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Instrução Trabalho N.01.62.05.RH INSTRUÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Data de emissão: 10/06/02 Data da última revisão: 27/08/08 COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 1 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS 1. OBJETIVO: Assegurar proteção a todos os empregados do CIFN – Complexo Industrial Ford Nordeste, contra riscos respiratórios pelo uso correto de respiradores, através de um programa de seleção, treinamento e utilização correta dos equipamentos de proteção respiratória. Estabelecer responsabilidades da Linha de Coordenação. Preservar integridade física e saúde de todos os empregados; Assegurar a concordância com as normas do complexo e com a Legislação vigente. 2. ATIVIDADES AFETADAS: A presente instrução aplica-se a todas as atividades onde ocorra: Ambientes deficientes de oxigênio; Ambientes contaminados por gases, fumos ou vapores; Ambientes contaminados por aerodispersoídes; Ambientes contaminados por gases, fumos e aerodispersoídes 3. FORMULÁRIOS UTILIZADOS: N / A 4. REFERÊNCIAS: 4.1 Lei Nº 6514 de 22/12/77. 4.2 Portaria 3.214 do Mtb. 4.3 Normas ACGIH 4.4 Normas ISSO 4.5 NIOSH 4.6 NR – 06 - Equipamento de Proteção Individual, item 6.3 IV Proteção Respiratória 4.7 NR-07 - PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 4.8 NR-09 - PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 4.9 NR-15 - Atividades e Operações Insalubre anexo 11 (Agentes Químicos) 4.10 NR-18 - PCMAT - Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho.

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Instrução Trabalho N.01.62.05.RH

INSTRUÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Data de emissão: 10/06/02 Data da última revisão: 27/08/08

COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 1 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS

1. OBJETIVO:

• Assegurar proteção a todos os empregados do CIFN – Complexo Industrial Ford Nordeste, contra riscos respiratórios pelo uso correto de respiradores, através de um programa de seleção, treinamento e utilização correta dos equipamentos de proteção respiratória.

• Estabelecer responsabilidades da Linha de Coordenação. • Preservar integridade física e saúde de todos os empregados; • Assegurar a concordância com as normas do complexo e com a Legislação vigente.

2. ATIVIDADES AFETADAS: A presente instrução aplica-se a todas as atividades onde ocorra:

• Ambientes deficientes de oxigênio; • Ambientes contaminados por gases, fumos ou vapores; • Ambientes contaminados por aerodispersoídes; • Ambientes contaminados por gases, fumos e aerodispersoídes

3. FORMULÁRIOS UTILIZADOS: N / A

4. REFERÊNCIAS: 4.1 Lei Nº 6514 de 22/12/77. 4.2 Portaria 3.214 do Mtb. 4.3 Normas ACGIH 4.4 Normas ISSO 4.5 NIOSH 4.6 NR – 06 - Equipamento de Proteção Individual, item 6.3 IV Proteção Respiratória 4.7 NR-07 - PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 4.8 NR-09 - PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 4.9 NR-15 - Atividades e Operações Insalubre anexo 11 (Agentes Químicos) 4.10 NR-18 - PCMAT - Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho.

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5. DEFINIÇÕES:

5.1 CIFN - Complexo Industrial Ford Nordeste. 5.2 Mtb - Ministério do Trabalho. 5.3 EPR - Equipamento de Proteção Respiratória 5.4 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho 5.5 ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists 5.6 ISO - International Organization for Standartdization 5.7 NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health

6. EXCLUSÕES:

Não há.

7. DESCRIÇÃO:

7.1. COMPETÊNCIA E RESPONSABILIDADE

• Este programa aplica-se a todos empregados do CIFN. • Este programa será coordenado pelo SESMT que tem a autoridade e responsabilidade pela sua implementação. • Compete aos Líderes de Produção, Manutenção, Engenharia e Administrativos aplicar na integra e estender esta prática aos seus liderados.

7.2. AVALIAÇÃO DO SESMT – Serviço Médico

A Área de Saúde Ocupacional fará avaliação da saúde do empregado, considerando a sua condição para utilizar respiradores. Nesta avaliação serão consideradas as características físicas do ambiente de trabalho, a demanda física das atividades e o tempo de utilização de proteção respiratória durante a jornada de trabalho.

Realizar teste de vedação qualitativo com “FIT TESTE” junto com o exame médico admissional e periódico.

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7.3. AVALIAÇÃO DO SESMT - Segurança Industrial

SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Na seleção e especificação dos equipamentos serão considerados os seguintes aspectos:

• A natureza da operação ou risco do processo. • O tipo de risco para o sistema respiratório (incluindo as propriedades físicas, deficiências

de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo, etc.). • A localização da área de risco em relação a área mais próxima com condições de

respirável (sem contaminantes). • O tempo de utilização do equipamento respiratório. • Características e limitações dos vários tipos de respiradores.

7.4.TREINAMENTO Todo usuário de equipamento de proteção respiratória deve ser treinado nos seguintes aspectos:

• Risco respiratório e efeitos sobre o organismo devido ao uso do equipamento de proteção respiratória.

• Medidas de controle coletivo e administrativa adotadas. • Critério de seleção dos equipamentos de proteção respiratória. • Funcionamento, características e limitações dos respiradores. • Utilização correta do respirador e verificação da vedação. • Cuidados de manutenção, guarda e inspeção do equipamento de proteção respiratória. • Reconhecimento de situações de emergência e equipamentos de proteção respiratória a

serem utilizados nestes casos. Os empregados do complexo onde exista a possibilidade de contato com qualquer espécie de contaminante, devem conhecer no mínimo as seguintes características do mesmo: Vias de Penetração

• Conduto gastro intestinal • Pele, pêlos e poros • Sistema respiratório (boca e nariz)

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Efeitos Biológicos

• Irritante • Asfixiante • Anestésico • Veneno sistêmico

Controle dos riscos

• Verificar a concentração dos agentes no local de trabalho • Máxima concentração suportável, - limite de tolerância • Perigo que o contaminante oferece • Como reage o organismo na presença do contaminante

7.5. ENSAIO DE VEDAÇÃO

Todo usuário do equipamento de proteção respiratória será submetido ao teste de vedação qualitativo com “FIT TESTE” que é realizado junto com o exame médico admissional e periódico. No momento da utilização, o usuário deve verificar a vedação do respirador, com pressão negativa, através do bloqueio da entrada do filtro com a colocação de um selo e/ou com a palma da mão. Se a peça facial aderir ao rosto, a vedação é considerada satisfatória. 7.6. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO e GUARDA 7.6.1. MANUTENÇÃO Somente as pessoas treinadas, estão autorizadas a realizarem manutenção e reparos de equipamentos de proteção respiratória. O ajuste e reparo de válvulas de admissão, reguladores de pressão e alarmes devem ser realizados pelo fabricante a cada 3 anos. 7.6.2. INSPEÇÃO O usuário deve inspecionar o equipamento de proteção respiratória antes de sua utilização observando os seguintes itens:

• Vazamento nas conexões. • Condições do respirador / máscara panorama. • Tirante.

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• Válvulas. • Traquéias, quando houver. • Mangueiras. • Filtros. • Funcionamento dos reguladores. • Alarmes e outros dispositivos de alerta.

Todo componente de borracha ou elastômero deve ter sua elasticidade e sinais de deterioração inspecionados. Os cilindros de ar comprimido devem ser inspecionados para assegurar que estejam totalmente carregados e testados diacordo com a NR - 13 item 13.6 Caldeiras e vasos de pressão. Os equipamentos de proteção respiratória que não atendam aos critérios de inspeção devem ser imediatamente substituídos e enviados para os reparos necessários. Todas as inspeções de equipamentos de emergência devem ser registradas e arquivadas com os dados das condições encontradas no momento da inspeção. 7.7. RESPONSABILIDADE DOS EMPREGADOS Utilizar o equipamento de proteção respiratória conforme instrução e treinamento. Guardar o equipamento de proteção respiratória, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não haja danificação ou deformidade do mesmo. Se constatar que o equipamento de proteção respiratória não estiver funcionando bem, deixar a área imediatamente e comunicar ao responsável pela área ou contrato para providenciar a substituição do mesmo. Comunicar ao Supervisor imediato qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na sua capacidade de usar o equipamento de proteção respiratória de modo seguro. Neste caso deve ser reavaliado pela área de Saúde Ocupacional. O usuário deve tomar precauções para que os equipamentos de proteção respiratória sejam acondicionados de modo que estejam protegidos contra agentes químicos e físicos, tais como: calor, vibração, choque, luz solar, frio extremo, umidade excessiva, ambiente com produtos químicos agressivos. Devem ser guardados de maneira que as partes de borrachas ou elastômeros não deformem. 7.8. RESPONSABILIDADES DA EMPRESA Fornecer os equipamentos de proteção respiratória adequados, quando necessário, para proteger a saúde dos seus empregados. Estabelecer um programa de manutenção dos equipamentos de proteção respiratória.

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COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 6 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS

Medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração dos contaminantes na área de trabalho antes de ser feita a seleção do equipamento adequado. Seleção do tipo de equipamento de proteção respiratória apropriado para cada contaminante presente no local de trabalho. Atender os requisitos legais e aplicáveis. Avaliar a eficácia do programa, através de AUDITORIAS. Treinar todos os usuários de equipamento de proteção respiratória. 7.9. CLASSIFICAÇÃO DOS EPR Existem dois tipos definidos de EPR, a saber:

• Dependentes ou purificadores do ar • Independentes ou supridores de ar

Os equipamentos dependentes são os que purificam o ar por remoção do contaminante e dependem do ar atmosférico. Equipamentos independentes ou autônomos – são os que fornecem ar puro não contaminado para o usuário; independente do ar atmosférico ambiente ou do meio.

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COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 7 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS

Os EPR aprovados para uso no Complexo são os seguintes:

DEPENDENTES

DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS

Respirador Semi-Facial

• Proteção do sistema

respiratório contra contaminantes químicos (gás ou vapor) ou partículas nos locais de trabalho, sendo utilizada com filtro químico até 1000 ppm, ou para partícula classe P2, composto de cinta articulável com quatro pontos de fixação, peça facial moldada em borracha ou silicone e dois filtros.

• Uso permitido somente onde a

concentração de contaminantes químicos seja inferior a 1000 ppm.

• tempo de saturação do filtro

depende da concentração do contaminante, do consumo do ar do usuário, da umidade do ar e da temperatura do material filtrante.

• Substituir o filtro quando ocorrer

elevada resistência à respiração ou percepção do cheiro do contaminante.

• Antes do uso testar a vedação,

inspecionar periodicamente. • O ar do ambiente deverá ter um

teor de oxigênio superior a 19,5%.

• Usuários de proteção

respiratória não devem fazer uso de barba pois a mesma compromete a vedação, podendo causar acidentes.

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DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS Máscara descartável contra poeiras

• Proteção do sistema respiratório contra material particulado (poeira e pó) Classe P2, com duas alças elásticas para fixação.

• Não protege contra gases e vapores, é específica para pós, poeiras e partículas.

• O ar ambiente deverá ter

um teor de oxigênio superior a 19,5 %.

• O tempo de utilização

depende da concentração. O usuário perceberá o limite de utilização por saturação, cheiro ou respiração dificultada.

• Ao constatar rachaduras

ou elástico sem pressão, substituir por nova.

• Usuários de proteção

respiratória não devem fazer uso de barba pois a mesma compromete a vedação, podendo causar acidentes.

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DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS Máscara facial • Proteção do sistema

respiratório contra contaminantes químicos (gás ou vapor) ou partícula dos nos locais de trabalho, sendo utilizada com filtro químico até 5000 ppm, combinado ou para partícula classe P2 e P3.

• Uso onde a concentração de contaminantes químicos seja inferior a 5000 ppm.

• A saturação do filtro

depende da concentração do contaminante, do consumo do ar do usuário, da umidade do ar e da temperatura do material filtrante.

• Substituir o filtro quando

ocorrer elevada resistência à respiração ou percepção do cheiro do contaminante

• Antes do uso testar a

vedação , inspecionar periodicamente.

• O ar ambiente deverá ter

um teor de oxigênio superior a 19,5%.

• Usuários de proteção

respiratória não devem fazer uso de barba pois a mesma compromete a vedação, podendo causar acidentes.

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DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS Filtro de proteção respiratória: Químico Mecânico Combinado

• Proteção do sistema respiratório contra contaminantes químicos (gás ou vapor) ou particulados nos locais de trabalho.

• Capacidade de absorção de gases ou vapores dos filtros: - Pequeno até 1000 ppm - Médio até 5000 ppm

• Classificação e identificação dos filtros de retenção química:

- Contra vapores orgânicos, código de cor marrom, letra de identificação de acordo o fabricante. - Contra gases ácidos, código de cor cinza, letra de identificação de acordo com o fabricante. - Contra Dióxido de Enxofre, código de cor amarela, letra de identificação de acordo com o fabricante. -Contra amônia, aminas e compostos amoniacais, código de cor verde, letra de identificação de acordo com o fabricante.

• Os equipamentos filtrantes,

também são dependentes do ar atmosférico ambiental e somente são utilizadas em atmosferas que contenham, pelo menos, 19,5% de oxigênio.

• Sua utilização depende das condições do ambiente onde o usuário vai desempenhar suas tarefas.

• Os gases tóxicos podem provocar lesões mesmo em baixas concentrações, enquanto os inertes produzem asfixia pela ausência do oxigênio no ambiente.

• Os filtros de retenção química e os combinados, uma vez abertos e retirados de sua embalagem original, terão uma validade máxima de 06 meses, desde que não saturados.

• Todo filtro de proteção respiratória após retirado de sua embalagem deve ser etiquetado com a data de vencimento do mesmo.

• Substituir o filtro quando ocorrer elevada resistência à respiração ou percepção do cheiro do contaminante.

• Os filtros e as máscaras descartáveis de retenção mecânica não possuem data de validade. Devem ser armazenados protegidos da umidade do ar e somente retirados de sua embalagem no momento do uso.

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DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS

Continuação

Continuação • Fatores que podem influir

na vida útil do filtro químico, mecânico ou combinado:

- Consumo de ar do usuário - Umidade relativa do ar - Temperatura do ar • Gases que tem limites de

tolerância muito acima do limite de percepção pelo olfato (ex.óxido de etileno) exigem uso de filtro químico com capacidade de absorção média e devem ser descartado após um único uso.

• Substituir o equipamento, em caso de qualquer componente apresentar defeito.

• Uma limpeza seguida de higienização deve ser executada após o uso.

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INDEPENDENTES

DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS

CONJUNTO MÁSCARA AUTÔNOMA

• Proteção do sistema respiratório para salvaguardar a saúde do homem em ambientes ou condições onde exista situação de risco grave e iminente.

• Estes equipamentos

devem estar disponíveis para atendimento às emergências internas e externas.

• Uso obrigatório quando da liberação de serviços em ambientes confinados, controle de emergências envolvendo vazamentos de produtos que possam apresentar doses letais no ambiente, gases provenientes de incêndio.

• Conjunto autônomo Tipo

Carla: - Utilizado para abandono

de áreas em serviços com utilização do conjunto de ar mandado.

- Possui autonomia de 7,5 minutos em trabalho normal.

- Permite ao usuário após a abertura da válvula do cilindro respirar a reserva de ar do equipamento, e em seguida desconectada a mangueira de ar de suprimento, atingir um ambiente livre da contaminação.

• Conjunto tipo PA-540 - Possui autonomia de 30

min em trabalho normal. - Utilizado para abandono

de área e controle de emergência.

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DESCRIÇÃO/FINALIDADE ESPECIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO/CUIDADOS Conjunto de ar mandado com cilindros de ar respirável.

• Proteção do sistema

respiratório de contaminantes prejudiciais à saúde ou da deficiência de ar natural, através do suprimento externo de ar respirável.

• Uso obrigatório em locais

de alta concentração de contaminantes ou teor de oxigênio na atmosfera inferior a 19,5% em volume.

• Para acesso e execução

de serviços em ambientes confinados.

• Tempo estimado de uso

para cada cilindro é de 30 min.

• Em casos especiais, o

uso do conjunto será efetuado com a máscara CARLA.

• Em serviços onde ocorra

a contaminação da mangueira a mesma deve ser higienizada posteriormente, ou substituída após a avaliação.

• Não é permitido o uso de

barba pois a mesma compromete a vedação, podendo causar acidentes.

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COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 14 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS

7.10. LIMITAÇÕES DE USO DO EPR As limitações para uso dos equipamentos filtrantes ou dependentes devem obedecer as seguintes condições:

• Concentração mínima de 19,5% em volume de oxigênio • Com filtro de encaixe concentração máxima de 0,1 % do contaminante • Com filtro de rosca concentração máxima de 1% do contaminante • Filtro contra aerodispersoídes 200 vezes o limite de tolerância.

Todo EPR a ser utilizado no Complexo deverá ter a aprovação do SESMT. Será considerado ar respirável aquele que possui as seguintes características:

• Conter no mínimo 19,5% em volume de oxigênio • Estar livre de produtos prejudiciais a saúde • Possui pressão e temperatura ambiente • Não conter substâncias com odores desagradáveis/nocivos

7.11. EPR USADOS No Complexo são utilizados os EPR das marcas; MSA, 3M, INTERSPIRO, DRAGER, AIR SAFETY, disponíveis em três tamanhos (pequeno, médio, grande), definido após o funcionário ser avaliado no Fit test (ensaio de vedação do EPR). Os filtros são do tipo 1 (de encaixe que protege até 1000 ppm) e do tipo 2 (de rosca que protege até 5000 ppm) disponível também no modelo combinado (filtro químico + mecânico). 7.12. QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO O SESMT avaliará a aptidão de cada funcionário para o uso do EPR, após o mesmo ser avaliado no ensaio de vedação, que é realizado junto com o exame médico admissional e periódico. O treinamento sobre uso do EPR se dará anualmente sob a responsabilidade do SESMT, ficando os registros dos treinamentos sob responsabilidade da Área de Treinamento e do Setor Médico Para realizar treinamento prático com EPR devem ser usados os equipamentos disponíveis no Complexo.

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Os equipamentos disponíveis nas áreas devem estar inspecionados, lacrados e em condições de serem usados somente para os casos de emergência, não podendo ser utilizados para treinamento. 7.13. CUIDADOS Após o uso do EPR o usuário deve proceder da seguinte forma: Respirador Semi-Facial Retirar o filtro, lavar a peça facial com água e sabão, enxaguar e secar, repor o filtro no local, colocar o respirador no saco plástico. Máscara Facial Este tipo de equipamento requer cuidado especial na sua higienização que deve ser realizada da mesma forma citada anteriormente. Um local deve ser definido para higienização apropriada do equipamento. 7.14. INSPEÇÃO Mensalmente deve ser inspecionado os EPR instalados nas áreas, segundo os seus procedimentos internos, para verificar as condições de uso, conservação e higienização. A inspeção deverá ser registrada na etiqueta do equipamento. 7.15. CONTROLES E AVALIAÇÕES Fluxograma ANEXO A 7.15.1 - RECONHECER PROCESSO Todos os processos devem ser reconhecidos e listados através das folhas de QPS visando identificar agente agressivo Resp. – Ponta de Estrela de Segurança 7.15.2 - IDENTIFICAR AGENTES Os agentes agressivos devem ser identificados através das análises de risco, e conforme Instrução para Analise de Tarefa Crítica (02.62.01) Resp. Ponta de Estrela de Segurança

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7.15.3 - IDENTIFICAR PESSOAS EXPOSTAS As pessoas expostas devem ser identificadas e relacionadas em lista específica. Resp. - SESMT / Serviço Medico 7.15.4 - DEFINIR MÉTODO DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA O SESMT deve definir o método visando a realização de avaliação quantitativa. Resp. – SESMT 7.15.5 - DEFINIR CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS A contratação de serviços visando uma avaliação quantitativa deve ser definida pelo SESMT com a gerência da área/complexo. Resp. – SESMT 7.15.6 - EXECUTAR AVALIAÇÃO A avaliação quantitativa deve ser realizada pelo SESMT, e quando realizada por empresa contratada especializada, o trabalho deve ser acompanhado pelo SESMT. Resp. SESMT / Contratada 7.15.7 - COMPARAR COM LIMITES DE SEGURANÇA Os resultados das avaliações devem ser comparados com os limites de tolerância estabelecidos na Legislação vigente e nas recomendações das normas internacionais da ACGIH, ISO, NIOSH. Resp. SESMT / Contratada 7.15.8 - DEFINIR PLANO DE AÇÃO O plano de ação visando atender o PPR deve ser definido tendo como base o Programa de Proteção Respiratória, para tomar as seguintes medidas :

• Eliminar contaminantes do ambiente de trabalho; • Coordenar o monitoramento ambiental periódico; • Selecionar o tipo e classe de EPR apropriado; • Promover treinamento dos empregados envolvidos;

Resp. SESMT 7.15.9 - REALIZAR CONTROLE PERIÓDICO Deve ser realizado um controle periódico visando manter acompanhamento do programa Resp. SESMT / Contratada

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8. REGRAS GERAIS

• A proteção respiratória é adotada quando não for possível implantar medidas de controle de engenharia para eliminar o risco de contaminantes químicos no ambiente de trabalho. • A indicação do respirador mais adequado para cada situação será feita pelo SESMT. • Todo usuário de respirador deve ser treinado na utilização correta do equipamento de proteção respiratória e na sua conservação. • Todo usuário de respirador deve passar por uma avaliação da sua capacidade física em utilizar respirador. • Usuários de equipamento de proteção respiratória não devem fazer uso de barba pois a mesma compromete a vedação do equipamento a face, podendo causar acidentes.

9. REGISTRO DO SISTEMA:

REGISTROS TEMPO DE RETENÇÃO Instrução de Trabalho 16.01 10. REGISTRO DA EMISSÃO E REVISÕES:

MODIFICAÇÃO: EMISSÃO / Nº/DATA DE REVISÃO

RESPONSÁVEL / ÁREA

Emissão 10/06/02 Waldir Marras / Departamento de

Segurança do Trabalho

Alteração do documento conforme IT 01.40.03.QA

27/08/08 – (1) Rejane Spielmann SESMT

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COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE PÁGINA. 18 DE 18 CÓPIAS IMPRESSAS NÃO SÃO CONTROLADAS

ANEXO A FLUXOGRAMA DO PROCESSO

INÍCIO

RECONHECER O PROCESSO

EXISTE AGENTE?

IDENTIFICAR AGENTES

IDENTIFICAR PESSOAS EXPOSTAS

DEFINIR MÉTODOS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Avaliação pelo

SESMT?

DEFINIR CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

EXECUTAR AVALIAÇÃO

COMPARAR COM LIMITES DE SEGURANÇA

AVALIAÇÕES DENTRO DOS

LIMITES ?

DEFINIR PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO EFICÁZ?

REALIZAR CONTROLE PERIÓDICO

P

I A

A

NÃO

SIM

NÃO

SIM

NÃO

SIM

SIM

NÃO

(7.15.1)

(7.15.6)

(7.15.5)

(7.15.4)

(7.15.3)

(7.15.2)

(7.15.7)

(7.15.8)

(7.15.9)

I

P

A

A