01 - Curso de Apicultura

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    - MDULO 01 -

  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 1

    UM POUCO DE HISTRIA

    Antes mesmo do surgimento do homem na Terra, as abelhas j existiam. Elas exerceram umimportante papel entre os egpcios, gregos e romanos. No Egito, existe at hoje a dana tpicachamada "Passo da Abelha". Na Grcia eram valorizadas no comrcio e na literatura. As antigasmoedas gregas, numa das faces, estampavam uma abelha como smbolo de riqueza. Os romanosveneravam-nas como smbolo de admirao e de defesa de seu territrio.

    Por muito tempo, na Frana, constitua grande honra receber uma medalha de ouroestampando uma colmia povoada de abelhas. Lus XII, muitas vezes, usava seu pomposo mantoreal todo bordado de abelhas douradas como sinal de mansido e bondade.

    Como as abelhas foram importantes desde os primrdios da humanidade, sendo smbolo dedefesa, riqueza e tema de escritos do sbio Aristteles, tambm hoje as abelhas continuam sendoprodutoras de alimentos naturais riqussimos, to essenciais para esta humanidade que a cada diasofre de fome crescente.

    Alm de produtora de alimentos, de ser o principal agente polinizador das flores,aumentando a produo de frutos e sementes, a abelha uma educadora. Todas as pessoas, deambos os sexos, desde crianas at os ancies devem aprender a lidar com abelhas. Nesse manejo,as pessoas aprendem a se organizar e a trabalhar em cooperativismo, como as abelhas o fazem.

    HISTRIA PARCIAL DA CINCIA APCOLA NO BRASIL

    Warwick Estevam Kerr

    No livro "Manual de Apicultura" (CAMARGO, 1972), no prefcio que fiz, informei que a culturadas abelhas no Brasil tem cinco fases distintas: a primeira, anterior a 1840, em que s se cultivavamMeliponneos; no sul as mandaaias, mandaguaris, tuiuvas, jatais, manduris e guarupus; no nordestea uru, a jandara e a canudo; no norte a uru, a jandara, a uru-boca-de-renda e algumas outras.

    A segunda fase comea em 1840, com a introduo no Brasil de Apis mellifera mellifera,que tornou na nossa abelha "europa", ou "abelha-do-reino" e que, devido transferncia detecnologia, impasse como a abelha produtora de mel. De 1845 a 1880, com a migrao dosalemes, vrias colnias de Apis mellifera mellifera foram trazidas da Alemanha e teve incio aapicultura nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran e So Paulo (Limeira,Piracicaba, So Carlos).

    Uma terceira fase tem incio ao redor de 1940, com os primeiros movimentos associativos: acomercializao comea a se fazer sentir, porm, s recentemente que ela est sendo bemorganizada. A quarta fase vai de 1950 at 1970. Nestes 20 anos um grupo de pesquisadores de SoPaulo, Curitiba, Piracicaba, Rio Claro, Ribeiro Preto, Araraquara, Florianpolis, Taquari,Pindamonhangaba, pe o Brasil no mapa mundial das investigaes cientficas apcolas,constituindo-se atualmente num dos maiores grupos de cientistas especializados neste campo nomundo todo. Nesta fase introduzida a abelha africana para fins de cruzamentos, segregaes delinhagens que aliem suas boas propriedades s boas propriedades das melhores linhagens italianas.Um acidente em sua manipulao provocou a enxameao de 26 colmias, que iniciaram aafricanizao da apicultura brasileira. Seu efeito foi drstico entre 1963 a 1967. Todavia, o grupo depesquisa, com a colaborao dos apicultores, conseguiu entre 1965 e 1970 resolver o problema, pelomenos do ponto de vista do retorno a produo. At 1970 foram realizadas as Semanas deApicultura e Gentica de Abelhas de nmeros 1, 2 e 3.

    O problema da abelha africana e a aliana entre apicultores e cientistas indicam que seinaugurou uma quinta fase na Apicultura Brasileira, de 1970 para c: a fase em que juntos,cientistas, apicultores e governo, de mos dadas, passam a resolver vrios problemas da nossaapicultura. Aqui, alm dos grupos mencionados atrs, incorporam-se, tambm, Viosa, Curitiba,Recife, Manaus, Londrina, Barretos e Jabuticabal. No momento, vivendo plenamente esta quinta fase,apicultores e cientistas tm em suas mos alguns problemas bastante grandes: um a extremaagressividade que ainda caracteriza a abelha do norte e nordeste brasileiros e a nova invaso dacana-de-acar, devido ao Pr-lcool e conseqente produo de mel escuro.

    O melhor histrico que conhecemos da Apicultura Brasileira o feito por NOGUEIRA NETO,em 1972. Examinando documentos cientficos, conclui ele que quem introduziu a Apis mellifera noBrasil foi o Padre ANTONIO CARNEIRO AURELIANO, com a colaborao secundria de PAULOBARBOSA e SEBASTIO CLODOVIL DE SIQUEIRA E MELLO, em maro de 1839, proveniente do Porto,

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 2

    Portugal. Em 1845, afirma PAULO NOGUEIRA NETO, os colonizadores alemes trouxeramconsigo raas de Apis mellifera mellifera da Alemanha, introduzindo-as no Rio Grande do Sul, SantaCatarina e Paran. Em 1870 a 1880, HANEMANN &. SHENCK, HANEMANN & BRUNET trouxeram asprimeiras abelhas italianas para o sul do Brasil. Ainda segundo NOGUEIRA NETO, BRUNET recebeuduas colnias de abelhas francesas e duas colnias de abelhas italianas e as introduziu em SoBento das Lages, (Bahia) NOGUEIRA NETO tambm concorda que de 19' para c, e que se iniciou,verdadeiramente, a fase cientifica que, de agora em diante, passarei a relatar, citando alguns dostrabalhos que considero mais relevantes.

    APICULTURA MIGRATRIA

    A apicultura migratria ou mvel fundamentada na mudana de conjuntos de colmias(apirios) de uma regio para outra acompanhando as floradas com vistas produo de mel e paraa prestao de servios de polinizao. Nos EUA, a apicultura mvel praticada por grande nmerode apicultores que viajam com milhares de colmias ao longo de centenas de quilmetros atravs devrios estados em busca de flores para suas abelhas e tambm para fazer polinizao.

    Para o desenvolvimento desta modalidade de explorao altamente especializada, se tornanecessria uma tecnologia adequada, complementada tambm por equipamentos apropriados parafacilitar a manipulao das colmias, permitir fcil transporte e proporcionar a necessria resistnciapara os constantes deslocamentos das colmias.

    Com o surgimento de extensa rea de culturas mecanizadas, derrubadas da vegetaonativa para dar lugar a imensos reflorestamentos com essncias florestais melferas ou no e ainda operigo dos inseticidas para as abelhas, a sobrevivncia futura da apicultura vai depender da migraopara procurar novas fontes de alimento, como tambm, fugir com as colmias, quando da aplicaode inseticidas nas culturas prximas ao apirio.

    Por outro lado, os extensos pomares e outras culturas j reclamam a presena urgente deabelhas para manter sua frutificao e qualidade da produo e que encontram na apiculturamigratria a grande soluo, a exemplo dos pases com agricultura desenvolvida.

    A nova modalidade de explorao apcola, alm de significar um incentivo para a apiculturaindustrial, tambm o caminho para possibilitar a prestao de servios de polinizao entomfilacom abelhas nos pomares e culturas.

    VANTAGENS DA APICULTURA MIGRATRIA Melhor aproveitamento das floradas como reservas, pois permite

    acompanhar as floradas. Proporciona maior produo de mel com mdia entre 100/200 quilos

    colmia/ano. Contribui para manter as colmias sempre populosas, representando maior

    produo com maior potencial de abelhas campeiras. Possibilita uma estrutura tcnica e operacional para contratao de servios

    de polinizao. Proporciona melhor proteo contra envenenamento das abelhas por

    inseticidas atravs da localizao mais adequada dos apirios. Dispensa qualquer alimentao artificial de subsistncia ou estimulante.

    DESVANTAGENS

    Maior custo operacional para transporte e manuteno dos apirios. Necessidade de equipamentos especiais. Necessidade de tcnica especial. Substituio antecipada das rainhas pelo esgotamento fsico da constante

    atividade de postura.A apicultura migratria ser o futuro da explorao apcola no Brasil, como melhor soluo

    para o aumento da produo e o maior aproveitamento do potencial apcola brasileiro, um dosmaiores ainda disponveis no mundo.

    Como exigncias especiais, alm dos equipamentos convencionais para a apiculturaindustrial, necessrio mais o seguinte:

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 3

    Veculo equipado com guincho especial para o transporte das colmias deacionamento mecnico, eltrico ou hidrulico.

    Dispositivos especiais para fixao dos conjuntos de colmias para viagem.O sistema mais usado o de fitas metlicas ou plsticos fixados com esticador ou fivelas.

    Uso de quadros com armao reforada para evitar o rompimento ou quebradurante a viagem. O uso de lminas alveoladas plsticas representa uma boa soluo naapicultura migratria, conforme j vem sendo usado nos EUA.

    Necessidade de estradas para o acesso s reas de boa pastagem apcola. Levantamento prvio e arrendamento das reas para a localizao dos

    apirios.Apicultura migratria o caminho para atender as necessidades de polinizao dos pomares

    e culturas para a produo de sementes e frutas. E o Brasil, como um dos principais produtores dealimentos do mundo, no pode dispensar a participao das abelhas para garantir a produo,quando os outros insetos de polinizao esto sendo destrudos progressivamente pela aplicaocada vez mais intensa e descontrolada dos defensivos agrcolas.

    INFORMAES SOBRE OS PRODUTOS DAS ABELHAS

    MEL

    Entende-se por mel o produto alimentcio produzido pelas abelhas meliferas a partir donctar das flores e de secrees de partes vivas de certas plantas ou de secrees de insetossugadores de plantas, que vivem sobre algumas espcies vegetais e que as abelhas recolhem,transtormam, combinam com substncias especficas prprias, armazenam e deixam rnaturar nosfavos da colmia (definio MERCOSUL - 1993).

    o melhor e mais antigo edulcorante (adoante) para uso familiar e industrial com mercadosempre garantido. O SABOR, AROMA, COR e DENSIDADE variam de acordo com as flores das plantasque forneceram o nctar, classificando-o em diversos tipos pela sua origem botnica.

    Cada espcie de planta enriquece o nctar com suas qualidades e caractersticas especiais,representando a prpria essncia da vida que tambm transferida para o mel.

    Para o homem o adoante natural mais rico em componentes nutritivos e teraputicosconhecidos pelo valor energtico, estimulador, digestivo e reconstituinte do organismo. alimentocarbohidratado, energtico, que possui dois acares: glicose e frutose; sais minerais e outros queso absorvidos no sangue sem prvia digesto, proporcionando energia rpida.

    O mel gostoso e faz bem a saude tanto para jovens quanto para idosos, passado no po, natorrada, na panqueca, puro ou sobre manteiga, margarina e queijo. Com requeijo, ento, fica umadelicia. Serve tambm como adoante para cereais, pudins, cafezinho, salada de frutas, recheios dema assada ao forno, at carnes; sempre substituindo o acar. No vero, pode se fazer timo eenergtico refresco (gua e mel) e que tambm bom para dormir de forma tranquila,principalmente quando de flores de laranja.

    Terapeuticamente bom para aliviar problemas nas vias respiratrias (gripes, tosse,bronquites, etc.), alm de ser um excelente tratamento para aliviar a dor de queimaduras e colriopara vista cansada. O mel fluido e o mel cristalizado no possuem diferenas essenciais. Conservama mesma natureza, tanto em estado liquido como em estado slido, aucarado ou granulado. Agranulao consiste na separao da glicose (forma slida). , pois, um processo natural que noprejudica o mel. Para fazer o mel voltar ao estado natural (lquido), basta aquec-la sem tampa, em"banho-maria" com fogo brando (aproximadamente 50C ).

    A exata composio de mel a seguinte: Os efeitos do mel no organismo humano so osseguintes:

    gua de 12,7 a 27,0%glicose de 24,7 a 36,9%

    levulose de 40,2 a 43,6%sacarose de 00,0 a 10,1%cinzas de 00,03 a 00,9%

    Imunolgicoantibacteriano

    antiinflamatrioanalgsico e sedativo

    expectorante ehiposensibilizador.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 4

    TPICOS SOBRE O MEL:

    Para elaborar um quilo de mel, com flores a 500 metros das colmias, as abelhas percorremuma distncia igual a uma volta ao redor da terra. Encontra-se no mel, tambm, os seguintesminerais: clcio, enxofre, ferro, cobre, cloro, sdio, fsforo e magnsio.

    UMIDADE DO MEL

    A presena de umidade no mel normal; no entanto nele tambm existem levedos quepodem ativar a fermentao desde que existam condies favorveis como: ar e umidade alta.A umidade ideal no mel de 16,8 a 17%, o que permitir que este possa ser guardado por muitosmeses sem perigo de fermentar. Acima de 21% de umidade, o mel fica sujeito a fermentao emcurto espao de tempo, no aceito na comercializao, ou somente com grande desconto no preo,j que, vai depender de desumidificao com perda de peso.

    A umidade alta no mel no depende unicamente de favos operculados ou maduros mastambm das condies geogrficas do clima (umidade do ar) e do nctar, de acordo com a suaorigem botnica, e at da prpria linhagem das abelhas.

    Por exemplo: em regies com elevada umidade do ar, o mel igualmente afetado com umaumidade maior. Para corrigir esta caracterstica do mel, o apicultor deve adotar os seguintesprocedimentos:

    1 - Antes de centrifugar os favos, em caso de existncia de favos ainda no totalmente operculadosou mesmo maduros, recomenda-se manter os favos numa sala ou cmara, com circulao de arquente 35C, durante 24 horas, a fim de reduzir substancialmente o teor de umidade final;2 - Abrir a tampa do tambor ou lata e aquecer em "banho-maria" a uma temperatura de 40 45Cdurante umas 12 horas, mexendo o mel vez ou outra, para ajudar a evaporao da gua.3 - Usar um desumidificador industrial. Centrifugar e processar o mel, sempre em dias secos combaixa umidade.

    Colher, sempre que possvel, os favos completamente operculados. Para conhecer econtrolar a umidade do seu mel, o apicultor, deve dispor de um refratmetro de bolso ou de mesa,instrumento destinado medir o teor de umidade no mel.

    GELIA REAL

    um produto natural secretado pelas glndulas hipofaringeanas das abelhas jovens, com 3 a 12 diasde vida adulta.Indiscutivelmente na natureza no tem outro alimento to rico e poderoso como a gelia real.Inegavelmente, pela sua composio e quantidades de protenas, carbohidratos, vitaminas,hormnios, enzimas, substncias minerais, fatores vitais especficos, substncias biocatalizadorasnos processos de regenerao de clulas desenvolvendo importantes aes no corpo humano.Informaes de testemunhas e dados colhidos de vrios autores em resumo bibliogrfica, citam osseguintes benefcios obtidos com o uso da gelia real, tais como: asma bronquial, bactericida emicrobicida, problemas de climatrio, diabticos, arteriosclerose, geriatria, doenas de fgado, ps-operatrio, esgotamento, regenerao de clulas, reumatismo, cncer, problemas de viso, lcerasde estmago, gripes e muito mais.

    Como conservar a gelia real

    Quando pura, guardar na geladeira em frasco escuro bem fechado. Quando misturada com mel pode ser guardada em ambiente normal, sem colocarna geladeira.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 5

    Fatores que prejudicam a conservao da G.R. so: luz, calor excessivo, arprocessamento inadequado. O ar provoca oxidao da G.R. A melhor tcnica para conservao a liofilizao ou sua transformao em p.

    As dosagens, em mdia, so de 100-300 miligramas; casos de tratamento especial de 800-1000miligramas, mediante consulta mdica.Para tomar, o usual pela manh e ao deitar.A produo de gelia real lucrativa, mas depende de conhecimentos especiais.PRODUO DE GELIA REAL

    Produzir gelia real quase to simples como produzir mel, mas exige algunsconhecimentos bsicos importantes e muita experincia apcola. Basicamente, em nvel domsticoou comercial, deve-se utilizar o mesmo procedimento tcnico empregado para a criao natural ouartificial de rainhas, com a diferena de que o apicultor no permite o desenvolvimento das larvasacima de 72 horas, interrompendo a fase de crescimento das mesmas, sacrificando-as para coletar agelia real - depositada na realeira pelas abelhas para alimentao da larva.Para produzir gelia real, entre as vrias tcnicas existentes, todas baseiam-se em orfanar ou no acolmia para induzir as abelhas operrias da colnia a necessidade de criar uma nova rainha.Atravs da:

    Seleo de uma larva de um dia de vida. Transformao da clula comum para nascimento de uma abelha operria, emrealeira, para proporcionar o espao maior para o crescimento e nascimento de uma abelharainha de maior porte. Alimentao da larva escolhida com gelia real.

    OBEDIENTE A ESTE PRINCPIO, SO RECOMENDADOS PARA PRODUZIR GELIA REAL OS SEGUINTESMTODOS:

    01 - PUXADA NATURAL02 - COLMIA PRODUTORA RF.03 - COLMIA PRODUTORA COM RAINHA.04 - COLMIA DUPLA COM DUAS RAINHAS.

    PUXADA NATURAL

    Para atender a necessidade familiar do apicultor ou a disponibilidade de G. R. para aprimeira transferncia de larvas numa produo comercial, o mtodo baseia-se no aproveitamentodas realeiras puxadas voluntariamente pelas abelhas de uma colnia rf ou quando da intenonatural de enxamear, retirando a larva e coletando a gelia real existente nas tais realeiras.

    Quando o apicultor no pode esperar pela deciso voluntria das abelhas, de criar uma novarainha, pode-se incentivar e fora-las a motivao para alimentar algumas larvas de operrias emodificar a clula-comum em realeira. Na produo comercial de G.R. as realeiras naturais puxadaspelas abelhas so substitudas por cpulas feitas de cera ou ento de plstico, que so as maisutilizadas e disponveis no mercado brasileiro.

    COMO FAZER:

    1 - Examine as colmias mais populosas que mostram sintomas de enxameao prxima, paralocalizar e tirar a gelia real das eventuais realeiras em formao.2 - Ou ento orfane uma boa colnia de abelhas, retirando a sua rainha e mantendo-a aprisionada eguardada em outra colmia para posterior devoluo matriz (depois de trs a quatro dias).Mant-la aprisionada numa gaiola do tipo "Burgho" facilita a sua alimentao pelas abelhas dobanco.3 - A colmia orfanada deve conter favos com ovos ou, de preferncia, larvas bem novas paraviabilizar a criao de novas rainhas e a consequente produo da gelia real.4 - Depois de trs a quatro dias de orfandade da colmia, fazer uma reviso para coletar a G. R.encontrada nas realeiras em desenvolvimento.

    Aps coletada, alimentar a colnia e devolver-lhe a rainha, que foi retirada e guardada nobanco.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 6

    Neste mtodo natural, a produo de gelia real fica dependente do nmero de realeiras produzidaspor colmia, que em mdia de duas a quatro, resultando em torno de uma a duas gramas de G. R.por colmia.

    COLHEITA DA GELIA REAL

    A retirada ou coleta da gelia real das realeiras naturais ou cpulas artificiais processada acada trs dias ou 72 horas, a partir da orfanao da colmia ou enxertia das larvas. Da realeira, agelia real pode ser sugada com uma bomba de suco (tipo ordenhadeira mecnica) acionada porum pequeno compressor. A produo comercial da gelia real lucrativa, mas depende deconhecimentos especializados e prticos que pode ser adquirido com algum apicultor produtor ou naliteratura prpria.

    RESUMO: O ciclo produtor de gelia real de trs dias ou 72 horas. (Preferncia 60/65 horas paraobter G. R. de melhor qualidade). Nmero de varetas c/ cpulas por colmias - uma a duas. Nmeromdio de cpulas por vareta de 20 a 30. Produo mdia de G.R. 4 a 8 gramas p/colmia/ciclo.Produo por cpula aceita: cerca de 0,250 grama. Produo mdia por colmia ano: 200 gramas.

    ROTEIRO DEMONSTRATIVO PARA PRODUO DE GELIA REAL.

    CRONOGRAMA PRODUTIVO

    DIAS SEQUNCIA DOS TRABALHOS

    011 - Montar a colmia produtora de gelia real.2 - Orfanar uma colmia para obter G.R.3 - Alimentar as duas colmias.

    04

    1 - Pela manh, fazer as cpulas.2 - A tarde, coletar gelia real.3 - Colocar gelia real nas cpulas.4- Fazer a transferncia de larvas para as cpulas.5 - Levar e introduzir as cpulas com larvas na c/produtora.6 - Alimentar a colmia produtora.

    07

    1 - Pela manh, produzir as cpulas.2 - A tarde, coletar a gelia real da produtora.3 - Colocar gelia real nas cpulas.4 - Fazer a transferncia de larvas.5 - Introduzir as cpulas com larvas na c/produtora.6 - Alimentar a colmia produtora.

    10

    1 - Pela manh, fazer cpulas.2 - A tarde coletar gelia real da c/produtora.3 - Trocar os quadros vazios da cmara de cpulas comquadrosde cria nascente (operculados) do ninho.4- Colocar gelia real nas cpulas.5 - Fazer a transferncia de larvas para as cpulas.6 - Introduzir as cpulas com larvas na c/produtora.7 - Alimentar a colmia produtora.

    Continuar neste esquema sucessivamente

    PRPOLIS

    O nome PRPOLIS tem sua origem no prefixo grego PRO, que significa "antes ou em prol", eo sufixo POLIS, que quer dizer "cidade" ou "povoado". A PRPOLIS uma resina vegetal que asabelhas coletam de certas plantas, principalmente das conferas ou de espcies onde o produto encontrado na casca, em forma resinosa; em outras, a prpolis achada nas gemas prestes aflorescer, a exemplo do que acontece no pessegueiro, na ameixeira, etc. H casos em que at nasfolhas verdes as abelhas encontram a prpolis.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 7

    As abelhas coletam esse material com o uso de suas mandbulas, com as quais raspam-no ea tornam malevel, manipulando-o com as patas, at fixarem a prpolis em suas corbculas (naspatas) como se fosse plen, transportando-a, aps, at a colmia.

    Na colmia, serve como:1. Material de construo; para envernizar e impermeabilizar as paredes dos favos, antes dapostura da rainha, assim como as demais paredes, feto, assoalho e quadros da colmia2. Para cobrir inimigos invasores, mortos pelas prprias abelhas e que no possam ser retirados,embalsamando-os com a prpolis;3. Para fechar frestas e reduzir o alvado durante o frio e at para defesa contra os inimigos;4. Para isolar tudo o que as abelhas no gostam e possa vir a comprometer a sobrevivncia dafamlia; e para servir de desinfetante da colmia, eliminar fungos, etc, em favor da sade das abelhas.

    Para o homem tem funes teraputicas comprovadas, como tratamento de:

    1. Tumores malignos,2. Bronquites (tuberculoses),3. Eczemas agudos e crnicos,4. Feridas diversas, purulentas e tambm calosidades,5. Infeces micticas dos ps, principalmente dos dedos,6. Afeces micticas na pele,7. Inflamao da garganta,8. Inflamao das brnquias, da laringe e da mucosa nasal, e9. Indicada na cura de aftas e de gengivites.

    Externamente excelente para queimaduras, feridas, micose, verrugas, picadas de insetos, dor dedente, entre outras. A partir do extrato de prpolis, podem elaborar-se um grande nmero desubprodutos, entre eles a tintura de prpolis, xaropes, balas, pomadas, ungentos, sabonetes, melcom prpolis e outras frmulas.

    COLETA DA PRPOLIS DAS COLMIAS

    Para obter prpolis das colmias, os principais mtodos so os seguintes:

    1) Ao abrir a colmia, nota-se de imediato a presena da prpolis, que usada pelas abelhas paragrudar ou colar a tampa e nos demais componentes da colmia.Neste momento j possvel raspar a prpolis da tampa, quadros, etc, durante a reviso.Para esta oportunidade, o apicultor sempre deve levar um saco plstico para coletar e transportar aprpolis.2) Este pode proporcionar uma produo maior e de primeira qualidade. Consiste na colocao,entre o ltimo componente da colmia (ninho ou melgueira) e a tampa, de uma tela plstica, igualaquelas usadas contra mosquitos, etc.

    Dentro de algumas semanas, as abelhas, no conseguindo remover a tela, iro fechar osfurinhos com prpolis. Dentro de uns dois a trs meses, conforme a poca, o apicultor verifica erecolhe a tela e se estiver impregnada de prpolis, coloca-a no freezer por 24 horas para ficarquebradia e facilitar a sua remoo, por frico. A colocao da tela deve ser no outono, depois daltima safra, conseguindo-se obter de 50 75 gramas por tela em aproximadamente 60 dias, mastudo depende das abelhas e da regio.

    Observaes:

    Nunca colocar as telas na colmia em perodos de produo de mel para evitar o excesso demistura de cera com a prpolis. Melhor colocar no outono, deixando na colmia durante o invernopara retir-la na primavera por ocasio da primeira reviso. As telas impressas (pretas) so asmelhores, pois duram mais, embora dificultam a retirada da prpolis. As telas tecidas so maisflexveis e facilitam a retirada da prpolis, mas duram menos. O mtodo bastante usado e que produzprpolis em escamas, de primeira qualidade, a colocao de pequenos calos de 15 mm ousarrafos nas quatro extremidades ou cantos da colmia, entre o ninho e a tampa.

    DO QUE CONSISTE A PRPOLIS

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 8

    As anlises laboratoriais revelam que a prpolis consiste de:

    Resinas e blsamos: 55%Cera: 30%leos volteis: 10%Plen: 0,5%

    Estes dados podem variar para mais ou menos, de acordo com a regio geogrfica e floraexistente.O trabalho publicado por PROPAVKO, intitulado "Composio qumica da prpolis" demonstra queso conhecidos 18 componentes dessa resina, que j foram, isolados e com a estrutura qumicadeterminada.

    Recomendaes:

    Guardar a prpolis em sacos plsticos e manter na geladeira ou freezer at o seuprocessamento para evitar proliferao de predadores. A prpolis ainda muito pegajosa (mole)precisa ser deixada ao tempo para maturar (endurecer) e somente depois guardada. A PRPOLIS,coletada das partes superiores da colmia de melhor qualidade, do que a raspada no alvado (Temmenos impurezas).

    PREPARO DA SOLUO OU TINTURA SOLUO DE PRPOLIS

    Frmula e dosagem(1) Maria Tomzia da L. Verssimo Farmacutica e bioqumica do Laboratrio Apcola do "IASC".

    A prpolis na forma de resina poder ser dissolvida em solventes como: lcool etlico 94 GL,ou em glicolpropileno. Mistura-se a prpolis em um dos solventes acima, numa concentrao de at35%.

    Exemplo:

    Prpolis moda e livre de impurezas (resina) 350g. lcool etilico ou glicolpropileno atcompletar um litro. Colocar esta mistura em recipiente fechado durante 30 a 40 dias emtemperatura ambiente. Durante este perodo, agitar a mistura diariamente por cerca de dez minutos.Aps o perodo de 30 a 40 dias, colocar o produto em refrigerao por 24 horas e filtrar em algodo(duas vezes) ou papel filtro trs a quatro vezes.Observaes:O filtrado dever ser escuro e livre de sujeiras. estvel, mas tem que ser guardado em frasco escuroe hermeticamente fechado. O filtrado tambm chamado de "Extrato de Prpolis". Pode ser usadomisturado ao mel na proporo de 2,0 milmetros do extrato para 100 gramas de mel, ou empreparados teraputicos e cosmetolgicos da indstria farmacutica. 30 a 40 gotas de extrato em1/3 de copo com gua duas vezes ao dia recomendado no tratamento de resfriados.

    COMO USAR(Em forma de tintura ou extrato)Adultos: 30-40 gotas com um pouco de gua (1/3 de copo) at duas vezes ao dia.Crianas: 05-10 gotas dissolvidas em gua 1/4 de copo.(Em forma de mel com 5% de prpolis).Uma colher de ch, duas a trs vezes ao dia; crianas a metade. Externamente: passar ou pingarsobre o local afetado a tintura pura uma a trs vezes ao dia.

    PLEN

    Biologicamente, o elemento fecundante masculino da flor, que atrado pelo ovrio da mesma fertilizaas sementes, garantindo a reproduo da planta.Formado por minsculos gros, localizados nas anteras dosestames da flor de onde coletado pelas abelhas campeiras e levado para a colmia para utilizao no preparodo alimento das larvas jovens (os bebs da famlia), em decorrncia do alto valor nutritivo, riqussimo em

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 9

    protenas naturais, acrescido de todo um processo de minerais, como; potssio, fsforo, enxofre, cobre, ferro,cloro, magnsio, silcio e mais um complexo de vitaminas: B-C-D-E.TEM QUASE TODOS OS ELEMENTOS NECESSRIOS PARA A VIDA VEGETAL E ANIMAL COM COMPOSIOSEMELHANTE GELIA REAL

    Para o homem no remdio, mas um super alimento com nutrientes de alto valor, indicado para oequilbrio funcionaL e harmonioso do organismo humano, produzindo bem estar e vigor fsico, com ao jcomprovada nos seguintes casos:

    1. Esgotamento fsico e mental2. Envelhecimento precoce3. Regulador das funes gstricas4. Efeitos preventivos contra doenas5. Hipertenso arterial6. Fragilidade cutnea7. Fraqueza ocular8. Queda e embranquecimento precoce dos cabelos9. Afeces da prstata e muito mais.

    COMO USAR : ao natural uma colher de ch pela manh para adultos e crianas a metade. Esta dosepode ser estendida para a noite e tambm aumentada, sem contra-indicaes. Apresentao nomercado em forma granulada (bolotas) e em suspenso com mel na porcentagem de 5 a 20%.

    Os minsculos gros de plen variam de forma, tamanho e cor entre as espcies vegetais e,por isso, na prtica, servem para identificar a planta e a origem do mel. Pela iden tificao do plenencontrado atravs de uma anlise, que se chama melissopalinologia, o estudo do plen no mel. J oestudo do plen na planta chama-se palinologia.

    Para uso humano, o plen somente pode ser coletado de regies livres da aplicao deagrotxicos e formado por plantas de boa produo, considerando colorao e sabor do mesmo.Paraconservar ele deve ser desidratado em estufas especiais a uma temperatura mxima de 50 grauscentgrados at reduzir sua umidade a 5 a 8%, ou antes de 24 horas depois de coletado, selecionadoe limpo, guardar no refrigerador, ou ainda, no freezer quando em forma de pasta para posterioraproveitamento.

    COLETA OU PRODUO DE PLEN

    Pode ser coletado diretamente das flores e das patas traseiras das abelhas em forma debolotas, o que recomendado. Para retirar o plen das patas utiliza-se o coletor de plen, queconsiste em duas partes:- uma tela plstica ou chapa de madeira ou arame com furos de 4,5 a 5mm, que tem a finalidade deraspar as bolotas de plen das duas patas traseiras das abelhas quando estas passam pelos furospara entrar na colmia.- Uma bandeja coletora de tela para evitar o saque do plen pelas abelhas e pelas formigas. Estescoletores podem ser comprados nas lojas de apicultura ou construdos em casa, a partir de ummodelo.

    COMO SABER SE O PLEN EST SECO

    Para conhecer se o plen j atingiu o ndice de desidratao desejada, entre 5 a 8% deumidade, as tcnicas so:A - ESFREGAR O PLEN NA MO.- Se as bolotas de plen no desmancharem est pronto.- Se as bolotas de plen desmancharem ainda esta com excesso de umidade.B - Tambm pegar um punhado de plen na mo, comprimir e soltar.Se desmanchar est bom; caso contrrio ainda tem muita umidade.C - Usar o medidor de umidade para plen.

    APITOXINA (Veneno da abelha)

    Este veneno a nica fora de defesa da abelha contra seus inimigos. formado por vrias substnciasbiolgicas, j descritas anteriormente neste livro, que so as responsveis pelos diferentes efeitos no organismohumano e animal. Um odor cido forte emitido durante a ferroada, com a finalidade de incitar as abelhas aoataque. Mas este veneno que tanta dor causa aos apicultores, que vez por outra levam algumas ferroadas, como

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 10

    advertncia pelas abelhas, para a humanidade, desde longos anos e at hoje tem proporcionado excelenteresultado no tratamento de: reumatismo ou artrite, transtornos circulatrios, e muitas outras aes jconfirmadas, desde que no-alrgicas ao veneno das abelhas. A extrao deste veneno uma atividade nova eque pode proporcionar uma excelente fonte de renda complementar para o apicultor. Como o veneno no temvenda direta ao consumidor, antes de investir na compra de coletores entre outros materiais, deve conseguir umcomprador certo (laboratrios, etc.), para o produto.

    Muitas pessoas so alrgicas ao veneno; por isso necessrio ter cuidado e consultar um mdicoantes.

    CERA DE ABELHAS

    uma substncia secretada pelas abelhas operrias, entre 14-18 dias de vida adulta, atravs de quatropares de glndulas gordurosas, ou cergenas, localizadas na parte inferior do abdmen. Para as abelhas aprincipal utilidade a construo dos favos que so de cera. composta por diversas substncias, todas obtidasdo mel que as abelhas consomem para sua produo. Sua densidade de 0,960 a 0,972, com ponto de fusode 60 a 65 graus Centgrados.

    A colorao varivel, do branco ao amarelo, pela contaminao do plen encontrado no mel, alm departculas de prpolis. Para produzir um quilo de cera, as abelhas necessitam consumir aproximadamente 7quilos de mel, e a mdia de produo de cera de 2% da produo normal de mel. Tem aplicao na indstria,como impermeabilizante, fabricao de velas, produo de cosmticos e na farmacopia em geral. Para oapicultor mais conveniente produzir mel, ficando a cera como conseqncia do mesmo. No mercado, a ceratem bons preos e venda garantida.

    A COLMIA LANGSTROTH OU PADRO

    Em seu habitat natural, as abelhas se alojam em cupinzeiros, ocos de pau e frestas depedras. Com a valorizao crescente dos produtos apcolas, passou-se de sua extrao pura e simples "criao em cortios" - criao em caixas fixas sem dimenses definidas. Posteriormente, com aadoo de novas tcnicas, surgiram colmias racionais, entre as quais a padro, idealizada porLangstroth. Tambm conhecida como colmia standard ou americana, atualmente a mais usadaem escala mundial, por atender s necessidades biolgicas de suas ocupantes.

    A colmia Langstroth constituda por:

    Assoalho ou fundo mvel, que protege sua parte inferior e abriga o alvado; Ninho (com dez quadros), onde se desenvolvero os favos para depsito de mel, plen oucrias; Melgueira (com dez quadros), onde ser depositado o mel; Quadros ou caixilhos Hoffman, que so estruturas de madeira abertas e servem de suportepara desenvolvimento dos favos; so mveis, facilitando a vistoria do interior da colmia; Tampa; Alvado, que a abertura de entrada e sada das abelhas; Pegadores.

    H apicultores que usam a melgueira com a mesma altura do ninho (24 cm), para facilitar omanejo apcola. Outros preferem utilizar melgueiras de menor altura (as meias-melgueiras, de 14,2cm), alegando menor peso para manuseio e maior rapidez na maturao do mel. A madeira para aconstruo das colmias deve ser leve, para facilitar o manejo, e no pode apresentar cheiros fortes,que afugentam as abelhas. O pinho muito usado na construo das colmias.

    Para pintar as colmias, recomenda-se o uso de tinta a leo de cor clara (amarela, branca,azul-clara), j que as tonalidades escuras costumam deixar as abelhas mais agressivas. As colmiasdevem ser dispostas alternadamente, em cores diferentes, para facilitar os vos de ensaio dasabelhas. As colmias devem ser apoiadas em suportes de madeira, metal ou alvenaria. E muitousado, com eficincia e economia, um tronco ou cano com uma cruzeta, um cone protetor cheio deleo queimado para impedir ataques de formigas e um segundo cone, invertido, para evitar a quedade abelhas e gua da chuva dentro do primeiro.

    MEDIDAS OFICIAIS DA COLMIA LANGSTROTH (em milmetros)

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 11

    a.1 - NINHOSComprimento: 465Largura: 370Altura: 240

    a.2 - FUNDOComprimento: 555Largura : 410

    a.3 - TAMPAComprimento: 545Largura: 440

    b.1 - VARETA SUPERIORComprimento: 481Largura: 25Espessura: 20

    b.2 - ACABAMENTO DA VARETA NAS PONTASComprimento: 25Largura: 15Espessura: 12b.3 - PEAS LATERAISComprimento: 233Largura: 35 e 25Espessura: 10

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 12

    Colmia Langstroth

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 13

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 14

    FLORA APCOLA

    GENERALIDADES

    Polinizao a transferncia dos gros de plen das anteras (parte masculina) para oestigma (parte feminina) das flores, possibilitando a fecundao da flor e posterior desenvolvimentodo fruto. Para compreendermos melhor a interao planta - abelha, necessrio conhecer as partese funes da flor. Numa flor tpica, encontramos peas que recebem os nomes de clice, corola,nectrio, gineceu e androceu.Clice, formado por spalas, a parte da flor normalmente verde. Constitui a base da flor. A corola formada por ptalas, que so coloridas.

    Essas duas partes da flor, o clice e a corola, possui funo atrativa e ornamental de grandeimportncia para atrair as abelhas. O nectrio secreta um lquido aucarado chamado nctar. Asabelhas coletam o nctar, desidratam-no na colmia e o transformam em mel.Androceu o rgomasculino da flor, composto pelos estames que so formados pelo filete, conectivo e antera. Naantera so produzidos os gros de plen que as abelhas coletam para sua alimentao comoprincipal fonte protica.

    Gineceu o rgo feminino da flor, composto pelos pistilos, que so formados pelo estigma,estilete e ovrio. No interior do ovrio esto os vulos, dos quais se originaro as sementes. Existemdois tipos de polinizao: a autopolinizao e a polinizao cruzada. A autopolinizao atransferncia dos gros de plen da antera de uma flor para o estigma da mesma flor ou de umaoutra flor do mesmo p. Neste ltimo caso, a autopolinizao tambm chamada de polinizaodireta ou autogamia.

    A polinizao cruzada a transferncia dos gros de plen da antera de uma flor para o estigmade outra flor da mesma espcie, mas de ps diferentes. Neste caso, a polinizao cruzada pode serchamada tambm de alogamia. Na natureza, esse tipo de polinizao o mais vantajoso, j quepossibilita a formao de novas combinaes genticas que favorecem a formao de sementes,originando novas plantas, mais vigorosas e produtivas. Para que isso ocorra, as plantas desenvolvemalguns mecanismos de defesa, como, por exemplo:

    Monoicia, quando a planta tem flores unissexuais sobre o mesmo indivduo, como o milho. Dioicia, quando a planta tem flores unissexuais sobre indivduos diferentes, como o mamo. Dicogamia, quando os rgos sexuais de uma mesma planta amadurecem em tempos

    diferentes: na protandria o rgo masculino amadurece primeiro, e na protoginia ocorre ocontrrio.

    Heterostilia, quando os elementos das flores, os estames e os pistilos tm dimensesdiferentes.

    Auto-esterilidade, quando a flor polinizada pelo seu prprio plen, mas no fecundada.

    Diante de alguns mecanismos de defesa que as plantas possuem para evitar a autopolinizao,existem vrios agentes polinizadores que favorecem a polinizao cruzada, como o vento, os animais,a gua e os insetos. Dentre todos, os insetos so os mais importantes, principalmente as abelhas,que desenvolveram na sua evoluo mecanismos apropriados para se tornar excelentespolinizadores, como plos em todo o corpo, que favorecem o transporte dos gros de plen, e o seueficiente sistema de comunicao, que permite a uma abelha campeira indicar rapidamente a todasas outras abelhas a localizao de uma florada.

    As plantas, por sua vez, para garantir a perpetuao da espcie, tambm desenvolverammecanismos de atrao das abelhas, como:Cores: as abelhas diferenciam bem a cor amarela, verde, azul e violeta, e so atradas por elas.Aroma: as abelhas so muito sensveis ao cheiro e facilmente treinadas a visitar flores com odoresespecficos. Costuma-se aconselhar os apicultores a macerarem algumas flores de grandes floradase misturar em xarope, que ser oferecido s abelhas em alimentadores prprios, com o objetivo detrein-las a associar aquele cheiro a determinada fonte de alimento.Forma: a forma da flor ajuda a destac-la na folhagem e tambm favorece a aproximao da abelha.Nctar: o maior atrativo da abelha. Localiza-se nos nectrios, que podem ser florais e extraflorais.Estes so encontrados no caule, folha, pecolos etc., e aqueles no interior da flor, dentro da corola, nabase do ovrio, para atrair as abelhas e facilitar a polinizao das flores. A secreo de nctar dentroda flor inicia-se na hora da abertura da flor e cessa logo aps a fertilizao.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 15

    RESULTADOS DE POLINIZAO PELAS ABELHAS

    Vrios pesquisadores conseguiram excelentes resultados utilizando abelhas comopolinizadores, como mostra o Quadro 4. Obtiveram no s maior quantidade de frutos como melhorqualidade. Colocando abelhas em pomares de laranja, por exemplo, conseguiu-se um aumento deat 36% de produo, enquanto em macieiras, alm de considervel aumento na produo, foiprovado que houve maior peso por unidade e melhor formato das frutas.

    Aumento de produtividade de culturas com a polinizao pelas abelhasNome comum Nome cientfico Aumento de produtividade (%)AbboraCafCebolaMaMaPssegoLaranjaLaranja

    Curcubita maximaCoffea arabica

    Allium cepaPirus malus (Wealthy)Pirus malus (Jonathan)

    Prunus persicaCitrus slnensis (Hamlin)Citrus sinensis (Natal)

    76,939,289,375,094,494,036,315,5

    Alguns fatores afetam a influncia das abelhas na polinizao de flores e demais culturas. Onmero de colmias um deles. Aps vrios experimentas, os pesquisadores chegaram conclusode que aproximadamente trs colnias por hectare, em culturas de espaamentos maiores, e cincocolnias por hectare, em culturas com espaamentos reduzidos, a relao ideal para umapolinizao eficaz.

    Outro fator que afeta a polinizao por abelhas a distncia do apirio cultura: as abelhaspodem procurar por nctar e plen at cerca de 3 quilmetros da colnia. Porm, quanto maisprximo o apirio estiver da fonte a ser polinizada, melhor, pois o nmero de visitas que a flor recebeser maior, aumentando a possibilidade da polinizao. Finalmente, o terceiro fator a interagir napolinizao a preparao das colnias, que devem estar bem povoadas. Alguns autores, com basena experincia de apicultores de diversas regies, aconselham ter, no mnimo, um ninho com oitofavos de cria e duas melgueiras bem povoadas.

    FLORA APCOLA

    Sem flores no h nctar; sem nctar no h mel; sem mel no h abelhas. Essas relaessimples fazem-nos ressaltar o transcendental papel das flores na Apicultura. Tanto eminentementeimportante esse papel na Apicultura que, de atividade extremamente fcil, cmoda e econmica (emlugares ricos em flores!), transforma-se em explorao difcil, penosa e altamente antieconmica (emlugares pobres em flores). Sim, porque o mel o alimento das prprias abelhas; cio excesso de suaproduo que tiram os homens as vantagens econmicas. Ora. se o local inadequado para aApicultura, devido ausncia de pasto para as abelhas, elas muito mal conseguiro o indispensvelpara sua prpria alimentao e conseqentemente nada revertero para lucro do apicultor.

    A flora , pois, o mais importante fator de progresso de uma explorao apcola, donde oapicultor dever ter conhecimentos relativos s essncias principais do lugar, pocas deflorescimento etc. J falamos rapidamente sobre esse assunto ao tratarmos da Apicultura migratria.No entanto aqui procuraremos, dada a sua importncia, alongar-nos um pouco mais, sem descer, noentanto, a detalhes por demais profundos.

    Ressente-se a Apicultura nacional de um trabalho de cunho extensivo sobre as plantasnectarferas e polinferas, com dados sobre espcies, variedades, pocas de florescimento,concentrao dos acares do nctar, colorao do plen, mtodos de propagao do vegetal etc. Hapenas trabalhos esparsos de levantamentos locais destinados a outros fins que no apcolas ealgumas investidas mais arrojadas no prprio terreno da Apicultura (rico Amaral - Estudos Apcolasem Leguminosas, e Nogueira Neto - Criao de Abelhas Indgenas sem Ferro). Um aluno nosso,

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 16

    (Engenheiro Agronomo Procpio Belchior) do Curso de Especializao de Zootecnia (1959), realizouum trabalho muito bom sobre a flora do Estado da Guanabara, em que compilou uma enormevariedade de plantas de valor para a Apicultura, com as pocas de florescimento.

    Procuraremos, aps uma explicao sobre a secreo do nctar e os fatores que sobre elainfluem, dar uma relao das plantas nectarferas e polinferas mais importantes para a Apicultura. Asecreo do nctar - A maior parte do nctar aproveitado na Apicultura brasileira provm de plantasnativas, no cultivadas ou de essncias florestais. natural que o apicultor possa melhorar o pastopara suas abelhas, atravs de propagao de plantas apcolas (nectarferas ou polinferas) nas suasterras bem como nas terras vizinhas.

    Outrossim, as autoridades governamentais podem incrementar essa propagao bem comodefender a vegetao j existente atravs de adequados dispositivos legais. O nctar a secreoaucarada, proveniente da seiva vegetal transformada em rgos especializados, os nectrios florais;porm estes podem tambm ser localizados fora das flores (nectrios eztraflorais) como na mamonae no algodoeiro. O nctar apresenta os seguintes acares, perfeitamente identificados segundoGoldschmidt e Burkert: sacarose, criesitose, melezitose e rafinose. Existe tambm o falso nctar,produzido pelos insetos afdios; no nos interessa, no entanto.

    H uma infinidade de plantas que produzem nctar em elevada quantidade e, no entanto, asabelhas no as visitam. A explicao mais lgica que a procura das plantas pelas abelhas se baseiaem diversos fatores:

    concentrao de acar do nctar (as abelhas preferem os nctares com elevadaconcentrao de acar; assim, se h 2 plantas em florao n;i mesma ocasio, emigualdade de outras condies as abelhas preferiro a que tem nctar mais concentrado, isto, menos aguado );

    gosto das abelhas, isto as abelhas preferem o nctar de certas plantas ao de outras. talvezpor esse nctar apresentar melhor aroma e sabor para elas;

    possibilidade de acesso aos nectrios ( natural que, se uma planta tem nctar de elevadaconcentrao e que poderia ser agradvel s abelhas, porm os nectrios so fechados ouprotegidos por tecidos quaisquer, as abelhas no podem sugar o nctar e, portanto,desinteressam-se pela planta). Fim exemplo disso a papoula-de-so-francisco (sem valorcomercial para a Apicultura), cujos nectrios so muito fundos e fechados, donde a abelhadesprovida de aparelho mandibular cortador no pode chegar at les; no entanto umbesouro ri a corola, junto base e a abelha, atravs do orifcio, consegue sugar algumnctar. (rico Amaral, em seus "Estudos Apcolas em Leguminosas", verificou vrias vzesfatos idnticos a esse) ;

    escassez de alimentos: se h falta completa ce nctares de elevada atrao para asabelhas, elas recorrero s plantas de nctares inferiores, premidas que sejam pela fome.Isto explica a importncia de plantas nectarferas ou polinferas que, de pouco significadocomercial em poca de fartura, transformam-se em valiosa ajuda para minorar a fome dasabelhas em poca de acentuada escassez. o caso na nossa regio do amor-agarradinho, daesponja e da marianeira.

    Ressaltamos quatro fatores incidentes na preferncia das abelhas por determinadas plantas.No entanto quase sempre o fator preponderante a concentrao de acar do nctar. Isto fcil deexplicar por um raciocnio muito elementar que coloca em evidncia o notvel instinto das abelhas: ocontedo de acar do mel, como j sabemos quase totalmente formado de glicose e levulose. Ora,esses dois acares so obtidos pelo desdobramento da sacarose (principal acar cio nctar) pelasenzimas do prprio nctar ou produzidos pelas abelhas. Logicamente, quanto mais concentrado for onctar (isto , quanto mais sacarose contiver), mais glicose e levulose fornecer, com a mesmaquantidade de nctar. Portanto, os nctares mais concentrados permitem obter, com o mesmotrabalho (igual nmero de viagens para colher o nctar e mesma atividade para evaporar a gua)maior quantidade de mel. Da resulta a importncia da seleo, tanto quando possvel, das espciesde plantas mais ricas em nctar e. dentro de uma mesma espcie. das variedades que apresentammaior concentrao.

    Esse trabalho de levantamento da concentrao do nctar das plantas feito com auxlio dorefratmetro de campo, aparelho provido de lentes e de uma escala graduada que d as leiturasdiretas da concentrao do nctar em acares. J existem desses aparelhos fabricados no Brasil. Onctar pode ser recolhido diretamente nas flores ou pegando uma abelha coque o esteja recolhendo

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 17

    e apertando a sua boca contra o vidro do refratmetro: ela expele uma gotinha de nctar que entomedido.

    Fatores que influem na secreo do nctar

    Sendo um ser vivo, as plantas esto fortemente sujeitas s aes de agentes diversos quelhes afetam a fisiologia: naturalmente, como o nctar produto de uma atividade fisiolgica daplanta, sua secreo dever avariar segundo a ao desses fatores. Esses fatores agiro sobre aplanta com efeitos s vezes at opostos, em dois perodos: 1.) na pr-florao: 2.) na florada.

    O perodo que precede a florao (perodo de crescimento do vegetal) o responsvel pelaboa florao; se o vegetal tem o seu perodo de crescimento normal, as possibilidades de boaflorao so elevadas. Ora, os fatores principais para que o vegetal se prepare adequadamente parauma boa florao resumem-se em: 1) solo adequado, rico em nutrientes para a planta e 2) umidadeadequada, isto , que o solo adquira elevado teor de gua atravs de chuvas fracas e intermitentes.Estes fatores permitiro ao vegetal obter um bom desenvolvimento vegetativo, que se traduzir emtima florao. Portanto. chuvas regulares, fracas (para eficaz penetrao no solo sem provocareroso) e intermitentes (com alguns dias de sol intercalados) durante a fase que precede a floradaso fatores muito favorveis a uma rica secreo de nctar. Naturalmente um tempo excessivamenteseco na pr-florao prejudicar a atividade do vegetal com reflexos posteriores na florao.

    Durante a florada, propriamente, os fatores que influem na secreo do nctar so:

    a) TEMPERATURA: A temperatura elevada, geralmente, fator favorvel secreo de nctar.Segundo Lovell (1924) a temperatura mais importante na secreo do nctar at do que a prprialuz ou a umidade do solo, porque torna mais permevel a membrana dos nectrios, aumenta o podersolvente da gua e acelera as reaes qumicas que se produzem no vegetal.Concluses: os dias quentes so os melhores para a produo de nctar; temperaturasexcessivamente altas ou baixas so prejudiciais.b) UMIDADE RELATIVA: A umidade (proveniente de chuvas ou nevoeiros) aumenta a quantidade denctar, mas esse aumento no tem valor, porquanto a quantidade de acar do nctar permanecepraticamente a mesma; haver apenas. pois, uma maior diluio do nctar.Concluso: a ao da umidade relativa na fase de florao, sobre o aumento da secreo de nctar, real, mas ela no tem valor prtico, porquanto apenas d maior volume de gua ao nctar.c) UMIDADE DO SOLO: Segundo vrios a umidade do solo um dos mais importantes fatores daeficiente secreo de nctar, bem como importante para a conduo dos alimentos da planta.Concluses: a umidade adequada do solo, diversamente da umidade relativa (isto , do ar), fatorimportantssimo na secreo de nctar, podendo inclusive acarretar um decrscimo considervel namesma, se for exagerada ou deficiente.d) CHUVAS: J vimos que as chuvas, na poca de pr-florao, so de grande importncia, paraassegurar ao vegetal um bom desenvolvimento vegetativo, que dar as reservas necessrias paraeficiente florao. Os apicultores que j tm certa prtica prevem com boa margem de segurana ariqueza das grandes floradas pelas chuvas que caem no perodo de crescimento das plantasmelferas, isto , no perodo antes da safra. No entanto, na poca da safra. da florao, a chuva incrivelmente prejudicial, no s produo de nctar (influindo negativamente sobre a planta,devido ao aumento exagerado da umidade, o que acarreta baixa considervel da secreo, bemcomo lava o nctar) bem como a produo de mel, pois: 1.) as abelhas, com a chuva, no saem dacolmia para colher o nctar; 2.) as abelhas. permanecendo na colmia. comeam a consumir partedo mel j armazenado; :3.) as abelhas tm maior dificuldade para concentrar o mel, evaporando suagua.Concluso: as chuvas em plena florada so prejudiciais, secreo de nctar e fortemente produo de mel.e) LUZ: Consoante a opinio de vrios autores, a influncia da luz relativa mais sua durao que intensidade. Isto , dias mais longos proporcionam maiores secrees de nctar e tambm maiorescolheitas.f) ALTITUDE: A altitude um dos fatores de aumento da secreo de nctar, alm de influir naqualidade do mel.g) VENTO: Os ventos midos, influindo sobre a umidade relativa do ar, aumentariam a secreo, e osventos secos, baixando a umidade relativa do ar, diminuiriam a secreo de nctar, bem como aproduo de mel. O aumento, no entanto, sem valor, como j vimos.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 18

    h) OUTROS FATORES: A secreo de nctar varia com a durao da florada e com o sexo das flores.Assim, a secreo mais intensa no primeiro dia de abertura da florada e mais fraca no ltimo dia.Em algumas plantas as flores masculinas produzem 4 ou vezes mais nctar que as femininas; emoutras d-se o contrrio; parece que tal variao depende do tamanho dos nectrios.

    Notou tambm Fahn que a secreo de nctar pode ser diminuda ou mesmo interrompidase os nectrios so feridos ou mutilados. Assim ele verificou que, com a retirada das ptalas, asecreo baixava, embora o nctar se torne bastante concentrado, devido maior possibilidade deevaporao da sua gua.Em resumo conclumos que, para uma boa secreo nectarfera, permitindo elevada colheita denctar, devemos ter: dias longos, de temperatura entre 26 e 30C, sem ventos ou chuvas.

    Fontes de nctar e plen - A maior parte do plen e do nctar que so colhidos pelas abelhas,no Brasil. provm de vegetaes espontneas; poucas so as plantas cultivadas de real valor para aApicultura nacional. A laranjeira, na nossa regio (Estao da Guanabara c Estado do Rio), uma dasfelizes excees. bem como o Eucalipto.

    Os pastos sujos e as matas so as reas mais importantes para a nossa Apicultura. Quasesempre as plantas nectarferas so polinferas, embora recproca, seja pouco verdadeira. No entantoas plantas quase sempre se destacam como eficiente fonte de nctar ou de plen, raramenteapresentando as duas caractersticas simultaneamente de forma intensiva; exemplo: o eucalipto(plen abundante e nctar abundantssimo).

    DOENAS DAS ABELHAS

    Numerosas so as enfermidades que atacam as abelhas, provocando-lhes grandes prejuzos.Entre essas citaremos as podrides da cria (americana e europia), a cria ensacada, a nosemose, aacariose, a paralisia e o mal-de-outono. Felizmente no Brasil no temos notcias de acariose (que nosandou rondando, no Uruguai e Argentina) nem da podrido-americana.

    Dessas enfermidades, as 3 primeiras atacam a cria; as demais atacam as abelhas adultas.

    1) ACARIOSE: provocada por um pequenssimo carrapato (Acarapis woodi) que, alojando-se na traquia

    das abelhas, obstrui-lhes a respirao provocando sua morte. Devido a isso as abelhas no podemvoar e se arrastam no cho. Felizmente esta enfermidade no foi ainda observada no Brasil, emboranos tivesse andado rondando em 1958 (Uruguai e Argentina).Tratamento: Soluo de Hichard Frow, feita de nitrobenzeno, gasolina e leo de safrol.

    2) PARALISIA:O agente da doena ainda desconhecido; admite-se que seja um vrus. As abelhas

    apresentam o abdome inchado; mal voam; as fezes so amareladas; o corpo todo treme e as asasfazem movimentos lentos; o corpo parece engordurado; a frente da colmia fica cheia de abelhasmoribundas.Tratamento: Trocar a colmia doente, de lugar com outra forte; substituir a rainha da colnia doentepor outra resistente doena.

    3) MAL-DE-OUTONO:Agente desconhecido. As abelhas inicialmente correm como loucas de um lado para outro da

    colmia ou do cho at que se cansam; da para diante se arrastam pelo cho at morrer. Essadoena, que talvez seja devida a envenenamento, desaparece repentinamente, donde at hoje nose ter determinado um tratamento eficaz.

    4) NOSEMOSE:Provocada pelo protozorio (Nosema apis), que se aloja no intestino da abelha provocando

    graves distrbios digestivos. principalmente diarria, donde quase sempre o fundo da colmia seapresenta bem sujo de fezes; as rainhas suspendem s vezes a postura e so substitudas pelasoperrias (isto explica certas substituies inesperadas de algumas rainhas). O intestino, quandoarrancado, mostra-se engrossado, sem constries e de cor branco-turva e seu contedo, colocadosobre uma lmina de vidro e diludo com um pouco d'gua, toma uma cor de leite caracterstica.Naturalmente o exame sob o microscpio revelar com exatido se existem ou no protozorioscausadores da doena.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 19

    Tratamento: preventivo, antes que curativo (embora a fumagilina esteja sendo usada com sucesso).As colmias sadias devem ser isoladas. Devem ser evitadas as guas paradas nas imediaes doapirio, bem como os saques. Limpeza e desinfeco rigorosa das colmias que alojaram abelhasdoentes.As doenas que atingem as abelhas adultas, entre ns. no provocam geralmente perdas muitoacentuadas (a acariose no foi ainda observada).

    As doenas da cria nos Estados Unidos e Europa que provocam os maiores danos, assimcomo entre ns.

    5) P.A.C. = A.F.B = PODRIDO-AMERICANA DA CRIA: provocada por uma bactria: (Bacilus larvei). enfermidade serssima, que devasta os

    apirios. Seu combate radical: fogo. Felizmente no foi verificada no Brasil.

    6) CRIA-ENSACADA:Admite-se que seja produzida por vrus filtrvel. pois ainda no se conseguiu encontrar um

    microrganismo responsvel; infecciosa, porm de carter benigno, no chegando a exterminar ascolmias; enfraquece no entanto a famlia prejudicando a produo. As laricas doentes, geralmentecolocadas em clulas j fechadas, cujos oprculos se mostram furados, apresentam-se inicialmentede cor creme, passando mais tarde a marrom e at cinza; essas larvas se apresentam como quesentadas, no fundo da clula, com a cabea sempre erguida: retiradas das clulas essas larvas saeminteiras e tornam a forma de um saco, donde o nome dado doena; s vezes tm consistnciamuito mole.

    Esta doena, embora no muito grave seno em casos excepcionais, existe no Brasil e bemespalhada. Laidlaw, em 1954 e 1955, durante sua permanncia no Brasil notou muitas vezes essadoena, embora em forma benigna, em apirios de So Paulo e no Rio. Geralmente no h cheiro, oqual se existe igual ao de algo cido, talvez mais devido ao apodrecimento da larva.Combate: No h um combate eficiente contra a cria-ensacada; quase sempre a doena desaparececom o incio da florada; natural que a seleo de rainhas resistentes doena seja interessante;portanto, deve-se substituir as rainhas das colmias doentes por filhas de outras que se tenhammantido completamente sadias.

    7) P.E.C. = E.F.B. = PODRIDO-EUROPIA DA CRIAConsoante trabalhos realizados por L. Bailey, em Rothamsted (Inglaterra) em 1959, a causa

    principal seria a bactria (Streptococcus pluton), qual se juntaria (Bacterium eurydice). doenaaltamente contagiosa e que causa graves prejuzos s abelhas. embora no extinga a colmia, senoem casos excepcionais. Nos nossos apirios temos sido rudemente atingidos por essa doena desde199. A poca de maior incidncia tem sido agosto.

    Esta doena a mais sria de todas que temos no Brasil e se adia, largamente espalhada oque temos constatado atravs de nossos prprios apirios e de visitas a apirios racionais e caboclos.As abelhas pretas em geral so bem flageladas, mormente em colmias fracas.

    Os apicultores em geral no notam a sua presena. a no ser quando ele esprito jprevenido, porquanto as colmias mais fortes suportam relativamente bem o ataque e recuperam-semais ou menos rapidamente; isso porque, graas grande atividade das abelhas limpadoras,eliminam prontamente as larvas doentes, foco de contaminao. Os reflexos, no entanto, sodesastrosos sobre a colheita de nctar bem como sobre a produo de cria. E, naturalmente, se nose socorrem as colmias mais fracas elas roclem ;acabar se extinguindo.

    No Setor de Apicultura o principal prejuzo foi causado s larvas enxertadas para produzirrainhas: desenvolviam-se normalmente at 4 ou dias aps a operculao (o que interessante, poisas larvas de operrias atacadas so quase sempre as no operculadas) ; as larvas, que deveriam ficarna parte superior das clulas (correspondendo ao fundo da realeira) para alimentar-se com a geliareal, caam na parte inferior (ponta da realeira) e ali morriam; algumas larvas ainda se desenvolviamum pouco mais, porm eram raras as que chegavam a comear a metamorfose em pupa: morriamantes disso. Os cadveres, de colorao creme a princpio e de consistncia mole, aquosa, tornavam-se pardos e, depois de apodrecerem, ficavam cinzas, exalando um cheiro ruim, azedo. Em outrasocasies havia 100% de morte das larvas enxertadas. Dessa forma perde mos durante fins de 59 eprincpio de 60 mais de 2.000 enxertias, sem conseguir debelar o mal, at que tornamos medidasdrsticas: queima de todos os favos atacados; desinfeco de todo o material e instalaes, comsoda custica; renovao de todo o material para enxertia; aumento das alimentaes comestreptomicina e terramicina; compra de novas rainhas reprodutoras.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 20

    Sintomas: O sinal mais evidente da doena o aspecto "esburacado" cios favos, isto , clulasoperculadas e outras no, salteadas. devido mortandade de larvas novas, ainda no operculadas;alm disso, encontram-se larvas mortas de colorao amarelada ou parda e consistncia aquosa;outras larvas se mostram de colorao amarela e secas, parecendo mais escamas de cera ou bolosde plen. Em estados mais adiantados da doena pode-se notar um cheiro desagradvel. azedo, depeixe estragado, talvez devido ao apodrecimento das larvas por infeces secundrias.Combate: Eliminao dos quadros atacados, os qauis no devem ser trocados para outras colmias,pois espalhariam a doena; Unio das famlias mais fracas.

    O combate preventivo o mais indicado. Para tal, 3 ou 4 semanas antes da poca em que adoena aparece com mais vigor, d-se alimentao de estreptomicina ou terramicina; 2 semanasaps repete-se o tratamento. As rainhas amarelas costumam ser mais resistentes, porm hlinhagens que so at mais fracas que as pretas. Julgamos que o ideal , atravs de adequadaanotao, distribuir pelos apirios as filhas das rainhas que se mostram mais resistentes enfermidade nas crises mais fortes, no importando a cor. Junto remetemos um questionrio que servir de modelo ao apicultor, caso nos queira fazerconsulta sobre qualquer doena que aparea no sen apirio. favor remeter o questionrio, segundoo modelo, preenchido com a maior correo possvel juntamente com a amostra do material,obedecendo s instrues que se seguem:

    Maneira de enviar AMOSTRA de CRIA para exame de laboratrio:

    Corte um pedao de. favo de pelo menos 10 cm x l cm; Verifique que o pedao contenha tanta cria morta ou descorada quanto possvel; "Nenhum mel deve existir" e o favo no deve ser esmagado; Embale em uma caixa de madeira ou de papelo grosso. "No use lata, vidro ou papelencerado"; Ponha o questionrio dentro da caixa.

    Maneira de enviar AMOSTRA de ABELHAS ADULTAS para exame de laboratrio:

    Selecione, se possvel, as abelhas que estejam doentes ou ento recentemente mortas; Envie pelo menos 50 abelhas de uma amostra; se o senhor suspeita que h envenenamentopor inseticidas, envie 100 ou mais abelhas, para eficiente exame; Envie as abelhas, juntamente com o questionrio, em uma caixa de madeira ou papelogrosso e "no em lata ou vidro".

    QUESTIONRIO SOBRE DOENAS DAS ABELHAS

    1) A colmia est rf?2) A colmia est zanganeira?3) A colmia est em lugar mido?4) A colmia est exposta a ventos fortes e frios?5) O numero de abelhas pequeno?6) Foi ou est sendo atacada por inimigos. como formigas. traas-dos-favos, etc.?7) Tem alimentao?8) Estavam morrendo abelhas adultas?9) Larvas?10) Ninfas?11) Quais os sintomas que as abelhas adultas apresentavam quando estavam morrendo?12) Morriam abelhas novas? E velhas?13) Aspecto geral dos quadros de cria:a) Cria irregular?b) Clulas operculadas abertas ou furadas?

    DOCES E BOLOS

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 21

    AMEIXAS RECHEADAS COM AMNDOAS

    Ingredientes: 225 g de ameixas secas, gua fervente, amndoas inteiras ou castanhas de caju, 2colheres (sopa) de mel, suco de limo, 2 colheres(sopa) de conhaque ou outro tipo de licor (opcional)Obs.: Se usar o licor, diminua em 2 colheres (sopa) a quantidade de lquido usado para cozinhar asameixas recheadas.Modo de Fazer: Coloque as ameixas numa bacia, cubra-as com gua fervente e deixe-as de molho deum dia para o outro, ou at por um perodo mais longo. Devem ficar inchadas e macias.Escorra-as, reservando o lquido , e, com o auxlio de uma faca pequena, retire com cuidado oscaroos. A tarefa ser menos trabalhosa se as ameixas tiverem ficado de molho por um bom tempo.Se, no entanto, houver dificuldades, leve as ameixas ao fogo em seu prprio lquido, deixe levantarfervura e cozinhe por 5 minutos, para amaciar ainda mais. Escorra, reserve o lquido, deixe esfriar etire os caroos.No lugar dos caroos, coloque uma amndoa ou castanha de caju. Coloque as ameixas recheadasnuma panela com 150 milmetros do lquido reservado (no qual haviam ficado de molho ou foramcozidas). Acrescente o mel e o licor (opcional). Tampe a panela e deixe cozinhando em fogo bembaixo durante uns 30 minutos, perodo em que o caldo ter sido absorvido pelas ameixas eamndoas. Se a absoro ocorrer depressa demais, adicione um pouco mais do lquido reservado.Transfira para uma travessa rasa, deixe esfriar e leve geladeira. Sirva as ameixas geladas,guarnecidas com rodelas retorcidas de laranja ou limo. Para acompanhar, uma tigela de iogurte oucreme de leite adoados com mel.Com ou sem licor, est uma sobremesa requintada que fechar com muito estilo qualquer refeio.

    BALA DE MEL

    Ingredientes: 2 copos de leite, 2 copos de acar, 2 colheres (sopa) de mel, 2 colheres (sopa) demanteiga e 2 gemas.Modo de Fazer: Misture bem todos os ingredientes e leve ao fogo, mexendo sempre at aparecer ofundo da panela. Despeje em mrmore untado, deixe esfriar um pouco e corte as balas.

    BROWNIE

    Receita enviada por Maria Rosa Lozano Borrs ([email protected])Ingredientes: 1 xcara (ch) de manteiga ou margarina, 2 xcaras (ch) de acar, 4 ovos, 1 xcara ,(ch) chocolate em p, 1 colher (ch) de baunilha, 1 xcara (ch) de farinha de trigo, 1 xcara (ch) denozes ou castanhas picadas, 1/3 xcara (ch) de melModo de Fazer: Bata a manteiga com o acar. Junte os ovos e bata bem. Acrescente os ingredientesrestantes e misture bem. Coloque em uma assadeira pequena e asse em forno moderado, pr-aquecido, por cerca de uma hora. Deixe esfriar e corte em quadradinhos.Obs.: Se quiser, aps esfriar, pode cobrir com uma mistura de mel e chocolate em p.

    BALAS DE CAF I

    Ingredientes: 1 lata de leite condensado, 2 colheres (sopa) de caf solvel, 1 colher (sopa) demanteiga, 3 colheres (sopa) de mel, 1 colher (sopa) de vinagreModo de Fazer: Leve ao fogo baixo o leite condensado com o caf solvel, a manteiga e o mel,mexendo sempre. Deixe alguns minutos e junte o vinagre. Mexa bem at desprender do fundo dapanela. Despeje sobre mrmore untada. Deixe esfriar um pouco. Faa cordes com a massa, corte asbalas e embrulhe-as em papel celofane.Rendimento: 40 balas

    BALAS DE CAF II

    Ingredientes: 1 e 1/2 xcara (ch) de leite, 1 e 1/2 xcara (ch) de caf forte, 3 copos de acar, 3colheres (sopa) de mel, 1 colher (sopa) de margarina, 1 gema, 1 colher (sopa) de farinha de trigo.Modo de fazer: Misture todos os ingredientes e leve ao fogo, mexendo sempre para no grudar napanela. Quando tomar o ponto de bala, despeje no mrmore untado com margarina. Depois de frias,corte as balas e enrole-as em papel celofane.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 22

    BALAS DE CHOCOLATE

    Ingredientes: 1 xcara de leite, 250 g Cobertura de Chocolate ao Leite ralada, 1 colher (sopa) demanteiga, 1 colher (sopa) de farinha de trigo, 2 colheres (sopa) de mel, 1 xcara de acarModo de Fazer: Leve ao fogo todos os ingredientes e v mexendo at obter uma massa consistenteque desgrude do fundo da panela. Retire do fogo e bata a massa da bala com uma colher de pau.Despeje sobre superfcie untada, alisando bem com uma faca e espere esfriar. Corte as balas emolde com os dedos, dando o formato de caramelos. Embrulhe com papel celofane, dispondo sobrebandeja.

    BANANAS COM CALDA DE MEL E CANELA

    Ingredientes: 6 bananas prata, 1 xcara (ch) de mel, 1/4 xcara (ch) de manteiga, 1/2 colher (ch)de canela em p, 1/8 colher (ch) de sal.Modo de Fazer: Cozinhe as bananas em gua fervente (com a casca) cerca de 3 minutos. Retire ascascas, distribua as bananas numa tigela e reserve.Aquea o mel em banho maria, junte a manteiga com a canela e misture bem. Adicione o sal e batabem. Regue as bananas com esta calda e sirva (gelado ou quente).

    BANANAS FLAMBADAS

    Ingredientes: 4 bananas, 4 colheres (sopa) de mel, 4 colheres (sopa) de conhaqueModo de Fazer: Coloque numa refratria rasa untada as bananas, inteiras e descascadas. Regue-ascom mel. Tampe ou cubra com papel alumnio e leve para assar em forno quente durante 5 a 10minutos, s para esquentar.Aquea o conhaque numa panela pequena. mesa, despeje-o sobre as bananas e flambe. Sirvaimediatamente.

    BEIJINHO

    Ingredientes: 1 xcara (ch) de acar, xcara (ch) de mel, 1 xcara (ch) de coco ralado, 1 xcara (ch) de amendoim descascado e torrado, 2 gemas.Modo de Fazer: Misture todos os ingredientes na ordem indicada. Leve ao fogo brando, mexendosempre durante 10 minutos ou at a massa enrolar na colher. Retire a massa para um prato untadocom margarina. Deixe esfriar. Enrole, formando bolinhas e coloque em forminhas de papel.

    BISCOITOS DE GERGELIM E PASTA DE AMENDOIM

    Ingredientes: 2 colheres (sopa) bem cheias de tahine (pasta de gergelim), 2 colheres (sopa) bemcheias de pasta de amendoim, 3 colheres (sopa) bem cheias de mel, 1 ovo, 50 g de farinha de trigointegral, colher (ch) rasa de fermento em p, metade de nozesModo de fazer: bata o thaine com a pasta de amendoim, o mel e os ovos. Acrescente a farinha detrigo integral e o fermento em p e misture bem. Coloque colheradas da mistura numa assadeirauntada e uma metade de noz no centro de cada biscoito. Leve ao para assar em forno mdio (180C)durante 15 a 20 minutos. Deixe os biscoitos esfriarem um pouco antes de tir-las da assadeira etransferi-los para uma grelha

    BOLACHAS SAUDVEIS DE MEL

    Ingredientes: 10 colheres (sopa) de farinha de trigo integral, 2 colheres (sopa) de leo ou azeite, 2colheres (sopa) de mel, gua ou leite para tornar a massa bem malevel.Modo de Fazer: Amasse at que a massa fique quase soltando da mo, estenda sobre uma assadeirauntada com leo, com a espessura de 1 centmetro. Fica bem durinha, mas seu sabor delicioso.Querendo, junte massa um pouco de semente de erva doce ou um pouco de canela.

    BOLINHOS DE MEL

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 23

    Ingredientes: 2 xcaras (ch) de acar, 2 colheres (sopa) de margarina, 2 ovos, 2 xcaras (ch) demel, 1 pitada de sal, 1 colher (caf) de canela em p, 1 colher (sopa) de bicarbonato de sdio, 1xcara (ch) de leite e farinha o suficiente.Modo de Fazer: Junte todos os ingredientes pela ordem indicada. Amasse e ligue at obter umamassa macia. Com as mos, enrole e faa bolinhas com a massa. Coloque num tabuleiro untado eenfarinhado, com uma certa distncia entre os pezinhos, pois crescem muito e se alastram. Asseem forno bem quente.

    BANANAS COM MERENGUE

    Ingredientes: litro de mel, 12 bananas nanicasCreme: 3 xcaras (ch) de leite, 2 gemas, 3 colheres (sopa) de farinha de trigo, colher (caf) deessncia de baunilha, 1 xcara (ch) de acar.Merengue: 2 claras em neve firme, 4 colheres (sopa) de acar.Modo de Fazer: Despeje o mel numa frigideira grande e leve ao fogo. Coloque as bananas inteiras edeixe cozinhar at ficarem macias. Disponha em uma refratria e reserve. A parte, leve ao fogo oleite misturado com as gemas, a farinha de trigo, a baunilha e o acar. Mexa at engrossar. Espalheo creme sobre as bananas reservadas. Para preparar o merengue, misture delicadamente as clarasem neve com o acar. Cubra as bananas e leve ao forno fraco, at dourar, cerca de 10 minutos.Sirva gelado.

    BANANAS DO PAPAI

    Ingredientes: 1 dzia de bananas dgua bem firmes, 1 xcara (ch) de mel, 1/2 copo de vinhobranco, 1 punhado de passas sem sementes.Modo de Fazer: Despeje algumas colheradas do mel no fundo de um pirex. Arrume a as bananascortadas ao comprido, em 2 ou 3 partes. Despeje por cima o restante do mel, o vinho e as passas.Leve ao forno mdio at as bananas ficarem macias. Sirva sem gelar.

    BOLO DE MEL DELICIOSO

    Ingredientes: 6 claras, 1 xcara de acar, 6 gemas, 1 xcara (ch) de mel, 2 e 1/2 xcaras (ch) defarinha de trigo, 2 colheres (ch) de fermento em p, 2 colheres (sopa) de leo, 1 xcara (ch) decastanhas de caju ou do Par modas.Modo de Fazer: Bater as claras em neve. Sempre batendo, junte o acar aos poucos, como se fossefazer suspiro. Depois, adicione as gemas, uma de cada vez. Sempre batendo, junte o mel, a farinhade trigo peneirada com o fermento em p e o leo. Pare de bater e junte as castanhas modas,mexendo levemente at misturar bem. Leve ao forno moderado em forma untada e polvilhada comfarinha por 45 minutos aproximadamente.

    BOLO DE MEL E CHOCOLATE

    Ingredientes: 3 colheres (sopa) de chocolate em p, 1 xcara (ch) de acar, 1 xcara (ch) de mel, 4xcaras (ch) de farinha de trigo, 1 xcara (ch) de ch de erva-doce forte e frio, 1 colher (sopa) debicarbonato de sdio, dissolvido em 1 xcara (ch) de leite, margarina para untar e farinha de roscapara polvilharGlac: 3 colheres (sopa) de chocolate em p, 3 colheres (ch) de manteiga e 3 colheres (ch) de melModo de Fazer: Para a massa, misture bem o chocolate em p, o acar e o mel. Acrescente afarinha alternada com o ch de erva-doce, misturando bem. Adicione por ltimo o bicarbonatodissolvido no leite e misture novamente. Despeje em assadeira retangular mdia, untada epolvilhada com farinha de rosca, e asse em forno mdio (180), pr-aquecido, durante 30 minutos.Enquanto isso, prepare o glac: leve ao fogo uma panela com o chocolate em p, a manteiga e o mele deixe derreter, misturando bem. Reserve. Retire o bolo do forno, desenforme e cubra com o glacainda quente. Corte em quadrados e sirva. Rendimento: 20 pores

    BOLO DE MEL E ESPECIARIAS

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 24

    Ingredientes: 2 xcaras de farinha para bolo, 2 colherinhas (ch) de fermento em p, colherinha(ch) de sal, xcara de gordura, 1 colherinha (ch) de casca de limo ralada, xcara de mel, 2gemas. xcara de leite, 2/3 xcara de passas picadas, 1 colherinha de baunilha, 2 claras, 1/8 xcarade nozes picadasModo de Fazer: Peneire primeiro a farinha, mea, e adicione o fermento em p, o sal, peneirandotudo junto trs vezes. Bota a gordura com a casca de limo; junte o mel gradualmente, batendo bemdepois de cada adio. Junte da farinha e coloque at formar uma massa macia e bem batida.Junte as gemas, uma por vez, , batendo bem depois de cada uma. Junte a farinha restante, por trsvezes, alternando com o leite, batendo bem, depois de cada adio. Adicione as passas com a ltimaadio da farinha. Acrescente a baunilha. Coloque as claras em ponto de neve e misture ligeiramenteno bolo. Despeje numa forma e asse em forno moderado. Polvilhe por cima as nozes picadas.

    BOLO DE MEL ESPANHOL

    Ingredientes: 50 g de manteiga, xcara (ch) de acar, colher (ch) de sal, 1 lata de leitecondensado, 6 colheres (sopa) de chocolate em p, xcara (ch) de mel, 2 ovos, 2 xcaras (ch) defarinha de trigo, 4 colheres (ch) de fermento em p, 1/3 xcara (ch) de gua, 2 colheres (sopa) delicor de cacau, 1 colher (sopa) de manteiga.Modo de Fazer: Bata muito bem a manteiga, junte o acar e o sal. Bata at obter um creme fofo.Acrescente o leite condensado, o chocolate em p e o mel, misturando tudo muito bem. Junte osovos e torne a bater. Acrescente aos poucos a farinha de trigo e o fermento, alternando com a gua.Bata muito bem. Despeje em assadeira retangular mdia, untada e polvilhada. Leve ao forno mdiopor aproximadamente 40 minutos. Enquanto o bolo assa, prepare a calda com a outra metade dalata de leite condensado, o licor de cacau e a manteiga, misturando tudo muito bem e levando aofogo baixo, mexendo at engrossar um pouco. Desenforme o bolo, corte em quadrados e passe pelacalda. Espere esfriar e secar um pouco e embrulhe em papel alumnio.

    BOLO DE MEL ESPECIAL

    Ingredientes: 1 xcara (ch) de mel, 1 xcara (ch) de leite em p dissolvido, 1 xcara (ch) de gua, 1xcara (ch) de acar, 100 g de margarina, , 2 ovos, 1 colher (ch) de canela em p, colher (ch)de noz moscada, 2 colheres (sopa) de chocolate em p, 1 xcara (ch) de polvilho doce, 2 xcaras(ch) de farinha de trigo, 2 colheres (sopa) de fermento em p, colher (ch) de salCobertura: 1 xcara (ch) de acar, 4 colheres (sopa) de leite, 2 colheres (sopa) de chocolate em p,1 colher (sopa) de margarina, colher (ch) de baunilhaModo de Fazer: Coloque todos os ingredientes numa tigela e bata at a massa ficar uniforme (5minutos em batedeira em velocidade mdia). Coloque em um tabuleiro untado e leve ao fornomoderado (190C) por aproximadamente 30 minutos. Coloque todos os ingredientes da coberturanuma panela e leve ao fogo brando at formar uma calda uniforme e espalhe sobre o bolo assada.Depois de frio, corte em retngulos.Rendimento: 18 a 20 pores

    BOLO DE MEL, FRUTAS E NOZES SORTIDAS

    Ingredientes: 150 g de margarina vegetal, 3 colheres (sopa) bem cheias de mel ralo, 3 ovos batidos,225 g de farinha de trigo integral, 50 g de germe de trigo, 2 colheres (ch) bem cheias de fermentoem p, kg de frutas, com todas ou algumas das seguintes sugestes: passas pretas ou brancas,banana amassada, tmaras picadas, abacaxi picado, ameixas ou damascos secos, deixados demolho e picados, 75 g de avels modas ou bem picadas, 75 g de sementes de girassol modas,casca e suco de limo, 1 a 2 colheres (sopa) de iogurte ou leite, se necessrio, para deixar amistura suficientemente midaModo de Fazer: Bata a margarina com o mel at obter uma creme espesso e claro. Acrescente osovos, a farinha, o germe de trigo e o fermento em p. Bata. Adicione todos os demais ingredientes emisture tudo. Poder ser necessria a adio de um pouco de iogurte ou leite para amolecer amistura, mas tudo depender do tipo de frutas utilizadas.Coloque a massa numa forma para bolos untada e forrada com papel de alumnio e leve para assarna parte intermediria de um forno mdio (170C) durante 1 hora e 45 minutos, ou at que o boloesteja firme.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 25

    Trata-se de um bolo muito saboroso, de excelente valor nutritivo. Conserve-o na geladeira.

    BOLO INTEGRAL

    Ingredientes: 100 g de margarina vegetal, 3 colheres (sopa) de mel ralo, 150 g de farinha de trigointegral, 2 ovos, 1 colher (ch) de fermento em pModo de Fazer: Bata a margarina com o mel at obter uma mistura cremosa e clara. Acrescente osovos um a um, bata e acrescente a farinha e o fermento em p. Divida a mistura entre duas formaspara bolo de 18 cm de dimetro e leve para assar em forno mdio (180C) durante 20 a 25 minutos,ou at que a massa esteja dourada e firme ao toque dos dedos. Desenforme e transfira para umagrelha, para esfriar. Depois de frias, una as duas metades com uma gelia de baixo teor de acar.Bolo de Avel: Use apenas 75 g de farinha de trigo integral e acrescente 75 g de avels bem modas.Recheie com gelia de baixo teor de acar.

    BOLOS AO REFRIGERADOR

    Ingredientes: 2 tabletes de fermento, xcara de gua morna, 1 xcara de leite, xcara de mel, 1colherzinha (ch) de sal, 2 ovos, xcara de gordura derretida, 6 xcaras de farinha puraModo de Fazer: Dissolva o fermento em gua morna. Ferva o leite adicione, o mel e o sal. Junte afarinha e bata bem. Adicione o fermento e os ovos batidos, e misture bem. Adicione a gordura e oresto da farinha para fazer uma massa branda. Amasse at ficar macia. Coloque em uma tigelauntada. Cubra e coloque na geladeira. Quando estiver pronta para assar, amasse um pouco e formeos bolos. Coloque em forma untada. Cubra e deixe crescer at ao duplo do tamanho. Asse em fornobrando de 15 a 20 minutos.

    BOLO DE MEL E ESPECIARIAS

    Ingredientes: 2 xcaras de farinha para bolo, 2 colherinhas (ch) de fermento em p, colherinha(ch) de sal, xcara de gordura, 1 colherinha (ch) de casca de limo ralada, xcara de mel, 2gemas. xcara de leite, 2/3 xcara de passas picadas, 1 colherinha de baunilha, 2 claras, 1/8 xcarade nozes picadasModo de Fazer: Peneire primeiro a farinha, mea, e adicione o fermento em p, o sal, peneirandotudo junto.

    BRIGADEIROS BRANCO E PRETO

    Massa Branca: 1 colher (sopa) de manteiga, 1 colher (sopa) de mel, 1 lata de leite condensadoMassa Preta: 1 colher (sopa) de manteiga, 1 colher (sopa) de caf solvel, 2 colheres (sopa) de cacauem p, 1 pitada de canela em p, 3 colheres (sopa) de creme de leite, 1 lata de leite condensado,acar granulado fino (para enrolar)Modo de Fazer: Prepare a massa branca : coloque a manteiga , o mel e o leite condensado numapanela, leve ao fogo brando e, mexendo sempre com uma colher de pau, cozinhe por cerca de 20minutos ou at que a mistura desprenda do fundo da panela. Passe o doce para um prato fundo,untado com manteiga e deixe esfriar. Procedendo da mesma maneira, prepare as massa preta.Retire pequenas pores de cada massa (cerca de colher de ch de cada uma), faa cordezinhos,junte-os e forme bolinhas que ficaro mescladas. Passe no acar granulado fino, envolvendo bem.Coloque em forminhas de papel, distribua numa bandeja e leve mesa.Rendimento: 50 brigadeiros

    BRIOCHES COM MEL

    Ingredientes: 250 g de mel, 400 g de farinha de trigo, 150 g de acar, 100 g de manteiga, 5 ovos, 1colher (sopa) de fermento em p, nozes modas, 100 g de uvas passa, 100 g de frutas cristalizadas,canela em p, anis e cravos da ndia peneirados.

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 26

    Modo de Fazer: Derreta sob banho maria a manteiga e adicione o mel, acar e ovos. Bata at formarespuma, pique as frutas cristalizadas e adicione mistura, juntamente com as passas.Gradualmente, adicione a farinha com o fermento em p. Misture as nozes, anis e cravos, e leve aoforno moderado, em forma untada.

    CEREAIS TORRADOS CROCANTES

    Ingredientes: 100 g de "mistura de cereais"(veja receita de mingau de cereais mistos), 25 g de cocodesidratado, 50 g de germe de trigo, 50 g de combinao de nozes: amndoas, amendoim e avels,bem picados, 3 colheres (sopa) de mel, 1 colher (sopa) de leo vegetal, 50 g de passasModo de Fazer: Misture os cereais, o coco, o germe de trigo e as nozes, picadas numa terrina. Mistureo mel com o leo, despeje-os sobre os ingredientes na terrina e misture bem. Espalhe, sem espremer,numa assadeira grande untada, e ponha para assar durante 20-30 minutos em forno mdio, temperatura de 165C, virando com uma colher de pau duas ou trs vezes.Retire os cereais torrados do forno quando estiverem levemente dourados. Deixe esfriar e acrescenteas passas. Conserve numa vasilha hermeticamente fechada. Sirva com leite, no caf da manh.

    CUBOS COM NOZES

    Ingredientes: 170 g de mel, 400 g de farinha de trigo, 150 g de manteiga, 3 gemas, colher (sopa)de fermento em p, suco e casca de limo, 1 pitadinha de canela, chocolate granulado, 3 clarasem neve, 100 g de nozes modas, 100 g de acarModo de Fazer: Sobre uma tbua de madeira, coloque: manteiga derretida, farinha e fermento.Misture as gemas, o mel e os outros ingredientes, o suco e casca do limo ralado. Amasse tudo atformar uma massa homognea.Estique a massa e leve a uma forma untada. Cubra com as claras em neve, salpique o chocolategranulado e leve ao forno. Asse e deixe dourar. Depois de frio, corte em tubos.

    DESJEJUM DE FRUTAS E IOGURTE

    Ingredientes: 1 copo de iogurte, 1 banana pequena amassada, 1 ma pequena ralada, 1 colher(sobremesa) de farelo ou fibra de trigo, 1 colher (sobremesa) de passas, 1/2-1 colher (ch) de lvedode cerveja (opcional), colher (ch) de melado (opcional), 1 colher (ch) de mel, algumas gotas delimo.Modo de Fazer: Misture todos os ingredientes. Sirva imediatamente, ou conserve numa vasilhahermeticamente fechada, na geladeira, para consumo no mesmo dia.

    DOCE DE LEITE

    Ingredientes: 1 litro de leite, 1 litro de mel, 2 a 3 cravos da ndia, 1 colher (sopa) de margarina e 1colher (ch) de baunilha.Modo de fazer: Ferva o leite. Misture o mel e leve novamente ao fogo, mexendo de vez em quando,at ferver. Apure por 1 hora, em fogo baixo. Depois, junte a margarina e a baunilha. Misture semmexer muito. Deixe esfriar e coloque o doce em compoteira.

    DOCE DE LEITE COM AMENDOIM

    Ingredientes: 1 litro de leite, 1 e 1/2 xcara (ch) de mel, 1/2 xcara (ch) de amendoim torrado epicado (80 g).Modo de fazer: Ferva o leite e junte o mel. Leve ao fogo lento, mexendo de vez em quando com umacolher de pau, at engrossar. Mexa at aparecer o fundo da panela. Junte o amendoim e misture.Espere esfriar e enrole bolinhas. Passe em acar e coloque em forminhas de papel.

    GRANOLA

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  • CURSO DE APICULTURA PARTE I 27

    Ingredientes: 1 xcara (ch) de fibra de trigo, 1 xcara (ch) de aveia, 1 xcara (ch) de cevada, 1 xcara(ch) de centeio, 1/2 xcara (ch) de semente de girassol, 1/2 xcara (ch) de amendoim, 1/2 xcara(ch) de amndoas, 1/2 xcara (ch) de avel, 1/2 xcara (ch) de nozes, 1/2 xcara (ch) decastanha-do-Par (ou de caju), 1 xcara (ch) de passas, 1 xcara (ch) de tmaras, 1 xcara (ch) deameixas, 1 xcara (ch) de damasco, mel (o suficiente), 1 colher (sopa) de gergelim.Modo de Fazer: Misture muito bem a fibra de trigo, a aveia, a cevada e o centeio. Triture noliqidificador a semente de girassol, amendoim, amndoa, avel, nozes e as castanhas-do-Par ejunte os a mistura anterior. Coloque o gergelim e misture tudo muito bem. Acrescente mel aospoucos, umedecendo com as mos, at que a mistura esteja toda homognea e bem regada commel.Coloque numa forma retangular alta, untada com margarina , e leve ao forno quente poraproximadamente 30 minutos, mexendo com uma colher de pau de 5 em 5 minutos dentro do forno,para que cozinhe e doure por igual. Retire do forno e continue virando com a colher de pau atesfriar, para que fique de aparncia granulada, e no "embolada". Quando estiver totalmente fria,misture as passas, ameixas, tmaras, damascos (tudo picado), e g