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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA IT – 190 – PRINCÍPIOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO MAPEAMENTO DA RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO DO SOLO NA REGIÃO DE SEROPÉDICA-RJ DEARLEY BRITO LIBERATO – 200622005-3 ERIC BOMFIM SILVA 200722004- 9 1

 · Web viewMAPEAMENTO DA RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO DO SOLO NA REGIÃO DE SEROPÉDICA-RJ DEARLEY BRITO LIBERATO – 200622005-3 ERIC BOMFIM SILVA – 200722004-9 KELLY PEREIRA SANTIAGO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAIT – 190 – PRINCÍPIOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

MAPEAMENTO DA RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO DO SOLO NA REGIÃO DE

SEROPÉDICA-RJ

DEARLEY BRITO LIBERATO – 200622005-3ERIC BOMFIM SILVA – 200722004-9KELLY PEREIRA SANTIAGO – 200622010-1PAULO VITOR RIBEIRO MARQUES DA SILVA – 200622016-9RENATA MAGALHÃES JOU – 200622017-7WILLIAM FERNANDES SOUZA – 200622019-3

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SEROPÉDICADEZEMBRO DE 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAIT – 190 – PRINCÍPIOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

MAPEAMENTO DA RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO DO SOLO NA REGIÃO DE

SEROPÉDICA-RJ

DEARLEY BRITO LIBERATO – 200622005-3ERIC BOMFIM SILVA – 200722004-9KELLY PEREIRA SANTIAGO – 200622010-1PAULO VITOR RIBEIRO MARQUES DA SILVA – 200622016-9

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Trabalho apresentado como requisito da avaliação na disciplina de Princípios de Agricultura de Precisão, ministrada pelo professor, Carlos Alberto Alves Varella, da UFRRJ.

RENATA MAGALHÃES JOU – 200622017-7WILLIAM FERNANDES SOUZA – 200622019-3

DEARLEY BRITO LIBERATO – 200622005-3PAULO VITOR RIBEIRO MARQUES DA SILVA – 200622016-9WILLIAM FERNANDES SOUZA – 200622019-3

SEROPÉDICADEZEMBRO DE 2010.

Sumário

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4

2. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................... 5

3. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................ 5

3.1 AQUISIÇÃO DE DADOS.....................................................................................................6

3.2 TRANSFERÊNCIA DE DADOS – ARCGIS........................................................................6

3.3 GERAÇÃO DE MAPAS – ARCGIS.....................................................................................6

3.4 INTERPOLAÇÃO DOS DADOS PELO MÉTODO KRIGING..........................................11

3.5 INTERPOLAÇÃO DOS DADOS PELO MÉTODO IDW...................................................17

4. RESULTADO E DISCUSSÕES..............................................................................17

4.1 MAPA DO MÉTODO KRIGING.........................................................................................18

4.2 MAPA DO MÉTODO IDW..................................................................................................18

4.3 VALIDAÇÃO....................................................................................................................... 19

5. CONCLUSÃO............................................................................................................... 20

6. ANEXO 01..................................................................................................................... 21

3

7. ANEXO 02..................................................................................................................... 22

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................23

1. INTRODUÇÃOO sistema de posicionamento global, popularmente conhecido como

GPSGPS (Global Positioning System), criado pelo Departamento de Defesa

Norte Americano, deixou de ter a importância no pós-Guerrapós-guerra. Hoje

sua utilização é de grande importância na agricultura, proporcionando a

acelerada expansão das técnicas de agricultura de precisão.

Com a liberação do GPSGPS para o uso civil, a Agricultura de Precisão

(AP) ganhou espaço no campo e ampliou ainda mais o conhecimento da

variabilidade química do solo nas áreas produtivas. Algumas propriedades no

Brasil já dispõem de 100% das áreas com mapeamento da fertilidade e

inclusive realizam a aplicação de corretivos e fertilizantes em taxa variada.

Não é estranho ouvir entre produtores e técnicos, os efeitos negativos

ocasionados no desenvolvimento e na produtividade dos cultivos por ocasião

da compactação do solo, onde a porosidade e a permeabilidade são reduzidas,

a resistência é aumentada e muitas outras mudanças estruturais do solo são

afetadas devido ao pisoteio animal, tráfego intenso de máquinas e

equipamentos. Avaliar a resistência mecânica do solo a penetração é um

método prático, rápido e eficiente para a indicação da compactação do solo e

contribui para representar a condição física do solo. A resistência mecânica do

solo à penetração é uma ferramenta que vem sendo bastante utilizada para

avaliar a compactação do solo, e os valores dela relacionados por meio de

métodos estatísticos para mapear os níveis de compactação do solo.

4

O estudo da compactação do solo, a várias profundidades, é de

fundamental importância para a tomada de decisões na realização de práticas

agrícolas, bem como para elaboração de estratégias de conservação do solo. A

produtividade de uma área agrícola está diretamente relacionada com a

compactação do solo, sendo que o conhecimento dos níveis de compactação

em , a várias profundidades, garantem melhores resultados no processo de

descompactação deste dos solos.

Para que resultados sejam alcançados é necessário que tanto

produtores como técnicos de campo realizem o monitoramento periódico e

prático da presença de camadas adensadas nas áreas produtivas. Embora

tenham ocorrido muitos avanços tecnológicos nesta área de pesquisa, com

diversas ferramentas desenvolvidas, testadas e validadas por institutos de

pesquisas e universidades a campo, há ainda uma carência de metodologias

práticas e viáveis para ao menos o mapeamento da variabilidade espacial da

compactação do solo.solo. fornecer subsídios para repensar ou conduzir a

tomada de decisões de manejo desta prática.

2. REVISÃO DE LITERATURAValores de resistência mecânica à penetração, variando de 2,0 a 4,0

MPa, segundo ARSHAD et. al. (1996) apud FREDDI et al. (2006), podem

restringir ou mesmo impedir o crescimento e o desenvolvimento das raízes.

Entretanto, TAVARES FILHO et. al. (2001) demonstraram que valores de

resistência superiores a 3,5 MPa não restringiram o desenvolvimento radicular

e a produtividade de grãos do milho, influenciando apenas em sua morfologia.

Para o conceito de intervalo hídrico ótimo, SILVA et. al. (1994) citado por

FREDDI et al. (2006) relacionaram o valor médio de 2,0 MPa como limite para

o desenvolvimento radicular.

CAMARGO (1983) apud ZANZARINI (2008), concluiu a literatura é clara

ao afirmar que o rearranjamento de partículas primárias e agregados, devido

por implementos de tração e cultivo, principalmente a compressão causada por

tráfego de veículosmáquinas, pode ser considerado a maior causa da

compactação do solo.

5

De acordo com CAMARGO e ALLEONI (1997) apud MAHL (2008), é

difícil determinar o grau de compactação do solo prejudicial às culturas, pois

depende de diversos fatores físicos,físicos, químicos e biológicos, e, da

interação entre estes.

TORMENA (1998) citado por MAHL (2008) relata que valores de

resistência à penetração acima de 2 MPa podem influenciar negativamente o

desenvolvimento das culturas.

3. MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho foi desenvolvido no Instituto de Tecnologia (IT),

Departamento de Engenharia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,

com dados adquiridos na UFRRJ/Fazendinha, em parceria com a

EMBRAPAEMPRABA. Foram coletados 125 pontos, dentro de uma área de 6

haá, para posterior tratamento das informações.informações.

No presente estudo, foi utilizado o posicionamento relativo estático, no

qual as coordenadas de um ponto desconhecido foram determinadas por um

GPSGPS móvel em relação a um ponto de coordenadas conhecidas, onde foi

fixado um GPSGPS base, num ponto localizado próximo ao IT, credenciado

pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Local onde foram adquiridos os dados. UFRRJ/Fazemdinha-Embrapa.Foram adquiridos 125 pontos de uma Área de xxha.[3.1] AQUISIÇÃO DE DADOS

Para aquisição de dados da resistência a penetração no solo foi utilizado

um equipamento denominado PenetroLOG - Medidor Eletrônico de

Compactação do Solo.

Para a determinação das coordenadas dos pontos de cada ponto

utilizou-se um dois aparelhos GPSGPS da marca Ashtech, modelo ?.. O

aparelho móvel e um aparelho gpsGPS base.Para se chegar a essa

coordenada, ficamos estacionados no ponto em que o PenetroLOG determinou

a compactação do solo. Em seguida, a antena do receptor móvel foi instalada

sobre este ponto, com o tempo de ocupação de , em média 2 minutos minutos

para que o aparelho GPSGPS determinasse a coordenada mais próxima da

6

real, tomando como base um local reconhecido pelo INPE. Tanto o receptor

móvel quanto o fixo foram configurados para coletar os dados com uma taxa de

gravação de 5 segundos, a uma altura de 2 m do solo que está localizado

próximo ao Instituto de Tecnologia da Universidade Federal Rural do Rio de

Janeiro.

O software usado para a transferência dos dados provenientes do GPS

para um computador é o ____________. Com os dados obtidos nesse

programa...

3.1[3.2] TRANSFERÊNCIA DE DADOS – ARCGISDepois dos dados no formato de planilha de Excel, utilizamos o software

ArcGis 9.3 para o processamento desses dados. Para a validação do mapa,

utilizamos o software SAS, que faz o teste f F de significância do mapa,

validando-o ou não.

3.2[3.3] GERAÇÃO DE MAPAS – ARCGISO primeiro passo a ser feito quando se pretende gerar um mapa no

ArcGis, é determinar em qual sistema de coordenadas trabalharemos.

No caso desse estudo, escolhemos trabalhar com a coordenada

WGS_1984_UTM_ZONE_23S. Para isso, fizemos: após o ArcMap aberto,

clicamos com o botão direito do mouse no Data Frame Properties. Na guia

General selecionamos qual unidade de distância trabalhamos, no caso, em

Meters, conforme mostra a Figura 1.

7

Figura 1 - Data Frame Properties.

Agora na guia Coordinate System, selecionamos a coordenada que

utilizamos, e clicamos no botão Aplicar.

Figura 2 - Guia Coordinate System.

O próximo passo para a geração de um mapa é a adição da tabela de

atributos do trabalho realizado em campo, neste caso, a tabela com os valores

8

de resistência a penetração do solo com suas respectivas coordenadas, em

formato de Excel (*.xls). Esse passo é simples, apenas clicamos no botão Add

Data, localizado na barra de ferramentas do software.

Depois dessa tabela de atributos adicionada à Layer, foi feita uma

exportação desse arquivo em formato XLS para um formato DBF. Essa

exportação é feita porque o formato de shapefile desenvolvido pelo ESRI para

dados espaciais em um sistema de informação geográfica GIS utiliza arquivos

DBF para armazenar dados de atributos.

Figura 3 - Exportação dos atributos, de XLS para DBF.

O passo seguinte é a adição da máscara de contorno da área que está

sendo mapeada com os atributos de resistência à penetração do solo.

Adicionamos essa máscara clicando no botão Add Data, e selecionamos a

máscara em formato DWG, porém os arquivos do tipo DWG, possuem várias

camadas de informação, sendo assim, deveremos selecionar apenas a camada

Polygon.

Figura 4 - Adição da máscara de contorno, camada de informação Polygon.

9

Como o ArcGis, que é um programa que trabalha com dados espaciais,

não entende o formato DWG como um arquivo de dados espaciais, sendo

assim será preciso exportar esse arquivo para um formato que o ArcGis

entenda, que nesse caso é um arquivo do tipo Shapefile. Para se fazer isso,

será necessário clicar com o botão direito do mouse na Layer máscara.dwg, e

exportá-la para Shapefile.

Figura 5 - Exportação da máscara para SHP.

Repare que foi selecionado o item the The data Data frameFrame, isso

faz com que a máscara, em formato SHP, que será adicionada na layer já sairá

com as coordenadas geográficas do Data Frame que, no início do trabalho, foi

selecionada como sendo a WGS_1984_UTM_ZONE_23S.

O mapa a princípio está nesse formato (Figura 6), porém os pontos

coletados ainda não estão no interior da máscara, isso porque eles estão sem

coordenada geográfica. Para estabelecer uma coordenada para eles, clicamos

com o botão direito no arquivo exportado para DBF, e selecionamos o item

Display XY DATA (Figura07).

10

Figura 6 - Máscara em formato SHP.

Figura 7 - Detalhe do Display XY e da seleção da coordenada.

11

A Figura 8 mostra o mapa com os pontos e com a máscara definidos.

Figura 8 - Área a ser mapeada com os atributos de resistência a penetração no solo.

3.3[3.4] INTERPOLAÇÃO DOS DADOS PELO MÉTODO KRIGINGOs dados foram interpolados para células de 5 m, utilizando-se A

interpolação de dados é feita com o aplicativo

GeostatisticalAnalystGeostatisticalAnalyst . ,Eessa ferramenta gera os arquivos

de treinamento e teste a partir de arquivos SHP. Desta forma o arquivo deve

ser convertido para SHP utilizando-se o comando Export Data. Clicamos com

o botão direto do mouse no arquivo com os atributos que se encontra na layer (Figura 9), e esse será utilizado para gerar duas amostras: uma de treinamento

e outra de teste. Essas amostras serão utilizadas na modelagem de semi-

variogramasemivariogramas e em validações de interpoladores testados para

predição de pontos não amostrados.

12

Figura 9 - Exportação do arquivo com os atributos, SHP, para se obter as amostras de teste e treinamento.

A maneira mais rigorosa para avaliar a qualidade de uma superfície de

saída é comparar os valores previstos nos locais especificados com aqueles

medidos no campo. Nem sempre é possível voltar para a área de estudo para

recolher um conjunto de validação independente. Uma solução é dividir o

conjunto de dados original em duas partes. Uma parte pode ser usada para

modelagem, ou seja, para criar a superfície de saída, e os outros podem ser

usados para testes, ou seja, para validar a superfície de saída.

Para isso, utilizamos o comando CreateSubsets da ferramenta

GeostatisticalAnalyst (Figura 10).

Figura 10 - Comando CreateSubsets no GeostatisticalAnalyst.

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As observações são divididas em duas amostras: uma de treinamento e

outra de teste. A amostra de treinamento é usada para ajustar o modelo de

semi-variogramasemivariograma que será usado na interpolação dos dados

pelo método Kriging. A amostra de teste é usada para se fazer comparações

entre valores preditos pelo modelo e valores observados que não participaram

do ajuste do modelo. Ainda na janela de CreateeSubsets o programa apresenta

opções para diversas opções de partição das observações em amostras de

treinamento e teste. A divisão das amostras foi de 75% e 25% para treinamento

e teste, respectivamente. Após realizar todas as configurações na janela

CreateSubsets, concluímos. (Figura 11).

Figura 11 - Separação das amostras de treinamento e teste.

Ainda utilizando a ferramenta GeostatisticalAnalyst, agora para a

realização da interpolação dos dados, selecionamos o comando

GeostatisticalWizard (Figura 12). A Figura 13 mostra o comando

GeostatisticalWizard com o método de interpolação (Kriging) já selecionado.

O modelo de semi-variogramasemivariograma é selecionado

automaticamente pelo programa ArcGis 9.3. A Figura 14 ilustra a janela com o

semi-variogramasemivariograma do modelo selecionado.

14

Figura 12 - Comando GeostatisticalWizard.

Figura 13 - Método de interpolação Kriging (Krigagem).

15

Figura 14 - Seleção do modelo de semi-variogramasemivariograma na interface do GeoestatisticalWizard.

A função equação de regressão feita ajustada pelo softwareArcGis está

apresentada ilustrada na Figura 15, bem como o erro, os valores medidos e os

valores preditos.

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Figura 15 - Regressão entre valores observados e preditos pelo método Kriging.

Para a realização da validação do mapa, deve ser feito o teste fF que

será explicado mais posteriormente. Porém, para a realização do mesmo, será

preciso salvar a tabela com os valores medidos e valores preditos no botão

Save Cross Validation.

Essa planilha é originada da seguinte forma: primeiro adicionamos na

layer o arquivo SHP salvo acima; depois, abrimos a tabela de atributos do

mesmo (Figura 16); após a tabela com atributos estar aberta, clicou no botão

Options, depois Export, como ilustrado na Figura 17; na guia Output tTable,

escolhemos o local e para qual formato de arquivo queremos exportar o

arquivo SHP. Selecionando para que seja exportado em arquivo TXT (Figura

18).

17

Figura 16 - Abrindo a Tabela de Atributos do arquivo SHP.

Figura 17 - Exportação dos dados medidos, preditos e erros para formato TXT.

18

Figura 18 - Salvando os dados medidos, preditos e erros para formato TXT.

Com os dados em formato TXT nas mãos, abrimos o arquivo TXT no

Excel, e a partir deles no formato XLS, realizamos o teste fF.

[3.5] INTERPOLAÇÃO DOS DADOS PELO MÉTODO IDW (INVERSE DISTANCE WEIGHTING)A metodologia para a interpolação no método IDW, é semelhante ao

método Kriging, difere apenas quando o comando GeostatisticalWizard é

acionado, que em vez de selecionarmos o método Kriging selecionamos o

IDW.

4. RESULTADO E DISCUSSÕESO mapeamento da área para o plantio de milho foi executado e obtemos

os mapas de ambos os métodos que estão apresentados abaixo, nas Figuras

19 e 20.

19

4.1 MAPA DO MÉTODO KRIGING

Figura 19 - Mapa da variabilidade espacial da compactação do solo obtido por de Iinterpolação pelo método Kriging.

4.2 MAPA DO MÉTODO IDW

20

Figura 20 - Mapa da variabilidade espacial da compactação do solo obtido por interpolação pelo método Mapa de Interpolação pelo método IDW.IDW.

4.3 VALIDAÇÃOPara a validação dos mapas de resistência a penetração do solo foi

utilizado o software SAS SytemSystem, que realiza do teste fF.

Os resultados do testef F para os métodos de interpolação, Kriging e

IDW, obtidos dessa validação estão apresentados nos Anexos 01 e 02 deste

trabalho, respectivamente.

Nos resultados desse teste estão dispostos: as análises de variância

obtidas nos dois métodos de interpolação, os resultados das variáveis

independentes e o gráfico de regressão.

21

5. CONCLUSÃO

Os resultados demonstram a potencialidade do mapeamento da

compactação do solo como ferramenta prática e rápida para agregar

informações sobre as condições físicas do solo em áreas de lavoura, porém o

histórico de manejo das áreas e relatos dos próprios produtores deve ser

considerado na tomada de decisões sobre essa questão.questão.

Apesar dos resultados demonstrarem a potencialidade do mapeamento

da compactação do solo como ferramenta prática e rápida para agregar

informações sobre as condições físicas do mesmo em áreas de lavoura, pode-

se concluir que não foi possível desenvolver um modelo válido para a

caracterização do solo em estudo.

Isso pode ser explicado pela baixa quantidade de pontos coletados no

campo, sendo necessária uma maior quantidade destes para que o mapa

tenha sua representatividade validada.

22

6.[5.] ANEXO 01Analysis of Variance

23

________________________________________________________________________________________

Sum of MeanSource DF Squares Square F Value Pr> F

Model 1 69.45630 69.45630 17.83 <.0001Error 124 483.15802 3.89644Corrected Total 125 552.61432________________________________________________________________________________________

Root MSE 1.97394 R-Square 0.1257Dependent Mean 6.96821 Adj R-Sq 0.1186CoeffVar 28.32779________________________________________________________________________________________

Parameter Estimates

Parameter StandardVariable Label DF Estimate Error t Value Pr> |t|

Intercept Intercept 1 5.91903 0.30443 19.44 <.0001Krig_obsKrig_obs 1 0.15406 0.03649 4.22 <.0001

The SAS System 13:58 Wednesday, December 1, 2010 4________________________________________________________________________________________

The REG ProcedureModel: MODEL1

Test 1 Results for Dependent Variable Krig_pred Mean

Source DF Square F Value Pr> FNumerator 2 1048.65488 269.13 <.0001Denominator 124 3.89644

________________________________________________________________________________________

7.[6.] ANEXO 02Analysis of Variance

24

________________________________________________________________________________________

Sum of MeanSource DF Squares Square F Value Pr> F

Model 1 131.68377 131.68377 23.33 <.0001Error 124 699.92316 5.64454Corrected Total 125 831.60693________________________________________________________________________________________

Root MSE 2.37582 R-Square 0.1583Dependent Mean 6.68720 Adj R-Sq 0.1516CoeffVar 35.52794________________________________________________________________________________________

Parameter Estimates

Parameter StandardVariable Label DF Estimate Error t Value Pr> |t|

Intercept Intercept 1 5.19555 0.37440 13.88 <.0001yy 1 0.22245 0.04606 4.83 <.0001

The SAS System 13:58 Wednesday, December 1, 2010 2________________________________________________________________________________________

The REG ProcedureModel: MODEL1

Test 1 Results for Dependent Variable yhatMean

Source DF Square F Value Pr> FNumerator 2 804.43548 142.52 <.0001Denominator 124 5.64454________________________________________________________________________________________

[7.] CONCLUSÕES

25

Os resultados demonstram a potencialidade do mapeamento da

compactação do solo como ferramenta prática e rápida para agregar

informações sobre as condições físicas do solo em áreas de lavoura, porém o

histórico de manejo das áreas e relatos dos próprios produtores deve ser

considerado na tomada de decisões sobre essa questão.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREDDI, O. S.; CARVALHO, M. P.; JÚNIOR, V. V.; CARVALHO, G. J.;

Produtividade do Milho Relacionada com a Resistência Mecânica à Penetração do Solo sob Preparo Convencional. Jaboticabal, SP.

FCAV/UNESP. V.26; n.1; p.113-121. 2006.

MAHL, D.; SILVA, R. B. da; GAMERO, C. A.; SILVA, P. R. A.; Resistência do solo à penetração, cobertura vegetal e produtividade do milho em plantio direto escarificado. Maringá, PR. UEM – Universidade Estadual de

Maringá. V. 30, supl., p. 741-747, 2008.

MOLIN, J. P.; Utilização de GPS em Agricultura de Precisão. Departamento

de Engenharia Rural, ESALQ/USP, Piracicaba-SP. V. 17, n.3, p. 121-132,

março de 1998.

SANTI, A.L.; FLORA, L. P. D.; Monitoramento da Compactação do Solo em Áreas de Lavoura através do Mapeamento da Resistência à Penetração.

Revista Plantio Direto, edição 96, novembro/dezembro de 2006. Aldeia Norte

Editora, Passo Fundo – RS.

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TAVARES FILHO, J.; BARBOSA, G. M. C.; GUIMARÃES M. F.; FONSECA, I.

C. B. Resistência do Solo à Penetração e Desenvolvimento do Sistema

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Radicular do Milho (Zea mays) Sob Diferentes Sistemas de Manejo em um Latossolo Roxo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa. V.25, n.3,

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ZANZARINI, F. V.; FURLANI, C. E. A.; TOLEDO, A. de. Resistência Mecânica do Solo à Penetração em Área de Produção Mecanizada de Cana-De-Açúcar sob Tráfego Intenso. Campus de Jaboticabal, SP - Faculdade de

Ciências Agrárias e Veterinárias – Agronomia. 2008.

SANTI, A.L.; FLORA, L. P. D.; Monitoramento da Compactação do Solo em Áreas de Lavoura através do Mapeamento da Resistência à Penetração.

Revista Plantio Direto, edição 96, novembro/dezembro de 2006. Aldeia Norte

Editora, Passo Fundo – RS.

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