17
Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Professor: Diogo Barradas Braz [email protected]

03 - Ventilação Geral Diluidora

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Professor: Diogo Barradas [email protected]

Page 2: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Componentes

Balanceamento

VENTILAÇÃO FORÇADA

Fluxogramas

É Exaustora

É Diluidora

Proj./Inst./Ope-ração e

Manut.(>complexidad

e)

Contingências

Conceito

Page 3: 03 - Ventilação Geral Diluidora

A ventilação geral diluidora é o método de insuflar ar em um ambiente ocupacional, de exaurir ar desse ambiente, ou ambos, a fim de promover uma redução na concentração de poluentes nocivos. Essa redução ocorre

pelo fato de que, ao introduzirmos ar limpo ou não poluído em um ambiente contendo certa massa de determinado poluente, faremos com

que essa massa seja dispersada ou diluída em um volume maior de ar, reduzindo, portanto, a concentração desses poluentes. A primeira

observação a ser feita é a de que esse método de ventilação não impede a emissão dos poluentes para o ambiente de trabalho, mas simplesmente

os dilui. A alternativa a este tipo de ventilação é a ventilação local exaustora (será vista no próximo capítulo) que capta os poluentes junto à fonte de emissão antes que sejam emitidos ao ambiente ocupacional. Este ultimo método e sempre preferível à ventilação geral diluídora, especialmente quando o objetivo do sistema de ventilação é a proteção da saúde do trabalhador.

Ventilação Geral Diluidora

Page 4: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Os objetivos de um sistema de ventilação geral diluidora podem ser: - Proteção da saúde do trabalhador: reduzindo a

concentração de poluentes nocivos abaixo de um certo limite de tolerância;

- Segurança do trabalhador: reduzindo a concentração de poluentes explosivos ou inflamáveis abaixo dos limites de explosividade e inflamabilidade;

- Conforto e eficiência do trabalhador: pela manutenção da temperatura e umidade do ar do ambiente;

- Proteção de materiais ou equipamentos: mantendo condições atmosféricas adequadas (impostas por motivos tecnológicos).

Em casos que não é possível ou não é viável a utilização de ventilação local exaustora, a ventilação geral diluídora pode ser usada.

Page 5: 03 - Ventilação Geral Diluidora

A aplicação, com sucesso, da ventilação geral diluidora depende das seguintes condições:

- poluente gerado não deve estar presente em quantidade que excede à que pode ser diluída com um adequado volume de ar.

- A distancia entre os trabalhadores e o ponto de geração do poluente deve ser suficiente para assegurar que os trabalhadores não estarão expostos a concentrações médias superiores ao VLT (Valor do Limite de Tolerância)

- A toxicidade do poluente deve ser baixa (deve ter alto VLT, Isto é, VLT > 500 ppm).

- Poluente deve ser gerado em quantidade razoavelmente uniforme.

Utilização da ventilação geral diluidora

Page 6: 03 - Ventilação Geral Diluidora

A ventilação geral diluidora, além de não interferir com as operações e processos industriais, é mais vantajosa que a ventilação local exaustora, nos locais de trabalho sujeitos a modificações constantes e quando as fontes geradoras de poluentes se encontrarem distribuídas no local de trabalho, mas, pode não ser vantajosa, pelo elevado custo de operação, sobretudo quando há necessidade de aquecimento do ar, nos meses de inverno; contudo, seu custo de instalação é relativamente baixo quando comparado com o da ventilação local exaustora. É conveniente a instalação de sistemas de ventilação geral diluidora quando há interesse na movimentação de grandes volumes de ar na estação quente.

Utilização da ventilação geral diluidora

Page 7: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Diversas razoes levam a não utilização frequente da ventilação geral diluidora para poeiras e fumos. A quantidade de material gerado é usualmente muito grande, e sua dissipação pelo ambiente é desaconselhável. Além disso, o material pode ser muito toxico, requerendo, portanto, uma excessiva quantidade de ar de diluição. O principio usado para ventilação de diluição de contaminantes, com relação a aberturas e colocação de exaustores, é sugerido pela (American Conference of Governmental Hygienists), comparando todas as formas possíveis figura abaixo.

Utilização da ventilação geral diluidora

Page 8: 03 - Ventilação Geral Diluidora

NORMA ACGIH - PRINCIPIOS DE VENTILAÇÃO DILUIDORA

Page 9: 03 - Ventilação Geral Diluidora
Page 10: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Remoção ou Adição da umidade do ar

A remoção da água contida no ar pode ser feita por meio de aparelhos chamados de desumidificadores. Aplica-se em certos ambientes de trabalho tais como: locais de guarda de documentos, microfilmes, bibliotecas, certas indústrias químicas, farmacêuticas, óticas, fotográficas, de papéis, cigarros, plásticos, gráficas, cervejeiras, etc. que necessitam de ar com baixo teor de umidade, sem exigirem climatização completa por ar condicionado. Consiste em retirar calor latente, sem diminuir a TBS.

Page 11: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Calor sensível e latente• CALOR SENSÍVEL é aquele

que provoca a mudança de temperatura da matéria sem alterar o seu estado físico.

• CALOR LATENTE é aquele que provoca a mudança de estado físico da matéria, sem alterar a sua temperatura.

Page 12: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Desumidificador de ar

Opera pelo princípio da circulação forçada do ar ambiente que atravessa uma serpentina evaporadora de gás de refrigeração, que estando com a T abaixo do ponto de orvalho (*), retém a umidade por condensação.

O ar vai perdendo umidade até o limite situado entre [60 – 40]%, função da T e das condições de infiltração de umidade no local.

(*) É a T sob a qual o vapor d`água contido no ar condensa. Percebe-se sua atuação quando uma vidraça começa a ficar embaçada.

(O inverso da desumidificação é a ventilação adiabática ou resfriamento evaporativo)

Page 13: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Insuflação e exaustão mecânicas É o sistema de VGD em que ventiladores insuflam e exaustores removem o ar do recinto. As máquinas podem ser instaladas diretamente no recinto ou atuando através de sistemas de dutos.

Vantagens

Desvantagem

-ventilação mais controlável

-qualidade do ar insuflado

-distribuição do ar no recinto

(evita circulação parasita)

Exemplo de aplicação:

-custo mais alto

Page 14: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Exemplo de VGD completa ou mista

Vista superior

A instalação de insuflação e exaustão mecânicas em sua forma mais completa pode fazer a captação do ar em local não-poluído, filtrar, se necessário, e insuflar em bocas dispostas ao longo de dutos.

(planta baixa)

Page 15: 03 - Ventilação Geral Diluidora

NORMAS REGULAMENTADORAS

 1) NBR 14679:2001: Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de serviços de higienização. Origem: Projeto 04:008.08-001:2000ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos MecânicosCE-04:008:08 – Comissão de Estudo de Ventilação IndustrialEsta Norma foi baseada na Recomendação Normativa ABRAVA I – Renabrava I: 1999. Válida a partir de 30.05.2001Palavras-chave: Serviços de higienização. Ventilação. Ar-condicionado

2) NBR 16401:2008: Instalações centrais de ar-condicionado para conforto – Parâmetros de projeto.

3) NBR 13971:1997: Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Manutenção programada.

4) NBR 10080: Instalações de ar condicionado para salas de computadores.

Page 16: 03 - Ventilação Geral Diluidora

5) NBR 10085: Medições de temperatura em condicionamento de ar.

6) Recomendação Normativa ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.

7) Recomendações Técnicas da Sociedade Brasileira de Meio Ambiente Qualidade de Ar de Interiores – BRASINDOOR.

8) Resolução-RE nº 176, de 24 de outubro de 2000, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde. (estabelece critérios e metodologias de análise para avaliar a qualidade do ar interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo e relaciona as principais fontes poluentes químicas e biológicas).

9) Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde. (estabelece procedimentos de verificação visual do estado de limpeza e manutenção da integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização para garantir a qualidade do ar e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados).

10)Resolução 09/2003 da ANVISA.

11) NR-15/2010- Atividades e operações insalubres. Nível de emissão no ambiente laboral limite de tolerância (anexo 11)

Page 17: 03 - Ventilação Geral Diluidora

Bibliografia-Mesquita, A.L.S.,Et Alii,Engª de Vent.Ind.São Paulo, CETESB 1988.-Macintyre, A.J,Ventilação Industrial e Controle da Poluição, LTC, 2ª Ed.1990.-Clezar, C.A., et al, Ventilação Industrial.Ed. UFSC, Florianópolis, 1999-Costa,Ennio Cruz da, Ventilação, Ed. Ed.Blucher, São Paulo , 2005.-Industrial Ventilation-ACGIH, A Manual of Recommended Practice, 22ª Ed., Michigan, Lasing, 1995.- Material do Curso de Tecnologia de Controle da Poluição do Ar para Material Particulado, Gases, Vapores, Odores e Verificação de Sistemas da CETESB, Engenheira Lígia Siqueira, 2014.- Assunção JV de. Tecnologia de Controle da Poluição do Ar Para material particulado, Gases, Vapores e Odores e Verificação de Sistemas. 2014- Imagens: Internet.-Publicações.Normas,Portarias,Resoluções,da FUNDACENTRO, ABRAVA, SBCC , IBF, ABHO , AIHA, ANVISA , ABNT, ACGIH, ASHRAE, etc…