03/10/2015 - Jornal Semanário - Edição 3170

Dia de reverenciar as nossas origens

Desfile de aniversário da cidade acontece amanhã, a partir das 15h

BENTO GONÇALVESSábado3 DE OUTUBRO DE 2015ANO 48 N°3170

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Concurso da Prefeitura

Fraude envolve mais dois servidoresAlém do ex-secretário Rafael Paludo, Álvaro Luvison e Alcir Sbabbo serão denunciados pelo MP à justiça Página 15

Páginas 26 e 27

Bento 125 anos

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Sábado, 3 de outubro de 2015 2 Opinião

Eu não consigo entender esta dificuldade, esta falta de consciência que nossas lideranças políticas têm, de um modo geral, em torno da preservação do meio ambiente. Não nos é suficiente termos belos jardins, ruas limpas e praças bem cuidadas. Preci-samos mais. Precisamos de uma consciência ecoló-gica plena, superior. Onde quer que se vá, até mes-mo para Santa Tereza – com seu rio, sua ponte, suas matas, seus esportes radicais – ficamos maravilha-dos com praças, rios, jardins e com os pressupostos estabelecidos em torno da qualidade de vida.

Quem foi a Roma e não visitou o Vaticano e suas belas praças, não foi a Roma, aliás, ninguém dei-xa de visitá-los. Quem foi a Nova York e não visi-tou o Central Park, não esteve lá. Quem foi ao Rio de Janeiro e não visitou a Floresta da Tijuca, as Praças, não andou de bicicleta pelas praias bem cuidadas e limpas, quem não andou pelo Parque Ecológico da Lagoa, quem não foi ao Jardim Bo-tânico de Dom Pedro II, quem não foi ao Zooló-gico, não esteve no Rio. Vi fotos históricas do Rio de Janeiro de antigamente, terra arrasada, suas imensas florestas deu lugar a plantação de café e cana de açúcar. Dom Pedro mandou reflorestar tudo, trouxe espécies nativas da Europa, ele tinha consciência ecológica.

Quem foi a Paris, deve ter passado dias e dias circulando por belas praças e parques e, deve até ter curtido, a praia artificial que o governo implan-tou às margens do Senna. E deve ter, ao passear de barco, vislumbrado, os piqueniques que os fran-ceses, jovens e adultos, fazem ao final de tarde e finais de semana, às margens do rio, com comes e bebes. Quem foi a Buenos Aires deve ter visto o encanto que os portenhos têm por suas praças e jardins, pelos seus teatros. A cidade, como o resto do mundo, respira qualidade de vida.

Quem acompanhou a evolução da região nor-deste do estado, deve ter observado, que enquan-to Caxias só tinha o Parque dos Macaquinhos, na entrada da cidade, cercado por problemas de fre-quência de drogas e prostituição, nós tínhamos o Parque da Fenavinho bombando, com muito mais de 20 ônibus semanais de turistas, um parque frequentado pela população de forma plena, in-clusive curtindo o restaurante do Toninho Coser, sucedido depois pela culinária internacional de Anapio Jacques, estilo Rodrigo Belora. Hoje não temos Parque, Caxias vai para a construção de seu quinto, temático, numa área de 34 hectares.

Tomemos também como referência Porto Alegre. Observem o Parque Farroupilha, o da Encol, o do Moinhos, o do Marinha do Brasil, fantástico, assim como a área imensa do Jardim Botânico, em pleno centro. E Porto Alegre está a discutir a derrubada do muro do Porto, para construir, no lugar, um complexo que traga maior qualidade de vida.

Bem, como se todos esses exemplos e referências não bastassem vem agora, do Japão – totalmente arrasado pela guerra a apenas 70 anos atrás – a

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notícia de que, naquele país, as visitas curativas a par-ques se tornaram uma prática popular chamada “shinrin--Yoku” (banho de floresta). Feita uma pesquisa com 280 voluntários, descobriram os japoneses que, quando as pessoas andavam por uma floresta, tinham níveis mais baixos de cortisol (hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins), fre-quência cardíaca menor e pressão arterial mais baixa, do que aquelas pessoas que passavam o tempo na área urba-na. E os Britânicos estão recomendado (onze estudos fo-ram realizados) trocar a academia por exercícios em áreas verdes, que trazem maior revitalização, mais energia, me-nos raiva, tensão e depressão.

Bem voltemos a Bento, onde, não é possível que um vereador, que ganha R$ 10 mil mensais, para participar de uma só reunião semanal, no final de tarde, não te-nha viajado, não tenha lido, não tenha frequentado as margens do rio Barracão – com seu cocô vindo do alto e sendo despejado ali, os dejetos poluentes boiando e contaminando – não tenha aprendido em casa, ou nos bancos escolares, a grande importância de preservarmos um rio que agoniza e pede socorro. Discute-se o que? A ocupação das margens do rio Barracão, não sua impor-tância ecológica, seu aproveitamento como lazer, muito menos a poluição que o assola.

Os vereadores, de modo geral, não têm defendido e debatido as nossas questões comunitárias. Estão limi-tados a ouvir as denúncias (não se discute se fundadas ou infundadas) de Camerini e a defesa voraz de Scussel. E a contemplar a comprometida posição do vereador Pessuto em torno da ocupação das margens do Barra-cão. Não é à toa que, a cada eleição, os vereadores lu-tem para conseguir os minguados votos para sua reelei-ção, muitos perdendo sua reeleição por inoperância na defesa dos anseios comunitários.

O natural é que a cada eleição pelo menos dois ou três vereadores obtivessem, no pleito, fruto do trabalho legis-lativo, cerca de 4 a 5 mil votos (tiveram quatro anos para conquistá-los), habilitando-se a conquista da Prefeitura ou Deputação. Nem pensar. No momento os vereadores estão preocupados na migração política do tipo: “diga espelho meu, haverá, em outro partido, um lugar melhor do que o meu?”.

Há também a circunstância de que o surgimento de can-didatos a prefeito não é vista, nos meios políticos, como uma oxigenação, mas sim um mal a ser combatido. Tchê, e Bento? Por favor, voltem os olhos para as carências de Bento, tornem a tribuna da Câmara uma representação popular na defesa do bem estar, da saúde, da segurança, da qualidade de vida. Defendam o Barracão, não deixem morrer o rio, defendam o retorno de um parque público, defendam um banheiro na Praça São Bento...

E o prefeito Pasin, com serenidade deve conduzir sua gestão, se é religioso pensando “Deus é meu pastor, nada me afetará, me suprirá, me confortará”. Se ele finalizar sua gestão satisfazendo os anseios populares, nada im-pedirá que se reeleja. Mas, deve trabalhar muito, ouvir muito, colocar talvez “conexões tigre” nos vazamentos que estão ocorrendo. Porque, senão, acontecerá o “cessa tudo quanto a musa canta porque um valor mais alto se levanta”. Acabou o espaço. Voltarei na edição do dia 17 de outubro.

Painel

A Braspol de Bento Gonçal-ves convida para seu tradicional Jantar Típico Polonês que acon-tece hoje, no salão da Comuni-dade Santa Catarina, no bairro Licorsul.

O cardápio será pão de milho, sopa de legumes, costela de por-co, pastéis de requeijão ao molho branco, almôndegas com repolho, batatas a vapor, maçãs ao forno, salada verde e vinho. Como so-bremesas serão servidas tortas de maçã, café e chá. A animação fi-cará por conta de Ronaldo Show. Os ingressos custam R$ 40 para adultos e R$ 20, infantil (de 7 a 12 anos). Os ingressos podem ser adquiridos na Loja Triunfante ou pelos telefones (54) 8407-0933, com Nelson, (54) 3451-3186, com Gabriel ou Inacir.

Jantar da Braspol

O presidente da Câmara Municipal de Bento Gonçalves, vereador Valdecir Rubbo (PDT), será o palestrante da próxima palestra-jantar promovida pelo Cen-tro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG). O evento “O Poder Legislativo na atualidade: os avanços, a gestão e a transparência” acontece na sede da entidade, na segunda-feira, 5 de outubro, a partir das 19h30min.

Em sua apresentação, o presidente do Legislativo abordará as transfor-mações promovidas na Câma-ra de Vereadores ao longo dos últimos anos, como a redução nos gastos, a promoção da trans-parência e o aprimoramento do quadro funcional da Casa com a nomeação de servidores concur-sados. O investimento para par-ticipar do evento é de R$ 75 para associados ao CIC-BG e de R$ 105 para não associados. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo te-lefone (54) 2105-1999.

Rubbo palestra no CIC-BG

Débitos com os hospitais

Sábado, 3 de outubro de 2015 3

Quantos candidatos a Prefeito surgirão na próxima eleição municipal? Até o momento tem seis, sem contar com o Prefeito, candidato a reeleição. Quem sobreviverá como candidato depois de andar “na tirolesa política”?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Painel

A leitora Eloana Antinolfi registrou o belo pôr do sol em Bento Gonçalves e afirmou “Estava fazendo falta essa despedida!”.

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Foto do Leitor

Semáforo Semanário

PARE

ATENÇÃO

SIGA

A inoperância do DAER com a bu-raqueira das rodovias na região.

Para a renovação de contrato dos atendimentos no Hospital Tacchini.

O trabalho da Prefeitura de bus-car mais incentivo para empresas.

Na quarta-feira, 30 de setem-bro, o governo do Estado anun-ciou a regularização dos débitos com instituições hospitalares. O comunicado será feito em ato com a presença do governador José Ivo Sartori e do secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis. A cerimônia está marcada para as 11h, no Palácio Piratini.

Conforme o deputado Ale-xandre Postal, o Executivo sempre esteve atento ao pro-blema, demonstrando que, assim que fosse possível, regularizaria a situação. “Isso só foi possível em virtude da readequação da alíquota de ICMS, na últi-ma semana. É com os valores extras, que entrarão no caixa do Estado a partir de 2016, que o governo do Estado conseguirá quitar todas estas pendências”, sublinhou o parlamentar.

HUMOR Moacir Arlan

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Sábado, 3 de outubro de 2015 4 Geral

Opiniões democráticas

A gasolina está cara?

A gasolina está cara? II

Uma das minhas características para escrever ou falar é, an-tes de qualquer coisa, buscar informações. Acho babaquice dizer algo e, depois, ver que, estando errado, teria que me retratar, pe-dir desculpas pela “falha nossa”. Assim, pesquiso, leio, estudo, analiso muito antes de emitir opiniões, por respeitar meus lei-tores e telespectadores. Entretanto, mesmo assim, visando não cometer erros, sempre coloco à disposição meus espaços para que qualquer pessoa possa contestar, divergir, concordar, criti-car, elogiar, enfim emitir sua própria opinião. E entendo que isso é dever, obrigação de qualquer pessoa que emita opiniões publi-camente. Por isso é que exijo que meu e-mail conste em todas as colunas que escrevo. Assim, podem utilizá-lo para contatar comi-go. Meus espaços, repito, estão à disposição. Utilize-os, se quiser.

Depois deste novo aumento da gasolina – 6% - se ouviu muitos comentários do tipo “que absurdo”, “gasolina está cara”, “é a mais cara do mundo”, etc. Como eu já havia dito que achava a gasolina barata, resolvi pesquisar. Encontrei os seguintes números, que po-dem muito bem fornecer elementos comparativos. Em 1997, com um salário mínimo se pagava 127 litros de gasolina; em 2002, o salário mínimo comprava 97 litros, 24% menos. Se compararmos com 2015, antes do atual aumento, vemos que daria para comprar 238 litros de gasolina com um SM e depois do aumento, 225 litros, ou seja, hoje se compra 131% mais gasolina com um SM do que em 2002. Tem mais...

E se tomarmos percentuais de aumentos para comparar, como ficaria? Vamos lá! De 1995 a 2002 a gasolina aumentou 350%; de 2003 a 2015, já com o reajuste desta semana, o aumento foi de 55,5%. A inflação do período? De janeiro de 2003 a agosto de 2015 chegou a 117,57%, pelo que se constata que a gasolina aumentou me-nos da metade da inflação do período. Ah, sim, a gasolina custava, em dezembro de 2002, R$ 2,25 ao litro e em setembro de 2015, to-mamos o preço de R$ 3,50 por litro.

ÚLTIMASPrimeira: Amanhã, domingo,

termina a Feira do Livro. Vale a pena visitá-la. Este ano a Feira do Livro homenageia do escritor e professor Roni Dall’Igna, que é o Patrono da Feira;

Segunda: Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira, será às 16 h, pois o presidente vereador Valdecir Rubbo será o palestrante da reu-nião-jantar promovido pelo Cen-tro da Indústria, Comércio e Ser-viços de Bento Gonçalves;

Terceira: Secretário de Esta-

do da Saúde afirma desconhecer débitos de anos anteriores do go-verno do Estado com hospitais fi-lantrópicos. Estranho! Em março último estivemos em reunião com o governo exatamente para saber quando esses débitos de 2014 com o Tacchini seriam pagos;

Quarta: Na ocasião, o Tacchini estava prestes a fechar a UTI Pedi-átrica justamente por não receber os valores acordados em 2014. Agora os débitos atrasados virão através de empréstimo que o governo pagará;

Quinta: Esta semana foram de-nunciados funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa de Goiás. Que surpresa, não é mesmo? Uma assembleia legislativa que tem fun-cionários fantasmas! Quem diria!

Sexta: A surpresa tem razão de ser. A população brasileira jamais iria imaginar que poderiam existir tais funcionários nas câmaras de vereadores, assembleias legislati-vas, Congresso Nacional, governos municipais, estaduais e federal, bem como nos judiciários, não é mesmo? Eu até nem acredito!

Sétima: A propósito, alguém sabe a quantas anda a Operação Zelotes, que pegou bandidos sone-gadores de impostos? Alguém pre-so ou punido?

Oitava: Na Copa do Brasil, Inter dançou para o Palmeiras e o Grê-mio para o Fluminense. Novidade? Nenhuma! Há décadas isso é assim;

Nona: Resta, agora, o Brasilei-ro. O Grêmio tentará se manter no G4 e o Inter lutará para entrar nele, visando “vaga” (quem diria, hein, amigos colorados?) para a Libertadores de 2016;

Décima: Ambos terão que jogar bem mais do que agora para chega-rem na “vaga”. Hoje o Sport Recife é o adversário do Inter no Beira-Rio e amanhã o Cruzeiro espera o Grê-mio. Vencer é obrigação de ambos.

Antô[email protected]

Confira isso!

Espaço aberto

Mais números (fonte: Banco Central): a inflação de 1995 a outubro de 2002 foi de 90,8%. Já os aumentos de preços administrados pelo governo central foram assim: gasolina, 223,3%; energia elétrica, 254,1%; telefone fixo, 509,7%; gás de cozinha, 452,3%. E é bom lembrar, também, que em janeiro de 2002 o gás aumentou 18% em razão da retirada dos subsí-dios do governo. E temos, também, esses números: a inflação de janeiro de 1999 a outubro de 2002 foi de 33%, enquanto, no mesmo período, tivemos a gasolina aumentando 113,3%; o gás de cozinha, 149,7% e a energia elétrica residencial, 86,8%. Mas, há quem diga que os atuais aumentos são “absurdos”, “abusivos”. E no tocante à energia elétrica, tivemos apagões fantásticos no período mencionado, mesmo com tamanhos aumentos na energia elétrica.

Claro que esses números podem ser contestados por quem quiser, desde que cite a fonte e possam ser comprovados. Politicagem pas-sa longe desta coluna por um elementar motivo: não há um único partido político dos 35 existentes (mamando no “fundo partidário” que nós pagamos) que não tenha corruptos no seu seio. Não sou seletivo em se tratando de corruptos e ladrões. Entendo que todos, literalmente todos, os corruptos deveriam ser condenados e presos. Mas, não é o que se vê. A seletividade não se dá só nos políticos e parte da população. Ela existe também entre aqueles que deveriam investigar, denunciar, julgar e punir. Está aberto, portanto, o espaço para quem quiser contestar os números que aqui coloquei. Habilite--se, se quiser e puder.


Sábado, 3 de outubro de 20156 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.996

IGVariedades

A FRASE

O verdadeiro humor não brota da mente, mas do coração! (Thomas Carlyle)

Simmme - históricas conquistasO calendário de 2015 é muito expressivo especialmente para o Simm-

me- Sindicato das Indústrias Metalúrgica, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves quando comemora 39 anos de existência, integrando inúmeras empresas nos municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira. Em sua trajetória histórica, o Simmme teve a atuante participação dos presidentes: Enyr Farina, Ayrton Luiz Giovannini, Darvin João Geremia, (in memorian), Ivanir Foresti Carlos Bertuol, e Vanius De Bacco. Hoje a Diretoria do Simmme na presidência de Juarez José Piva uma das prioridades é a conclusão, das obras de construção da nova sede junto a Rua Domin-gos Rubechini-Bairro Fenavinho. Uma obra de porte, amplas instala-ções para o pleno funcionamento e atividades da entidade. Para isso Piva conta com uma equipe e Comissão liderada pela empresária e vice-presidente Fabiana Geremia Bucco, Clovis Ferri, Engenheiro responsável Rafael De Toni e Arquiteto Gilberto Donatti grupo ali-nhado na conclusão deste importante investimento, cuja inaugura-ção oficial acontece no dia 29 de outubro 2015. O trabalho vence!

Linha Santo Alexandre...A Confraria In Vino Veritas liderada pelo presidente Marcos

A.Valduga foi recepcionada na Linha Santo Alexandre-Garibaldi--RS- na Vinícola Vaccaro – 60 anos de existência-pelos diretores e enólogos –Diego- William- Lourenço e Francisco Vaccaro- uma empresa familiar e dedicada ao ramo vinícola que proporcionaram aos confrades visita e degustação de vinhos pelo diretor e somme-lier Diego Vaccaro e equipe. Na confraternização foram servidos os vinhos da linha Vaccaro:Merlot- Sangiovese Collina D’Oro- Malbec Collina D’Oro safras 2013 e Carmenere Collina D’Oro 2014.,- Á direção e familiares da Vinicola Vaccaro-Vinhos e Espumantes fra-ternal abraço e sucesso. Valeu!

LC Industrial – Jantar da Enchova

CIC/BG – ampliando caminhos

Tacchini – Pronto Socorro

Amabento – chopp e alegria

A Diretoria do Lions Clube Bento Gonçalves – Industrial – liderada pelo presidente Marcelo Filipe promove dia 17 de outubro 2015, às 20h o tradicional Jantar da Enchova. O evento social e leonístico será reali-zado no CTG Laço Velho. Ambiente musical banda Sextaneja. A renda será revertida em benefício ao Lar do Ancião. Lions é servir! Prestigie!

O CIC/BG – Centro de Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves – entidade representativa liderada pelo presidente Le-onardo Giordani vem buscando novas parcerias entre entidades e setores representados, convênios e ampliação da prestação de servi-ços. É fortalecer a representatividade da entidade e de seus associa-dos como a Expobento, anunciada para 2016. E para esta segunda--feira 05/10/2015 – Jantar/Palestra com o presidente do Legislativo vereador Valdecir Rubbo. Prestigie!

Após reestruturação e desde o ano passado, o Pronto Socorro do Hospital Tacchini vem passando por modificações, que visam melhorar atendimento à comunidade de Bento Gonçalves. A área física passou por reformas, oferecendo conforto e segurança para os atendimentos. Foi inserido o Protocolo de Manchester, classificando o atendimento conforme os níveis de urgência e/ou emergência. “A meta é salvar vidas, mas a preocupação está no todo, pois precisando esperar ou não, todos os pacientes são atendidos”, garante a médica Christiane Sacchet Zorzi, coordenadora médica do Pronto Socorro. Saúde!

Com dose dupla de alegria, a Amabento – Associação Moradores Bairro São Bento – presidente Zeferino Pastore e equipe convidando para o 7º Festival do Chopp, dia 14 de novembro 2015, às 21h30min no CTG Laço Velho. Cardápio variado, caneco especial, muito chopp e animação da Banda Guarujá. Noite inesquecível. Participe!



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DenisedaRé

Para quem não o conheceu, podemos apresentar o mimeógrafo como o ancestral da impressora, uma es-pécie de tiranossauro que viveu até o início dos anos noventa. Era muito usado pelas escolas, em provas e em atividades diversificadas, especialmente em edu-cação artística. Para funcionar, precisava de papel estêncil e álcool, o que dava um cheirinho gostoso na folha, muito apreciado pelos alunos...

Então foram chegando as novas pedagogias, que botaram no chinelo a técnica das professoras primá-rias de usar o mimeógrafo para reproduzirem dese-nhos que os alunos pintavam sem sair do quadra-dinho. E o magistério foi convocado para a reflexão sobre o quanto a escola desestimulava a criatividade. Até uma historinha se repetia em encontros pedagó-gicos, para conscientizar os educadores da necessi-dade de mudança dos paradigmas. Se não me falha a memória, era mais ou menos assim:

Um menininho explodia de contentamento ao ir à escola pela primeira vez, porque imaginava en-contrar um mundão cheio de novidades. Quando a professora anunciou que iriam desenhar, o baixi-nho ficou maluco de alegria. Ele adorava desenhar animais, coisas, gente, planetas, estrelas, rios, mar e tudo. Ia começar o traçado de um elefante jogan-do bola, quando a professora disse que deveriam desenhar flores. “Tudo bem”, pensou o menininho, já imaginando um universo de flores diferentes. Ia rabiscar um campo de alfazemas, mas a professora explicou que deveriam desenhar uma flor vermelha com o caule verde. “Tudo bem”, repetiu em pensa-mento o menininho, afinal havia uma diversidade enorme de flores vermelhas de caule verde. Quando ia começar seu desenho, a professora pediu que to-dos olhassem para o quadro-negro, pois ela mostra-ria como se desenhava a flor. Só depois disso deu a ordem para começarem.

Atividades como essa foram se repetindo no coti-diano dos alunos.

Alguns anos passaram, e então o menino foi trans-ferido para outro colégio. No primeiro dia de aula, sua nova professora pediu para a classe fazer um desenho. O menino ficou aguardando que ela deter-minasse qual o desenho, as cores e quando começar. Mas a professora disse para ele desenhar aquilo que mais gostasse, do jeito que quisesse, usando a ima-ginação. Ele pensou, pensou e então desenhou uma flor vermelha de caule verde.

Lembrei dessa história por causa dos argumentos em defesa dos “Livros de Colorir”, que me provo-caram tremenda coceira na língua. Primeiramente, quero dizer que não desacredito que eles até possam ter uma função terapêutica para adultos estressados. Como lazer, há quem goste. Mas afirmar-se que “es-timulam áreas do cérebro relacionadas com a cria-tividade”, acho que é apelação. Afinal, o único ato criativo dos pintores é a escolha dos cinquenta tons de cinza...

A comunidade esportiva de Bento Gonçalves lamenta o fato ocorrido recentemente com o empresário e incentivador do esporte bento-gonçal-vense Alexandro Gonçalves. Ale, como é conhecido no meio futebolístico, tem sido um apoiador importante do esporte amador no município, além de um empresário preocupado com a formação e cidadania de crianças carentes que atuam nas categorias de base na cidade. Ao longo dos anos, tem sido incansável em apoiar as diversas ações realizadas buscando a valorização do esporte amador e as categorias de base. Pessoas atuantes no meio esportivo falam sobre a relação de Alexandro Gonçalves com o esporte de Bento Gonçalves.

“Conheço o Ale há vários anos e vejo o que ele tem fei-to pelo futebol amador. Não posso afirmar que o aconte-cido com ele seja verdadeiro ou falso, mas o que eu sei é que ele tem auxiliado muito o esporte amador em Bento Gonçalves. Não são poucas comunidades do interior e da cidade que contaram com o seu apoio e conseguem fazer a alegria de diversas famí-lias amantes do futebol”.

Gilberto Junior, Giba, atleta do futebol amador

“O Alexandre tem sido um apoiador incansável das cate-gorias de base em Bento Gon-çalves. Ele tem auxiliado nos últimos anos jovens atletas a buscarem o sonho de se tor-narem jogadores de futebol, sem esquecer de cobrar deles o comprometimento com os estudos e o respeito aos pais. Ele sempre me dizia que mui-to mais do que formar atletas, temos que nos preocupar em formar cidadãos corretos”.

Cristiano Fronza, pro-fessor de Educação Física

“Nos últimos anos tenho acompanhado bem de perto o trabalho realizado pelo Ale no futebol amador. Foi ele que me incentivou a virar treina-dor de equipes amadoras da cidade e, como ex-atleta, fico muito lisonjeado por isso. Tenho certeza que , logo ali na frente, este mal-entendi-do será explicado. O esporte amador de Bento perde, mo-mentaneamente, um apoia-dor muito importante ”.

Fernando Agostini, ex--alteta profissional e trei-nador do futebol amador

A PEDIDO

Cinquenta tons de cinza

Sábado, 3 de outubro de 2015 9Geral

dos em primeira votação na sessão do dia 28 de setembro. O primeiro deles, o PLO nº 131/2015, protocolado pelo vereador Marcos Barbosa (PRB), quer instituir o mês de setembro como o Mês da Cultura Evangélica. De acor-

do com a justificativa do pro-jeto, a iniciativa permitiria aos cerca de 12 mil membros da comunidade evangélica de Bento Gonçalves terem um mês para se organizar e di-fundir seus valores no muni-cípio. Por sua vez, o PLO nº

134/2015, de autoria da ve-readora Neilene Lunelli (PT), objetiva transformar o dia 13 de dezembro no Dia Munici-pal da Pessoa com Deficiência Visual. Segundo a justificati-va da matéria, a inclusão da data (que é, desde 1961, o Dia

Nacional do Deficiente Visu-al) no calendário oficial do município serviria para a re-flexão e a realização de ações em favor desta camada social.

Na sequência, deve ser apreciado o Projeto de Reso-lução nº 29/2015, de autoria da líder da bancada do PPS na Câmara, vereadora Mar-len Pelicioli, e subscrita por outros 15 parlamentares da Casa. A proposta, que deve ser votada em turno único, pretende conceder Portaria de Louvor e Agradecimento às integrantes do projeto Bor-boletas, “pela força de von-tade em vencer o câncer com muita fé e luta, tornando-se exemplo de superação e de-terminação a todos”.

A pauta da Ordem do Dia pode sofrer modificações até o início da sessão, conforme estabelece o artigo 58 do Regi-mento Interno da Câmara Mu-nicipal de Bento Gonçalves.

Dois projetos de lei e um de resolução estão na

pauta de votação da Sessão Ordinária da Câmara Munici-pal de Bento Gonçalves desta segunda-feira, 5 de outubro, que começa excepcionalmen-te mais cedo, às 16h, por for-ça de uma palestra que será proferida pelo presidente do Poder Legislativo munici-pal, vereador Valdecir Rubbo (PDT), no Centro da Indús-tria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) no mesmo dia, a partir das 19h30min. Todas as matérias são de autoria parlamentar.

Em primeiro lugar, os ve-readores devem votar, em se-gundo e terceiro turnos, dois projetos que têm por meta alterar o anexo da Lei Muni-cipal nº 5.381/2011, o qual dispõe sobre o calendário ofi-cial de datas comemorativas do município de Bento Gon-çalves. Ambos foram aprova-

Votação de dois projetos de lei e uma resolução, todos de autoria parlamentar, será iniciada mais cedo na segunda-feira

Motivo da mudança é a realização de palestra, ministrada por Valdecir Rubbo (PDT), no CIC-BG, às 19h30min

Horário da sessão antecipado para 16hCâmara de Vereadores

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A volta da Mamãe Noel

Veste roupas vermelhas, com touca pontuda, cabelos grisa-lhos, contudo, ela não aparece nos cartões postais. Quem for à festividade este ano também terá a chance de conhecer a Mamãe Noel, que junto com Gil, deu início ao sonho de ale-grar a comunidade há 16 anos. “A dona Geni foi idealizadora do projeto e realizou a entre-ga por cinco anos. Porém, em 2004 teve que interromper a

atividade em virtude de um problema de coluna. Este ano resolvi convidar ela novamen-te e fui surpreendido com um sim”, conta.

Os interessados em ajudar podem entregar os brinquedos diretamente para Gil na rua Francisco Tomasi, 787, Santa Marta, ou entrar em contato pelo telefone 99926587. As en-tregas também podem ser fei-tas na escola Noely Clemente De Rossi, na rua Carlos Cem-branel, 175.

O Papai Noel mais admira-do de Bento Gonçalves, o pe-dreiro Noracílio da Rocha Gil, está com planos novos para arrancar sorrisos das crianças carentes do bairro Santa He-lena neste ano. Realizada tra-dicionalmente em dezembro, a celebração do espírito nata-lino que envolve distribuição de brinquedos e lanches, apre-sentações teatrais contará com novidades, como filmagem profissional e fotos com os per-sonagens. Contudo, para que a festa possa ocorrer, o bom ve-lhinho precisa da solidarieda-de de outras pessoas.

Utilizando fundos próprios, ironicamente apelidado de ‘caixa dois’, o pedreiro revela que até o momento foi possível a aquisição de aproximada-mente 400 brinquedos. “Pego o troco das passagens de ôni-bus, moedas que sobram de refeições e compras e guardo para a compra de brinquedos. Economizo em media R$ 50 por semana, entretanto, so-zinho não conseguirei atingir minha meta de arrecadar mil presentes”, revela. A festa con-ta a ajuda de 60 voluntários entre a distribuição de comida, entrega de presentes e criação de entretenimento.

Um amparo para o Bom Velhinho

Gil tem por meta distribuir mil brinquedos, contudo, precisa de doações

Solidariedade

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Relatório de uma viagem de Vittório Bucelli, agente de imigração do governo no Vêneto – Itália – em 1905

Naturalmente, não é do conhecimento do povo, e es-pecialmente pelos nossos colonos, o desenrolar das ne-gociações entre o governo do Brasil e o da Itália, que foram resolvidas amigavelmente pelo general Dionísio Cerqueira, ministro das Relações Exteriores do Brasil.

Estávamos na região da mata, e víamos por toda a parte pequenos arroios, clinas desmatadas e cultiva-das, bem como lindas plantações de milho. Longas e espessas fileiras de parreiras, amarradas em forma de pérgola, indica a presença de colonos italianos, de seu sistema de cultura e de seu amor pela agricultura.

As primeiras tentativas de plantio, semeavam-se ao acaso. Acontece que os colonos não conheciam o cli-ma e as estações locais, que são diferentes e opostos às da Itália. Nem havia entre eles, alguém que pudesse julgar se o local da floresta era fértil, e se convinha des-matá-lo. Apesar disso, suas fadigas foram muito bem recompensadas e os colonos começaram a retomar a cocagem.

As casas, dispersas ao longo dos vales, raramente reunidas em um lugar plano, são na maioria parte de madeira e dão relevo às construções de pedra, que se encontram de cá e de lá, nas curtas e largas ruas, traça-das pelas autoridades municipais.

A população costuma dar nomes italianos as estradas, as praças, os nomes de cidades e de patriotas italianos. Assim há localidades importantes como Nova Pompéia, Caravaggio, um Distrito Monte Belo, e estradas e ruas com nomes de Garibaldi, Mazzini e CAVOUR.

Era domingo, e na Vila celebrava-se uma festa. Tive-mos que esperar a passagem de uma procissão popular, e depois dirigimo-nos a um albergue, de propriedade de um italiano. Assim ficamos sabendo que o Gover-no do Estado procura escolher seus funcionários entre os italianos que possuem um pouco de conhecimento e cultura. Só na municipalidade há 11. O mesmo critério é seguido pela Intendência Municipal que possui 7 ita-lianos em seu pessoal subalterno, 5 no correio postal e 6 entre os agentes de manutenção de estradas.

A artéria principal que servia de escoamento a to-dos os produtos desta região era a estrada Buarque de Macedo, partia do ponto de Montenegro (São João do Monte Negro) até Curitibanos, SC. Foi feita sobre a trilha dos tropeiros, custou ao governo milhares de contos (dinheiro, moeda da época) mas que era quase intransitável. Hoje alguns trechos da BR 470.

Nota: Manoel Buarque de Macedo, era Bacharel da Escola de Engenharia Nacional do Rio de Janeiro, em 1856. Foi político e engenheiro de renome nacional. Faleceu no cargo de Ministro, em 29 de agosto de 1881, em São João del Rei, Minas Gerais, aos 49 anos de ida-de. Em sua homenagem, a estrada de rodagem recebeu o seu nome.

Fonte: Imigrazione e Colonie – Ministero degli Affa-ri Esteri – Comissariato dell’ Emigrazzione – ROMA – ITÁLIA.


Cultura

Integração e festa entre os CeacrisIII Mostra de Talentos do centro ocorreu ontem, 2 de outubro, e teve o objetivo de valorizar trabalhos artísticos

As apresentações de dança das crianças dos Centro

de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacris) de Bento Gonçalves, durante a III Mostra de Talentos, movimen-taram a Casa das Artes ontem, durante todo o dia. Promovi-do pela Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social (SEMHAS), o público teve a oportunidade de pres-tigiar mais de 15 produções feitas pelos órgãos.

Dentre as atividades, teve dança do ventre, música gau-chesca, dança de rua, entre outras. O objetivo do evento, conforme a coordenadora do Ceacris, Adriana Gabbardo, é promover a integração entre os serviços e valorizar o tra-balho que vem sendo realiza-do por educadores e oficinei-ros. A mostra reuniu mais de 400 crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 15 anos. Evento é uma promoção do Ceacris e contou com 15 apresentações Mais de 400 crianças e adolescentes participaram da atividade cultural

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Artigo

A Previdência Complementar do Servidor Público

Em março de 2012 escrevemos sobre a criação do regime de previ-dência complementar dos servidores da União, uma tentativa de com-bate ao déficit da previdência pública, alertando que esses planos de previdência complementar, cuja possibilidade de criação restou assegu-rada pelas emendas constitucionais 20/98 e 41/03, são estruturados na modalidade de contribuição definida, ou seja, as contribuições são es-tabelecidas previamente em contrato e os benefícios futuros dependem do nível de capitalização. Em poucas palavras, o servidor sabe quanto vai pagar, mas não quanto vai receber.

Também foi pontuado que o risco, inerente a esse tipo de operação, recai sobre os participantes, sendo que todos podem ter o nível de seus benefícios comprometido se os recursos não forem aplicados correta-mente. Outro alerta é de que inicialmente esses sistemas serão apenas arrecadatórios, sendo imprescindível um rigoroso controle sobre esses fundos. Os servidores e até mesmo a sociedade, como um todo, terão um papel fundamental de fiscalização sobre a gestão destes recursos. Apenas com total controle, fiscalização e transparência dos referidos fundos complementares de previdência pelas próximas três décadas é que será possível garantir uma velhice digna aos servidores públicos.

Pois bem. Acaba de ser aprovado na Assembleia Legislativa Gaúcha, com 35 votos a favor e cinco contra, o Projeto de Lei Complementar nº 303/2015, que institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos estaduais, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime próprio de previdência e autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denomi-nada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público do Estado do Rio Grande do Sul (RS-Prev).

Com o mesmo espírito de estancar a sangria nas contas da Previdên-cia, o projeto, que em breve deverá ser sancionado pelo governador, determina que se aplicará o limite máximo estabelecido para os benefí-cios do regime geral de previdência social às aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência do Estado, atualmente, R$ 4.663,75.

O servidor que quiser aumentar sua aposentadoria terá que aderir ao plano de previdência complementar e contribuir com um percentual a ser negociado. O governo também contribuirá, empatando o índice aplicado pelo servidor, até o limite de 7,5%. Está previsto, além disso, um aporte inicial de R$ 20 milhões por parte do Executivo, a título de adiantamento de contribuições.

Essa nova modalidade de acesso à previdência será válida para os ser-vidores que ingressarem no serviço público após a sua criação, porém, os atuais servidores poderão optar em participar.

A justificativa do projeto traz que “a previdência do servidor público tem sido um dos fatores estruturais que vem afetando, progressivamen-te, o desempenho das finanças públicas do Estado, com crescente pres-são sobre o orçamento fiscal e um déficit atual superior a R$ 7 (sete) bilhões anuais. À luz de tal quadro, lida-se com eventual incapacidade do Tesouro em honrar com os benefícios de aposentados e pensionis-tas”, além de um gráfico que aponta o Rio Grande do Sul como o estado do país que mais gasta com aposentadorias: são 54% da receita corrente líquida. O segundo colocado, São Paulo, gasta 27%.

O Estado alega, ainda, que “dados recentes apontam que para a gran-de maioria - ao redor de 75% - dos novos servidores, a implantação do RPC/RS não trará impacto significativo em relação ao regime atual. Serão afetados aproximadamente 25% dos servidores que ingressarem nos cargos de provimento efetivo após a autorização de operação dos planos de previdência complementar, aqueles cuja remuneração for su-perior ao teto do Regime Geral de Previdência Social” e cita, também, exemplos de outros estados que já criaram o regime de previdência complementar, como São Paulo, Bahia, Paraná e Espírito Santo.

O regime complementar de previdência dos servidores gaúchos foi traçado nos mesmos moldes do regime de previdência complementar da União, trazendo, por conseguinte, os mesmos riscos e preocupações.

Mesmo com a rejeição inicial por parte da maioria dos servidores, o sistema é a aposta do governo para tapar o rombo da Previdência. No ano passado, o estado tinha mais servidores inativos (53,4%) do que ati-vos (46,6%), o que contribui para o desequilíbrio financeiro. Os resul-tados da criação da previdência complementar, no entanto, só surtirão efeitos daqui 25 ou 30 anos e certamente dependem de total controle, fiscalização e transparência.

Francesca Casagrande Luchese – Advogada associada a Gabardo Advocacia

OAB/RS 75.584 – [email protected]

Educação infantil

EMI As Sementinhas faz atividade para as criançasEscola oportuniza momentos lúdicos e brincadeiras com os pequenos

Luiza [email protected]

Com filas organizadas e passos curtos, 115 crianças

da EMI As Sementinhas se-guiam para o Ginásio Todes-chini para se surpreenderem com o que lá as esperava. Ao entrarem no local, encontra-ram sete brinquedos infláveis que ficariam os divertindo o dia todo. Em comemoração ao 12 de outubro, dia dos peque-nos, a equipe da escola, com a ajuda dos pais, organizou a se-mana da criança. O evento ini-ciou ontem, 1º de outubro, e segue até sexta-feira, 9. Acos-tumados com o quarto dos brinquedos, as crianças co-mentavam enxergar tudo em tamanho gigante, do tamanho da empolgação com que se di-vertiam no local.

De acordo com a diretora Emiliana Menegotto, o propó-sito da instituição, que atende os filhos da comunidade em geral e dos funcionários da empresa Todeschini, é ser dife-rente. “Somos uma escola que preza a parceria com os pais. Além do apoio da empresa,

também temos da Prefeitura, através da Secretaria de Edu-cação (SMED)”, explica.

No primeiro dia, As Semen-tinhas com a colaboração das famílias conseguiram os brin-quedos. Cada família doou o valor que podia e, assim,

fizeram a locação. Os dias que seguem serão os da ma-quiagem, peruca legal e fan-tasias. Além disso, a escritora Fabiane Caio estará presente no evento. “São atividades lú-dicas e brincadeiras”, salienta a diretora.

Instituição trabalha há 25 anosAs mais de cem crianças

de cinco meses a cinco anos que frequentam a escola das 6h30min até às 18h, são a ge-ração atual de uma história de 25 anos. Com 45 pessoas trabalhando no local, a insti-tuição segue as décadas edu-cando, sempre priorizando a presença dos pais.

De acordo com a diretora Emiliana, o colégio funciona tão bem por causa das pesso-as que nele trabalham. “Nossa equipe é nota 10 e todos esta-mos aqui porque, realmente, queremos estar”, salienta. Ela ainda destaca o fato do traba-lho ser delicado e exigir aten-ções. Mesmo cansativo, tanto ela quanto as professoras se sentem felizes em trabalhar cuidando e acompanho o cres-

cimento de tantas crianças.A escola possui diversas áre-

as que buscam atender, com atenção, todas as necessidades das crianças. Da sala do soni-nho, para a cozinha, salão dos brinquedos e hall de entrada, todos os ambientes buscam proporcionar uma visão alegre e infantil. Os trabalhos, cola-dos nas paredes, mostram, se-gundo a diretora, a quantidade de experiências artísticas que os pequenos têm ao ficarem quase 12 horas no local, aos cuidados da direção e das au-xiliares de educação infantil.

Para a diretora, um ponto importante valorizado por toda a equipe é a presença dos pais. Mesmo com pouco tempo, por causa dos empregos, eles sem-pre procuram estar cientes das

atividades desenvolvidas na escola e buscam, também, co-laborar em eventos como este. Nessa Semana da Criança, por exemplo, ajudaram financeira-mente. Mas Emiliana destaca que o envolvimento dos mes-mos ocorre durante todo o ano.

Nesse evento, além do apoio dos familiares, a equipe de fun-cionários também se mostrou ainda mais ativa. “Todos estão sempre envolvidos em fazer al-guma coisa. No momento que uma sala tem uma atividade, na outra tem uma diferente. E assim vamos revezando. No último dia, na sexta-feira, 9, vai ter uma festinha onde cada um dos pequenos vai receber uma lembrança. O presente desse ano é um livro de contos infantis”, relata Emiliana.

No primeiro dia do evento, 115 crianças se reuniram para brincar

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Amor motiva mães a trabalharem perto de seus filhosTanto as mães, quanto as

funcionárias e a direção se preocupam com o sucesso dos eventos realizados dentro da EMI As Sementinhas. Antes de dormir, um dia antes do even-to, a diretora se preocupou se estaria tudo certo quando chegasse à escola. O motivo da inquietação é o amor que ela e as auxiliares nutrem pelos filhos que não são delas, mas parecem ser.

Entre a hora do soninho e a refeição, elas acompanham, com orgulho, cada olhar, cada gesto, cada respiração. Fazer eventos para estes pequenos é importante, para elas, por isso. “Eles passam conosco por quase doze horas. É im-portante mantê-los ativos. Todos os dias eles têm ativida-des pedagógicas e de recrea-ção, mas eles sempre esperam muito pela semana”, revela a diretora Emiliana.

Os pais que podem sair do emprego durante a tarde, vão até a escola presenciar as atividades preparadas pelas professoras. “A gente se doa para poder ver eles felizes. Os rostinhos deles expressaram fascinação quando enxer-

gam os brinquedos. Temos uma frase lema que diz que a criança tem o direito de ser feliz e ser amada”, se emocio-na. Além de Emiliana, quem também auxilia na direção é a vice Márcia Rosina.

Franciele Milani é formada

em pedagogia e auxiliar de edu-cação infantil da EMI As Se-mentinhas. Ela é também mãe do Gabriel Milani de 2 anos, que frequenta o local. Para a profissional, o evento é de ex-trema importância, pois aju-da a retirar o receio e o medo

que os pequenos possuem. Nos brinquedos, conversando com eles, Franciele percebe o quanto eles se tornam seguros para se divertirem sem angús-tias. Apaixonada pelo que faz, ela salienta que só é da área quem, realmente, gosta do que

faz. “É desgastante sim. Eles precisam de nós física e emo-cionalmente também. Mas é gratificante acompanhar o crescimento das crianças e a evolução durante o ano. Che-gar em dezembro e observar como eles eram no início e como estão agora”, se orgulha.

A auxiliar de educação infan-til Juliana Trigo e mãe da Va-lentina, 4 anos, saiu do comér-cio para ajudar a escola e ficar perto da filha. Hoje, ao fazer parte da equipe As Sementi-nhas ela percebe que, através de sua filha, se descobriu como profissional. “É estressante. Cansa. Mas compensa a cada olhar. Só me arrependo de não ter entrado antes nessa área. A direção está sempre procuran-do o melhor”, declara. A pe-quena Valentina, quando viu os brinquedos, saiu gritando para a mãe ir brincar também. Juliana já havia preparado a pequena sobre a semana. “É sério que existe um mês só da criança”, perguntava Valentina à mãe. Feliz e realizada pessoal e profissionalmente, a auxiliar se alegra em poder proporcio-nar à filha, momentos feitos com carinho pela instituição.

Ficar próxima dos pequenos foi um dos motivos de Franciele e Juliana se tornarem auxiliares infantis

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Festival de Corais

Paixão pela música move adolescentes em eventoPromovido pelo Sest Senat, 300 pessoas prestigiaram a 5ª edição


No sábado, 26, ocorreu a 5ª edição do Festival de

Corais, promovido pelo Sest Senat, Ceacri Sest Senat, com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente/BG. Construído através de uma demanda re-primida que a área cultural do município e região passava, fo-cada em coros para crianças e adolescentes, o evento foi cria-do para possibilitar a partici-pação da comunidade e, ainda, destacar os talentos musicais da região.

Para estimular esse lado ar-tístico dos jovens, o evento surgiu inspirado em outros semelhantes. “Criamos nosso próprio Festival, para que a arte da música não seja esque-cida por nenhuma das gera-ções. Assim, em setembro de 2011, no intuito de estimular a participação do coro em fes-tivais, que mantemos até hoje com recursos do Comdica/BG, iniciou a primeira edição”, re-corda o coordenador de pro-moção social do Sest Senat Mauro Daleve.

Para ele, é gratificante saber que estão contribuindo para minimizar as diferenças so-ciais entre as crianças, ao re-alizarem atividades culturais. No palco, só há semelhanças: a paixão pela música. “O festi-val fomenta a convivência e a cidadania através do canto co-ral. Acreditamos que a cultura musical proporciona grandes transformações na sociedade, nas famílias ou núcleos fami-liares e na comunidade em ge-ral”, salienta.

Participantes do projeto subiram ao palco no sábado, 26 de setembro

Público

As 300 pessoas que assistiram e os 144 participantes compro-varam a expectativa da organi-zação que já era positiva, ao re-cordarem das edições passadas. Como conhecem outros corais, a organização fica mais fácil, as-sim como o andamento do even-to, segundo o coordenador. Afi-nal, eles buscam inspiração em outros festivais que admiram.

Com idades entre 5 e 15 anos, os participantes fazem parte de um projeto que visa oportuni-zar o aprendizado, a convivên-cia e a sociabilidade. “O evento foi um sucesso. Pudemos per-ceber a alegria e emoção do público ao escutarem as apre-sentações”, lembra.

Sem ganhadores, o objetivo do festival não é ser competi-

Pequenos cantores do Ceacri Sest Senat BG - Anfitrião - (21 in-tegrantes)

Canarinhos de Vila Flores (13 integrantes)Canarinhos de São Marcos (28 integrantes)Canarinhos de São Pedro da Serra (11 integrantes)Canarinhos do Sest Senat de BG (25 integrantes)Canarinhos de Flores da cunha (23 integrantes)Canarinhos de Barão (23 integrantes)

Participantes

tivo. Para Daleve, o principal propósito é difundir a cultura da música aos participantes da oficina de canto coral, bem como incentivar e integrar os coros infanto-juvenis da região e potencializar a con-vivência entre as famílias e a sociedade, minimizando dife-renças sociais.

Segundo o coordenador, o objetivo do serviço é inserir a responsabilidade social na comunidade e proporcionar a capacitação. Buscando sem-pre aliar serviços com projetos sociais, o coordenador preza pelo trabalho realizado. Além disso, estar na quinta edição do evento faz a equipe acre-ditar no sucesso da atividade e ter ainda mais vontade de produzir, dar continuidade e valorizar ações como esta.

Músicas apresentadasA paz - Roupa Nova;Velha infância - Tribalistas;Gostava tanto de você - Tim Maia;Gita - Raul Seixas;Primavera - Tim Maia;Hey jude - The Beatles;Se fué - Laura Pausini.

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O que o MP apurou

Os indiciadosRafael Paludo - o ex-secretário de Administração é

considerado pela Promotoria o mentor da fraude no con-curso da Prefeitura. Ele será denunciado por associação criminosa e os promotores já têm documentos que com-provam a sua participação no esquema juntamente com a empresa IDRH.

Álvaro Luís Luvison - o promotor Mauro Rocken-bach revela que o pregoeiro da Comissão de Licitação é acusado de participar sozinho do processo licitatório que definiu a IDRH como vencedora. Ele será denunciado por associação criminosa e falsidade ideológica.

Operação Cobertura

MP avança sobre fraude em concursoTrês pessoas ligadas à Prefeitura Municipal serão denunciadas e outras sete estão sendo investigadas no processo

Leonardo [email protected]

A nova etapa da Operação Cobertura do Ministério

Público (MP), que investiga fraudes em concursos públicos em todo o Rio Grande do Sul, atuou diretamente em Bento Gonçalves nesta semana. Fo-ram coletados depoimentos que confirmaram problemas na comissão de licitação que avaliou a documentação da em-presa Instituto de Desenvolvi-mento de Recursos Humanos (IDRH), de São Leopoldo. Para o promotor Mauro Rockenba-ch, “o concurso estava viciado desde o início” e apontou que irá denunciar três envolvidos no processo licitatório realiza-do no município.

Rockenbach afirma que o ex-secretário municipal de Administração, Rafael Paludo e o pregoeiro da comissão de licitação, Álvaro Luis Luvison, serão denunciados por asso-ciação criminosa, juntamente com o sócio-proprietário da empresa IDRH, Maicon Cris-tiano de Mello, que está preso preventivamente desde 15 de setembro. Outro denunciado será o diretor de compras da Prefeitura, Alcir Sbabbo, mem-

bro da comissão, que é acusado de falsidade ideológica. O MP ainda busca comprovar quem foram os beneficiados com a fraude, que responderão pelo crime de estelionato.

O promotor salienta que en-tre os investigados de terem um possível beneficiamento no concurso estão Bruna Bavares-co, Ana Teresa Gabbardo e Jo-siane Locatelli, aprovadas no certame. Ainda são suspeitas Sandra Salini e Karina Stein, que não foram aprovadas. Estes nomes estavam indicados em um e-mail de denúncia enviado

para o promotor Alécio Silveira Nogueira antes da divulgação das notas do concurso. “Coinci-dentemente, são todas pessoas ligadas por afinidade partidá-ria”, assinala Rockenbach.

Outras investigadas são Me-lissa Bertoletti, diretora inte-rina do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb), e Bruna Zen Pauletto, esposa de Luciano Cavalet, ex-diretor do instituto. As duas também foram aprovadas no concurso. Cavalet prestou depoimento, mas não está sendo investiga-do e aparece no inquérito ape-

nas como testemunha. “Este diretor, Luciano Cavalet, foi ouvido, pois recebeu uma li-gação do ex-secretário Rafael Paludo parabenizando-o pela aprovação da esposa e da di-retora adjunta Melissa. Pelo nome dele ter surgido, ele foi ouvido. Porém, não tenho nada de concreto sobre a participa-ção dele”, relata Rockenbach.

A coletiva de imprensa teve o intuito de esclarecer o an-damento das investigações da Operação Cobertura em Bento Gonçalves. “É importante ob-servar que nem todos os que estou tomando depoimentos tem participação nas frau-des. Nem todas as pessoas são responsáveis por algum ato no concurso. Estou buscando esclarecimentos, um cenário melhor. Nenhum dos supos-tos beneficados assumiu par-ticipação no esquema, garan-tindo que estudaram e foram aprovados por mérito próprio. Tudo isso ainda cabe investi-gação”, acrescenta o promotor.

Empresa era para ser excluída da licitação

Durante a coletiva de im-prensa realizada na manhã desta sexta-feira, 2 de outubro,

o promotor estadual confirmou que o MP pedirá a anulação do concurso da Prefeitura Muni-cipal. A comissão de licitação é instaurada pelo Município para analisar os documentos das empresas que pretendem participar dos processos. Os cinco membros deveriam es-tar, em sua integralidade, no dia 12 de setembro, para ava-liar a legibilidade da IDRH para a concorrência.

O MP apurou que o pregoeiro Álvaro Luis Luvison participou sozinho do processo licitatório. Alcir Sbabbo assinou o docu-mento de avaliação da em-presa apenas no dia seguinte. Os outros três integrantes da comissão, identificadas como Maristela Fracalossi, Marisete Pessali Ferrari e Geni Cristina Pelc Amarante, não assinaram o documento e nem participa-ram do processo. Elas também foram ouvidas pelo MP. “Na mesma data, o contrato social desta empresa não constava, no objeto, apta para a realiza-ção de concurso público. Esta empresa deveria ter sido de-sabilitada nesta ocasião, em setembro de 2013. Mas passou pela análise da Comissão de Licitação”, aponta o promotor Rockenbach.

Promotores Mauro e Alécio realizaram coletiva na manhã de ontem

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Alcir Sbabbo - segundo o MP, o diretor de Compras da Prefeitura não participou do processo licitatório do concur-so, mas assinou o documento no dia seguinte, confirmando que a IDRH estava habilitada a organizar o concurso públi-co, mesmo com a empresa não possuindo habilitação para tal em seu CNPJ. Será denunciado por falsidade ideológica.

Os investigados - Estas pessoas estão sendo ouvidas pe-lo MP, mas não tem seu envolvimento na fraude comprovado.

Bruna Bavaresco - esposa do ex-secretário Rafael Pa-ludo, foi aprovada ao cargo de enfermeira. Atua como con-tratada pela Fundação Araucária.

Josiane Locatelli - aprovada em 1º lugar para o car-go de farmacêutica. Não havia vagas para o cargo, que era para cadastro de reserva.

Melissa Bertoletti - diretora interina do Ipurb.Sandra Salini - atua na Secretaria de Administração,

mas não foi aprovada no concurso.Karina Stein - filha do motorista e segurança do vi-

ce-prefeito Mário Gabardo. Também não foi aprovada.Bruna Zen Pauletto - esposa de Luciano Cavalet, ex-

-diretor do Ipurb, aprovada no concurso.Ana Teresa Gabbardo - aprovada no concurso para

o cargo de farmacêutica, que tinha cadastro de reserva.


ao Câncer de Mama, por exem-plo. Claro que se as pessoas se convencerem de comprar em um pequeno negócio no dia, isso terá impacto nas vendas, e é isso que o empresário deseja. Mas também estamos incenti-vando o empresário a se capaci-

tar para que sua empresa aten-da cada vez melhor o cliente, seja mais eficiente e gere me-lhores resultados” destaca.

Utilizando os recursos e consultorias do Sebrae desde 2006, o empresário Adriano Mejolaro Pietrobon revela que

mesmo trabalhando no ramo antes de criar seu próprio ne-gócio e conhecendo os fornece-dores, a ajuda da instituição foi indispensável. “Logo no início recebi uma visita dos técnicos que me forneceram planilhas para controle de custos, vendas e gastos. Na época ainda utili-závamos o velho caderninho de anotações para contabilizar as entradas e saídas de mercado-rias e o fluxo do caixa. As fer-ramentas foram uma grande ajuda durante estes nove anos e provavelmente utilizarei elas por mais um bom tempo.”, re-vela. Para Mejolaro, a promo-ção de um dia voltado para o pequeno empreendedor é es-sencial para que a comunidade entenda a importância das mi-croempresas.

Para o diretor-superinten-dente do Sebrae, Derly Filho, ao escolher comprar do pe-queno negócio, os consumido-res estão fazendo a sua parte

na geração do desenvolvimen-to local. “Mais fortalecidas, as empresas podem inovar, elevar seu desempenho, di-versificar a oferta de produtos e serviços e atender melhor o cliente”, destaca. O Movimen-to estabeleceu o dia 5 de Ou-tubro como data oficial, por se tratar do dia em que foi ins-tituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa

Para incentivar a participa-ção no Movimento Compre do Pequeno Negócio haverá campanhas na mídia, nas re-des sociais e a distribuição de kits gratuitos para que as pequenas empresas sejam fa-cilmente identificadas pelos consumidores. “A expectativa é que o 5 de outubro se torne uma data em que as pessoas preferencialmente comprem das micro e pequenas empre-sas e, assim, colaborem com o crescimento da economia bra-sileira”, acrescenta Filho.

Objetivando expor para a sociedade que a compra

em pequenos estabelecimentos fortalece toda a economia mu-nicipal, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae), foi estipulado para segunda-feira, 5 de outu-bro, o dia nacional do ‘Compre do Pequeno Negócio’. A ação visa fomentar e conscientizar a população de que as pequenas empresas correspondem a 95% dos estabelecimentos comer-ciais brasileiros e geram mais de 17 milhões de empregos.

De acordo com a gerente re-gional do Sebrae, Tamara Pia-zzetta, a data representa um movimento cidadão a longo prazo, não uma campanha de vendas. “Queremos que esse Movimento seja abraçado pela sociedade como o Dia Mundial sem Carro ou como o Combate

Ação da entidade, que será realizada na segunda, 5 de outubro, tem por objetivo incentivar a venda em microempresas

Adriano Mejolaro utiliza as ferramentas de admistração do Sebrae

Um dia de incentivo aos pequenosSebrae

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Cristiano [email protected]


A eleição dos novos conse-lheiros tutelares para o

quadriênio 2016/2019 ocorre amanhã. São 25 candidatos dis-putando cinco vagas no órgão. A comunidade pode votar das 8h às 17h, em urnas físicas dis-tribuídas em diversos pontos da cidade. A idade mínima para votar é 16 anos, e é necessário apresentar o título de eleitor ou documento com foto.

Os conselheiros trabalham 40 horas semanais. O salário é de R$ 2.120,08, acrescido de vale alimentação no valor de R$ 337,41, além dos direitos pre-vistos no art. 134 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Conselho Tutelar é um ór-gão permanente e autônomo, não jurisdicional, e encarrega-do de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Para cada conse-lheiro titular haverá dois su-plentes, pela ordem decrescen-te de votação.

Votação acontece das 8h às 17h no município e 25 candidatos concorrem às cinco vagas existentes para atuar no órgão

Eleição de conselheiros será amanhãConselho Tutelar

Locais de votaçãoEscola Bento GonçalvesColégio Marista AparecidaColégio Nª. Srª. MedianeiraAuditório Santo AntônioEscola Alfredo AvelineInstituto Cecília MeirelesInstituto Federal (IFRS)Soc. Juventude da EnologiaEscola Infantil Jardim GlóriaSalão São LuizSalão Maria GorettiEscola Luiz FornasierClube BotafogoSalão Comunitário Santa RitaEscola Agostino BrunAPAE - São BentoEscola Egídio FabrisColégio Sagrado Escola Princesa IsabelEscola Maria Zambon Benini

Salão São José - FenavinhoEscola Nª. Srª. da SaletteEscola Anselmo Luigi PiccoliSalão Santa Catarina- LicorsulEscola Mestre Santa BárbaraColégio Dona IsabelEscola Tancredo NevesEscola Imaculada ConceiçãoEscola Félix FaccendaEscola Nilza Kratz- São RoqueGinásio Associação São RoqueEscola Amaro BittencourtSalão Paroquial São RoqueGinásio da Assoc. Santa HelenaEscola Noely Clemente RossiEscola Liette Tesser PozzaSalão Paroquial Santo Antão Escola Vânia MincaroneEscola Maria Borges FrotaEscola Ouro Verde

Sub-Prefeitura de São PedroSalão Comunidade São PedroSalão Comunidade São MiguelGinásio de Esportes de TuiutySalão Capela São GotardoSalão Comunitário Passo VelhoSalão São Luis das AntasSalão Comunitário São ValentimSalão Veríssimo de MatosSalão Capela das AlmasEscola Lóris Pasquali RealiSalão Capela das NevesSubprefeitura de Faria LemosLinha PaulinaVale AuroraSanto Antônio da AlcântaraEscola Ângelo ChiamoleraSalão Comunidade Santa Lúcia

Os candidatosAlexandra Thomas (01)Clóvis Chaves Prates (02)Renata Coelho Cardoso (03)Leonides Lavinicki (04)Mateus Fracalossi (05)Silvana Teresinha Lima (07)Sonia Maria Padilha (08)Solange Maria Balestreri (09)Lauri Cunico (10)Sérgio Adriano Morellis (11)Vilma Baggio (12)Paulo Ricardo De Souza (14)Marcele Da Silva Ortiz (15)Karim Marim Do Canto (16)Marciele Paula Roman (17)Marli Regina Bolzan (18)Isaura Gomes Monfrini (20)Neusa Lúcia da Silva (21)Alexandra Ricardo (22)Diego Alberto Posso (24)Keile Cristiane Bassani (25)Roberta Pauletto (26)Tatiana Vieira Rossato (28)Adriane Dallarosa (29)Graciane Rustick (30)


Projeto Esperança

Pelotão Curumim trabalha inclusãoAtividade retira os jovens de situações de vulnerabiliade para desenvolver ações sociais e estimular a cidadania


Criado em 1996, o Projeto Esperança/Pelotão Curu-

mim é uma iniciativa do Exér-cito Brasileiro e do Comando Militar do Sul, realizado na cidade pelo 6º Batalhão de Comunicações (6º BCOM) em parceria com a Prefeitura Mu-nicipal, Conselho Tutelar, Con-selho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), Associação Ami-gos da Criança e Rotary Club Planalto. O objetivo é realizar a inclusão social de 42 meninos, com idades entre 12 e 17 anos, antes em situações de vulnera-bilidade social e de risco.

Após serem encaminhados pelo Conselho Tutelar, os jo-vens são acolhidos pelo projeto diariamente, no horário inver-so de suas atividades escolares. O local é uma instalação cedida pelo 6º BCOM, onde os adoles-centes recebem almoço, uni-formes e materiais escolares. Além disso, ganham ainda au-las de Educação Física, infor-mática, reforço escolar, educa-ção ambiental, atendimentos médicos, odontológicos, psico-lógicos e lanches.

Dessa forma, os jovens têm a chance de exercer a cidada-nia plena e são orientados para entenderem suas obrigações na sociedade onde estão inse-ridos. Além dos militares cedi-dos ao projeto, o pelotão conta com uma professora de Educa-ção Física, um professor de re-

forço escolar e uma psicóloga. Criar a perspectiva de um fu-

turo melhor para estas crianças é um dos objetivos do projeto. Por isso, eles são incentivados a participar de cursos profis-sionalizantes. No ano passado, o Pelotão Curumim recebeu do Sindicato do Comércio Varejis-ta de Bento Gonçalves (Sindi-lojas) o Troféu Empreendedor na categoria “Destaque em Projeto Social”.

Para a psicóloga Letícia Marcolin Filippi, o objetivo é oportunizar um novo amanhã.

Equipe trabalha unida para transformar a realidade dos adolescentes com dificuldades e situação de risco

LUIZA

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algo que pode mudar signifi-cativamente sua trajetória de vida”, resume o comandante do Pelotão.

A mesma gratidão que o sargento Gelson tem por par-ticipar deste projeto trans-formador, é compartilhada pelos cabos Rafael Righes e Marciano Nicolodi, ambos de 21 anos. Segundo eles, o Pe-lotão Curumim permite uma troca de experiências nunca vivida pelos dois lados que participam das atividades.

Para o cabo Righes, a atu-ação no pelotão o fez mudar como pessoa, porque acabou conhecendo histórias e perce-bendo o quanto podemos estar longe de uma realidade que está bem ao nosso lado. “Abra-cei esta causa porque gosto de trabalhar com adolescentes e sei o quanto é gratificante para eles e para nós tudo o que re-alizamos aqui”, afirma o cabo.

O mesmo pensamento tem o cabo Nicolodi. Ele revela que aprendeu a valorizar ainda mais tudo o que tem e conquis-ta. O cabo destaca que mudar o futuro e a realidade de uma pessoa provoca sentimentos positivos e contribui para que tenhamos indivíduos melhores em nossa sociedade. “Sinto-me muito bem fazendo este traba-lho. É satisfatório perceber que estamos auxiliando estes ado-lescentes a serem inseridos no mercado de trabalho de uma forma digna. Também cresce-mos muito com o crescimento pessoal e profissional deles.

Segundo ela, todos trabalham para formar cidadãos melho-res, capazes de serem alguém na vida. Os cabos são as figu-ras masculinas na qual os jo-vens se inspiram. A psicóloga representa um pouco a figura materna, que coloca algumas questões importantes, princi-palmente nos casos que pos-suem deficiência de contato com as mães. “Nosso trabalho tem colhido muitos frutos e isso é de muita importância so-cial e profissional. Eles nos to-mam muito como referência”,

destaca Letícia.O sargento Gelson Luís Scal-

co salienta que estar a frente do comando do Pelotão Curu-mim é uma experiência única. Para ele, é muito gratificante ver a evolução dos meninos ao longo dos meses em que atuam no projeto. O militar reforça que contribuir com a formação do caráter de um adolescente é algo que não tem preço. “Fe-lizmente, aqui estamos con-seguindo resgatar valores im-portantes para estes meninos, como o respeito e a educação,


“Antes do Pelotão, eu não sabia o que era respeito”O cenário é comum e lembra

uma casa. Tem sala, cozinha e há uma família também. O que muda é o fato de ser uma das dependências do 3º Batalhão de Comunicações (3º BCOM) e das pessoas não terem laços sanguíneos. Não são parentes, mas a relação lá dentro é de solidariedade e união. Trata-se do Projeto Esperança – Pelo-tão Curumim, ação que busca retirar os jovens de situações de risco e os introduzir em um contexto social, para formação da cidadania.

Um dos filhos dessa “família” é Lucas Diogo Pereira, 13 anos. Em meio aos tantos cenários possíveis para um adolescente viver, os mais prováveis para o garoto, há dois anos, era o das drogas e crimes. Ele mes-mo sabe disso. Vivia em uma realidade que prefere não lem-brar. Via cenas em que sabia que poderia estar incluído e se preocupava com isso. Há 24 meses foi salvo pelo Conselho Tutelar da realidade em que estava inserido. Hoje, faz par-te do Curumim e sabe que foi privilegiado.

Para Pereira, estar dentro do pelotão é como ganhar um tro-féu. Sabe que podia estar nas ruas, envolvido com amizades ruins. Aliás, para ele, amigo que é amigo não oferece dro-gas. “Aqui dentro aprendemos a ter respeito e disciplina. En-quanto podíamos estar lá fora roubando, estamos aqui den-tro aprendendo coisas boas”, conclui. Ao entrar no projeto, ele sabia que aprenderia coisas boas, mas sua mudança não foi instantânea. “Quando entrei,

eu não sabia o que era respeito e disciplina. Hoje aprendi aqui dentro. Vejo os líderes e sei que tenho que ter orgulho por estar aqui e fazer as coisas para me-recer continuar”, analisa.

O menino, antes de partici-par, vivia com medo no Eu-caliptos. Hoje, mora no Pro-gresso, mas sabe que o que mudou de verdade, não foi por causa da mudança de bairros. Ele sabe que é outra pessoa e que a diferença foi oportuni-zada pelo projeto. “Quando entrei aqui, eu não sabia meu potencial para correr e não ti-nha respeito por ninguém. Eu falava coisas erradas para os outros. Quando me incluíram, a primeira coisa que me ensi-

naram foi educação e respei-to”, se orgulha. De acordo com ele, dentro do Pelotão, aprende coisas que não veria em outro lugar. Ele deseja entrar para o Quartel e sabe que, caso não consiga, já aprendeu muitas coisas que são vistas lá dentro. “Já sei disciplina e a hora cer-ta de brincar e de ficar sério. Se a gente entrou aqui dentro e aprendeu a ter respeito, por que não podemos ensinar as pessoas a também terem res-peito?”, questiona.

Outro garoto incluído no projeto é Pedro Igor Soares da Silva, 13 anos. A visão que ele tinha do mundo era similar com a do colega. Olhava ao re-dor e via marginalidade e dro-

gas a disposição. Em algumas vezes, até cogitou experimen-tar. Pensou que, talvez, pudes-se ser legal. Aí parava, pensava e resolvia ignorar por mais um tempo. Se não tivesse escutado falar sobre o projeto, não teria convencido a mãe a levá-lo ao Curumim. Ele ainda poderia estar no contexto que observa-va e tinha medo de entrar.

Silva enxerga a situação da mesma forma que Pereira, em relação aos superiores. “Tudo que a gente sabe é por causa deles e por isso eles são os nos-sos exemplos”, salienta. O ga-roto, que reside no Conceição, mora com os pais e duas irmãs, uma de 19 anos e outra de qua-tro meses. Agora, após o proje-

to, é um filho e um irmão mais calmo. Ele que entrou por cau-sa de um amigo, hoje incentiva os outros a participarem. Logo nos primeiros dias pensou em desistir, mas continuou. O Pro-jeto Esperança oportunizou coisas que ele não imaginava fazer. “Fizemos passeios. Fui na Maria Fumaça pela primei-ra vez e tive consciência que era uma oportunidade única”, relembra com felicidade. Além disso, o garoto se alegra dos amigos que fez. Das coisas que ele mais gosta dentro do pro-jeto é fazer brincadeiras com o cabo Righes, jogar futebol e praticar atletismo.

Ele se lembra de como era debochado com as pessoas e o quanto mudou nos sete meses que faz parte do Curumim. “Eu respondia para minha mãe. Depois que eu entrei vi que não é certo. Temos que respeitar os mais velhos. Vai que acontece algo com a família. Depois não adiantar ir lá chorar. Mudei com minha mãe e com todo mundo”, revela.

Mesmo com apenas 13 anos, os dois possuem maturidade para admitir o caminho que poderiam ter seguido. “Lá fora eu estaria um marginal. Eu já não sabia o que era disciplina e educação e só aprendi isso porque o cabo ensina isso aqui dentro pra gente”, pontua Pe-reira. O seu maior medo era ter continuado com as amizades que tinha. Às vezes, ele se per-gunta o que seria caso ele tives-se aceito as drogas e não con-seguisse mais largar. “Hoje, pra mim, meus amigos são um mau exemplo”, entende.

Professores e militares são referênciaO projeto, apoiado pela Pre-

feitura, Rotary Club, Conselho Tutelar, Comdica e 6º Batalhão de Comunicações, tem a cola-boração do sargento Gelson Luis Scalco, dos cabos Righes e Nicolodi, do professor de re-forço Ênio Luiz Frandoloso, da professora de Educação Física Jenifer Luiza Hennicka e da psicóloga Letícia Marcolin Fi-lippi. O trabalho desta última consiste em conhecer a reali-dade que o jovem estava inse-rido e trabalhar para que acon-teça as mudanças, juntamente com o restante da equipe. Letí-cia faz contato com as escola e com os pais, para acompanhar a evolução dos adolescentes.

“Ainda realizo as entrevistas dos novos membros enviados pelo Conselho Tutelar ou pelo Centro de Referência da Assis-tência Social (CRAS). Nessa se-leção procuro ouvir a história do menino”, explica.

Depois que o jovem já está no projeto, Letícia auxilia com atividades e conversas para que os mesmo reflitam sobre os perigos do mundo e as di-ficuldades em ser adolescente. Além disso, a própria equi-pe se reúne para discutir al-guns pontos. “Temos reuniões mensais, quando debatemos os casos e fazemos avaliações. Auxilio também o professor de reforço escolar de todas as ma-

térias, para indicação de cur-sos profissionalizantes que os jovens podem iniciar”, relata. As mudanças, segundo a psicó-loga, são visíveis. Nos 25 anos de projeto, ocorreram centenas de casos de transformações. De menino de família alcoó-latra para estudante de nível superior e de garotos perdidos na marginalidade que se tor-naram sargentos do Exército. As histórias são muitas e con-fidenciais, mas as mudanças decorrentes são visíveis a to-dos que querem enxergar. Com o tempo, mais jovens passam a participar e as pessoas que lá atendem, passam a ser quem eles querem ser um dia.

Projeto Curumim, com respeito e disciplina, transformou as vidas de Pedro e Lucas, ambos com 13 anos

LUIZA

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ORN

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REPROD

UÇÃ

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Nas dependências do 6º BCOM, 42 jovens são atendidos no projeto


economizar até R$ 3,8 bilhões na área de saúde para o pró-ximo ano. A proposta também finda um acerto que havia sido feito dentro do próprio gover-no, para que o montante re-servado a emendas parlamen-tares, cujo pagamento passou

a ser obrigatório, fosse incor-porado ao cálculo desse mí-nimo que o Governo Federal tem de desembolsar. Com as alterações, o recurso máximo para gastos com saúde passa a ser de R$ 100 bilhões.

Com impacto iminente que

a alteração provocará nas ven-das à população, as farmácias da cidade já começam a con-tabilizar as possíveis dificul-dades vinculadas ao corte. De acordo com a gerente farma-cêutica da farmácia Panvel, Thais Luisa Guerra, a comer-

cialização de medicamentos relacionados ao programa é correspondente a 8% do total de vendas do estabelecimen-to. “Já prevemos uma queda na saída de produtos agre-gados, como perfumes, que acabavam sendo oferecidos aos clientes na compra do me-dicamento”, projeta. Segun-do a profissional, seria uma alternativa menos impactan-te se itens de custo mais bai-xo, como o Timolol, utilizado no tratamento de glaucoma, como valor médio de R$ 8, deixassem de possuir descon-tos para priorizar outros de maior relevância, como os de-rivados de Sinvastatina, prin-cípio ativo utilizado no com-bate ao colesterol e com custo médio de R$ 63.

Do outro lado do balcão, contabilizando aumentos gra-dativos em impostos e repas-ses desde o início do ano, o consumidor é quem acaba pa-gando pelas diligências gover-namentais. Tratando o quadro elevado de colesterol há cerca de um ano, a aposentada Inês Mazarollo, de 67 anos, que gastava aproximadamente R$ 2,80 na contenção da doença, terá um acréscimo de 90% em suas despesas, visto que o fár-maco Sinvascor, utilizado por ela, passará a custar R$ 63,64 no próximo ano sem o des-conto. “É um desrespeito com o contribuinte, que mês após mês acompanha a elevação do custo básico de vida pelo Go-verno”, critica.

A nova alternativa adotada pela União objetivando

a redução dos gastos públi-cos irá atingir diretamente um dos programas mais re-levantes na área de saúde, o Aqui Tem Farmácia Popu-lar. O corte está previsto na proposta orçamentária para 2016 encaminhada para o Congresso que prevê repas-se zero para a ação, que até o final deste ano receberá R$ 578 milhões. O programa, em funcionamento desde 2006, permite a compra de medica-mentos para rinite, colesterol, mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose, anticoncepcio-nais e fraldas geriátricas com descontos de até 90% em es-tabelecimentos credenciados.

Com a redução, na prática, essa política deixa de existir. Pela proposta encaminhada pelo governo ao Congresso, fi-cam mantidos o braço do pro-grama chamado de Saúde Não Tem Preço (em que o paciente não precisa pagar na farmácia remédios para diabetes, hiper-tensão e asma) e as unidades próprias da Farmácia Popular. No entanto, o problema é que o número de unidades pró-prias dessas farmácias, que já é pequeno, deve minguar mais em 2016. A previsão é de que não ultrapasse 460 postos de venda em todo o País.

A medida faz parte de um pacote de cortes que pretende

Corte apresentado em proposta orçamentária remove dedução de até 90% no preço de diversos remédios controlados

Restrição no programa visa economizar R$ 3,8 bilhões em gastos públicos com saúde para o próximo ano

Medicamentos sem desconto em 2016Farmácia Popular

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Remédios mais procurados Preço médio Desconto 2015 Preço praticado

Ciclo 21 Cp R$ 5,79 90% R$ 0,38Timolol 5ml R$ 8,20 90% R$ 0,41Sinvascor 40mg R$ 63,64 90% R$ 2,81Prolopa 125mg R$ 76,97 82% R$ 13,79Budecort 32mg R$ 26,21 36% R$ 16,69Fraldas geriátricas R$ 17,20 33% R$ 11,45

Osteoform 70mg R$ 43,85 74% R$ 4,57


Uma elaborada crítica social em versos. Na obra ‘Rábula’, o autor Douglas Ceccagno coloca a realidade em xeque, propon-do, através da raiva, uma rea-ção a um cotidiano percebido como injusto. “Isso permite que o leitor compartilhe o sen-timento de indignação e, ao mesmo tempo, perceba como essa voz pode ser contraditó-ria, egoísta e, algumas vezes, cruel. Rábula é um livro sobre liberdade, mas também sobre intolerância”, adianta.

Reunindo pensamentos contraditórios, o rábula, per-sonagem que se expressa nos poemas do livro, procura en-contrar a coerência entre todas as ideias que abraça – porém, cada visão que expressa, de forma individual, é parcial. “Os leitores certamente não vão encontrar no livro uma verda-de, um discurso pronto. A cada

momento o texto afirma uma proposta, mas depois a reava-lia e desmente. Os temas são retomados de um poema para outro e, com frequência, as opiniões sobre eles se modifi-cam. Esse exercício de reflexão é a base da crítica social a que Rábula se propõe”, diz.

Os fãs da boa literatura podem acompanhar o lança-mento da obra, que está agen-dado para hoje, 3 de outubro (sábado), às 19h30min, na Fundação Casa das Artes, em Bento Gonçalves.

Paixão pelos versos

O lançamento da obra ‘Rá-bula’ marca uma história de vida – a do autor – construída desde sempre com a literatura. Em 2006 participou do livro ‘Calendário’, em parceria com os poetas Clóvis da Rolt, João

Claudio Arendt e Marli Cristi-na Tasca. Seu primeiro volume individual de poesia, Rábula, vem consolidar uma tendência natural do autor pelo gênero. “Na obra, o trabalho de lingua-gem é poético porque lida com efeitos sonoros, ritmo, pausas, repetições, e a possibilidade de múltiplos sentidos”, explica.

Programe-seO que: lançamento do livro

de poesias ‘Rábula’, de Dou-glas Ceccagno;

Quando: 3 de outubro, às 19h30min;

Onde: Casa das Artes, Ben-to Gonçalves;

Como adquirir o livro: pe-lo site www.douglasceccagno.com.br, com preço de R$ 25.

Primavera das Palavras

Feira do Livro chega ao fim amanhãEvento literário reuniu, até quinta-feira, 1º, 30 mil pessoas na Via del Vino e comercializou mais de 15 mil exemplares


Promovida pelo Ministério da Cultura, Biblioteca Pú-

blica Castro Alves, Prefeitura de Bento Gonçalves, Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Fundação Casa das Artes e Sis-tema Fecomércio/Sesc, a 30ª Feira do Livro do município termina amanhã. Desde o dia 24 de setembro, moradores e visitantes puderam acompa-nhar, em meio a Via del Vino, as atividades organizadas para a edição. Com 14 bancas mais o espaço para troca de livros, a “Primavera das Palavras”, tema de 2015, o evento tem como patrono o poeta, profes-sor e escritor Roni Dall’Igna e Christina Dias, como escritora homenageada.

Ceccagno lança livro ‘O Rábula’

De acordo com a coorde-nadora da Biblioteca Pública Municipal Castro Alves Neca

Expectativa é o aumento dos números no último final de semana

LUIZA

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Zorzi, mais de 15 mil livros foram comercializados até a quinta-feira, 1º de outubro.

Além disso, 30 mil pessoas já passaram pelo evento neste período.

Apesar da grande estatística, Neca confessa que os números ainda não chegaram no que ela espera. “Acredito que, até domingo, nossas expectativas sejam superadas”, fala. O livro mais vendido, por enquanto, na Feira do Livro é Muito mais do que 5inco minutos, da vlo-gueira Kéfera Buchmann.

Segundo Zeca, as atividades que mais chamaram a atenção do público da Primavera das Palavras foram as contações de histórias no palco localizado na Via del Vino, as palestras no Sesc e os encontros com escri-tores nas escolas. “Os autores voltavam de lá emocionados com o contato com as crian-ças”, diz a coordenadora.

Programação dos últimos dias

Hoje10h - Apresentações artísticas;12h - Acústico na Feira;15h - Espetáculo “Como num livro aberto”, com Eric Chartiot;16h- Lançamento do livro “Pé de Uva, mão de meni-no”, integrante da Coleção das Crianças Daqui, de Ro-berta Asse, de São Paulo.

Amanhã14h - Espetáculo “Marilu”, adaptado do livro de Eva Fur-nari, com o Grupo Trompim Teatro, de Caxias do Sul;17h - Encerramento oficial da 30ª Feira do Livro.

DIVU

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ÇÃO

Lançamento do livro ocorre hoje, às 19h30min, na Casa das Artes

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Conflitos e mágoas do passado geram abandono

Ivone Debastiani, 65 anos, diz que não perde um encontro de idosos porque as informações são valiosas

VITÓRIA

LOVAT

A idade avança e nem sem-pre acontece o que se es-

pera da família. Muitas vezes, os filhos não se dispõem a cui-dar de seus pais, bem como os netos de seus avós. Há desca-so, abandono, falta de infor-mação e indiferença. A de-manda por auxílio de cuidado com os vovôs e vovós cresce em Bento Gonçalves. Não existe um lar público para quem precisa e as assistentes sociais e psicólogas da cidade trabalham pela reconstitui-ção familiar. Elas querem que volte a existir harmonia na fa-mília para que as pessoas que um dia zelaram pelos mais novos, possam ter cuidados ao chegar à terceira idade.

A assistente social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Silvana Romagna, assegura que a equipe tem uma média de 28 a 30 famílias por mês em processo de atendimento. Além disso, uma média de 8 a 10 solicitações chegam para o Creas por semana. Silvana explica que destes há alguns já em andamento, o restante é pedido novo, denúncias de maus-tratos, famílias que bus-cam ajuda para saber o que fazer com seus idosos, e eles próprios que, muitas vezes,

Cresce o número de denúncias de maus-tratos contra idosos e pessoas que precisam de ajuda do Creas para cuidá-los

Por uma velhice saudável e mais felizTerceira idade

Vitória [email protected]

pedem para ficar longe de casa por não aguentarem mais.

A demanda, de acordo com Silvana, cresceu nos últimos anos devido ao envelhecimen-to da população. O fenômeno, por sua vez, ocorre de acordo com a diminuição do número de filhos que as pessoas têm e a necessidade de inserção no mercado de trabalho. “As pessoas estão tendo menos

Quem faz as visitas nas casas dos idosos e tenta entender os problemas das famílias é a psicó-loga Ângela Garziera Gasperin. Ela, junto da assistente social Leandra Nunes, atua na busca de soluções para o que lhes foi apresentado. Ângela conta que ao chegar em uma residência, muitas vezes a situação é bem diferente da relatada. “Nós rece-bemos pedidos de ajuda e, mui-tas vezes, quando entendemos melhor a situação, percebemos violação de direitos. Outras ve-zes recebemos denúncias, mas ao verificar melhor, não existe violação e sim desentendimento entre a família”, explica.

A psicóloga destaca que cada caso é tratado de forma diferente de acordo com as necessidades do grupo familiar. Segundo ela, quando necessário, há o encami-nhamento para o Ministério Pú-blico para que haja intervenção judicial. Quando não é o caso, o encaminhamento ao MP ocorre para que o órgão esteja ciente do trabalho que o Creas está reali-zando. “Nós tentamos não levar os casos para a justiça e resolver de uma forma mais tranquila, mas nem sempre é possível. Às vezes os familiares são intransi-gentes e não há a possibilidade de trabalhar, então precisamos da ajuda”, reflete.

As mágoas e desentendimen-tos familiares são os principais causadores dos conflitos que interferem no bom cuidado do idoso. “Quando começamos a conversar com as pessoas, elas desabafam e justificam a situa-ção em que família se encontra. As mágoas do passado vêm à tona, as brigas mal resolvidas e até traumas de infância são co-locadas em discussão. Algumas pessoas dizem que não foram bem cuidadas pelos pais no pas-sado, por isso não se preocupam em cuidar deles agora”, relata a psicóloga.

Ângela declara a dificuldade de se compreender o que cada

membro daquele grupo está passando e buscar um entendi-mento de forma que solucione o problema. Segundo ela, muitas vezes é necessário buscar algum parente que está afastado da fa-mília, fazer conexões com sobri-nhos ou pessoas que não são tão próximas para que o problema possa ser resolvido. “Nós temos vários casos de que sobrinhos que moram em outras cidades vieram para Bento buscar seus tios velhos e doentes para cuidar porque seus filhos não o faziam mais”, comenta.

Além disso, a falta de informa-ção também culmina em situa-ções preocupantes. “Por vezes

os pais vão ficando velhos e os filhos não entendem que as ne-cessidades deles mudaram. Não entendem que o tempo passou e que as coisas precisam mudar. O senhor ou senhora está sofrendo indiferença ou desnutrição, mas não é por maldade e sim por fal-ta de informação”, revela.

Porém, ela se diz grata ao fim dos trabalhos que dão certo, e comemora quando consegue re-atar laços familiares e evitar que alguém vá para uma instituição. “Tem histórias muito bonitas. Nós temos finais felizes e isso faz valer a pena todas as situações tristes que presenciamos no dia a dia”, finaliza.

filhos e estes estão cada vez mais ocupados. É uma con-sequência. Por outro lado, os serviços prestados pelo Poder Público são, de certa forma, recentes. Com cada vez mais pessoas tendo o conhecimen-to que há alguém que possa as ajudar, acredito que a pro-cura também tende a aumen-tar”, justifica.

A assistente social expli-

ca que as demandas chegam pelo Ministério Público, pelas pessoas que vão pessoalmen-te ao Creas e o restante da rede assistência, pelo Disque 100 e também pelo Hospital Tacchini. “Entendemos essa demanda como grande. A maioria das pessoas que bus-ca ajuda, já chega com a ideia de institucionalização do ido-so. Na maioria das vezes, as

pessoas estão sozinhas e não enxergam outra saída a não ser colocar o seu familiar em um abrigo com a ideia de que lá ele estará feliz”, avalia.

Contudo, Silvana e a equipe trabalham para que a realida-de não seja assim. Ela explica que o trabalho desenvolvido é pela busca da reconstitui-ção familiar, o retorno dos idosos à família e harmoniza-ção das relações para que ela possa permanecer unida. “O primeiro passo é conhecer a família, conversar com cada um dos membros, pensar junto em alternativas, buscar outros familiares que possam auxiliar nesse momento difí-cil e encontrar uma solução”, explica.

Colocar o idoso em institui-ção é sempre a última alterna-tiva. A assistente social lembra que Bento Gonçalves não tem abrigo público para idosos. “O Lar do Ancião é caracterizado como entidade de assistência, mas é Organização Não Go-vernamental, não é pública. Eles têm certificados e habi-litações que permitem que encaminhemos pessoas para lá. Entretanto, isso é uma úl-tima instância, caso a pessoa não tenha família, se a famí-lia apresenta situação de risco ou, ainda, falta de condições de saúde de cuidar daquela pessoa”, completa.

Cristiane Wottrich fala para os idosos do Conceição sobre como organizar a casa para ter mais segurança

VITÓRIA

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De abril a setembro, a Se-cretaria da Saúde recebeu 11 notificações de violência con-tra pessoas da terceira idade. A enfermeira e coordenadora da Saúde do Idoso em Bento Gonçalves, Cristiane Wottri-ch, alerta que o número pare-ce baixo, mas não é devido aos inúmeros meios de denúncia. Segundo ela, é impossível sa-ber o número real da violência, já que há vários órgãos possi-bilitados de receber denúncias da cidade. “Se apenas na Se-cretaria foram 11, imagina nos demais”, salienta.

Cristiane destaca a impor-tância da participação nos gru-pos de idosos e serviços públi-cos direcionados para pessoas da terceira idade, já que eles ajudam os vovôs e vovós a se entreterem durante a sema-na, aprenderem coisas novas e fazerem amigos. “A vida não acabou quando se está velho. É preciso ainda se manter na ati-va e, quando se faz amigos, se

Violência ainda é desconhecida

Homens Mulheres TotalIdosos ouvidos 1833 2288 4121Já haviam caído 208 382 590 Tiveram alguma fratura 21 55 76A maioria dos idosos que caíram e tiveram fraturas tinha entre 70 e 79 anos

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

Estudo sobre quedas de idosos em Bento Gonçalves abril/maio 2015

Estimativas do IBGE 2010 13.495 com mais de 60 anosEstimativas da Secretaria da Saúde 2015 14.095 com mais de 60 anos

População de idosos em Bento Gonçalves

A farmacêutica Mônica Dalla Corte garante segurança aos pacientes

VITÓRIA

LOVAT

Muitos idosos moram so-zinhos e nem sempre podem ou se lembram de comprar os medicamentos prescritos pelos médicos em tempo de dar sequência correta ao tra-tamento. Os filhos e respon-sáveis pelos idosos também correm o risco de esquecer e deixá-los sem por alguns dias, o que pode gerar com-plicações dependendo da gravidade do quadro clínico. Contudo, uma ideia inova-dora foi colocada em prática em Bento Gonçalves e região a fim de proporcionar mais tranquilidade de qualidade de vida para àqueles que já passaram dos 60 anos.

A farmacêutica Mônica Dalla Corte implantou a Medicamos, uma empresa especializada que se res-ponsabiliza pela compra e entrega de remédios e acompanhamento do idoso. Mônica explica que o objeti-vo é cuidar de todos os itens relacionados ao tratamento do paciente, gerando mais segurança para ele e a famí-lia. “É um novo serviço em cuidado com a saúde. É para aproveitar mais tempo com quem você ama e ter menos preocupações”, afirma.

Mônica detalha que a par-tir da contratação, a compra e entrega de todos os remé-

Medicamentos em casa e mais qualidade de vida

dios é feita por meio de um rígido controle que impede a falta ou o esquecimento. Devido à experiência em Farmácia, ela também con-trola a utilização correta do medicamento e confere se o paciente está seguindo as orientações médicas, horá-rios e a rotina estabelecida. “Eu organizo um sistema personalizado para cada pa-ciente que facilita a ele, ao cuidador e à família lembrar de tomar os remédios de for-ma adequada e evitando er-ros”, destaca.

Nair é filha de dona Maria, de 82 anos. Mesmo morando no Centro era difícil comprar os remédios no prazo. “Mi-nha mãe me ligava quando já estava sem o remédio da pressão. Desde que a Me-dicamos começou a cuidar dela eu não preciso me pre-ocupar, pois sei que ela não ficará mais sem”, avalia.

A farmacêutica detalha a importância da organização e acompanhamento para que o tratamento seja eficaz. “Senti a necessidade de acompa-nhar os pacientes crônicos de uma forma mais próxima. Para as pessoas que necessi-tam utilizar muitos medica-mentos e suas famílias, esse novo serviço traz segurança de forma prática”, finaliza.

pode desabafar e perceber os problemas pelos quais os ou-tros também estão passando”, comenta.

Ivone Debastiani tem 65 anos e diz não perder as ati-vidades oferecidas no bairro. Segundo ela, além de se encon-trar com outras pessoas para conversar, há muitas informa-ções importantes que a ajuda no dia a dia. “As explicações que eles dão sobre os assuntos são bem simples, mas muito úteis. Eu adoro participar”, revela. No mês passado Ivone ficou doente e precisou faltar alguns encontros. “Fiquei tris-te. Agora estou feliz em voltar”, completa.

Estudo revela alto índice de quedas

Entre abril e maio, a Secre-taria de Saúde realizou uma pesquisa com mais de 4,1 mil idosos em Bento Gonçalves. Do total, quase 15% relataram

ter sofrido queda. Destes, 13% tiveram fraturas recorrentes à queda. Segundo Cristiane, os dados são expressivos e, por isso, uma ação está ajudando os idosos a diminuir esse nú-mero. “Começamos a dar pa-lestras nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) sobre as for-mas de evitar quedas”, afirma.

No conteúdo dos encontros, está a forma de disposição dos móveis da casa para que, além de confortáveis, os ambientes sejam seguros para a locomo-ção. Eles também aprendem sobre colocação das barras de ferro nos banheiros, tapetes e faixas antiderrapantes nas es-cadas. “É imprescindível fazer alguns ajustes se eles quiserem estar mais seguros”, comenta.

Cristiane cobra também uma forma de iluminação à noite para ir ao banheiro, o uso de calçados fechados e de chinelos de borracha durante o banho. “São coisas chatinhas, mas ne-cessárias”, complementa.

Sábado, 3 de outubro de 201524


Estimativa do IPCA é que o produto sofra mais um aumento em 2015

CRISTIAN

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IVO

Segundo a instituição, até o fi-nal do ano o consumidor deverá preparar o bolso para novos re-ajustes em virtude do aumento dos preços do etanol, quando começa a entressafra da cana--de-açúcar. Com o impacto do álcool, a gasolina deverá sofrer outro reajuste entre 5% e 6%.

Como reflexo da sucessão de aumentos, o consumidor, cada

vez mais revoltado com as al-terações, já busca alternativas para economizar com gastos em combustível. O auxiliar geral Humberto Silva Eich, de 46 anos, adotou transportes alternativos, como bicicleta e ônibus urbano na tentativa de poupar nos gastos com gaso-lina. “Agora para tirar o carro da garagem só em dias de chu-

va ou emergências, estou pen-sando até em vender e com-prar uma motocicleta, que é bem mais econômica”, afirma.

Cronologia

Em novembro de 2014 a Pe-trobras já havia realizado o re-passe de 3% para gasolina e 5% para o óleo diesel. Na data, a empresa alegou que o reajuste era necessário para manuten-ção do desnível dos preços pra-ticados até então.

Posteriormente, em feverei-ro deste ano, um novo aumen-to foi firmado pela companhia. Desta vez, o motivador da alta de 6% nos preços praticados foi o ajuste fiscal. Com a ele-vação de taxas cobradas sobre impostos como o Pis/Cofins, responsável por parte do va-lor final sobre combustíveis, o valor final repassado para as bombas teve acréscimo de até R$ 0,20.

Por um breve período, du-rante os meses de abril e agosto, houve uma queda sig-nificativa nos custos dos com-bustíveis de até 6%. Os moti-vos, de acordo com o IPCA, foi

a variação do preço do álcool anidro, que representa 27% da composição da gasolina comum, a adição de etanol à gasolina, que passou de 20% para 25%. Durante este perío-do, o produto era encontrado em estabelecimentos custan-do até R$ 2,99.

No mês de agosto, para a sur-presa do consumidor, a maioria dos postos da cidade efetuou um reajuste de 6%, sem apresentar justificativa para o repasse. A elevação chamou a atenção do promotor Alécio Nogueira, que anexou o ocorrido ao inquérito civil n° 53 de 2013, que investi-ga a possível formação de cartel na cidade.

O novo repasse, de 6%, que começou a ser praticado na quarta-feira, tem como objetivo auxiliar a atual situação finan-ceira da Petrobras, que passa por um momento turbulento. O aumento deve dar maior im-pulso à já elevada inflação do Brasil. O reajuste deve ter im-pacto direto de cerca de 0,20 ponto percentual já no mês de outubro. Os preços praticados no município variam entre R$ 3,46 e R$ 3,59.

Menos de 24h após a Pe-trobras anunciar o novo

reajuste dos preços de seus combustíveis nas refinarias, na quarta-feira, 30, todos os pos-tos da cidade já haviam reajus-tado o preço final praticado nas bombas em até 6%. O aumento vem em um momento de crise, em que a estatal tem de lidar com uma dívida crescente, com a queda dos preços do petróleo e com denúncias de corrupção. A recomposição de preços é uma estratégia da companhia para recuperar sua situação fi-nanceira e permitir que possa manter os investimentos pre-vistos. Este é o quarto repasse no produto realizado em menos de um ano na cidade, caracteri-zando acréscimo de R$ 0,52 se comparado aos valores pratica-dos em novembro de 2014, data do primeiro repasse da série.

Contudo, para desagrado ge-ral, de acordo com pesquisa di-vulgada pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os reajustes ao combus-tível não devem parar por aí.

Após novo repasse de 6%, na quarta-feira, 30, combustível está até R$ 0,53 mais caro que o preço praticado em 2014

Quarto reajuste em menos de um anoGasolina


PostoMinneapolisBellunoBianchiBotafogoFaria LemosPosto Di TrentoPosto CavalleriPosto São Pedro Pozza São BentoPosto BarracãoMotta Comb.Novo ShoppingPosto São PauloBarça ALV/BarracãoSerra GaúchaSandrin Comb. Abast. D e SCasa NostraRodStation

Variação

Bairro Antigo (R$) Novo (R$) Diferença (%)Progresso 3,34 3,54 + 6Jardim Glória 3,28 3,48 + 6Centro 3,39 3,54 + 4,2Botafogo 3,32 3,52 + 6Faria Lemos 3,33 3,49 + 4,8Cidade Alta 3,37 3,49 + 6São Vendelino 3,38 3,58 + 6Cohab II 3,37 3,48 + 3,2Juventude 3,38 3,49 + 3,2Cidade Alta 3,37 3,53 + 5São Francisco 3,39 3,54 + 4,4 Cidade Alta 3,39 3,59 + 6São Bento 3,34 3,54 + 6Borgo 3,39 3,59 + 6Borgo 3,33 3,53 + 6Planalto 3,19 3,39 + 6Fenavinho 3,26 3,46 + 6Sta. Marta 3,39 3,59 + 6São Roque 3,39 3,52 + 3,8Pinto Bandeira 3,44 3,52 + 2,3Fenavinho 3,21 3,33 + 3,7

Instaurado em 2013, o in-quérito civil nº 51, que in-vestiga irregularidades nos repasses praticados pelos postos segue sob investigação. De acordo com o represen-tante do Ministério Público, promotor Alécio Nogueira, o inquérito reuniu documenta-ção em relação aos referidos aumentos para possibilitar a análise dos percentuais pela Divisão de Assessoramento Técnico (DAT) do Ministério Público, em Porto Alegre. A súbita elevação dos preços praticada pelos estabeleci-mentos da cidade, registrada

em agosto, quando em me-nos de duas semanas, 21

dos 24 estabelecimen-tos consultados pela

reportagem haviam elevado o preço do combustível em até

R$ 0,22 se comparado a julho deste ano, sem apresentação de justificativa, também é fa-tor agravante que será anexa-do ao processo.

De acordo com Nogueira, os próximos passos da apuração serão analisados a partir des-sa nova informação de repasse juntamente com os documen-tos já reunidos no expediente. A oitiva dos proprietários dos postos é medida que também poderá ser adotada. Quanto à formação de cartel, o pro-motor afirma que não possui uma denúncia específica nes-se sentido, embora seja uma hipótese que sempre é levada em conta na investigação de aumentos abusivos de um de-terminado setor.

De acordo com o promotor, ainda não existem estimativas para a conclusão do inquérito.

Possível formação de cartel segue sob investigação

OS POSTOS QUE NÃO APARECEM NA LISTA NÃO RESPONDERAM ÀS LIGAÇÕES OU OPTARAM POR NÃO DIVULGAR OS PREÇOS PRATICADOS

Sábado, 3 de outubro de 201526Geral

Bento Gonçalves está pres-tes a completar 125 anos e

as festividades já começaram. No domingo, 4 de outubro, o Desfile Temático vai reunir 2,1 mil pessoas de mais de 30 entidades que marcharão em homenagem à cidade. A partir das 15h, a população pode se acomodar nas calçadas para ver o que as associações pre-pararam para celebrar o mês especial para o município. O desfile é organizado pela Se-cretaria de Educação e quem faz a abertura do evento é a Banda Marcial.

A caminhada começa na rua Marechal Floriano e segue pela Marechal Deodoro, no trecho entre a Rua General Osório e Dr. Montaury. O desfile faz parte de uma programação que segue até o fim do mês. Ações de saúde, educação, artísticas e culturais completarão a gra-de de atividades que é voltada para toda a comunidade gra-tuitamente. Antes do desfile, às 14h30min, haverá o pro-nunciamento de abertura na Via Del Vino.

A secretária de Educação e responsável pela organização do evento, Iraci Vasques, des-taca que o desfile está sob a coordenação da Secretaria de

Domingo, às 15h, entidades prestam homenagem nas ruas centrais

Em outubro de 2014, o desfile das associações emocionou população

Caminhada para celebrar o aniversário do município

Desfile Temático

MA

RCELO DA

RGELIO, A

RQU

IVO

Vitória [email protected]

Ordem do Desfile TemáticoBanda Marcial Municipal de Bento GonçalvesCarro de aberturaDistrito de TuiutyDistrito do Vale dos VinhedosDistrito de São PedroDistrito de Faria LemosAssociação de Apoio a Pessoas com Câncer

(Aapecan)Associação dos Deficientes Físicos (Adef)Contraturno Escolar (Esportes, Fundação Casa

das Artes, Abraçaí e Ceacris)Secretaria de Habitação e Assistência SocialCentral de Práticas RestaurativasInstituição Pequeno Grande CampeãoGarra TeamEscola de Futebol Formando CraquesSociedade Educativa Cultural 20 de NovembroBraspol

Secretaria Municipal de SaúdeInstituto Senai de Tecnologia Madeira e MobiliárioUnião das Associações Comunitárias de Bento

Gonçalves (UACB)Associação Comunidade Terapêutica Batista Be-

tel (ACTBB)RotaryAssociação Mountain Bike DownHill do VinhoLambreteirosConfraria do OpalaJeep Club de Bento GonçalvesVeteran Car Club dos VinhedosVansCTG Gaudério SerranoCTG Paisanos da TradiçãoCTG Laço VelhoCTG Herdeiros da bombacha CTG Alvorada Gaúcha

Educação já que este foi des-membrado do Desfile Cívico Militar, onde, agora, apenas as escolas e instituições de educação participam. “Nós somos responsáveis pelo outro, assumimos este tam-bém”, afirma.

Iraci destaca que as institui-ções tem a liberdade para criar o que quiserem e que o traba-lho que cada uma está fazendo ainda é surpresa, já que elas também podem homenagear Bento Gonçalves e seu povo. “O objetivo do desfile é opor-tunizar que as entidades apre-sentem seu trabalho e servi-ços, em prol da comunidade

bento-gonçalvense, bem como mostrar os atrativos turísti-cos, culturais e gastronômicos que temos em nosso municí-pio”, destaca.

Segundo ela, a programa-ção foi desenvolvida ainda no início do ano junto do prefei-to Guilherme Pasin e, desde agosto, as entidades estão se preparando para apresentar novidades durante o evento. “As associações foram reuni-das para que falássemos sobre os detalhes da comemoração, como local de concentração, que ocorre o início e término do desfile, históricos das en-tidades e horários”, completa.


Mesmo que esteja responsá-vel pela organização, a secretá-ria de Educação, Iraci Vasques, diz não saber o que as entida-des estão preparando para o desfile, já que todas querem fa-zer surpresa ao entrar na Ma-rechal Floriano. Segundo ela, todas as associações se preo-cupam muito com o evento já que é o único desfile que par-ticipam na cidade. “O domingo será uma surpresa para todos. Como no ano passado as enti-dades nos encantaram, acredi-tamos que neste ano não será diferente”, adianta.

Iraci lembra que cada uma das associações vai apresen-tar o que tem de melhor e ho-menagear o município com os serviços que prestam para a cidade. Segundo ela, enquanto os institutos de educação des-filarão com a geração futura de Bento Gonçalves, os distritos tratarão de representar a cul-tura, as tradições do interior, a agricultura, a uva, o vinho e tudo o que vem da área rural que move a cidade.

A secretária está confiante com a organização e espera que a comunidade goste do evento que dará início ao restante das comemorações de outubro. “Neste ano, teremos mais de 30 entidades se apresentan-do com o envolvimento de 2,1 mil pessoas. Todos certamente mostrarão o melhor de cada um, oportunizando aos muní-cipes um espetáculo que enal-tecerá os serviços e as belezas de Bento Gonçalves”, comple-ta. Após o desfile, ocorrerá o encerramento da Feira do Li-vro, às 17h na Via Del Vino.

Os alunos do Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Indus-trial do Centro Tecnológico

Entidades preparam surpresas para marchar no domingo

Senai Cetemo vai aproveitar o desfile para apresentar as vagas em aberto e divulgar serviços oferecidos

VITÓRIA

LOVAT

Alterações no trânsito

Na área central, o trânsito estará parcialmente interrompido do meio dia às 18h;O desfile iniciará na rua Marechal Floriano seguindo pela Marechal Deodoro, no trecho entre a

Rua General Osório e Dr. Montaury. A dispersão será na rua Gomes Carneiro, Humaitá e Assis Brasil;As entidades participantes farão a concentração nas ruas Estefânia Pasquali, Marechal Floriano,

General Osório e Félix da Cunha;O trânsito na rua General Osório estará bloqueado a partir das 14h no cruzamento com a rua Ra-

miro Barcelos;Às 14h, será bloqueada a rua Barão do Rio Branco com a Saldanha Marinho. O terminal de ônibus

ficará em frente ao Hotel Vinocap;Será liberada a passagem dos coletivos urbanos na rua Saldanha Marinho com acompanhamento

dos agentes de trânsito. Os veículos de passeio serão direcionados pela rua Cândido Costa e Dr. Ca-sagrande em direção ao bairro Cidade Alta;

A partir das 15h, será bloqueada a rua Julio de Castilhos com Ramiro Barcelos. Os ônibus deve-rão seguir pela rua Ramiro Barcelos. O ponto de embarque e desembarque será em frente ao Colé-gio Aparecida;

Todos os bloqueios estarão devidamente sinalizados e monitorados por agentes de trânsito que indicarão as rotas alternativas.

do Mobiliário (Senai/Cetemo) estão se preparando para o do-mingo. Na tarde de quinta-fei-ra, 1º de outubro, todos desli-garam as máquinas e pararam o que estavam fazendo para formar um grande S no pátio. Os estudantes de ambos os turnos vestirão seus uniformes para representar a entidade no Desfile Temático, já que a maioria desfilou pelas suas es-colas no dia 7 de setembro.

O coordenador de Educa-ção Profissional e Tecnologia do Senai/Cetemo, Marcos De Carli, afirma que a instituição vai comemorar os 125 anos da cidade apresentando os ser-viços que são oferecidos de forma gratuita para os jovens bento-gonçalvenses e apre-sentar as vagas que estão em aberto para quem tiver inte-resse. “Vamos utilizar o desfi-le para lembrar os jovens que estão assistindo que há uma opção bacana e gratuita de aprendizagem na cidade e que há vagas”, detalha.

De Carli lamenta o pronun-ciamento feito pela presidente Dilma Rousseff sobre a pos-sibilidade de corte de verba para os Senais de todo o Brasil. Segundo ele, se os cortes fo-rem concretizados, muitos dos alunos que estão em atividade não terão mais a oportunidade de frequentar o Senai/Cete-mo. “Por isso vamos enfatizar os valores que trabalhamos por aqui. Vamos falar sobre cidadania, envolvimento com a comunidade e respeito. No desfile, mostraremos a forma que temos, o grande grupo que formamos e torceremos para que os repasses não sejam cor-tados. Tomara que todos gos-tem”, completa.

Sábado, 3 de outubro de 201528 Regional

O município de Garibaldi re-aliza até o dia 25 de outubro, a Festa do Espumante Brasileiro (Fenachamp). O evento ocorre sempre às sextas, sábados, do-mingos e feriados.

A abertura oficial ocorreu na quinta-feira, 1º, e contou com a presença de diversas autorida-des, entre elas, o Governador do Estado, José Ivo Sartori. O presidente da Fenachamp 2015, Clóvis Furlanetto, em seu discurso, ressaltou que a comunidade de Garibaldi e a região sempre foram marcadas por seu trabalho, determina-ção, persistência e empreen-dedorismo. “Desde a coloni-

O 1º Encontro de Danças Folclóricas do Vale do Rio

das Antas será realizado no sá-bado, 17 de outubro, no ginásio de esportes do distrito de Tuiu-ty, em Bento Gonçalves. Com programação de apresentações entre 15h e 20h, o evento pro-moverá um vasto intercâmbio artístico e cultural entre grupos de diversas etnias e o público presente. Estão confirmados 250 dançarinos, integrantes de 15 grupos.

Oriundos dos municípios de Bento Gonçalves, São Leopol-do, Porto Alegre, Nova Prata, Garibaldi, Caxias do Sul, Pinto Bandeira, São Jorge, Erechim, São José do Caí e Passo Fundo, as entidades representarão dan-ças do folclore italiano, sueco, polonês, gaúcho, austríaco, rus-so, alemão, brasileiro, açoriano e japonês. Cada grupo terá a oportunidade de apresentar três músicas com suas coreografias.

O evento cultural é aberto e gratuito ao público, com o ob-jetivo de valorizar as tradições e os costumes legados pelos antepassados de várias etnias, bem como oportunizar a in-tegração entre essas culturas, seus representantes as pessoas da comunidade e visitantes. O evento é organizado pelo grupo de danças folclóricas italianas Fabemballare, do distrito de

Os alunos da Escola Estadu-al Professor José Pansera, em Pinto Bandeira, foram convi-dados para se apresentar na Academia Rio-Grandense de Letras. O convite veio após a homenagem ao escritor Airton Ortiz, realizada durante a I Fei-ra do Livro do município.

Prestigiando a primeira edi-ção do evento literário ocor-rido entre os dias 17 e 20 de setembro, os alunos, direção e professores da Escola Estadu-al de Ensino Médio Professor José Pansera homenagearam o escritor e patrono Airton Ortiz, com uma bela apresentação. O espetáculo lembrou os cami-nhos e andanças do autor pelo mundo por meio da leitura de seus livros e da imaginação dos leitores.

Os estudantes viajaram pelos grandes cenários ricos de tons, meios-tons, paisagens, conhe-

Distrito será palco para 250 dançarinos que irão compartilhar a arte

Academia de Letras convida alunos para apresentação

Fenachamp é aberta oficialmente para os visitantes

Grupo Fabembalare é o organizador da primeira edição do evento

Estudantes encenaram uma peça sobre a obra do escritor Airton Ortiz

Brinde marca início de mais uma edição da Festa do Espumante

Grupos de Danças Folclóricasparticipam de encontro dia 17

Garibaldi

Pinto BandeiraTuiuty

VALÉRIA

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cendo povos e novas culturas, graças ao projeto de leitura, oferecido pela escola. Na opor-tunidade, Ortiz, falou sobre o seu trabalho desenvolvido pelo mundo e ficou lisonjeado com as homenagens. “As atitudes são mais importantes que as pala-vras”, disse emocionado. Após, convidou o grupo para se apre-sentar durante o evento em que tomará posse na Academia Rio--grandense de Letras, em Porto Alegre, no dia 22 de outubro.

A equipe diretiva da institui-ção de ensino estadual ressalta que “a escola sente-se honrada por ter empreendido esta aven-tura pela riqueza dos escritos do autor”. Ainda, agradece o empe-nho e o trabalho dos professores idealizadores das disciplinas de Língua Portuguesa Maria Da Graça Tofolli e Jaqueline Po-zzatti e demais professores e alunos colaboradores na ação.

Tuiuty, e tem financiamento do Fundo Municipal da Cul-tura de Bento Gonçalves, por meio da Secretaria de Cultura e Prefeitura.

A dança

na localidade

A dança folclórica está pre-sente em Tuiuty há cerca de 15 anos quando foi criado o grupo de danças folclóricas italianas Felicitá, que era composto por crianças e adolescentes do lo-cal. Com o passar do tempo, o grupo se desfez, mas a partir de 2008, com o trabalho da Asso-ciação Vale das Antas e de gru-

po de moradores voluntários, antigos integrantes do grupo Felicitá, formaram dois novos grupos folclóricos italianos. Hoje, Tuiuty conta com um gru-po adulto, o Fabembalare, e um grupo juvenil que leva o nome do grupo original, o Felicitá.

De 2008 para cá, o grupo adulto teve a oportunidade de participar de festivais, encon-tros e de uma série de eventos que enriqueceram o conheci-mento dos integrantes. Com essa experiência adquirida, o grupo decidiu realizar o seu próprio encontro de danças, o 1º Encontro de Danças Folcló-ricas do Vale do Rio das Antas.

zação, passando por períodos distintos de desenvolvimento, até os dias atuais, a construção da nossa história esteve repleta de bons exemplos. E a Fena-champ, certamente é um dos principais exemplos de suces-so”, ressalta.

Representando a beleza da mulher garibaldense, a rainha Diana Borghetti resgatou a magia do espumante, a grati-dão e emoção de representar e divulgar esse grandioso even-to. O prefeito Antonio Cettolin comparou as borbulhas do es-pumante (que só sobem) com o desenvolvimento, o cresci-mento e que elas semeiam o

desenvolvimento de Garibaldi, desde o produtor até o produto final, o champagne. Agrade-ceu a todos pelo envolvimento na organização, em especial ao Centro Empresarial e Cultural (CEC), por meio de seu presi-dente Clóvis Furlanetto e sua diretoria. Já o Governador do Estado José Ivo Sartori res-saltou que não poderia deixar de estar no local para presti-giar a cidade e a maior Festa do Espumante Brasileiro, que valoriza a produção Nacional, e é mais um exemplo do Rio Grande que dá certo. Após os discursos, um brinde marcou o início da 14ª edição da Festa.

Sábado, 3 de outubro de 2015 29Regional

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricul-tura (SMDA) e Embrapa Uva e Vinho realizam na quinta-fei-ra, 8 de outubro, o II Seminá-rio de Atualização em Viticul-tura em Ambiente Protegido. O evento ocorre no auditório da Embrapa, das 13h30min às 17h30min. O objetivo é atuali-zar os conhecimentos dos par-ticipantes capacitando-os no manejo da planta e tratamen-tos fitossanitários, com abor-dagem teórico-prática.

A expectativa é de que mais de 100 agricultores e profis-sionais da Assistência Técni-ca e Extensão Rural (ATER) de Bento Gonçalves e região participem do evento. Os in-teressados devem se dirigir diretamente ao local do semi-nário, pois não haverá inscri-ções antecipadas. Mais infor-mações sobre o evento podem ser obtidas com Sheila Andreia Carvalho (SMDA) pelo telefo-ne (54) 3055.7107 ou Rodri-go Monteiro (Embrapa Uva e Vinho) através do fone (54) 3455.8071.

A festa em honra a Nossa Senhora do Rosário, padroei-ra do Distrito de Faria Lemos ocorre amanhã. Neste ano, o tema é “Nossa Senhora do Ro-sário alegria de servir”. Toda a comunidade foi ornamenta-da com laços e faixas para o evento religioso.

Antecedendo o dia festi-vo foi realizado o tríduo, de quarta-feira, 30 de setembro, à sexta-feira, 2 de outubro. As temáticas foram: “Mãe Maria fiel a palavra de Deus; “Ser missionário encontrar o próxi-mo”; e “Como Nossa Senhora, discípulos fieis em missão”. Ontem, a missa foi a cargo da Escola Estadual Professor Ân-gelo Chiamolera.

A programação de amanhã inicia com a celebração da mis-sa às 10h30min, e contará com a participação do Coral da Ma-triz. O almoço será servido às 12h, com o seguinte cardápio: sopa de capeletti, lesso, salada verde, maionese, massa, gale-to, carne de porco e gado, pão, vinho e refrigerante. O valor do ingresso é R$ 35. A festa está sendo organizada pelos casais de festeiros: Armelindo

Os estudantes do 5º ano da Escola Estadual de São

Valentim participam do pro-jeto “Conhecendo o Nosso Es-tado”, que tem a orientação da professora Rosangela Anderle. O plano é composto por diver-sas atividades que integram as disciplinas e tem por objetivo estudar o Rio Grande do Sul.

A educadora explica que a turma estava estudando sobre as cartas. A partir disso, cada estudante escolheu duas ci-dades que tivessem afinidade e pesquisaram o endereço e o CEP. Após, enviaram uma cor-respondência em que se des-crevia o objetivo do trabalho e solicitava informações sobre o município. As crianças foram até o Correio da localidade e postaram o material. “Algu-

Estudantes da turma do 5º ano participam de projeto que tem por objetivo conhecer os municípios do Rio Grande do Sul

Oficina sobre viticultura em ambiente protegido

Festa da padroeira ocorre amanhã

Doceiras Marlene Fronza, Maribel Reginatto e Neiva Dall Pizzol

Alunos confeccionaram cartazes com os dados de cada localidade Uma das etapas foi a visita à Capital, onde conheceram a Assembleia

Cidades gaúchas são tema de pesquisa

Capacitação Faria Lemos

São Valentim

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Estefania V. [email protected]

Programação:13h: Credenciamento e

Abertura;13h15min: Aspectos gerais

do cultivo protegido - Pesquisa-dor Henrique Pessoa dos Santos;

14h15min: Tratamentos fi-tossanitários em parreirais co-bertos - Pesquisador Lucas da R. Garrido;

15h: Intervalo;15h15min: Selo de Qua-

lidade para Uva de Mesa em Cultivo Protegido - Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul - Eng. Agr. Gilmar Onsi e Eng. Agr. Flávio Hillebrand;

15h30min: Uva de Mesa em Cultivo Protegido - Aspec-tos práticos e resultados. Con-vidado: Produtor caxiense Mai-col Venturin;

16h10min: Visita orientada ao parreiral coberto Embrapa - Técnico Roque Zílio;

17h: Encerramento.

Programação10h: missa festiva;12h: almoço festivo ao va-

lor de R$ 35;Sorteio de rifão com diver-

sos brindes.

mas prefeituras elogiam o tra-balho e outras nem devolve-ram a carta, mas temos bons exemplos, como o secretário de Educação de São Francisco de Assis, que nos contatou via rede social, e esporadicamen-te solicita como anda o proje-to”, afirma Rosangela.

Garibaldi foi o primeiro a dar

retorno das informações. “As crianças se empolgaram e fica-ram aguardando a correspon-dência das demais cidades”, comenta. Englobando o traba-lho, os estudantes analisaram o mapa para verificar qual era a localização da cidade, que região pertence, o número de habitantes, qual é a fonte de

renda se é oriunda da agricul-tura, indústria ou agropecu-ária, e ainda foi comparado o tamanho da cidade. Com todos os dados reunidos, foram con-feccionados cartazes.

Integrando as ações do pro-grama, os estudantes visita-ram Porto Alegre no dia 11 de setembro. A diretora da escola,

localizada em São Valentim, Terezinha Lunelli Tureck reve-la que os educandos puderam conhecer a prefeitura, a Casa Mário Quintana, a Assembleia, entre outros. “Fomos acompa-nhados de um guia que relata-va sobre cada local”, comenta. O projeto segue sendo desen-volvido do decorrer do ano.

e Ana da Rocha; Nelci e Eliane A. Genoatto; Jorge e Marlena Benvenuti, Luis e Nelci Bu-ffon; equipe administrativa e de apoio.

Durante a quinta-feira, 1º de outubro, a equipe de docei-ras Marlene Fronza, Maribel Reginatto e Neiva Dall Pizzol iniciou os preparos das tradi-cionais tortas coloniais para a comercialização durante o evento. Ainda, voluntários estavam organizando o salão

para a festividade. O festeiro Luis Buffon informou que para o almoço são esperadas cerca de 600 pessoas.

Falecimentos

DIEGO DO NASCIMENTO FERRAZ, no dia 23 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Jorge Goulart Ferraz e Solange do Nascimento Ferraz e tinha 17 anos.

ADOLPHO PISONI, no dia 24 de Setembro de 2015. Natural de Coronel Pilar, RS, era filho de Ulderico Pisoni e Tereza Cofferi e tinha 92 anos.

SAUL VERGINIO CASTELLI, no dia 24 de Setembro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Giovani Castelli e Colomba Cominetti e tinha 99 anos.

MARINEZ JUSTINA CAVANESE DOS PASSOS, no dia 29 de Setembro de 2015. Ibiraiaras, RS, era filha de Luiz Canevese e Leonilda Busatto Canevese e tinha 59 anos.

ARCANGELO LUIZ LORENZINI, no dia 29 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de José Lorenzini e Lucia Milani Lorenzini e tinha 88 anos.

ANGELO OLIVO SILVA DECÓL, no dia 30 de Setembro de 2015. Natural de Arvorezinha, RS, era filho de Rodolfo Decól e Elvira Silva Decól e tinha 78 anos.

JOÃO RICHETTI, no dia 30 de Setembro de 2015. Natural de Paraí, RS, era filho de Egídio Richetti e Sabina Venturina Richetti e tinha 86 anos.

Sábado, 3 de outubro de 201530 Obituário

Sábado, 3 de outubro de 2015 31Esporte

A segunda rodada do Cita-dino de Futsal Feminino será disputada amanhã, em Fa-ria Lemos. O primeiro con-fronto ocorre às 14h30min entre Paulina-BGF e Garra

Futsal. Em seguida, o ABA-BG enfrenta o Abala. Já às 16h30min o Diva’s enfrenta o Audácia e, no último jogo da tarde o Damas de Ferro enca-ra o Ascóra.

A quarta rodada do Distri-tal de Futebol de Campo

na categoria veteranos será disputada hoje. Em Tuiuty, o Estrela da Serra encara o Ouro Verde às 13h30min, e às 15h30min, o Floresta enfrenta o Grêmio Tuiuty. No Barra-cão, às 13h30min jogam Cru-zeiro da Sertorina e Ypiranga da Paulina e às 15h30min In-ternacional da Eulália e Socie-dade Barracão.

No Distrital Livre, no campo da Paulina, o Ypiranga recebe a Sociedade Cruzeiro da Ser-torina a partir das 15h30min. Já em Tamandaré, jogam às 15h30min Lago Azul e Ouro Verde. No campo da Eulália, o Internacional recebe Socieda-de Barracão no mesmo horá-

Veteranos entram em campo hoje, categorias Livre e Sub-18, amanhã

Categoria feminina entra em quadra no domingo Flamengo de São Valentim volta a jogar em casa neste domingo

Após cancelamentos, jogos voltam a ser disputados

Citadino

Distrital

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rio. Já o Flamengo de São Va-lentim encara o Santa Tereza, em casa.

Nas categorias Sub-18 e Li-vre, os confrontos ocorrem amanhã. A primeira partida é entre Estrela da Serra e Ouro

Verde em Tamandaré às13h-30min. Fechando a rodada, o Internacional da Eulália pega o Internacional da Leopoldina, em casa no mesmo horário. Os jogos podem ser cancelados em caso de mau tempo.

Rodada da Copinha do Cruzeirinho acontece hoje

Amador

3 de outubro13h: UTI x Socanelas;13h40min: Xerifes x S. Cristóvão;14h20min: Édimais x União15h: Atecubanos x Copeiros15h40min: UTI x S. Cristóvão;16h20min: Xerifes x Socanelas;17h: Édimais x Copeiros;17h40min: Atecubanos x União.

O SEEC Cruzeirinho, do 40 da Leopoldina, no Vale dos Vinhe-dos, está promovendo a Copi-nha em comemoração aos seus 50 anos de fundação. O início da competição foi adiado em virtude das condições climáticas registradas no mês de setembro.

A primeira rodada ocorre hoje, com início às 13h, no cam-po da comunidade. A premiação será a seguinte: 1º lugar R$ 500; 2º lugar R$ 300; e 3º lugar R$

200, além de troféu e medalhas. O torneio conta com a participa-ção de oito clubes.

Sábado, 3 de outubro de 201532 Esporte

O Bento Vôlei vai estrear na Superliga Masculina de Vôlei 2015/2016 no dia 12 de novem-bro contra o Taubaté. A tabela da competição foi divulgada na quinta-feira, 1º de outubro, pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

A primeira partida que será disputada em casa ocorre no dia 18 de novembro contra o Cruzeiro. A competição será disputada por 12 equipes, que se enfrentam em turno e retur-no. Os oito melhores avançam para as quartas de final. A de-cisão, em jogo único, está pre-vista para 10 de abril.

Gaúcho

O Bento Vôlei enfrenta o Brilhante de Pelotas amanhã pelo Campeonato Gaúcho. O jogo que abre o segundo tur-no acontece às 18h, no Ginásio Municipal de Esportes.

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) recebe hoje o Atlân-

tico de Erechim, campeão mundial, em partida válida pela última rodada da primeira fase da Série Ouro. O jogo ini-cia às 20h, no Ginásio Munici-pal de Esportes. Os ingressos podem ser adquiridos na hora, pelo valor de R$ 10.

O confronto servirá para de-finir a colocação da equipe na tabela: sétimo ou oitavo lugar. Na segunda fase da competi-ção, os oito primeiros coloca-dos avançam, sendo divididos em dois grupos de quatro as-sim divididos: 1º, 4º, 5º e 8º colocados e 2º, 3º, 6º e 7º.

Contratações

Com a classificação garanti-da para a próxima fase, o téc-nico Vaner Flores contará com dois reforços no grupo. Foram contratados os alas Carlos Au-gusto Rucks (Maninho), 34 anos, e Douglas Almeida Peres (Biscui), 33.

O plantel do BGF ficou bem

A partida inicia às 20h, e é válida pela última rodada da primeira fase

Clube volta a quadra amanhã, em casa, pelo Campeonato Gaúcho

Para o confronto, o técnico Vaner Flores contará com dois reforços

Com derrota, equipe de Bento fica próxima da zona de rebaixamento

BGF enfrenta o Atlântico hoje no ginásio municipal

SuperligaSérie Ouro

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Hoje

Jogos

Amanhã

15h30min Morro Reuter x Bento; 16h Frigosul x Feliz.

10h Lajeado x Veranópolis Progresso x Grêmio

Maninho

Biscui

34 anos, ala canhotoO atleta vem do Juventude de

Caxias do Sul (Série Prata) e têm passagens por: Agel, ACBF, Atlân-tico, Alaf, Ucs, BGF.

33 anos, ala destroO atleta vem do ECA Futsal de

Arvorezinha (Série Bronze) e têm passagens por: Agel, Nova Prata, Teutônia e Juventude.

Jogos do 1º turno12/11: 20h - Taubaté x

Bento Vôlei;14/11: 19h - São José dos

Campos x Bento Vôlei;18/11: 20h - Bento Vôlei

x Cruzeiro;20/11: 20h - Bento Vôlei x

Juiz de Fora;26/11: 20h - Bento Vôlei

x Canoas;28/11: 20h - Bento Vôlei

x Maringá;5/12: 20h - Bento Vôlei x Sesi10/12: 19h30min - Minas

x Bento Vôlei;12/12: 18h - Montes Cla-

ros x Bento Vôlei;17/12: 20h - Bento Vôlei x

Campinas;22/12: 20h - Voleisul x

Bento Vôlei.

Bento Vôlei estreia contrao Taubaté em novembro

Farrapos perde para o lanternaRúgbi

O Farrapos perdeu mais uma partida no Super 8 no sábado, 26 de setembro. Com a derro-ta, a equipe fica mais próxima da zona de rebaixamento.

O clube bento-gonçalvense foi superado pelo Jacareí, lanterna da competição, pelo placar de 26 a 10, em jogo fora de casa, válido pela 12ª rodada. Com o resulta-do, o time segue na sexta coloca-ção com 22 pontos, porém deve ter um cuidado redobrado, pois está próximo da zona de rebai-xamento, o sétimo na tabela é o Pasteur, com 21 pontos.

O Farrapos possui mais duas partidas válidas pela primei-ra fase. O grupo terá mais seis dias para se preparar e buscar a recuperação, e fugir da parte de baixo da tabela. O primeiro

A partida entre o Bento Más-ter e o Morro Reuter válida pela segunda fase do Campeo-nato Gaúcho foi cancelada por duas vezes, em virtude do re-gistro de fortes chuvas. O con-fronto que ocorre na casa do adversário foi agendado para o hoje, às 15h30min.

As demais partidas do mata--mata não foram realizadas. Os jogos de volta que irão definir os clubes semifinalistas devem ocorrer no dia 11 de outubro.

Bento encara o Morro Reuter neste sábado

Máster

limitado no decorrer da pri-meira fase. A primeira saída foi de Rafael, que pediu dispensa em maio. No mesmo mês, o beque Jeffe sofreu lesão no pé. Em julho, o pedido de desliga-mento do atleta Silon Jr. A dis-pensa do ala Juninho, além do encerramento do contrato do ala Gabriel, diminuíram bas-tante as opções do técnico Va-ner Flores. A última saída, em setembro, foi do atleta William Foppa, que se transferiu para o futsal italiano.

ESTEFAN

IA V. LIN

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RES, ARQ

UIVO

confronto será contra o Band no dia 10 de outubro, no Es-tádio da Montanha, em Bento

Gonçalves. O segundo adversá-rio será o Pasteur no dia 17 de outubro, fora de casa.

Sábado, 3 de outubro de 2015 33Esporte

Sábado, 3 de outubro de 201534 Segurança

O médico bento-gonçalvense Anderson Fernando Donato, de 44 anos, morreu em um aci-dente de trânsito na BR-386, em Sarandi, na tarde de quarta--feira, 30 de setembro. Após ser velado no município de Chapa-da, onde residia com a esposa, e na Capital do Vinho, Donato foi cremado em Caxias do Sul na manhã de ontem, 2 de outubro.

Conforme as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão ocorreu no quilômetro 137 da rodovia, na

Anderson Fernando Donato conduzia uma motocicleta pela BR-386

localidade de Beira Campo. Donato conduzia uma motoci-cleta Honda 1000cc no sentido Carazinho/Sarandi, quando perdeu o controle, tombou e chocou-se contra uma carreta que vinha no sentido contrário.

O resgate foi acionado, po-rém a vítima morreu no local. Donato trabalhava no hospital de Chapada e era muito que-rido naquela cidade. Sua mu-dança foi para acompanhar sua esposa, que é policial civil, de volta a sua terra natal.

Bento-gonçalvense morre após acidente em Sarandi

Tragédia

Cinco anos de saudade

Condenação não diminui a dor da perda de Alan CariniSentença judicial não foi capaz de confortar os pais do jovem atropelado


O dia de ontem, 2 de outubro, completou cinco anos da

morte de Alan Carini. Em 2010, aos 20 anos, ele foi atropelado na avenida Planalto por um Vec-tra que seguia na contramão. O teste do etilômetro realizado no motorista apontou 0,54mg/l, o que configura crime de embria-guez. O acusado, Vilson Juarez Fianco, foi condenado em pri-meira instância em junho deste ano. A pena imposta não confor-tou os pais, Jacir e Lourdes, que ainda procuram um alento para a morte do único filho.

O processo corre em segredo de justiça. Condenado, o réu teve a pena convertida em pres-tação de serviços à comunidade e pagamento de indenização. O valor deverá aumentar após a conclusão da ação civil, movi-da pelo advogado Kleber Ben. “Buscamos uma reparação do dano, só que neste tipo de cir-cunstância (perda de uma vida) é algo utópico. Então, buscamos uma indenização, para reparar algum prejuízo financeiro da fa-mília e para punir o infrator, até como caráter educacional para a sociedade. Um crime, mesmo que de trânsito, não pode ficar impune”, opina o jurista.

Inconformado com a pena imposta no processo criminal, o Ministério Público, repre-sentado pelo promotor Gilson Borguedulff Medeiros, apelou

JOEL D

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IÁRIO

RS, DIVU

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Após três anos

Júri condena acusado de homicídio no Municipal

Jonas Nascimento, 27 anos, foi condenado a cinco anos e cinco meses de reclusão pelo homicídio de David Queiroz em 16 de janeiro de 2012. O julga-mento ocorreu na manhã desta quinta-feira, 1º de outubro. O crime ocorreu na rua Gema Piva dos Santos, bairro Municipal.

O júri considerou que o acu-sado cometeu o delito sob do-mínio de violenta emoção. A pena terá início em regime se-miaberto. Por ser réu primário,

Nascimento poderá recorrer da decisão em liberdade.

Conforme a denúncia do Mi-nistério Público, Nascimento suspeitava que a vítima teria furtado algumas ferramentas de sua residência e, por isso, desferiu quatro golpes de faca nas costas de Queiroz. A pró-pria vítima, logo após o ataque, teria identificado o autor para uma testemunha que veio em seu socorro. O acusado alegou agir em legítima defesa.

Jonas Nascimento foi sentenciado pela morte de David Queiroz em 2012

CRISTIAN

O M

IGO

N

da sentença proferida em 11 de junho deste ano, objetivando aumentar as penas aplicadas. O mérito será analisado pelo Tribunal de Justiça. Não há prazo para resposta.

Uma dor quenão é amenizada

Como advogado represen-tante da família, Ben elogia a atuação do Ministério Público. Porém, relata que os pais não sentem que a justiça foi feita. “Tecnicamente, foi benéfica pois a culpa foi constatada, ainda que caiba recurso. Não houve uma impunidade. Mas é compreensí-vel a reação dos pais. Se eu es-tivesse no lugar deles sentiria o mesmo”, lamenta Ben.

A ação civil ainda está em sua fase de instrução e não tem um prazo para conclusão, devi-do as dificuldades de estrutura do Poder Judiciário brasileiro. Porém, o advogado sabe que nenhum valor consolará Jacir e Lourdes. “Não é uma com-pra. É impossível colocar preço na vida de um filho”, sintetiza.

Solidário aos sentimentos dos pais, o promotor Gilson Bor-guedulff enfatiza a importân-cia da atuação social antes das tragédias. “De modo genérico, como promotor de justiça que atua nos delitos de trânsito nes-ta comarca, entendendo neces-sário o aumento da fiscalização, da repressão e da educação, como forma preventiva a novos delitos”, resume.

Com muito carinho, Jacir e Lourdes mantêm viva memória do filho

Resposta rápida

Suspeito preso após roubo no GlóriaUm homem de 27 anos foi

detido pela Brigada Militar após um roubo a mercado no bairro Glória na tarde de quin-ta-feira, 1º de outubro. Além da acusação, o preso em fla-grante era considerado foragi-do da Justiça.

Segundo a ocorrência, o cri-me ocorreu por volta das 16h na rua Caxias do Sul. Dois indivíduos com uma arma de fogo invadiram um estabeleci-mento comercial e renderam o vigilante. Os assaltantes sub-

LEON

ARD

O LO

PES, ARQ

UIVO

traíram o bastão do seguran-ça, recolheram o dinheiro dos caixas e fugiram.

Com as características dos criminosos, a BM iniciou as buscas e abordou um sus-peito na rua Adelaide Basso Pasquali, no bairro Tancredo Neves. Foi constatado que o indivíduo estava em situação de foragido da Justiça. Na Delegacia de Polícia de Pron-to Atendimento (DPPA), as vítimas teriam reconhecido o assaltante.Suspeito é um foragido da Justiça

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Polícia Civil foca a proteção das vítimas

Fórum conta com seis juízes que analisam mais de 42 mil processos

Sábado, 3 de outubro de 2015 35Segurança

Poder Judiciário

Rede postula criação de Vara da MulherCom mais de 2,5 mil processos, Bento Gonçalves anseia por juizado especializado, visando celeridade no atendimento


As demandas contra a vio-lência doméstica são diá-

rias e mobilizam uma rede de proteção à mulher em Bento Gonçalves. Este trabalho deve ser elogiado, afinal desde 2013 que não é registrado um femi-nicídio (morte de mulher em razão do gênero), contrarian-do os dados estaduais. Porém, são estes mesmos órgãos que postulam a criação de um Jui-zado de Violência Doméstica, uma vara especializada nestes tipos de caso.

Atualmente os casos da co-nhecida Lei Maria da Penha estão sob a jurisdição da juíza Valéria Neves Willhelm, que também responde pela 2ª Vara Criminal e a Vara da Infância e Juventude, o que resulta em um volume intenso de proces-sos que a magistrada precisa analisar. Apenas os casos con-tra a mulher já ultrapassaram a marca de 2,5 mil processos nes-te ano. A maioria por crimes de lesão corporal e ameaça.

Os processos da Lei Maria da Penha são considerados desgastantes, pois necessitam de celeridade em suas ações e intensa análise de caso. Por isso, em diversos encontros da Rede de Proteção à Mulher, a criação de uma vara especiali-zada é debatida. “Bento Gon-çalves comportaria este novo juizado e já existe um trabalho da rede de proteção à violên-

cia doméstica do município, junto com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Mi-nistério Público, para fins de dar encaminhamento desta necessidade ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul”, pondera a juíza Valéria.

Um dos envolvidos neste pleito é o presidente da OAB no município, Felipe Possamai. O crescimento populacional e os números de medidas proteti-vas em tramitação são alguns dos argumentos apresentados. “Uma vara especializada opor-tunizaria um atendimento dife-

renciado às situações de violên-cia doméstica, com no mínimo mais um juiz, servidores, e ofi-ciais de justiça, agilizando as medidas de proteção às vítimas, e podendo tratar melhor os ca-sos, também em relação aos acusados”, aponta.

A criação e a instalação de novos juizados compete ao Tri-bunal de Justiça. Os aspectos orçamentários e de contratação de servidores seriam as prin-cipais dificuldades. Questões semelhantes seriam debatidas pela OAB em todo o Rio Grande do Sul. “A OAB vem realizando

Titular da Delegacia Especiali-zada em Atendimento à Mulher (DEAM), a delegada Deise Sal-ton Brancher atesta o crescimen-to constante dos casos de violên-cia doméstica, que são tratados em sigilo. Apenas no primeiro semestre, mais de 850 ocorrên-cias foram registradas juntas a delegacia especializada e outras 300 na delegacia de plantão.

Os esforços da Polícia Civil são para manter a qualidade do trabalho apesar da histórica falta de efetivo. “O número de ocorrências têm aumentado e, em função disso, há uma mo-rosidade em todas as etapas do processo. É importante ressal-tar que as medidas protetivas seguem normalmente, sendo encaminhadas e cumpridas no prazo estabelecido, de 48 horas para a Polícia Civil e 48 horas para o Poder Judiciário, sem prejuizos”, ressalta.

Na avaliação da delegada Dei-se, este foco na proteção das víti-mas apresenta bons resultados. Quanto à conclusão das investi-gações, esta acaba afetada pela crise estadual. “Por lei, são 30 dias para conclusão do inquérito policial. Infelizmente não conse-guimos, por várias circunstân-cias, inclusive a falta de pessoal e de espaço físico”, lamenta.

audiências públicas em várias comarcas, apresentando para a sociedade a situação do ver-dadeiro colapso da Justiça Es-tadual, com a falta de estrutura e material humano para dar su-porte ao constante e crescente aumento das demandas que in-gressam. Aguardamos a desig-nação desta audiência em nossa cidade, para também discutir a questão desta vara especializa-da”, acrescenta Possamai.

União de esforçosbusca solução

O Ministério Público, repre-sentado pelo promotor Gilson Borguedulff Medeiros, com base nos artigos 14, 33 e 34 da Lei 11.340/06, apoia a postula-ção. “Sou favorável a criação do Juizado de Violência Doméstica em Bento Gonçalves, ainda que cumule outra matéria relaciona-da, o que possibilitaria tramita-ção ainda mais célere e especia-lizada dos processos, atendendo à legislação”, afirma.

Representante da Coordena-doria da Mulher, Regina Zanet-ti conta que o Poder Municipal apoia esta criação e relata que em Caxias do Sul, o mesmo pleito demorou mais de dois anos para ser atendido. “Temos conversado com o Departa-mento de Políticas das Mulhe-res no Rio Grande do Sul para auxiliar nesta luta. Estamos nos primeiros passos, mas sabemos que é esta união que resolverá esta necessidade”, corrobora.

CRISTIAN

O M

IGO

N

Sono infantil

Cuidados especiais na hora de dormir

Saúde & Beleza

Dia das Crianças

Caderno especial para os pequenos

Encartado

Movelsul Brasil

Diretoria prepara ações para 20ª edição

Empresa & Empresários

Postos repassaram integralmente o aumento ao consumidor

Gasolina chega a R$ 3,59 em Bento

Página 25

CRISTIAN

O M

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N

A Edição www.jornalsemanario.com.br64 páginas

BENTO GONÇALVESSábado3 DE OUTUBRO DE 2015ANO 48 N°3170

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Sábado

min 8º max 14º

Domingo

min 6º max 18º

Segunda

min 12º max 22º

Terça

min 16º max 24º

Fonte

: G

oogle

Combustíveis

Muriele Vivian e Leandro Gava, da Ye Industrial Design, Henrique Frâncio, do Semanário e Lisandra Provensi, marketing do Sindmóveis

CAIANI MARTINS

A Movelsul Brasil está pre-

sente em todo o universo mo-

veleiro do país. Fabricantes,

lojistas e consumidores estão

conectados pela feira, que

atua como um verdadeiro fio

condutor entre as pontas da

cadeia. Em 2016, comemo-

ram-se 20 edições do evento,

promovido pelo Sindmóveis

Bento Gonçalves desde 1977.

A campanha de comunicação

da feira, já em circulação, re-

força justamente sua presença

no planejamento de vendas

das fábricas, na criação do mix

de produtos do varejo e nos la-

res de todo o Brasil.

Para representar a data espe-

cial, a feira convidou estúdios

de design para desenhar peças

exclusivas que remetam ao nú-

mero 20. O desafio foi aceito

pelas empresas Ye Industrial

Design, de Bento Gonçalves;

Mameluca, do Rio de Janeiro;

e Tina e Lui, de Porto Alegre.

Os móveis criados voluntaria-

mente ilustrarão os anúncios

da feira e também vão decorar

um espaço comemorativo no

Hall da feira. Além da campa-

nha ilustrada com as peças dos

três estúdios, a partir de janei-

ro, uma série de ações serão

desenvolvidas em Bento Gon-

çalves, lembrando à comuni-

dade a importância do setor

moveleiro e da feira para o de-

senvolvimento do município.

O presidente do Sindmóveis,

Henrique Tecchio, pontua que

o setor moveleiro já teve ou-

tros momentos de crise, alguns

até piores que o atual. Segundo

ele, é justamente nessas ocasiões

que o empresário deve se supe-

rar, investir na proximidade com

o lojista e negociar olho no olho.

E, ainda, que as feiras continu-

Semanário | Bento Gonçalves, sábado, 3 de outubro de 2015

Empresas Empresários&

Movelsul Brasil prepara sua 20ª edição

am sendo um canal relevante de

promoção para a indústria, pois

o evento concentra a força de

captação do lojista. “A presen-

ça da indústria na Movelsul é

sinônimo de segurança para o

lojista, de empresa com gestão

próspera, sólida e que entrega

o que promete. É uma resposta

ao mercado e significa que há,

sim, empresas preparadas para o

aquecimento da economia. To-

memos como exemplo a crise

norte-americana. Quem deixou

de investir no período de reces-

são, não sobreviveu na retomada

da economia”, destaca.

Mais sobre a feira

Em sua história, a Movelsul

Brasil já teve mais de 1.500

empresas expositoras. A pri-

meira edição da feira aconte-

ceu em 1977, ano em que o

setor moveleiro consolidou-

-se como atividade líder na

economia de Bento Gonçal-

ves. A 1ª Mostra do Mobiliá-

rio de Bento Gonçalves reu-

niu 24 fabricantes de móveis

da cidade. A partir de 1988, a

feira passa a ser denominada

Movelsul, já com mais de 100

expositores. Esse ano mar-

cou, ainda, a primeira edição

do Prêmio Salão Design, que

também comemora suas 20

edições no próximo ano – já

que, a partir da criação da fei-

ra Casa Brasil, passou a ser

realizado anualmente.

Nos últimos 10 anos, a Mo-

velsul Brasil se internaciona-

lizou e passou a ser gerida

por um planejamento estra-

tégico com horizonte de 20

anos. A feira formalizou, em

2012, a segmentação de seus

expositores por tipologia de

produto, seguindo o modelo

adotado pelas principais fei-

ras do setor no mundo, como

o Salone Internazionale Del

Móbile e IMM Cologne.

Nesse modelo, o tempo de

visitação ganha objetividade,

ampliando o poder de com-

pra e a tomada de decisão do

lojista visitante.

Em 2016, a Movelsul Brasil

espera 200 expositores dos

segmentos de escritório, co-

zinha, dormitórios, área de

serviço, banho, móveis para

jardim, eletros, copas, salas

de jantar e estar, tapetes, es-

tofados e colchões.

Com patrocínio de Duratex

e Renner Sayerlack, a feira é

aberta somente ao público

profissional e ocorre de 14

a 18 de março de 2016, no

Parque de Eventos de Bento

Gonçalves.

No mês anterior à feira,

estará no ar o aplicativo do

evento com o mapa comple-

to e informações sobre as

empresas expositoras. Ações

voltadas à comunidade ben-

to-gonçalvense serão reali-

zadas a partir de janeiro para

celebrar as 20 edições da Mo-

velsul Brasil.

Mais informações sobre a

feira podem ser obtidas no

site www.movelsul.

Bento Gonçalves

Sábado | 3 de outubro de 2015Caderno

Simone Cereja Baccon

Ela é de família humilde, do interior de Garibaldi, cresceu ao lado de pessoas que

sempre trabalharam muito, desde cedo, sem medo do esforço físico, da pele queimada

pelo sol e das mãos calejadas. Assim, Simone Cereja Baccon aprendeu o quanto o esforço

engrandece e torna cada um digno de suas conquistas. “É essa a maior lição que aprendi

com meus pais, que nada é difícil quando lutamos com determinação. Nossas conquistas

devem ser por merecimento, senão não faz sentido”, explica.

A aquariana se define como uma pessoa perfeccionista e detalhista, e dessa forma

realiza seu trabalho no setor financeiro da MPA Incorporadora. Para ela, a atividade lhe

traz satisfação e mais do isso, ocupa a mente, tranquiliza a alma e alimenta o ego.

Uma mulher de hábitos saudáveis, que pratica esporte e tem como hobbies yoga

e dança. Casada com Mauricio Baccon, proprietário das Livrarias APP – Apolo Papéis e

Presentes, juntos há 8 anos, Simone é mãe do pequeno Nícolas, de apenas 1 ano e 2 meses.

Para a contabilista, ter formado uma linda família, foi um dos sonhos que realizou.

Tem como planos viajar e aumentar a família. Ela também acredita em um mundo

mais justo. “Se depender de mim, as crianças irão crescer num mundo melhor, fraterno

e sustentável, onde terão acesso à saúde, educação e qualidade de vida”, garante.

“ Quando faltar sorte, faça sobrar

atitude. O azar morre de medo de

pessoas determinadas. “

Texto: Caroline Pandolfo

Foto Pavan: capturando a essência da força da mulher

Reprodução

Bento Gonçalves

Sábado | 3 de outubro de 2015

Prepare sua refeição de forma

saudável, sem gastar muito, e

mantendo a dieta Página 3

A volta das marmitas

Rua General Osório, 309| sala 703

Centro Clínico Osvaldo Cruz|BG|RS

54 3452.5458|54 3451.4170A insônia é uma doença multifatorial que pode estar encobrindo

depressão, ansiedade, apnéia do sono, síndrome das pernas inquietas,

entre outros. Se você dorme mal, tendo seu sono intercortado

diversas vezes, faça um diagnóstico. Converse com seu médico.

INSÔNIA TEM TRATAMENTO!

INVISTA NO SEU SONO E VIVA MELHOR!

Dia dasCrianças

3 de outubro de 2015

Representando todos os pequenos no Dia das Crianças,

Valentina Mann, 4 anos e Victor Bordignon Viviani,

6 anos, brincam na Casa de Festas Allegria.

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Primeiro Caderno ......................36 páginasCaderno S ................................12 páginas Saúde & Beleza .........................4 páginasEmpresas & Empresários.............4 páginasEspecial Dia das Crianças............8 páginas

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03/10/2015 - Jornal Semanário - Edição 3170