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e ez o Presldente Samora Machel dirigiu LIma mensagem a NaQao, por ocas iao do '10,0 aniversiirio da Independlnci, 8, que hoje se assinala. A mensagem, reglstada por ' lodos , os 6r98os de Infor- do nosso Pais, e uma do Povo mot;ambicano, pelo seu herofsmo, pelo seu engajamento na luta que conduziu a' Indepem:lincia e pelas conqulstas alcanc;adas nos dez anos de Hberdade. Ha mensagem.que passamos a transcrever,na'inte- 9ra. 0 Chefe do Estado C:leseJa Parabens ao Povo moc;ambicano. As ZE>ro horEls do d ia 25 de ·J unho de 1975, 0 Comite Cenlral da FRELI MO solenemente, em noms de lodo 0 Povo moc;;ambic ano . a Inde- pendenCia tctal e completa de . Mo· Qambiquc. N8SoC eu a P8\rla indepen' dents que sa constituiu em Rep ublica Popular dOl MQ9ambique. Uma longa e 0010ros8 apoca de opressao e de humilh8Qao, mas lambem de resietl!(l' cia e luta para sucessivss gera;;:oes de mOQambicenos, chegou ao IUTI nesse dla, 0 dia maior da nossa Hist6r ia. Dl!l'ante secul06.· 0 no:;so P. Qvo for a objecto ae mais desen·k eada explora, cao dos seus recur·sos e do seu tra· b alhO. Pela violencia, pela forc;;a das armas. 0 ocupante estrangeiro garan· t;ra a dr enage\T1 permanente das nos· sas riquezas para outr as terraS, nou' tros continenles. Com os seils exer- citos, com 0 poder des·truidor dos saus com as Buas leis. 0 coloni '%- Iismo procurou bloquear a nossa His- t.Dris e destorcsu em seu exclusivo benetl elo 0 nosso procEsso · de desen· voMmento. Procurou fazer cr eseer !ml n6s a otlediAnCls cega e .passiva, a submis- 5';; 0. "I cOAvlccao de que aramos ape- nas aqulJ o que 0 cOloni"lJismo q Ui' sessa qu e f 6ssemos. LanC; ara e f,zera cres::er em nos as sementes da <ilVi· sao. dos' odios triba.s, do racismo e do reg Ion alismo. Procurou convencer- ·nos de que nao tinhamos direito a ler uma Pi1tria, nem ter,a. nem futuro. o orgulho i·nsuQmisso dos grandes ehefas do nosso povo, a s lt a coragam de pegar em armas mesmo na certeza da marte, a que os nosses her6is opuseram a todas as lenlativas d e corrup;;:ao 10 de alic1am ent o, a resls- tsncia quotidlana a explorac;ao e 11 opressao colonials, foram a principal resposta que 0 colonialismo encontrou no nooso Pals. Esls opos i c; ao secular afirmou-se tambs m na preservac;ao da nossa cui- tu ra ccmo inslr ume nto da luta, tornou- -secultura .ela pr6Pfia. Contra lodes as d e despersonalizat;;iio. d e desenralzamento, contr3 a pass·ividade imposta, os nossos antepassados, os nossOs avOs e os I106S0S pais soub rB>m opor e transmitir a vitalldade Imor- redpi ra dos vatores ancestrais. Soube- ram ensinar 0 amor lustic;a e pela liberdade. a certeza de que era pas- slvel destruir a ocupacao estrangslra 6 retomar 0 destino nas nosses pro' prlas maos. A fundayao da Frenle de Libertac;!lo de Mocamblque, na preclsamente 23 anos, materiallzou na unidads e na forca .:las conviec;o9S comuns estas SilCU lares do no&s<l POlIO. A Luts Armada de ut:lertaca-o Naclo· nal. forma suprema da nos.sa i;ullura e da nossa deterrninac;ao., respondeu a t odl!S as of ensas, a todas as humi· Ihac;oes. a lodos os massact· es e sassinios de que fomos vitimas e deu expressiio, no avanc;o impeluoso do povo em Clrmas. as certezas d'Os nos· sos hero is. A viloria sobre ·0 opressor e ocupanle es!rangeiro permitiu lan- car as bases de urn novo poder, 0 po<ier de todo 0 Povo uni do do Rovuma ao Maputo, e pro· clam itT a Republica Papular de' Mo- c;ambrque, em 25 de Junho de 1975. Nesse d i a, ha dez anos, ·saudamos pela primelra vez desfral<iada a ban· deira naoional, balldaira de vit6ria sobre 0 coJonlalismo portuques,. ban· das nossas no futuro, bandeira de urn povo hero leo. final,mente senhores de nas proprios na terra llbertada pel ae nosses armas, Nessa d ie, ha dez anos, foram rna· terializados os deseJos e aspira<;Oes dos nossos herois, de todss ae gerco es de de t odo 0 pOVO. Por isso tinham M ado 6 mor- rido 0 seus melhores mhos. Nesse di a, ha dez anos, compreen- c emos em toda a sua dimensiio a gran<ieza imensa do Pals e do Povo, o orgulho d e mOQamblcsnos livres, independentesesoberahos. E jura")Os, com uma 56 voz, co m um s6 senti· mento, enlre ragrimae de emor;:ao e de 'alegria, a delerminaqao Inaba14vel de defandermos a Ptltritl, a sua indepen· e soberania, po r todos ns melos e am l odas as com a mu · ralha dos nossos peitos e com a6 maos nuas se necessario for. A Historia de primeira decada da 110ssa Independ&ooia, a historia d es· te6 dez anos e a Hi&t6rla da luta do POliO mocambicano para cumprimento d esse juramento sag rad 0'. MoCambicanos, MOqall1blCanas, Ha dez anos, atingimos 0 objectivo central de Luta Armada de Libertacao Naclonal: a Indepen<lencia. Mas, como hav ra mos allrmado nO' processo da lut a. para nOs a Indepen· dencia n ao se tratBvII de um processo de subGtltuicao nao queriamos apenas substltolr ums' bandefre por oulra. um govemador por o ulro nem mud ar a cor da pele do explorad Of- Nap que- rla'mos subslitulr a mlustica &!lropeia por UinA. inju5Iir;:a africana, a inJusti<;a do colonialismo porlugues. por uma injusff<;;a moqg·mbicens. cOes em todos os da sociI)- dade .. '65 primei ros ' a reagir contra astas conquistas. que 3s sinalavam a natu· rel ;a popular da nossa.lnd ependenc lU , fOf8m. ()S e fement 06 da burgue$ia co lonial, que permaneciam no nosso Pals. A Stt a aeQ.lIo· priricipal, to; a sa'oot a- gem eoonomlca, que ' assumiu -formes dIvers as, de.sde a d es.lr uicao flslos e o desvio de bens (je pr odu';:1io, a pre· mor;:ao da fuga da tscnlCQG, ao aban- d on o de .emprasas. . A sua inten;;:ao ·era - a. aa··"pmvoear a paralisaQiio total , da economia, criar uma s';'t uaCiio de anarqu ia e caos e apresan ta,-Ia como prova de que n6, mooambic8i1os, enimos incomPetente.> e' incapazes . de · gOvernsr 0 ,' Pais, Zim'Jabwe,' 0 imperialismo Iransferiu para a Africa do SIl'I a organizaciio e 0 comando . opel'8cional des ban- didos armadcis, Ja nofim . da·decadade 70, a Afr ica do Sui sa Unha envolvldo aberlamente ao lado · do regIme ilegal rodeslano. Era. releva nle a sua particlpac;ao no· meM amente no apoio loglstlco e · no Irejr.o mi·fnar. Eram sul-africanos os l'l.vi aes uMlfBg9' que .reprimiam 0 Povo 7.imbabwe ane ag re diem EO neste que, as r.ossas For· cas de Oelasa e Segurllnca capltJram os prlmeiros e&ploes, sabotadores e as sassino.'l m09a mbic an08 trelnados em campos sul-african08. O' r egime de Pretoria d as empanha- va ia ' um pApel fundamental na agr es- sao eccr,6mica ·ao nOS6\) P<l! s, atraves A Patria eflaTl1a todos os · se ilS t!lhos aD' combete 'intransigente pt!la· .sua defesa, 'pela- preserva.. iio dos valores que nos de1'nem Cl)mo mO!;amblcanos , Para 3Ssegurar 0 funcionamenlo das do . bolcote, da do traf ego , de mullas .empresas sabotadas fl abando· mer.c:adorias pelos 90nos mocarrtbic a- nadas, 0 Estado teve de ;lntervir. Este nos, da 'd imi,nuiQa;o do n Cimero de mi' processo. lanc;;ou sobre 0 Estad o l\ nalros qUe tr abalhavam na Africa · do responsabilidade de ger.r uma multi· Sui e da· denliooia.unil aleral da ci6u· plicrdade d e- medias e - pequenas em' sula 50br13 0 ouro. pres as, desde fabrlcas a lojas espalha· 0, lmperi a ll" mo t irou lic;oes · ds .der, des por lodo 0 Pais. Ti vemo"S enlalll rcta do reg ime rodes·iano. de. a gestao da malor parte l\ Afr ioa do assume direct am enle da aotividad a indus trial, comerc·ial e a 'f(:lsponsabilidade <ia agressii o, recr- de servil; os . ganiza 0 barditis mo armado como Coilsegulmos · t ravar a sabotagem lnstrumel)to' ptincipal e ararga 0 c artle· econ6mlca interna e asssgurar 0 fUll- ler in\ernaclonal da con- olonamenio dO essenclal dessas acti- tr. 0 Es!ado mor;:ambican o. Vldades. Neutr alizamos as mannlnas A transferencl ado comandodo' llan- da burgueSla coloniaL dlNsmo armsdo ' para a Af rica do Su r . Perdido seu principal agente i n' foi aoompanhada por um feorudesci· terno, 0 i -mperialismo passou a r'!cIlr' msnt o das su'as aCCoes criminosas e ra r ks forma!; e)dernas de agressao tambem par actos de ag reesao Isya· ao nesso Pais. dosa o?bo por forcas su i No quadro globa·1 da actua<;; ao' im· · ·a,fr,ii;a.nas, . '. . . . . per.i·alista ccnt ra os paises qua pro- 0 regime sul-afrioano verlficou, po' curam ser independentElS a COl)strui r rem, que a 'agressao, meSimo utilizal1' a independencia economica, tambe-m ck> 0 bandilisri'lo atmadn, et a Incapaz n6s fo, mos alvo do boi'cote e vitrma da w oeer 0 nosso arnor t Ind epen· da deteriora9iio des termO's , dEl Iroea, denpia, 0 nosso -espfrito revoluelv- e das aitas t ax as de juro. nar,fo. ?aralelamente, 0 inlmigo lan90u 0 I'egi'me ,do wapartheio a co m 'Orean· contra nOs a eg res sao armada. deu que, da .agressao. era 1m· Numa prlmeira fase, a agressao possh:el subtneter 0 nosSQ Estado e armada ao nosso Pais · tEve ·como dS$1'ru lr ,a OMiio 'sCon6mica .. sO'oial centro operacional directo 0 regime qua ·tiz&mos. . r ..clsla da Rodesia ' do SUI. Er}Uenlando uma 3guda crise int&r· Alem de desencad ear ataqoes rea. na e lim cre-soente isolamento inter- liz ados palas sil as f orQaS regula res, nacionaJ, PrelOria assinou com 0 Es· o regime' rodesiano inleio" a iflfillra' taao mo¢arnbical'lo 0 Acol'Oo de N'K,,· 9ao de assassino$ e sabotadores mat _ Nele campromele-se a ce6S8r A contra Mor;:ambique. desrnantelar a oper a<;:ao dos bandidos A Rodesia racista coniuiou'se com armados e R .espel tar as nOtmas inter- elementos <ia burguesia collmial que nsciona:s de coexlstencf'" enUa Esta· tugitam JI' MOQamblqtJa e que preten- do:;. dr am reeuperar as SUIIS posicoes e .Niio C9SSOU, no entanto, 0 Bcoic aos . saus privilegi 06 , ractutO'u merce- bandps atma<l06' per ' parl e de for;;:a" narios, arregimentou membros das na Atrica ' do Sui e noulros palses. /o,,;:as especiais do exercilcr coloni at A eons>,:ra<,:ao internacional lml:leria' porlug ues, Iraidores e crimil'losos IIsta, utmzando 0 banditismo como comuns moyambicanos. . trum:ento de desestabilizacao, continlla Dlrigicos pelo E<x;fWCito rooe61a1lo LJ amante' 0 nOS50 Pais sot- s aqres· treinados para a ac(')ao terrorista, pare sao economica e 0 terr{)r!smo. s destruir;:ao e p ara II sabotagem , Esle fficto, somado aos efeilos d a5 estes , a$S(lSS;''iG>S e m8r.ginais .foram calamidades nai:urais .que I F-mos en' crg e, nizados em grupos de bandidos frf)n tado nos IlIUmos ·anos. conslitui a armado!; com 0 objeclivo de actua- causa prlnciPR l dos >:!ra ves .. ·problsma,; rem no inlerior do nosse. econ6tni cos ql le -:ive(T1os. =Ies Iradll' Desde 0 inicio, a "COaD desles ban· zam-se pele escaMez. ganeralizada de ,jodo" arma<l os revelou a sua M tu· bens . essenc;iais, pela ':: imi l1u ica;o da reza criminoss 'e os objecl lvos visados producao ·em grande numero 0" set· ci· par os' bandidos errmtd os no Gove r· no da FREUMO. Queriam q ue partie 0 Governo co m os colo- nos, com estranoairos. A agr esslio contr a 0 nosso Pafs os princlpios da Revolucllo Sociailsta em Moc;ambique, ·nao oon· seguiu estimular (") trlbalif>nlO. 0 r e]:l lQ- nalismo,. 0 raoismo. 'A acQii o do inlmigo nao abalou ' a unidade naci<mai. Pelo contrario, a unidade naci onal relon;:ouoSe. As larg as massilS populares reco- nhecem no riossa Estado Il nas trans· que operamos na sc>cieda<le a expressilo dos seus Int81"esses e as· plr a<; oes. RBeonheCEom nQ IlOSSO Par· tl do a 'f (lrc;a di,rigente que assegura a sua Come<;amos a ncesa vida indepen- denta nurn pa·is e8queado pelo cok,. ri alj s-mo e destwido pefa guerra colo- nial. Nestes dez anos, tivemos que enfrentacr a guerra e ag reesao 'movid as pe:o imperialismo e os seus agenfoo_ So fr emos os · efeltos d evastadO'res das c:ilamidor.das nalura i1l. Apesar disso. a nosea socledade ti'ansfOl'mou-se pro- fundal11$nte no sentldo das aspiracoes, popula:res. Somes urn Pais soberano e inde- pendento em que 0 podei exprime " v6ntade do povo. LiqLJ ldamos na nossa sociedade a discri irrill8C;ao. No nosso Pa-ie ·todos as cidadiiosslio iguais peranta a l ei. lod os t am mesmos direit08 e deve· r E)S, da r.a<;a, <ia !rlb o. da reglao de origem, da crenell feli giosII. a d emcx:racia. A todos os· nlveis. da ala.eia comunal ao or- gao supremr.> do Estado 0 nosso povo ('} ·pj)der.. atraves das Assem· blelas do Povo. . Os Irab'ailladores, as rnulhere.., 0$ fovens, os intelectuais, ' os · artlst·as, assaciam-se livremente e eX'primem oil seus intere5'3es n as Orga-nizacoes De- mocr-lilicas. de Massas e nas Associ,,- co es s6cie-profi ss io nais e Realizamas <>nOrmes esfori{ospara lel'<lr o. desenvolvlmento a novas zonBs do Pals. Onde nao havia i"",vSlrl.as instaia,mos .fabr.icas. ESlamos a lruir barragef)s e sistemas de 'irrigaC qUe vao gerar r kJu ez a e melhol Rr a vi da de milhar ee e milheres ne mI)' r;:amoicanos. Inslalamos centenas d fl da Iintia!> de tr ansoon .. c'a ooergia eieotrica. Em todl'ls as provif\Cies exis!em . im- portaBtes projectos de dasanvolvi· mento. Em todos os dlostritcs <llrtaml- za-se a dos recorsos locais para me1horar a Vida do povo, Em lodo 0 Pals criamos novas e!ICo/aA e p osto Sat1l!8rIQS. Dupl:G1TlO6 0 mlmerl) de nn Enslno Pr'mario. QUIi!ro va- zes 0 nLimero de ahmos do Enslno Secund'ilio. Mefs de <los nos- ses prolessores gradtradOs sao mOo QamQlclmos: O!l cuidad os de Saude sao prA\ica- mente gratul tos. Alarglimos arade san itari a, 1o r!)m vacfnados I de oidadaos, foi erradic:ada a vadola, Desenvof.vemos a ,de rt i, cQs. Hoj e, os . moQambice(lQs sijo prolessores, 'medicoll, VI)- terir:rarios, engenl1eiros, jur istas. eeo- nomlslas. pllot os de!!lliao, oficials de m<trin h-a, to:p6gm fos, operarl08 ' espe· clal :zados.. Hpje,. 680 mOQambieanos · que dirl· gem as empresas,. a construcaCl d(l bar.ragens, os hosplais, as escolas_ os · port.os e -' c<Lminhos de ferro, as em lodos os saclor es de actlvid ada. ' . Na nossa·sociedade, 0 0 factor pr inclpllol, suj eil o e de todo o p' rO'cesso de desevotv·l- m.e nto eqm6mrc o, sQCial e c ult ur .al . A ·nossa socieda<le rejelta l odes as for- mas de de opresslio ede ' explora;;:ao_ A nossa soci e<iade inte' riorizou a luta pei·a igual- pela justiva social, . p!,la mate. n3ltZaQaO dos direltos fundamenta,s do'homElm_ . As · conquistas que alcanr;limos sao irreve;'lrvels. 0, n06So P9VO esl a unido e ,deteriTtlnado' na sua defesa, porque solldariee ad a doe povos. apoil!mos a luta de II r art ac; lIo dO' Povo zlmba- bwe- ano, aro.i amosa . luta justa do POli O dir.fgido pe40 ANC e do Povo l1amlblo dirigido pel·a. SWAPO. Desenyol\lemos activamente rEilac;Oes de cooperac;ao com todos os. paises Ii:vres da nossa' zona, no quadro ua SADCC. Com base na comum da luta contra 0, colonielismo portugUe6, mantemos 3mp fas e privl le · glitdas' com Angola, . Cabo Verde, GUi' ne·Biss au eS. Tome e Principe. Estabetecemos e· reforr;:afTl{)S os fa· cos de ·p.mizade e com os pahes soqi<lfi6tas, com os mOvirnel1los de J.iberta9a;o nacional e as forCa;> pro- gressistas· d.e todo ' 0 Mundo, aliados nalurl'lis -na ,llIta pela paz, pala 'inde- pendi'mcia, ,pel.' prOjJresso ' e. pela justi c; a_. o nosSO' . Pale '. mem·bro ·.activo do - Movime, rKo dos Palses "Iao-Alinhadus e faz pa·rte da ' larga fren-te mUndial antHmperialista. Somos solidari Qs co ' a lut·a dos povos pel'a consolidacao liberdade, pela independencia eoon6- mhca e "peto .desenvolvi·manto. P,romovemos reta<;:oes . de cooper a- Ciao com tOO06 ·os pirises, independen- . do . sau sistema politiCO, na base <10 res'peito pela >cileranleda nao i ngereooia e .da .de b'eneflcf9s. PartiQipemos aotivamente na Orgenizayiio das Na;;:oes Uni das e nBS suas Pratic amOO 'consequentememe urna politic a de promociio de . paz, da ooe- xlsrencia ent're ' Estados coin regimes politicos. e sOc.iais. diferanles, de , ete· nua9ao das lensQes e de so/·ucan ",egeeiada dos cooflitos. Neste qu.Eidro, com a' Re· pr 1blica da Africa do SuI urn .Acordo d o> ooo-agre6sil o e boa vizinhan<;a, que constil ui nstrumanlo para n'>trear . c/rcllfos belicistas suI-african os e Impedlr. a eo/ osao de um contHto ge, reralfzado na' , 11 0ssa zona. . Mor;:ambiean9S, A alegria com que cefabramos 0 d licif!1o' aniversarlo . da rtOS6a ind' epen- da.ncla nao dimimli ii , que todos deve-moa 'ter' <Ie . que .v ivemos um m Ofp ento difJcH da nossa .HisIOria. Vlvemqs lJIma situacao de guerra. um momento. em que todo 0 pavo chGrm/ildo a defender a Patria. Vivemos um per/odo de 'graves p ro blemas eco- ' nomtcos. que Se 'r&flectem hOie na vida e q ue t erao . que vful pro I on gar no t-empo a nossa sltuacao de No mQmanl o ptesente, 0 rns!nlmen- to '!Jrlncipal da conspltaQiio olonal 'Contra 0 nosso Peis, 0 (Jell/ho que <scclona Pltra d·ispaMr contra nOs sao os b!l'Tldidos ermados. Deooe 0 infclo, os a:tvos qUII 0 Ini- mlgD ItldICOU aos bandidoe armados EWIdi1nlas: 0 poye.,a mICa, as oqnquiS4as populares. • 0 bandilismo armado rnr. tlJT-B e mu·tlfa cidad!ios cwls, homens, e q U91ma as suas case e r aUbe os seus have. res . al'110 e <, povo. ' . . . 0 banditismo armado destrol me- chambas, lojas. pontes, maios ds transporte. depOsitos de c ombustf Yel, i'nten-o mpe: o tratego rodoviario e fer- . royiil·(i o. :0 alvo e a vl da : econ6mlca e: !mpe(j,j:' Ql/e ft fome. nuoez ea . o . band ftismo ' annado. dastr6i esco- tas. hOSj:!itais, p/'OCUra 'priricipalmente para os . ass.ass in ar profassores,. en1er- m&iros, julzes populares, deputados, m_ernbfos, do e das 0lJ1aniza· Qoes Demccratrcas de Masses: 0 alvo sao as ' c .Qnquistas popule·res, · e impe. drr a extens1io da -Educacao·e' da .Sall. da ,8 ·· tooO$ os' cidatlaos, e destr ul r as estruturas ' de as formas ' de do ,povo,.' os allcerces do . Msso poder. , 0 , objeCtivo d1lstae crii1l ll'le- sas .tern sid o. desdeo ' in;ciO',espalh llr o t81"rO'r, l anqar ·o nosso Pal s' na a nar ' qU fa 6" 0'0 ca<r,> ,. retl rar. 0 verd adeiro cont eVda ,da: 'Os bandldos anmados nao· t6m 'oasa 60.ci al, n. AD .. defendern PfiOS. na(> repr eserrtam .. fOr. ;;: as ou 'seotores ' da so ei edatle moc am. bicana. . . Os arm<idos sa;o crlmlno- sos !Jqmu'lis. · assaGsinos· contratados' . E. assim que ainda nao conhecemos a paz pe la qual sempre !utamos_ Duas dec ad a <i apos 0 inlclo. da l uta contra o eo!onlalismo. temos ainda de enfren· tar 'a rea1i dade da e da d as· truh,ao, As nossas "IsplraQoes a ldea;s per· ma'l ecem '0 9 mesmos. Sao aspiracOes e Ideals 1ustos e legf'lim05, que partl' Ih aroos com todos os pC)VoS. o Iniollil go plocura .min·ar a vontaoe e a determin ar;:ao que sempre carac· t erizaram 0 ?avo moc; ambi cano na busca da liberdade, da paz. do pr o- gr ess o e d a Justica. Foi esta <retarminaQao de urn pO liO unido em lorno da FRELIMO e com ob}ectivos justos que nos p.,ermili u cOOqUiSI2' ·a· I·ndependencia e encet a. a eonstruc;ao da nossa Patria livre. D<> Rovuma ao Mapulo, com a masma unidade e dete: minacao, enfrentillnos hoie a{' forc;>as que pretend em des' tr ul r a ·r.ossa I ndependencia e recolo- nizar 0 noss') PliIls. o . inimigo impoe-nos Jinda a gu er· ra. A Patria chama toqos os seu s filhos' . ao combate imranslgente pel a s uo': defesa, peia praservac; ao dos va· lores qua nos d mi· nem co mo bicanos . Para abrirmos os caminhO's do fu· turo que deaejamos, para que onosso Pais possa ser a terra rr6epera que alimeota fados os S<lUS fllho s. para qua possamos o<fificar 'I fahcld ade e o be-moBster. para le!)armos as "era· fuluras 0 os n05&OS her61 s son haram e pelo qual deran a vida. e necesiar io va rrermos do n05SO Pals os assassil10s do povo, liq.Jidarmos imp-!a cavelmente 0 terra· a 0 crime. ESla .6 a nossa tarma principal. Este dave sar 0 nosso objeclivo fu nd ame n- t aJ , aqu el e que d eve · C01loentr3r loda a nlls&a determmftyao, todas as nossas fon;:as, tod·a a nossa experiencia, toda a nossa Cada uma das noasas aspiracOes tern como condic;ao essencial can· quistanll"s (l paz e a estabil idade, S6 com elas pode mos lib ertar pl en amente a energia criadora do povo. as 'imen- S!16 pot enr ,j al.i dades do Pals. .. A Indep&ndencia que festeJamos hIi dez an os naseau da corsgem, da de- lerminaoiio, do sangue, do 8(.;or e dos sac ,.iflc1os do .nosso povo e dos seus melhores fllhoe. Nasc eu dos calos das nosses maos, dos pes gretados mis :' O/1g as caminha<ias, das costas verga- das ao peso da mochil a. Som06 os her.oeiros c ess e oatr imi5· nip sem que e a Ind ep8nct e.nci i! e a liberdade. urn patrim6nio que· 0 nCl'SSO povo esta determinado a man· ter inviolavel, sejam quais torem os sacrltfcios necessarios, seia-m qua is 10rem os illlmigO's que 0 I&ntem assaI, tilr. A noesa tem alnda de aoeitar sacfiliciOS. tern alnda que !in' froofa.' a guerra. tern ainda que delron· tEr a tome e a rIllseria. Mas somes 8 pn-meira geraclio de moqambicanos A gera;;:iio que se bateo pela fndependencie, qua vr- veu 0 seu 'lasclmento, que esoreveu as I) rimeiras paginas da Hist6ria do nosso Pais soberano. Somos a gerac;:ao q ue const r61 os alicercflS do futurO', 0 amanha certo e radioso. C' nosso ·orguih o e ·o de ser- mos os criadores da unldade naolo. nal, do Eslado unittl rio, da sociedade d e iguarda<la, Somos a g STaqao que sabe fazer sua a luta dos outros pavos. As c rianQas q:le agora nascem vi· veriio m&lhor do que os nossos av6s, OS noesos pais e nOs pr6prios, E. pera ei·as, par'a os nO'SSOS filhos, que luta- mas e tr abalhamos, Queremos q ue fivres, sob a handeira do noaso Dais indepen- dents, cidatl aos de uma Patria solie- r.ll'ta Queremos que t e:nham escolas, onde se forme a consoiencil'l patriotlca e revoluclonar-ia ,e cons- trua· 0 conheci- .Quer·emos que tanh am ' parques a campos d jog os, museus e bibhote- ca s, laborat6rios e institutes de lnves- tecnrca e !:lenlHiil"a, cinem as e I&atros, onde possam d&senvolver todes as suas facl,lldades 11sicas e lntelectuais. . Q(:er emos que em todos os secto· res de vida social. e C).l tural hala inslHuicoes 6 emp resas Para nos. a Indepe·ndencia era <) 3ceS60 do nosso Pals a cemunida<i e das n",<;;oes sobersnllS. Era 0 Inlcio de urn proeesso de vastas transforma- c oes, em lodos as pianos de sooiElda' <ie. com 0 objectivo de ediflcsr 0 pOder popular, ae as&egurar que os frutos da lndependencla pert&neessem da facto ao povo que p-or ela lutou P- se sacrfficou. pelo imperialismo. 0 quanao ·fora tpres de 8ctlvid·sde. pe10 decllnlo rias pAl e Gabotagem econ6- eX'porta<;;oas e do rendimento dos ser· As crlan9as que agora nascem vivllriio melhor. do . que es nossos avos, OS nessos pais enos propr ios, E para . etas .. para os nossas tifhOs, que luiamos e traba lhamos A natureza popu lar da lndependen- cia manllestou·s&, desde logo, nas conqulstas que realizamos e .q ue come· caram a transformar prcfundamente " soeledede m o<: ambicana, A recuperaqaO' da terra. as naciona' Iiza90es . e as profundas transforma· cOes opera<ias na na Eduoa· Cao; na Sallde, na Hablt..cao, a aboli- r;:aO' do ' cl)me rcr(") · de cadeveres. ll 1/eram camo alcarx:e fundament 'll IiqUidar a discrimi·nacao. colocar os' mllis Importantes de vid ,,! social ao servi;;:O' do pave, retirar a burguesia colonial a base da elOploracao. Iniciamos a de um Es· tado de l ipo novo. d e um. E st ado q ue axerce 0 poder do povo trabalhad C>T e d f ende os seus inleresses e aspira- 25 de Junhode 198.5 mica ill1E'Tna, p(ocurava-se aftnglr PIlJo vir;:os e peto consequente aarava, bsnaftlsmo • . pels' desastabHizacao .e menlo dqs <:ondi'(Oes de vida do povo. Pelo terror. . A agressao impetialista, sob a$ silas deste novo tlpo de agreltsiio tonmas divemas, a nossa- armada, sem precedentes em Africa. economia. -forcou a interrupyiio d(l e das prlmeir.as gralldes calamldsde<' prooes$() de reconstrut;ao e de desen· naturais, o .nessl) Pa·rs consegulu reor· volv/mento que Irllciamos com l!x i'to gan:Zar·se e inieiar, neste perlodo, o · apos a Independ1!n<:ia, obrigB-AOS ai n· processo de 1'-eouperac;rio economica. da a' 10me f> ,8 mi sbi a. Ilo momento da iNiependBnoia do Mas nao a tifl giu 0 seu objectivo 85' 21mbabwerevlta.!IUlvamos a eCl!ll'l omia Nlio destruiu AS conquiatas eati ngiamos as mafs A1tas tax as de da nossa ·Ravo/w;1io. desl ruiu 0 crescimento 'desde a Ind eper\den tia. podsr popu raT e 0 nosso Eslado de 0. Estadf' chan'iou a u rn s maior parti- operarios e camponases, :nao s8PllrO'u clpa;;:ao na vida naclonel os sectO'res' 0 pOlIO do seuParlido e do sell Ee· t8fJ}ilj.ar ; e privado. para d eiX'ar d e as· tado. m io abalou a Tl OSS8 det ermine· sumlr taretas que nao se enquadram Ciio de defend er e C'reSerY8f a Palrla na sua vocacaO'. Socialista moc; amblcana. Vencemos a ' guerra qua fIO$ fo1 m <>- Em sintese; a El QT85 sAo contra Me- vida pele< regime rodesiano. Quando camblque nao derrolou 0 Governo 01 este caiu,. "Qm a vftoria do Povo do FRELIMO. nao consegul tl tazer panl- elas S &O' ja parte da sua person" 'lid a. de. constituem valores ·novos. profun- . damente vinC!idOs, da $oc· iEldade. S OCIa· lisla q.ue estamos a edificar. Com .a. ln dep end{mci a. aTi rmaino-11oa na comu·nfda<l e na90es . como um. Pf fs · africano, nao-allnhedo e socia·' list a. A nossa Polftiw extema VI s.!! . tI P!a. . a .i (l1 i ;zJ!Oe os povos. a coopefa· cao entre os Estados. IJesel1yo/yemllS as noss as r elaC;!l es coos palses af ricanos. P llrticipa· mvs acllvaf11ante na de vnidade ;Afrlc8!1a. defendendo e pto- movendo os· idesis e objecUvos ca sua Carta. Como Palda Linha da ·F ranta. como · Poais qUe conheceu dolorosamente II opressiio e sabe valor oa para ma tar. p lifa :d,est ruk, para vlolar, para. -rn aSSlilCTar. Sao os caesde gu@ ra , treinados para moroer a ma;o que os alimentou, para cortar 0 saio d Oll<ie beberam 0 pl'imaH"o leite. para verter o s&ngue do Innac_ Com eles, 0 lin lco .d ialogo pose)vel e 0 dss . armas. . Quando f "ndamos a Frenta <Ie Liber· l a;;:3.o, de Mocambique, tfnhamos como ideais . a rndependl!n<:i a e. alraves (k)l a, a · P!a. a justiya. e a prosperid a- de para 0 Durante dez enos, tivemos de a guerra pMa cO''lquistamlos a liber· dade. M as os inimigoe da rl'OSsa I'nds- pends/lCia, os inimigos do Povo mo· c ambic8'OO procuram Impedir 'que pas· s &mos coiner em paz as frulos da . li!;ler dade tav C()nqulstada. hde possam conlrit-uir para a socle- dade na medi de d as suas capacidad1re_ Queremos qua nao conh ecam a fDm9, a nudez e a guerr a, que r;ao enlrentam a miseria e 0 dEt$emprego, que possam, pelo seu pr6pr io traba- Iho e inteligemcia. fazer na sua terra, e nela receber. a casa. 0 pEo. a roups, o medlcamento. 0 Hvro. Queremos que vfVatn numa $ocie- dade em que alln ica medlda do he- msm Sela a SUa dlgnidade, 0 seu tra· balho, a sas dEldlcaC;ii c ao Povo e a Patria. E esl e 0 futuro qua queremos e vam os construi r em MOQ8mbi que. Foi este 0 iaeal que motlvou os her6is que tomb;l'ram na luta. este 0 slgni· ficado profunda da Independl!nC ia qua pr oclem&mos ha dez an,s, Ii esta 0 imento que nos une e ' forma os al.i. cerces da ·nose :a ' M or;:.amblcanas: No limiar oesta nova' d6eaOa da nossa Naciio, satldemos 0 P<>vo me- povo her6ico Ii trabalh a- dor, gen9roso "e dete J'm i nYl(lo, povo <Ie homens, . e revens ' que sou· bel'8enralzar no sotd patrio a arvora O. Hberdade e erguer bern alto 0 estandarte da independt'l ncia a do prog re$S() . Com 'emor;:ao e respeito, recorda- moo 0 sacrifloio daqueias q ue em nome dos i deals s-agrad os da Pa.tria e da lndepend!ncia, deram as suas vidas, er;!regarar.1 'a SUa j UVentude e as suas asper81lcas, para que a terra mocemblcana permane;;:.a· livre e sobe- rima As Forc;as Armadas FPt..M, construtO' res do P?rtido, do Es· lado e d a Unidade NlicKmai. sauda. mos com "rgu ' ho e eX3I1 acAD,· Uma Patria que tais filhos gerou pode estar segura de que os princ[pi06 e os valores que' a edifiearam serao para sempr e HOi,? como no passado, de armas na ma o, os nOSSos soldados conli nuam a_ gestaher 610a do 25 de Sete:nbro. Gf6na eterna as Forcas Armad as de Moca mbiqU09 , FPLMI Saud amos IOdos os el&mentos das For9as de Delasa e. SegUTanCa que ve/am, vlnte e quatro horB- s por dl a, peia protecc;ao das nassas ' vinas e bens, pela . , da pela tranqull'idade social. . Queremos ca·lorosamante saudar em nom,' da Dir eG;;: Ao do Partido e Eslado, todos ' os mOQamblcanos todos os cidadao!; , todos as q. LJe, nas cond icoes dlffceis que hO je vlvemos, realizam com zel o, e tantas vezes com hero /sma. as tar -eias que o Povo l has conllcu: • os camponeses. trabalhadoras combatanies. que c.>m a enxada e e, arma, sob a amea 9a cons- lanle do ba nditiSmo, produzem para 0 povo e con stroem uma Vida a melhor; • os operanos agrlcolas. industriais e. de consbf u;;:ao que. apesar das d lflcaldadas, mantem urn alto graIl d'l organizac;AO' e d.isclpll . n a, defendendo abn 8g'3dame nte oBS suas u ni d ades d e pr oduciio; os. camlonl staG, f-erroviarios, mo. torlstas.de . machimbombo, pilo, tos, marmrnuros, lodes OS traba. Ihad?res dos culo herolsmo e permi. lam .manter em funCionamento a:s vIas de c omunlcs" a o, arle· nas vitals do OOSSQ Pais: • os professoras, os mSdieos 0$ enfermeiros. todos os que' nas 1rafltes da Educacao e da Sa(j. de, enormes ca. e tanlB$ \'ezes eom I> risco da propria vida, tornam passfve! qua ao nosso povo che- gue a luz do conhecimenlo e 0 alfvio dos culdados Tlltid icos; os que no comerolo SSsegu ram o :lbastecimento do pavo , -e em especial os que oem zelo e cora- gem garanlem a comeroiafiz.a- cao cuj a a CQ&O Ii decl- siva' para 0 dessllVOlvimento da econornla naC (onsl; - tec1"!icos, os ellpeeialist<ts, 09 dlreolores de empresa que, mUI' tas v ezes ' sob a ameaca do inl. 'mI9 0, asseguram 0 funcionamen- to dos seotores por que sao resp on saveis; .. os inlelectuais e al1lst<ls p at.rl o- tas, que te-m sebld6 transformar a futa her61ca do . nosso Povo oam,oes. em danc;as, em Iiteratura, em pOe6fa, am teatro, em cinem a, em fot09raji a, em quadros e asoulturas que nos dao a verdadE)lra cui. tural -:1 0 nosso e nos mobllizam para novas batalh all; . • os daputados. os funcionarios ad. rn injstrativos q!J e garanlem, mes o mo nBS cond l90es mals adver. sas. 0 funci .mamento regular das estrtituras do nosso Estado 0 exerclcio do nosso poder; , • os qu'a<i ros e memhros do Par- tid 0 e das Or garttzacees Demo. eratlcas qo Massas - alves prlo. ·rit6, rI Qs <;10 inlmlgo. - , c.Ui a tolal dedicacao 11 causa do Povo mantem vivas e acluanlas as nossas estruturas polJtlcas c lem promovido 0 contf.nuo cr eSCI' ment o, numerlco e qu!!lItat lvo. do nosso Partido em' todo 0 Pa fs .. , Nesta sauda;;:a.o, inoluimos os cida- daos eslrangelr.as. os trabaUladorea internacionalistas que, ionge das suas Pi1 trlas, prestam um vatioso pa ra 0 desenvolvlrnento' -e progr esso da Republica Popular de q. ue. Saudamos. igllB'tmente, a corn u- nidad e internsOion-aI, que tem sabfodo, em awecial nos momentos mais diffceis, prestar ao nosso pais o seu apoio 80lidflrio. Mor;: a mbic anos, Ma-Qambrcan Bs, Cslebramos hole dez an OS' . glorio· sos da nossa Hillt6rla, As geracoas vindouras saberao r,- conheoer 0 que alas represent am de ten·acldad e e sacrHiol0. de her. ofsm o e . abrn; g' av1io . d el: anos, .srigimo'S .nasta zona <10 nosso Contlnente uma no",a c om ele>l ad os vaior<16 mo. rais e ' culturai s. fmp lilntamos os alicerc es de uma nOVa so.cie<ia(!e e cOllstruimos um Pais prestigiado ftO Munijo. Sao ·rea llzacoas hist6ricas; de que lodos os mor;:amb'oarros· se orgulham. Na alvora<la de uma nova decada da vi da do nosso Pafs indepeNdent' e. rEldobremos os :'IOSSOS forl i eqa mos a unid ade, em unlssono 0 juramento sawado de defender a Patria, de preservar a IibsTdB'de, d<Q construir 0 futuro de leiJcldade' e paz, de justiO'a: e nldade J)ara os moOamblcanos. C Dm coragem e guia- dos pelo Partido Frelimo. inspira'dos pelo ex emplo sublime dos nossos ha· '1 '6is, cel·ebremos a eerteza da 1't1t6rj a. A LU"TA CONTIN UA! A REVOLUOf,O VENCSlAI o SOCIAU5, \W TRIUNFARAl PARABEN S . POVO MOQAMBICA ;NOI paglna tres

0 ~ambicano, o roos ae ez o Presldente Samora Machel dirigiu LIma mensagem a NaQao, por ocasiao do '10,0 aniversiirio da Independlnci,8, que hoje se assinala. A mensagem, reglstada

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Page 1: 0 ~ambicano, o roos ae ez o Presldente Samora Machel dirigiu LIma mensagem a NaQao, por ocasiao do '10,0 aniversiirio da Independlnci,8, que hoje se assinala. A mensagem, reglstada

e ez o Presldente Samora Machel dirigiu LIma mensagem a NaQao,

por ocasiao do '10,0 aniversiirio da Independlnci,8, que hoje se assinala. A mensagem, reglstada por ' lodos , os 6r98os de Infor­ma~o ' do nosso Pais, e uma exalt~o do Povo mot;ambicano,

pelo seu herofsmo, pelo seu engajamento na luta que conduziu a' Indepem:lincia e pelas conqulstas alcanc;adas nos dez anos de Hberdade. Ha mensagem.que passamos a transcrever,na'inte-9ra. 0 Chefe do Estado C:leseJa Parabens ao Povo moc;ambicano.

As ZE>ro horEls do d ia 25 de ·Junho de 1975, 0 Comite Cenlral da FRELIMO ptoc~al1lou solenemente, em noms de l odo 0 Povo moc;;ambicano. a Inde­pendenCia tctal e completa de . Mo· Qambiquc. N8SoC eu a P8\rla indepen' dents que sa constituiu em Republica Popular dOl MQ9ambique. Uma longa e 0010ros8 apoca d e opressao e de humilh8Qao, mas lambem de resietl!(l' c ia e luta para sucessivss gera;;:oes de mOQambicenos, chegou ao IUTI nesse dla, 0 dia maior da nossa Hist6ria.

Dl!l'ante secul06.· 0 no:;so P.Qvo fora objecto ae mais desen·k eada explora, cao dos seus recur·sos e do seu tra· balhO. Pela violencia, pela forc;;a das armas. 0 ocupante estrangeiro garan· t;ra a drenage\T1 permanente das nos· sas riquezas para outras terraS, nou' tros continenles. Com os seils exer­citos, com 0 poder des·truidor dos saus c; ~nhces, com as Buas leis. 0 coloni '%­Iismo procurou bloquear a nossa His­t.Dris e destorcsu em seu exclusivo benetlelo 0 nosso procEsso ·de desen· voMmento.

Procurou fazer creseer !ml n6s a otlediAnCls cega e .passiva, a submis-5';; 0. "I cOAvlccao de que aramos ape­nas aqulJo que 0 cOloni"lJismo qUi' sessa que f6ssemos. LanC;ara e f ,zera cres::er em nos as sementes da <ilVi· sao. dos' odios triba.s, do racismo e do reg Ion alismo. Procurou convencer­·nos de que nao tinhamos direito a l er uma Pi1tria, nem ter,a. nem futuro.

o orgulho i·nsuQmisso dos grandes ehefas do nosso povo, a slta coragam de pegar em armas mesmo na certeza da marte, a neg~1io que os nosses her6is opuseram a todas as lenlativas de corrup;;:ao 10 de alic1amento, a resls­tsncia quotidlana a explorac;ao e 11 opressao colonials, foram a principal resposta que 0 colonialismo encontrou no nooso Pals.

Esls opos ic;ao secular afirmou-se tambsm na preservac;ao da nossa cui­tu ra ccmo inslrumento d a luta, tornou­-secultura . ela pr6Pfia. Contra l odes as te~tatlvas d e despersonalizat;;iio. de desenralzamento, contr3 a pass·ividade imposta, os nossos antepassados, os nossOs avOs e os I106S0S pais soube· rB>m opor e transmiti r a vitalldade Imor­redpi ra dos vatores ancestrais. Soube­ram ensinar 0 amor p~la lustic;a e pela l iberdade. a certeza de que era pas­slvel destruir a ocupacao estrangslra 6 retomar 0 destino nas nosses pro' prlas maos.

A fundayao da Frenle de Libertac;!lo de Mocamblque, na preclsamente 23 anos, materiallzou na unidads e na forca .:las conviec;o9S comuns estas c~Ij1ZAA SilCU lares do no&s<l POlIO. A Luts Armada de ut:lertaca-o Naclo· nal. forma suprema d a nos.sa i;ullura e da nossa deterrninac;ao., respondeu a todl!S as of ens as, a todas as humi· Ihac;oes. a lodos os massact·es e ~6' sassinios de que fomos vitimas e deu expressiio, no avanc;o impeluoso do povo em Clrmas. as certezas d'Os nos· sos hero is. A viloria sobre ·0 opressor e ocupanle es!rangeiro permitiu lan­car as bases de urn novo poder, 0 po<ier de todo 0 Povo mo~ambicsno unido do Rovuma ao Maputo, e pro· clam itT a Republica Papular de' Mo­c;ambrque, em 25 de Junho de 1975.

Nesse d ia, ha dez anos, ·saudamos pela primelra vez desfral<iada a ban· deira naoional, balldaira de vit6ria sobre 0 coJonlalismo portuques,. ban· de~ra das nossas certe~es no futuro, bandeira de urn povo hero leo. ~remos final,mente senhores de nas proprios na terra llbertada pelae nosses armas,

Nessa d ie, ha d ez anos, foram rna· terializados os deseJos e aspira<;Oes dos nossos herois, d e todss ae gera· coes de mo;;:am~ica,nos, de todo 0 pOVO. Por isso t inham M ado 6 mor­rido 0 seus melhores mhos.

Nesse dia, ha dez anos, compreen­c emos em toda a sua d imensiio a gran<ieza imensa do Pals e do Povo, o orgulho d e mOQamblcsnos livres, independentesesoberahos. E jura")Os, com uma 56 voz, com um s6 sent i· mento, enlre ragrimae de emor;:ao e de 'alegria, a delerminaqao Inaba14vel de defandermos a Ptltritl, a sua indepen· d~cia e soberania, por todos ns melos e am l odas as situ~Oes, com a mu· ralha d os nossos peitos e com a6 maos nuas se necessario for.

A Historia de primeira decada da 110ssa Independ&ooia, a historia d es· te6 dez anos e a Hi&t6rla da luta do POliO mocambicano para cumprimento d esse juramento sag rad 0'.

MoCambicanos, MOqall1blCanas,

Ha dez anos, atingimos 0 objectivo central de Luta A rmada d e Libertacao Naclonal: a Indepen<lencia.

Mas, como havramos allrmado nO' processo d a luta. para nOs a Indepen· dencia nao se tratBvII de um processo d e subGtltuicao nao queriamos apenas substltolr ums ' bandefre por oulra. um govemador por o ulro nem mud ar a cor da pele do exploradOf- Nap que­rla'mos subslitulr a mlustica &!lropeia por UinA. inju5Iir;:a africana, a inJusti<;a do colon ialismo porlugues . por uma injusff<;;a moqg·mbicens.

cOes em todos os Sector~6 da sociI)­dade ..

'65 primei ros ' a reagir contra astas conquistas. que 3ssinalavam a natu· rel;a popular d a nossa . lndependenclU, fOf8m. ()S efement06 da burgue$ia colonial, que permaneciam no nosso Pals.

A Stta aeQ.lIo· priricipal , to; a sa'oota­gem eoonomlca, que ' assumiu -formes dIvers as, de.sde a des.lruicao f lslos e o desvio de bens (je produ';:1io, a pre· mor;:ao da fuga da tscnlCQG, ao aban-dono de . emprasas. .

A sua inten;;:ao ·era -a. aa··"pmvoear a paralisaQiio total ,da economia, c riar uma s';'tuaCiio de anarquia e caos e apresanta,-Ia como prova de que n6s·, mooambic8i1os, enimos incomPetente.> e ' incapazes .de · gOvernsr 0 ,' Pais,

Zim'Jabwe,' 0 imperialismo Iransferiu para a Africa do SIl'I a organizaciio e 0 comando . opel'8cional des ban­didos armadcis,

Ja nofim .da·decadade 70, a Africa do Sui sa Unha envolvldo aberlamente ao lado · do regIme ilegal rodeslano. Era. relevanle a sua particlpac;ao no· meM amente no apoio loglstlco e · no Irejr.o mi·fnar. Eram sul-africanos os l'l.viaes uMlfBg 9' que .reprimiam 0 Povo 7.imbabweano·e agrediem Mo;;:a~bjque_

EO neste ~erlodo que, as r.ossas For· cas de Oelasa e Segurllnca capltJram os prlmeiros e&ploes, sabotadores e assassino.'l m09ambican08 trelnados em campos sul-african08.

O ' r egime de Pretoria dasempanha­va ia 'um pApel fundamental na agres­sao eccr,6mica ·ao nOS6\) P<l!s, atraves

A Patria eflaTl1a todos os · seilS t!lhos aD' combete ' intransigente pt!la · .sua defesa, 'pela- preserva .. iio dos valores que nos de1'nem Cl)mo mO!;amblcanos ,

Para 3Ssegurar 0 funcionamenlo das do. bolcote, da redu~ao do trafego ,de mullas .empresas sabotadas fl abando· mer.c:adorias pelos 90nos mocarrtbica-nadas, 0 Estado teve de ;lntervir. Este nos, da 'd imi,nuiQa;o do n Cimero de mi' processo. lanc;;ou sobre 0 Estad o l\ nalros qUe trabalhavam na Africa ·do responsabilidade de ger.r uma multi· Sui e da ·denliooia .unilaleral da ci6u· plicrdade d e- medias e - pequenas em' sula 50br13 0 ouro. pres as, desde fabrlcas a lojas espalha· 0 , lmperi all"mo t irou lic;oes ·ds .der, des por lodo 0 Pais. Tivemo"S enlalll rcta do reg ime rodes·iano. de. cent-rali~ar a gestao da malor parte l\ Afr ioa do ~u l assume d irectamenle da aotividada industrial, comerc·ial e a 'f(:lsponsabilidade <ia agressiio, recr-de servil; os. ganiza 0 barditismo armado como

Coilsegulmos · travar a sabotagem lnstrumel)to ' ptincipal e ararga 0 c artle· econ6mlca interna e asssgurar 0 fUll- ler in\ernaclonal da consplre~ao con-olonamenio dO essenclal dessas acti- tr. 0 Es!ado mor;:ambicano. Vldades. Neutralizamos as mannlnas A transferenclado comandodo' llan-da burgueSla c oloniaL dlNsmo armsdo ' para a Africa do Su r

. Perdido o · seu principal agente in' foi aoompanhada por um feorudesci· terno, 0 i-mperialismo passou a r'!cIlr' msnt o das su'as aCCoes criminosas e ra r ks forma!; e)dernas de agressao tambem par actos de agreesao Isya· ao nesso Pais. dosa o?bo por forcas ~,egulare$ sui

No quadro globa·1 da actua<;;ao' im· · ·a,fr,ii;a.nas, . '. . . . . per.i·alista ccntra os paises qua pro- 0 regime sul-afrioano verlficou , po' curam ser independentElS a COl)struir rem, que a 'agressao, meSimo uti lizal1' a independencia economica, tambe-m ck> 0 bandilisri'lo atmadn, eta Incapaz n6s fo,mos alvo do boi'cote e vitrma da w oeer 0 nosso arnor t Indepen· da deteriora9iio des termO's ,dEl Iroea, denpia, 0 nosso -espfrito revoluelv-e das aitas taxas de juro. nar,fo.

?ara lelamente, 0 inlmigo lan90u 0 I'egi'me ,do wapartheio a com'Orean· contra nOs a egressao armada. deu que, atra~ da .agressao. era 1m·

Numa prlmeira fase, a agressao possh:el subtneter 0 nosSQ Estado e armada ao nosso Pais · tEve ·como dS$1'ru lr ,a OMiio 'sCon6mica .. sO'oial centro operacional directo 0 regime qua ·tiz&mos. . r .. clsla da Rodesia 'do SUI. Er}Uenlando uma 3guda crise int&r·

Alem de desencadear ataqoes rea. na e lim cre-soente isolamento inter-liz ados palas silas forQaS regula res, nacionaJ, PrelOria assinou com 0 Es· o regime' rodesiano inleio" a iflfillra' taao mo¢arnbical'lo 0 Acol'Oo de N'K,,· 9ao d e assassino$ e sabotadores mat _ Nele campromele-se a ce6S8r A

contra Mor;:ambique. desrnantelar a opera<;:ao dos bandidos A Rodesia racista coniuiou'se com armados e R . espeltar as nOtmas inter-

elementos <ia burguesia collmial que nsciona:s de c oexlstencf'" enUa Esta· tugi tam JI' MOQamblqtJa e que preten- do:;. dram re euperar as SUIIS posicoes e .Niio C9SSOU, no entanto, 0 Bcoic aos o~ . saus privilegi06 , ractutO'u merce- bandps atma<l06' per ' parl e de for;;:a" narios, arregimentou membros das na Atr ica 'do Sui e noulros palses. /o,,;:as especiais do exercilcr coloniat A eons>,:ra<,:ao internacional lml:leria' porlugues, Iraidores e crimil'losos IIsta, utmzando 0 banditismo como In~· comuns moyambicanos. . trum:ento de desestabilizacao, continlla

Dlrig icos pelo E<x;fWCito rooe61a1lo LJ amante' 0 nOS50 Pais sot- s aqres· treinados para a ac(')ao terrorista, pare sao economica e 0 terr{)r!smo. s destruir;:ao e para II sabotagem, Esle fficto, somado aos efeilos d a5 estes , a$S(lSS;''iG>S e m8r.ginais .foram calamidades nai:urais .que I F-mos en' crg e,nizados em grupos de bandidos frf)n tado nos Il IUmos ·anos. consl itui a armado!; com 0 objeclivo de actua- causa prlnciPRl dos >:!raves .. ·problsma,; rem no inlerior do nosse. Pal~ . econ6tn icos ql le -:ive(T1os. =Ies I radll'

Desde 0 inicio, a "COaD desles ban· zam-se pele escaMez . ganeralizad a d e ,jodo" arma<los revelou a sua M tu· bens . essenc;iais, pela ':: imil1u ica;o da reza criminoss 'e os objecllvos visados producao ·em grande numero 0" set·

ci·par os ' bandidos errmtdos no Gover· no d a FREUMO. Queriam que partie InaSS~06 0 Governo com os colo­nos, com estranoairos. A agresslio contra 0 nosso Pafs nao aba~ou os princlpios fuodam~als da Revolucllo Sociailsta em Moc;ambique, ·nao oon· seguiu estimular (") trlbalif>nlO. 0 re]:llQ­nalismo,. 0 raoismo.

'A acQiio do inlmigo nao abalou ' a unidade naci<mai. Pelo cont rario, a unidade nacional relon;:ouoSe.

As larg as massilS populares reco­nhecem no riossa Estado Il nas trans· fo~mayoes que operamos na sc>cieda<le a expressilo dos seus Int81"esses e as· plra<;oes. RBeonheCEom nQ IlOSSO Par· tldo a 'f(lrc;a di,rigente que assegura a sua reali~ecao.

Come<;amos a ncesa vida indepen­denta nurn pa·is e8queado pelo cok,. rialjs-mo e destwido pefa guerra colo­nial. Nestes dez anos, tivemos que enfrentacr a guerra e agreesao 'movidas pe:o imperialismo e os seus agenfoo_ Sofremos os · efeltos d evastadO'res das c:ilamidor.das nalurai1l. Apesar disso. a nosea socledade ti'ansfOl'mou-se pro­fundal11$nte no sentldo das aspiracoes, popula:res.

Somes urn Pais soberano e inde­pendento em que 0 podei exprime " v6ntade d o povo.

LiqLJldamos na nossa sociedade a discri irrill8C;ao. No nosso Pa-ie ·todos as c idadiiosslio iguais peranta a l ei. lodos tam o~ mesmos direit08 e deve· rE)S, i·ndapend~n.temerite da r.a<;a, <ia !rlbo. d a reglao de origem, da crenell feligiosII. Ed ific~mos a d emcx:racia. A todos

os· nlveis. d a ala.eia comunal ao or­gao supremr.> do Estado 0 nosso povo ~xeroe ('} ·pj)der .. atraves das Assem· blelas do Povo.

. Os Irab'ailladores, as rnulhere.., 0$

fovens, os intelectuais, ' os · artlst·as, assaciam-se livremente e eX'primem oil seus intere5'3es n as Orga-nizacoes De­mocr-lilicas. de Massas e nas Associ,,­coes s6cie-profissionais e culturais~

Realizamas <>nOrmes esfori{ospara lel'<lr o. desenvolvlmento a novas zonBs do Pals. Onde nao havia i "",vSlrl.as instaia,mos .fabr.icas. ESlamos a oon~ ' lruir barragef)s e sistemas de 'irrigaC

~ao qUe vao gerar r kJueza e melhol Rr a vida de milharee e milheres ne mI)' r;:amoicanos. Inslalamos centenas d fl qull6metro~ da Iintia!> de transoon .. c'a ooergia e ieotrica.

Em todl'ls as provif\Cies exis!em . im­portaBtes projectos de dasanvolvi· mento. Em todos os dlostritcs <llrtaml­za-se a utiliza~ao dos recorsos locais para me1horar a Vida do povo, Em lodo 0 Pals criamos novas e!ICo/aA e p osto Sat1l!8rIQS.

Dupl:G1TlO6 0 mlmerl) de al~.iiO$ nn Enslno Pr'mario. Cr~eu QUIi!ro va­zes 0 nLimero de ahmos do Enslno Secund'ilio. Mefs de m~ade <los nos­ses prolessores gradtradOs sao mOo QamQlclmos:

O!l cuid ad os de Saude sao prA\ica­mente gratultos. Alarglimos arade san itaria, 1or!)m vacfnados I ilh~s de oidadaos, foi erradic:ada a vadola,

Desenvof.vemos a to~ma;;:lio ,de ~c­rt i,cQs. Hoje, os . moQambice(lQs sijo prolessores, 'medicoll, ag~Qngrnos', VI)­terir:rarios, engenl1eiros, juristas. eeo­nomlslas. pllotos de!!lliao, oficials de m<trinh-a, to:p6gmfos, operarl08 ' espe· clal:zados ..

Hpje,. 680 mOQambieanos · que dirl· gem as empresas,. a construcaCl d(l bar.ragens, os hospi·lais, as escolas_ os · port.os e -'c<Lminhos de ferro, as iT\st~tuicoe6 em lodos os saclores de actlvid ada. '

. Na nossa· sociedade, 0 homem '~ 0

factor pr inclpllol, sujeilo e dastin~ario de todo o p'rO'cesso de desem·votv·l­m.ento eqm6mrco, sQCial e cultur.al. A · nossa socieda<le rejelta l odes as for­mas de domina~iio, de opresslio ede' explora;;:ao_ A nossa soci e<iade inte' riorizou a luta pe~maneote pei·a igual­d:a~e, pela justiva social, . p!,la mate. n3ltZaQaO dos direltos fundamenta,s do ' homElm_

. As · conquistas que alcanr;limos sao irreve;'lrvels. 0 , n06So P9VO esla unido e ,deteriTtlnado' na sua defesa, porque

solldarieeada doe povos. apoi l!mos a luta de II r artac;lIo dO' Povo zlmba­bwe-ano, aro.iamosa . luta justa do POliO sul-,~icano dir.fgido pe40 ANC e do Povo l1amlblo dirigido pel·a. SWAPO.

Desenyol\lemos activamente rEilac;Oes de cooperac;ao com todos os. paises Ii:vres da nossa' zona, no quadro ua SADCC.

Com base na exPerl ~flCta comum da luta contra 0 , coloniel ismo portugUe6, mantemos r.ejl\~oes 3mpfas e privl le· glitdas' com Angola, . Cabo Verde, GUi' ne·Bissau eS. Tome e Principe.

Estabetecemos e· reforr;:afTl{)S os fa· cos de ·p.mizade e ~ooperac;ao com os pahes soqi<lfi6tas, com os mOvirnel1los de J.iberta9a;o nacional e as forCa;> pro­gressistas· d.e todo ' 0 Mundo, aliados nalurl'lis -na , llIta pela paz, pala 'inde­pend i'mcia, ,pel.' prOjJresso ' e. pela justic; a_.

o nosSO' . Pale '. mem·bro ·.activo do -Movime,rKo dos Palses "Iao-Alinhadus e faz pa·rte da ' larga fren-te mUndial antHmperialista. Somos solidariQs co ' a lut·a dos povos pel'a consolidacao d~ liberdade, pela independencia eoon6-mhca e "peto . desenvolvi·manto.

P,romovemos reta<;:oes . de cooper a­Ciao com tOO06 ·os pirises, independen­tement~ . do . sau sistema politiCO, na base <10 res'peito pela >cileranleda nao ingereooia e .da recjprOCldad~ .de b'eneflcf9s. PartiQipemos aotivamente na Orgenizayiio das Na;;:oes Unidas e nBS suas instil!Ji~Oes.

PraticamOO 'consequentememe urna politic a de promociio de . paz, da ooe­xlsrencia ent're ' Estados coin regimes pol iticos. e sOc.iais. diferanles, de , ete· nua9ao das lensQes e de so/·ucan ",egeeiada dos cooflitos.

Neste qu.Eidro, 1i.rf1'l~oS com a' Re· pr1blica da Africa do SuI urn .Acordo d o> ooo-agre6silo e boa vizinhan<;a, que constil ui nstrumanlo para n'>trear ~s . c/rcllfos belic istas suI-african os e Impedlr. a eo/osao de um contHto ge, rera lfzado na' ,110ssa zona. .

Mor;:ambiean9S, lV.oQ8ml>icana~: .

A alegria c om que cefabramos 0 dlicif!1o' aniversarlo .da rtOS6a ind'epen­da.ncla nao dimimli ii , consci~cia que todos deve-moa 'ter ' <Ie . que .vivemos um m Ofpento difJcH da nossa .HisIOria.

Vlvemqs lJIma situacao de guerra. um momento. em que todo 0 pavo ~ chGrm/ildo a defender a Patria. Vivemos um per/odo de 'graves problemas eco- ' nomtcos. que Se 'r&flectem hOie na n~sa vida e que terao . reperclJss&l~ que vful pro Ion gar no t-empo a nossa sltuacao de ll l~bdesenvol/{Imen to.

No mQmanlo p t esente, 0 rns!nlmen­to '!Jrlncipal da conspltaQiio ~nterna. olonal 'Contra 0 nosso Peis, 0 (Jell/ho que <scclona Pltra d·ispaMr contra nOs sao os b!l'Tldidos ermados. •

Deooe 0 infclo, os a:tvos qUII 0 Ini­mlgD ItldICOU aos bandidoe armados ~ EWIdi1nlas: 0 poye.,a vlda~onr.. mICa, as oqnquiS4as populares. • 0 bandil ismo armado aeslr~lna, rnr. tlJT-B e mu·tlfa cidad!ios cwls, homens, m~ineres, V~e e crlan~as, qU91ma as suas case e raUbe os seus have. res . O· al'110 e <, povo. ' . . . 0 banditismo armado destrol me­chambas, lojas. pontes, maios ds transporte. depOsitos de combustfYel, i'nten-o mpe:o tratego rodoviario e fer-

. royiil·(io. :0 alvo e a vlda : econ6mlca e: !mpe(j,j:' Ql/e venca~os ft fome. ~. nuoez ea 'mis~ria. · .

o . bandftismo ' annado. dastr6i esco­tas. hOSj:!itais, p/'OCUra 'priricipalmente para os. ass.assinar profassores,. en1er­m&iros, julzes populares, deputados, m_ernbfos, do .~artido e das 0lJ1aniza· Qoes Demccratrcas de Masses: 0 alvo sao as ' c.Qnquistas popule·res, · e impe. drr a extens1io da -Educacao·e' da .Sall. da ,8 ·· tooO$ os ' cidatlaos, e destrul r as estruturas ' dem~~tioas de ~e, as formas ' de or.gal1iz~ao do ,povo,.' os allcerc es do . Msso poder. , 0 ,objeCtivo d1lstae acc~es crii1lll'le­

sas .tern sido. desdeo ' in;c iO',espalhllr o t81"rO'r, lanqar·o nosso Pals' na anar' qUfa 6 " 0'0 ca<r,> ,. retlrar. 0 verdadeiro conteVda ,da: noss a.lndepen~c ia .

'Os bandldos anmados nao· t6m 'oasa 60.cial, n.AD .. defendern 'inter~es p~¢. PfiOS. na(> represerrtam .. qu atsqlJ ~r fOr. ;;:as ou 'seotores 'da soeiedatle mocam. bicana. . .

Os 'b~ndidos arm<idos sa;o crlmlno­sos !Jqmu'lis. · assaGsinos· contratados'

. E. assim que ainda nao conhecemos a paz pe la qual sempre !utamos_ Duas decada<i apos 0 inlclo. da luta contra o eo!onlalismo. temos ainda de enfren· tar 'a rea1idade d a ~t;e.rra e da d as· truh,ao,

As nossas "IsplraQoes a ldea;s per· ma'lecem '0 9 mesmos. Sao aspiracOes e Ideals 1ustos e legf'lim05, que partl' Iharoos com todos os pC)VoS.

o Iniollilgo plocura .min·ar a vontaoe e a determinar;:ao que sempre carac· terizaram 0 ?avo moc;ambicano na busca da liberdade, da paz. do pro­gresso e d a Justica.

Foi esta <retarminaQao de urn pOliO unido em lorno da FRELIMO e com ob}ectivos justos que nos p.,ermiliu cOOqUiSI2' ·a· I·ndependencia e enceta. a eonstruc;ao da nossa Patria livre. D<> Rovuma ao Mapulo, com a masma unidade e dete: minacao, enfrentillnos hoie a{' forc;>as que pretend em des' trul r a ·r.ossa Independencia e recolo­nizar 0 noss') PliIls.

o . inimigo impoe-nos Jinda a guer· ra. A Patria chama toqos os seus filhos' . ao combate imranslgente pel a suo': defesa, peia praservac;ao dos va· lores qua nos dmi·nem como mo~am· bicanos .

Para abrirmos os caminhO's do fu· turo que deaejamos, para que onosso Pais possa ser a terra rr6epera que alimeota fados os S<lUS fllhos. para qua possamos o<fificar 'I fahcld ade e o be-moBster. para le!)armos as "era· ~oes fuluras 0 Mocambi~ue qu~ os n05&OS her61s sonharam e pelo qual deran a vida. e necesiario va rrermos do n05SO Pals os assassil10s do povo, liq.Jidarmos imp-!acavelmente 0 terra· ~ismo a 0 crime.

ESla .6 a nossa tarma principal. Este dave sar 0 nosso objeclivo fundame n­t aJ , aqu ele que d eve · C01loentr3r loda a nlls&a determmftyao, todas as nossas fon;:as, tod·a a nossa experiencia, toda a nossa i,nteli g~ncia,

Cada uma das noasas aspiracOes tern como condic;ao essencial can· quistanll"s (l paz e a estabil idade, S6 com elas podemos libertar plenamente a energia criadora do povo . as 'imen­S!16 potenr,jal.idades do Pals. .. A Indep&ndencia que festeJamos hIi dez anos naseau da corsgem, da de­lerminaoiio, do sangue, do 8(.;or e dos sac ,.iflc1os do . nosso povo e dos seus melhores fllhoe. Nasceu dos calos das nosses maos, dos pes gretados mis :'O/1g as caminha<ias, das costas verga­das ao peso da mochila.

Som06 os her.oeiros c esse oatrimi5· nip sem pr~ye que e a Indep8ncte.ncii! e a liberdade. ~ urn patrim6nio que· 0 nCl'SSO povo esta determinado a man· ter inviolavel, sejam quais torem os sacrltfcios necessarios, seia-m quais 10rem os illlmigO's que 0 I&ntem assaI, tilr. A noesa gera~§.o tem alnda de aoeitar sacfiliciOS. tern alnda que !in' f roofa.' a guerra. tern ainda que delron· tEr a tome e a rIllseria.

Mas somes 8 pn-meira geraclio de moqambicanos l ivr~s. A gera;;:iio que se bateo pela fndependencie, qua vr­veu 0 seu 'lasclmento, que esoreveu as I)rimeiras paginas da Hist6ria do nosso Pais soberano.

Somos a gerac;:ao que constr61 os alicercflS do futurO', 0 amanha certo e radioso. C' nosso ·orguiho e ·o de ser­mos os criadores da unldade naolo. nal, do Eslado unittlrio, da sociedade de iguarda<la,

Somos a gSTaqao que sabe fazer sua a luta dos outros pavos.

As crianQas q:le agora nascem vi· veriio m&lhor do que os nossos av6s, OS noesos pais e nOs pr6prios, E. pera ei·as, par'a os nO'SSOS filhos, que luta­mas e trabalhamos,

Queremos que cres~am fivres, sob a handeira do noaso Dais indepen­dents, c idatlaos de uma Patria solie­r.ll'ta

Queremos que te:nham escolas, onde se forme a consoiencil'l patriotlca e revoluclonar-ia ,e cons-trua· 0 conheci­rnen~o

.Quer·emos que tanh am ' parques a campos de· jog os, museus e bibhote­cas, laborat6rios e institutes de lnves-1 1~ac;lio tecnrca e !:lenlHiil"a, cinemas e I&atros, onde possam d&senvolver todes as suas facl,lldades 11sicas e lntelectuais.

. Q(:eremos que em todos os secto· res de vida social. ~o"Qmi<:a e C).l l· tural hala inslHuicoes 6 empresas

Para nos. a Indepe·ndencia era <)

3ceS60 do nosso Pals a cemunida<ie das n",<;;oes sobersnllS. Era 0 Inlcio de urn proeesso de vastas transforma­coes, em lodos as pianos de sooiElda' <ie. com 0 objectivo de ediflcsr 0 pOder popular, ae as&egurar que os frutos da lndependencla pert&neessem da facto ao povo que p-or ela lutou P­se sacrfficou.

pelo imperialismo. 0 quanao ·fora tpres de 8ctlvid·sde. pe10 decllnlo rias co~seguldo pAle Gabotagem econ6- eX'porta<;;oas e do rendimento dos ser· As crlan9as que agora nascem vivllriio melhor. do .que es nossos avos, OS nessos pais enos proprios, E para

. etas .. para os nossas tifhOs, que luiamos e trabalhamos

A natureza popu lar da lndependen­cia manllestou·s&, desde logo, nas conqulstas que realizamos e .que come· caram a t ransformar prcfundamente " soeledede mo<:ambicana,

A recuperaqaO' da terra. as naciona' Iiza90es . e as profundas transforma· cOes opera<ias na JusN~a, na Eduoa· Cao; na Sallde, na Hablt .. cao, a aboli­r;:aO' do 'cl)mercr(")· de cadeveres . ll1/eram camo alcarx:e fundament'll IiqUidar a d iscrimi·nacao. colocar os' 'sectore~ mllis Importantes d e vid,,! socia l ao servi;;:O' do pave, retirar a burguesia colonial a base da elOploracao.

Iniciamos a edifica~iio de um Es· tado de l ipo novo. d e um. Estado que axerce 0 poder do povo trabalhadC>T e d e·fende os seus inleresses e aspira-

25 de Junhode 198.5

mica ill1E'Tna, p(ocurava-se aftngl r PIlJo vir;:os e peto consequente aarava, bsnaftlsmo • . pels' desastabHizacao . e menlo dqs <:ondi'(Oes de v ida do povo. Pelo terror. . A agressao impetialista, sob a$ silas

A;lesa~ deste novo tlpo de agreltsiio tonmas divemas, enfraquAc~ a nossa-armada, sem precedentes em Africa. economia. -forcou a interrupyiio d(l e das prlmeir.as gralldes calamldsde<' prooes$() de reconstrut;ao e de desen· natu rais, o .nessl) Pa·rs consegulu reor· volv/mento que Irllciamos com l!xi'to gan:Zar·se e inieiar, neste perlodo, o · apos a Independ1!n<:ia, obrigB-AOS ain· processo de 1'-eouperac;rio economica. da a' 10me f> ,8 misbia.

Ilo momento d a iNiependBnoia do Mas nao atiflgiu 0 seu objectivo 85' 21mbabwerevlta.!IUlvamos a eCl!ll'lomia se-n~ial. Nlio d estruiu AS conquiatas eatingiamos as mafs A1tas taxas d e da nossa ·Ravo/w;1io. n~o desl ruiu 0 crescimento 'desde a Indeper\den tia. podsr popuraT e 0 nosso Eslado de 0 . Estadf' chan'iou a u rns maior parti- operarios e camponases, :nao s8PllrO'u clpa;;:ao na vida naclonel os sectO'res' 0 pOlIO do seuParlido e do sell Ee· t8fJ}ilj.ar ; e privado. para deiX'ar d e as· tado. mio abalou a TlOSS8 determine· sumlr taretas que nao se enquadram Ciio de defender e C'reSerY8f a Pal rla na sua vocacaO'. Socialista moc;amblcana.

Vencemos a ' guerra qua fIO$ fo1 m<>- Em sintese; a El QT85sAo contra Me-vida pele< regime rodesiano. Quando camblque nao derrolou 0 Governo 01 este caiu,. "Qm a vftoria do Povo do FRELIMO. nao consegul tl tazer panl-

elas S&O' ja parte da sua person" 'lida. de. constituem valores ·novos. profun­

. damente vinC!idOs, da $oc·iEldade. SOCIa· lisla q.ue estamos a edificar.

Com .a. lndepend{mcia. aTirmaino-11oa na comu·nfda<le d~ na90es. como um. Pf fs · africano, nao-allnhedo e socia·' lista.

A nossa Polftiw extema VIs.!! . tI P!a. . a .i(l1 i;zJ!Oe "nt~e os povos. a coopefa· cao entre os Estados.

IJesel1yo/yemllS as nossas relaC;!les com· os palses africanos. Pllrticipa· mvs acl lvaf11ante na OrQa,"izaQ:k~ de vnidade ; Afrlc8!1a. defendendo e pto­movendo os· idesis e objecUvos ca sua Carta.

Como Pals· da Linha da ·Franta. como · Poais qUe conheceu dolorosamente II opressiio c~loniai e sabe ~ valor oa

para matar. plifa :d,estruk, para vlolar, para. -rn aSSlilCTar. Sao os caesde gu@t· ra, t reinados para moroer a ma;o que os alimentou, para cortar 0 saio d Oll<ie beberam 0 pl'imaH"o leite. para verter o s&ngue do Innac_

Com eles, 0 linlco .dialogo pose)vel e 0 dss . armas. . Quando f"ndamos a Frenta <Ie Liber· l a;;:3.o, de Mocambique, tfnhamos como ideais . a rndependl!n<:i a e. alraves (k)la, a · P!a. a justiya. e a prosperid a­de para 0 pov~.

Durante dez enos, t ivemos de faz~r a guerra pMa cO''lquistamlos a l iber· dade. Mas os inimigoe da rl'OSsa I'nds­pends/lCia, os inimigos do Povo mo· cambic8'OO procuram Impedir 'que pas· s&mos coiner em paz as frulos da

. li!;lerdade tav dur~menls C()nqulstada.

hde possam conlrit-ui r para a socle­dade na medide das suas capacidad1re_

Queremos qua nao conhecam a fDm9, a nudez e a guerra, que r;ao enlrentam a miseria e 0 dEt$emprego, que possam, pelo seu pr6prio t raba­Iho e inteligemcia. fazer na sua terra, e nela receber. a casa . 0 pEo. a roups, o medlcamento. 0 Hvro.

Queremos que vfVatn numa $ocie­dade em que alln ica medlda do he­msm Sela a SUa dlgnidade, 0 seu tra· balho, a sas dEldlcaC;iic ao Povo e a Patria.

E esl e 0 futuro qua queremos e vam os construi r em MOQ8mbique. Foi este 0 iaeal que motlvou os her6is que tomb;l'ram na luta. ~ este 0 slgni· ficado profunda da Independl!nCia qua pr oclem&mos ha dez an,s, Ii esta 0

c·imento que nos une e ' forma os al.i. cerces da ·nose:a determfn~~o,

Mooamblc~nos. 'Mor;:.amblcanas:

No limiar oesta nova' d6eaOa da nossa Naciio, satldemos 0 P<>vo me­~ambicano, povo her6ico Ii t rabalha­dor, gen9roso "e deteJ'm inYl(lo, povo <Ie homens, . m~lheras e revens 'que sou· bel'8m· enralzar no sotd patrio a arvora O . Hberdade e erguer bern alto 0 estandarte da independt'lncia a do progre$S().

Com 'emor;:ao e respeito, recorda­moo 0 sacrifloio daqueias que em nome dos ideals s-agrad os da Pa.tria e da lndepend!ncia, deram as suas vidas, er;!regarar.1 'a SUa jUVentude e as suas asper81lcas, para que a terra mocemblcana permane;;:.a· livre e sobe­rima

As Forc;as Armadas de Mo~lque, FPt..M, construtO'res do P?rtido, d o Es· lado e d a Unidade NlicKmai. sauda. mos com "rgu 'ho e eX3I1 acAD,· Uma Patria que tais fi lhos gerou pode estar segura de que os princ[pi06 e os valores que' a ed ifiearam serao para sempre salv~uardados .

HOi,? como no pass ado, de armas na mao, os nOSSos soldados conlinuam a_ gestaher610a do 25 de Sete:nbro. Gf6na eterna as Forcas Armad as de Moca mbiqU09, FPLMI

Saud amos IOdos os el&mentos das For9as de Delasa e. SegUTanCa que ve/am, vlnte e quatro horB-s por dla, peia protecc;ao das nassas ' vinas e bens, pela . , manu~en<;a;o da ord ~m . pela tranqull'idade social. .

Queremos ca·lorosamante saudar em nom, ' d a DireG;;:Ao do Partido e d~ Eslado, todos ' os mOQamblcanos todos os cidadao!;, todos as Patriota~ q.LJe, nas condicoes dlffceis que hOje vlvemos, realizam com zelo, e tantas vezes com hero /sma. as tar-eias que o Povo lhas conllcu:

• os camponeses. t rabalhadoras combatanies. que c.>m a enxada e e, arma, sob a amea9a cons­lanle do banditiSmo, produzem para 0 povo e constroem uma Vida nov~ a melhor;

• os operanos agrlcolas. industriais e. de consbfu;;:ao que. apesar das d lflcaldadas, mantem urn alto g raIl d'l organizac;AO' e d.isclpll. n a, d efendendo abn8g'3damente oBS suas unidades d e produciio;

• os. camlon lstaG, f-erroviarios, mo. torlstas.de . machimbombo, pilo, t os, marmrnuros, lodes OS traba. Ihad?res dos t~ansportes, culo herolsmo e determ~na$ao permi. lam .manter em funCionamento a:s vIas de comunlcs"ao, arle· nas vitals do OOSSQ Pais:

• os professoras, os mSdieos 0$ enfermeiros. todos os que' nas 1rafltes da Educacao e da Sa(j. de, lut~ndo cont~a enormes ca. r~Fl{;ias e tanlB$ \'ezes eom I> risco da propria vida, tornam passfve! qua ao nosso povo che­gue a luz do conhecimenlo e 0 alfvio dos culdados Tlltid icos;

• os que no comerolo SSseguram o :lbastecimento do pavo, -e em especial os que oem zelo e cora­gem garanlem a comeroiafiz.a­cao ~r~ria, cuja aCQ&O Ii decl­siva' para 0 d essllVOlvimento da econornla naC(onsl;

• o~ - tec1"!icos, os ellpeeialist<ts, 09 dlreolores de empresa que, mUI' tas vezes ' sob a ameaca do inl. 'mI9 0, asseguram 0 funcionamen­to dos seotores por que sao responsaveis;

• .. os inlelectuais e al1lst<ls p at.rlo­tas, que te-m sebld6 transformar a futa her61ca do . nosso Povo ~ oam,oes. em danc;as, em Iiteratura, em pOe6fa, am teatro, em cinem a, em fot09rajia, em quadros e asoulturas que nos dao a verdadE)lra ~im~sao cui. tural -:1 0 nosso comba~e e nos mobllizam para novas batalh all;

. • os daputados. os funcionarios ad. rninjstrat ivos q!Je garanlem, meso mo nBS cond l90es mals adver. sas. 0 funci.mamento regular das estr tit uras do nosso Estado 0 exerclcio do nosso poder; ,

• os qu'a<iros e memhros do Par­tid 0 e das Orgarttzacees Demo. eratlcas qo Massas - alves prlo. ·rit6,rIQs <;10 inlmlgo. - ,c.Uia tolal dedicacao 11 causa do Povo mantem vivas e acluanlas as nossas estruturas polJtlcas c lem promovido 0 contf.nuo creSCI' mento, numerlco e qu!!lItat lvo. do nosso Partido em' todo 0 Pa fs ..

, Nesta sauda;;:a.o, inoluimos os cida­daos eslrangelr.as. os trabaUladorea internacionalistas que, ionge das suas Pi1trlas, prestam um contrib~to vatioso para 0 desenvolvlrnento' -e progresso da Republica Popular de Mo~ambl­q.ue. Saudamos. igllB'tmente, a cornu­nidade internsOion-aI, que sempr~ tem sabfodo, em awecial nos momentos mais d iffceis, pres tar ao nosso pais o seu apoio 80lidflrio.

Mor;:ambic anos, Ma-QambrcanBs,

Cslebramos hole dez an OS' . glorio· sos da nossa Hillt6rla,

As geracoas vindouras saberao r,­conheoer 0 que alas representam de ten·acldade e sacrHiol0. de her.ofsm o e . abrn;g'av1io.

i~estes d el: anos, .srigimo'S . nasta zona <10 nosso Contlnente uma no",a clvHlz~ao, com ele>lados vaior<16 mo. rais e ' culturais.

fmplilntamos os alicerces de uma nOVa so.cie<ia(!e e cOllstruimos um Pais prestigiado ftO Munijo.

Sao ·reallzacoas hist6ricas; de que lodos os mor;:amb'oarros· se orgulham.

Na alvora<la de uma nova decada da vida do nosso Pafs indepeNdent'e. rEldobremos os :'IOSSOS esfor~os, forla· ieqamos a n<>s~a- unidade, ~OWImos em unlssono 0 juramento sawado de defender a Patria, de preservar a IibsTdB'de, d<Q construir 0 futuro de leiJcldade' e paz, de justiO'a: e frat~If' nldade J)ara 'Iodo~ os moOamblcanos.

CDm coragem e delefm~naya;o: guia­dos pelo Partido Frelimo. inspira'dos pelo exemplo sublime dos nossos ha·

' 1'6is, cel·ebremos a eerteza da 1't1t6rj a.

A LU"TA CONTINUA! A REVOLUOf,O VENCSlAI o SOCIAU5,\W TRIUNFARAl PARABENS

. POVO MOQAMBICA;NOI

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