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7/31/2019 03 - Princpios constitucionais penais
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DIREITO PENAL IFaculdade Dinmica - 3 PerodoAssunto: Introduo ao Direito Penal
Princpios constitucionais penais1 - Garantismo Penal
Teoria defendida por Luigi Ferrajoli, na obra Direito e Razo Teoria doGarantismo Penal, profundamente adotada em diversos ordenamentosjurdicos.
Os direitos e garantias constitucionalmente reconhecidos devem ser abaliza do Direito Penal, que busca proteg-los, e por consequncia, suasregras no podem feri-los.
Tratar o Direito Penal como uma forma de proteo dos direitos egarantias do cidado. a orientao para todo o Direito Penal.
(Um criminoso no deixe de ser pessoa seus direitos e garantias esto
protegidos).
Axiomas do garantismo penal
o Nulla poena sine crimine
o No existe pena semcrime.
o Nullum crimen sine lege
o No existe crime sem
lei.
o Nula lex (poenalis) sine
necessitate
o No existe lei penal
sem necessidade.
o Nulla necessitas sine
injuria
o No existe
necessidade sem
leso. (que fere os
interesses da sociedade)
o Nulla injuria sine actione
o No h leso semao. (ao = condutahumana)
o Nulla actione sine culpa
o No h ao sem
culpa. (culpabilidade =reprovao nenhuma ao humana pode ser
penalizada se nohouver inteno ou, nomnimo, previsibilidadedo resultado)
o Nula culpa sine judicio
o No existe culpa sem
juzo. (Ningum podeser punido sem o devidoprocesso julgamento
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DIREITO PENAL IFaculdade Dinmica - 3 PerodoAssunto: Introduo ao Direito Penal
culpa dada pelo Estado de forma oficial)
o Nullum judicium sine
accusatione
o No existe juzo sem
acusao. (acusaofeita por um rgo doEstado diferente dorgo do juzo)
o Nulla accusatione sine
probatione
o No existe acusao
sem prova.
o Nulla probatio sine
defensio
o No existe prova sem
defesa. (princpio docontraditrio e da ampla
defesa)
2 - Princpios do Direito Penal
Princpios Explcitos
a) Princpio da Legalidade (ou reserva legal)
Art. 5, XXXIX CF/88 e art.1 CP
Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege
Lex praevia, scripta, stricta, certa
b) Princpio da Humanidade
Tambm chamado de limitao das penas
Decorrncia do princpio constitucional da Dignidade da Pessoa
Humana
Art. 1 da CF 88 e art. 5, XLVII e XLIX
Evoluo do Direito Penal na aplicao das penas
c) Princpio da Pessoalidade (ou responsabilidade pessoal)
Art. 5, XLV da CF 88
Responsabilidade penal no ultrapassa a pessoa
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DIREITO PENAL IFaculdade Dinmica - 3 PerodoAssunto: Introduo ao Direito Penal
d) Princpio da Individualizao da Pena
Art. 5, XLI da CF 88
Garantia do cidado
Atua nas trs fases da pena: cominao, aplicao, execuo.
Princpios Implcitos
a) Princpio da culpabilidade
a reprovao social da conduta (juzo de valor objetivo)
Integra o conceito de crime/ pressuposto para a aplicao da pena
a medida/limite da punio
Veda a responsabilidade penal objetiva
b) Princpio da Interveno Mnima (ultima ratio)
O Direito Penal s deve ser invocado para a proteo dos bens maisimportantes
Orienta e limita o poder incriminador do Estado
c) Princpio da Fragmentariedade
Decorrncia do princpio anterior Indica que o Direito Penal se ocupa de uma pequena parte das
questes submetidas apreciao do Direito
d) Princpio da Lesividade ou ofensividade
No se deve incriminar atitudes internas do agente
No h tambm incriminao de atitudes que no excedam ombito do agente, que no lesem bem jurdico de terceiro.
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DIREITO PENAL IFaculdade Dinmica - 3 PerodoAssunto: Introduo ao Direito Penal
e) Princpio da Adequao Social
Desenvolvido por Hans Welzel
O Direito Penal deve acompanhar a evoluo social, j que estainflui nos valores vigentes em determinada sociedade
Orienta o legislador na seleo dos bens jurdicos protegidos e narevogao de crimes que no se coadunam com o quadro social
Orienta o aplicador do Direito, enquanto princpio geral de
interpretao.
f) Princpio da Insignificncia
Desenvolvido por Claus Roxin 1964
O Direito Penal s deve se ocupar de leses graves aos bensjurdicos
um tema bastante discutido no STF. Para o reconhecimento desteprincpio na prtica, o Supremo exige a presena dos seguintesrequisitos:
o Mnima ofensividade da conduta do agente
o Reduzidssimo grau de reprovabilidade do comportamento
o Nenhuma periculosidade social da ao
o
Inexpressividade da leso jurdica provocada.