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Rua Jaime Pereira, n° 127, Progresso – CEP: 35.430-186 – Ponte Nova/MG - (31) 3881-3211 [email protected] CNPJ: 19.738.706/0001-83 www.cimvalpi.mg.gov.br 1 DECISÃO Modalidade : Concorrência Pública n° 01/2019 Objeto : Registro de preços visando eventual e futura contratação de serviços de expansão e/ou eficientização de iluminação pública Foi encaminhado processo licitação, modalidade concorrência pública n° 01/2019, tendo por objeto registro de preços para eventual e futura contratação de serviços de expansão e/ou eficientização de sistemas de iluminação pública e redes de energia. Compulsando os autos verifica-se a existência de ata referente à quinta sessão pública da concorrência 01/2019, expedida em 19 de julho de 2019, que decidiu sobre a fase de julgamento de propostas do referido certame. Pela leitura da ata, vê-se que a empresa recorrente, Freitas e Morais Construtora Ltda, se fez presente através de preposto legalmente habilitado. No presente caso, trata-se de recurso interposto pela empresa Freitas e Morais Construtora Ltda em face da decisão da CPL que ao analisar as propostas da empresas declaradas habilitadas no certame, julgou vencedora a proposta da empresa Ultra Energia Ltda, conforme abaixo: Empresas declaradas habilitadas EMPRESA CNPJ ULTRA ENERGIA LTDA 9.716.362,52 FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA 10.084.273,80 CONSTRUTORA REMO LTDA 12.074.865,77 SELT ENGENHARIA LTDA 12.555.903,59 MARTINO ELETRICIDADE EIRELI 12.998.452,93 Este documento foi assinado digitalmente por Silverio Joaquim Aparecido Da Luz. Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 06CA-9356-91D5-DC3F. Este documento foi assinado digitalmente por Silverio Joaquim Aparecido Da Luz. Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 06CA-9356-91D5-DC3F.

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DECISÃO

Modalidade : Concorrência Pública n° 01/2019 Objeto : Registro de preços visando eventual e futura contratação de serviços de expansão e/ou eficientização de iluminação pública

Foi encaminhado processo licitação, modalidade concorrência pública n° 01/2019, tendo por objeto registro de preços para eventual e futura contratação de serviços de expansão e/ou eficientização de sistemas de iluminação pública e redes de energia. Compulsando os autos verifica-se a existência de ata referente à quinta sessão pública da concorrência 01/2019, expedida em 19 de julho de 2019, que decidiu sobre a fase de julgamento de propostas do referido certame. Pela leitura da ata, vê-se que a empresa recorrente, Freitas e Morais Construtora Ltda, se fez presente através de preposto legalmente habilitado. No presente caso, trata-se de recurso interposto pela empresa Freitas e Morais Construtora Ltda em face da decisão da CPL que ao analisar as propostas da empresas declaradas habilitadas no certame, julgou vencedora a proposta da empresa Ultra Energia Ltda, conforme abaixo: Empresas declaradas habilitadas

EMPRESA CNPJ ULTRA ENERGIA LTDA 9.716.362,52 FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA 10.084.273,80

CONSTRUTORA REMO LTDA 12.074.865,77 SELT ENGENHARIA LTDA 12.555.903,59 MARTINO ELETRICIDADE EIRELI 12.998.452,93

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A proposta da empresa ECOLÓGICA SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS LTDA foi desclassificada em razão de erros em sua elaboração, descumprindo os itens 1.3; 1.4 e 56 do Anexo II do edital. Em suas razões de recurso, a empresa Freitas e Morais Construtora Ltda, alega: 1) Publicação da decisão de recursos na fase de habilitação sem a indicação de motivação; 2) Que a empresa recorrente não teve acesso ao inteiro teor da decisão proferida no julgamento dos recursos da fase de habilitação; 3) Que não foi enviada a íntegra da decisão de julgamento dos recursos na fase de habilitação; 4) Que a empresa Ultra Energia não possui as condições de habilitação válidas constantes do edital relativamente ao atestado de capacidade técnica. Interposto o recurso, a empresa impugnada foi notificada à apresentar contrarrazões ao recurso, oportunidade em que a empresa Ultra Energia Ltda apresentou tempestivamente sua defesa. Desta forma, para fins de análise da presente fase - recursos em face do julgamento de propostas - será analisado o recurso apresentado pela empresa Freitas e Morais Construtora Ltda considerando os itens apontados no edital que teriam sido descumpridos pela empresa impugnada. 1) TEMPESTIVIDADE O julgamento das propostas ocorreu em 19 de julho de 2019, tendo sido publicado extrato em 22 de julho de 2019, iniciando-se o prazo recursal em 23 de julho de 2019, com término em 29 de julho de 2019. Apresentadas as razões recursais ao protocolo do CIMVALPI em 26 de julho de 2019, revela-se tempestivo o recurso apresentado, decidindo pelo seu recebimento e análise das razões. 2) PUBLICIDADE DOS ATOS. CONTRADITÓRIO. AMPLA DEFESA.

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A primeira alegação do recurso dispõe sobre a alegação de que teria ocorrido carência de publicidade dos atos do certame e, ainda, o não envio dos fundamentos da decisão de julgamento dos recursos na fase de propostas. Pois bem, quanto a alegação de ausência de publicidade dos atos praticados no certame, realizada a leitura do edital, se encontra estampada a seguinte regra quanto a publicidade dos atos realizados durante o certame: 1.7. DO ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO OFICIAL DO CIMVALPI. 1.7.1. Por força de ato do CIMVALPI, as publicações legais do Consórcio ocorrerão no Diário Oficial dos Municípios, veiculado no endereço eletrônico http://www.diariomunicipal.com.br/amm-mg, sendo que todas as decisões proferidas no âmbito deste certame, serão publicadas no referido meio eletrônico, especialmente aquelas atinentes a respostas de questionamentos, impugnações e demais atos vinculados ao certame. Compulsando os autos de licitação, verifiquei a existência de diversas publicações, todas realizadas nos termos do item 1.7 retro do edital:

Minas Gerais , 10 de Maio de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2499 COMISSÃO DE LICITAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS REFERENTES AOS ESCLARECIMENTOS SOLICITADOS PELOS LICITANTES O Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga - CIMVALPI, visando atender a ampla participação e isonomia de todos os interessados no objeto da concorrência pública n° 01/2019 - registro de preços para eventual e futura contratação para execução de obras e serviços de engenharia elétrica, para construção de extensão, ampliação e modificação de redes de iluminação pública, distribuição de energia elétrica urbana e rural, faz publicar as notas explicativas referentes aos esclarecimentos solicitados pelos licitantes apresentados até a data de 08 de maio de 2019, conforme abaixo: Pedido de informação n° 01/CP01/2019 - Existência de duas forma diferentes de formação de preços: “a. Valor de referência de UR. (“UR" (unidade de referência) é

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a instalação de 01(um) poste de concreto equipado com rede secundária (BT, vão médio de 35 metros) com cabo isolado 1kV, multiplexado de alumínio de bitola 3x1x70+70mm², sem iluminação pública, incluído todo o material necessário, equipamento e mão de obra)”, e “b. Planilha de composição de custos – relação de materiais e mão de obra”. Em resposta a solicitação da empresa interessada e dando ciência à todos os demais interessados o CIMVALPI informa que a proposta deverá ser apresentada conforme o item 5 "Da Proposta de preços" e o ANEXO IV do edital. O proponente deve fornecer o valor unitário proposto para a UR “Unidade de referência” e o valor total da proposta, preservando as correlações com os demais itens. Não é necessária a apresentação do ANEXO X - PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTO - RELAÇÃO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRA." MATERIAIS E MÃO DE OBRA.", este refere-se a item de estudo técnico realizado pelo CIMVALPI para a formação da relação de cada item da planilha de preços com a Unidade de referência "UR", e também como orientação aos proponentes sobre os materiais e mão de obra, em caráter estimativo, que envolvem cada item. Pedido de informação n° 02/CP01/2019: Em resposta a solicitação da empresa interessada e dando ciência à todos os demais interessados o CIMVALPI informa que nos termos do item 20.3, os pedidos de esclarecimentos deverão ser feitos em até cinco dias úteis anteriores à data da sessão pública de abertura de envelopes. O mencionado item 3.2 na consulta não possui qualquer relação com o edital do CIMVALPI, tratando-se de equívoco da empresa interessada. Os licitantes deverão observar a redação do item 20.3 do edital CP01/2019/CIMVALPI: “20.3. Os proponentes poderão, em caso de dúvida, quer seja de caráter técnico ou legal, na interpretação deste Edital, formular pedidos de informações complementares por escrito, até cinco dias úteis antes da data prevista para a entrega da documentação e das propostas fixadas neste Edital. Os pedidos deverão ser encaminhados para o setor de licitações do CIMVALPI, no endereço constante do preâmbulo, no horário de 09h00 min às 11h30 min e das 13h30min às 16h00min, podendo, também, a consulta ser feita via email ([email protected]) ou, ainda, pelo tel: (31) 3881-3211.” Em resposta ao item 3.2

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citado do edital CP001/2019 não trata de solicitação de esclarecimento, trata-se claramente de outro edital. Em resposta ao item 6.2 citado também tem outra redação no edital CP001/2019. Com relação a citação do vidro temperado essa discorre no item “14.5.4. ... Deverá possuir lente secundaria em polímero, e refrator em vidro plano temperado com no mínimo 5 mm de espessura e grau de proteção mínimo IK 08 ou superior....” Em resposta o Consórcio esclarece que sim, desde que atendam as normalizações da NBR 15.129, onde se aplicam as disposições da ABNT NBR IEC 60598-1, conforme item 7.3 – Referências normativas. “Não serão aceitos refratores que não protejam contra raios UV e sem uniformidade na espessura, a fim de evitar distorções na curva fotométrica. A qualidade do material refrator deve ser comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratório acreditado. Os componentes poliméricos sujeitos à exposição ao tempo devem ser submetidos ao ensaio de intemperismo artificial, conforme a ASTM G154.” Pedido de informação n° 03/CP01/2019. É obrigatório o envio da planilha de composição de custos, e se teria a planilha com valores e ainda, se poderia ser disponibilizada: Em resposta a solicitação o CIMVALPI informa não haver necessidade a apresentação do ANEXO X - PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTO - RELAÇÃO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRA. "MATERIAIS E MÃO DE OBRA". Continuando, não será disponibilizada o ANEXO X - PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTO - RELAÇÃO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRA." MATERIAIS E MÃO DE OBRA, conforme solicitado." refere-se a item de estudo técnico realizado pelo CIMVALPI para a formação da relação de cada item da planilha de preços com a Unidade de referência "UR", e também como orientação aos proponentes sobre os materiais e mão de obra, em caráter estimativo, que envolvem cada item. Cada empresa tem suas características singulares nas composições de BDI, custos de mão de obra e na aquisição de materiais para fornecimento. Pedido de informação n° 04/CP01/2019 - 01. Diferenças entre as planilhas orçamentárias apresentadas no Anexo II – Especificações Técnicas e no Anexo IV – Proposta de Preços:O item 2.1.10 é dado com 3,05 UR nas Especificações

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Técnicas e 3,08 UR no modelo da Proposta de Preços: Em resposta o CIMVALPI esclarece que o item 2.1.10 - FORNECER E INSTALAR POSTE, LUMINÁRIA, LED, TOMADA 7 PINOS, BRAÇO, RELÉ, CX PASSAGEM, VALA, DUTOS, CABOS E CONEXÃO ILUM LED POSTE DE AÇO 13,8M, CHICOTE DUPLO -2X190W- 20.500 lm S/COMA, é 3,05 UR conforme a planilha de quantidades e preços. Pedido de informação n° 04/CP01/2019 - 02. O item 3.5.3 consta no modelo da Proposta de Preços mas não consta nas Especificações Técnicas: Em resposta o CIMVALPI esclarece que a inexistência do item 3.5.3 na planilha de quantidades e preços, deve ser considerada como erro material, devendo a mesma a ser considerada. Pedido de informação n° 04/CP01/2019 - 03.O item 5.4 apresenta erro no cálculo dos valores unitário e total nas Especificações Técnicas. Em resposta o CIMVALPI esclarece que o item 5.4 PROJETOS DE REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, RDU, RDR - ELABORAR – DIVERSOS PROJETO DE COMPLETO DE TRAVESSIA LT OU RODOVIA RDU/RDR POR PROJETO, foi elaborado com arredondamento em quatro casas decimais, ou seja, foi considerado no cálculo a UR de 0,1252. Contudo, o CIMVALPI orienta que os licitantes utilizem, na elaboração das propostos as regras da ABNT para arredondamento adotando-se duas casas decimais, ou seja, no referido item, os licitantes deverão adotar 0,13 UR. Considera-se erro material devido a Normatização da ABNT em padronização de duas casas decimais após a vírgula. De qualquer forma, havendo divergência nos cálculos, seja em razão de aplicação de arredondamentos, seja por equivoco no cálculo aritmético da proposta, será adotado, em qualquer caso, o menor valor, conforme já previsto no edital. O CIMVALPI orienta que em relação a caução, na fase de habilitação, deverá ser observada a base de cálculo correspondente ao valor total estimado expresso no item 1.4.1 do edital, qual seja, R$ 14.588.642,92 (quatorze milhões, quinhentos e oitenta e oito mil, seiscentos e quarenta e dois reais e noventa e dois centavos). Pedido de informação n° 05/CP05/2019. Sobre o Item 4.4 Comprovação de Qualificação econômico-financeira do Edital Nº 001/2019, podemos apresentar o Balanço com seus índices de liquidez relativos ao exercício 2017, uma vez

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que o limite de fechamento do exercício 2018 é até o final do mês de maio 2019: Em resposta o CIMVALPI solicita a observância ao item 4.4 e aos seus subitens são esclarecedoras quando ao questionamento apresentado. Pedido de informação n° 06/CP05/2019. Gostaria de tirar uma dúvida sobre o item 4.4.5 do Edital, gostaria de saber se o caução correspondente a 1,00 % do valor estimado da obra, se pode ser apresentado em Cheque: Em resposta o CIMVALPI solicita a observância ao item 4.4.5.1.1 sendo está esclarecedora quando ao questionamento apresentado. Ponte Nova, 09 de maio de 2019. Publicado por: Juliana Aparecida dos Santos Código Identificador:6487A968 Minas Gerais , 16 de Maio de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2503 COMISSÃO DE LICITAÇÃO EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DOCE – Extrato de Ata de Registro de Preços 005/2019 - PAL N.º 034/2019 - Pregão Presencial N.º 016/2019. Objeto: objeto registro de preços para futuro e eventual fornecimento de ferragens. Valor Global da Ata: R$ 140.760,00 (cento e quarenta mil setecentos e sessenta reais). Contratados: Comercial B&F Ltda - ME inscrita no CNPJ sob o nº 07.051.239/0001-30 referente aos itens 01, 03, 04, 05, 06 e 08, e Luz Divina Materiais de Construção Ltda inscrita no CNPJ sob o nº 05.130.831/0001-00 referente aos itens 02 e 07. A ata encontra-se junto à CPL da Prefeitura Municipal, na Rua Antônio da Conceição Saraiva, 19, Centro, Rio Doce/MG, no horário de 12h às 18h. Maiores informações, CPL da Prefeitura Municipal de Rio Doce. Tel. 31-3883- 5242. Rio Doce, 14 de maio de 2019. Publicado por: Juliana Aparecida dos Santos Código Identificador:60D7A04E Minas Gerais , 28 de Maio de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2511 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL MULTISSETORIAL DO VALE DO PIRANGA - CIMVALPI EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS - PREGÃO PRESENCIAL N° 006/2019 Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga - CIMVALPI. Extrato de Ata de Registro de Preços.

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Rua Jaime Pereira, n° 127, Progresso – CEP: 35.430-186 – Ponte Nova/MG - (31) 3881-3211 [email protected] CNPJ: 19.738.706/0001-83 www.cimvalpi.mg.gov.br

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Pregão Presencial n° 006/2019. Objeto: Registro de Preços para futura e eventual contratação para Aquisição de Gêneros Alimentícios, visando atendimento ao Administrativo do CIMVALPI, em Ponte Nova/MG e a Casa de Acolhimento à Crianças e Adolescentes em vulnerabilidade familiar e social – Casa Lar do CIMVALPI, em Oratórios/MG, conforme especificações e condições descritas no Edital, especialmente os Anexos I e II. Empresas vencedoras: TADEU BRANDÃO CONTARINI - ME, CNPJ 26.756.082/0001-92 e HELENICE RIBEIRO BRANDÃO – ME, CNPJ 15.464.465/0001-70. Valores totais registrados R$ 2.721,50 e R$ 60.600,73, respectivamente. Vigência da ata: 27/05/2019 a 26/05/2020. WELLINGTON UNTALER DA SILVA, Gerente Administrativo e Pregoeiro do CIMVALPI. Ponte Nova, 27 de maio de 2019. Publicado por: Wellington Untaler da Silva Código Identificador:10A0B51D Minas Gerais , 06 de Junho de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2518 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL MULTISSETORIAL DO VALE DO PIRANGA - CIMVALPI CP Nº 001/2019 - ABERTURA DE PRAZO PARA CONTRA RAZÕES Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga CIMVALPI. Concorrência Pública n° 001/2019. O CIMVALPI faz tornar público que foi interposto recurso pela empresa Freitas & Morais Construtora LTDA, ficando as empresas participantes ao certame notificadas para que querendo, apresentem contrarrazões ao recurso interposto no prazo legal de 05 (cinco) dias úteis. As razões do recurso se encontram disponíveis para consulta no site do CIMVALPI através do link www.cimvalpi.mg.gov.br/licitacao/processos. WELLINGTON UNTALER DA SILVA, Presidente da CPL do CIMVALPI. Ponte Nova, 05/06/2019. Publicado por: Wellington Untaler da Silva Código Identificador:0B9634CB Minas Gerais , 17 de Julho de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2546 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL MULTISSETORIAL DO VALE DO PIRANGA - CIMVALPI CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 001/2019 - EXTRATO DE DECISÃO Consórcio

Este documento foi assinado digitalmente por Silverio Joaquim Aparecido Da Luz. Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 06CA-9356-91D5-DC3F.

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Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga - CIMVALPI. Concorrência Pública n° 001/2019. Extrato de decisão. O Presidente do CIMVALPI, em análise ao recurso apresentado pela empresa Freitas e Morais Construtora Ltda em face do julgamento de habilitação, constante da ata expedida em 10 de maio de 2019, conhece do recurso apresentado e, no mérito, julga o mesmo improcedente, devendo a CPL proceder ao andamento do certame mediante designação de sessão para abertura de envelope nº 02 e respectivo julgamento das propostas. SILVÉRIO JOAQUIM APARECIDO DA LUZ. Presidente do CIMVALPI. Ponte Nova, 16 de julho de 2019. Publicado por: Wellington Untaler da Silva Código Identificador:6662F23F Minas Gerais , 17 de Julho de 2019 • Diário Oficial dos Municípios Mineiros • ANO XI | Nº 2546 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL MULTISSETORIAL DO VALE DO PIRANGA - CIMVALPI CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 001/2019 - AVISO DE SESSÃO DE ABERTURA DE ENVELOPES N° 02 Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga, CIMVALPI. Concorrência Pública n° 001/2019. Aviso de sessão de abertura de envelopes n° 02 e julgamento de propostas. O CIMVALPI torna público que na data de 19 de julho de 2019, às 10:00 horas, na sala de licitações do CIMVALPI, sito à Rua Jaime Pereira, 127, bairro Progresso, Ponte Nova, Minas Gerais, será realizada sessão de abertura de envelopes n° 02 e julgamento de propostas relativo ao objeto da licitação concorrência pública n° 001/2019. Presidente da CPL do CIMVALPI. Ponte Nova, 16 de julho de 2019. Publicado por: Wellington Untaler da Silva Código Identificador:586198E3

Assim, pelo que se infere, não há como acolher a alegação de ausência de publicidade dos atos do certame, pois além das diversas publicações realizadas na forma do item 1.7 do edital, também foram publicadas na íntegra no sítio eletrônico do CIMVALPI, colocadas disponíveis para consulta a qualquer tempo por qualquer interessado (http://www.cimvalpi.mg.gov.br/licitacao/editais-de-licitacao e http://www.cimvalpi.mg.gov.br/licitacao/publicacoes).

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Da mesma forma, é descabida a afirmação de que a empresa recorrente não teria recebido por email a cópia da decisão proferida na fase de habilitação. Primeiro porque não há no edital a constituição de obrigação de que a CPL do CIMVALPI encaminhasse por email cópia integral de decisões eventualmente proferidas no certame. Segundo porque o processo de licitação, a medida de seu andamento, foi sendo digitalizado e publicado no sítio eletrônico do CIMVALPI, bastando que a empresa realizasse a cópia eletrônica (download) das páginas do seu interesse (http://www.cimvalpi.mg.gov.br/licitacao/editais-de-licitacao e http://www.cimvalpi.mg.gov.br/licitacao/processos). Enfim, mesmo que não houvesse cópia digitalizada dos autos disponíveis no sítio eletrônico do CIMVALPI, o que foi feito para fins de transparência e em tempo real à realização do certame, mesmo nesta hipótese de ausência de disponibilização eletrônica, deveria então o recorrente ter formalizado solicitação de cópia junto a CPL, situação não ocorrida já que o mesmo em suas razões não indicada em nenhum momento fato omissivo ou comissivo da CPL e do CIMVALPI no sentido de negar ou não responder a pedido de extração de cópias. Desta forma, rejeito integralmente as alegações infundadas do recurso quanto a ausência de publicidade e de transparência no certame. Quanto a alegada ausência de fundamentação da decisão proferida na fase de habilitação, por óbvio, a exemplo do que ocorre em qualquer publicação de decisão no âmbito administrativo ou judicial, foi publicado tão somente um extrato, ou seja, um resumo da decisão proferida. E para que não paire dúvidas sobre a legalidade da decisão proferida, peço vênia para transcrever integralmente as razões que fundamentaram a decisão na fase de habilitação, conforme a seguir transcrito:

Foi encaminhado processo licitação, modalidade concorrência pública n° 01/2019, tendo por objeto registro de preços para eventual e futura contratação de serviços de expansão e/ou eficientização de sistemas de iluminação pública e redes de energia. Compulsando os autos verifica-se a existência de ata numerada como 03, expedida em 10 de maio de 2019,

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que decidiu sobre a fase de habilitação do referido certame, conforme abaixo: Empresas declaradas habilitadas

Empresas Declaradas inabilitadas:

A empresa Freitas e Morais Construtora Ltda apresentou, em 04 de junho de 2019 recurso impugnando a decisão de habilitação das empresas Ultra Energia Ltda; Selt Engenharia Ltda, Martino Eletricidade EIRELI; e, por fim, Ecológica Serviços e Empreendimentos Ltda. As empresas inabilitadas Quark Engenharia EIRELI e Construrede Eletricidade Ltda não apresentaram recurso em face das respectivas decisões de inabilitação,

EMPRESA CNPJ ULTRA ENERGIA LTDA 13.118.774/0001-63 FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA 15.253.614/0001-52

CONSTRUTORA REMO LTDA 18.225.557/0001-96 SELT ENGENHARIA LTDA 19.187.475/0001-67 MARTINO ELETRICIDADE EIRELI 15.653.480/0001-67

ECOLÓGICA SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS LTDA 04.201.601/0001-13

EMPRESA CNPJ QUARK ENGENHARIA EIRELI 12.496.490/0001-48 CONSTRUREDE ELETRICIDADE LTDA 00.600.238/0001-58

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transcorrendo in albis o prazo recurso, operando-se a preclusão em relação as referidas participantes. Interposto o recurso, as empresas impugnadas foram notificadas à apresentarem contrarrazões ao recurso, oportunidade em que as empresas Ultra Energia Ltda; Selt Engenharia Ltda e, por fim, Ecológica Serviços e Empreendimentos Ltda apresentaram tempestivamente suas defesas, sendo que não houve registro de apresentação de contrarrazões por parte da empresa Martino Eletricidade EIRELI. Desta forma, para fins de análise da presente fase - recursos em face do julgamento de habilitação - será analisado o recurso apresentado pela empresa Freitas e Morais Construtora Ltda considerando os itens apontados no edital que teriam sido descumpridos pelas empresas impugnadas, adotando-se tal premissa em razão do fato de que o fundamento alegado para a impugnação é replicado em relação às diversas empresas participantes, tornando-se, pois, mais eficiente a metodologia de análise ora proposta. Item 4.2.3 do edital - Ato constitutivo da empresa Martino Eletricidade EIRELI A empresa recorrente alega que a impugnada Martino Eletricidade EIRELI teria deixado de cumprir o item 4.2.3 que exige a apresentação do ato constitutivo da empresa. Compulsando o autos verifica-se que a empresa apresentou o ato de transformação da sociedade limitada em empresa individual de responsabilidade limitada, conforme autorizado pelo a Lei 12.441/2011 e a IN 38/2017 do DREI e IN 35/2017 do DREI.

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Verificado o documento apresentado é patente que o mesmo atende aos requisitos do art. 980-A c/c o art. 997 do Código Civil Brasileiro e, portanto, não há que se falar em ausência de documento de habilitação. Veja que o item 4.2.3 do edital exige a apresentação do " ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores", sendo patente que foi apresentado o ato constitutivo em vigor da referida empresa, representado pelo documento de transformação em EIRELI. Não procede, portanto, a impugnação apresentada em relação ao item 4.2.3 do edital em desfavor da empresa Martino Eletricidade EIRELI. 4.4.2.1 - Balanço Patrimonial X Certidão contabilista - MARTINO ELETRICIDADE EIRELI Neste item a alegação refere-se a ausência de apresentação de certidão de contabilista responsável por firmar/apontar os cálculos de qualificação econômica da empresa licitante. Afirma a impugnante que por questão de isonomia deve ser aplicado o mesmo entendimento adotado em desfavor da empresa Quark Engenharia que teve a decisão de inabilitação fundamentada na ausência de tal documento. Pela análise da documentação apresentada pela empresa impugnante, vê-se que a mesma apresentou o comprovante de envio do SPED onde se vê, claramente, folha 1350, o contador responsável pela empresa, mesmo

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signatário dos cálculos realizados para apurar a condição financeira da licitante. A finalidade da medida - exigência de apresentação da certidão do CRC visa tão somente apurar se o signatário dos cálculos apresentados possui qualificação técnica e legal para firmar o documento. Veja que no presente caso a licitação não tem por objeto a contratação de serviços de contabilidade e, portanto, a única finalidade da certidão solicitada é verificar o grau de confiabilidade dos cálculos apresentados. Conforme afirmado alhures, o SPED apresentado pela empresa também é, s.m.j., documento hábil a comprovar a condição de contador do signatário do documento de cálculos, tanto que o mesmo figura como responsável técnico da referida empresa perante a RFB, conforme documento de folha 1337. Pelo que se infere, o balanço patrimonial foi apresentado pela empresa, e demonstra de forma clara que a empresa possui qualificação econômica para atendimento aos termos e finalidade do objeto do certame. A manutenção de excesso de rigor quanto a análise da habilitação, no presente caso, contraria o interesse público já que é possível aferir a boa condição financeira do participante. Destaca-se o seguinte excerto do TCU (Acórdão 2993/2009):

18. O segundo ponto a ser examinado na presente representação diz respeito à excessividade exigência de aposição do DHP - Declaração de

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Habilitação Profissional nas demonstrações contábeis apresentadas pela representante. 19. De fato, a documentação da representante [...], quanto ao Certificado de Regularidade Profissional do seu contador, expedido pelo CRC/PE, atendia às exigências do Decreto-Lei nº 9.295/1946 e do Código de Ética Profissional, credenciando-o à exploração das atividades de contabilidade. 20. Contudo, a Agespisa considerou que a inexistência da DHP nos documentos contábeis era motivo suficiente para desclassificar as propostas da representante e de outros licitantes, apesar de o Grupo Executivo de Licitação - GEL haver tomado conhecimento de que tal exigência era ilegal, consoante noticiara a Construtora [licitante], em sede de recurso administrativo que interpusera exatamente por ter sido vítima de desclassificação por esse motivo [...]. 21. Sem dúvidas, a Agespisa não deu, aparentemente, importância à matéria apreciada pelo STF no Recurso Extraordinário nº 438142, trazida ao seu conhecimento pela [licitante], decisão aquela que proibira o Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais - CRC/MG de exigir a utilização do referido documento de seus profissionais, cuja ementa reproduzo a seguir: "[...] 1. A tendência de flexibilização do regime jurídico dos Conselhos Profissionais, traduzida na Lei nº 9.649/1998, foi rejeitada em decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (ADIn n. 1.717-5/DF) , continuando tais Conselhos classificados como entidades autárquicas. (...) 3. Diante dessa orientação, desatendem ao princípio da legalidade Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade dispondo sobre a majoração de anuidade, a suspensão do exercício profissional e a exigência de declaração de habilitação profissional.

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(...) " (grifei) 22. Apesar de a Construtora [licitante] haver logrado êxito em seu recurso administrativo junto à Agespisa, que permitiu a sua reabilitação no certame sem a apresentação da DHP, em face do que sobreveio na deliberação do STF sobre a exigência de DHP, e apesar de haver demonstrado a regularidade de seu contabilista de forma semelhante a que efetuou a representante [...], o Grupo Executivo de Licitação - GEL da Agespisa, ferindo de morte o princípio da isonomia, não estendeu igual tratamento às outras licitantes, cuja documentação era equivalente a da [licitante]. 23. Por essas razões, neste aspecto, também considero procedente a representação, pois a exigência de aposição de DHP, nos documentos contábeis das licitantes, revelou-se excessiva, impertinente e anti-isonômica, entendimento esse corroborado pela Corte Suprema.

Desta forma, opinamos no sentido de manutenção de declaração de habilitação da empresa Martino Eletricidade EIRELI. No mesmo ponto, opinamos para que a CPL reconsidere, de ofício, a decisão de inabilitação da empresa Quark em relação a este item, pelos mesmos fundamentos ora expostos, já que a referida empresa também apresentou SPED onde consta o contabilista responsável pelo envio à RFB, mesmo signatário do documento de apuração dos valores de qualificação financeira e econômica da referida empresa, conforme se vê do documento SPED de folha 875. Item 4.4.2 - Data publicação do balança - Empresa Ultra Energia O item 4.4.2 do edital possui a seguinte redação:

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4.4.2 Cópia do Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da Lei, que comprovem a boa situação financeira da sociedade empresarial, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta.

Pelo que se infere, a alegação da empresa impugnante é que deveria ter sido apresentado o balanço do exercício de 2018, já que a sessão se deu em 10.05.2019 e, portanto, em data posterior à 30 de abril de 2019, data limite estabelecida pelo Código Civil para fins de deliberação sobre o balanço do ano anterior. No presente caso, devem ser consideradas duas datas distintas a saber: a primeira, 30 de abril de cada ano, data limite para que a empresa elabore e delibere sobre o balanço do exercício anterior encerrado. A segunda data, 31 de maio, diz respeito à publicação do balanço. No presente caso, considerando o acórdão do TCU de nº 472/2016; a Instrução Normativa SRF 1.420/2013, e ainda os acórdão TCU de n° 116/2016 e de n° 2145/2017, diante do dia em que se realizou a sessão - 10 de maio de 2019, era exigível o balanço de 2017 já que ainda não findara o prazo para publicação do balanço de 2018. Assim, resta demonstrada a improcedência da impugnação em relação ao item 4.4.2 em desfavor da empresa Ultra Energia. Item 4.4.5 - Comprovante original de caução e recibo - Empresas Martino Eletricidade EIRELI, Ecológica Serviços e Empreendimentos e Selt Engenharia Ltda

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O item 4.4.5 possui a seguinte redação:

4.4.5 As licitantes deverão apresentar comprovante original da efetivação do seguro da proposta juntamente com o recibo emitido pela tesouraria do CIMVALPI no valor correspondente a 1,00% (um por cento) do valor estimado da obra.

Pela análise da documentação constantes dos autos é possível apurar que as empresas Martino Eletricidade EIRELI, Ecológica Serviços e Empreendimentos e SELT Engenharia, todas, apresentaram o documento de caução, sendo que o recibo mencionado no item 4.4.5 possui muito mais aplicação de controle da data e hora do recebimento da caução do que a finalidade real de documento de habilitação, inclusive porque não há previsão de tal recibo entre os arts. 27 a 31 da Lei 8666/93. Não bastasse tal fato, é patente que os pequenos equívocos apontados na impugnação como se fossem verdadeiras ilegalidades, não pode ser atribuídos às empresas licitantes, já que, como já dito, os pequenos equívocos foram cometidos pelos próprios integrantes da CPL, inexistindo, contudo qualquer indício de nulidade que possa macular o procedimento ou a própria conduta dos empregados públicos do CIMVALPI. Mais uma vez, socorremos ao TCU para demonstrar a total improcedência da argumentação da empresa impugnante: Nesse sentido, orienta o TCU:

No curso de procedimentos licitatórios, a Administração Pública deve pautar-se pelo princípio do formalismo moderado, que prescreve a adoção de formas simples e suficientes para propiciar adequado grau de

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certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados, promovendo, assim, a prevalência do conteúdo sobre o formalismo extremo, respeitadas, ainda, as praxes essenciais à proteção das prerrogativas dos administrado no acórdão 357/2015-Plenário). Diante do caso concreto, e a fim de melhor viabilizar a concretização do interesse público, pode o princípio da legalidade estrita ser afastado frente a outros princípios. (Acórdão 119/2016-Plenário) Rigor formal no exame das propostas dos licitantes não pode ser exagerado ou absoluto, sob pena de desclassificação de propostas mais vantajosas, devendo as simples omissões ou irregularidades na documentação ou na proposta, desde que irrelevantes e não causem prejuízos à Administração ou aos concorrentes, serem sanadas mediante diligências. (Acórdão 2302/2012-Plenário) O disposto no caput do art. 41 da Lei 8.666/1993, que proíbe a Administração de descumprir as normas e o edital, deve ser aplicado mediante a consideração dos princípios basilares que norteiam o procedimento licitatório, dentre eles o da seleção da proposta mais vantajosa. (Acórdão 8482/2013-1ª Câmara)

Desta forma, em relação ao item 4.4.5 opinamos no sentido de não provimento do recurso em relação às empresa impugnadas Martino Eletricidade EIRELI, Ecológica Serviços e Empreendimentos e Selt Engenharia Ltda

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Item 4.6.1 - Atestado de capacidade técnica - Empresa Ultra Energia Ltda A empresa impugnante coloca em dúvida o teor e validade dos atestados apresentados pela empresa Ultra Energia Ltda. O item 4.6.1, que prevê a necessidade de apresentação de atestado, possui a seguinte redação:

4.6.1 A empresa interessada deverá comprovar que possui habilitação técnica para atuar nos serviços objeto da presente licitação mediante comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos, com o objeto da licitação, através da apresentação de 01 (um) atestado de capacidade técnica fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove a prestação de serviços objeto do presente certame, qual seja, execução de obras e serviços de engenharia elétrica, para construção de extensão, ampliação e modificação de redes de iluminação pública, distribuição de energia elétrica urbana e rural;

Pela análise realizada pelo serviço de engenharia elétrica do CIMVALPI, foi verificado que a documentação de capacidade técnica apresentada pela empresa Ultra Energia ltda atende os requisitos do edital. As alegações de falsidade apresentadas pela impugnante não foram comprovadas, sendo que desta forma milita em favor da empresa Ultra Energia Ltda a presunção de veracidade dos documentos nos termos do art. 3° da lei 13726/2018.

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Isto posto, opino pela improcedência da impugnação relativamente ao item 4.6.1 em desfavor da empresa Ultra Energia Ltda. CONCLUSÃO Isto posto, após as análise dos autos, considerando as manifestações do serviço de engenharia elétrica do CIMVALPI, e de acordo com os fatos e fundamentos acima expostos, opinamos no sentido de que a CPL reconsidere a decisão de inabilitação da empresa Quark Engenharia Ltda em relação ao item 4.4.2.1 (certidão de contabilista) já que a referida empresa também apresentou SPED onde consta o contabilista responsável pelo envio à RFB, mesmo signatário do documento de apuração dos valores de qualificação financeira e econômica da referida empresa, conforme se vê do documento SPED de folha 875 mantendo-se, contudo, a sua inabilitação em razão do não atendimento do item 4.4.5 do edital. Em relação aos fundamentos da impugnação, opinamos pelo conhecimento da mesma, eis que presentes os requisitos legais e formais para o seu conhecimento e, no mérito, opinamos pelo integral improvimento, mantendo-se integralmente a decisão de habilitação das empresas Ultra Energia Ltda; Selt Engenharia Ltda, Martino Eletricidade EIRELI; e, por fim, Ecológica Serviços e Empreendimentos Ltda. Seguindo os parâmetros expostos no presente parecer opinamos para que o resultado final da fase de habilitação reste consolidado nos seguintes termos:

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Empresas declaradas habilitadas

Empresas Declaradas inabilitadas:

Isto posto, rejeito também a alegação de ausência de fundamentação da decisão proferida na fase de habilitação. 3) AUSÊNCIA DE REQUISITO DE HABILITAÇÃO DA EMPRESA ULTRA ENERGIA. PRECLUSÃO. ART. 43, §5° E ART. 49 DA LEI 8666/93. Vê-se que o presente recurso foi manejado na fase de julgamento de proposta mas refere-se à suposta ausência de requisito vinculado à fase de habilitação. O art. 43, § 5º, da Lei 8.666/93 estabelece, como regra, a impossibilidade de desclassificação de licitante em momento posterior à abertura das propostas, por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. Assim, ultrapassada a fase de habilitação, não é mais permitido aos licitantes questionar o cumprimento dos requisitos da habilitação.

EMPRESA CNPJ ULTRA ENERGIA LTDA 13.118.774/0001-63 FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA 15.253.614/0001-52

CONSTRUTORA REMO LTDA 18.225.557/0001-96 SELT ENGENHARIA LTDA 19.187.475/0001-67 MARTINO ELETRICIDADE EIRELI 15.653.480/0001-67 ECOLÓGICA SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS LTDA 04.201.601/0001-13

EMPRESA CNPJ QUARK ENGENHARIA EIRELI 12.496.490/0001-48 CONSTRUREDE ELETRICIDADE LTDA 00.600.238/0001-58

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Ocorre, no entanto, que o referido dispositivo deve ser lido de forma harmoniosa com o art. 49 do mesmo diploma legal, o qual autoriza a autoridade competente a anular processo licitatório eivado de vício de legalidade, por ofício ou provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. Tal dispositivo estabelece hipótese de exercício do poder de autotutela da Administração Pública, a qual tem o dever de rever seus próprios atos contrários às normas legais, porque deles não se originam direitos, nos termos em que consagrado o entendimento no teor das Súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal. Ao discorrer sobre o princípio da autotutela, José dos Santos Carvalho Filho 1 leciona ser dever da Administração Pública, ao deparar-se com equívocos cometidos no exercício de sua atividade, revê-los para restaurar a situação de legalidade, conforme se verifica do seguinte trecho de sua doutrina:

“A Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, o que não é nem um pouco estranhável em vista das múltiplas tarefas a seu cargo. Defrontando-se com esses erros, no entanto, pode ela mesma revê-los para restaurar a situação de regularidade. Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários”. (p. 35)

Em outra passagem, o ilustre professor assim discorre ao tratar da possibilidade de anulação de processo licitatório:

1Manual de Direito Administrativo. 30 ed. Rev., atualizado e ampliado. São Paulo: Atlas, 2016

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“A anulação da licitação é decretada quando existe no procedimento vício de legalidade. Há vício quando inobservado algum dos princípios ou alguma das normas pertinentes à licitação; ou quando se escolhe proposta desclassificável; ou não se concede direito de defesa aos participantes etc. Enfim, tudo quanto se configurar como vício de legalidade provoca a anulação do procedimento. (...) É de tal gravidade o procedimento viciado que sua anulação induz à do próprio contrato, o que significa dizer que, mesmo que já celebrado o contrato, fica este comprometido pela invalidação do procedimento licitatório (art. 49, § 2º)”. (p. 311/312).

Assim, embora o art. 43, § 5º, proíba a rediscussão dos requisitos de habilitação após a fase de abertura das propostas, tem-se que o referido dispositivo volta-se às partes e à Comissão Especial de licitação, com vistas a evitar que a Administração, encontrando-se em etapa superveniente, retorne indefinidamente à etapa ultrapassada, cujos recursos já foram apresentados, para desqualificar determinado licitante. Assim, após o escoamento do prazo para recurso das decisões sobre a habilitação ou inabilitação de licitante (art. 109, I), não se admite o questionamento do exame anteriormente procedido sobre a habilitação dos concorrentes no processo licitatório. Tal proibição não impede, no entanto, à Administração de rever seus próprios atos, a qualquer tempo, quando eivados de vícios que os tornem ilegais. De fato, não se pode conferir interpretação ao art. 43, § 5º, da Lei 8.666/93 que obrigue a Administração a contratar com empresa que não tenha cumprido os requisitos da habilitação, apenas por ter havido erro da Comissão de Licitação. Não é admissível entender-se pela preclusão do poder-dever de a Administração rever seus atos, em hipótese e prazo que não se coadunam com a legislação regente sobre a matéria (art. 54 da Lei 9.784/99).

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Confira-se, a propósito, doutrina de Marçal Justen Filho2 que, ao tratar do art. 43, § 5º, da Lei 8.666/93, esclarece que o dispositivo não gera limite ao poder de autotutela da própria Administração Pública:

“O § 5º deve ser interpretado à luz do art. 49. A qualquer tempo, a Administração deve invalidar a licitação em caso de ilegalidade. Logo, se houve nulidade na decisão de habilitação, o vício pode ser conhecido a qualquer tempo. Comprovando que um determinado licitante não preenchia os requisitos para a habilitação e que o defeito fora ignorado pela Comissão, a Administração tem o dever de reabrir a questão, anulando sua decisão anterior. O § 5º não significa que a decisão pela habilitação produza o suprimento de vício de nulidade. Determina, tão somente, que os aludidos requisitos não mais serão objeto de questionamento, na fase de julgamento das propostas. Veda a eliminação da proposta sob fundamento de ausência de idoneidade do licitante para contratar com a Administração. Não exclui a possibilidade de revisão do ato administrativo anterior. Porém, para isso, a Administração deverá demonstrar, de modo fundamentado e justificado, o vício de sua decisão anterior. (...) É evidente que a Administração tem competência para rever os próprios atos e, se eivados de defeitos, produzir o seu desfazimento. A decisão proferida depois do exame da habilitação configura-se como um ato administrativo sujeito exatamente a esse regime. Logo, a descoberta de que o julgamento da habilitação foi incorreto impõe à Administração o dever-poder de rever a sua decisão. O licitante indevidamente proclamado como habilitado não recebe um salvo-conduto para o futuro. Revelada a existência de um defeito anterior ou identificado um

2 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários á lei de licitações e contratos administrativos. 16. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p. 798-800.

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problema posterior ao julgamento, cabe promover a inabilitação do licitante. O que o § 5º do art. 45 (sic) veda é a utilização dos critérios de habilitação para ‘desclassificar’ o licitante. Ou seja, é vedado adotar como critério de julgamento da proposta qualquer requisito ou exigência pertinente á fase de habilitação. (...). Não cabe desclassificar o licitante com base em questões já analisadas por ocasião da habilitação. Se o sujeito preencheu os requisitos para fins de habilitação, é evidente que deve entender-se que a sua proposta, examinada sob os mesmos critérios, é aceitável”.

Nesse mesmo sentido é a doutrina de Renato Geraldo Mendes3:

“A licitação é um procedimento estruturado em etapas e atos. Para passar a etapa seguinte, é preciso antes concluir a anterior. Dessa forma, todos os atos e decisões relativos à etapa anterior devem ser praticados para que se possa ir adiante. A vedação prevista no § 5º do art. 43 da Lei nº 8666/93 deve ser avaliada com muita cautela. Essencialmente, quer-se proibir que a Administração, estando na etapa de propostas, possa retornar à etapa de inabilitação para desqualificar um licitante sem que haja motivo razoável, pois, se houver, ela poderá sim inabilitá-lo. Seria um contrassenso entender pela impossibilidade o que poderia levar a Administração a contratar quem não possui capacidade técnica, por exemplo, apenas porque houve erro da comissão julgadora. É claro que, nesse caso, tanto ela poderá revisar a sua decisão como também terá de responsabilizar os membros da comissão que concorreram para o erro, pois uma coisa não impede a outra. Seria absurdo contratar aquele que não reúne condições para executar uma obra de engenharia apenas porque alguém errou e houve preclusão administrativa. A

3MENDES, Renato Geraldo (Coord.). Lei de Licitações e Contratos Anotada – Notas e Comentários à Lei nº 8.666/93. 9. ed. Curitba: Zênite, 2013. p. 932

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questão é bem mais simples se o motivo que enseja a revisão decorre de fato superveniente ou de fato já existente ao tempo da habilitação, mas que foi conhecido pela comissão julgadora apenas depois do encerramento da referida etapa. Encerrada a fase de habilitação, na hipótese de a Administração tomar conhecimento de um fato que, se percebido na habilitação, impediria que esta ocorresse regularmente, deverá rever o seu ato anterior (a habilitação). Da mesma forma, se há um fato superveniente à habilitação que retira do licitante um condição exigida na licitação ou algo inerente à sua condição pessoal, sem a qual ele não pode executar o contrato ou manter relação jurídica com terceiros, caberá a revisão. O que a Administração não pode é usar o seu poder de revisão para prejudicar um licitante que, na etapa de propostas, é o titular do negócio mais vantajoso, salvo se houver razão incontornável”.

Dessa forma, a alegação de ausência de comprovação de aptidão técnica representada por irregularidade no atestado de capacidade técnica apresentado pela empresa licitante deve ser anulada a decisão de habilitação da licitante, tendo em vista que a apresentação do documento foi exigido de todos os licitantes, em igualdade de condições, nos termos do Edital de Concorrência Pública 01/2019 isto, obviamente, caso comprovada a alegação. Enquanto não concluída e declarada a vontade final da Administração, resultante de todas as demais manifestações ocorridas no curso do processo de licitação, não se reconhece, ao licitante, direito subjetivo qualquer, mas apenas mera expectativa de direito, a partir da conclusão dos trabalhos da CPL pelo julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação do edital. Nessa esteira, até a homologação final do processo licitatório, não é possível falar-se em ato administrativo do qual decorra efeito favorável ao destinatário, tendo em vista que, enquanto em formação e pendente de conclusão o ato, nenhum efeito favorável dele advém. Assim, diante dos princípios da economicidade, da eficiência e da supremacia do interesse público, que devem reger a atuação

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administrativa, passarei a analisar as razões do recurso interposto pela empresa Freitas e Morais em relação a qualificação técnica da empresa recorrida Ultra Energia. 4) ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE DO ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA DA EMPRESA ULTRA ENERGIA. A empresa recorrente Freitas e Morais Construtora Ltda afirma que a CAT apresentada às folhas 1431 a 1433 dos autos do processo de licitação contém informação dissonante relativo ao item 4 - fornecimento e instalação de 689 luminárias de LED ao Município de Santa Luzia. A recorrente argumenta que a dispensa que deu origem à contratação e respectiva execução dos serviços - dispensa 13/2017, não é compatível com processo posterior, também realizado pela Prefeitura Municipal de Santa Luzia, no ano de 2018, quando então o Pregão 60/2018 teria informado que o Município, no exercício de 2018, possuía tão somente 222 pontos de LED, contrariando o teor do atestado, que indicava um número de 689. Em continuidade a recorrente faz diversos apontamentos sobre possíveis discrepâncias entre os serviços descritos na dispensa 13/2017 e o atestado ao final emitido. Em contrarrazões, a empresa recorrida Ultra Energia apresentou manifestação no sentido de rebater as razões recursais, apresentando cópia do contrato administrativo firmado com o Município de Santa Luzia - contrato 072/2017; relatórios de medições dos serviços com a respectiva aprovação do Município de Santa Luzia; notas fiscais emitidas pelos serviços prestados. A Prefeitura Municipal de Santa Luzia foi oficiada para informar sobre a emissão do atestado de capacidade técnica da empresa Ultra Energia, sendo a resposta no sentido de que o atestado fora realmente emitido, mas que não era possível atestar a veracidade do atestado emitido.

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É de se ressaltar que o caso em apreço está a discutir, portanto, única e exclusivamente o atestado de capacidade técnica apresentado pela empresa recorrida Ultra Energia. A qualificação técnica tem a finalidade de aferir a aptidão técnica do licitante conferindo segurança à Administração Pública de que o mesmo possui pleno conhecimento técnico para a execução do contrato, caso se sagre vencedor do certame. Dentre os documentos arrolados taxativamente pela Lei de Licitações para cobrar dos licitantes para fins de qualificação técnica, existem os atestados de capacidade técnica que estão estipulados no artigo 30, II e § 1º, I, da Lei n. 8.666. Os atestados de capacidade têm a finalidade de comprovar para a Administração Pública, por intermédio de um documento subscrito por terceiro alheio à disputa licitatória, de que o licitante já executou o objeto licitado em outra oportunidade e a referida execução foi a contento, o que gerará confiança e segurança à Administração licitadora de o aludido licitante possuir expertise técnica. Convém destacar que a interpretação do artigo 30 no que concerne aos atestados, deve ser cautelosa e primar pela finalidade precípua da exigência, qual seja: a demonstração de que os licitantes possuem condições técnicas para executar o objeto pretendido pela Administração caso venha a sagrar-se vencedor. Portanto, a apresentação de atestados visa demonstrar que os licitantes já executaram, anteriormente, objetos compatíveis em características com aquele definido e almejado na licitação. A finalidade da norma é clara: resguardar o interesse da Administração - a perfeita execução do objeto da licitação -, procurando-se, com a exigência de demonstração de capacidade, preservar a competição entre aqueles que reúnam condições de executar objeto similar ao licitado. A própria Constituição da República assevera no inciso XXI de seu art. 37, in fine, que somente serão permitidas as exigências indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

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Por todas estas razões, não resta dúvida que o exame dos atestados deve ser realizado com esteio nos princípios da razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica e do formalismo moderado. Não se devem excluir quaisquer licitantes por equívocos ou erros formais atinentes à apresentação do atestado, pois ao se prescrever que a licitação é um processo administrativo formal nos termos do artigo 4º da Lei nº 8.666/1993 não significa formalismo excessivo e nem informalismo, e sim um formalismo moderado. Nesta linha de afastar possíveis formalismos excessivos nos atestados, o Tribunal de Contas da União tem posicionamento sólido e inclusive determina que havendo qualquer dúvida nos atestados é dever da Administração Pública realizar a competente diligência:

Licitação para contratação de bens e serviços: As exigências para o fim de habilitação devem ser compatíveis com o objeto da licitação, evitando-se o formalismo desnecessário (...). Ao examinar o assunto, a unidade técnica considerou que a inabilitação, pela razão apontada, denotaria excesso de rigor formal, pois a declaração da empresa eliminada afirmava não haver menores trabalhando em seus quadros. Assim, ainda para a unidade responsável pelo processo, “a partir dessa declaração, o gestor público somente poderia concluir pela inexistência de menores aprendizes. Afinal, menores aprendizes são menores. E como havia sido informada a inexistência de menores trabalhando, não era razoável se depreender que a empresa empregasse menores aprendizes”. Caberia, no máximo, por parte da instituição promotora da licitação “promover diligência destinada a esclarecer a questão, indagando da empresa a utilização ou não de menores aprendizes”, o que não configuraria irregularidade, qualquer que fosse a resposta obtida. Por conseguinte, votou pelo provimento dos recursos de revisão intentados, e, no ponto, pela rejeição das justificativas apresentadas pelos responsáveis envolvidos, levando o fato em consideração para votar, ainda, pela irregularidade das contas correspondentes,

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sem prejuízo de aplicação de multa, o que foi aprovado pelo Plenário. Precedente citado: Acórdão nº 7334/2009-Segunda Câmara. (Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos nº 74 do Tribunal de Contas da União, Acórdão nº 2003/2011-Plenário, TC-008.284/2005-9, Rel. Min. Augusto Nardes, 03.08.2011). “Recomendação a uma prefeitura municipal para que qualifique, em procedimentos licitatórios com recursos federais, as exigências formais menos relevantes à consecução do objeto licitado, estabelecendo nos editais medidas alternativas em caso de descumprimento dessas exigências por parte dos licitantes, objetivando evitar a desclassificação das propostas, visando a atender ao princípio do formalismo moderado e da obtenção da proposta mais vantajosa à Administração, sem ferir a isonomia entre os partícipes e a competitividade do certame.” (Tribunal de Contas da União, item 9.6.1, TC-002.147/2011-4, Acórdão nº 11.907/2011-Segunda Câmara).

Ecoando a mesma diretriz do Tribunal de Contas da União, o Poder Judiciário tem decidido favorável ao formalismo moderado, evitando excessos:

“PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. CARTA CONVITE. EXIGÊNCIA EDITALÍCIA COM FORMALISMO EXCESSIVO. DESCLASSIFICAÇÃO. AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE. 1. Recurso especial oposto contra acórdão que concedeu segurança postulada pela empresa recorrida por ter a recorrente desclassificado-a em procedimento de licitação carta convite, ao entendimento de que a CEF teria feito, em seu edital licitatório, exigência com um formalismo excessivo, consubstanciado que a licitante apresentasse, junto com sua proposta, catálogos técnicos ou prospectos do sistema de ar-condicionado, que foi objeto do certame. 2. A fim de resguardar o interesse público, é assegurado à Administração instituir, em procedimentos licitatórios, exigências referentes à capacidade técnica e econômica dos licitantes. No

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entanto, é ilegal a desclassificação, na modalidade carta convite, da proposta mais vantajosa ao argumento de que nesta não foram anexados os manuais dos produtos cotados, cuja especificação foi realizada pela recorrida. 3. Recurso não provido”. (Superior Tribunal de Justiça, REsp 657.906/CE, Rel. Min. José Delgado, Primeira Turma, julgado em 04/11/2004, DJ 02/05/2005, p. 199). “ADMINISTRATIVO – LICITAÇÃO – FORMALIDADES: CONSEQÜÊNCIAS 1. Repudia-se o formalismo quando é inteiramente desimportante para a configuração do ato. 2. Falta de assinatura nas planilhas de proposta da licitação não invalida o certame, porque rubricadas devidamente. 3. Contrato já celebrado e cumprido por outra empresa concorrente, impossibilitando o desfazimento da licitação, sendo de efeito declaratório o mandado de segurança. 4. Recurso provido”. (Superior Tribunal de Justiça, RMS 15.530/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 14/10/2003, DJ 01/12/2003, p. 294).

“MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. PROPOSTA TÉCNICA. INABILITAÇÃO. ARGÜIÇÃO DE FALTA DE ASSINATURA NO LOCAL PREDETERMINADO. ATO ILEGAL. EXCESSO DE FORMALISMO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. 1. A interpretação dos termos do Edital não pode conduzir a atos que acabem por malferir a própria finalidade do procedimento licitatório, restringindo o número de concorrentes e prejudicando a escolha da melhor proposta. 2. O ato coator foi desproporcional e desarrazoado, mormente tendo em conta que não houve falta de assinatura, pura e simples, mas assinaturas e rubricas fora do local preestabelecido, o que não é suficiente para invalidar a proposta, evidenciando claro excesso de formalismo. Precedentes. 3. Segurança concedida”. (Superior Tribunal de Justiça, MS 5.869/DF, Rel. Min. Laurita Vaz, Primeira Seção, julgado em 11/09/2002, DJ 07/10/2002, p. 163).

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“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. CONCORRÊNCIA. ATRASO NA ENTREGA DOS ENVELOPES CONTENDO PROPOSTAS. ALEGADA INFRINGÊNCIA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. SUPOSTO RIGORISMO E FORMALISMO. IMPROVIMENTO DO RECURSO FACE À INEXISTÊNCIA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. 1 - A inobservância do princípio da razoabilidade não restou demonstrada. Existe, na licitação, predominância dos princípios da legalidade e igualdade (CF, art. 5º, caput, inc. II). 2 - Inexistência de direito líquido e certo a amparar a pretensão da recorrente. 3 - Recurso ordinário improvido”. (Superior Tribunal de Justiça, RMS 10.404/RS, Rel. Min. José Delgado, Primeira Turma, julgado em 29/04/1999, DJ 01/07/1999, p. 120).

No presente caso, as alegações das razões recursais não vieram acompanhadas de provas robustas aptas à desconstituir a validade do atestado apresentado, já que ficaram no campo das suposições e na demonstração, infrutífera, de que haveriam discrepâncias nos números apresentados pelo atestado e nos procedimentos de contratação realizados pelo Município de Santa Luzia. Da mesma forma, em que pese o fato de que o Município de Santa Luzia, no presente momento ter declarado a impossibilidade de atestar a veracidade dos termos do atestado emitido pelo próprio Ente Público no ano de 2017, não houve manifestação do mesmo no sentido de invalidação do atestado ou mesmo de notícia de instauração de processo administrativo para invalidação do referido ato administrativo. Em outras palavras, o Município de Santa Luzia reconheceu que o atestado foi emitido afirmando que, no presente momento, não poderia confirmar o teor do mesmo. Por outro lado, a empresa recorrida, em contrarrazões, apresentou prova documental representada por contrato administrativo, boletins de medição e notas fiscais que corroboram para o teor do atestado de capacidade técnica apresentado.

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Por fim, e não menos importante, é de se ressaltar, conforme se vê da análise das folhas 1432 e 1432V, que o referido atestado foi recebido, conferido e chancelado pelo CREA/MG o qual, inclusive, emitiu certidão de acervo técnico - CAT, de n° 1420170008083, em que a atividade técnica registrada foi assim descrita: no campo observações: "PROJETO, CALL CENTER E SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO, MELHORIA, EFICIENTIZAÇÃO, INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIAS E RONDA DE REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO E NO CENTRO HISTÓRICO DE SANTA LUZIA/MG". O objeto da licitação se encontra assim descrito no item 1.1 do edital: " REGISTRO DE PREÇOS VISANDO EVENTUAL E FUTURA CONTRATAÇÃO para execução de obras e serviços de engenharia elétrica, para construção de extensão, ampliação e modificação de redes de iluminação pública, distribuição de energia elétrica urbana e rural", ou seja, a CAT de folha 1431, a qual é parte integrante o atestado de folhas 1432/1432V contestado no recurso, possui descrição compatível com a descrição do objeto do edital e, por sua vez, é compatível com a exigência do item 4.6 do edital, que exige a "[...] apresentação de 01 (um) atestado de capacidade técnica fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove a prestação de serviços objeto do presente certame, qual seja, execução de obras e serviços de engenharia elétrica, para construção de extensão, ampliação e modificação de redes de iluminação pública, distribuição de energia elétrica urbana e rural". Ora, por força do art. 54 da Lei 9784/99 e da Súmula STF 473 é certo que o atestado apresentado, objeto do presente recurso, deve ser anulado acaso presente qualquer irregularidade que importe em nulidade do mesmo mas a Administração Municipal de Santa Luzia mesmo após formal provocação do CIMVALPI não demonstrou a existência da adoção de tal providência e, desta forma, o atestado emitido pelo Município de Santa Luiz não foi invalidado/anulado, sendo defeso ao CIMVALPI promover qualquer ato neste sentido quando o Ente Público responsável pela sua emissão não o fez. Desta forma, e considerando os documentos apresentados pela recorrida em suas contrarrazões, dada a ausência de decisão administrativa ou judicial invalidando o atestado de folhas 1432 e 1432V, forçoso reconhecer a improcedência das alegações do recurso no tocante à alegação de nulidade do atestado de capacidade técnica.

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5) DECISÃO: Em conclusão, decido por conhecer o recurso interposto, eis que tempestivo, não acolhendo as alegações de ausência de publicidade vez que inexistentes e desacompanhadas de demonstração de qualquer prejuízo ao licitante recorrente. No mérito, nos termos do art. 49 da Lei 8666/93, atento aos princípios da economicidade, da eficiência e da supremacia do interesse público, nego provimento ao recurso interposto pela empresa Freitas e Morais ante a ausência de prova de anulação do atestado de qualificação técnica apresentado e pela prova produzida pela recorrida Ultra Energia que apresentou cópias do contrato administrativo, boletins de medição e notas fiscais, todos vinculados ao atestado de capacidade técnica de folhas 1432/1432V. Em consequência, mantenho integralmente a decisão da CPL de declarar vencedora a proposta da empresa recorrida Ultra Energia Ltda. Intimem-se os licitantes na forma do item 1.7 do edital. Ponte Nova, 16 de dezembro de 2019. Silvério Joaquim Aparecido da Luz Presidente do CIMVALPI

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