03 Direito Internacional e Imigração_a Xenofobia Nos Países Europeus

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    DIREITO INTERNACIONAL E IMIGRAO: A PROBLEMTICA DA XENOFOBIA NOS PASES EUROPEUS

    Nicole Cardoso Paganini1 Rafaela Aparecida Parizi Leoni2

    RESUMO O objetivo deste trabalho verificar como o direito internacional trata os imigrantes ilegais que sofrem os efeitos da xenofobia na Europa, os tipos de preconceito sofridos por esses imigrantes, os movimentos xenfobos, as medidas e as polticas adotadas tanto pela Unio Europia quanto pela Organizao das Naes Unidas para conter a imigrao ilegal no continente e fazer uma anlise da atuao do direito internacional no que se refere regulamentao da imigrao ilegal e das condies de vida do imigrante. A investigao est sendo feita atravs da consulta a livros, artigos cientficos, jornais, documentrios, publicaes na internet e estatsticas, possuindo um carter indutivo e qualitativo. Palavras-chave: Imigrao; Xenofobia; Direito Internacional; Europa.

    SUMRIO: 1. Introduo - 2. Desenvolvimento 2.1. A Imigrao 2.2. Polticas de Restrio Imigrao na Europa no Incio do Sculo XXI 2.3. Racismo e Xenofobia 2.4. Negociaes dos Pases Europeus 2.5. Proteo Jurdica aos Imigrantes Ilegais - 3. Concluso - 4. Referncias Bibliogrficas.

    1. INTRODUO A cada dia, o fenmeno da imigrao clandestina cresce na Europa, um fato

    preocupante, tendo em vista que diariamente vrios refugiados desembarcam em pases

    europeus. Um grande exemplo disso o grande nmero de imigrantes que perdem a vida

    tentando atravessar o Mediterrneo tendo por objetivo chegar Europa, na busca por uma

    vida melhor.

    Anteriormente Segunda Guerra Mundial, a Europa tratava-se de uma zona de

    expulso populacional, ou seja, devido a fatores tais como superpopulao, falta de alimentos

    e de oportunidades de emprego. O europeu mdio procurava por um novo comeo nos

    territrios colonizados no contexto das grandes navegaes, em especial a Amrica.

    No perodo entre 1945 e 1970, localiza-se a poca em que se dava a reconstruo da

    Europa no ps-guerra, incentivada atravs do Plano Marshall, concebida pelos Estados

    1 Acadmica em Direito pelas Faculdades COC 2 Acadmica em Direito pelas Faculdades COC

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    Unidos a fim de reerguer o continente europeu e impulsiona-los de volta ao mercado

    capitalista, gerando, portanto uma necessidade de mo-de-obra. Porm, precisamente por esse

    contexto de reconstruo se dar em uma poca consecutiva a uma guerra de tamanha

    expresso, havia um dficit populacional, especificamente em relao aos indivduos do sexo

    masculino. Como conseqncia direta desses fatores, a Europa acaba por tornar-se uma zona

    atrativa migrao de populaes prximas, mais precisamente do Norte da frica, Leste

    Europeu e Turquia.

    Ainda localizada no contexto de ps-guerra, h o incio da consolidao da unidade

    europia, com a instituio de alianas tais como o Benelux e a Ceca, os quais posteriormente

    dariam origem atual Unio Europia.

    A partir da dcada de 70, a Europa tornou-se tambm atrativa a populaes mais

    distantes, inclusive aos descendentes dos originais imigrantes europeus, que agora decidiam

    voltar s suas origens em busca de melhores oportunidades no velho mundo e de reunificao

    familiar. Concomitantemente, a Europa passava por polticas de estabilizao. Os anos de

    reconstruo j pertenciam ao passado, e agora o objetivo principal havia se tornado manter a

    qualidade de vida atingida e buscar um maior desenvolvimento econmico e conseqente

    enriquecimento das naes. Dessa forma, tendo em vista facilitar o movimento de

    mercadorias e pessoas em determinadas reas, e resultante ajuda para o acmulo mtuo de

    capitais, foi assinado o Acordo de Schengen em 14 de junho de 1985.

    Por decorrncia deste acordo, houve um fortalecimento do sentimento de xenofobia

    em algumas regies, tendo em vista que o acordo facilitava o trnsito de quaisquer pessoas,

    inclusive os imigrantes, a certas reas que anteriormente eram de acesso dificultado. Aliado a

    isso, pode-se destacar tambm o forte sentimento nacionalista de alguns povos, a presena de

    ideologias neonazistas em alguns governos e movimentos civis, e medos de grande parte da

    populao, como o aumento da violncia devido aos nveis de pobreza em que a massa

    imigrante se encontrava e o aumento da concorrncia por vagas no mercado de trabalho.

    2. A IMIGRAO Conceitua-se como imigrao o movimento de entrada, com nimo permanente ou

    temporrio e com a inteno de trabalho e/ou residncia, de pessoas ou populaes, de um

    pas para outro.

    As causas da imigrao, geralmente, decorrem da iniciativa pessoal, movida pela

    busca de melhores condies de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para

    fugir de perseguies ou discriminaes por motivos religiosos ou polticos.

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    Anteriormente, no continente europeu havia uma maior abertura das fronteiras

    europias s imigraes, principalmente em momentos dos ps-guerra, que serviram como

    uma forma de reposio populacional e tambm uma maneira de obter mo-de-obra barata

    para sua reconstruo.

    Hoje, o ingresso na Europa no est facilitado como no passado, e alguns pases como,

    por exemplo, Frana, Alemanha, Reino Unido e Pases Baixos j esto criando leis para

    dificultarem a entrada de imigrantes que no provenham de pases da Unio Europia.

    2.1. POLTICAS DE RESTRIO IMIGRAO NA EUROPA NO INCIO DO SCULO XXI

    Vrias polticas so postas em prtica, no passado apenas por parte da extrema direita,

    porm, recentemente, a esquerda tambm vem cedendo a presses dos eleitores.O controle

    est sendo praticado objetivando uma maior rigidez, no momento em que o imigrante chega

    ao local em que deseja se instalar, pois h um temor por parte dos europeus ao fato dessas

    pessoas terem ou no qualificao profissional, isto , como se o imigrante qualificado fosse

    roubar as vagas nos empregos destinados a populao originria da localidade.

    Outro ponto que deve ser ressaltado o de pessoas pertencentes a alguns grupos

    religiosos, populaes de pases em guerra, Estados em extrema situao de pobreza ou

    naes com fama de serem "exportadores de drogas", possuirem grandes dificuldades em

    obter vistos de moradia ou trabalho em determinados pases da europeus. Existindo assim,

    uma pontualidade maior na verificao e controle de desembarque destas pessoas nos pases

    desenvolvidos.

    Pases como Alemanha, Pases Baixos, Reino Unido e Frana entre outros, comeam a

    entrever problemas futuros ligados falta de trabalhadores, principalmente imigrantes,

    determinada pela reduzida taxa de natalidade nesses pases. A problemtica futura encontra-se

    no sistema previdencirio e na escassez de futuros trabalhadores que cooperam com a

    responsabilidade tributria.

    2.2. RACISMO E XENOFOBIA O racismo uma vertente do pensamento, ou da maneira de pensar em que se atribui

    grande importncia concepo da existncia de raas humanas diferentes e superiores umas

    s outras. Na qual, existe a certeza de que algumas pessoas e sua relao entre caractersticas

    fsicas hereditrias, e traos de personalidade, intelectuais ou mesmo manifestaes culturais,

    so superiores a outros. O racismo no uma teoria cientfica, mas uma reunio de opinies

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    pr estabelecidas, na qual, a funo fundamental valorizar as distines biolgicas entre os

    seres humanos, em que alguns pensam ser superiores aos outros de acordo com sua origem

    racial. A convico da existncia de raas superiores e inferiores foi usada muitas vezes para

    reconhecer a escravido, a dominao de alguns povos especficos por outros, e os genocdios

    que se desenvolveram no decorrer de toda a histria.

    No sculo XIX, houve uma tentativa cientfica para provar a superioridade racial por

    meio da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'ingalit des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raas humanas). Nesta obra o autor afirmou de forma categrica, que a raa ariana tem a matriz na aristocracia que imperou na civilizao europia

    e, na qual, os descendentes eram os senhores naturais das outras raas inferiores.

    Alfred Rosenberg tambm escreveu obras que reforaram a teoria da superioridade

    racial. Estas foram utilizadas pelo programa poltico do nazismo objetivando unificao dos

    alemes, usando a identificao dos traos raciais especficos do povo dos senhores. Como a

    raa alem era muito miscigenada, ou seja, no existia uma uniformidade de caractersticas

    fisionmicos, originaram-se ento raas rivais, fazendo desta maneira nascer um sentimento

    de hostilidade e averso destinado a indivduos e coisas estrangeiras. Assim, os nazistas

    utilizaram da xenofobia interligada ao racismo imputando a pessoas e certos grupos sociais

    atos de discriminao para amalgamar o povo alemo contra o que era distinto. A

    escravizao dos povos da Europa oriental e a perseguio aos judeus eram as verdades

    desejadas pelos nazistas da superioridade da raa ariana sobre os demais grupos distintos e raciais. (www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/hist_6.htm).

    Na Frana, a greve iniciada no dia 14 de abril de 2008, resumiu-se em uma

    manifestao feita por trabalhadores imigrantes ilegais que lutavam pela regularizao de sua

    situao no pas. A greve tem paralisou bares e restaurantes, e alguns outros setores, como o

    de limpeza; alm de terem recebido o apoio de organizaes de defesa dos Direitos Humanos,

    de certos partidos de esquerda que acreditam na imigrao e de algumas entidades patronais.

    A problemtica dos imigrantes assunto na agenda poltica francesa. Com o final das duas

    Grandes Guerras Mundiais, a imigrao foi incentivada para abastecer a falta de mo-de-obra

    decorrente das baixas na guerra e da economia que se expandia em ritmo acelerado. Contudo,

    a crise econmica dos anos 1970 conduziu ao fim oficial das polticas favorveis imigrao

    em 1974, com exceo dos casos de reunificao familiar e asilo.

    Pesquisas realizadas pelo Instituto National de la Statistique et des tudes conomiques (INSEE sigla em francs) no perodo de 2004-2005, mostram que h 4,9 milhes imigrantes residentes na regio metropolitana da Frana, representando 8,1% da populao. A maior parte desses imigrantes so de origem africana: 42% ;

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    imigrantes provenientes da Unio Europia representam 41% e da sia so 14%. Ainda, 40% das pessoas de origem estrangeira adquiriram a nacionalidade francesa, seja por naturalizao ou por casamento. (FUKUDA, 2008, p.1)

    Os trabalhadores imigrantes, negros e pobres da periferia provaram a partir destas

    experincias que exercem fora para colocar em choque o estado burgus. Mas, deve-se

    continuar acentuadamente na organizao da classe trabalhadora tanto na periferia como em

    outras camadas da sociedade, ligando todos os subordinados em uma grande luta para derrotar

    o estado dirigido por Nicolas Sarkozy, e toda a burguesia francesa. A tarefa essencial dos

    trabalhadores franceses e do restante do mundo a consolidao de um poderoso

    MOVIMENTO REVOLUCIONRIO, porque apenas uma real posio revolucionria

    possuir foras para direcionar os explorados e oprimidos para o final dessa lamentvel

    realidade como, por exemplo, a da juventude de imigrantes das periferias francesas que

    submetida a uma condio de vida nada digna.

    O percurso da construo de uma nova sociedade, sem explorao, misria e

    represso, decorre da derrota do capitalismo, e da edificao de uma nova sociedade, esta

    socialista. Lutam em oposio opresso aos trabalhadores franceses, pela abolio da

    violncia policial juventude da periferia, a favor da expropriao e deteno dos bens dos

    racistas e xenfobos, para a consolidao da organizao de armamento e auto defesa dos

    trabalhadores das periferias, pela derrota de Nicolas Sarkozy e do capitalismo repressor na

    Frana, pelo desenvolvimento de um forte MOVIMENTO REVOLUCIONRIO que

    impulsione as lutas, levando os trabalhadores franceses com direo ao socialismo e para dar

    absoluto apoio s reivindicaes da classe trabalhadora francesa aliada a juventude da

    periferia.

    A greve de imigrantes ilegais na Frana, evidencia como as recentes polticas de

    imigrao adotadas pelo governo Sarkozy tm interferido na estrutura de uma sociedade que

    est sob a influncia dos imigrantes. Essas converses podem intervir no percurso da poltica

    para a Unio Europia.

    2.3. NEGOCIAES DOS PASES EUROPEUS No dia 18 junho de 2008 o Parlamento Europeu aprovou em Estrasburgo, na Frana, a

    diretiva do retorno, polmica lei que visa harmonizar as normas dos pases europeus para a

    repatriao de imigrantes ilegais. O voto favorvel da assemblia ocorreu duas semanas aps

    um acordo alcanado pelo ministro do Interior dos 27 Estados-membros que constituem o

    bloco, finalizando um processo de negociaes que se desenvolveu por anos.

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    Refutando as expectativas de uma votao estreita, o diploma foi habilitado por grande

    maioria, com 369 votos a favor, 197 contra e 106 abstenes, sem nenhuma emenda. Os

    partidos de esquerda do Parlamento Europeu, inclusive os socialistas e comunistas, haviam

    aduzido muitas emendas ao documento, e era suficiente que uma fosse aprovada

    majoritariamente pelos eurodeputados, para que todo o processo de negociao regressasse ao

    ponto de partida.

    Entretanto, a votao do Partido Popular Europeu, que considerado a fundamental

    fora poltica da assemblia e dos Liberais estabeleceu a adoo do texto, da mesma forma

    como ele havia sido aduzido pelo Conselho de Ministros da Unio Europia. O Parlamento

    Europeu teve poder de co-deciso em matria de imigrao dentro bloco pela primeira vez.

    Um dos pontos fundamentais da diretiva o estabelecimento de um prazo limitado de

    deteno de imigrantes ilegais, que ser de seis meses, ampliveis a dezoito em casos

    excepcionais. O prazo de seis meses no vai modificar a legislao dos pases que adotam

    limites menores de deteno como, por exemplo, Portugal, no qual a lei da imigrao

    estabelece sessenta dias como tempo mximo de recluso na priso.

    Todavia, diferentes organizaes de defesa dos direitos humanos e movimentos

    polticos de esquerda acreditam que a lei "desumana", reprovam o prazo de deteno de

    imigrantes ilegais sem culpa comprovada e a disposio que autoriza a deteno e a expulso

    de menores no acompanhados.

    A integrao um processo mtuo, que abrange os imigrantes e o pas de

    hospitalidade. O relatrio sobre a educao dos filhos dos imigrantes, criado pelo

    eurodeputado finlands Hannu Takkula (Grupo da Aliana dos Democratas e Liberais pela

    Europa), defende a igualdade no acesso a educao de qualidade, tanto para as crianas

    europias como para os filhos dos imigrantes, ignorando qualquer tipo de separao ou

    discriminao. (PARLAMENTO EUROPEU, 2009)

    Uma das emendas propostas propaga-se por conter as famlias imigrantes no

    desenvolvimento de educao dos seus filhos. "Se os pais sentirem que so bem-vindos na

    comunidade, ficaro muito mais motivados para apoiar os seus filhos", afirma o eurodeputado

    finlands.

    Os professores devem possuir capacidades multiculturais, uma vez que, as crianas

    imigrantes agregam diversidade ao ambiente escolar. O relator acredita que os educadores

    devem ganhar formao multicultural que possa habilit-los frente s suas caractersticas e

    necessidades especficas.

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    Takkula acredita de forma igual na adoo de projetos de mobilidade que concedem o

    recrutamento de professores do pas de origem das comunidades que possuem imigrantes,

    levando-se em conta a facilidade da interao das crianas com a cultura e a civilizao do

    seu pas de origem. (PARLAMENTO EUROPEU, 2009)

    As polticas que visam o aprimoramento da educao das crianas imigrantes

    favorecem toda a sociedade. Ningum deve ser deixado para trs, defende o deputado. " a

    melhor forma de manter elevadas as taxas de emprego dos imigrantes e evitar que enveredem

    pelo crime, pelo terrorismo ou por qualquer outro caminho negativo", Takkula acrescenta

    afirmando que, a Unio Europia no deve desperdiar o talento de nenhum indivduo.

    Existe uma reserva inquestionvel de talento nos filhos dos migrantes e ningum deve ser

    deixado para trs".

    2.4. PROTEO JURDICA AOS IMIGRANTES ILEGAIS NA EUROPA Na Frana, o artigo 225-1 do Cdigo penal francs conceitua como discriminao

    toda distino operada entre pessoas fsicas (ou jurdicas) em razo de (...) seu pertencimento

    ou no-pertencimento, verdadeiro ou suposto, a uma etnia, nao, raa ou religio

    determinada.

    O artigo 225-2 inflinge pena para tal crime, com 3 anos recluso e 45 mil euros de

    multa, quando ela decorre por motivos de negao ao fornecimento de um bem ou servio, na

    dificuldade ao exerccio regular de qualquer atividade econmica, na oposio de empregar,

    demitir ou aposentar uma pessoa, ou na submisso de uma oferta de emprego, de uma busca

    de estgio ou de um curso de formao em uma empresa empresa e h tais caractersticas de

    hostilidade.

    A Carta dos Direitos Fundamentais a Unio Europia assegura ao cidado europeu, em

    seu artigo 21 (item 1), a proibio da discriminao por motivo de raa, cor ou origem tnica,

    entre outras formas de discriminao ali descritas.

    3. CONCLUSO A imigrao ilegal tornou-se um problema crnico na Europa. O direito internacional,

    em particular por meio de resolues da Organizao das Naes Unidas, vem procurando

    cada vez mais, dar ateno a essa to importante questo, tanto garantindo os direitos dos

    Estados Nacionais como dos imigrantes, neste caso tratando com maior rigor aqueles que

    sofrem os efeitos da xenofobia. Porm, ainda h grandes lacunas.

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    Dessa forma, possvel concluir que a Europa precisa da imigrao, mas esta precisa

    ser mais bem regulamentada. H uma necessidade em se encontrar um equilbrio entre os dois

    posicionamentos dominantes; o primeiro que alega defender a segurana de seus povos, e

    procura fechar completamente suas fronteiras nacionais imigrao, e o segundo, o qual

    almeja por uma Europa mais livre, a abertura total das fronteiras, acolhendo calorosamente os

    imigrantes vindos das mais diversas localidades, e procurando proporcionar-lhes uma vida

    digna e sem preconceitos.

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ACCIOLY,H. Manual de Direito Internacional Pblico. 11. ed. So Paulo: Saraiva, 1982. CASTLES.S; MILLER,M.J. The Age of migration. 3. ed. London: The Guilford Press, 2007. FUKUDA, Franceline Heillen. A greve dos imigrantes ilegais na Frana. 2008. Disponvel em http://www.pucminas.br/imagedb/conjuntura/CNO_ARQ_NOTIC20080514102919.pdf?PHPSESSID=7f937754330f1b0b1384ced7607dea6a Acesso em 10 out. 2009

    ITUASS,O.C. Curso de Direito Internacional Pblico. So Paulo: Forense, 1986.

    PARLAMENTO EUROPEU. Ensinar para integrar: PE quer melhorar educao dos filhos dos migrantes. 2009. Disponvel em http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20090326STO52723+0+DOC+XML+V0//PT Acesso em 20 out. 2009

    SITE CONSULTADO: www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/hist_6.html