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02 ENFOQUE PASTORAL

A MISSÃO REVIGORA A FÉ

EDITORIAL

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo DiasEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana de GuarulhosEnd: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SPCep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403Site: www.diocesedeguarulhos.org.brEmail: [email protected]: 30.000 exemplares

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

EVANGELIZAR A PARTIR DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

No período em que vivemos de intensa utilização dos meios de comunicação, de modo parti-cular as mídias digitais, acredi-to ser fundamental esclarecer a verdadeira missão destes meios a partir do diretório de comuni-cação da Igreja no Brasil, elabo-rado pelos bispos brasileiros no ano 2014 que afirmam: “Comu-nicação diz respeito aos proces-sos de construção simbólica que possibilitam a interação pessoal e a organização social. Não se trata de mera transmissão de mensagens, mas de ressigni-ficação constante do mundo. Comunicando-se, as pessoas interagem com a realidade e, a partir dela, dialogam com o mundo que as cerca, por meio de todas as linguagens e tec-nologias que se aperfeiçoam a cada dia, buscando dar sentido ao mundo e à sua existência. As ações comunicativas permeiam todo o tecido social em suas in-terações na família, no trabalho, no lazer, na comunidade, na es-cola, na Igreja, permitindo ao ser humano sua afirmação como pessoa ativa em uma sociedade em mudanças. A comunicação tem por objetivo primordial criar comunhão, estabelecer vínculos de relações, promover o bem comum, o serviço e o diálogo na comunidade. Não se comu-nicam apenas ideias e informa-ções, mas, “em última instância, a pessoa comunica-se a si mes-ma”. Do ponto de vista cristão, a comunicação é autêntica quan-do é encarnada na realidade humana e constrói proximidade com o outro. Assim, “as maiores oportunidades de comunicação traduzir-se-ão em novas oportu-nidades de encontro e solidarie-dade entre todos”. Do encontro,

nasce o anúncio. ( Doc. 99.n.12-14 ) Com base no que afirmam os bispos, os meios de comu-nicação da diocese: site, folha diocesana, facebook, aplicati-vos são fontes de anúncio das ações evangelizadoras que não são de interesse das mídias de grande audiência nem de canal aberto nem de canal fechado. O público alvo é sempre os que acreditam na força da comuni-cação como promoção da co-munhão, como você que está lendo este artigo e aproveitará de todas as informações trans-mitida nesta edição do mês mis-sionário. É preciso propagar o uso dos meios disponibilizados pela Igreja. Infelizmente ainda é grande o número de fiéis que frequentam as nossas comuni-dades e que não se interessam em ler os diversos jornais pa-roquiais e diocesano; inúmeras pessoas que nunca acessaram o site ou redes sociais promovi-dos pelas equipes de comunica-ção católica; os murais e carta-zes tão bem pensados nem se quer são consultados ou com-partilhados. Portanto, a missão de conscientizar as pessoas e contar com as mesmas para continuar comunicando as boas notícias é um desafio enorme nos dias de hoje e tem conse-quências pastorais importantes, por isso é necessário “conhecer e estudar os meios e processos de comunicação mediante cur-sos, encontros, leituras, para um crescimento pessoal, social e eclesial”. Que tal você aceitar o desafio de ser um propagador dos meios de comunicação da nossa diocese? Leia, acesse, compartilhe, comente as boas notícias da sua comunidade.

A Igreja é missionária por sua es-sência e tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segun-do o desígnio do Pai (AG 2). Em ou-tubro celebramos o mês dedicado as missões e em nossas liturgias e COMIPAs (Conselho Missioná-rio Paroquial) estaremos refletindo a natureza missionária da Igreja e seus membros: os batizados. O Ba-tismo nos faz “membros do Corpo de Cristo” e participantes de sua missão no mundo: “Ser sacramento de salvação” (LG). A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da ofer-ta de nós mesmos (1Cor 1,17-25) como anuniciadores do Evangelho para a vida do mundo (Jo 3,16). “Ser inflamados pelo amor de Cristo consome quem arde e faz crescer, ilumina e aquece a quem se ama.” (mensagem de sua santidade o Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões de 2018). O Mês das Missões deve lembrar a cada um de nós que é missão de todo batizado ser evangelizador. Não é cristão de verdade quem não fala de Cristo e da Igreja. “A Missão renova a Igre-ja, revigora a sua fé e identidade, dá a ela novo entusiasmo e novas motivações. É doando a fé, que se fortalece! A nova evangelização dos cristãos também encontrará inspira-ção e apoio no empenho pela Mis-são universal” (São João Paulo II). Neste ano em que as Pontifí-cias Obras Missionárias (POM) cele-

bram 40 anos de missão, queremos lembrar a vida de tantos missionários que construíram uma história missio-nária no nosso Brasil. Recordamos em especial os padres que vieram em missão para nossa diocese de Guarulhos e ajudaram a construir nossa Igreja local. Com a história que celebramos queremos também agra-decer e interceder junto ao Cristo, Missionário do Pai, pedindo a Força do Espírito Santo aos missionários que saíram de nossa diocese e estão hoje vivendo o Evangelho por entre povos e terras distantes, entres eles uma leiga, Helena de Lima e o Pe. Salvador Maria, que estão na Cidade de Pemba, no Moçambique, Sul do continente africano, como também rendemos graças a Deus pelos tan-tos irmãos e irmãs que dão seu sim a Deus no anuncio e construção de seu Reino no serviço da Igreja em prol da humanidade. Neste Mês da Padroeira do Brasil, todas as nossas paróquias celebram a Imaculada Conceição Aparecida em 12 de outubro e ins-piram-se em Maria no seu SIM fe-cundo e missionário. Roguemos a Deus, por sua maternal intercessão, as bênçãos de Deus sobre o povo brasileiro, sobre os nosos governan-tes e sobre a nossa jornada missio-nária que durará até a vinda definiti-va do Senhor. Amém. Coragem!

Pe. Marcelo Dias Soares Coordenador Diocesano de Pastoral

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03VOZ DO PASTOR

TESTEMUNHAR O EVANGELHO DA PAZ

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

AGENDA DO BISPO - OUTUbro

Em nosso ambiente urbano e me-tropolitano uma das coisas que mais nos preocupa, sem dúvida, é a segurança. Não é retórico dizer que todos os dias convivemos com dis-cussões e violência no trânsito, cha-cinas, tráfico, assaltos, homicídios, violência contra as pessoas com a cor da pele preta, violência domésti-ca, violência contra a mulher etc. Durante a campanha eleito-ral muitos candidatos e candidatas propuseram e prometeram criar es-truturas e estratégias para superar a violência. Alguns até mesmo suge-rindo atitudes violentas para superar a violência. Algumas pessoas pen-sam realmente que uma espécie de “estado de sítio” na sociedade seria capaz de mudar a face da nossa so-ciedade que todos os dias sofre com a violência. Verdadeiramente precisamos repensar estruturas, estratégias e leis que favoreçam a criação de uma sociedade avessa á violência. No en-tanto, não bastam estruturas e leis se o coração não está convertido para a construção da paz e da fraterni-dade. Somos, como discípulos de Cristo, “enviados para testemunhar o evangelho da paz”. Este é o grande apelo do mês missionário. Para nós, cristãos, construir a paz, não é sim-plesmente objeto de leis e estruturas, mas missão. Missão que implica no testemunho. Este testemunho não deve partir de grandes projetos, mas da vivência diáriado evangelho e do combate na fé pelos valores do Reino de Deus.

Quando estamos imbuídos do espíri-to do evangelho da paz, longe de nós “dente por dente e olho por olho”. Mesmo sofrendo uma violência sa-beremos responder com uma atitude positiva de gentileza e serviço, sem fraudar a justiça, convictos de que a misericórdia vai além da justiça e que a vingança não satisfaz a justiça de Deus. Imbuídos do espírito fraterno do evangelho, saberemos superar o individualismo que fecha o coração às necessidades e sofrimento dos outros. O individualismo – pensar somente em vantagem própria – é fonte de muitas violências, principal-mente na família e nos ambientes de trabalho. A vida fraterna na comunida-de cristã é fonte para o testemunho do evangelho da paz na sociedade. Na comunidade cristã, alimentados pela Palavra e os Sacramentos, atua-lizamos e experimentamos em nós a graça redentora do Cristo. Na comu-nidade aprendemose vivenciamos a dimensão do serviço e do “ser para o outro”. A partir da comunidade cris-tã somos enviados a testemunhar a construção da paz, para além de leis e estruturas.

“Como quereis que os outros vos façam, fazei também a eles... Sede misericordiosos

como vosso Pai é misericordioso.” (Lc 6,31.36)

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo diocesano

0509:30h – Atendimento cúria19:30h – Missa comunidade São Benedito – Area Pastoral NS Aparecida – Inocoop

0616:00h – Iniciação cristã de Adultos – Par São José19:30h – Missa paróquia NS Aparecida – Jd. América

07

07:00h – Missa Capelania Stella Maris10:00h – Missa paróquia NS do Rosário18:00h – Missa comunidade NS Aparecida – paró-quia NS das Graças e Sto. Alberto

08 09:00h – Reunião Regional sul 1 da CNBB

0909:30h – Economato e 14:30h – Atendimento cúria19:30h – Missa Setor NS Aparecida – paróquia Santo Antonio – Pimentas

1009:30h – Atendimento Curia14:30h – Reunião formadores do Seminário – resi-dência episcopal

1109:30h – Conselho de presbíteros15:00h – Visita Creche Chico Mendes

12

07:30h – Missa paróquia NS Aparecida – Cocaia10:30h – Missa comunidade NS Aparecida – Vila Real – paróquia Sagrado Coração de Jesus – Normandia18:00h – Missa pa NS Aparecida – Jd. Vila Galvão

13

17:00h – Missa comunidade Divino Esposo – paró-quia Santa Rita – Jd. Cumbica20:00h – Missa comunidade Santa Tereza – paróquia NS Graças e Sto. Alberto

14

08:30h – Missa encontro Células – CDP11:00h – Crisma Catedral16:00h – Crisma paróquia sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont19:00h – Missa paróquia São Geraldo

1611:00h – Reunião formadores PUC19:30h – Missa comunidade Santa Edwiges – paró-quia NS Aparecida – Cocaia

1709:30h – 16h – Reunião do clero – Lavras20:00h – Missa de entrega ECC 3ª. etapa – paróquia NS Fátima – Tranquilidade

1807:00h – Missa e reunião Seminário propedêutico09:30h - CDAE e 14:30h – Atendimento cúria20:00h – CFP forania Fátima – paróquia NS Loreto

19 Assembleia das Igrejas particulares do Estado de São Paulo – Itaici

20/10 02/11

Peregrinação a Israel e Fátima

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04 vida presbiteral ano do laicato

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

ESPÍRITO MISSIONÁRIONA DIMENSÃO SOCIAL

A missão de representaros PresbíterosEsse ano completo meu segun-do mandato como representan-te do nosso Clero, e juntamente com os padres Cássio e Cleber Leandro. Terminamos nosso mandato com a satisfação de ter procurado ajudar nossos irmãos presbíteros nos retiros, atualizações, formações, visi-tas e reuniões junto ao conse-lho de presbíteros. Podemos vivenciar o trabalho me conjunto as 8 dio-ceses que compõe nosso Sub Regional. Reuniões, Encontros, Paulistão, ENP (Encontro Na-cional dos Presbíteros) e tantos outros momentos de aprendi-zado, discussões, formações e lutas em pró dos sacerdotes. Pude participar de três ENPS, vivenciando vários te-mas voltados a Espiritualidade, mística e mistagogia em torno da vida, vocação e doação dos presbíteros no anúncio do Rei-no. Os encontros acontecem no Santuário Nacional de Apa-recida, aos pés da querida Mãe refletimos vários temas. Este ano refletimos so-bre o Presbítero: Discípulo do Senhor, Pastor do Rebanho e com o lema: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, o Espírito Santo vos constitui como guardiões”. Os mais de 500 sacer-dotes de todo Brasil, discutiram juntos sobre o tema e lema. Com a intenção de resgatar de alguns aspectos cruciais da te-

ologia, espiritualidade missão do Presbítero, tendo como refe-rencia as Sagradas Escrituras, os ensinamentos do Magis-tério, a vida e testemunho do Papa Francisco. A Vivência da vocação Sacerdotal no contex-to sócio-cultural-religioso que vivemos. Em nossos retiros no Santuário da Mãe Rainha, viven-ciamos juntos vários momentos de reflexão, oração, mística, es-piritualidade e descanso. Jun-to aos pregadores ajudamos o Clero de Guarulhos a fortalecer a graça do Ministério a fim de enfrentar os desafios encontra-dos em nossas paróquias. Nos Encontros de atua-lização do Clero, além de refle-tir, tivemos momentos maiores de convivência, “koiononia” e conhecimento mútuo. Creio que nestes qua-tro anos, esforçamos para aju-dar nossos irmãos Presbíteros da Diocese a se preocupar uns como os outros e consigo mesmo. Crescemos não só em número de padres, mas em co-nhecimento e Espiritualidade. Agradecemos ao nosso Bispo Dom Edmilson e a todo Clero a confiança e partilha, e peço que Deus nos abençoe e abençoe todo Clero de nossa Diocese.

Pe Paulo Leandro, Pe Cleber Leandroe Pe Cássio

Pastoral Presbiteral

O Documento 105 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade” ao explicar os objetivos do Ano Nacional do Laicato, traz uma excelente motiva-ção: “Despertar os leigos e leigas para sua consciência quanto à sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, incen-tivando-os a assumir seu compromisso batismal no dia a dia como testemunhas do Evangelho nas realidades do mundo”. No entanto, Dom Severino bispo de Caçador (SC) e presidente da Comis-são Episcopal Pastoral para o Laicato salientou que a vivência Ano do Laicato não pode ficar somente na dimensão in-terna da Igreja, mas “é preciso também criar um espírito missionário na dimen-são social, onde os cristãos vivem e con-vivem no dia a dia”, para que se possa perceber que “o mundo pode ser melhor quando os leigos vivem a sua cidadania, responsabilidade e participação”, nas decisões da sociedade. A dimensão social da fé na luta pela transformação social é a Doutrina Social da Igreja (DSI) à luz do evangelho, cujos ensinamentos iluminam a prática, e isto é evangelização. Cada pessoa pode ser um agen-te transformador da nossa sociedade, e como cristão sentimos esse desejo ain-da mais forte quando respondemos ao chamado de Jesus: “Vem e segue-me”. Este apelo é também de Jesus Cristo que nos chama para assumir a missão de fazer deste mundo um lugar melhor para todos os homens, mulheres, crian-ças, jovens e idosos. É preciso fortalecer a nossa missão e o nosso compromisso de transformação desta para uma socie-dade mais justa e mais fraterna. O amor à pessoa humana con-cretiza-se na promoção da justiça. É nossa missão ajudar os povos excluídos

ou marginalizados a fazer parte dos direi-tos a vida e a dignidade humana. É nes-se quadro que se situa o ensinamento ou Doutrina Social da Igreja. A Doutrina Social da Igreja pro-cura atualizar a dimensão social do Evan-gelho para os distintos contextos da vida cotidiana, levando sempre em conta que “o gênero humano se encontra em nova fase de sua história, na qual mudanças profundas e rápidas estendem-se pro-gressivamente ao universo inteiro”. Ela, também cumpre uma função de ANÚN-CIO e comporta ainda um dever de DE-NÚNCIA.Promove a justiça, estimula a ação, anuncia e denuncia as injustiças, ensinamentos para todos os cristãos. Para que isso aconteça é preciso com-prometimento. É preciso deixar a alegria do Evangelho invadir nossa vida e nossa ação a favor dos pobres. Em poucas palavras, a Doutrina Social da Igreja, é o Evangelho tornado vivo e atual nos diferentes desafios da realidade social, política, econômica e cultural. Inspirado pelo Espírito Santo, o magistério da Igreja procura interpretar a mensagem evangélica diante das situa-ções mais diversas. O testemunho da Igreja é na de-fesa da vida, é ser presença solidária e ao mesmo tempo questionadora no mundo, é ser Igreja Sinal, isso é Evangelização.Ser Igreja Missionária é ter consciência solidária junto aos irmãos excluídos, é ser questionadora junto ao poder público na defesa da vida. Cada cristão leigo e leiga há de discernir qual o caminho que o Senhor lhe pede. Vamos pedir que o Senhor nos conceda a graça de assumir este cami-nho de ação missionária.

Equipe Diocesana para o Ano do Laicato

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05Falando da vida

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

humanizando conexões

Pastoral dos idosos

Valorização integral das pessoas idosas

Cena comum no cotidiano da clas-se média: Uma família composta por um casal e dois adolescentes aguarda no restaurante a che-gada do garçom. Detalhe: cada um olhando a tela do seu celular envolvido com alguma coisa que parece ser mais interessante do que o contato entre eles mesmos. Já faz algum tempo que esse in-vasor chamado de smartphone ocupa indevidamente o lugar que seria o da interação entre pesso-as. O dono de um restaurante em Los Angeles, nos Estados Unidos, preocupado com esta questão re-solveu oferecer desconto de 5% na conta a quem concordasse em deixar o celular na portaria. Pelo menos metade dos clientes acei-tou a oferta talvez sensibilizada mais pelo desconto do que pela nobreza da causa. Seria bom se outros estabelecimentos seguis-sem esse exemplo contribuindo assim para uma melhor conexão entre seres humanos. Se de acordo com as re-gras de etiqueta deixar um celu-lar à mesa durante a refeição já é em si um fato extremamente de-selegante, o que diríamos de tirar foto do prato antes de comer e postá-la nas redes sociais? Vale destacar que no Brasil o número pessoas com acesso à Internet é de 139.1 milhões (66% da po-pulação). Uma pesquisa revelou que os brasileiros gastam, em média, 9 horas por dia navegando na web. O país também é o que

mais acessa as redes sociais, são aproximadamente 3 horas diárias. A consequência direta desse fenômeno é o empobre-cimento das relações de afetivi-dade o que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, chamou de amor líquido no qual os relacio-namentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos como se fossem água. No mundo líquido, tudo é descartável inclusive os vínculos de amizade e compa-nheirismo. A característica prin-cipal da comunicação virtual está sendo estendida para os vínculos afetivos. Se para deletar um con-tato da nossa agenda basta um clic, com a mesma rapidez e sim-plicidade também deletamos uma pessoa da nossa vida numa atitu-de fria e calculista. Está na hora de nos des-conectarmos das redes sociais que rouba o nosso tempo e cor-rompe nossas mentes. Precisa-mos investir na única conexão que pode nos salvar desse processo de desumanização que estamos vivendo: A conexão face a face de olhar, ouvir e sentir o outro. Aquela em que defeitos e qualidades se somam e se integram formando vínculos duradouros que o tempo não apaga e a distância não sepa-ra. Essa conexão se chama amor.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

Durante a I Assembléia Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), na qual aconteceu a fundação desta Pastoral no dia 05 de novembro de 2004, um dos objetivos foi a apro-vação do Estatuto da PPI. Em seu artigo 2º estão expressos seus obje-tivos e finalidades como segue: A Pastoral da Pessoa Idosa tem por objetivo assegurar a dig-nidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promo-ção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educa-tivo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comuni-dades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, cre-do religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver respeitosamente com as pessoas idosas, protagonistas de sua auto-realização, por meio das seguintes atividades:

I – Promover o desenvolvimento físi-co, mental, social, espiritual, cogni-tivo e cultural dos idosos;II – Promover o respeito à dignidade e à cidadania das pessoas idosas, colaborando para a divulgação e implementação do Estatuto do Ido-so - Lei nº.10.741, de 1º de outubro de 2003;III – Promover o convívio das pes-soas idosas com as demais gera-ções, estimulando uma velhice ativa e buscando uma longevidade digna;IV – Estimular e respeitar a espiritua-lidade das pessoas idosas;V – Valorizar a história de vida, as experiências, o ser biográfico, a sa-bedoria adquirida ao longo da vida

de cada pessoa idosa, respeitando--a como guardiã da memória cole-tiva;VI – Capacitar agentes de pastoral para o acompanhamento das pes-soas idosas nas visitas domiciliares e nas outras atividades complemen-tares afins;VII – Organizar redes de solidarieda-de humana nas comunidades e nos diferentes níveis para promover o bem-estar dos idosos;VIII – Incentivar a criação e partici-pação nos conselhos de direitos do idoso em todos os níveis;IX – Realizar parcerias, somando esforços com outras pastorais, co-munidade científica, associações de geriatria e gerontologia, organiza-ções de defesa dos direitos dos ido-sos, de assistência social e outras entidades afins;X – Manter um sistema de informa-ção sobre a situação das pessoas acompanhadas;XI – Democratizar notícias e infor-mações sobre os idosos nos meios de comunicação social;XII – Promover esclarecimentos so-bre os preconceitos contra as pes-soas idosas, a fim de que sejam su-perados;XIII – Somar esforços com iniciati-vas de educação continuada para cuidadores de idosos;XIV – Valorizar a vida até sua fase final, apoiando os programas de cui-dados paliativos, que assegurem o caráter espiritual da existência hu-mana.

Fonte: www.pastoraldapessoaidosa.org.br

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06 aconteceu

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

IV caminhada Inter-religiosa pela paz

Pastoral da Comunicação realiza o 7º MUTICOM

No dia 01 de Setembro, aconteceu a IV Ca-minhada Inter-religiosa pela Paz, realizada no território da Paróquia Santa Cruz e Nossa Aparecida. Os participantes se reuniram em frente à Capela São Pedro, no Jardim Maria Dirce e em seguida saíram em caminhada até a Praça Orobó. Estiveram presentes, além nosso Bis-po Dom Edmilson, Pe. Cristiano (Pároco Lo-cal) e seminaristas (ambos da Igreja Católica Apostólica Romana), os representantes de inúmeras denominações religiosas: – Pai Kle-ber e Pai Nelson, do Candoblé Ketu Angola;

– Sr.ª Cecília Serrato, do Kadercismo Iakap;– Mãe Ditinha, Pai Miguel, Pai Maurício e Ogan Juvenal, da Umbanda;– Pastor Fernando, da Igreja Presbiteriana;– Sr. Marcos Goulart, da União da Sociedade Espirita (USE)

Também se fez presente a Associa-ção Axé, de Mogi das Cruzes e a Sr.ª Milene Negreiros, coordenadora diocesana da Cam-panha da Fraternidade, bem como inúmeros professores da rede estadual de ensino de São Paulo.

No dia 01/09, a Pas-toral da Comunicação de nossa Diocese or-ganizou o seu encontro diocesano, intitulado MUTICOM. O evento foi realizado no Centro Diocesano de Pastoral (CDP) e contou com a presença de inúmeros agentes das 30 equipes paroquiais da PASCOM. O tema do en-contro deste ano (o sétimo da diocese), foi “Fake news e jornalismo de paz” e contou com a conferência do Prof. Roberto Padilha Moia, mestre em Educação, Comunicação e Ad-minstração e professor coordenador da gradu-ação em Marketing, da Fatec Sebrae. Além da fala do professor, foi

também realizada uma breve apresentação do Pe. Marcos Vinicius Cle-mentino, Coordenador da PASCOM no Regio-nal Sul 1 da CNBB, mos-trando aos presentes um trabalho da equipe do programa Profissão Repórter, da TV Globo, sobre a temática. Tam-bém foram expostas as camisas das PASCOM’s da diocese, os logos que as identificam e as fotos dos trabalhos rea-lizados pelas equipes. Nosso Bispo, Dom Edmilson se fez presente e destacou a importância do trabalho da comunicação para divulgação das ativida-des, do que é certo e do que promove a paz.

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No dia 2 de setembro ocorreu o 13º Viva a Vida. O evento organizado pelo Serviço de Animação Vocacio-nal (SAV/PV) da Diocese de Gua-rulhos reuniu jovens de diversas comunidades para rezar, refletir e conhecer melhor sobre as vocações presentes na Igreja. Concentrando congrega-ções, institutos e comunidades re-ligiosas, o Viva a Vida proporcionou aos jovens um contato mais próximo com uma caminhada vocacional, permitindo uma aproximação mais profunda da juventude com os re-ligiosos, seminaristas, sacerdotes, famílias e integrantes de novas co-munidades. O Viva a Vida teve a presença

de Dom Edmilson, nosso Bispo Dio-cesano, que presidiu a Santa Missa, além de pregação com o Padre Fá-bio Lima (Paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias), e apresentação da Comunidade Sha-lom, da banda Fabinho & Regiane e da SoulShalom.

07ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

viva a vida - 2018

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08 ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

maria no ministério sacerdotal

Nos dia 17, 18 e 19 de setembro realizou-se no Centro de Treina-mento de Líderes, na Arquidiocese de Salvador – BA, o Encontro

Nacional de Diretores Espirituais da Legião de Maria, contanto com representantes de vários Estados de nosso país. Este encontro teve como tema: “Maria no Ministério Sacerdotal” e foi refletido pelo Bis-po referencial para a Legião de Maria no Brasil, Dom Edson (bispo de Iguatu – CE), Dom Estevam (bispo auxiliar de Salvador) e Irmão Rogério. Fomos acolhidos com imensa alegria e carinho pelo Arce-bispo primaz Dom Murilo Krieger que demonstrou na celebração eu-carística a sua admiração pela Legião de Maria em seu trabalho de oração e de caridade. Apesar da atuação tímida dos legionários, os frutos são grandiosos e, para que continue a dar frutos, faço minhas as palavras de Dom Edson: “Eu amo a Legião de Maria e gostaria que todos os diretores espirituais em suas respectivas paróquias a amem também, pois no amor do sacerdote pela Legião, testemu-nhamos aos legionários que vale a pena doar-se a Jesus por Maria, talvez até sem muito entender, mas abertos a acolher e permitir o Espírito de Deus soprar onde quer”.

Pe. Thiago R. dos Santos Assessor Diocesano da Legião de Maria

24º Grito dos ExcluídOS

No feriado de 7 de Setembro, aconteceu na Praça Getúlio Vargas, no centro de Guarulhos, a 24ª edição do Grito dos Excluídos, que trou-xe como tema “Vida em primeiro lugar”, e como lema “Desigualdade gera violência: basta de privilégios”. A concentração e Santa Missa foram organizadas pelas Pas-torais Sociais de nossa Diocese e contaram com a participação de movimentos e pastorais da igreja: Cáritas, Vicentinos, Pastoral do Povo de Rua, entre outros. A Santa Missa foi presidida por Dom Edmilson e concelebra-da por Pe. Tarcisio (Vigário Episcopal para as Pastorais Sociais), Pe. Valdocir (Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cocaia), Pe. Luiz Brito (Paróquia São João Batista), Pe. Frizzo, Pe. Paulão e Diácono Jonas Barbosa (ambos da Paróquia São José – Jardim Paulista).

Em sua homilia, Dom Edmilson disse: “A maneira do cristão gritar tem que ter uma mística, a mística não pode faltar. Tem muita gente gritando, nas praças, na televisão, nas propagandas eleitorais, mas para nós o que nos identifica hoje neste grito dos excluídos, é a maneira como nós gritamos, é a nos-sa identidade, é aquilo que nós buscamos, buscamos sim, ser uma comunidade que serve, ser uma comunidade que está a serviço. É nesta mística que somos chamados a viver, a caminhar, a rezar e a “lutar” pela nossa Pátria.”

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

09ACONTECEUMilhares de fiéis participaram da 5ª Romaria Diocesana

A 5ª Romaria Diocesana de Guarulhos ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, aconteceu no dia 15 de setembro de 2018. Organi-zados em 250 ônibus e transportes particulares, milhares de fiéis parti-ciparam da santa missa às 10h30,presidida por Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano e concelebrada pelo clero da diocese. Na homilia, o bispo ressaltou a alegria de estarmos reunidos na casa da Mãe Aparecida, rainha e padroeira do Brasil e antes da benção final, agradeceu aos organizadores e rezou a tradicional consagração a Nos-sa Senhora Aparecida.

“Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida,

espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil”.

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aconteceu

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Instalação da Área Pastoral Nossa Senhora Aparecida – Inocoop

Instalação da Área Pastoral São Paulo Apóstolo – Jd São PauloO dia 22 de setembro de 2018, ficará marcado no coração dos fiéis da Comunidade São Paulo Apóstolo, que após anos de trabalho, viveram mais um momento histórico. Lo-calizada no Jardim São Paulo, a Comunidade foi escolhida como sede da área pastoral e futura paróquia São Paulo Apóstolo e contempla a Comunidade São Francisco de As-sis e a Comunidade Santa Cecília. A nova área pastoral foi desmembrada da Paróquia São João Batista, Jardim Adria-na que que permanecerá com as Comunidades: Nossa Se-nhora das Graças, São Mateus e São Camilo de Lellis. A santa missa de instalação foi presidida por Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo diocesano e concelebra-da pelo Padre Luiz Carlos Brito (Pároco da Paróquia São João Batista - Jardim Adriana) e com a presença dos Di-áconos Jonas Barbosa (Paróquia São José), Tiago Ferraz (Paróquia Sagrada Família - Jardim Paraíso) e Marcos Alves, além dos seminaristas e muitos fiéis. A nova área pastoral São Paulo Apóstolo e futura Paróquia São Paulo Apóstolo será acompanhada pastoral-mente e administrativamente pelo Diácono Marcos Alves da Silva, que será ordenado sacerdote no dia 15 de dezembro de 2018. Após a santa missa e os devidos agradecimentos, os presentes participaram de uma deliciosa confraternização.

O dia 23 de setembro de 2018, ficará marcado na história da Comu-nidade Nossa Senhora Aparecida e de seus fiéis. Localizada no bair-ro do Inocoop, a comunidade foi escolhida para ser a sede da área pastoral e futura paróquia Nossa Senhora Aparecida e contempla as seguintes Comunidades: São Benedito, Bom Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora. A nova área foi desmembrada da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida (Presidente Dutra), que permanecerá com as seguintes Comunidades: Santíssima Trindade, São Luiz Gonzaga, Santa Maria Goretti e São Pedro. A santa missa de instalação foi presidida por Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo diocesano e concelebrada pelos Padres Cristiano Aparecido (Pároco da Paróquia Santa Cruz - Presidente Dutra), Thiago Ramos (Pároco da Paróquia Santa Mena) e Johnny William Bernardo, escolhido para acompanhar pastoral e administra-tivamente a nova área pastoral. Participaram também da santa missa de instalação os Diáconos Celso Oliveira, Alex Aparecido, os semina-ristas e inúmeros fiéis, que lotaram a comunidade para prestigiar este momento histórico.

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ACONTECEU9º seminário administrativo do clero

A Forania Imaculada realizou, entre os dias 17 e 21 de Se-tembro, uma semana de formação sobre a bíblia. A forma-ção, realizada no Santuário São Judas Tadeu (Torres Tibagi) e com a presença média de 310 pessoas por dia, buscou fazer os participantes entenderem melhor o Livro da Sabedoria. As conferências se iniciaram no dia 17, com a pre-sença do Vigário Geral e Cura da Catedral Imaculada Con-ceição, Padre Antônio Bosco. Nos dias 18 e 19, os estudos foram conduzidos por Pe. Antônio Carlos Frizzo, Doutor em Teologia pela PUC-RJ e Vigário da Paróquia São José. Nos dias 20 e 21, a teóloga leiga Célia Soares e o Padre Leonardo Henrique deram continuidade à formação.

Semana Biblica na forania imaculada

A equipe de administração diocesana, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano e coordenada pelo Padre Pedro Paulo de Jesus, realizou nos dias 29 e 30 de agosto de 2018 no seminário diocesano Imaculada Conceição, Lavras, o 9º Seminário Administrativo para os sacerdotes e diáconos, de modo especial para atualizar os que exercem o ofício de pároco, pois assim determina o Código de Direito Canônico: o pároco é o pastor próprio da paróquia a ele confiada; exerce o cuidado pastoral da comunidade que lhe foi entregue, sob a autoridade do Bispo diocesano, em cujo ministério de Cristo é chamado a participar, a fim de exercer em favor dessa comunidade o múnus de ensinar, santificar e governar, com a colaboração também de ou-tros presbíteros, diáconos e leigos (CIC 519). Os principais temas abordados pelos diversos profissionais foram os seguintes: Cenário da economia bra-sileira; Prestação de contas 2017; Coletas 2017/2018 e sua destinação; Re-forma Trabalhista; Atualização do mapa sobre Auto de Vistoria do Corpo de

Bombeiros (AVCB); Planos de Saúde; Medicina ocupacional; Câmara ecle-siástica; Tecnologia da Informática; Análise do comportamento econômico das paróquias em 2017; Contabilidade; Termo de uso do Centro Diocesano de Pastoral e Encaminhamentos da Chancelaria ( Processos Matrimonias, Emissão de certidões, Livros de registros da 1ª Eucaristia e Crisma).

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3º congresso missionário diocesano

12 aconteceu liturgia

atualização do mistério da salvação

Em uma de nossas paróquias, um salmista não comparecia há tem-pos, devido a um tratamento de saúde. Na sua recuperação, foi es-calado para o salmo num domingo. E ao cantar: “provai e vede quão suave é o Senhor... o anjo do Se-nhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva...” era sen-sível na voz dele o agradecimento a Deus pela vida. E na comunidade, que esteve unida a ele em oração, foi visível: o sacramento se mani-festou como salvação. Devia ser natural constatar que na liturgia acontece a obra da nossa redenção, o carinho de Deus que passa e renova a vida. A Litur-gia “contribui sumamente para que os fiéis exprimam em suas vidas e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira igreja”. (Sacrosanctum Concilium, 2). As celebrações que vivemos em nossas comunidades não são uma vaga lembrança de fa-tos do passado relacionados a Je-sus. Porque na assembleia, pelos ritos e palavras dos sacramentos, o Senhor Ressuscitado atua na co-munidade. Para que o Mistério da Salvação se atualize, é necessário prestar atenção à Palavra, ao Rito, à Assembleia.

1 - A Palavra, na celebração, é me-mória do que Deus fez (textos bí-blicos) ou pedido para que Ele faça (nas orações). Por isso têm força para realizar o que significa. Por exemplo, na benção da água no Batismo, se recorda a ação salva-dora de Deus pelos sinais da água,

e se pede que a água se torne sal-vação para os que serão batizados;

2 - O Rito (a reunião, o canto, o ba-tismo, a unção, etc) realiza o que a Palavra anunciou, é a ação concre-ta preparada pela Palavra;

3 - A Assembleia, que celebra como Povo de Deus, é Corpo Ecle-sial de Cristo, não são indivíduos isolados. “Na celebração da missa, em que se perpetua o sacrifício da cruz, Cristo está realmente presen-te tanto na assembleia reunida em seu nome, como na pessoa do mi-nistro, na sua Palavra, e também, de modo substancial e permanen-te, sob as espécies eucarísticas” (Instrução Geral do Missal Roma-no, 27). Para quem participa e atua na liturgia, estar ligado à vida das pessoas é fundamental, para que a vida do Cristo perpasse por todo o Corpo da Igreja.

“Cristo, enviado pelo Pai, envia os apóstolos, cheios do Es-pírito santo, para que levassem a efeito, por meio do sacrifício e dos sacramentos, sobre os quais gira toda a vida da liturgia, a obra da salvação que anunciavam” (Cf. Sacrosanctum Concilium, 6). O ca-minho da liturgia é construção da comunhão efetiva, é construção da comunidade-Igreja. E cada ser-vidor, cada ministro, cada membro do Povo de Deus é corresponsável desta construção.

PE. JAIR COSTA

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13promoção humana

uma igreja em saída

comunidades eclesiais

RENOVAÇÃO MISSIONÁRIADAS COMUNIDADESRenovar para fazer o novo acontecer, de novo. É urgente que aconteça uma reno-vação missionária nas comunidades ecle-siais. O Documento de Aparecida assim se expressa: “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com to-das as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ul-trapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (Dap 365). O Documen-to de Aparecida nos convoca para a conver-são pastoral. Ela não se reduz a mudança de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade. Renovar não significa criar novas técnicas; não é modernizar. É fazer acontecer o novo, de novo. E o sempre novo são os co-meços das comunidades, como está relata-do nos livros do Novo Testamento, sobretu-do os Atos dos Apóstolos. As comunidades foram surgindo para poder vivenciar o segui-mento de Jesus, para dar testemunho da sua ressurreição. Daí a conseqüência importante: não há autentico seguimento de Jesus sem pertencer a uma comunidade eclesial. O dis-cípulo e a discípula de Jesus são pessoas “eclesiais”, sujeitos eclesiais, e não objeto. A finalidade da comunidade eclesial é ajudar seus membros a seguir Jesus Cristo. O pró-prio Jesus definiu a missão da comunidade eclesial quando deu esta ordem aos seus Apóstolos: “Vão e façam com que todos se tornem meus discípulos” (cf Mt 28,19). Diante dos desafios da modernida-de que tende submeter a sociedade ao ter e ao poder, que incentiva um comportamento que leva ao egoísmo, e ao individualismo, que acentua o isolamento das pessoas, levando--a perder muitos valores; nosso esforço na ação evangelizadora será criar condições para que os valores cristãos, éticos, morais, humanos e religiosos sejam recuperados e vividos por todos. É preciso criar condições

para que as pessoas possam viver relações de solidariedade e de fraternidade que per-mitam sua maior realização, no contexto atu-al, superando a fragmentação da vida e das relações humanas. As atuais Diretrizes da Ação Evangelizadora falam das atitudes de alteridade e de gratuidade que devem mar-car a vida do discípulo missionário de todos os tempos. Gratuidade e alteridade, como expressões do Amor, são fontes de paz, re-conciliação e fraternidade. São, portanto, modos de compreender o que há de mais decisivo em Jesus Cristo: a saída de si, rumo à humanidade marcada pelo pecado, fonte de dor morte. Temos que nos perguntar sempre se nossa ação evangelizadora através das pas-torais, movimentos e comunidades eclesiais, valoriza a pessoa, a família, com as suas di-versas exigências e inquietações. A comuni-dade eclesial deve desenvolver um trabalho que crie um relacionamento mais humano e mais humanizador entre as pessoas. A renovação de nossas comunida-des passa pela criação da cultura missio-nária. Assim como nas grandes cidades, o maior desafio é a mobilidade humana, na Igreja, o maior desafio é a mobilidade missio-nária, a sua passagem para a missão. Todos os membros das comunida-des eclesiais devem com gestos, e atitudes missionárias dizerem: nossa vida é missão. Quando isso acontecer de verdade, aconte-cerá de fato a renovação das comunidades eclesiais. Que possamos avançar na renova-ção missionária das comunidades, superan-do uma pastoral de manutenção, ou de con-servação. As comunidades devem estar mais próximas das pessoas, sendo âmbitos de viva comunhão, participação e presença.

Pe. Tarcísio Anatólio de Almeida

Éramos alguns grupos que saíamos distribuindo marmi-tas pelas ruas de Guarulhos, um dia nosso bispo disse “quando vocês vão parar de dar só comida e começar a evangelizar e dar esperan-ça as pessoas em situação de rua?”. Nascia nesse dia a Pastoral do Povo de rua, hoje estamos todos os dias a noi-te levando alem de marmitas, roupas, água, também ora-ções, abraços, esperança. Estamos em 8 paró-quias, antes éramos grupos independentes, hoje fazemos parte de uma Pastoral que não atua só nas ruas. Pois a pastoral é composta por agentes de várias pastorais e movimentos, temos também vários irmãos que ajudam de forma direta, sem estar na pastoral ou sair pelas ruas, assumiram um compromisso de fidelidade e amor. Realizamos a cada dois meses uma Ação Social na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos, levando aos nossos irmãos durante um tempo maior, dig-nidade, oração e amor. Inicia-mos o dia com corte de cabe-lo e unha, banho, entrega de roupas, kit higiene, celebra-mos a Santa missa e em se-guida servimos um delicioso almoço, com música e muito bate-papo. Durante o ano temos dois momentos fortes, onde

levamos a experiência viven-ciada em nossas Paróquias também aos nossos irmãos de rua. Na Semana Santa após celebramos as 15h em nossas paróquias a Sexta--feira Santa nos encontramos nos locais aonde moram nos irmãos de rua e fazemos jun-tos a via sacra e o beijo da cruz. Três coisas nos marca-ram nas falas dos nossos ir-mãos: “ vocês aqui na minha casa (calçada, praça, marqui-se, ponte, esquinas)?” , “será que sou digno de tocar na cruz de Cristo?” e “ eu que devia estar nesta cruz”. E no final do ano nos reunimos com toda pasto-ral e adaptamos a Novena de natal, feita para nossas paróquias, para a realidade do povo de rua. Saímos du-rante os 9 dias e fazemos a novena no local que o irmão mora(calçada, praça, marqui-se, ponte, esquinas). É lindo ver os irmãos rezando jun-to com os membros de toda Pastoral de rua. Esse é um pouco do que faz a nossa Pastoral do Povo de rua, agradecemos a confiança do nosso Bispo, as muitas pessoas que nos aju-dam, o chamado de Deus a essa missão, e as Bênçãos de São Francisco e Santa Madre Teresa de Calcutá.

Pe. Paulo Leando

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14 PROGRAME-SE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

outubro - 2018DIA HORÁRIOS EQUIPE EVENTO LOCAL

6 15h PASCOM Reunião Diocesana

CDP - Sala Pe. Lino

6 14h30 Catequese Equipe de Catequese

Santa Mena

6 14h30 Comissão Defesa da Vida

Encontro - Sem. da Vida

CDP - Centro Diocesano - Salão

6 09h SeminárioDiocesano

Missa Amigos do Seminário

Seminário Lavras

7 14h SeminárioDiocesano

Enc Vocacio-nal Masculino

Seminário Lavras

7 15h SeminárioDiocesano

Enc da Esco-la Diaconal

Seminário Lavras

7 ELEIÇÕES - PRIMEIRO TURNO 7 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO 8 20h Pastorais

Sociais Reunião Coordenação Past. Sociais

Centro SocialElizabeth Bruyère

9 09h30 Economato Conselho Ad-ministrativo

Cúria Diocesana

10 14h30 Equipe Forma-ção Seminário

Reunião Eq. Formadores

Residência Episco-pal

11 09h30 CP Conselho de Presbíteros

Cúria Diocesana

12 NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA 12 18h Terço dos

Homens Terço Ho-mens Virtual

Paróquias

13 15h Pastoral da Sobriedade

Reunião Dio-cesana

CDP - Sala Pe. Tito

13 14h - 16h Pastoral Carcerária

Reunião Mensal

Catedral N. Sra da Conceição

13 14h30 COMIDI / IAM Assessores da IAM

Catedral N. Sra da Conceição

13 dia todo Pastoral Familiar - São João Batista

Jantar - Past. Familiar São João Batista

CDP - Centro Diocesano - Salão

14 08h - 17h RCC Formação 16 SÃO GERALDO MAGELA17 09h30 CP Reunião Ge-

ral do Clero Seminário Diocesano - Lavras

17 09h Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião Sede da PPI

18 7h30 Seminário Propedêutico

Missa Bispo às 8h15

Seminário Santo Antonio - Gopoúva

18 09h30 CDAE Econômicos Cúria Diocesana18 20h Forania Fátima CFP N. Sra do Loreto 19 - 21

Assembleia das Igrejas

Itaici - SP

19 -21

CRB Núcleo Guarulhos

Missão

DIA HORÁRIOS EQUIPE EVENTO LOCAL

20 17h - 23h Pastoral Universitária

Reunião CDP - CentroDiocesano - Salão

20 14h SAV - PV Reunião Mensal

Residência Oficial Leigas Consagradas

20 09h Sociedade de São Vicente Paulo

Reunião Cons. Central de Guarulhos

Rua Birigui, 261 - Cumbica

20 08h Pastoral da Pessoa Idosa

Capacitação Sta Luzia - Alvorada

20 e 21

07h - 21h RCC - Ministé-rio Jovem

9º Incendeia Juventude

Virgo Potens

21 08h Pastoral da Pessoa Idosa

Capacitação Sta Luzia - Alvorada

21 14h30 Pastoral da Saúde

Encontro Diocesano de Agentes

CDP - CentroDiocesano - Salão

21 14h SAV - PV Coroinhas Bonsucesso e Fátima

São Judas - Jd. Alice

22 a 26

PastoralLitúrgica

Semana de Liturgia - Aparecida

CDP - CentroDiocesano - Salão

23 20h Forania Rosário CFP - Conse-lho Forâneo de Pastoral

Sta Rita de Cássia - Jd. Palmira

24 20h ForaniaBonsucesso

CFP - Conse-lho Forâneo de Pastoral

Santuário N. Sra Bonsucesso

24 SANTO ANTONIO MARIA CLARET25 20h Forania

Imaculada CFP São Charbel

26 14h Cáritas Diocesana

10º Encontro 3ª Idade

Sede da Cáritas

26 15h Seminário Diocesano

Pres. do Bispo - Missa 17h

Seminário Diocesa-no - Lavras

27 14h30 Pastorais Sociais

FÓRUM das Past. Sociais

CDP - Centro Diocesano - Salão

27 08h30 - 12h

Catequese Encontro Diocesano

CDP - Centro Diocesano - Salão

27 Legião de Maria Passeio Legionário

Mãe Rainha - Atibaia

28 SÃO JUDAS - TADEU E ELEIÇÕES - SEGUNDO TURNO28 07h - 13h RCC - Ministé-

rio de Formação Modulo Básico

CDP - CentroDiocesano - Salão

29 COMID / IAM Encerra-mento mês Missionário

30 20h ForaniaAparecida

CFP - Conse-lho Forâneo de Pastoral

Santa Cruz - Taboão

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15vai acontecer

Nascimento 01 (1951) Pe. Valdocir Aparecido Raphael 06 (1988) Pe. Marcos José Pinto Correia 08 (1974) Pe. Francisco Gomes dos Santos 12 (1968) Pe. Jair Oliveira Costa 12 (1084) Pe. Cristiano Aparecido de Sousa 26 (1977) Pe. Marcelo Dias Soares Ordenação 07 (1973) Pe. René Lima 19 (1986) Pe. Aparecido Gonçalves 19 (1986) Pe. Valdocir Aparecido Raphael 25 (2013) Pe. Pedro Nacélio S. dos Santos 25 (2013) Pe. Cássio Fernando Araujo Farias

padres Aniversariantes de outubro

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

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16 igreja em missão

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outuBRO 2018

Todo o caminhar da evangelização, tende-se a conduzir os irmãos sempre mais ao encon-tro da experiência com o Amor Misericordioso de Deus Salvador e libertador, o Deus salví-ficoqueno percurso da história mostra a sua benevolência pela a ação do Espírito Santo, permitindo que em todos os tempos, experi-mentemossempre de novo, o sabor que têm as coisas de Deus, quando feitas no amor e na gratuidade do apostolado. Estimados Cristãos da Diocese de Guarulhos, O Evangelho de São Marcos segundo alguns biblistas, nos é apresentado como: o Evangelho do Caminho; um convite sempre atual para nossas comuni-dades de “fé”, porque muitos seguem Jesus, mas ainda, o mais grave não o conhecem! Mui-tas são as ideologiasque nos impedemde ver a mensagem de Jesus Cristo, mesmo viven-do numa comunidade de fé. Deus nãos se faz longe das pessoas; assim a nossa pastoral, o nosso ser missionário e o nosso agir enquan-to comunidades de fé, não pode de maneira alguma, testemunhar sua adesão ao Evange-lho, isoladamente do mundo em que vivem as pessoas, nossos irmãos!É necessário recome-çar a caminhada tendo a fé em Jesus como Guia (Mc 16,9020). Os sinais a acompanhar aqueles ou aquelas comunidades que crerem, somente será possível, se a fé estiver presente no olhar da Comunidade. Jesus é companheiro

desta caminhada, mas exige antes, a fé Nele. Está fé, é a chave para poder caminhar com Jesus. Sem um sentimento de reconheci-mento de gratui-dade na própria história de vida, não se é possível ser missionário, doar a vida na comunidade em favor dos irmãos e, para o Reino de Deus. Todos

aqueles que tiveram fé, se tornaram bons dis-cípulos! Seria aconselhável, recomendar os mais jovens aperceberem o testemunho, a ca-minhada de fé dos mais velhos nas comunida-des e respectivamente, em suas famílias; Nós próprio temos visto muita gente de perto e de longe, que caminharam nafé, muitas passaram pelas as nossas vidas ou, pelas nossas comu-nidades e sem mesmo conhece-las pessoal-mente, passamosa conhecê-las pelo testemu-nho de fé, que nos deixaram na comunidade.Seguir o caminho de Jesus Cristo é antes de tudo aprender a escutar o senhor e ao mes-mo tempo, encontrado neste Amor de Deus revelado em sua própria história pessoal,se deixar“transformar” emdiscípulos -missioná-rios fascinados pelo Evangelho e pelo Reino de Deus! O Cristão aonde quer que o Senhor os enviou, seja em uma comunidade de fé, numa pastoral ou movimento, somos todos chamados a oferecer o nosso testemunho ali, com muita entrega de nós próprios! Nosso discipulado se amadurece e se santifica nes-ta dimensão contínua de sermos “buscadores incansáveis de Deus em nossas vidas”, para com maior autenticidadeapresentar ao mun-do, o Cristo Verdadeiro de Deus! É necessá-rio pedirpela via da oração ao Senhor, esta graçade nãoperdermosesta fé porque através

dela, é que buscamos a face do Senhor.Nos-sa missão como Igreja é antes de tudo, está junto, caminhar junto com o povo de Deus: com as crianças, com os jovens, os velhos e os adultos. Eis a mais nobre forma de ser pre-sença Redentora nesses últimos tempos, em que podemos oferecer a nossa fé. A terceira Exortação do Santo Padre, o Papa Francisco sobre o Chamado á santidade no mundo atual, publicada no dia 19 de Março do ano corrente, é um convite possível de que todos nós sem exceção alguma somos e podemos ser san-tos! O Papa fala sobre a alegria e a chamada à santidade, doenças que impedem a santidade (ns. 35\ 57). Os caminhos de santidade(n. 88-89). A grande regra da vida (n. 100). Gastar--se na Misericórdia (n. 159). O combate contra o Maligno (n.174). E a chamada de atenção. Todos nós, somos aspirantes ou quem ainda não é, seja de uma vida santa. Eis o desafio, que nos lança o santo Padre, O Papa.A vida de santidade está assim intimamente ligada à vida de misericórdia, á chave para o céu. Uma santidade que não nos pede que “abandone-mosas pessoas”, mas que estejamos junto com elas para sermos o bom Odor de Cristo que as consola, leva esperança, ergue os que estão á beira das estradas e dos caminhos existenciais, como ás crianças que são muitas vezes órfãos, e desprovidas de tudo, e de to-dos.Ser Santo, é permanecer com, está junto, sofrer com etc.. A santidade consiste também, em não queremos caminhar sozinhos, embora achemos que andaremos com maior velocida-de; a paciência é que faz com que realmente, sejamos identificados como pastores do reba-nho, que acompanha o rebanho mesmo com passos vagarosos.Deus abençoe a cada um, e unidos em oração, peço a SantíssimaVirgem Maria, que nos conceda a capacidade de imi-tá-la e ao seu exemplo de fénos permiti ser guiados unicamente pela fé em Jesus Cristo e aIgreja nossa Mãe e Mestra. Vosso servo e irmão.

Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito

ESPÍRITO MISSIONÁRIO NA DIMENSÃO SOCIAL