01 CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - camara … · A exemplo do Rio de Janeiro, Ribeirão Preto pode ganhar uma lei mais ... Câmara Municipal um projeto de lei de autoria do vereador

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

88ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

TERÇA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO Nº 887

HORÁRIO: 18 HORAS 06 ITENS

A Leitura do trecho da Bíblia será procedida pela Vereadora Edna Martins

ITEM 01 (maioria absoluta – votação nominal) Pg. 02 - Em segunda discussão e votação, o Projeto de Lei Complementar nº 008/14, de autoria do Vereador Aluiso Braz, que dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências (Processo nº 328/14). ====================================================== ITEM 02 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 44 - Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 234/14, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, que denomina Avenida Eugênio Geraldo a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 01", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 03" e término na "Avenida 01" do mesmo loteamento (Processo nº 308/14). ====================================================== ITEM 03 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 53 - Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 241/14, de autoria do Vereador Doutor Lapena, que denomina Avenida Ignácio Levy a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 02", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 02" e término na "Avenida 03" do mesmo loteamento (Processo nº 317/14). ====================================================== ITEM 04 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 63 - Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 242/14, de autoria do Vereador Geicy Sabonete, que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências (Processo nº 318/14). ====================================================== ITEM 05 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 70 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0774/14, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, que requer que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE", em sua edição de 29 de outubro de 2014, publicada nas páginas 48 e 49, intitulada "Cerimônia marca posse dos membros da ALB" (Processo nº 008/14). ====================================================== ITEM 06 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 75 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0775/14, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, que requer que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE", em sua edição de 29 de outubro de 2014, publicada nas páginas 52, 53 e 54, intitulada "Medidas Simples para economizar água" (Processo nº 008/14). ======================================================

Araraquara, 19 de novembro de 2014.

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" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

888 SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 01

(maioria absoluta -votação nominal)

- Em segunda discussão e votação, o Projeto de Lei Complementar n° 008/14, de autoria do Vereador Aluiso Braz, que dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências (Processo n° 328/14 ).

segue ...

02

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN" o o 8 /14

Dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências.

Art. 1° Será multado na forma da Lei, todo cidadão que for flagrado jogando qualquer tipo de lixo fora dos locais e equipamentos destinados para este fim nas vias e logradouros públicos do Município.

Art. 2° As penalidades previstas nesta Lei serão estabelecidas através de auto de infração lavrado contra o infrator, contendo as seguintes informações:

I - local, data e hora da lavratura;

11 - qualificação do autuado;

111 - a descrição do fato constitutivo da infração;

IV - o dispositivo legal infringido;

V - a identificação do agente autuante, contendo sua assinatura, cargo ou função e o número da matrícula.

Parágrafo único. Filmagens em vídeo, fotos ou quaisquer tipos de registro similar poderão servir como prova de infração.

Art. 3° O agente responsável pela autuação poderá solicitar, sempre que necessário, auxilio de força policial quando o infrator dificultar o cumprimento do item 11 do art. 2° desta Lei.

Parágrafo umco. Entende-se por agente responsável pela fiscalização qualquer fiscal municipal.

Art. 4° Os infratores desta Lei, serão penalizados, a cada infração cometida, com multa de:

I- 05 (cinco) Unidades Fiscais do Município -UFM's para descarte de pequenos resíduos em vias e logradouros públicos.

11- 1 O (dez) Unidades Fiscais do Município -UFM's para descarte de resíduos, por pessoa física, em terrenos diversos, áreas públicas ou privadas.

111 - 200 (duzentas) Unidades Fiscais do Município - UFM's para descarte de resíduos em grandes volumes, por pessoa jurídica, por intermédio de seus funcionários ou representantes, em terrenos diversos, áreas públicas ou privadas.

Parágrafo umco. Os recursos financeiros, provenientes da arrecadação com as multas aplicadas, serão destinados ao melhor equipamento dos órgãos fiscalizadores do Município e campanhas de conscientização;

Art. 5° Outras normas serão baixadas para a perfeita aplicação deste dispositivo legal.

Art. 6° Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 11 de novembro de 2014.

Vereador

MRDC

JUSTIFICATIVA

A propositura ora apresentada retrata um dos maiores problemas enfrentados no mundo, diga-se de passagem, ainda sem solução, que é o lixo produzido pelo homem.

Quem abre um pacote de bala ou qualquer outro produto e descarta a embalagem numa calçada ou em qualquer local impróprio para este fim pode pensar que aquilo não fará diferença, mas está enganado. São muitos os riscos causados pelo acúmulo de lixo, mesmo esses pequenininhos, como enchentes e emissão de gases tóxicos.

Podemos verificar grandes quantidades de lixos sólidos deixados por populares, que não se preocupam em transportar seus lixos até um equipamento próprio para este fim.

O acumulo de lixo pode gerar chorume e contaminar a água e o solo. Ainda pode servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são vetores de doenças. As mais comuns são a leptospirose, peste bubônica e tifo murino, causadas pelos ratos, além de febre tifóide e cólera causadas por baratas, malária, febre amarela, dengue, leishmaniose e elefantíase, transmitidas por moscas, mosquitos e pernilongos.

Pesquisas apontam um elevado índice de crescimento populacional no mundo e, por consequência, o aumento da produção de lixo. Não é preciso ir muito longe para constatar tal realidade, algumas cidades do nosso País, tem relatos de superlotação de lixões e aterros, atualmente, são gastos milhões e milhões para amenizar os impactos causados pelo lixo na cidade, além da significativa parcela gasta com a manutenção da cidade limpa.

Hoje diversas cidades no mundo, por meio de ações governamentais, que vão desde educação da população, campanhas e até aplicação de penalidades, conseguiram combater de forma eficaz o lixo despejado em locais impróprios nos logradouros públicos, conseguindo, com isso, além de prover uma grande economia para os cofres públicos, manter a cidade limpa.

Portanto Senhores Vereadores, pelas razões acima elencadas, é que apresento-lhes este Projeto de Lei Complementar rogando mais uma vez pela união de Vossas Excelências para a aprovação de mais esta matéria legislativa.

MRDC

Sala de sessões Plínio o:~ovembro de 2014.

\~~reador

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo n° 3 2 a I 14

Julgado objeto de deliberação. Às Comissões competentes.

Araraq uara, ---'ft--___,...,'-'--.-...,..--+-=t'----

Presid nte

Lei do lixo em Ribeirão õe lei semelhante à do Rio de Janeiro :\f'·

Há cerca de um mês, a cidade do Rio de Janeiro implementou a lei que multa os cidadãos que jogam lixo nas ruas. De acordo com o balanço da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb ), na primeira semana da Operação Lixo Zero foram registradas 46 7 infrações e redução de 34°/o no lixo lançado em vias públicas. A companhia está fazendo "blitzes" em diversos bairros do Rio para que expanda a cobertura da fiscalização. O valor da multa varia de R$ 157 a R$ 3.000, a depender das dimensões do resíduo.

A exemplo do Rio de Janeiro, Ribeirão Preto pode ganhar uma lei mais rigorosa e punir quem está habituado a jogar lixo nas ruas. Foi apresentado na Câmara Municipal um projeto de lei de autoria do vereador Evaldo Mendonça da Silva, o Giló, bem semelhante ao da capital fluminense.

Segundo o vereador, atualmente só as empresas que despejam entulho em terrenos recebem punição. "Quando tem alguma punição, é na empresa. O cidadão comum não recebe nenhuma punição por jogar lixo no chão", explica. O vereador disse que vai buscar apoio do Poder Executivo e juntar ideias de como será a fiscalização, caso o projeto seja aprovado. "Vou conversar com o secretário de Governo [Osvaldo Aparecido Ceoldo] para discutir com o Executivo de que formas vamos implementar e como regulamentar de uma forma correta", garante. Ribeirão Preto recolheu 2.480 toneladas de lixo

irregular em julho, de acordo com a coordenação de Limpeza Urbana de Ribeirão Preto.

No Brasil, há o mito de que algumas leis apegam" e outras ((não pegam". O vereador credita o fato de apegar ou não" à falta de divulgação e fiscalização por parte do próprio Poder Público. ~~vou solicitar audiências públicas para que a população opine e também tome conhecimento sobre a lei", planeja.

Fora do país O estudante Thiago Forato morou quatro meses na Espanha e outros quatro no Canadá e viu a diferença da limpeza das ruas fora do Brasil. ((Tudo lá é extremamente limpo. Se você jogar lixo no chão sofre risco de ser repreendido pelos próprios moradores. Aqui por mais que a prefeitura limpe, continua sempre sujo", conta Forato. O estudante acredita que a lei não é a solução para o lixo nas ruas. 11As pessoas precisam ser conscientizadas", opina.

Para sociólogo, lei representa autoritarismo Segundo o sociólogo e professor Wlaumir Donizeti de Souza, a medida de se multar o cidadão é autoritária, pois o Estado está cobrando do cidadão algo que ele próprio não faz. ((Esse tipo de lei é inspirado no autoritarismo. Lembrame os tempos no qual o rei, autoritário, dizia 'Cumpra-se'. O Estado não cria condições para que o cidadão jogue o lixo no lixo e cria uma lei que obriga ao cidadão de manter a cidade limpa. Não é justo culpar o cidadão, se o Estado não fez anteriormente o que devia ser feito, que é manter o espaço público organizado, que é conscientizar a população", alerta o sociólogo. ((Veja o exemplo da Lei Cidade Limpa. A prefeitura não foi capaz de implementar a lei, o que é obrigação dela", lembra o sociólogo.

O professor sugere que o Poder Público use bem o dinheiro dos impostos em benfeitorias à população, tapando os buracos nas ruas, cobrando dos proprietários dos imóveis que deixem as calçadas em ordem, colocando lixeiras nas ruas e conscientizando a população da importância de manter a cidade limpa e para só a partir disso punir, se for preciso, quem não respeitar as regras.

Lixo nas ruas faz prefeitura 'jogar fora' R$ 500 mil

Sem lei para multar sujões, poder público recolhe 2,4 mil quilos de lixo das ruas 24/08/2013-21:07

Os 'sujões' agem mais perto de pontos de ônibus, praças e também de lanchonetes, principalmente nos dias de lazer (foto: Milena

Aurea I A Cidade)

O lixo jogado nas ruas pelos moradores de Ribeirão Preto gera um prejuízo mensal de R$ 500 mil para a prefeitura. Já no Rio de Janeiro, o dinheiro gasto para limpar a cidade sai do bolso de quem a suja, desde o meio da última semana, quando uma lei para multar os sujões começou a valer.

Se a lei da tolerância zero para o lixo fosse aplicada em Ribeirão Preto, muitos moradores teriam que esvaziar os bolsos, pois segundo os garis, os bons costumes estão em falta no município.

De acordo com o responsável pela Coordenadoria de Limpeza Urbana de Ribeirão Preto, Osvaldo Braga, no mês passado, a prefeitura recolheu 2.480 toneladas de lixo irregular.

Segundo os catadores de lixo, os locais mais sujos da cidade são próximos aos pontos de ônibus, às lanchonetes e às praças. Na opinião

de quem vai às ruas todos os dias para limpar a sujeira,o período de mais trabalho para eles são, justamente, os de lazer da população.

Dia de pagamento é 'terror' para garis

Quem trabalha, com certeza, espera ansioso pelo dia de pagamento. Com os garis não é diferente, mas eles também sabem que nestes dias terão mais trabalho para limpar as ruas de Ribeirão Preto.

"Quando as pessoas recebem o salário, comem fora e jogam papel, latinha, tudo na rua", explica o gari Claudinei de Oliveira Procópio, de 39 anos.

O exército que vai às ruas para limpar a sujeira também afirmar que os sábados e os feriados sempre são siginificado de mais lixo no chão.

Porém, segundo a opinião de Claudinei, não faltam lixeiras em Ribeirão, mas, sim, mais educação dos moradores.

"Uma vez eu estava varrendo uma calçada, passou uma senhora e jogou o papel no chão. Eu falei pra ela jogar na lixeira e ela falou 'você está aqui pra limpar, limpa isso~~~, conta o gari.

"Tem uns que jogam lixo até na minha cabeça", afirma a gari Arcênia de Andrade, de 44 anos. Há 15 anos ela trabalha limpando as ruas de Ribeirão Preto. Segundo ela, a falta de educação prevalece no Centro da cidade.

"Mesmo com a lixeira do lado, a pessoa é capaz de jogar o lixo no chão. Já passou da hora de começarem a multar aqui também", diz.

"As pessoas jogam no chão, porque sabem que a gente vai juntar depois", comenta o gari Edilson dos Santos Gomes, de 40 anos.

No fim de 2012, o A Cidade mostrou que o Centro de Ribeirão tem seis vezes menos lixeiras que o indicado.

A panfleteira Maria Lisboa, de 32 anos, conta que logo depois que ela entrega o anúncio, a pessoa, frequentemente, joga-o no chão. "Eu

entrego o papel na mão. Mas, as pessoas são mal educadas. O certo seria jogar no lixo ou não pegar, se não for do interesse da pessoa. Uma multa seria bom para sensibilizar."

Bom exemplo

A dona de casa Fátima Galo, de 54 anos, deu um bom exemplo. Ela estava andando no calçadão tomando um suco. Depois que acabou de beber, procurou uma lixeira para jogar fora a garrafa. Até as cinzas do cigarro que ela fumava, ela jogou dentro do lixo.

"Eu sempre faço isso. É tão bom andar e ver a rua limpinha", diz.

Nova lei estabelece multa para quem jogar lixo no chão de São Paulo Pego em flagrante, o paulistano terá de pagar R$ 12 mil. No caso de lojas e padarias, consideradas grandes geradores, a n1ulta é de R$ 1 rnil.

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Jogar lixo no chão é falta de educação, de higiene e cidadania. A partir de agora, quem emporcalhar as ruas de São Paulo vai receber algo além de olhares de reprovação: vai receber multa da Guarda Civil metropolitana. Imagina a vergonha. Mas parece que só assim para os sujismundos tomarem jeito. Em São Paulo, é difícil caminhar pela calçada. ~~Eu acho que tem muito lixo mesmo. Precisava tomar uma providência", afirma a feirante Maria Varize. Quem vai ajudar a tomar essa providência é a Guarda Civil metropolitana. Além de cuidar da segurança da cidade e de proteger escolas e o patrimônio público, a guarda também vai fiscalizar quem joga lixo na rua de forma irregular. São quase sete mil homens que vão se somar aos 700 fiscais da prefeitura contra os sujismundos. "Quem é o alvo desse trabalho? É aquele que joga entulho pelos cantos da cidade, nas avenidas e beira de rio, e o grande gerador, o comércio, as padarias, as lojas que têm de contratar coleta particular quando produz mais de dois sacos grandes de

lixo por dia", afirma o secretário municipal de Serviços de São Paulo, Dráuzio Barreto. A lei estabelece multa para quem joga lixo em qualquer lugar. Pego em flagrante, quem não dá o destino certo aos resíduos tem de pagar R$ 12 mil. No caso de lojas e padarias, consideradas grandes geradores, a multa é de R$ 1 mil e pode ser aplicada até três vezes. Depois, o infrator corre o risco até de perder a licença de funcionamento, mas até hoje ninguém foi punido. A prefeitura diz que a nova atribuição não vai atrapalhar o desempenho da Guarda Civil metropolitana. Todo o efetivo será treinado a orientar a população para explicar como o lixo deve ser descartado, para que a sujeira não tome conta das ruas e para evitar que esse cenário se transforme também nas tragédias de verão. Em época de chuva, o lixo largado de forma irregular contribui para o aparecimento de enchentes. "Vem a chuva, leva para o bueiro e entope tudo. Eu acho que tem muito lixo, realmente", diz uma senhora. "Além de deixar feio, também é falta de higiene, fica o mau cheiro", afirma uma paulistana. Os guardas municipais também vão orientar o cidadão comum que for flagrado colocando o lixo na porta de casa fora do horário da coleta. O lixo doméstico só pode ser depositado na rua duas horas antes de o caminhão passar. O lixo é, sem dúvida, um dos maiores dramas das metrópoles em todo o mundo.

Prefeitura inicia programa Lixo Zero nesta terça-feira (20/08)

A Prefeitura do Rio inicia às 7h desta terça-feira (20/08) o Programa Lixo Zero, que prevê a aplicação de multas para quem sujar a cidade. A primeira região a receber os fiscais será o Centro, seguida das zonas Sul e Norte da cidade. Equipes formadas por 192 profissionais - agentes da Comlurb, da Guarda Municipal e da Polícia Militar- vão multar quem for flagrado jogando lixo na rua, com valores que variam de R$ 157 a R$ 3 mil, de acordo com o tamanho do produto descartado. A iniciativa tem como objetivo tornar a Lei de Limpeza Urbana 3273/2001 efetiva, além de conscientizar a população da importância de não jogar lixo nas ruas, praias, praças e demais áreas públicas, melhorando a qualidade da limpeza do Rio. Consultas sobre multas, entrada em recursos e geração de boletos podem ser realizadas no endereço http: 1/comlurbweb.rio.rj.gov.br /extranet/lixozero /modulo Infrator/.

Um efetivo de mais de 600 profissionais, composto por agentes de fiscalização da Comlurb, guardas municipais e policiais militares foram treinados para atuar em conjunto e multar quem for flagrado sujando as ruas. A operação de fiscalização começará em ondas a partir do Centro, com 192 profissionais, divididos em 58 grupos. Em seguida serão mobilizados 178 fiscais, em 52 grupos, para atuar nos bairros de lpanema, Leblon e Lagoa. Posteriormente 126 em Copacabana, num total de 38 grupos. Para consolidar a atuação na Zona Sul, Botafogo, Catete e Glória receberão 74 agentes, em 22 grupos. As praias da Zona Sul receberão atenção especial, com 33 profissionais em 11 grupos destacados para fiscalizar banhistas e demais frequentadores.

Os profissionais trabalharão em dois turnos, o primeiro de 7h as 15h20, o segundo, de 14h as 22h20, de domingo a domingo, contando com o apoio de seis viaturas cada uma com um gari, um oficial Guarda Municipal, um da PM. Os policiais militares que atuarão fazem parte do PROEIS, Programa Estadual de Integração na Segurança. Numa segunda etapa, será a vez implantar o Lixo Zero na Tijuca, Meier, Madureira e Campo Grande.

Durante julho e agosto a Comlurb intensificou as ações de divulgação do Programa Lixo Zero, que já vinham acontecendo desde junho na Praça Saens Pena, com fiscais abordando os transeuntes sem aplicar multas. Ao todo, 16 mil pessoas foram abordadas por jogar lixo na rua, o que geraria uma arrecadação de mais de R$2 milhões em multas. Nos últimos dois meses, houve redução de até um terno no volume de resíduos jogados nas ruas nos locais onde as ações de conscientização foram realizadas.

No Centro, Zona Sul e Praça Saens Pena, além da ação de fiscalização sem penalidades, tendas com banners informativos serviram de apoio para a ação de orientação. Também foram distribuídos bonés, sacolas plásticas e lixeirinhas para carro. Faixas utilizadas nos sinais de trânsito, chamaram a atenção dos motoristas com os dizeres "Não jogue lixo no chão. O Rio agradece". O objetivo foi informar e ao mesmo tempo treinar os agentes que vão atuar junto à população.

COMO VAI FUNCIONAR O agente de limpeza urbana, ao verificar algum desrespeito à Lei 3273, aborda o cidadão, informa a infração cometida e solicita seu CPF para o guarda municipal emitir Auto de Constatação. O guarda imprime a multa, utilizando smartphone e impressora portátil, contendo a descrição da infração, orientações, prazos para pagamento e eventual recurso. Posteriormente, o infrator poderá emitir, via internet, o auto de infração e boleto de pagamento. Eventuais recursos deverão

ser protocolados presencialmente na sede da Comlurb. O cidadão que for multado e não pagar poderá ter seu nome protestado e até inscrito no SERASA e SPC.

Os valores podem variar de R$ 157 a R$ 3 mil reais, dependendo da infração. O descarte irregular de lixos menores, até o tamanho de uma lata de refrigerante, custará ao bolso do cidadão R$157,00, se chegar a até 1m3

, R$ 392,00, e se for um volume superior a 1m3 a multa será de R$ 980,00. Grande quantidade de entulho descartado e formando depósitos irregulares, a multa chega a R$ 3 mil.

Caso o infrator não porte documento de identificação com número no CPF, ele deve apresentar sua identidade e informar verbalmente o número no cadastro de pessoa física. O guarda municipal, pelo smartphone, confirma o número relatado pelo infrator.

Deve ser dada a oportunidade ao infrator de solicitar a algum parente a documentação que comprove sua qualificação civil, se não lembrar do número do CPF. No caso de pane no smartphone e/ou impressora, o fiscal utilizará o talão do Auto de Constatação. Caso haja recusa na entrega do documento de identificação com o nº do CPF, o infrator deve ser informado sobre o teor do art.º 68 da LCP (Lei de Contravenção Penal) que determina a obrigatoriedade da identificação. No caso de infrator turista internacional o Agente solicita o passaporte como documento de identificação.

Na persistência da negativa, o guarda municipal e o policial militar, componentes do grupo intervêm na abordagem, recomendando ao o infrator que cumpra a Lei. Caso haja nova recusa será feito contato com a Equipe de Supervisão, para encaminhamento do infrator à delegacia para ser feito registro de ocorrência (RO). No caso de conflito e agressão, o policial atua de forma a estabelecer a ordem e comunica o fato à Equipe de Supervisão.

Programa passa a multar as pessoas que jogarem lixo nas ruas de Santos 'Cidade sem Lixo' começou a multar os intl·atores no dia ô de julho. ldcalizador do programa afirma que moradores 'precisam apretlder'.

Guilherme LucioDo (i I Santos

8 comentários

Cidadãos que jogarem lixo no chão começarão a ser multados (Foto: Guilherme Lucio/G l)

O projeto "Cidade sem Lixo", que desde o dia 6 de julho começou a multar cidadãos que jogam resíduos

de qualquer natureza nas praias, passeios, jardins, logradouros, canais e terrenos de Santos, no litoral de

São Paulo, vem causando polêmica, elogios e reclamações de moradores. O G 1 conversou com o criador

do projeto, o vereador Professor Kenny, que defendeu a iniciativa como uma forma de educar a

população.

Segundo Kermy, a ideia surgiu espelhada em outros países. "Eu viajo muito c tive essa ideia,

principalmente por conta de Tóquio, capital do Japão, que já foi uma das cidades mais poluídas do

mundo e hoje é exemplo. Outras muitas cidades do planeta já aderiram a leis desse tipo", explica.

•

Vereador Kenny foi o idealizador do projeto em Santos, SP (Foto: Guilherme Lucio/G 1)

O programa

Em comparação ao Rio de Janeiro, o que chamou a atenção foi o tempo de divulgação. Na capital

t1uminense, onde inicialmente apenas o Centro recebia ílscalização, foram três meses de divulgação.

Santos contou com apenas um mês de ações e a cidade inteira já estará sob fiscalização. "Além do Rio de

Janeiro ser uma cidade com dimensões diferentes, creio que o programa não s~ja mais uma novidade,

diferente do que aconteceu por lá. Acho que 30 dias foi tempo suficiente", diz o vereador.

O "Cidade sem Lixo" entrou em vigor no dia 5 de junho. Nessa primeira fase, o programa apenas

advertiu os infratores e os orientou. Já no primeiro dia, cerca 800 pessoas receberam advertências.

"Durante o programa, a prefeitura instalará mais lixeiras na cidade", afirma Kenny.

A pessoa t1agrada jogando lixo em local inapropriado terá que fomecer CPF ou RG para ílnalizar o auto

de infração. Caso o munícipe não forneça os documentos exigidos, uma autoridade policial será chamada

e o in trator poderá ser encaminhado a uma delegacia por recusar-se a se identificar.

Policiais militares, guardas municipais, fiscais de postura da Prefeitura de Santos, gua.rdiões-cidadãos e

fiscais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) integran1 a equipe que participa do programa.

Nenhum deles, porém, terá a função específica de vistoriar possíveis infratores .

Valor

R$ 150

R$ 250

R$ 500

Motivo

Para descarte irregular de pontas de cigarro, papeis de embalagem, cascas de fruta (até 2 litros)

Para resíduos com volumes de 2 a 1 00 litros

Para resíduos de volumes de 100 a mil litros

R$1.000 Para volume superior a

Valor Motivo

mil litros

Multas Os valores para possíveis infrações já toram definidos e variam entre R$ 150 e R$ 1.000 (confira na

tabela ao lado). Caso a pessoa t1agradajogando lixo em local proibido seja reincidente, o valor da multa

será dobrado.

O munícipe tem até sete dias para comparecer ao Departamento de Fiscalização de Mercados e Comércio

Viário (Detisco), órgão vinculado à Secretaria de Finanças (Setin), e realizar o pagamento. Caso isso não

aconteça, a infração será somada à divida externa do cidadão.

Possíveis infratores só serão encaminhados à delegacia caso se recusem a se identificar a uma autoridade

policial. "Ninguém será preso por não pagar a multa", explica o vereador Kenny.

No intuito de instruir as Comissões Permanentes desta Casa, solicitamos parecer para saber sobre a constitucionalidade ou legalidade do projeto de lei complementar D 0 008/14, do Vereador ALUISIO BRAZ, conforme fotocópia inclusa, que dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências.

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No intuito de instruir as Comissões Permanentes desta Casa, solicitamos parecer para saber sobre a constitucionalidade ou legalidade do projeto de lei

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conforme fotocópia inclusa, que dispõe sobre a 'aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando :lixo nas vias e logradouros p~blicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras

·providências.

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PARECER

N° 3099/2014

CONSULTA:

_ PG - Processo Legislativo. Descarte inapropriado de resíduos nas cidades. Lixo zero. Multa administrativa. Posturas Municipais. Poder de Polícia. Programa de Governo. Ato de gestão. Violação dos princípios da separação dos poderes (art. 2° da CRFB/88). Princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Comentários.

A Consulente, Câmara, solicita parecer sobre a constitucionalidade e/ou legalidade de Projeto de Lei Complementar n°. 008/14, de autoria edilícia, que dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências.

A Consulta segue documentada.

RESPOSTA:

Após a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ter lançado o programa "Lixo Zero", que prevê multas que variam de R$ 157,00 - para resíduos até o tamanho de uma latinha de refrigerante - até a R$ 980,00 para descarte de material acima de um metro cúbico, muitas Prefeituras estão adotando a mesma iniciativa.

Registre-se que a iniciativa não é original dos cariocas, mas cop1a legislação existente em cidades de outros países, como, p. ex., Estados Unidos e Europa. Em Londres os simples atos de cuspir ou urinar



na rua foram equiparados a jogar lixo no chão, sujeitando o infrator ao pagamento de multa (cf. em http://www.bbc.co.uklportuguese/ noticias/2013/02/130213_multa_cuspe_ac.shtml. Acessado em 27/08/2013).

Na China, aquele que é pego cuspindo na rua também é multado (cf. em http://www.bbc.co.uklportuguese/ noticias/2003/030530_pequim.shtml. Acessado em 27/08/2013).

Voltando ao Rio de Janeiro, há de se registrar que foram propostos vários projetos de lei de iniciativa edilícia nesse sentido, sendo certo que a medida só foi viabilizada por lei de iniciativa do Poder Executivo, a Lei (M) n°. 3273, de 06 de setembro de 2001, que "Dispõe sobre a gestão do sistema de limpeza urbana no Município do Rio de Janeiro".

Estranhamente essa lei ficou esquecida por mais de uma década e somente no ano de 2013 a Prefeitura do Rio, por conta da proximidade dos grandes eventos que sediou, resolveu aplicar tais penalidades, talvez numa tentativa desesperada de tornar a cidade mais limpa e civilizada, o que causa uma certa perplexidade até mesmo entre os defensores desse tipo de medida.

Como sabido, a Constituição deixou aos Municípios, em decorrência de sua autonomia político-administrativa, a prerrogativa de fixar as condicionantes de atividades, bens e serviços que sejam nocivos ou inconvenientes ao bem-estar da população local, dado que lhe incumbe o exercício do poder de polícia administrativa sobre a segurança das construções, a preservação da saúde pública, do meio-ambiente e do sossego público e a ordenação do espaço urbano. Assim é que se encontra sob a responsabilidade do Município zelar pela manutenção dos bons costumes, da segurança e da ordem pública nos seus limites territoriais, em ação complementar á do Estado, a quem compete a repressão ao crime e ás contravenções.

Nessa esteira, o Município possui inteira competência para instituir regras que digam respeito á higiene e ao sossego público; ao trânsito e tráfego; á ocupação das vias públicas; á fiscalização de anúncios

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• I instituto brosileiro de

odministroção municipal

e cartazes; à adoção de medidas referentes aos animais e ao combate às plantas e insetos nocivos; ao horário de funcionamento do comércio e da indústria e porque não a imposição de penalidades para o descarte de lixo inapropriado, etc. A essas normas é o que se convencionou chamar de posturas municipais, que disciplinam o exercício do poder de polícia administrativa do Poder Público sobre os estabelecimentos locais, bem como sobre seus munícipes.

As posturas municipais não se enquadram dentre as matérias cuja iniciativa legislativa é exclusiva do Executivo, que são aquelas listadas no§ 1°, do art. 61, da CRFB/1988. Assim, por força do princípio da simetria, também em âmbito Municipal, apenas as propostas legislativas que regulem matérias elencadas no referido parágrafo são de iniciativa exclusiva do Executivo. Em sentido contrário, podemos deduzir que os temas não previstos no mencionado dispositivo constitucional são de iniciativa comum.

Com efeito, a iniciativa para legislar sobre posturas municipais é comum ou concorrente do Poder Legislativo e do Poder Executivo. Dessa forma, qualquer um desses Poderes é competente para propor projetos de lei que tratem do tema.

Ademais, a criação de multa não cria atribuições a qualquer secretaria ou servidor público, tratando-se de mera multa por infração à legislação municipal, não padecendo, pois, de v1c1o de inconstitucionalidade por suposta violação do princípio da separação dos poderes.

Frise-se que o Poder Executivo já dispõe dos meios para fiscalizar o cumprimento da lei, sem que com isso sejam criadas funções ou mesmo despesas significativas, eis que já conta, ou ao menos deveria contar, com fiscais e agentes de controle e fiscais de posturas em seus quadros de servidores.

Também é certo que a criação da multa em si mesma não é eficaz se não for acompanhada de um Programa de Governo que vise o combate à poluição da cidade de forma mais ampla e planejada.

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• I instituto brosileiro de

odministroçõo municipol

Isto é, de nada adiantaria criar, por meio de autoria edilícia, uma lei que se limite a criar multa administrativa por descarte inadequado de resíduos, sem as medidas de educação da população, de vigilância sanitária e de postura que se fazem necessárias para acompanhar a eficácia da lei.

De fato, a conscientização da população do problema dos resíduos sólidos e da poluição das cidades é uma ação encartada em um Programa de Governo e a multa é apenas um dos meios de criar essa consciência. Isso quer dizer que a multa em si deve ser tão somente um aspecto pedagógico do Programa e não a base e o fim do mesmo, sob pena de ser letra morta e fadada ao descumprimento.

Ressalte-se que o estabelecimento de ações governamentais deve ser realizado pelo Poder Executivo, pois, repita-se, a implantação e execução de programas na Municipalidade, constitui atividade puramente administrativa e típica de gestão; logo, inerente à chefia do Poder Executivo.

Cabe exclusivamente ao Chefe do Executivo, no desenvolvimento de seu programa de governo, eleger prioridades e decidir se executará esta ou aquela ação governamental, seja aqui ou acolá, seja dessa forma ou de outra, seja por um breve período ou por um prazo mais longo, definindo, dentre outros pontos, as metas a serem cumpridas e a clientela a ser atendida.

Como se sabe é incompatível com o ordenamento constitucional e principalmente com o princípio da separação dos poderes, qualquer ato legislativo que tenha por escopo disciplinar matéria de iniciativa exclusiva do Executivo, ou que venha autorizar o Chefe do Poder Executivo a executar determinada tarefa, ainda mais quando esta tarefa só pode ser executada por ele sem necessidade de qualquer consentimento do Legislativo.

Nesse sentido, vem decidindo reiteradamente a jurisprudência, que se posiciona de modo a considerar este tipo de ação como uma violação ao disposto na já citada norma constitucional:

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"REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE CONTRA LEI N° 4385/06 DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, CUJOS DISPOSITIVOS IMPUGNADOS VERSAM SOBRE MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA E DE ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, QUE SE INSEREM NO ROL DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, CONFORME ARTIGOS 112, §1°, 11, AlÍNEA 'D', DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO E 61, §1°, 11, 'D', DA CRFB/88. CRIAÇÃO DE FESTEJOS COMEMORATIVOS E DA SEMANA DO BAIRRO DE INHAÚMA, COM PREVISÃO DE ARTICULAÇÃO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES DO PODER EXECUTIVO COM ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE DO BAIRRO, E DE INCLUSÃO DE DOTAÇÕES PARA RESPONDER AOS RESPECTIVOS ENCARGOS DE CUSTEIO NAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS ANUAIS, PARA TANTO EDITANDO OS CORRESPONDENTES ATOS REGULAMENTARES. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, PREVISTO NOS ARTIGOS 2° DA CRFB E 7° DA CARTA ESTADUAL. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE QUE SE IMPÕE EM RAZÃO DE VÍCIO DE INICIATIVA DO PODER LEGISLATIVO AO INVADIR COMPETÊNCIA EXCLUSIVA ATRIBUÍDA AO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, IN CASU, O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. ACOLHIMENTO DA REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE COM DECLARAÇÃO DE SUA VERIFICAÇÃO E CONSEQUENTES EFEITOS EX TUNC". (T JRJ - Órgão Especial. ADI n° 0032269-15.2008.8.19.0000 (2008.007.00157). Julg. 18/05/2009. Rei. Des. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO)

"AÇAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE- LEI N. 12.374, DE 10.09.10, DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO -INSTITUIÇÃO DA SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS - MATÉRIA AFETA A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAIS - INICIATIVA RESERVADA OU EXCLUSIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO - VIOLAÇÃO À CONSTITUIÇÃO

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odministroçõo municipal

ESTADUAL, ARTIGOS 47, 11 E 144- INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI IMPUGNADA - PREVISÃO DE DESPESAS DIRETAS SEM INDICAÇÃO PRECISA DOS RECURSOS- AFRONTA AO ART. 25 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL - PEDIDO PROCEDENTE". (T JSP - Órgão Especial. ADI n° 0525095-29.2010.8.26.0000. Julg. 11/05/2011. Rei. Des. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO)

"AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE- LEI No 10.480, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, QUE INSTITUI PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE SAÚDE DENOMINADO SEMANA MUNICIPAL DA INSUFICIÊNCIA RENAL -INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL- VÍCIO DE INICIATIVA E VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES -INVASÃO DE COMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO -VIOLAÇÃO DOS ARTS. 5o, 25, 47, 11, XIV E XIX, a, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO-AÇÃO PROCEDENTE. A Lei Municipal instituiu a 'Semana Municipal da Insuficiência Renal', verdadeiro programa de prevenção de saúde cujas disposições consubstanciam atos típicos de gestão administrativa, distanciando-se dos caracteres de generalidade e abstração de que se devem revestir aqueles editados pelo poder Legislativo. A norma acoima-se de vício de iniciativa e inconstitucionalidade material, na medida em que invade a esfera da gestão administrativa, que cabe ao Poder Executivo, e envolve o planejamento, a direção, a organização e a execução de atos de governo. Suas disposições equivalem à prática de ato de administração, de sorte a malferir a separação de poderes. A inconstitucionalidade se verifica também em face da violação do art. 25 da Constituição do Estado de São Paulo, porquanto a lei cria novas despesas sem indicação específica da fonte de custeio". (T JSP - Órgão Especial. ADI n° 0005705-33.2010.8.26.0000. Julg. 25/08/2010. Rei. Des. ARTUR MARQUES)

Tal entendimento decorre do fato de que medidas dessa espécie se tratam de ato de mera gestão da coisa pública, sujeito, portanto, ao julgamento administrativo de conveniência e oportunidade do Poder

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Executivo. A ingerência indevida e a iniciativa parlamentar em matéria que lhe é estranha viola o princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2°, CRFB/88).

Ademais, a aplicabilidade da medida está condicionada no caso concreto ao atendimento dos princ1p1os constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade. Luis Roberto Barroso decompõe, a exemplo do que a doutrina alemã faz com o princípio da proporcionalidade, o princípio da razoabilidade em três elementos, (i) a adequação entre meio e fim; (ii) necessidade-exigibilidade da medida; e (iii) proporcionalidade em sentido estrito, sem os quais o ato normativo é inconstitucional por ausência de razoabilidade ou proporcionalidade (In: BARROSO, Luis Roberto. Constitucionalidade e legitimidade da Reforma da Previdência - ascensão e queda de um regime de erros e privilégios In Temas de Direito Constitucional, Tomo 111. Renovar: Rio de Janeiro. 2005, p. 214).

Nesse sentido, faz-se necessário avaliar a proporcionalidade e razoabilidade da medida a ser adotada. Razoabilidade é aquilo que se situa dentro de limites aceitáveis. Já para uma conduta municipal observar o princípio da proporcionalidade, há de revestir-se de tríplice fundamento: o meio empregado na atuação deve ser compatível com o fim colimado (adequação), a conduta deve ter-se por necessária, não havendo outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar o fim público, ou seja, o meio escolhido é o que causa o menor prejuízo possível para os indivíduos (exigibilidade) e as vantagens a serem conquistadas superarem as desvantagens (proporcionalidade em sentido estrito).

Convém, ainda, invocar a necessidade de fazer uma ponderação entre os princípios e os interesses conflitantes. Humberto Ávila leciona o seguinte em relação à ponderação de princípios:

"Com efeito, a ponderação não é método privativo de aplicação dos princípios. A ponderação ou balanceamento (weighing and balancing, Abwagung), enquanto sopesamento de razões e contra-razões que culmina com a decisão de interpretação, também pode estar presente no caso de dispositivos hipoteticamente formulados, cuja aplicação é preliminarmente

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administro<jõo municipal

havida como automática" (In: ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 78

edição. São Paulo: Malheiros Editores, 2007, p. 52).

Assim sendo, o Projeto de Lei é inconstitucional por ferir os princípios constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade, criando multa sem respaldo em um Programa de Governo que vise o combate à poluição da cidade de forma mais ampla e planejada.

Em suma: a princípio não é vedada a iniciativa da lei em comento ao Poder Legislativo por se tratar de posturas municipais e poder de polícia. Contudo, o Projeto, quando analisado sob o ângulo do Programa de Governo (Sistema de Limpeza Pública), ao qual deve estar integrado, escapa à iniciativa edilícia, recaindo na esfera de competência privativa do Poder Executivo.

É o parecer, s.m.j.

Aprovo o parecer

Jaber Lopes Mendonça Monteiro Consultor Técnico

Marcus Alonso Ribeiro Neves Consultor Jurídico

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2014.

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ICAM INSTITUTO GAMMA DE ASSESSORIA A ÓRGÃOS PÚBLICOS

Orientação Técnica IGAM ns. 29.067/2014.

Porto Alegre, 14 de novembro de 2014.

I. O Poder Legislativo do Município de Araraquara, SP, através de consulta enviada ao IGAM, solicita orientação acerca da viabilidade técnica e jurídica do projeto de lei complementar 8 de 2014, de iniciativa de Vereador, que dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nos logradouros públicos fora dos equipamentos destinados para este fim.

11. A autorização para o Município regulamentar a matéria está no art. 30, I, da Constituição da República 1 que estabelece ser competência do ente local legislar sobre assuntos de interesse local.

No que respeita ao exercício da iniciativa legislativa, verifica-se que, consoante o disposto no art. 722 da Lei Orgânica Municipal, a iniciativa das leis complementares e ordinárias, ressalvadas aquelas de iniciativa privativa, cabe a qualquer Vereador ou Comissão da Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.

Desta forma, uma vez que a matéria objeto da proposição analisada não está entre aquelas cuja iniciativa é reservada ao Prefeito pela LOM3, tem-se que o assunto abordado no projeto de lei complementar analisado é de iniciativa concorrente entre os poderes, sendo legítimo o Vereador deflagrar o processo legislativo, no caso concreto.

1 Art. 30. Compete aos Municípios: 1- legislar sobre assuntos de interesse local;[ ... ] 2 Art. 72 A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador ou Comissão da Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica. 3 Art. 74 São de iniciativa privativa do Prefeito Municipal as leis que disponham sobre: I - criação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos da Administração direta e indireta; 11 - servidores públicos, seu regime jurídico e provimento de cargos; 111 - criação, estruturação e atribuições das Secretarias ou Departamentos equivalentes e órgãos da Administração Pública direta e indireta, autárquica e fundacional; IV - matéria orçamentária e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios, prêmios e subvenções; V - revisão geral anual dos vencimentos dos servidores municipais do Poder Executivo, respeitada a iniciativa privativa de cada Poder, nos termos do artigo 37, incisos X e XI, da Constituição Federal.

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I c.·. AM INSTITUTO GAMMA DE ASSESSORIA A ÓRGÃOS PÚBLICOS

111. Noutro giro, não obstante se possa claramente identificar relevante interesse público na implementação da medida proposta na proposição analisada, o qual objetiva estabelecer penalidade ao cidadão que for flagrado jogando lixo nos logradouros públicos fora dos equipamentos destinados para este fim, visando melhorar as condições de convívio em sociedade, verifica-se que a via eleita pelo legislador para disciplinar a matéria (projeto de lei específica) não se mostra a mais adequada. Isso porque a matéria objeto da proposição analisada conforma-se com regramento atinente às posturas municipais.

Acerca do tema, Maria Sylvia Zanella Di Pietro4 faz as seguintes considerações:

Pelo conceito clássico, ligado à concepção liberal do século XVIII, o poder de polícia compreendia a atividade estatal que limitava o exercício dos direitos individuais em benefício da segurança. Pelo conceito moderno, adotado no direito brasileiro, o poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. Esse interesse público diz respeito aos mais variados setores da sociedade, tais como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade. Daí a divisão da polícia administrativa em vários ramos; polícia de segurança, das florestas, das águas, de trânsito, sanitária etc.

Nesse contexto, verifica-se que a via mais adequada para se estabelecer o regramento previsto no projeto de lei analisado, é a sua inclusão no Código de Posturas do Município, pela via do projeto de lei que proponha a alteração deste.

Veja-se, nesse sentido, que o Código de Posturas do Município de Araraquara, instituído pela Lei Complementar 18, de 22 de dezembro de 1997, em seu Título 111, capítulo XIV (arts. 246/254), dispõe, especificamente, acerca do controle do lixo, devendo a matéria ser regulamentada nesta unidade de texto normativo.

IV. Ante o exposto, consoante às ponderações deduzidas, para melhor adequação e inclusão do regramento proposto ao ordenamento jurídico local, sugerese a apresentação de projeto de lei complementar, propondo a alteração da LCM

4 PIETRO, Maria Sylvia Di, "Direito Administrativo", editora Jurídica Atlas, 11 º ed., 1999, São Paulo, pp. 110e111.

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lc. AM INSTITUTO GAMMA DE ASSESSORIA A ÓRGÃOS PÚBLICOS

18/1997, ao efeito de incluir o regramento pretendido neste diploma legal, vez que é este o instrumento competente para o disciplinamento da matéria.

O IGAM permanece à disposição.

EVERTON M. PAIM OAB/RS 31.446 Consultor do IGAM

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COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 443 /14.

O presente projeto de lei complementar n° 008/14, de iniciativa do Vereador ALUISIO BRAZ, dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências.

Preliminarmente solicitamos que fosse o IBAM -Instituto Brasileiro de Administração Municipal sobre a matéria.

O parecer n° 3099/2014, emitido pelo referido Instituto, tem a seguinte ementa:

CJLR- Parecer n° 443/14

"PG - Processo Legislativo. Descarte inapropriado de resíduos nas cidades. Lixo zero. Multa administrativa. Posturas Municipais. Poder de Polícia. Programa de Governo. Ato de gestão. Violação dos princípios da separação dos poderes (art. 2° da CRFB/88). Princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Comentários".

Destacamos do referido parecer os seguintes trechos:

Após a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ter lançado o programa "Lixo Zero", que prevê multas que variam de R$ 157,00 - para resíduos até o tamanho de uma latinha de refrigerante - até a R$ 980,00 para descarte de material acima de um metro cúbico, muitas Prefeituras estão adotando a mesma iniciativa.

Registre-se que a iniciativa não é original dos cariocas, mas cópia legislação existente em cidades de outros países, como, p. ex., Estados Unidos e Europa. Em Londres os simples atos de cuspir ou urinar na rua foram equiparados a jogar lixo no chão, sujeitando o infrator ao pagamento de multa (cf. em http://www.bbc.co.uklportuguese/noticias/2013/02/130 213 multa cuspe ac.shtml. Acessado em 27/08/2013).

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Na China, aquele que é pego cuspindo na rua também é multado (cf. em http://www.bbc.co.uklportuguese/noticias/2003/03053 O_pequim.shtml. Acessado em 27/08/2013).

Voltando ao Rio de Janeiro, há de se registrar que foram propostos vários projetos de lei de iniciativa edilícia nesse sentido, sendo certo que a medida só foi viabilizada por lei de iniciativa do Poder Executivo, a Lei (M) n°. 3273, de 06 de setembro de 2001, que "Dispõe sobre a gestão do sistema de limpeza urbana no Município do Rio de Janeiro".

Estranhamente essa lei ficou esquecida por mais de uma década e somente no ano de 2013 a Prefeitura do Rio, por conta da proximidade dos grandes eventos que sediou, resolveu aplicar tais penalidades, talvez numa tentativa desesperada de tornar a cidade mais limpa e civilizada, o que causa uma certa perplexidade até mesmo entre os defensores desse tipo de medida.

Como sabido, a Constituição deixou aos Municípios, em decorrência de sua autonomia políticoadministrativa, a prerrogativa de fixar as condicionantes de atividades, bens e serviços que sejam nocivos ou inconvenientes ao bem-estar da população local, dado que lhe incumbe o exercício do poder de polícia administrativa sobre a segurança das construções, a preservação da saúde pública, do meio-ambiente e do sossego público e a ordenação do espaço urbano. Assim é que se encontra sob a responsabilidade do Município zelar pela manutenção dos bons costumes, da segurança e da ordem pública nos seus limites territoriais, em ação complementar à do Estado, a quem compete a repressão ao crime e às contravenções.

Nessa esteira, o Município possui inteira competência para instituir regras que digam respeito à higiene e ao sossego público; ao trânsito e tráfego; à ocupação das vias públicas; à fiscalização de anúncios e cartazes; à adoção de medidas referentes aos animais e ao combate às plantas e insetos nocivos; ao horário de funcionamento do comércio e da indústria e porque não a imposição de penalidades para o descarte de lixo inapropriado, etc. A essas

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CJLR- Parecer no 443/14

normas é o que se convencionou chamar de posturas municipais, que disciplinam o exercício do poder de polícia administrativa do Poder Público sobre os estabelecimentos locais, bem como sobre seus munícipes.

As posturas municipais não se enquadram dentre as matérias cuja iniciativa legislativa é exclusiva do Executivo, que são aquelas listadas no § 1°, do art. 61, da CRFB/1988. Assim, por força do princípio da simetria, também em âmbito Municipal, apenas as propostas legislativas que regulem matérias elencadas no referido parágrafo são de iniciativa exclusiva do Executivo. Em sentido contrário, podemos deduzir que os temas não previstos no mencionado dispositivo constitucional são de iniciativa comum.

Com efeito, a iniciativa para legislar sobre posturas municipais é comum ou concorrente do Poder Legislativo e do Poder Executivo. Dessa forma, qualquer um desses Poderes é competente para propor projetos de lei que tratem do tema.

Ademais, a criação de multa não cria atribuições a qualquer secretaria ou servidor público, tratando-se de mera multa por infração à legislação municipal, não padecendo, pois, de vício de inconstitucionalidade por suposta violação do princípio da separação dos poderes.

Frise-se que o Poder Executivo já dispõe dos meios para fiscalizar o cumprimento da lei, sem que com isso sejam criadas funções ou mesmo despesas significativas, eis que já conta, ou ao menos deveria contar, com fiscais e agentes de controle e fiscais de posturas em seus quadros de servidores.

Também é certo que a criação da multa em si mesma não é eficaz se não for acompanhada de um Programa de Governo que vise o combate à poluição da cidade de forma mais ampla e planejada.

Isto é, de nada adiantaria criar, por meio de autoria edilícia, uma lei que se limite a criar multa administrativa por descarte inadequado de resíduos, sem as medidas de educação da população, de

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vigilância sanitária e de postura que se fazem necessárias para acompanhar a eficácia da lei.

De fato, a conscientização da população do problema dos resíduos sólidos e da poluição das cidades é uma ação encartada em um Programa de Governo e a multa é apenas um dos meios de criar essa consciência. Isso quer dizer que a multa em si deve ser tão somente um aspecto pedagógico do Programa e não a base e o fim do mesmo, sob pena de ser letra morta e fadada ao descumprimento.

Ressalte-se que o estabelecimento de ações governamentais deve ser realizado pelo Poder Executivo, pois, repita-se, a implantação e execução de programas na Municipalidade, constitui atividade puramente administrativa e típica de gestão; logo, inerente à chefia do Poder Executivo.

Cabe exclusivamente ao Chefe do Executivo, no desenvolvimento de seu programa de governo, eleger prioridades e decidir se executará esta ou aquela ação governamental, seja aqui ou acolá, seja dessa forma ou de outra, seja por um breve período ou por um prazo mais longo, definindo, dentre outros pontos, as metas a serem cumpridas e a clientela a ser atendida.

Como se sabe é incompatível com o ordenamento constitucional e principalmente com o princípio da separação dos poderes, qualquer ato legislativo que tenha por escopo disciplinar matéria de iniciativa exclusiva do Executivo, ou que venha autorizar o Chefe do Poder Executivo a executar determinada tarefa, ainda mais quando esta tarefa só pode ser executada por ele sem necessidade de qualquer consentimento do Legislativo.

Nesse sentido, vem decidindo reiteradamente a jurisprudência, que se posiciona de modo a considerar este tipo de ação como uma violação ao disposto na já citada norma constitucional:

"REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE CONTRA LEI N° 4385/06 DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, CUJOS DISPOSITIVOS IMPUGNADOS VERSAM

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SOBRE MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA E DE ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, QUE SE INSEREM NO ROL DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, CONFORME ARTIGOS 112, §1°, 11, AlÍNEA 'D', DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO E 61, §1°, 11, 'D', DA CRFB/88. CRIAÇÃO DE FESTEJOS COMEMORATIVOS E DA SEMANA DO BAIRRO DE INHAÚMA, COM PREVISÃO DE ARTICULAÇÃO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES DO PODER EXECUTIVO COM ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE DO BAIRRO, E DE INCLUSÃO DE DOTAÇÕES PARA RESPONDER AOS RESPECTIVOS ENCARGOS DE CUSTEIO NAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS ANUAIS, PARA TANTO EDITANDO OS CORRESPONDENTES ATOS REGULAMENTARES. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, PREVISTO NOS ARTIGOS 2° DA CRFB E 7° DA CARTA ESTADUAL. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE QUE SE IMPÕE EM RAZÃO DE VÍCIO DE INICIATIVA DO PODER LEGISLATIVO AO INVADIR COMPETÊNCIA EXCLUSIVA ATRIBUÍDA AO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, IN CASU, O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. ACOLHIMENTO DA REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE COM DECLARAÇÃO DE SUA VERIFICAÇÃO E CONSEQUENTES EFEITOS EX TUNC". (T JRJ- Órgão Especial. ADI n° 0032269-15.2008.8.19.0000 (2008.007.00157). Julg. 18/05/2009. Rei. Des. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO)

"AÇAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE -LEI N. 12.374, DE 10.09.10, DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - INSTITUIÇÃO DA SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS MATÉRIA AFETA A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAIS - INICIATIVA RESERVADA OU EXCLUSIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO VIOLAÇÃO À CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, ARTIGOS 47, 11 E 144 - INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL AÇÃO

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DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI IMPUGNADA- PREVISÃO DE DESPESAS DIRETAS SEM INDICAÇÃO PRECISA DOS RECURSOS -AFRONTA AO ART. 25 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL - PEDIDO PROCEDENTE". (T JSP - Órgão Especial. ADI n° 0525095-29.2010.8.26.0000. Julg. 11/05/2011. Rei. Des. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO)

"AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE -LEI No 10.480, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, QUE INSTITUI PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE SAÚDE DENOMINADO SEMANA MUNICIPAL DA INSUFICIÊNCIA RENAL INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL - VÍCIO DE INICIATIVA E VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES - INVASÃO DE COMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO VIOLAÇÃO DOS ARTS. 5o, 25, 47, 11, XIV E XIX, a, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULOAÇÃO PROCEDENTE. A Lei Municipal instituiu a 'Semana Municipal da Insuficiência Renal', verdadeiro programa de prevenção de saúde cujas disposições consubstanciam atos típicos de gestão administrativa, distanciando-se dos caracteres de generalidade e abstração de que se devem revestir aqueles editados pelo poder Legislativo. A norma acoima-se de vício de iniciativa e inconstitucionalidade material, na medida em que invade a esfera da gestão administrativa, que cabe ao Poder Executivo, e envolve o planejamento, a direção, a organização e a execução de atos de governo. Suas disposições equivalem à prática de ato de administração, de sorte a malferir a separação de poderes. A inconstitucionalidade se verifica também em face da violação do art. 25 da Constituição do Estado de São Paulo, porquanto a lei cria novas despesas sem indicação específica da fonte de custeio". (T JSP - Órgão Especial. ADI n° 0005705-33.2010.8.26.0000. Julg. 25/08/201 O. Rei. Des. ARTUR MARQUES)

Tal entendimento decorre do fato de que medidas dessa espécie se tratam de ato de mera gestão da coisa pública, sujeito, portanto, ao julgamento administrativo de conveniência e oportunidade do Poder Executivo. A ingerência indevida e a iniciativa parlamentar em matéria que lhe é estranha viola o

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princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2°, CRFB/88).

Ademais, a aplicabilidade da medida está condicionada no caso concreto ao atendimento dos princípios constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade. Luis Roberto Barroso decompõe, a exemplo do que a doutrina alemã faz com o princípio da proporcionalidade, o princípio da razoabilidade em três elementos, (i) a adequação entre meio e fim; (ii) necessidade-exigibilidade da medida; e (iii) proporcionalidade em sentido estrito, sem os quais o ato normativo é inconstitucional por ausência de razoabilidade ou proporcionalidade (In: BARROSO, Luis Roberto. Constitucionalidade e legitimidade da Reforma da Previdência - ascensão e queda de um regime de erros e privilégios In Temas de Direito Constitucional, Tomo 111. Renovar: Rio de Janeiro. 2005, p. 214).

Nesse sentido, faz-se necessano avaliar a proporcionalidade e razoabilidade da medida a ser adotada. Razoabilidade é aquilo que se situa dentro de limites aceitáveis. Já para uma conduta municipal observar o princípio da proporcionalidade, há de revestir-se de tríplice fundamento: o meio empregado na atuação deve ser compatível com o fim colimado (adequação), a conduta deve ter-se por necessária, não havendo outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar o fim público, ou seja, o meio escolhido é o que causa o menor prejuízo possível para os indivíduos (exigibilidade) e as vantagens a serem conquistadas superarem as desvantagens (proporcionalidade em sentido estrito).

Convém, ainda, invocar a necessidade de fazer uma ponderação entre os princípios e os interesses conflitantes. Humberto Ávila leciona o seguinte em relação à ponderação de princípios:

"Com efeito, a ponderação não é método privativo de aplicação dos princípios. A ponderação ou balanceamento (weighing and balancing, Abwagung), enquanto sopesamento de razões e contra-razões que culmina com a decisão de interpretação, também pode estar presente no caso de dispositivos hipoteticamente formulados, cuja aplicação é

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preliminarmente havida como automática" (In: ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 7a edição. São Paulo: Malheiros Editores, 2007, p. 52).

Conclui o parecer:

Assim sendo, o Projeto de Lei é inconstitucional por ferir os princípios constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade, criando multa sem respaldo em um Programa de Governo que vise o combate à poluição da cidade de forma mais ampla e planejada.

Em suma: a princípio não é vedada a iniciativa da lei em comento ao Poder Legislativo por se tratar de posturas municipais e poder de polícia. Contudo, o Projeto, quando analisado sob o ângulo do Programa de Governo (Sistema de Limpeza Pública), ao qual deve estar integrado, escapa à iniciativa edilícia, recaindo na esfera de competência privativa do Poder Executivo.

Solicitamos também fosse ouvido o IGAM - Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos sobre a matéria.

A Orientação Técnica n° 29.067/2014, emitida pelo mencionado Instituto, tem a seguinte introdução:


"A autorização para o Município regulamentar a matéria está no art. 30, I, da Constituição da República que estabelece ser competência do ente local legislar sobre assuntos de interesse local".

Destacamos do referido parecer os seguintes trechos:

No que respeita ao exercício da iniciativa legislativa, verifica-se que, consoante o disposto no art. 722 da Lei Orgânica Municipal, a iniciativa das leis complementares e ordinárias, ressalvadas aquelas de iniciativa privativa, cabe a qualquer Vereador ou Comissão da Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.

Desta forma, uma vez que a matéria objeto da proposição analisada não está entre aquelas cuja iniciativa é reservada ao Prefeito pela LOM3, tem-se

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que o assunto abordado no projeto de lei complementar analisado é de iniciativa concorrente entre os poderes, sendo legítimo o Vereador deflagrar o processo legislativo, no caso concreto.

Noutro giro, não obstante se possa claramente identificar relevante interesse público na implementação da medida proposta na proposição analisada, o qual objetiva estabelecer penalidade ao cidadão que for flagrado jogando lixo nos logradouros públicos fora dos equipamentos destinados para este fim, visando melhorar as condições de convívio em sociedade, verifica-se que a via eleita pelo legislador para disciplinar a matéria (projeto de lei específica) não se mostra a mais adequada. Isso porque a matéria objeto da proposição analisada conforma-se com regramento atinente às posturas municipais.

Acerca do tema, Maria Sylvia Zanella Di Pietro4 faz as seguintes considerações:

Pelo conceito clássico, ligado à concepção liberal do século XVIII, o poder de polícia compreendia a atividade estatal que limitava o exercício dos direitos individuais em benefício da segurança. Pelo conceito moderno, adotado no direito brasileiro, o poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. Esse interesse público diz respeito aos mais variados setores da sociedade, tais como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade. Daí a divisão da polícia administrativa em vários ramos; polícia de segurança, das florestas, das águas, de trânsito, sanitária etc.

Nesse contexto, verifica-se que a via mais adequada para se estabelecer o regramento previsto no projeto de lei analisado, é a sua inclusão no Código de Posturas do Município, pela via do projeto de lei que proponha a alteração deste.

Veja-se, nesse sentido, que o Código de Posturas do Município de Araraquara, instituído pela Lei Complementar 18, de 22 de dezembro de 1997, em

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seu Título 111, capítulo XIV (arts. 246/254), dispõe, especificamente, acerca do controle do lixo, devendo a matéria ser regulamentada nesta unidade de texto normativo.

Conclui o parecer:

Ante o exposto, consoante às ponderações deduzidas, para melhor adequação e inclusão do regramento proposto ao ordenamento jurídico local, sugerese a apresentação de projeto de lei complementar, propondo a alteração da LCM 18/1997, ao efeito de incluir o regramento pretendido neste diploma legal, vez que é este o instrumento competente para o disciplinamento da matéria.

Esta Comissão entende que a matéria embora não de forma explicita, por se tratar de lei complementar já está automaticamente inserida no Código de Posturas, que, quando de sua revisão tomará corpo naquele Código.

As posturas municipais não se enquadram dentre as matérias cuja iniciativa legislativa é exclusiva do Executivo, que são aquelas listadas no § 1°, do art. 61, da CRFB/1988.

Como acordado com os Nobres Pares, quando houvesse qualquer apontamento que fosse favorável a aprovação de projeto de iniciativa desta Casa, esta Comissão manifestar-se-ia favoravelmente à matéria.

Isto posto, manifestamo-nos pela legalidade da proposição submetida ao nosso exame.

É o parecer, s.m.j. ,-.-~

Sala de reuniões~comissões, 18 de novembro de 2014 . .. /·

Presidente e relator

Donizete Simio ·

MRDC

CJLR - Parecer n° 443/14 Página 10

" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

Requerimento Número O 8 O O /14.

AUTOR: Vereador ALUISIO BRAZ

DESPACHO:

APROVADO

PROPOSIÇÃO: Projeto de Lei Complementar n° 008 114.

INTERESSADO: Vereador ALUISIO BRAZ

ASSUNTO: Dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados para este fim e dá outras providências.

Requeiro à Mesa, satisfeitas as formalidades regimentais, seja incluída na Ordem do Dia da PRESENTE sessão, a proposição acima referida, a qual se encontra com os pareceres necessários das comissões competentes.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 18 de novembro de 2014.

ÀLU/S/0 ~RAl 1 Veread r

MRDC/.


FOLHA DE VOTAÇÃO

PROPOSIÇÃO: Projeto de Lei Complementar no 008/14 AUTOR: Aluisio Braz

Dispõe sobre a aplicação de multa ao cidadão que for flagrado jogando lixo ASSUNTO: nas vias e logradouros públicos fora dos locais e equipamentos destinados

No 01

02

03

04

05 06 07

08 09

10

11

12 13

14 15 16 17 18

para este fim e dá outras providências.

PRIMEIRA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

Maioria absoluta- votação nominal

VEREADOR SIM ADILSON VITAL s ALUISIO BRAZ s DONIZETE SIMIONI s EDIOLOPES 5 EDNA MARTINS 5 ELIAS CHEDIEK s GABRIELA PALOMBO ~ GEICY SABONETE s DOUTOR HELDER ~ JAIR MARTINELI ~ FARMACÊUTICO JÉFERSON YASHUDA .S JOÃO FARIAS NÃO JULIANA DAMUS ~ DOUTOR LAPENA é

/ PASTOR RAIMUNDO BEZERRA ~ ROBERV AL FRAIZ s RODRIGO BUCHECHINHA ~ WILLIAM AFFONSO 5

NÃO --------

-D.AA Jlr

----.

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~ -

VOTA

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WI~UÁM AFFONSO 1 o Secretário

L.-DOUtOR LAPENA 2° Secretário (ad hoc)

" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO asa SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 02

(maioria simples -votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei n° 234/14, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, que denomina Avenida Eugênio Geraldo a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 01 ", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 03" e término na "Avenida 01" do mesmo loteamento (Processo n° 308/14).

segue ...

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PROJETO DE LEI No 234 /14.

Denomina Avenida Eugênio Geraldo via pública da cidade.

Art. 1° Fica denominada Avenida Eugênio Geraldo a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 01 ", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 03" e término na "Avenida 01" do mesmo loteamento.

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

MRDCdlom/sn005

Nome: Eugenio Geraldo

Filiação: Napoleão Geraldo e Virgínia Bisterzo

Data de nascimento :27/12/1929

Cidade : São Lourenço Do Turvo- SP

Endereço: Rua Pedro Martini ,231 Sta Angelina

Casado com : Zelinda Campanini Geraldo (falecida)

Filhos: Lorival Germano Geraldo,Nedson Luiz Geraldo

Claudinei Geraldo,Marines Aparecida Geraldo

RG :6.295486

CPF :39224988849

Local de trabalho:Prefeitura Municipal de Araraquara

Data de admissão :01/08/1958

Data da aposentadoria:14/09/1993

Complemento : Entrou na prefeitura como operário,

Depois passou à prestar serviços n0 Mercado Municipal

Corno fiscal por um perildu de 26 anos.

..

CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS 12 SUBDISTRITO- COMARCA DE ARARAQUARA- ESTADO DE SÃO PAULO

.-Bel ,-Y;}/ ,,a/ Je (J. r:'iâll'ad<n' Ofíc1al Delegado

CERTIFICO qur· é• , , i ( U···''"" · l.:,O '.).. de· J:t. -.n n c· f ,r· ~·\:' ~··i~~ [{·~·-.:·~·'"-~i;:{~7F ..... v~:~,.~-.. ~ df:'; \·,t·t(f.'''H 33.836. <"Ctl'sl::.tc·~ ~·tUf·:· !,(_( d·~.d !J\··l i, i { t ~I'-.' t O o·-, i ~ •t f (:I~::, '4 '' ' ' V •" •• U ·.,. N " u "' N _., f/ li 'J N ~· H

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Of. RF 042/2013

Palacete Vereador Carlos Alberto Manço Gabinete Vereador Roberval Fraiz

Rua São Bento, no 887- Centro CEP 14801-300- ARARAQUARA I SP

Telefone PABX (16) 3301-0613/9746-3286

Araraquara, 09 de Outubro de 2013.

Excelentíssimo Senhor MARCELO FORTES BARBIERI

Desejando, nos termos do artigo 16, inciso XIII, da Lei Orgânica deste município, apresentar projeto de lei dando nome de Eugênio Geraldo, a uma das vias públicas da cidade, solicito a Vossa Excelência por especial fineza se digne indicar e descrever uma delas que ainda não tenha denominação oficial.

Agradecendo a atenção que for dispensada ao presente, prevaleço-me do ensejo para apresentar-lhe os protestos de minha estima e apreço.

lllllllllllllllfilliliili (lfllf~l PREFEITURA DO MUNICiPIO DE ARARAQUARA

Seçlo de Protocolo

09/10/2013 10:26:02 Guichi: 068.992/2013 Proce .. o: 000 971/1-988 ML. Nome: C.M.A. • OF. 042/2013

Distribuiçêo: Secretaria de Articulaçao Institucional e da Participaçao

Popular

Assunto: DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

OFiCIO N.0 1598/2014 Em 29 de setembro de 2014.

Ao Excelentíssimo Senhor ROBERVAL FRAIZ MD. Vereador à Câmara Municipal Rua São Bento, 887 14801-300- ARARAQUARA/SP

Senhor Vereador:

Com os nossos cumprimentos, em atenção à solicitação formulada por Vossa Excelência por meio do Ofício RF 042/13, protocolado nesta Prefeitura sob guichê n° 068.992/2013, encaminhamos cópia da descrição da via pública fornecida pela Coordenadoria de Planejamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a ser denominada Avenida EUGÊNIO GERALDO.

Na disposição para o que for necessário.

oportunidade,

Atenciosamente,

L~ MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

RB.

Paço Municipal "Prefeito Rubens Cruz"

colocamo-nos

Rua São Bento, 840 - 6° Andar- Centro - Araraquara/SP - CEP 14801-300 Telefones: 16-3301-5101/3301-5261 Fax: 16-3322-2839

à

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I

• PREFEITURA DO MUNICÍPiO DE ARARAQUARA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

COORDENADORIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO URBANO GERENCIA DE CADASTRO TECNICO MUtTIFINALIT ARIO

DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA

Interessado: Vereador R o berval F raiz Guichê n° 068.992/2.013 Processo n° 000.971/1.988

VIA INDICADA

Local: Rua O 1 Loteamento: Residencial Veredas do Campo Nome: EUGÊNIO GERALDO

DESCRIÇÃO

Fica denominada Avenida Eugênio Geraldo, a via pública da sede do Município, conhecida como Rua O 1 do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na Avenida 03 e término na Avenida 01 do mesmo loteam.ento.-

Vj. 23/09/2.014

cu

DESPACHOS

Processo n° 3 O 8 /14


Araraquara,

Presi ente



PARECERN° L(OL /14.

O presente Projeto de Lei, apresentado pelo Vereador Roberval Fraiz, denomina Avenida Eugênio Geraldo a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 01", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 03" e término na "Avenida 01" do mesmo loteamento.

Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, denominar próprios, vias e logradouros públicos (artigo 21, inciso XIII, da Lei Orgânica do Município).

Está a proposição elaborada de conformidade com o disposto no artigo 186, parágrafo 2°, da Resolução n° 399, de 14 de novembro de 2012 (Regimento Interno).

Deverá ser submetido a uma única discussão e votação, nos termos do artigo 312, §5°, do Regimento Interno.

Sua aprovação dependerá do voto favorável da maioria simples dos membros da Câmara.

Pela legalidade.

Quanto ao mérito, o plenário decidirá.


Sala de reuniões das comissões, 21 de outubro de 2014.

· · 1~' \ / Presidente e Relator Farma'cêJtiç_O.-J.ék;Son Yashuda

Donizete Simio

MRDC/dlom

" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

888 SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 03

(maioria simples- votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei n° 241/14, de autoria do Vereador Doutor La pena, que denomina Avenida Ignácio Levy a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 02", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 02" e término na "Avenida 03" do mesmo loteamento (Processo n° 322/14).

segue ...

53


Denomina Avenida Ignácio Levy via pública da cidade.

Art. 1° Fica denominada Avenida Ignácio Levy a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 02", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 02" e término na "Avenida 03" do mesmo loteamento.

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 28 de outubro de 2014.

MRDC/DLOM/SN0003

j(~ ... DOUTOR LAPENA

Vereador

Ignácio Levy

Filho de Mathias Levy e Genny de Almeida Levy nasceu em

21/01/1929 na cidade de São Paulo. Morador de Araraquara

desde 1.948 trabalhou 35 anos no Departamento de Estrada e

Rodagem (DER) onde aposentou como chefe de seção.

Casou-se em 1.953 com Ebe do Carmo Barreto Levy e teve 4

filhos: Walter Barreto Levy, Roberto Barreto Levy, Wilson Barreto

Levy e Maria Helena Levy Circuitane.

---· ... , ',_-: -~-... _____ _

--· ><

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

CERTIDÃO DE ÓBITO NOME: .,

IGNACIO LEVY MATRICULA:

116483 ·o1 55 2o13 4 ooo57 024 oo49758 22 SEXO COR ESTADO CIVIL E IDADE

I Ma'sculino ._I B~r~~n_ca ________ ___,l I, Casado - 84 anos

NATURALIDADE DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

§~..,s~ã_o_P_au_lo .... ;_s_u~bd_._B_e_le...,.nz_i_nh_o_-_s_P ____ ___JII RG: 5.159.078. - CPF: 156.464.168-68

RESID~NCIA E FILIAÇÃO

Endereço: Rua Vol~ntá;os da Pátria, 881

Bairro: Centro Cidade: Araraquara - SP

Mãe: GENNY LEVY

Pai: MATHIAS LEVY

DATA E HORA DE FALECIMENTO DIA M~S

ELEITOR

I I Sim

ANO

1 Tr.~:a de Agosto de dois mil e treze - 02:30h ..___3_0 __.li'-~0_8 ___,

~OC.~L ~E FALECIMENTO

\Hospital Beneficência Portuguesa, Avenida José Bonifácio, 569, Centro, Araraquara-SP

::;,;uSA DA MORTE - ' !Insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas, Broncopneumonia.

'------------------------....:....~-------------------

-- .

I I

-~ -~ i j .

SEPULTAMENTO I CREMAÇÃO (MUNICIPIO E CEMITÉRIO, SE CONHECIDO) ,ô DECLARANTE __ --:..~.~""

I Cemitério São Bento, desta cidade I Roberto Barreto Levy i ~==

NOME E NÚMERO DE DOCUMENTO DO MÉDICO QUE ATESTOU O ÓBITO ~'- -.::::_

I Dr. Elias Jorge Fad. el Junior - CRM: 90332 . J .'~ OBSERVAÇÕES AVERBAÇÕES

i Nascido em 21/01/1929. Óbito lavrado em 30/08/2013, no livro C-57, folha 24, sob o n° 49758. O finado ·I era casado com a Sra. EBE DO ·CARMO BARRETO LEVY, cujo casamento realizado aos 26/04/1953, ~--rT \ lavrado nesta Serventia REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS ARARAQUARA 1°.

.·-

I ...---i I

.........

.. ....-

i SUBDISTRITO, no Livro B-60, às fls. 52, sob n° 7748; Deixa os seguintes filhos: WAL TER de 59 anos, ROBERTO de 55 anos. WILSON de 51 anos e MARIA HELENA de 48 anos; Deixa bens a inventariar; Não deixa testamento conhecido. D.O. no 196127114. Nada mais me cumpria certificar.

f _ _.,, ~---1 I

OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E DE iNTERDIÇOES E TUTELAS DO 1° SUBDISTRITO DA SEDE

O conteúdo da certidão1 é verd.atjê':.rc· D<-• ·

Ara~~ode 2~:.; t I I I I. v-r

-~<-, I

'

Manuela Carolina Almeida Sodré i Oficial Delegada o

~ Comarca de: ARARAQUARA - SP >

: § Avenida D. Pedro 11, no 475 i ~ Fone/Fax: (16) 3334-7000 e Fax: (16) 3334-; [email protected]

/_ -~" ~quet1ne Munhcz

Escrevente Autorizada

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Documentos encaminhados ao Setor de Protocolo para serem enviados à Prefeitura de Araraquara.

TIPO:··· NUMERO ·· .ASSUNTO;/:.AUTOR ··. ..•• 'ê''''

Ofício AV n° 08/13 Denominação via pública IGNÁCIO LEVY - (Ver. Dr. La pena)

I Data do envio: 24/10/2013 (recebido nesta data na secretaria assinado)

COMPROVANTE DE RECEBIMENTO.

Nome por extenso: ANTONIO DOMINGOS MARIN

Cargo/função: Agente Administrativo Data: 7 Í1 I

Assinatura: ~ J·:J I i_~

--~-

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQL~~ p ~

OF. 08/13

Excelentíssimo Senhor:

Gabinete do Vereador Telefone PABX 3301-0600-000 (016)- FAX 3301-0630

Rua São Bento, 887 14801-300- ARARAQUARA- SP

www.camara-arg.sp.gov.br E-mail: [email protected]

Araraquara, 23 de outubro de 2013.

111WIIIIim111rl~iln MARCELO FORTES BARBIERI Prefeito do Município de Araraquara Rua São Bento n° 840 - Centro 14801-901 ARARAQUARA/SP

PREFEITURA 10 MUNICIPIO DE ARARAQUARA Seplo de Protocolo

24110/2013 16:38:26 C ult;hi: 072.703/2013 ProcNao: 000.97111988 Nome: C.N.A. • OF. DOI 2013 Dlatrlbulçlo: Secretaria e Mlculaçlo lnatitucional e da Partlclpaçio Popular A11unto: DENOMINAÇ) ::ll::lE VIA PÚBLICA

Desejando, nos termos do artigo 21, inciso XIII, da Lei Orgânica deste Município, apresentar projeto de lei, dando nome de IGNÁCIO LEVY, a uma elas vias públicas da cidade, solicito a Vossa Excelência por especial fineza se digne indicar e ds·s~rever uma delas que ainda não tenha denominação oficial.

Atenciosamente,

I /,_/\-

Dr. LAPENA Vereador

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

OFÍCIO N.0 1596/2014 Em 29 de setembro de 2014.

Ao Excelentíssimo Senhor DOUTOR LAPENA MD. Vereador à Câmara Municipal Rua São Bento, 887 14801-300- ARARAQUARA/SP

Senhor Vereador:

Com os nossos cumprimentos, em atenção à solicitação formulada por Vossa Excelência por meio do Ofício 08/13, protocolado nesta Prefeitura sob guichê no 072.703/2013, encaminhamos cópia da descrição da via pública fornecida pela Coordenadoria de Planejamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a ser denominada Avenida IGNÁCIO LEVY.

Na disposição para o que for necessário.

oportunidade,

Atenciosamente,

MARCELO FORTES BARBIERI Prefeito Municipal

RB.

colocamo-nos

Paço Municipal "Prefeito Rubens Cruz" Rua São Bento, 840 - 6" Andar- Centro - Araraquara/SP - CEP 14801-300

Telefones: 16-3301-5101/3301-5261 Fax: 16-3322-2839

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• PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

COORDENADORIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO URBANO GERENCIA DE CADASTRO TECNICO MULTIFINALITARIO

DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA

Interessado: Vereador Doutor Lapena Guichê n° 072.703/2.013 Processo n° . 000.97111.988

VIA INDICADA

Local: Rua 02 Loteamento: Residencial Veredas do Campo Nome: IGNÁCIO LEVY

DESCRIÇÃO

I:1ca denominada Avenida Ignácio Levy, a via pública da sede do Município, cot~hecida como Rua 02 do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na Avenida 02 e término na Avenida 03 do mesmo loteamento.-

Yj. 23/09/2.014

cu ,;1

,J

DESPACHOS

Processo no 317 /14


Araraquara, ----:::::::::;::::::\==i====--r----

,.. CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE WSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° ,'~1 t> /14.

O presente Projeto de Lei, apresentado pelo Vereador Doutor Lapena, denomina Avenida Ignácio Levy a via pública da sede do Município conhecida como "Rua 02", do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com início na "Avenida 02" e término na "Avenida 03" do mesmo loteamento.

Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, denominar próprios, vias e logradouros públicos (artigo 21, inciso XIII, da Lei Orgânica do Município).

Está a proposição elaborada de conformidade com o disposto no artigo 186, parágrafo 2°, da Resolução n° 399, de 14 de novembro de 2012 (Regimento Interno).

Deverá ser submetido a uma única discussão e votação, nos termos do artigo 312, §5°, do Regimento Interno.

Sua aprovação dependerá do voto favorável da maioria simples dos membros da Câmara.

Pela legalidade.


É o parecer, s.m.j. "

Sala de reuniões das comissõ 28 de outubro de 2014.

Donizete Simio

A 63 CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO asa SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 04


- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei n° 242/14, de autoria do Vereador Geicy Sabonete, que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências (Processo n° 318/14 ).

segue ...


Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências.

Art. 1° Fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro.

Art. 2° O evento de que trata esta lei poderá ser comemorado em qualquer mês, no caso de inviabilidade de sua realização no período determinado no artigo 1°.

Art. 3° Os recursos necessários para atender as despesas com a execução desta lei, serão obtidos mediante parcerias com empresas de iniciativa privada ou governamental.

Art. 4° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Sala de sessões Plínio de Carvalh , 28 de outubro de 2014.

JUSTIFICATIVA

A COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL é um evento que envolve centenas de crianças de nossa cidade. A última edição contou com a participação de mais de 700 crianças. Trata-se de um evento de inclusão muito importante que atinge principalmente crianças carentes.

O fomento de práticas esportivas como esta favorece o desenvolvimento físico e mental de nossas crianças. Sua inclusão no calendário de eventos do Município é uma forma de valorizar o evento e garantir sua realização anualmente.

Diante do valor social do presente projeto, conto com o apoio dos nobres vereadores para sua aprovação.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 28

EM./


DESPACHOS

Processo no 318 /14


Araraquara, ----+--+---+-----

Marcelo R. O. Cavalcanti

De: Marcelo R. D. Cavalcanti Enviado em: Para:

quarta-feira, 29 de outubro de 2014 19:51 Vereadores

Assunto: Anexos:

Nobres Edis

Projeto de Lei nº 242/14

Projeto de Lei n° 242/14 - Prazo para emendas. 140242.00(

Assunto: Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser

realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências.

Autor: Vereador GEICY SABONETE

Aberto o prazo de 10 dias a contar desta data para apresentação de emendas ao Projeto anexo, nos termos do

artigo 223 e seus parágrafos do Regimento Interno. Fora do prazo mencionado somente poderão ser apresentadas

emendas se estas estiverem subscritas pela maioria absoluta do legislativo.

REGIMENTO INTERNO

Art. 223. Após leitura em Plenário, as emendas e subemendas serão apresentadas no prazo de até 10 (dez)

dias nos projetos comuns e até 30 (trinta) dias nas propostas de orçamentos, plano plurianual e diretrizes

orçamentárias e nos projetos de codificação, para fins de encaminhamento às Comissões Permanentes e publicação.

§ 1º Nos projetos de lei comuns fica o prazo suspenso quando da consulta a órgãos técnicos, reiniciada a

contagem a partir da comunicação, por qualquer meio, da resposta obtida, pelo setor competente da Casa.

§ 22 As emendas e subemendas poderão ser oferecidas por ocasião dos debates em Plenário, quando

"'presentadas aos projetos em regime de urgência, ou a outras proposições de autoria dos Vereadores, que tenham

sido incluídas através de requerimento com a assinatura da maioria absoluta dos membros da Câmara na sessão em

que foram julgadas objeto de deliberação.

§ 3º Fora dos prazos previstos para projetos comuns, somente serão admitidas emendas e subemendas,

mesmo em plenário, se estas estiverem subscritas pela maioria absoluta do legislativo.

Atenciosamente,

Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti Diretor Legislativo Câmara Municipal de Araraquara e-mail: ma [email protected]. br (16) 3301-0625 - (16) 99116-6614 ou {16) 99795-7177



PARECERN° 430 /14.

o presente projeto de lei n° 24214, de iniciativa do Vereador GEICY SABONETE, inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências.

Sua elaboração atendeu as normas regimentais vigentes.

Está previsto no artigo 3° que:

"Art. 3° Os recursos necessários para atender as despesas com a execução desta lei, serão obtidos mediante parceria com empresas de iniciativa privada ou governamental".

A Comissão de Tributação Finanças e Orçamento deverá manifestar-se sobre o assunto.

MRDC/.

Pela legalidade.


~

Sala de reupiõês das. omissões, 1 de novembro de 2014. ,/

/'

//


COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PARECERN° 201 /14.

o presente projeto de lei n° 24214, de iniciativa do Vereador GEICY SABONETE, inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município a "COPA FUNDESPORT DE FUTEBOL INFANTIL", a ser realizada anualmente no mês de setembro e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça, Legislação e Redação, concluiu pela sua legalidade.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

MRDC/

O projeto não onerará o Poder Executivo Municipal.

Cabe ao plenário decidir.


"ssões, 11 de outubro de 2014.

Pastor Raimundo Bezerra

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

asa SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 05

(maioria simples- votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Requerimento n° 077 4/14, de autoria do Vereador Roberval F raiz, que requer que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE", em sua edição de 29 de outubro de 2014, publicada nas páginas 48 e 49, intitulada "Cerimônia marca posse dos membros da ALB" (Processo n° 008/14 ).

segue ...

70


REQUERIMENTO NÚMERO 077 4 /14.

AUTOR: Vereador ROBERVAL FRAIZ

DESPACHO:

À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.

2 ~4 Araraquara, --=-t---+---+-

Requeiro, nos termos do Artigo 211-A, do Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE" em sua edição de 29 de outubro de 2014, matéria publicada nas páginas 48 e 49, intitulada "Cerimônia marca posse dos membros da ALB".

Dê-se conhecimento desta deliberação a entrevistada a escritora, poetisa e jornalista Michelle Franzini Zanin e a autora da matéria, repórter Fernanda Andrade.

de novembro de 2014.

EAP ..

A escritora, poetisa e jornalista Michelle Franzini Zanin vai presidir a ALB/Seccionai de Araraquara

Cerimônia marca posse dos membros da ALB Os acadêmicos do Academia de Letras do Brasil Seccional de Araraquora tomarão posse de suas cadeiras, com respectivos patronos

Por Fernanda Andrade Foto Luciano Valério

A Academia de Letras do Brasil (ALB) Seccional de Araraquara será fundada neste dia 8 de

novembro, em cerimônia oficial de posse dos membros vitalícios e respectivos patronos de suas cadeiras. A

([) kappa magazine

seccional local será uma das células da ALB fundada em 2001, com objetivo de unir os escritores brasileiros em torno de uma organização literária, para através das letras contribuírem com o desenvolvimento de valores humanos, políticos e sociais, atuando nos mais diversos segmentos organizacionais de países com relações diplomáticas com o .Brasil.

A escritora, poetisa e jornalista

Michelle Franzini Zanin, que vai presidir a seccional de Araraquara, explica que a ALB costuma instalar células em cidades com mais de 200 mil habitantes. No interior de São Paulo, Piracicaba e São José do Rio Preto já possuem suas seccionais e, em 2015, deverão ser abertas mais 15 em todo o País.

De acordo com Michelle, os acadêmicos que tomarão posse de suas

cadeiras no dia 8 foram escolhidos e convidados após uma análise criteriosa de seus currículos pela diretoria geral da ALB, que é superior à instituição local. Ela enfatiza que se trata de uma academia de letras, artes e ciências. "Os acadêmicos vitalícios são araraquarenses de prestígio que se destacam em sua área de atuação. Em nosso quadro acadêmico, temos médicos, jornalistas, legisladores, compositores, psicólogos e psicanalista. Teremos também vários membros correspondentes, de diferentes áreas do Brasil e do exterior, que com seu trabalho enaltecem nossa instituição. Haverá uma troca cultural e

de valores muito ampla'; enfatiza a presidente que, apesar de bem jovem -tem apenas 20 anos-, tem reconhecimento internacional na área literária.

Além do seu livro solo "Vida'; lan

çado recentemente, ela já participou de várias antologias brasileiras e internacionais, incluindo poesias, contos e crônicas. É doutora honores causa e membro efetivo das mais importantes academias de letras nacionais e internacionais, consulesa dos Poetas Del Mundo Chile representando Araraquara e embaixadora cultural pela La Paz da AUCPAZ Espanha, sendo a representante do Brasil,

já atuando como presidente da ALB/ seccional Araraquara

Mesmo com esta atuação significativa no campo cultural e literário, Michelle conta que ficou surpresa

com o convite. "Eu fui procurada pela ALB, eles fizeram uma seleção interna e me convidaram para presidir a seccional em Araraquara. Depois de conhecer o projeto, aceitei mesmo

O /absolutefil

sabendo os desafios impostos; amo

minha terra natal e sempre quis fazer algo por Araraquara'; descreve.

DESAFIOS - Sobre os seus desafios à frente da ALB local, ela afirma que vai trabalhar adiante projetos que beneficiem e enalteçam a comunidade local, em parceria com os acadêmicos. "Nossa função é atuar em prol da comunidade, levando sempre paz, esperança e sabedoria às pessoas. Almejamos tornar o planeta um lugar melhor, onde as diferenças e individualidades de cada ser possam ser respeitadas e admiradas':

A ALB Seccional de Araraquara terá uma sede instaurada no município, com estatutos e regimentos internos próprios. Na noite de posse dos acadêmicos, será assinada a ata de fundação da academia. 4~

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PARECERN° 424 /14.

Através do presente requerimento n° 0774/14, pretende o Vereador ROBERVAL FRAIZ, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE" em sua edição de 29 de outubro de 2014, matéria publicada nas páginas 48 e 49, intitulada "Cerimônia marca posse dos membros da ALB".

A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta· Casa de Leis.

Somos favoráveis à inserção requerida.


sdâ;~o~~de novembro de 2014. /

MRDC/

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA 75 PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

asa SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

ITEM N° 06


- Em única discussão e votação, o Requerimento n° 0775/14, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, que requer que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE", em sua edição de 29 de outubro de 2014, publicada nas páginas 52, 53 e 54, intitulada "Medidas Simples para economizar água" (Processo n° 008/14).

segue ...


REQUERIMENTO NÚMERO 0775 /14.

AUTOR: Vereador ROBERVAL FRAIZ

DESPACHO:

À COMISSÃO DE JUSTI LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.

2 o ,'1 } Araraquara, ---+-______,,____--+-

Requeiro, nos termos do Artigo 211-A, do Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE" em sua edição de 29 de outubro de 2014, matéria publicada nas páginas 52, 53 e 54, intitulada "Medidas Simples para economizar água".

Dê-se conhecimento desta deliberação ao entrevistado superintendente do DAAE Guilherme Ferreira Soares e a autora da matéria, repórter Patrícia Piacentini.

EAP.

Medidas simples para

• economizar

Bom para o meio ambiente e para o seu bolso

Por Patricia Piacentinl Fotos Luciano Valéria

A água, ou melhor, a falta dela virou assunto dos noticiários nos últimos meses. A cidade de São

Paulo enfrenta uma crise hídrica e a população já está sofrendo com oracionamento. Em algumas cidades do interior do Estado, a situação é mais crítica, como em ltu, onde muitas casas ficam vários dias sem o abastecimento de água.

Guilherme Ferreira Soares, superintendente do Daae:

A realidade aqui em Araraquara é diferente; não há problemas com falta de água nem racionamento. "Nosso sistema de abastecimento está normal~ declara Guilherme Ferreira Soares, superintendente do Departamento Autônomo de Água

~ kappa magazine

"Nosso sistema de abastecimento está normal"

e Esgotos (Daae) de Araraquara. No entanto, apesar da situação "confortável" da cidade em comparação com municípios do mesmo porte, como Bauru e São Carlos, que sofrem com problemas no abastecimento,

Soares destaca que a população está consciente quanto ao uso racional da água, mesmo com os dias mais quentes registrados neste ano. "O consumo da população não aumentou em comparação com o ano passado~ re-

força o superintendente.

O Daae busca incentivar o consumo consciente de água por meio de folders educativos e mensagens na conta de água. "Não estamos multando ninguém na cidade. As pessoas não devem parar de limpar a casa até por uma questão de higiene. Deve fazer a limpeza e usar a água com critério. Você pode continuar molhando seu jardim, mas faça isso no final da tarde para que a evaporação seja menor. Pode lavar o carro, utilizando baldes de água'; exemplifica Soares.

QUAL O GASTO - Você tem noção de quanto gasta de água para tomar banho ou para lavar a louça? A Sabesp lançou o site www.sabesp. com.br/CalandraWeb/animacoes/ index.html em que é possível descobrir o gasto real de água em cada situação (pia do banheiro, descarga,

Site da Sabesp: você sabe quantos litros

de água gasta no banho?

chuveiro, pia da cozinha, máquina de lavar roupas), seja em uma casa ou apartamento, dependendo do tempo e número de vezes de uso.

Por exemplo, se três pessoas na casa tomam banho de 1 O minutos (uma vez ao dia), abrindo a torneira em uma volta, são gastos mensal-

mente 13.230 litros de água. Lavar a louça por 1 O minutos, abrindo a torneira em uma volta, chega a gastar 126 litros de água. 4r.

" Dicas para economizar água Mas como usar a água de modo consciente? São pequenãs mudanças que você pode fazer na sua casa que, além de economizar a água, vão trazer economia na conta. Acompanhe algumas dicas:

Banho:S minutos são

suficientes

BANHO: cinco minutos são suficientes para a higienização. Tenha o hábito de fechar o registro ao ensaboar-se. Se abrir o chuveiro e ficar esperando a água esquentar, utilize um balde ou bacia e faça o reaproveitamento dessa água em outras tarefas de casa.

ESCOVAR OS DENTES: molhe a escova e feche a torneira enquanto estiver escovando os dentes. Enxague a boca com um copo de água.

DESCARGA DO VASO SANITÁRIO: o vaso sanitário pode gastar de 6 a 14litros a cada acionamento, dependendo do tipo. A dica é não apertar a descarga desnecessariamente, não usar o vaso sanitário como lixeira e manter a válvula da descarga sempre regulada para que o gasto de água não seja maior que o necessário.

LAVAR A LOUÇA: a dica é primeiro eliminar o resto de

comida das panelas e pratos com um papel toalha, ensaboar tudo e só então abrir a torneira para o enxague. Se possuir máquina de lavar louça, só utilize-a quando ela estiver cheia.

~ kappa magazine

LAVAR A ROUPA: use a máquina de lavar quando juntar bastante roupa suja e, no máximo, três vezes por semana. Utilize a água da máquina para lavar o quintal. •

REGAR O JARDIM: utilize um regador para molhar as plantas no lugar da mangueira. Faça a rega de manhã bem cedinho ou à noite, para que a evaporação seja menor. Se for utilizar a mangueira, utilize aquelas com esguicho-revólver.

LIMPAR A CALÇADA: utilize uma vassoura para a limpeza da calçada e não a mangueira. Faça o reuso da água que é descartada da máquina de lavar roupas para lavar a calçada e o quintal.



PARECER NO 425 /14.

Através do presente requerimento n° 0775/14, pretende o Vereador ROBERVAL FRAIZ, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na revista "KAPPA MAGAZINE" em sua edição de 29 de outubro de 2014, matéria publicada nas páginas 52, 53 e 54, intitulada "Medidas Simples para economizar água".

A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.

Somos favoráveis à inserção requerida.


-es, 07 de novembro de 2014.

MRDC/

Ata da 868 Sessão Ordinária da 168 legislatura da Câmara Municipal de Araraguara. realizada em 11 de novembro de 2014. em sua sede. situada nesta cidade de Araraguara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

Aprovada em_/_/_

Presidente : Vereador João Farias 1° Secretário : Vereador William Affonso 2° Secretário : Vereador Jair Martineli

Presidente

Início às 18 horas e 22 minutos. Vereadores presentes: Adilson Vital, Aluisio Braz, Donizete Simioni, Edio Lopes, Edna Martins, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Geicy Sabonete, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. A Vereadora Juliana Damus teve sua falta abonada, conforme artigo 4° do Decreto Legislativo n° 796, de 06 de junho de 2012. Em atendimento ao disposto no artigo 148, parágrafo 1° e seguintes, da Resolução n° 399, de 14 de novembro de 2012- Regimento Interno da Câmara Municipal- foi procedida a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada pelo Vereador Pastor Raimundo Bezerra. Dando sequência à sessão foi aprovada a ata da 838 Sessão Ordinária, realizada em 21/10/2014. Com número legal, "SOB A PROTEÇÃO DE DEUS", foram iniciados os trabalhos. PROJETOS JULGADOS OBJETO DE DELIBERAÇÃO: Projeto de Lei Complementar no 008/14, do

2

Ata da 86a Sessão Ordinária da 16a legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. realizada em 11 de novembro de 2014. em sua sede. situada nesta cidade de Araraquara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

Vereador Aluisio Braz; Projeto de Lei no 249/14, do Vereador Doutor Lapena; Projetos de Lei nos 250/14 e 252/14, do Vereador e Presidente João Farias; e Projeto de Lei n° 251/14, do Vereador Aluisio Braz. REQUERIMENTOS DEFERIDOS DE PESAR: n° 779/14, do Vereador Elias Chediek e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento do senhor Evillásio de Godoy; e n° 780/14, do Vereador e Vice-Presidente Farmacêutico Jéferson Yashuda e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento da senhora Nely Zakaib de Almeida. A pedido do Presidente da Casa foi observado um minuto de silêncio em homenagem póstuma aos falecidos. Seguiu-se à TRIBUNA POPULAR: O Senhor Presidente solicitou ao Vereador e Vice-Presidente Farmacêutico Jéferson Yashuda que acompanhasse até a Tribuna o orador Senhor Eduardo Ramos da Silva, credenciado pela Liga das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Araraquara (Lesec), que falou sobre o tema: "Carnaval 2015". Fizeram uso da palavra os Vereadores: Gabriela Palombo (pela bancada do PT), Jair Martineli (bancada do PMDB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (bancada do PSDB) e João Farias (Presidente). Após, o orador fez suas considerações finais. O Senhor Presidente solicitou ao Vereador e 1 o Secretário William Affonso que acompanhasse o orador até a saída do plenário e que, em seguida, acompanhasse até a Tribuna o orador Senhor Geraldo José Agassi de Oliveira, credenciado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara (Sismar), que falou sobre o tema: "Terceirização da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA) e demissão dos funcionários". Fizeram uso da palavra os Vereadores: Doutor Lapena (bancada do PSDB), Donizete Simioni (bancada do PT) e Elias Chediek (bancada do PMDB). Após, o orador fez suas considerações finais. O Senhor Presidente solicitou ao Vereador e 1 o Secretário William Affonso

3

Ata da asa Sessão Ordinária da 16a legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. realizada em 11 de novembro de 2014. em sua sede. situada nesta cidade de Araraquara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

que acompanhasse o orador até a saída do plenário. Seguiu-se à EXPLICAÇÃO DO PEQUENO EXPEDIENTE: Fizeram uso da palavra os Vereadores João Farias, Aluisio Braz, Gabriela Palombo, Edna Martins, Donizete Simioni, Geicy Sabonete, Roberval Fraiz, Doutor Helder, Edio Lopes e Elias Chediek. Passou-se à ORDEM DO DIA, constatando-se a presença dos Vereadores Adilson Vital, Aluisio Braz, Donizete Simioni, Edio Lopes, Edna Martins, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Geicy Sabonete, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. A Vereadora Juliana Damus teve sua falta abonada, conforme artigo 4° do Decreto Legislativo n° 796, de 06 de junho de 2012. REQUERIMENTOS APROVADOS DE INCLUSÃO NA ORDEM DO DIA DA PRESENTE SESSÃO: n°s 781/14 e 782/14, do Vereador Aluisio Braz, dos Projetos de Lei n°s 248/14 e 24 7/14, respectivamente, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara. ITEM N° 01: Entra em única discussão o Projeto de Lei n° 219/14, da Vereadora Juliana Damus, que acrescenta parágrafo único ao artigo 2° e altera o parágrafo 3° da Lei n° 8.008, de 15 de agosto de 2013, que dispõe sobre a isenção de pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos realizados no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Araraquara. O requerimento no 784/14, do Vereador e Presidente João Farias, solicitando vista pelo prazo de 01 (um) dia, foi aprovado pelo plenário. ITEM N° 02: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo autor, o Projeto de Lei n° 230/14, do Vereador Roberval Fraiz, que denomina Rua Odette Ramos Haddad a via pública da sede do Município conhecida como Avenida 02

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Ata da asa Sessão Ordinária da 16a legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. realizada em 11 de novembro de 2014, em sua sede. situada nesta cidade de Araraquara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

do loteamento denominado Residencial Veredas do Campo, com inicio na Rua 02 e término no bailo de retorno da mesma avenida com o Sistema de Lazer 03. ITEM N° 03: Entra em única discussão o Projeto de Lei n° 246/14, da Prefeitura do Município de Araraquara, que dispõe sobre desafetaçio de bens imóveis da classe de bens de uso comum do povo para a classe de bens dominicais, de propriedade do Município, objetos da matrícula n° 95.756 com superfície de 1.217,66 metros quadrados; matrícula n° 95.757 com superfície de 1.000,00 metros quadrados; matrícula n° 95.758 com superfície de 1.000,00 metros quadrados; matrícula n° 95.759 com superfície de 1.000,00 metros quadrados; matrícula no 95.760 com superfície de 1.371 ,82 metros quadrados e matrícula no 100.990 com superfície de 2.150,44 metros quadrados, todos do 1° Cartório de Registro de Imóveis; autoriza a alienação, mediante doação onerosa, dos imóveis descritos no artigo anterior à Gerdau Aços Longos S/A, pessoa jurídica de direito privado, e dá outras providências. O requerimento no 783/14, da Vereadora Edna Martins, solicitando vista pelo prazo de 01 (um) dia, foi aprovado pelo plenário. ITEM N° 04: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento n° 733/14, do Vereador Elias Chediek, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal O Imparcial, de nossa cidade, em sua edição de 15 de outubro de 2014, na editoria "ESPORTE", sob o Título "Candoca é homenageado pela Federação Paulista de Jiu-Jitsu". ITEM N° .O..S: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento n° 734/14, do Vereador Doutor Helder, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista Comércio, Indústria e

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Ata da 868 Sessão Ordinária da 168 legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. realizada em 11 de novembro de 2014. em sua sede. situada nesta cidade de Araraquara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

Agronegócio -Ano 10 - n° 111 - outubro/2014- páginas 26 e 27, intitulada "Adalberto Lucatelli - O homem que trouxe o Corpo de Bombeiros para a nossa cidade". ITEM N° 06: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador Aluisio Braz, o Projeto de Lei n° 247/14, da Prefeitura do Município de Araraquara, que amplia para 15 (quinze) o número de vagas do emprego público de Enfermeiro na área de Obstetrícia, no quadro de servidores da Fundação Municipal lrene Siqueira Alves "Vovó Mocinha" A Maternidade Gota de Leite - Fungota, constante no Anexo I da Lei n° 8.126, de 06 de fevereiro de 2014, e dá outras providências. ITEM N° 07: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador Aluisio Braz, o Projeto de Lei n° 248/14, da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Poder Executivo a abrir um Crédito Adicional Especial, até o limite de R$ 356.865,99 (trezentos e cinquenta e seis mil, oitocentos e sessenta e cinco reais e noventa e nove centavos), para aquisição de equipamentos para FUNGOTA e dá outras providências. Fez uso da palavra o Vereador Aluisio Braz. Passou-se ao GRANDE EXPEDIENTE -REQUERIMENTO APROVADO: n° 785/14, do Vereador Geicy Sabonete. Terminado o Grande Expediente, foi procedida a chamada regimental, constatando-se a presença de todos os Vereadores que a responderam no início da Ordem do Dia. Não havendo mais matéria, o Senhor Presidente, "SOB A PROTEÇÃO DE DEUS", deu por encerrados os trabalhos às 20 horas e 35 minutos. Esta ata foi lavrada nos termos do artigo 156 da Resolução n° 399, de 14 de novembro de 2012 -Regimento Interno da Câmara Municipal. Todo o ocorrido nesta

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Ata da asa Sessão Ordinária da 16a legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. realizada em 11 de novembro de 2014. em sua sede. situada nesta cidade de Araraquara. no Palacete Vereador Carlos Alberto Manco. na Rua São Bento n° 887.

sessão está gravado em fita de vídeo e mídia de DVD - digital vídeo disk, devidamente catalogadas, que se encontram arquivadas em local apropriado. Eu, ____________ , Primeiro Secretário, assino a presente ata com os demais membros da ~esa.=l=l=l=l=l=l=l=/=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=11=1=1=1=1=1=1=1=1.

Presidente

1 o Secretário

2° Secretário

vmnm/

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