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Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, V. 3, N° 1, art. 10, p 162-178, abril 2014, ISSN 2317-0727
Revista Ampla de Gestão Empresarial www.revistareage.com.br
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM
EMPRESAS DO RAMO AGRÍCOLA COM RELATÓRIOS PUBLICADOS PELA CVM
João Carlos Farber 1 Miguel Ferreira Luz 2
Fleuri Cândido Queiroz 3 Wanderley Adaid Munhoz 4
Valéria Leme 5 RESUMO O Fluxo de Caixa é uma ferramenta financeira que auxilia na análise e na tomada de decisões, deve ser realizado de acordo com as necessidades que surgirem, levando em consideração o sistema utilizado, nele encontram-se os pagamentos e recebimentos, dessa forma a qualidade da gerência de uma empresa basicamente está voltada para o caixa, pois é através dele que são efetuados as operações de pagamentos, além de ser a origem dos retornos para os acionistas e investidores. Para realização desse artigo foram levantadas informações de três empresas do ramo agrícola nos anos de 2008 a 2010, a partir de demonstrações financeiras foram feitas as analises e comparações a fim de constatar em qual das três atividades (operacional, financeira e investimentos) que envolvem o fluxo de caixa ocorrem os maiores gastos por parte dessas empresas. Palavras chave: Fluxo de Caixa. Demonstrações Financeiras. Tomada de decisão. Pronunciamentos Contábeis.
1 Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica. Professor da Faculdade Peruíbe. 2 Doutor em Contabilidade e Controladoria. Professor da Faculdade Peruíbe. 3 Especialista em Marketing. Professor da Faculdade Peruíbe. 4 Mestre em Administração. Professor da Faculdade Peruíbe. 5 Discente do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Peruíbe.
163 Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa em Empresas do Ramo Agrícola com Relatórios Publicados pela CVM
Farber, J.C. ; Luz, M.F. ; Queiroz, F.C. ; Munhoz, W.A. ; Leme, V.
Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, V. 3, N° 1, art. 10, p 162-178, abril 2014, ISSN 2317-0727
1 INTRODUÇÃO A gestão financeira dentro do processo administrativo da empresa possui sua
importância, de forma a evidenciar os lucros ou prejuízos financeiros gerados
durante o exercício. Baseado no fundamento de que dentro de tal organização há
divisões de gastos financeiros, o presente trabalho procura evidenciar e verificar
essas informações obtidas através da Demonstração do Fluxo de Caixa.
A DFC assim como outras demonstrações financeiras, tornou-se obrigatória
de acordo com a Lei das Sociedades por Ações 11.638/07 sendo que a partir do
exercício de 2008 todas as empresas de capital aberto devem apresentar o relatório
do fluxo de caixa.
A demonstração do fluxo de caixa, quando utilizada em conjunto com as
demonstrações contábeis, possibilita um análise das mudanças nos ativos da
entidade, quando essas informações são obtidas por um certo período, é possível
avaliá-las e projetar novos resultados para fluxos de caixa futuros.
Seguindo o que exije as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), será realizado um levantamento de 3 empresas de seguimento rural, pelos
anos de 2008 a 2010, levantamento esse realizado nos sites da Bovespa e CVM, em
seguida será feita uma comparação e classificação dos gastos, conforme o fluxo de
caixa individual apresentar. Assim que organizados e classificados todas as
informações em seus respectivos grupos ocorrerão as analise vertical/horizontal, no
qual será possivel apontar e avaliar em que determinado período houve oscilação na
utilização das despesas de cada empresas, com isso pretende-se demonstrar e
verificar se houve casos individuais de gestão ou se todas as empresas obtiveram
esse aumento ou redução pelo mesmo período.
Problema da Pesquisa Pretende-se verificar em que grupo financeiro (Operacional, Investimento,
Financiamento) existe maior incidência dos gastos financeiros evidenciados na
Demonstração do Fluxo de Caixa das Empresas Rurais e evidenciar a evolução dos
gastos classificados nos três grupos, desse modo o problema pesquisa se dá em
torno da origem dos gastos agrários das empresas rurais listadas no segmentos
agricola da Bovespa.
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Farber, J.C. ; Luz, M.F. ; Queiroz, F.C. ; Munhoz, W.A. ; Leme, V.
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Metodologia Metodologia é o método pelo qual o autor utiliza para realizar as pesquisas
que servirão como base para a realização do trabalho. São várias as formas de
pesquisa e para realização desse artigo serão utilizados a pesquisa bibliográfica e
exploratória.
Para Manolita e Olivio (São Paulo 2007) a pesquisa bibliográfica trata de uma
prática em que o pesquisador localiza e estuda textos impressos, ou seja,
corresponde a procura em livros, revistas, jornais referenciais que possuam
consistências teóricas que sirvam de apoio para reforçar o trabalho a ser
desenvolvido.
Realizou-se pesquisa exploratória mediante recolhimento de informações via
internet, o levantamento dos dado se deu através de empresas listadas na carteira
de clientes rurais Bovespa/Ibovespa.
A pesquisa exploratória configura-se como a que acontece na fase preliminar, antes do planejamento do trabalho. Ela tem como objetivo proporcionar maiores informações sobre o assunto que vai ser investigado, facilitar a delimitação do tema a ser pesquisado, orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir uma nova possibilidade de enfoque para o assunto. (PRESTES, 2003, p. 26).
Segundo Prestes a pesquisa exploratória nada mais é que aquela que ocorre
anteriormente a realização do projeto.
Coleta De Dados Os dados foram obtidos atraves da internet. Captou-se informações sobre três
empresas rurais ambas S/A do ramo agrícola. O levantamento das informações se
deu através da Carteira de Clientes Bovespa/Ibovespa.
Através do site da CVM – Comissão de Valores Mobiliários foram extraidas
informações referente a relatórios contábeis das empresas selecionadas nos anos
de 2008 a 2010 com a finalidade de analisar a estrutura da DFC e montar um quadro
comparativo dessas empresas.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
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Fluxo de Caixa - Conceito O Fluxo de Caixa é uma ferramenta financeira que auxilia na análise e na
tomada de decisões no que diz respeito ao comprometimento das disponibilidades e
caso haja necessidade seleciona de maneira eficaz a captação de recursos.
“..Fluxo de Caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo” (Assaf Neto 1946, pág 35).
Zdanowicz (1992, p. 33) comenta: O fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que são realizadas pela empresa, facilitando a análise e decisão, de comprometer os recursos financeiros.
No fluxo de Caixa encontram-se os pagamentos e recebimentos. Uma das
finalidades desse demonstrativo é projetar as entradas e saídas dos recursos
financeiros em determinado período.
Segundo Zdanowicd (1992, pág 24):
O fluxo de caixa pode ser também conceituado como: o instrumento utilizado pelo administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e de desembolsos financeiros da empresa, em determinado momento, prognosticando assim se haverá excedentes ou escassez de caixa, em função do nível desejado de caixa pela empresa.
Lima (2006, pág 8) descreve em sua obra que o administrador pode se
antecipar na detecção do problema através das análises proporcionadas pelo fluxo
de caixa, na especificação do momento em que ocorrem as despesas e os
pagamentos, o que acaba gerando uma prevenção de riscos.
Importância do Fluxo de Caixa
Estudar o fluxo de caixa é compreender o processo de formação de liquidez
na empresa. A geração de caixa é tão importante quanto a geração de lucro, pois a
quebra de uma empresa ocorre não somente pela falta de falta de lucro mas
também pela negatividade do caixa.
A qualidade da gerência de uma empresa basicamente está voltada para o
caixa, pois é através do dele que são efetuados as operações de pagamentos, além
de ser a origem dos retornos para os investidores.
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“Todo mundo tem seu fluxo de caixa. Por mais simples que uma pessoa seja, ela tem de memória quanto entrou de dinheiro no mês e quando saiu, quanto foi gasto. Até uma criança que ganha mesada sabe seu fluxo financeiro”. Marion (2008)
O Fluxo de Caixa dever ser realizado de acordo com as necessidades que
surgirem, levando em consideração o sistema utilizado, o comprometimento e o
pessoal responsável pelas informações geradas e a integração de todas as áreas.
Pode-se dizer que o principio, é o mesmo, todos os métodos com o mesmo
objetivo, por mais simples ou complexo que seja a elaboração, o fluxo de caixa
procura atingir um só resultado, que é o de controle financeiro.
Para que haja a correta elaboração do fluxo é imprescindível que o gestor
conheça o fluxo das atividades desenvolvidas interna e externamente e que acima
de tudo, possua dados repassados por cada departamento.
Matarazzo (2008) afirma que por não saberem administrar corretamente o
fluxo de caixa, muitas empresas vão à falência. Percebe-se a partir da afirmação a
importância que o fluxo de caixa possui.
Para Assaf Neto (1997) o fluxo de caixa é de extrema importância por
evidenciar a situação financeira da empresa.
De acordo com Marion (2005, pág 208):
O importante é avaliar se a empresa conseguira cobrir todos os compromissos ou, caso contrário como esta buscando recursos para incrementar sua insuficiência de caixa
Para que a entidade possa dar continuidade às atividades é necessário que
tenha capacidade de liquidar suas dividas sem que haja prejuízos.
Os administradores precisam dos relatórios contábeis para que possam de
maneira satisfatória tomar decisões com relação ao Patrimônio. Saber analisar e
planejar o Fluxo de Caixa é umas das ações básicas. Através do planejamento
pode-se observar a relevância das atividades empresariais no âmbito financeiro,
antecipar fatos que futuramente podem ocasionar conseqüências como a redução
ou o excesso do Caixa. O planejamento com relação à DFLC indica
antecipadamente os compromissos assumidos assim como os prazos,
oportunizando a elaboração do fluxo de caixa projetado.
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Obrigatoriedade
Assim como as outras demonstrações financeiras, a Demonstração do
Fluxo de caixa passa a ser obrigatória a partir do ano de 2007 com a Lei 11638/07
que Alterou e revogou a antiga Lei 6404/76.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: IV – demonstração dos fluxos de caixa (Brasil. Lei 11638/07)
A Lei 11.638/07 de 28 de dezembro de 2007 em seu artigo de nº 176 § 06
obriga as empresas de capital aberto, a partir do exercício de 2008, a apresentarem
o relatório do fluxo de caixa em substituição a DOAR - Demonstração de Origem e
Aplicação de Recursos.
Art nº 176 “A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.” (BRASIL,Lei 11.638 de 28 de Dezembro de 2007).
Fica claro diante do parágrafo citado acima, que companhia fechada com
patrimônio liquido inferior a 2.000.000,000 (dois milhões de reais) não está sujeita a
obrigação de elaborar o fluxo, mas para a empresa manter o controle econômico e
financeiro e fazer uma previsão dos gastos é de grande importância elaborar o fluxo
de caixa.
Seguindo ainda as exigências destacadas nos pronunciamentos Tecnicos,
CPC 03 correlacionado às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 7 (IASB)
no qual trata da evidenciação Contábil da Demonstração do Fluxo de Caixa.
A entidade deve preparar uma demonstração de fluxos de caixa de acordo com os requisitos deste Pronunciamento e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada período. (CPC 03, item 03).
Percebe-se que as empresas têm o dever de apresentar a DFLC segundo a
Lei acima citada e seguir em sua estrutura o que descreve o CPC 03.
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Estrutura
O fluxo de caixa deve conter informações detalhadas de entradas e saídas a
fim de evidenciar os fatos financeiros ocorridos no exercício.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa indica, no mínimo, as alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalente de caixa, segregadas em fluxos de operações, dos financiamentos e dos investimentos (Marion 2006, pág 64).
As informações podem ser obtidas de forma direta ou indireta, sendo a
primeira a partir da movimentação do caixa e equivalente, e a segunda, com base no
lucro ou prejuízo do exercício.
Os autores Marion (2006, pág 64) e Claudio L. Padoveze (2009, pág 80)
dizem em suas obras que o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três
áreas segundo exige as Práticas Internacionais, assim como a Lei 11638 em seu
artigo 188, sendo elas: Atividades Operacionais, Investimento e Financiamento.
Padoveze (2009, pág 80 e 81) explica:
- ATIVIDADES OPERACIONAIS: Sua composição é acumulação dos dados de recebimentos e pagamentos, são gastos e receitas das atividades realizadas, cujas possuem ligações estreitas com os elementos do ativo e passivo circulante; - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS: Sua ligação está nos dados do ativo permanente ou realizável a longo prazo, enfocando conceito de ativo como aplicação de recursos. Devem ser registrados os valores de saídas para pagamento de novos investimentos bem como valores de receita pela venda de bens anteriormente ativos; - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: O segmento das atividades está voltado para o Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Liquido. O passivo é conceituado como fonte de recursos, deve-se incluir dados de empréstimos e financiamentos. Como valores de entradas, considerar os novos empréstimos e integralização de capital. Amortizações de empréstimos e pagamentos aos acionistas e sócios são considerados valores de saídas.
Fluxo de Caixa Direto
De acordo com o item 22 do CPC 03 as informações de recebimentos e
pagamentos brutos são obtidas através dos registro contábeis, do ajuste ou custo de
vendas. Essas informações podem servir para estimar fluxos de caixa
diferentemente do que ocorre com o fluxo indireto.
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Fluxo de Caixa Indireto O item 21 do CPC 03 descreve que nesse método, o fluxo de caixa líquido
das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízos aos
efeitos de mudança no estoque, depreciação, provisões, impostos, diferidos,
atividades de investimento, financiamento.
Caso a empresa utilize o método indireto do Demonstrativo de Fluxo de
Caixa, o item 22 deixa clara a obrigatoriedade em evidenciar os juros e valores do
Imposto de Renda e da Contribuição Social pagas sobre o lucro líquido.
22. Além disso, se o método indireto for utilizado, os montantes de juros pagos (líquidos dos valores capitalizados) e os valores do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido pagos durante o período devem ser informados de forma detalhada em notas explicativas.
É imprescindível que as informações estejam detalhadas através de notas explicativas.
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Notas Explicativas
O objetivo das notas explicativas é esclarecer de maneira clara e direita
quaisquer duvidas que surgirem com relação ao Patrimônio e seus resultados.
Segundo Marion (2009, pág 517) as notas explicativas devem ser destacadas
ao final das Demonstrações Financeiras (quando publicadas) devendo conter
informações precisas referente as sociedades coligadas e controladas, assim como
suas relações com a compania. Brasil.§ 4º do artigo 176 - "as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício". (Brasil. Lei 6.404/76)
Essas notas devem incluir informações de natureza patrimonial, econômica,
financeira, legal, física e social, tais como: as principais atividades desenvolvidas
pela Entidade; as principais práticas contábeis adotadas; os investimentos
relevantes efetuados no período e os anteriormente existentes; a origem dos
recursos relevantes; os detalhes dos financiamentos a longo prazo; os detalhes das
contingências na data do encerramento do exercício e dos prováveis efeitos futuros.
A Lei 11.941 de 2009 em seu artigo nº 37 §5º exige que as notas explicativas:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
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II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Brasil. Lei 11.941/09).
Em 28 de Março de 2008 o Conselho Regional de Contabilidade aprova a
NBC TG que trata da estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das
demonstrações contábeis através da Resolução nº 1.121. Em seu espoco,
especificamente no item 21, detalha a evidenciação das Notas Explicativas. As demonstrações contábeis também englobam notas explicativas, quadros suplementares e outras informações. Por exemplo, poderão conter informações adicionais que sejam relevantes às necessidades dos usuários sobre itens constantes do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. Poderão incluir divulgações sobre os riscos e incertezas que afetem a entidade e quaisquer recursos e/ou obrigações para os quais não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos no balanço patrimonial (tais como reservas minerais). Informações sobre segmentos industriais ou geográficos e o efeito de mudanças de preços sobre a entidade podem também ser fornecidos sob a forma de informações suplementares.
Mais abaixo no item 24, destaca a importância da elaboração das
informações adicionais e ressalta a importância das características qualitativas
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(compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade) para o a utilidade
do usuário.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Atividades Operacionais
Podemos resumir as atividades operacionais como todas aquelas ligadas
diretamente à natureza dos negócios de uma empresa.
“Os ingressos ou saídas de recursos chamados de operacionais dizem respeito as atividades-fim da empresa, ou seja, aquelas que fazem parte de seu objeto social e de todo o esforço para a sua obtenção.” ( Montoto, pág 770)
Dessa forma, o resultado obtido no fluxo de caixa operacional é de
fundamental importância para a empresa, uma vez que pode interferir, e ajudar a
identificar a necessidade de investimentos ou financiamentos.
Com essa linha de pensamento, analisaremos as atividades operacionais das
seguintes empresas: SLC Agricola, Renar Maçãs e Rasip Agro Pastoril S/A, sobre
suas atividades operacionais, realizadas pelo período de 2008, 2009 e 2010,
conforme quadro abaixo:
Empresa 2008 2009 AH 2010 AH Renar 358.730 -10.466.000 2917,51% -6.925.000 66,17% SLC -122.984.000 28.083.000 22,83% 171.134.000 609,39% Rasip 12.863 4.460 35% 700 16%
A empresa Renar apresenta no ano de 2008 disponibilidade positiva para o
ano seguinte. Em 2009, porém, a empresa não consegue manter a disponibilidade
dos recursos, fechando o exercício com o resultado negativo com 2917,51% em
relação ao ano anterior, e diminuindo, mais ainda permanecendo negativo em 2010,
verificando-se uma diferença de 66,17% na queda da atividade durante o período.
Esse baixa de disponibilidade pode ser explicada basicamente com a aumento das
contas consumidoras de caixa, ou seja, os pagamentos efetuados à vista pela
empresa, o que poderia ter sido evitado com uma melhor negociação da forma de
pagamento dos compromissos assumidos pela empresa, que se negociados a longo
prazo trariam melhores índices, e logicamente, mais tempo para que a empresa
possa arrecadar o valor devido.
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Já a SLC, por sua vez, obteve resultado negativo no primeiro ano analisado,
porém, alcançou melhoras, consideráveis, por sinal, nos dois anos seguintes, esse
crescimento foi de 22,83% em 2009, baseando-se nos resultados de 2008 e um
resultado considerável de 609,36% no ano de 2010.
Para alcançar esses resultados, a SLC certamente trabalhou melhor na forma
de pagamento de seus compromissos, conseguindo prazos maiores, o que foi a
atitude correta, até porque, o seu resultado em 2008 não oferecia disponibilidade de
caixa.
Outro fator que merece ser citado e influenciou diretamente na melhora de
resultados da empresa foi o seu estoque.
No ano de 2008, é notável que os estoques e culturas em formação da
empresa consumiram um alto valor de recursos, afetando diretamente o valor
disponível em caixa, fazendo com o a atividade durante o período ficasse negativo.
Nos anos seguintes, esses investimentos começam a gerar o resultado esperado,
aumentando o valor de estoques, e consequentemente, melhorando os resultados
da empresa.
A Rasip obteve os valores mais equilibrados das demonstrações analisadas,
o que significa que empresa está passando por um momento de estabilidade, sem a
necessidade de altos investimentos em sua conta de estoques, e vem trabalhando
de maneira coerente os seus prazos de ingressos e as saídas de seus recursos.
Atividades de Financiamento
Atividades de Financiamento é uma operação em que a parte financiadora
fornece os recursos para outra parte que está sendo financiada, não se trata de
empréstimo, pois os recursos do financiamento precisam necessariamente ser
investidos do modo acordado em contrato pode ser um capital adquirido para curto
prazo ou longo prazo.
“Para fim de analise e tomada de decisões sobre estruturas de capital, são considerados somente os fundos permanentes e de longo prazo, pois as estruturas de capital, por serem de natureza estratégica, não são frequentemente alteradas, Entretanto, pela escassez do capital de longo prazo, o capital de curto prazo pode assumir importância significativa em algumas empresas” (Masakazu Hoj, 2008, pág 187)
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Para o autor, uma atividade de financiamento somente é considerada quando
há um fundo permanente de longo prazo, por serem de natureza estratégica, não
são frequentemente alteradas, por outro lado, o mesmo autor diz que o capital de
curto prazo pode assumir importância significativa em algumas empresas, caso haja
escassez de capital de longo prazo.
Partindo deste conceito, verificamos as atividades de financiamento das
seguintes empresas: SLC Agricola, Renar Maçãs e Rasip Agro Pastoril S/A, sobre
suas atividades de financiamento realizada pelo período de 2008, 2009 e 2010,
demonstrado pelo fluxo de caixa em anexo, segue as informações:
Empresa 2008 2009 Analise
2010 Analise
Renar Maçãs 14.780.767 15.270.000 3,31% 102.074.000 568,46
%
Rasip Agro
Pastoril
(1.171.000
)
(1.014.000
)
-13,00
%
20.086.000 2081,00%
SLC Agricola 425.891.00
0
43.806.000 -89,71%
(20.150.000) -146,00%
Verificando a evolução das empresas no ano de 2008, 2009 e 2010, em seu
segmento de financiamento de acordo com o fluxo de caixa, em uma analise ampla
verificamos que de forma geral em 2010 houve um aumento significativo das
atividades de financiamento.
Avaliando individualmente, a empresa Renar maças obteve um significativo
aumento de 2009 para 2010, aumento esse que foi de 568,46%, em relação ao ano
anterior, em que tal aumento foi de apenas 3,31%, tal resultado é verificado pelo fato
da empresa ter apresentado um aumento considerável nos empréstimos e aumento
do capital.
Em sequencia, verifica-se a evolução da empresa Rasip Agro Pastoril,
seguindo pelo mesmo principio da empresa avaliada anteriormente, nota-se uma
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evolução pequena em relação ao ano de 2008 para 2009, valor esse que foi uma
redução de 13%, pelo fato de que a empresa pagou valores altos de empréstimos
feitos anteriormente, diminuindo assim as atividades de caixa, já na comparação de
2009 para 2010, houve um destaque, já que tal aumento foi de 2081%, avaliando os
resultados, nota-se que a empresa fez empréstimos de valores altos, para obter
geração de caixa.
Por fim, a empresa SLC Agricola, apresentou os resultados opostos, pois nos
anos de 2008, 2009 e 2010 a empresa reduziu suas atividades de financiamento,
iniciando-se 2008 com valores positivos e ao termino de 2010 negativo, ou seja, ao
invés de tomar empréstimos, somente quitou dividas anteriores com o passar do
ano.
Atividades de Investimento
. Atividade de investimento é a operação onde é aplicado o capital da empresa
nos seus meios de produção, isto é, aumento da capacidade, do porte da empresa,
seja em instalações, maquinas, transporte, infra-estrutura, ou seja, bens de capital.
“O fluxo de caixa das atividades de investimento envolve alterações de ativos permanentes, aquisições de ativos imobilizados e venda de ativos imobilizados”. (Stephen A. Ross, Randolph W. Westerfield, Jefrey F. Jaffe, 2002 pág 52).
Logo, é possível verificar que atividade de investimento envolve o caixa em
compra ou venda de ativo imobilizado. Partindo para analise do fluxo de caixa das
empresas, somente as atividades de investimento, obtêm as seguintes informações:
Empresa 2008 2009 Analise 2010 Analise
Renar Maçãs (15.355.055
)
(3.204.000) 20,87% (95.196.000) 2.971,16%
Rasip Agro
Pastoril
(10.922.000
)
(19.170.000) 76,00% (14.563.000) -24,00%
SLC Agricola (232.847.00
0)
(192.346.00
0)
-
17,39% (153.716.00
0)
-20,08%
176 Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa em Empresas do Ramo Agrícola com Relatórios Publicados pela CVM
Farber, J.C. ; Luz, M.F. ; Queiroz, F.C. ; Munhoz, W.A. ; Leme, V.
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A empresa Renar Maçãs, apresentou uma redução de investimento em
relação ao ano de 2008 para 2009, redução que representa 20,87% de um ano para
outro, uma verificação detalhada de tal resultado mostra que tal motivo, ocorreu pela
considerável diminuição na compra de imobilizado, já que as aplicações em
investimento correspondem valor mínimo comparado aos valores que a empresa
aplica nesse tipo de atividade. Já para o ano de 2009 para 2010, a empresa fez um
investimento em compra de imobilizado, que superou todas as outras empresas do
mesmo segmento na qual estão sujeitas a analise posteriormente, no qual esse
crescimento foi de 2.971,16% onde o investimento que era de 3.201.000 passou
para 95.196.000, números esses que deixa claro o quanto a empresa procurou
aumentar a sua capacidade, produção ou qualquer outra aplicação que esteja
voltado para esse tipo de atividade, visando o crescimento.
Analisando a Empresa Rasip Agro Pastoril, verificamos que no ano de 2008
para 2009, ela foi a que apresentou a maior realização comparativa durante o
período, que representa um aumento de 76,00% das atividades de investimento,
porem, durante o ano seguinte, sua aplicação foi reduzida em 24,00%, diminuído
pelo fato de uma menor compra de ativo imobilizado.
Por fim, SLC Agrícola demonstrou o investimento no ano de 2008 para 2009,
representando uma queda, correspondente a 17,39%, embora tenha aumento nas
atividades de investimento, a aquisição de imobilizado caiu consideravelmente,
fazendo com que nesse período a atividade tenha fechado em menor valor em
relação ao ano anterior, fato que ocorreu no ano seguinte, uma nova queda de
20,08% se deu ao motivo de que a atividade de investimento obteve uma queda
considerável, embora a aquisição de imobilizado tenha aumentado, de uma forma
geral a atividade de investimento da empresa no ano de 2010, fechou em queda em
relação ao ano passado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após uma analise detalhada das atividades de investimento, financiamento e
operacional, por empresa, de acordo com os anos de 2008, 2009 e 2010, é possível
verificar o avanço de cada atividade ou o recuo nos índices apresentados.
Através da analise conclui-se que, durante o ano de 2008, a atividade de
financiamento obteve 761% em relação os índices apresentados pelas outras 2
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atividades, obtendo maior resultado, o que nos mostra que no período apresentado,
as empresas utilizaram o financiamento como principal fator de movimentação de
caixa, utilizando mais de empréstimos, já que quando o valor é positivo.
Já no ano de 2009 a atividade de financiamento não foi a mais utilizada,
empresas optaram por fazer um investimento maior, aplicação essa que
corresponde a 154% de toda aplicação realizada durante o período em relação aos
outros índices, podemos verificar uma compra considerável de imobilizado para
obtenção de tais resultados
Mantendo a mesma linha, investimento também no ano de 2010, obteve os
maiores índices, embora as atividades de financiamento e operacional também
tenham aumentado, em 37% e 59% respectivamente.
De acordo com os resultados apresentados nas três atividades propostas, nos
anos de 2008, 2009 e 2010, e fazendo uma analise detalhada de cada atividade, em
seus respectivos anos, evidenciando a evolução dos gastos, aplicações, podemos
tirar uma média de forma geral, ou seja, calculando o valor total, das atividades de
investimento, financiamento e operacional pelo período proposto, sendo assim,
verificamos o resultado geral, conforme segue:
Analise Geral Valor Total Analise
FINANCIAMENTO 599.572.767 -764%
INVESTIMENTO -737.319.055 939%
OPERACIONAL 59.218.753 -75%
TOTAL -78.527.535 100%
Fonte: Dados da pesquisa
Concluímos que no geral, a atividade de investimento foi a mais utilizada,
apresentando no geral, 939% de aplicação, onde cada empresa utilizou-a de melhor
maneira, seja compra de imobilizado, aplicações em investimentos ou como preferir
a empresa. Diante de tal situação, é claro que empresas do segmento rural, tirando
como base de estudos a SLC Agricola, Rasip Agro Pastoril e Renar Maças
recentemente tem utilizado de investimento como a principal atividade de
movimentação de caixa, sempre investindo forte de forma concisa para obtenção de
resultados cada vez melhores.
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Farber, J.C. ; Luz, M.F. ; Queiroz, F.C. ; Munhoz, W.A. ; Leme, V.
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