17
 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO P AIUÍ   CBMEPI ENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO JO OS SÉ É V VELOSO O S SOA AR RE ES e e V VINI I C CIUS S DE CA AR RV VA AL LH HO LE EA AL    ( (Eng ge enheir r o os s Ci v vis s /  /  Engenheir r o os s de S Se eg gu ur r a anç ça a d do o T Tr r a ab ba alho) ) S A A Í Í D DA AS  D D E E  E EME R R G ÊNCI A A E E M M ED I IF Í ÍCI IOS  ( ( N N B B R R  9 9 0 07 7 7 7  / /  0 01 ) )  SA AÍ Í D DA A D DE E E EM ME ER R G GÊ ÊN NCI I A A ( ( D DE EF FI I  N  NI I Ç ÇÃ ÃO) )  Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls,  passagen s externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicaçã o com o logradouro. (item 3.48). São componentes da saída de emergência: (4.2)  Acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas , quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;  Escadas ou rampas;  Descarga. - Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços. - Escada de emergência : escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada. - Descarga : parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este. As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes: (item 4.4.2)  1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem;  2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3. As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 ( cinqüenta)  pessoas e em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída. (item 4.5.4.1) As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de largura: (item 4.5.4.2)  80 cm, valendo por uma unidade de passagem;  1,0 m, valendo por duas unidades de passagem;  1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem ( acima de 2,2 m, exige-se coluna central ). Unidade de Passagem (correspondente)

04. Saída de Emergência

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 1/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

SSAAÍÍDDAASS DDEE EEMMEER R GGÊÊNNCCIIAA EEMM EEDDIIFFÍÍCCIIOOSS ((NNBBR R 99007777 // 0011)) 

SSAAÍÍDDAA DDEE EEMMEER R GGÊÊNNCCIIAA ((DDEEFFII N NIIÇÇÃÃOO)) 

Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída oucombinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto daedificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com ologradouro. (item 3.48).

São componentes da saída de emergência: (4.2)

  Acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, erespectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;

  Escadas ou rampas;  Descarga.

- Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saídahorizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

- Escada de emergência: escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escadaenclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada.

- Descarga: parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o

logradouro público ou área externa com acesso a este.As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes: (item 4.4.2)

  1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem;  2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do

grupo H, divisão H-3.

As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 (cinqüenta) pessoas e em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída.(item 4.5.4.1)

As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de largura: (item 4.5.4.2)

  80 cm, valendo por uma unidade de passagem;  1,0 m, valendo por duas unidades de passagem;  1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem (acima de 2,2 m,

exige-se coluna central ).

Unidadede

Passagem

(correspondente)

Page 2: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 2/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

As portas das antecâmaras e das escadas devem ser providas de dispositivos mecânicos e

automáticos, de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída,sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivos de fechamento,quando necessário. (item 4.5.4.4)

Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reuniãocom capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas edescarga devem ser doadas de ferragem do tipo antipânico, conforme NBR 11.785. (item 4.5.4.6)

EESSCCAADDAA NNÃÃOO EENNCCLLAAUUSSUUR R AADDAA OOUU EESSCCAADDAA CCOOMMUUMM ((NN..EE..)).. 

Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com osdemais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo. (item 3.26)

As escadas devem:1.  Ser constituídas com material incombustível e oferecer nos elementos estruturais

resistência ao fogo de, no mínimo, 2h; (item 4.7.1, letras a e b).

2.  Ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama; (item 4.7.1, letra c).

3.  Ser dotada de guardas em seus lados abertos: (item 4.7.1, letra d).a)  Quando o desnível for superior a 19 cm; (item 4.8.1.1).

 b)  A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m; (item4.8.1.2).

c)  A altura das guardas em escadas externas, quando a mais de 12 m acima do soloadjacente deve ser, no mínimo, 1,30 m; (item 4.8.1.3).

Page 3: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 3/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

d)  As guardas vazadas não devem permitir que uma esfera de 15cm de diâmetro não

 possa passar por nenhuma abertura, ser isentas de quaisquer elementos que possam enganchar em roupas e ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis,exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso;(item 4.8.1.4).

e)  Devem resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,adotando-se a condição que conduzir maiores tensões; (item 4.8.3.1, letra a).

f)  Ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir auma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda ou equivalenteda qual façam parte; (item 4.8.3.2, letra b).

4.  Ser dotadas de corrimãos: (item 4.7.1, letra e).a)  Devem ser situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso; (item 4.8.2.1).

 b)  Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal naaltura normal exigida de acordo com as necessidades específicas da população daedificação; (item 4.8.2.2).

c)  Devem permitir o deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, semencontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade; (4.8.2.3).

d)   No caso de seção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm; (4.8.2.3).e)  Devem estar afastados no mínimo a 40 mm das paredes ou guardas às quais forem

fixados; (item 4.8.2.4).f)  Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no

máximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediáriosdevem ter no mínimo, 1,10 m de largura; (item 4.8.4.1).

g)  Em ocupações H2 e H3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos,que exijam máximo apoio com ambas mãos em corrimãos, onde pode ser prevista,em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos;(item 4.8.4.1).

h)  As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ououtros dispositivos para evitar acidentes; (item 4.8.4.2).

i)  Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenasdois corrimãos laterais, independentemente de sua largura, quando não foremutilizadas por grandes multidões. (item 4.8.4.3)

 j)  Devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada emqualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente emambos os sentidos; (item 4.8.3.2).

Page 4: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 4/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

5.  Ter os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com ouso; (item 4.7.1, letra h).

6.  Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis,divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros, de forma

 permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso. (item 4.5.1.2)

7.  Os degraus devem: (item 4.7.3.1)a)  Ter altura compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,05 cm;

 b)  Devem ter a largura dimensionada pela fórmula de Blondel (63 2h +b 64 cm).

   Para h = 16 cm, a largura deve estar compreendia entre 31 e 32 cm.

   Para h = 18 cm, a largura deve estar compreendida entre 27 e 28 cm.

c)  Devem ser balanceados quando o lanço da escada for em leque, caso em que a

largura do degrau será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreitadestes degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm; (item 4.7.3.1, letra c).d)  Lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares

consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura; (item 4.7.3.2).e)   Não são admitidos degraus em leque em edificações de ocupação dos grupos F e

H; (item 4.7.9.2, letra b).

EESSCCAADDAASS NNÃÃOO DDEESSTTIINNAADDAASS AA SSAAÍÍDDAASS DDEE EEMMEER R GGÊÊNNCCIIAA 

As escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, mas que podemeventualmente funcionar como tais, isto é, todas as demais escadas da edificação, devem:

1.  Ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam com tais com o uso;(item 4.7.5.1, letra a).

2.  Ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito anteriormente, porém, apenas umcorrimão nas escadas com até 1,20 m de largura e dispensando-se corrimãosintermediários; (item 4.7.5.1, letra b).

3.  Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme prescrito anteriormente; (item4.7.5.1, letra c).

4.  Atender ao prescrito em relação ao dimensionamento dos degraus conforme lei deBlondel, balanceamento e outros, admitindo-se, porém, nas escadas curvas, que a partemais estreita dos degraus ingrauxidos chegue a um mínimo de 7 cm e dispensando-sea aplicação da fórmula dos patamares, bastando que o patamar tenha um mínimo de 80cm; (item 4.7.5.1, letra e).

Page 5: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 5/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

5.  Admite-se nas escadas secundárias, exclusivamente de serviço e não destinadas asaídas de emergência, as seguintes alturas máximas h dos degraus, respeitando-se,

 porém, sempre a lei de Blondel: (item 4.7.5.2).a)  Ocupações A até G: h = 20 cm;

 b)  Ocupações H: h = 19 cm;c)  Ocupações I e J: h = 23 cm.

EESSCCAADDAA EENNCCLLAAUUSSUUR R AADDAA PPR R OOTTEEGGIIDDAA ((EEPP)) 

Page 6: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 6/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

aa)) QQuuaannttoo ààss ccaarraacctteerrí í ssttiiccaass ggeerraaiiss ddee ccoonnssttrruuççããoo:: 1 – Ser constituída por material incombustível e resistente ao fogo por 2h, no mínimo; (item

4.7.10).

2  –  Possuir os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama; (item 4.7.1, letra c).

3  –  Atender todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminandoobrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço da mesma

 prumada; (item 4.7.1, letra f).

4 – possuir os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com

o uso; (item 4.7.1, letra h).5 – Atender as distâncias máximas a serem percorridas conforme Tabela 06.

6  – As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso; (item 4.7.4.1).

7 – As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaçode tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstosespecificamente pela NBR 9077/01; (item 4.7.4.2).

8  – Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e

assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações classificadas em L e M (de baixa e de média alturas); (item 4.7.4.3).

bb)) QQuuaannttoo ààss gguuaarrddaass eemm sseeuuss llaaddooss aabbeerrttooss:: 

Guardas são barreiras protetoras verticais, maciças ou não, delimitando as faces lateraisabertas de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo como

 proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.

As escadas protegidas em relação às guardas devem:

1.  Ser dotada de guardas em seus lados abertos: (item 4.7.1, letra d).

2.  A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m; (item 4.8.1.2).

3.  As guardas vazadas não devem permitir que uma esfera de 15cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura, ser isentas de quaisquer elementos que possamenganchar em roupas e ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se ouso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso; (item 4.8.1.4).

4.  Devem resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas pararesistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se acondição que conduzir maiores tensões; (item 4.8.3.1, letra a).

5. 

Ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a umacarga horizontal de 1,20 kpa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qualfaçam parte; (item 4.8.3.2, letra b).

Page 7: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 7/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

cc)) QQuuaannttoo aaooss ccoorrrriimmããooss:: 

Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir,descer ou se deslocar.

As escadas protegidas, com relação aos corrimãos devem:

1.  Devem ser situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso; (item 4.8.2.1).

2.  Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal naaltura normal exigida de acordo com as necessidades específicas da população daedificação; (item 4.8.2.2).

3.  Devem permitir o deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, semencontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade; (item 4.8.2.3).

4.   No caso de seção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm; (item 4.8.2.3).

5.  Devem estar afastados no mínimo a 40 mm das paredes ou guardas às quais foremfixados; (item 4.8.2.4).

6.  Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, nomáximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediáriosdevem ter no mínimo, 1,10 m de largura; (item 4.8.4.1).

7.  Em ocupações H2 e H3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que

exijam máximo apoio com ambas mãos em corrimãos, onde pode ser prevista, emescadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos; (item4.8.4.1).

8.  As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ououtros dispositivos para evitar acidentes; (item 4.8.4.2).

9.  Devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer  ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos ossentidos; (item 4.8.3.2).

10. Devem estar dispostos de ambos os lados da escada. (4.7.5.1, letra b).

dd)) QQuuaannttoo aaooss ddeeggrraauuss 

Os degraus devem:

1.  Ter altura compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,05 cm; (item4.7.3.1, letra a).

2.  Devem ter a largura dimensionada pela fórmula de Blondel (63 2h +b 64 cm).

   Para h = 16 cm, a largura deve estar compreendia entre 31 e 32 cm.

   Para h = 18 cm, a largura deve estar compreendida entre 27 e 28 cm (idem letra b).

3.  Devem ser balanceados quando o lanço da escada for em leque, caso em que a largurado degrau será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes degrausingrauxidos não tenha menos de 15 cm; (item 4.7.3.1, letra c).

Page 8: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 8/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

4.  Lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamaresconsecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura; (item 4.7.3.2).

5.   Não são admitidos degraus em leque em edificações de ocupação dos grupos F e H;(item 4.7.9.2, letra b).

6.  Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimoigual à largura da folha da porta; (item 4.7.3.4).

7.  O comprimento dos patamares deve ser no mínimo, igual à largura da escada, quandohá mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos; (item 4.7.3.3, letra b).

ee)) QQuuaannttoo ààss ppoorrttaass ddee aacceessssoo àà eessccaaddaa pprrootteeggiiddaa 1.  Ter as portas de acesso resistentes ao fogo por 30 min, e, preferencialmente, dotadas

de vidros aramados transparentes com 0,50 m² de área, no máximo; (item 4.7.10.1,letra b).

2.  Admite-se o uso de portas autoportantes de vidro temperado com acesso às escadasenclausuradas protegidas, quando todas as portas do corredor de acesso foremresistentes ao fogo por 30 min e as paredes resistentes ao fogo por 2 h; (item 4.7.10.4).

3.  As portas das escadas devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, demodo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída,

sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivos defechamento, quando necessário. (item 4.5.4.4)

f f )) QQuuaannttoo àà vveennttiillaaççããoo 

1.  Ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo),de janelas abrindo para o espaço livre exterior; (item 4.7.10, letra c).

2.  As janelas devem ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada pavimento; (item 4.7.10.2, letra b).

3.   Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da escada enclausurada protegida,

os corredores devem ser ventilados por janelas abrindo para o espaço livre exterior,com área de ventilação mínima de 0,80 m², situadas junto ao forro; ou os corredoresde acesso devem ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmarasventiladas; (item 4.7.10.3, letras a e b).

4.  As escadas enclausuradas protegidas devem possuir ventilação permanentes inferior,com área de 1,20 m² no mínimo, junto ao solo, podendo esta ventilação ser por veneziana na própria porta de saída térrea ou em local conveniente da caixa da escadaou corredor da descarga, que permita a entrada de ar puro, em condições análogas àtomada de ar dos dutos de ventilação; (item 4.7.10.5).

5.  Devem ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a

ventilação em seu término superior, com área mínima de 1,00 m²; (4.7.10.1, letra d).

gg)) QQuuaannttoo ààss j jaanneellaass 

Page 9: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 9/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

1.  As janelas devem estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m

acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 0,80 m;(item 4.7.10.2, letra a).

2.  As janelas devem ser dotadas de vidros de segurança aramados ou temperados, comárea máxima de 0,50 m2 cada um, quando distarem menos de 3,00 m, em projeçãohorizontal, de qualquer outra abertura no mesmo prédio, no mesmo nível ou em nívelinferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 1,4 m, nocaso de aberturas no mesmo plano de parede e no mesmo nível; (4.7.10.2, letra c).

3.  As janelas devem ser construídas em perfis reforçados de aço, com espessura mínimade 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, alumínio, madeira,

 plásticos, e outros; (item 4.7.10.2, letra d).

4.  As janelas devem ter, nos caixilhos móveis, movimento que não prejudique o tráfegoda escada e não ofereça dificuldade de abertura ou fechamento, em especial da parteobrigatoriamente móvel junto ao teto, sendo que de preferência do tipo basculante,sendo vedado os tipos de abrir com o eixo vertical e “maximar”; (4.7.10.2, letra e). 

EESSCCAADDAA EENNCCLLAAUUSSUUR R AADDAA ÀÀ PPR R OOVVAA DDEE FFUUMMAAÇÇAA ((PPFF)) 

aa)) QQuuaannttoo ààss ccaarraacctteerrí í ssttiiccaass ggeerraaiiss ddee ccoonnssttrruuççããoo:: 

1.  Ser constituída por material incombustível e resistente ao fogo por 4h, no mínimo;(item 4.7.11, letra a).

2.  Possuir os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama; (item 4.7.1, letra c).

3.  Atender todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminandoobrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lançoda mesma prumada; (item 4.7.1, letra f).

Page 10: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 10/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

4.  Possuir os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantescom o uso; (item 4.7.1, letra g).

5.  Atender as distâncias máximas a serem percorridas conforme TABELA 06.

6.  As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso; (item 4.7.4.1).

7.  As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curtoespaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos,exceto os previstos especificamente pela NBR 9077/01; (item 4.7.4.2).

8.   Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens

 para a rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás eassemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações classificadasem L e M (de baixa e de média alturas); (item 4.7.4.3).

bb)) QQuuaannttoo ààss gguuaarrddaass eemm sseeuuss llaaddooss aabbeerrttooss:: 

Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir,descer ou se deslocar.

As escadas protegidas, com relação aos corrimãos devem:

1. 

Devem ser situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso; (item 4.8.2.1).2.  Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na

altura normal exigida de acordo com as necessidades específicas da população daedificação; (item 4.8.2.2).

3.  Devem permitir o deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, semencontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade; (item 4.8.2.3).

4.   No caso de seção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm; (item 4.8.2.3).

5.  Devem estar afastados no mínimo a 40 mm das paredes ou guardas às quais foremfixados; (item 4.8.2.4).

6.  Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, nomáximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediáriosdevem ter no mínimo, 1,10 m de largura; (item 4.8.4.1).

7.  Em ocupações H2 e H3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, queexijam máximo apoio com ambas mãos em corrimãos, onde pode ser prevista, emescadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos; (item4.8.4.1).

8.  As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ououtros dispositivos para evitar acidentes; (item 4.8.4.2).

9.  Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas doiscorrimãos laterais, independentemente de sua largura, quando não forem utilizadas por grandes multidões. (item 4.8.4.3)

Page 11: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 11/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

10. Devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer  ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos ossentidos; (item 4.8.3.2).

11. Devem estar dispostos de ambos os lados da escada. (4.7.5.1, letra b).

cc)) QQuuaannttoo aaooss ccoorrrriimmããooss:: 

Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir,descer ou se deslocar.

As escadas à prova de fumaça, com relação aos corrimãos devem:1.  Devem ser situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso; (item 4.8.2.1).

2.  Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal naaltura normal exigida de acordo com as necessidades específicas da população daedificação; (item 4.8.2.2).

3.  Devem permitir o deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, semencontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade; (item 4.8.2.3).

4.   No caso de seção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm; (item 4.8.2.3).

5. 

Devem estar afastados no mínimo a 40 mm das paredes ou guardas às quais foremfixados; (item 4.8.2.4).

6.  Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, nomáximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediáriosdevem ter no mínimo, 1,10 m de largura; (item 4.8.4.1).

7.  Em ocupações H2 e H3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, queexijam máximo apoio com ambas mãos em corrimãos, onde pode ser prevista, emescadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos; (item4.8.4.1).

8.  As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ououtros dispositivos para evitar acidentes; (item 4.8.4.2).

9.  Devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer  ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos ossentidos; (item 4.8.3.2).

10. Devem estar dispostos de ambos os lados da escada. (4.7.5.1, letra b).

dd)) QQuuaannttoo aaooss ddeeggrraauuss 

Os degraus devem:

1.  Ter altura compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,05 cm; (item4.7.3.1, letra a).

2.  Devem ter a largura dimensionada pela fórmula de Blondel (63 cm 2h +b 64 cm)

Page 12: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 12/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

   Para h = 16 cm, a largura deve estar compreendia entre 31 e 32 cm.

   Para h = 18 cm, a largura deve estar compreendida entre 27 e 28 cm (idem, letra b).

3.  Lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamaresconsecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura; (item 4.7.3.2).

4.  Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimoigual à largura da folha da porta; (item 4.7.3.4).

5.  O comprimento dos patamares deve ser no mínimo, igual à largura da escada, quandohá mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos; (item 4.7.3.3, letra b).

6.   Não são admitidos degraus em leque em escadas à prova de fumaça; (4.7.9.2, letra a).

ee)) QQuuaannttoo ààss ppoorrttaass 

1.  Ser providas de portas estanques à fumaça e resistentes a 30 min de fogo (P-30) emsua comunicação com a antecâmara; (item 4.7.11.1, letra c).

f f )) QQuuaannttoo àà iilluummiinnaaççããoo nnaattuurraall 

1.  É recomendável, mas não indispensável; (item 4.7.11.2).

2.  Pode ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil de aço reforçado, com 3 mmde espessura mínima, provido de fecho acionável por chave ou ferramenta especial,

devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergenciais; (item 4.7.11.2letra a).

3.  Este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de12,5 mm, com espessura mínima de 6,5 mm; (item 4.7.11.2 letra b).

4.  Em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m², em parede dando para antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m²; (4.7.11.2 letra c).

5.  Havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da paredeem que estiverem situadas; (item 4.7.11.2 letra d).

gg)) QQuuaannttoo ààss aanntteeccââmmaarraass 

1.  Devem ter comprimento mínimo de 1,80 m; (item 4.7.12.1, letra a).

2.  Ter pé-direito mínimo de 2,50 m; (item 4.7.12.1, letra b).

3.  Ser dotada de porta corta-fogo na entrada e de porta estanque à fumaça nacomunicação com a caixa da escada; (item 4.7.12.1 letra c).

4.  Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar; (item 4.7.12.1, letra d).

hh)) QQuuaannttoo àà vveennttiillaaççããoo ((eennttrraaddaa ddee aarr)) 

Espaço no interior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao nível inferior desta, àsescadas, antecâmaras ou acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devidamente ventilados elivres de fumaça em caso de incêndio. (item 3.19)

Page 13: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 13/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

1.  Ter a abertura de entrada de ar do duto junto ao piso ou no máximo a 15 cm deste,com área mínima de 0,84 m² e quando retangular obedecendo à proporção máxima de1:4 entre suas dimensões; (item 4.7.12.1, letra d).

2.  Ter, entre as aberturas de entrada e saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m,medida eixo a eixo; (item 4.7.12.1, letra g).

3.  Ter a abertura de entrada de ar situada no máximo a uma distância de 3,00 m, medidaem planta, da porta de entrada da escada; (item 4.7.12.1, letra h).

ii)) QQuuaannttoo aaooss dduuttooss ddee eennttrraaddaa ddee aarr 

1.  Ter paredes resistentes ao fogo por 2 h, no mínimo; (item 4.7.13.4, letra a).2.  Ter revestimento interno liso; (item 4.7.13.4, letra b).

3.  Ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras; (4.7.13.2, letra a).

4.  Ter seção mínima calculada pela seguinte expressão: = 0,105 n (onde  corresponde à secção mínima, em m² e n corresponde ao número de antecâmarasventiladas pelo duto) (item 4.7.13.2, letra b).

n   n   n   n   n  

06 0,84 11 1,155 16 1,680 21 2,205 26 2,730

07 0,84 12 1,260 17 1,785 22 2,310 27 2,835

08 0,84 13 1,365 18 1,890 23 2,415 28 2,940

09 0,945 14 1,470 19 1,995 24 2,522 29 3,0450

10 1,050 15 1,575 20 2,100 25 2,625 30 3,150

5.  Ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m2 e, quando de secção retangular,obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; (item 4.7.13.2, letra c).

6.   Não ser utilizados para instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações; (item4.7.13.2, letra f).

7.  Ser totalmente fechados em sua extremidade superior; (item 4.7.13.4, letra d).

8.  Ter abertura em sua extremidade inferior que assegure a captação de ar frescorespirável, devendo esta abertura ser dotada de portinhola de tela ou venezianas dematerial incombustível que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua secçãodeve ser aumentada para compensar a redução; (item 4.7.13.4, letra e).

9.  A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve ser, no mínimo,igual à do douto, em edifícios com altura inferior ou igual a 30 m e ser igual a 1,5 veza área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar em edificações com maisde 30 m de altura; (item 4.7.13.5, letra a e b).

10. A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ouabaixo deste, longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio; (item4.7.13.6).

Page 14: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 14/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

 j j)) QQuuaannttoo àà vveennttiillaaççããoo ((ssaaí í ddaa ddee f f uummaaççaa)) 1.  Ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto, ou no máximo, a

15 cm deste, com área mínima de 0,84 m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; (item 4.7.12.2, letra f).

2.  Ter, entre as aberturas de entrada e saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m,medida eixo a eixo; (item 4.7.12.2, letra g).

3.  Ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00m, medida em planta, da porta de entrada da antecâmara; (item 4.7.12.2, letra h).

ll)) QQuuaannttoo aaooss dduuttooss ddee ssaaí í ddaa ddee aarr 

Espaço vertical no interior da edificação, que permite a saída, em qualquer pavimento, degases e fumaça para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

1.  As paredes dos dutos de saída devem ser resistentes no mínimo às 2h de fogo; (item4.7.13.3, letra a).

2.  Possuir isolamento térmico e inércia térmica equivalente, no mínimo, a uma parede detijolos maciços, rebocada, de 15 cm de espessura, quando atenderem a até 15antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando atenderem a mais de 15 antecâmaras;(item 4.7.13.3, letra b).

3. 

Ter revestimento interno liso; (item 4.7.13.3, letra c).4.  Ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras; (item 4.7.13.2, letra

a).

5.  Ter seção mínima calculada pela seguinte expressão: = 0,105 n (onde  corresponde a secção mínima, em m2 e n corresponde ao número de antecâmarasventiladas pelo duto).

n   n   n   n   n  

06 0,84 11 1,155 16 1,680 21 2,205 26 2,730

07 0,84 12 1,260 17 1,785 22 2,310 27 2,835

08 0,84 13 1,3650 18 1,890 23 2,415 28 2,940

09 0,945 14 1,470 19 1,995 24 2,522 29 3,045

10 1,050 15 1,575 20 2,100 25 2,625 30 3,150

6.  Ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m² e, quando de secção retangular,obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; (item 4.7.13.2, letra c).

7.  Elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimentoservido pelo eixo, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elementoconstrutivo existente sobre a cobertura; (item 4.7.13.2, letra d).

8.   Não ser utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações; (item4.7.13.2, letra f).

Page 15: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 15/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

9.  Ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área

efetiva superior ou igual a 1,5 vez a área de secção do duto, guarnecidas, ou não, por venezianas ou equivalentes, devendo estas aberturas ser dispostas em, pelo menos,duas das faces opostas e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivodo prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros); (item4.7.13.2, letra e).

10. Ser fechados na base; (item 4.7.13.2, letra g).

Page 16: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 16/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

JJOOSSÉÉ VVEELLOOSSOO SSOOAARREESS ee VVIINNIICCIIUUSS DDEE CCAARRVVAALLHHOO LLEEAALL  – – ((EEnnggeennhheeiir r ooss CCiivviiss / / EEnnggeennhheeiir r ooss ddee SSeegguur r aannççaa ddoo TTr r aabbaallhhoo)) 

EESSCCAADDAA ÀÀ PPR R OOVVAA DDEE FFUUMMAAÇÇAA PPR R EESSSSUUR R IIZZAADDAA ((PPFFPP)) 

1.  Referência BS-5588/4 ou outra norma internacional de comprovada eficácia, enquantonão houver norma brasileira disponível; (item 4.7.15.1).

2.  As escadas à prova de fumaça pressurizadas podem sempre substituir as escadasenclausuradas à prova de fumaça ventiladas naturalmente; (item 4.7.15.2).

3.  As escadas pressurizadas devem ser dotadas de dois ventiladores, pelo menos, um parauso permanente, em condições normais, que deve manter a pressão na caixa da escadaligeiramente superior à dos diversos pavimentos da edificação, e outro que devecomeçar a funcionar automaticamente, no caso de incêndio, aumentando a pressãointerna; (item 4.7.15.4).

4.  Os insufladores devem ficar em local protegido contra eventual fogo e ter fontealimentadora própria, que assegure um funcionamento mínimo de 4 h, para quandoocorrer falta de energia na rede pública; (item 4.7.15.5).

5.  À exceção da antecâmara e dutos de entrada e saída de ar, a escada à prova de fumaça pressurizada deve seguir as demais recomendações para a escada à prova de fumaça.

EELLEEVVAADDOOR R EESS DDEE EEMMEER R GGÊÊNNCCIIAA 

1.  É obrigatória a instalação de elevadores de emergência em todas as edificações commais de 20 pavimentos, excetuadas as de classe de ocupação G-1, e em torresexclusivamente monumentais de ocupação F-2; (item 4.9.1, letras a e b).

2.  Devem atender a todas as normas de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192;(item 4.9.2.1).

3.  Ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 h de fogo; (4.9.2.1, letras a).

4. 

Ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, para varanda (ver item4.7.14), para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada oulocal análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça; (item 4.9.2.1,letras c).

Page 17: 04. Saída de Emergência

7/16/2019 04. Saída de Emergência

http://slidepdf.com/reader/full/04-saida-de-emergencia 17/17

 

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PAIUÍ  – CBMEPIENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

5.  Ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da

chave própria independente da chave geral do edifício; possuindo este circuito chavereversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador externona falta de energia elétrica na rede pública; (item 4.9.2.1, letras c).

6.  O painel de comando deve estar localizado no pavimento da descarga; (item 4.9.2.2,letras a).

7.  O painel de comando deve possuir chave de comando de reversão para permitir a voltado elevador a este piso, em caso de emergência; (item 4.9.2.2, letras b).

8.  O painel de comando deve possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento de descarga, anulando as chamas existentes, de modo que as respectivas

 portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos; (item 4.9.2.2, letras c).

9.  O painel de comando deve possuir duplo comando automático e manual reversível,mediante chamada apropriada; (item 4.9.2.2, letras d).

10.  Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabinecom dimensões apropriadas para o transporte de maca; (item 4.9.2.3).

11. As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dosdemais elevadores; (item 4.9.2.4).

DDEESSCCAAR R GGAA 

1.  A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada ea via pública ou área externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída

 por corredor ou átrio enclausurado, área em pilotis ou corredor a céu aberto; (item4.11.1).

2.  O corredor ou átrio enclausurado deve ter portas corta-fogo, quando a escada for àP.F., ou resistentes a 30 min de fogo, quando a escada for E.P., isolando-o de todo ocompartimento que com ele se comunique, tais como apartamentos, salas de

medidores e outros; (item 4.11.2).3.  Admite-se que a descarga seja feita através de saguão não enclausurado, quando o

final da descarga, neste hall ou saguão, localizar-se a menos de 4,0 m de área em pilotis, fachada ou alinhamento predial; (item 4.11.3).

4.  A área em pilotis que servir como descarga deve não ser utilizável comoestacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada dedivisores físicos que impeçam tal utilização; (item 4.11.4, letra a).

5.  A área em pilotis também deve ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza; (item 4.11.4, letra b).

6.   No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontaise verticais que pra ela convergirem; (item 4.11.2).