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Jornal 01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6 DF E xpresso ® Microempresários agora podem tomar empréstimos no Simplifica PJ Educação. As secretarias de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho regulamentam, em portaria conjunta, a oferta de linhas de financiamento Programa de Microcrédito Produ�vo Orientado (Prospera) no programa Simplifca PJ. Agora, os microempreendedores individuais e autônomos têm mais uma opção para conseguir emprés�mos e, assim, formalizar ou ampliar o próprio negócio. Com aumento de 13 %, brasileiros atingem maior índice de obesidade nos últimos anos Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que número de obesos no país aumentou. Ao mesmo tempo, a população passou a adquirir hábitos mais saudáveis Servidores DF brigam com unhas, dentes e números contra privatizações Sindicatos ques� onam dados PÁG. 06 Riacho Fundo 1 nas palavras de um morador Milton Felício. Um dos pioneiros do Riacho Fundo 1 conta a história da cidade e lutas enfrentadas para o desenvolvimento da região PÁG. 05 PÁG. 06 PÁG. 04 PÁG. 02 A FLORESTA AMAZÔNICA EM FOCO A selva amazônica é a manutenção da qualidade de vida de milhões de seres. Ela está ameaçada! EUA. Donald Trump diz que quer acordo comercial com o Brasil PÁG. 02

01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6 ......Jornal 01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6 DF Expresso Microempresários agora podem tomar empréstimos no Simplifi ca PJ Educação

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Page 1: 01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6 ......Jornal 01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6 DF Expresso Microempresários agora podem tomar empréstimos no Simplifi ca PJ Educação

Jornal

01 A 31 DE JULHO/ EDIÇÃO Nº 63/ ANO 6DFExpresso®

Microempresários agora podem tomar empréstimos no Simplifi ca PJEducação. As secretarias de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho regulamentam, em portaria conjunta, a oferta de linhas de fi nanciamento Programa de Microcrédito Produ� vo Orientado (Prospera) no programa Simplifca PJ. Agora, os microempreendedores individuais e autônomos têm mais uma opção para conseguir emprés� mos e, assim, formalizar ou ampliar o próprio negócio.

Com aumento de 13 %, brasileiros atingem maior índice de obesidade nos últimos anosPesquisa do Ministério da Saúde mostra que número de obesos no país aumentou. Ao mesmo tempo, a população passou a adquirir hábitos mais saudáveis

Servidores DF brigam com unhas, dentes e números contra privatizaçõesSindicatos ques� onam dados

PÁG. 06

Riacho Fundo 1 nas palavras de um moradorMilton Felício. Um dos pioneiros do Riacho Fundo 1 conta a história da cidade e lutas enfrentadas para o desenvolvimento da região

PÁG. 05

PÁG. 06 PÁG. 04

PÁG. 02A FLORESTA AMAZÔNICA EM FOCO

A selva amazônica é a manutenção da qualidade

de vida de milhões de seres. Ela está ameaçada!

EUA. Donald Trump diz que quer acordo comercial com o Brasil

PÁG. 02

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FALE COM O EXPRESSO DF

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(61) 98537-0297(61) 98407-1355

Editado, impresso e distribuído por Jornal Expresso DF , CNPJ 21.420.188/0001-05. Tel.: 061/9 8537-0297. Periodicidade: Mensal. SITE: www.jornalexpressodf.com

Diretor Geral: Hugo CarvalhoEditor Chefe: Stephany SilvaJornalistas: Hugo Carvalho - DRT 11722/DFGerente Comercial: Wilker MillanRevisão: Tereza Sousa Diagramação: Núcleo d'Arte

EXPEDIENTE O Jornal Expresso DF circula em todo Distrito Federal e chega a um alcance superior a 50 mil pessoas mensais. Os pontos de distribuição compreendem: Riacho Fundo I e II, Tagua� nga, Ceilândia, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Plano Piloto e Rodoviária do Plano Piloto. Com uma publicação mensal é distribuído gratuitamente em todoterritório do Distrito Federal e entorno.

®

BRASÍLIA, JULHO DE 2019www.jornalexpressodf.com

Expresso02 BRASIL

A FLORESTA AMAZÔNICA É FONTE DE VIDAAmazônia. Um verde e um vasto mundo de águas e fl orestas, onde as copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um-terço das espécies que vivem sobre a Terra.

TEREZA SILVAJORNAL EXPRESSO DF

A � oresta amazônica é considerada a maior e a mais exuberante � oresta tropical do mundo. Conhe-cida como selva amazônica por sua rica biodiversida-de, plantas, animais, rep-teis, anfíbios e mamíferos, a � oresta destaca-se por

seu potencial de matérias primas alimentares, � o-restais medicinais, energé-ticas e minerais. Berço de inúmeras tribos indígenas, ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Para e Roraima.

Com o aumento das queimadas e desmatamen-to da � oresta, surgiram vá-rios problemas ambientais:

aquecimento global, ex-tinção de espécie animais e vegetais, poluição do ar, falta e aumento de chuvas em várias regiões.

É por conta da ambição do homem que há pouca � scalização e falta conhe-cimentos dos inúmeros benefícios que a � oresta traz para o meio ambiente. O homem destrói, queima,

Floresta Amazônica. Foto: Reprodução/internet

Donald Trump diz que quer acordo comercial com o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dis-se nesta que quer seguir em frente com um acordo de li-vre comércio com o Brasil.

Trump, falando a repórte-res na Casa Branca, a� rmou que tem um bom relaciona-mento com Brasil e com o presidente Jair Bolsonaro.

“Eu tenho um ótimo re-lacionamento com o Brasil. Eu tenho um relaciona-mento fantástico com o seu presidente. Ele é um grande

cavalheiro. Dizem que ele é o Trump do Brasil. Eu gosto disso, é um elogio. Eu acho que ele está fazendo um óti-mo trabalho. É um trabalho duro, mas acho que seu pre-sidente está fazendo um tra-balho fantástico. Ele é um ho-mem maravilhoso com uma família maravilhosa”, disse.

Trump disse ainda que o Brasil é um grande parceiro comercial. “Vamos trabalhar em um acordo de livre co-mércio com o Brasil. O Brasil

desmata de forma irrepa-rável essa fonte de vida do planeta terra. Os motivos da destruição � orestal é a extração ilegal de madeira, criação diária para pasta-gem de gado e plantio de soja.

A selva amazônica é a manutenção da qualidade de vida de milhões de se-res. Ela está ameaçada! Vá-rias pessoas se bene� ciam com a destruição da � ores-ta entre eles os madeireiros agroindústrias frigoríferos que compram de fornece-

dores que estão na linha de frente do desmatamento.

É necessário consciên-cia de todos, que haja mais � scalização, parem com os cortes ilegais de arvores, aumente o nível de infor-mação nas mídias. E assim diminuirá a devastação e teremos mais qualidade de vida para nós e gerações vindouras

TEREZA SILVAExpresso Mulher

Comércio exterior. Líder americano afi rma ter bom relacionamento com país e elogia presidente brasilei-ro, Jair Bolsonaro. Secretário dos Estados Unidos se reunirá com Bolsonaro em Brasília

é um grande parceiro comer-cial, eles nos cobram muitas tarifas, mas nós amamos essa relação”.

O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, está no Brasil e deverá se encon-trar com o ministro da Eco-nomia, Paulo Guedes.

O governo Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumí-nio ao Brasil e a outros países no ano passado, ao tentar fortalecer a indústria de me-tais dos EUA em meio à sua

agenda “América Primeiro”.Os Estados Unidos foram

o principal destino de ex-portações brasileiras de bens (US$ 28,7 bilhões, em 2018) e de serviços (US$ 16 bilhões, em 2017), de acordo com a Câmara Americana do Co-mércio (Amcham). Já o Bra-sil está entre os 10 maiores destinos de exportações de bens dos Estados Unidos no mundo (US$ 29 bilhões em 2018). Fonte: G1.com Trump fala com imprensa.

Foto: Reprodução

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Expresso03www.jornalexpressodf.com

BRASÍLIA, JULHO DE 2019

BRASIL TEM MAIORÍNDICE DE OBESIDADEDOS ÚLTIMOS 13 ANOSSaúde. 19,8% da população adulta está obesa, aponta pesquisa anual do ministério, que também revelou aumento no consumo de frutas e hortaliças e de prá� ca de exercícios

FABÍOLA SALANIJORNAL METRO SÃO PAULO

A obesidade e o excesso de peso atingem, juntas, três a cada quatro brasileiros adultos, revelam dados da Vigitel (Pesquisa de Vigi-lância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crô-nicas por Inquérito Telefô-nico), realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde.

Estão com obesidade – quando o IMC (Índice de Massa Corporal) é igual ou maior superior a 30– 19,8% dos entrevistados, a maior

fatia nos 13 anos de Vigitel. Apresenta excesso de peso – IMC entre 25 e 29,9– 55,7% da população adulta (veja ao lado como calcular o IMC)

O Vigitel é uma pesqui-sa telefônica com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal. E o estudo traz boas notícias em relação aos hábitos da população. A primeira é em relação à alimentação: mais brasileiros estão consumin-do ao menos cinco porções diárias de frutas e hortali-ças –de 20% em 2008 para

23,1% em 2018– e tomando menos refrigerantes e bebi-das açucaradas, uma queda de 53,4% no hábito de 2007 a 2018 entre os adultos das capitais.

A outra é sobre ativida-des físicas: a porcentagem da população adulta que de-clara praticar ao menos 150 minutos de exercícios em suas horas livres na sema-na, aumentou de 30,3%, em 2009 para 38,1% em 2018.

Na avaliação da endocri-nologista Gláucia Carneiro, 42 anos, da Sociedade Bra-sileira de Endocrinologia e

Metabologia (Regional São Paulo), os dados já re� etem campanhas públicas de in-centivo a boa alimentação e prática de exercícios para ganhar qualidade de vida, mas, em sua visão, ainda não deu tempo de esses no-vos bons hábitos se re� eti-rem em estabilização ou re-dução do peso. “Foi pouco tempo entre as campanhas para poder ver o re� exo”, a� rmou.

Mas a médica diz que já sente no consultório essas mudanças. “A pesquisa traz o que a gente já está vendo.”

FONE: 61 9.8537-0297

Correios. Funcionários ameaçam entrar em greve

Os funcionários dos Correios devem decidir se paralisam as atividades a partir das 22h de hoje. A categoria protesta contra a proposta de reajuste sala-rial oferecida pela empresa pública, de 0,8%, e a revo-gação de alguns termos do acordo coletivo � rmado o ano passado.

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhado-res em Empresas de Cor-reios, Telégrafos e Simila-res) a� rma ainda que está lutando “pela manutenção de todos os direitos con-quistados ao longo de déca-das”. As mudanças propos-

tas pela empresa incluem a exclusão de pais como dependentes no plano de saúde dos funcionários e aumento na coparticipação do convênio médico.

Antes das assembleias para decidir sobre a para-lisação, entretanto, repre-sentantes dos sindicatos e dos Correios participam à tarde de audiência convo-cada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), que apresentará uma propos-ta relacionada ao plano de saúde. Fonte: Metro

Imagem: REPRODUÇÃO JORNAL METRO SÃO PAULO

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Expresso04 BRASÍLIA, JULHO DE 2019

www.jornalexpressodf.comBRASÍLIA

Servidores DF brigam com unhas, dentes e números contra privatizações

Priva� zação. Sindicatos ques� onam dados de endividamento ou défi cit das empresas públicas na fi la para serem entregues à inicia� va privada. Representantes dos servidores públicos contestam os argumentos u� lizados pela atual gestão para abrir mão das empresas

Uma das apostas do Go-verno do Distrito Federal (GDF), a ideia de privati-zar ou conceder as estatais não agrada os sindicatos. Representantes dos servi-dores públicos contestam os argumentos utilizados pela atual gestão para abrir mão das empresas, como a existência de grandes dívidas e os dé� cits gera-dos pela CEB Distribuição – subsidiária da Compa-nhia Energética de Brasília (CEB) –, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). A � m de di-� cultarem ao máximo as medidas, as entidades sina-lizam que vão brigar, com unhas, dentes e números.

A CEB Distribuição é a prioridade da vez. O secre-tário de Desenvolvimento

Econômico, Ruy Coutinho, disse que a empresa está “em situação sensível” e pontuou o que é rea� rma-do pelo governador Ibaneis Rocha (MDB): a estatal corre o risco de perder a concessão da Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel). “Temos absoluta convicção de que não tem outra saída. É um buraco de R$ 1 bilhão”, a� rmou o secretário.

De acordo com a em-presa, o endividamento até março de 2019, quando houve a última divulgação dos dados � nanceiros, é de R$ 1,1 bilhão. Do total, R$ 240,5 milhões referem-se a empréstimos e � nancia-mentos e R$ 246,8 milhões a debêntures, títulos de dívida emitidos para cap-tação de recursos. Fonte: Me-tropoles

Paciente se casa no Hospital de Apoio e realiza sonho de 21 anos

Foram 21 anos à espera do “sim” no altar e, en� m, Jair Rodrigues conseguiu se casar com Euma Edite Bar-bosa. Tudo foi organizado em apenas cinco dias, e a ce-rimônia, com direito a alian-ça, bolo e buquê, aconteceu no Hospital de Apoio graças à ajuda de voluntários, servi-dores e familiares do casal.

Paciente com câncer ter-minal de orofaringe, Jair nun-ca escondeu de ninguém o desejo de o� cializar a união com a amada. “Ele não fala,

mas sempre deixou claro a todos os pro� ssionais com quem tem contato que queria se casar com a dona Euma”, relata o médico residente Wesley Coelho, que acompa-nha o paciente desde o início da internação, em 16 de julho.

“Desde muito tempo, ele fala em casar, e eu sempre adiando”, conta a noiva. “De-pois que ele adoeceu, quan-do soube que seria transferi-do do Hospital de Base para o de Apoio, disse logo: ‘agora eu caso!’ E eu pensei que não

teria mais como fugir. Dian-te do que estamos vivendo hoje, eu digo: nunca deixe passar as oportunidades”.

A ansiedade dos noivos era visível. Ela, de vestido novo, segu-rava o buquê e tentava disfarçar a emoção de estar se casando aos 60 anos de idade. Jair não fala, em razão de uma traqueostomia, mas o nervosismo refletiu-se na noite maldormida e na agonia em sair logo do leito e ir para o lo-cal da cerimônia – o auditório do hospital, onde os convidados já os aguardavam. Fonte: Agência Brasília

Frio e Seco. Clima no DF favorece problemas nos olhos

A combinação entre frio e seca não faz mal apenas ao sistema respiratório. Os olhos também podem sofrer nessa época. Em 2018, por exemplo, os atendimentos no Serviço de O� almologia na Secreta-ria de Saúde aumentaram em 25% nesse período do ano – e a expectativa é de que a situ-ação se repita. As principais causas são alergias e olho seco.

Para prevenir o problema, o ideal é lavar os olhos com soro � siológico gelado, evitar coçar e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB.

Jair Rodrigues dos Santos e Euma Edite Barbosa se casaram em uma cerimônia emocionante organizada por voluntários do hospital | Foto: Mariana Raphael

Sonho. Cerimônia contou com uma equipe de voluntários. Humanização do atendimento se destaca como um dos diferenciais da unidade de saúde

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Expresso05www.jornalexpressodf.com BRASÍLIABRASÍLIA, JULHO DE 2019

“Sou morador do Riacho Fundo há quase 30 anos. No início nada exis� a além de mato e algumas poças de lamas deixa-

das pelas ul� mas chuvas do mês de março daquele ano”

Sou morador do Riacho Fundo há quase 3 décadas. Cheguei aqui no dia 13 de março de 1990 às 10;30 da manhã. No início nada existia além de mato e al-gumas poças de lamas dei-xadas pelas últimas chuvas do mês de março daquele ano. A local teria sido antes uma área de Segurança Na-cional pois esta área abriga-va a Residência de alguns Presidentes Militares, no local ainda existia a gua-rita e uma cerca de arame farpado que se estendia até o que é hoje o Instituto de Saúde Mental. Os primei-ros moradores da cidade vieram do Núcleo Bandei-rante e ocuparam o que é hoje as quadras 14 e 12.

Em seguida foram criadas as quadras 06, 08, 10 e as quadras ímpares, inclusive a QN 01 que foi destina-da aos moradores da Vila Telebrasília, localizada no � nal da asa sul.

No início, não tínha-

mos nada na cidade, tudo dependia do Núcleo Ban-deirante. Tivemos muito trabalho na luta por in-fraestrutura básica: água, luz, transportes, escolas, saúde, telefones públicos, segurança etc. Isso se deu

MILTON FELÍCIO

‘A HISTÓRIA DA NOSSA CIDADE’

até 1994. O Riacho Fun-do dependia do núcleo Bandeirante, quando foi transformado em Região Administrativa. A cidade se desenvolveu rápido gra-ças a garra e luta de alguns moradores que incansavel-mente reivindicava melho-rias.

Hoje, podemos dizer que moramos numa das melhores cidades do Dis-trito Federal. Temos um dos mais elevados IDH (índice de desenvolvimen-to humano), mesmo assim

temos muito ainda a con-quistar em termo de segu-rança, creches, transportes e, principalmente, a ques-tão do Viaduto de acesso à cidade, que é muito impor-tante não só para o Riacho Fundo 1, mas também para várias cidades do DF, ten-do em vista que o viaduto facilitará o acesso a estas cidades.

Participamos de vários movimentos em defesa e precisamos continuar sem-pre, pois o riacho é a nossa casa. Um dos problemas

que estamos vendo na ci-dade é a questão do cresci-mento desordenado, inclu-sive o crescimento vertical. Temos muitas construções de prédios e a cidade se vê obrigada a se adequar a esta nova realidade no que diz respeito a transporte, saneamento, esgotos etc. Estamos aqui na cidade sempre buscando o melhor e acreditando que o gover-nador Ibanês¬s tem boas propostas para a nossa ci-dade.

Milton Felício morador do Riacho Fundo 1 há quase 3 décadas. Pivô nas batalhas a favor da cidade. Foto: Reprodução

Riacho Fundo 1 visto de cima, próximo ao terminal rodoviário. Foto: Reprodução

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Cobrança será de R$ 4 a cada 100 kWh consumidos | ALAN WHITE/FOTOS PÚBLICAS

Expresso06 BRASÍLIA, JULHO DE 2019

www.jornalexpressodf.comECONOMIA

Simplifi ca PJ facilita empréstimos para Autônomos e microempresários do DF

Crédito. Parceria com a Secretaria de Trabalho amplia o atendimento a quem quer inves� r com recursos do Prospera. Taxas de juros serão de, no máximo, 0,5% ao mês

Os microempreendedo-res individuais, artesãos, trabalhadores informais e autônomos têm mais uma opção para conse-guir empréstimos e, assim, formalizar ou ampliar seu negócio. Uma portaria conjunta das secretarias de Desenvolvimento Econô-mico e do Trabalho regu-lamenta a oferta de linhas de � nanciamento Progra-ma de Microcrédito Pro-

dutivo Orientado (Pros-pera) no Simplifca PJ, em Taguatinga, e nas salas do empreendedor nas admi-nistrações regionais.

Nele, são oferecidos empréstimos com taxas de juros de, no máximo, 0,5% ao mês. Os valores dispo-nibilizados variam de R$2 mil a R$70 mil. O prazo de pagamento é de até 36 meses.

O Prospera tem re-

cursos do Fundo para Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal (Funger), formado com recursos do Orçamento do GDF. É voltado a pe-quenos empreendedores informais e microempre-sas que não têm acesso ao sistema � nanceiro tradi-cional, principalmente por não oferecerem garantias reais aos empréstimos.

“Estamos criando mais

oportunidades para o em-preendimento, mesmo que seja de pequenos negócios, ao disponibilizar mais uma linha de crédito. Tan-to para quem já é forma-lizado, como para os am-bulantes ou informais que pretendem se formalizar”, diz Ruy Coutinho, secre-tário de Desenvolvimento Econômico. “O trabalha-dor informal de hoje será o empresário de amanhã”,

Mercado espera queda na taxa SelicO Comitê de Política Mo-

netária (Copom) do Banco Central reúne-se a partir desta terça-feira (30) para de� nir a taxa básica de ju-ros (Selic). A expectativa do mercado � nanceiro é que, após 10 reuniões do comitê, o índice atual de 6,5% caia em 0,25 ponto percentual ou até em 0,50. E os especialistas do mercado ouvidos para o último Boletim Focus, divul-gado na segunda-feira (29), vão além: esperam que a Se-lic feche 2019 em 5,5%.

O ambiente é favorável para a redução. A taxa bási-ca de juros é o principal ins-trumento usado pelo Banco Central para controlar a in-� ação. Ocorre que a in� ação está abaixo da meta de� nida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,25%, o que tem prejudica-do o crescimento econômi-co. Isso porque se os preços não variam o consumidor

não sente compelido a com-prar – o que tem re� exos no resultado o do comércio e da indústria.

Uma redução na Selic também combinaria com a agenda positiva do Minis-tério da Economia – que na semana passada autorizou saques do Fundo de Garan-tia por Tempo de Serviço (FGTS) para tentar acelerar o consumo.

“Quando a taxa básica de juros cai, as outras taxas de juros caem, também. Assim, o endividamento das famí-lias diminui e � ca mais fácil para o consumidor comprar uma geladeira ou fazer um � nanciamento, por exemplo. Com aumento da demanda, a indústria acaba investindo mais e contratando mais, o que gera crescimento eco-nômico”, explica Miguel José Ribeiro de Oliveira, di-retor executivo de estudos e pesquisas econômicas da

Conta de Luz. Agosto terábandeira tarifária vermelha

A Aneel (Agência Na-cional de Energia Elétrica) informou que a bandei-ra tarifária para o mês de agosto será a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts--hora consumidos. Em ju-lho, a cobrança foi da ban-deira amarela, quando há um acréscimo de para R$ 1,50 a cada 100 kWh con-sumidos.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o cus-to de geração de energia. O objetivo é informar aos consumidores quando esse custo aumenta e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma con-ta de luz mais cara.Segun-do a agência, a medida foi tomada pela possibilidade de aumento no acionamen-to das usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Tam-

bém pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a chegada da estação seca.

“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reser-vatórios”, a� rmou a Aneel.

comemora o secretário do Trabalho, João Pedro.

As condições para par-ticipar do programa são simples: ter mais de 18 anos, possuir um empre-endimento no DF e não ter restrições de crédito ou

na Secretaria de Fazenda do DF.

Os interessados deve-rão acessar a página http://www.trabalho.df.gov.br/concessao-de-microcredi-to-prospera/. Fonte: Agência Brasília

Dona Joana diz ter oportunidade de expandir seu negócio/ Foto: Agência Brasília

Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Ad-ministração e Contabilidade (Anefac).

Mas apesar de esperado, o corte nos juros não é dado como certo.

“Há uma preocupação do Banco Central com o au-mento da in� ação. Se baixar

o juros agora, em algum mo-mento vai ter que subir para controlar a in� ação. E há outras situações a levar em consideração, como a crise comercial entre Estados Uni-dos e China, a saída do Reino Unido da União Europeia e suas consequências”, analisa Oliveira. Fonte: Jornal destak

Especialistas dizem que BC pode esperar mais reformas para reduzir os juros. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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Expresso07www.jornalexpressodf.com ENTRETENIMENTOBRASÍLIA, JULHO DE 2019

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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Babo

"(?) Much",sucesso

das SpiceGirls

Peixe deágua docecriado emviveiros

Posiçãono jogo debasquete

Anular;invalidar(gíria)

(?) Bueno,piloto

brasileiro

Elemento abundante

no ar(símbolo)

RicardoBoechat,jornalistabrasileiro

NélsonDantas,

ator

Tipo detrancapara

portas

Estado nor-te-ameri-cano que

reparte comseus mora-dores o lu-cro anual

do petróleo

Abaular;arquear

(?)Rouanet: visa a in-centivar aproduçãocultural

Que não crê em Deus(fem.)

Oficial que liaanúncios reais

Dar novoânimo

Margemde peçade tecido

Ingredienteda paçocaAntigo nomeda Etiópia

Órgão do Sistema

Elétrico (BR)"Força", em"aeródino"

Tratado sobre asmoscas

(?)Quintana,

poetagaúcho

Local deensino

Livrocatólico

Diz-se da amizade de Bob Esponja e Patrick

3/too. 5/esopo — melar. 6/arauto — ourela.

Combate à corrupção. Os recursos do Fundo serão aplicados no desenvolvimento de a� vidades relacionadas a reparação de danos imateriais cole� vos, auditoria pública e ouvidoria, prevenção e repressão à corrupção pela Polícia Civil do DF

Nesta terça-feira (23) foi sancionada a Lei 6.335/2019, de autoria do vice--presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Delmasso (PRB), que cria o Fundo de Combate à Corrupção. O objetivo é � nanciar ações e programas destinados à prevenção e � scalização de práticas de cor-rupção que causem prejuízo e sejam contra os princípios da administração pública.

Delmasso a� rmou que esse é o segundo Fundo de combate à corrupção do país. “Estamos garantindo que todos os recursos que são oriundos de multas e ações de indenização por atos de corrupção sejam investidos em campanhas de combate à corrupção no DF”, disse.

Em 2017, a campanha 10 Medidas Contra a Corrupção tomou conta do Brasil. A iniciativa, sem qualquer vínculo político-partidário, foi abraçada pela sociedade. O deputado Delmasso foi um dos voluntários que recolheu mais de oito mil assinaturas a favor do projeto. Por isso, o parlamentar é autor da Lei que cria o Fundo Distrital de Combate à Corrupção (FDCC), vinculado ao Governo do Distrito Federal.

Os recursos do Fundo serão aplicados no desenvolvimento de atividades relacionadas a reparação de danos imateriais coletivos, auditoria pública e ouvidoria, prevenção e repressão à corrupção pela Polícia Civil do DF. A transparência da gestão na administração pública, capacitação de servidores e modernização dos órgãos públicos responsáveis pela execução das ativida-des estão previstos na Lei.

O Fundo de Combate à Corrupção será gerido pelo Conselho de Admi-nistração, com representes da Controladoria-geral, da Procuradoria-geral, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e da Polícia Civil. Representantes de entidades civis, que incluam entre suas � nalidades o com-bate à corrupção e a proteção ao patrimônio público também farão parte do conselho. Fonte: rodrigodelmasso.com

Sancionada Lei que cria Fundo de Combate

à Corrupção

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JOSÉ GOMES FOI ATENDIDO NO

HOSPITAL DE BASE APÓS SOFRER UM

INFARTO.

MINHA MENSAGEM É DE GRATIDÃO E QUE AS PESSOAS POSSAM TER ISSO: ESSE ATENDIMENTO HUMANIZADO QUE É DAQUI.

Adriana Gomes, filha de paciente do Hospital de Base

saúde.Pouco a pouco, a nossa saúde está melhorando. E, para isso, o GDF está

investindo como nunca em ações para você ser sempre bem atendido.

Este ano, mais de 5 mil cirurgias foram realizadas no Hospital de Base.

E isso é resultado de trabalho, dedicação, além da contratação de novos

profissionais e da reativação do sétimo andar do hospital, que agora conta

com 519 leitos – 25 vagas a mais para cuidar cada dia melhor de você.

O GDF é ação, é entrega e é melhoria todo dia.

É assim que se faz um novo DF.

Cuidar cada dia melhor da sua

Fale conosco /govdf gov_df 9532-1873 DF.GOV.BR