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CLIPPING VITOR GARBELOTTO

01 - Clipping Completo - Vitor Garbelotto

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  • CLIPPING VITOR GARBELOTTO

  • 12

    Crticas da Folha de So Paulo

    08/09/2010 18/08/2010

  • 13

    Revista Guitarra Clssica - Portugal

  • 14

    Revista CONCERTO

  • 15

    Entrevista Guitar Player Janeiro 2011

  • 16

  • 17

  • 08/02/11 01:26revelao: Violonista formado pela Unicamp recebe prmio da APCA - PCampinas - notcias, informaes e servios da cidade de Campinas

    Pgina 1 de 1http://eptv.globo.com/campinas/variedades/NOT,1,1,332643,Violonista+formado+pela+Unicamp+recebe+premio+da+APCA.aspx

    Tera-Feira, 8 de Fevereiro de 2011

    23/01/2011 - 19:43Especial para EPTV.com - Fabiana de Paula

    Vencedor do prmio revelao pela Associao Paulista dos Crticos de Arte (APCA) deste ano, o violonista VitorGarbelotto por pouco no deixou a carreira musical de lado para seguir a profisso de mdico. O reconhecimentopelo trabalho desenvolvido no lbum Radams Gnattali - Integral para Violo Solo, foi mais uma comprovao deque o msico de 29 anos estava certo quando deixou a faculdade de Medicina em Florianpolis para, anos maistarde, ingressar no curso de Msica da Unicamp.

    Natural de Cricima (SC), sua relao com a msica comeou aos 10 anos quando aprendeu a tocar com a ajudade revistas de cifras vendidas nas bancas de jornal. Procurava msicas que no tivessem pestana - uma dasmaiores dificuldades encontradas pelos violonistas iniciantes e at hoje me lembro do dia em que consegui tocar aprimeira msica completa, conta.

    Dos 12 aos 15 anos fez aulas de violo erudito e depois de passar um perodo afastado da msica, foi num show deYamandu Costa e Armandinho que viu nos tempos em que estudava na Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), que ele teve certeza do caminho que queria seguir. Yamandu, Baden Powell e Raphael Rabello so parte

    da minha escola musical. Eles retratam o violo brasileiro com muita energia, do jeito que gosto de ouvir, comenta Garbelotto.

    Em 2004, ele passou no vestibular da Unicamp, onde se formou Bacharel em Msica e deu andamento ao projeto sobre a obra de RadamsGnattali, compositor que conheceu por meio de gravaes de Yamandu Costa e Raphael Rabello. O interesse pelo trabalho do compositor foiimediato. Me apaixonei e me aprofundei. Fui atrs de tudo: gravaes, partituras... Pesquisei esse material e levei dois anos para conseguir juntartoda a obra de Radams para violo, diz o msico, que levou sete anos para finalizar o projeto.

    Financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), o lbum rene parte da vasta obra do compositor gacho, que contribuiupara derrubar as barreiras entre a msica erudita e a composio popular. Durante o processo de produo do disco, me aprofundei na msica deconcerto. Foi quando encontrei elementos de Bach, Ravel, Debussy e Chopin na obra de Radams e conhecer melhor esse lado foi um pontoimportante para chegar a minha interpretao, explica.

    Tanta dedicao foi recompensada. Este ano, o violonista recebeu o prmio Sesi de Msica e foiselecionado pelo Programa de Ao Cultural (ProAC) para excursionar com o Projeto Sarau ParaRadams por sete cidades do interior de So Paulo. No concerto de lanamento do CD, ele intercalaas obras para violo do compositor a valsas, choros e sambas de compositores e instrumentistascomo Paulinho da Viola, Tom Jobim, Raphael Rabello e Garoto, entre outros.

    Nos intervalos entre as canes, o msico narra passagens da carreira do compositor como forma deapresentar parte da histria de Radams Gnattali para o pblico. Quando comentava sobre o projeto,percebia que poucas pessoas conheciam o monumental trabalho de Radams. O grande pblico nosabe quem foi o compositor, afirma o msico.

    Atualmente sediado em So Paulo, Garbelotto guarda de Campinas as boas recordaes dos temposda universidade e no poupa elogios cidade que deu a ele a oportunidade de concretizar o trabalho mais importante da sua vida. Estava numafase de transio, terminando a faculdade e me mudando para So Paulo. Por um momento me senti incapaz de continuar o projeto e quase desisti,mas quando vi meu nome na lista do FICC todo o desnimo foi embora e devo parte dessa realizao Campinas.

    Sobre o prmio da APCA, o msico no esconde a alegria que sentiu ao receber a notcia e confessa que no sabia nada a respeito. Descobri poracaso em um frum de violo na Internet e foi uma surpresa sem tamanho."

    Para ouvir o trabalho de Vitor Garbelotto, acesse o Myspace do violonista.

    Violonista formado pela Unicamp recebe prmio da APCAO lbum de Vitor Garbelotto baseado na obra de Radams Gnattali teve apoio do FICC

  • Radams Gnattali - Integral para violo solo / Vitor Gaberlotto

    A relao de Radams Gnattali com o violo antiga. Desde o comeo da

    amizade com Anbal Augusto Sardinha, nosso querido Garoto, nos tempos da Mayrink Veiga e Rdio Nacional, isso l pelos anos 1940, no Rio de Janeiro, que Radams deve ter passado a ver o violo com outros olhos.

    Se, infelizmente, ele se viu privado da presena do Garoto, que faleceu muito cedo, em 1955, a semente j havia sido plantada. No Brasil nomes como Carlos Barbosa-Lima, Turbio Santos, Duo Abreu e Duo Assad serviram para manter esta chama acesa, mas, nos anos 1970 a parceria com o violo voltou com o jovem prodgio Raphael Rabelo.

    Se Radams no escreveu muitas obras para o instrumento, deixou um importante acervo.

    A escolha da integral das obras de Radams Gnattali para integrar o CD

    gravado por Vitor Gaberlotto demonstra a preocupao com a preservao de nossa histria musical, em especial da memria violonistica, o que j uma atitude louvvel que no visa o sucesso fcil.

    O violo sempre teve uma relao de dualidade com o popular e o erudito. Aconteceu assim tambm com a msica de Radams Gnattali, o que torna esta combinao um par perfeito.

    Para interpretar esta obra fundamental que o violonista tambm esteja envolvido nesta ambincia e a que comea a empreitada de sucesso de Vitor Gaberlotto.

    Vitor tem uma belssima sonoridade, uma interpretao fluente que nos faz esquecer as dificuldades tcnicas e embarcar somente na viagem musical. Esta viagem cheia de solues criativas, climas e nuances envolventes que, afinal, so os objetivos de todos os artistas compromissados com a arte e o belo. Luis Carlos Barbieri Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2010.

    *recibido por e-mail no dia 26/08/2010

  • Ttulo:Viologanhamaisum'filho'deRadams

    Veiculo: O Globo - RJ Seo:Segundo Caderno Centimetragem: 66,0

    Pgina:2 Data: 04/07/2011 Valor: R$ 54.516,00

    Page 1 / 2

  • |disco|

    Agncia Estado

    LUCAS NOBILE

    At 13 de fevereiro de 1988,

    dia de sua morte, ele foi cultua-

    do por grandes nomes da msi-

    ca brasileira. Entre os seguido-

    res, s para relacionar alguns,

    estavam Tom Jobim, Jacob do

    Bandolim, Paulinho da Viola e

    Joo de Barro, o Braguinha.

    Mesmo sendo considerado

    um dos maiores compositores

    do pas, o pianista gacho Ra-

    dams Gnattali (1906 1988)

    ainda um certo desconhecido

    para o grande pblico at hoje.

    C

    omo nunca tarde para

    reparar injustias hist-

    ricas, volta e meia apa-

    recem alguns malucos

    bem-intencionados que

    se dedicam a resgatar o

    repertrio de Radams.O bandeiran-

    te da vez Vitor Garbelotto, que lan-

    ou o disco Radams Gnattali In-

    tegral para Violo Solo. Com a obra,

    o violonista catarinense de 29 anos

    conquistou o Prmio da Associao

    Paulista dos Crticos deArtes (APCA),

    como revelao, e concorreu, na mes-

    ma categoria, ao Prmio da Msica

    Brasileira,entregue no ltimo dia 6.

    Certa vez, em sua terra,

    no Rio Grande do Sul, Ra-

    dams ouvia um pianista

    pelo rdio e cravou: Esse

    sujeito no tem menos de

    50 anos. Ao que foi inter-

    rogado: Como assim, Ra-

    da?.E ele respondeu:Nin-

    gum com menos de 50

    anos toca to bem assim.

    Se o compositor gacho

    pudesse escutar o trabalho

    de Garbelotto um ex-es-

    tudante de Medicina que

    formou-se em Msica pela Unicamp

    ,poderia mudar de ideia e fatalmen-

    te ficaria envaidecido por mais um

    movimento de perpetuar sua obra.

    Quis lanar o disco l em Crici-

    ma. L, diferente daqui de So Pau-

    lo, no chega esse volume de infor-

    mao cultural. Muita gente gostou

    do show, mas quase ningum sabia

    quem foi o Radams.Chegaram at a

    me perguntar se ele no ia participar

    do show (risos) diz Garbelotto, que

    atualmente mora na capital paulista.

    Para se ter uma ideia da importn-

    cia desse trabalho, esta a primeira

    vez que algum grava a integral para

    violo solo de Radams, contendo

    peas como Pequena Sute para Vio-

    lo Solo, Dana Brasileira, Toccata

    em Ritmo de Samba e os Dez Estudos

    para Violo. Garbelotto faz questo

    de reconhecer a importncia do pro-

    fessor e violonista Ulisses Rocha, que

    produziu o disco.

    Seja gravando temas mais conhe-

    cidos de Radams, como o choro Re-

    mexendo, ou mergulhando em com-

    posies mais obscuras, o trabalho

    de Garbelotto serve de exemplo para

    que outros sigam o caminho louvvel

    da preservao da obra de um com-

    positor brasileiro dos mais relevantes.

    O Radams se dedicou muito

    tempo como arranjador na Rdio

    Nacional e teve o azar de

    ter sido contemporneo

    do Villa-Lobos, que vingou

    muito mais do que ele por

    ser bom de marketing. O

    Radams ficou no meio

    do caminho. Os eruditos

    diziam que ele era popular

    demais e os populares o

    achavam muito sofisticado.

    Hoje, todo mundo enalte-

    ce o Radams, mas pouca

    gente grava ressalta Gar-

    belotto.

    Violonista grava disco com

    msicas do pianista gacho

    que era admirado por Tom

    Jobim,mas permanece

    pouco conhecido

    Garbelotto

    (acima) e

    Radams (

    esquerda): unio

    entre erudito e

    popular

    Radams

    para violo

    MYS

    PAC

    EO

    FIC

    IAL,

    DIVU

    LG

    A

    O

    SegundoCaderno

    6

    PORTO ALEGRE,QUINTA-FEIRA,14/7/2011 | ZERO HORA

    Hoje, 19h30min

    StudioClio

    Jos do Patrocnio, 698

    Entrada Franca

    Ministrio da Cultura e FIAT apresentam

    Patrocnio

    Ostermann entrevista

    AyrtondosAnjos,

    o Pattinetti

    Canja: Renato Borghetti e Neto Fagundes

    Vinte anos,

    prs e contras

    E-mail: [email protected]

    V

    ai parecer conversa de recalca-

    do, mas azar: a nica coisa me-

    lhor que ter 20 anos no ter

    mais 20 anos. E d para explicar.

    Com 20 anos, s existem descobertas

    a se fazer na vida, o que perfeito. Por

    outro lado, com que enfado a gente tra-

    ta as descobertas aos 20 anos. Por mais

    novo que tudo seja, sempre parece que

    poderia ser melhor, ou que no era to

    novo assim.Tambm aos 20 as certezas

    so muito maiores do que sero aos 30,

    aos 40, aos 80. Na hora bom, s que

    o tombo um pouco maior. Palavras

    de Nelson Rodrigues: o jovem tem to-

    dos os defeitos do adulto e mais um, o

    da imaturidade. No que falte adulto

    imaturo no mercado.

    Com 20 anos, o desprendimento pa-

    ra experincias atinge o auge. A praia

    onde s d para chegar por uma es-

    trada de lama e plantando bananeira?

    Confirmado. Trs dias de shows em um

    lugar perdido no mapa, e com chuva?

    Fechadssimo, e desde os tempos de

    Woodstock. Surfar no Rosa em pleno

    inverno, voltando para o Chu no mes-

    mo dia? No h nada mais normal.

    Empreitada enfrentar os almoos de

    domingo com os parentes, aos 20 anos.

    Depois que os 20 anos vo longe,

    junto com a saudade, vem o alvio por

    ter sobrevivido a eles. Tanto Xis Banha

    comprado nas espeluncas mais infec-

    tas, tanta gripe mal curada, tanto Epo-

    cler, tanta noite virada, tanta festa em

    cada lugarzinho que vou te contar. Em

    compensao, quanta histria para

    contar aos 50.

    Em um dos filmes mais simpticos,

    por assim dizer, do grande Francis Ford

    Coppola, Peggy Sue Seu Passado a

    Espera, a protagonista de 43 anos vol-

    ta aos 18 com a vivncia do presente

    no corpo de antes. Chavo, mas a nata

    dos dois mundos. No ter mais 20 anos

    perceber que as calas jeans, infeliz-

    mente, deixaram de repente de vestir

    to bem. J a simpatia e a cultura, essas

    sobem que uma beleza.

    Foi eterno enquanto durou. Agora

    bola no meio do campo que ainda

    tem muito jogo pela frente. E jogo dos

    bons.

    Claudia Tajes

    Vitor Garbelotto

    RADAMS GNATTALI

    INTEGRAL PARA

    VIOLO SOLO

    Instrumental. Rafa

    Music, 19 faixas, R$

    25 (em mdia).

  • Leonardo Lichote

    F oram 567 CDs e 88 DVDs avaliados ao Iongo de urn ano pelos 20 jurados do 22Q Premia da Musica Brasileira - a cerim6nia de en-trega, que homenageara Noel Ro-sa, sera no dia 6 de julho, no Tea-tro Municipal. Agora, definidos OS indJcados as 16 categorias, wn passive! panorama da musi-ca brasileira contemporanea, o GLOBO convidou alguns dos ju-rados para comentar o que surge nesse retrato. No primeiro conta-to de Hamilton de Holanda, Cel-so Alvim, Joao Cavalcanti e De Palmeira com a lista, saltam algu-mas caracteristicas da "turma de 2011" da MPB -como a presen-c;a de cluas cantoras da nova ce-na paulistana entre os tres fina-listas da categoria Revelac;ao.

    - E uma gerac;ao forte de can-toras que sao tambem, muitas vezes, instrumentistas e compo-sitoras - destaca Celso.

    Jose Mauricio Machline, idea-lizador do premia , concorda:

    -Luisa Maita compos 80% de seu disco. Vejo nessa turma pau-lista wna identidade tao ou mais forte que a de !tamar Asswnp-c;ao, Premeditando o Breque, Ar-rigo Barnabe. Com a diferenc;a de que os novos se espalham me-lhor pelo Brasil. E o momenta mais forte que vi de Sao Paulo.

    Novos paulistas Para Joao, ha nessa gerac;ao

    urn "espirito de trupe" e a ausen-cia da "hiper-reverencia que ha no Rio e que permite que eles te-n ham a presunc;ao necessaria para romper barreiras". E chama a atenc;ao para urn aspecto tec-nico/ artistico:

    -Quando trabalhamos muito em estudio, ficamos com o ouvi-do muito atento para as afina-c;oes feitas digitalmente, chega a incomodar ouvir isso em todo Iu-gar. Mas a maioria dessa produ-c;ao que chega de Sao Paulo e bern organica, voce ouve as vo-zes sem (o recurso de correo di-gital) autotune. lsso e 6timo.

    Urn retrato da 'turma de 2011' da MPB Definidos os indicados as 16 categorias, jurados do 22~ Premia da Musica Brasileira comentam a cena contemporanea

    Para De, isso e uma resposta ao abusos de p6s-produ

  • 14/06/11 01:19instrumental: Violonista Vitor Garbelotto indicado ao Prmio da M EPCampinas - notcias, informaes e servios da cidade de Campinas

    Pgina 1 de 1http://eptv.globo.com/campinas/variedades/NOT,1,1,353010,Vitor+Garbelotto+e+indicado+ao+Premio+da+Musica+Brasileira.aspx

    Segunda-Feira, 13 de Junho de 2011

    07/06/2011 - 20:51Fabiana de Paula - EPTV.com

    Para o violonista Vitor Garbelotto, indicado na categoria artista revelao da 22 edio doPrmio da Msica Brasileira, no existe reconhecimento maior do que ver o seu nome na listade uma premiao que traz msicos como Hamilton de Holanda e Yamandu Costa. Isso j oprmio. No tenho palavras para expressar o que estou sentindo. s mais uma confirmaode que estou no caminho certo.

    Considerado um dos mais importantes da msica brasileira, o prmio rene 104 artistasdivididos em 16 categorias e este ano presta uma homenagem ao sambista e compositor NoelRosa.

    Contemplado com o Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) de 2010 para agravao do lbum Radams Gnattali - Integral para Violo Solo, Vitor abandonou o curso de

    medicina em Santa Catarina para estudar msica na Unicamp e agora disputa com as cantoras Tulipa Ruiz e Lusa Maita, um dos mais importantesprmios da msica nacional. Vai depender muito do critrio de seleo dos jurados porque so trabalhos bem diferentes. Sou o nico concertistaque est concorrendo com duas cantoras, na poca das cantoras no Brasil, conta Vitor, que prefere no criar expectativas para a premiao, queacontece dia 6 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

    Depois de sete anos pesquisando a obra do compositor gacho, Victor acredita que o projeto baseado na obra de Radams Gnattali abriu portaspara a indicao. Acho que a figura do Radams algo muito forte nesse prmio. A homenagem para ele tambm. Talvez se tivesse feito um CDde msicas prprias eu no estivesse concorrendo.

    Na categoria msica instrumental, nomes como Yamandu Costa, Dominguinhos, Hamilton de Holanda, MarcoPereira e Andr Mehmari disputam o cobiado prmio. Marco Pereira faz um trabalho fantstico com o violo.S tem gente do primeiro time da msica brasileira, o preo vai ser duro. O resultado vai depender do critrio dojri. Conheo bastante o trabalho do Yamandu, que adoro, e o Hamilton o novo bandolinista da msicabrasileira, a bola da vez. O Andr Mehmari no s toca piano como faz tudo, compe os arranjos. Ele estdespontando. Acho que o novo caminho que a msica brasileira est tomando, essa mistura do popular e doerudito, que marca tambm a obra do Radams.

    O compositor e violonista Yamandu Costa foi uma das inspiraes que levaram Vitor a seguir o caminho damsica. Foi por meio dele e do msico Raphael Rabello que Garbelotto conheceu o trabalho de Gnattali.Yamandu, Baden Powell e Raphael Rabello so parte da minha escola musical. Eles retratam o violo brasileirocom muita energia, do jeito que gosto de ouvir.

    No comeo do ano, Vitor foi eleito melhor artista revelao pela Associao Paulista dos Crticos de Arte(APCA) e teve o projeto Sarau Para Radams selecionado pelo Programa de Ao Cultural (ProAC) paraexcursionar pelo interior de So Paulo. Atualmente, ele segue com as apresentaes do ProAC e fazendo showspelos Pas. Veja a agenda completa no Myspace do msico.

    Violonista Vitor Garbelotto indicado ao Prmio da MsicaBrasileiraMsico com passagem por Campinas concorre como artista revelao

  • MOSICA ERUDITA

    MUSICA ERUDITA - PREMIADOS APCA 2010

    Os premios concedidos em 2010 na categoria Mt.Jsica Erudita pela Associa

  • CONTAft11NADA PELO MICROBIO DO SAMBA ANO 2 N 3 DISTRIBUicAO GRATUITA

  • 0 Restart aposta que. em 2011. outra banda teen chegara ao estrefato. Trata-se do CW7. composto por tres irmaos (Pipo, Leo e Paulo) e uma prima (MJa), da famil ia W itchof f. E o sucesso do CW7 parece ja ter come
  • 6l

    SEGUNDO CADERNO

    Segunda-feira, 18 de junho de 2012O GLOBO

    .

    O GLOBO

    l

    SEGUNDO CADERNO

    l

    PGINA 6 - Edio: 18/06/2012 - Impresso: 17/06/2012 15: 52 h

    AZUL MAGENTA AMARELO PRETO

    J.Lo leva hits a quatro cidades brasileiras

    Uma das maiores estrelas da msica pop atual, cantora diz querer encontrar artistas e conhecer msica do pas

    Silvio Essinger

    [email protected]

    U

    m dos maiores su-

    cessos da histria

    da msica pop (55

    milhes de discos

    vendidos), estrela de Hollywo-

    od, smbolo da ascenso latina

    ao primeiro plano do notici-

    rio nos EUA, celebridade mais

    poderosa do mundo segundo

    a revista Forbes e um dos

    corpos mais desejados da hu-

    manidade, aos 42 anos.

    Tudo isso Jennifer Lopez,

    americana que desembarca no

    Brasil nesta semana, na sua

    verso cantora pop, para qua-

    tro shows de sua primeira tur-

    n mundial, que comeou na

    quinta-feira, na Cidade do Pa-

    nam. Ela se apresenta em So

    Paulo (no sbado, na Arena

    Anhembi), no Rio (dia 27, no

    HSBC Arena), em Fortaleza

    (dia 30, no Centro de Conven-

    es Cear) e Recife (dia 1

    o

    -

    /7,

    no Centro de Convenes).

    Cinema e TV de lado

    Em breve conversa por tele-

    fone na ltima sexta-feira, Jenni-

    fer comentou sobre a estreia de

    sua turn Dance Again, na qual

    cantou msicas como If you

    had my love (do seu primeiro

    lbum, On the 6, de 1999),

    Love dont cost a thing, Jen-

    ny from the block, On the flo-

    or (do ano passado, que a le-

    vou de volta ao topo das para-

    das depois de oito anos sem

    grandes xitos) e Dance

    again, seu mais recente hit.

    Foi sensacional, tivemos

    um show maravilhoso con-

    ta. A energia do pblico

    sempre arrebatadora, no bom

    sentido. S de poder cantar

    minhas canes, danar, di-

    vertir a plateia e sentir a ener-

    gia de volta... pra isso que a

    gente tem esse trabalho todo!

    Rara estrela da msica com

    uma consistente carreira de

    atriz (em 3 de agosto, estreia

    por aqui O que esperar quan-

    do voc est esperando, seu

    mais recente filme, em que

    contracena com Cameron Diaz

    e Rodrigo Santoro), Jennifer

    conta que era hora mesmo de

    deixar um pouco de lado o ci-

    nema e a TV (ela foi jurada do

    programa American Idol e

    teve o reality show de talentos

    latinos QViva! com o ex-ma-

    rido Marc Anthony) para mos-

    trar ao mundo o seu show de

    msica, cores e dana.

    Acho que os meus fs es-

    peraram por um longo tempo,

    eles merecem isso diz.

    Agora que existe Facebook e

    Twitter e possvel interagir

    diretamente com os fs, perce-

    bi que era o show o que eles

    mais queriam. Ento, decidi

    no Natal passado que, depois

    de ter lanado oito lbuns, es-

    te ano seria aquele que eu iria

    passar na estrada. Quero fazer

    isso pelos meus fs. Vou ex-

    cursionar o mximo que pu-

    der, tentar cobrir a maior par-

    te do mundo nesses prximos

    seis meses.

    Que a turn Dance Again

    passe logo pelo Brasil (onde a

    cantora esteve em fevereiro,

    no Carnaval, para curtir a folia

    e cumprir agenda profissio-

    nal) no chega a ser, segundo

    ela, nenhuma coincidncia.

    As pessoas a so cheias

    de energia, de vida, de vonta-

    de de danar... Estou muito

    animada para chegar ao Brasil

    avisa ela. No Carnaval,

    havia muito trabalho a fazer,

    s tive um dia para sair. Essa

    ser a vez em que passarei

    mais tempo no pas. Adoraria

    encontrar artistas brasileiros

    e conhecer um pouco mais so-

    bre a msica que popular

    por a. Ainda no tive oportu-

    nidade de fazer um intercm-

    bio do jeito que gostaria.

    No entanto, Jennifer diz que

    ainda no ser desta vez que

    far um dueto com Ivete San-

    galo, como se especula.

    Conversas com Ivete

    Andei ouvindo esses boa-

    tos, mas no verdade, des-

    culpe, no sei nada sobre isso

    diz ela para, alguns segun-

    dos depois, retificar. Na ver-

    dade, ns dividiremos palcos

    (nos shows de Fortaleza e Re-

    cife, que sero em festivais, as-

    sim como os do Rio e de So

    Paulo) e chegamos a conver-

    sar, mas no h nada combina-

    do nesse sentido.

    Uma grande atrao da tur-

    n promete ser uma coleo

    de sete vestidos assinados pe-

    lo estilista Zuhair Murad.

    Quando planejamos o

    show, ns o dividimos em di-

    ferente sees: dance, latina,

    hip-hop diz a cantora.

    Da, mostrei ao Zuhair algu-

    mas ideias que eu tinha e ele

    criou esse figurino.

    n

    JENNIFER LOPEZ abre a turn, na ltima quinta-feira, no Panam: coleo de vestidos principal atrao

    Divulgao

    v

    Vou excursionar o

    mximo que puder,

    tentar cobrir a

    maior parte do

    mundo nesses

    prximos seis

    meses

    Jennifer Lopez

    Caminhos abertos do novo violo brasileiro

    Msicos que tm definido a cara do instrumento hoje avaliam as caractersticas dessa gerao

    Leonardo Lichote

    [email protected]

    O

    paulistano Kiko Dinuc-

    ci v em sua limitao

    tcnica um fator deci-

    sivo na criao da ori-

    ginalidade de seu violo ba-

    seada em batuques de candom-

    bl, rock e guitarra africana. O

    virtuose catarinense Vitor Gar-

    belotto faz dialogarem violo de

    concerto e popular, como mos-

    tra ao gravar Radams Gnattali.

    O pernambucano-carioca Vini-

    cius Castro situa seu violo en-

    tre o vigor do cancionista e o

    cuidado do arranjador, entre Le-

    nine e Luiz Cludio Ramos.

    Trs exemplos de msicos

    que junto a outros, como

    Caio Marcio, Rodrigo Campos,

    Thiago Delegado e Daniel Mar-

    ques tm em comum as seis

    cordas (sete, at oito), a tradi-

    o enorme que as acompa-

    nha e a tarefa (involuntria,

    mas real) de formar a cara do

    violo brasileiro hoje.

    As caractersticas desse vio-

    lo so abertas. Passeiam pelo

    choro em dilogo com o jazz

    e o erudito no carioca Caio Mar-

    cio, na sofisticada gafieira minei-

    ra de Thiago Delegado, no cario-

    ca Daniel Marques e seu violo

    frevado, como define. Mas tam-

    bm esto na unio de Egberto

    Gismonti e Baden Powell realiza-

    da no capixaba Wanderson Lo-

    pez, na linguagem mista de gui-

    tarra de jazz do brasiliense Da-

    niel Santiago, nos riffs afro do

    paulistano Rodrigo Campos e na

    ginga elaborada do carioca Edu

    Kneip (Para o compositor po-

    pular, a combinao levada-har-

    monia o que o define como vio-

    lonista). Mas o que aproxima

    toda essa gerao (na casa dos

    20 e 30 anos), num olhar quase

    unnime dos prprios, a circu-

    lao entre gneros e escolas.

    Hoje, com YouTube, Groo-

    veshark, todos tm acesso a uma

    diversidade incrvel de culturas

    nota Caio. A informao es-

    t dentro de casa. Para quem

    quer se aprofundar, a internet

    uma grande ferramenta.

    Garbelotto vai alm, cha-

    mando a ateno para o refle-

    xo dessa ferramenta no estu-

    do acadmico do violo:

    A combinao desse aces-

    so com a possibilidade de levar

    isso a um ambiente como o da

    o violo do Joo Bosco nasceu

    no processo de trabalhar matri-

    zes como Caymmi e Baden, hoje

    outros esto criando novas ma-

    trizes nesse processo de rever o

    passado e lidar com o presente.

    Apesar da abertura, alguns

    arriscam caractersticas for-

    mais que ligam a gerao:

    Tenho visto cada vez mais

    forte o violo ritmado diz Vi-

    nicius. Isso, somado a har-

    monias mais livres, resulta num

    violo que poderia ser uma mis-

    tura de Guinga com Lenine.

    Caractersticas regionais

    Baden a linha mestra entre

    esses msicos na viso de Wan-

    derson, multi-instrumentista que

    toca um violo de oito cordas:

    Ele continua representando

    o estilo brasileiro: choro, jazz e

    msica erudita executados com

    sofisticao e vigor tcnico.

    Se a busca pela inovao, por

    um lado, questionada por Ro-

    drigo e Caio (que diz que ela po-

    de se tornar superficial ou resul-

    tar numa linguagem hermti-

    ca), Daniel Marques a valoriza:

    Tenho muita influncia,

    mas toco do meu jeito. No sete

    cordas mais ainda, desenvolvo

    uma tcnica que nunca vi nin-

    gum fazer afirma. O vir-

    tuosismo malabarstico pode ser

    uma carta na manga, mas est

    longe de ser o mais importante.

    O que importa ter originalida-

    de, e isso pode ser imperceptvel

    a ouvidos desatentos.

    Mesmo com as referncias ao

    alcance de um clique, as escolas

    regionais ainda se afirmam (Mi-

    nas tende para a coisa da har-

    monia, o Sul tem o virtuosismo e

    rtmica caractersticos, o cario-

    ca d continuidade tradio

    do choro, do samba, descreve

    Daniel Santiago). Mas, alm da

    tradio local, a prpria vida de

    cada regio, traduzida nas cor-

    das, resulta em sons diferentes.

    O meu violo tem a ver

    com So Paulo, com a cidade,

    com a dureza, o cinza avalia

    Dinucci, que resume de algum

    modo o olhar amplo de seus

    colegas. No tenho ouvidos

    apenas para o violo, amo m-

    sica brasileira, e ela vem em

    diferentes formatos. O violo

    deve ser assim tambm.

    n

    SEIS CORDAS

    e muitas mos:

    o carioca Caio

    Marcio (na foto

    maior) e, em

    sentido horrio,

    o paulistano

    Kiko Dinucci, o

    mineiro Thiago

    Delegado e o

    catarinense

    Vitor Garbelotto

    universidade est formando um

    msico diferente do de antes,

    quando tnhamos os conserva-

    trios, que ensinavam somente

    o erudito. Hoje, num concerto, o

    cara toca Bach, Dowland, Piaz-

    zolla, Marlos Nobre e Jobim. E,

    no bis, Pixinguinha. Isso no

    acontecia. O Raphael (Rabello)

    trouxe o flamenco para o choro

    e muitos torceram o nariz. Hoje

    esto todos mais tolerantes.

    Delegado acrescenta:

    As universidades se abri-

    ram para o violo popular, e os

    jovens vm estudando essa tra-

    dio. H material sobre quase

    todos os estilos que formatam a

    msica brasileira, do violo do

    Recncavo ao sete cordas.

    Mas o violo tambm traa

    suas novas trilhas fora da aca-

    demia, como defende Rodrigo:

    H uma infinidade de com-

    positores que, a partir de Dorival

    Caymmi, pensaram o violo no

    s como acompanhamento, mas

    como um dilogo mais decisivo

    com a cano. E essa tradio

    tem na essncia a criao, no

    est ligada, necessariamente, ao

    virtuosismo ou ao academicis-

    mo. o brasileiro pegando o

    mais acessvel e mais barato ins-

    trumento harmnico e se ex-

    pressando diz. Assim como

    Divulgao/Leo EloyDaniela Dacorso

    Divulgao/Thiago Righi

    Divulgao

    vitorgarbelottoHighlight

  • Acbuva nao foi empecilho Luciana e Raphael

    JIIIOlrOSSE!Dl a J]raia de lpa-nema na vtrada de 1978 para 1979. Na volta para a casa, na rua Prudente de Morais, ora-

    ~ de 16 anos disse a irma: Nlo vou chegar aos 33". A previsao se confirmaria

    em 1995, quando Raphael moneu, aos 32 anos.

    0 curto tempo de vida nao lmpediu que o violonista nas-ddo em Petro polis (RJ) e pro-ftsslonalizado aos 14 com o pupo Os Carioquinhas regis-trasse 23 discos, participasse de mais de 600 grava~fies e inscrevesse seu nome na his-t6ria da musica brasileira.

    Nopr6ximodia31, Rapha-el completaria 50 anos e, pe-la primeira vez depois de sua morte, a familia do violonis-ta abriu o bali de materiais deixados por ele.

    Entre fotos, anota~C>es de grava~fies, analises de com-posi~6es. cademos das aulas com Meira - violonista do an-tol6gico regional do Canhoto e professor de nomes como Baden Powell, Joao de Aqui-no e Mauricio Carrilho- . o que mais chama a aten~ao sao partituras de oito temas ined.itos de Raphael.

    Desses, cinco foram escri-tos apenas pelo violonista, compositor e arranjador. A maio ria e constituida por cho-ros -genero primordial na

    forma~ao de Raphael. Entre eles, "Insaciavel", de 1978, ern homenagem a Meira.

    Do mesrno ano, rnais dois choros: urn corn seu cunha-do Paulinho da Viola e outro corn o baixista Dininho e o pianista Crist6vao Bastos. De 1979, duas valsas: uma sem nome, feita com Afonso Ma chado, e outra, s6 dele, bati zada de .. Aquela llusao".

    Urn ano antes de morrer, o ca~ula de nove filhos (os ou-

    LUCIANA RABELLO Cavaquinista e irma. fez parte do primeiro

    con junto do violonista '(Os Carioqulnhas),

    alemde iAtegrar com ele a Camerata Carioca

    ALGUNS ARTIST AS COM QUEM RAPHAEL GRAVOU Chico Buarque Ney Matogrosso Joao Nogueira Clara Nunes Elza Soares Nelson Go~alves Elizeth Cardoso Paulo Moura Radames Gnattati Dino 7 Cordas

    FAMiLIA RAIELLO Parentesco musical do violonista

    JUli~O RABELLO

    Violonista e sobrinho, compos e gravou no

    disco em homenagem a Raphael; lllho de

    Luciana e Paulo Cesar Pinheiro

    AM~UA RABELLO Cantara e irma, gravou os temas compostos pelo vfolonista que ganharam letras de Paulo Cesar Pinheiro e de Aldfr Blanc, no cltsco roc1as as Can~6es" (2002)

    LUIS FABIANO RABELLO

    Pianista e sobrinho, prepara urn disco com

    pe~as de Radames Gnattali para piano

    BEATRIZ FARIA Cantora e sobrinha; filha de Paulinho da Viola e lila Rabello

    JOAO RABEUO

    Violonista e sobrinho; ja acompanhou seu

    pai, Paulinho da Viola, em shows

    ANA RABEllO Cavaquinista e

    sobrinha; filha de Luciana e Paulo Cesar Pinheiro

    7 CORDAS, DEPOIS DE RAPHAEL Rogerio Caetano Goiania (GO) Alessandro Penezzi Sao Paulo (SP) Vitor Garbelotto Criciuma (SC) lucas Porto Rio (RJ)

    Joao Camarero Sao Paulo (SP) Fabiano Borges Brasilia (OF) Luciano Gobbi Sao Paulo (SP) Marcos Cesar Salvador (BA) Juliao Rabello Rio (RJ)

    Album reUne composi~Oes inspiradas no violonista DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    Se os tributos comemora-tivos dos 50 anos de Raphael fossem feitos s6 pelos Ra bello, ja estariam em boas maos. Afinal, trata-se deuma familia extremamente ligada a rnlisica (veja acima).

    Mas a homenagern repre-sentada pelo disco "Urn Abra-

    ~o no Raphael Rabello" (Aca-ri Records, selo de Luciana Rabello e Paulo Cesar Pinhei-ro) resulta da iniciativa de urn dos vanos discipulos de Ra-phael, o tambern violonista Rogerio Caetano.

    0 album, que chega as lo-jas neste rnes e deve ser lan-~ado em shows no Rio e em Sao Paulo, reline 11 composi-

    ~6es feitas por expressivos nomes do instrumental bra-sileiro, inspiradas na obra e no estilo Raphael Rabello.

    A maioria dos temas e as-sinada por violonistas.

    Rogerio Caetano fez "Obri gado, Rapha!"; Joao Lyra, "Seu Rapha"; e Mauricio Car-rilho, "Rapha e Carola" e "Choro pro Rapha".

    Ainda por violonistas: "Flor das Aguas", de Marco Pereira, "Samba pro Rapha",

    de Yamandu Costa, "Sauda-des do Raphael", de Alessan-droPenezzi, "MaosdeAnjo", de Fernando Cesare Rogerio Caetano, e "Tio Fael", de Juliao Rabello.

    Ha tambern espac;o para rnlisicas escritas por outros instrumentistas de alto gaba-rito, como o bandolinista Ha-milton de Holanda ("Capri cho de Raphael") e o pianis ta Crist6vao Bastos, au tor de "Choro Saudoso".

    Ponto a ressaltar no album e 0 fato de 0 projeto ter con-seguido reunir nomes como Celsinho Silva, Mauricio Car-

    rilho e Luciana Rabello (no tema "Rapha e Carola"), corn-panheiros de Raphael no pri-meiro conjunto da carreira do violonista, Os Carioquinhas.

    "Ele teve rnuita importan-cia nao s6 para o violao mas para a mlisica brasileira co-mo urn todo. Muito do que e feito pelo pessoal da rninha

    gera~ao praticamente nao se-ria possivel sern o trabalho do Rapha", diz Rogeno Caetano.

    "Raphael elevou o nivel do violao brasileiro. Foi urn dos maiores que ja existiram no acompanhamento e comoso-lista", completa Rogerio. (LNl

    tros oito estao vivos) deixo a inedita "0 Sorriso da Lucia na". feita para a irma. "Que ro localizar videos do Raph que s6 vejo por a.l, no YouTu be, e lan~a-los num DVD", a cavaquinista, a espera d patrodnio para o projeto.

    ESCOLA DO VIOLAO Revirando os arquivos d

    Raphael, no apartamento d Luciana, no bairro de Laran jeiras, no Rio, tambem esta seu marido, o compositor escritor Paulo cesar Pinhei ro, e sua irma Amelia Rabel!

    Cantora, Amelia e ate hoj a principal interprete da obr deixada pelo irmao em tern com versos. As can~6es. co tetras de Paulo Cesar Pinhe.i roe Aldir Blanc, foram Ian~ das apenas em 2002, no di co "Todas as Can.;6es" .

    .. Para o show, como o R pha ja tinha momdo, ham urna banda. S6 urn violoni ta nao darla. 0 \iolao dele c urna orquestm", dlz Am II

    Paulo Cesar Pinheno fol responsavel por inserir R, phael no circuito do in t rnentistas que gravavam principais artistas do pai .

    "Eu olevei paragravarcor Joao Nogueira e com Clat Nunes. Na epoca, s6 davn Dino". diz o compositor, c tan do Dino 7 Cordas, que r referenda para Raphael. lado de Villa-Lobos, Dile mando Reis, Garoto. Joao Pc nambuco e Meira.

    Com a ascensao de Raph el, elee Dino com~ram un

    competi~o sadia para v quem gravava rnais. "0 Dn ficou com urna ponta de i veja. Os dois nao paravam gravar e popularizaram o te cordas. Hoje, todo mun toea", diz Pinheiro.

    DIAGNOSTICOS Em seus 32 anos, Rapha

    recebeu dois diagn6slic precipitados. 0 primeiro ve aos seis. Sua mae, Ameha, chamada a escola onde o lho estudava. La, ouviu professora que o futuro VJ use tlniiH v ullleana:. u~e ordena~ao rnotora".

    0 segundo veto no fim vida. No dia 27 de maio 1989, Raphael sofreu urn dente de taXI. no L hlon

    De Ia foi levado o ho tal Miguel Couto, ond r beu nove pinos e uma pl no bra~o. que fora quehra De acordo como medl o, levaria seis meses para vo a tocar -foram dois.

    Ainda no hospital. pas por uma transfusao de gue. Dois anos depois pr rou urn endocrinologista ra emagrecer. Ap6s antili o medico lhe disse que o e me de HIV dera posltivo.

    A familia ere que o resu do pudesse ser urn falso sitivo. ''Houve vfuios ca Basta ver que a Rachel(fi do violonista], que nasceu dezembro de 1990, nao contarninada", diz

    ~perado, Raphael ciou uma corrida tempo. Encontrou na na urn meio para levar de trabalho em daro.

    Em 1995. pediu para temado. Em menos de sernana, teve urn abstinencia e foi sedado. gado pelos remooios, el, que sofria de gasgou e morreu

    "Como toda pessoa fre de apneia, ele teria tar acompanhado. Mas o fermeiro nao estava la". 1 bra Luciana. "Nao mos ninguem. De adiantar? So queremos os jovens se inspirem Rapha e no que ele

    vitorgarbelottoHighlight

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    Clipping Sarau para RadamesMateria EstadaoMateria O Globo - 04-07-11Critica Bravo 2Zero HoraRetrato da turma de 2011 - O Globo - Premio da MusicaEPTV.com - premio da musica brasileira