01 - Cervo&Bervian

8/3/2019 01 - Cervo&Bervian

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Produo do

Conhecimento Cientfico

Profa. Me. Kenia Adriana de

Aquino


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O conhecimento e seus

nveisCERVO e BERVIAN, captulo 1

pp. 5-15


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Histrico do mtodo cientfico

Cincia

Resultado de tentativas e pesquisas cada vez mais metdicas e cientficas


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A cincia recente eadquiriu

cartercientficona Idade

Moderna

Cada poca elabora suasteorias, segundo seu nvel

de evoluo, substituindoantigas, que passam a sersuperadas e anacrnicas

(desatualizadas)


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Revoluo cientfica - Sculos XVI e XVII

Coprnico

Astrnomo e matemtico Francis BaconMetodologia cientfica e empirismo

Galileu GalileiMatemtica e fenmenos naturais

RenDescartesFilsofo, fsico - racionalismo

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Revoluo cientfica no acaso

Toda descoberta ocasional e empricade tcnicas e de conhecimentos

referentes ao universo, natureza eao homem, desde os antigos

babilnicos e egpcios, passando peloesprito criador dos gregos,

sintetizado e ampliado porAristteles, as invenes e o carterda objetividade contribui para isso.


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Aperfeioa-se o mtodo experimental Desenvolvem-se a qumica e a biologia Conhecem-se a estrutura e funes do

organismo vivo Modificam-se as atividades intelectuais

e industriais Surgem dados sobre a evoluo, o

tomo, a luz, a eletricidade, omagnetismo, a energia...

A cincia se desenvolve nas frentesfsicas e humanas atingindo precisosurpreendente...


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O conhecimento e seusnveis

Conhecimento emprico

Conhecimento cientfico

Conhecimento filosfico

Conhecimento teolgico


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No possvel

fazer umtrabalhocientfico semconhecer os

instrumentos.


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Instrumentos so uma srie de termose conceitos, de processos

metodolgicos que devem serseguidos, a fim de chegar-se a

resultados de cunho cientfico.


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No processo deconhecimento, o

sujeitocognoscente se

apropria, decerto modo, do

objetoconhecido.


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Apropriao fsica

Modifica um rgo do corpodo sujeito cognoscente

Conhecimento sensvel


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Representao no sensvel

Ocorre com conceitos,verdades, princpios, leis

Conhecimento intelectual


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Conhecimento

Dualidade de realidades

Sujeito cognoscente Objeto conhecido

Pode (s vezes) fazer

parte do sujeito queconhecePode-se conhecer a si mesmo, conhecer e pensar

os seus pensamentos.

Nem todo conhecimento pensamento.Pensamento atividade intelectual.


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Objeto do conhecimento

complexo e ditar as formasdiferentes de apropriao por partedo sujeito cognoscente.

Tem-se quatro consideraes sobre amesma realidade: Emprico Cientfico Filosfico Teolgico


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Sujeito conhecimento objeto

Emprico

Cientfico

Filosfico

Teolgico


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Tambm chamadode vulgar ou senso

comum =

conhecimento dopovo

Obtido ao acaso,

aps tentativasque resultam em

erros e em acertos.


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Ametdico.Assistemtico.

Pela vivnciacoletiva os

conhecimentos

so transmitidosde uma pessoa outra, de uma

gerao outra.


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A pessoa conhece o fato e sua ordemaparente.

Tudo obtido das experincias feitas ao

acaso, sem mtodo e de investigaespessoais feitas ao sabor das

circunstncias da vida ou ento

sorvido do saber dos outros e dastradies da coletividade ou, ainda,tirado da doutrina de uma religio

positiva.


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Vai alm do emprico, procurandoconhecer alm do fenmeno, suascausas e leis.

O conhecimento cientfico eracaracterizado como: certo, geral,metdico e sistemtico.

Tambm era propriedade da cincia aobjetividade, o interesse intelectual eo esprito crtico.

A cincia s era aceita se provada.


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Hoje a cincia no considerada comoalgo pronto, acabado ou definitivo.

No formada de verdades imutveis. E sim entendida como uma busca

constante de explicaes e de solues,de reviso e de reavaliao de seus

resultados, apesar de sua falibilidade ede seus limites. A cincia um PROCESSO EM

CONSTRUO.


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Diferencia-se do conhecimentocientfico pelo objeto de

investigao e pelo mtodo.

Cincias Filosofia

Objeto: dados prximos,imediatos, perceptveis

pelos sentidos ou porinstrumentos

Objeto: realidadesmediatas, imperceptveis

aos sentidos

Ordem material e fsica por isso, suscetveis de

experimentao

Ordem supra-sensveis,ultrapassam a experincia


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Parte-se do concreto material (cincia)para o concreto supramaterial(filosofia), do particular ao universal.

A filosofia no algo feito eacabado. Busca, constantemente, o

sentido, a justificao, aspossibilidades, a interpretao detudo o que envolve o ser humano.


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Parte-se do concreto material(cincia) para o concretosupramaterial (filosofia), do

particular ao universal. A filosofia no algo feito e acabado. Busca, constantemente, o sentido, ajustificao, as possibilidades, ainterpretao de tudo o que envolveo ser humano.


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Filosofar interrogar.

A interrogaoparte dacuriosidade.

A tarefa

fundamental dafilosofia resume-se na reflexo.


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A filosofia procura entender arealidade em seu contexto mais

universal.No h solues definitivas para

grande nmero de questes.

Entretanto, habilita o ser humano afazer uso de suas faculdades paraver melhor o sentido da vida concreta.


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Conhecimento teolgico

Atitudes diante do mistrio

Penetr-lo com ainteligncia com reflexo eauxlio de instrumentos

Aceitar explicaes dealgum que j tenhadesvendado o mistrio

Procura-se umprocedimento cientfico oufilosfico

Implica atitude de f diantedo conhecimento revelado

No h uso de inteligncia,

mas aceitao dos dadosda revelao divina

Vale-se do argumento deautoridade


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Trinmio

Evidncia

Certeza

Verdade


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A verdade

Ningum dono da verdade.

O que se conhece sobre o serhumano, sobre a vida e a morte,sobre o futuro, sobre aresponsabilidade dos criminosos,

sobre a responsabilidade doscriminosos, sobre os mil problemasque afligem a cada um de ns e atodos?


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A verdade

O que a verdade?

o encontro da pessoa com aessncia das coisas. Quando elas setornam translcidas, visveis aoolhar, inteligncia e compreensohumana.


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A verdade

H uma certa conformidade entre o quejulgamos e aquilo que do objeto se

manifesta.


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A verdade

O objeto, porm, nunca se manifestatotalmente, nunca inteiramentetransparente. Por outro lado, no

somos capazes de perceber tudoaquilo que se manifesta e nem nos possvel estar de posse plena doobjeto de conhecimento; quando

muito, podemos conhecer os objetospor suas representaes e imagens.Por isso, nunca conhecemos toda a

verdade, a verdade absoluta e total.


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A verdade

Muitas vezes, levadospor aparncias e sem

o auxlio de

instrumentosadequados, emitimosconcluses

precipitadas que nocorrespondem aosfatos e realidade

(erro).


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A evidncia

Precipitaoe ignorncia

com relao ao que se oculta

Prpria realidade


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A evidncia

A verdade s resulta quando hevidncia.

Critrio da verdade:a evidncia, a manifestao da

natureza e da essncia das coisas.


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A certeza

Adeso firme a uma verdade, semtemor de engano.

Fundamenta-se na evidncia.

Se o objeto ou fenmeno se manifestacom suficiente clareza (evidncia),

pode-se afirmar, com certeza, umaverdade.


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A certeza

A preocupao docientista chegar a

verdades que possamser afirmadas com

certeza.


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Estados deesprito

Sujeito Conhecimento Objeto Manifestao

Ignorncia Nada

Dvida Um pouco

Opinio Sem clareza

Certeza Comevidncia

Verdade


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Natureza do espritocientfico

O esprito cientfico uma atitude oudisposio subjetiva dopesquisador que busca

solues srias, commtodos adequados,para o problema queenfrenta.

E no inato; conquistado ao longo davida, custa de muitos

esforos e exerccios.


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Na prtica, o esprito cientfico a expressode uma mente:

crtica,

objetiva e

racional.


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A conscincia crticadesenvolve o

discernimento,capacitando-o a

distinguir e separaro essencial do

superficial, oprincipal dosecundrio.


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Criticar julgar,distinguir, discernir,

analisar paramelhor avaliar os

elementos daquesto.

O crtico toma uma posio e s aceita o que suscetvel de prova.


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A conscincia objetiva orompimento com as posiessubjetivas, pessoais e mal

fundamentadas do conhecimentovulgar. A objetividade a condio bsica da

cincia: vale aquilo que realmente e no o que se pensa ou imagina.

impessoal: interessam o problemae a soluo.

d i


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Finalmente, as nicas razesexplicativas de um questo spodem ser intelectuais ou racionais.

Q lid d d i


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Qualidades do espritocientfico

Senso de observao Gosto pela preciso Ideias claras Imaginao ousada Necessidade de prova

Curiosidade Sagacidade e discernimento Humildade (reconhecer limitaes e

possibilidades de erros)

Q lid d d i


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Qualidades do espritocientfico

Imparcial Respeita escrupulosamente a

verdade Honestidade Evita plgio Corajoso para enfrentar os perigos

de uma pesquisa

I t i d it


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Importncia do espritocientfico

O universitrioprecisa imbuir-

se desse esprito

cientfico,aperfeioando-se nos mtodos

de investigaoe aprimorandosuas tcnicas de

trabalho.

I t i d it


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Importncia do espritocientfico

O essencial aprender como

trabalhar

(estudar),como enfrentare solucionar os

problemas quese apresentamtambm na vida

profissional.

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