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1 Pressclipping em 27.maio.2013 "A força de vontade deve ser maior que a habilidade." (Muhammad Ali) SPED - EFD-Social avise na empresa do seu vizinho para mudar já Postado por GSW BlueTax em 24 maio 2013 às 11:00 Exibir blog Por Taniguchi O artigo apresenta as mudanças de cultura que devem acontecer nas empresas em função da nova obrigação: EFD-Social. “Cada pessoa cria seu próprio destino.” A Escrituração Fiscal Digital da área trabalhista e previdenciária foi batizada – embora ainda não tenha nascido – de EFD-Social, ou também chamada de SPED-Folha (Sistema Público de Escrituração Digital). As informações eletrônicas geradas ficarão disponíveis para a fiscalização da Receita Federal, Ministério do Trabalho, Previdência Social e a Justiça Trabalhista, além de ficarem disponíveis também aos trabalhadores de todo o país. A EFD-Social – em um primeiro momento – gerará dados digitais dos pagamentos aos trabalhadores e também das obrigações trabalhistas e previdenciárias. Seu início está previsto para janeiro de 2014, caso até o final de junho de 2013 sejam divulgados o leiaute do arquivo e manual de integração para os usuários (as empresas e os escritórios contábeis). Em um segundo momento irá substituir várias obrigações acessórias tais como o Livro de Registro de Empregados, a GFIP, a RAIS, o CAGED e a DIRF, entre outras obrigações, beneficiando cerca de 8 milhões de IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 27.maio.2013

"A força de vontade deve ser maior que a habilidade." (Muhammad Ali)

SPED - EFD-Social avise na empresa do seu vizinho para mudar já

Postado por GSW BlueTax em 24 maio 2013 às 11:00 Exibir blog

Por Taniguchi

O artigo apresenta as mudanças de cultura que devem acontecer nas empresas em função da nova obrigação: EFD-Social.

“Cada pessoa cria seu próprio destino.”

A Escrituração Fiscal Digital da área trabalhista e previdenciária foi batizada – embora ainda não tenha nascido – de EFD-Social, ou também chamada de SPED-Folha (Sistema Público de Escrituração Digital). As informações eletrônicas geradas ficarão disponíveis para a fiscalização da Receita Federal, Ministério do Trabalho, Previdência Social e a Justiça Trabalhista, além de ficarem disponíveis também aos trabalhadores de todo o país.

A EFD-Social – em um primeiro momento – gerará dados digitais dos pagamentos aos trabalhadores e também das obrigações trabalhistas e previdenciárias. Seu início está previsto para janeiro de 2014, caso até o final de junho de 2013 sejam divulgados o leiaute do arquivo e manual de integração para os usuários (as empresas e os escritórios contábeis).

Em um segundo momento irá substituir várias obrigações acessórias tais como o Livro de Registro de Empregados, a GFIP, a RAIS, o CAGED e a DIRF, entre outras obrigações, beneficiando cerca de 8 milhões de empregadores do país, já que atingirá desde os órgãos públicos (enquanto empregadores) até os empregadores domésticos.

Mas a EFD-Social vai mudar a legislação trabalhista e previdenciária? Não, em princípio. Nada de novo está previsto do lado de lá (do fisco), apenas o envio das informações. Porém, novas informações serão solicitadas, sobre práticas que são obrigatórias hoje. Eu até sei que na sua empresa tudo é feito corretamente, mas na empresa do seu vizinho não é. E o fisco poderá agir mais rapidamente, caso essas informações não estejam corretas.

Por exemplo, em que prazo deve ser registrado um empregado? Imediatamente antes de iniciar o trabalho, você afirma. E quando a empresa tem a obrigação de informar ao Ministério do Trabalho? Até o dia sete do mês seguinte através da declaração chamada CAGED. E como será com a EFD-Social? A obrigação de registrar o empregado antes de iniciar a trabalhar continua, o que vai mudar é que essa informação terá que ser gerada imediatamente, ou no mais tardar, em prazo que não deve ultrapassar 48 horas. É o que eu

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estou chamando de “Cagedinho”. Mudou a lei? Não. Mudou o prazo para informar, que será imediato! O que tem que mudar é a cultura da empresa, para evitar a chamada “admissão sem carteira assinada” ou “sem ficha” ou “admissão após a experiência” ou “admissão retroativa”. Eu sei que aí na sua empresa todos são registrados rigorosamente antes do início ao trabalho, mas será que na empresa do seu vizinho é assim? Quem não faz o certo, será convidado a prestar esclarecimentos à fiscalização.

Outro exemplo: O exame médico periódico deve ser feito quando? Depende, você diria, em seis meses, se for um exame complementar de audiometria, por exemplo, em um ou dois anos. Mas alguém cobra essa frequência, a não ser em uma rara fiscalização trabalhista? Não. Pois a partir da EFD-Social o chamado “ASO” (Atestado de Saúde Ocupacional) deverá ser informado no sistema. Será que o seu vizinho está fazendo os exames dos empregados nos prazos adequados? Aliás, será que ele faz o chamado PCMSO – Programa de Controle de Medicina e Saúde Ocupacional?

Mais um: você já ouviu falar de “aviso prévio retroativo”? Embora não exista na lei, na empresa do seu vizinho eu soube que funciona assim: o empregado quer sair da empresa e fazer o chamado “acordo”, outra situação que não existe na legislação. Então a empresa resolve fazer o comunicado em data retroativa, para a dispensa do empregado e liberação do FGTS e seguro desemprego.

Eu sei que na sua empresa isso não acontece, mas na empresa do seu vizinho essa situação não mais será suportada, já que todos os desligamentos terão que ser comunicados tempestivamente, ou seja, a medida que ocorrerem. Se no dia 30 você informar que houve um Aviso Prévio no dia 01 e você não informou, irá acender um “alerta” no fisco trabalhista.

A lei não mudou, o que vai mudar é a forma de gerar a informação, que será mais ágil e segura para o fisco, evitando as fraudes e erros e multando as empresas que não cumprem a legislação.

E as férias? Exigência contida na CLT, deve que ser avisada com 30 dias de antecedência ao empregado, salvo em férias coletivas, cujo prazo é de 15 dias. Eu sei que na sua empresa você faz certo, mas não conheço outra que cumpra essa exigência ao pé da letra, nem o seu vizinho!

Pela primeira vez, os estagiários serão cadastrados. E aí? Na empresa do seu vizinho o estagiário faz exame médico, conforme consta na Lei do Estagiário? O estagiário do seu vizinho até deve fazer horas extras, como um empregado normal, quem sabe?

É agora, já, imediatamente, que as empresas devem começar a mudar a cultura, os padrões que não estão corretos e começar a organizar suas escalas de férias, eliminar as admissões e os avisos retroativos, começar a cumprir a legislação trabalhista e previdenciária, deixando de ser conivente com situações fraudulentas para liberação de FGTS ou Seguro Desemprego.

Mas eu sei que na sua empresa isso não acontece, só na empresa do seu vizinho. Avise para ele que se não mudar desde já, certamente será autuado pela fiscalização mais ágil que chega com a EFD-Social.

Abraços e até breve!

http://www.contabeis.com.br/artigos/1229/efd-social-avise-na-empres...

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Reforma do ICMS, mais uma vez, está perto do fracasso

Postado por GSW BlueTax em 22 maio 2013 às 12:00 Exibir blog

A tentativa de reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), como era esperado, está perto de ser enterrada. A busca de unificação das alíquotas segue a sina de qualquer item importante para a reforma tributária no país - a lata do lixo. O roteiro desse fracasso é conhecido: um projeto com boas intenções é apresentado, suas virtudes vão desaparecendo nas negociações com os governos estaduais e, por fim, não apenas não se melhora o ICMS como se agravam suas distorções. Não foi diferente agora.

A reforma deveria prosperar não só pela necessidade de racionalidade econômica e redução de burocracia e custos, mas, agora, também por imperativos legais. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a barafunda de incentivos concedida pelos Estados sem a anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária. O STF prometeu uma súmula vinculante a respeito, enquanto os Estados seguiram arrumando expedientes para fugir das proibições. O mais comum deles foi substituir a concessão de incentivos condenada por outra, formalmente diferente, mas com o mesmo objetivo.

Havia alguma expectativa de que a atual reforma pudesse ter um destino um pouco diferente das anteriores. Além da pressão legal, o governo federal colocou sobre a mesa um bom arsenal de medidas de compensação. Na questão do ICMS, o projeto da União aceitava a criação de um fundo de ressarcimento das perdas que alguns entes federativos amargariam com as mudanças, e de um fundo de desenvolvimento regional, com dotações respectivas de R$ 8 bilhões e R$ 12 bilhões.

Haveria, assim, compensação de danos e substituição de incentivos. Recursos federais entrariam no lugar dos estaduais na atração de investimentos para os Estados. Estímulo adicional à aprovação da reforma foi dado com outro projeto, ligado a ela, para mudar o indexador das dívidas estaduais. Ele não só corrigiria distorções como traria redução importante dos estoques de endividamento. O IGP-DI, muito mais volátil por refletir a influência do câmbio e que corrige os débitos, cederia lugar ao IPCA. Os juros pagos pelos Estados, que variam de 6% a 7,5%, teriam redução, cuja magnitude dependeria da situação da economia. Eles variariam de 4% até no máximo a taxa básica de juros, a Selic.

No final, apesar dos atrativos, a reforma desagradou a todos, por motivos diferentes. O prazo de transição para a convergência de alíquotas para 4% foi sendo esticado, por pressão dos Estados de Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de 8 anos para 12 anos. Ou seja, 17% das transações com esses Estados seriam taxados em 4% só em 2025. Depois, vieram as espertezas. A Zona Franca de Manaus, cuja alíquota deveria cair para 4%, manteve os 12% na votação da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Não apenas isso: mais seis zonas francas existentes ou a serem criadas no Norte e Nordeste gozariam do mesmo benefício, algo considerado inconcebível pelos Estados do Sul e Sudeste. A alíquota interestadual de 7% foi estendida às operações comerciais e de serviço dos Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, quando deveria abarcar apenas a indústria. No fim das contas, não haveria unificação nenhuma, mas três alíquotas (12%, 7% e 4%), com margem suficiente para a continuação da guerra fiscal. Houve ainda pressão dos governadores dessas regiões para tornar constitucionais os fundos que serão criados, o que seria mais de meio caminho andado para perenizá-los.

Se já não bastasse o enorme grau de complexidade e polêmica envolvidos no assunto, os obstáculos políticos pesaram para tornar a reforma praticamente inviável. A liderança política do PMDB na Câmara, ocupada pelo deputado Eduardo Cunha, se desgarrou da base governista. Na votação da MP dos Portos

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houve transtornos sem fim. Agora, o governo decidiu, aparentemente, retirar o projeto de mudança do indexador das dívidas estaduais. Um dos motivos: Cunha patrocina emenda incluída no projeto que dá desconto de 40% na dívida dos Estados e 45% na da Prefeitura de São Paulo.

O custo da reforma desfigurada do ICMS tornou-se, assim, alto demais para a União e um incômodo para a maioria dos Estados, que não aceitam mudar de nenhuma maneira o confortável status quo. É um exemplo de miopia que só não chega a ser surpreendente porque tornou-se crônico. A médio prazo, todos saem perdendo.

Fonte: Valor Econômico

http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/022510000000000

Solução para ICMS desagrada estados de todas as regiões20/05/2013

Economistas, secretários da fazenda e professores estão desanimados com a discussão sobre unificação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 4%. Durante seminário sobre o tema realizado na Câmara Americana de Comércio (Amcham) de São Paulo os especialistas apontaram que o fato de algum dos estados saírem ganhando e outros perdendo provoca dificuldades em se chegar à uma solução "ideal".

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi disse, durante participação no evento, que acredita que o texto aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado provoca uma ampliação das disparidades ao invés de uma redução dos conflitos.

A proposta do Projeto de Resolução do Senado Nº 1 (PRS 01/2013) estabelece uma alíquota de 7% para todas as operações dos estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Espírito Santo com destino ao Sudeste e Sul e mantém 12% e 7% para gás natural e para a Zona Franca de Manaus.

De acordo com o secretário, a perda do Estado de São Paulo será de R$ 4,2 bilhões ao ano no final da trajetória de mudanças.

O professor e ex-secretário da Fazenda Delfim Netto colocou que o avanço nas discussões tem sido lento mas que é necessário continuar trabalhando."É fundamental mostrar que essa reforma é essencial para o aumento da produtividade, essa é a saída do Brasil, o nível de crescimento esta se reduzindo e o nível de educação esta aumentando, a oferta de trabalho está mais lenta, você precisa de um aumento fundamental da produtividade, e uma das medidas para isso é um sistema tributário mais adequado", completou

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Rezende, um dos grandes problemas da resolução é as exceções que podem acirrar mais "uma vez que você abre as exceções a lista começa a se expandir e desfigura a proposta original, se for para aprovar a resolução posta na mesa hoje é melhor não fazer nada", disse o professor.

Nordeste e Centro-Oeste A grande preocupação dos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste é que a mudança deve gerar uma

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diminuição da arrecadação. Segundo o secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco, Paulo Henrique Saraiva Câmara, "como há estados que perdem com a diminuição da alíquota isso precisa ser uma regra muito bem definida, as questões federativas tem que ter regras definidas e serem bem debatidas, é preciso ter um olhar diferenciado, nossa relação PIB [Produto Interno Bruto] per capita do Nordeste representa 48% do PIB nacional".Para o secretário da Fazenda do Estado do Mato Grosso do Sul, Jader Rieffe Julianelli Afonso, "essas reformas pontuais travam o processo, têm de serem tratados outros temas, para que não tenham estados que apenas perdem e estados que apenas ganham, a alíquota única facilitaria o sistema tributário, facilitaria a operacionalização e isso ficaria para os fundos", disse.

São Paulo e a resolução Nº13 Para o secretário de São Paulo, a questão pode chegar a ser levada para o Supremo Tribunal Federal (STF), mas disse acreditar que o Senado ainda tenha condições de prosseguir as discussões. "Se não houver ação nem por parte do Legislativo nem por parte do Executivo, o que é natural, como em muitos casos, o supremo virá a se manifestar, então não pode ser inconsciente o fato de que estaremos terceirizando decisões de competência, no fundo, do Executivo", colocou.Ele citou que uma nova proposta, feita pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), que seria mudar a alíquota da Zona Franca de Manaus para 9%. "Evidentemente 9% é pior que 7% mas é melhor que 12%, é uma possibilidade, acho que está sendo estudado mas é uma questão da discussão das emendas, nós do Estado de São Paulo ainda estamos fazendo contas para ver se concordamos", disse.Calabi também apoiou a iniciativa do governo de criar um fundo para os estados que forem prejudicados com a mudança, "o fundo de reconstituição de perdas é fundamental é muito importante", disse.Um dado colocado pelo secretário é que com a Resolução 13, que estabelece que a alíquota do ICMS será de 4% nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, faz com que o Estado de São Paulo perca um montante da ordem de R$ 1,5 milhão por dia, o que resultaria em cerca de R$ 300 bilhões ao ano.

Fonte: DCI – SP

SPED - EFD Social - Fisco quer eliminar obrigações contábeis complexas

Postado por José Adriano em 22 maio 2013 às 10:30 Exibir blog

Por Deco Bancillon

A tão esperada reforma tributária necessária para colocar o Brasil nos trilhos do crescimento é discutida há mais de 20 anos, mas não consegue avançar. Enquanto o tema permanece emperrado pelos reveses da política, outro caminho para a simplificação dos tributos está sendo trilhado a passos rápidos dentro do governo. A revolução branda pela qual trabalha o Fisco prevê a eliminação de obrigações contábeis complexas, como a declaração de débitos previdenciários, cujo manual de explicações tem nada menos que 198 páginas, e a criação de um moderno sistema de controle eletrônico que vai reunir as informações fiscais declaradas à Receita Federal. Conforme antecipou ao Correio o subsecretário de Arrecadação e Cobrança do órgão, Carlos Roberto Occaso, o primeiro passo desse projeto é extinguir, a partir de 2014, a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Gfip). Atualmente, cerca de oito milhões de pessoas jurídicas, de pequeno e grande portes, são obrigadas a preencher o documento. A

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obrigatoriedade vem desde a época em que a cobrança dos débitos trabalhistas era feita pela Secretaria da Receita Previdenciária, extinta em 2005.

Fonte: Notícias Fiscais

http://mauronegruni.com.br/2013/05/21/fisco-quer-eliminar-obrigacoe...

SPED - EFD Social - Prepare-se para o Big Bang Postado por José Adriano em 22 maio 2013 às 9:00 Exibir blog

Por Mauro Negruni

Maior e mais complexo projeto do SPED não exigirá somente revisão de processo, exigirá uma mudança cultural.

Hoje a legislação trabalhista brasileira exige procedimentos que não são realizados na sua totalidade pela imensa maioria do mercado. Contudo, vem por aí o maior e mais complexo projeto do SPED: a antiga EFD Social e agora renomeada de eSocial, que acontecerá como um Big Bang e, para que seja cumprida, exigirá das empresas não só a revisão de processos, mas também uma mudança cultural.

Uma das principais premissas do SPED é que ele não modifica a legislação, ele apenas desenvolve e utiliza mecanismos mais eficientes para fiscalizar seu cumprimento. O grande problema é que a Consolidação das Leis Trabalhistas (legislação que rege as relações de trabalho, individuais ou coletivas) exige procedimentos que hoje não são realizados em sua plenitude pela imensa maioria das empresas brasileiras, como por exemplo informar férias com 30 dias de antecedência ao trabalhador.

Todavia, se estas são falhas de governança comuns na maioria das empresas, por que essas empresas não são penalizadas? A resposta está nos mecanismos de fiscalização atuais que não atendem ao volume e à complexidade fiscalizatória exigidas pela legislação trabalhista. Mas não se engane, o descumprimento da legislação trabalhista não é um problema novo, ele é muito antigo, nós somente não olhávamos para ele.

Para suprir essa lacuna fiscalizatória, a Receita Federal, a Caixa Econômica Federal, o INSS e o Ministério do Trabalho e Emprego estão desenvolvendo em conjunto a eSocial, que promete ser o maior e mais complexo projeto do SPED. Esta nova obrigação acessória visa a monitorar as relações trabalhistas de todos os empregados e empregadores brasileiros, abrangendo desde multinacionais até empregadores domésticos, exigindo de todos uma coleção considerável de informações.

Quanto à rigidez desta nova obrigação, não há saída: as empresas terão que adaptar-se à legislação trabalhista! A implementação trará mudanças drásticas em rotinas consolidadas, como aconteceu nos outros projetos do SPED, cito como exemplo a NF-e, na qual houve um grande choque de realidade. Por exemplo, Com a eSocial, eventos como alteração de cargo e local de trabalho, disponibilizar e restringir benefícios e dissídios deverão ser informados quando ocorrerem. Embora a Legislação hoje já exija que

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isso seja cumprido de forma imediata, a maioria das empresas apura estas informações uma vez por mês, no “fechamento da folha”.

Como se vê, a eSocial exigirá não só uma revisão de processos, mas uma mudança cultural nas empresas. Sistemas de informação só apoiam processos, com automatização de processos errôneos, só iremos Informar nossos erros ao Fisco mais rapidamente e com mais riqueza de provas. Portanto, se hoje você não cumpre a legislação trabalhista, com a eSocial você só estará informando isso mais rápido ao Fisco.

A previsão era de que até o final de Abril fossem disponibilizados os Guias e Manuais para orientação das empresas, além do leiaute. A partir do lançamento dessas normatizações, ocorrerá o desenvolvimento de softwares de mercado para o atendimento dessa nova obrigação. Faz-se o alerta para os prazos de desenvolvimento de software, pois num prazo de 6 a 8 meses deverá ser desenvolvida a sistemática da eSocial. Também é preciso pensar qual a estratégia a ser adotada pela empresa em relação às informações que não são geridas nativamente no RH, como processos judiciais trabalhistas, pagamento de autônomos e outras fontes de retenção de tributos federais. Entretanto, software e processo não são o mais alarmante no que tange a prazos, pois, com certeza, mais demorado que desenvolver softwares e processos é mudar a cultura do funcionário e de todos os setores envolvidos na eSocial: RH, Financeiro, Jurídico, entre outros (dependendo da empresa).

Fica aqui o alerta de quem participa das reuniões no Grupo de empresas piloto da eSocial, já implementou todos os projetos do SPED e o acompanha desde a reunião de sua concepção: Prepare-se para o Big Bang!

Fonte: Portal Contábeis

http://www.diaadiatributario.com.br/artigos_post/563-esocial--prepa...

Câmara aprova MP que altera tributação do trabalhador pela participação nos lucrosTexto aprovado prevê teto de R$ 6 mil para isenção e assegura formação de comissão paritária entre patrões e empregados para decidir sobre participação nos lucros.

Eduardo Piovesan

O Plenário aprovou nesta terça-feira (21) a Medida Provisória 597/12, que disciplina a tributação exclusiva na fonte do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para as parcelas de participação nos lucros recebidas pelos trabalhadores.

O texto aprovado é o relatório da comissão mistaque analisou a MP, elaborado pelo deputado Luiz Alberto (PT-BA). A MP precisa ser votada pelo Senado até o dia 3 de junho, quando perde a validade.

Em seu relatório, Luiz Alberto manteve a tabela original da MP, que assegura a isenção de IR para quem receber participações nos lucros de até R$ 6 mil anuais. Segundo ele, esse patamar alcança cerca de 60% dos beneficiários e era uma das principais reivindicações das centrais sindicais. Nos demais casos, as alíquotas variam conforme os valores recebidos (veja tabela).

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Antes da MP, a tributação das parcelas de participação nos lucros seguia a mesma tabela do IRPF normal, usada para os salários.

Segundo o governo, a renúncia fiscal estimada com a edição da MP é de R$ 1,7 bilhão em 2013, R$ 1,88 bilhão em 2014 e R$ 2,09 bilhões em 2015. As novas regras valem a partir de 1º de janeiro deste ano.

Nova tabela

A tabela prevista contém as mesmas alíquotas da tabela mensal do IRPF, mas os valores expressam faixas anuais de recebimento da participação.

Embora as centrais sindicais quisessem um valor maior na faixa de isenção, prevaleceram os R$ 6 mil anuais. No caso de um trabalhador cujo salário anual já esteja isento (R$ 20.529,36), uma participação nos lucros recebida não precisará ser somada a esse valor na Declaração Anual de Ajuste do IR, o que provocaria tributo a pagar.

O texto permite que a periodicidade de pagamentos ocorra a cada trimestre, contra a limitação anterior de um semestre. Continua, entretanto, o limite de dois pagamentos no mesmo ano civil.

Correção dos valores

Uma das novidades incluídas pelo relator é a correção dos valores da tabela do imposto incidente sobre as participações com o mesmo percentual de reajuste da tabela mensal do IRPF normal. Essa correção valerá a partir de 2014.

Luiz Alberto criticou as tentativas da oposição de excluir da tabela de tributação faixas de valores e alíquotas. “Quando a oposição era governo, nunca discutiu uma tributação justa para essas participações”, afirmou o relator.

Comissão para negociar

Quanto aos procedimentos usados na negociação entre empresas e trabalhadores sobre os lucros, o relator mudou apenas alguns pontos do texto original da MP, assegurando paridade na composição da comissão que poderá ser formada para negociar o assunto. Outra forma de negociação, já prevista na Lei 10.101/00, é por meio de acordos ou convenções coletivas.

O relator também incluiu a obrigação de a empresa prestar informações aos representantes dos trabalhadores para facilitar a negociação. Entretanto, o texto não especifica que informações serão essas.

No documento originado dessas negociações, devem constar regras claras sobre os direitos acertados, inclusive com critérios para apuração da participação, como índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa; e programas de metas. Sobre as participações, não incide qualquer encargo trabalhista.

Para a análise dos critérios de produtividade, qualidade ou lucratividade, assim como dos programas de metas, resultados e prazos, o texto do relator exclui as metas relativas à saúde e à segurança no trabalho.

Ainda sobre a negociação, o texto prevê o uso da Lei da Arbitragem (9.307/96) quando ocorrer impasse entre empresa e trabalhadores.

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Mais de uma parcela

Se o trabalhador receber mais de uma parcela de participação, referente ao mesmo ano-calendário, o imposto deverá ser recalculado, provocando, por exemplo, o pagamento de diferença em relação ao já pago se o total recebido implicar mudança da faixa de tributação.

Os rendimentos de participação nos lucros relativos a mais de um ano-calendário pagos em um determinado ano serão tributados também de acordo com a tabela anual. O pagamento será exclusivo na fonte.

Pensão alimentícia

A MP permite deduzir os valores pagos a título de pensão alimentícia da base de cálculo da participação nos lucros ou resultados se houver decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou separação consensual com escritura pública prevendo pagamentos sobre valores dessa natureza.

Entretanto, o valor pago a título de pensão não poderá ser usado na dedução dos demais rendimentos tributáveis pelo IRPF (salário mensal, por exemplo).

Fundo de servidores

O único tópico diferente do tema incluído no texto é a permissão para o servidor público participante da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) deduzir os valores aportados da base de cálculo do IRPF. A dedução valerá tanto para o imposto pago mensalmente quanto para o apurado na declaração de ajuste anual.a

Fonte: Agência Câmara

Governo entrega proposta de regulamentação do trabalho domésticoPela proposta, as regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão as mesmas para todos, cabendo ao empregador recolher 8% sobre o salário.

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (21), proposta de regulamentação do trabalho doméstico, previsto na Emenda Constitucional nº 72 aprovada em março. O texto do governo garante à categoria os benefícios previstos na legislação trabalhista. O anúncio foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, após reunião com os ministros do Trabalho, Manoel Dias, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

O ministro Manoel Dias afirmou que as sugestões enviadas foram elaboradas por uma comissão interministerial e que a proposta garante aos domésticos todos os direitos dos demais trabalhadores. Segundo ele, “não teria sentido aprovar uma emenda que elimina os resquícios da escravidão, situação em que vivia os domésticos,  e permanecer com a discriminação”. 

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Pela proposta, as regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão as mesmas para todos, cabendo ao empregador recolher 8% sobre o salário. Foi mantida a multa de 40% sobre o saldo do fundo em caso de demissão sem justa causa.  Em relação à contribuição previdenciária do INSS, permanece a alíquota de 8 a 11% a ser descontada do empregado e o percentual de 12% do patrão. Também foram mantidas as mesmas regras para o Seguro-Desemprego.

Com relação à jornada de trabalho, a proposta prevê três alternativas: 8h diárias e 44h semanais com até 4h extras por dia; regime de revezamento com 12h diárias por 36h de descanso; e banco de horas com compensação das horas trabalhadas no período de até um ano. A proposta assegura também aos trabalhadores, hora extra com remuneração adicional de 50%, trabalho noturno com remuneração adicional de 20%, férias em até três períodos sendo que um dos períodos não pode ser inferior a 14 dias, auxílio-acidente e salário-família.

Estavam presentes na reunião no Palácio do Planalto na manhã desta terça, o senador Romero Jucá, que foi relator da emenda, e o deputado federal Cândido Vaccarezza, presidente da comissão mista que debate o tema no Congresso. Segundo Jucá, a orientação dada pela presidenta Dilma Rousseff é de que não haja redução de direitos, valores ou garantias para os trabalhadores domésticos durante a regulamentação da PEC.

eSocial - Para facilitar o empregador doméstico no cumprimento das obrigações trabalhistas, o governo federal lançará em 1º de junho um portal na internet para o empregador doméstico. É o Sistema Eletrônico de Informações Sociais (eSocial), módulo unificado e simplificado na web que permitirá ao o empregador doméstico o controle das informações trabalhistas e fiscais.

O objetivo do eSocial é simplificar o cumprimento das obrigações do empregador; garantir direitos trabalhistas e previdenciários; aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações de trabalho; diminuir a incidência de erros; e coibir fraudes.

A partir de poucas informações, o empregador entrará no sistema com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha ou Certificação Digital e disponibilizará informações do trabalhador doméstico como data de admissão, valor do salário, desligamento e férias.

Com essas informações, o sistema gerará uma guia única para o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Imposto de Renda (IR), do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), da Contribuição Social, entre outros.

A ferramenta é o 1° módulo do eSocial que está sendo desenvolvido conjuntamente pelos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e da Previdência Social (MPS) e a Receita Federal do Brasil.

Fonte: Legisweb

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ICMS? Sempre há como piorar22/05/2013

Integrante do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ives Gandra Martins previu o acirramento da guerra fiscal entre os estados caso sejam aprovadas  as três alíquotas interestaduais previstas no relatório do senador Delcídio do Amaral (PT/MS ), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no início de maio.   Em princípio, a ideia era unificar a alíquota como forma de desestimular os estados a concederem benefícios fiscais ilegais.    

"É preferível ficar com o sistema atual, que é ruim, mas melhor do que propõe o relatório", resumiu, ontem, durante reunião do Conselho de Altos Estudos em Finanças e Tributação (Caeft), da ACSP, coordenado pelo advogado tributarista Luis Eduardo Schoueri. Para Ives Gandra, a Constituição Federal determina três tipos de autonomia aos entes federativos: política, administrativa e financeira. Quando um Estado concede um incentivo fiscal ilegal para atrair investimentos, impactando a arrecadação de outro Estado que perde competitividade, fere sua autonomia financeira. "A guerra fiscal é a desconstrução da federação, que afeta a concorrência entre as empresas", disse, ao lembrar que a briga entre os Estados passou a ser exacerbada a partir de 1988, quando a União –  que detém quase 70% do bolo da arrecadação de impostos –  deixou de fazer políticas de desenvolvimento regionais.   

O jurista é um dos 13 integrantes da chamada Comissão de Notáveis, nomeada pelo ex-presidente do Senado, José Sarney, com o objetivo de elaborar sugestões para um novo pacto federativo tributário. Os vários meses consumidos para estudar o assunto se resumem a um relatório de 70 páginas, guardado nas gavetas do Senado. De acordo com o jurista, quase nada foi aproveitado nas propostas legislativas que se atropelam no Congresso Nacional. "Há uma desfiguração dos projetos apresentados pela comissão de especialistas", criticou. Uma das sugestões apresentadas pelo grupo era a de alterar a unanimidade de quórum do Confaz em apenas quatro hipóteses, por exemplo.   

O ex-secretário da Receita Federal e membro do Caeft, Everardo Maciel, também não poupou críticas às propostas em discussão no Congresso. Na sua opinião, a guerra fiscal não ocorre somente por falta de uma política de desenvolvimento regional. O problema maior é que não existe sanção aos Estados que concedem benefícios sem a permissão do Confaz. Everardo Maciel também integrou a Comissão de Notáveis e lembrou que umas das sugestões apresentadas no documento entregue ao senador José Sarney era a de criminalizar agentes públicos que descumprirem as regras. Essa sanção não é discutida em nenhum dos projetos legislativos.  

Presente à reunião, o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, se mostrou preocupado com os rumos da reforma do ICMS. Pelas estimativas do fisco paulista, as perdas para o Estado paulista geradas com a versão do projeto aprovado no Senado somam R$ 7 bilhões ao ano. Na opinião de Calabi, a falta de um projeto de política de desenvolvimento regional é o principal motivo para a guerra fiscal entre os estados. "É inacreditável que o Brasil não tenha essa política de desenvolvimento", afirmou. Segundo o secretário, em vez de um consenso, há no Congresso Nacional uma disputa intensa de emendas e destaques. "O mais provável é que a discussão volte a ser feita no âmbito do Confaz", previu.

Fonte: Diário do Comércio – SP

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Brasil sofre com gargalo tributário21/05/2013

Alguns países se orgulham da sofisticação das suas cadeias produtivas. Não é, com frequência, o caso brasileiro. Aqui, complexa é a cadeia tributária, tão cheia de detalhes e siglas que, em uma representação gráfica, como a desta página, quase oculta a Ação do setor produtivo.   Em 2012, a Carga Tributária do país chegou a inéditos 36,27% do PIB, minando a competitividade. Aqui, uma garrafa de vinho paga 45% de impostos. Na concorrente Argentina, apenas 26%. Além da carga alta, duas questões tornam a tributação um tema momentoso.   Uma é que em junho se torna obrigatório incluir a Carga Tributária na nota fiscal. Para os entusiastas, a população criará uma consciência inédita, passando a cobrar (e votar pela) redução de impostos.   A outra questão é que o governo federal tem levantado a bandeira da desoneração tributária. Não é renúncia fiscal pura, mas troca: em alguns setores, deixa-se de arrecadar 20% da folha de pagamento das empresas  para cobrar de 1% a 2% do faturamento.   As empresas fizeram as contas. Alguns setores, como TI, intensivo em mão de obra, comemoram. Outros viram que seria uma fria. Mesmo as vinícolas, ainda não contempladas, não querem o "benefício".   "Não vale a pena. O vinho usa muita mão de obra no campo, mas a folha de pagamento da indústria em si não é grande", diz Kelly Bruch, pesquisadora em direito e agronegócio na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.   A noção de que as "desonerações" propagandeadas pelo governo nem sempre significam de fato redução da Carga Tributária traz uma pergunta maior: será possível em algum momento reduzir para valer os impostos no país?   A resposta passa pela Constituição de 1988. Ela foi generosa em expressões como "é direito de todos e dever do Estado". Assim, criou aqui, em tese, um sistema de proteção social de país rico europeu.   Mas o texto pouco tratou de financiamento. Roberto Campos, provavelmente o mais famoso constituinte crítico a isso, viveu até 2001 reclamando que ninguém se perguntou quem pagaria a conta.   Alguns direitos, até pelo exagero, não pegaram. O lazer é um exemplo: difícil imaginar alguém processando o Estado por estar entediado. A moradia também é utopia.   Direitos mais objetivos, porém, acarretaram mudanças bem concretas na Sociedade --e custos para o governo.   Exemplos são o SUS e a Expansão dos benefícios previdenciários. Outro direito social, a educação, foi em alguma medida levado a sério, e nos anos 1990 o país teve sucesso em universalizar a educação básica. Processos contra o Estado por ele não estar provendo tratamentos ou pensões se tornaram comuns.   Como nossa renda segue pequena (PIB per capita de US$ 12 mil ao ano, ante US$ 50 mil dos EUA), a conta ficou difícil de pagar. Foi preciso aumentar muito os impostos --e nem assim eles são suficientes para financiar Serviços públicos que prestem. No começo dos anos 90, a Carga Tributária era de 24% do PIB.   Houve ainda certa moralização das contas públicas. O Brasil sempre financiou gastos públicos com dívidas ou expandindo sua Base monetária --na prática e traduzindo do economês, isso significa imprimir dinheiro.   As duas opções nada mais são do que jeitos de jogar o custo para as gerações futuras, que terão respectivamente de pagar a dívida ou lidar com maior Inflação (pense que mais dinheiro circulando significa que ele vai ficando menos valioso).   Mudanças na gestão econômica (no fim dos anos 80, o Banco Central parou de imprimir dinheiro para bancar empréstimos irresponsáveis do Banco do Brasil; nos anos 1990, foram criadas metas de gasto público, via superavit primário) e na legislação (em 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal) tornaram mais difícil elevar gastos públicos sem aumentar impostos.   Resultado: eles aumentaram.   Para reduzir tal mordida, quantificada na relação entre impostos e PIB, é possível:   1) Cortar impostos. Mas vamos desistir do Estado de bem-estar social de 1988?   2) Aumentar o PIB. Mas o números mostram que estamos tendo dificuldade nisso. Assim, o cenário não é de otimismo. Se não for possível cortar a carga tributária, é razoável fazê-la ao menos deixar de ser o Frankenstein atual.   O Brasil tem mais de 80 tributos. Surgem mais 30 normas por dia. Nas palavras do Economista Clóvis Panzarini, "a cada edição do 'Diário Oficial', o sistema tributário brasileiro fica pior".

Fonte: Folha de São Paulo - SP

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Telemar é condenada por publicidade enganosa em plano ´Oi à vontade´

quarta-feira, 22/5/2013

A Telemar Norte Leste S/A foi condenada a informar seus consumidores de todas as restrições, exceções e limites em todas as ofertas relativas ao plano "Oi à Vontade", sob pena de multa diária de R$30 mil. De acordo com a decisão da 6ª Câmara Cível do TJ/RJ, a empresa deve ainda indenizar os usuários por danos morais e materiais em razão de publicidade enganosa.

De acordo com os autos, o MP/RJ ajuizou ACP, com pedido de liminar, em face da Telemar afirmando que apesar de alardear que com o plano o consumidor "fala e navega sem se preocupar com a conta", não é explicado de maneira eficiente que o termo "à vontade" significa 10.000 minutos apenas para números de telefones móveis da Oi e fixos locais, devendo o cliente ter "uma vontade limitada".

Conforme o parquet, a publicidade deixa de informar também quais as condições para utilizar o bônus, sendo induzido a crer que inexiste teto ou limite para o plano, "podendo o consumidor ficar despreocupado com o tempo de ligação e a fatura mensal, o que não é verdade".

O juízo da 7ª vara Empresarial da capital julgou improcedentes os pedidos do MP. O parquet, então, interpôs apelação contra a sentença.

Segundo a desembargadora relatora Teresa de Andrade Castro Neves, da 6ª Câmara Cível, é cristalino que a empresa fez uso de publicidade enganosa por omissão, "valendo-se da vulnerabilidade do consumidor, faltando com o dever de informar dado essencial do serviço oferecido". A magistrada ressaltou que esse tipo de publicidade é muito utilizado pelas operadoras de telefonia fixa e móvel para atrair clientela.

A relatora, que conheceu do recurso do MP e deu parcial provimento para reformar sentença recorrida, afirmou que a conduta da apelada violou os princípios da transparência, boa-fé objetiva e informação, que regem as relações de consumo. A desembargadora afirmou ainda que os danos materiais e morais, bem como a própria contratação do plano, devem ser demonstrados e discutidos em ação individual de liquidação de sentença, a ser proposta pelo consumidor lesado, devendo os valores ser apurados em sede de liquidação de sentença.

Processo : 0273323-66.2011.8.19.0001

Veja a íntegra do acórdão.

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TJ -SP nega recuperação judicial para associação sem fins lucrativosPor Bárbara Mengardo | De São Paulo

Por não ter registro na Junta Comercial de São Paulo, a Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape) teve seu pedido de recuperação judicial negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Para a 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial, a associação - que não tem fins lucrativos e atua com a inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho - não estaria incluída na Lei de Recuperação e Falências (nº 11.101, de 2005).

De acordo com o advogado da Avape, José Freire, do Peixoto e Cury Advogados, a associação tem dívidas com bancos e, por isso, pediu a recuperação. "Precisamos de força para negociarmos com os bancos", afirmou Freire, acrescentando que, apesar de não ter fins lucrativos, a Avape presta serviços empresariais e atua com terceirização de serviços.

O pedido para entrar em recuperação, entretanto, foi negado em primeira e segunda instâncias. Para o relator do caso na Câmara Empresarial, desembargador Araldo Telles, a Avape não se enquadra na Lei de Recuperação, apesar de a norma não vetar de forma explícita organizações sem fins lucrativos. A Lei nº 11.101 cita no artigo 2º que a norma não é aplicável a empresas públicas, instituições financeiras e consórcios, entre outros.

O desembargador Ricardo Negrão, que atuou no julgamento como terceiro juiz, concordou com a afirmação feita por Freire durante a defesa oral de que a Avape estaria em um "vácuo" da lei. "Existe mesmo um vácuo e atinge todas as sociedades econômicas que não são empresariais, como sociedades de médicos", disse Negrão.

A questão discutida no processo divide a opinião de especialistas. Para o advogado Antonio Aires, do Demarest Advogados, a decisão dos desembargadores está correta. "Uma associação normalmente vem suprir uma deficiência que o Estado não supre, não tem uma lógica de produção, de trazer bens e serviços para a sociedade", afirmou.

Já para Pedro Moreira, advogado do Celso Cordeiro de Almeida e Silva Advogados, a Justiça deve aceitar a recuperação judicial de associações. "É razoável fazer uma interpretação extensiva da lei e conceder oportunidade a uma associação que gera empregos e contribui para o bem-estar social."

Em março, a Avape e uma montadora foram condenadas pela primeira instância da Justiça do Trabalho a pagar R$ 400 milhões de indenização por terceirização irregular e dumping social - prática de concorrência desleal por desrespeito às leis trabalhistas. As empresas respondem a uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região (Campinas).

Sobre a decisão do TJ-SP, a Avape afirmou em nota que "reiteramos que os nossos compromissos estão sendo cumpridos, mesmo na fase em que o processo estava em julgamento, e continuaremos atuando num forte planejamento para o equilíbrio financeiro da organização". Fonte: Valor Econômico

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Novo formato para NF-e atesta informações de emissores para evitar fraudesDenominada “Manifestação do Destinatário”, a iniciativa está prevista para entrar em vigor no mês de maio

A Receita Federal determinou um grupo de quatro atualizações na sistemática atual da Nota Fiscal Eletrônica (eventos) para ajudar empresas, em especial quando exercem o papel de clientes (receptores), no processo comercial. Por meio da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado, uma Instrução Normativa é publicada para parametrizar as empresas na adequação dentro de prazos específicos. 

Além da indústria petrolífera, que recebeu a diretriz em 1º de março, no Sul do País as empresas de todos os segmentos, receptoras de documentos fiscais com valor superior a R$ 100 mil, deverão se enquadrar no novo formato sob a Instrução Normativa RE nº 029/13, de 2 abril. Os efeitos legais e penalidades entram em vigor a partir de 1º de julho de 2013.

Denominada “Manifestação do Destinatário”, a iniciativa está prevista para entrar em vigor no mês de maio para empresas de todos os segmentos e portes e permitirá que as partes envolvidas na transação atestem:

1) ciência da emissão: recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que esteja envolvido, quando ainda não existam elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

 2) confirmação da operação: manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu;

 3) operação não realizada: manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas que não se efetivou;

 4) desconhecimento da operação: manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

Neste contexto, as empresas podem automatizar os seus processos de controle, recebendo a relação das chaves de acesso, de acordo com o seu CNPJ, e podem também buscar de forma automática o XML da NF-e em que a empresa é destinatária, por meio de download no site oficial da NF-e, o www.nfe.fazenda.gov.br. Em seguida, as informações passam pelas novas etapas, inibindo fraudes.

“Diversas áreas de trabalho investem na garantia de processos mais seguros. A implementação da NF-e no setor fiscal brasileiro liquidou problemas envolvendo sonegação e negligências na emissão de documentos fiscais”, comenta Álvaro Bahia, Coordenador Técnico do ENCAT (Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais), que integrou um projeto piloto junto à Sawluz e outras entidades.

Pioneirismo

Para atender a demanda das empresas quanto às adequações no sistema, a Sawluz, empresa especializada no transporte, análise e armazenamento da informação, como EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados) e DF-es (Documentos Fiscais Eletrônicos), idealizou uma solução de forma pioneira em novembro de 2011, a partir de um projeto piloto instituído pelo ENCAT e a SEFAZ Virtual do Rio Grande do Sul, junto a um

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grupo de seis grandes empresas no País, incluindo a AGCO, fabricante e distribuidora global de equipamentos agrícolas.

“O resultado é o GATE Virtual, que atende em tempo real os processos dos Documentos Fiscais Eletrônicos, dados básicos, tributários, fiscais e aspectos logísticos até o armazenamento da mesma em um sistema seguro e de fácil acessibilidade”, comemora Werter Padilha, CEO da empresa com mais de 20 anos de atuação.

Entenda

Desde 1º de março de 2013, as empresas que trabalham com combustíveis - derivados ou não de petróleo, passaram, obrigatoriamente, a prestar algumas informações adicionais durante as suas transações de compra. Trata-se da Manifestação do Destinatário, nas operações com combustíveis e lubrificantes. Os estabelecimentos distribuidores precisaram se adequar ao ajuste SINIEF 17/2012, que se refere ao Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais, e significa que sua codificação tem aplicação e é reconhecida pelas legislações dos estados bem como pelas leis federais no que se refere a questões tributárias. Os postos de combustíveis, transportadoras e revendedoras de combustíveis, começam a lançar essas informações em julho de 2013.

Entender para atender

A Sawluz, atenta às tendências, promove workshops sobre o tema NF-e e documentos fiscais eletrônicos. Com inscrições gratuitas, o evento “Sawluz NF-e 2.0” conta com palestras ministradas pelo especialista Álvaro Bahia, coordenador técnico nacional da NF-e e coordenador técnico do ENCAT, além do CEO da empresa, Werter Padilha. Os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e São Paulo, reuniram cerca de mil profissionais das áreas de administração, logística e fiscal de diversas empresas.

Saiba mais: A Sawluz é uma empresa especializada no transporte, análise e armazenamento da informação, EDI e DF-es (Documentos Fiscais Eletrônicos) com mais de vinte anos de atuação no mercado. Com soluções voltadas para os setores comercial, logística, recebimento e expedição, a empresa oferece automatização das rotinas de análise e integração de programações de entregas, pedidos, geração de avisos de embarques e DF-es com diversos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) existentes no mercado. A Sawluz conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados para atender aos mais diversos projetos da área de tecnologia e presta consultoria a processos de integração logística específica, voltados às necessidades dos seus clientes. www.sawluz.com.br.

Fonte: Incorporativa

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A descoberta do sonho coletivo dos empresários contábeis

Postado por GSW BlueTax em 24 maio 2013 às 10:30 Exibir blog

“Sem sonhos,(...) as pedras no caminho se tornam montanhas (...). Mas se você tiver grandes sonhos, (...) seus desafios produzirão oportunidades.” Augusto Cury

O sonho é o combustível que impulsiona as pessoas para atingir objetivos que parecem impossíveis. A inexistência de sonhos desmotiva e conduz ao fracasso pessoal e comercial. Desde criança fui considerado um sonhador. Confesso que, algumas vezes, esta qualidade me pareceu um erro, mas depois tive certeza da sua importância, pois as pessoas que têm grandes sonhos e correm atrás para transformá-los em realidade são as que obtêm destaque. A título de ilustração podemos citar os renomados sonhadores Alberto Santos Dumont, inventor do avião, Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica, Steve Jobs, criador do computador pessoal e Nelson Mandela, líder contra o regime de segregação racial sul-africano (apartheid), que conquistaram o reconhecimento do mundo.

Quando enxerguei que a conquista da valorização profissional depende das conquistas da classe engajei-me e passei a lutar pela união e conscientização. A classe empresarial contábil no Brasil é formada por 80 mil empresas que, infelizmente, trabalham de forma individualizada, na base do “cada um por si e Deus por todos”, o que provoca o caos.

Sonhar é uma necessidade de todos, mas é necessário pensar e traçar estratégias de forma coletiva a fim de alcançar a realização com maior lucidez, respeito aos colegas e com aplicação do menor esforço possível. O sonho coletivo é aquele que decidimos compartilhar e adequar ao sonho de outras pessoas com as quais temos afinidades. O empresário que sonha escreve o futuro da empresa que dirige.

A maior luta das classes é pela valorização, especialmente pela busca da remuneração justa, aquela que recompensa todo o esforço aplicado na formação profissional e que permite oferecer condições dignas às pessoas que amamos.

É nesta luta pela remuneração justa que participo ativamente na Comissão de Precificação dos Serviços Contábeis (Copsec), na qual buscamos desenvolver formas para aprimorar a gestão das empresas contábeis que permitam conhecer e controlar todos os custos envolvidos para proporcionar condições da remuneração digna.

Desenvolver metodologias para facilitar a gestão profissional ao empresário contábil é vital, mas devem ser complementadas com a divulgação. Temos realizado diversas palestras em universidades e associações de empresários contábeis apresentando métodos que permitirão a valorização. Os principais pontos para os quais chamamos a atenção são:

* proprietários de empresas contábeis devem atuar como empresários e não como operários;

*o cálculo do valor do honorário deve tomar por base os custos e o valor percebido pelo cliente, e não apenas a concorrência;

*adoção do controle do tempo, indispensável à precificação;

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*participar de treinamentos para gestores e não apenas os de execução de tarefas operacionais (DIRPJ, SPED, NFe etc.);

*adoção de softwares para a gestão dos clientes e colaboradores;

*valorizar-se, respeitando a classe e praticando preços com lucro justo;

*investir em marketing pessoal para melhorar a imagem profissional.

Um sonho sonhado coletivamente é mais fácil de tornar-se realidade.

Fonte: Contábeis

http://www.contabeis.com.br/artigos/1225/a-descoberta-do-sonho-cole...

Falta de acordo inviabiliza reforma do ICMSmaio 24, 2013 em Geral por Cristiane Freitas

Sem acordo sobre a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o governo desistiu de aprovar a medida provisória que cria fundos bancados pela União para compensar os Estados pela perdas na arrecadação do imposto.

O Congresso não vai votar a medida até 3 de junho, quando ela perde a validade. Com a decisão de deixar a MP caducar, o governo na prática põe fim à reforma do ICMS.

Os congressistas condicionam a aprovação do projeto que modifica as alíquotas do imposto à aprovação da MP e também de projeto, em tramitação na Câmara, que muda o indexador da dívida dos Estados e dos municípios.

Nesta semana, o governo já havia decidido retirar de tramitação o projeto que modifica o indexador. Além disso, não há acordo entre os senadores para a mudança na alíquota do ICMS.

Relator da medida provisória, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que a aprovação do texto só faria sentido se ocorresse junto com as outras duas propostas.

“Nós perdemos o caminho. A medida provisória nada mais era que a chegada desse caminho. Se o caminho não é mais possível de ser percorrido, como é que podemos votar a chegada?”, questionou Pinheiro.

Segundo o senador, o governo poderá adotar nova estratégia para tentar aprovar mudanças no ICMS com o envio de projeto, de autoria do Executivo, com novas alíquotas e a criação dos fundos.

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Ontem, o conselho que reuniu os 27 secretários estaduais de Fazenda voltou a debater os termos da reforma do ICMS. A discussão, porém, foi inconclusa, segundo o secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi.

O compromisso, segundo ele, é tentar avançar na discussão nas duas próximas semanas. “O tema foi discutido pelo Confaz e levado ao Congresso. Não deu certo. Agora voltamos ao estágio anterior”, disse Calabi.

A polêmica em torno do ICMS ganhou força há duas semanas, quando a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto que amplia as operações que ficam fora da unificação da alíquota interestadual em 4%.

O projeto original enviado pelo Executivo previa que as alíquotas, hoje de 12% e 7%, fossem unificadas em 4% para todos os Estados e produtos, com a exceção da Zona Franca e do gás natural.

Isso reduziria a possibilidade de os Estados concederem benefícios fiscais para atrair investimentos.

Pelo projeto aprovado na comissão, as regiões Norte, o Nordeste e Centro-Oeste e o Estado do Espírito Santo poderiam reduzir gradualmente suas alíquotas, hoje em 12%, para 7%.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1283287-falta-de-acordo-inviabiliza-reforma-do-icms.shtml

Passos para um bom feedback Dar o retorno sobre uma situação do dia a dia de trabalho nem sempre é missão das mais simples

 24/05/2013- Luiz Fernando Garcia*

Termo tão comum no ambiente corporativo, o feedback nem sempre é algo fácil de ser entendido e aceito no dia a dia de donos de negócio. Por isso, vale a pena refletir se existe mesmo uma maneira correta de dar um retorno àqueles que fazem parte da sua equipe, sejam eles subordinados ou sócios. O conhecimento e a aplicação de técnicas específicas fazem com que uma simples conversa se torne um acontecimento especial e aumentam as chances de se colher os resultados necessários para o desenvolvimento pessoal e, também, dos negócios.

Convivendo e analisando o comportamento de donos de empresas de pequeno, médio e grande portes, percebi que algo tão rotineiro em ambientes de trabalho nem sempre é compreendido ou mesmo bem aceito. Homens e mulheres de negócio têm de saber que dar o retorno sobre uma situação do dia a dia de trabalho nem sempre é missão das mais simples. Muitas vezes, a conversa que tinha como intenção ajeitar as coisas obtém efeito contrário e apenas bota mais lenha na fogueira. Para que o “tiro não saia pela culatra”, é necessário que os envolvidos partam de dois princípios essenciais, apontados pela psicóloga Fela Moscovici: ser descritivo, em vez de avaliativo; e ser específico, em vez de generalista.

Ser descritivo nada mais é que ir direto aos fatos, sem julgamentos à atitude dos outros envolvidos. Dizer “aquele equipamento que custou 20 mil reais” é melhor que dizer “aquele equipamento que custou uma fortuna”. Quanto a ser a específico, o ideal é que situações em que a outra pessoa tenha agido de maneira inadequada apenas sejam descritas, sem a utilização de termos gerais como “você é grosseiro” ou “você

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não sabe guardar dinheiro”.

Além dessas duas orientações básicas, uma dica importante para se ter um “feedback bem dado” é a montagem de um pequeno roteiro. Desta forma, grandes empresários brasileiros passam a entender que feedback não se trata de queixa, bronca, conselho ou mesmo lição de moral. Tal retorno nada mais é que uma ferramenta para que comportamentos impróprios sejam alterados e as relações entre pessoas se tornem mais fáceis. Por isso, jamais entre em uma conversa de feedback achando que é o dono da verdade. Sempre há os dois lados.

Mesmo desenvolvendo e aplicando muitas técnicas, acredito que estas não sejam o mais importante em um momento de cobrança e troca de informações. É necessário que haja respeito entre os envolvidos, com o desejo real de que o outro apenas melhore.

* Luiz Fernando Garcia – Especialista em psicodinâmica aplicada aos negócios e responsável pelo desenvolvimento de mais de 50 metodologias de treinamento destinadas à capacitação de empresários e profissionais de liderança. Foi coordenador do projeto de Educação Empreendedora no ensino médio, do MEC, e um dos quatro consultores certificados pela ONU para coordenar os seminários do Empretec/Sebrae. Autor de livros como o Inconsciente na Sua Vida Profissional e Empresários no Divã, lançado neste mês pela Editora Gente. Para mais informações, acesse www.rendercapacitacao.com.br.

As relações entre contribuintes, empresas contábeis e governo

Postado por GSW BlueTax em 23 maio 2013 às 14:00 Exibir blog

Por Carlos Kazuo Tomomitsu

Atualmente o cenário fiscal é composto por aproximadamente mais de 2 mil declarações, distribuídas em três níveis de governo, estadual, federal e municipal, 90 tributos, 200 tipos de documentos dos mais diversificados. As três vertentes contribuintes, empresas contábeis e Governo interagem entre si por uma rede de relações.

Abaixo selecionei uma análise das três vertentes e suas influências no mercado. As empresas contábeis, por exemplo, têm como base de força a especialização em serviços de consultoria, valorização do contador e o conhecimento técnico, além da oportunidade do desenvolvimento de novos serviços que agreguem inteligência e qualidade de informação. Porém, encontram muita dificuldade no acompanhamento e interpretação de milhares de atos legais publicados diariamente, falta de mão de obra especializada (contábil – TI), prazo curto para se adaptar às mudanças legais, mercado com vários segmentos e legislações distintas.

Já os contribuintes se apoiam no amplo conhecimento do negócio e na possibilidade de levar conhecimento a projetos piloto do Governo, com oportunidade de fazer a prevenção e revisão de processos, assegurando mais consistência das informações registradas com valor agregado e inteligência fiscal. O maior problema encontrado pelo contribuinte é a dependência cada vez maior da área de

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tecnologia e falta de mão de obra especializada para atender a enorme demanda fiscal. Grandes ameaças diante da atual fiscalização eletrônica do Governo que gera maior exposição e riscos, prazo curto para entrega de tantas obrigatoriedades e as multas elevadas.

E o Governo, no meio dessa rede de relações, se mantém cada vez mais forte com o poder legislativo, o projeto SPED e todos os níveis de fiscalização de controle que estão migrando para o ambiente digital, culminando em uma fiscalização 360º graus, com uma crescente arrecadação de tributos. Mas, o Governo também tem encontrado dificuldades com o acúmulo de informações sem análise em sua base de dados, a falta de mão de obra especializada para verificar essas informações e a falta de capacidade dos contribuintes na entrega das obrigatoriedades o que ainda acarreta em sonegação e no descumprimento da legislação.

Muitos empresários se perguntam que mudanças irão ocorrer nos nossos clientes por conta da nova legislação e quanto isso poderá afetar o nosso negócio? Que mudanças deverão ocorrer no campo da informática e sistemas de informações do Fisco e quais seus prováveis impactos sobre a nossa empresa? E ainda, que mudanças deverão ocorrer no campo de TI e quanto isso poderá nos afetar internamente, ampliando os nossos custos? Estamos no controle da situação?

O fato é que estamos em um país com dimensões continentais, que tem uma legislação fiscal e tributária complexa e um imenso mercado a ser explorado, que as empresas não conseguem suprir com o modelo tradicional de venda de licença de uso de software. Como exemplo da complexidade legal, o Brasil possui 33 normas tributárias modificadas por dia. Além disso, cada um dos 27 Estados, incluindo o Distrito Federal, e dos mais de 5,5 mil municípios adotam legislações específicas de ICMS e ISS.

Um dos pontos favoráveis e que correlacionam com as relações governo, contribuintes e empresas contábeis são as particularidades do Brasil que favorecem o avanço da tecnologia a favor das empresas contábeis e dos contribuintes, a mais inovadora é computação em nuvem no país. Já é consenso no mercado que a adoção de modelos em nuvem reduz os custos operacionais, pois dispensa a empresa da necessidade de investir na montagem de uma infraestrutura tecnológica própria para rodar as aplicações. Neste modelo, paga-se um valor mensal correspondente ao serviço que efetivamente foi consumido e tem garantidos a manutenção, o suporte e o update dos equipamentos e sistemas.

Mas existe um grande desafio. As micro, pequenas e médias empresas, que são a grande maioria dos 7 milhões de contribuintes, ainda utilizam o papel para troca de informações na terceirização dos seus serviços de contabilidade. E é nesse ponto que a Tecnologia da Informação (TI) entra para melhorar os indicadores de resultado; redução de multas por infrações; otimização e simplificação dos processos direcionando a equipe contábil e tributária para um foco maior em análise das operações da empresa e otimização tributária; ferramentas de gestão e governança corporativa; desenvolvimento de novos processos organizacionais. Sem dúvida, informações e processos de qualidade são sinônimos de tranquilidade e confiança.

Fonte: SEGS

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=articl...

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Os consumidores são uns chatos? Você é reconhecido pela empresa antes de comprar? Suas sugestões são consideradas por elas?

23/05/2013 - Julio Cesar Santos*

Se você viaja a passeio três ou quatro vezes por ano – pela mesma empresa aérea – e se hospeda sempre no mesmo hotel (porque o considera agradável), por que será que todas as vezes você é obrigado a preencher a mesma ficha de hospedagem? 

Por que você sempre é obrigado a informar sua preferência por uma determinada poltrona no avião ou sua preferência de quarto no hotel? Por que a revista que você assina insiste em enviar proposta de assinatura dela mesma?

Por que seu cartão de crédito insiste em lhe enviar malas diretas, se nos últimos anos você jamais comprou qualquer tipo de produtos – ou serviços – ofertados por eles?

Por que, ao comprar a última versão do Word para Windows, você tem que preencher um cartão para ter acesso à assistência técnica? Será que a Microsoft acredita que todos agem de forma ilegal? Você é o culpado por ainda não terem conseguido encontrar uma maneira de evitar a pirataria?

Por que o banco que você tem conta lhe envia extratos ou avisos de operações tão antigas, das quais você já nem lembra mais? Qual a sua reação diante de uma mala direta pessoal assinada eletronicamente? Por que as marcas que você sempre usa não o conhecem? Por que essas empresas não valorizam a sua fidelidade, preferindo buscar novos consumidores? Você não seria mais importante para elas do que os novos consumidores?

No mundo moderno tudo isso já não é mais admissível, pois existem dezenas de métodos – ou meios – à disposição das organizações para saber quem você é, o que gosta de comprar, quando vai viajar, onde se hospedar, qual sua pasta dental preferida e que você já é um usuário do Windows – e seus acessórios.

Pode-se afirmar que para se tornarem bem sucedidas as empresas deverão buscar maior intimidade com seus consumidores, investindo em pós-venda e conhecendo bastante sobre seus hábitos de consumo. Além disso, elas deverão possuir as seguintes características:

• Aumentar o seu poder de atrair novos consumidores e mantê-los fiéis, através do desenvolvimento de ferramentas apropriadas (CRM – Gerenciamento do Relacionamento com Consumidores).

• Catalisar a simpatia e a confiança das pessoas, sabendo lidar com as exigências dos consumidores.

• Investir em pesquisa de opinião e desenvolvimento de ferramentas de relacionamentos.

• Desenvolver uma eficiente estrutura de pós-venda.

• Conhecer profundamente os ambientes em que atuam – estratégicos e de negócios.

• Ser administradas por profissionais com visão mercadológica.

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Divulgada a relação dos aprovados no Exame de SuficiênciaFoi publicada, no Diário Oficial da União, a relação dos aprovados no 1º Exame de Suficiência de 2013. Os aprovados podem solicitar nos CRCs, sem ônus, a Certidão de Aprovação. Para realizar a emissão, os candidatos devem apresentar uma cópia autenticada do documento de identidade e do certificado, diploma ou declaração da instituição de ensino, comprovando a conclusão do curso de Técnico em Contabilidade ou de Ciências Contábeis, ou a permanência no último ano do curso de graduação em Ciências Contábeis. Para acessar a lista de aprovados, clique aqui.

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O que assusta é que esse tipo de simplificação permeia toda a discussão jornalística.

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