23
IV SEMINÁRIO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP Botucatu Campus Lageado Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012 Cuidados e conforto para coelhos de companhia Maísa Melo Heker* *Zootecnista e Mestrando Programa de Pós Graduação em Zootecnia FCAV- UNESP Campus Jaboticabal. Introdução Atualmente todas as raças de coelhos podem ser criadas como animais de estimação, porém algumas foram mais especializadas como animais “pet” pela docilidade, tamanho reduzido, aparência e aprendizado. Trata-se das raças de mini coelhos que foram reconhecidas por diversos órgãos como a Associação Americana de Criadores de Coelho ARBA (Figura 1), porém diversas raças vendidas no Brasil não tem reconhecimento internacional. A ARBA é uma organização dedicada á promoção, desenvolvimento e melhoria de coelhos domésticos e porquinho da índia. Atualmente são 47 raças de coelhos reconhecidas pela organização. Cada raça tem sua associação correspondente com cadastro de animais, criadores e convenções para premiação dos melhores animais (ARBA, 2011). Algumas das raças não reconhecidas pela ARBA são reconhecidas pela APCA Associação Portuguesa dos Coelhos Anões (Figura 2). Poucos estudos existem sobre estas raças, por isso o presente trabalho tem como objetivo realizar um apanhado geral sobre as raças, manejo, alimentação e cuidados gerais desses adoráveis animais.

02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Outras informações: www.coelhosaraujo.com.br

Citation preview

Page 1: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Cuidados e conforto para coelhos de companhia

Maísa Melo Heker*

*Zootecnista e Mestrando Programa de Pós Graduação em Zootecnia – FCAV- UNESP

Campus Jaboticabal.

Introdução

Atualmente todas as raças de coelhos podem ser criadas como animais de

estimação, porém algumas foram mais especializadas como animais “pet” pela

docilidade, tamanho reduzido, aparência e aprendizado. Trata-se das raças de mini

coelhos que foram reconhecidas por diversos órgãos como a Associação Americana de

Criadores de Coelho – ARBA (Figura 1), porém diversas raças vendidas no Brasil não

tem reconhecimento internacional. A ARBA é uma organização dedicada á promoção,

desenvolvimento e melhoria de coelhos domésticos e porquinho da índia. Atualmente

são 47 raças de coelhos reconhecidas pela organização. Cada raça tem sua associação

correspondente com cadastro de animais, criadores e convenções para premiação dos

melhores animais (ARBA, 2011).

Algumas das raças não reconhecidas pela ARBA são reconhecidas pela APCA –

Associação Portuguesa dos Coelhos Anões (Figura 2).

Poucos estudos existem sobre estas raças, por isso o presente trabalho tem como

objetivo realizar um apanhado geral sobre as raças, manejo, alimentação e cuidados

gerais desses adoráveis animais.

Page 2: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: ARBA. Fonte: APCA.

Figura 1: Logo da ARBA. Figura 2: Logo da APCA.

2 Raças de Mini Coelhos

2.1 Fuzzy Lop (Figura 4) - A Associação Americana de Criadores de Coelho –

ARBA (Figura 3), reconhece a raça chamada “American Fuzzy Lop” como os coelhos

peludos de orelha caída. Segundo a American Fuzzy Lop Rabbit Club esta raça teve

origem quando criadores da raça Holand Lop resolveram criar diferentes padrões de

cores. Dessa forma acasalaram Holand Lop com animais da raça Angorá Francês em

1981. A raça foi reconhecida em 1989, após cinco anos de cruzamentos para promover a

uniformidade da mesma.

Page 3: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: AFRLC. Fonte: AFRLC.

Figura 3: Logo AFRLC. Figura 4: Raça Fuzzy Lop.

Os padrões da raça são (AFRLC, 2011):

- peso máximo de 1,8 kg quando adulto.

- cores sólidas e qualquer combinação de cor com o branco.

- corpo compacto e curto com a largura igual à altura dos ombros, lombo e

quadril.

- coluna vertebral não deve ser proeminente, nem os ossos do quadril se

destacarem.

- cabeça deve apresentar aspecto de bola e a face plana.

- não deve aparecer ter pescoço.

- as orelhas devem pendurar em linha reta para baixo, passando pelas bochechas

e até 2,5 cm abaixo do queixo.

- pelagem densa, porém não do tipo angorá.

- comprimento mínimo da pelagem de 3,8 cm.

- dezenove cores aceitas: azul, castanho, chinchila, lince, opala, esquilo, ponto

branco, branco olhos azuis, branco olhos rubi, lilás, chocolate, sable point, sable siamês,

siamês fumaça, casco de tartaruga (preto e azul), fulvo, preto, laranja.

2.2 Holandês (Figura 6) – O Clube Americano de Coelhos Holandeses – ADRC

(Figura 5), iniciou suas atividade de registro de criadores e animais e competições em

1946.

Page 4: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: ADRC. Fonte: ADRC.

Figura 5: Logo da ADRC. Figura 6: Raça Holandesa.

Os padrões da raça são (ADRC, 2011):

- tipo arredondado e equilibrado por toda parte.

- peso máximo adulto de 2,5 kg.

- cores aceitas: preto, azul, chocolate, cinza, aço, tortoise.

- marca holandesa deve ser limpa e clara, livre de cores opostas.

- a parte superior do corpo onde o pelo branco se encontra com o pelo de cor

deve começar logo atrás dos ombros e criar um círculo perfeito em torno do corpo.

- cor não deve ultrapassar a articulação do cotovelo.

- nas patas traseiras os dedos devem ser brancos, a cor inicia no terço final do pé.

2.3 Dwarf Hotot ou Anão Hotot (Figura 8) – O Clube American dos Coelhos

Hotot Anão – ADHRC (Figura 7), foi organizado em 1982. A raça é originária da

Alemanha e foi desenvolvido de forma independente tanto na Alemanha Ocidental

como na Alemanha Oriental no final dos anos 70 e posteriormente cruzados. A primeira

exibição ocorreu na Convenção ARBA em Nova Iorque em 1981, porém reconhecida

pela ARBA apenas em 1984 (ADHRC, 1983).

Page 5: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: ADHRC. Fonte: ADHRC.

Figura 7: Logo ADHRC. Figura 8: Raça Hotot Anão.

Os padrões da raça são (ADHRC, 200?):

- cabeça redonda com crânio largo.

- sem pescoço visível.

- olhos redondos vivos e brilhantes.

- orelha curta e peluda.

- corpo de largura uniforme dos ombros até os quadris com membros posteriores

arredondados.

- a linha superior deve ter uma ligeira curva gradual a partir da base da orelha

para o ponto mais alto sobre as ancas e cair numa curva suave na base da cauda.

- peso máximo adulto de 1,36 kg.

- cor branca pura em todo o corpo exceto na borda dos olhos.

- olhos na cor marrom escuro e bordas com pelos na cor preta.

2.4 Mini Lop (Figura 9) – Condenier foi o criador da raça Lop Francês em 1850

na França, resultado do cruzamento entre o Lop Inglês e o Borboleta. A versão mini foi

Page 6: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

criada com o cruzamento do Lop Francês com Chinchila para redução do tamanho. A

raça foi reconhecida pela ARBA em 1974 (LRCA, 200?).

Os padrões da raça são (APCA, 200?):

- peso máximo adulto é de 2,9 kg nos Estados Unidos e 1,6 kg na Europa.

- corpo curto, largo e musculado; pescoço visível.

- peito largo curvando junto aos ombros.

- patas dianteiras curtas, largas e direitas; patas traseiras curtas e paralelas ao

corpo; cauda direita, forte e peluda.

- pêlo: denso, curto e com bastantes pêlos de guarda.

- cabeça: bem desenvolvida, arredondada; espaçamento grande entre os olhos e

zonas de origem das orelhas saliente.

- orelhas: caídas, grandes, pêlo denso, pontas arredondadas, devem pender junto

às bochechas sem mostrar o interior.

Fonte: AMLRC

Figura 9: Raça Mini Lop.

Netherland Dwarf ou Anão Holandês (Figura 11) -

Page 7: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: ANDRC. Fonte: ANDRC

Figura 10: Logo ANDRC Figura 11: Raça Netherland Dwarf.

Os padrões da raça são (APCA, 200?):

- corpo curto, compacto, peito bem desenvolvido e cheio, ombros largos e fortes.

Patas dianteiras curtas e retas.

- orelhas eretas e de implantação alta, robustas e vigorosas, bem revestidas de

pêlo, ligeiramente arredondas nas pontas. Tamanho ideal 5cm.

- cabeça redonda, craneo largo.

- olhos redondos, grandes, brilhantes e com boa coloração (de acordo com côr e

padrão da pelagem)

- pelo de textura suave, curto, com capacidade de retorno a posição inicial

quando contrariada a orientação normal (efeito mola).

- o peso ideal de um exemplar adulto deve aproximar-se o mais possivel dos

0,900 kg na Europa e 1,13 kg nos Estados Unidos.

2.5 Holland Lop (Figura 13) – A raça holandesa foi desenvolvida por Adriann

Cock na Holanda, chamado de Holland Lop ou Anão Lop como é conhecido na Europa.

Page 8: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Este criador das raças Netherland Dwarf e Lop Francês cruzou as duas raças na década

de 50 e deixou como matriz uma fêmea nascida no terceiro acasalamento. Esta fêmea

foi cruzada com macho Lop Inglês nascendo um láparo com orelhas caídas, um com

orelhas semi-caídas e três com orelhas eretas. Cock então, acasalou o macho com orelha

semi-caídas com uma fêmea, também de orelha semi-caídas, nascida na segunda

ninhada dos mesmos país. Assim parte dos filhotes nasceram com orelhas caídas. Esses

foram acasalados com a raça Lop Francês. Em 1955 obteve exemplares Holland Lop

com até 3 kg, em 1964 com menos de 2 kg e na década de 70 com peso máximo de 1,5

kg. A raça foi reconhecida pelo Conselho Holandês de Coelhos em 1964 e aceito pela

ARBA em 1979 (HLRSC, 200?).

Fonte: HLRSC. Fonte: HLRSC.

Figura 12: Logo da HLRSC. Figura 13: Raça Holland Lop.

Os padrões da raça são (HLRSC, 200?):

- cores: madagascar, sable point, chinchila, preto, dourado, agouti, azul,

chocolate, branco olhos azuis, fumaça perolada e bronze.

- peso máximo adulto de 1,8 kg.

- não deve ter quadril inclinado.

Page 9: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

- pernas traseiras retas em uniformidade com a linha do corpo.

2.6 Polish (Figura 15) – A primeira variedade foi a branca olhos de rubi

originários da Inglaterra e Alemanha mencionados na literatura inglesa desde 1860,

originária de coelhos selvagens, silver, himalaio e holandês. A variedade branca olhos

azuis foi desenvolvida na década de 20 por Samuel E. Rice através do cruzamento de

meio irmãos com meio irmãs durante três gerações. Peso máximo adulto de 1,58 kg

(APRC, 2006).

Fonte: APRC. Fonte: APRC.

Figura 14: Logo APRC. Figura 15: Raça Polish.

Os padrões da raça são (APCA):

- corpo pequeno, compacto e bem proporcionado.

- ancas redondas, mais largas que os ombros, no entanto não deverão ser largas

ou achatadas.

- costas medianamente largas, bem redondas e deverão proporcionar uma

aparência relativamente curta.

Page 10: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

- a linha superior do corpo deverá iniciar-se numa subida gradual desde a base

das orelhas até ao seu ponto mais alto localizado no centro das ancas e em seguida

deverá cair numa curva suave até à base da cauda.

- cabeça medianamente cheia e curta, com bochechas redondas e focinho

pronunciado. Quando visto de lado, deverá existir uma ligeira curvatura no crânio desde

a base das orelhas até ao nariz e deverá existir uma zona redonda entre os olhos.

- orelhas pequenas e proporcionais ao corpo.

- olhos largos, pronunciados, expressivos e brilhantes.

- os pés e as pernas deverão ser curtos com ossos finos. As unhas dos pés

deverão ser brancas ou esbranquiçadas e deverão ser correspondentes à cor do corpo nas

variedades de cor.

- cauda curta, cheira e proporcional ao corpo. Deverá ter uma cor em harmonia

com o corpo.

- pelo curto, fino, denso e do tipo Flyback (Tipo de pelo que quando afagado de

frente para trás volta rapidamente à sua posição inicial).

2.7 Mini Rex (Figura 17) – A raça foi criada em 1984 pelo cruzamento de um

macho Dwarf Rex com uma fêmea Lynx Rex, dos sete láparos nascidos, apenas três

apresentavam as características vistas hoje na raça. A ARBA reconheceu a raça em

1988 (NMRRC, 2011).

Page 11: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: NMRRC. Fonte: NMRRC.

Figura 16: Logo NMRRC. Figura 17: Raça Mini Rex.

Os padrões da raça são (NMRRC, 2011):

- variedades: branco olho rubi, azul, tortoise, preto, chinchila, chocolate,

califórnia, bege, vermelho, fumaça perolada, opala, sable, lince, castor, branco e preto,

branco olho azul, negro e fogo, branco e tortoise, lilás.

- peso máximo adulto de 2 kg.

2.8 Lion (Figura 18) – Está raça é reconhecida pela Associação Portuguesa de

Coelhos Anões. Existem pelo menos três hipóteses sobre a origem da raça, mas a versão

mais aceita é de que surgiram em uma criação de Angorás anões, de criadores europeus,

onde ocorreu uma mutação que reduzia os pelos da parte superior dos coelhos. Esse

gene foi, acidentalmente, espalhado entre angorás anões.

Os padrões da raça são (APCA, 200?):

- peso médio é em torno de 1,2 a 1,6 quilos (Pet Bunny e Cia, 2011).

Page 12: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

- corpo curto, compacto e bem torneado. As espáduas e o peito devem ser

amplas e bem preenchidas (bom osso e bom tónus muscular). Os quartos traseiros

devem ser amplos, profundos e bem tonificados, firmes ao toque.

- cabeça arredondada e com boa amplitude entre os olhos. O focinho deve ser

largo e bem desenvolvido. A cabeça deve estar ligada ao corpo sem pescoço visível.

- pernas de tamanho mediano e com bom osso, não devem ser finas. Devem ter

altura suficiente para evidenciar a juba e o peito.

- orelhas não devem exceder os 7,5 cm (devem estar entre os 5,5 e os 7,5 cm de

comprimento), erectas e abertas, bem cobertas de pelo, mas não devem ser providas de

pelo longo como o angorá. Devem ser equilibradas, mantendo a proporção e a harmonia

com a cabeça e com o resto do corpo.

- olhos redondos, salientes e brilhantes. Os coelhos brancos devem ter os olhos

vermelhos ou azuis. A sua cor deve estar de acordo com a tonalidade do pelo que o

exemplar apresenta.

- juba deve ter entre 5 e 7 cm de comprimento, estendendo-se para a parte de trás

do pescoço em forma de V, caindo em farripas à volta do mesmo.

- pelagem densa, de comprimento mediano (não raso) com direção de

crescimento da cabeça para os quartos traseiros, sempre com o mesmo comprimento.

Muitas vezes uma fina linha de pelo delimita os flancos traseiros em direcção à virilha

do exemplar. Uma pequena quantidade de pelo nos flancos (saia) é admitida em

exemplares com idade igual ou inferior a 5 meses.

- a cor da juba deve apresentar a cor do sub-pelo dessa área.

Page 13: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: Petbunnyecia.

Figura 18: Raça Lion.

2.9 Teddy (Figura 19) – é o coelho anão mais peludo, com exceção do Angorá.

Os padrões da raça são (Pet Bunny e Cia, 2011):

- corpo cilíndrico, uniformemente largo da frente para trás.

- pernas pequenas, finas e ligadas.

- bacia arredondada.

- cabeça firme e pescaço curto.

- pelo em todo o corpo com 6 a 10 cm de altura.

- orelhas na vertical.

- peso adulto máximo de 1,35 kg.

Page 14: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Fonte: Petbunnyecia.

Figura 19: Raça Teddy.

Tipos de Alimentos

Frutas

Existem algumas restrições e a quantidade de açúcar desses alimentos é uma das

causas. De forma bem grosseira: o açúcar assim como o amido (pães, etc) estimula o

desenvolvimento de bactérias no intestino dos coelhos, causando assim um

desequilíbrio e problemas intestinais, como gases e estase que podem ser fatais, além do

ganho de peso.

Banana pode ser dada moderadamente, pois além do açúcar, tem alto teor de

potássio que causa problemas digestivos. É um dos alimentos prediletos dos coelhos.

Mamão ajuda na prevenção da estase intestinal, assim como o abacaxi que

contribui para prevenir e eliminar bolas de pelo no estômago. O segredo das frutas é a

moderação na quantidade ofertada e você terá que ir testando o paladar do seu pequeno

até conhecê-lo melhor e descobrir suas predileções.

Page 15: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Vegetais

Os vegetais são uma parte muito importante da dieta. Uma variedade deve ser

dada diariamente para assegurar uma dieta equilibrada. Se o coelho estiver muito

habituado apenas a comer ração, a mudança deve ser feita gradualmente, permitindo que

o seu sistema digestivo se ajuste. Adicionar à dieta apenas um vegetal de cada vez para

que, caso o coelho apresente diarreia ou outros problemas digestivos, seja possível

identificar a origem.

Em relação à sua introdução, deve começar-se a dar cerca das 12 semanas de

vida, em pequenas quantidades e apenas um de cada vez. À medida que vão sendo

adicionados novos vegetais, ter em atenção o aparecimento de diarreia e, se se der o

caso, retirar o último vegetal adicionado à dieta.

Folha de bananeira, amendoeira e laranjeira também pode.

Folhas de goiabeira são indicadas para os episódios de diarréia.

Coelhos são herbívoros por natureza, ou seja, sua alimentação tem que ter como

base folhagens verde escuras. O que significa dizer que alface é um alimento proibido

por apresentar poder laxativo, o que causa diarreia. Como exemple de verduras temos:

capim, alfafa, feno, dente-de-leão, salsa (existem controvérsias), coentro, acelga,

brócolis, couve flor, pétalas de rosas, hortelã e trevo.

Ração

A ração comercial é altamente calórica. Assim sendo, os coelhos cuja base da

alimentação é a ração podem acabar com obesidade e com problemas de saúde

relacionados. Contudo, a ração dada em quantidades certas é um constituinte importante

da dieta, pois tem vários nutrientes importantes para o desenvolvimento animal.

Page 16: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Dê preferência às rações empacotadas; as vendidas à granel, geralmente contém

poeira, fungos que podem prejudicar o pequeno. Atenção para a validade na embalagem

e sempre opte pela qualidade: isso irá se refletir na saúde do pequeno.

Feno

Esse nutriente tem que ser oferecido à vontade, pois só faz bem. Tem papel

importante no desgaste dos dentes, que estão em constante crescimento. É a base da

pirâmide alimentar apresentada na figura 20.

Fonte: Petbunnyecia

Figura 20: Maneira ideal de alimentar coelhos.

Page 17: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Água

O coelho deve ter sempre à disposição água limpa e fresca, de preferência em

bebedouros de esfera por razões de higiene. O bebedouro deve ser lavado com

regularidade para impedir o desenvolvimento de fungos. No caso de bebedouros do tipo

nipple ficar atendo ao acúmulo de pelos que ficam aderidos ideal para proliferação de

microrganismos.

Higiene

Coelhos podem tomar banho, porém não devem. Coelhos não exalam mau

cheiro e limpam-se constantemente lambendo todo o corpo assim como os gatos; são

animais muito sensíveis às alterações de temperatura e um banho deve ser considerado

em último caso, pois é um momento de grande estresse para o animal. Além disso, o

fato de sua pelagem ser densa, se não for devidamente seca, pode desenvolver fungos.

O corte das unhas deve ser feito com tesoura apropriada a cada quatro ou seis

semanas, vai depender se ele vive solto ou em gaiola, pois nessa última, o desgaste é

quase nulo, ficam mais finas e há de ser ter cuidado quando convivem com crianças.

Coelhos são animais inteligentes e aprendem comandos, truques, e o básico,

como usar o seu banheirinho. Pode ser usado o banheiro para gatos: uma caixa plástica

com estrado plástico ou de metal. Para absorver os detritos, pode ser usada maravalha,

tapete higiênico ou terra vegetal. Areia para gatos não é aconselhado, pois pode causar

problemas respiratórios. É importante que eles não tenham contato principalmente com

a urina, que é rica em amônia e pode causar além de afecções oculares (isso ocorre

quando a limpeza é precária) fungos nas patas pela umidade. Por isso a presença de um

estrado ser essencial.

Page 18: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

Pelagem

Raças que apresentam pelagem longa precisam ser constantemente observadas,

pois formam nós ao longo no corpo e dependendo da gravidade causam dor. Por isso

semanalmente os coelhos precisam ser escovados e cortados os nós com uma tesoura

para que não aumentem prejudicando o animal. A importância também de se verificar

os nós é que podem atrapalhar a reprodução dos coelhos, já que a maioria dos nós se

formam na região traseira, comprimindo o rabo e os testículos. Os pelos compridos

também podem atrapalhar na hora da reprodução no caso de fêmeas muito peludas.

Outro cuidado é com o calor, muitas vezes o produtor pode não estar tendo

coberturas férteis devido ao calor. Coelhos com calor perdem a fertilidade por alguns

dias, em fêmeas os pode ocorrer alteração nos componentes do leite e aumentar a

mortalidade de lactentes (EL-RAFFA, 2004). O ideal seria a tosa da pelagem em épocas

de temperaturas elevadas.

Enriquecimento ambiental e alojamento

Muitas criações de mini coelhos alojam os animais em gaiolas muito pequenas.

A falta de estímulos ambientais também afeta a reprodução, dificulta que fêmeas

aceitem os machos. O ideal é colocar os coelhos em gaiolas de 80 X 60 X 40 cm no

mínimo.

De acordo com Webster (2005), existem diversas abordagens para avaliar o

bem-estar animal, que são atributos físicos (crescimento e saúde), mentais (prazer ou

sofrimento) e comportamentais:

- Atributo físico do bem estar: o animal é capaz de apresentar crescimento e

funcionamento orgânico normal, boa saúde e manutenção de uma adaptação adequada

ao meio na vida adulta?

Page 19: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

- Atributo comportamental do bem estar: o animal vive em um ambiente

consistente com aquele no qual a espécie evoluiu e se adaptou?

- Atributo mental do bem estar: o animal vive com uma sensação de satisfação

mental ou, pelo menos, livre de estresse mental?

A avaliação do bem estar físico é feita observando problemas de saúde,

ferimentos e necessidades nutricionais. Já a avaliação do bem estar mental é mais

difícil, pois envolve medo, frustração ou ansiedade (Broom e Johnson, 1993).

Na prática, o bem-estar é avaliado por meio de indicadores fisiológicos e

comportamentais. As medidas fisiológicas associadas ao estresse têm sido usadas

baseadas em que, se o estresse aumenta, o bem-estar diminui. Já os indicadores

comportamentais são baseados especialmente na ocorrência de comportamentos

anormais, e de comportamentos que se afastam do comportamento no ambiente natural

como automutilação, canibalismo em suínos, bicar penas em aves ou agressividade

(Broom e Molento, 2004).

Assim, a FAWC (Farm Animal Welfare Council, 1997) propôs as chamadas

“cinco liberdades”, para serem utilizadas como base para que se possa assegurar o bem-

estar dos animais. De acordo com a proposta, os sistemas de produção devem prover os

animais de liberdade contra medo e estresse, liberdade contra dor, ferimentos e doenças,

liberdade contra fome e sede, liberdade contra desconforto e liberdade para expressar

seus comportamentos normais.

Tanto o manejo diário como objetos colocados nas gaiolas são formas de

enriquecimento ambiental que influenciam no desempenho, comportamento,

mortalidade e reprodução (Jezierski e Konecka, 1996; Bilkó e Altbäcker, 2000; Verwer

et al. 2009; Dúcs et al. 2009).

Os enriquecimentos ambientais recomendados incluem a plataforma elevada,

considerada uma terceira dimensão e mais importante que o tamanho da gaiola para

láparos e animais em crescimento (EFSA, 2005). Também recomenda-se o uso de

Page 20: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

pranchas de plásticos perfurado para descanso dos pés, colocado sobre o arame da

gaiola para animais em crescimento e adultos. Materiais para interação podem ser

colocados, alguns materiais recomendados são pedaços de madeira e correntes (WRSA

DEUTSCHLAND, 2009).

O uso de enriquecimento ambiental para melhorar o bem-estar de animais de

laboratório foi incorporado na legislação Européia no ano de 2006 sugerindo que

forragem, blocos de feno ou pedaços de madeira sejam colocados nas gaiolas

(COUNCIL OF EUROPE).

Referências Bibliográficas

ADHRC. American Dwarf Hotot Rabbit Club. What is a Dwarf Hotot? 1983.

Disponível em: <http://www.adhrc.com/ADHRC%20Web2%20About.htm>. Acesso

em: 28 mar. 2012.

ADRC. American Dutch Rabbit Club. About Breed. 2011. Disponível em:

<http://www.dutchrabbit.com/aboutthebreed/aboutthebreed.html>. Acesso em: 28

mar. 2012.

AFRLC. American Fuzzy Lop Rabbit Club. General Breed Information. 2011.

Disponível em: <http://aflrc.weebly.com/index.html >. Acesso em: 28 mar. 2012.

AMLRC. American Mini Lop Rabbit Club. 2011. Disponível em:

<http://www.amlrc.com/>. Acesso em: 28 mar. 2012.

ANIMALIA.PT. Patologia dentária em coelhos. 2008. Disponível em:

<http://animalia.pt/canal_detalhe.php?id=253&canal=ARTIGO&categoria=10>. Acesso em: 12

abr. 2012.

Page 21: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

APCA. Associação Portuguesa dos Coelhos Anões. Standards. [200?]. Disponível em:

<http://www.wix.com/apcoelhosanoes/apcoelhosanoes#!standard>. Acesso em: 29

mar. 2012.

APRC. American Polish Rabbit Club. An Historical Perspective on The Polish

Rabbit. 2006. Disponível em:

<http://www.americanpolishrabbitclub.com/history.htm>. Acesso em: 28 mar. 2012.

ARBA. American Rabbits Breeders Association. Reconized Breeds. 2011. Disponível

em: <http://www.arba.net/breeds.htm>. Acesso em: 28 mar. 2012.

BILKÓ, A.; ALTBÄCKER, V. Regular handling early in the nursing period eliminates

fear responses toward human beings in wild and domestic rabbits. Developmental

Psychobiology, v. 36, p. 78-87, 2000.

BROOM, D. M.; JOHNSON, K. G. Stress and animal welfare. Chapman & Hall:

London, 1993.

BROOM, D. M.; MOLENTO, C. F. M. Animal welfare: concept and related issues –

review. Archives of Veterinary Science, v. 9, n. 2, p. 1-11, 2004.

DUCS, A.; BILKÓ, A.; ALTBÄCKER, V. Physical contact while handling is not

necessary to reduce fearfulness in rabbit. Applied Animal Behaviour Science, v. 121,

p. 51-54, 2009.

CHANDRA MOIRA BEAL. Feeding. 2009. Disponível em:

<http://rabbits.chandrabeal.com/article_vegetable_list.htm>. Acesso em: 12 abr.

2012.

CHANDRA MOIRA BEAL. Feeding. 2009. Disponível em:

<http://rabbits.chandrabeal.com/article_vegetable_list.htm>. Acesso em: 12 abr.

2012.

COELHO E CIA. Doenças. 2006. Disponível em:

<http://www.coelhoecia.com.br/Doencas/Doencas.htm>. Acesso em: 12 abr. 2012.

Page 22: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

COELHO É TUDO DE BOM. Saúde e Alimentação. 20. Disponível em:

<http://coelhotudodebom.blogspot.com.br/p/saude-e-alimentacao.html>. Acesso em:

16 abr. 2012.

COUNCIL OF EUROPE. Revision of Appendix A to the Convention. Appendix A of

the European Convention for the Protection of Vertebrate Animals Used for

Experimental and Other Scientific Purposes [ETS 123], Strasbourg, France, jun/2006.

Disponível em: www.coe.int/animalwelfare.

CUNICULTURA MUSSOI. Doenças mais comuns nos coelhos parte II. 2008.

Disponível em: < http://cuniculturamussoi.blogspot.com.br/2008/12/doenas-nos-

coelhos-parte-ii.html>. Acesso em: 12 abr. 2012.

HLRSC. Holland Lop Rabbit Specialty Club. Holland Lop History. [200?]. Disponível

em: <http://www.hlrsc.com/>. Acesso em: 28 mar. 2012.

JEZIERSKI, T. A.; KONECKA, A. M. Handling and rearing results in young rabbits.

Applied Animal Behaviour Science, v. 46, p. 243-250, 1996.

EFSA. The impact of the current housing and husbandry systems on the health and

welfare of farmed domestic rabbits. EFSA Journal v. 267, p. 1-31. Annex. 2005.

FARM ANIMAL WELFARE COUNCIL (FAWC). FAWC updates the five freedoms.

Vet. Rec., v. 131, p. 357, 1997.

LRCA. Lop Rabbit Club of America. History of The Breeds. Disponível em:

<http://www.lrca.us/AbouttheLRCA.htm>. Acesso em: 28 mar. 2012.

NMRRC. National Mini Rex Rabbit Club. History. 2011. Disponível em:

<http://www.nmrrc.net/history.htm>. Acesso em: 28 mar. 2012.

O COELHO ANÃO. Saúde. 2010. Disponível em:

<http://coelhoanao.com/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog

&id=6&Itemid=11>. Acesso em: 12 abr. 2012.

Page 23: 02 cuidados e conforto para coelhos de companhia

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM CUNICULTURA

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

UNESP Botucatu – Campus Lageado

Botucatu/SP, 14 e 15 de setembro de 2012

ORELHA AMADA. Vermifugação. Disponível em:

<http://www.orelhaamada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=102

&Itemid=32>. Acesso em: 16 abr. 2012.

PET BUNNY E CIA. Raças de Coelhos. 2011. Disponível em:

<http://www.petbunnyecia.com.br/racas_12.html>. Acesso em: 29 mar. 2012.

PET BUNNY E CIA. Raças de Coelhos. 2011. Disponível em:

<http://www.petbunnyecia.com.br/alimentacao_15.html>. Acesso em: 29 mar. 2012.

PET BUNNY E CIA. Saúde. 2011. Disponível em:

<http://www.petbunnyecia.com.br/saude_10.html>. Acesso em: 29 mar. 2012.

VERWER, C. M.; AMERONGEN, G. VAN; BOS, R. VAN DEN; HENDRIKSEN, C.

F. M. Handling effects on body weight and behaviour of group-housed male rabbits in a

laboratory setting. Applied Animal Behaviour Science, v. 117, p. 93-102, 2009.

VETERINÁRIA DE SILVESTRES. Sarna Sarcóptica em Coelhos. 2010. Disponível

em: <http://veterinariadesilvestres.blogspot.com.br/2010/09/sarna-sarcoptica-em-

coelhos.html>. Acesso em: 12 abr. 2012.

VIEIRA, M. I. Produção de Coelhos. 9. ed. São Paulo: Prata Editora, 1995.

WEBSTER, J. Animal welfare – limping towards eden. Oxford: Blackwell Publishing

Ltd., 283p., 2005.