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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC PRO-REITORIA DE EXTENSÃO E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS PROEXT DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO PROJETO UNISC INCLUSÃO DIGITAL Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz Emígdio Henrique Engelmann

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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC

PRO-REITORIA DE EXTENSÃO E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS PROEXT

DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

CURSO LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

PROJETO

UNISC INCLUSÃO DIGITAL

Marcia Elena Jochims Kniphoff da CruzEmígdio Henrique Engelmann

Santa Cruz do Sul, Janeiro de 2009.

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Resumo

O projeto UNISC INCLUSÃO DIGITAL pretende contribuir para o desenvolvimento social, na busca da humanização e do desenvolvimento das capacidades cognitivas em ambientes tecnológicos oferecidos pela UNISC e oportunizando a Inclusão Digital da população que necessite ser inserida neste processo. Na afirmação da UNISC como espaço de trocas sociais que ampliam as possibilidades de inclusão digital para a comunidade, através de oficinas, exposições, palestras, utilizando os dos laboratórios do Bloco 17, CEPRO, demais campus da UNISC, escolas e entidades que contenham espaços como telecentros. A inclusão digital é um processo amplo que beneficia o cidadão oferecendo condições para que aprimore seus conhecimentos e sinta-se engajado na sociedade que, cada vez mais, utiliza os meios tecnológicos e digitais para a legitimidade dos seus processos. O projeto visa também, contar com auxílio de bolsistas PROBEX e PROVEX, oportunizando a estudantes da graduação da UNISC, utilização de bolsa para exercício das atividades de atendimento à população e à produção do conhecimento, além de desenvolver as atividades pertinentes às escolas em sintonia com o Projeto UNISC ESCOLAS. Para isto, busca fundamentação teórica em Piaget, Castells e diferentes projetos semelhantes desenvolvidos no Brasil.

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Relação dos objetivos com a metodologia de trabalho ........................................................... 23

Tabela 2: Cronograma de Atividades ...................................................................................................... 26

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Sumário

Resumo............................................................................................................................................02

Sumário........................................................................................................................................... 04

1. Dados de Identificação.................................................................................................................05

2. Introdução....................................................................................................................................07

3. Objetivos......................................................................................................................................09

4. Justificativa..................................................................................................................................11

5. Fundamentação Teórica...............................................................................................................125.1 Conceitos de Inclusão Digital................................................................................................175.2 A experiência de outras instituições em diferentes Estados brasileiros.................................175.3 Estrutura disponível para atendimento ao público.................................................................21

6. Metodologia.................................................................................................................................22

7. Cronograma..................................................................................................................................26

8 Previsão Orçamentária...................................................................................................................27

9. Indicadores de Avaliação do Projeto............................................................................................28

10. Referências.................................................................................................................................29

Anexos..............................................................................................................................................31

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1. Dados de Identificação

1.1 Do Pesquisador/Equipe de Pesquisa

a. Nome(s) completo(s) do(s) Membro(s) do Projeto

Professora Ms. Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz

Professor Ms. Emígdio Henrique Engelmann

Coordenação dos Laboratórios de e Informática do prédio 17 Cesar Augusto Müller

Bolsistas a definir.

b. Função de cada Membro na Execução do Projeto (coordenador, participante, bolsista, etc)

Coordenadores do projeto:

Professora Ms. Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz

Professor Ms. Emígdio Henrique Engelmann

Participantes do projeto

Destinação dos laboratórios para realização de oficinas: coordenação dos Laboratórios de e Informática

do prédio 17 Cesar Augusto Müller

Bolsistas a definir (a ser escolhido através de entrevista: um aluno dos cursos do Deptº de Informática, Matemática ou Educação – 20h para oficinas na UNISC ou em escolas e entidades afins.

Alunos da graduação Licenciatura em Computação e Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais ,as disciplinas voltadas ao tema Inclusão Digital. Os alunos estarão conhecendo o projeto e terão oportunidade de estudar sobre e atuar em oficinas em caso de adesão voluntária.

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c. Unidade(s) Acadêmica(s) do(s) Membro(s) do Projeto

UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul

Escolas de Ensino Fundamental e Médio e entidades afim.

d. Regime(s) de Trabalho do(s) Membro(s) do Projeto

Professora Ms. Marciaia Elena Jochims Kniphoff da Cruz – 30h – temporário (40h a partir de março/2009)

Professor Ms. Emígdio Henrique Engelmann – 40h

César augusto Muller – funcionário regime integral.

e. Número de Horas Semanais de Dedicação ao Projeto pelo(s) seu(s) membro(s) e de eventuais créditos do FAP e PROGRUPE

Coordenadores do projeto: as horas serão horas-aula atividades

Professora Ms. Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz – 3h/a para oficinas

Professor Ms. Emígdio Henrique Engelmann – 3h/a

1.2 Do Projeto

a. Título

UNISC – Inclusão Digital

b. Coordenadores do Projeto

Professora Ms. Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz

Professor Ms. Emígdio Henrique Engelmann

c. Período de Execução (início/término)

As atividades serão desenvolvidas durante 10 meses, a iniciar em Março e finalizar em Dezembro do corrente, conforme a Tabela 2.

d. Local de Execução

UNISC, Laboratórios de Informática prédio 17, Escolas de Educação Básica e entidades que possuam

meios tecnológicos para Inclusão digital como centros, núcleos e telecentros.

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2. Introdução

Mobilizações governamentais e privadas são visíveis e despontam em todo o país. É inegável a

existência de carências prioritárias pertinentes à erradicação da fome e da miséria, da saúde, da

escolarização, etapas iniciais para a inclusão social. Entretanto, juntamente a estas se deve considerar a

da inclusão digital. Para Eizinik (2005) a inclusão digital é da ordem da invenção, é trabalhar com o

inusitado, com a desorganização, como o sofrimento e também com a alegria de inventar formas de

enfrentar as dificuldades que cada caso deixa impresso na realidade. A inclusão é uma obra aberta. A

autora considera, ainda, que educação e inclusão se constituem em redes micropolíticas. Considerando

essa perspectiva é apresentado, nesse projeto, a proposta de trabalho do UNISC - Inclusão Digital,

projeto de extensão elaborado por professores do curso de Licenciatura em Computação da

Universidade de Santa Cruz do Sul.

Atualmente, além do total desconhecimento sobre como a utilização dos computadores e da

Internet pode influenciar positivamente no trabalho e estudo, considera-se exclusão digital o

desconhecimento de como aplicar tais conhecimentos para enriquecer estas atividades. Com o crescente

consumo de tecnologia, especialmente a população mais jovem, considera o uso de computador e

Internet como mera diversão. O projeto pretende canalizar os conhecimentos para que os beneficiários

tenham maiores condições de trabalho e estudo, através do desenvolvimento de habilidades

computacionais para tal finalidade. Neste sentido, este projeto possui como principal objetivo contribuir

para o desenvolvimento social, na busca da humanização e do desenvolvimento das capacidades

cognitivas em ambientes tecnológicos oferecidos pela UNISC através da Inclusão Digital, afirmando a

UNISC como espaço de trocas sociais que ampliam as possibilidades de inclusão digital para a

comunidade, através do uso dos laboratórios do prédio 17, outros campus da UNISC escolas e entidades

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que possuam espaços próprios para Inclusão digital. Apresenta na seção 3 os Objetivos, na seção 4 a

Justificativa, na seção 5 a Fundamentação Teórica, na seção 6 a Metodologia , na seção 7 o Cronograma,

na seção 8 a Previsão Orçamentária, na 9 os Indicadores de Avaliação seguidos das Referências.

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3. Objetivos

3.1 Objetivo Geral

Contribuir para o desenvolvimento social, na busca da humanização e do desenvolvimento das capacidades cognitivas em ambientes tecnológicos oferecidos pela UNISC através da Inclusão Digital, afirmando a UNISC como espaço de trocas sociais que ampliam as possibilidades de acesso aos computadores e suas tecnologias. Através do uso dos laboratórios do prédio 17, campus da UNISC, escolas e entidades que possuam espaços próprios para inclusão digital, serão oferecidas oficinas para a comunidade.

3.2 Objetivos Específicos

- Oferecer aos beneficiários do projeto oficinas, palestras e diferentes formas de inclusão digital para atender demandas próprias solicitadas por trabalhadores, jovens, professores e grupos especiais como os de 3ª idade. Priorizar o atendimento à população que apresenta maior grau de necessidades básicas para trabalho e estudo.

- Ampliar as relações com população de bairros mais necessitados, através de atividades que envolvam parceria da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.

- Fornecer atestados de participação, em parceria com Programa UNISC Inclusão Digital, aos beneficiários do projeto como forma de emancipação e novas possibilidades de estudo e de trabalho.

- Oportunizar aos participantes cadastro no site do projeto, a ser desenvolvido, e uso de laboratórios de informática posterior à participação em oficinas oferecidas pelo projeto, como meio de contato permanente. Contar com assessoria da UNISC para desenvolvimento do Site do Projeto.

- Estudar pressupostos teóricos que sirvam de subsídio para as atividades práticas.

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- Enfatizar o uso de software livre, utilizando nas oficinas, além de software proprietário, bem como, estudar novos aplicativos.

- Contar com auxílio de bolsista para atendimento no bloco 17 e demais localidades, e manutenção daPágina de Internet própria do projeto e estudo sobre software livre.

- Desenvolver as atividades pertinentes às escolas em sintonia com o Projeto UNISC ESCOLAS.

- Oportunizar a estudantes da graduação da UNISC utilização de bolsa PROBEX e PROVEX para exercício de voluntariado no atendimento e produção do conhecimento.

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4. Justificativa

Necessidade de inserção da população em geral e de estudantes de grupos com dificuldades

sociais básicas, carência educacionais e de acesso ao trabalho com as novas tecnologias da informação e

comunicação ao trabalho com informática básica é urgente e desponta em todo o país.

Há uma verdadeira mutação antropológica na cultura atual em conseqüência da informatização

da sociedade. Em decorrência desse fato fundamental há profundas transformações nas relações entre as

pessoas, na forma como constroem conhecimento e na maneira de se relacionar com a realidade. É

preciso um vasto processo de conscientização de tudo isso e um trabalho de familiarização com essa

nova realidade para que as pessoas sejam incluídas nesse universo. As classes sociais menos favorecidas

sofrem um processo de exclusão que é social, econômico, cognitivo e subjetivo. Para enfrentar tal

situação, a UNISC em sua missão de instituição comunitária se propõe a oferecer atividades efetivas de

Inclusão Digital para auxiliar na Inclusão Social, bem como contribuir na produção do conhecimento de

profundo significado social.

Os dados coletados no trabalho desenvolvido durante os anos de 2005, 2006 e 2007, na UNISC,

demonstram que o processo de Inclusão digital é imprescindível na região e que nenhuma instituição

desenvolve de forma processual a atividade.

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5. Fundamentação Teórica

O meio digital é um meio complexo, pois lida com caminhos não-lineares em termos de

cognição. É necessário abandonar os pressupostos simplificadores de uma educação baseada em

referenciais externos e lineares para trabalhar com a idéia central de um sujeito cognitivo imerso e autor

de seu conhecimento. Sentir-se incluso no ambiente social, hoje, pressupõe utilizar computador e

Internet para resolução de problemas de toda ordem. A aplicação de ferramentas específicas agilizam

processos e a comunicação é favorecida pelos recursos da Internet, ortunizando a quem domina, maiores

chances de avançar nos estudos e de concorrer para ingresso no mercado de trabalho. Raros são os

campos de trabalho que não exigem conhecimento de recursos computacionais tanto na zona urbana,

quanto rural. Na sequência são descritas atividades e teorias que afirmam a importância de oferecer

formas de levar a todos os cidadãos a possibilidade de inclusão digital.

A humanização é um resultado do processo de Inclusão Digital. A humanização prevê a todos o

melhor estado que diz respeito ao bem comum, a tornar cada cidadão mais sociável e compassível.

Dentro destes laços humanizadores, a emancipação passa a ser outro resultado como forma de libertação

e independência. Humanização e emancipação são fortalecidas no momento em que o cidadão avança

em conhecimentos na área de informática e a partir disto, consegue chances para seguir estudos ou

iniciar carreira profissional. A tecnologia e sua influência social é tema de estudo de renomados

pesquisadores. Segundo a universidade da Califórnia, o pesquisador Manuel Castells iniciou o estudo na

década de 80 sobre as transformações económicas e sociais associados à revolução da tecnologia da

informação, em uma abordagem multi-cultural na Europa, América Latina e da Ásia. Suas obras sobre o

tema estão traduzidas para o espanhol, francês, sueco, chinês, Português, russo, coreano, japonês, croata,

búlgaro, turco e alemão. Castells (2005) afirma que a tecnologia é a sociedade e a sociedade não pode

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ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas. O Brasil ainda fica aquém se

comparado a outros países em termos de oferta de oportunidade para engajamento tecnológico da

população, assim o propósito do projeto é auxiliar na mudança dessa realidade, impulsionando a

sociedade como um todo, para que mais cidadão possam estar utilizando as novas tecnologias

interligadas com o mundo, quebrando barreiras, dominado saberes, informações, experiências,

transformando o ser “simples” em um potencializado para uma mudança social, cultura, tendo a chance

de mudar a economia e poder entra na sociedade das redes. Castells (2005) cita: “A comunicação

mediada por computadores gera uma gama enorme de comunidades virtuais”. Isto fortalece as culturas,

as identidades, as origens, e as pessoas estruturam a sociedade através dessa troca.

O computador nasceu com interesses bélicos, com peças enormes, mas depois de alguns anos a

evolução da tecnologia e da microeletrônica passa a existir em uma espécie de “revolução dentro da

revolução”, outra afirmação de Castells. O computador e as tecnologias sempre proporcionaram ao país

um grande desenvolvimento social, de suas potencialidades econômicas e capitalistas. Por isso, o projeto

tenta resgatar o desenvolvimento do ser em todo seu entorno através da informática. Na sequência de

sua obra, Castells ressalta que a tecnologia ajudou a sociedade na capacidade de produção que

determinou os padrões de vida que dita a realidade hoje: quem domina as tecnologias têm um padrão de

vida melhor e tem possibilidade de escolha de trabalho, pois a oferta na área existe e as vagas continuam

não supridas, pois não existe mão de obra qualificada em quantidade suficiente. Neste sentido, o projeto

visa a inserção no mercado trabalho através da informática, dado que é uma tecnologia muito

abrangente, promissora e que pode oportunizar que cada beneficiário empreenda o primeiro passo para

melhores padrões de vida.

As empresas que usam mais as TI (Tecnologias de Informação), segundo Castells (2005) são

muito mais produtivas, e nessas empresas há um crescimento no número de softwares adquiridos que

passaram a fazer parte do PIB (produto interno bruto) de alguns países, como os EUA. A influência da

da evolução computacional sobre a economia e sobre a sociedade é irreversível e acelerada em relação a

outros investimentos. Castells lembra que a Nasdaq foi criada em 1971 sendo uma bolsa de valores

eletrônica, isto é, um grande número de investidores entraram sozinhos na bolsa de valores, por

intermédio do poder da tecnologia. Cada vez mais a tecnologia está inserida no desenvolvimento da

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sociedade e no poder econômico. Destaca também, o crescimento de 9000% em cinco anos da empresa

Microsoft onde investe em tecnologia da informação e organização em redes.

As redes contribuíram em muito para as grandes empresas como a Toyota, que no relato de

Castells, permitiu maior diferenciação dos componentes de trabalho e capital da unidade de produção,

foi reduzido nesta empresas custo, dinheiro, tempo, isto tudo graças às tecnologias como as redes de

computadores. As grandes empresas podem trocar informações compartilhar idéias de seus produtos.

Muito dos empregos e profissões requerem a população preparada, ao menos com Ensino Médio, pois

as profissões com alta qualificação tendem acrescer mais depressa. A inserção do Projeto UNISC

Inclusão Digital se posiciona de forma favorável ao incentivo da ampliação de conhecimentos

tecnológico pela população, especialmente a que mais necessita. Esta urgência é deflagrada por notícias

comoa de que o mercado brasileiro vendeu 11,9 milhões de computadores em 2008, com destaque para a

crescente participação de notebooks, segundo estudo da IT Data encomendado pela Associação

Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgado na data de 04/12/2008.

Em paralelo, dados alarmantes são apresentados pelo Mapa das Desigualdades Digitais, pesquisa

da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA), em parceria com o Instituto Sangari e

Ministério da Educação, que divulgaram em agosto, o Índice de Discriminação Digital (IDD) do Brasil.

A pesquisa, feita em 2005, mostra a situação das regiões e dos estados brasileiros no que diz respeito ao

uso das novas tecnologias da informação e da comunicação e sobre a situação da exclusão digital no

Brasil, tendo como base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Nordeste

aparece com os maiores índices de desigualdade digital. O trabalho faz um chamamento aos governos,

afirmando que "poderia ser realizado um significativo esforço de inclusão digital nas escolas". Os dados

mostram que entre os estudantes pobres brasileiros que freqüentam o ensino fundamental, só 5,4%

utilizaram a Internet na escola nos três meses anteriores à pesquisa. Essa proporção eleva-se para 37,7%

quando se trata dos 10% de estudantes mais ricos. Isto é, o grupo dos alunos mais ricos tem sete vezes

mais possibilidades de acesso em suas escolas do que o grupo dos mais pobres. "Enquanto na Europa se

discute um computador por aluno, no Brasil ainda se procura implantar um laboratório por escola. Não

se pode ver o computador como um objeto de brinquedo, de luxo: “Ele é uma ferramenta de capacitação,

de inclusão no mercado de trabalho para os jovens", afirma o sociólogo responsável pelo Mapa, Júlio

Jacobo Waiselfisz.

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Conceitos igualmente importantes são os de Ecologia Cognitiva de Pierre Lévy (1994), a Lógica

Operatória e a Tomada de Consciência de Piaget. A tecnologia pode ser considerada como uma

ferramenta de pensamento no sentido em que, ao se articularem com o sistema cognitivo, ajudam a

constituir cognitiva e subjetivamente. Assim, o acoplamento sujeito/máquina se dá de tal forma que se

constitui um sistema no qual o sujeito se constrói e se potencializa para novos agenciamentos e aberturas

para patamares mais complexos de desenvolvimento.

A Lógica Operatória Piaget (1972) estuda as estruturas de conjunto da lógica natural própria do

sujeito, através do aparelho teórico da lógica formal e da matemática. Entende-se que a lógica é um

longo processo de construção, que se apóia nos processos naturais da inteligência das crianças e dos

adultos e, ainda, que a lógica dos lógicos é um produto reconstrutivo das estruturas da lógica natural. A

Lógica Operatória pode ser definida como a construção intermediária entre a lógica natural (manipular

materiais concretos antes de assimilar conceitos abstratos) dos indivíduos e a lógica formal

(agrupamento de classes e de relações) dos lógicos com finalidade de descrever essa lógica natural por

meio da construção de modelos formais. Segundo Castorina (1982) referindo-se aos estudos de Piaget

considera que a lógica operatória explica as estruturas de conjunto da lógica natural do sujeito. A lógica

natural constitui sistemas de operações.

Traçando uma relação com o trabalho em ferramentas computacionais, é preciso levar em conta

as múltiplas operações, conforme Antunes (1993) que não são realizadas somente pelo sujeito. O

computador ou, mais especificamente, a ferramenta também tem uma lógica interna na sua estrutura

funcional e operacional, da qual o sujeito deverá se apropriar para poder interagir com a mesma. Com a

manipulação de ambientes com interatividade restrita ou nula A ferramenta não permite ao sujeito

executar certas operações impedindo que o sujeito desenvolva a lógica da forma mais natural possível

em sistemas com pouca funcionalidade ou sistemas muito fechados que não se adaptam ao

desenvolvimento lógico do sujeito. Não é possível exigir que uma ferramenta seja tão aberta que permita

fazer todas as ações interiorizadas de um sujeito.

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A ferramenta precisa oferecer ao usuário o desenvolvimento de um número máximo de

operações possíveis para que se torne válida a interação com um ambiente computacional, podendo

assim, o usuário construir estruturas operatórias através dessa experiência. A estrutura operatória do

indivíduo já amadurecida é composta pelos grupamentos e pelos grupos.

Valente (2006) afirma que o conhecimento construído está incorporado aos esquemas mentais

que são colocados para funcionar diante de situações problemas ou desafios. O aprendiz resolve um

problema se dispõe de conhecimento para tal ou busca novas informações para serem processadas e

agregadas ao conhecimento já existente. Esse processo ocorre mediante a tomada de consciência,

explicada por Piaget, citado por Melgarejo, Zurba e Silva (s/d), que é constituída na passagem da

assimilação prática a uma assimilação por meio do conceito, sendo a integração entre percepção e

atenção.

Tudo passa por um processo de tomada de consciência. Piaget (1977) considera que a tomada de consciência pode ocorrer através de inadaptações, porém, ele defende que pode haver tomada de consciência sem que haja inadaptação nas ações, ressaltando, neste caso, o processo das regulações para explicar como se constitui seu funcionamento.

Nesta perspectiva, segundo Piaget (1977), a tomada de consciência é entendida como uma

construção que decorre das relações do sujeito com o objeto, sendo a mesma vista como uma

conceituação, isto é, uma passagem de uma assimilação prática (assimilação do objeto a um esquema) a

uma assimilação por meio de conceitos Esse processo exige coordenações e transformações contínuas

que dão origem a diferentes níveis de consciência e integração dos esquemas, os quais são resultados da

forma como as regulações apresentam-se em cada estágio de desenvolvimento. Portanto, nem todo nível

de consciência implica conceituação, já que esta depende das integrações que são estabelecidas entre o

conhecimento novo e o anterior.

Na concepção de Piaget, não haverá tomada de consciência a não ser quando ela diz respeito ao

encadeamento dos modos de agir, seja por antecipação, seja por retroação. Assim, percebemos a

possibilidade de diferenciar vários níveis de tomada de consciência, dependentes do grau de sua

integração às estruturas profundas inconscientes e do grau de sua automatização.

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É importante lembrar que o fulcro de nosso trabalho é inclusão social a ser perseguido via

inclusão e digital. Por isso, a transformação dos sujeitos através da aplicação ao meio digital dessas

ferramentas teóricas é um importante instrumento inclusivo não somente em termos cognitivos, mas

também, subjetivo porque pressupõe auto-estima e autoria.

5.1 Conceitos de Inclusão Digital

A Inclusão Digital é objeto de estudo de diferentes autores, sendo que, todos os conceitos elaborados a respeito convergem para a urgência e relevância do tema e seus benefícios sociais. Para De Luca (2004, p. 9 e 10):

[“...] a inclusão digital deve favorecer a apropriação da tecnologia de forma consciente, que torne o indivíduo capaz de decidir quando, como e para que utilizá-la”. [...] doar computadores, periféricos e recursos financeiros, prover a conectividade e encorajar o voluntariado interno são apenas algumas formas de promover a inclusão digital como ação de responsabilidade social. Incentivar a produção e a troca de conhecimento nas comunidades localizadas na área de entorno da empresa; fornecer dicas profissionais, compartilhar experiências, elaborar projetos em conjunto; incentivar e influenciar a busca de auto-sustentabilidade das comunidades; incentivar o empreendedorismo e fornecer apoio tecnológico também são, hoje, valiosas ações corporativas que contribuem para a prática de responsabilidade social, favorecendo a inclusão digital e, conseqüentemente, a social.

De Luca (2004) enfatiza a atuação das empresas quando promovem projetos sobre Inclusão

digital, porém o mesmo conceito se aplica a todas as entidades que também atuam neste sentido.

Para (CRUZ, 2004, p. 13):

Para ser incluído digitalmente, não basta ter acesso a micros conectados à Internet. Também é preciso estar preparado para usar estas máquinas, não somente com capacitação em informática, mas com uma preparação educacional que permita usufruir de seus recursos de maneira plena.

A autonomia deve ser cerne do processo de Inclusão digital. As oficinas deste projeto terão este

enfoque e serão promotoras de um ambiente de conhecimento tecnológico amplo, cooperativo e

emancipatório, conforme salientado pelos autores.

5.2 A experiência de outras instituições em diferentes Estados brasileiros

Para uma compreensão efetiva da proposta deste projeto, alguns trabalhos significativos na área

de inclusão e Inclusão digital são evidenciados. Os exemplos que seguem, são oriundos de páginas de

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Internet governamentais de diferentes Estados Brasileiros. Algumas regiões brasileiras são destaques

neste processo tanto em tele centros, que são espaços fixos específicos para inclusão digital, quanto em

unidades móveis, que compreendem veículos para a mesma finalidade. Instituições educacionais e

empresariais favorecem a comunidade com projetos de responsabilidade social e órgãos governamentais,

ampliam significativamente a oferta de oficinas e cursos promotores de Inclusão digital, especialmente

direcionada à população afastada dos centros urbanos ou que apresenta maiores carências sociais. Os

laboratórios de informática móveis, geralmente são constituídos por ônibus de médio e grande porte.

O Estado de São Paulo, segundo sua página governamental, oferece serviços gratuitos em

telecentros levando os participantes a desenvolver conhecimentos para:

- Enviar e receber correio eletrônico (e-mail)

- Elaborar e enviar currículos

- Procurar vagas de emprego

- Realizar pesquisas escolares

- Utilizar serviços de utilizada pública

- Pesquisar sites de interesses (cultura, esporte, social, informática, religião, economia, saúde,

política, ciência, atualidades, lazer, etc)

- Ler as notícias de qualquer parte do mundo

- Aprender a gerenciar o próprio negócio

- Participar de comunidades virtuais

- Conhecer pessoas novas

- Participar de redes sociais

- Elaborar atividades que beneficiem a comunidade

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Os conhecimentos desenvolvidos nos telecentros, caracterizam mudanças qualitativas na vida

dos cidadãos, permitindo que concorram a vagas para empregos.

Outros Estados brasileiros oferecem ônibus de Inclusão digital como a Faculdade Assis Gurgacz

(FAG) que mantém, desde 2007, quatro telecentros móveis , com 12 computadores cada, em circulação

na região de Cascavel, no Paraná. Cerca de 1,3 mil pessoas já foram atendidas, segundo estimativa de

Odirlei Antonio, um dos coordenadores do projeto Inclusão digital FAG. Onde não é possível

estabelecer conexão ADSL, o acesso se dá via rádio.

O Sebrae do Amapá, segundo AREDE lançou, em janeiro, um telecentro móvel com ênfase no

estímulo ao espírito empreendedor. Um microônibus foi adaptado para comportar cinco computadores.

A Federação da Agricultura e Pecuária (FAP), em Brasília, funcionários do Sindicato de

Trabalhadores Rurais do Distrito Federal decidiram criar sua própria unidade – só que móvel, o

“telecentro voador”. A idéia é usar um ônibus para atender núcleos rurais onde não há rede telefônica.

Os ônibus de Inclusão digital Marista, segundo USBEE, é um projeto social itinerante que leva

informação e Inclusão digital às comunidades de maior vulnerabilidade social da região metropolitana

de Porto Alegre, Rio Grande e Bento Gonçalves. As três unidades móveis estão equipadas

com computadores de última geração, com acesso à Internet, que são utilizados no ensino de informática

básica, possibilitando que sejam atendidos 60 jovens e adultos em períodos de 40 dias. Ao final dos

cursos são oferecidos certificados.

As possibilidades do Telecentro

Os telecentros possibilitam articular ações educativas, pautadas no uso de modernas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), visando o desenvolvimento de competências fundamentais para o mercado de trabalho da sociedade atual, de forma que os participantes estejam aptos a:

- utilizar programas aplicativos e a Internet de forma crítica e criativa;

- usar diferentes ferramentas e estilos de linguagem para a comunicação e expressão;

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- pesquisar, selecionar e sintetizar informações; 20

-estruturar apresentações e portar-se frente a uma platéia;

-elaborar seu currículo;

- trabalhar de forma cooperativa;

- refletir sobre si e sobre o próprio processo de aprendizagem (subjetividade e meta-cognição);

- identificar e aplicar estratégias que facilitam a própria aprendizagem;

- utilizar os recursos telemáticos para buscar as informações e contatos necessários para a aprendizagem

continuada.

É possível solicitar ao governo brasileiro computadores para a formação de um telecentro

através da página de Internet h tt p :// www . i nc l u s aod i g i t a l .gov.b r /i n c l u s ao/ e pe l a pág i na e s pec í f i ca d o s

t e l ece n t ros h tt p :/ / www . t e l ecen t ro s .de s env o l v im e n t o.gov.br / si ti o / i n i c i a l / i ndex.php Para o recebimento de

computadores é necessário fornecer local, sala devidamente equipada com mobiliário, rede lógica e

física. Qualquer instituição que deseje trabalhar oferecendo inclusão digital à cidadãos pode fazer a

solicitação. Para as empresas o incentivo é especial e conta com:

− Capacitação dos empresários e dos seus empregados no uso da informática e Internet nas suas

atividades.

− Oferta de cursos para a melhoria da qualidade de seus produtos e serviços.

− Auxílio à comunidade para sua inserção na Sociedade da Informação.

− Prestação de serviços de informática aos empresários.

− Geração de recursos para a auto-suficiência e novos investimentos do telecentro de informação e

de negócios.

− Surgimento de uma nova fonte de recursos para a entidade.

− Maior interação com a comunidade local.

− Possibilidade de capacitação dos empresários e seus trabalhadores.

Maior divulgação de seus produtos em mídia eletrônica.

− Promoção da Inclusão Digital da Empresa

− Estímulo ao empreendedorismo;

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− Ampliação de oportunidade de negócios para as empresas; 21

− Competitividade das empresas;

− Geração de emprego e renda;

− Melhoria no nível de qualidade de produtos e serviços;

− Acesso na Internet da micro e pequena empresa;

− Marketing da empresa;

− Novas parcerias.

O governo brasileiro disponibiliza serviços online para acesso. Atualmente estão disponíveis os

serviços: Programa Estação Digital, Pontos de Cultura-Cultura Digital, Territórios Digitais, Centros de

Inclusão Digital e UCA – Um computador por aluno. Cada serviço possui característica próprias e atente

a diferentes públicos, sempre na intenção de inclusão digital, porém ainda não atendem a todos os

cidadão, sendo necessários projetos como o apresentado.

5.3 Estrutura disponível para atendimento ao público

O projeto contará com:

- Atendimento nos laboratórios do prédio 17 da UNISC, no CEPRO, em laboratórios de escolas e

telecentros comunitários, em horários pré-estabelecidos sem ônus e sem fins lucrativos.

– Elaboração e atualização permanente de página de Internet com informações sobre o projeto.

– Um bolsista com carga horária de 20 horas/semanais para atendimento nas oficinas e demais

atividades.

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6. Metodologia

A metodologia de trabalho será direcionada, principalmente para Inclusão digital com propósito

de inclusão digital e social, através da atuação da UNISC com a comunidade. A partir das atividades e

estudos realizados serão coletados dados para prosseguimento e avaliação das atividades e do

aprendizado dos beneficiados. Esse imbricamento teórico-prático oportunizará reflexão sobre a prática

e constante verificação das estratégias empregadas em todas as atividades empreendidas. Atividades

pontuadas são destacadas para viabilização metodológica do projeto:

6.1 Turmas de alunos das escolas de Santa Cruz do Sul e outras localidades, em horário

regular de aula e extra-classe.

6.2 Grupos de alunos de idades diversificadas pertencentes a comunidades, bairros e

entidades assistenciais, bem como, apresentando características específicas como PNEE’s.

6.3 Realização de triagem para seleção de participantes que mais necessitem de Inclusão

digital. Realizar também, entrevistas conforme Anexos tanto no início, quanto ao final das

atividades e oficinas.

6.4 Grupos de professores da Educação Básica, contribuindo com formação continuada e

formação para trabalho com informática educativa.

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6.5 Promoção de palestras e eventos afins para comunidade em geral.

Os núcleos oferecerão o trabalho com softwares pago e de uso irrestrito (free), introdutórios ao trabalho com informática e que sejam objetos de interação para a construção do conhecimento e possibilidade de produções subjetivas evidenciando a complexidade e não linearidade do pensamento humano.

Os encontros dos grupos de trabalho serão previamente agendados e serão oferecidos atestados de participação aos alunos.

Alunos da Licenciatura em Computação terão conhecimento do projeto através do estudo na disciplina Inclusão Digital e Acessibilidade que acontece no 1º semestre de 2009 e juntamente com alunos de outras graduações, poderão ministrar aulas contribuindo com adesão voluntária e aproveitamento para núcleo flexível.

Tabela 1: Relação dos objetivos com a metodologia de trabalho

Objetivos Descrição Metodológica

- Oferecer aos beneficiários do projeto oficinas, palestras e diferentes formas de inclusão digital para atender demandas próprias solicitadas por trabalhadores, jovens, professores e grupos especiais como os de 3ª idade. Priorizar o atendimento à população que apresenta maior grau de necessidades básicas para trabalho e estudo.

- Ampliar as relações com população de bairros mais necessitados, através de atividades que envolvam parceria da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.

Atendimento nos laboratórios de informática do prédio 17, em escolas ou locais com centros, núcleos ou telecentros próprios para inclusão digital. O atendimento, através de oficinas será realizado pelos bolsistas. O contato inicial com as entidades e palestras será realizada pelos professores proponentes. As palestras e oficinas serão agendadas com antecedência e será dada prioridade de atendimento a alunos do Ensino Médio, professores e a cidadãos que passaram da época de escolaridade e menos conhecem o trabalho com computador e suas tecnologias.

Realização de triagem para seleção dos candidatos que participarão das oficinas abertas ao publico, utilizando instrumento próprio conforme Anexo 3.

Realização de questionário de diagnóstico dos participantes observando a realidade social emque estão inseridos e questionário final referente à aprendizagem obtida e aspirações pessoais após

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participação das aulas, conforme Anexo 1 e 2.

- Fornecer atestados de participação, em parceria com Programa UNISC Escola, aos beneficiários do projeto como forma de emancipação e novas possibilidades de estudo e de trabalho.

- Oportunizar aos participantes cadastro no site do projeto, a ser desenvolvido, e uso de laboratórios de informática posterior à participação em oficinas oferecidas pelo projeto, como meio de contato permanente. Contar com assessoria da UNISC para desenvolvimento do Site do Projeto.

- Estudar pressupostos teóricos que sirvam de subsídio para as atividades práticas.

- Desenvolver as atividades pertinentes às escolas em sintonia com o Projeto UNISC ESCOLAS.

Fornecer atestados de participação, em parceria

com Programa UNISC Escola,

Realização de reuniões periódicas com bolsista e

professores proponentes para projetar o

andamento das atividades, avaliar e discutir a

relação teórico-prática do trabalho desenvolvido.

Elaboração de artigos baseados nos dados coletados e estudos realizados, traçando um paralelo entre teoria e prática para apresentaçãona Semana de Iniciação Científica da UNISC e de outras universidades; bem como para publicação em eventos e periódicos.

- Enfatizar o uso de software livre, utilizando nas oficinas, além de software proprietário, bem como, estudar novos aplicativos.

- Contar com auxílio de bolsistas paraatendimento no bloco 17, elaboração da Página deInternet com informações sobre o projeto.

- Oportunizar a estudantes da graduação da UNISC utilização de bolsa PROBEX e PROVEX para exercício de voluntariado no atendimento e produção do conhecimento.

Enfatizar o uso de software livre; estudar sobre.

Contatar com entidades educativas e

comunidades que necessitem de atendimento.

Agendar atividades nos laboratórios de informática e telecentros, observando as necessidades estruturais para que as aulas aconteçam garantindo a qualidade de ensino.

Realizar leituras/sínteses teóricas indicadas pelos

professores participantes e pesquisar novas

teorias e autores referentes.

Participar em reunião para discussões das

atividades práticas e teóricas estudadas com

professores participantes.

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Iniciar a escrita de resumos e artigos sobre

atividades realizadas em paralelo aos estudos

feitos, realizando inscrição e apresentação em

diferentes eventos.

Analisar dados levantados em questionários.

Elaborar e atualizar página de Internet com

informações sobre o projeto.

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7. Cronograma

As atividades que serão liberadas durante o ano são apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2: Cronograma de Atividades.

Período Meses Atividades

2009/1 Março Seleção de bolsistas.

Reunião para planejamentoanual.

2009/1 e 2009/2 Março a Dezembro Reunião para organização da triagem, para seleção de conteúdos e elaboração de materiais para as oficinas e para estudos teóricos.

Oficinas de Inclusão Digital e palestras relacionadas.

Apresentação na Semana deIniciação Científica da UNISC.

2009/2 Novembro e Dezembro Elaboração de Relatório

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8 Previsão Orçamentária

Previsão orçamentária do projeto:

Um (1) bolsista 20h para atendimento nas oficinas em laboratórios de informática e telecentros

Três (3) bolsistas 20h para atendimento nas oficinas com unidade móvel

Será realizada solicitação posterior a aprovação para verba PAPEDES:

Valor para deslocamento urbano e interurbano do bolsista para atendimento em laboratórios de informática em escolas e telecentros comunitários da região

Valor para material de xérox (500 folhas) e impressão (300 folhas)

Valor para material de xérox (500 folhas) e impressão (300 folhas)

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9. Indicadores de Avaliação do Projeto

Diferentes aspectos serão considerados para avaliar o andamento do projeto e o grau de

atendimento das expectativas em relação ao mesmo, como o cumprimento das ações previstas,

observando os Objetivos e o Cronograma de Atividades. Será observado também, o engajamento dos

participantes nas propostas através do contato nas oficinas e palestras. Para esta atividade serão

utilizados instrumentos próprios como questionários.

Serão elaborados registros diversos e a publicação da proposta e das atividades para que a

comunidade tenha acesso ao conhecimento produzido pela atuação dos professores proponentes e alunos

bolsistas. As atividades do projeto são pertinentes às licenciaturas, sendo a Inclusão digital um assunto

acadêmico que não pode ser tratado isoladamente, mas deve permear todas as práticas pedagógicas de

formação dos acadêmicos. Os exemplos oriundo deste projeto servirão para a formação dos licenciados.

Os resultados do projeto serão considerados satisfatórios na medida em que os beneficiados

ampliarem seus conhecimentos para o trabalho com computadores e suas tecnologias apresentando

resultados significativos de aprendizagem.

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10. Referências

ANTUNES, Aracy do R., MENANDRO, Heloísa F. & PAGANELLI, Tomoko I. Estudos Sociais teoria

e prática. Rio de Janeiro, RJ: Acess Editora,1993.

AREDE. Telecentros conhecimento que vai e volta. Disponíve em:

h tt p :// www .arede . i nf.br /i ndex.php?

op ti on = c o m _con t en t & t a s k = v i e w &i d = 549 & I t e mi d = 9 9 . Acesso: abril 2007.

BRASIL, ESTADO DE São Paulo. Disponível em:

h tt p :// www . t e l ecen t ro s . s p.gov.br /i n st it u c i ona l /im p r en s a / re l ea s e s /i ndex.php ? p = 295 6 . acesso em: MAIO

2007.

CALIFÓRNIA, Universidade, departamento de Sociologia. Manuel Castells Professor Emérito.

Disponível em: h tt p :// s oc i o l o g y . b e rke le y . e d u / f a cu l t y / c as t e ll s / . Acessado em Novembro de 2008.

CASTORINA, José Antonio; Palau, Gladys Dora. (1982). Introducción a la lógica operatória de

Piaget-Alcances y significado para la psicología genética. Buenos Aires: Ediciones Paidos.

CRUZ, Renato. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.

DE LUCA, C. O que é Inclusão Digital ?. In: CRUZ, R. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.

FACULDADE ASSIS GURGACZ, FAG. Arquivo recebido por correio eletrônico. Abril 2007.

FLORES, F. WINNOGRAD, T. Hacia la comprensión de la Informática y la Cognición. Barcelona:

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Hispano-Europea, 1989. 30

GORCZEVSKI, D. PELLANDA, N. (2000) A engenharia do laço social sobe o morro. IN: LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. São Paulo, Ed.34, 1994.MATURANA, HUMBERTO. Transformacion. Santiago: Dólmen, 1999.MATURANA, H., VARELA, F. El árbol del conocimiento. Santiago, Universitária,1990. TURKLE, Sherry. Life on the screen. New York, Touchstone,1997.

----- . The Second Self- Computers and the Human Spirit. New York: Simon and Shuster, 1984.

MELGAREJO. L. F.; ZURBA, M.C.; SILVA, D. S. O software hiperL e uma metodologia de

aplicação. s/d. Disponível em: <h tt p :// www . ti s e. c l/ arc h i vo s /ti s e9 7 /t ra b a j o s /t raba j o10 /i ndex.h tm > .

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PIAGET, J.; BLANCHET, A..; A tomada de consciência. Trad. Edson Braga de Souza. São Paulo: Melhoramentos; Ed. USP, 1977.

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Petrópolis: Vozes, 1972.

Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA). Brasil: Ceará tem menor índice de

exclusão digital do nordeste. Mapa das Desigualdades Digitais. Disponível em:

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Novembro de 2008.

VALENTE, José Armando. Tecnologia e práticas diversificadas - Repensando as situações de aprendizagem:o fazer e o compreender. Disponível em:< h tt p :// www . t vebra s il . co m .br / S A LT O / b o l e t i n s 2002 /t e / t e t x t 4.h t m >. Acesso em : 25 set. 2006USBEE, MARISTAS. Arquivos recebidos por correio eletrônico. Abril 2007.

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Anexos

Anexo 1

Questionário diagnóstico para alunos do Ensino Médio

Projeto UNISC INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA UNISC ESCOLA

Questionário diagnóstico – 2007/2 Idade: Ens Médio – ano:

Perguntas:

* Para você, o que representa a Inclusão digital nos tempos de hoje?1-Porque você pretende aprimorar o aprendizado sobre o computador, como trabalhar nesta máquina e na Internet?

1.1-1.2-2-O conhecimento sobre informática favorece o desenvolvimento da sociedade? ( ) SIM ( )NÃO

3- Você se comunica com outras pessoas pela Internet através de: ( ) e-mail ( ) ORKUT ( ) MSN ( ) blog

4- Possui amigos virtuais que não conhece pessoalmente? ( ) SIM ( )NÃO

5- Se joga on-line responda por quê: ( ) jogo por prazer ao desafio ( ) jogo para passar o tempo( ) conheço as habilidades que os jogos podem trazer ao usuário ( ) os jogos podem ser uma futura fonte de renda (desenvolvimento, venda,...)

6-Você considera que a Multimídia influencia no conhecimento das pessoas?

8- O padrão hipermídia da Internet pode ser revertido – as pessoas podem voltar a não usar Internet para comunicação, negócios, estudo, lazer,... ( ) SIM ( )NÃO

9-Você acredita que a partir desta oficina seu conhecimento vai ampliar e você vai poder auxiliar outras pessoas? Como você poderá ajudar?

Questionário finalização para alunos do Ensino Médio

Projeto UNISC INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA UNISC ESCOLA

A palestra ou oficina contribuiu para seu aprendizado em relação à Inclusão Digital?

( ) Trouxe novos conhecimentos( ) Sinto-me mais seguro para trabalhar com ferramentas básicas e com Internet

( ) Aprendi pouco;

motivo:

( ) Gostaria de participar novamente

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Outros comentários:

Sugestão para palestras e oficinas futuras.

Anexo 2

Questionário diagnóstico para oficinas abertas ao público

Projeto UNISC INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA UNISC ESCOLA

Questionário diagnóstico – 2007/2 Idade:

Perguntas:* Para você, o que representa a Inclusão digital nos tempos de hoje?

Escolarização:

1-Porque você pretende aprender sobre o computador, como trabalhar nesta máquina e na Internet?

1.1-1.2-1.3-2-O conhecimento sobre informática favorece o desenvolvimento da sociedade? ( ) SIM ( )NÃO3-Em sua opinião, a Inclusão digital pode ajudar a entrar no mercado de trabalho? Justifique sua resposta. ( ) SIM ( )NÃO

4-Você acredita que a partir desta oficina seu conhecimento vai ampliar e você vai poder auxiliar outras pessoas? Como você poderá ajudar?

Questionário finalização para oficinas abertas ao público

Projeto UNISC INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA UNISC ESCOLA

A palestra ou oficina contribuiu para seu aprendizado em relação à Inclusão Digital?( ) Trouxe novos conhecimentos

( ) Sinto-me mais seguro para trabalhar com ferramentas básicas e com Internet( ) Aprendi pouco; motivo:

( ) Gostaria de participar novamente

Outros comentários:

Sugestão para palestras e oficinas futuras:

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Anexo 3

Triagem oficina de informática comunidade em geral

Projeto INCLUSÃO DIGITAL UNISC

Questões para selecionar participantes:

NOME COMPLETO:

IDADE:

ESCOLARIDADE:

( ) E. Fund. incompleto

( )E. Fund. completo( ) E. Méd. incompleto

( )E. Méd. incompleto

CONHECIMENTO EM INFORMÁTICA:( ) Nenhum ( ) Word ( ) Excel ( ) Internet ( ) Orkut ( ) E-mail ( ) MSN

TELEFONE: E-mail:

CIDADE EM QUE RESIDE:

Como ficou sabendo da oficina: ( ) Rádio ( ) Jornal ( ) Página de Internet da UNISC ( ) Amigos