04 Relatorio de Auditoria Exercicio 2011

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relatório sobre auditoria realizada na CODERN

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    PRESIDNCIA DA REPBLICA SECRETARIA-GERAL

    SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO COORDENAO-GERAL DE AUDITORIA

    RELATRIO DE AUDITORIA DE GESTO N 14/2012 (OS N 207/2012)

    EXERCCIO:

    2011

    UNIDADE/ENTIDADE:

    COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE-CODERN

    CDIGO SIAFI:

    396005

    PROCESSO N:

    00010.000223/2011-19

    MUNICPIO/UF:

    NATAL/RN

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    SUMRIO

    I - INTRODUO ............................................................................................................................. 4 II - DO ESCOPO DOS EXAMES ..................................................................................................... 4

    III DOS RESULTADOS DOS TRABALHOS.............................................................................. 4

    III.1 - AVALIAO DA CONFORMIDADE DA PEAS DE QUE TRATA O ART. 13 DA IN TCU N 63/2010 ............................................................................................................................... 5

    III.2 AVALIAO DOS RESULTADOS DA GESTO ............................................................ 5 III.3 AVALIAO DOS INDICADORES DE GESTO ........................................................... 6 III.4 AVALIAO DA GESTO DE PESSOAS ....................................................................... 7 III.5 AVALIAO DA ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS .................................... 7 III.6 AVALIAO DOS CRITRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ................. 8 III.7 AVALIAO SOBRE A GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO .............. 10 III.8 - AVALIAO SOBRE AS TRANSFERNCIAS POR CONVNIOS E INSTRUMENTOS CONGNERES .............................................................................................. 11 III.9 AVALIAO SOBRE A REGULARIDADE DOS PROCESSOS LICITATRIOS ...... 11 III.10 AVALIAO SOBRE A GESTO DO USO DOS CARTES DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL ................................................................................................................. 12

    III.11 AVALIAO SOBRE OS REGISTROS DE PASSIVOS SEM PRVIA PREVISO ORAMENRIA DE CRDITOS OU DE RECURSOS ............................................................ 12 III.12 AVALIAO SOBRE OS REGISTROS DE RESTOS A PAGAR. ............................... 12 III.13 RELAO DAS IRREGULARIDADES QUE RESULTARAM EM DANO OU PREJUZO ..................................................................................................................................... 12 III.14 FALHAS E IRREGULARIDADES QUE NO RESULTARAM EM DANO OU PREJUZO ..................................................................................................................................... 12 III.15 AVALIAO SOBRE AS JUSTIFICATIVAS APRESENTADAS ............................... 13 III.16 AVALIAO SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI N 8.730/1993............................. 13 III.17 AVALIAO SOBRE A GESTO DO PATRIMNIO IMOBILIRIO ..................... 13 III.18 AVALIAO SOBRE AS RENNCIAS TRIBUTRIAS PRATICADAS .................. 14

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    III.19 - SITUAES NO CONTEMPLADAS NOS DEMAIS ITENS DO RELATRIO ...... 14 III.19.1 Adicional de Risco ..................................................................................................... 14

    III.19.2 Pgina da Transparncia ............................................................................................. 15

    III.19.3 Acrdo n 1.774/2011-TCU-2 Cmara .................................................................... 15

    III. 19.4 Auditoria Interna da Companhia ............................................................................... 18

    IV CONCLUSO .......................................................................................................................... 19 ANEXO I AO RELATRIO N 14/2012 ....................................................................................... 21 ANEXO II AO RELATRIO N 14/2012...................................................................................... 25 ANEXO III AO RELATRIO N 14/2012 .................................................................................... 58 ANEXO IV AO RELATRIO N 14/2012 CARTA DE RECOMENDAES ..................... 78

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    I - INTRODUO

    1. Este Relatrio apresenta os resultados da ao de controle de auditoria realizada no perodo de 18/6 a 22/6/2012 na COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE CODERN, localizada em Natal - RN, em cumprimento ao contido na Ordem de Servio n 207/2012. O objetivo do trabalho foi analisar os aspectos definidos pelo Tribunal de Contas da Unio, nos termos do Anexo III da Deciso Normativa n 117, de 19/10/2011, de modo a avaliar a gesto do exerccio de 2011.

    2. No incio dos exames demonstramos Entidade a metodologia de trabalho. Ao final apresentamos as concluses preliminares e informamos que os resultados seriam apresentados por meio do Relatrio de Auditoria de Gesto. Importante ressaltar que: a) a informao est suportada por evidncia; b) o gestor foi cientificado sobre a informao, dando-se, assim, oportunidade de manifestao e ampla possibilidade de apresentao de novos elementos Equipe de Auditoria; e, c) os papis de trabalho que sustentam as anlises encontram-se arquivados nesta Secretaria de Controle Interno-CISET/SG-PR.

    3. Os trabalhos foram conduzidos em estrita observncia s normas de auditoria aplicveis ao Servio Pblico Federal, tendo sido utilizadas as tcnicas de anlise documental, entrevistas, indagao escrita, conferncia de clculos e inspeo fsica. No nos foi imposta qualquer restrio.

    4. Os principais resultados esto apresentados de forma resumida no Captulo III deste Relatrio. Os exames realizados resultaram na identificao de constataes relacionadas a aspectos relevantes, detalhadas no Anexo I "Constataes Relevantes", a aspectos formais, no Anexo II - "Constataes de Carter Formal" e no Anexo III - "Informaes". O Anexo IV constitui a Carta de Recomendaes.

    II - DO ESCOPO DOS EXAMES

    5. O escopo geral do trabalho compreendeu a verificao dos itens 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 13, 14, 15, 16, 17 e 19, do Anexo III Contedo do Relatrio de Auditoria de Gesto, da Deciso Normativa TCU n 117, de 19/10/2011. Os escopos especficos esto detalhados nos respectivos itens deste Relatrio e Anexos.

    III DOS RESULTADOS DOS TRABALHOS

    6. Do trabalho realizado, segundo o escopo definido no Capitulo II deste Relatrio, verificamos as situaes detalhadas nos Anexos I, II e III. A seguir apresentamos, por item definido no Anexo III da Deciso Normativa n 117, de 19/10/2011, as anlises conclusivas que possuem suporte nas constataes e informaes relatadas nos referidos anexos.

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    III.1 - AVALIAO DA CONFORMIDADE DA PEAS DE QUE TRATA O ART. 13 DA IN TCU N 63/2010

    7. Numa anlise preliminar o Relatrio de Gesto da Unidade apresentou algumas falhas em relao s peas definidas nas Partes A e B do Anexo II da DN TCU n 108/2010, o que suscitou a emisso, durante os trabalhos de campo, da Solicitao de Auditoria n 09/2012 OS n 207/2012 (Item 1 Relatrio de Gesto da Unidade Jurisdicionada), no respondida pela Companhia. Assim, a avaliao aqui requerida ser concluda no Relatrio de Auditoria de Gesto na sua verso definitiva.

    8. Observamos que a Companhia informou, s fls. 6/7 do processo de contas, as partes da citada DN n 108/2010, "que no lhe so aplicadas ou por ela no realizadas", a seguir relacionadas:

    - Parte A, Item 3, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 - Reconhecimento de Passivo por insuficincia de crditos ou recursos; - Parte A, Item 4, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Movimentao e saldos de Restos a Pagar de exerccios anteriores; - Parte A, Item 6, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Transferncias mediante convnio ou instrumentos congneres; - Parte A, Item 7, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Informaes referentes a Contratos e Convnios no SIASG e SICONV; - Parte A, Item 13, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Informaes sobre Cartes de Pagamento do Governo Federal; - Parte A, Item 14, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Informaes sobre Renncia Tributria;

    - Parte B, Itens 1 e 2, do Anexo II da DN TCU n 108/2010 Declarao do Contador e Demonstrativos Contbeis previstos na Lei n 4.320/64.

    9. Relativamente a Parte A, item 7, que concerne a registro de informaes referentes a Contratos no SIASG, divergimos do entendimento em razo de a Entidade ter celebrado contratos administrativos que so custeados com recursos do Tesouro Nacional, transferidos para investimentos.

    III.2 AVALIAO DOS RESULTADOS DA GESTO

    10. A CODERN gerenciou, em 2011, as seguintes aes (projetos) do Programa 1459 - Vetor Logstico Nordeste Setentrional:

    10EE Ampliao e Recuperao dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte 10IO Construo da Nova Sede Administrativa do Porto de Natal (RN) 10RW Obras de Recuperao e de Adequao de Infra-Estrutura no Porto de Natal (RN) 10VP Implantao de Sistema de Segurana Porturia (ISPS - CODE) no Porto de Natal (RN) 10VV Implantao de Sistema de Segurana Porturia (ISPS - CODE) no Terminal Salineiro de Areia Branca (RN) 122V Ampliao do Terminal Salineiro de Areia Branca (RN) 12LN Construo do Bero 4 no Porto de Natal (RN)

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    12LP Adaptao de Armazm Frigorfico e de Galpo para Terminal Martimo de Passageiros no Porto de Natal (RN) 1D15 Implantao do Sistema de Segurana Porturia (ISPS - CODE) no Porto de Macei (AL) 2C05 Manuteno da Infra-Estrutura do Terminal Salineiro de Areia Branca (RN) 2D18 Manuteno da Infra-Estrutura do Porto de Natal (RN) 6504 Estudos e Projetos para Racionalizao da Operao Porturia e Proteo ao Meio-Ambiente

    11. Verificamos que grande parte das metas fsicas e financeiras previstas foram atingidas parcialmente (baixa execuo) ou no o foram (nada executado), bem assim que havia incoerncias de registros no SIGPlan na relao de realizaes fsicas e financeiras (ex. execuo financeira sem a correspondente execuo fsica) de determinadas aes, conforme detalhado na Constatao 1 do Anexo II deste Relatrio, em que esto consignadas, ainda, a Manifestao do Gestor sobre o resultado de cada ao, diante de questionamentos suscitados pela Diligncia COAUD n 144/2011 e pela Solicitao de Auditoria n 04/2012-OS n 207/2012, e a correspondente anlise da Equipe de Auditoria.

    III.3 AVALIAO DOS INDICADORES DE GESTO

    12. De acordo com informaes apresentadas em resposta a Diligncia COAUD n 140/2012, a CODERN utilizou para acompanhamento e avaliao de suas aes, em 2011, os seguintes indicadores institucionais, esclarecendo que a responsabilidade pela elaborao desses indicadores da Gerncia de Planejamento GEPLAN. Os ndices obtidos com base nesses indicadores so submetidos mensalmente Diretoria Executiva - DIREX, ao Conselho de Administrao CONSAD e ao Conselho Fiscal CONFIS.

    1) Tonelada Movimentada; 2) Receita Operacional por Tonelada; 3) Custo Operacional por Tonelada; 4) Custo Operacional por Empregado; 5) Comprometimento das Despesas com Pessoal.

    13. Todavia, no nosso entendimento, os indicadores apresentados pela Entidade visam, principalmente, medir o resultado das Aes empreendidas dos Programas de Governo sob sua responsabilidade, diferentemente de Indicadores para avaliar o resultado das aes administrativas, na busca dos objetivos/metas pactuados, significando, em essncia, a eficcia da Companhia no desempenho de suas atividades, que o foco pretendido pelo TCU. Em face dessa percepo, mediante a Solicitao de Auditoria n 13/2012 OS n 207/2012, fizemos novo pedido a Companhia no sentido de informar os indicadores institudos que propiciassem uma anlise sistmica do seu desempenho no exerccio de 2011. A resposta, constante da Constatao 2 do Anexo II deste Relatrio, no alterou o nosso posicionamento inicial, conquanto, em essncia, os indicadores em estudo guardam o mesmo propsito daqueles j construdos. Temos presente que o princpio fundamental da avaliao no apenas medir se determinado resultado foi alcanado, mas proporcionar informaes suficientes para desencadear um processo que permita identificar as oportunidades de melhoria de forma contnua.

    14. Alis, por ocasio do exame das contas do exerccio de 2010, a Companhia ao se pronunciar sobre esse tema, na abordagem do Anexo I da Portaria SEP n 214/2008, que trata

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    exatamente de Indicadores de Avaliao de Desempenho (*), prestou, pela CARTA DP-307/2011, as seguintes informaes:

    "A CODERN, acatando sugesto da Secretaria de Portos SEP, est implantando um sistema desenvolvido pela CODESP para elaborao dos indicadores da Portaria n 214/2008-SEP. O sistema vem sendo adaptado realidade da CODERN uma vez que envolve tambm o Porto de Macei. Os dados esto sendo inseridos para o acompanhamento dos indicadores pela diretoria da CODERN, razo pela qual ainda no foram enviados oficialmente SEP, embora a CODERN venha interagindo sobre esse assunto com a Secretaria de Portos.

    Em face disso, a CODERN no acompanhamento de suas estratgias, aes e resultados utiliza os indicadores que esto contemplados no Relatrio de Gesto da Companhia."

    (*) Conjunto de 37 indicadores, divididos nas dimenses econmico-financeira, operacional, administrativa, comercial, segurana, meio ambiente, dragagem, institucional e logstica.

    15. Esclarecemos que a Entidade ao responder aos nossos pedidos, feitos pela Diligncia n 140/2012 e pela Solicitao de Auditoria n 13/2012 OS n 207/2012, no fez meno a essa Portaria da SEP.

    III.4 AVALIAO DA GESTO DE PESSOAS

    16. A gesto de pessoas da Companhia satisfatria, no que diz respeito aos atos examinados.

    17. Os assuntos abordados pela Auditoria foram:

    a) Fora de Trabalho nos ltimos trs exerccios (2009, 2010 e 2011); b) Cesso e Requisio de Pessoal em 2011.

    18. Esses temas esto comentados com detalhes na Informao 1 do Anexo III deste Relatrio.

    III.5 AVALIAO DA ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS

    19. De conformidade com o disposto no item 5 do Anexo III Deciso Normativa TCU n 117, de 19 de outubro de 2011, selecionamos 2 (duas) reas da Companhia para avaliar a estrutura de controles interno: o Setor de Licitaes e o Setor de Compras.

    20. Verificamos, naquelas reas, fragilidades nos controles internos administrativos, decorrentes de: (1) ausncia de manuais de rotinas/procedimentos claramente determinados que proporcionem condies para otimizar a execuo das atividades prprias de cada rea; (2) inexistncia de treinamento de pessoal, de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimento e menores custos; (3) escassez de pessoal frente demanda; (4) equipamentos de informtica obsoletos (tecnologia ultrapassada) e insuficientes; e, (5) vulnerabilidade do Sistema EST20.

    21. Por ocasio da avaliao dos controles internos administrativos da Unidade Jurisdicionada na gesto 2010, nos moldes da metodologia ditada pelo Committee of Sponsoring Organizations COSO, constante do estudo de Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada, registramos que dois pontos do ambiente de controle necessitavam ajustes: (1) rotinas administrativas para a gesto de riscos, por sua inexistncia; e, (2) polticas formais relacionadas

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    organizao e desenvolvimento de pessoal, por se concretizar somente com a progresso funcional do Plano de Cargos, Carreiras e Salrios-PCCS, da Companhia e no por regra especfica.

    22. Alm disso, naquela mesma oportunidade, a resposta da Unidade ao questionrio a ela submetido sobre o tema, consignava outros pontos de controles internos que careciam de medidas complementares para implementao. Neste contexto, colocamos a seguir essas partes aludidas daquele questionrio para que a Unidade se manifeste sobre eles e, na Informao 2 do Anexo III deste Relatrio, todo o questionrio para que a Companhia se pronuncie, eventualmente, sobre outros pontos de controle em que a situao detectada tenha sido alterada:

    Quadro 1 - Estrutura de Controle Interno nos moldes do COSO

    ITEM SUBITEM SITUAO DETECTADA GESTO 2010

    Ambiente de Controle

    Competncia e Desenvolvimento de Pessoal

    A CODERN no possui polticas formais relacionadas organizao e desenvolvimento de pessoal. Nesse sentido informou que se norteia apenas na Poltica de Progresso Funcional descrita no PCCS Plano de Cargos, Carreira e Salrios e no, como regra geral, num Plano Geral de Capacitao.

    Rotinas Administrativas para a Gesto de Risco No as tem sistematizadas.

    Informao e Comunicao

    Forma e para quais servidores os dados sobre planos, ambiente de controle, riscos, atividades de controle e desempenho so transmitidas.

    As informaes so passadas por meio de reunies gerenciais. A Companhia no informou para quais colaboradores so transmitidas.

    Governana Corporativa

    Descrio das medidas adotadas em relao as Resolues CGPAR ns 2 e 3, de 2010, com detalhamento do cronograma par a adoo das medidas remanescentes.

    Em ateno Resoluo n 02/2010, a Auditoria Interna j vinculada ao Conselho de Administrao. O Regimento Interno da Auditoria Interna encontra-se em fase de minuta de apreciao do Conselho de Administrao. Os demais itens do tpico 2, muitos j so aplicados, outros carecem de ajustes, mas, no mbito geral falta a adoo formal que normatize todos esses procedimentos. Quanto Resoluo n 03, encontra-se em avaliao junto ao Conselho de Administrao e Diretores para a adoo de procedimentos normatizadores.

    III.6 AVALIAO DOS CRITRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

    23. Este tema foi colocado Entidade, primeiramente, pela Diligncia COAUD n 145/2012, e depois, por incompletude da resposta, apresentada por meio do Memorando 084/2012-COORMA, de 11/6/2012, foi recolocado pela Solicitao de Auditoria n 05/2012 OS n 207/2012, a qual foi respondida mediante a CARTA DP 200/2012, de 21/6/2012.

    24. As aludidas respostas, coligidas na Informao 3 do Anexo III deste Relatrio, suscitam concluir que a CODERN ainda no adota os critrios de sustentabilidade ambiental na aquisio de bens, materiais de tecnologia da informao (TI) e na contratao de servios ou obras, embora j exista estudos nesse sentido cujo resultado, at o momento, a minuta de uma Instruo de Servio que "DISCIPLINA OS PROCESSOS DE LICITAO E COMPRAS, AFIM DE ATENDER AOS

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    PRINCPIOS DE LICITAO E COMPRA SUSTENTVEIS", com evidncias de contemplar, como exemplo de boas prticas, as regras estabelecidas na Instruo Normativa n 1/2010 e na Portaria n 2/2010, ambas da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. 25. Quanto separao de resduos reciclveis descartados e sua destinao s associaes e cooperativas dos catadores de materiais reciclveis verificamos a Unidade em tese, vem adotando providncias para implementar as regras bsicas estabelecidas no Decreto n 5.940/2006.

    26. A propsito das Licenas de Operao dos portos administrados pela CODERN, objeto da Solicitao de Auditoria n 02/2012-OS n 207/2012, bem como das Licenas de Instalao de projetos sob sua responsabilidade, objeto Solicitao de Auditoria n 03/2012-OS n 207/2012, a resposta da Companhia contida na CARTA DP - 195/2012, de 19/6/2012, consigna as seguintes informaes:

    26.1 LICENAS DE OPERAO: a) Os portos outorgados CODERN esto em processo de regularizao ambiental da operao; b) A CODERN aderiu, em 20/12/2011, ao Programa Federal de Apoio Regularizao Ambiental Porturia PRGAP, conforme Portaria Interministerial MMA/SEP/PR n 425, de 26 de outubro de 2011; c) O IBAMA, em reunio realizada no dia 18 de agosto de 2011, estabeleceu a diviso de competncias entre as esferas federal e estadual para regularizao ambiental do Porto de Natal e do Terminal Salineiro de Areia Branca TERSAB, outorgados a esta Docas; d) Em 26 de abril de 2012, a Universidade Federal de Santa Catarina UFSC apresentou, para reviso, o estudo ambiental referente regularizao do Porto de Natal; e) Em 13 de junho de 2012, esta Docas encaminhou a reviso do estudo ambiental a SEP/PR; f) Esta Docas aguarda o incio das atividades do PRGAP no Porto de Macei e no Terminal Salineiro de Areia Branca TERAB, aps orientaes da SEP/PR; g) Entretanto, conforme Diagnstico Ambiental do Porto de Macei, a administrao local deu entrada ao processo de licenciamento no rgo estadual de meio ambiente do Estado de Alagoas.

    26.2 LICENAS DE INSTALAO DE PROJETOS a) Quanto s licenas propriamente ditas:

    Quanto ao fornecimento de cpias das licenas de instalao dos projetos listados, apresentamos a tabela abaixo:

    Projeto Obra Situao Licena de Instalao 10EE Ampliao e Recuperao dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte

    Aquisio de material e servios, sem execuo de obras No aplicvel

    10IO Construo da Nova sede do Porto de Natal Em fase de planejamento para

    elaborao do projeto executivo --

    12LN Construo do Bero 4 no Porto de Natal Em execuo* LI 0027/2011

    IDEMA

    12LP Adaptao de Armazm Frigorfico e de Galpo para o Terminal Martimo Em execuo LI 0027/2011

    IDEMA

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    de Passageiros do Porto de Natal

    Fonte: CODERN *A alterao na denominao da obra foi posterior entrada ao processo de licenciamento no rgo ambiental do estado do rio grande do Norte. A alterao na denominao da obra dever ser solicitada ao rgo ambiental. 2. Para atendimento s condicionantes da LI 0027/2011, referente implantao do TMP, conforme Contrato 09/2012, a metodologia de execuo apresentada no processo licitatrio, pela empresa contratada contempla a gesto ambiental da obra. 3. Para atendimento s condicionantes da LI 0027/2011, referente implantao do bero 4, ser solicitado no processo licitatrio que conste na metodologia de insero da contratada o atendimento s condicionantes da Licena Ambiental

    b) Quanto s condicionantes: - Para atendimento s condicionantes da LI 0027/2011, referente implantao do TMP, conforme o Contrato n 09/2012, a metodologia apresentada no processo licitatrio pela empresa contratada contempla a gesto ambiental da obra. - Para atendimento s condicionantes da LI 0027/2011, referente implantao do bero 4, ser solicitado no processo licitatrio que conste na metodologia de insero da contratada o atendimento s condicionantes da Licena Ambiental.

    27. Verificamos que o Contrato n 09/2012 apresentado pela CODERN, cujo objeto a construo do Terminal Martimo de Passageiros do Porto de Natal, informa serem parte integrante desse instrumento a proposta da Contratada. Entretanto, essa proposta no foi encaminhada CISET a fim de se confirmar se nela est contemplada a gesto ambiental da obra, em conformidade com a Licena de Instalao n 2011-044125/TEC/LI-0027 fornecida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentvel e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte IDEMA.

    III.7 AVALIAO SOBRE A GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO

    28. Diante da(s) resposta(s) oferecida(s) Diligncia COAUD n 146/2012, estruturada na forma de questionrio e quadros, reproduzida na Constatao 3 do Anexo II deste Relatrio, avaliamos que a Companhia ainda apresenta um grau de desenvolvimento incipiente da gesto de TI, especialmente pela inexistncia do Plano Estratgico de TI (PETI) e do Plano Diretor de TI (PDTI).

    29. Nossa avaliao foi realizada com base: i) no modelo Control Objectives for Information and Related Technology 4.1 (Cobit 4.1); ii) nas Normas ABNT NBR ISSO/IEC 27002:2005 Cdigo de Prtica para a Gesto de Segurana da Informao e NBR ISSO/IEC 38500:2009 Governana Corporativa de Tecnologia da Informao; iii) na Instruo Normativa n 4/2008/SLTI/MPOG, que dispe sobre o processo de contratao de servios de Tecnologia da Informao pela Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional.

    30. Esclarecemos que as informaes prestadas pela Companhia no abrangem a Administrao do Porto de Macei APMc.

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    III.8 - AVALIAO SOBRE AS TRANSFERNCIAS POR CONVNIOS E INSTRUMENTOS CONGNERES

    31. A CODERN, no exerccio de 2011, no transferiu recursos por meio de convnio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperao, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congneres. 32. No mbito da Companhia os instrumentos existentes foram celebrados em exerccios pretritos com a SEP para execuo de projetos porturios especficos e outros para operacionalizar atividades sem envolvimento de recursos financeiros ou num nico caso que envolve, refere-se a utilizao pela CODERN do Sistema Eletrnico de Licitaes disponibilizado pelo Banco do Brasil S/A, no tendo, nas circunstncias, a natureza que encerra as transferncias ou descentralizaes que caracterizam aqueles instrumentos, tal como mostrado na Informao 4 do Anexo III deste Relatrio.

    33. No que diz respeito disponibilizao de informaes de convnios ou instrumentos congneres no SICONV e de contratos no SIASG, de que trata o 3 do art. 19 da Lei 12.309/2010 (LDO para 2011), a Entidade nada informou, mesmo tendo sido provocada pela Solicitao de Auditoria n 09/2012 OS n 207/2012, haja vista tratar-se de falha de contedo no Relatrio de Gesto da Unidade Jurisdicionada (Parte A, Item 7, do Anexo II da DN TCU n 108, de 24/11/2010), observada pela Equipe de Auditoria, tambm aludido na dita Informao 4. 34. A Companhia recebeu recursos do Tesouro Nacional para Investimentos, utilizados na realizao de aes (projetos/atividades) mediante a celebrao de contratos administrativos, o que enseja a disponibilizao das informaes pertinentes no SIASG.

    III.9 AVALIAO SOBRE A REGULARIDADE DOS PROCESSOS LICITATRIOS

    35. Os processos foram selecionados com base nos critrios de materialidade e o exame contemplou os aspectos relativos a: motivao da contratao, adequabilidade da modalidade, objeto e valor da contratao, fundamentao da dispensa ou inexigibilidade e identificao do contratado.

    36. Para avaliar a regularidade dos procedimentos licitatrios foi definida uma amostra correspondente a 20,63% do montante total homologado pela Unidade durante o exerccio de 2011, conforme quadro a seguir:

    Quadro 2 -AMOSTRA DOS PROCESSOS LICITATRIOS (R$ 1,00)

    Tipo Processos Realizados Amostra para Auditoria % da Amostra

    Quantidade Valor Homologado Quantidade Valor

    Homologado Quantidade Valor

    Homologado Concorrncia 04 2.025.606,29() 01 456.455,26 25% 22,53%

    Tomada de Preos 01 415.913,87 01 415.913,87 100% 100,00%

    Convite 05 250.330,76 () 01 70.817,29 20% 28,29% Prego 27 10.376.981,51 03 1.735.706,40 10,71% 16,73%

    Dispensa 334 658.756,58 04 152.897,80 1,20% 23,21%

    Total 372 13.727.589,01 10 2.831.790,62 2,69% 20,63% Fonte: CODERN

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    () No foi includa a Concorrncia n 041/2011 (Processo n 941/2011), no valor de R$.49.321.019,59, por encontrar-se em anlise pelo TCU. () No foi considerado o Convite n 037/2011 (Processo n 732/2011), sem valor estimado, por se tratar de contratao de leiloeiro oficial, que, via de regra, remunerada por percentual incidente sobre o bem leiloado.

    37. A anlise evidenciou que as formalidades legais no foram observadas, tendo em vista as impropriedades descritas na Constatao 4 do Anexo II deste Relatrio.

    III.10 AVALIAO SOBRE A GESTO DO USO DOS CARTES DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL

    38. A CODERN no utiliza Cartes de Pagamento do Governo Federal CPFG.

    III.11 AVALIAO SOBRE OS REGISTROS DE PASSIVOS SEM PRVIA PREVISO ORAMENRIA DE CRDITOS OU DE RECURSOS

    39. A CODERN no apresentou registro de passivos em 2011. Informamos, a ttulo ilustrativo, que o Balano Patrimonial da Companhia, encerrado em 31/12/2011, registra um Patrimnio Lquido de R$ 440.902.338,00.

    III.12 AVALIAO SOBRE OS REGISTROS DE RESTOS A PAGAR.

    40. A CODERN no inscreve valores em Restos a Pagar.

    III.13 RELAO DAS IRREGULARIDADES QUE RESULTARAM EM DANO OU PREJUZO

    41. No foram constatadas irregularidades nos atos de gesto examinados.

    III.14 FALHAS E IRREGULARIDADES QUE NO RESULTARAM EM DANO OU PREJUZO

    42. Identificamos as falhas a seguir relacionadas:

    a) Resultados da Gesto: Constatao 1 do Anexo II; b) Indicadores de Gesto: Constatao 2 do Anexo II; c) Controles Internos Administrativos: Informao 2 do Anexo III; d) Sustentabilidade Ambiental: Informao 3 do Anexo III e item 27 do Relatrio; e) Tecnologia da Informao: Constatao 3 do Anexo III; f) Transferncias (Registro de Informaes no Siasg): Informao 4 do Anexo II; g) Processos Licitatrios: Constatao 4 (4.1 e 4.2) do Anexo II; h) Gesto Patrimonial (Bens de Uso Especial): Informao 5 do Anexo III;

    i) Pagamento de Adicional de Risco: Constatao 1 do Anexo I; j) Pgina da Transparncia: Constatao 2 do Anexo II; h) Auditoria Interna: Informao 7 do Anexo III.

  • 13

    III.15 AVALIAO SOBRE AS JUSTIFICATIVAS APRESENTADAS

    43. Ser efetuada aps a manifestao dos responsveis esta verso preliminar, e includa na verso definitiva deste Relatrio.

    III.16 AVALIAO SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI N 8.730/1993.

    44. Verificamos que a CODERN tem cumprido as obrigaes estabelecidas na Lei n 8.730/1993, na Lei n 8.429/1992, no Decreto n 978/1993 e na IN/TCU n 067/2011 (que revogou a IN/TCU n 065/2011, que por sua vez havia revogado a IN/TCU n 005/1994), relacionadas entrega e ao tratamento dispensado s declaraes de bens e rendas, com controles suficientes para garantir que as exigncias legais previstas sejam cumpridas, conforme explicitado na Informao 6 do Anexo III deste Relatrio.

    III.17 AVALIAO SOBRE A GESTO DO PATRIMNIO IMOBILIRIO

    45. A gesto dos imveis sob responsabilidade da CODERN, classificado como "Bens de Uso Especial", mostra-se insatisfatria, na dimenso de:

    a) insuficincia da estrutura de pessoal da UJ para bem gerir os bens imveis sob sua responsabilidade, da Unio e prprios;

    b) inexistncia de estrutura tecnolgica para gerir os imveis;

    c) incorreo e incompletude dos registros dos imveis no Sistema de Gerenciamento dos Imveis de Uso Especial da Unio SPIUnet, quando de uso obrigatrio pela UJ.

    46. Informou a Unidade que, em 2011, no houve locao de imveis terceiros.

    47. Acrescentou que atualmente conta com 1 (um) empregado, ocupante do cargo de Assistente de Suporte Tcnico Administrativo III, responsvel pelo Setor de Patrimnio, que utiliza na gerncia dos imveis o Sistema Proprietrio DESK TOP, desenvolvido em DELPHI e Banco de Dados FIRE BIRD.

    48. Esse nmero, 1 (um) empregado, nos aconselha a avaliar que a estrutura de pessoal insuficiente para bem gerir os bens imveis sob sua responsabilidade, da Unio e prprios, o que sugere a Unidade que, numa anlise crtica, repense essa situao para, por prudncia, aumentar aquele nmero.

    49. Ressalte-se que a Unidade no informou a relao de bens imveis sob responsabilidade da Administrao do Porto de Macei APMC. Verificamos, todavia, que pela CE APMC N 218/2012, de 21/6/2012, a Administradora do Porto de Macei prestou a seguinte informao ao Diretor-Presidente da Companhia, em atendimento Diligncia COAUD N 142/2012:

    "Os imveis, cujas informaes preliminares apontam para 02 (dois), esto sendo objeto de tratativas junto a SPU Secretaria de Patrimnio da Unio e Prefeitura Municipal de Macei-PMM, quanto aos aspectos documentais e de regularizao, conforme depreende-se da CE/APMC n 168/2011, anexa."

    50. A Informao 5 do Anexo III deste Relatrio traz mais detalhes sobre este tema, inclusive sobre os imveis da APMC.

  • 14

    III.18 AVALIAO SOBRE AS RENNCIAS TRIBUTRIAS PRATICADAS

    51. A CODERN no pratica atos relacionados Renncia Tributria.

    III.19 - SITUAES NO CONTEMPLADAS NOS DEMAIS ITENS DO RELATRIO

    III.19.1 ADICIONAL DE RISCO

    52. Na Constatao 1 do Anexo I do Relatrio de Auditoria n 16/2011, sobre a Gesto 2010, registramos a ocorrncia de "Pagamento de Adicional de Risco" na Administrao do Porto de Macei - APMC com descumprimento da norma vigente, essencialmente pela falta de laudo pericial em bases anuais para enquadrar os empregados que atuam sob exposio de risco, uma vez que o pargrafo 1 do Art. 14 da Lei 4.860/65, de 26/11/1965, define que o adicional ser devido enquanto no forem eliminadas as causas de risco.

    53. Agora, em resposta Diligncia n 147/2012 o Gestor consignou que "a APMC informou a contratao de percia tcnica especializada para levantamento dos riscos ambientais e/ou de natureza mecnica e periculosidade visando a tomada de deciso quanto a manuteno ou suspenso da verba adicional de risco. Necessrio solicitar a APMC apresentar o novo laudo com respectiva deciso para ser encaminhada a CISET". (grifo da Equipe de Auditoria).

    54. A propsito, verificamos, que a Administradora do Porto de Macei enviou, pela CE APMC n 218/2012, de 21/6/2012, ao Diretor-Presidente da Companhia, a seguinte informao:

    "Em cumprimento ao Plano de Ao referente ao Relatrio de Gesto n 16/2011 COAUD/CISET/SG-PR, relativo Auditoria de Gesto do exerccio de 2010, esta Administrao Porturia elaborou uma percia tcnica especializada, extrajudicial, para reavaliar a manuteno das condies de periculosidade, observando as reas de risco no Porto de Macei, vindo o referido laudo ratificar o posicionamento anterior, ao concluir, notadamente, que a rea do prdio da Administrao compreende rea de risco, com enfoque especial para as condies de Riscos Periculosos por Inflamveis Lquidos e//ou Gaseificados, cujo material aps apreciado pela rea jurdica desta APMC, fundamentou a deciso da Dirigente do Porto de Macei pela manuteno do pagamento do aludido adicional, alm da determinao de periodicidade anual de reavaliao das causas de risco que ensejam esta obrigao preconizada na Lei n 4.860/65. Na oportunidade, disponibilizamos cpia do material supracitada."

    55. A despeito da providncia tomada pela APMC para reavaliar a manuteno das condies de periculosidade naquele porto, o art. 195 do Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943 (Consolidao da Leis do Trabalho) dispe sobre a matria:

    "Art . 195 - A caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho, far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977) 1 - facultado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministrio do Trabalho a realizao de percia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977) 2 - Argida em juzo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designar perito habilitado na forma deste artigo, e, onde no houver, requisitar percia ao rgo competente do Ministrio do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977) 3 - O disposto nos pargrafos anteriores no prejudica a ao fiscalizadora do Ministrio do Trabalho, nem a realizao ex officio da percia. (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977)

  • 15

    56. Diante da informao da APMC, que no introduz elementos novos suficientes para alterar o nosso juzo, bem como em face do que preconiza a norma vigente, mantemos a ressalva conforme Constatao 1 do Anexo I deste Relatrio.

    III.19.2 PGINA DA TRANSPARNCIA

    57. Na Constatao 2 do Anexo I do Relatrio de Auditoria n 16/2011, sobre a contas de 2010 da Entidade, relatamos o fato de que o banner Transparncia Pblica, localizado na pgina principal do stio da CODERN, no dava acesso visualizao das despesas da Companhia, e que o referido banner apenas estabelecia um link com o Portal da Transparncia mantido pela Controladoria-Geral da Unio, no observando, assim, os ditames do Decreto n 5.482/2005 e a Portaria Interministerial n 140/2006 (do Ministro de Estado do Controle e da Transparncia e do Ministro de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto). 58. Este mesmo fato foi constatado quando do exame das contas de 2009 e 2010 da Entidade, conforme abaixo transcrito:

    Quadro 3 Constataes do Controle Interno N Item Constatao do Controle Interno

    Relatrio de Auditoria n 18/2010 CISET/COAUD/CC-PR Constatao 1

    Falta de divulgao de informaes relativas execuo oramentria e financeira em stio eletrnico na pgina denominada Transparncia Pblica.

    Relatrio de Auditoria n 16/2011 CISET/COAUD/SG-PR

    Constatao 2 do Anexo I

    Inexistncia da Pgina da Transparncia - Descumprimento do Decreto n 5.482/2005 e a Portaria Interministerial n 140/2006.

    59. Na Administrao do Porto de Macei, segundo informao passada pela Administradora daquele Porto ao Diretor-Presidente da CODERN, pela CE APMC n 218/2012, de 21/6/2012, em ateno Diligncia COAUD n 147/2012, "a rea de informtica da APMC, em conjunto com as demais reas que mantm interfaces com o assunto, esto trabalhando na alimentao das informaes e pronto restabelecimento da referida pgina". 60. Diante do exposto, conclumos que a CODERN persiste em no cumprir as disposies do Decreto n 5.482/2005 e da Portaria Interministerial n 140/2006, ao no implantar a sua Pgina da Transparncia. Esta opinio se fundamenta nas informaes prestadas pela Companhia, incluindo a APMC, em resposta Diligncia COAUD n 147/2012 e Solicitao de Auditoria n 10/2012 OS n 207/2012, conforme registrado na Constatao 2 do Anexo I deste Relatrio.

    III.19.3 ACRDO N 1.774/2011-TCU-2 CMARA

    61. Este assunto foi tratado no Relatrio de Auditoria de Gesto n 16/2011, que consubstanciou o exame, realizado em meados de 2011, da prestao de contas da CODERN referente ao exerccio de 2010. Entretanto, a SECEX/RN, 2 DT, do Tribunal de Contas da Unio, ao analisar aquela prestao de contas, deliberou por expedio da Diligncia do Tribunal de Contas da Unio contida no Ofcio n 588/2012-TCU/SECEX-RN, de 1/6/2012, a esta CISET para informar, em complemento ao mencionado Relatrio de Auditoria, sobre o cumprimento das determinaes constantes dos subitens 9.5.5, 9.5.9, 9.5.91, 9.5.9.2, 9.5.9.3 e 9.5.9.4, desse acrdo, bem como quanto ao item 9.2.9 do Acrdo 1.339/2010 1 Cmara. Sobre este ltimo a informao solicitada foi atendida pela NOTA TCNICA N 67/2012 COAUD/CISET/SE-PR-OS

  • 16

    N 2012/0254, de 24/7/2012, encaminhada pelo Ofcio n 623/2012/COAUD/CISET/SG-PR, de 24/7/2011.

    62. Registramos, a seguir, as informaes pertinentes ao acrdo em epgrafe, estruturadas na forma de Manifestao do Gestor (em atendimento a Diligncia COAUD n 183/2012) e Anlise da Equipe de Auditoria:

    Quadro 4 Determinaes e Recomendaes do Controle Externo Acrdo 1.774/2011 2 Cmara

    9.5 Determinar CODERN que:

    Determinao e/ou Recomendao do

    TCU

    9.5.5. proceda, se j no o fez, o imediato procedimento licitatrio para o objeto do contrato com a firma Galloti e Advogados Associados, observando que, para o valor do contrato atual e a possibilidade legal de renovao por at 60 (sessenta) meses, a modalidade adequada a Concorrncia, mantendo-o referido contrato, caso ainda esteja em vigor, apenas at a concluso da nova contratao.

    Manifestao do Gestor

    O ltimo aditivo vigente poca foi o de n 2004/08/02, que uma vez expirado o prazo em 18.08.2007 no mais foi renovado, no tendo sido contratada nenhuma outra empresa para prestao de servios de mesmo objeto, o que elucidou o ponto.

    Anlise da Equipe de Auditoria

    Entendemos o esclarecimento apresentado pela CODERN. Nada obstante, informamos, que a Auditoria de Gesto, exerccio de 2011, da Companhia, no contemplou a anlise dos contratos da Administrao do Porto de Macei APMC, vigentes e pretritos. fato, que a relao de licitaes da CODERN realizadas em 2011, base para a amostra analisada, no incluiu procedimento cujo objeto fosse a contratao de servios advocatcios. Todavia, por ocasio de uma ao de controle "in loco" na APMC o exame desse ponto ser aprofundado.

    Determinao e/ou Recomendao do

    TCU

    9.5.9. adote providncias, caso j no tenha feitos, no sentido de evitar a repetio das ocorrncias apontadas pela Comisso de Sindicncia, instaurada pela Portaria DP 110/03, por meio das seguintes posturas, dentre outras;

    9.5.9.1. observe, doravante, a correta modalidade de licitao quando o contrato celebrado considerar, s expensas da contratante, despesas estimadas ou no previstas que podero ultrapassar o limite de modalidade que foi adotada sem lev-las em conta, a exemplo do que ocorreu com o Contrato 5/2003.

    Manifestao do Gestor

    O ltimo Aditivo, n 2003/05/10, que compreendeu o perodo de 06 (seis) meses, contados a partir de 26 de junho de 2008, com clusula resolutiva quanto a resciso antecipada por ocasio da concluso do certame licitatrio, expirou em 24.12.2008, e por conseguinte extinguiu supostas impropriedade.

    Anlise da Equipe de Auditoria

    Admitimos o esclarecimento apresentado pelo Gestor somente no que diz respeito ao Contrato 5/2003.

    Verificamos que, realmente, o Aditivo citado contm clusula resolutiva nos seguintes termos:

    "Clusula Segunda:

    Fica prorrogado o contrato por mais 06 (seis) meses, contados a partir de 26 de junho de 2008, podendo ser rescindido antes do termino desse prazo, caso a CONTRATANTE conclua a realizao do certame licitatrio para contratao de uma empresa especializada na prestao de servios advocatcios."

    Registramos, todavia, que nossa opinio aqui de carter especfico ao Contrato 5/2003. (caso concreto). Assim, diante das circunstncias, uma ao de controle "in loco" na APMC abrangendo uma amostra significativa das licitaes e contratos permitir avaliar se, efetivamente, a determinao vem sendo cumprida.

  • 17

    Determinao e/ou Recomendao do

    TCU

    9.5.9.2. adote providncias tempestivas para que a assistncia mdica do Porto de Macei/AL cumpra com sua finalidade, sem onerar indevidamente o Porto como pagamento em dobro de consultas de triagem e do especialista para seus servidores.

    Manifestao do Gestor

    Ratificamos as informaes anteriores quanto s mudanas adotadas em relao a prestao de Assistncia Mdica aos empregados do Porto de Macei, ocasio que anexamos cpia do Convnio que regula a matria, sob nova tica e operacionalidade.

    Anlise da Equipe de Auditoria

    Anteriormente a APMC havia informado que "a modalidade de Assistncia Mdica atravs de um Plano de Administrao diretamente pela APMC, por intermdio de convnios, foi totalmente descontinuado, desde Mar/2010, passando a adotar Plano de Assistncia Mdica e Odontolgica por empresas do ramo."

    A despeito do aludido ajuste (Convnio n 001/2010, de 17/3/2010, entre a APMC e a Associao dos Participantes do Portus AL) prescrever: (1) "que tem por objeto regular as obrigaes dos convenentes em ateno a clusula vigsima primeira do Acordo Coletivo que disciplina sobre a assistncia mdica dos funcionrios do Porto de Macei e com base nas diretrizes firmadas com a Unimed Macei no contrato celebrado para prestao de servios mdicos e hospitalares, os quais passam a integrar o presente convnio como se nele estivesse transcritos"; e, (2) que "a partir da vigncia do presente convnio o Manual de Sade Operacional no ser aplicado", o que pressupe a implantao de novas regras, no prudente afirmar que a questo foi regularizada sem verificar, na prtica, a execuo desses instrumentos.

    Determinao e/ou Recomendao do

    TCU

    9.5.9.3. cumpra fielmente a Instruo/APMCA 28/99 que determina a suspenso de servios extraordinrios, em horrios de refeio, para empregados que exeram atividades administrativas.

    Manifestao da Unidade

    Tal Instruo APMC teve sua eficcia poca, na tentativa de cumprir sua funo como instrumento regulamentador da matria, nas condies e contingente de fora de trabalho de ento. Com a evoluo do tempo e o agravamento do desequilbrio dessa equao, as aes da APMC, atualmente esto centradas na reestruturao administrativa e organizacional da empresa, que passa pela desvinculao do Porto de Macei da Companhia Docas do Rio Grande do Norte CODERN, realizao de concurso pblico, dentre outras aes mitigadoras dos problemas, sem perder de vista o cumprimento das obrigaes nsitas no Aditivo ao Termo de Ajuste de Conduta TAC, firmado com o Ministrio Pblico do Trabalho, cpia apensa, alm dos dispositivos legais que regem a matria.

    Anlise da Equipe de Auditoria

    So admissveis os pressupostos fticos apresentados pela APMC. Todavia, a avaliao conclusiva sobre o cumprimento da determinao passa por uma anlise criteriosa das horas extras pagas pela Unidade numa srie histrica, que inclui, alm dos aspectos legais envolvidos, a comprovao de efetiva necessidade dos servios.

    Determinao e/ou Recomendao do

    TCU

    9.5.9.4. abstenha-se imediatamente de prorrogaes contratuais indevidas, no previstas no Edital de Licitao nem na minuta inicial do contrato.

    Manifestao da Unidade

    Disponibilizamos nossos processos atuais para averiguaes quanto ao cumprimento desta determinao.

    Anlise da Equipe de Auditoria

    Diante da manifestao da CODERN, torna-se indispensvel, para uma avaliao conclusiva quanto ao atendimento da determinao, uma anlise abrangente dos contratos e aditivos celebrados pela Unidade.

  • 18

    III. 19.4 AUDITORIA INTERNA DA COMPANHIA

    63. Sobre a Auditoria Interna verificamos que, no exerccio de 2011, foram expedidos 6 (seis) Relatrios e 6 (seis) Notas Tcnicas, com recomendaes relacionadas a falhas/impropriedades detectadas no desenvolvimento das atividades da Companhia.

    64. Consoante informado na Prestao de Contas do exerccio de 2011, pela prpria Gerncia de Auditoria Interna, a maior parte das recomendaes por ela expedidas foi atendida, sendo objeto de futuras avaliaes os casos em que no foram adotadas as providncias regularizadoras.

    65. No que tange s falhas/impropriedades verificadas por ocasio das respectivas auditorias, que foram registradas no Relatrio de Acompanhamento n 001, de 2011, constatamos que algumas situaes continuam pendentes ou em fase de atendimento/implementao, conforme detalhamos na Informao 7 do Anexo III deste Relatrio. 66. Acerca do Balano Patrimonial da Companhia referente ao exerccio social findo em 31/12/2011, compreendendo a Demonstrao do Resultado do Exerccio,Demonstrao do Fluxo de Caixa, Demonstrao da Mutao do Patrimnio Lquido, assim como as Notas Explicativas do Balano, a Unidade de Auditoria Interna concluiu que as Demonstraes Contbeis citadas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da CODERN em 31/12/2011, o resultado de suas operaes, de acordo com os princpios fundamentais de contabilidade estabelecidos na Lei n 6.404/76, alterada pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009, ressalvando-se os pontos levantados no sumrio de Auditoria n 001/2012 deste relatrio.

    67. Quanto ao cumprimento do PAINT 2011, informou a Unidade de Auditoria Interna no RAINT que as atividades que no foram possveis de execuo no exerccio de 2011, foram includas no PAINT/2012, porquanto so atividades realizadas de forma contnua pela CODERN, que carecem de serem vistas em todos os exerccios. Neste contexto, segundo aquela Unidade, as atividades no realizadas no exerccio de 2011 foram as seguintes: Gesto de Recursos Humanos (Sede/PN/GERTAB0 Ao IV, Licitaes e Compras (Ao V, Contratos (Ao VI), Programa de Segurana ISPS/CODE (Ao XV)).

    68. Alm disso, informou, outrossim, a Gerncia de Auditoria Interna da CODERN, no processo de contas, que no foi possvel fornecer dados nos moldes do art. 7, inciso IV, da IN CGU N 01/2007, quanto a regularidade dos procedimentos licitatrios, das dispensas e inexigibilidades, no exerccio de 2011, em razo de no ter sido realizada, em sua plenitude, as auditorias programadas.

    69. Ademais, a Gerncia de Auditoria Interna da CODERN, no parecer sobre a prestao de contas anual da Entidade, emitido em atendimento ao 6 do art. 15 do Decreto n 3.591/2000, com a redao dada pelo Decreto n 4.304/2002, consignou:

    "Ao longo do exerccio, seja pelas Notas Tcnicas ou pelos Relatrios de Auditoria emitidos pela Gerncia de Auditoria Interna, pelas recomendaes/determinaes dos rgos de controle interno e externo, observou-se a continuidade de fragilidades nos controles interno administrativos e operacionais, decorrentes da ausncia e/ou da no atualizao de rotinas formalizadas na Companhia. No obstante s aes levadas a efeito, objetivando sanar e/ou diminuir as falhas, verifica-se a necessidade de adoo de medidas de maior profundidade, ou seja, o aprimoramento da poltica de recursos humanos envolvendo a distribuio quantitativa e qualitativa da mo de obra, definio de critrios para a ocupao em funo de chefias, reviso e melhoria dos controles internos por meio de uma ao efetiva de sistemas e mtodos, entre outras iniciativas.

  • 19

    Salientamos que a responsabilidade do controle interno inerente aos gestores em todos os nveis, fato esse, que no libera da responsabilidade solidria, as chefias, assessorias, enfim, todos que detenham cargos de confiana, imediatas dos gestores que no exercerem suas atividades dentro dos princpios institudos pela entidade quer seja interno ou por determinao de legislao aplicvel quela organizao.

    Situao que merece destaque a falta de pessoal para atender a demanda de trabalho que tem provocado acmulo de trabalho s chefias gerando deficincias nas rotinas de trabalho e consequentemente nos controles internos.

    Neste condo, se faz necessria a reestruturao organizacional de forma adequada, proporcionando, ainda, a seu corpo tcnico, capacitao que possibilite aos rgos que compem a estrutura da Companhia atender as demandas geradas pelos gestores e pelos rgos de controle interno e externo, decorrentes de normativos e da legislao vigente.

    Ainda, no tocante execuo de controle a Companhia no realizou, no exerccio de 2011, ao de fiscalizao em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Lei Complementar n 108/2001, junto a entidade Fechada de Previdncia Privada Complementar Patrocinada PORTUS.

    Nota da Equipe de Auditoria: A Lei Complementar n 108, de 2001, dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias. Sobre a fiscalizao dessas EFPC, prescreve o citado diploma legal:

    "DA FISCALIZAO Art. 24. A fiscalizao e controle dos planos de benefcios e das entidades fechadas de previdncia complementar de que trata esta Lei Complementar competem ao rgo regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdncia complementar. Art. 25. As aes exercidas pelo rgo referido no artigo anterior no eximem os patrocinadores da responsabilidade pela superviso e fiscalizao sistemtica das atividades das suas respectivas entidades de previdncia complementar.

    Pargrafo nico. Os resultados da fiscalizao e do controle exercidos pelos patrocinadores sero encaminhados ao rgo mencionado no artigo anterior. "

    IV CONCLUSO

    70. Uma vez abordados os pontos requeridos pela legislao e normas aplicveis, submetemos o presente Relatrio considerao superior, de modo a possibilitar a emisso do competente Certificado de Auditoria.

    Braslia, de agosto de 2012.

    Antonio das Graas da Rocha Fonseca Assessor Tcnico/COAUD/CISET/SG-PR

    Hilda Figueiredo Vieira Ribeiro AFC/COAUD/CISET/SG-PR

  • 20

    Maria Adlia Bretas e Arueira Supervisor/COAUD/CISET/SG-PR

    De Acordo.

    Mrcia da Rosa Pereira Coordenadora-Geral de Auditoria COAUD/CISET/SG-PR

  • 21

    PRESIDNCIA DA REPBLICA SECRETARIA-GERAL

    SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO COORDENAO-GERAL DE AUDITORIA

    ANEXO I AO RELATRIO N 14/2012

    CONSTATAES DE CARTER RELEVANTE

    CONSTATAO 1: Pagamento de Adicional de Risco com descumprimento da norma vigente.

    Fato

    Quando da auditoria da Gesto 2010 da CODERN, registramos a ocorrncia de "Pagamento de Adicional de Risco" na Administrao do Porto de Macei - APMc com descumprimento da norma vigente, essencialmente pela falta de laudo pericial em bases anuais para enquadrar os empregados que atuam sob exposio de risco, uma vez que o pargrafo 1 do Art. 14 da Lei 4.860/65, de 26/11/1965, define: a) que os empregados da Companhia que estejam expostos a riscos so remunerados com adicional de riscos de 40% sobre o valor do salrio-hora ordinrio do perodo diurno; e, b) que o adicional ser devido enquanto no forem eliminadas as causas de risco. (Constatao 1 do Anexo I do Relatrio de Auditoria n 16/2011). Naquela oportunidade, as justificativas apresentadas para esse fato no foram acolhidas pela Equipe de Auditoria, razo pela qual a constatao foi mantida. Agora, no exame das contas de 2011, emitimos a Diligncia COAUD n 147/2012, visando colher informaes atualizadas, de forma a verificar se a situao anterior havia sido modificada, o que, conforme anlise apresentada a seguir, no ocorreu.

    Evidncias: Relatrios Financeiros

    Manifestao do Gestor:

    Em resposta Diligncia COAUD n 147/2012, o Gestor consignou que "a APMC informou a contratao de percia tcnica especializada para levantamento dos riscos ambientais e/ou de natureza mecnica e periculosidade visando a tomada de deciso quanto a manuteno ou suspenso da verba adicional de risco. Necessrio solicitar a APMC apresentar o novo laudo com respectiva deciso para ser encaminhada a CISET". (grifo da Equipe de Auditoria).

  • 22

    A propsito, verificamos, tambm em ateno quela Diligncia, que a Administradora do Porto de Macei enviou, pela CE APMC n 218/2012, de 21/6/2012, ao Diretor-Presidente da Companhia, a seguinte informao:

    "Em cumprimento ao Plano de Ao referente ao Relatrio de Gesto n 16/2011 COAUD/CISET/SG-PR, relativo Auditoria de Gesto do exerccio de 2010, esta Administrao Porturia elaborou uma percia tcnica especializada, extrajudicial, para reavaliar a manuteno das condies de periculosidade, observando as reas de risco no Porto de Macei, vindo o referido laudo ratificar o posicionamento anterior, ao concluir, notadamente, que a rea do prdio da Administrao compreende rea de risco, com enfoque especial para as condies de Riscos Periculosos por Inflamveis Lquidos e//ou Gaseificados, cujo material aps apreciado pela rea jurdica desta APMC, fundamentou a deciso da Dirigente do Porto de Macei pela manuteno do pagamento do aludido adicional, alm da determinao de periodicidade anual de reavaliao das causas de risco que ensejam esta obrigao preconizada na Lei n 4.860/65. Na oportunidade, disponibilizamos cpia do material supracitada."

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Diante da informao prestada pelo Gestor, que no introduz elementos novos suficientes e necessrios modificao do fato, mantemos a constatao, tendo presente (1) a regra de que deve-se realizar laudo pericial em bases anuais para enquadrar os empregados que atuam sob exposio de risco, uma vez que o pargrafo 1 do Art. 14 da Lei 4.860/65, de 26/11/1965, define que o adicional ser devido enquanto no forem eliminadas as causas de risco; e, (2) que segundo o art. 195 do Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943 (Consolidao da Leis do Trabalho) "a caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho, far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho" (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977)

    CONSTATAO 2: Inexistncia da Pgina da Transparncia - Descumprimento do Decreto n 5.482/2005 e a Portaria Interministerial n 140/2006.

    Fato

    Constatamos que o banner Transparncia Pblica, localizado na pgina principal do site da CODERN na internet, no d acesso visualizao das despesas da Companhia. O referido banner apenas estabelece um link com o Portal da Transparncia mantido pela Controladoria-Geral da Unio.

    Dessa forma, a Companhia, incluindo o Porto de Macei, no observa o Decreto n 5.482/2005 e a Portaria Interministerial n 140/2006 (do Ministro de Estado do Controle e da Transparncia e do Ministro de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto), enquanto no cria em seu stio eletrnico um "link" especfico Transparncia Pblica para registro do contedo prescrito nos citados dispositivos, constitudo, no mnimo, de dados e informaes sobre a execuo oramentria e financeira, licitaes, contratos, convnios e dirias e passagens.

    Este mesmo fato foi constatado quando do exame das contas de 2009 e 2010 da Entidade, conforme transcrito a seguir:

  • 23

    Quadro 1 Recomendaes do Controle Interno quanto Pgina de Transparncia N Item Constatao do Controle Interno

    Relatrio de Auditoria n 18/2010 CISET/COAUD/CC-PR

    Constatao 1 Falta de divulgao de informaes relativas execuo oramentria e financeira em stio eletrnico na pgina denominada Transparncia Pblica.

    Relatrio de Auditoria n 16/2011 CISET/COAUD/SG-PR

    Constatao 2 do Anexo I Inexistncia da Pgina da Transparncia - Descumprimento do Decreto n 5.482/2005 e a Portaria Interministerial n 140/2006.

    A propsito, a Companhia ao elaborar o Plano de Ao relativo ao exerccio de 2010, que incluiu esta e outras impropriedades, se props a:

    "MEDIDA A SER ADOTADA PARA AJUSTES/MELHORIAS:

    A CODERN solicitou CGU atravs de e-mail datado de 27/10/2011, pedido de disponibilizao da Pgina da Transparncia para esta Entidade onde foi informado o endereo eletrnico e telefone de contato do Setor da Companhia que conduzir o processo de implantao da Pgina da Transparncia. Estamos no aguardo do envio pela CGU dos parmetros para acesso citada pgina conforme e-mail de 02/12/2011. REA UNIDADE RESPONSVEL PELA IMPLEMENTAO: Coordenadoria de Tecnologia da Informao COORTI PRAZO DE IMPLEMENTAO: Maro 2012".

    Evidncia: Stio da CODERN.

    Manifestao do Gestor:

    Carta DP - 217/2012

    Esta Companhia iniciou o processo de implantao da Pgina da Transparncia, tendo como condutor o Coordenador da Tecnologia da Informao DIRTI, conforme informaes trocadas por meio eletrnico, como segue: 1. Em 27.10.2011 Solicitao da CODERN para criao da Pgina da Transparncia por meio da [email protected]; 2. Em 27.10.2011 Retificao das informaes pela CGU; 3. Em 28.10.2011 Atendimento pela Informtica/CODERN; 4. Em 28.10.2011 Adoes das providncias para disponibilizar a Pgina da Transparncia e envio dos parmetros para a CODERN Equipe de Suporte das Pginas de Transparncia (61) 2020 7055; 5. De 02.12.2012 a 22.06.2012 A CODERN aguardava os parmetros para acesso.

    Considerando a indisponibilizao do cdigo de acesso pagina (envio dos parmetros), a COORTI/CODERN buscou contato telefnico com a Equipe de Suporte da Pgina da Transparncia, cobrando um posicionamento, fato que resultou na liberao do cdigo. Por conseguinte, a Coordenao de Tecnologia da Informao foi acionada para em conjunto com as demais reas que mantm interfaces com os programas e aes que

  • 24

    compem a Pgina da Transparncia, trabalharem na alimentao das informaes e pronto reestabelecimento da referida pgina, conforme segue: 1. Execuo Oramentria [email protected] 2. Contratos [email protected]; 3. Convnios [email protected]; 4. Licitaes [email protected]; 5. Dirias e Passagens [email protected]; 6. Contato [email protected]. Por fim esta Companhia Docas do Rio Grande do Norte adotar as medidas necessrias, para que em conjunto, seja cumprida a atualizao e/ou reestabelecimento da Pgina da Transparncia junto a Administrao do Porto de Macei APMc.

    Analise da Equipe de Auditoria:

    Mantemos a constatao, at que seja concluda a regularizao. Verificamos no stio da Companhia que a situao no foi alterada at a data de encerramento deste Relatrio Preliminar.

  • 25

    PRESIDNCIA DA REPBLICA SECRETARIA-GERAL

    SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO COORDENAO-GERAL DE AUDITORIA

    ANEXO II AO RELATRIO N 14/2012

    CONSTATAES DE CARTER FORMAL

    CONSTATAO 1: Avaliao dos Resultados da Gesto Conforme registramos no Captulo III.1 do Relatrio, verificamos que as metas

    fsicas e/ou financeiras das aes, de responsabilidade da CODERN, do Programa de Governo 1459 - VETOR LOGSTICO NORDESTE SETENTRIONAL, foram parcialmente atingidas ou no o foram, bem assim que havia incoerncias de registros no SIGPlan na relao de realizaes fsicas e financeiras (ex. execuo financeira sem a correspondente execuo fsica) de determinadas aes, como detalhado nos fatos abaixo:

    Fato 1: Aes com baixa realizao fsica e/ou financeira

    Quadro 1 - Aes com baixa realizao fsica e/ou financeira

    Ao Origem Recursos Descrio

    Unidade de

    Medida

    Metas Fsicas Metas Financeiras

    Previsto Realizado % Previsto Realizado (Liquidado) %

    10EE Tesouro (1) Ampliao e Recuperao dos Portos no Estado do Rio Grande do Norte

    % de execuo fsica

    59% 0% 0% 1.981.793,00 262.142,00 13,23

    10RW Tesouro (2) Obras de Recuperao e Adequao de Infra-Estrutura do Porto de Natal

    (RN)

    % de execuo fsica

    100% 0% 0% 5.843.780,00 20.000,00 0,34

    10VP Tesouro(3) Implantao de Sistema de

    Segurana Porturia (ISPS CODE) no Porto de Natal (RN)

    % de execuo fsica

    59% 0% 0% 1.760.364,00 190.773,00 10,84

    10VV Tesouro (4) Implantao de Sistema de

    Segurana Porturia (ISPS CODE) no Terminal Salineiro de Areia

    Branca (RN)

    % de execuo fsica 40% 0% 0% 497.794,00 174.280,00 35,01

    2C05 Tesouro(5) Manuteno da Infra-Estrutura do

    Terminal Salineiro de Areia Branca (RN)

    Unidade No h No h No h 35.272.950,00 7.663.474,00 21,73

    2D18 Tesouro(6) Manuteno da Infra-Estrutura do Porto de Natal (RN)

    Unidade No h No h No h 14.774.424,00 998.231,00 6,76

  • 26

    Relativamente s causas de baixas realizao, o Gestor apresentou os esclarecimentos/justificativas reproduzidas na Manifestao do Gestor a seguir, para as quais emitimos as opinies exaradas na Anlise da Equipe de Auditoria:

    a) AO: 10EE - Descrio: Ampliao e Recuperao dos Portos no Estado do Rio Grande do Norte

    Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    0% 0% 1.981.793 262.142

    Em razo da concluso das obras de ampliao do Terminal Salineiro de Areia Branca no exerccio de 2012 e a necessidade de expanso da segurana porturia na nova rea ampliada, no foi possvel a utilizao da referida verba no exerccio de 2011. Quanto ao Porto de Natal em consequncia da necessidade de novas retro reas para armazenagens de novas cargas a granel, entre as quais se destaca o minrio de ferro que foi que foi consolidado no segundo semestre de 2011, como tambm a construo do Terminal Martimo de Passageiros, iniciada em 2012, que sem dvida exigir uma maior segurana porturia na respectiva rea construda, sendo por estes motivos as justificativas da no utilizao da verba no exerccio de 2011. Em virtude do exposto faz-se necessrio a ampliao do sistema de segurana porturia no citado Porto, que acontecer no exerccio de 2012.

    Para esta ao, apesar de o SIGPlan informar como Meta Fsica Prevista 59%, correto seria o percentual de 0% que a que consta na Base de dados para acompanhamento no Sistema SIEST. A divergncia apontada pela Equipe de Auditoria consequncia do SIGPLAN no ter sido atualizado pela CODERN.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Em tese, no h nexo entre a causa da baixa realizao e os esclarecimentos/justificativas apresentados, fazendo-se necessrias, vista disso, informaes adicionais claras e suficientes para fundamentar as razes.

    Ressaltamos, que no h consistncia relativamente a informao de que a realizao fsica correta seria 0%, considerando-se que houve execuo financeira no valor de R$ 262.142,00.

    Ademais, salientamos que a no manuteno de informaes atualizadas no SIGPLAN configura infrao ao caput e 1 do artigo 18 da Lei n 11.653/2008, que dispe sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011.

    b) Ao: 10RW - Descrio: Obras de Recuperao e Adequao de Infra-Estrutura do Porto de Natal (RN) Manifestao do Gestor:

  • 27

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    0% 0% 5.843.780 0

    No houve realizao nesta ao no exerccio findo, em razo da viga de paramento a ser executada com este recurso ter sido includa nas obras do Terminal Martimo de Passageiros no Porto de Natal, para tanto o valor disponvel dever ser utilizado em outra obra ou equipamento.

    Quanto ao percentual de 100 informado pelo SIGPlan como Meta Fsica Prevista, o correto seria 0% consequncia do SIGPLAN no ter sido atualizado pela CODERN.

    E para as Metas Financeiras Realizadas, a informao de 20.000,00 constante no SIGPlan encontra-se equivocada sendo correto o quantitativo de 0,00 j que:

    No ms de julho de 2011, a CODERN por ocasio do acompanhamento do oramento de investimentos registrou indevidamente do Sistema SIEST nesta ao o valor de R$ 20.000,00, que foi corrigido no ms de dezembro/2012, quando nas anlises das aes para o fechamento do exerccio verificou-se o equvoco, tendo sido este o valor agregado ao 2D18. Tambm no foi atualizado no SIGPLAN.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para acolher as razes. No entanto, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, elementos que comprovem a aprovao/autorizao do DEST para o remanejamento aludido.

    Alm disso, salientamos que a no manuteno de informaes atualizadas no SIGPLAN configura infrao ao caput e 1 do artigo 18 da Lei n 11.653/2008, que dispe sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011.

    c) Ao: 10VP - Descrio: Implantao de Sistema de Segurana Porturia (ISPS - CODE) no Porto de Natal (RN) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    59% 10,8% 1.760.364 190.733

    Em razo dos recursos no valor de 1.400 mil aprovados para o exerccio terem sido liberados somente no final de outubro/2011 no foi possvel apresentar melhor ndice de desempenho.

    Com relao aos dados informados no SIGPlan o quantitativo de 0% para Meta Fsica Realizadas no condiz com a realidade, pois:

    A Meta Fsica 10,80 informada pela CODERN a que consta da ao cadastrada na Base de dados para acompanhamento no Sistema SIEST. A divergncia apontada pela Equipe de Auditoria consequncia do SIGPLAN no ter sido atualizado pela CODERN.

  • 28

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    O esclarecimento/justificativa apresentada , a princpio, suficiente para alicerar a razo. Todavia, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, a documentao que comprove que os recursos somente foram liberados no final de outubro de 2011.

    Alm disso, destacamos que a no manuteno de informaes atualizadas no SIGPLAN configura infrao ao caput e 1 do artigo 18 da Lei n 11.653/2008, que dispe sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011.

    d) Ao: 10VV - Descrio: Implantao de Sistema de Segurana Porturia (ISPS - CODE) no Terminal Salineiro de Areia Branca (RN) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    40% 14% 497.794 174.280

    Considerando que R$ 400 mil acima citado s foi liberado nos ltimos dias do ms de outubro/2011, deixamos de apresentar melhores ndices de desempenho.

    No que tange informao do SIGPlan de 0% de Meta Fsica Realizada, correto seria o percentual de 14% informado pela CODERN que a que consta da ao cadastrada na Base de dados para acompanhamento no Sistema SIEST. A divergncia apontada pela Equipe de Auditoria consequncia do SIGPLAN no ter sido atualizado pela CODERN. Quanto ao ndice de Realizao Fsica, para o qual o SIGPLAN informa 0%, correto seria o percentual de 35, pois o ndice de Realizao Fsica 35 o que consta da ao cadastrada na Base de dados para acompanhamento no Sistema SIEST. Tambm no foi atualizada no SIGPlan. Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para fundamentar as razes. Entretanto, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, a documentao que comprove que os recursos somente foram liberados no final de outubro de 2011.

    Alm disso, salientamos que a no manuteno de informaes atualizadas no SIGPLAN configura infrao ao caput e 1 do artigo 18 da Lei n 11.653/2008, que dispe sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011.

    e) Ao: 2C05 - Descrio: Manuteno da Infra-Estrutura do Terminal Salineiro de Areia Branca (RN) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

  • 29

    - - 35.272.950 7.663.474

    Em razo dos recursos R$ 17.600 mil aprovado em Lei ordinria para o exerccio no ter sido liberado, R$ 12.920 mil relativos a Restos a Pagar liberados somente R$ 5.060 mil em finais de outubro/2011 e 7.860 mil em dezembro/2011, no houve mais tempo hbil para execuo dos servios, impossibilitando assim, a apresentao de um melhor ndice de desempenho.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para embasar a razo. Contudo, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, a documentao que comprove que parte dos os recursos somente foram liberados em outubro e dezembro de 2011.

    f) Ao: 2D18 - Descrio: Manuteno da Infra Estrutura do Porto de Natal (RN) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    - - 14.774.424 1.018.231

    Em razo dos recursos R$ 5.700 aprovado em Lei ordinria para o exerccio ter sido contingenciado R$ 2.500 mil, liberados R$ 494 mil em finais de dezembro/2011 e 2.706 mil como Restos a Pagar no exerccio de 2012, R$ 7.592 mil relativos a Restos a Pagar foram liberados somente em finais de outubro/2011 e dezembro/2011, no houve mais tempo hbil para execuo dos servios, impossibilitando assim, a apresentao de um melhor ndice de desempenho.

    Com relao aos dados apresentados no SIGPLAN, R$ 998.231,00, para Metas Financeiras Realizadas, correto seria o valor de R$ 1.018.231,00, j que a diferena exatamente os R$ 20.000,00 transferidos da ao 10RW para esta ao, conforme ali justificado. Tambm no foi atualizada no SIGPLAN. E para o ndice de Realizao Financeira, informado como 6,76% pelo SIGPlan, correto seria o percentual de 6,9, pois a diferena de ndice de Realizao Financeira est relacionado ao aumento demonstrado na Meta Financeira Realizada acima em relao ao valor de R$ 14.774.424 aprovado para o exerccio conforme segue: R$ 1.018.231,00/14.774.424=6,90 e R$ 998.231,00/14.774.424 = 6,76.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para fundamentar as razes. Entretanto, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, a documentao que comprove que os recursos somente foram liberados nos finais de outubro e de dezembro de 2011.

    Alm do mais, salientamos que a no manuteno de informaes atualizadas no SIGPLAN configura infrao ao caput e 1 do artigo 18 da Lei n 11.653/2008, que dispe sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011.

  • 30

    Fato 2 Aes sem realizao fsica e/ou financeira

    Quadro 2 - Aes sem realizao fsica e/ou financeira

    Ao Origem Recursos Descrio

    Unidade de

    Medida

    Metas Fsicas Metas Financeiras

    Previsto Realizado % Previsto Realizado (Liquidado) %

    10IO Tesouro (7) Construo da Nova Sede

    Administrativa do Porto de Natal (RN)

    % de execuo fsica

    100% 0% 0% 4.500.000,00 0,00 0,00

    12LN Tesouro(8) Construo do Bero 4 do Porto de Natal

    % de execuo fsica

    20% 0% 0% 5.400.000,00 0,00 0,00

    12LP Tesouro(9) Adaptao de Armazm Frigorfico e de Galpo para Terminal Martimo de Passageiros no Porto de Natal

    (RN)

    % de execuo fsica 54% 0% 0% 13.158.131,00 0,00 0,00

    1D15 Tesouro(10) Implantao do Sistema de

    Segurana Porturia (ISPS CODE) no Porto de Macei (AL)

    % de execuo fsica

    52% 0% 0% 1.000.000,00 0,00 0,00

    6504 Tesouro(11) Estudos e Projetos para

    Racionalizao da Operao Porturia e Proteo

    Unidade 6 unid. 0 unid. 0% 2.150.000,00 0,00 0,00

    Sobre as causas da ausncia de realizao para as aes 10IO, 12LN, 12LP, 1D15, e 6504, o Gestor apresentou os esclarecimentos/justificativas reproduzidas nas Manifestaes do Gestor a seguir, para as quais emitimos as opinies exaradas nas Anlises da Equipe de Auditoria:

    a) Ao: 10IO - Descrio: Construo da Nova Sede Administrativa do Porto de Natal (RN) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    100% 0% 4.500.000 0

    No houve execuo, pois esta ao foi totalmente contingenciada.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Esclarecimento/Justificativa aceita.

    b) Ao: 12LN - Descrio: Construo do Bero 4 do Porto de Natal Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    5% 0% 5.400.000 0

    O projeto bsico e o estudo de viabilidade econmica esto concludos, porm no foi licitado pelo fato de que o projeto no conseguiu ainda Licena de Instalao a ser fornecida pelo rgo ambiental do Estado (IDEMA). Embora conste da ficha de acompanhamento no Sistema SIEST o percentual de 20% para a meta fsica prevista a correta 5%, dividido pelo total da obra estimada, ou seja: (R$ 5.400.000/ R$ 108.000.000) x 100. Tambm no foi atualizada no SIGPLAN.

  • 31

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Esclarecimento/Justificativa aceita.

    c) Ao: 12LP - Descrio: Adaptao de Armazm Frigorfico e de Galpo para Terminal Martimo de Passageiros no Porto de Natal (RN)

    Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    54% 0% 13.158.131 0

    No houve execuo, pois esta Ao encontra-se em fase licitatria iniciada em setembro/2011, com obra iniciada em abril/2012.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Esclarecimento/Justificativa acatada.

    d) Ao: 1D15 - Descrio: Implantao do Sistema de Segurana Porturia (ISPS CODE) no Porto de Macei (AL) Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$)

    52% 0% 1.000.000 0

    No houve realizao nesta ao e decorrncia do recurso aprovado para o exerccio ter sido liberado somente em 26/10/2011, sem tempo hbil para a execuo dos servios.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para embasar a razo. Contudo, faz-se necessrio que a Entidade apresente, em complemento, a documentao que comprove que os recursos somente foram liberados no final de outubro de 2011.

    e) Ao: 6504 - Descrio: Estudos e Projetos para Racionalizao da Operao Porturia e Proteo

    Manifestao do Gestor:

    Execuo Fsica Execuo Financeira Previsto Realizado Previsto (R$) Realizado (R$) 6 Unid 0 2.150.000 0

    Foram contingenciados R$ 650 mil e no houve liberao de recursos, em consequncia no houve execuo no exerccio.

  • 32

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Esclarecimento/Justificativa acatada.

    Fato 3 - Incoerncias entre as realizaes das metas fsicas e financeiras relativamente s Aes 10EE, 10VP e 10VV.

    Quadro 3 Execuo de Aes de Governo

    Ao Origem Recursos Descrio

    Unidade de

    Medida

    Metas Fsicas Metas Financeiras

    Previsto Realizado % Previsto Realizado (Liquidado) %

    10EE Tesouro (1) Ampliao e Recuperao dos Portos no Estado do Rio Grande do Norte

    % de execuo fsica

    59% 0% 0% 1.981.793,00 262.142,00 13,23

    10VP Tesouro(3) Implantao de Sistema de

    Segurana Porturia (ISPS CODE) no Porto de Natal (RN)

    % de execuo fsica

    59% 0% 0% 1.760.364,00 190.773,00 10,84

    10VV Tesouro (4) Implantao de Sistema de

    Segurana Porturia (ISPS CODE) no Terminal Salineiro de Areia

    Branca (RN)

    % de execuo fsica 40% 0% 0% 497.794,00 174.280,00 35,01

    Acerca das incoerncias nos dados constantes no SIGPlan relacionadas s aes 10EE, 10VP e 10VV, em que a despeito de registro de realizao financeira o Sistema no registrou qualquer percentual de realizao fsica, a CODERN apresentou as justificativas/esclarecimentos constantes das Manifestaes do Gestor a seguir, para as quais emitimos as opinies exaradas nas Anlises da Equipe de Auditoria:

    Manifestao do Gestor:

    Considerando que a CODERN ao reportar-se aos valores do Oramento de Investimentos aprovados e realizados, tem como base as informaes inseridas no Sistema de Informaes das Estatais SIEST, conforme comprovantes anexos, entendemos que as diferenas verificadas nas aes 10EE, 10VP e 10VV em relao ao SIGPLAN, estejam vinculadas as atualizaes destas aes no citado rgo.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Os esclarecimentos/justificativas prestados so, a princpio, suficientes para embasar a razo no que tange s aes 10VP e 10VV, j que ao informar as causas da baixa realizao fsicas destas aes a Companhia informou tambm o percentual fsico realizado, conforme foi reproduzido neste Relatrio, nesta CONSTATAO - Fato 1, itens c e d. Contudo, quanto ao 10EE faz-se necessrio que a Entidade informe o percentual fsico realizado tendo em vista a realizao financeira no valor de R$ 262.142,00.

    CONSTATAO 2 Indicadores de Gesto Fato:

    Como comentamos no Captulo III-2 do Relatrio, os indicadores apresentados pela CODERN, em face do pedido formulado pela Diligncia n 140/2012, foram definidos para mensurar o resultado das Aes executadas dos Programas de Governo e no para medir os resultados das aes administrativas na busca dos objetivos/metas

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    ajustados. Por essa razo, emitimos a Solicitao de Auditoria n 13/2012 OS n 207/2012, no sentido de que fosse informado os indicadores institudos pela Unidade que propiciassem uma anlise sistmica de seu desempenho no exerccio de 2011.

    Evidncia: Respostas Diligncia n 140/2012 e Solicitao de Auditoria n 13/2012 OS 207/2012.

    Manifestao do Gestor:

    Em atendimento Solicitao de Auditoria n 13/2012 OS n 207/2012, de 21/06/2012, da COAUD/CISET/SG-PR, informamos a V.S que atualmente a CODERN vem adotando para acompanhamento de sua gesto os indicadores especificados por meio da Carta DP n 189/2012, de 13/06/2012, encaminhada a essa coordenao.

    Ressaltamos, todavia, que a Diretoria-Executiva da CODERN reconhece a necessidade de ampliao do conjunto de indicadores para acompanhar e adotar aes sistemticas e necessrias melhoria da gesto, tais como: Receita por Empregado; Receita por Metro Quadrado; Comprometimento das Despesas Operacionais; Execuo Oramento Investimento; Taxa Mdia de Ocupao de Beros; Tempo Mdio de Permanncia de Navio; Assiduidade; Otimizao de Hora Extra; Evoluo Carga Movimentada, entre outros.

    No entanto, esses indicadores ainda se encontram em implantao face a fatores tecnolgicos, sensibilizao e a prtica gerencial que possibilite a coleta, a compilao, a consolidao e, principalmente, o acompanhamento e as aes corretivas, caso necessrias.

    Por essa razo, a CODERN formalmente est usando e divulgando os indicadores apresentados a V.S e que fazem parte do Relatrio de Gesto da Companhia. Informamos que a CODERN, visando melhoria de seus resultados, est passando por um processo de capacitao do corpo funcional e gerencial, objeto de Convnio da SEP com o SENAI/SC, trabalhando seu Planejamento Estratgico e a formatao de indicadores de desempenho por meio do BSC Balanced Score Card conforme documentos preliminares em anexo, entre outras aes administrativas que, com certeza, podero ser apresentados nos prximos exerccios no Relatrio de Gesto contemplando os indicadores desejados.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Mantemos o posicionamento, no sentido de que os indicadores construdos pela CODERN visam, principalmente, medir o resultado das Aes empreendidas dos Programas de Governo sob sua responsabilidade, diferentemente de Indicadores para avaliar o resultado das aes administrativas, na busca dos objetivos/metas pactuados. So de mesma natureza os indicadores em estudo para futura utilizao. Isso sugere dizer Unidade Jurisdicionada que crie/inclua no rol daqueles em estudo, indicadores institucionais que possibilitem no somente avaliar o resultado das aes que objetivam o atingimento dos objetivos/metas ajustados, mas proporcionem informaes suficientes para desencadear um processo que permita identificar as oportunidades de melhoria da gesto de forma contnua.

    CONSTATAO 3 Tecnologia da Informao Fazemos referncia ao Captulo III-5 do Relatrio para registrar as

    informaes prestadas pela CODERN sobre o assunto, em atendimento Diligncia COAUD n 146/2012, a qual foi estruturada na forma de questionrio e quadros. De

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    conformidade com as perguntas suscitadas a Entidade apresentou as respostas transcritas na Manifestao do Gestor.

    Com base nessas respostas constatamos que a gesto de Tecnologia da Informao na Companhia apresenta uma srie de fragilidades, que se encontram detalhadas a seguir, aps as manifestaes do gestor acerca de cada item avaliado.

    a) Foram elaborados o PETI (Plano Estratgico) e o PDTI (Plano Diretor) da UJ?

    Manifestao do Gestor:

    Em parceria como SENAI, dentro da proposta da SEP do Programa de Gesto por Resultados, a CODERN, por meio da Coordenao de Tecnologia da Informao, elaborou um Termo de Referncia, para desenvolvimento do Plano Estratgico - PETI. Em relao ao Plano Diretor - PDTI, encontra-se em fase de concluso a Planilha por Centro de Custos, documento que ir subsidiar a elaborao do plano.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    O planejamento estratgico institucional trata da formulao de objetivos de longo prazo e seleo de programas de ao e para sua execuo, levando em conta as condies internas e externas organizao e sua evoluo esperada. O Planejamento Estratgico de TI a parte do processo de planejamento estratgico institucional que enfoca como a gesto e o uso de tecnologia da informao podem gerar valor para a organizao.

    Entenda-se que no se trata do documento elaborado ao fim do processo, o qual pode ser chamado, por exemplo, de Plano Diretor de Tecnologia da Informao institucional (PDTI). O PDTI um exemplo de produto resultante do processo de Planejamento Estratgico de TI, e constitui documento bsico para o desenvolvimento das atividades de TI na Companhia, tendo como produto principal os seus Planos de Metas e Aes

    Nas condies informadas, a Companhia, em relao ao que constatamos na auditoria de gesto referente ao exerccio de 2010, no demonstra a evoluo e esforos chaves desenvolvidos para concretizar o seu PDTI, materializado na Misso, Viso, Valores e Objetivos Estratgicos da Instituio, e o seu PETI.

    b) Foi desenvolvido um plano de capacitao para o pessoal que atua na Gesto de TI da UJ?

    Manifestao do Gestor:

    Como citado anteriormente, o SENAI/SC encontra-se desenvolvendo um trabalho nesta Companhia junto a Diretoria Administrativa e Financeira - DAF, exatamente compondo as peas do RH e de Gesto Oramentria/Financeira. Isto posto, acreditamos que a consultoria nos apresentar dentro do novo desenho de arranjo e planejamento estratgico, uma proposta de Planos de Capacitao para todo corpo tcnico, no apenas para o TI. Assim sendo, nos propomos encaminhar o documento quando concludo.

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    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Com as mudanas de paradigmas, cada vez mais velozes, dentro das organizaes, a formao de pessoal qualificado para desenvolver e usar os sistemas de informaes necessrios ao funcionamento do Entidade de fundamental importncia.

    Assim, os servidores devem ser continuamente capacitados nos procedimentos de segurana que envolvam o uso da Tecnologia da Informao, de forma a minimizar a ocorrncia de problemas de segurana, sem prejuzo das normas e planos especficos e internos sobre capacitao de pessoal.

    Sob essa tica, a rea de TI da CODERN carece de um plano de capacitao de seu pessoal (*) que poderia ser estabelecido como uma das metas do Plano de Metas e Aes da COORTI (Aprimoramento quali-quantitativo de RH), do "em estudo" PDTI da Companhia. (*) Consoante informado no Quadro I Fora de Trabalho em TI, contido na Diligncia COAUD n 142/2012, o quantitativo de pessoal da Coordenao de 4 (quatro) servidores, 1 (um) deles cedido para a rea operacional.

    c) Foi elaborado, pela UJ, um processo formal de trabalho para planejamento das contrataes de TI, ou procedimento interno de padronizao dessas contrataes? Em caso negativo, quais os critrios utilizados nas contrataes de TI realizadas em 2011?

    Manifestao do Gestor:

    Dentro da mesma proposta supracitada, sero definidos os fluxos de processos e procedimentos a serem adotados por cada Diretoria, Coordenao e Setores. No momento, a Coordenao de Tecnologia de Informao adota o mesmo modelo de 2011, submetendo a apreciao e posterior autorizao pela Diretoria Executiva DIREX, embasada e com justificativa tcnica para qualquer aquisio, em consonncia com a IN n 4 da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao SLTI/MPOG.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    As contrataes de TI devem ser precedidas de amplo planejamento, formalizado e aprovado, incluindo: fundamentao do objetivo da contratao; designao da equipe projetista; definio dos requisitos da contratao; anlise de mercado; definio do modelo de prestao dos servios; definio do gestor do futuro contrato; anlise de impacto da contratao; aprovao dos estudos tcnicos preliminares; planejamento definitivo da contratao; definio do objeto da contratao; definio do modelo de remunerao; definio do modelo de seleo de fornecedor; definio dos critrios de seleo do fornecedor; definio do modelo de gesto do contrato; levantamento e anlise de preos de mercado; anlise da economicidade da contratao; e encerramento do planejamento.

    Desta forma, as contrataes de TI na CODERN deveriam est previstas nos seus Planos de Metas e Aes anuais, em conformidade com a Instruo Normativa n 04/2010, da SLTI/MPOG. Assim, o planejamento das aquisies de bens e servios de TI da Companhia partiria de um levantamento anual feito pelos profissionais da COORTI junto a todas as unidades da CODERN, com objetivos bem definidos nos seus

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    Termos de Referncia, bem como acompanhados de indicadores estabelecidos nas suas metas correspondentes, no citado planejamento.

    d) Foi elaborado, pela UJ, processo formal de software, que trate da metodologia de desenvolvimento e produo de sistemas?

    Manifestao do Gestor:

    A COORTI no dispe de processo formal de software que trate da metodologia de desenvolvimento e produo de sistemas. Contudo, adota de maneira informal a Extreme Programming XP, e dentro do novo modelo de gesto adotado pela Companhia ter sua metodologia de desenvolvimento e produo de sistemas definida.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    A metodologia de desenvolvimento caracteriza-se pelo processo de trabalho usado por uma organizao na produo/aquisio de sistemas e na gesto de seu ciclo de vida. Inclui atividades realizadas nas fases de definio, desenvolvimento, operao e retirada do sistema.

    Esse tema tambm deve ser objeto da meta do Plano de Metas e Aes de cada exerccio, de maneira a dotar a Coordenao de Tecnologia da Informao-COORTI de mecanismos de mensurao do alcance dos objetivos colimados nos trabalhos de desenvolvimento/manuteno de aplicativos.

    e) Foi elaborado, pela UJ, processo formal de gesto de contratos de TI? Em caso negativo, quais os critrios utilizados no gerenciamento do contratos de TI vigentes em 2011?

    Manifestao do Gestor:

    Na CODERN existe um Fiscal da COORTI para acompanhar e gerenciar os contratos vigentes.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

    Esse assunto implica em estabelecimento de metas e indicadores com vistas a mensurar o resultado dos trabalhos contratados, com a elaborao de relatrios de acompanhamento e controle sistemticos e peridicos, objetivando evitar que a Companhia incorra em prejuzo.

    f) Quais as rotinas para salvaguarda da informao adotadas pela UJ? Manifestao do Gestor:

    Quanto as rotinas para salvaguarda da informao, a CODERN vem desenhando seu modelo de poltica de segurana a ser implantada. No entanto, ainda adota procedimentos de Backup Incremental em unidade de discos isolados.

    Anlise da Equipe de Auditoria:

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    A salvaguarda da informao garantida atravs das dimenses da segurana da informao relativas segurana organizacional, segurana fsica e ambiental, segurana nos acessos lgicos, segurana na implementao de sistemas de informao, segurana na gesto de informao e segurana