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m Serie ~ N.· 30
0" BOLETli\I
UMA
ORGANIZA<;:AO
VITO RIA GERAL. COM IHSUCESSOS PARCIAIS
QUANDO ie )an~a uma of ens iva numa larga frente, seria infantil esperar
a aus~ncia de e rros e debilidades em t o do:l 0., ::icctOl"e.-> dcssa long a , ire ate . N em iS50 p(Jderao esperar os melhores generais com 95 melhores exercitos. Uma of ens iva numa longa frente, me !imo quando vitoriosa. nio exclue qlle, neste eu naquele sector, se nao alcancem os objectivos em vis~a, que, neue ou naqucl~ sector,. se cometam' crrGg de aprecia.yao e de prepara~ao, que ', neste o u na<L"Uele secto r , se l.aO h:nha avaUado devidamente a f6r~a do inimigo neDl' a pr6pr~a fo~a, que, neste au naquele setto}"1 se no.l:o tenham de fa"zer redr .. das pa'f"ciais . M"a s .as dcCicit!,ndas, os erro~, a falta de combatividacle, a mB. . vislo. Bum ou noutro sector, nlo indicam, .6~ por si, que a ofe'nsiva cfracass~)\a, que a of ens iVA n~o loi vitoriosa. PAra definir com preo,isAo se a of ens! .. Ta foi ou nAo vHoriosa, rnteressa ver SE OS OBJECTIVOS GERAIS DA OFENSIV A FORAM ATINGIDOS, se ape gar do insucesso ues.te ou naquele sector. 3 of ens iva fl'O se"u todo 'fez re. cuar 0 iuimigo, enhaqueceu a, suns f6·r~as e posiCOe3 e Iortaleceu ;'9 nossas, revert--el1 em. nos so beneficio e em pre"jufzQ df') inimigo.
No Dlovirnento operario, dizer que uma of ens iva ulio devia ter sldo laDw ~ada. s6 porque •. neste au naquele se'ctor, nao (oram atl ugidos 08 objectivos em vista, embora n o seu todo eles tew nham sldo ati ngido . , .6 porq ue as f6r~as de combate uum sector, em virtu~ de da fra<tueza das f6r~as dos outros sectores, tiveram _q ue agnentar d peso da ac~io do inimi'go e sofreraQ]. assim baixa. desproporciona das, - diur isso e defeDder 0 derrotismo , e mina r 'a confianca do exereito d o protetariado no seu estado maior (0 P art ido Com.~- . ni!Jta), e c ondt' nar as f~r.~!l s ·o.pera,r-ia!'! ao d c s 'h.iD~ " j e'" im ~u't~nda _
Ha evidentemento que anal;"".- 'd:etidamellte tOdas a,s faltaS' cometidas eM cada um dOB secton~'5' em;- qwe a o fen~:va. ioi latl~ada, h. ~u.e': ari"altizar a ,'i de~ ' bilidades rev.eladas no: decurso. tJ. ofeJl- .. siva. Ha qu ... reeonhceer a.be'i'iamente essas faltas e debIHdad·e:r e. fazer 1JPl esf6r~0 decidldo para. a.s eorrigir. M'as. se a of.e.nsi-va" no s-en: conjuIito, ' foi vitociosa., nao hA q...u·e cond uir: . d"e»sas faltas . e debii.idadlffl 'hue a of ellS iva ccouduziu a detrota·,.. ou q!.'le a ·O!e.n:iiVA cnlio deveria ter sido lanvad;u." Nan b.a que. tirar estas conclusoa~ sO lporque .. neste ou naq uele sector, se re .. vel.r3a defici~ncias, recllos e derrotas parciaisw
Coutudo, e i; .~ ,.JO preci.sameu ;: e · que fazem alguus cawaradas (ainda que-rari.ls) ao pronunciarem-se s6breas luta.!i de 8 " 9 de maio . . o [acto de nio tvr ida para a greve a Illaioria esmagadol'"'a dos trabalhadores de Lisboa (cidade) e a totalldade dc>~ trabalhadores da Mar,em Sui, I""a ~,... ses camaradas a fklar em <fracasso do> Partido.) e a coucluire,m q h e foram erradas as palavras de ordern, de Partido_ t .-i::ies r'ar<n, call1.arad~s concluelll que ~ Partido 11300 deveria ter chamado ftlS
trabalhadores A luta e que agora .. necess,aria que 0 P a rtido crecouhe~a pi'tblicamente 0 seu, .grande ~rro)~ " .
Essa ideia de afguns camarada:; feria. a i nd-a um certo fundamento, se ·o Partido tivesse lanc;ado a palavra, c:grev~ gerah e tivo3.se pretenc;tido desencadear um movilllento • I)~tala llacional_ Na realldade, 03 fascistas, na SUcl propagandA, nos seus artigos e .discursos. sohre as greves e manifesta~6es de 8 eo 9 de maio, falam eomo se 0 Partidoti vesse chamado os trabalhadores portuguescs a "greve geral e Diesmo !: c:greve geral revolucionaria). Mas cst .. I! a propaganda fascista e nao 2. reaHdRd~ dos faetos. Q: ' ~r.do. em 8 e 9 d.e mat>, Q PartWo>
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o i'liililante -r~d~s~~~ca:de'tlu~~' ~f~~~'$~.y.:a\.do prbletariado num pai , , acorrerem ~ a 'g:re.ve e e do "'dl."'rfi"pe":"fnato·' (:"m1tra a politica fas- maujfe~ta<;('\es ' (a ~Q7. do Partido ~Ccmu-
· · r. ~}:t~:\~~:t~ f~\;;~:i ~~r? t~~~!l;'l :s1r:il::1:j I~~;~ ~. r1:.~~~ ::~~ze~~~~~~~;'~i111~,~~re~~s c'~~~;):~;: .'ti.o,.ha em ~i~t~s' ll'ma greve geral : -Tni- .ode 8 q 9 de maio constituiram uma
,', ta~-sc dumd grallq.e ciJen~i.X'a (e foi de verdadt!i';ra jornada de luta pelo PU'O,e . ...,' fact9 ti1:na.".gralldc ofen,si~a)) ~ma~ 'coni pelos genero3. Esquecem 0 aurilento
obj~ctiv05 I e s t'ritos e -bern 'd'eJiIiidos .. 0 do forlletimento do pf..o que, em resul:' seu objec:ivo ~a fazer pressaq. s6bre tado das 'Iutas de 8 e 9 de maio., 0 go,0 gOV~P1lO "JasC-ista d.e forma a ob-;l",igar verno !as,ci.;ta foi obrigado a', fazer. ' este a tomar pl"':)videricias para 0' for- EsqfJec.e~n: essa nQ"'Va gr~llde e~periennecimento ee ' rnais rao e de' mais gene- cia e esse grande passo dado. l.o moeos. ,A greve e manifesh .. \yoes de ltJa vimento popubr e anti-fascista, 'pela diz~a so:nent(;": r espeito as l'egi5eS do ullidade de eombate de openirios e ,camRioatejo, Lisboa e Margem Sul, onde poneses realizada em 8 e 9 de maio.
, tin.ha. si40 po s ta rec:.!utemente ,em vigor r,las pregu,nta-se; Niio houve ' enH'i.o o ra.Ciolia'v~L~' 6 (;0 p5.o. [\~W;"l merm-o d'efici ,~ cl3"'1 '(' n(>~ilid,1I""'e"i? "!\"i'".n b()n,~e' nestci.i>'e6~(h~S, tratiiVi.1..'-se duma .«jOi'"1la '" nenh~~'ll i.ils ... ct:::s:so l.a acV8.0 d o Padido!
,da de"'pi6testo;, "com dura~ao l~nIitada , Em primei_.:'o, I ngar hu a djLer que a de :2 elias, ·contarmc puaha bern cm prepara~ao do mo\'imer:.to (0 trabalho evidencia .0 manifesto do .Secretadado d 'e 01 ganiza,ao c agita~ao feito na pre-
· (10 C?mite Central do Partido e confor- para~a.o d-o moyimento) foi, n;{s suas · me foi tott.lcadn i".tnl,vf-s <;i.e · todo 0 i-fT- < linhas ger.ai s , f e ita duma forma corr e-· balho de' ol:ganir.a((ao da gre.~c. Noven- cta. NUUC~, d~de a reorgallila~~o, 0
ta 'pOl" e~,Llto <!os ,exe.m plaTes desLc ' Partido fez um tl-abait:o de pre-pelt 2\,ao . ma'hifes~'.J ' fv r am distribailios n~stas: dum Illovim eato d'e ma:Has LIo (widu".. regioe ~. N 0 llort~ e .noutro,:3 pontos d·o dOSQ, e .:..'1 tolins as aspectos. l,-a prepap"ais, '~ao se tinha em ·vi.stas um~ gl-e - ra~.ao e desencadeamcllto das IlJtfs 9c , ve, oem manHe,.ta~oes de rua. No nor- 8 C ' 9 .de n::.aio nan hii debi!idad~ s gra te, por· .d~·emt'!o, () r.om':i.t.e _Rf'g'iO!lal do ""\"'es a aponta r, saivo inforrr. a -;oes (J.pti- , POtl~ 0 e-rlitllll man;ft!~tos , em que aCOll- f:list,n.."' , an:c)"jores an mOT'irn'';!.Ato, ce g-ell~ava US'·tl a1Jalhadore:? a. cOl'respo:a- alguraJ se~tv r:.!:-:. !t'l~ts istu ,l:ad .que.r:! qerem ft . luta dos trabalhadores d a dizer que naO!it! ti -r- essem rcY::'!!act,.o, lii:) gra~d'e ' .re:gHio de: L.isbca, intcnsifican- decurs0 do movimento, graves de b i.lido l\a segnrlda semann. do m~s de maio" dades~ A.Pcnas e.stas ~a.') debilida-les a luta Teivindicativa dentr() , 4e ' cada g-crais da orgaaiza~5..o do Pal-tido, exisempresa.- . _ tent,e.s.8, altu-,ra do m07'imcnt9 (fal ta rle
, Es.ta era tI. oIensiv:a· que '~<se tinl,1:8. em de;cisao de 'carnaI'adas, ill~L:ficiellte livista e ' nao. a <g1 e~'e; Rt:rab ,cfraca'Ss.a.:. ", gac:;ao .. com as massas), dehilidades que da:. <;ie qlH~ ' fa lam 'QS. fa$cistas, no seu dincill~ente ~e podiarn "':'eri~ic.ar sem csf~tc:;:'o para desmolalizar as 'massPos ser ·a.traves .duma pro"\"8 como a qu~ as
.' tr~balh~doras. Quem ten.l.la urn pouco organi..>:ac;.o..c;s do Partido foraCI chama-' ..... em .atcn\!~o ·a of ens iva em 'vista3 e co- das a 'prest.ar em 8 c 9 de . .maio. Mas, '
np~~~, 0 que foram as joru~f.das de 8 e mesmo que f6ssem ant·erio rm~nte . co-9 -d.e'ma1-o; HaO pode, de forma alguma, nhec;j ielS e; ... as debiiina,je!-:, iss'o nao
, 1~lar ' se'Ti"ament.· de ,<fracasso.~ de <er- " deyeria impedir 0 Partido d~" nas. COll-
· J;'-<J~ do "'P.::.rtido em chamar os trabalha- di~Qes existentes em principiqs 9~ maio, ·dpres a lut.:!).. Os c~~maradas que assim chamar os traba111adores a upa .g~alld'e falam lleg;.,m a ·verdade. "d0S' f~~~os. En- . jornacla .,de protesto contra a fa.lta. d'e quanta que ' a classe -operaria' e as' cas- pao. .: _ ,. _ ' .. , ." S.~S " ll;'io rec:'iminam 0 Partid?;' eliquan...;." E+n seg),l'ndo lugar" ha a dizer 'que to Feder;'. do P-ar~ido novas indica~l')es houve ~la realidade um i nsucess..o dd e ' dilectFiz(8) enquanto . aplaudem a ac- ' ac<;ao .do Partido em Lisboa (.t:idade) e <<;'ao do Partid@ em 8 e 9 cle ma1o, - na Margem Sui. Em Lisboa (&ida-de) < tais -camaradas ag~IJl COI)lO dcsorienta- . houve ainda, e ce.rto, alguns milha'res dore s c d\'~ .jm ') ra.li zadores. { de trabalhadores que I>aruIiz;ar~m. Mas
; E sses cam;.radas (e repetimos q.ue isso nada f.oi em rel~\,ao as esper.itn~as saa hem p r) Ll CO , e. nao tern ncnhtImas que 0 P<lr~ldo d e p,o s ltava . . Entretanto, taT(;:ia~ de dirc ct;ao) .e .;quecen~'a grande este insllc e sso, nestes sect,ores, nao tuta dos t;"d.hdliadore3 d ;) Baixo-Riha-' de s tr oe a vit6ria politica gcral alcantejo C 0 ~ ig !l~ £lead J politico que tern', c;ada na's jornadas de 8 e 9 de maio.
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~~~mm7T~~~~ma~~~~-C~~~Q9~=-~~ ____ ~~~
Nnma"- ofe~i;iva de:3ta natureza; 0 in- res / e a- desm9ralizados po~te.r~ le~C!T ~ . su'ceS30- Reste e naqcelc s 'ector, embora ft..lar 110 draeasso» da of ens iva e ,a d ,l
tenhfl.. deminuido 0 alcance que 0 movi- zc:r peda.ntemen~e ,que -«0 P. naD ,devia me"to poderia. ter tido, s6 a pal,rado- t~r "Cl1.amado ?Si habal'hadoX'es, a luta.
f,lE U T R A. L i ZE Rll 0 .. 5 P.. S F ;afl.t; Ii. 5 A r.l~A DA S COMO INSTIIUfAHHO [:IE REP!JE.SSA.O FASCH,A
-A sit u a·ya.o amadur,ec;c nlpidamentc num sentido favoni-vel it revol i;<;::1o
nacional nnti-fascL;ta. As gre-ves operaii:ls e as luta~ campo'.1('!sas, 05 mo~d-'
' me'ntos de protesto e resistencia do~ 'valentes_ fi lhes e fil:las do nO:iSO P:Jvo, a- agita~ao politica -de.ienvolvida pdQ no!?so P:irticio, 0 iu.:ontestuvel papel diri.:;ente a5 3umido~ pelo noS50 Partido, a l!niao d~ organizCI):;Jes, - grupos e indiv ldualidacles anti-fasc.ii!t'as fllim 1'.10-v'im~ato de Unida.d~ , Nacio!:a l AntiFasci.it~, conjuntamell'te cum ~l e,?,oLl Y5.o da s itl1ac;ao mititar j nJerna.ci onal 'c a per5pe£ ~ iva duma Vrc:.; ima deh ota da Ale-mar~ha, impoe:n <l , todos cs mUitantes C organiza';oes .-du 1->. Uln tra ~a l ho mais atcli.to, ffi i.ds pe·rs~v .;'rante, mais decidido no domll~io d=t orgaaiza~ao nas f6r~a<; armada.s. Como j u5tam~nte aHrm():,i () ~.'\7;::;';lt'!! ... n."' :")~:_ 1\ .:\rTIVflJi\.lJ _:: lJ.0 U."..'u:\;-~ !.A ;/I..:j ::r\S J'n' .. ~<;:AS ARMADAS It lJ'\lA QUESTAO ~ DE VIDA; Oli DE MO[(TE PA RA ·0 M'OV LllENTO A~TI-FASCIST A. A act1vitfade Ge o ;-gan i.:~,;ao 11a5. f6: vas armadas, a faejiita~[:o do_ trabalho na'i f6n;a~ armadot3 (Exer~~to) Mnrin;~a) G . N.R., P.S.P.), 0 p,\HltO forll ecim ~ :lt~ de rigay6~ :;, Cl conquista da infll1encia nas gL:ar-ai~oes dc.s varias cidadcs e l ocalidad~s and c exi ;-ta m aquar~elamentos,'" 0 C;)lltacto ptr~l.\,"'es de rela~oe., pessoai ... e Jc am-izadc c')m gaanh:.s cia P.S.P. e cia G.~.,R., a coustituic;ao dC'~c€dlllas do P. e de Cornite'i de Uuidade Nacional rara objectivos defirfldos, sao t.trefa3 que i u cunlbcm a todo s os mitit"allte~ e organLu'.;oes do f , OSSO
P., sao ·' tare fas de g. ~tnd:! import:1ncia para o-"de"en voivim<7llto- d'l actividade que 0 ' 1.OSSoO P. yem 1 t'alizando de agrupa:-ne;.to e djre~<;:.io d"J niQviDleat~ de u u idad-: a!J.tl fU'H.:i"to. '
Ka si4:!fu ;;3.u t.ctua~ 0 tra1.;atho lla~ iql-c;as arm.;{·1a, 11evc se;"d~s(hl-ja'pro:n:ovido e intensific.'\do em t0 di.'.'3 .. tS l~ealidad~3 oud~ existdm aqp.arl e"i:l.Ulento'-i e onde exhtJ.m organiz8.,'oes partid~i.rias. 0 o!Jjecti"'o fundamental dess.! taabalho e, evidentem{'nte, a Co'~lJf'itLli-
((aO de organ~3'm6s partidarlo~ ·(cle.hilks):. de org:inismos de unidade ..nnti--fas~:ista «nmite:i de ul1idade), 'de o'rg:a';ismos de 'i'uta ,l.egal peld's, inter~;:;;,se'Ldos fflhos do povo far,dados (comiss6es reivindicativas visand6 objectivos atimentares" higienico$, ',' culttirais; djscip.1ina res, etc.), mas mesmb oude nao- se, ofere~am conrii';oe:s para a c8nstifui9aO de , orgltni-smo5- it~gais 0 u co'missoes .1egais:. me~mo cude as o:'galliza~oes parti.dA· ri':)s n50 'fenham liga~oes Bern cisponham de pdntos d~ apoio dentro dos qua: teis par;l a desellvolvim~uto dum.
- tr'a~'·alho .c 0 m tais caract~dsticas, 'e , pos.,ivcl e nece~sarib realizar TRABAHE) JUNTO DAS FOR<;:AS . ARMA~ UJI STO:Vl 0 013 T"£:TIVO IMEDIA TO DE NEUTRALlZ A-LAS. de as educa .. dentro duma orien~a~ao ho::-tit a partie; p o1 ~?\o :'a' rep ·-e:;,,:;8.0 d ',~" ;:I1')"v im r n.to-:;. 1,opula, e." CO~l 'v,ei~cendo ilS d.; q'uc ' O.3~, trabalhador'es luta:}] pelos int e r tS~'::s de t o rio' 0 Po\o PO.i"tugues, dizendo-ll},es que ~L'!s , filhos 'do Povo farda90s, NAO J)EVEM UTIUZAIZ AS Sc;AS ARMA.S cm·aKA 0 POVO.
Enquanto e cxtremameflte ,debil a • ~ctivjdade du noss9 P. ,nas f6n;as arm[,das, adquir..! primacial importancia, e cleve scr imediatamente considerada prJr tad·a!. a o; org.aIliza'~te3 Regionais e J _oenis, a ll>.'!c~ssidade de neutralizar as f6r~as armd.da~ como iflstru~ento de repressao "fa~ci &fa . . Os IlOSSOS mit li~antes e as nOSsas organiza~oes devem cmprezar nesta tarefa prodlgios de im3gin.a~~o: uma creci~!o que llada fa~a\, esmorcce:r; habiHdad3 e grande per-sist~ncja. ' Em t6das- as localidades em_. ql,le existam quarteis o·u frae~6es das f5r0;;1s .' nnadas os. 11.cssps ca~arad't~ d~yem e"for~'ar-~e pOl' quebrar a £epa·< ray~o entre ope:urios c c.:unponese,s e cs-. filhos do_ po't' o fardados, estabelc",:
, <:eado'~co:!iJo:d.:;·c()s, e marinheiros, ca-bos; c sarge.~1to.st g"uardas da P. S.P. eda. C . N :R. ' rf'la~oes d2 am i"lade e'cama.ractag-cnl. 0 shn pIes estabelecim to de b?as' 'rela~Cics ,.pessoais no centroS operArios e nas localicil.ad GES
PCP
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Pa .4 o Militanre pones as eDtre. spldados, guardas do p.' S.p. e da G.N.R. eo" trabalhadores tor-~-se mui~o importante para a neutraliza~i\o das lort;as armadas como iustruDlentos da repressAo fascista.
As nossas organiza~oes devcm Somar U(-!bte seutido uma !'"erie de medida~. DevC:1ll pOr coino tarela aos nossos militalltes, .j! 'ao:l U05S09 simpatizantes de .. yem, iuQ.f~.~ a convcnit!ncia de se relacionarem aesde ja com sold ados e rna .. riuneiros, . sargeutos e cabos, guarda!!l da P.S.P. e da G.N.R., cultivaudo
. rela4;ocs de camaradagem, conversando aJIlig4.velmente com eles, atraiudo-os As C:Qb;ctivitla:Ct:3 recreativas e desporHvas. "No! t:.entros " industriajs e nas 10-
. c.,,~id~des· ern (rue haja aquartelamentos as >s'o.cieda'des . recrea.tf~as e os crubes despor-ri.v'q~ de.vem facili'far a freqoenc:i;it.:_.oa S-edl~t bailes, assist~ncia a jOg09
; e pi-atica d.e desporto~ aos soldados, nao Ihes exigindo 0 pagamento de CO~ C.as .. . e bilhetes dot: entrada, all estabeleceodo pre<;-vs especiais. N as localidades -em que haja ' aqU"aI1f:eiamentos, por ocasiao da · chegada de Tccrutas, juramento de bandeiras, etc., as colectivi dade. recreativas e desportjvas devem· o(erecer festas aos jovens fard&dos e propor~i..,.o~~·r .. lhcs, semT',:rt;, um ... _bie-a-
so Int essalldo-se pela sua ... ida no q e na aJdeia dond-e vieram a tl locaL onde tcabalhava m. As colectividades r-ecreativas e desportivas que ten ham biblioteca dev e m proporciona.r Bvros aos fithos d o Pavo fardados . Os no ssos camaradas devem interessar-se por aj Udal" as soldados a aprender a ler, organi~ar c ursos fora do quartel, levii .. lo~ a praticar d esportos organiza.r (e sta~, emprcender realizat;oes de canicter cultural, etc . As colectividades recreativ3S e desp ortiva-s podem org;mi.lar nas ;was fest-as sortelos de VIAGENS A TERRA e de T ABACa para os mag-ala s e constituir comissCSes de r.aparigas que rCUllam os meios ne~·e~~a.~~_o~_ ~~f\ " is ~o e q ~e· ~ 1oec:~: (:hng:B"' \~Q. ~~erclO c burgu~::~
Estas SR{) tar.cr~~ \ que se coloca,m imediat-amente aQs mllitanfes e orgaIl.iza,lls de Partido para a NEUTRAL'!· ZA(AO ' DAS FO~CAS ARMADA~ CO~IO !NSTRUMENTO·DA I{EPHES· s.1o FASCIST.A --;l. base da palzvra d" ordem AS ARMAS QUE A NAC~f;l. ENTREG.4. AOS SEltS F!LHOS F A~ DADOS N ko D EVE M S E R UTILIZADAS CONTRA- Q PO V 0. ,
.... }~.: . -----~o~o~-----
AS .. C.HA MADAS "EM PR£SA S - C tJ ,AVEH D ,ESDE as gre,""es de outubro·llov.,,,,,
~· f)(o .~~ ~.942 que vem sendo discutida a ques~ao das . cempre~a.8-chave :.. No I CODgresso Jlegal do Partido ela ocu· pou tamnem 'um importal1te iugar n.as discussces sqbre 0 ponto da ordem do dia ..re£erc~te aos movimentos de mas&as.
Em que consiste a questao das cem-pr~s.s-chavc~ ? .
Pel a'· experiencia das graooes g.-eves dirig!~as pelo Fartid>o desde 1942, ""n"'tatou-~ ~.,q u~c, Iha um arto num-ero de .apresas ~.uja participaQlio na iuta tem sido v,e-ydadei.camenlte deds iv.a. Se e5-
H$ . . emtPi"esa'S qao p.ara .a greve, ha m.uita.s ,:Guir.as. q ue as ;acompanham. Se nao 't"a.o;. ;::!.s outr.Cls Hearn hesitantes e a te.fp ·!·t·a -e:., em ·.,il1uitos casus, a.cabam por :ld;'o ir. ¥of ' l:fl:stc seu impp.r-tante papel ;Ie Ill". chasC'tu <emJ)resasl.chav e :., ou 4IelDpresaS,:,b.~se.'t, \
o cerj:o e :.que do se tiata apenas d .... a apredal'llo de camaradas do Par· tldo.. Trata-s e dum ~sentimcn·to:. pro-
fundame'lte enraizado nas mass.as . . E-._ alguns sectores industriaisj a s massa§, ao eclodir Umc,l greve, esper.am que certas g·randes eD1;pn~sas comecem '0
movimeuto. Os olhos das massas esta-a fix a dos nessas empri!sas. esperam q ue elas d ee m 0 exemplo. T a l 0 caso da C-arris e d.as COllstruc;oes N u\""'ai s (Estaleiros lila CUF) na zona Santos·AI· cAntara -de Lisboa. Tal 0 caso da fabrica de Mat-erial de G ue rra, S-a~es e Tabaqill-t:lra Da zona Po~o do Hispo~ Xab:regas. T~l 0 -caso da Parry & Son em Almeda, da CUF no Ba:l"rei.ro, da fabri,ca Tejo em Alha"dra, de Lou~a e m s..:.oCavem, etc. 0 facto destas emprcsas se rcm consideradas decisivas pel os trabalhadores do s )"e specti~os liectc;re s industria is d e·riva nUllS caso!' .... sua imFortancia illdustr ial, llou tros casos do DUmero de openlrios .que nelas tra'balham, ftOutrolS casos ainda das s uas tradi~oes revolucionarias.
Os opeJarios das outras em pres as esperam muitas vezcs que e~tas deem
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~empl(). que encabecem os ' ~m'P-v-i- ~. a ' ~,a~,s,a) .pr-ocurando iuciusivamen.te ." '''" _ _ _ lIios, que deem 0 sinal de partida . ,arra~tar pelo seu exemplo a s <empr~-
para uma greve. sas-ch'ave. .~ , o que ~ste movimen to pade ser pre- :Mas isto nao q uere ~izer tambem
j"'icial -para 0 movimento openirio que igno·{"emos 0 senti men to da< mas-1icou bern patente nas gl'eves de 8 e 9 sas em rel< ... ;ao a .essas cmpJ esas e'1 4e maio, em que muitas empu?sas DaO s~a importAncia em amplas lutas. D~e '.ram 'para a grcve Capesar de e.xisti- forma alguma. ' Ao. contra rio) e _~_osso I'eaI. c;:.oudir,oes ~voraveis) aptHUlS por- de~er iute.u-sificar 1 0 trabalho ne's"Sas ... e AS cempr~!\a5-chav.H se nao deci- empresas, alba-lao;; com urna atenc;ao 4iraiD. Os traballu.dores esperaram pe- muito especial, mostrar aus traba1.haJa Carris, pelos Est.l.leiro~, pela Parry dores deossas cmpr4!sas 0 graude dever a. So.o, pela CUI'''' do Barreiro. M;.u;, que tern para .. com os reiltautes trabae.bora verificando 0 cantcter preju- lhadores, estimula-Io~, mostrar-lhes 0 4iciaL de·sta COGG,ept;ao de que as cem- q ue a classe ope-enria e~pera deles, e p.-&as-chave~. d.~""gem ser as primeil"llS, "seu dever de cOfJ'esponderem aquilo .<'
..., devemo5 p'erder de vista urn s6 que deles espc1'am, mostrar-Ihes que
.... JDeO.to .a. sua impor.t3.Dcia real para dCl"em dar 0 exemplo, .que 'devem ellalBpl:O£ mOVimf!Dt.09 g.revistils. Repare- ca.be~ct.r os movimeuto~, que, Iiio paJ;e guc t . .,s,9 --w. 8 e 9 de maio, a sua ticipando, toda a class~ operAda os ~r~.ij:ia~o no movimento teve olhara como <amarelos~. Na prepara-"
.<.oco.8((eitota l1io-paTticipa~i1o de ruui- ~ao de amplas greves e nosso dever ..aa.,o'ltQS, flfll iu~h~g;osto de- 1943, a trabalha·r com afinco, aten~ao e habili.~a. ua ''§f..ttvc ~ ~alg.uDlas destas dade de forma a assegurar a parti~i.... pceli~, ar.'~·as;.ou;..a lut:a IllilhaTes de pa~ao das chamadas <empresas ... chav..:e' , -.;wbaihadores de outras empf"es.s. A este lespeito, os organisll1os diJ"i~
·a~esta- ,x~aHdaci.e, ;~_~t~ ,csenlimcn- gelltes e particuiarmeilte' os Comit_es .. ,. dots mas!o;as, que .. ~m~ de pa.l·tir Re-gionais de LisbQa e Margem S~l pia· um justo trabalt.ch · ~J:: "r~ani.la\ao t~m impol-talltes tarefas a I'ealizar d&~:. 4 .. amplo movirr-.e~to:x.Qf-I'.dl).~.,sas., se de ja. . . .li3ct 1'U\!I'I!UlbS pa .... san .. ~ ~.rr.;1~!.I.tQ~iAaO- lUlpoe-~e lim il1tensivo auxilio As woes Clue aao ~tendem ',;wtlS ~S~.litirnentos organ·iza\.~es pctrtidurias Hessas emp(~:" ~ m.ass.as, nem a~ <.p:x:.perieudas da s~"SJ 11.0 selltido do foctalecimento ~~ Iai.ta. celulas, reCl"utameato de no\"'os mt;.~. Isto ~o ~'\lere dizel- ~C].ue 0 nog~o bros para. 0 Partido entre os traballi'a~
" • .-abaIho d e .1Ors:ani.l.~ao -d e futuras dores mais serios e combativos, a.hir.... a.ode5 .greves s-e de\""a circuJl!-'crever , gamento da distribui~ko , . edJt~a~~o ' po-• c.ssas ~prfsas, que devamos sbmen- Utica do's militantes .. rmpo·e.~.e ' qu~)is te atendcF a elas, que depositemo"S ·to- ."celulas de cada uma dessas_. ~.p:.!1pr.@ .s.as _.0. AOrte da greve bessas cmpresas. fa~a.m I;I.m. d~cidi<1o, esfon;o para . ~ran,.f).iiDe forma alguma. A o contrario, eo: D05- " .rem a C:Ul1fi~Uf;a .Qt:. t040s . os t;aba~1i.aso devee lutar peJa persuasao contra dores" .para se :Jig~reDl e~trelt~me~e ~~ ~ptim 'eIlltO d .. s mas~as, ,-4;:~clitrec~- . :1 ('f"jll~a de o.pet)l.rios s~m . .Pt~rti~o, Jatr. MWitrahlhes :que, em grandes . .roo- para cond .. uzirem. diaria'Ul<lt}te LIma ver~ .-catos, n..~o develil esperar .quc , seja gad~ira 'ac~ de :vangua.rda.! ImpOe."se esta.u aqllela cmpresa. & .d.ar" o ,S;l)1al que as cel ulC1s de cada uma destas c.m· de- par.t-ida., que a sOTte · do"J.l1o~imellto pres.a.s far;am u m eonstante t1-abalho JIi.e depcnde desta ou . (lac!uela .-empre- , de ese~arecimcnto junto de todos .. QS ~ 4-e e necessario que cad'a empres.a , trabalhad:ores, nu 5IoeIl.tido de lhes fa-... .t para a greve sem que llma\) fiquem :leI' compreende.r·() seu grande pap..,l a a espe;ra da'i outras, que esta e a desempellbar na~ grande:;; luta:s da ~t;aO panl que todas \"a(lt etc. Na classe opera.ria. Impoe-se' que ~!I orpreparacao de-ampla.'i i:"I"~les e ll(iS:SO gani7.a~('es partic!arjaa uessaS e.m·pr~. 4c:ver t.rC1barhar de form.;!. a (poe a :01"- sas Faibam erial- Grgnnismos de. l~aife . do or)vimento ]lOO fique' dependeu~ dade (comissoe .. ), C!'$utheleceudo as~~w .~ CIa iBiciativa d..,s c-h .. unadas ce·m.pre- uma h:Olid.a.. corabora~o eDt~'e os ~omu- 1
~ge,. Devemo::; tJ"abalhar de lor- J·istas e os mais desiaea-dos tl"abatho.:. .-a a que, mesmo que esta (JU ;\quela dores sem-Partido, n a direc~tt"6 ' das
-.e.preset.-chave .. s e uno , decida e , h;lta, h:tns d:'arias dentro dOl ·empre~. ac octras empl'fsas nao dei"em por ' is", .. de .1'a riJoipar, 'I\le . .,utras . tollle,llJ. ,[Concl\le na pa$ . . ",8)
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I'~IZ 6 o S-.ll-O~V-iE-f.-~ -S-c-,.-o-m"""'·-e:-.. ,9 ... · -~-M-. -n.-A-C-· -fE-R-T ... ·-~-R......,'~O-·P'~A-· -5-5--0"
COM .OS SEllS CAMA!lADAS AOUlTOS DES DE a "rcor!g.aniu\C;:1o ate il realiza- hto por um l ~do . Por outroTado de-
~'Jo do I. o- Cullg're'i~o HE-bat do nos- Zena!'5 ·de . moviin'entos reiir'iudicatjvds so ~-).ill ticlu) u m(Jvimcn~o j IIY~I1ill dum ' de carricter· I., .(,:con6mico-cultur"al e com modo gcral nao tuma' con~'i~tencia, C! caracoteristiCas LI teirameute .i u"t"ellis, diseu de':ienvolvimento qu-c\si nao s"e scn- rig-idus pOl' jove~ls ~ob a dirce<;:fio ..dO' te, contillua-!:§c agll.rrado, -$.~ vel!ill.M fdl'- Partido e del Fd. comc\,am a" tcr Ingar l1lils de ol',ganita<;ao sect:irias, ,e j .'!Ito !l.tra\>-e3 do pais - a juvel:tude come~a... ~lPC,"ttl"" ~\~ ~lJdu" 0 ql.l-e ~h~ d i.LLI:I: e ~e . a fazeL yentir a sua prescnC;a na. luta ',CO II!' elk-l\-a liS''' (J o\~em ;'.1 iri~'Hl ~ C;). genu do' povo portugut;g cont.ra ° regi..;.
F.uLt'\'H -SC e_e5'Crl"''('ia-~e multo subre ~ me salazarrsta, a juventude comet;a a.. fnnn<.t," l'!gai~ 'du oq::alli t;ac;au, comba- accrtar 0 passo com a. ~ fort;as que mar; ti<l-S,~ muit:) ° sectarismo. rnaS'l1a r!!a- cham -B. conqui.s,ta da , fortaleza fascista .. lid,-Ide uao It"via forma d e SC, sair d9 Nfw se ira ,julgar, eutre'tanto, que ja meio e~ tr~5 0 do:iO grup iuho j f('clladoi tudo esta {eito e que nana mais ha em si , me ~m(ls.· n fazer.- Nat<>. camaradas. Ail1da ha mui-
l\:a i fal>, ieas e emp,-egos, jo ;reus e to a 'fazer, ainda ha muitas d~fic)~ncias; a duho -.; ;p:ueCliam ~gnoXt:.r-se, eXis'\ia'm_, u >s uprir. pOl' \:,c.tes I ivalidades in~=\,plic.:iveis/ · Ha que moltip,licar em "to,dos 03 10-parec";l<Ido Ciple a It.,tct· e ubjcctivos de ca·i~·de trabulho a creac;ao de'co:nis90es' uns na(~<l t" di.am que_ vel' com a luta c de 'aprcndi?:es, pra ticantes, ' ajudantes~ objecti'Vo~ do..; outl"(').':S, quariClo afil~al etc. para npre~entarem ' ao' patronato"as: UllS e out ros tuta va rn cou\ra 0 mesmo s'Uasreivindicfl<;6es particulares, como jnimi;.:·o e tinh a m obj~ctivus id ~n tico3 sejam: aumento de sahirios, promo\,aoa alcant;ar. _ ,_ as ·categoria,s superiorcs, a frabalho
Uma tal situa~oo exigi a un1.;1 viragem igll al .salario igual, e tc ., etc. completa em tudo o . trabalho"" tuvenll. ]sto no as-recto rei vind~cath~o. _ FCli 0 .CJPc fez: 0 J . o \ongre$so jteg~l ,No ,fl.specto osgani/lativo; Ha que es;o.. (~ .' I 1';-.. 1i,!o.. ~" .. tn~';-t,-ir · caca YCZ mais os la\"r'", (~e c.a· O~ !"ruto.; cult-didos ce ' eu tao para ,v.a maradagem e 'de futa entre ' jo'Vens e
sa~) hastallte animadores e cst:lo a yis- ad1Jltos. Uns ,e outros devem esfor~ar-' ta de t ud os. se pela' realizat;ao destes "objecti v65_
1.:-.:111 cnntena'5 de re.quen~s It.:tas rei- Ha, em suma, que aproveitar_as t>nOT
villdlC':li'·':dS qu e -t~m tid o lugar, os m es' perspec!ivas gue .os lHtimos movi..:. j 0 v -e n s tti_'In par t i c"j pad 0 dum a ' mentos no,s abriram para, urn :trabalho" forma org-ani 'ada. ·Mas oude a ~lIa 11.C- serio e cuidad'os::> ', tie inoDiliza.-,.ao deyao Ie ,'C tim conteudo mats homog-clt"eo jovens; e recrutam.ento para a~, fiTeiras e d(~.cididu rci s ~m,_dt1.,jda nenhuma partidarjas daqu e les q u'e se,- r.evelaraJJl 114S grandiosas h.t-us ,de 8 e 9 de maio. serem 111tadores abneg-ados ' da causa da. Aqui 0" j0"eus a.cCl'taram hem 0 passo , juveritude em particular 'epa causi. com os S::U:i camaradas ~ldi!l!o .. , mal' - da s classes trabalhador'as eni ' geJ':d~-chando ombro cOm ombro it frt!nte das' "' ma"as Irabalhadoras i'... conq uiSla de *. mals pao c mais generaS' o r . ,
As f ")rmas de ort:all iza~ "'w jll'venis tomaram urn caraeter mais amplo, tanto no que r~s~ ei:a aO ' S8ctor or erario c'omo <':.5 orgaui rJt\i;oes massi "as lcgaisj os g r u pin h o:s sectar ios des;::q~areceram p;u <l u .. u em lug:u: a lim traha"tho mais ma lejvel sem I e~'l as rigi,-lct'~o As rivalidu.de., loHfl'C jUVo2'llS e ,-!llulIOS ' deixaraUl de tt~.r lng-ur; {;Il~!' outros comprec· .. tlcm a lll"Ce:-:-ic!;.ce de ' s~ ajudaI em Il1utuamente H,l sui u1;ao do!'; seus problemas particulares c de marcharem unidos cont ra 0 patronato e 0 fa~cismo
. :sempre ql:e e~ t:.1o em j og-o os interesses gerais das classes'trabalhadoraso
CA.'1ARADA: 0 QUE DEVES' F AZER JUNTO DOS JOVENS f> LEV A-LOS' A L U 'r ARE M . E M MAS SA' PELA.S SUAS REIVIWIi ICA<;OES. TAL E 0 PRrMEIRO. J':\SSO DECISIVO PARA UMA VERDADEmA ORGANIZA<;AO DA JUVENTUDE. QUE E. CO:V1O DISSE LENlNE <A CHAMA MAIS PURA E MAIS ARDENTE DA
REVOLU<;@):-'O
GES PCP '
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~~RA SE LAN~AREM os 'iI.UI:'!.;-;ADO!HS !><lAO ObU!,,}A . E:>iI·E~,,~:,
I..i ~~ ~~ .. E LOS, • . '9 U !J10~. UllA an4lise r{lpida c cuidadosa das CLue ba qU~"esperar por outros tn~Qa-
, ,defici~ncias qu e impediram uma Ihadorcs para depol:i nos 1an~armos ua maior amplitude do moviment,e opcr:i- luta; conforme sucedeu mais acentua':.. .rio e !(ampones de 8 e. 9 de maio, as- . dameil t e em·· ~aio, C absolutal1).el~te fal-: sim como a sua rapid~l etiminac;ao, eis, so e perigoso para a defesa, em geral,
_a~nda hoje) uma dRs taref!\s .p-dncipais dos h:.teresses da c1asse' opeFario e do que se impoem .1. l1 te as orgallizaC;0es ~ po:vo POf tugues, e falso e peri;;oso, miLi,tallt.es do ROSSO P., cam 0 .fi::ll de em particular, "na luta contra 0 fa.:c~sfortalece r a sua capacidade politica e m,o salazaris ~ a. d.e organiza~ao, com 0 fi.m ,de refor~ar Qua 110S dOlll.onstra Jl~na posl~ao desa eOllsci~ncia, a IlnHio e organ1za~~o da, ta natureza? Ela revela, entre outras, c:!ass e, ' trab~lhad()ra d o noS$o pa\.S, com a falta de confian~a nas propdas for.0 lim <.ie ~t p.r..! p .ll;::I' e mJ h dizar de ~:is e pu ,..: s i~~UdOitIes ua parte tiOj openovo para 1l0 V:.I.S luta. pd n,~ s~a ~ rei- ni.dus das dita:5 fibricas e emprcsas. villdlcRt;0C..i, conu"a '0 g over.llo , fi;i3cista I.'Sto r e vela uma ' fendencla comoda e de 5.a lazar. Laqui a nece s..iidade de oportullista, que e necess<icio combater nest e artigo -aboi-dar,"'liuda que sbmcn- com multo vigor, no selo da c1asse te · uma faceta, este .problemi.\. trahalhadora, e que . so ao fasclsmo po-
J1. ante s e duran te oS n:o : imentos 311- deni ,lllteressar. teriDre 3 '=""""s ob r c tud o em julho-agos ~o- Contudo, para nos, comuulstag, 0 se nc t ~ u a fa L..:a c p e rl g usa k c.Je (l~ja mais grav e -ainda no melD de tudo isbo da classe' operi rj a -iJa1gnmas iapricus e _ e dentro do , mesIDo aspecto, e 0 facto e.D_lpr-~ S' ai fil!ar a esp ~.ra que.a Carris ' de a~guns-dos .10SSOS camaradas C 01"e~ C.U.F . elltra~ !S t':n na luta_pa:-<i de- ganlzar;oes se tere;n <.Ielxado lnfluenpoii c .tnl'r tnJ:1 ' ) ~ .ll. , ,ciar e arrast::1.r po .. esra tend~nc~n, rc-E ,!1~l "d o - ,~.-i~ ~ t, .. 'l ; -.1. n·c b tom otl .tais velando a~$lm Irtlta d e capaclda.ce po
pn.t~ : ~H\'0cy q UJ oS ..: t'J!.l, ' JU --pud c -se litka e cio..: capaddadc Ue organi.~ac;aot du~j'~ nllm do:; £ ... c t0,-e!S t .! l1da;.ncn ais mostrandu a:$slrn {alta de lulclativ,a e para quq ' n h e roka j o rn ?da op')niria e de cisao, no ~elltldo de esclarccer e mocamp0 l..:esa i la".> ti";- c .j:::e e nc )lJ.t r;;do, da blll.z:tr estes trahalhadares para que .parte dos t;.--,~,b :J.lhad o res de Lisboa e da parass~m a ·trabalha, seguilldo 0 heroloutra margem do Tejo, a participa~~o co e:x-emplo dos trabalhadorcs d. Rique i,licl _d ,::1e ':l t o..: S~ es;> c ra~.i;t.. e d~ har- b.atejo e dog camp0il.eses da regilo de
- mania tam hem com a S:la poslyao em Lisboa. Isto e multo Importante e deve julho-ago5to de 43- merecer da llossa parte muito c uidado
A atitodc d~~ tes tra balhado.es,. ~rri e ' ntenyao em rela~ao a movlmentas fumaio, torno:,l m ':' l1r}:-o Fl.-pfunuQ ~ gt?~pe flJ.ros. que sc poderia ter "lorado no regime· -Quais as tarefas lmediatas, dentro ,fa~eista port 'Jgues. deste aspecto, pura os mllitantes e or-
E c{':rt o C]iJ e o 'ltr'as deficlenclas hou- gqn1za~6es do P., especialmente da r:!ve o;! nao mellOS l.npvl rant..:.3 que- ir~flui- gla.> de LisDoa e da outra margem do ram ne,stt! sentido c que n~o foram f!,enl Tejo, com vista:;; a no~a£ l!ltas cia c1assel"ao 'csquecidas. " se trabalhadora e do povo portt·g·ues
Nao neg"'-lUos, de modo nenhum, a co~tra 0 fa.scismo '{ , superior importinciu que fe r 4 qual- Em prim~ iro Lugar toaos 03 militanqQcr: 1l?,ovl~enlo contra ,0 f~Sc!.5D;lO, cor.n tes e organizavoes del5tes sectores dea l)al-tlc1pa~ao do...; t ("l -),d h ':'1. U0reS da vem estudar e trabathar de moldc a. Carris ou de quai~qu'.! r O ;J t r~l'j fdbrlcas esclarecer os trabalhadores que naG e em'presa<; cons"ide !-ada; <Cha ... e>. . ·particlp.:tram lla luta de maio, ate a()-
TampoucJ n e ,;arn os 0 e fei t., q uc pro- pO~'lto d~ as con ve.ncer que a sua poduz.ira ll::> cspirito c · na d-!ci ;:10 do po- - sivao naa foi jm;ta, criaado assim no'vo .portugues 0 fa ... to de ",a~.!r de ante- ... -as f6rc;as e confian~a em si PI-OpTiOS
--milo que estes trabalhad,'l.r,co i.dlo pa.~-: para fut!,lras lutas. tle:par na luta qt:e de nov ,) s e prcten-' Em segunpa lugar organizar e esclada levar a cabo_ . -:- : . recer estes trabalha10res a pOlltn de
J\Ca-s tirar .... se daqui 'a cO _l '":" lu . 1..:>' d'c que em futuros movim'entos 'B'LES
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Pdl!. R, o l\liH.!l).JlI~ uo!; . CUMPRAM COM 0 SEU DEVER, que agosio'-d de maio de · 44, -. hue eonsiste eDt tal c-aso, ir para a tuta. da 'CODnanr;a·~ que-" nele. deposft..m- os Bem estar a e"'Sp'er~. que" oS: 'ol.ltro:i" !le r$.stan~!!·'" tt'abalhadoreS"" i. base fi.nallaneem em pri'Jilei'r.o luga'r . .. F'az~-los 4D\Ctt1~.~, q-~" , ·.ail~_participaJ;~o decicompceend~~'r _ ~ue, st! .~ S!)"i-nt '·.4 tiyi!.sjem: dit'!lt. p'Odil .... r~(e"Dt.al" na luta COG!; ..... procedido 'ei\l inajo, 0 'iI1tlvilio.cn~~~(e-rili a dt'tlld4lra.f1l1i!ieHt4 de Salazar . • ido ml , it~ m~is amptbl_c -u~ I1fttm.ll- Sal{~r l eri'ct)nlra'r e corrigir os DOSdada ma;~'~ prohlnda: feria sido dad"a no . s611 ~ ert'oS"~ e" dt:fieiencias apO~ cad .. g .. v~ru~ fasci.ta de Salaza~. baf<tlh .. da claSse trabalhadora com 0
Em ter.ceiro lugar deve s .er re{or~a- .. objectivo de apedei~o&r a sua Jula e da a organiza~a:ot unHi:o e consciencia '·· a~ capacidade ' politica e de direc'Yao do reTolucionar[a dos opera.rios das. em~ Partido, eis um ' dever que se nos impresas <ChaV'e>, a base dr.a luta pela!i poe a·fim-de estarmos a altura da.. ~ua.s reivindica~oes, it base de esclare- novas circ:unstancias que see st •• chllen.~os, act rca da posiCao que toma- criando e desenvolvendo d e ntro d. ram durante o as' movimento!l de j ulho- nosso pais.
-.. --"- ~ogo~---
RIIFORCEMOS A ACTIVIDADE DO PARTIDO HAS - FOR«;AS -ARMADAS NO I Coug:res~o Ueg .. [ do ' noss .. P., 0 to de Salazar. tf'abalho nas for~as arma.das merece'U Em virtude do ascenso da luta de !~spedal r-efer~-ncia, .n~o so pela i.mpor- elasses que- nos ultimos ' anos- se Ie. 'd,iid{l que geralmente reveste, por ser verificado, hoje os smdados encorpon'p~te integ~ante do aparelho repressi.. dos nas for~as armadas tern uma maior v;p ,do fasci!t~o, ~a8 porq.ue--era urn dos coneciencia polit"ica, t e m habitos de orpii'ntos -mais debeis da nossa actlvida- ganizapo <Jue nos hao-de facilita ... t .. __ d~: Tambem na reunflio do CC de go bem a nossa actividade IUS f6r\'&5 .... -de~ maro, c'ujas I'esolu'Yoe-s serio publi~ madas. Alem dfs30 hA 0 faCto muitiss~ ccid.as; de'o ito-vo se tom'aram decisoes mo importante de muhos soldados do· p~r~~~~e~l'era:fr~:ot~te ' aspecto da nnssa a'C~ ex-e'"rt:iM portug.u~5J epesM de acnb'nooo tfiNiaoe'; seu t6mpo, terem q;~e peormane~ef" en-
A' partir do CongJ:esso I!ste.rproblema corp'Orados muitos meses a mais,. $e .•.
te~I!l side ,tratado na nos,sa imprensa, e- qlJ.e a· remuneracao e ali'lhentacaQ,')5a.tiSum forte ' finj>ulso lhe ' foi ;j,{ dado" pelo' - Ul9am.a s sua. neces.idad";s e aspira\'iies_ P. Mas correspondera (j ttabalhh rea- Por ' conseqQ~ncia aiuda hoje esta na liiado as necessidadt!-s au meSmo aos ..... ordem do dia a aplicacao das resohzesforcos di~pendi<lOs? Consi.deramos ~lies fomadas DO Congresso e reuDiao q~e, nao. ,Euttetanto; ,as cdndi"oes es- db Ce: ao DOSSo- P., assim como atg .. senciais q.ue ai nos hiio .. de fatHitar a mastare.fas anteriormente apontadas uo~ga" tare{a, sao· cada. ' vezma+OTes. no cM'ilit-ante.". Continua a s~ tarefa
A,"-ll1ta da)l~Na¥Oe~ -UJiw·u . iMellslfi- imediata estudar m"rt-o bern, :l: basedos ia'~;e~din jl ' p';a:, eiH;urralandd~'cad'a vez contacos j4 existentes, todos 85 p:rnblcm)i.f9~~ 0 " fa~t:i-SrilO h1tleriano ,Durn beco mas relacionados com as· fOTva~ aJ"ma-;-s~n~ _ said8.1 o ' g.ife" C'i'ia ·,nas for,t;as arma- das, partindo d 'aq ui para novas" fOnROlS d"i:s~ sohtetudo na"~parte mais democra- de organiza~ao e mobilizat;lio no sentitidt, conffa'nt;a e"animo para ajudar 0 do dl\m maior apoio ao povo, na sua , pav'o" a lutft contra 0 fascismo. luta contra a dit'adura de Salazar.
Soh 0 -ponto de vista nacional, a crise 'e as contradivoes em que vive 0
fascismo, agravadas com as lutas do ,p'ovo :portugues, a,'p.ertam .. no a tal poato que 0 levam a tomar posiCOes clara.mente definidas no sentido de poder sobreviver a derrota do seu 'patriio de Berlim. Isto influe no espirito das 'for~as armadas, da-The~confian~a e animo para aC'Yluu mais abertas' n§.o ~6 de apoio ao' povo, mas tambem porq ue tem lima se'rie de problemas que 56 poderao ser r- esol'1'idos com 0 derrubamen-
* AS EMPRESAS·CHAVE (Conclusao da pag. 1;)
Os CQmites Regionais de Lisboa e Margem sur (onde, em 8 e 9 de maio, as c:empresas-chave:. naG souberam merecer a gl ande eEperan~a que nelas deposita-ram os trabalhadores) de V". -encetar urn energico t ra!Jalho' para 0
fortalecimcnto das oiganiza~Oes pcuti·d:hias nes!I¥ emp,r€sas.
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