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SINTAC SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AVIAÇÃO CIVIL Air Açores Comunicado 03/SP/2013 G G G R R R E E E V V V E E E , , , O O O U U U L L L T T T I I I M M M O O O R R R E E E C C C U U U R R R S S S O O O ! ! ! Os trabalhadores da SATA Air Açores alertaram sempre a empresa, pelos canais de comunicação à disposição, que não aceitavam a desregulamentação do trabalho que veio depois a resultar de um dito memorando de entendimento assinado por uma Plataforma Sindical da qual o SINTAC não faz parte. Em reuniões posteriores com os representantes do Conselho de Administração da SATA o SINTAC reiterou a aplicação do Acordo de Empresa na íntegra. A SATA invoca o Orçamento do Estado 2013 para justificar todas as suas incapacidades negociais tentando esquecer que o mesmo Governo que produziu o OE2013 também permitiu na TAP um protocolo – assinado também pelo SINTAC - que não obriga os trabalhadores a qualquer alteração do Acordo de Empresa. Dai se estranhar que outros tenham assinado nos Açores aquilo que no Continente rejeitam e bem. Cai por terra a inevitabilidade do OE2013 e o argumento da SATA. Estamos perante um caso de “dois pesos e duas medidas” ou trata-se apenas de um “braço de ferro” entre pensamentos político- partidários diferentes? Aceitar tais alterações, nomeadamente a redução do pagamento no trabalho extraordinário, o aumento do horário de trabalho e a alteração dos intervalos para refeição significa não só menor empregabilidade na região mas também redução considerável nas condições de vida dos trabalhadores. O Acordo de Empresa atual é suficientemente flexível e equilibrado. As medidas do dito memorando não são mais que aplicações grosseiras do Código do Trabalho. Os grandes problemas da SATA não estão relacionados com aqueles que todos os dias “vestem a camisola”; Os que nos balcões, e serviços de retaguarda, vendem a marca Sata, os que acolhem os clientes nos aeroportos, os que carregam os aviões e os que os mantém operacionais, não tem autonomia para definir procedimentos e regras, nem politicas comerciais, nem praticam atos de gestão, por vezes danosa! Porque a SATA não quer entender conceito de Acordo de Empresa nem o sentido da negociação, a greve é inevitável. Juntos no SINTAC pela defesa dos direitos dos trabalhadores! Açores, 27 de Agosto de 2013 Av. Almirante Gago Coutinho Nº38 - 1ºDtº 1700-031 Lisboa - Tel:218461430/218439379 Ext. TAP:34328 - Tm-918551100/96134616 - www.sintac.pt - Email: [email protected]

03 sp2013

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SINTAC SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AVIAÇÃO CIVIL

AAiirr AAççoorreess

Comunicado 03/SP/2013

GGGRRREEEVVVEEE,,, OOO UUULLLTTTIIIMMMOOO RRREEECCCUUURRRSSSOOO!!! Os trabalhadores da SATA Air Açores alertaram sempre a empresa, pelos canais de comunicação à disposição, que não aceitavam a desregulamentação do trabalho que veio depois a resultar de um dito memorando de entendimento assinado por uma Plataforma Sindical da qual o SINTAC não faz parte. Em reuniões posteriores com os representantes do Conselho de Administração da SATA o SINTAC reiterou a aplicação do Acordo de Empresa na íntegra. A SATA invoca o Orçamento do Estado 2013 para justificar todas as suas incapacidades negociais tentando esquecer que o mesmo Governo que produziu o OE2013 também permitiu na TAP um protocolo – assinado também pelo SINTAC - que não obriga os trabalhadores a qualquer alteração do Acordo de Empresa. Dai se estranhar que outros tenham assinado nos Açores aquilo que no Continente rejeitam e bem. Cai por terra a inevitabilidade do OE2013 e o argumento da SATA. Estamos perante um caso de “dois pesos e duas medidas” ou trata-se apenas de um “braço de ferro” entre pensamentos político-partidários diferentes? Aceitar tais alterações, nomeadamente a redução do pagamento no trabalho extraordinário, o aumento do horário de trabalho e a alteração dos intervalos para refeição significa não só menor empregabilidade na região mas também redução considerável nas condições de vida dos trabalhadores. O Acordo de Empresa atual é suficientemente flexível e equilibrado. As medidas do dito memorando não são mais que aplicações grosseiras do Código do Trabalho. Os grandes problemas da SATA não estão relacionados com aqueles que todos os dias “vestem a camisola”; Os que nos balcões, e serviços de retaguarda, vendem a marca Sata, os que acolhem os clientes nos aeroportos, os que carregam os aviões e os que os mantém operacionais, não tem autonomia para definir procedimentos e regras, nem politicas comerciais, nem praticam atos de gestão, por vezes danosa! Porque a SATA não quer entender conceito de Acordo de Empresa nem o sentido da negociação, a greve é inevitável.

JJuunnttooss nnoo SSIINNTTAACC ppeellaa ddeeffeessaa ddooss ddiirreeiittooss ddooss ttrraabbaallhhaaddoorreess!!

AAççoorreess,, 2277 ddee AAggoossttoo ddee 22001133

Av. Almirante Gago Coutinho Nº38 - 1ºDtº 1700-031 Lisboa - Tel:218461430/218439379 Ext. TAP:34328 - Tm-918551100/96134616 - www.sintac.pt - Email: [email protected]