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DATA : / / 2016 PROFESSOR (A): CLAUDIA CARVALHO LISTA DE EXERCICIO PARA RECUPERAÇÃO DE PORTUGUÊS SÉRIE: 2º ANO ALUNO (A):Nº: TURMA: NOTA: 1º BIMESTRE 1. Leia. a) Analisando sintaticamente a oração “Ajuda o ladrão!”, como se classifica o termo o ladrão ? b) O humor da tira é construído pelo o erro nessa classificação. Na forma correta: Ajuda, um ladrão ! Como se classifica o termo destacado? Explique. 2. Classifique os termos destacados, sintaticamente. 3. Leia.

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DATA : / / 2016

PROFESSOR (A): CLAUDIA CARVALHO

LISTA DE EXERCICIO PARA RECUPERAÇÃO DE PORTUGUÊS

SÉRIE: 2º ANO

ALUNO (A):Nº:

TURMA: NOTA:1º BIMESTRE

1. Leia.

a) Analisando sintaticamente a oração “Ajuda o ladrão!”, como se classifica o termo o ladrão?

b) O humor da tira é construído pelo o erro nessa classificação. Na forma correta: Ajuda, um ladrão! Como se classifica o termo destacado? Explique.

2. Classifique os termos destacados, sintaticamente.

3. Leia.

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a) Transcreva os adjuntos adverbiais e indique as circunstâncias que eles expressam.

b) Explique a importância desses adjuntos para a construção do humor na tira.

4. Leia.

a) Como se classifica, sintaticamente, o termo “tudo” no 1º quadrinho? Explique.

5. Leia.

a) Como se classifica, sintaticamente, os temos destacados? Justifique a sua resposta.

6. Leia.

a) Os termos “de barata”, “de avião”, “do escuro”, “de complementos nominais” são classificados, sintaticamente, como?

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b) Explique a construção do humor na tira.

7. Leia atentamente.

a) Como se classifica o termo “do sucesso”, sintaticamente?

_____________________________________________________________________

b) E o termo “de altura”?

_____________________________________________________________________

8. Leia a tira de Hagar.

a) Transcreva da tira, exemplos de vocativo.

b) Explique a construção do humor na tira.

6. Leia.

No primeiro quadrinho, os vocábulos, “minha” e “de deprimido”, são? JUSTIFIQUE.

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7. No período 'O professor está satisfeito com a aprendizagem de seus alunos', a expressão grifada funciona sintaticamente como:

8. Os predicados das orações abaixo são, respectivamente:

I.Chegaram cedo os meninos.

II. Andava rapidamente pela rua.

III. Saiu feliz da sala de aula.

a) Verbal, verbal, verbo nominal.

b) Verbo-nominal, nominal, nominal.

c) Verbo-nominal, nominal, verbal.

d) Nominal, verbal, verbal.

9.  Marque a alternativa CORRETA, quanto à classificação dos predicados:

a) Predicado verbal: Anoiteceu rapidamente.

b) Predicado nominal: Chove torrencialmente.

c) Predicado verbal: A moça permaneceu vaidosa.

d) Predicado verbal: A garçonete está atarefada.

10. Nas orações – A classe média está menor. – e – … perderam seus empregos… –

Os predicados definem-se pela presença de verbo:

a) Indicativo de ação nos dois casos.

b) Indicativo de estado, no primeiro caso, e de ação, no segundo.

c) Indicativo de estado nos dois casos.

d) Indicativo de ação no primeiro caso, e de estado, no segundo.

e) De sentido ambíguo nos dois casos, o que inviabiliza a análise.

11.  Observe as orações abaixo:

I. O soldado ficou muito satisfeito com a vitória.

II. Uma juíza declarou o réu culpado.

III. O motorista chamou o mecânico competente.

IV. A secretária ofereceu uma flor a um colega.

12. Quanto ao tipo de predicado, marque a opção CORRETA:

a) Verbo-Nominal, II. Verbal, III. Nominal, IV. Verbo-Nominal

b) Nominal, II. Verbo-Nominal, III. Verbo-Nominal, IV. Verbal

c) Nominal, II. Verbal, III. Verbal, IV. Verbal

d) Verbo-Nominal, II. Verbo-Nominal, III. Nominal, IV. Verbo-Nominal

PARTE II

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Leia esta charge e faça às questões 01 e 02.

1. A palavra “apunhalado” apresenta dois sentidos no texto. Quais são?2. Quem é o sujeito da frase “Eu não sou um porco-espinho...”?a) Qual a classificação desse sujeito? Justifique.

b) Classifique o predicado da frase “Eu não sou um porco espinho...”

    

3. Leia a tira seguinte.

   

a) Transcreva uma frase da tira acima que tenha sujeito indeterminado.

b) Explique a construção do humor presente na tira.

Leia o texto com atenção.

O gigolô das palavras

(Veríssimo, Luís Fernando. Amor Brasileiro. RJ. José Olympio – 1977. P. 72)

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           Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às presas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Vríssimo errado? Não. Então em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura. Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem respeito. Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda.

Vocabulário:

Gigolô: indivíduo que vive às custas de prostitutas ou de mulher mantida por outro homem.

Cáften: gigolô.

Plantel: grupo de prostitutas.

Lexicógrafos: autor de dicionários.

Etimologistas: pessoa que estuda a origem das palavras.

Responda as questões que se seguem de acordo com o texto:4. Para escrever é necessário talento ou conhecimento? Comente.5. Em que sentido as palavras podem ser perigosas?6. O ensino da gramática é importante ou o importante é apenas se comunicar? Explique-se.

7. Separe o sujeito do predicado nas orações abaixo e classifique-os:

a) Quatro ou cinco grupos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão.

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Sujeito: ________________________________________________________

Classificação: __________________________________________________

Predicado: ______________________________________________________  

Classificação: __________________________________________________

b) Cada grupo portava seu gravador cassete.               

Sujeito: ________________________________________________________  

Classificação: ___________________________________________________

Predicado: _____________________________________________________

Classificação: __________________________________________________

c) Sou um gigolô das palavras.                                      

Sujeito: _______________________________________________________

Classificação: __________________________________________________

Predicado: ____________________________________________________

Classificação: _________________________________________________

8, Leia o texto:

Solidão

Solidão dá um tempo e vá saindo

De repente eu tô sentido

Que você vai se dar mal

Solidão

Meu amor está voltando

Daqui a pouco está chegando

Me abraçando todo meu, meu

A solidão é nada

Você vem na hora errada

Eu que não te quero aqui

Que solidão que nada

Eu preciso ser amada

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Eu preciso ser feliz

Solidão

Ele disse que me ama

Se amarrou em mim na cama

Me levou até o céu, céu

A solidão é nada...

Leia e responda.

“Solidão dá um tempo e vá saindo

     De repente eu tô sentido

     Que você vai se dar mal”

Por quê?