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1 Recorte do Diário Oficial Estado de São Paulo PODER Executivo SEÇÃO I Volume 125 Número 163 São Paulo Quarta- Feira 2 de setembro de 2015 Páginas 37 e 38 Resolução SE 45, de 1º-9-2015 Dispõe sobre a instituição do Projeto Bolsa- Universidade, no âmbito do Programa Escola da Família, e dá providências correlatas A Secretária Adjunta, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Educação, tendo em vista o que lhe representou a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB, sobre as ações do Programa Escola da Família, instituído pelo Decreto nº 48.781, de 7 de julho de 2004, e considerando: - o êxito que vem alcançando o Programa Escola da Família, que consiste, em essência, da implementação de medidas preventivas destinadas a reduzir a vulnerabilidade infanto-juvenil, por meio da integração de crianças e adolescentes na comunidade escolar; - a importância da participação de estudantes universitários, especialmente os egressos do ensino médio das escolas da rede pública estadual, nas ações de formação da cidadania e disseminação da cultura da paz, objetivos precípuos do Programa Escola da Família; - o estímulo a essa participação, que se concretiza com a concessão de bolsas de estudo aos estudantes universitários, viabilizando-lhes a regularidade de frequência e a permanência no percurso acadêmico, até a conclusão dos respectivos cursos, Resolve: Artigo 1º - Fica instituído o Projeto Bolsa-Universidade, no âmbito do Programa Escola da Família, com a finalidade de incentivar e promover a participação de alunos de cursos de graduação de nível superior na implementação das ações do referido Programa, nas escolas da rede pública estadual. Parágrafo único - Os alunos de cursos de graduação, de que trata o caput deste artigo, preferencialmente os egressos do ensino médio de escolas públicas estaduais, atuarão como Educadores Universitários aos quais serão concedidas bolsas de estudo, nos termos do que dispõe a presente resolução. Artigo 2º - O Projeto Bolsa-Universidade, por meio da atuação de Educadores Universitários, tem como objetivos: I - contribuir para a implementação e ampliação das ações do Programa Escola da Família; II - intensificar a integração das comunidades intra e extraescolar, em conjugação de esforços de todos os seus representantes, para o desenvolvimento de valores comuns que enriqueçam e fortaleçam a identidade local; III - colaborar efetivamente, para e com as comunidades intra e extraescolar, visando a um eficaz atendimento aos alunos, à melhoria da qualidade do ensino e ao desenvolvimento sócio-cultural do entorno da escola;

02.09.15 Resolução SE 45-15 Bolsa Universidade No Programa Escola Da Família

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02.09.15 Resolução SE 45-15 Bolsa Universidade No Programa Escola Da Família

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Recorte do Dirio Oficial Estado de So Paulo

PODER Executivo SEO I

Volume125Nmero163So PauloQuarta-Feira2desetembrode2015

Pginas37 e 38

Resoluo SE 45, de 1-9-2015

Dispe sobre a instituio do Projeto Bolsa- Universidade, no mbito do Programa Escola da

Famlia, e d providncias correlatas

A Secretria Adjunta, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Educao, tendo em vista o que lhe representou a Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEB, sobre as aes do Programa Escola da Famlia, institudo pelo Decreto n 48.781, de 7 de julho de 2004, e considerando:

- o xito que vem alcanando o Programa Escola da Famlia, que consiste, em essncia, da implementao de medidas preventivas destinadas a reduzir a vulnerabilidade infanto-juvenil,

por meio da integrao de crianas e adolescentes na comunidade escolar;

- a importncia da participao de estudantes universitrios, especialmente os egressos do ensino mdio das escolas da rede pblica estadual, nas aes de formao da cidadania e disseminao da cultura da paz, objetivos precpuos do Programa Escola da Famlia;

- o estmulo a essa participao, que se concretiza com a concesso de bolsas de estudo aos estudantes universitrios, viabilizando-lhes a regularidade de frequncia e a permanncia no percurso acadmico, at a concluso dos respectivos cursos, Resolve:

Artigo 1 - Fica institudo o Projeto Bolsa-Universidade, no mbito do Programa Escola da Famlia, com a finalidade de incentivar e promover a participao de alunos de cursos de graduao de nvel superior na implementao das aes do referido Programa, nas escolas da rede pblica estadual.

Pargrafo nico - Os alunos de cursos de graduao, de que trata o caput deste artigo, preferencialmente os egressos do ensino mdio de escolas pblicas estaduais, atuaro como Educadores Universitrios aos quais sero concedidas bolsas de estudo, nos termos do que dispe a presente resoluo. Artigo 2 - O Projeto Bolsa-Universidade, por meio da atuao de Educadores Universitrios, tem como objetivos: I - contribuir para a implementao e ampliao das aes do Programa Escola da Famlia;II - intensificar a integrao das comunidades intra e extraescolar, em conjugao de esforos de todos os seus representantes, para o desenvolvimento de valores comuns que enriqueam e fortaleam a identidade local;

III - colaborar efetivamente, para e com as comunidades intra e extraescolar, visando a um eficaz atendimento aos alunos, melhoria da qualidade do ensino e ao desenvolvimento scio-cultural do entorno da escola;

IV - propiciar aos Educadores Universitrios, com seus saberes adquiridos no percurso acadmico, a atuao plenamente integrada s atividades da unidade escolar, no seu dia a dia, visando a estimular-lhes o gosto pela atividade docente e o interesse pela profisso de educador.

Artigo 3 - O Projeto Bolsa-Universidade ser desenvolvido pela Secretaria da Educao, em parceria com a Fundao para o Desenvolvimento da Educao - FDE, mediante a celebrao de convnios com Instituies de Ensino Superior - IESs, observado o modelo de Termo de Convnio, a ser disponibilizado no sistema gerencial - Intrasite do Programa Escola da Famlia.

1 - As IESs, sediadas no Estado de So Paulo, que tenham interesse em firmar termo de convnio para participar do Projeto Bolsa-Universidade do Programa Escola da Famlia, devero elaborar plano de trabalho, contemplando diagnsticos, metas e objetivos que justifiquem sua pretenso.

2 - A avaliao do plano de trabalho elaborado pela IES dar-se- com observncia dos seguintes critrios:

1 - menor preo praticado;

2 - meta de preenchimento de bolsa atingida pela IES no ano imediatamente anterior, se houve convnio precedente;

3 - anlise do contexto da regio que sedia a IES, quanto a seu atendimento;

4 - nota de avaliao do Ministrio da Educao - MEC, atribuda IES no ano imediatamente anterior ao da pretenso de convnio.

Artigo 4 - Caber Secretaria da Educao o desempenho das seguintes atribuies:

I - por meio da Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade, constituda por representantes da Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEB/SE:

a) exercer a coordenao geral do Projeto, no mbito da Secretaria da Educao;

b) instituir comisso com a responsabilidade de gerenciar todo o processo de vinculao das IESs com o Projeto;

c) destinar recursos financeiros para a execuo do Projeto;

d) acompanhar e avaliar o gerenciamento das atividades previstas no Projeto;

e) observar o cronograma de desembolso e analisar os relatrios fsico-financeiros que lhe forem encaminhados, para fins de deliberao quanto aprovao das prestaes de contas, podendo, quando for o caso, determinar alteraes que se faam necessrias;

f) deliberar sobre a aprovao do relatrio final de atividades e a prestao de contas dos recursos previstos para o Projeto, ao trmino de cada convnio;

II - por meio da Coordenao Regional do Projeto Bolsa-Universidade, constituda, nas Diretorias de Ensino, pelos mesmos profissionais que exercem a Coordenao Regional do Programa Escola da Famlia, indicados pelo Dirigente Regional de Ensino, nos termos do artigo 6 da Resoluo SE n 18, de 5 de fevereiro de 2010:

a) exercer a coordenao regional do Projeto, em sua circunscrio;

b) articular-se permanentemente com a Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade, de modo a conciliar as aes relacionadas aos Educadores Universitrios com quelas que sero desencadeadas na Diretoria de Ensino e desenvolvidas nas escolas;

c) participar de capacitaes, reunies e atividades afins, promovidas pela Coordenao Geral do Projeto;

d) definir para cada Educador Universitrio a unidade escolar em que ir atuar, informando os aspectos pedaggico, legal e operacional de sua atuao;

e) proceder ao gerenciamento das atividades dos Educadores Universitrios nas unidades escolares, propondo-lhes, quando necessrio, reformulaes e/ou adaptaes das atividades;

f) supervisionar, propor, implementar e avaliar as aes necessrias ao desenvolvimento do Projeto, na Diretoria de Ensino e nas unidades escolares de sua circunscrio, de forma que sejam compatveis com as diretrizes estabelecidas pela Coordenao Geral do Projeto;

g) orientar os gestores das unidades escolares quanto s diretrizes estabelecidas especificamente para o Projeto Bolsa-Universidade, promovendo orientaes tcnicas que se faam necessrias;

h) apoiar as unidades escolares no aperfeioamento da gesto das atividades desenvolvidas pelos Educadores Universitrios;

i) inserir semanalmente, no Intrasite do Programa Escola da Famlia, a frequncia dos Educadores Universitrios;

j) desclassificar o Educador Universitrio, quando houver cometido falta grave no exerccio de suas atribuies e/ou excedido o limite permitido de faltas semestrais;

k) estimular parcerias locais e regionais, nos termos da Resoluo SE n 24, de 5 de abril de 2005, com diferentes segmentos da sociedade civil, visando ao enriquecimento e aperfeioamento das aes do Projeto;

l) divulgar, para conhecimento pblico, a atuao dos Educadores Universitrios e das IESs conveniadas.

Pargrafo nico - A Coordenao Regional do Projeto Bolsa-Universidade dever elaborar e encaminhar Coordenao Geral do Projeto, sempre que solicitados, relatrios indicando os fatores de sucesso e os aspectos a serem reajustados nas aes do Projeto, apresentando sugestes e propostas, de forma a promover a eficcia da articulao entre a Coordenao Geral e as unidades escolares, alm de alimentar com informaes (relatrios de visitas) o Intrasite do Programa Escola da Famlia.

Artigo 5 - Caber Fundao para o Desenvolvimento da Educao - FDE, no mbito do Projeto Bolsa-Universidade, em articulao com a Coordenao Geral do Projeto, o desempenho das seguintes atribuies:

I - exercer a gerncia da operacionalizao das aes do Projeto Bolsa-Universidade;

II - estabelecer convnios com as IESs, mediante chamamento pblico para anlise da documentao pertinente e dos Planos de Trabalho a serem apresentados, que devero atender aos objetivos do Projeto;

II - integrar a comisso instituda pela Coordenao Geral do Projeto, de que trata a alnea b do inciso I do artigo 4 desta resoluo, com a responsabilidade de gerenciar todo o processo de vinculao das IESs com o Projeto;

III - acompanhar e garantir o cumprimento das orientaes contidas nos documentos norteadores do Projeto Bolsa-Universidade, fornecendo Coordenao Geral do Projeto, sempre que necessrio, informaes sobre o andamento da execuo dos termos dos convnios firmados com as IESs;

IV - fornecer s IESs instrues relativas execuo e prestao de contas do Projeto;

V - acompanhar o desenvolvimento das aes do Projeto, fornecendo Coordenao Geral, quando solicitados, relatrios gerenciais e quaisquer informaes complementares;

VI - atender com eficincia e presteza as solicitaes,regulares ou extraordinrias, da Coordenao Geral do Projeto, dentro dos prazos estipulados;

VII - proceder prestao de contas Coordenao Geral do Projeto, referente aos recursos recebidos, nos moldes exigidos pela legislao pertinente, obedecendo, em especial, s normasdo Tribunal de Contas do Estado de So Paulo e demais rgos fiscalizadores;

VIII - apresentar Coordenao Geral do Projeto relatrios sico-financeiros que devero conter dados e informaes relativos s IESs conveniadas, quantidade de Educadores Universitrios e aos valores pormenorizados, includos os repasses s IESs e possveis divergncias detectadas entre esses valores, se houver, acompanhadas das respectivas justificativas;

IX - subsidiar, juntamente com a Coordenao Geral do Projeto, a formulao de indicadores de resultados da implementao das aes do Projeto Bolsa-Universidade.

Pargrafo nico - O encaminhamento de recursos financeiros FDE somente ocorrer aps aprovao integral dos relatrios apresentados Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade.

Artigo 6 - No mbito do Projeto Bolsa-Universidade, caber ao Diretor de Escola, da unidade escolar participante do Programa Escola da Famlia, juntamente com o Educador Profissional e/ou com o Vice-Diretor de Escola responsvel pela implementao do Programa, o desempenho das seguintes atribuies:

a) exercer a coordenao do Projeto na unidade escolar;

b) organizar a unidade escolar aos finais de semana, para viabilizar o bom andamento da atuao dos Educadores Universitrios, em consonncia com as diretrizes do Programa Escola da Famlia;

c) articular-se permanentemente com a Coordenao Regional do Projeto, de modo a conciliar as atividades dos Educadores Universitrios com as demais atividades desenvolvidas na escola;

d) acompanhar e avaliar as aes necessrias adequada e eficiente implementao do Projeto na unidade escolar; e) gerenciar a equipe de Educadores Universitrios da escola;

f) orientar os Educadores Universitrios, informando os aspectos pedaggico, legal e operacional de sua atuao; g) controlar e registrar a frequncia dos Educadores Universitrios;

h) organizar as atividades regulares da escola e o seu espao fsico, de modo a permitir o pleno desenvolvimento das aes do Projeto;

i) proceder, quando vivel, realizao de parcerias, para enriquecimento e fortalecimento das aes do Projeto, tanto com pessoa jurdica, nos termos da Resoluo SE n 24/2005, quanto com pessoa fsica, de conformidade com o disposto na Lei federal n 9.608/98;

j) divulgar, para conhecimento pblico, a atuao do Educador Universitrio e das IESs conveniadas.

Pargrafo nico - A unidade escolar dever elaborar e encaminhar Coordenao Regional do Projeto, sempre que solicitados, relatrios indicando os fatores de sucesso e os aspectos a serem reajustados nas aes do Projeto, contribuindo, mediante a apresentao de sugestes e propostas, para com o fluxo de informaes entre a Coordenao Geral e a Coordenao Regional.

Artigo 7 - A adeso de um estudante universitrio ao Projeto Bolsa-Universidade, aps o cumprimento de todas as condies estabelecidas, implicar para a Secretaria da Educao o custeio de 50% (cinquenta por cento) do valor das mensalidades respeitado o teto de R$ 500,00 (quinhentos reais)/

ms por aluno, e IES o custeio complementar a esse valor, de forma a totalizar o valor integral da mensalidade do curso de graduao do estudante.

Artigo 8 - Poder se candidatar ao Projeto Bolsa-Universidade, o universitrio que atender, dentre outros, os seguintes requisitos:

I - estar regularmente matriculado em curso de graduao de IES conveniada com a SEE/FDE, em turma com incio de aulas devidamente autorizado ou que j se encontre em funcionamento;

II - no estar usufruindo de bolsa de estudos, financiamento universitrio ou benefcio similar oriundo de recursos pblicos;

III - comprovar interesse e disponibilidade para desenvolver as atividades do Projeto em escola pblica estadual, cumprindo a carga horria de 8 (oito) horas aos finais de semana (sbado ou domingo);

IV - no possuir escolaridade correspondente a nvel superior completo.

Artigo 9 - O processo de inscrio e de classificao dos candidatos dar-se- na seguinte conformidade:

I - o candidato poder se inscrever pelo Intrasite do Programa Escola da Famlia e encaminhar os documentos exigidos Diretoria de Ensino, em datas estabelecidas pela Coordenao Geral do Projeto;

II - a Diretoria de Ensino verificar a documentao do candidato para fins de aprovao de sua inscrio;

III - a classificao de cada candidato inscrito ser definida por meio de um sistema de pontuao de critrios especficos,referentes situao scio-econmica do candidato;

IV - a classificao final ficar disponibilizada no cadastro do candidato e poder ser acompanhada pela IES e pela Diretoria de Ensino;

V - o candidato dever acessar seu cadastro, verificar seu status na classificao final e, se efetivamente classificado, comparecer Diretoria de Ensino para o devido encaminhamento escola onde ir atuar;

VI - vista da listagem da classificao final, a Diretoria de Ensino proceder compatibilizao das vagas nas escolas para indicao aos candidatos classificados e encaminhar cada candidato contemplado unidade escolar que indicar.

1 - Para fins de comprovao das informaes fornecidas, os candidatos estaro sujeitos a receber visita domiciliar, feita por uma equipe da Coordenao Regional do Projeto.

2 - Somente ser conduzido etapa de classificao final o candidato que, tendo preenchido todos os campos obrigatrios da ficha de inscrio e entregue sua documentao na Diretoria de Ensino, tiver seus dados cadastrais devidamente aprovados e confirmados no Intrasite, tanto pela Coordenao Regional do Projeto, quanto pela IES em que esteja matriculado. 3 - O preenchimento do formulrio de inscrio no Intrasite no gera, por si s, direito automtico ao benefcio do Projeto Bolsa-Universidade.

4 - A lista de espera de candidatos classificados, mas no encaminhados a unidades escolares, em primeiro momento,ter validade por at 12 (doze) meses, contados a partir da data de sua classificao no processo, ao trmino dos quais o candidato que permanecer no contemplado poder, observadas as circunstncias do momento, relativamente ao atendimento das condies exigidas, realizar nova inscrio.

Artigo 10 - Com observncia aos itens constantes da declarao do candidato, confirmada pela Diretoria Ensino, o sistema eletrnico de classificao levar em conta, mediante valorao especfica por pontuao, os seguintes critrios:

I - renda mensal do candidato;

II - renda mensal familiar;

III - despesas mensais;

IV - nmero de pessoas que moram no domiclio;

V - nmero de pessoas do domiclio que trabalham;

VI - tipo de moradia (aluguel, prpria etc.).

Pargrafo nico - O somatrio dos pontos atribudos aos critrios, na avaliao de cada candidato inscrito, ser a pontuao que definir o status do candidato na lista da classificao final do processo.

Artigo 11 - Em casos de empate no processo de classificao, o desempate dar-se- pela seguinte ordem de critrios:

I - maior tempo de atuao (mnimo de 1 ano) como voluntrio no Programa Escola da Famlia, comprovado mediante atestado emitido pela Diretoria de Ensino;

II - maior nmero de dependentes como arrimo de famlia;

III - maior nmero de sries do Ensino Mdio cursadas em escola da rede pblica do Estado de So Paulo;

IV - tipo de moradia (aluguel, prpria etc.);

V - maior antiguidade da data de inscrio do candidato no processo.

Artigo 12 - O pagamento da bolsa de estudos concedida ao Educador Universitrio , direta e condicionalmente, atrelado vigncia do convnio celebrado anualmente entre a IES e a Secretaria da Educao.

Artigo 13 - So atribuies do Educador Universitrio, dentre outras:

I - participar de orientaes tcnicas realizadas pela Coordenao Geral ou pela Coordenao Regional ou, ainda, pela prpria unidade escolar;

II - elaborar projetos de atendimento comunidade, observada a proposta pedaggica da unidade escolar, as diretrizes do Projeto Bolsa-Universidade e as orientaes emanadas das Coordenaes Geral e Regional e da prpria escola; III - cumprir a carga horria de 8 (oito) horas, aos finais de semana, em um nico dia (sbado ou domingo), na unidade escolar, que lhe foi indicada pela Coordenao Regional do Projeto;

IV - manter a pontualidade e a assiduidade;

V - auxiliar a equipe gestora da unidade escolar no planejamento e realizao de aes, com vistas ao estabelecimento e manuteno de parcerias e busca pela adeso de voluntrios;

VI - contribuir para o bom andamento do Projeto, cumprindo com responsabilidade suas atribuies junto comunidade participante;

VII - cooperar para com a conservao e a manuteno do patrimnio pblico escolar, auxiliando a equipe gestora da escola nas orientaes comunidade;

VIII - colaborar com os Educadores Voluntrios e com os Alunos Empreendedores, do Programa Escola da Famlia, na elaborao e desenvolvimento de projetos;

IX - apoiar o desenvolvimento de atividades em outras unidades escolares, conforme a necessidade do Projeto;

X - elaborar relatrios mensais das atividades desenvolvidas, que devero ser entregues equipe gestora da unidade escolar.

Artigo 14 - O cumprimento da carga horria pelo Educador Universitrio dar-se- com observncia ao que se segue: I - a carga horria de 8 (oito) horas dever ser cumprida em uma nica vez, aos sbados ou aos domingos, conforme estabelecido com a equipe gestora da escola na data do incio dos trabalhos, podendo ser reprogramada anualmente; II - no perodo de abertura das escolas, aos sbados e domingos, das 9 s 17 horas, o quadro de horrios dos Educadores Universitrios, a ser aprovado pela Coordenao Regional do Projeto, dever contemplar todo o horrio de funcionamento, respeitado o intervalo de 1 (uma) hora para almoo, em local de livre escolha.

1 - A equipe gestora da escola dever organizar, definir e fixar os horrios de atuao dos Educadores Universitrios da unidade, em especial com relao aos respectivos intervalos para almoo, de modo que o atendimento comunidade seja contnuo, no sofrendo qualquer interrupo nem sendo de forma alguma prejudicado.

2 - Os Educadores Universitrios, que tenham aulas regulares de disciplina da grade curricular do seu curso de graduao aos sbados, devero invariavelmente cumprir a carga horria de 8 (oito) horas aos domingos.

3 - A atuao do Educador Universitrio aos finais de semana observar o calendrio oficial do Projeto Bolsa-Universidade, estabelecido pela Coordenao Geral.

Artigo 15 - Em caso de necessidade, a Coordenao Regional do Projeto poder realizar transferncias entre unidades escolares, cuidando para que o Educador Universitrio permanea atuando o mais prximo possvel de sua residncia. Pargrafo nico - As transferncias entre Diretorias de Ensino devem ser decididas, prvia e conjuntamente, pelas respectivas Coordenaes Regionais, sendo, na sequncia, submetidas apreciao da Coordenao Geral, para deliberao quanto sua aprovao.

Artigo 16 - No haver transferncia do benefcio do Projeto entre IESs, entre campi, ou mesmo entre cursos, perodos e horrios de graduao de uma mesma instituio.

Artigo 17 - O Educador Universitrio, a despeito de qualquer argumentao, dever cumprir integralmente o calendrio oficial do Projeto, estabelecido pela Coordenao Geral, e o seu no cumprimento acarretar pena de desclassificao e consequente perda da bolsa de estudos.

Artigo 18 - Sero permitidas, ao Educador Universitrio, at 2 (duas) faltas a cada perodo de 6 (seis) meses, contados a partir da data do seu encaminhamento unidade escolar, registrada no Intrasite do Programa Escola da Famlia, sendo que, se excedido esse limite de faltas, o Educador Universitrio ser desclassificado e perder o direito bolsa.

1 - A falta no cometida ao longo do semestre estabelecido no ser permitida em acrscimo s duas faltas do limite do perodo posterior.

2 - Qualquer falta ou afastamento do Educador Universitrio dever ser comunicado equipe gestora da escola, previamente ou, no mximo, na semana subsequente, juntando-se documento justificativo do motivo da ausncia, a ser entregue pelo prprio interessado ou por qualquer pessoa que o represente. Artigo 19 - Alm do limite de faltas permitido, na conformidade do que dispe o artigo 18 desta resoluo, so justificativas para as ausncias do Educador Universitrio, sem prejuzo do benefcio do Projeto:

I - o afastamento por determinao mdica;

II - o casamento civil;

III - o nascimento de filho;

IV - o falecimento de familiar;

V - as convocaes judiciais ou a prestao de servio militar.

1 - Em caso de necessidade, o Educador Universitrio poder solicitar Coordenao Regional afastamento por motivo de sade, mediante apresentao de atestado mdico, devidamente vlido, por at 2 (duas) vezes ao ano, no calendrio oficial do Projeto, no podendo cada afastamento ultrapassar o limite de 15 (quinze) dias corridos.

2 - A dispensa de comparecimento superior a 15 (quinze) dias somente ser permitida mediante apresentao de documento comprobatrio de que o estudante se encontra em regime de exerccios domiciliares, de conformidade com o que dispe o Decreto-Lei n 1.044/69.

3 - Para fazer jus manuteno do benefcio do Projeto, a que se refere o caput deste artigo, o Educador Universitrio dever comprovar:

1 - o afastamento por problema de sade, mediante apresentao de atestado mdico;

2 - seu casamento civil, mediante apresentao da certido de casamento;

3 - o nascimento de filho, com apresentao da respectiva certido de nascimento ou do documento legal de adoo, sendo que, em caso de me, o afastamento ser de 120 dias;

4 - o falecimento de cnjuge, pai, me ou filho, com o atestado de bito;

5 - a convocao judicial, para atuar como jurado, mesrio, testemunha ou qualquer outra demanda da espcie, mediante apresentao de declarao fornecida pelo rgo jurisdicional;

6 - a prestao de servio militar, conforme obrigatoriedade prevista na Lei federal n 4.375/64, com a apresentao do documento de convocao para os exerccios obrigatrios, aos sbados e/ou domingos.

4 - Para evitar irregularidades no registro de frequncia, o Educador Universitrio dever controlar suas faltas e manter seus prprios registros assumindo total responsabilidade pela comunicao de suas ausncias equipe gestora da escola.Artigo 20 - Nos casos em que a equipe gestora da escola entender o comportamento do Educador Universitrio como indisciplinado ou negligente, poder ser aplicada a pena de advertncia por escrito, devendo o fato ser comunicado Coordenao Regional do Projeto.

1 - Na ocorrncia de uma terceira advertncia por escrito, a Coordenao Regional dever comunicar o fato Coordenao Geral, sendo que, se efetivamente constatadas as irregularidades, a Coordenao Geral, em consonncia com a Coordenao Regional e a unidade escolar, poder proceder ao desligamento do Educador Universitrio do Projeto.

2 - Na ocorrncia de procedimento de natureza grave ou de atos considerados infraes penais, a Coordenao Regional dever, incontinenti, informar o fato Coordenao Geral, podendo se proceder, de plano, ao imediato desligamento do Educador Universitrio.

3 - Nas situaes a que se referem os pargrafos 1 e 2 deste artigo, eventuais pedidos de reviso da deciso de desligamento devero ser enviados Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade, via Coordenao Regional, sendo que os casos demandados por ordem judicial sero atendidos na forma da lei.

Artigo 21 - O Educador Universitrio que possuir matrcula de disciplinas em dependncia, no seu curso de graduao, no perder o direito bolsa de estudos, mas arcar com o pagamento das mensalidades relativas s dependncias.

Pargrafo nico - O estudante que estiver matriculado exclusivamente com disciplinas em dependncia no poder usufruir do benefcio do Projeto.

Artigo 22 - Incidir na perda do direito concesso da bolsa de estudos o Educador Universitrio que:

I - no cumprir os prazos de entrega de documentos e de retirada de protocolo de encaminhamento, estabelecidos no sistema de cada processo classificatrio e constantes do comprovante de inscrio;

II - exceder o limite permitido de 2 (duas) faltas por semestre;

III - prestar informao inverdica ou apresentar documentao falsa, em especial nos casos de atestado mdico, em que, alm da desclassificao do Projeto, tanto o Educador Universitrio como o emissor do documento estaro sujeitos s sanes da lei;

IV - no comparecer unidade escolar que lhe foi indicada para atuao ou para a qual foi transferido pela Coordenao Regional;

V - deixar de ser aluno regular da IES, por quaisquer motivos, ou ser reprovado por insuficincia de rendimento escolar ou de frequncia;

VI - ultrapassar, ao longo do curso de graduao, o limite de dependncias permitido pelo regulamento da IES; VII - vier a ser desclassificado em razo de a IES no ter celebrado novo convnio com a Secretaria da Educao; VIII - no cumprir na unidade escolar a carga horria do Projeto;

IX - for advertido por escrito pela terceira vez, por indisciplina ou negligncia em sua atuao como Educador Universitrio; X - incorrer em procedimentos irregulares de natureza grave e/ou em atos considerados infraes penais.

Pargrafo nico - A desclassificao do Educador Universitrio, com consequente perda da bolsa de estudos, por qualquer motivo, deve sempre ser decidida em comum acordo pela Coordenao Regional e pela direo da unidade escolar, com aprovao final da Coordenao Geral do Projeto Bolsa- Universidade, sendo que as situaes demandadas por ordem judicial sero atendidas na forma da lei.

Artigo 23 - Todos os dados e informaes referentes atuao do Educador Universitrio no Projeto Bolsa-Universidade, inclusive sua inscrio e classificao no processo, assim como sua frequncia e todas as aes desenvolvidas, todos os projetos realizados e todas as suas atividades, de forma geral, encontram-se registrados no Intrasite do Programa Escola da Famlia, podendo ser acessados pelo Educador Universitrio, por meio de login e senha pessoal e intransfervel. Artigo 24 - Possveis casos omissos, no previstos nesta resoluo, sero analisados e decididos pela Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade.

Artigo 25 - A Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEB/SE, na qualidade de constituinte da Coordenao Geral do Projeto Bolsa-Universidade, poder baixar orientaes complementares que se faam necessrias ao cumprimento do disposto na presente resoluo.

Artigo 26 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio.