridade Frederico Ozanam 10.000,00IX Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Florestal 3.000,00

Parágrafo único: Os valores constantes desta autorização correrão por conta de Rubricas próprias e se necessário da “Reserva de Contingência”.

Art. 2º - Fundamentalmente é nos limites das possibilidades do Município, a concessão de subvenções sociais, auxílios e contribuições visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica, hospitalar, educacional, cultural e desportiva.

Art. 3º - Somente as instituições cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias, a critério da administração Municipal serão concedidas em benefícios desta Lei.

Art. 4º - A concessão de Subvenções Sociais destinadas às atividades sem fins lucrativos somente poderão ser realizadas após observadas as seguintes condições:

1 – Atender direto ao Público de forma gratuita.2- Apresentar declaração de regular funcionamento nos últimos dois anos, emitida no

exercício de 2011 por Autoridade Legal.3- Comprovar a regularidade do mandato de sua diretoria.4- Ser declarada por Lei como entidade de Utilidade Pública.5 – Apresentar o plano de aplicação dos Recursos, especificando as metas e objetivos.6- Existir recursos Orçamentários e financeiros.7- Celebrar o respectivo convênio.

Art. 5º - O valor do auxílio sempre que possível, será calculado com base em unidade de serviços efetivamente prestados postos à disposição dos interessados obedecendo aos padrões mínimos de eficiência previamente fixados por autoridades competentes.

Page 200:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 6º - É vedada a concessão de ajuda financeira a qualquer título a empresa de fins lucrativos salvo a se tratar de subvenções econômicas cuja autorização seja expressa em lei especial e atender às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 7º - A destinação de recursos a títulos “contribuições”, a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além, de atender ao que determina o artigo 12, parágrafos 2º e 6º da Lei nº 4.320/64, somente poderá ser efetivada mediante previsão na Lei Orçamentária.

Art. 8º - As Transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art. 9º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio-funeral, auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílios de assistência médica e hospitalar e auxílio de medicamentos a indigentes desvalidos até o limite das dotações Orçamentárias.

Art. 10º – Os repasses relativos às subvenções e auxílios financeiros autorizados nesta Lei observarão: 

 I - a existência de recursos orçamentários e financeiros; II – a aprovação de um plano de aplicação dos recursos; III – a celebração do respectivo Convênio;IV – a não existência de débito de prestação de contas de recursos recebidos anteriormente;V – as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 11º – Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio financeiro a pessoas carentes para:

 I – Assistência médica e hospitalar: transporte para tratamento médico fora do domicílio, medicamentos, serviços médicos e hospitalares, e afins;

II – Assistência social: cestas básicas, óculos, dentadura, funeral, melhorias habitacionais, tais como areia, tijolos e outros materiais de construção.

III – Assistência ao Educando aos diversos níveis de instrução e ou escolaridade através de bolsas

Parágrafo Único – Os auxílios financeiros autorizados neste artigo, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – análise sócio-econômica da pessoa carente;

III – cadastramento no departamento ou secretaria competente.

Art. 12º – As Entidades Privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se ano à fiscalização do poder concedeste através do envio de prestação de contas ao órgão competente, sem a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos constantes no plano de aplicação dos recursos.

Page 201:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Parágrafo Único – O prazo para prestação de contas dos recursos recebidos será tratado no respectivo convênio.

Art. 13º – Esta lei entra em vigor a partir de 1º (primeiro) de janeiro de 2012, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de Dezembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 202:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 869

“Autoriza abertura de Crédito Suplementar e Especial e dá outras providencias”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º- Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado à abertura de Créditos Adicionais Suplementares ao orçamento-programa do exercício de 2011, no valor de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), na forma do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 e artigo 4º, inciso III da Lei Municipal 840/2010, referente às despesas decorrentes das transferências voluntarias da União e Estado, decorrentes das suplementações às rubricas orçamentárias:

02.15.452.0575.1069-4.4.90.51.01 – Obras e instalações = R$1.196.500,00 02.27.812.0224.1039-4.4.90.51.02 – Obras e instalações = R$ 115.000,0002.27.812.0224.1040-4.4.90.51.01 – Obras e instalações = R$ 97.500,0002.26.782.0534.1075-4.4.90.51.01 – Obras e instalações = R$ 130.000,0002.15.452.0328.1068-4.4.90.51.01 – Obras e instalações = R$ 261.000,00

Art. 2º - Os recursos que farão cobertura decorrente da suplementação autorizada serão os decorrentes Art. 43,§ 1o INCISO I, “o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior”.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 29 de dezembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 203:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 870

“Revogam-se as Leis Municipais de nºs 861 e 862 que declararam Utilidade Pública.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam revogadas as Leis Municipais nºs 861 e 862, de 29 de setembro de 2011 que declararam de Utilidade Pública, respectivamente, o Relógio e o Serviço de Auto-Falante da Matriz de São Sebastião de Florestal-MG.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 29 de Dezembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 204:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 871

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA COMENDA GOVERNADOR BENEDICTO VALLADARES

RIBEIRO.

O Prefeito Municipal de Florestal, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criada a “Comenda do Governador Benedicto Valladares Ribeiro”, com a qual serão homenageadas pessoas beneméritas, entidades e associações, sejam Florestalenses ou não Florestalense.

Art. 2º - A “Comenda do Governador Benedicto Valladares Ribeiro” será entregue a pessoas, entidades e associações de reconhecido merecimento, nomeadas através de Decreto Legislativo.

§ 1º - O nome apresentado por Projeto de Decreto Legislativo, será considerado aprovado para o recebimento da Comenda, se obtiver aprovação de no mínimo 2/3 (dois terços) dos vereadores, conforme dispõe o inciso XXI, art, 24 da Lei Orgânica do Município.

§ 2º - A Comenda será uma medalha dourada, com a efígie da face do Governador Benedicto Valladares Ribeiro em alto relevo, na frente, inseridos os dizeres acima “Comenda Governador” e abaixo “Benedicto Valladares Ribeiro” e no verso, o brasão do Município de Florestal- MG.

§ 3º - A medalha terá 07 (sete) centímetros de diâmetro, contendo uma cavidade na ponta superior por onde passara uma fita de 03 (três) centímetros de largura nas cores do município.

§ 4º - A Concessão da Comenda tendo o número máximo de 30 (trinta) comendas dar-se-á anualmente em 08 de dezembro durante a semana de nascimento do Governado Benedicto Valladares Ribeiro.

Art. 3º - As despesas decorrentes do projeto correrão por conta de rubricas no orçamento vigente.

Florestal, 29 de Dezembro de 2011.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 205:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 872

Reajusta os vencimentos dos Agentes Políticos do

Poder Executivo Municipal.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou, e o Prefeito Municipal sanciona a seguinte Lei:

Art. 1°) Ficam reajustados em 6,5% (seis e meio por cento) os vencimentos dos Agentes Políticos do Poder Executivo do Município de Florestal, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, a partir de 1º de janeiro de 2012.

Art. 2º) As despesas decorrentes dos gastos previstos nesta Lei correrão por conta de dotações próprias existentes no orçamento do município de Florestal deste exercício.

Art. 3º) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Florestal, 13 de janeiro de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 206:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 873 “Cria o Conselho Municipal de Esporte e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal de Esporte. Art. 2º O Conselho Municipal de Esporte é órgão colegiado de caráter consultivo, vinculado à Divisão Municipal de Esporte.

Art. 3º O Conselho Municipal de Esporte tem por finalidade auxiliar na organização do esporte, na consolidação de políticas públicas e na melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte municipal.

Art. 4º O Conselho Municipal de Esporte tem a seguinte estrutura: I - Plenário II - Mesa Diretora III – Secretaria Executiva

Art. 5º Ao Conselho Municipal de Esporte compete: I - cooperar com o Conselho Estadual de Desportos e com os órgãos federais e estaduais incumbidos da execução das Políticas de Esporte; II - adotar medidas e apoiar iniciativas em favor do incremento da prática do esporte e de atividades físicas e de lazer, objetivando a saúde e o bem-estar do cidadão, observando o cumprimento dos princípios e normas legais; III - fornecer, quando solicitados, auxílio e informações ao Poder Público e à comunidade, quanto a programas e projetos que visem a melhoria da prática de atividades físicas e do esporte no Município; IV - opinar, quando consultado, sobre a concessão de auxílios e recursos financeiros às entidades e associações esportivas sediadas no Município; V - zelar pela memória do esporte; VI - contribuir para a formulação da política de integração entre o esporte, a saúde, a educação, a defesa social e o turismo visando potencializar benefícios sociais gerados pela prática de atividade física e esportiva; VII - Acompanhar, a partir de análises orçamentárias, entre outras que se façam necessárias, a gestão de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte, bem como avaliar os ganhos sociais obtidos e o desempenho dos programas e projetos aprovados, manifestando-se a respeito e sugerindo aprimoramentos; VIII - realizar os esforços necessários ao esclarecimento de dúvidas quanto à correta utilização, por parte das entidades beneficiárias, de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte; e IX - elaborar e aprovar, em reunião plenária, o Regimento Interno do Conselho.

Art. 6° O regimento interno do Conselho Municipal de Esporte disporá sobre a competência do Plenário, da Mesa Diretora e da Secretaria Executiva.

Page 207:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTALESTADO DE MINAS GERAIS

Rua Benedito Valadares, 243, Centro - CEP 35690-000- Florestal- MG(31)3536 2233 (31)3536 3990

Art. 7º O Conselho Municipal de Esporte compõe-se dos seguintes membros:

I - um representante do Executivo II - um representante de uma associação esportiva legalmente constituída. III – um representante da CEDAF, por profissional habilitado.§ 1º Os órgãos e entidades de que tratam os incisos I a indicarão seus representantes à Divisão Municipal de Esporte, para posterior designação do Prefeito Municipal. § 2º As funções de membro do Conselho Municipal de Esporte e de membro de suas comissões são consideradas serviço público relevante, não lhes cabendo qualquer remuneração. § 3º O representante do Poder Público ou de entidade da sociedade civil poderá ser substituído a qualquer tempo, por nova indicação do representado.

Art. 8º A Mesa Diretora do Conselho será eleita dentre seus membros por meio de votação secreta.

Art. 9º O mandato dos membros do Conselho Municipal de Esporte é de dois anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. O membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três sessões consecutivas ou à metade das sessões plenárias realizadas no período de um ano, perderá seu mandato.

Art. 10 O Conselho Municipal de Esporte reunir-se-á bimensalmente, e, extraordinariamente, por convocação da Mesa Diretora ou da maioria dos Conselheiros.

Art. 11 As deliberações do Conselho serão tomadas pelo voto da maioria dos Conselheiros presentes às sessões, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. Parágrafo único. As sessões do Conselho serão instaladas com a presença mínima de 02 (dois) Conselheiros.

Art. 12 Das sessões do Conselho serão lavradas atas, assinadas pelos presentes e pelo Secretário Executivo.

Art. 13 O Conselho Municipal de Esporte pode constituir Comissões integradas por, no mínimo, um de seus membros e por profissionais de notório saber ou representantes de órgãos e entidades diretamente relacionados com o tema. Parágrafo único - Cabe à Presidência do Conselho estabelecer a composição das comissões, bem como convidar profissionais ou órgãos e entidades a indicarem seus representantes.

Art. 14 A Secretaria Executiva será exercida por servidor indicado pela Divisão Municipal de Esporte, especialmente designado para tal função.

Page 208:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTALESTADO DE MINAS GERAIS

Rua Benedito Valadares, 243, Centro - CEP 35690-000- Florestal- MG(31)3536 2233 (31)3536 3990

Art. 15 No prazo de noventa dias, contados da data da publicação deste Decreto, o Conselho aprovará o seu regimento interno.

Art. 16 Para a consecução de suas finalidades, o Conselho Municipal de Esporte articular-se-á com órgãos e entidades federais, estaduais e municipais.

Art. 17 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 27 de fevereiro de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 209:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 874

Denomina Prédio Público Municipaldo PSF como “Nilo Vieira”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “NILO VIEIRA” o prédio público onde funciona o PSF – PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, localizado na Rua Ezequiel Fraga, nº 727, Centro, Florestal, MG.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 09 de Março de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 210:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 875

“Faz Denominação de Próprio Público Municipal.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito

Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Fica denominado de “Praça Josias Gonçalves Rios” o logradouro público localizado

na confluência da Rua do Cruzeiro, Rua Altino Marinho e Rua Nossa Senhora de Lourdes, Bairro

Cruzeiro - Florestal – MG.

Parágrafo Único. Fica ratificado e oficializado como “Praça Josias Gonçalves Rios”, pelo uso e

costume tradicionalmente assim denominado pelos Munícipes, aos longos destes anos, o logradouro

público.

Art. 2º. A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa.

Art. 3º. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do

orçamento em vigor.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 09 de Março de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 211:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 876

“Faz Denominação de Próprio Público Municipal.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito

Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Fica denominado de “Praça Antônio Marinho” o logradouro público localizado na

confluência da Rua Benedito Valadares, Praça da Bíblia e Rua Pará de Minas, no centro de Florestal –

MG.

Paragrafo Único. Fica ratificado e oficializado como “Praça Antônio Marinho”, pelo uso e

costume tradicionalmente assim denominado pelos Munícipes, aos longos destes anos, o logradouro

público.

Art. 2º. A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa.

Art. 3º. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do

orçamento em vigor.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 09 de Março de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Page 212:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

LEI Nº 877“Dispõe sobre as permissões de serviços de transporte individual de passageiros, através de automóveis de aluguel (táxis), no Município de Florestal e dá outras providências.”

CAPÍTULO IDas Disposições Preliminares

Art. 1º O transporte de passageiros em veículos de aluguel - táxi -,no município de Florestal, constitui serviço de utilidade pública e será executado observando-se as disposições desta Lei e respectiva regulamentação, respeitadas as disposições da Lei Federal 8.987, de 13/02/95, da Lei Federal 12.468, de 26/08/2011 e do Código de Trânsito Brasileiro.

Parágrafo único. Compete à Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal - Departamento de Trânsito ou similar, administrar os serviços de Transporte de Passageiros por Táxis.

Art. 2º As concessões de prestação de serviço de transporte de passageiros em veículos de aluguel - táxi -, dependerá de Permissão do Município, mediante a expedição de alvará de licença, concedido após processo licitatório, na modalidade de concorrência pública, nos termos das normas de licitação.

Art. 3º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, ao táxi lotação de, no máximo, 07 (sete) passageiros.

CAPÍTULO IIDa Permissão

Art. 4º O serviço de transporte de passageiros em veículos de aluguel - táxi - será explorado em caráter contínuo e permanente, e a Permissão, poderá ser renovada, anualmente, até o dia 31 de janeiro, sempre precedida de vistoria do veículo e mediante requerimento do permissionário.

§ 1º O Permissionário que pretender a renovação da Permissão, deverá requerê-la com antecedência de 15 (quinze dias) da data prevista no parágrafo anterior;

Page 213:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

§ 2º A falta do requerimento, dentro do prazo estabelecido no §1º deste artigo, extingue a Permissão, ficando o permissionário impedido de pleitear nova Permissão.

Art. 5º As permissões serão concedidas mediante a expedição do “Alvará”, até o limite de um veículo para cada grupo de 1.000 (mil) habitantes.

Parágrafo único. Para a finalidade constante no caput deste artigo será utilizada a população oficial divulgada anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

Art. 6º A Permissão só poderá ser concedida à pessoa física, motorista profissional autônomo, devidamente inscrito no INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social e em dia com as obrigações previdenciárias.

§ 1º Será outorgada apenas 1 (uma) Permissão a cada profissional autônomo.

§ 2º O permissionário do veículo vistoriado receberá selo autoadesivo, cuja afixação será obrigatória no pára-brisa.

§ 3º É facultada aos permissionários a cessão de seu veículo para até dois motoristas auxiliares autônomos, satisfeitas as condições desta Lei e mediante contrato, com a interveniência da Secretaria Municipal - Departamento de Trânsito ou similar, cuja renovação far-se-á nos termos do artigo 4º desta Lei.

Art. 7º A outorga de Permissão para operar os serviços de táxis farse-á, originariamente, a quem obtiver a aprovação em prévia concorrência pública, obedecidas as condições previstas na presente Lei e no edital, sendo que no ato da inscrição deverão ser apresentadas cópias autenticadas da seguinte documentação:I - Carteira de Identidade;II – CPF;III - Carteira de Trabalho ou outro documento que comprove o tempode exercício da profissão;IV - Carteira de Motorista Profissional;V - Certificado de Propriedade do Veículo;VI - Certidão fornecida pela autoridade de trânsito, da qual conste a não responsabilidade do motorista em acidente de trânsito, com ou sem vítima;VII - Certidão de nascimento dos dependentes;VIII - Certidão que comprove o tempo de habilitação como motorista;

Page 214:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

IX - Seguro obrigatório, licença do veículo e sua vistoria pela Secretaria Municipal – Departamento de Trânsito ou similar;X - Exame de saúde.

Parágrafo único. Poderá participar da concorrência somente motorista profissional autônomo, proprietário de veículo cuja fabricação não ultrapasse a 10 (dez) anos.

Art. 8º Será cassada a Permissão, quando o permissionário ou seus auxiliares credenciados se ausentarem por mais de quinze dias consecutivos ou sessenta dias alternados, no ano, sem motivo justo e sem autorização da Secretaria Municipal – Departamento de Trânsito ou similar.

CAPÍTULO IIIDa Classificação dos Inscritos

Art. 9º Os inscritos serão classificados de acordo com os critérios disposto no edital de concorrência pública o qual poderá estabelecer critérios específicos tais como:I – ano de fabricação do veículo.II - Do exercício da profissão na categoria como motorista.

Art. 10. Ocorrendo empate entre os participantes a classificação se fará obrigatoriamente por sorteio em ato público para o qual todos os licitantes serão convocados vedado qualquer outro processo.

Art. 11. A alocação dos veículos em cada ponto submetido à concorrência pública, far-se-á através da classificação dos proponentes, em ordem decrescente da contagem total de pontos obtida, procedendo-se o sorteio em caso de empate.

CAPÍTULO IVDo Alvará de Licença

Art. 12. O alvará de Licença é o documento que autoriza o permissionário a prestar serviços de táxi, que deverá ser fixado em local visível no veículo vistoriado.

Art. 13. O alvará de Licença deverá conter, além dos outros requisitos indicados em regulamento, o nome do permissionário, o número do ponto de estacionamento e da vaga, número da placa e do “Renavan”, marca do veículo e tipo.

CAPÍTULO V

Page 215:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Dos Pontos

Art. 14. A Secretaria competente - Departamento de Trânsito ou similar determinará a localização dos pontos, o número e quais permissionários serão lotados, de forma a atender a necessidade da população.

§ 1º A localização dos pontos e suas composições quantitativas, serão sempre estabelecidas em caráter transitório e a título precário e não constituirão privilégios, nem gerarão direitos, podendo ser modificadas, remanejadas, redistribuídas ou extintas, sempre que assim o exigir o interesse público.

§ 2º Os pontos serão identificados com placas de sinalização, seguindo o critério estabelecido pela Secretaria - Departamento de Trânsito ou similar.

Art. 15. Fica proibido o arrendamento do ponto de estacionamento ou aluguel do veículo, implicando o ato na cassação da Permissão.

Art. 16. Os telefones instalados nos pontos de estacionamento destinam-se ao uso exclusivo dos respectivos permissionários, que deverão concorrer com quotas-partes iguais destinadas a cobrir as despesas de manutenção do aparelho.

Art. 17. Nos pontos de estabelecimento deverá haver ordem, disciplina e respeito, sendo terminantemente proibidos no local:

I - reparos e lavagens de veículos;II - colocação de bancos e outros objetos no passeio público;III - perturbação do sossego público, sob pena de submeter o permissionário ou o auxiliar faltoso às penalidades previstas no art. 18 desta Lei.Art. 18. É facultada a permuta de pontos de estabelecimento, mediante prévia autorização da Secretaria Municipal -Departamento de Trânsito ou similar.

CAPÍTULO VIDos Veículos e das Tarifas

Art. 19. Os veículos destinados ao serviço de táxi são classificados na categoria “de aluguel” e deverão ser da espécie “de passageiros – automóvel”,e estar devidamente licenciados para tal finalidade nos termos estabelecidos no Código de Trânsito Brasileiro.

Page 216:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 20. Os veículos destinados ao serviço de táxi deverão satisfazer às condições técnicas e aos requisitos de segurança, higiene, conforto e aparência.

Parágrafo único: As condições estabelecidas neste artigo serão objeto de vistoria anual, a cargo da Secretaria Municipal - Departamento de Trânsito ou similar, por ocasião da renovação anual do Alvará.

Art. 21. Os veículos destinados ao serviço de táxi deverão, sob pena de não poder operar:I – conter placa luminosa no teto, com a inscrição da palavra “TÁXI”;II - estar devidamente vistoriado conforme previsto nesta lei.

Art. 22. Para o serviço de táxis admitir-se-ão apenas veículos automóveis, respeitadas as especificações do Código Brasileiro de Trânsito, da Legislação complementar e as que forem definidas pelo Município e cuja fabricação não ultrapasse a 10 (dez) anos, comprovada pelo Certificado de Propriedade do Veículo.

Art. 23. Será obrigatório o uso permanente do CIV - Cartão de Identificação do Veículo, a ser afixado do lado direito do painel, em local visível ao usuário, que conterá dados do veículo, e da CMT - Carteira de Motorista de Táxi, de acordo com as normas a serem estabelecidas pelo órgão responsável do Município.

Art. 24. A substituição do veículo cadastrado para o serviço será permitida nos seguintes casos:

I - por veículo do mesmo ano de fabricação, ou ano de fabricação posterior ao do veículo substituído;II - por veículo de anos de fabricação anterior em até 3 (três) anos, no máximo, ao do veículo substituído, desde que, após justificativa aceita pelo órgão responsável do Município, o veículo a ser colocado em operação obedeça a todas as condições exigidas nesta Lei.

Parágrafo único: A substituição dos veículos será comunicada a Secretaria Municipal - Departamento de Trânsito ou similar, com antecedência de 30 (trinta) dias.

Art. 25. As tarifas e sua revisão serão estabelecidas por ato próprio do Poder Executivo, considerados os custos de operação, manutenção,

Page 217:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

remuneração do condutor, depreciação do veículo e o justo lucro do capital investido, de forma que se assegure a estabilidade financeira do serviço.

CAPÍTULO VIIDas Obrigações dos Condutores

Art. 26. São obrigações dos condutores dos táxis:

I - fornecer à Prefeitura Municipal, dados estatísticos e quaisquer elementos que forem solicitados para fins de controle da fiscalização;II - trazer consigo o alvará de licença, que deverá ser afixado em local visível do veículo, e em cujo verso constarão informações de utilidade pública;III - portar carteira de identificação funcional com foto e número da Permissão, à vista do passageiro;IV - observar os deveres e proibições previstas na Lei Federal 12.468/2011 e no Código de Trânsito Brasileiro e especialmente:a) receber os passageiros em seu veículo, salvo se tratar de pessoas embriagadas ou em estado que permita prever que possa causar danos ao condutor ou ao veículo;b) não cobrar acima da tabela;c) não dirigir com excesso de lotação.

CAPÍTULO VIIIDas Infrações e Penalidades

Art. 27. Serão consideradas infrações:I - Dirigir o veículo indevidamente trajado;II - Trafegar com veículo em más condições de conservação ou asseio;III - Deixar de exibir documentos obrigatórios quando solicitado;IV - Manter em serviço veículo sem o selo de vistoria;V- Abandonar, sem justa causa, o veículo em seu ponto;VI - Recusar-se a transportar ou retirar do porta-malas a bagagem do passageiro;VII- Desrespeitar as determinações da fiscalização;VIII - Recusar passageiros;IX - Usar de itinerários desnecessários para auferir indevidamente maior lucroX- Dirigir o veículo de forma perigosa, desrespeitando os limites de velocidade;XI - Cobrar tarifa superior à autorizada ou sonegar o troco;XII - Abastecer o veículo, quando com passageiros;XIII- Cobrar bandeira 2, fora dos horários, dias e limites permitidos;

Page 218:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

XIV - Utilizar veículos não licenciados;XV - Utilizar operadores não registrados;XVI - Deixar de fornecer informações solicitadas pelo órgão fiscalizador;XVII - Deixar de prestar socorro a passageiro ferido em acidente, sem justa causa;XVII - Trafegar com o veículo apresentando o selo violado, ou que não esteja em condições normais de uso;XVIII - Trafegar sem a documentação exigida pela legislação vigente.

Art. 28. A inobservância das obrigações estatuídas nesta Lei e no seu regulamento sujeitará o infrator às seguintes penalidades, aplicadas separadaou cumulativamente:I – advertência;II – multa;III - suspensão;IV - interdição do veículo;V - cassação da Permissão.

Parágrafo único. As penalidades, os valores das multas e as condições em que pode se dar a suspensão, interdição do veículo e cassação da Permissão, serão disciplinados no regulamento desta Lei.

CAPÍTULO IXDos Recursos e Julgamentos

Art. 29. Das penalidades aplicadas caberá recurso administrativo, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data da notificação.§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que impôs a penalidade, que deverá julgá-lo no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o prazo ser prorrogado, por motivo justificado.§ 2º Da decisão caberá recurso que deverá ser dirigido ao Prefeito.

CAPÍTULO XDisposições Finais

Art. 30. Ficam convalidadas e mantidas as atuais permissões concedidas pela Concorrência n. 002/2011.Parágrafo Único: O processo licitatório concorrência nº 002/2011 ficará em vigor até o final do contrato vigente.

Page 219:  · Web viewLEI Nº 784/2008 “ Faz Denominação de Logradouro Público Municipal” O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e …

Art. 31. O Poder Permitente poderá exercer a mais ampla fiscalização e proceder a vistorias ou diligências necessárias com vistas ao cumprimento desta Lei.

Art. 32. O Poder Permitente poderá, atendidas as conveniências do trânsito, estabelecer pontos obrigatórios de embarque de passageiros de táxi, em áreas previamente delimitadas, inclusive para idosos e deficientes.

Art. 33. Não será expedido, renovado ou transferido alvará relativo a quem esteja em débito com tributos próprios à atividade ou multas municipais que digam respeito ao veículo ou ao serviço permitido, até que se comprove a regularidade da situação.

Art. 34. O permissionário que tiver cassada a sua Permissão, somente poderá pleitear outra após decorridos 05 (cinco) anos da cassação.

Art. 35. Os permissionários se obrigam a disponibilizar os serviços nos períodos noturnos, sempre que exigir o interesse público, conforme regulamento.

Art. 36. A presente Lei deverá ser regulamentada por Decreto do Executivo Municipal, no prazo máximo de trinta dias, após sua publicação.

Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 09 de março de 2012.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal