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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO – SEAD UNIDADE DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Projeto: REFORMA SECRETARIA DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ.

Localização: Avenida Miguel Rosa, Nº 3190, Centro/Sul, Teresina – Piauí.

GENERALIDADES

O projeto em questão trata-se da reforma para modernização do espaço

ocupado pela sede da Secretaria da Justiça do Estado do Piauí, localizado na Av. Pedro

Freitas s/n. Bl. G – Centro Administrativo- Bairro São Pedro- Teresina-PI.

O edifício foi construído em meados da década de 1970, com o objetivo de

sediar em um único local órgãos subordinados ao poder público Estadual. Com o

passar do tempo, o desgaste oriundo do dia-a-dia fez necessário uma reforma tanto na

infraestrutura quanto para modernização de equipamentos e mobiliários.

Para sanar essa situação deficitária, foi elaborado o projeto de arquitetura

com base num programa de necessidades definido a partir de diálogos entre a equipe

técnica responsável pela elaboração do projeto e funcionários da Secretaria da Justiça

do Estado do Piauí que vivenciam a rotina da instituição e puderam repassar a real

necessidade para tornar o ambiente o mais funcional possível, sem esquecer, no

entanto, o conforto oferecido às pessoas que ali trabalham.

O projeto contemplou uma nova setorização dos ambientes distribuindo-os

de maneira a tornar mais eficaz a interligação entre esses ambientes, reforma de todos

os banheiros utilizados pelos funcionários, modernização de todas as instalações

existentes.

Tendo como base o projeto de arquitetura elaborado, foram realizados os

demais projetos complementares. Novo Projeto Elétrico de Iluminação, Tomadas,

Lógica, Ar-condicionado, Circuito Fechado de Televisão e Câmeras (CFTV), Sistema de

proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), projeto Civil, Projeto Hidrossanitário e

projeto de Combate à Incêndio e Pânico.

Av. Pedro Freitas s/n. Bl. 01 – Centro Administrativo - Bairro: São Pedro – Teresina PiauíCEP: 64.018-900TELEFAX: (86) 3216-1719 site: www.sead.pi.gov.br

http://www.piaui.pi.gov.br/index.php


Memoriais descritivos de arquitetura, elétrico, civil e combate ao incêndio

e pânico foram confeccionados com o intuito de fornecer dados suficientes para a

perfeita execução de todas as modificações propostas, além de planilha orçamentária

detalhada com todos os serviços e valores.

Teresina, 26 de agosto de 2013

Cintia Maria Monteiro Furtado

Coordenadora de Projetos e Reformas de Bens Imóveis- SEAD

CAU-PI: A71816-5




MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

Projeto: REFORMA SECRETARIA DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS.

Localização: Avenida Pedro Freitas, s/n, Bairro São Pedro, Teresina – Piauí.

GENERALIDADES

O presente memorial de especificações tem por objetivo discriminar os materiais a

serem utilizados na reforma do edifício a implantar a Secretaria da Justiça e Direitos

Humanos, localizado na Avenida Pedro Freitas, Bloco ‘I’, Centro Administrativo, s/n,

Bairro São Pedro, Teresina – Piauí.

1. PAREDE

1.1. Áreas Comuns

- Os diversos setores da Secretaria serão divididos através de divisórias navais.

No projeto, estarão especificadas os locais a serem aplicadas as divisórias navais com

suas diversas alturas de acordo com o local, podendo estas variarem de 2,10m a altura

do forro do ambiente.

As divisórias navais serão na cor areia fazendo composição com vidro transparente

(com ou sem persiana), ou vidro jateado, sendo que a altura do vidro ao piso acabado

será de 1,10m, atingindo a altura final de 2,10m.

1.2. Auditório

- Divisória do tipo Drywall, da melhor qualidade, até o forro com tratamento

acústicorevestida por carpete na cor areia.

1.3. Áreas molhadas (banheiros e cantina)




- Parede em alvenaria emboçada e revestida com cerâmica formato 0,30x 0,30m, PEI 4,

cor branca, de melhor qualidade, assentadas com junta seca, e rejuntadas com

argamassa na cor da cerâmica (internamente);

- Parede em alvenaria emboçada, rebocada, emassada e revestida com tinta acrílica

acetinada na cor branca, de melhor qualidade (externamente).

1.4. Setor de Transportes

- Parede em alvenaria rebocada e revestida com tinta acrílica acetinada na cor branca,

de melhor qualidade.

- Divisória naval até o forro na cor areia com vidro jateado, sendo que a altura do vidro

do piso acabado será de 1,10m, atingindo a altura final de 2,10m composto com

divisória naval até a altura do forro.

1.5. Depósito no pavimento térreo

- Divisórias em gesso acartonado até o forro na cor areia com vidro transparente,

sendo que a altura do vidro do piso acabado será de 1,10m, atingindo a altura final de

2,10m composto com divisória naval até a altura do forro.



1.6. Escada



2. PISO2.1. Áreas comuns- Piso de alta resistência (existente no local), com reparos onde necessário.2.2. Auditório- Piso de alta resistência (existente no local) revestido com carpete na cor vermelha, com reparos onde necessário.- Tablado em madeira revestido com carpete na cor vermelha.2.3. Áreas molhadas (banheiros e cozinha)




- Cerâmica formato 0,30x030m, PEI 4, cor branca, de melhor qualidade, assentadas

com junta seca, e rejuntadas com argamassa na cor da cerâmica.

3. FORRO

-Lambris de PVC, cor branco neve.

4. BANCADAS

- Granito verde Ubatuba com polimento em todas as faces e arestas aparentes, de

forma que apresentem superfícies planas, lisas, isentas de trincas ou defeitos inclusive

de coloração da peça. (h=0,75m no banheiro do secretário e 0,85m nos demais

banheiros e cantina)

5. SAIAS DAS BANCADAS

As bancadas receberão saias em granito Verde Ubatubade largura10cm e

rejuntamento epóxi. Polimento em todas as faces e arestas aparentes.

6. ESPELHO DE BANCADA EM GRANITO

Os sanitários e cantina receberão espelhos em granito Verde Ubatubade largura10 cm

e rejuntamento epóxi, polimento em todas as faces e arestas aparentes.

7. BANHEIROS (louças, metais e complementos)

7.1. BANHEIRO SECRETÁRIO

7.1.1. Bacia sanitária

Referência: Bacia para caixa acoplada, cor branco gelo, de melhor qualidade. A altura

do piso acabado para o final da bacia sem o assento será de 0,38m.

Observações: As bacias a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de assento e

tampa em poliéster, bem como, anel de vedação do vaso sanitário, parafusos de

fixação e tubo de ligação com anel expansor cromados.

7.1.2. Cuba para tampo de lavatório

Referência: Cuba de apoio quadrada, cor branco gelo, de melhor qualidade, com

dimensões aproximadas de 36x32cm;

Observações: Incluir neste item conjunto completo de acessórios para fixação e

instalação, incluindo sifão cromado 1"x1 1/2" e válvula de escoamento cromada.




7.1.3. Torneira

Referência: Torneira cromada para lavatório de mesa bica alta, de melhor qualidade;

Observações: Com ligação flexível em malha de aço 0,50m, de melhor qualidade.

7.1.4.Porta toalhas de papel

Referência:Porta toalha cromado em barra de 200 mm; de melhor qualidade.

7.1.5.Papeleira

Referência: Papeleira em barra cromada; de melhor qualidade.

7.1.6. Saboneteira

Referência:Saboneteira para sabonete refil na cor branca, material em ABS de alta

resistência ao impacto, não necessita de chave, afixado com parafusos e deverá aceitar

refil ou reservatório para abastecer, da melhor qualidade.

7.1.7. Ducha higiênica

Referência: Ducha higiênica com registro gatilho cromado, da melhor qualidade.

7.1.8. Espelho cristal

Referência: Espelho cristal, 4mm, com dimensões especificadas nos detalhes do

projeto de arquitetura;

7.1.8. Ralo

Referência: Ralo em inox escamoteável redondo, da melhor qualidade.

7.2. DEMAIS BANHEIROS

7.2.1. Bacia sanitária

Referência: Bacia para caixa acoplada, cor branco gelo, de melhor qualidade. A altura

do piso acabado para o final da bacia sem o assento será de 0,38m.

Observações: As bacias a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de assento e

tampa em poliéster, bem como, anel de vedação do vaso sanitário, parafusos de

fixação e tubo de ligação com anel expansor cromados.

7.2.2.Cuba para tampo de lavatório

Referência: Cuba de embutir oval, cor branco gelo, de melhor qualidade. Dimensões

aproximadas: 0,40x 0,30m.




Observações: Incluir neste item conjunto completo de acessórios para fixação e

instalação, incluindo sifão cromado 1"x1 1/2" e válvula de escoamento cromada.

7.2.3. Torneira

Referência: Torneira cromada para lavatório de mesa de bica baixa, de melhor

qualidade.

Observações: Com ligação flexível em malha de aço 0,50m, de melhor qualidade.

7.2.4. Porta toalhas de papel

Referência:Toalheiro para papel interfolhas, cor Branca, com Base e tampa em

Poliestireno branco de alto impacto; fechamento com chave; capacidade: papel toalha

interfolhas de 2 ou 3 dobras; de melhor qualidade.

7.2.5. Papeleira

Referência:Porta-papel higiênico em rolo, cor branca; capacidade: rolos de 300 a 500

m; serrilhas para corte de papel; acompanha parafusos; sistema exclusivo de

fechamento e abertura que dispensa chave; de melhor qualidade.

7.2.6.Saboneteira

Referência:Saboneteira para sabonete refil na cor branca, material em ABS de alta

resistência ao impacto, não necessita de chave, afixado com parafusos e deverá aceitar

refil ou reservatório para abastecer, da melhor qualidade.

7.2.7. Espelho cristal

Referência: Espelho cristal, 4 mm, acima das bancadas de pia com dimensões

conforme indicação em projeto

7.2.8. Ralo

Referência: Ralo em inox escamoteável redondo, da melhor qualidade.

8. CANTINA

8.1. Torneira

Referência: Torneira de mesa em metal cromado, com bico arejador móvel, da melhor

qualidade.

8.2. Cuba




Referência: Cuba retangular em aço inox, da melhor qualidade. Dimensões

aproximadas: 0,40x0,34m.

9 . ESQUADRIAS:

9.1. Portas e Janelas

Ver quadro de esquadrias no projeto arquitetônico.

10. INSTALAÇÕES DE INCÊNDIO

Conforme descrição no projeto de combate ao incêndio e pânico.

11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Conforme descrição no projeto de instalações elétricas.

12. ILUMINAÇÃO

12.1. Luminárias:

12.1. 1. Luminária para lâmpada fluorescente tubular

Referência: Luminária de embutir em forro e gesso; corpo e fundo móvel em chapa de

aço, fosfatizado por processo de imersão e acabamento com pintura eletrostática em

tinta pó na cor branca. Refletor e aletas em alumínio anodizado alto brilho.

12.1. 2. Luminária para lâmpada fluorescente compacta

Referência: Luminária de embutir para lâmpada eletrônica compacta até 110W. Corpo

em chapa de aço, tratada quimicamente. Pintura eletrostática, com tinta poliéster na

cor branca. Possui aletas e refletor em alumínio anodizado alto brilho, formato

multifacetado. Soquete para luminária fornecida com soquete cerâmico.

12.1. 3. Luminária de emergência

Referência: Lumináriacom 21 leds alto brilho; acende automaticamente na falta de

energia; chave seletora para ajustar alto ou baixo brilho; alça para transporte ao ar

livre; indicador luminoso de carga na cor vermelha indica que a bateria está

carregando tensão de Entrada: 100 ~ 240 VAC (Bivolt Automático); freqüência: 50-

60Hz; potência máxima das lâmpadas: 1,2W; fluxo luminoso: 60lm para alto brilho /

40lm para baixo brilho; bateria: Selada 6V - 1,6Ah recarregável; tempo de recarga:




20hs para rede 127V e 10hs para rede 220V; autonomia: alto brilho - 15hs e baixo

brilho - 20hs.


Cintia Maria Monteiro Furtado

Coordenadora de Projetos e Reformas de Bens Imóveis- SEAD

CAU-PI: A71816-5

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS



1.0 – SERVIÇOS PRELIMINARES:

1.1 – Placa da obra:

A placa da obra deverá terá dimensões de 3,00x1,50m, com formato e

inscrições a serem definidas pelo Governo Federal e pela Prefeitura. Terá

sustentação em frechais de madeira, na altura estabelecida pelas normas. As

inscrições deverão ter todas as informações básicas sobre a obra, conforme

modelo abaixo:

1.2 – Locação da obra com gabarito:

A obra deverá ser locada após a limpeza e regularização do terreno;

A firma contratada locará a obra rigorosamente com o projeto ou sob a

orientação da fiscalização da Prefeitura, respeitando o alinhamento da rua,

sendo responsável por qualquer erro de alinhamento ou nível e correndo

exclusivamente por sua conta a demolição e reconstrução dos serviços

verificados como imperfeitos pela fiscalização.

1.3- Barracão/Escritório Provisório:




A Construtora deverá preparar, em local adequado, um barracão/escritório

provisório, completo de banheiro com vaso, lavatório e chuveiro, para uso da

Supervisão.

O escritório, claro e arejado, deverá possuir área compatível com o volume

dos trabalhos e provido de mesa e escaninhos para plantas.

2.0 – PISOS:

2.1 a 2.3 – Lastro impermeabilizado:

Será executado em concreto simples não estrutural no traço 1:3:5 (cimento,

areia grossa e seixo lavado) e aditivo impermeabilizante líquido na proporção

conforme o fabricante;

Terá 7,0 cm de espessura e é destinada a evitar a penetração de água nas

edificações, especialmente por via capilar;

De preferência, a concretagem do lastro será efetuada em operação contínua

e ininterrupta para que se evitem juntas de concretagem e,

conseqüentemente, pontos sensíveis de percolação;

Como medida de ordem geral, proceder-se-á, após o início da pega e antes

que o concreto endureça demasiadamente, a um escovamento da superfície,

até que os grãos do agregado graúdo se tornem aparentes, pela remoção da

película que aí costuma formar-se;

Servirá como contra-piso das áreas de piso final granilite, cimentado e de piso

cerâmico.

2.4 – Base niveladora:




Para o assentamento do piso cerâmico, será executado sobre o lastro

impermeabilizado (contra-piso) uma base niveladora e regularizada na

espessura de 2,0 cm com argamassa no traço 1:3 de cimento e areia grossa;

A base niveladora tem por finalidade regularizar imperfeições do nivelamento

do lastro, bem como reduzir as tensões internas decorrentes da diferença de

dosagem de cimento do lastro impermeabilizado e da pavimentação.

2.5 – Piso cimentado liso:

O piso será executado em argamassa no traço 1:4 de cimento e areia grossa

dividindo-se em painéis de 1,00x1,00 m com juntas acrílicas de 1,5 cm de

altura, previamente assentadas em nível e alinhamento adequados,

chumbadas com a mesma argamassa do piso. Além disso, exige-se que o seu

acabamento seja liso, o que se conseguirá da seguinte maneira:

1) A camada de cimentado será alisada com sarrafo e desempenadeira;

2) A superfície da argamassa deve estar ainda molhada para que se pulverize

com a mão, o pó de cimento e em seguida, com o auxílio de

desempenadeira de aço ou da colher de pedreiro, este pó seja distribuído e

"queimado" sobre a superfície da argamassa. Para deslizar a

desempenadeira ou colher de pedreiro, pulverizar, com broxa, um pouco

de água.

2.6 – Piso Cerâmico:

Este serviço consiste na execução de piso cerâmica esmaltada com resistência

no nível PEI- V, padrão alta, nas dimensões 32x32 cm com base niveladora em

argamassa 1:3, cimento e areia grossa que será assentado usando a argamassa

cola, obedecendo as seguintes recomendações:

a)Aplicam-se os procedimentos do item 5.4 – 1) a), b), c), d) e e);

b) Após a cura completa da argamassa, procede-se à aplicação da cola;




c) Para espalhamento da cola utiliza-se desempenadeira com um lado liso

e outro dentado, com dentes de 3 a 4mm de altura. Com o lado liso,

espalha-se

uma camada de 3 a 4mm de cola em mais ou menos 2,00 m de área,

sobre a argamassa. Em seguida, retira-se o excesso da cola com o lado

dentado;

d) Contrariamente ao processo descrito no item 5.4 –1), aqui as cerâmicas

não serão imersas em água: serão assentes a seco;

e) A argamassa da camada de regularização será "apertada" firmemente

com a colher e, depois, sarrafeada. Entende-se por "apertar" como

sendo a ação que visa reduzir os vazios preenchidos de água, implicando

na redução das possibilidades da retração e conseqüente estabilidade

do piso;

f) Após a cura completa da argamassa, procede-se à aplicação da cola;

g) Para espalhamento da cola utiliza-se desempenadeira com um lado liso

e outro dentado, com dentes de 3 a 4mm de altura. Com o lado liso,

espalha-se uma camada de 3 a4mm de cola em mais ou menos 2,00 m

de área, sobre a argamassa. Em seguida, retira-se o excesso da cola com

o lado dentado;

h) Contrariamente ao processo descrito no item 5.4 – 1), aqui as cerâmicas

não serão imersas em água: serão assentes a seco;

i) As cerâmicas serão imersas em água limpa e estarão apenas úmidas e

não encharcadas quando da colocação;

j) Após terem sido distribuídas sobre a área pavimentada, as cerâmicas

serão batidas com auxílio de um bloco de madeira e um martelo de

pedreiro, uma a uma, com a finalidade de garantir a perfeita aderência

com a pasta de cimento, substituindo-se aquelas que denotarem pouca

segurança;




l) Nos planos ligeiramente inclinados, não serão toleradas diferenças de

declividade em relação à prefixada ou flechas de abaulamento

superiores a 1 cm em 5m, ou seja, 0,2%;

m)As cerâmicas não poderão ser justapostas, ou seja, com junta seca. As

juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas, com espessura de

5mm com a utilização de espaçador plástico específico;

n) Depois de 7 dias de assentadas, inicia-se a operação de rejuntamento,

que será executada com argamassa pré-fabricada para rejunte na cor

compatível com a da cerâmica;

o) As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidos, após o que

receberão a argamassa de rejuntamento.

p) Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será

procedida cuidadosa limpeza da pavimentação.

2.7 – Piso Industrial de Alta Resistência (Granilite):

Este serviço consiste, tão somente, na execução de piso composto por

agregados rochosos de alta dureza, dimensionados granulometricamente, de

forma a permitir a obtenção de argamassas compactas, sem espaços vazios

em sua estrutura, capazes de constituir pisos de alta resistência a esforços

mecânicos e de receber acabamento polido, com aspecto final uniforme,

homogêneo e belo;

No processo de polimento do piso aplicado, caso o chapisco de acabamento já

tenha sido executado, deve-se proteger este revestimento, tendo em vista

que não se admitirá comprometimento da sua uniformidade e aspecto;

Para a especificação deste serviço usaremos a seguinte nomenclatura:

1) Sub-base: é o lastro de impermeabilização;

2) Base: é o chapisco e o contrapiso de correção ou niveladora;

3) Pavimentação: é a própria camada da argamassa de alta resistência.




Eventualmente, poderá haver a execução simultânea da sub-base com a

pavimentação, o que dispensará a base. O lastro de impermeabilização,

quando existente, terá a idade mínima de dez dias, cujo concreto deve ter um

teor mínimo de 220 kg/m³ de concreto e espessura mínima de 7,0 cm;

O chapisco terá de 3 a4 mm de espessura, e destina-se a garantir a perfeita

aderência entre a laje de concreto, o contrapiso e a pavimentação. Será

executado com argamassa de cimento Portland que não seja de alto forno e

areia grossa, no traço 1:4;

O contrapiso de correção tem por finalidade regularizar imperfeições do

nivelamento do lastro, bem como reduzir as tensões internas decorrentes da

diferença de dosagem de cimento da Sub-base e da pavimentação. Será

executado com argamassa de cimento Portland que não seja de alto forno e

areia grossa associada à mescla mecânica, no traço 1:3, o que possibilita uma

baixa dosagem de água e, conseqüentemente, um produto de consistência

pouco plástica;

A argamassa de alta resistência terá espessura mínima de 10 mm e poderá ser

executada visando o método de aplicação abaixo especificado:

1) Método em duas operações:

a) Neste método, a base e a pavimentação serão executadas sobre sub-

base já existente;

b) A Sub-base deve encontrar-se livre de incrustações, o que se poderá

conseguir por percussão, com ferramenta pontiaguda. Além disso, deve

apresentar-se áspera, o que exige o picoteamento das superfícies lisas e

limpas com água em abundância e vassoura de piaçava;

c) Determina-se o nível da superfície acabada da pavimentação, que será a

altura requerida em toda área para assentar as juntas;

d) No alinhamento das juntas estica-se uma linha de náilon, molhando-se

em todo o seu comprimento uma faixa de 20,0 cm de largura da sub-




base, sobre a qual se aplicará um chapisco de cimento e areia grossa, no

traço 1:3, com auxílio do forte esfregar de uma vassoura de piaçava;

e) Em seguida, aplica-se ao longo da faixa chapiscada, a argamassa de

cimento e areia grossa, no meio da qual se introduzirá a junta;

f) Com a faixa de argamassa ainda mole introduz-se a junta, obedecendo-

se rigorosamente o nível da superfície acabada da pavimentação e o

alinhamento pré-definido;

g) Quando a faixa de argamassa estiver quase endurecida, reduz-se a sua

largura para cerca de 10,0 cm. Ao remover-se o excesso da argamassa,

aproveita-se para abrir, sobre sua superfície, pequenos sulcos com a

finalidade de garantir uma melhor aderência com a argamassa do

contrapiso de correção. Caso não seja retirado o excesso de argamassa,

conforme mencionamos acima, a pavimentação ficará com espessura

reduzida ao longo da junta, o que acarretará o aparecimento de trincas;

h) O período de cura da argamassa de assentamento das juntas é de dois

dias;

i) O uso das juntas obedecerá ao seguinte:

- Os painéis terão forma aproximadamente quadrada, formando

quadros de 1,00x1,00m;

- A altura das juntas não será nunca inferior a 20 mm;

- Haverá obrigatoriedade de coincidência entre as juntas da sub-base e

da pavimentação;

- As juntas da pavimentação não poderão ter espessura inferior às da

sub-base;

- As juntas serão de plástico com 3 mm de espessura mínima. É vedado

o emprego de junta de madeira.




j) Colocadas às juntas, com plena e total observância dos requisitos acima

recomendados, aproveita-se o período de cura da sua argamassa de

assentamento para as seguintes providências:

- No primeiro dia, limpa-se o lastro com o auxílio de uma escova de aço,

removendo-se as sobras e incrustações oriundas do assentamento das

juntas;

- No segundo dia, molha-se o lastro onde estão dispostas as juntas;

k) Decorrido o período de cura da argamassa de assentamento das juntas,

procede-se à lavagem, com água e forte esfregar de uma vassoura de

piaçava, do lastro. Em seguida, esgota-se toda a água, deixando-se a laje

úmida;

l) Aplica-se sobre a superfície úmida, o chapisco referido no preâmbulo,

com o auxílio do forte esfregar de uma vassoura de piaçava;

m)Com o chapisco ainda fresco, efetua-se o lançamento do contrapiso de

correção acima especificado, executando-se o adensamento da

argamassa. Em seguida, sarrafeia-se com uma régua de madeira de

forma a resultar uma superfície áspera. A régua apoiasse sobre as juntas

e dispõe, nas extremidades, de um rebaixo com altura igual à espessura

da camada de argamassa de alta resistência (10mm);

n) Imediatamente após o lançamento, o contrapiso receberá um chanfro

nas vizinhanças das juntas, o que será executado com uma colher de

pedreiro. Assim, a camada de argamassa de alta resistência será

reforçada nas bordas dos painéis;

o) A espessura do contrapiso de correção será, no mínimo de 25 mm;

p) Sobre o contrapiso ainda não endurecido, lança-se a camada de

argamassa de alta resistência, procedendo-se o adensamento com o

emprego de uma régua vibradora;




q) A régua vibradora desliza sobre as juntas que limitam painéis com

inclinação de sentido contrário ao do deslocamento por arraste,

tomando-se como referência o prumo;

r) O deslocamento por arraste da régua vibradora será lento e constante e

ela deve sempre conduzir um fino rolo de argamassa de alta resistência,

com cerca de 2,0 cm de diâmetro. Consumindo esse rolo, o operador o

recompõe com auxilio da colher de pedreiro;

s) Adensada a argamassa de alta resistência, será ela sarrafeada com

emprego de uma régua metálica (perfil de alumínio de 5.0x2.5 cm);

t) Após o sarrafeamento e já com a argamassa de pavimentação

ligeiramente endurecida, procede-se ao acabamento da superfície, que

deverá ser lisa e polida. Na hipótese de observardes, nessa operação de

acabamento, que na superfície da pavimentação há excesso de água e

formação de nata de cimento, deve-se corrigir o teor de água nos traços

subseqüentes. É expressamente vedada a pulverização com cimento

para corrigir esse defeito;

u) A cura da argamassa de pavimentação será obtida espalhando-se uma

camada de areia com cerca de 3,0 cm de espessura, que será molhada

de 3 a 4 vezes por dia, durante oito dias;

v) Durante a cura, deve-se evitar que a pavimentação receba a incidência

direta de raios solares e/ou correntes de ar e/ou acentuadas variações

de temperatura;

w) Após o sarrafeamento e já com a pavimentação ligeiramente

endurecida, alisa-se a superfície com uma desempenadeira metálica.

Obtido o acabamento liso e após a cura da argamassa de alta

resistência, procede-se ao polimento da superfície;




x) O polimento será executado com politriz de dois discos, do tipo rotativo,

efetuado em quatro etapas sucessivas, com quatro tipos de pedra-

esmeril, conforme segue:

- 1ª etapa - C. 036 P. VGW;



- 4ª etapa - C. 220 P. VGW.

y) A letra "C" indica que a pedra-esmeril é feita de carbureto de silício; os

números "036, 080, 120 e 220" indicam o tamanho do grão da pedra-

esmeril, sendo que o grão (malha) "036" é bem mais grosso que o grão

(malha) "220”; a letra "P" indica o grau de maciez da pedra-esmeril e se

insere na escala "M, N, O, P, Q, R, S e T" , sendo "M" a referência para

pedra macia e "T" para pedra dura; as três letras iniciais "VGW" indicam

o aglutinante usado para fabricar a pedra esmeril;

z) O polimento será executado com a superfície molhada, o que implica

lançamento periódico de água na área em que se está trabalhando. Com

o auxílio de um rodo, para afastar a água empregada no polimento,

verifica-se a necessidade de insistir a operação, de forma a se obter um

acabamento esmerado. Depois se procedem à lustração com a cera

adequada, na quantidade demãos necessárias ao perfeito brilho do piso.

3.0 – PAREDES E PAINÉIS:3.1 – Alvenaria de Elevação:

As paredes deverão obedecer às dimensões e alinhamentos indicados nas

plantas do projeto de arquitetura, serão aprumadas, alinhadas e colocadas

em esquadro;

Serão executadas em tijolos de furos, sem falhas ou fendas, resistentes e de

comprovada qualidade. Os tijolos deverão ser molhados antes de utilizados;




A argamassa empregada será de cimento, cal, e areia fina no traço 1:2:8;

As juntas de argamassa terão espessura média de 1,2 cm, admitindo-se no

máximo 2,0 cm.

3.2 – Divisórias naval sem vidro:

As divisórias serão todas em sistema modulado de perfis e painéis removíveis

e deverão permitir a desmontagem e montagem completa e independente de

todas as suas partes. O fornecimento de materiais inclui montantes, rodapés,

guias verticais, horizontais, batentes, requadros, ferragens, fechaduras,

maçanetas, quadros de vidros completos, etc.

Serão confeccionadas com modulação básica ajustável de acordo com o local

da instalação;

Os tipos de divisórias que a CONTRATADA deverá fornecer, instalar,

remanejar, desmontar ou montar são:

TIPO DE PAINEL ESTRUTURA PAINÉL REMOVÍVEL

TIPO 01 ALUMÍNIO POLIDO E

ANODIZADO

EUCATEX CINZA CRITAL. ELEVAÇÃO –

PAINEL/PAINEL/PAINEL


ANODIZADO


VIDRO/PAINEL


ANODIZADO


PAINEL/VIDRO/FITA DE VIDRO

As divisórias do tipo 01 a 03 serão confeccionadas com perfis de ALUMÍNIO

natural , simplificado, (montantes, perfis de canto, guias verticais e horizontais

intermediárias) sem parafusos aparentes. Painéis medindo 1,20 x 2,10 m.

Miolo colmeia de madeira. Requadramento em todo o perímetro com

madeira maciça de primeira qualidade seca e desempenadada. Contraplacado

em compensando de alta densidade, revestido em ambas as faces com




Eucatex. Cor cinza cristal para as Instalações novas ouidêntica às existentes no

local, em caso de reforma ou remanejamento. Espessura final 50 mm;

Os recortes deverão ser feitos no local, de acordo com cada com as

necessidades observadas;

As ferragens serão instaladas de modo que os rebordos ou encaixes tenham

sua forma exata, nãosendo toleradas folgas que exijam emendas ou outros

artifícios;

Todos os elementos de sustentação deverão ser firmemente fixados ao piso e

à laje, através de guias apropriadas, conforme o caso;

Todos os fechamentos em divisórias deverão estar firmes, rígidos e não

apresentar nenhum tipo de movimento. Os vidros deverão também estar

firmes e seguros, não devendo apresentar nenhum tipo de risco de acidente.

3.3 – Divisórias granito cinza:

As divisórias de granito cinza serão constituídas de placas divisórias e

testeiras. As placas divisórias e testeiras terão espessura de 30 mm. A altura

das divisórias obedecerá às indicações do projeto arquitetônico;

A montagem das divisórias se dará por encaixe com argamassa 1:3 de cimento

e areia grossa, engastadas na parede cerca de 50 mm e por travamento

transversal à espessura do painel, através de argamassa cola específica ou

através de parafusos fixados com o seguinte espaçamento: 1,0 a10,0 cm da

borda superior, outro a 10,0 cm da borda inferior e um a cada 40,0 cm entre

estes dois pontos. No piso, as divisórias e as testeiras serão simplesmente

encaixadas em sulcos com 50 mm de profundidade e chumbadas com

argamassa de cimento e areia, no traço 1:3.

4.0 – INSTALAÇÕES:

As instalações serão executadas conforme projeto especifico, atendidas as

normas da ABNT e da concessionária local.




4.1 – Instalações hidráulicas:

Estão previstas as instalações completas de torneiras para lavatórios, registros

de os ramais serão alimentados por 02 reservatórios em fibra de vidro de

1.000l;

As canalizações serão embutidas nas paredes, no terreno, nos pisos e no

forro, quando houver e se necessário, e não poderão ser embutidas em

elementos estruturais de concreto, podendo, entretanto, quando inevitáveis,

serem alojadas em reentrâncias projetadas para essa finalidade específica,

nos referidos elementos estruturais;

Os tubos de PVC não poderão ser curvados sob qualquer hipótese,

principalmente através de aquecimento. Para isso, serão utilizadas as

conexões apropriadas, do mesmo fabricante da tubulação;

O fechamento das instalações só poderá acontecer após a inspeção e

autorização da fiscalização;

4.2 – Instalações sanitárias:

Está prevista a instalação completa com aparelhos sanitários e distribuição do

esgoto para o sistema fossa-sumidouro;

As canalizações serão embutidas nas paredes, no terreno, nos pisos e no

forro, quando houver e se necessário, e não poderão ser embutidas em




Os tubos de PVC não poderão ser curvados sob qualquer hipótese,

principalmente através de aquecimento. Para isso, serão utilizadas as

conexões apropriadas, do mesmo fabricante da tubulação;

As declividades das canalizações da instalação sanitárias seguirão os seguintes

parâmetros:

1) Ramais de descarga: 1,0%;




2) Ramais de esgoto e subcoletores de 100 mm ,50 mm e 40 mm: 1,0%.

O fechamento das instalações só poderá acontecer após a inspeção e

autorização da fiscalização;

As caixas de inspeção e de gordura, quando houver, serão em concreto pré-

moldado;

O conjunto fossa-sumidouro será de manilhas com tampa e inspeção em

concreto armado seguindo projeto específico e especificações.

4.3 – Instalações elétricas:

As instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento; os

condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos nas

respectivas posições e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos

respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e elétrico de boa

qualidade;

As partes vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão

protegidas contra contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja

pela sua colocação fora do alcance das pessoas não qualificadas;

Somente serão empregados materiais rigorosamente adequados à finalidade

em vista e que satisfaçam às normas da ABNT que lhe sejam aplicáveis;

Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries e

onde o material possa sofrer a ação deletéria dos agentes corrosivos de

qualquer natureza deverão ser usados materiais destinados a essa finalidade;

Os condutores serão do tipo antichama e serão tão curtos e retilíneos quanto

possível, sem emendas ou interrupções;

Serão ligadas a terra as partes metálicas das estruturas dos quadros de

distribuição e de medição;

Os condutores serão embutidos no terreno, e não poderão ser embutidos em







5.0 – REVESTIMENTOS:5.1 a 5.2 – Chapisco:

Os revestimentos deverão apresentar aparamento perfeitamente

desempenado, aprumados, alinhados e nivelados, e as arestas serão vivas e

perfeitas;

As superfícies deverão ser limpas e molhadas abundantemente antes da

aplicação de qualquer revestimento;

As superfícies de revestimento deverão ser previamente chapiscadas com

argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4 de modo a recobrir

totalmente as paredes.

5.3 a 5.4 – Reboco:

Todas as alvenarias (paredes e baldrames) e o forro de laje PM receberão

reboco tipo paulista simples em uma só massa com acabamento camurçado e

liso a fim de evitar imperfeições;

Deverá ser regularizado, desempenado e alisados com espuma, devendo

apresentar uma superfície plana e aprumada;

A argamassa para reboco será de cimento, cal ou aditivo aglutinante, e areia

fina no traço 1:4,5;

5.5 – Cerâmica:

As paredes internas dos vestiários receberão revestimento em cerâmica com

resistência à abrasão do nível PEI-4, tipo "A", com base dita em pó-de-pedra,

nas dimensões 30x30 cm e na altura estabelecida no projeto;

Terão juntas de 5 mm e serão assentados com argamassa de cimento e areia

fina, no traço 1:3 ou com argamassacola;

Os revestimentos deverão ser devidamente aprumados e ter boa

concordância com tetos e paredes;




O rejuntamento será executada com argamassa pré-fabricada para rejunte na

cor compatível com a da cerâmica;

A especificação do procedimento de assentamento está relacionada no item

5.4, substituindo o lastro e a base pelo reboco.

6.0 – ESQUADRIAS DE MADEIRA:

6.1/ 6.3/ 6.4 – Porta de madeira revestida em laminado (60x160) cm:

As portas dos boxes dos banheiros serão em madeira revestida em laminado

afixadas a 20,0 cm do solo;

Terão tarjetas de duas voltas de metal cromado, batentes de ferro dobrado de

1/8" x 3 mm e dobradiças cromadas de 3 1/2" x 2 mm soldadas nos batentes;

Serão chumbadas através dos batentes por parafusos de 30 mm com buchas

nas placas divisórias de concreto armado aparente.

6.5 - Porta de madeira em compensado naval (80x210) cm:

Especificações para porta em compensado naval, serão as mesmas das

especificações do ítem 6.2 desta especificação com a inclusão do p’roximo sub

ítem;

As divisórias deverão ser fornecidas com portas completas, com ferragens,

requadros, dobradiças, fechaduras, maçanetas e bandeiras, sem vidro, de

acordo com a necessidade do ambiente. As portas terão o mesmo padrão das

divisórias, em Eucatex ou Marfim, conforme o caso. Requadros em alumínio,

aço pintado ou madeira maciça, conforme o caso.

As ferragens serão instaladas de modo que os rebordos ou encaixes tenham

sua forma exata, não sendo toleradas folgas que exijam emendas ou outros

artifícios.

As fechaduras e ferragens serão em ferro cromado;

Todas as portas deverão ser instaladas com duas cópias de chaves, as quais

deverão ser entregues ao Gerente da Dependência, com recibo de entrega.




7.0 – PINTURA:

Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser cuidadosamente limpas e

preparadas para o tipo de pintura a que se destinam a fim de que seja garantida a

eficiência e durabilidade do revestimento protetor, evitando levantamento de pó

durante o trabalho até que as tintas estejam completamente secas. Não será

permitido o trabalho nas superfícies que não estejam perfeitamente enxutas;

Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias de forma a se obter

uma coloração uniforme;

As tintas a empregar serão exclusivamente de fábrica e deverão ser

apresentadas na obra nas embalagens originais.

7.1 – Esmalte sintético esquadrias metálicas emassada:

Os portões de esquadrias metálicas serão pintados com tinta esmalte sintético

fosco em duas demãos no mínimo emassada com massa plástica;

7.2 – Esmalte sintético esquadrias de madeira emassada:

As portas de acesso em madeiras serão pintadas com tinta esmalte sintético

fosco em duas demãos no mínimo emassada com massa a óleo, precedida de

base niveladora para impermeabilização

7.5/ 7.6 – Texturizada:

A textura acrílica é uma massa de elevada consistência, formulada à base de

resinas acrílicas estirenadas, de diluição aquosa, de fácil aplicação que

possibilita bom enchimento de superfícies porosas, proporcionando um

acabamento texturizado, com a vantagem de mascarar as imperfeições do

substrato (reboco) e depois de seca apresenta boa resistência mecânica e

perfeita aderência.

A pintura das paredes externas, pilares circulares e fachada será texturizada

acrílica e deverá ser na cor determinada no orçamento.




Para a aplicação da pintura texturizada não há necessidade de revestir a

parede com massa fina ou corrida.

7.7 – Pintura latexacrilica:

As paredes internas e externas serão pintadas com tinta acrílica de 1ª

qualidade, sobre fundo selador acrílico, nas paredes internas será aplicado

selador acrílico, seguido de tinta látex vinil acrílico de boa qualidade.

8.0 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES :

8.1 – Forro PVC em placas:

Terá o diâmetro de 4,0 cm, comprimento de 80,0 cm e será firmemente fixada

nas paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4,0 cm da face

interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas ou justapostas nas

paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação com formato

recurvado;

Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos

de fixação e instalação devem ser de material resistente à corrosão, ter boa

aderência e resistência mínima de 1,50 kN.

9.0 – SERVIÇOS FINAIS:

9.1 – Remoção de materiais:

Serão removidos para fora do canteiro todas as suas instalações provisórias e

também todos os entulhos e restos de materiais provenientes da obra não

aproveitáveis;

Haverá particular cuidado a serem removidos quaisquer detritos, manchas ou

salpicos de tinta ou argamassa endurecida das superfícies acabadas,

sobretudo dos pisos.

9.2 – Limpeza geral:




Todo o revestimento cimentado, granilite, etc., deverá ser limpo abundante e

cuidadosamente de modo a não serem danificados outras partes da obra por

estes serviços de limpeza.

10.0 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

É exigência indispensável do órgão contratante que todos os materiais a

serem empregados na obra deverão ser novos e de primeira qualidade;

Para todos os materiais especificados serão admitidas apenas marcas

originais. As marcas e modelos deverão ser aprovados previamente pela

fiscalização;

A contratada pela obra é responsável por todos os itens relacionados com a

execução da mesma, tais como: materiais, mão-de-obra, obrigações sociais,

seguros e equipamentos necessários a uma perfeita execução dos serviços;

A contratada será obrigada a empregar na construção, pessoal especializado.

A fiscalização terá poderes para afastar da obra, qualquer funcionário que

julgar indesejável ou prejudicial ao bom andamento dos serviços;

Toda obra deverá ser acompanhada de projetos e detalhes fornecidos em

desenhos e memorial descritivo, os quais obedecerão aos critérios da

construção definida;

Em caso de omissão de especificações, prevalecerá o disposto no projeto

arquitetônico, ou, na discriminação do orçamento. Quando houver omissão

no projeto arquitetônico e nas especificações, será consultada a fiscalização;

Os serviços que porventura ficarem omissos nestas especificações e/ou

projetos, somente serão considerados extraordinários quando autorizados

pela fiscalização e com os órgãos envolvidos no projeto;

A inobservância das presentes especificações ou projetos implica na não

aceitação parcial ou total dos serviços, devendo a contratada refazer as partes

renegadas sem direito a indenização;




A obra deverá ter as instalações provisórias necessárias ao seu bom

funcionamento, inclusive banheiro;

A contratada fará um local apropriado para abrigo de ferramentas e materiais

necessários ao bom andamento de todos os serviços;

A contratada é obrigada a manter na obra um conjunto de todas as plantas e

especificações para que sejam facilitados os serviços de fiscalização;

A contratada se responsabilizará pela colocação de placa de identificação do

programa de financiamento, contendo detalhamento sobre a executora dos

serviços;

Serão de responsabilidade da construtora todas as taxas e impostos

referentes ao período de execução dos serviços;

Os materiais a serem empregados nas construções deverão atender as

características estabelecidas pela fiscalização da prefeitura e na falta deste às

normas da ABNT no que couber;

Os materiais não aprovados pela fiscalização terão um prazo de 48 horas para

a retirada do recinto da obra;

Qualquer sobra de material existente por ocasião do término dos serviços

deverá ser retirada imediatamente do local da obra;

Todos os empreiteiros deverão por obrigação acatar as ordens da fiscalização

da obra;

Toda e qualquer modificação que venha a surgir por ocasião dos serviços

deverá ser comunicada imediatamente, a fim de que a fiscalização tome

conhecimento e ordene as providências a serem tomadas;

Todos os materiais utilizados nas argamassas e concretos deverão ser isentas

de impurezas, tais como materiais orgânicos, óleos, sais, pedras, etc.





_____________________________________________________Francisco Franko Evangelista e Silva

Engenheiro Civil - SEADMAT-272058-2

MEMORIAL DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO



1. Memorial Descritivo da Construção

1.1- Obra: SECRETARIA DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS.

1.2- Local: Avenida Pedro Freitas, s/n, Bairro São Pedro, Teresina – Piauí.

1.3- Dado do Autor do Projeto do Sistema de Prevenção Contra Incêndio e Pânico:

Nome: Lázaro Mussael.




Endereço: Av. Pedro Freitas s/n. Bl. I – Centro Administrativo- Bairro São

Pedro-Teresina-PICEP.; 64.018-200.

Telefone: (86) 3216-3575

1.4-Classificação da Edificação: Serviço Profissional Classificação D-1

1.5- Área Total de Construção:m²

1.6- Infraestrutura: Bloco de concreto e fundação corrida de pedra argamassa.

1.7-Superestrutura: Pilares e vigas em concreto.

1.8-Número de pavimentos: Quatro.

1.9- Divisórias Internas e Vedação Externa: Parede de alvenaria e compensado

naval.

1.10 - Cobertura: Telha de amianto.

1.11-Esquadrias: Em ferro e vidro.

1.12- Instalações Elétricas: Embutidas em paredes e onde houver divisória naval a

instalação elétrica será embutida em eletrocalhas .

1.13 - Sistema de Refrigeração: Através de splits com aparelhos individuais.

2. Memorial Descritivo de Especificações Técnicas

2.1- GENERALIDADES, FINALIDADE E OBJETIVO DO PROJETO

O presente Memorial Descritivo de Especificações Técnicas tem por finalidade

apresentar o Projeto do Sistema de Prevenção Contra Incêndio e Pânico, da

SECRETARIA ESTADUAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ, localizada na Avenida Pedro Freitas, s/n,

Bairro: São Pedro, Teresina, Piauí, e fixar os critérios básicos indispensáveis ao

fornecimento de nível razoável de segurança, e na ocasião de um incêndio, minimizar

as probabilidades de propagação do fogo na edificação e para prédios vizinhos e/ou

diminuir os danos causados pelo fogo.

O objetivo principal deste Memorial é descrever, de forma minuciosa, o projeto

executivo do Sistema de Prevenção Contra Incêndio e Pânico em referência,




esclarecer dúvidas e viabilizar, com segurança e qualidade, a execução da referida

obra.

Estes objetivos são alcançados através de exigências mínimas quanto à

localização, arranjo físico e construção dos edifícios, bem como, sistema de combate a

incêndios que possam ser utilizados pelos ocupantes de uma edificação ou por equipe

especializada no combate de incêndio – Corpo de Bombeiros.

2.2- Descrição Geral das Instalações

O projeto foi dimensionado de acordo com as recomendações emanadas pela

Lei Municipal de Teresina Nº 2.221 de 24 de Junho de 1993 e DE n° 56.819, de março

de 2011, observando-se as condições mínimas de segurança estabelecidas para área

de construção superior a 3.000 m², medida a contar do piso do pavimento mais baixo

ao piso do pavimento mais alto, e Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros de São

Paulo-SP, que disciplina os sistemas de procedimentos de proteção contra incêndios

das edificações, bem como as emanadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado

do Piauí, sem contar, evidentemente, com as recomendações sobre o assunto,

emanadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, levando-se em

conta, sempre, a necessidade, conforto e segurança dos usuários e materiais das

instalações futuras.

Leis e Normas seguidas:

Lei Municipal nº 2.221, de 24 de junho de 1993.

Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011 (Estado de São Paulo).

Normas Técnicas Brasileiras:

– NBR 5419/05 (Sistema de proteção contra descargas atmosféricas);

– NBR 9077/01 (Saída de emergência);

– NBR 10898/99 (Sistema de Iluminação de emergência);

– NBR 12693/93 (Sistema de proteção por extintores);

– NBR 13434-1/04 e NBR 13434-2/04 (Sistema de sinalização de emergência);

– NBR 13714/00 (Sistema de hidrantes e mangotinhos);




– NBR 9441/98 (Sistema de detecção e alarme)

Instruções Técnicas:

- Instrução Técnica nº01/2011 (Procedimentos Administrativos);

- Instrução Técnica nº07/2011 (Separação entre edifícios- Isolamento de risco);

- Instrução Técnica nº09/2011 (Compartimentação horizontal e Compartimentação

vertical);

- Instrução Técnica nº11/2011 (Saídas de emergência);

- Instrução Técnica nº18/2011 (Iluminação de incêndio);

- Instrução Técnica nº19/2011 (Sistema de detecção e alarme de incêndio);

- Instrução Técnica nº20/2011 (Sinalização de emergência);

- Instrução Técnica nº21/2011 (Sistema de proteção por extintores de incêndio);

- Instrução Técnica nº22/2011 (Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate a

incêndio), e

Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

Observa-se aqui, entretanto, que o presente projeto poderá sofrer alterações,

ao longo do tempo, tendo em vista as necessidades executivo-construtivas que se

façam necessárias. Tais alterações, contudo, deverão sempre observar as Normas e

Padrões estabelecidos pela Lei Municipal acima referenciada, bem como pelo Corpo

de Bombeiros Militar do Estado do Piauí e pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT.

Toda e qualquer alteração deverá ser informada, com antecedência, para a

necessária atualização e adequação(s) do projeto(s).

2.3- Classificação da Edificação

Conforme a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, do Instituto de Resseguros do

Brasil (IRB).

Ocupação do risco: Escritórios – 10. Permitindo-se a existência de mostruários,

depósitos de bens de uso ou de consumo, casas de máquina e de força, bem como




ambulatórios, auditórios (com ou sem palco), bar, restaurantes e bibliotecas, para uso

exclusivo de seus empregados, e creches para uso dos filhos destes.

Classe de Ocupação : 01

2.4- Classes de Risco

Através da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, do Instituto de

Resseguros do Brasil (IRB), chegou-se à conclusão de que a Classe de Ocupação da

edificação é 01, a partir disso, e conforme item 3.2.1 das especificações da Lei

Municipal n° 2.221/93, tal edificação classifica-se como Risco de Classe “A”.

2.5- Classes de Incêndio

De acordo com a natureza do fogo a ser extinguido, a categoria em que esta

edificação se enquadra na tabela 1 do anexo do Decreto Lei de n° 56.819, de 10 março

de 2011-SP, conforme segue:

Grupo: D

Ocupação/Uso: Serviço Profissional

Divisão: D-1

Descrição: Local para prestação de serviço profissional ou condução de

negócios

Exemplos: Escritórios administrativos ou técnicos, instituições financeiras (que

não estejam incluídas em D-2), repartições públicas, cabeleireiros, centros

profissionais e assemelhados.

2.6- Tipos de Proteções Exigidas

Segundo a Lei Municipal nº 2.221 para as edificações enquadradas no item 6.2.3

(Escritórios e Similares) com área de construção superior a altura de 10,0 metros, os

tipos de proteção previstos:

Isolamento de risco;

Saídas de emergência;

Escada de Segurança;




Iluminação de Emergência;

Extintores Manuais;

Hidrantes;

Alarme Contra Incêndios;

Sinalização e Indicações Específicas que facilitem as operações de combate a

incêndio e fuga.

2.7- Isolamento de risco

O projeto de combate a incêndio e pânico em questão trata-se da reformulação

do sistema de um prédio já existente, construído em meados da década de 1970. Os

blocos em análise e projeção de novo sistema possuem afastamento equivalente a

20m, sendo que a distância entre o último desses dois prédios e o bloco seguinte é

igual a 40m. De acordo com a IT 07/11, essas distâncias seriam consideradas como

isolamento de risco no caso de incêndio, evitando assim, a propagação do fogo entre

edificações vizinhas.




2.8-Saída de Emergência

Segundo o item 4.4.1.2 da NBR 9077:

A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela

seguinte fórmula: N = P/C

N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro

P = população

C = capacidade da unidade de passagem

Pelo cálculo N=1.

Conforme a tabela 5 da NBR 9077, temos uma pessoa por 7,0 m² de área com

capacidade de unidade de passagem e a capacidade da unidade de passagem é 100.




Por tratar-se de uma edificação antiga, o projeto de combate à incêndio foi

adequado à realidade. Para tanto, foram inseridas portas corta-fogo com barras

antipânico em todas as saídas de emergência localizadas nas extremidades de cada

bloco e portas de vidro temperado com dimensão equivalente a 1,60m (duas folhas de

0,80 m, cada).

2.9- Escada de Segurança;

A edificação possui cinco escadas, sendo duas de saída de emergência nas

extremidades dos Blocos G e I, e uma de rota de fuga no Bloco H.

Por tratar-se de uma edificação antiga, as escadas foram adaptadas para se

adequarem às normas de segurança exigidas.

Para a evacuação segura da população dos pavimentos superiores para a área

de descarga, as escadas de segurança serão enclausuradas e possuirão corrimão duplo

e contínuo, que estará a uma altura de 92 cm do piso acabado, além de possuir piso

com faixas antiderrapantes e não propagador de chamas.

2.10- Iluminação de Emergência;

O sistema considerado para a Iluminação de Emergência proporcionará a

iluminação suficiente e adequado para permitir a saída fácil e segura das pessoas para

o exterior da Edificação, no caso de interrupção da alimentação normal de energia

elétrica, cujo fornecimento estará a cargo da Eletrobrás Distribuição Piauí; como

também possibilitará a execução das manobras de interesses da segurança e

intervenção de socorro, além de garantir um contínuo trabalho nos locais onde não

possa haver interrupção de iluminação;

O sistema de Iluminação de Emergência projetado para a Edificação em apreço

foi concebido com o emprego de luminárias autônomas, normalmente conectadas à

rede predial 220 V normal de energia, de forma que, em caso de falta ou interrupção

do fornecimento de energia elétrica, por parte da concessionária Eletrobrás

Distribuição Piauí, as referidas luminárias acenderão e permanecerão acesas, por um

período mínimo de 02 (duas) horas; tendo sido as mesmas dispostas nos corredores,




escadas, etc., de forma a balizarem as saídas da Edificação, conforme Projeto de

Combate ao Incêndio e Pânico da Secretaria Estadual de Justiça do Piauí, em anexo.

As luminárias autônomas deverão resistir a uma temperatura de 70º C, por um

tempo mínimo de 01 (uma) hora, além de garantir um nível mínimo de iluminamento

no piso de 3 lux, para os locais planos (corredores), permitindo, portanto, o

reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a circulação, tais como: portas,

grades, saídas, mudanças de direção, etc. Os condutores e suas derivações devem ser

do tipo não propagantes de chamas e embutidos em eletrodutos rígidos, que, se

aparente, devem também ser metálicos e, se passarem, por áreas de risco, devem ser

isolados termicamente e à prova de fogo. Os eletrodutos utilizados para condutores da

iluminação de emergência não serão usados para outros fins.

A fixação das luminárias de emergência deverá ser rígida, de forma a impedir

queda acidental, remoção sem auxílio de ferramentas e que não possa ser facilmente

avariada ou posta fora de serviço. O invólucro das luminárias deve ter resistência

contra impacto d’água, sem causar danos mecânicos ou desprendimento das

luminárias. Tais luminárias deverão ser fixadas na parede a uma altura de 2,2m.

2.11– Extintores Manuais

Buscando compatibilizar o tipo de agente extintor com a classe de incêndio

decorrente da atividade proposta e contemplando as demais exigências normatizadas

para edificações implantadas no município de Teresina, o sistema de proteção foi

dimensionado conforme item7 da Lei Municipal nº 2221 de 24/06/93.

Como já afirmado acima, a Classe de Risco dessa edificação é “A”, assim, para a

localização de extintores portáteis foi levada em consideração que cada unidade

extintora tem capacidade para proteger uma fração de área de 500 m² e que,

convenientemente distribuídos, um operador não percorra mais do que 25m para

alcançá-los. Os extintores serão instalados a 1,80 metros do piso acabado, em locais

visíveis, desobstruídos, de fácil acesso e devidamente sinalizado, como especificado no

projeto gráfico. Quando instalados em locais sujeito às ações das intempéries deverão




ser convenientemente protegidos contra ação da radiação solar e da chuva através do

emprego de capas vermelhas e/ou abrigos onde estará identificado o tipo de agente

extintor disponível.

De forma a cumprir o item anterior, foram dispostos no interior da edificação

18 (dezoito) aparelhos de 6kg à base de PQS, e 20 (dezoito) de H2O de (10litros),

distribuídos conforme projeto. No subsolo foram distribuídos 2 (dois) aparelhos à base

de H2O de (10 litros). No pavimento térreo, foram distribuídos 8 (oito) aparelhos à

base de H2O de (10 litros)e 10 (dez) aparelhos de 6kg à base de PQS. O primeiro

pavimento recebeu 9 (nove) aparelhos extintores de incêndio, sendo 5 (cinco) à base

de H2O de (10 litros) e 4 (quatro) à base de PQS. O segundo e pavimento recebeu 9

(nove) aparelhos extintores de incêndio, sendo 5 (cinco) à base de H2O de (10 litros) e

4 (quatro) à base de PQS

Todos os extintores deverão possuir obrigatoriamente a identificação ou selo

de conformidade do órgão de certificação credenciado pelo INMETRO, devem estar

lacrados e com data de validade em dia.

2.12- Hidrantes

Ressalta-se que os desenhos técnicos, custos diretos e memoriais de cálculo

anexos a este documento são um levantamento das instalações de hidrantes que já se

encontram executados nos Bloco G, H e I do Centro Administrativo, havendo uma

diferença nos hidrantes do Bloco I, que não foram representados em seus locais

originais porque se fará uma reforma para construção de banheiros de acessibilidade.

De acordo com as orientações da IT nº 22/2011 de São Paulo, o projeto de

hidrantes deve ser dimensionado para o tipo 3, pois o prédio acumula funções de

repartição pública(D1), auditório(F5) e biblioteca(F1) e possui risco médio(entre 300 e

800 MJ/m²).

A reserva técnica de incêndio(RTI) será de 12 m³ compartimentados em dois

reservatórios de 6 m³ confeccionados em fibra de vidro e locados na cobertura do

Bloco H, independentes dos reservatórios de concreto, conforme projeto.




O sistema terá 18 pontos de hidrantes internos e 01 hidrante de recalque

enterrado em caixa de alvenaria. O hidrante mais desfavorável hidraulicamente deverá

ter pressão mínima de 40 m.c.a. e vazão mínima 200 L/min. Cada um dos 18 abrigos

conterá uma mangueira tipo 3, com DN 40 mm, comprimento de 30 m, com expedição

simples e esguicho regulável de DN 40 mm.

O sistema moto-bomba será composto por 01(uma) bomba elétrica centrífuga

de reforço locada na cobertura do Bloco H, próxima aos dois reservatórios de fibra de

vidro, conforme projeto.

2.13 Sistema de Detecção e alarme:

A edificação proposta será dotada de central de alarme contra incêndios que

estará instalada em uma área de vigilância humana constante e de fácil acesso.

Possuirá alimentação independente e acionamento através de botoeiras “quebra-

vidro” identificadas e instaladas junto a cada hidrante instalado sendo que seus

avisadores terão timbre diferente de qualquer outro da edificação.

O sistema de alarme será composto de acionadores manuais e avisadores. Os

acionadores serão instalados a, no máximo, 1,60 m de altura e serão embutidos. Os

avisadores deverão ser dispostos de forma a serem audíveis em toda a edificação sem

comprometer a comunicação verbal e possuíram intensidade de, no máximo, 60 dB.

2.14- Sinalização de Emergência

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir

o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que

sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de

combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para

abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

A sinalização de equipamento constará em dispositivos verticais, onde todos os

extintores possuirão sinalização vertical afixada na parede ou pilar, logo acima e

afastada 20 cm dos mesmos, contento o indicativo do tipo de agente extintor

disponível.




As placas indicativas de saída de emergência, escritas com o dizer ‘SAÍDA’,

possuirão dimensões de 40cm x 20 cm, e serão instaladas a 10 cm da verga da porta,

ou diretamente na folha da porta, centralizada e a uma altura de 1,80m medida do

piso acabado à base da sinalização, ou quando se tratar de portões deverá ser pintado

no portão com a cor contraste do mesmo e com tinta fosforescente.

A sinalização de orientação das rotas de saída nas circulações deverão ser

instaladas de modo que a borda superior da placa contendo o pictograma de uma

pessoa correndo e a direção a ser seguida esteja a uma altura de 1,80m medida do

piso acabado à base de sinalização, de modo que a distância de percurso de qualquer

ponto da rota de saída ate a sinalização seja de, no máximo, 15m.

A sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada de

emergência de emergência deve estar a uma altura de 1,80m medido do piso acabado

à base da sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada

pavimento, de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada (subida e

descida).


Lázaro Mussael Mauriz Marques

Engenheiro Civil -SEAD

CREA-PI: 20119



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