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CLIPPING VITOR GARBELOTTO
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Crticas da Folha de So Paulo
08/09/2010 18/08/2010
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Revista Guitarra Clssica - Portugal
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Revista CONCERTO
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Entrevista Guitar Player Janeiro 2011
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08/02/11 01:26revelao: Violonista formado pela Unicamp recebe prmio da APCA - PCampinas - notcias, informaes e servios da cidade de Campinas
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Tera-Feira, 8 de Fevereiro de 2011
23/01/2011 - 19:43Especial para EPTV.com - Fabiana de Paula
Vencedor do prmio revelao pela Associao Paulista dos Crticos de Arte (APCA) deste ano, o violonista VitorGarbelotto por pouco no deixou a carreira musical de lado para seguir a profisso de mdico. O reconhecimentopelo trabalho desenvolvido no lbum Radams Gnattali - Integral para Violo Solo, foi mais uma comprovao deque o msico de 29 anos estava certo quando deixou a faculdade de Medicina em Florianpolis para, anos maistarde, ingressar no curso de Msica da Unicamp.
Natural de Cricima (SC), sua relao com a msica comeou aos 10 anos quando aprendeu a tocar com a ajudade revistas de cifras vendidas nas bancas de jornal. Procurava msicas que no tivessem pestana - uma dasmaiores dificuldades encontradas pelos violonistas iniciantes e at hoje me lembro do dia em que consegui tocar aprimeira msica completa, conta.
Dos 12 aos 15 anos fez aulas de violo erudito e depois de passar um perodo afastado da msica, foi num show deYamandu Costa e Armandinho que viu nos tempos em que estudava na Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), que ele teve certeza do caminho que queria seguir. Yamandu, Baden Powell e Raphael Rabello so parte
da minha escola musical. Eles retratam o violo brasileiro com muita energia, do jeito que gosto de ouvir, comenta Garbelotto.
Em 2004, ele passou no vestibular da Unicamp, onde se formou Bacharel em Msica e deu andamento ao projeto sobre a obra de RadamsGnattali, compositor que conheceu por meio de gravaes de Yamandu Costa e Raphael Rabello. O interesse pelo trabalho do compositor foiimediato. Me apaixonei e me aprofundei. Fui atrs de tudo: gravaes, partituras... Pesquisei esse material e levei dois anos para conseguir juntartoda a obra de Radams para violo, diz o msico, que levou sete anos para finalizar o projeto.
Financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), o lbum rene parte da vasta obra do compositor gacho, que contribuiupara derrubar as barreiras entre a msica erudita e a composio popular. Durante o processo de produo do disco, me aprofundei na msica deconcerto. Foi quando encontrei elementos de Bach, Ravel, Debussy e Chopin na obra de Radams e conhecer melhor esse lado foi um pontoimportante para chegar a minha interpretao, explica.
Tanta dedicao foi recompensada. Este ano, o violonista recebeu o prmio Sesi de Msica e foiselecionado pelo Programa de Ao Cultural (ProAC) para excursionar com o Projeto Sarau ParaRadams por sete cidades do interior de So Paulo. No concerto de lanamento do CD, ele intercalaas obras para violo do compositor a valsas, choros e sambas de compositores e instrumentistascomo Paulinho da Viola, Tom Jobim, Raphael Rabello e Garoto, entre outros.
Nos intervalos entre as canes, o msico narra passagens da carreira do compositor como forma deapresentar parte da histria de Radams Gnattali para o pblico. Quando comentava sobre o projeto,percebia que poucas pessoas conheciam o monumental trabalho de Radams. O grande pblico nosabe quem foi o compositor, afirma o msico.
Atualmente sediado em So Paulo, Garbelotto guarda de Campinas as boas recordaes dos temposda universidade e no poupa elogios cidade que deu a ele a oportunidade de concretizar o trabalho mais importante da sua vida. Estava numafase de transio, terminando a faculdade e me mudando para So Paulo. Por um momento me senti incapaz de continuar o projeto e quase desisti,mas quando vi meu nome na lista do FICC todo o desnimo foi embora e devo parte dessa realizao Campinas.
Sobre o prmio da APCA, o msico no esconde a alegria que sentiu ao receber a notcia e confessa que no sabia nada a respeito. Descobri poracaso em um frum de violo na Internet e foi uma surpresa sem tamanho."
Para ouvir o trabalho de Vitor Garbelotto, acesse o Myspace do violonista.
Violonista formado pela Unicamp recebe prmio da APCAO lbum de Vitor Garbelotto baseado na obra de Radams Gnattali teve apoio do FICC
Radams Gnattali - Integral para violo solo / Vitor Gaberlotto
A relao de Radams Gnattali com o violo antiga. Desde o comeo da
amizade com Anbal Augusto Sardinha, nosso querido Garoto, nos tempos da Mayrink Veiga e Rdio Nacional, isso l pelos anos 1940, no Rio de Janeiro, que Radams deve ter passado a ver o violo com outros olhos.
Se, infelizmente, ele se viu privado da presena do Garoto, que faleceu muito cedo, em 1955, a semente j havia sido plantada. No Brasil nomes como Carlos Barbosa-Lima, Turbio Santos, Duo Abreu e Duo Assad serviram para manter esta chama acesa, mas, nos anos 1970 a parceria com o violo voltou com o jovem prodgio Raphael Rabelo.
Se Radams no escreveu muitas obras para o instrumento, deixou um importante acervo.
A escolha da integral das obras de Radams Gnattali para integrar o CD
gravado por Vitor Gaberlotto demonstra a preocupao com a preservao de nossa histria musical, em especial da memria violonistica, o que j uma atitude louvvel que no visa o sucesso fcil.
O violo sempre teve uma relao de dualidade com o popular e o erudito. Aconteceu assim tambm com a msica de Radams Gnattali, o que torna esta combinao um par perfeito.
Para interpretar esta obra fundamental que o violonista tambm esteja envolvido nesta ambincia e a que comea a empreitada de sucesso de Vitor Gaberlotto.
Vitor tem uma belssima sonoridade, uma interpretao fluente que nos faz esquecer as dificuldades tcnicas e embarcar somente na viagem musical. Esta viagem cheia de solues criativas, climas e nuances envolventes que, afinal, so os objetivos de todos os artistas compromissados com a arte e o belo. Luis Carlos Barbieri Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2010.
*recibido por e-mail no dia 26/08/2010
Ttulo:Viologanhamaisum'filho'deRadams
Veiculo: O Globo - RJ Seo:Segundo Caderno Centimetragem: 66,0
Pgina:2 Data: 04/07/2011 Valor: R$ 54.516,00
Page 1 / 2
|disco|
Agncia Estado
LUCAS NOBILE
At 13 de fevereiro de 1988,
dia de sua morte, ele foi cultua-
do por grandes nomes da msi-
ca brasileira. Entre os seguido-
res, s para relacionar alguns,
estavam Tom Jobim, Jacob do
Bandolim, Paulinho da Viola e
Joo de Barro, o Braguinha.
Mesmo sendo considerado
um dos maiores compositores
do pas, o pianista gacho Ra-
dams Gnattali (1906 1988)
ainda um certo desconhecido
para o grande pblico at hoje.
C
omo nunca tarde para
reparar injustias hist-
ricas, volta e meia apa-
recem alguns malucos
bem-intencionados que
se dedicam a resgatar o
repertrio de Radams.O bandeiran-
te da vez Vitor Garbelotto, que lan-
ou o disco Radams Gnattali In-
tegral para Violo Solo. Com a obra,
o violonista catarinense de 29 anos
conquistou o Prmio da Associao
Paulista dos Crticos deArtes (APCA),
como revelao, e concorreu, na mes-
ma categoria, ao Prmio da Msica
Brasileira,entregue no ltimo dia 6.
Certa vez, em sua terra,
no Rio Grande do Sul, Ra-
dams ouvia um pianista
pelo rdio e cravou: Esse
sujeito no tem menos de
50 anos. Ao que foi inter-
rogado: Como assim, Ra-
da?.E ele respondeu:Nin-
gum com menos de 50
anos toca to bem assim.
Se o compositor gacho
pudesse escutar o trabalho
de Garbelotto um ex-es-
tudante de Medicina que
formou-se em Msica pela Unicamp
,poderia mudar de ideia e fatalmen-
te ficaria envaidecido por mais um
movimento de perpetuar sua obra.
Quis lanar o disco l em Crici-
ma. L, diferente daqui de So Pau-
lo, no chega esse volume de infor-
mao cultural. Muita gente gostou
do show, mas quase ningum sabia
quem foi o Radams.Chegaram at a
me perguntar se ele no ia participar
do show (risos) diz Garbelotto, que
atualmente mora na capital paulista.
Para se ter uma ideia da importn-
cia desse trabalho, esta a primeira
vez que algum grava a integral para
violo solo de Radams, contendo
peas como Pequena Sute para Vio-
lo Solo, Dana Brasileira, Toccata
em Ritmo de Samba e os Dez Estudos
para Violo. Garbelotto faz questo
de reconhecer a importncia do pro-
fessor e violonista Ulisses Rocha, que
produziu o disco.
Seja gravando temas mais conhe-
cidos de Radams, como o choro Re-
mexendo, ou mergulhando em com-
posies mais obscuras, o trabalho
de Garbelotto serve de exemplo para
que outros sigam o caminho louvvel
da preservao da obra de um com-
positor brasileiro dos mais relevantes.
O Radams se dedicou muito
tempo como arranjador na Rdio
Nacional e teve o azar de
ter sido contemporneo
do Villa-Lobos, que vingou
muito mais do que ele por
ser bom de marketing. O
Radams ficou no meio
do caminho. Os eruditos
diziam que ele era popular
demais e os populares o
achavam muito sofisticado.
Hoje, todo mundo enalte-
ce o Radams, mas pouca
gente grava ressalta Gar-
belotto.
Violonista grava disco com
msicas do pianista gacho
que era admirado por Tom
Jobim,mas permanece
pouco conhecido
Garbelotto
(acima) e
Radams (
esquerda): unio
entre erudito e
popular
Radams
para violo
MYS
PAC
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FIC
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O
SegundoCaderno
6
PORTO ALEGRE,QUINTA-FEIRA,14/7/2011 | ZERO HORA
Hoje, 19h30min
StudioClio
Jos do Patrocnio, 698
Entrada Franca
Ministrio da Cultura e FIAT apresentam
Patrocnio
Ostermann entrevista
AyrtondosAnjos,
o Pattinetti
Canja: Renato Borghetti e Neto Fagundes
Vinte anos,
prs e contras
E-mail: [email protected]
V
ai parecer conversa de recalca-
do, mas azar: a nica coisa me-
lhor que ter 20 anos no ter
mais 20 anos. E d para explicar.
Com 20 anos, s existem descobertas
a se fazer na vida, o que perfeito. Por
outro lado, com que enfado a gente tra-
ta as descobertas aos 20 anos. Por mais
novo que tudo seja, sempre parece que
poderia ser melhor, ou que no era to
novo assim.Tambm aos 20 as certezas
so muito maiores do que sero aos 30,
aos 40, aos 80. Na hora bom, s que
o tombo um pouco maior. Palavras
de Nelson Rodrigues: o jovem tem to-
dos os defeitos do adulto e mais um, o
da imaturidade. No que falte adulto
imaturo no mercado.
Com 20 anos, o desprendimento pa-
ra experincias atinge o auge. A praia
onde s d para chegar por uma es-
trada de lama e plantando bananeira?
Confirmado. Trs dias de shows em um
lugar perdido no mapa, e com chuva?
Fechadssimo, e desde os tempos de
Woodstock. Surfar no Rosa em pleno
inverno, voltando para o Chu no mes-
mo dia? No h nada mais normal.
Empreitada enfrentar os almoos de
domingo com os parentes, aos 20 anos.
Depois que os 20 anos vo longe,
junto com a saudade, vem o alvio por
ter sobrevivido a eles. Tanto Xis Banha
comprado nas espeluncas mais infec-
tas, tanta gripe mal curada, tanto Epo-
cler, tanta noite virada, tanta festa em
cada lugarzinho que vou te contar. Em
compensao, quanta histria para
contar aos 50.
Em um dos filmes mais simpticos,
por assim dizer, do grande Francis Ford
Coppola, Peggy Sue Seu Passado a
Espera, a protagonista de 43 anos vol-
ta aos 18 com a vivncia do presente
no corpo de antes. Chavo, mas a nata
dos dois mundos. No ter mais 20 anos
perceber que as calas jeans, infeliz-
mente, deixaram de repente de vestir
to bem. J a simpatia e a cultura, essas
sobem que uma beleza.
Foi eterno enquanto durou. Agora
bola no meio do campo que ainda
tem muito jogo pela frente. E jogo dos
bons.
Claudia Tajes
Vitor Garbelotto
RADAMS GNATTALI
INTEGRAL PARA
VIOLO SOLO
Instrumental. Rafa
Music, 19 faixas, R$
25 (em mdia).
Leonardo Lichote
F oram 567 CDs e 88 DVDs avaliados ao Iongo de urn ano pelos 20 jurados do 22Q Premia da Musica Brasileira - a cerim6nia de en-trega, que homenageara Noel Ro-sa, sera no dia 6 de julho, no Tea-tro Municipal. Agora, definidos OS indJcados as 16 categorias, wn passive! panorama da musi-ca brasileira contemporanea, o GLOBO convidou alguns dos ju-rados para comentar o que surge nesse retrato. No primeiro conta-to de Hamilton de Holanda, Cel-so Alvim, Joao Cavalcanti e De Palmeira com a lista, saltam algu-mas caracteristicas da "turma de 2011" da MPB -como a presen-c;a de cluas cantoras da nova ce-na paulistana entre os tres fina-listas da categoria Revelac;ao.
- E uma gerac;ao forte de can-toras que sao tambem, muitas vezes, instrumentistas e compo-sitoras - destaca Celso.
Jose Mauricio Machline, idea-lizador do premia , concorda:
-Luisa Maita compos 80% de seu disco. Vejo nessa turma pau-lista wna identidade tao ou mais forte que a de !tamar Asswnp-c;ao, Premeditando o Breque, Ar-rigo Barnabe. Com a diferenc;a de que os novos se espalham me-lhor pelo Brasil. E o momenta mais forte que vi de Sao Paulo.
Novos paulistas Para Joao, ha nessa gerac;ao
urn "espirito de trupe" e a ausen-cia da "hiper-reverencia que ha no Rio e que permite que eles te-n ham a presunc;ao necessaria para romper barreiras". E chama a atenc;ao para urn aspecto tec-nico/ artistico:
-Quando trabalhamos muito em estudio, ficamos com o ouvi-do muito atento para as afina-c;oes feitas digitalmente, chega a incomodar ouvir isso em todo Iu-gar. Mas a maioria dessa produ-c;ao que chega de Sao Paulo e bern organica, voce ouve as vo-zes sem (o recurso de correo di-gital) autotune. lsso e 6timo.
Urn retrato da 'turma de 2011' da MPB Definidos os indicados as 16 categorias, jurados do 22~ Premia da Musica Brasileira comentam a cena contemporanea
Para De, isso e uma resposta ao abusos de p6s-produ
14/06/11 01:19instrumental: Violonista Vitor Garbelotto indicado ao Prmio da M EPCampinas - notcias, informaes e servios da cidade de Campinas
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Segunda-Feira, 13 de Junho de 2011
07/06/2011 - 20:51Fabiana de Paula - EPTV.com
Para o violonista Vitor Garbelotto, indicado na categoria artista revelao da 22 edio doPrmio da Msica Brasileira, no existe reconhecimento maior do que ver o seu nome na listade uma premiao que traz msicos como Hamilton de Holanda e Yamandu Costa. Isso j oprmio. No tenho palavras para expressar o que estou sentindo. s mais uma confirmaode que estou no caminho certo.
Considerado um dos mais importantes da msica brasileira, o prmio rene 104 artistasdivididos em 16 categorias e este ano presta uma homenagem ao sambista e compositor NoelRosa.
Contemplado com o Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) de 2010 para agravao do lbum Radams Gnattali - Integral para Violo Solo, Vitor abandonou o curso de
medicina em Santa Catarina para estudar msica na Unicamp e agora disputa com as cantoras Tulipa Ruiz e Lusa Maita, um dos mais importantesprmios da msica nacional. Vai depender muito do critrio de seleo dos jurados porque so trabalhos bem diferentes. Sou o nico concertistaque est concorrendo com duas cantoras, na poca das cantoras no Brasil, conta Vitor, que prefere no criar expectativas para a premiao, queacontece dia 6 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Depois de sete anos pesquisando a obra do compositor gacho, Victor acredita que o projeto baseado na obra de Radams Gnattali abriu portaspara a indicao. Acho que a figura do Radams algo muito forte nesse prmio. A homenagem para ele tambm. Talvez se tivesse feito um CDde msicas prprias eu no estivesse concorrendo.
Na categoria msica instrumental, nomes como Yamandu Costa, Dominguinhos, Hamilton de Holanda, MarcoPereira e Andr Mehmari disputam o cobiado prmio. Marco Pereira faz um trabalho fantstico com o violo.S tem gente do primeiro time da msica brasileira, o preo vai ser duro. O resultado vai depender do critrio dojri. Conheo bastante o trabalho do Yamandu, que adoro, e o Hamilton o novo bandolinista da msicabrasileira, a bola da vez. O Andr Mehmari no s toca piano como faz tudo, compe os arranjos. Ele estdespontando. Acho que o novo caminho que a msica brasileira est tomando, essa mistura do popular e doerudito, que marca tambm a obra do Radams.
O compositor e violonista Yamandu Costa foi uma das inspiraes que levaram Vitor a seguir o caminho damsica. Foi por meio dele e do msico Raphael Rabello que Garbelotto conheceu o trabalho de Gnattali.Yamandu, Baden Powell e Raphael Rabello so parte da minha escola musical. Eles retratam o violo brasileirocom muita energia, do jeito que gosto de ouvir.
No comeo do ano, Vitor foi eleito melhor artista revelao pela Associao Paulista dos Crticos de Arte(APCA) e teve o projeto Sarau Para Radams selecionado pelo Programa de Ao Cultural (ProAC) paraexcursionar pelo interior de So Paulo. Atualmente, ele segue com as apresentaes do ProAC e fazendo showspelos Pas. Veja a agenda completa no Myspace do msico.
Violonista Vitor Garbelotto indicado ao Prmio da MsicaBrasileiraMsico com passagem por Campinas concorre como artista revelao
MOSICA ERUDITA
MUSICA ERUDITA - PREMIADOS APCA 2010
Os premios concedidos em 2010 na categoria Mt.Jsica Erudita pela Associa
CONTAft11NADA PELO MICROBIO DO SAMBA ANO 2 N 3 DISTRIBUicAO GRATUITA
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SEGUNDO CADERNO
Segunda-feira, 18 de junho de 2012O GLOBO
.
O GLOBO
l
SEGUNDO CADERNO
l
PGINA 6 - Edio: 18/06/2012 - Impresso: 17/06/2012 15: 52 h
AZUL MAGENTA AMARELO PRETO
J.Lo leva hits a quatro cidades brasileiras
Uma das maiores estrelas da msica pop atual, cantora diz querer encontrar artistas e conhecer msica do pas
Silvio Essinger
U
m dos maiores su-
cessos da histria
da msica pop (55
milhes de discos
vendidos), estrela de Hollywo-
od, smbolo da ascenso latina
ao primeiro plano do notici-
rio nos EUA, celebridade mais
poderosa do mundo segundo
a revista Forbes e um dos
corpos mais desejados da hu-
manidade, aos 42 anos.
Tudo isso Jennifer Lopez,
americana que desembarca no
Brasil nesta semana, na sua
verso cantora pop, para qua-
tro shows de sua primeira tur-
n mundial, que comeou na
quinta-feira, na Cidade do Pa-
nam. Ela se apresenta em So
Paulo (no sbado, na Arena
Anhembi), no Rio (dia 27, no
HSBC Arena), em Fortaleza
(dia 30, no Centro de Conven-
es Cear) e Recife (dia 1
o
-
/7,
no Centro de Convenes).
Cinema e TV de lado
Em breve conversa por tele-
fone na ltima sexta-feira, Jenni-
fer comentou sobre a estreia de
sua turn Dance Again, na qual
cantou msicas como If you
had my love (do seu primeiro
lbum, On the 6, de 1999),
Love dont cost a thing, Jen-
ny from the block, On the flo-
or (do ano passado, que a le-
vou de volta ao topo das para-
das depois de oito anos sem
grandes xitos) e Dance
again, seu mais recente hit.
Foi sensacional, tivemos
um show maravilhoso con-
ta. A energia do pblico
sempre arrebatadora, no bom
sentido. S de poder cantar
minhas canes, danar, di-
vertir a plateia e sentir a ener-
gia de volta... pra isso que a
gente tem esse trabalho todo!
Rara estrela da msica com
uma consistente carreira de
atriz (em 3 de agosto, estreia
por aqui O que esperar quan-
do voc est esperando, seu
mais recente filme, em que
contracena com Cameron Diaz
e Rodrigo Santoro), Jennifer
conta que era hora mesmo de
deixar um pouco de lado o ci-
nema e a TV (ela foi jurada do
programa American Idol e
teve o reality show de talentos
latinos QViva! com o ex-ma-
rido Marc Anthony) para mos-
trar ao mundo o seu show de
msica, cores e dana.
Acho que os meus fs es-
peraram por um longo tempo,
eles merecem isso diz.
Agora que existe Facebook e
Twitter e possvel interagir
diretamente com os fs, perce-
bi que era o show o que eles
mais queriam. Ento, decidi
no Natal passado que, depois
de ter lanado oito lbuns, es-
te ano seria aquele que eu iria
passar na estrada. Quero fazer
isso pelos meus fs. Vou ex-
cursionar o mximo que pu-
der, tentar cobrir a maior par-
te do mundo nesses prximos
seis meses.
Que a turn Dance Again
passe logo pelo Brasil (onde a
cantora esteve em fevereiro,
no Carnaval, para curtir a folia
e cumprir agenda profissio-
nal) no chega a ser, segundo
ela, nenhuma coincidncia.
As pessoas a so cheias
de energia, de vida, de vonta-
de de danar... Estou muito
animada para chegar ao Brasil
avisa ela. No Carnaval,
havia muito trabalho a fazer,
s tive um dia para sair. Essa
ser a vez em que passarei
mais tempo no pas. Adoraria
encontrar artistas brasileiros
e conhecer um pouco mais so-
bre a msica que popular
por a. Ainda no tive oportu-
nidade de fazer um intercm-
bio do jeito que gostaria.
No entanto, Jennifer diz que
ainda no ser desta vez que
far um dueto com Ivete San-
galo, como se especula.
Conversas com Ivete
Andei ouvindo esses boa-
tos, mas no verdade, des-
culpe, no sei nada sobre isso
diz ela para, alguns segun-
dos depois, retificar. Na ver-
dade, ns dividiremos palcos
(nos shows de Fortaleza e Re-
cife, que sero em festivais, as-
sim como os do Rio e de So
Paulo) e chegamos a conver-
sar, mas no h nada combina-
do nesse sentido.
Uma grande atrao da tur-
n promete ser uma coleo
de sete vestidos assinados pe-
lo estilista Zuhair Murad.
Quando planejamos o
show, ns o dividimos em di-
ferente sees: dance, latina,
hip-hop diz a cantora.
Da, mostrei ao Zuhair algu-
mas ideias que eu tinha e ele
criou esse figurino.
n
JENNIFER LOPEZ abre a turn, na ltima quinta-feira, no Panam: coleo de vestidos principal atrao
Divulgao
v
Vou excursionar o
mximo que puder,
tentar cobrir a
maior parte do
mundo nesses
prximos seis
meses
Jennifer Lopez
Caminhos abertos do novo violo brasileiro
Msicos que tm definido a cara do instrumento hoje avaliam as caractersticas dessa gerao
Leonardo Lichote
O
paulistano Kiko Dinuc-
ci v em sua limitao
tcnica um fator deci-
sivo na criao da ori-
ginalidade de seu violo ba-
seada em batuques de candom-
bl, rock e guitarra africana. O
virtuose catarinense Vitor Gar-
belotto faz dialogarem violo de
concerto e popular, como mos-
tra ao gravar Radams Gnattali.
O pernambucano-carioca Vini-
cius Castro situa seu violo en-
tre o vigor do cancionista e o
cuidado do arranjador, entre Le-
nine e Luiz Cludio Ramos.
Trs exemplos de msicos
que junto a outros, como
Caio Marcio, Rodrigo Campos,
Thiago Delegado e Daniel Mar-
ques tm em comum as seis
cordas (sete, at oito), a tradi-
o enorme que as acompa-
nha e a tarefa (involuntria,
mas real) de formar a cara do
violo brasileiro hoje.
As caractersticas desse vio-
lo so abertas. Passeiam pelo
choro em dilogo com o jazz
e o erudito no carioca Caio Mar-
cio, na sofisticada gafieira minei-
ra de Thiago Delegado, no cario-
ca Daniel Marques e seu violo
frevado, como define. Mas tam-
bm esto na unio de Egberto
Gismonti e Baden Powell realiza-
da no capixaba Wanderson Lo-
pez, na linguagem mista de gui-
tarra de jazz do brasiliense Da-
niel Santiago, nos riffs afro do
paulistano Rodrigo Campos e na
ginga elaborada do carioca Edu
Kneip (Para o compositor po-
pular, a combinao levada-har-
monia o que o define como vio-
lonista). Mas o que aproxima
toda essa gerao (na casa dos
20 e 30 anos), num olhar quase
unnime dos prprios, a circu-
lao entre gneros e escolas.
Hoje, com YouTube, Groo-
veshark, todos tm acesso a uma
diversidade incrvel de culturas
nota Caio. A informao es-
t dentro de casa. Para quem
quer se aprofundar, a internet
uma grande ferramenta.
Garbelotto vai alm, cha-
mando a ateno para o refle-
xo dessa ferramenta no estu-
do acadmico do violo:
A combinao desse aces-
so com a possibilidade de levar
isso a um ambiente como o da
o violo do Joo Bosco nasceu
no processo de trabalhar matri-
zes como Caymmi e Baden, hoje
outros esto criando novas ma-
trizes nesse processo de rever o
passado e lidar com o presente.
Apesar da abertura, alguns
arriscam caractersticas for-
mais que ligam a gerao:
Tenho visto cada vez mais
forte o violo ritmado diz Vi-
nicius. Isso, somado a har-
monias mais livres, resulta num
violo que poderia ser uma mis-
tura de Guinga com Lenine.
Caractersticas regionais
Baden a linha mestra entre
esses msicos na viso de Wan-
derson, multi-instrumentista que
toca um violo de oito cordas:
Ele continua representando
o estilo brasileiro: choro, jazz e
msica erudita executados com
sofisticao e vigor tcnico.
Se a busca pela inovao, por
um lado, questionada por Ro-
drigo e Caio (que diz que ela po-
de se tornar superficial ou resul-
tar numa linguagem hermti-
ca), Daniel Marques a valoriza:
Tenho muita influncia,
mas toco do meu jeito. No sete
cordas mais ainda, desenvolvo
uma tcnica que nunca vi nin-
gum fazer afirma. O vir-
tuosismo malabarstico pode ser
uma carta na manga, mas est
longe de ser o mais importante.
O que importa ter originalida-
de, e isso pode ser imperceptvel
a ouvidos desatentos.
Mesmo com as referncias ao
alcance de um clique, as escolas
regionais ainda se afirmam (Mi-
nas tende para a coisa da har-
monia, o Sul tem o virtuosismo e
rtmica caractersticos, o cario-
ca d continuidade tradio
do choro, do samba, descreve
Daniel Santiago). Mas, alm da
tradio local, a prpria vida de
cada regio, traduzida nas cor-
das, resulta em sons diferentes.
O meu violo tem a ver
com So Paulo, com a cidade,
com a dureza, o cinza avalia
Dinucci, que resume de algum
modo o olhar amplo de seus
colegas. No tenho ouvidos
apenas para o violo, amo m-
sica brasileira, e ela vem em
diferentes formatos. O violo
deve ser assim tambm.
n
SEIS CORDAS
e muitas mos:
o carioca Caio
Marcio (na foto
maior) e, em
sentido horrio,
o paulistano
Kiko Dinucci, o
mineiro Thiago
Delegado e o
catarinense
Vitor Garbelotto
universidade est formando um
msico diferente do de antes,
quando tnhamos os conserva-
trios, que ensinavam somente
o erudito. Hoje, num concerto, o
cara toca Bach, Dowland, Piaz-
zolla, Marlos Nobre e Jobim. E,
no bis, Pixinguinha. Isso no
acontecia. O Raphael (Rabello)
trouxe o flamenco para o choro
e muitos torceram o nariz. Hoje
esto todos mais tolerantes.
Delegado acrescenta:
As universidades se abri-
ram para o violo popular, e os
jovens vm estudando essa tra-
dio. H material sobre quase
todos os estilos que formatam a
msica brasileira, do violo do
Recncavo ao sete cordas.
Mas o violo tambm traa
suas novas trilhas fora da aca-
demia, como defende Rodrigo:
H uma infinidade de com-
positores que, a partir de Dorival
Caymmi, pensaram o violo no
s como acompanhamento, mas
como um dilogo mais decisivo
com a cano. E essa tradio
tem na essncia a criao, no
est ligada, necessariamente, ao
virtuosismo ou ao academicis-
mo. o brasileiro pegando o
mais acessvel e mais barato ins-
trumento harmnico e se ex-
pressando diz. Assim como
Divulgao/Leo EloyDaniela Dacorso
Divulgao/Thiago Righi
Divulgao
vitorgarbelottoHighlight
Acbuva nao foi empecilho Luciana e Raphael
JIIIOlrOSSE!Dl a J]raia de lpa-nema na vtrada de 1978 para 1979. Na volta para a casa, na rua Prudente de Morais, ora-
~ de 16 anos disse a irma: Nlo vou chegar aos 33". A previsao se confirmaria
em 1995, quando Raphael moneu, aos 32 anos.
0 curto tempo de vida nao lmpediu que o violonista nas-ddo em Petro polis (RJ) e pro-ftsslonalizado aos 14 com o pupo Os Carioquinhas regis-trasse 23 discos, participasse de mais de 600 grava~fies e inscrevesse seu nome na his-t6ria da musica brasileira.
Nopr6ximodia31, Rapha-el completaria 50 anos e, pe-la primeira vez depois de sua morte, a familia do violonis-ta abriu o bali de materiais deixados por ele.
Entre fotos, anota~C>es de grava~fies, analises de com-posi~6es. cademos das aulas com Meira - violonista do an-tol6gico regional do Canhoto e professor de nomes como Baden Powell, Joao de Aqui-no e Mauricio Carrilho- . o que mais chama a aten~ao sao partituras de oito temas ined.itos de Raphael.
Desses, cinco foram escri-tos apenas pelo violonista, compositor e arranjador. A maio ria e constituida por cho-ros -genero primordial na
forma~ao de Raphael. Entre eles, "Insaciavel", de 1978, ern homenagem a Meira.
Do mesrno ano, rnais dois choros: urn corn seu cunha-do Paulinho da Viola e outro corn o baixista Dininho e o pianista Crist6vao Bastos. De 1979, duas valsas: uma sem nome, feita com Afonso Ma chado, e outra, s6 dele, bati zada de .. Aquela llusao".
Urn ano antes de morrer, o ca~ula de nove filhos (os ou-
LUCIANA RABELLO Cavaquinista e irma. fez parte do primeiro
con junto do violonista '(Os Carioqulnhas),
alemde iAtegrar com ele a Camerata Carioca
ALGUNS ARTIST AS COM QUEM RAPHAEL GRAVOU Chico Buarque Ney Matogrosso Joao Nogueira Clara Nunes Elza Soares Nelson Go~alves Elizeth Cardoso Paulo Moura Radames Gnattati Dino 7 Cordas
FAMiLIA RAIELLO Parentesco musical do violonista
JUli~O RABELLO
Violonista e sobrinho, compos e gravou no
disco em homenagem a Raphael; lllho de
Luciana e Paulo Cesar Pinheiro
AM~UA RABELLO Cantara e irma, gravou os temas compostos pelo vfolonista que ganharam letras de Paulo Cesar Pinheiro e de Aldfr Blanc, no cltsco roc1as as Can~6es" (2002)
LUIS FABIANO RABELLO
Pianista e sobrinho, prepara urn disco com
pe~as de Radames Gnattali para piano
BEATRIZ FARIA Cantora e sobrinha; filha de Paulinho da Viola e lila Rabello
JOAO RABEUO
Violonista e sobrinho; ja acompanhou seu
pai, Paulinho da Viola, em shows
ANA RABEllO Cavaquinista e
sobrinha; filha de Luciana e Paulo Cesar Pinheiro
7 CORDAS, DEPOIS DE RAPHAEL Rogerio Caetano Goiania (GO) Alessandro Penezzi Sao Paulo (SP) Vitor Garbelotto Criciuma (SC) lucas Porto Rio (RJ)
Joao Camarero Sao Paulo (SP) Fabiano Borges Brasilia (OF) Luciano Gobbi Sao Paulo (SP) Marcos Cesar Salvador (BA) Juliao Rabello Rio (RJ)
Album reUne composi~Oes inspiradas no violonista DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Se os tributos comemora-tivos dos 50 anos de Raphael fossem feitos s6 pelos Ra bello, ja estariam em boas maos. Afinal, trata-se deuma familia extremamente ligada a rnlisica (veja acima).
Mas a homenagern repre-sentada pelo disco "Urn Abra-
~o no Raphael Rabello" (Aca-ri Records, selo de Luciana Rabello e Paulo Cesar Pinhei-ro) resulta da iniciativa de urn dos vanos discipulos de Ra-phael, o tambern violonista Rogerio Caetano.
0 album, que chega as lo-jas neste rnes e deve ser lan-~ado em shows no Rio e em Sao Paulo, reline 11 composi-
~6es feitas por expressivos nomes do instrumental bra-sileiro, inspiradas na obra e no estilo Raphael Rabello.
A maioria dos temas e as-sinada por violonistas.
Rogerio Caetano fez "Obri gado, Rapha!"; Joao Lyra, "Seu Rapha"; e Mauricio Car-rilho, "Rapha e Carola" e "Choro pro Rapha".
Ainda por violonistas: "Flor das Aguas", de Marco Pereira, "Samba pro Rapha",
de Yamandu Costa, "Sauda-des do Raphael", de Alessan-droPenezzi, "MaosdeAnjo", de Fernando Cesare Rogerio Caetano, e "Tio Fael", de Juliao Rabello.
Ha tambern espac;o para rnlisicas escritas por outros instrumentistas de alto gaba-rito, como o bandolinista Ha-milton de Holanda ("Capri cho de Raphael") e o pianis ta Crist6vao Bastos, au tor de "Choro Saudoso".
Ponto a ressaltar no album e 0 fato de 0 projeto ter con-seguido reunir nomes como Celsinho Silva, Mauricio Car-
rilho e Luciana Rabello (no tema "Rapha e Carola"), corn-panheiros de Raphael no pri-meiro conjunto da carreira do violonista, Os Carioquinhas.
"Ele teve rnuita importan-cia nao s6 para o violao mas para a mlisica brasileira co-mo urn todo. Muito do que e feito pelo pessoal da rninha
gera~ao praticamente nao se-ria possivel sern o trabalho do Rapha", diz Rogeno Caetano.
"Raphael elevou o nivel do violao brasileiro. Foi urn dos maiores que ja existiram no acompanhamento e comoso-lista", completa Rogerio. (LNl
tros oito estao vivos) deixo a inedita "0 Sorriso da Lucia na". feita para a irma. "Que ro localizar videos do Raph que s6 vejo por a.l, no YouTu be, e lan~a-los num DVD", a cavaquinista, a espera d patrodnio para o projeto.
ESCOLA DO VIOLAO Revirando os arquivos d
Raphael, no apartamento d Luciana, no bairro de Laran jeiras, no Rio, tambem esta seu marido, o compositor escritor Paulo cesar Pinhei ro, e sua irma Amelia Rabel!
Cantora, Amelia e ate hoj a principal interprete da obr deixada pelo irmao em tern com versos. As can~6es. co tetras de Paulo Cesar Pinhe.i roe Aldir Blanc, foram Ian~ das apenas em 2002, no di co "Todas as Can.;6es" .
.. Para o show, como o R pha ja tinha momdo, ham urna banda. S6 urn violoni ta nao darla. 0 \iolao dele c urna orquestm", dlz Am II
Paulo Cesar Pinheno fol responsavel por inserir R, phael no circuito do in t rnentistas que gravavam principais artistas do pai .
"Eu olevei paragravarcor Joao Nogueira e com Clat Nunes. Na epoca, s6 davn Dino". diz o compositor, c tan do Dino 7 Cordas, que r referenda para Raphael. lado de Villa-Lobos, Dile mando Reis, Garoto. Joao Pc nambuco e Meira.
Com a ascensao de Raph el, elee Dino com~ram un
competi~o sadia para v quem gravava rnais. "0 Dn ficou com urna ponta de i veja. Os dois nao paravam gravar e popularizaram o te cordas. Hoje, todo mun toea", diz Pinheiro.
DIAGNOSTICOS Em seus 32 anos, Rapha
recebeu dois diagn6slic precipitados. 0 primeiro ve aos seis. Sua mae, Ameha, chamada a escola onde o lho estudava. La, ouviu professora que o futuro VJ use tlniiH v ullleana:. u~e ordena~ao rnotora".
0 segundo veto no fim vida. No dia 27 de maio 1989, Raphael sofreu urn dente de taXI. no L hlon
De Ia foi levado o ho tal Miguel Couto, ond r beu nove pinos e uma pl no bra~o. que fora quehra De acordo como medl o, levaria seis meses para vo a tocar -foram dois.
Ainda no hospital. pas por uma transfusao de gue. Dois anos depois pr rou urn endocrinologista ra emagrecer. Ap6s antili o medico lhe disse que o e me de HIV dera posltivo.
A familia ere que o resu do pudesse ser urn falso sitivo. ''Houve vfuios ca Basta ver que a Rachel(fi do violonista], que nasceu dezembro de 1990, nao contarninada", diz
~perado, Raphael ciou uma corrida tempo. Encontrou na na urn meio para levar de trabalho em daro.
Em 1995. pediu para temado. Em menos de sernana, teve urn abstinencia e foi sedado. gado pelos remooios, el, que sofria de gasgou e morreu
"Como toda pessoa fre de apneia, ele teria tar acompanhado. Mas o fermeiro nao estava la". 1 bra Luciana. "Nao mos ninguem. De adiantar? So queremos os jovens se inspirem Rapha e no que ele
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Clipping Sarau para RadamesMateria EstadaoMateria O Globo - 04-07-11Critica Bravo 2Zero HoraRetrato da turma de 2011 - O Globo - Premio da MusicaEPTV.com - premio da musica brasileira