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A região é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília. A mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, trouxe uma grande mudança na região, proporcionando aumento da população, a construção de estradas e ferrovias e um maior desenvolvimento. Atualmente, a taxa de urbanização da região é maior que 88%, superada apenas pelo Sudeste. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira. RELEVO O relevo da Região Centro-Oeste não possui lugares de grandes altitudes. Sendo dividido em: -Planalto Central: ocupa a maior parte da região e é formado por um grande bloco de rochas cristalinas que são encobertas por rochas sedimentares. Existem algumas partes em que as rochas cristalinas aparecem na superfície fazendo com que o relevo apresente ondulações. Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem todo o relevo se formam as chapadas. As principais chapadas são: Chapada dos Parecis, Chapada dos Veadeiros e Espigão Mestre, principal divisor de águas do país. -Planalto Meridional: vai da região Sul até os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, possui a fértil terra roxa. -Planície do Pantanal: é uma planície que, periodicamente, é inundada pelo rio Paraguai e seus afluentes Com formação recente de terrenos quaternários, forma-se a maior planície inundável do mundo. HIDROGRAFIA As bacias hidrográficas que drenam a região Centro-Oeste são: PROF. ELEANDRO GEOGRAFIA GEOGRAFIA - Região Centro- Oeste

 · Web viewPredomina no Centro-Oeste, o clima tropical, com um verão chuvoso e um inverno seco entre os meses de abril a dezembro. No inverno a temperatura média é de 18ºC e

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A região é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília.

A mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, trouxe uma grande mudança na região, proporcionando aumento da população, a construção de estradas e ferrovias e um maior desenvolvimento. Atualmente, a taxa de urbanização da região é maior que 88%, superada apenas pelo Sudeste. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira.

RELEVOO relevo da Região Centro-Oeste não possui lugares de grandes altitudes. Sendo dividido em:

-Planalto Central: ocupa a maior parte da região e é formado por um grande bloco de rochas cristalinas que são encobertas por rochas sedimentares. Existem algumas partes em que as rochas cristalinas aparecem na superfície fazendo com que o relevo apresente ondulações. Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem todo o relevo se formam as chapadas. As principais chapadas são: Chapada dos Parecis, Chapada dos Veadeiros e Espigão Mestre, principal divisor de águas do país.

-Planalto Meridional: vai da região Sul até os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, possui a fértil terra roxa.

-Planície do Pantanal: é uma planície que, periodicamente, é inundada pelo rio Paraguai e seus afluentes Com formação recente de terrenos quaternários, forma-se a maior planície inundável do mundo.

HIDROGRAFIAAs bacias hidrográficas que drenam a região Centro-Oeste são:

Bacia Amazônica: ocupa o norte do Mato Grosso e é formada pelo rio Xingu e afluentes do rio Tapajós.

Bacia do Tocantins-Araguaia: ocupa o norte da região e o oeste de Goiás além do extremo leste do Mato Grosso. O rio Tocantins nasce na Serra Dourada e o rio Araguaia na Serra de Caiapós, as duas em Goiás;

Bacia Platina: está subdividida em: -Bacia do rio Paraná: é formada pelos rios

Paraguai, Cuiabá, Pardo; Miranda, Apa, Paraná, Verde, Corumbá, Aporé, e Taquari.

-Bacia do rio Paraguai: é a bacia mais extensa, formada pelo rio Paraguai que nasce em Mato Grosso na chapada dos Parecis e tem como principais afluentes os rios Cuiabá, Taquari e Miranda.

CLIMAPredomina no Centro-Oeste, o clima tropical,

com um verão chuvoso e um inverno seco entre os

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Região Centro-Oeste

GEOGRAFIA - AULA 11

meses de abril a dezembro. No inverno a temperatura média é de 18ºC e no verão superior a 25ºC.

No extremo norte da região pode ser encontrado o clima equatorial por conta da floresta Amazônica com índice de chuva entre 2.000 a 3.000 mm, enquanto no Pantanal mato-grossense fica entorno de 1.250 mm. Por fim, na porção meridional do Mato Grosso do Sul, temos os clima tropical de altitude e subtropical.

VEGETAÇÃO

Existe uma grande variedade de vegetação na Região Centro-Oeste. No norte e oeste está presente a floresta Amazônica. No Mato Grosso do Sul existe uma localidade isolada de campos limpos, conhecido na região como vacaria, parecida com os pampas gaúchos. Porém a maior parte do Centro-Oeste é coberta pelo cerrado, a mais típica vegetação da região. Outra formação que se destaca é o complexo do Pantanal, onde temos uma síntese dos biomas brasileiros.

CERRADO: a vegetação se encontra em uma região onde o clima é o tropical, com duas estações bem definidas: uma chuvosa e outra seca. A vegetação é constituída por espécies tropófilas e caducifólias, com raízes profundas. A vegetação é, em geral, de pequeno porte, com galhos retorcidos e folhas grossas.

O bioma já ocupou 25% do país, mas a modernização agropecuária e as novas técnicas que viabilizaram a agricultura, realizando a correção do solo, para diminuir sua acidez, reduziram drasticamente a vegetação. Atualmente essa região se destaca na produção de grãos e carne, os grandes “vilões” ligados à devastação do Cerrado.

PANTANAL: na maior planície inundável do mundo, presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, esta o bioma riquíssimo do Pantanal. Embora, não possua tantas espécies endêmicas, as paisagens vegetais são muito variadas aparecendo espécies arbustivas, campos, florestas e até espécies da caatinga, enchendo os olhos dos visitantes pela sua beleza e exuberância. Tendo assim, um grande potencial para o turismo ecológico, que, se explorado de forma racional e sustentável, pode se tornar uma das principais fontes de desenvolvimento para a região.

Os principais impactos ambientais que assolam o Pantanal são provocados por garimpos irregulares, turismo, migração desordenada e predatória, tráfico de animais silvestres e a pecuária extensiva.

POPULAÇÃO

  Brasília, a cidade mais populosa do Centro-Oeste.

Na região Centro-Oeste vive cerca de 14.058.094 habitantes, segundo dados do IBGE, sendo a menor população absoluta entre as regiões brasileiras. A distribuição populacional da região é irregular, tendo áreas onde a densidade demográfica supera os 100 hab./Km², como em Brasília, e áreas onde a população relativa não ultrapassa 1 hab./Km². De modo geral a densidade demográfica é baixa entorno de 8 hab/km².

Apesar disso, o crescimento vegetativo da região é acelerado, especialmente após a década de 1960. Período que marcou a construção da nova capital federal.

Os projetos de incentivo ao povoamento impulsionaram a elevação no número de habitantes, pois tais projetos ofereciam terras com preços baixos e créditos bancários facilitados para quem se instalasse em determinadas áreas da região. Nas últimas décadas o aumento populacional foi motivado pela modernização e expansão agropecuária, e pela implantação de infraestruturas de transporte. A região também apresenta uma elevada taxa de urbanização, 88,8%.

ECONOMIA            E economia da região, baseou-se inicialmente na exploração de garimpos de ouro e diamantes e na exploração da madeira.

A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento econômico.

Atualmente o Centro-Oeste cresce em um ritmo superior as demais regiões do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro. Sendo a agroindústria o setor mais importante da economia da região, inicialmente voltada para o mercado interno, hoje também visa às exportações.

A região é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol do país. Ainda tem a segunda maior produção de arroz e a terceira maior produção de milho. Ademais, o Centro-Oeste possui o maior rebanho bovino do Brasil, com cerca de ¼ do rebanho brasileiro. Em Goiás também é expressiva a criação de suínos.       As indústrias ainda pouco expressivas na região, são ligadas principalmente ao setor de alimentos e de

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produtos como adubos, fertilizantes e rações, além dos frigoríficos.

O Maciço do Urucum é o grande destaque de exploração mineral, com grandes reservas de ferro e manganês.

A região sudeste do Brasil é a mais populosa do país. Se fosse um país seria o décimo quinto mais populosos do mundo.

O Sudeste possuí uma área de 924,265Km (10,85 % do território nacional) e uma densidade demográfica de 87 pessoas por Km², sendo composta por quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Rio de Janeiro e São Paulo são cidades mais industrializadas, populosas e com problemas típicos de grandes cidades: engarrafamentos e enchentes, além do excesso de lixo.

A região é a mais rica do país com um PIB bastante elevado. São Paulo, que é o estado de maior circulação de dinheiro do Brasil, tem uma participação de 33% no PIB nacional. A cidade é a única megacidade do Brasil (cidade com mais de 10 milhões de habitantes). A alta circulação de renda resulta num Índice de Desenvolvimento Humano alto: 0,824 - o 2° maior do Brasil, perdendo apenas para a região Sul.

RelevoO relevo da região sudeste é bem variado, sendo

o mais acidentado do país. Nele encontramos planícies costeiras, largas, na formação de baixadas, ou estreitas, onde é comum a formação de lagos, praias e até mesmo restingas, além de muitas serras, caracterizadas por formações cristalinas e irregulares, planaltos e escarpas.

O relevo pode-se ser dividido em:

Planície Litorânea: bastante estreita devido à presença da Serra do Mar. É formada por sedimentos do Cenozoico.

Planalto Atlântico: também denominada de “Mares de Morros” pela grande presença de Serra. O planalto é de formação Pré-Cambriana, com rochas cristalinas. A Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra da Canastra e a Serra do Espinhaço, se destacam nesse planalto.Planalto Meridional: formado por rochas vulcânicas, o planalto também é conhecido pela denominação de Planalto Arenítico-Basaltico, por ser a região onde ocorreu o Derrame de Trapp. Abrange o oeste de São Paulo e Minas Gerais.

HidrografiaDevido à suas características de relevo,

predominam na região os rios de planalto, naturalmente muito encachoeirado. Destacam-se as bacias:

Bacia do Paraná: tendo como rio principal, o Rio Paraná, que é formado pela junção dos rios Paranaíba e Grande. Nessa bacia se localizam grandes hidrelétricas, tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos rios Paranaíba (Cachoeira Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e Volta Grande).

Bacia do São Francisco: o rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo importantes afluentes. No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (MG), o São Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu trecho navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Já no médio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (BA), o rio é navegável.

Bacias do Leste: São um conjunto de bacias secundárias de diversos rios que descem das serras litorâneas para o Atlântico. Merecem destaque as bacias do Rio Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Rio Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro.

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Região Sudeste

Bacias do Sudeste-Sul: destacando-se a do Rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo.

Climas e Formações VegetaisTropical: predomina em grande parte da região, sendo caracterizado pelas altas temperaturas e duas estações do ano, uma seca e outra chuvosa. A vegetação se desenvolve é o Cerrado. Tropical Úmido: encontrado no litoral, onde as temperaturas também são altas e ocorrem altos índices de pluviosidade o ano inteiro. A Mata Atlântica, ou Floresta Tropical Úmida de Encosta, predominava na região como mata original, atualmente encontra-se muito devastada pela exploração econômica e pela urbanização. Ainda no litoral podemos encontrar vegetações litorâneas como os Mangues, principalmente no litoral sul de São Paulo.

Tropical Semiárido: ocorre no norte de Minas Gerais, na região do Vale do Jequitinhonha, onde o clima é muito seco e as estiagens prolongadas, com predomínio da vegetação da Caatinga.

Tropical de Altitude: clima dominante nas regiões serranas, sendo caracterizado pelas temperaturas mais baixas no inverno, devido à altitude. Nessas áreas aparece a Mata das Araucárias e os Campos.

População e Colonização  O Sudeste é a região mais populosa e povoada do país, pois de acordo com dados do Censo Demográfico realizado em 2010 pelo IBGE, a região totalizava 80.364.410 habitantes, atualmente já supera os 90 milhões de pessoas. Sua densidade demográfica é de aproximadamente 87 habitantes por Km².

São Paulo – 41.262.199 habitantes.Minas Gerais – 19.597.330 habitantes.Rio de Janeiro – 15.989.929 habitantes.Espírito Santo – 3.514.952 habitantes.

A Região foi habitada por tribos indígenas quando ocorreu a ocupação portuguesa. A miscigenação do português com o índio teve início no século XVI, época

em que se formaram as primeiras cidades, como São Vicente, São Paulo e Rio de Janeiro.

O negro foi trazido à região para o trabalho escravo, consequentemente, contribuiu para a diversidade étnica e cultural do Sudeste. Porém, foi com a expansão cafeeira no fim do século XIX e início do século XX, que o Sudeste recebeu o maior fluxo de imigrantes de diferentes lugares do mundo, principalmente italianos, japoneses, alemães, sírios e libaneses para trabalharem nas lavouras de café. Posteriormente, vieram espanhóis, coreanos, poloneses, suíços, holandeses, franceses, entre tantos outros. Estima-se que são mais de 70 nacionalidades distintas presentes na população do Sudeste.

Além dos imigrantes estrangeiros, os estados do Sudeste, em especial São Paulo atraiu – e ainda atrai – centenas de milhares de migrantes do território nacional, oriundos, principalmente, dos estados do Nordeste.

Os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) estão entre os melhores do Brasil: São Paulo, 0,833; Rio de Janeiro, 0,832; Espírito Santo, 0,802 e Minas Gerais, 0,800. A maioria da população reside em áreas urbanas, cerca de 93%. No entanto, os estados sofrem com vários problemas urbanos, como engarrafamentos, déficit de moradia, violência, poluição, etc.

Economia do SudesteA economia da região sudeste é a mais forte do

Brasil, desde o período do “Café com Leite”, em que essas duas mercadorias eram as mais importantes para a capitalização brasileira. Tendo São Paulo como principal estado nesse quesito. A região ainda conta com o forte turismo do Rio de Janeiro, a pecuária de Minas Gerais e a exploração de petróleo das regiões litorâneas.Agricultura: A herança econômica da época do “café com leite” é à força da agricultura dessa região. A produção de cana-de-açúcar (produto cada vez mais usado para consumo e para fabricar combustíveis) do sudeste é a maior do país. Entre as razões para a agricultura ser tão lucrativa nessa parte do país é o ótimo solo (terra roxa) para plantio.

As culturas de plantio mais comuns na região são a soja, cana-de-açúcar, milho, arroz, mandioca, feijão e café. A agricultura esta presente nos quatro estados do Sudeste.Pecuária: assim como a agricultura, apresenta alto nível de desenvolvimento. Destacam-se os rebanhos bovinos, apesar de ser criado no sistema extensivo. A área de maior destaque é o Triângulo Mineiro.Extrativismo mineral: grande destaque para o Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, com grandes reservas de ferro. Outros minerais de destaque no Sudeste são: manganês, ouro, bauxita, urânio, fósforo, sal marinho e petróleo no Pré-Sal.

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Indústrias: o Sudeste é a região mais industrializada do Brasil, tendo como destaque as industriais as automobilistas (com mais força em São Paulo), siderúrgica (em toda a região), petroquímica (RJ, SP, MG), navais (RJ) e petrolífera (RJ e ES).

No quesito industrialização, São Paulo está muito à frente da região e do restante do país, contribuindo com mais de 12% do PIB nacional. O estado, além de contar com uma fortíssima atividade econômica, vem expandindo o setor terciário da economia.

A produção científica dessa região também é notável. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas são grandes polos de pesquisa do Brasil. Ligada a pesquisas estão à parte tecnológica, chamada “Vale do Silício Brasileiro”, região que engloba São Paulo, Campinas, São Carlos e São José dos Campos.

Os fatores da industrialização no Sudeste O desenvolvimento industrial na região ocorreu

principalmente a partir do século XX, após o declínio do café, que durante muito tempo foi o destaque nas exportações e “segurava” a economia brasileira. Na Região Sudeste os estados produtores de café eram principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.  Como declínio das exportações do café, provocado pela crise de 1929, muitos fazendeiros venderam suas propriedades. Com o recurso adquirido na venda das fazendas e os lucros obtidos no auge do café, investiram na diversificação da indústria, na época limitadas no país ao setor têxtil, alimentação, bens de consumo, sabão e velas. Além disso, também contribuiu para a industrialização do Sudeste: 

a grande quantidade de trabalhadores do café que foram atraídos para trabalhar nas novas indústrias;

a rede de transportes, uma vez que a infraestrutura usada para escoar a produção de café das fazendas para os portos, com a introdução das indústrias passaram também a servi-la;

o grande número de mão de obra imigrante presente no Brasil, os quais já tinham experiências industriais, pois a maioria era de origem europeia, continente que já havia se industrializado;

as grandes reservas de minérios e fontes de energias que favoreceram a expansão das indústrias, tendo em vista que esse dois são importantes e fundamentais elementos dentro do processo de industrialização;

a criação das indústrias de base no final das décadas de 40 e 50, como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Vale do Rio Doce e a Petrobras;

a construção de várias usinas hidrelétricas, para atender a crescente demanda de energia para abastecer ou suprir as necessidades desse novo setor produtivo que surgia.

1) Quanto à região centro-oeste do Brasil, é correto afirmar somente que:

a) É a mais extensa, menos populosa e menos povoada das regiões brasileiras.b) É formada por quatro unidades: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal.c) Sua principal atividade econômica é a pecuária intensiva. d) O grande polo econômico de industrialização de carne e couro dessa região é Brasília.e) Seus centros urbanos mais populosos são Cuiabá, Campo Grande e Rondonópolis.

2) Sobre o pantanal mato-grossense, julgue os itens a seguir e assinale o único correto.

a) O pantanal mato-grossense é a parte brasileira de imenso planalto, rodeado de terras baixas, localizado na parte nordeste da América do Sul.b) O pantanal abrange também, áreas de vários países vizinhos: Bolívia, Paraguai e Argentina. Nestes países recebe a denominação de Chaco.c) O clima predominante do pantanal é o equatorial. As chuvas ocorrem durante o ano todo.d) No pantanal predomina a agricultura extensiva, principalmente de soja.e) A vegetação do pantanal não é parecida com nenhuma outra do Brasil, sendo encontrada com exclusividade na região.

3) O clima predominante no Centro-Oeste:

a) subtropical. d) equatorial.b) tropical de altitude. e) semi-árido.c) tropical continental.

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Testes

4) Nas décadas de 1970 e 1980, a região Centro-Oeste apresentou um grande crescimento demográfico motivado por grandes fluxos migratórios vindos, principalmente,

a) da região Sul, pois a modernização agrícola e a concentração fundiária reduziram as oportunidades de emprego na região.b) da Zona da Mata nordestina, devido à redução das áreas canavieiras, gradativamente substituídas pela pecuária de corte.c) da Amazônia ocidental, pois a proibição dos garimpos nas margens dos rios Madeira e Xingu reduziu as oportunidades de trabalho na região.d) do norte e oeste de Minas Gerais, devido aos longos períodos de seca que inviabilizaram os cultivos de pequenos proprietários.e) do Meio-Norte, pois a diminuição do extrativismo vegetal e a forte concentração de terras criaram grande número de desempregados.

5) Considere as afirmações abaixo, relativas à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, onde originalmente predominava a vegetação do Cerrado.

I. A vegetação nativa do Cerrado encontra-se, hoje, quase completamente dizimada, principalmente em função do processo de expansão da fronteira agrícola, que avança agora na Amazônia.II. O desenvolvimento de tecnologia apropriada permitiu que o problema da baixa fertilidade natural dos solos no Centro-Oeste fosse, em grande parte, resolvido.III. O modelo fundiário predominante na ocupação da área do Cerrado imitou aquele vigente no oeste gaúcho, de onde saiu a maioria dos migrantes que chegaram ao Centro-Oeste nos últimos 30 anos.

Está correto o que se afirma em:a)  I, apenas. d)  I e II, apenas.b)  II, apenas. e)  I, II e III.c)  III, apenas.

6) Entre os fatores de concentração industrial do Sudeste podemos citar, exceto:

a) acúmulo de capital comercial.b) mão-de-obra abundante.c) rede de transporte bem estruturada.d) grande mercado consumidor.e) grandes jazidas carboníferas.

7) Na região Sudeste, encontramos a bacia hidrográfica de maior produção energética do país, estando também apta para o transporte de mercadorias através de um sistema de eclusas. Trata-se da bacia:

a) do Paraná. d) do Tocantins.b) do São Francisco. e) do Uruguai.c) do Paraguai.

8) A área do Sudeste ocupada pelo clima semiárido situa-se:

a) norte de São Paulo.b) sul de Minas Gerais.c) norte de Minas Gerais.d) norte do Espírito Santo.e) sul de São Paulo.

9) Ao longo das margens dos rios de algumas áreas do interior da região Sudeste, ocorrem:

a) matas-galerias. d) mata de igapó.b) veredas. e) mangues. c) campos.

10) Produto que desbravou o interior de São Paulo, vindo do vale do Paraíba, trata-se:

a) laranja. d) algodão.b) milho. e) soja.c) café.

ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES:

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