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Princípios da Computação Professor: Emmanuel Nolêto E-mail: [email protected] Site: www.emmanuelnoleto.com.br

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Princípios da Computação

Professor: Emmanuel Nolêto

E-mail: [email protected]

Site: www.emmanuelnoleto.com.br

COMPONENTES DE UM SISTEMA DE COMPUTAÇÃO

Sinais x Dados • Dados são unidades básicas que compõe a

Mensagem.

• Um sinal é um “mecanismo” para condicionar os dados de forma adequada ao seu transporte através do meio de transmissão.

• Em um sistema de comunicação, o transmissor recebe uma mensagem, a condiciona em um sinal, que é transportado até o receptor, que finalmente “retira” a mensagem do sinal recebido.

Dados • Os Dados são níveis de tensão elétrica gerados pelo

Emissor.

• Tensão elétrica é uma grandeza física, caracterizado pela

diferença de potencial entre dois pontos, medida em volts

(ex: como o que ocorre entre os terminais de uma bateria);

• Para serem transmitidos, os Dados introduzidos no DTE

precisam ser transformados em sinais elétricos (ou

eletromagnéticos);

• Em função das suas propriedades elétricas os Dados

podem ser classificados em analógicos, digitais ou

binários;

Dados

• Os dados analógicos referem-se a informações que são contínuas . Podem assumir qualquer valor real (Ex.: 1,0/ 1,3/ 1,55/ 2,0/ 2,5/ 3,0/5,5/ 9,87/ 45,9/ medidas de temperatura, etc );

• Os dados digitais correspondem a informações que possuem estados discretos. Só podem assumir valores discretos, ou inteiros, normalmente de um conjunto limitado (e finito) de valores possíveis (Ex.: 1, 2, 3, 4, 9, 20, 50, quantidade de pessoas, etc);

Dados: Digital x Binário

• Dado digital: assume valores discretos, ou inteiros, normalmente de um conjunto limitado de valores possíveis.

• Dado binário: dado digital que assume apenas 2 valores predeterminados (Ex.: 0 e 5 volts). – Para fins de tratamento lógico os dois níveis de tensão

elétrica definidos para os dados binários transmitidos são tratados como nível 0 e nível 1 respectivamente.

– Cada um dos níveis predefinidos é denominado de bit (Binary Digit).

Dados: Digital x Binário

• Bit (simplificação para dígito binário, "BInary digiT" em inglês) – É a menor unidade de informação que pode ser

armazenada ou transmitida.

– Um bit pode assumir somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso.

• Uma cadeia de 8 bits é tratada como uma unidade chamada de byte.

Dados: Digital x Binário Nome Símbolo Potência = valor

kibi Ki 210 = 1024

mebi Mi 220 = 1 048 576

gibi Gi 230 = 1 073 741 824

tebi Ti 240 = 1 099 511 627 776

pebi Pi 250 = 1 125 899 906 842 624

exbi Ei 260 = 1 152 921 504 606 846 976

zebi Zi 270 = 1 180 591 620 717 411 303

424

yobi Yi 280 = 1 208 925 819 614 629 174

706 176

xobi Xi 290 = 1 237 940 039 285 380 274

899 124 224

Dados: Digital x Binário

Nome Símbolo Potência = valor

(SI) Potência binária Diferença

quilo k 103 = 1000 210 = 1024 2,4%

mega M 106 = 1 000 000 220 = 1 048 576 4,9%

giga G 109 = 1 000 000

000 230 = 1 073 741

824 7,4%

tera T 1012 = 1 000 000

000 000 240 = 1 099 511

627 776 10,0%

peta P 1015 = 1 000 000

000 000 000 250 = 1 125 899

906 842 624 12,5%

Terminologia de redes

• Mensagens e pacotes: são agrupamentos codificados que compõe as unidades de informação transportadas nos links (bit -> byte -> pacote/ quadro / frame -> mensagem).

• Entrega: capacidade do sistema de “endereçar” dados no destino correto.

• Precisão: capacidade do sistema entregar dados no destino, tal e qual estavam na origem.

• Sincronização: capacidade de entrega no momento certo (no momento em que o destinatário estava preparado e desejava receber).

• Jitter: variação no tempo de chegada dos “pacotes”.

Sinal

• Sinal elétrico, é caracterizado pela diferença de potencial (ou tensão) entre dois pontos, medida em volts (ex: entre os terminais de uma bateria), que sofre uma sequência de alterações ordenada, de modo a “transportar” Dados;

• Em função das suas propriedades elétricas podem ser classificados em analógicos e digitais, contínuos ou alternados;

Sinal analógico x digital

Caract. de sinal elétrico (contínuo)

Não varia de valor ao longo do tempo

Características de sinal elétrico (alternado)

• Varia ao longo do tempo.

• Podendo seguir um padrão (período ou ciclo) que se repete ao longo do tempo. Ou mesmo não seguir padrão de repetição.

Características de sinal elétrico (alternado)

• Em comunicação de dados, são comumente usados sinais alternados de dois tipos: analógico periódico e digitais não periódicos.

Características de sinal elétrico (alternado – analógico e periódico)

Caract. de sinais

• Sinais digitais só podem assumir valores discretos, ou inteiros,

normalmente de um conjunto limitado de valores possíveis (Ex.: 1, 2,

3, 4, 9, 20, 50, etc). Sinais analógicos podem assumir qualquer valor

real (Ex.: 1,0/ 1,3/ 1,55/ 2,0/ 2,5/ 3,0/5,5/ 9,87/ 45,9/ etc).

• Sinal Analógico:

– Geração de sinais elétricos baseados nas ondas eletromagnéticas

que são contínuas.

– Qualidade de operação é mais exigente.

– Em caso de falha o sinal deve ser gerado novamente

– Ex.: sinal de voz convertido por um aparelho telefônico.

• Sinal Digital:

– Medida discreta.

– Assumem valores predeterminados de amplitude, no tempo.

– Ex: transmissor de Código Morse.

Caract. de sinais

• Sinal Analógico: O sinal elétrico varia continuamente com o tempo

•Sinal Digital: O sinal elétrico varia discretamente com o tempo

Características de sinal que varia no tempo (analógo e periódico)

Caract. de sinais

• Principais características de um sinal elétrico: AMPLITUDE, FREQUENCIA e FASE.

• Amplitude:

– intensidade da grandeza medida (neste caso em volts-V);

– É o valor absoluto da máxima intensidade, ou seja, é o maior assumido em um ciclo. Em nosso contexto será medido em Volts (V).

Características de sinais

Caract. de sinais

• Período do sinal:

– É a quantidade de tempo em segundos (s), que um sinal precisa p/completar 1 ciclo.

• Frequência do sinal:

– Número de ciclos completados em um segundo (medido em Hertz – Hz).

– É taxa de mudança em relação ao tempo;

– É a repetição da variação por unidade de tempo (ciclos por segundo ou Hertz – Hz).

Características de sinais

Caract. de sinais

• Fase do sinal: – “Deslocamento” da “curva” de oscilação (medida

angular), em relação ao instante Zero.

– Descreve a posição da forma de onda relativa ao instante Zero.

– Em função da característica do sinal senoidal é medido em grandeza angular (graus ou radianos).

Características de sinais

Caract. de sinais

• Podem ser periódicos ou não periódicos;

• Periódico: quando completa um padrão (ciclo) dentro de um período mensurável de tempo (Período);

• Frequência é medida como o inverso do Período;

Caract. de sinais

q (graus) Y

0 0

90 1

180 0

270 -1

360 0

Caract. de sinais

Dados x Sinais

• Dado: É a menor unidade capaz de representar uma informação – bit. O objetivo do processo de comunicação de dados é transmitir as unidades básicas de informação. É a “carga útil” a ser transportada.

• Sinal: elemento de transporte para os dados. É aquilo que podemos transmitir através do canal de comunicação. É o meio portador, aquele que “conduz” e transporta a “carga útil”.

• NÃO CONFUNDIR DADO COM SINAL. O primeiro é a “carga”, o segundo é o portador, que se responsabiliza por entregar a “carga”, enquanto que o canal de comunicação é a “estrada” percorrida pelo portador.

Voz

A voz humana contém freqüências que vão de 100 a 10000 Hz, mas boa parte da energia está concentrada nas baixas freqüências. Com a faixa de 300 a 3400 Hz consegue-se obter as duas características desejáveis para um sistema de telefonia, a inteligibilidade, isto é, entender o que se está ouvindo, e o reconhecimento, isto é, reconhecer quem está falando. A faixa de 300 a 3400 é conhecida como canal de voz.

Voz

Frequências típicas de transmissão

Sistema Internacional de unidades

Sistema de Numeração

• OBS: 1 byte pode

representar 256 combinações de bits

Códigos binários • As informações introduzidas nos chamadas ETD´s

são “traduzidas” para possibilitar a a perfeita interface “homem máquina” utilizando os chamados códigos binários.

• O alfabeto, assim como uma série de símbolos usados na comunicação humana, são convertidos em uma seqüência de bits codificada.

• Existem diversos códigos dos quais podemos destacar BCD (4 bits), CCITT2 (5 bits), ASCII (7 bits), EBCDIC (8 bits) e Unicode (32 bits).

Código ASCII

• American Standart Code for Information Interchange (Código Padrão Americano para Intercambio de Informação);

• Código de 7 bits (128 combinações possiveis);

• O 8º bit (que compõe o byte desse código), é chamado bit de paridade (usado para identificação de erros);

• Representa letras minúsculas, maiúsculas, caracteres especiais, e caracteres de controles de envio de mensagens (inicio de mensagem, fim de texto, etc), representados pelos primeiros 32 combinações.

Código ASCII

Código Unicode • Predominante atualmente

• Trabalha com 32 bits, portanto pode definir até 232 (4.294.967.296 caracteres) ou símbolos;

• O ASCII representa os primeiros bits deste código (128 símbolos do Unicode;

Representação de Dados

• As informações de hoje são transmitidas por diversas formas, que precisam ser convertidas para um formato adequado a ser processado por um DTE: – Texto;

– Números;

– Áudio;

– Imagem;

– Vídeo.

Representação de Dados • Texto

– Unicode/ ASCII;

• Número – Conversão direta em sistema binário;

• Imagens – representada por picture elements (Pixels);

– Tamanho do Pixel depende da resolução;

– A qualidade da imagem depende do número de pixels em que é dividida e do número de bits que representa cada Pixel;

• Áudio – Processo de digitalização;

• Vídeo – Pode ser analógico a ser submetido a um processo de digitalização (semelhante ao

áudio), ou composto por uma combinação de imagens digitais dispostas de modo a produzir movimento.

Tipo de Transmissão

• PARALELA

– Designa-se por ligação paralela a transmissão simultânea de N bits.

– São enviadas simultaneamente para N vias diferentes (uma via é, por exemplo, um fio, um cabo ou qualquer outro suporte físico.

– N linhas físicas: • Cada bit é enviada para uma linha física (é a razão pela qual os cabos

paralelos são compostos de vários fios em cobertura)

• Dividida em vários sub-canais por partilha da banda concorrida. Assim, cada bit é transmitida numa frequência diferente…

– Dado que os fios condutores estão próximos numa cobertura, existem perturbações (nomeadamente a elevado débito) que degradam a qualidade do sinal…

Paralela

Tipo de Transmissão

• SERIAL – Os dados são enviados bit a bit na via de

transmissão.

– A maior parte dos processadores trata as informações de maneira paralela

– Trata-se de transformar dados que chegam de maneira paralela em dados em série a nível do emissor.

– Estas operações são realizadas graças a um controlador de comunicação

Transformação paralelo-série

• Registo de desfasamento.

• O registo de desfasamento permite, graças a um relógio, deslocar o registo

• O conjunto dos dados presentes em paralelo

• Para uma posição à esquerda, e seguidamente emitir a bit de peso forte (a mais à esquerda) e assim sucessivamente

Serial

Transformação série-paralelo

• Faz-se quase da mesma maneira graças ao registo de desfasamento.

• O registo de desfasamento permite deslocar o registo de uma posição para a esquerda a cada recepção de uma bit, e seguidamente emitir a totalidade do registo em paralelo quando este está cheio e assim sucessivamente

Transformação série-paralelo

Transmissão síncrona e assíncrona

• Dados os problemas que coloca a ligação de tipo paralela, é a ligação série que é mais utilizada.

• Contudo, dado que só um fio transporta a informação, existe um problema de sincronização entre o emissor e o receptor

• O receptor não pode a priori distinguir os caracteres (ou mesmo, de maneira mais geral, as sequências de bits) porque as bits são enviadas sucessivamente.

ASSÍNCRONA • Cada carácter é emitido de maneira irregular no

tempo

• Exemplo:

– um utilizador que envia em tempo real caracteres introduzidos no teclado

• Podemos dizer que só um bit é transmitido durante um longo período de silêncio

• O receptor não poderia saber se se trata de 00010000, ou 10000000 ou ainda 00000100…

• Cada carácter é precedido de uma informação que indica o início da transmissão do carácter e termina com o envio de uma informação de fim de transmissão.

SÍNCRONA • O emissor e receptor são sincronizados pelo mesmo relógio.

• O receptor recebe continuamente (mesmo quando nenhuma bit é

transmitido)

• As informações ao ritmo em que o emissor as envia.

• É necessário que emissor e receptor estejam sincronizados à mesma

velocidade.

• Informações suplementares são inseridas para garantir a ausência de

erros.

• Os bits são enviadas de maneira sucessiva sem separação entre cada

carácter

• É necessário inserir elementos de sincronização, fala-se então

sincronização ao nível carácter.

• O principal inconveniente da transmissão sincrónica é o reconhecimento

das informações a nível do receptor, porque podem existir diferenças entre

os relógios do emissor e o receptor. É por isso que cada envio de dados

deve fazer-se num período bastante longo de modo a que o receptor o

distinga. Assim, a velocidade de transmissão não pode ser muito elevada

numa ligação sincrónica.

Ritmo de Transmissão (comparativo)

Comparativo

• Os equipamentos assíncronos normalmente tem custo mais baixo e menor complexidade de fabricação que os síncronos.

• As principais desvantagens do modo assíncrono são a má utilização do canal de comunicação (caracteres transmitidos irregularmente espaçados no tempo) e o alto overhead (que leva a baixa eficiência de transmissão).

• Overhead = bits de controle/bits transmitidos (controle+mensagem)

Comparativo

• No modo síncrono os caracteres de controle são enviados antes dos dados. São transmitidos entre os blocos de dados para manter o sincronismo da “linha”.

• No modo síncrono não há intervalo entre os caracteres e os ETD´s devem ter áreas de memoria (buffers).

• O modo síncrono normalmente permite velocidades de transmissão mais altas.

Largura de Banda

• É a medida da capacidade de transmissão de um determinado meio, conexão ou rede, determinando a velocidade que os dados passam através desta rede específica.

• Intervalo de frequências contidos em um sinal composto ou em um canal.

• Sinal composto: sinal formado pela “soma” de várias ondas senoidais simples.

• Ex.: um canal de voz tem uma largura de banda “trabalhável” em sistema telefônico entre 3 e 4 kHz.

Intervalo de sinalização e Número de bits por segundo

• Intervalo de sinalização é o tempo necessário para envio de um único bit.

• Numero de bits por segundo é o numero de intervalos de sinalização a cada segundo. Ou seja é a quantidade de bits enviados em um segundo.

Transmissão (Taxa de Transferência)

• A maioria dos sinais digitais usadas em comunicação de dados é não periódica, então as medidas de frequência e período não são características adequadas.

• Taxa de transferência (em vez de frequência) é uma medida usada para caracterizar tais sinais.

• Numero de bits por segundo (bps).

Transmissão (Taxa de Transferência)

Transmissão

Sinal “condicionado”: Analógico ou Digital

Dados: Analógicos ou Digitais

Elemento que “condiciona” os dados em um sinal

Elemento que “traduz” o sinal em dados

Transmissão ANALÓGICA (ou Modulada)

Sinal Analógico Modulado

Dados: Analógicos ou Digitais

Elemento que modula os dados em um sinal analógico (MODULAÇÃO)

Elemento que demodula o sinal analógico em dados (DEMODULAÇÃO)

Transmissão DIGITAL (ou banda base)

Sinal Digital Codificado

Dados: Digitais

Elemento que modula os dados em um sinal digital (CODIFICAÇÃO)

Elemento que demodula o sinal digital em dados (DECODIFICAÇÃO)

OBS: Os dados podem ser analógicos, “convertidos” em digitais antes de serem

Inseridos no ECD.

Transmissão DIGITAL (ou banda base)

Dados digitais transmitidos diretamente pelo meio de transmissão

Transmissão (Conceito de Modulação)

• MODULAÇÃO – Processo pelo qual são modificadas uma ou mais

caraterísticas de uma “onda” (sinal) denominada PORTADORA, por uma informação MODULANTE.

• PORTADORA (Sinal de transporte). – Em função da sua natureza analógica ou digital

– Caracterizada como Modulação Analógica ou Modulação Digital (também conhecida como codificação de linha).

• MODULANTE (Dado ou Informação a ser transmitido) – Pode ser analógico ou digital dependendo da fonte.

Transmissão de Dados Digitais (Modulada)

• Dados digitais, ou sinais digitais, são transformados em sinais analógicos para transmissão a maiores distancias.

• Um sinal analógico portador (portadora) é o sinal gerado pelo emissor e que sofre as alterações em função dos dados a serem transmitidos.

• O receptor deve estar “sintonizado” com a frequência dessa “portadora” para poder se comunicar com o emissor.

Transmissão (Técnicas de Modulação p/ dados digitais)

Transmissão (Técnicas de Modulação p/ dados digitais)

Transmissão (Modulada)

• O processo de modulação analógica, consiste em mudar uma das características de um sinal analógico (amplitude, fase e frequência), baseado nas informações de dados digitais.

• Tipos mais básicos de modulação analógica para dados digitais: – ASK (amplitude shift keying)

– FSK (frequency shift keying)

– PSK (phase shift keying)

– QAM (quadrature amplitude modulation).

• Para transmissão modulada de dados analógicos, existem outras técnicas que não exploraremos neste curso (AM, FM e PM).

Transmissão de Dados Digitais (Técnicas de Modulação - ASK)

Transmissão de Dados Digitais (Técnicas de Modulação - FSK)

Transmissão de Dados Digitais (Técnicas de Modulação - PSK)

Transmissão de Dados Digitais

• Taxa de transferência é expressa em bits por segundo (bps);

• No processo de modulação podemos ter 1 único bit alterando as

características da portadora.

• Esse técnica é chamada de monobit.

• Só existirão duas variações possíveis

– Uma forma de sinal para cada estado deste único bit;

• Se são necessários 2 bits para alterar as características da portadora,

a técnica é chamada de dibit.

• Existirão quatro variações possíveis na portadora.

– Uma forma de sinal para cada uma das combinações possíveis

entre os dois bits;

• Quando for tribit ou tetrabit, quando forem necessários 3 ou 4 bits respectivamente para alterar a característica da portadora.

Transmissão de Dados Digitais • Monobit

Dibit

Os 5 bits (5 bps) geram 5 mudanças no sinal (5 bauds)

Os 16 bits (16bps) geram 8 mudanças no sinal (8 bauds)

Transmissão de Dados Digitais

• Taxa de transferência é expressa em bits por segundo (bps);

• A taxa em que ocorre mudança na característica da

portadora (conhecida como taxa de sinalização da linha), é

medida em baud.

• Dessa forma a seguinte tabela expressa a relação entre bps

e baud para as diversas técnicas de modulação.

Transmissão DIGITAL (ou banda base)

Sinal Digital Codificado

Dados: Digitais

Elemento que modula os dados em um sinal digital (CODIFICAÇÃO)

Elemento que demodula o sinal digital em dados (DECODIFICAÇÃO)

OBS: Os dados podem ser analógicos, “convertidos” em digitais antes de serem

Inseridos no ECD.

Transmissão DIGITAL (ou banda base)

Dados digitais transmitidos diretamente pelo meio de transmissão

Transmissão de Dados Digitais (Banda Base)

• Envio de dados e sinais digitais por meio de um canal sem a necessidade de “condicionar” esse sinal sobre um sinal analógico.

• Sem a necessidade de modulá-lo. • Exemplo:

– Envio de dados digitais entre dois computadores muito próximos.

– Este pode ser feito diretamente ou esses dados podem ser submetidos a uma codificação

– É a conversão dos dados digitais em um sinal digital modificado para poder alcançar maior distancia.

Transmissão de Dados Digitais (Banda Base)

Transmissão de Dados Digitais (Banda Base)

• Os dados são enviados diretamente pelo meio de transmissão

• São submetidos a um processo de conversão digital-digital antes de serem “lançados” no meio de transmissão

• É convertido em um sinal digital menos suscetível a erros de transmissão.

• Esse processo é conhecido como Codificação de Linha.

Transmissão de Dados Digitais (Banda Base)

• Codificação de Linha: – Processo de conversão de dados digitais em sinais digitais.

– Converte uma sequência de bits em sinal digital.

• No emissor: – Dados digitais convertidos em sinal digital.

• No receptor: – Sinal digital é traduzido e reconvertido em dados digitais.

• Tipos de codificação de linha: – NRZ, RZ, AMI, 2B1Q, Manchester, entre outros.

Código de Linha

Capacidade de um Canal

• Depende essencialmente dos seguintes fatores:

– Largura de banda disponível;

– Quantidade de níveis do sinal (que depende do numero de bits que alteram uma característica do sinal;

– Qualidade do canal (nível de ruído).

Capacidade do Canal (Sem ruído)

Sem perdas

Capacidade do Canal (Sem ruído)

• Largura de banda: Diferença entre a maior e a menor frequência contida em um canal (expresso em Hz)

• Taxa de transferência = (Qtd de bits)/ (tempo)

• Fórmula de Nyquist: – Relaciona a capacidade (C) com a largura de banda (B) e

com o número de símbolos (M)

C = 2 B log2 M (bps)

– Para um sinal binário ( M= 2)

C = 2 B (bps )

OBS: Aumentando os níveis representativos do sinal, há uma redução na confiabilidade da transmissão.

Capacidade do Canal (Com ruído)

PERDAS

Perdas de Transmissão

Perdas de Transmissão: Atenuação

• Perda de energia, ou perda de “força” do sinal transmitido;

• Ao trafegar por um meio de transmissão, o sinal perde parte da energia para superar a resistência do meio.

• Exemplo:

– Quando se usa fios de cobre para essa transmissão.

– Parte da energia do sinal é convertida em calor, aquecendo os fios.

• Essa perda é medida em dB (decibéis).

Meio de Transmissão

Perdas de Transmissão: Atenuação

• Suponha que um sinal seja introduzido no meio de transmissão inicialmente com uma potência P1.

• Após percorrer todo o meio de transmissão esse sinal terá uma potência P2.

P1 P2

Perdas de Transmissão: Atenuação

• O cálculo da atenuação é dado pela seguinte fórmula:

• Atenuação (dB) = 10 x Log10

(P2/P1)

• Onde P1 e P2 são medidas de Potência (Watts)

P1 P2

Perdas de Transmissão: Distorção

• Sinal muda sua forma ou formato original.

Perdas de Transmissão: Ruído

• Alteração ou “interferência” do sinal original transmitido, causado por um sinal indesejável, que surge no meio de transmissão.

• Em função da causa que o origina pode ser classificado como ruído térmico, ruído induzido ou ruído por impulso.

Perdas de Transmissão Relação Sinal/Ruído

• Medida importante para se avaliar a capacidade de transmissão de dados de um canal.

• Pode ser calculado de 2 formas:

• SNR = __Potência média do sinal___ OU

Potência média do ruído

• SNRdB

= 10 x Log10(SNR)

Perdas de Transmissão Relação Sinal/Ruído

• Quanto maior a relação sinal ruído (SNR), menor será a alteração do sinal original e maior a capacidade de transmissão de dados do canal.

Capacidade do Canal (com ruído)

• Na prática, não se trabalha com canal sem ruído. Este sempre apresentará algum nível de ruído.

• Fórmula de Shannon:

– Capacidade = (Largura de banda) x Log2(1 + SNR)

• Onde: Capacidade é expressa em bps

SNR é a relação sinal ruído

Largura de banda é expressa em Hz.

Fatores de medida do Desempenho

• Largura de banda: – Diferença entre a maior e a menor frequência capaz de ser enviada em

um canal. Medido em Hz. – Obs: este termo também pode ser usado com o mesmo significado de

Capacidade do Canal, que é expresso em bps. • Throughput:

– Taxa “real” de transferência de dados (uma vez que a capacidade do canal é uma medida máxima teórica). Medido em bps.

• Latência (retardo): – Tempo para uma mensagem inteira chegar ao destino, desde o primeiro

bit na origem. Medida de tempo. • Jitter:

– Retardos diferentes para pacotes diferentes de uma mesma mensagem transmitida.

Tipos de Erros

• Erro isolado

– É modificado um único bit na unidade de informação utilizada (byte, caractere, pacote, etc.).

Tipos de Erros

• Erro em rajada

– São modificados (corrompidos) 2 ou mais bit na unidade de informação utilizada (byte, caractere, pacote, etc.). O comprimento da rajada é medido do primeiro ao ultimo bit afetado.

Detecção de Erros

• Redundância

– Técnica que adiciona bits extras no final da unidade de informação, para facilitar a detecção de erros no destino. O estado de tais bits extras são analisados na origem e no destino, e esta comparação define se há erro ou não na transmissão.

Detecção de Erros

• Métodos de verificação de Redundância

Detecção de Erros

• Paridade de caracter

– Para cada caracter enviado o ECD utiliza um padrão específico para geração de um bit adicional . O ECD receptor deverá ser capaz de gerar um bit adicional usando mesmo critério. Comparando os bits adicionais gerados pelo emissor e receptor identifica-se um erro.

• Paridade combinada

– Evolução do anterior, no qual além do bit adicional por cada caractere, existem bits adicionais por cada bloco de bytes enviados, que são comparados de forma semelhante ao método anterior.

Detecção de erros

• Checksum

– Evolução da paridade pois utiliza uma combinação (soma), dos caracteres enviados e o valor resultante dessa soma é usado na verificação.

• Cyclic Redundancy Checking (CRC)

– Utiliza técnica matemática (polinômial) para geração de bits de verificação que são comparados entre o emissor e receptor.

Detecção de Erros • Teste de Paridade

• OBS: detecta erros isolados e erros em rajada desde que o numero de bits alterado seja impar (1,3,5,7).