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FERRAMENTEIRO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA - DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO

05 - Ferramenteiro

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FERRAMENTEIRO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA - DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO

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Coordenação de:

LUIZ GONZAGA FERREIRA HELI MENEGALE PEDRO SENNA

Elaboração de:

AÉCIO BATISTA DE SOUZA GUERINO ALEXANDRE BER1 IRINEO CALDERINI - JOSÉ ARIOVALDO FRARE - PLíNlO JOSE GHERARDI -

- 'INI -

SEI SEI SEk SEI SEI

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A evolução no campo industrial e a crescente necessidade de produtos fabricados em série e de boa qualidade, intensificou dentro da metalurgia a produção de peças estampadas.

Em particular, a produção de elementos de chapa estampada tem representado um grande avanço da técnica industrial e se pode considerar como uma das mais importantes na produção em série.

Atualmente os processos de estampagem entram em quase todos os ramos da técnica industrial, onde poderíamos destacar as indústrias automobilísticas, de brinquedos, artigos elétricos e eletrônicos, ntensílios domésticos, máquinas e calculadores, bici- cletas, etc.

As técnicas relativas aos trabalhos em prensa, têm por obje- tivo métodos de fabricação rápidas e econômicas. A fabricação de produtos pelo sistema de estampagem, apresenta as seguintes van- tagens:

1 - Capacidade de produção elevada; 2 - Baixo custo por unidade; 3 - Intercambiabilidade absoluta e bom acabamento; 4 - Leveza e boa resistência.

Além destas vantagens, os elementos estampados reduzem a aplicação de soldas, parafusos, rebites, como também substituem em muitos casos peças fundidas.

De tudo o que foi dito acima, concluímos da grande impor- tância dêste setor no campo industrial, o que o torna de grande interêsse para aquêles que desejam nêle especializar-se ou que pretendem ampliar seus conhecimentos para aplicação segura do desenvolvimento de estudos em outros setores.

O ramo de ferramentaria abrange um campo vasto, pois dêle fazem parte trabalhos que se diferenciam de acordo com a natureza do material a ser estampado e as operações que o es- tampo deve executar, ou sejam: dobrar, cortar, repuxar, moldar, extrudar, cunhar, forjar, etc.

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FERRAMENTEIRO I ESTAMPOS - ESTAMPAGEM OPERAÇÓES DOS ESTAMPOS

Os estampos são dispendiosos pelo custo Dependendo das características dos es- elevado dos materiais nêles empregados, pela tampos e das prensas utilizadas, a capacidade mão-de-obra especializada e pelo emprêgo de de produção varia de 150 a 1.000 peças por máquinas, equipamentos, instrumentos e apa- minuto. relhos de boa qualidade e alta precisão, que As peças produzidas pelos estampos são sua confecção exige. denominadas produtos.

Denomina-se estámpagem a série de formada numa peça com forma geométrica operações pelas quais a chapa plana é trans- final própria, seja esta plana ou não.

OPERA$X3ES DOS ESTAMPOS

As diferentes operações a que são sub- 2) Modificação da forma sob pressão. metidas as chapas de metal através dos estam- A primeira abrange todas as operações pos, podem ser subdivididas em duas catego- de corte e a segunda de dobrar, curvar, enro- rias. lar, extrudar, formar, calcar, embutir, etc. 1) Seccionamento por ação de corte.

P r o d u t o

Cor t e simples

P r o d u t o

C o r t e dup lo

4 MEC - 1971 - 15.0 -- - - - - - --

Page 5: 05 - Ferramenteiro

C o r t e p a r c i a l

S e m i c o r t e F u r a r e C o r t a r

F u r a r

C o r t e s imul tãneo

-. -

R e f i l a r

P r o d u t o

P r o d u t o I

P r o d u t o S e p a r a r

P r o d u t o . S e p a r a r

Page 6: 05 - Ferramenteiro

D o b r a em V D o b r a em L

D o b r a em Z D o b r a e m U c o m a b a s

\

CURVAR - ENROLAR

C u r v a s c i l í n d r i c a s C u r v a r e v e r s o

C u r v a e m U

Page 7: 05 - Ferramenteiro

EMBUTIR

R e p u x o r a s o R e p u x o m é d i o R e p u x a p r o f u n d o

FORMAR

F o r m a r r e l ê v o

F o r m a r a b a s

EXTRUDAR

E x t r u d a r f u r o E x t r u d a r p a s t i l h a

Page 8: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIR' ESTAMPO PARA FURAR E CORTAR CHAPA

QUADRADA - DEFINIÇÁO - NOMENCLATURA FOLHA DE

T I C N O L ~ G ~ C A 1 I

I

-

1.6

I

l

i

-

Estampo é um conjunto de elementos que associados e adaptados às prensas ou ba- lancins executam operações em chapas, tais como: cortar, dobrar, formar, enrolar, curvar, repuxar, cunhar, etc.

Constroem-se estampos para produção de peças em série.

As peças produzidas pelos estampos são denominadas Produtos e as sobras da tira Retalho.

P r o d u t o

I I I I

Reta lho d a t i r a

R e t a l h o

78 MEC - 1971 - 15.000 -- - &

Page 9: 05 - Ferramenteiro

BASES - Dependendo das características técnicas dos estampos as bases são cons- truídas de aço 1030 A ou de ferro fundido.

MATRIZES - Geralmente emprega-se aso especial indeformável na construção de matrizes.

FACA DE AVANÇO - O material empregado na construção da faca de avanço também é o aço indeformável.

PORTA-PUNÇÃO - O material indicado para êsse elemento dos estampos é aço 1030A.

PLACA DE CHOQUE - Constrói-se a placa de choque com o aço 1060 A.

PUNÇÕES - O material indicado para os punções é o mesmo empregado na cons- trução das matrizes.

GUIA DOS PUNÇÕES - O material empregado na construção das guias dos pun- ções varia conforme as características dos estampos. Geralmente usa-se aço 1030 A.

PORTA-ESPIGA - Conforme as características dos- estampos, constrói-se o porta- espiga de aço 1030 A ou de ferro fundido.

ESPIGA - O material indicado para a construçâo das espigas é o aço 1030 A.

PINOS DE GUIA - Geralmente são feitos de aço prata.

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FERRAMENTEIRO FASES DE CORTE TECNOLÓGICA

Estampo de corte progressivo para furar e cortar com faca de avanço e tope fixo.

I I

I

Punção cortador f

Tope

F ig . i

FASES DE CORTE

\ Foca de avanyo -

As figuras ao lado mostram a sequência das operações para cortar o produto com o emprêgo da faca de avanço.

Na l.a fase a tira avança até o encosto (fig. 1) e recebe o primeiro corte da faca de avanço (fig. 2).

Na 2.a fase, a parte cortada L1, avança no comprimento igual ao da faca de avanço. A tira é cortada lateralmente pela 2.a vez e ao mesmo tempo o punção furador faz pri- meiro furo (fig. 3).

Na 3.a fase, repetem-se as operajões an- teriores e o punção cortador corta o primeiro produto. Fig. 4.'

/o Fase

Fíg. 2

Punçdo furodor

20 Fase

Fig. 3 [[ Punqüo

cor tador 7

'UNJA0 DO TOPE FIXO 1 AMPO C(

O tope fixo no estampo com faca de As figuras 5 e 6 mostram quando o tope avanço é geralmente empregado para o apro- fixo entra em ação pelo estreitamento "L" da veitamento total da tira. tira.

Top e Punção cortador Tope hrnçõo furador

I / I

i MEC - 1971 - 15.000

-

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TIPO DE ESTAMPO COM TOPE-MóVEL F6LHA DE FERRAMENTEIRO FASES DE CORTE INFORMACÃO

TECNOLÓGICA I .9

Como mostra a fig. 7, há outro tipo de estampo que, embora não possua faca' de avan- ço, permite obter o mesmo produto, por meio de topes-móveis. A escolha dêste ou daquele tipo requer uma análise prévia, a fim de se verificar qual o mais vantajoso, técnica, ou econômicamente, além de se levar em conta o fator precisão do produto de acordo com a tolerância exigida, produção, etc.

A figura ao lado mostra um tipo de es- tampo com 2 topes móveis e um tope fixo - fig. 7.

Fase - A tira é introduzida no estampo e o 1.O tope móvel é pressionado manual- mente, a fim de parar a mesma. Pisando-se no pedal da prensa o punção fura- dor entra em ação e fura a tira - Fig. 8.

Fig. 7

2.a Fase - Após ter feito o furo na tira, esta é introduzida novamente e o 2.O tope móvel agora pressionado limita sua passagem. Pi- sando-se no pedal pela 2.a vez, o p u n ~ ã o cor- tador desce e corta o 1.O produto. Fig. 9.

MEC - 1971 - 15.000

ch I Fig. 9

Fig. 8

Gu ia

l= Tope móvel

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3." Fase - Nesta fase, os topes móveis mite o engate do retalho da tira, para limit não têm mais função isto é, estão em repouso. o passo, até o final da estampagem. Agora, o tope fixo tem sua atuação, pois per-

FERRAMENTEIRO

O passo é a distância compreendida entre o centro de um produto a outro na tira ou, é a medida do produto mais o espaço que separa um produto do outro (Passo = A + B).

As medidas do espaçamento da tira dependem de vários fatores, tais como: forma do produto, espessura da chapa, e natureza do material.

De modo geral, como mostra a figura 1 1,

TIPO DE ESTAMPO COM TOPE-M6VEL FASES DE CORTE

Fig. fO

as medidas B, C, D variam de uma ou duas vêzes a espessura do material.

FGLHA DE INFORMACÁO TECNOLÓGICA

A medida da largura da faca de avanço deve ser rigorosamente a medida do passo.

1.1

Os vazamentos dos estampos podem ser fei- tos com auxílio do Balancim - Ver páginas 163 e 164.

Passo i-i-i I I I I I I

-

I

I i - , I I

I f I _L

L A d 3 - 0 f Foco de awnco I

Fig. l i

! MEC - 1971 - 15.

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NOÇKO DE TOLERÂNCLA

Entende-se por tolerância, a variação permitida na medida de uma peça durante sua usinagem. Essa variação é permitida por existir sempre um êrro que não se pode evitar, motivado pela imperfeição dos instrumentos de medição, das máquinas e do operador.

Intercambiabilidade - Para que não surjam dificuldades durante a montagem de peças é preciso que as mesmas se ajustem perfeitamente bem nos seus lugares, sem reto- que; elas precisam, portanto, ser intercanzbiáveis.

Intercambiabilidade é então a propriedade que as peças produzidas em série ou em cadeia têm de poder ser montadas sem retoque e ser substituídas entre si sem prejuízo do seu funcionamento.

SISTEMA INTERNACIONAL DE TOLERÂNCIA (Sistema ISO)

Rsse sistema é constituído de uma série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias para a produção econômica de peças mecânicas inter- cambiáveis.

Para tornar mais fácil o entendimento dêsse sistema, seus principais pontos serão a seguir estudados em detalhes.

TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FÔLHA DE FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES I N FORMACÁO

TECNOLÓGICA 1.1 1

TOLERÂNCIA {T)

É a variação permitida na dimensão da peça, dada pela diferença entre as dimensões máxima e mínima.

A unidade de tolerância adotada é o micro (milésimo de milímetro).

MEC - 1971 - 15.000 83

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Dimensão Nominal (D. nom.) ou linha zero.

E apenas uma dimensão de base, pois, a medida efetiva da peça depende da tolerância.

E aquela que vem marcada no desenho, isto é, a cota da peça.

Afastamentos - (As e Ai):

Superior - é. a diferença entre as dimensões máxima e nominal.

Inferior - é a diferença entre as dimensões mínima e nominal.

Convencionou-se considerar positivos os valores dos afastamentos que se encontram sobre

a linha zero e negativos aqueles situados abaixo da mesma.

FERRAMENTEIRO TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS

ISO - NOÇÕES

Dimensão Máxima (19. máx.)

É o valor máximo permitido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite superior da

tolerância.

Dimensão Mínima (D. min.)

É o valor mínimo permitiido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite inferior da

tolerância.

Dimensão Efetiva (D. ef.)

Dimensão efetiva ou real é o valor que se obtém medindo a pesa.

84 MEC - 1971 - 15.000

1 FÔLHA DE INFORMACÁO TECNOLÓGICA

1.12

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Conjunto dos valores compreendidos entre os afastamentos superior e inferior. Corres- ponde também ao intervalo que vai da dimensão máxima à dimensão mínima.

I O sistema de tolerância ISO prevê a existência de 21 campos, representados por letras do alfabeto latino, sendo as maiúsculas para os furos e as minúsculas para os eixos.

Furos:

A B C D E F G H J K M N P R S T U V X Y Z

Eixos:

a b c d e f g h j k m n p r s t u v x y z

Estas letras indicam as posições dos campos de tolerâncias em relação i linha zero, indi- I cando as primeiras os ajustes móveis e as últimas os ajustes £orçados sobre pressão.

Tolerâncias poro furds

O

BBm 1 O U:

Tolerâncias a para eixos

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TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS F6LHA DE FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES iNFoRMAcÃ0

TECNOLÓGICA 1.14

GRUPOS DE DXETS(F,ES

O sistema de tolerância ISO foi estudado para a produ~ão de peças mecânicas intercam- biáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm. Para simplificar o sistema e facilitar a sua utilização prática êsses valores foram reunidos em 13 grupos de dimensões:

QUALIDADE DE TRABAL H 0 - (Graus de tolerâncias)

A qualidade das peças dos britadores, das tesouras e outras máquinas grosseiras não é a mesma das peças pertencentes a plainas, tornos mecânicos, fresadoras, etc.

Enquanto o acabamento das primeiras é apenas regular e os seus ajustes têm folgas consideráveis, as últimas não sòmente exigem um acabamento melhor como também ajus- tes mais exatos.

Justamente por essa razão o sistema ISO estabelece 16 qualidades de trabalho, capazes de serem adaptadas a quaisquer tipos' de produção mecânica.

Essas qualidades são designadas por IT 1, IT 2... IT 16 (I de ISO e T de tolerância).

1 - Puta mechic~i greawír~

I 86 MEC - 1971 - 15.0

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ESCOLHA DA QUALIDADE

a) A s qualidades d e 1 a 5, correspondem à mecânica extraprecisa - é reservada

particularmente para calibradores.

I

I I I I

I

I

b) A qualidade 6, corresponde à mecânica muito precisa. É indicada para eixos das

máquinas ferramentas como: fresadoras, retificadoras, etc.

c) A qualidade 7, indica mecânica de precisão.

É particularmente prevista para furos que se ajustam com eixos de qualidade 6.

-

d) A qualidade 8, é de média pí-ecisão. Indicada para eixos que se ajustam com qua-

lidade 7. Presta-se também para a execução de peças de máquinas que não exigem

muita precisão nos ajustes.

e) A qualidade 9, designa a mecânica corrente. É indicada para a execução de certos

órgãos de máquinas industriais que se podem ajustar com folgas consideráveis.

1.15

f ) As qualidades 1 0 e 11, indicam mecânica ordinária.

A escolha da qualidade depende do tipo de construção ou da função desempenhada

pelas peças.

Como regra geral pode-se dizer que:

r

MEC - 1971 - 15.000

FOLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

FERRAMENTEIRO

g) A s qualidades q u e vão de 1 2 a 1 6 são empregadas em mecânica grosseira.

TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS ISO - NOÇÕES

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- -- - - - -

TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FGLHA DE FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACAO

TECNOLÓGICA 1.16

AJUSTE MECÃNICO

E o encaixe obtido entre duas peças de forma inversa (macho e fêmea), sem que entre- tanto, durante sua usinagem, uma tenha sido verificada com a outra. Se na execução de uma máquina houvesse vários furos com a mesma dimensão, nos quais os eixos devessem, alguns girar, outros deslizar e outros ficar presos, todos os furos pode- riam ser executados dentro da mesma tolerância, dando-se entretanto para os eixos ts- lerâncias diferentes de acôrdo com a função de cada um.

Os mesmos ajustes poderiam ser conseguidos, executando-se todos os eixos com a mesma tolerância e variando-se a tolerância dos furos também de acôrdo com os seus respectivos tipos de encaixes.

No primeiro caso, observa-se que variam as djmensões do eixo; no segundo caso variam as dimensões do furo. A possibilidade de se conseguir todos os encaixes possíveis, variando apenas o eixo ou o furo, deu margem a que se criassem duas classes de ajustes ISO que são: Sistema furo base e sistema eixo base.

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TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACÁO

TECNOLÓGICA 1.17

SISTEMA FURO RASE

O sistema furo base, também conhecido por furo padrão ou furo único, é aquêle em que o afastamento do furo ocupa sempre a mesma posição em relação à linha zero.

Os sistemas furo base recomendados pela ISO são os seguintes:

LTnbu zero -

SISTEMA EIXO BASE

.O sistema de ajuste eixo base, também conhecido por eixo padrão ou eixo Único, é aquêle em que o afastamento superior do eixo ocupa sempre a mesma posição em rela- ção A linha zero.

Os sistemas eixo base recomendados pela ISO são os seguintes:

TIPOS DE AJUSTES

Os diferentes tipos de ajustes mecânicos dependem da função que a peça vai desem- penhar na máquina.

1 - Ajuste com folga - é aquêle em que o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo.

2 - Ajuste com interferência - é aquêle em que o afastamento superior do furo é menor ou igual ao afastamento inferior do eixo.

3 - Ajuste incerto - é aquêle em que o afastamento superior do eixo é maior do que o afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo é maior do que o afastamento inferior do eixo.

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namentos necessi -

Peças que giram

Montagem ?I mão poden-

bri ficados deslo-

de montagens e

em de terioração

as sem deter1

I I

, I

I

I

I

90 MEC - 1971 - 15 000

- - - - - - - -

-- -. -- - - - - - -

FERRAMENTEIRO TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS

ISO - TABELA FdLHA DE

INFORMACÃO TECNOLÓGICA

1.18

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AJUSTES RECOMENDADOS - SISTEMA FURO BASE H 7

Tolerâncias em milésimos de mi1;metros = I

280 315 + 52 + I30 + 202 - 108 - 4 9 - 32 - 16 + 4 + 20 + 34 + 98 + 170

315 355 0 + 144 + 226 - 62 - 18 O + 18 + 40 + 57 + 7 3 + 108 + 190

355 400 + 57 + 150 + 244 - 119 - 54 - 36 - I8 + 4 + 21 + 37 + + 208

400 450 O - 6 8 - 2 0 + I66 + 272

O + 20 + 45 + 63 + 8 0 + 126 + 232

450 500 + 63 -131 - 6 0 - 4 0 - 2 0 + 5 + 2 3 + 4 0 + I 7 2 + 2 9 2 + 180 + 252

Nota:- Para pjustes com outros coripos de tolerÚncias, existem outras

FERRAMENTEIRO

tabelas.

FÔLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS 1SO - TABELA

MEC - 1971 - 15.000

1.19

Page 22: 05 - Ferramenteiro

INDICAÇAO DA TOLERÂNCIA NOS DESENHOS

Para a indicação da tolerância nos desenhos, é importante reconhecer-se imediata- mente quando se trata de furo ou eixo.

Furos - peças fêmeas

T

1

!

l

i Eixos - peças machos

I 1

!

1 I

Há peFas que podem ter partes que são machos e partes que são fêmeas.

Page 23: 05 - Ferramenteiro

Os desenhos das peças com indicasão de tolerâncias deverão ser cotados do modo seguinte: escreve-se a dimensão nominal seguida de uma letra que, como vimos, indica o campo de tolerância adotado e um número que determina a qualidade. Para peças fêmeas a letra é maiúscula, geralmente H ; para peças machos a letra é minú,s- cula, e pode variar conforme o tipo de ajuste desejado.

Nos desenhos de conjuntos, onde as peças aparecem montadas a indicação da tolerância I

poderá ser do seguinte modo:

TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACÁO TECNOLÓGICA

1.21

I

Este sistema nem sempre é o recomendável, porque, dificulta a determinação do instru- mento de verificação, salvo em que a tolerância seja tal que dispense os calibradores fixos e a verificação possa ser feita com instrumento de leitura direta.

MEC - 1971 - 15000 93

Em casos especiais, poder-se-á ao invés dos sfmbolos recomendados pela ISO, indicar o va- lor da tolerância diretamente nos desenhos.

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L I N H A S T R I G O N O M a T R l C A S

O' 10' 20' 30' 40' 60'

O 0,~OOOO 0,00291 0,00582 0,00873 0,01164 0,01454 0,01745 89 1 0,01745 0,02036 0,02327 0,02618 0,02908 0,03199 0,03490 88 2 0,03490 0,03781 0,04071 0,04362 0,04653 0,04943 0,05234 87 3 0,05234 0,05524 0,05814 0,0610V 0,06395 0,06685 0,06976 86 4 0,06976 0,07266 0,07556 0,07846 0,08136 0,08426 0,08716 85 5 0,08716 0,09005 0,09295 0,09585 0,09874 0,10164 0,10453 84 6 0,10453 0,10742 0,11031 0,11320 0,11609 0,11898 0,12187 83 7 0,12187 0,12476 0,12764 0,13053 0,13341 0,13629 0,13917 82 8 0,13917 0,14205 0,14493 0,14781 0,15069 0,15356 0,15643 81 9 0,15643 0,15931 0,16218 0,16505 0,16792 0,17078 0,17365 80 10 0,17365 0,17651 0,17937 0,18224 0,18509 0,18795 0,19081 79 ll 0,19081 0,19366 0,19652 0,19937 0,20222 0,20507 0,20791 78 12 0,20791 0,21076 0,21360 0,21644 0,21928 0,22212 0,22495 77 13 0,22495 0,22778 0,23062 0,23345 0,23627 0,23910 0,24192 76 14 0,24192 0,24474 0,24756 0,25038 0,25320 0,25601 0,25882 75

3 0,26443 0,26724 0,27004 0,27284 0,27564 74 0,28123 0,28402 0,28680 0,28959 0,29237 73 0,29793 0,30071 0,30348 0,30625 0,30902 72 0,31454 0,31730 0,32006 0,32282 0,32557 71 0,33106 0,33381 0,33655 0,33929 0,34202 70

20 0,34202 0,34475 0,34748 0,35021 0,35293 0,35565 0,35837 69 21 0,35837 0,36108 0,36379 0,36650 0,36921 0,37191 0,37461 68 22 0,37461 0,37730 0,37999 0,38268 0,38537 0,38805 0,39073 67 23 0,39073 0,39341 0,39608 0,39875 0,40142 0,40408 0,40674 66 24 0,40674 0,40939 0,41204 0,41469 0,41734 0,41998 0,42262 65 25 0,42262 0,42525 0,42788 0,43051 0,43313 0,43575 0,43837 64 26 0,43837 0,44098 0,44359 0,44620 0,44880 0,45140 0,45399 63 27 0,45399 0,45658 0,45917 0,46175 0,46433 0,46690 0,46947 62

0,46947 0,47204 0,47460 0,47716 0,47971 0,48226 0,48481 61 I? 0,48481 0,48735 0,48989 0,49242 0,49495 0,49748 0,50000 60 30 0,50000 0,50252 0,50503 0,50754 0,51004 0,51254 0,51504 59

0,51504 0,51753 0,52002 0,52250 0,52498 0,52745 0,52992 58 -- 0,52992 0,53238 0,53484 0,53730 0,53975 0,54220 0,54464 57 33 0,54464 0,54708 0,54951 0,55194 0,55436 0,55678 0,55919 56 34 0,55919 0,56160 0,56401 0,56641 0,56880 0,57119 0,57358, 55 35 0,57358 0,57596 0,57833 0,58070 0,58307 0,58543 0,58779 54 36 0,58779 0,59014 0,59248 0,59482 0,59716 0,59949 0,60182 53 37 0,60182 0,60414 0,60645 0,60876 0,61107 0,61337 0,61566 52 38 0,61566 0,61795 0,62024 0,62251 0,62479 0,62706 0,62932 51 3Q 0,62932 0,63158 0,63383 0,63608 0,63832 0,64056 0,64279 60 I 0,64279 0,64501 0,64723 0,64945 0,65166 0,65386 0,65606 49 41 0,65606 0,65825 0,66044 0,66262 0,66480 0,66697 0,66913 48 4s 0,66913 0,67129 0,67344 0,67559 0,67773 0,67987 0,68200 47 43 0,'68200 0,68412 0,68624 0,68835 0,69046 0,69256 0,69466 46 44 0,69466 0,69675 0,69883 0,70091 0,70298 0,70505 0,70711 45

g0' 60' 40' 30' R(Y 10' O'

Min. - S E N O 3 I

Page 26: 05 - Ferramenteiro

LINHAS TRIGONOMÉTRICAS - (continuqão)

C O - S E N O

V 10' 20' W 40' 50'

O 1,00000 1,00000 0,99998 0,99996 0,99993 0,99989 0,99985 89 1 0,99985 0,99979 0,99973 0,99966 0,99958 0,99949 0,99939 88 2 0,99939 0,99929 0,99917 0,99905 0,99892 0,99878 0,99863 87 3 0,99863 0,99847 0,99831 0,99813 0,99795 0,99776 0,99756 86 4 0,99756 0,99736 0,99714 0,99692 0,99668 0,99644 0,99619 85 5 0,99619 0,99594 0,99567 0,99540 0,99511 0,99482 0,99452 $4 6 0,99452 0,99421 0,99390 0,99357 0,99324 0,99290 0,99255 83 7 0,99255 0,99219 0,99182 0,99144 0,99106 0,99067 8,99027 82 8 0,99027 0,98986 0,98944 0,98902 0,98858 0,98814 0,98769 81 9 0,98769 0,98723 0,98676 0,98629 0,98580 0,98531 0,98481 80

10 0,98481 0,98430 0,98378 0,98325 0,98272 0,98218 0,98163 79 11 0,98163 0,98107 0,98050 0,97992 0,97934 0,97875 0,97815 78 12 0,97815 0,97754 0,97692 0,97630 0,97566 0,97502 0,97437 77 13 0,97437 0,97371 0,97304 0,97237 0,97169 0,97100 0,97030 76 14 0,97030 0,96959 0,96887 0,96815 0,96742 0,96667 0,96593 75 15 0,96593 0,96517 0,96440 0,96363 0,96285 0,96206 0,96126 74 16 0,96126 0,96046 0,95964 0,95882 0,95799 0,95715 0,95630 73 17 0,95630 0,95545 0,95459 0,95372 0,95284 0,95195 0,95106 72 18 0,95106 0,95015 0,94924 0,94832 0,94740 0,94646 0,94552 71. 19 0,94552 0,94457 0,94361 0,94264 0,94167 0,94068 0,93969 70 20 0,93969 0,93869 0,93769 0,93667 0,93565 0,93462 0,93358 69 21 0,93358 0,93253 0,93148 0,93042 0,92935 0,92827 0,92718 68 22 0,92718 0,92609 0,92499 0,92388 0,92276 0,92164 0,92050 67

0,92050 0,91936 0,91822 0,91706 0,91590 0,91472 0,91355 66 24 0,91355 0,91236 0,91116 0,90996 0,90875 0,90753 0,90631 65 25 0,90631 0,90507 0,90383 0,90259 0,90133 0,90007 0,89879 64 26 0,89879 0,89752 0,89623 0,89493 0,89363 0,89232 0,89101 63 27 0,89101 0,88968 0,88835 0,88701 0,88566 0,88431 0,88295 62 28 0,88295 0,88158 0,88020 0,87882 0,87743 0,87603 0,87462 61 29 0,87462 0,87321 0,87178 0,87036 - 0,86892 -- 0,86748 0,86603 60 -------- - --

30 --

0,86603 0,86457 0,86310 0,86163 0,86015 0,85866 0,85717 59 31 0,85717 0,85567 0,85416 0,85264 0,85112 0,84959 0,84805 58 32 0,84805 0,84650 0,84495 0,84339 0,84182 0,84025 0,83867 57 33 0,83867 0,83708 0,83549 0,83389 0,83228 0,83066 0,82904 56 34 0,82904 0,82741 0,82577 0,82413 0,82248 0,82082 O,ã1915 55 35 0,81915 0,81748 0,81580 0,81412 0,81242 0,81072 0,80902 54 36 0,80902 0,80730 0,80558 0,80386 0,80212 0,80038 0,79864 53 37 0,79864 0,79688 0,79512 0,79335 0,79158 0,78980 0,78801 52 38 0,78801 0,78622 0,78442 0,78261 0,78079 0,77897 0,77715 51 39 0,77715 0,77531 0,77347 0,77162 0,76977 0,76791 0,76604 50 40 0,76604 0,76417 0,76229 0,76041 0,75851 0,75661 0,75471 49 41 475471 0,75280 0,75088 0,74896 0,74703 0,74509 0,74314 48 42 0,74314 0,74120 0,73924 0,73728 0,73531 0,73333 0,73135 47 43 0,73135 0,72937 0,72737 0,72537 0,72337 O,S136 0,71934 46 44 0,71934 0,71732 0,71529 0,71325 0,71121 0,70916 0,707ll 45

50' 40' 30' 20' 10' V

S E N O

Page 27: 05 - Ferramenteiro

, UNHAS TRIBONOMnRICAS - (c&&)

i

T A N G E N T E

W w w w 6v -------

o 0,00000 0,00291 0,00582 0,00873 0,01164 0,01455 0,01746 89 1 0,01746 0,02036 0,02328 0,02619 0,02910 0,03201 0,03492 88 2 0,03492 0,03783 0,04075 0,04366 0,04658 0,04949 0,05241 87 3 0,05241 0,05533 0,05824 0,06116 0,06408 0,06700 0,06993 8 f i 4 0,06993 0,07285 0,07578 0,07870 0,08163 0,08456 0,08749 85 5 0,08749 0,09042 0,09335 0,09629 0,09923 0,10216 0,10510 84 6 0,10510 0,10805 0,11099 0,11394 0,11688 0,11983 0,12278 83 7 0,12278 0,12574 0,12869 0,13165 0,13461 0,13758 0,14054 $2 g 0,14054 0,14351 0,14648 0,14945 0,15243 0,15540 0,15838 81 g 0,15838 0,16137 0,16435 0,16734 0,17033 0,17333 0,17633 80 10 0,17633 0,17933 0,18223 0,18534 0,18835 0,19136 0,19438 79 11 0,19438 h19740 0,20042 0,20345 0,20648 0,20952 0,21256 78

0,21256 0,21560 0,21864 0,22169 0,22475 0,22781 0,23087 7'7 13 0,23087 0,23393 0,23700 0,24008 0,24316 0,24624 0,24933 76 14 0,24933 0,25242 0.25552 0,25862 0,26172 0,26483 0,26795 75 15 0,26795 0,27107 0,27419 0,27732 0,28046 0,28360 0,28675 74 16 0,28675 0,28990 0,29305 0,29621 0,29938 0,30255 0,30573 73 17 0,30573 0,30891 0,31210 0,31530 0,31850 0,32171 0,32492 72 28 0,32492 0,32814 0,33136 0,33460 0,33783 0,34108 0,34433 7J. 19 0,34433 0,34758 8,35085 0,35412 0,35740 0,36068 0,36397 70

0,36397 0,36727 0,37057 0,37388 0,37720 0,38053 0,38386 69 0,38386 0,38721 0,39055 0,39391 0,39727 0,40065 0,40403 68 0,40403 0,40741 0,41081 0,41421 0,41763 0,42105 0,42447 67

a3 0,42447 0,42791 0,43136 0,43481 0,43828 0,44175 0,44523 66 24 0,44523 0,44872 0,45222 0,45573 0,45924 0,46277 0,46631 65

0,46631 0,46985 0,47341 0,47698 0,48055 0,48414 0,48773 64 0,48773 0,49134 0,49495 0,49858 0,50222 0,50587 0,50953 63

27 0,50953 0,51319 0,51688 0,52057 0,52427 0,52798 0,53171 G2 28 0,53171 0,53545 0,53920 0,54296 0,54673 0,55051 0,55431 61 ag 0,55431 0,55812 0,56194 0,56577 0,56962 -0,57348 0,57735 60 8 0 - 0,57735 0,58124 0,58513 0,58905 0,59297 0,59691 0,60086 59 31 0,60086 0,60483 0,60881 0,61280 0,61681 0,62083 0,62487 58 32 0,62487 0,62892 0,63299 0,63707 0,64117 0,64528 0,64941 57 33 0,64941 0,65355 0,65771 0,66189 0,66608 0,67028 0,67451 56 34 0,67451 0,67875 0,68301 0,68728 0,69157 0,69588 0,70021 55 35 0,70021 0,70455 0,70891 0,71329 61,71769 0,72211 0,72654 54 36 0,72654 0,73100 0,73547 0,73996 0,74447 0,74900 0,75355 53 37 0,75355 0,75812 0,76272 0,76733 0,77196 0,77661 0,78129 52 38 0,78129 0,78598 0,79070 0,79544 0,80020 0,80498 0,80978 51 39 0,80978 0,81461 0,81946 0,82434 0,82923 0,83415 0,83910 50 U) 0,83910 0,84407 0,84906 0,85408 0,85912 0,86419 0,86929 49

0,86929 0,87441 0,87955 0,88473 0,88992 0,89515 0,90040 48 42 0,90040 0,90569 0,91099 0,91633 0,92170 0,92709 0,93252 47 43 0,93252 0,93797 0,94345 0,94896 0,95451 0,96008 0,96569 46 44 0,96569 0,97133 0,97700 0,98270 0,98843 0,99420 1,00000 45

w # 30' 20' 1v

C O T A N G E N T E

Page 28: 05 - Ferramenteiro

T A N G E N T E

FERRAMENTEIRO TECMOLÓGICA

UNHAS TRIGONOMETRICAS - (cont inq&)

MEC - 1971 - 15.000

Page 29: 05 - Ferramenteiro

I FOLHA DE APLiCAÇõES DE PARAFUSOS NOS ESTAMPOS ~NFORMA~AO I 1 .&5 1

TECNOLÓGICA

I I Nos estampos são usados diferentes serem de material especial e tratado her-

tipos de parafusos de acorda com sua necessi- mèticamente. I dade.

2 . O ) Podem ser usadcs os de cabeça c6nica na 1.O) Os parafusos de cabeça cilíndrica, tipo fixação de peças que não requerem gran-

I "Allen", são os mais utilizados, porque des esforços. oferecem as seguintes vantagens:

a) melhor fixação dos conjuntos. 3 . O ) Os de cabeça cilíndrica com fendas são confeccionados de acordo com as suas fun-

b) possibilita pequenos deslocamentos das pe- ções no estampo. Geralmente aplica-se $as antes da fixação definitiva com os pi- êste tipo de parafusos em exksatores, nos de guia. prensa-chapas, etc. Possibilita pequenos

c) oferecem melhor resistência à tração por deslocamentos.

NOTA

Ver tabela de dimensões de parafusos. Pág. 100

MEC - 1971. - 15.000 99

Page 30: 05 - Ferramenteiro

e' dac & o pela cota I

P A R A F I I ALOJAMENTO B

DIMENS~ES DO PARAFUSO D E CABEÇA CIL~NDRI(

PARAFUSO A 1 ( ALOJAMENTO B

100 MEC - 1971 - 15.000

---- - - - - - . - - - -

Page 31: 05 - Ferramenteiro

Matrizes com partes postiças, são forma- Os segmentos devem estar perfeitamente das por segmentos de aqo indeformável en- encaixados à base e fixados com pinos de guia caixados na base. Estes tipos de matrizes facili- e parafuso. tam as substituições dos segnlentos nos casos de desgaste ou ruptura.

FERRAMENTElRO

PROD FQRMA

ESTAMPO P A U LINGUETA DE TRINCO MATRIZ COM PARTES POSTIÇAS

'ERIAL

FASES DE CORTE

A6LHA DE INFORMACÁO TECNOLÓGICA

OBSERVAJÃO

Este tipo de estampo é clenominado "Estampo de Corte de Separação".

2.1

Sendo, normalmente, a largura das tiras preparada na tesoura, sua medida pode variar (- 0,5 mm). Por essa razão, o punção deve ser construído conforme a figura abaixo:

A = B + l m m

L = mínimo 5 mm

OBSERVAÇ~ES - Para segurança do punção, a dimensão "IA" não deve ser inferior a 5 mm; porém, iio

- Para assegurar um corte perfeito, "A" deve caso de corte de chapas mais espêssas, sua ser sempre maior que "B", devido à varia- medida deve ser aumentada. ção que a tira pode apresentar na sua lar- - Os cantos "C" devem sempre ser arredon- gura. dados para evitar quebras.

I I MEC - 1971 - 15.000 107

Page 32: 05 - Ferramenteiro

FOLGA ADEQUADA

O desgaste da matriz e do punção será muito menor, quando a folga for bem deter- minada e bem dividida, como mostra a figura ao lado.

-- - r FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ F8LHA DE FERRAMENTEIRO ADEQUADA - INSUFICIENTE - EXCESSIVA INFORMACÁO

TECNOL6GICA 2.2

Para se obter um bom corte através de Como regra geral, ela será tanto menor um estampo, o punção e a matriz devem ter quanto mais fina for a espessura da chapa a entre si uma folga adequada. Essa folga obe- ser cortada. dece a uma determinada percentagem relacio- nada com a espessura e natureza do material Dessa folga depende o tempo de vida a ser cortado. do estampo e a qualidade do produto.

D-d F=- 2

I

I

FOLGA INStJFICIENTE I

A folga insuficiente pode ocasionar:

1) Maior esforço sobre a matriz, trincamento da mesma, quebra do punção e rebarbas nos contornos do produto e do retalho.

2) Maior desgaste do punção e da matriz, resultando pequena durabilidade do es- tampo.

1

FOLGA EXCESSIVA I I I

! A folga excessiva pode ocasionar:

1) Deformação e conicidade no bordo do pro- duto.

2) Rebarbas nos contornos do produto e do retalho.

108 MEC - 1971 - 15000

I-_ - - - -- -- -

Page 33: 05 - Ferramenteiro

FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ F6LHA DE FERRAMENTEIRO ATRAVÉS DE ENSAIOS INFORMACÁO TECNOL6GICA

2.3

Quando há dificuldade para se medir a Este fenômeno ocorre em função da folga entre punção e matriz é necessário £a- folga entre punção e matriz, sendo que a parte zer-se ensaios na prensa ou balancim para se lisa é cortada e a parte rugosa é rompida. determinar a folga adequada. Baseando-se neste princípio podemos

controlar a folga entre punção e matriz, exa- Os bordos dos produtos cortados em es- minando o bordo dos produtos estampados

tampos, apresentam duas partes distintas: uma durante os ensaios, conforme demonstram as lisa e outra rugosa. figuras abaixo.

FASES AP: :NTAC RAN?

Rugoso - S.a FASE

2 ...* i: - ..:'.?.;.t>-,.:*.. . ,+:- -5.. *:r ,i- . - .-r----..~.* :

- .e: *?;..? ,. - - . .* . a ..e'. .: *::.b- .. ... ,...,. , . .:.:,.~,~::'..t;:!;~:~..~.~:;.;~a -+-:;.-.a; ...- -x*<-** *::..*> .,$.

2 . .-*;-4 *- -..;..::---:-.--3 e;< &..4-*;<:af ;I:..* ::::..-.-:: .a

Lisa

113 Rugoso Mínimo de

folga admissível

112 Rugoso Médio

213 Rugoso Máximo de

folga admissível

Dependendo das características e espes- sura do material a ser cortado, pode-se admitir qualquer um dos três casos citados.

3.O caso: para materiais ferrosos que oferecem maior resistência a tração.

Exemplos: Existem materiais especiais que se en- 1.O caso: para materiais não ferrosos quadram em qualquer um dos três casos ci-

que não oferecem grande re- tados. sistência a tração, e- por serem dúteis.

2.O caso: para materiais ferrosos que não oferecem grande resistên- cia a tração.

Exemplo: folha de flandres, chapa de aço silicioso, aço inoxidável, materiais isolantes, plásticos etc.

Page 34: 05 - Ferramenteiro

DESC

--

A parte ativa "h" da matriz varia pro- porcionalmente conforme a espessura do ma- terial a ser cortado. Geralmente v a i de 3 a

8 ângulo de descarga na matriz deve ter urrra inclinação de + 30". Esta inclinação é necessária para possibilitar a descargâ das

res, a descarga pode ser feita alargando-se a parte inferior da mesma de 1 a 2 mm sôbre o diâmetro do corte. Deve-se, porém, sempre que possível fazer-se as descargas côr-icas. As descargâs circulares das matrizes podem ser feitas com alargador cônico.

Ajuste do Punção no porta-punção. O o ajuste do punção 110 porta-punção não deve

ser forçado, a fim de permitir a centragem do U e mesmo na matriz, no caso eventual de pe-

quena descentragem.

Z O DQS PU

Para evitar o desgaste na parte ativa da matriz e do punção, a penrtra~ão não deve ir além do necessáiio para cortar o produto. A penetração do punção implica na regulagem

Paro efetuar um corte perfeito e livre de rebarbas, o gume da matriz e do p w i ~ ã o devem estar bem afiados. Para isso, quando os produtos começarem a apresentar rebarbas o punção e a matriz devem ser reafiados.

Page 35: 05 - Ferramenteiro

NOTA: as indicações desta tabela são aproximadas.

I I MEC - 1971 - 15.000 1 1 1

Page 36: 05 - Ferramenteiro

- ... -

F6LHA DE FERRAMENTEIR0 DENOMINAÇÃO E TIPOS DE ESTAMPOS INFORMACAO

TECNOLÓGICA 2.6

dINA O 7s ESTA- _ _

De uma forma geral os estampos rece- pos de dobra: as operações de cortar, nos es- bem o nome da operação que executam, isto tampos de corte, etc. é, as operações de dobrar são feitas nos estam-

- -POS DE ESTAMPOS n.4 *,

Estampos de corte, são aquêles que cor- dade e quantidade dos produtos a serem es- tam e furam chapas, delas retirando produtos tampados. Podem ser Simples, Progressivos, com perfis desejados. A classificação dêstes es- Simultâneos, etc. tampos varia de acordo com a forma, quali-

P r o d u t o

I

I

I Geralmente são constituídos de uin só peças embutidas, cortar parcialmente, furar

punção, que tem a forma do produto. São chapas, etc. Um estampo simples pode tam- empregados para se obter produtos simples. bém ter vários punções. Ex.: fazer vários furos Ex.: cortar formas diversas, recortar sobras de em uma chapa.

I

I

I

112 MEC - 1971 - 15000 C - - . - . - - - - - - - - - - -- -

R e t a l h o d a T i r a

Page 37: 05 - Ferramenteiro

1 I FOLHA DE

FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPOS INFORMACÃO TECNOLÓGICA

2.7

3GRESSIVO

P r o d u t o

R e t a l h o da T i r a

São aquêles que possuem dois ou mais Um estampo pro-essivo permite a punções, os quais, a cada passo da tira, exe- obtenção de peças complicadas, constituídas cutam uma operação no produto. de várias operações. Ex.: furar, cortar, separar.

ESTAMPOS DE COR7

São estampos que como o próprio nome duto. Os estampos são de construção relativa- indica, separam o produto dando a forma mente simples e os produtos obtidos, não re-

I desejada nas extremidades. Nesse tipo de es- querem muita precisão. I

! tampo, a largura da tira é a mesma do pro- I I MEC - 1971 - 15.000

J 113

Page 38: 05 - Ferramenteiro

C o r t e C - D

- - -

O estampo abaixo apresentado é provido de extrator-prensa-chzpa com mola e cen- trador em ângulo.

O extrator assegura o assentamento perfeito da tira na matriz e extraçáo d a mesma prêsa no punção após o corte.

Os centradores permitem a ccntragem transversal da tira conseqiieriteinente a cen- tragem longitudinal dos furos.

Page 39: 05 - Ferramenteiro

r

FERRAMENTEIRO

C o r t e A - B

A -. .L- - T I R A

V i s t a do conjunto in fe r io r

NOTAS

- O estampo acima, comparado ao da tarefa, é de custo mais elevado.

-Proporciona, porém, aproximadamente 5 % de economia de material na tira.

- É empregado quando o número de pegas a produzir (5.000 ou mais) justifiquem a sua execuqão.

MEC - 1971 - 15.000 115

TIPO DE ESTAMPO PARA CORTAR E SEPARAR SEM DESPERDÍCIO DE MATERIAL

FBLHA DE INFORMAFIO TECNOL~GICA

2.9

Page 40: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO DE SEPARAR SEM FGLHA DE FEWRAMENTEIRO A INVERSÃO DA TIRA INFORMACAO 2.10

TECNOLÓGICA

O perfil simétrico do punção separador O encosto regulável permite cortar pro- I possibilita ao separar o produto, formar um dutos de vários comprimentos. I dos seus extremos com o contorno desejado. Estampo de Corte progressivo - For- Neste caso não é necessário inverter a posição mação e ~~~~~~~ã~ de F~~~~ simétrica. do produto para completá-lo.

PRODUTO

FASES DE CORTE

P u n ç õ e s

Neste tipo de estampo a largura da tira é a mesma do produto.

Page 41: 05 - Ferramenteiro
Page 42: 05 - Ferramenteiro

CLASSIFICAÇXO E PROPRIEDADES DE F6LHA DE FERRAMENTEIRO CHAPAS LAMINADAS A FRIO INFORMAÇÁO

NORMA DIN-1624 TECNOLÓGICA 2.12

Tipo DE AÇO

- TRATAMENTO QUALIDADE RESISTENCIA

DA A TRAÇAO O B S E R V A Ç õ E S

Cb- C6- ESTADO SUPERFÍCIE KGIMMP DIGO DIGO FORNEC.

K DURO TIPO G RECOZ. MOLE COMPOSIÇÃO QUÍMICA yo

ST O BASICO LG

LEVEMENTE SEM ESPECIFICAR C. 0,12 MAX. - Mn. 0,20-0.45

RELAMINADO P. 0,08 MAX. - S 0,06 MAX.

2 K DURO SEM ESPECIFICAR COMPOSIÇÃO QUÍMICA % 4 G 4 43 C. 0,12 MAX. - Si 0,05-0,2 RECOZ. MOLE

GD, GBK Pim LG LEV. RELAM. L 45 Mn. 0,20-0.45 - P 0,07 MAX.

ST 1 W 4 K32 32 A 46 S. 0,06 MAX.

K40' RELAMINADO 40 !A 55

3n K50 * A GD, GBK 50 A 65 4 K60 * FRIO 3 60 A 75 0 K70 # > 70

2 2 G RECOZ. MOLE GD, GBK 30 A 40 COMPOSIÇÃO QUÍMICA O/, LEVEMENTE 2 LG RELAMINADO 32 A 42 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,2

l-l

W m K32 32 A 44 Mn. 0,20-0,45 - P 0,06 MAX. S T 2 4 0 K40

RELAMINADO 40 A 55 S. 0,05 MAX. 9 8 Kljo* A GD, GBK 50 A 65 $ 2 . K 6 0 # ' FR I 0 RP 60 A 75

$1 K7O# > 70

2 G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA % q c n m LEVEMENTE &o: LG RELAMINADO 30 A 40 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,15

W 8 Z, R32 GD, GBK 32 A 42 Mn. 0,2-0,45 - P 0,04 MAX. ST 4 3 2 K40 . RELAMINADO 40 A 50 S 0,04 MAX.

0 K50* A RP, RPG 50 A 60

K60' FRIO 5

60 A 70

a K70 * > 70

G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA % LEVEMENTE LG RELAMINADO 30 A 40 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-01 '

. K32 S T 4 485 GD, GBK 32 A 42 Mn. 0,2-0;45 - P 0,03 MAX. K40 RELAMINADO 40 A 50 S 0,035

8 8 8 K ~ O * A RP, RPG 50 A 60 $ 2 2 K60* FRIO 60 A 70

K70 > 70

Para Espessuras de Chapa Superiores a 4 mm não se pode obter dureza de laminação superior a K 40. As abreviaturas para os estados de laminação a frio correspondem às seguintes designações

LG = 11 16 dura K32 = 118 dura K40 = 1 /4 dura K50 = 1 /2 dura K60 = 314 a 44 dura K70 dureza de mola

Qualidade de Superfície GD = Recozido Escuro - Cor Cinza Azulada, Admissivel Escamas Fortemente Aderidas GBK = Recozido Polido - Superfície Polida RP = Sem Rachaduras ou Porosidades - Aspecto Liso e Uniforme RPG = Sem Rachaduras ou Porosidades de Brilho Claro - Superf. Lisa e Brilhante

I 1 8 MEC - 1971 - 15.000

Page 43: 05 - Ferramenteiro

I

- - - -- . - - - - -

FERRAMENTEIRO AÇOS - CARACTERÍSTICA E APLICAÇÃO

MEC

F6LHA DE INFORMAÇAO TECNOL6GICA

2.1 3

COMPOS1~AO QUf MICA APLICAÇÓES

Forne-

dureza cida Brinell

C - 0,8 yo Cr - 4,5 0/, Mo - 1,O 0/, W - 18,5 % Co - 10,5 0/, V - 1,6 yo

C - 0,72 0/, Cr - 4,5 % W - 18,O % V - 1.2 yo

C - 0,28 yo Cr - 3,O <r, W - 9,s 4/, V - 0,3 %

C -- 0,55 yo Mn - 0,4 0/, Cí - 1,5 qb Ni - 3,O %

C - 0,5 % Si - 0,75 0/, Cr - 1,25 0/, W - 2,5 7, V - 0,2 <r,

- 1971 - 15.000

270-300

2X)-260

220-250

220-250

190-220

Aço ultra-rápido com 10 (r, cobalto. Trabalho pesado e prolonga- do das ferramentas cortantes. Necessário para a usinagem de aço-construção não reco- zido ou beneficiado, aço ino- xidAvel, aços temperados, aço manganês e ferramentas para tomos automáticos.

Aço rápido 1841 para con- fecção de ferramentas de cor- te para trabalhar a altas ve- locidades: frezas, brocas, es- pirais, machos e cossinetes, talhadeiras para repicar, li- mas para tadas as ferramen- tas para tornos e plainas assim como ferramentas para trabalho a quente, matrizes, punções etc. para ferramentas sujeitas a choques violentos recomendamos têmpera em temperatura mais baixa.

Aço de alta liga para ferra- mentas que trabalham em altas temperaturas, grande resistência ao calor. conser- vando dureza e tenacidade em temperaturas elevadas. Matrizes a quente para pa- rafusos, rebites, pinos, ma- trizes para extrusão de aços e metais, matrizes para fun- dição sob pressão de alumi- nio, latão, etc. Matrizes e moldes para metais em esta- do derretido ou semi-derre- tido.

Um aço com têmpera pro- funda, grande resistência à brasão e fadiga e extrema tenacidade após a têmpera. Para trabalhos a frios como matrizes de cunhageni de ta- lheres e cutelaria. matrizes com impressões profundas, navalhas grandes. A quentes para matrizes em martelo de queda, moldes grandes para baquelite plástico etc.

Aço com tenacidade extraor- dinária em combinação com boa dureza. Indicado para ta- lhadeiras, ferramentas pneu- máticas, punções de alta ca- pacidade. btima resistência contra choques por ex.: em marteietes e pistões para fer- ramentas pneumáticas. Tam- btm em ferramentas a quen- te para fundição sob pressão de zinco. REGIN 3 pode, também, ser cementado sem perder as suas qualidades.

Forjar

1.100 9000 C

1.150 900°C AL RL com PC

1.150 8500 C AL 8000 C AR tempe- ratura final RL em for- no. cinza, etc.

1.050 800° C AK tempe- ratura final RL em for- no, cinza, etc.

1 .O00 800° C RL

Recozer

8500 C 280 Brinell

8500 C 240 Brinell PC AL, 2 a 3 horas na temperatu- ra final RL, 100C/ hora até 6000 C, de- pois resfriamen- to ao ar

8500 c PC/230 Brinell RL em for- no att 6500 depois R R

780° C 230 B RL 6000 C 100 C/hora, depois RR reaqueci- mente a 610OC 630° C du- rante 10 horas com resfriamen- to no ar

7100 c 210 Brinell a perna- necendo 10 a 20 horas em 7100 C RR ao ar

Temperar

1.280° C 61eo ou ar

1.180- 1.280° C 61eo ou ar PC AL at6 850° C de- pois R R temperatu- ra final

1.050- 1.150° C óleo ou ar PC AL 8000 C AR tempe- ratura final

800-8400 C em 61eo AL 650° C AR tempe- ratura final PC

880-920° C em 61eo ' 860-9000 C em hgua

até 700° C de- pois AR

Têmpera Penetração

completa

completa

completa

boa

aprox. 4 mm

Dureza

100

119

64

65

52

59

60

200

63

64

52

56

58

RC

300

ap6s a OC

400 500

62

63

52

53

55

61

63

51

49

52

63

64

50

45

47

revestimento

60C 650

66

64

46

40

-

62

60

36

-

-

Page 44: 05 - Ferramenteiro

FdLHA DE FERRAMENTEIRO AÇOS - CARACTERÍSTICA E APLICAÇAO INFORMAÇÁO 2-14

TECNOL6GICA

Forne- 3ureza RC após revestimento COMPOS1çAO APLICAÇOES cida Penetração

QUÍMICA dureza Forjar Recozer Temperar Têmpera a OC

Brinell 100 20t 300 400 500 600 650

C - 2,05 yo Aço altamente indeformável 1 .O50 850° C 940-980° C com têmpe- MN - 0,75 % indicado para estampos e 950° C 240 Brinell óleo ou ar ra em óleo Cr - 13,O % matrizes, que exijam grande AL até PC PC completa W - 1,25 % capacidade de corte e resis- 700° C RL até AL até penetração

tência ao desgaste. Ótimo depois 650° C 700° C de- para qual- para piinçóes, matrizes para AR RL 100 C por pois AR quer bitola chapa siliciosa, serra em fita, hora depois calibres, ferramentas de me- livre ao ar 66 64 60 59 57 46 - dição, mandris de tubos, ma- trizes para cerâmica, facas para trabalhar madeiras, fa- cas circulares para chapa e fita de aço etc. 220-260

I C - 0,9 % Tipo indeformável-interme- MN - 1,2 % diário. A qualidade mais 780° C 790-8100 C

200 Brinell dim. pe- Cr - 0,5 yo usada dos aços para têmpera PC quenas W - 0,5 yo em óleo sem deformações. V - 0,1 0/, Tipo universal para os mais 950 AL até 810-8300 C completa

8000 C 6500 C dim. gran- até aprox. variados fins como por ex.: machos cossinetes, fresas, es- RL depois AR des em Óleo 40 mm 63 60 56 51 46 - - tampos, cunhos, matrizes, ro- RL até PC

letes para rebordar latas, 650° C AL até

cilindros laminadores para 150 C por 650° C de-

ouro e rebarbadores a frio. hora depois pois AR

Também para peças de cons- RR ao ar

truções mecânicas como en- grenagens, guias, pinos etc. 190-210

I

Tipo extra tenaz, duro para 750° C 770-800' C C - 1,05 0/, punções, matrizes, cunhos, 170 Brinell água

estampos, fresas, machos para 950 PC PC abrir roscas etc. Especialmen- 7500C RL até AL te indicado para punções de RL 650° C 770-800' C letras e números, estampos 200 C por em água com gravura, etc. hora depois PC

160-180 RR ao ar AL 2-3mm 66 63 55 47 - - - -

C - 0,6 yo Especialmente indicado para 950 7600 C Si - 1,6 Sr, pinças de tornos. Utilizado Mn - 0,5 yo tamb6m em navalhas para

7500 C 200 820-8600 C resfriar ao p c

Cr - 0,5 0/, corte de secções pequenas, ar AL até 'leO escopros, talhadeiras e matrí- 6500 C, zes para fundição sob pres- são de estanho, chumbo e

2 0 0 ~ por hora depois

zinco. 200 RR no ar - 62 61 58 54 42 - -

C - máx. Aço inoxidável, austenitico, Qualidades 0,06 0/, não temperável do tipo re- 1.150 não tempe-

Cr - 17,O % sistente aos ácidos. Aplicado Ni - 11,5 0/, especialmente na indústria

"O0 C rhveis. Por resfriar ao meio de

Mo - 2,5 0/, química para aparelhos que ar usinagem a necessitam melhor resistência frio com Li corrosão do que as quali- laminação dades 18-8. 150 a frio, tor-

neamento fresagem, repuxo, etc. as qualida- des austeni- ticas podem entretanto serem en- durecidas considerà- velmente. - - - - - - - -

, - fim" MEC - 1971 - i ~ . u u u

Page 45: 05 - Ferramenteiro

L

Forne- Dureza RC ap6s revestimento COMPOS1~AO APLICAÇóES cida Penetração

dureza Forjar Recozer Temperar Têmpera - a OC QUf MICA

Brinell 100 200 300 400 500 600 650

C - 0,18 yo Aço inoxidável martensitico 770° C 975- Cr - 13,5 yo temperável. Indicado para 1.100- 180B 1 .O250 C Ni - 0,7 % eixos de bombas hidráulicas, 770° C resfriamen- em 6leo

facas +jordan, matrizes para AL to ao ar ou ar. baquelite e plásticos. Quali- 800-820° C Peças const. dade não soldável. 170-200 170 B RL mecânica:

em forno revenido

C - 1, l yo Para brocas espirais, guias de Cr - 0,25 yo matrizes, eixos e peças de W - 1,O yo máquinas e aparelhos de pre- V - 0,l % cisão, brocas dentárias, frezas

pequenas, ferramentas pe- 950 - RL atC PC em 61eo 66 64 59 53 45 - - quenas de precisão geral, 7500 C 650° C AL punções, pinos passadores. 180-210 RL depois RR

AL =Aquecimento lento e uniforme à temperatura indicada

AR = Aquecimento mais rápido

RL = Resfriamento Iento geralmente em forno ou mer- gulhado em cinza, areia, ou p6 de carvão quente.

RR = Resfriamento mais rápido geralmente ao ar.

PC = Proteção contra descarburação da superfície por meio de empacotamento em caixas bem fechadas em serragem de ferro fundido (ou banho de sal).

Page 46: 05 - Ferramenteiro

I FÓLHA PE ( FERRAMENTEIRO TABELA DE EQUIVALÊNCLA DO AÇO INFORMAÇAO TECNOLóGICA

1 2.16 (

SIS - 14

SIS - 14 2.756

WERKSTOFF NR 3.265

WERKSTOFF NR

SAEIAISI '

VILARES

SAE/AISI íT5 IT6) T 1 H 21 - D 6 0 1

VILARES - VW-Super VW-9 V C O VC-131 V N D

BOFORS Q- 10 P 10 R T - 45 HRO-1.243 R T - 60 RT-1.733

SODERFORS 28 25 22/0,30 85 62 16

ALPINE Grandios Komalp 3H W M W (Statos) (Statos Extra ANp-3 (~pecial) w Extra)

FHONIX Hansa Spezial K10 Pluto G S-G (BSTIDBS) Triumphator Idelit

BOHLER CC Super Rapid Extra W K Z N B S Special-KR Amutit - S

MARATHON Kobalt 1 ~pezial-w (CNK-2) Bora Rapid Spezial Veresta

ROCHILING Gigant 88 Gigant 50 RCW-2 RAB-W RCC-W RUS-4

UDDEHOLM - UHB Castor 9 Castor 3 Valand Grane Sverker 3 Arne

BOFORS

A-2

2.750

3.355

SODERFORS

A-4

(2.550)

(2.721) ------

A-3

2.730

2.581

ALPINE

FHONIX

A-5

2.312

2.436

BOHLER

A-6

2.140

2.419

MARATHON

ROCHILING - - --

UDDEHOLM - UHB

18 - 4. 511

(AHD AHA) - Etd Blanco-H I I I

Tirann - Etd (ARH Extra ZAEH)

My - Extra I I 1 ETD-180 1 Kz,"

Durax-W-Z SS4/KSN

Robust I - I RT-9/10 I RNO

Regin I Tirfing I UHB - 20 1 Stainless 31

I 2.343 -

4.436 -

316 0,7

VCN - 182 VW - 1

RIM - 215 1 T P - 24

Masb Rótex

1.810-SSW WS-1 Extra

Stainless 24 Borez

122 MEC - 1971 - 15.000

Page 47: 05 - Ferramenteiro

~ o / r m u l o e Exemplo

3 E = d E s f 6 r F o de Corte

E = 2 7.000

Espessura do Matriz " E " em mm

MEC - 1971 - 15.000 123

Page 48: 05 - Ferramenteiro
Page 49: 05 - Ferramenteiro

Para produtos que pela sua forma reque- plo abaixo o perfil do produto foi subdividido rem operações de corte, dobra ou repuxo, cons- em quatro partes, cada uma correspondendo troem-se estampos que nas suas fases consecuti- à forma de um lado do produto. Cada lado vas de corte, não destacam o produto, man- do produto é cortado em partes distintas, tendo-o prêso à tira, para ser destacado e for- dando no final, a forma do seu contorno. mado simultâneainente na fase final. No exem-

.- - - - - - - - -

7 FERRAMENTEIR0

P R O D U T O

I

FORMA P R I M I T I V A DO M A T E R I A L

E S T A M P O P A R A : F U R A R - FORMAR - S E P A R A R - D O B R A R

Neste caso, a disposição dos punqões per- NOTA mite que na sua fase de corte, o produto se Nos estampos que tenham mais de duas fases mantenha prêso à tira, até o momento de de corte, pode-se aplicar duas facas de avanço,

que permitem o aproveitamento final da tira.

MEC - 1971 - 15.000 129

TIPO DE ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM

DIREÇÕES OPOSTAS

FaLHA DE INFORMACÁO TECNOLÓGICA

3.1

Page 50: 05 - Ferramenteiro

L

TIPO DE ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO FOLHA DE FERRAMENTEIR0 FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM INFORMACAO

DIREÇQES OPOSTAS TECNOLÓGICA 3.2 I FASES DO DOBR 'RA:

Nesta fase, o pun~ão separa o produto da tira e dobra as abas laterais.

Durante a fase as cunhas se apóiam nas chavêtas fixadas nas colunas.

130 MEC - 1971 - 15.0

Page 51: 05 - Ferramenteiro

NOTA

Nesta fase, as cunhas introduzindo-se nos rasgos das. colunas permitem a descida do pun-

ção e do suporte, dobrando assim, as abas longitudinais do produto.

FERRAMENTEIRO

MEC - 1971 - 15.000 131

TIPO DE ESTAMPO .DE CORTE PROGRESSIVO FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM

DIREÇõES OPOSTAS

FGLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

3.3

Page 52: 05 - Ferramenteiro
Page 53: 05 - Ferramenteiro

ESQUEMAS DE ESTAMPOS PARA DOBRAR EM "L e Z"

P u n ç ã o d o b r a d o r

ESTAMPO PARA I I I DOBRAR EM "L"

Peça d o b r a d a em "L"

FERRAMENTEIRO

Peça dobrada em "z"

ESTAMPO PARA DOBRAR EM 2'

MEC - 1971 - 15.000 133

TIPO DE ESTAMPO DOBRA

FOLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

3.5

Page 54: 05 - Ferramenteiro

TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE FERRAMENTEIRO DOBRA INFORMACÁO TECNOLÓGICA 3.6

DOBI SIMULTÂNEAMENTE A 90 % EM DUAS DIREÇÕEs

O sistema de planos inclinados pode ser cima. Ao terminar o curso do punção as ope- aplicado em estampos para dobrar produtos rações de dobrar se completam em direções em duas direções opostas. No momento em opostas. que o punção inicia as dobras para baixo, as matrizes móveis são acionadas pelas rampas Estampo para dobrar a 90° simultânea- do punção, iniciando as outras dobras para mente em duas diregões.

P R O D U T O

F O R M A A N T E R I O R D O P R O D U T O

Fig. I I

ESTAMPO PARA DOBRAR A 90° EM DUAS DIREÇõES OPOSTAS

nada

As partes inclinadas do punção não se calibragem final do produto entre a superfí- assentam completamente sobre as superfícies cie plana do punção e da matriz fixa, dando

I planas das matrizes móveis, para permitir a a forma final no produto.

134 MEC - 1971 - 15.000

Page 55: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA DOBRA EM "L" (com prensa-chapa)

1 I

I

I

I I

- _ _ _ _ _ _ . --- -- P

3.7

I I

135 MEC - 1971 - 15.000

--r FBLHA DE

INFORMACÁQ TECNOLÓGICA

FERRAMENTEIRO ESTAMPO DE DOBRA COM

I

I

I

i

PRENSA-CHAPA

- -LNSA-CHAPA

E a peça que prende a chapa a ser do- A escolha da prensa deve ser ao menos brada, por meio de molas, afim de evitar um igual ao esfôr~o de dobrar, aumentada da po- escorregamento da mesma no momento em tência das molas da prensa-chapa. que está sendo dobrada. O estampo com prensa-chapa permite

A fbrça necessária para impedir este des- dar ao produto maior precisão na dobra do lizamento é de aproximadamente 40 D/, do que o estampo de dobra simples. esforço da dobra.

EXEMPLO:

Page 56: 05 - Ferramenteiro

Para enrolar tubos com paredes

"GROS

1 I Z P r é - e n r o l a r 2 % E n r o l a r

Page 57: 05 - Ferramenteiro

Estampo para pré-enrolar

FERRAMENTEIRO

Em duas fases tubos com paredes: "MÉDIAS" e "GROSSAS"

I

i 1 9 F A S E

Tubos com paredes "MÉDIAS" e "FINAS" (Em uma fase)

Para curvar arames

MEC - 1971 - 15 000 131

TIPOS DE ESTAMPOS PARA ENROLAR TUBOS E CURVAR ARAMES

FÔLHA DE INFORMACÁO TECNOLÓGICA

3.9

Page 58: 05 - Ferramenteiro

Extrator prensa-chapa

O extrator prensa-chapa com mola, tem a finalidade de prender a peça no início do dobramento e expulsá-la depois de dobrada.

Como calcillar o desenvolvimento "X" da peça representada na figura, abaixo, antes de dobrá-la.

4 eixoneutro X 3,14 9 X 3 . 1 4 -- O desenvolvimento do arco AB = - -

2 2 = 14,13

A

- O desenvolvimento total "X" = L + AB + L' = (30 - 5) + 14,13 + (10 - 5) = 44,13

1 138 I .

MEC - 1971 - 15.1

Page 59: 05 - Ferramenteiro

, w Figura I

X = o desenvolvime~ito do arco AB

-- - - - - -

FERRAMENTEIRB

CALCULOS:

- Para satisfazer as condi~ões da figura 2 - Quanto maior for a relação entre o diâme- (AB = 135O), toma-se como rnedida do tro "d" e a espessura "e" melhores serão dsmetro interno "d" cinco vêzes a espes- os resultados. sura "e" da chapa. Alterando-se esta relação - Porém o diâmetro "d" nunca deve ser me- cunsequenteniente alterar-se-á o ângulo de nor que duas vezes a espessura "e". 135O e o desenvolvimento AB.

MEC - 1971 - 15.000 139

-

--

5 = diâmetro internoadI -

bJ=diânaetro do eixo neutro I Figura 2

9 eixo neutro X X 135' 6 X 3.04 X 135O

Page 60: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPO PARA CURVAR

Espiga

Punção

Peça a c u r v a r

Page 61: 05 - Ferramenteiro

Flg. 2

-r

1

I

I

I

I

I I I

I

FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPO PARA CURVAR E ENROLAR 3.13

A figura acima, mostra um estampo que Este tipo de estampo além de curvar dá formas curvas e cilíndricas (enrola), em enrola o produto. Invertendo-se a posiçáo dos chapas ou produtos planos. calços laterais, A e B pode-se enrolar produ-

tos como o das figuras 1 e 2. Quando se trata de baixa produção,

pode-se construir estarnpos simples, que fa- zem várias operações simultâneamente e in- dependentes.

Fig. 1

FBLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA 1

I I

. I

I

I I I I

i 1 I I

MEC - 1971 - 15.000 -

141 A -- -

Page 62: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO ESTAMPO PARA DOBRAR EM "U"

OPERAÇAQ DE DOBRAR

É a operação mecânica efetuada em má- dobrar, poderá retornar à sua forma plana quinas especiais chamadas dobradeiras, em primitiva, pela simples operação de desdo- dispositivos ou estampss, que adaptados às brar, porém, isso não ocorre na prática em prensas, executam essa operação. virtude de um deslocamento molecular das

Através da operação de dobrar, obtêm-se fibras do metal, ou seja, um alongamento das peças com formas angulares, partindo-se de mesnias. peças plainas. O produto obtido pela açáo de

Fase anterior - Peça desenvolvida P R O D U T O

punc60 Produto - Tira -

O esquema do estampo ao lado, nos mos- tra a operação de dobrar eni "U" partindo-se de um produto plano obtido de um estampo de corte.

Este tipo de estampo é de construção relativamente simples.

A extração do produto pode se dar por meio de molas colocadas sob o extrator no próprio estampo, ou por meio de pinos extra- tores, quando a prensa utiiizada possui mola na sua parte inferior.

O raio interno rnínimo aceitável das do- bras é igual à espessura da chapa. Deve-se evitar, sempre que possível, as dobras ern ângulo vivo.

12 MEC -, 1971 - 15.000

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Page 64: 05 - Ferramenteiro

LCULOS

Como calcular o comprimento da peqa desenhada abaixo, antes de dobrá-la:

CALCULOS DA PLANIFICAÇAO DE PESAS FOLHA DE FERRAMENTEIRO DOBRADAS A 900 INFORMACAO 3.1 6

TECNOLÓGICA

O - /

I -

Eixo neutro

Q <\1

-.

i 1

2 e - f o

3 . 0,9 . 3,14 - O desenvolvimento do arco AB = = 3,11

4

- O comprimento da peça = 2 . (10 - 2e) + AB =

- 2 . (10- 1,8)+2,11 = 2 . 8,2+2,11 = 18,51

NOTAS - UM "TÊRÇO" na parte interna para es-

O eixo para calcular o desenvolvimei~to pessura maior.

da peça a dobrar deve ser considerado: - Um "QUINTO" na parte interna para es-

- No "CENTRO" até um milímetro de es- pessura dobrada com prensa-chapa com

pessura. mola.

I -.-.

Punção

i I

i

U

I

Matr iz .---. --

144 -

MEÇ - 1971 - 15.000 -

Page 65: 05 - Ferramenteiro

Exemplo:

Posicionador I 7

FERRAMENTEIRO

- -,-- Matriz

DOBRAS EM "V" FGLHA DE GENERALIDADES INFORMACÁO 3.17 i TECNOL6GICA

I

I

I

Para se obter peças em forma de canto- Ele se compõe de um punção dobrador neira, dobradas em ângulo qualquer, o es- e de uma matriz, anibos com o ângulo da peça tampo utilizado é um estampo em "V". a dobrar.

I

I I

I

I I

!

I I

I I

I

I

Para dobrar a 90° o punção deve ter: Raio do punção: o raio do punção evita L' I > 8 = 90° até menos 6O. trincas ou quebraduras na peça a dobrar;

Esta variação no ângulo do punção é varia conforme a natureza do material a ser mais ou menos acentuada, para compensar o dobrado. retorno do material, ocasionado pela elastici- Para aços em geral: r = e

i I

dade do mesmo. Para metais não ferrosos o raio varia de O a 0,6 de "e". 1

I

I I - A profundidade "h" na matriz deve ser O canto "A" da matriz deve ser arredon-

"h" = 5 a 6 "e". dado a fim de evitar riscar o produto. O punção e a matriz devem ser tempera-

- O canal "B" da matriz é igual ao ângulo dos ou endurecidos para evitar desgaste pre- de peça "B" = 90°. maturo.

MEC - 1971 - 15.000

I

I

I

145 ,

Page 66: 05 - Ferramenteiro

CALCULOS

Para calcular e medir uma dimensão em canal V com 90° de abertura proceder como nos exemplos :

1 . O Calcular X

- AO = 1 / 2 Diagonal

2 . O Medir X através de Y

Na medição de quotas em posiqões angulares, mede-se indiretamente por meio de um cilindro ou esfera.

Page 67: 05 - Ferramenteiro
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CALCULO DE PLANIFICAÇÃO DE F6LHA DE FERRAMENTEIRO PEÇAS DOBRADAS . - -

I -

PLANIFICAÇÃO = A. B. C.

"A" e "B" devem ser conhecidos: O arco "C" é determinado na tabela, mediante "r" e "e". I

EXEMLOS I1

A = 15 B = 20 e = 0,8 r = O (canto vivo)

Planif. = 15.20.0,3 = 35,3

B = 20 e = 2,5

--- --+.vwx-.,w,sa, s,.G- \ - r = 3,5 m Planif. = 15.20.7,2 = 422

'AI LA Dc V1 ,ORES "C"

OBSERVASÃO

Quando a dobra não fôr a 90' deve-se tomar o valor "CJ' da tabela acima e fazer uma -- relação.

A =15 B = 2 0 e = 2 r = 3,5 A.B. (C.8) 8 = 450 90

NOTA Planif. = 15.20.(6,8.45O) = 38,4

Essa tabela é o resultado de ensaios prá- 90 ticos. Os valores de "C" são aproximados.

--- - 148 MEC - 1971 - 15.000

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DOBRA SIMULTANEAMENTE, ,, ,JO EM DUPC n T

f g FASE

As abas transversais são dobradas para O punção dobrador venceu a reação das baixo pela ação do punqão dobrador. As mo- molas. Estas cedendo, as abas longitudinais las ainda não cederam, não sofreram com- são dobradas para cima. pressão.

A

MEC - 1971 - 15.000 149. -

20 FASE

Page 70: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO I MOLAS PRATO TABELA - F6RMULAS I FaLHA DE

I NFORMAÇÁO TECNOLóGICA

1 3.22 As Molas Prato são empregadas cada molas espirais, por oferecer uma resistência à

vez mais na ferramentaria em substituição às compressão muito maior.

D Flex. máx. Carga máx

d e h H f Q mm mm m m m m mm mm kg

10 5 2 0,4 083 087 0,22 21 i 2,5 682 Ot5 0,35 0,85 0,26 30 14 7.2 018 083 !#I 0,22 8 0 i 6 882 O,6 0,45 !,O5 O, 34 4 2 16 882 099 0,35 i , 25 O, 26 f 05 2 0 1 0,2 01 8 O, 55 1 ,35 0,4 f 77 25 f 2,2 f v5 0,55 2,05 0,4 f 300 28 f4,2 i 018 1 ~ 8 Q6 l i 5 2 8 f 4.2 j 3 0,6 5 2, r5 O, 99 290 3 1,5 16,3 i ,25 0, 9 2,15 0,65 195 3 f,5 f 6,3 1,75 097 2,45 0,52 400 35,s i8.3 2 098 5 8 0,s 530 40 20,4 2,25 4 9 3,15 067 350 45 22,4 &5 i 385 O, 75 790 50 25,4 3 i, i 4, f O, 82 i250 56 2 8,5 2 i 8 8 3,8 fr2 480

MONTAGEM DAS MOLAS PRATO

Na aplicação de duas ou mais molas, além de ficar duplicado ou triplicado o valor de " Q , pode-se ainda acrescentar ao mesmo, o esforço gerado pelo atrito entre as molas, na percentagem de: 12 % no caso de 4 molas 2 a 2 - 18 yo no caso de 6 molas 3 a 3 24 % no caso de 8 molas 4 a 4 - 30 % no caso de 10 molas 5 a 5

Na montagem, as molas podem ser guia- das com parafusos embuchados ou simples- mente torneados. '

Entre o diâmetro interno "d" das molas e o diâmetro "d" dos pai-afusos-guia deve existir ainda uma determinada folga. A parte decimal 0,2-0,3-0,4-0,5 dos números da coluna "d" indica o valor dessa folga.

Page 71: 05 - Ferramenteiro

I C o r t e A-B

ESTAMPO PA T A DO PORTA- FERRAMENTEIRO INFORMACÁO

Pode-se construir estampos cujo corte da tira já tem a medida dos lados do produto, não é feito em todo p,erfil do produto, como razão pela qual os lados do produto não serão acontece nos estampos de separaqão. A largura cortados.

I

Estes tipos de estampos são construidos não cortam o produto, dispensam a operagáo para produtos que não requerem precisão. de vazamento facilitando a sua execução.

O tope móvel tem a funcão de limitar Considerando que apenas uma parte do

a tira para a primeira estampa. Nas demais produto é cortada, haverá conseqüentemente estampas, os avanGos (passo) da tira passam a uma redução no esfôrgo de corte. ser limitados pelo centrador com mola, alo-

As partes do contorno da matriz que jado no punção.

> - MEC - 1971 - 15.000 159

\ Tope móvel

V i s t o do c o n j u n t o i n f e r i o r

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O estampo com matriz bipartida e com primeira parte é cortada pela matriz mais alta diferença de altura, é empregado, não só para e a segunda pela matriz mais baixa, comple- facilitar a execução da matriz, mas também tando assim o produto. para diminuir o esforço de corte proporcio- Estampo de corte progressivo de furação nado por essa diferença. e formação com centrador móvel.

O produto é formado em duas etapas: a

FERRAMENTEIR0

PRODUTO

Estampo paro f u r o r - c o r t a r

m

MATRIZ BIPARTIDA COM DIFERENÇAS DE ALTURA

FASES DE CORTE

I C o r t e A - B

M a t e r i a l .' Aço 1030 B - 40 Kg/rnrn 2

F&HA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

F A S E S DE C O R T E

4.2

1' F a s e

20 Fase

- Neste estampo, a matriz 2 é mais baixa para diminuir o esforço de corte;

- A espiga está descentralizada para o lado do punção "P" porque o esforço do mesmo

é superior aos demais. Dessa forma, o es- forço geral do corte, fica centralizado racional- mente.

I 160 , MEC - 1971 - 15.00

Page 73: 05 - Ferramenteiro

A pressão exercida pelo punção sobre a ximadamente 113 da espessura da chapa esta chapa ou tira, tem por efeito seccionar o me- se rompe. tal. No momento que o mesmo penetra apro- O desenho abaixo nos dá a idéia dêste

fenômeno.

FERRAMENTEIR0

Chapa

M a t r i z

COMPORTAMENTO DA CHAPA SOB A A W O DO CORTE

TIPOS DE ESTAMPOS

Motr iz

- Estampo de corte progressivo com matriz bipartida e seis punções de corte.

- Estampo de corte progressivo com matriz bipartida e quatro punções de corte.

- Fases progressivas da tira.

FdLHA DE INFBRMAÇAO TECNOL6GICA

Matr iz 7.

4.3

I Os dois estampos apresentados trabalham com desperdício de material. I

- -

MEC - 1971 - 15.000 161

Page 74: 05 - Ferramenteiro

ESFORÇO DE CORTE - CALCULO F8LHA DE FERRAMENTEIRB ESCOLHA DA PRENSA INFORMAÇAO 4.4

TECNOLÓGICA

ESFORÇO DE CORTE - CALCULO

O cálculo do esfôrço de corte permite escolher a prensa de capacidade mais adequa- da para o trabalho a ser realizado.

Na operação de corte, o material é submetido à ação de uma pressão, motivando a sua ruptura.

Para se calcular o esforço necessário para cortar ou furar, aplica-se a seguinte fórmula: E c = P . e . R c

Ec - Esforço de corte

P - Perímetro

e - Espessura do material

Rc - Resistência ao corte

Qual é o esfôrço necessário para cor- tar o produto representado ao lado? (Fig. 1).

PERf METRO DADOS

e = 1,5 mm

Rc = 32 Kg/ mm2

4 Fig. 1

CALCULO

Ec= 120.1,5.32

Ec = 5.760 Kg

Ec = 5.760 T.

ESCOLHA DA PRENSA

Assim, para cortar esse produto, a prensa adequada deve ter uma tonelagem equiva- lente à encontrada no cálculo, acrescida de uma margem de segurança, de aproximada- mente 20 %.

Para êste caso, uma prensa de 7 toneladas pode ser usada com segurança.

62 MEC - 1971 - 15%

Page 75: 05 - Ferramenteiro
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Existe balancim, cujo corpo é de uma só peqa e de construção reforçada. O suporte de aço quadrado desliza em guias ajustáveis. (Fig. 1).

Fig. 1

FERRAMENTEIRO

A figura 2 mostra outro tipo de balancim cujo corpo é feito de uma só peça, e é de construção robusta. O suporte é sòlidamente ligado com o parafuso por meio de dois tirantes e desliza em guias prismáticas, que são reguliveis por uma cunha cônica. (Fig. 2).

Fig. 2

=

164 MEC - 1971' - 15.000

TIPOS DE BALANCINS FOLHA DE

INFORMAÇAO TECNOL6GICA

4.6

Page 77: 05 - Ferramenteiro
Page 78: 05 - Ferramenteiro

As prensas de corpo fixo podem ter a mesa móvel, possibilitando o uso de estampos de diversas alturas, evitando o uso de calços.

NOMENÇLATURA

B - Biela C - Base D - Barra de Comando E - Eixo Excêntrico F - Fuso Regulador G - Guias do Martelo H - Furo Expedidor M - Mesa Regulável P - P ~ d a l R - Régua de Ajuste U - Ajuste de curso

(bucha excentrica) V - Volante

PRENSAS EXCÊNTRICAS FOLHA DE

- - - -7 FERRAMENTEIRO NOMENCLATURA - CARACTERÍSTJCAS INFORMACÃO

FUNCIONAMENTO TECNOLÓGICA 4.8

PRENSA D CORPO FIXO

PRENSA DE MESA FIXA

As prensas de mesa fixa, limitam-se a uma determinada altura máxima dos estam- pos.

A variação da altura dos estampos é compensada por calços, para que o martelo trabalhe normalmente nas guias.

Estes tipos de prensas são utilizados para trabalhos de corte, dobra, repuxo leve, ex- trusão, etc.

I MEC - 1971 - 15.000

Page 79: 05 - Ferramenteiro

A = Eixo do motor

B = Biela.

E = Bucha excêntrica

. FERRAMENTEIRO

G = Anel

M = Flange

P = Parafuso regular

NOTAS

O curso do martelo se regula:

- Tirar o anel "G"

- Desengrenar o flange "M" da bucha "E"

- Girzr a bucha "E" até conseguir o curso desejado

A posição mais alta ou mais baixa do martelo, referente à mesa, se obtém por meio do parafuso "P". I

I MEC - 1971 - 15.000 167

REGULAGEM DO CURSO E b A POSIÇÃO DO MARTELO

F6LHA DE I N FORMACÃO TECNOLóGICA

4.9

Page 80: 05 - Ferramenteiro

I FOLHA DE FERRAMENTEIRO MONTAGEM DO ESTAMPO NA PRENSA INFORMACAO 4.10

T ECNOLÓGICA

Para fixar o estampo na prensa, proce- der como segue:

- Introduzir os punçóes na guia do estampo até atingir um ou dois milímetros da parte ativa da matriz.

- Regular o curso do martelo tomando por base a altura da matriz.

I - Manobrar o volante com a mão, descendo

lentamente o martelo ao seu ponto má- ximo.

1 - Retirar o mandril.

- Colocar a espiga na sede.

I - Colocar o mandril e apertar levemente as I duas porcas.

- Regular a posição do marte10,de modo que fique apoiado no porta-espiga.

- Apertar o parafuso central e depois as duas porcas.

- Fixar cuidadosamente os grampos na base, para evitar. que a mesma saia da posição e force os punções no sentido lateral.

- Levantar o martelo e descer outra vez, controlando cuidadosamente a penetração dos punções na matriz.

- Lubrificar os punções antes de iniciar o funcionamento do estampo, para evitar que os mesmos engripem-se nas guias.

- Antes de fixar os grampos na base do estampo, verificar se a mesma está totalmente apoiada sobre os calços ou mesa de prensa.

168 MEC - 1971 - 15.000 -- - - .. - - - - - - - . - - -.--- -

Page 81: 05 - Ferramenteiro
Page 82: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO INFORMACÁO

D 4

D A 8 ' C r Métrica E F G f ina

2 5 13 2 3 1 3 3 2 0 2 1 5 5 14 x 1,s

18 x 1.5

3 8 19 3 4 19 4 27 x 1,5 3 0 4 8

5 0 2 5 4 6 25 5 36 x 1,5 4 0 5 1 O

73.5 3 1 5 7 3f 6 44 k 1,5 5 0 6 f 2

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PORTA-ESPI GA

1

Sua finalidade é permitir a conexão en- meio de parafusos ou garras diretamente no tre os punções e o martelo da ~rensa através martelo da prensa. da espiga. Para evitar possíveis desregulagens, prin-

Existem outros tipos de porta-espiga cipalmente quando o estampo não tem guia para estampos de grandes dimensões, usados dos punções, deve-se rebitar a espiga no por- em prensas especiais. Sua fixação é feita por ta-espiga.

NOTA

Na montagem de um estampo na prensa, a superfície superior do porta-espiga deve estar totalmente apoiada na base do martelo da prensa.

IEC - 1971 - 15.000 171

FERRAMENTEIRO ELEMENTOS DOS ESTAMPOS PORTA-ESPIGA

FOLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

4.1 3

Page 84: 05 - Ferramenteiro

PLACA DE CHOQUE

FERRAMENYEIRO

Situa-se entre o porta-espiga e o porta- duro for o material a ser cortado, mais espêssa punção. Sua principal função é receber os deverá ser a placa de choque. choques produzidos pela ação dos punções,

Estas placas devem ser de aço carbono evitando a formação de cavidades no porta-

temperadas e revenidas com dureza de 56 a espiga e folgas excessivas nos punc;ões, pre- 58 R. C. e retificadas posteriormente. judicando o bom funcionamento do estampo.

A sua espessura varia proporcional- Quando as placas são muito grandes, mente, conforme a espessura e natureza do para evitar excessivo empenamento lia têm- material a ser cortado. Quanto mais grosso e pera, deve-se fazê-las em várias partes.

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS E PORTA-PUNÇÃB

Em alguns casos, pode-se colocar discos de aço encaixados no porta-espiga, ao invés de plâca de choque comum.

PORTA-PU N çao

FOLHA DE I NFORMACÃO TECNOLÓGICÂ

Sua função é manter os punções nos seus devidos lugares, auxiliado pelo porta- espiga com apoio na placa de choque.

Os escariados ou rebaixos do porta-punção servem para alojar as cabeças das punqões. As cabeças dos punções devem facear com a superfície da placa de choque.

4.14

Placa de Cabetos dos ~UnçÕes Superf superior choque 1

I 172 MEC - 1971 - 15.0í

.- - -- i .+ - L---

Page 85: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO GUIA DOS PUNÇÕES E BASE INFORMACÃO

PECNOLQGICA 4.15

GUIA DOS PUNCGES

Sua função é guiar os punções na matriz e soltar a tira que se prende nos mesmos.

O material empregado na construção das guias é o aço de baixo teor de carbono.

A espessura das guias variaaconforme o tamanho do estampo, o curso do punção e as possibilidades de desgaste do mesmo.

Em casos especiais, quando a quantidade de produtos produzidos pelo estampo fôr muito grande, deve-se estudar a possibilidade de encaixar postiços temperados para gixia- rem os punções e centradores. O canal para

a passagem da tira deve ser a medida da lar- gura desta, com 0,l a 0,2 mm para mais e a a1tur.a do canal, 1,5 vêzes a espessura da tira.

Devido a questões técnicas relativas ao ponto de contato entre o produto e a matriz, a guia deve ser executada com a parte superior voltada para baixo, pois, com isso, teremos um início de furo com absoluta precisão no ponto crítico da ferramenta, evitando os desvios de broca, frequentes, que poderiam causar a iriu- tilização da guia.

I b r g u r a daiira +O$ ' 1 '/ '/ ' Guia dos punçÓes (com postiços)

BASE

É o elemento responsável por g-rande Os furos para a saída, descarga do pro- parte da segurança do estampo durante o seu duto ou dos retall-ios, são feitos na base, sem- f uncionamerito. pre que possível acompanhando o perfil

A base recebe todos os efeitos de pressão daqueles, em continuação às partes cônicas ou do estampo quando os punções golpeiam a inclinadas dos furos de descarga da matriz. chapa a ser estampada.

Desta forma, se a base não tiver uma A fim de evitar o acúmulo de retalhos espessura suficiente, poderá vergar e romper e produtos sobre a mesa da prensa, faz-se um a matriz. Em alguns casos, poderá ocasionar canal em toda a extensão da base, na parte a perda total do estampo. inferior. O canal possibilita a retirada dos

As partes laterais da base destinadas a retalhos de produtos, evitando que os mes- suportar as garras de fixajão, nunca poderão mos se comprimam sôbre a mesa da prensa, ser os lados por onde entrará ou sairá a tira. causando danificação ao estampo.

Matriz

Base com rebaixo para saida do Produto

AEC - 1971 - 15.000 173 8

Page 86: 05 - Ferramenteiro

Punções Çentradores furadores / -7-7--

Punçdo cortador

I - - - -. - -

MEC - 1971 - 15.000

FERRAMENTEIRO

Os centradores têm por objetivo levar temperado e revenido, com dureza de 56 a a tira já furada, na posição exata para o corte 58 R. C. de um produto que não permita descentrali- Nem sempre êle é fixado no porta- zação de furos devido às tolerâncias exigidas. punção. As vêzes, pode ser alojado no punção

O uso dos tentador-s é particularmente cortador, desde que produto seja na eficaz e recomendável para chapas que tenham fase anterior.

menos de 0,5 mm de espessura. Quando o produto não tiver furo, o centrador ou centradores devem ser colocados

São colocados da mesma maneira como lateralmente, aproveitando o espaçamento da o são os punções comuns, isto é, no porta- tira, de preferência na direção do retalho exis- punção. tente de um produto a outro.

O diâmetro dêsses elementos deve ser O comprimento dos centradores, ou seja, sempre inferior ao do punção que fez 0 furo da parte paralela, é maior que o comprimento onde êle deverá se alojar. Em geral, essa dife- dos punções que cortam, de uma espessura da rença vai de 0,05mm a 0,l mm. chapa, pois os centradores deverão chegar an-

O material usado pode ser aço prata, tes do pufição do corte.

r = d

rf = 0,3 d

A figura abaixo apresenta uma tira perfurada onde serão introduzidos os centradores.

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS CENTRADORES - TIPOS E FINALIDADES

FBLHA DE INFORMAÇÁO TECNOL6GICA

4.1 6

Page 87: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS , FGLHA DE FERRAMENTEIRO PINOS DE GUIA INFORMACÁO TECNOLóGICA

4.17

Também conhecidos por pinos passado- res, são elementos que têm por objetivo po- sicionar as placas dos estampos, no lugar exato, sem que as mesmas possam se mover, corrigindo também as folgas existentes na fixação das placas pelos parafusos. O ajuste nos furos das placas deve ser forçado. Deve-se passar o alargador nos furos onde serão intro- duzidos os pinos de guia.

São feitos de aço prata, temperados e re-

É recomendável que os mesmos sejam colocados nas extremidades das placas, bem distanciados, próximo aos parafusos. Sempre que possível, os seus diâmetros devem ser iguais aos dos parafusos.

Geralmente, são em número de dois ou mais. Aconselha-se fazer os furos para os pinos sempre passantes para facilitar a passagem do alargador, bem como a montagem e desmonta- gem do estampo quando necessário.

Quiu dos Purp~Oe-E

Page 88: 05 - Ferramenteiro

Para se estabelecer as medidas dos pun- çòes é necessário destacar-se quais as suas fun- ções no estampo: furar ou cortar. Conside- rando-se a folga entre punção e matriz pode-se

i também determinar as medidas dos furos da matriz. As dimensões do produto e suas tole- râncias serão o ponto fundamental para esta- belecermos essas medidas.

O punção furador deverá ter a medida do furo do produto acrescida da tolerância para mais, pois o furo tem tendência a "fe- char". Para o furo da matriz que corta o pro-

FERRAMENTEIRO

duto, deve-se dar a medida com tolerância para menos, pois o produto tem tendência a "crescer".

Considerando-se que o produto é uma arruela, podemos estabelecer as medidas dos punções furador e cortador, bem como os respectivos furos da matriz.

DIMENSIONAMENTO DE PUNÇõES E MATRIZES

A seguir, damos um exemplo para se de- terminar as medidas dos punções e matrizes para furar e cortar arruelas, conforme desenho abaixo.

Como vimos anteriormente, a medida do punção furador deverá ter a medida do furo da arruela acrescida de tolerância para mais, ou seja: 13,1 mm.

Consultando-se a tabela de folga, (FIT 2.5) vamos encontrar para chapa de aço 1030 A de 2 mm de espessura uma folga de 0,10 que nos permite estabelecer também as medidas do furo da matriz, ou seja: 13,l +

F6LHA DE INFORMAÇAO TECNOLÓGICA

Aço 1030

4.1 8

Punção cortador

Ma triz 7-

Fora de escala

O furo da matriz que corta o produto Através da folga que é 0,10 podemos deverá ser a medida da arruela, com tolerân- também estabelecer a medida do punção cor- cia para menos, ou seja: 24,9 mm. tador, ou seja: 24,9 - 2.0,10 = 24,7.

1 176 MEC - 1971 - 15.000

Page 89: 05 - Ferramenteiro

I TIPOS DE FORNOS FGLHA DE FERRAMENTEIRO TEMPERA - PUNÇÕES E h" A "" '""" INFORMACHO

MEC

O aquecimento das matrizes e punções para têmpera, pode ser feito em fornos de câ- mara ou banhos de sais. (Figs. 1 e 2).

bi G ~ S e Oxigênio

Fig. 1

Quando o aquecimento para têmpera é feito em fornos de câmaras, as matrizes e punqões devem ser protegidos contra a oxi- dação.

Esta proteção pode ser feita pelo empa- cotamento das peças em uma caixa bem fe- chada. (Fig. 3).

A caixa deve conter no seu interior pó de carvão vegetal ou limalha de ferro fundido, onde as peças são mergulhadas.

Sempre que possível, a têmpera em pun- ções e matrizes deve ser feita em banhos de sais, o que é em si uma proteção contra a des- carbonetação.

)E SAL

Fig. 2

A oxidação importa na descarbonetação, diminuindo assim, na superfície, a dureza das peças temperadas.

I Para evitar que a limalha ou pó de car-

vão vegetal adira à superfície das peças, é acon- selhável embrulhá-las com papel embebido em óleo.

NOTA A temperatura e o processo de resfriamento na têmpera dos aços variam de acordo

com as características dos mesmos. De preferência, seguir instruções dos fabricantes.

Pó de carvão ou limalha de ferro fundido -

Peças para têmpera

Caixa de aço

Page 90: 05 - Ferramenteiro

REVENIMENTO - PUNÇõES E MATRIZES F6LHA DE FERRAMENTEIRO TABELA COMPARATIVA DE DUREZA INFORMAÇÃO

TECNOL6GICA 4.20

I Depois da têmpera, submete-se os pun- O revenimento torna o aço menos que-

ções e matrizes ao tratamento térmico de reve- bradiço e mais resistente, o que é de impor- nimento, cujo motivo principal é diminuir a tância fundamental no caso de estampos. fragilidade e aumentar a tenacidade.

1

indicados pelos fabricantes de aços para pun- ções e matrizes.

As especificações a respeito de têmpera, Abaixo, damos uma tabela de dureza, revenimento e dureza devem seguir, à risca, para alguns tipos de matrizes, punções e ele- as temperaturas e processos de reshiamento mentos dos estampos.

)E DCKELA EM HRC

PEÇAS

J I CORTADORES I 60 - 62 I DOBRADORES 56 - 58

ç REPUXADORES a 58 - 60

E CORTADORES DOBRADOS 58 - 60 S CORTADORES REPUXADORES 58 - 60

MATRIZES EM GERAL 60 - 62

MATRIZES COM PERIGO DE QUEBRA 58 - 60

FACA DE AVANÇO 60 - 62

EXTRATORES 56 - 58

LEVANTADORES DE TIRAS 56 - 58

COLUNAS DE GUIA I 58 - 59

BUCHAS DE GUIA 58 - 59

PINOS DE GUIA . 56 - 58

PINOS DE ENCOSTO 56 - 58 -

PLACAS DE CHOQUE 54 - 56

PINOS CENTRADORES 58 - 60

NOTA No caso de pequena produção e quando Tôdas as peças devem ser temperadas o material a cortar for mole, a matriz pode

e revenidas. dispensar a têmpera.

. 178 MEC - 1971 - 15.000 L -. - - - --- - -

Page 91: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA SUPORTE DO F6LHA DE FERRAMENTEIR0 PILOTO DE RADIO INFORMACAO

TECNOLóGICA 5.1

Este tipo de estampo serve para produ- O contorno total do produto não é cor- tos que não necessitam de muita precisão. tado de uma só vez, razão pela qual forma

A posição do punção no estampo evita uma pequena saliência na interseção dos o retalho da tira entre dois produtos conse- cortes. cutivos.

I I

ODUTO

A

1---4MPO P - ' FURAR E CORTAR

FORMA PP TIMITII , , - , _ -_ITE- --- --

Material .' Aço 1030

FASES DE CORv- - - ' TIRA

FASE

Retalho

FASE

Neste estampo, o encosto angular centraliza a tira para ser cortada em seguida, pelo punção.

Page 92: 05 - Ferramenteiro

Fig. 1

JRA " TIRA

t i

. T I R A i i I

Para se obter o produto (fig. 1) cal- NOTA cula-se a largura "X" como segue: - AB = a diagonal do quadrado ABCD com

lado 30. - AB = 30.1,414 = 42,42 ou X = 43.

CALCULO DQ PASS(

- Quando se dispõe a peça inclinada a 45O, calcula-se o passo "P" como segue:

ESTAMPO PARA SUPORTE DO FGLHA DE FERRAMENTEIRO PILOTO DE RADIO INFORMAÇ~O

TECNOL~GICA 5.2

A largura da tira deve ser um pouco maior que a largura da peça, para assegurar um corte perfeito.

I I I

I

- - ab = a diagonal do quadrado abcd com

- lado 12. ab = 12.1,414 = 16,968 ou P = 16,97.

184 MEC - 1971 - 15.000

Page 93: 05 - Ferramenteiro
Page 94: 05 - Ferramenteiro

. .

TABELA PARA DETERMINAR OS FOLHA DE FERRAMENTEIRO

ESPAÇAMENTOS E LARGURA DA TIRA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

5.4

OBSERVAÇÃO: Quando a tira levar centradores conforme figura, as medidas de C e B, saem em função da colocação de E e F.

NOTA: As medidas indicadas na tabela podem ser alteradas quando fbr provada a sua conveniência.

MATERIAL ESPEÇSURA A B C a E P

0,2 até 10 0,s - 1,2 0,5 1 0,s 3

até incl. 10- 30 1 2 - 2 0,5 - 1 1 - 1,s 0,5 3 A le 30-100 2 -3 1 - 2 1,5 - 2 0,5 - 1

0,s 3,5 100-300 3 -5 2 -3 2 - 2,5 1 -2 4

0,s até 10 1 -1,5 1 1,5 1 3

Ago 1020 a 1050 até incl. 10- 30 1,s - 2 1 - 1,5 1,5 -2 1 3 5

1 30- 100 2 - 3,5 1,5 - 2 2 - 2,5 1 - 2 4

100 - 300 3,5 - 5,5 2 - 3,5 2,5 - 3 2 - 3 4

1 até 10 1,s - 2 1,s 2 1,5 3

E 1 0 - 3 0 2 -2,s 1,5 -2 2 - 2,5 até incl. 1,5 3,5

1,s 30 - 100 2,5 - 3,5 2 -2,5 2,5 - 3 1,5 - 2,5 4

100 - 300 3,5 - 6 2,5 - 3,5 3 - 8 3 29-5 - 3,5 5 até 10

1,5 2 - 225 2 2 3 2

Alumini 3,5

10- 30 2 3 - 3,5 2 - 2,5 2,s 2 - 4 até incl.

2 30 - 100 3,5 - 6 2,5 - 3,5 2,5 - 3 2 - 3 4

100 - 300 , 5 -6 3,5 -3 3 - 3,5 3 -4 5

2 até 10 3 - 3,5 3 3 3 3 4 10- 30 3 3 - 4 3 - 3,5 3,5 - 4 3 4

até incl. 3

30 - 100 4 -5 3,5 - 4,5 100 - 300 5 -6 4 5 - 6 4,5 - 5 4,5 - 6 6

3 até 10 5 -5.5 5 5 5 5 10- 30 5,s - 6 5 - 5,5 5 -6 6 5

até incl. 5

30 - 100 6 -8 5,5 - 6 6 - 7 6 -8 6 100 - 300 8 -10 6 - 8 7 -8 8 - 10 8 até 10

0 2 2 - 2,5 2 2 5 1 3 3

10- 30 2,5 - 3 2 - 2,5 2,5 - 3 1,5 - 2 até incl. Patinax 30 - 100 3 -4 2,5 - 3 3 -4

0,5 2 - 2,5 4

100 - 300 4 - 5 3 -4 4 -5 2,5 - 3

3y5 I 6

OU até 10 2,5 - 3 0,s

2,s 2 5 . 2 3 I 10- 30 3 -4 2,5 - 3 2,5 - 3 2 - 2,5 3 3

material isolante até incl. 1

30 - 100 4 -6 3 -4 3 -4 2,5 - 3 4 100 - 300 6 -8 4 -6 4 -5 3 -4 6

1 até 10 3 -4 3 3 2 3 3 10- 30 4 -5 3 -4 3 -4 2,5 - 3 3 3

até incl. 2

30 - 100 5 - 6,5 4 -5 4 - 5 3 -4 5 100 - 300 6,5 - 10 5 - 6,5 5 -6 4 -6 6

0 2 até 10 1 0,5 2 0,5 3 Presspan até ind. 10- 50 1 -3 0,5 - 2 2 - 3 0,5 - 1,5 3,5

0 5 50 - 200 3 -5 2 -4 3 - 5 1,5 - 3 4

0,5 até 10 1,5 1,5 3 1 3 até ind. 10- 50 1,5 - 3,5 1,5 - 3 3 -4 1 - 1,5 3,5 . 1

papelão 1 5 50 - 200 3,5 - 5,5 3 -5 4 - 5 1,5 - 3 4

1,5 até 10 3 3 5 2 3 3 meio duro até ind. 10- 50 3 -6 3 -5 6 2,5 - 4 3 3

3 50 - MO 6 - 10 5 - 7 7 4 - 5 5 i

184 MEC - 1971 - 15.000

Page 95: 05 - Ferramenteiro

Punção

Camisa

Fig. 2 Fig. 3

-.

I I

I

I I

1

I

. - .- -- -- -- . . - - - - -- -

FERRAMINTEIRO ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES

PUNGÃO

É a parte do estampo que pressiona a NOTA: Os punções cilíndricos até o

dando forma ao produto. Sua função varia aço prata. conforme a finalidade do estampo, ou seja: furar, cortar, dobrar, enrolar, embutir, etc.

O material empregado na construção dos punções é o aço indeformável, ou aço es-

jm5

chapa ou tira, contra as cavidades da matriz, diâmetro de 11 mm geralmente são feitos de

pecial, resistente ao desgaste e ao choque; de- ve ser temperado e revenido em temperatura conforme indicação dos fabricantes de aço.

A dureza em R. C. deve chegar entre 60 e 62 para que trabalhe em condições ideais. f i

A fim de evitar a ruptura dos punções durante a prensagem, não é recomendável utilizá-los com diâmetro de espessura inferio-

Fig. 1

res à espessura da chapa a ser cortada. Para punções cilíndricos, o diâmetro mínimo deve Quando o comprimento do punção ul- ter a espessura da tira mais 20 %. trapassar a 10 vêzes o seu diâmetro, há o pe-

Ex.: para furar uma chapa de 3 n ~ m de rigo de ocorrer a flambagem e consequente- espessura, 0 dihnetro mínimo do punção mente a ruptura do punção. Neste caso, deve deve ter: ser o mesmo, bem guiado e para garantir um

d = 3 + 3 X 2 0 bom trabalho, sem risco de quebra costuma-se 100 fazê-lo mais grosso e rebaixá-lo conforme

d = 3,6 mm mostra a figura 2.

A parte rebaixada não deve ser maior que 8 a 10 mm em seu comprimento e ser concordada com o diâmetro maior, por meio de um raio, que lhe dê reforço, (Fig. 2).

Além dêsse caso, os punções de peque- nos diâmetros se fazem geralmente de duas peças, isto é, o punção pròpriamente dito, pa- ralelo, e uma bucha ou camisa de aço prata que o envolve (Fig. 3).

MEC - 1971 - 15.000 187

FBLHA DE INFORMAÇÁO TECNOL6GICA 1

I

Page 96: 05 - Ferramenteiro

Esse tipo êste poderá ser

Damos a porta-punção.

7 substitui com vantagem o anterior, pois, no caso de ruptura do punção, substituído rapidamente por outro sem perda de tempo. seguir algumas formas de punções e tipos de fixagão dos mesmos no

FORMAS DE PUNÇBES

Cabecas remoshadas Cabecos torneados I I

'o3 ' 1 pq 'e- =/ pf@ \$ ~ , t

4

com camiso diretornente torneado torneado e com face de encosto

FERRAMENTEIRO

Vários são os sistemas de fixação dos punções no porta-punção; eis abaixo alguns exemplos:

FIXAÇÃO DOS PUNGUES

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES

resina 7

com pino de guio

F6LHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

com resina

5.6

com parafuso

-. MEC - 1971 - 15.01

Page 97: 05 - Ferramenteiro

Porto - punçÜe

Pino

FERRAMENTEIRO

guia

NOTA

-Quando o punção tem uma base de apoio suficiente, pode ser fixado no porta-punção por meio de, no mínimo, dois parafusos e dois pinos de guia.

VANTAGENS:

-Dispensa o encaixe para o punção no porta-punção. - Economiza material de custo elevado porque pode ser mais curto.

MEC - 1971 - 15.000 189

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES

F6LHA DE

TECNOL6GICA INFORMAÇÁO 5.7

Page 98: 05 - Ferramenteiro

Fig. 1

- . .-

Fig. 2

FERRAMENTEIRO

I Os sistemas de fixação apresentados nas - Fig. 2 - Maior economia de material e figs. 1-2 e 3, são usados para punções de pe- de mais simples execução. quenos diâmetros e oferecem as seguintes van- - Fig. 3 - Além de apresentar as mesmas tagens: vantagens da fig. 2, o punção - Fig. 1 - Economia de material de aço es- pode ser regulado conforme o

pecial. > desgaste.

Fig. 4

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS

Furos paro extroção B?

T- - - - FORMAS E FIXAÇAO DOS PUNÇÕES TECNOLÓGICA 5.8 FGLHA DE

I Fig. 5

NOTAS Na fig. 5, a matriz e o punção são fixa-

As figuras 4 e 5, apresentam sistemas de dos mediante uma esfera sob a ação de uma fixação de punções e matriz que permitem mola.

I sua troca com grande facilidade, evitando a A extração é feita por intermédio de desmontagem do estampo fixado na prensa. um pino, o qual, através de um furo, empurra

I , Na fig. 4, o pungo é fixado com sim- a esfera contra a mola, soltando o pungão ou

ples apêrto de uma porca. a matriz.

I

I 190

I MEC - 1971 - 15.000

1-

INFORMACAO

Page 99: 05 - Ferramenteiro

ESFBRÇO DE CORTE

..

Para reduzir o esforço de corte, afia-se a parte ativa dos punções ou matrizes, con- forme figuras abaixo.

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS ESFBRÇO DE CORTE

PUNÇÕES ESCALONADOS E SEGMENTADOS

Usam-se êstes tipos de corte, geralmente para cortar chapas grossas. A parte ativa da matriz ou punção afiados com inclinação, re- duz o esfôrço de aproximadamente 2 / 3.

Fórmula = E c = P.e .2 .Rc 3

Ec = Esforço de corte P = P.erímetro a ser cortado Rc = Resistência ao corte em Kg/mmz

(Ver tabela) Rstes tipos de matrizes e punsões usam-se

geralmente para cortar chapas grossas. a

FBLHA DE INFORMAÇÁO TECNOL6GICA

PUNÇOES ESCALONADOS

5.9

Existe outro processo para reduzir o esforço de corte, que é o de punções escalona-

dos, ou seja, punções com comprimentos dife- rentes.

P o r t a e s p i g a - Placa de c h o q u e

Porta p u n ç õ o -

A diferença entre os comprimentos dos punções varia entre meia a uma espessura do material a ser cortado.

1 MEC - 1971 - 15.000 191

Page 100: 05 - Ferramenteiro

I I

I

I

I

1

FERRAMENTEIRO

-

r UL~ÇÕES SE-_/ldNTADOS

Os punções de grandes dimensões que ou iiierios 250 mm, devem ser executados com ultrapassam o limite da têmpera, ou seja, mais l~locos postiços.

O suporte dos segmentos postiços deve Eles devem ser bem ajustados nos encai- ser feito de aço 1020 ou aço fundido. xes do suporte e sua fixação é feita por para-

Os segmentos postiços são feitos de aço fusos e pinos de guia. indeformável, temperado e retificado.

192 MEC - 1971 - 15.000

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS ESFORÇO DE CORTE

PUNÇÕES SEGMENTADOS E ESCALONADOS

F6LHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

5.1 0

Page 101: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS F6LHA DE FERRAMENTEIRO MATRIZES INFORMAÇAO 5.1 1

TECNOLóGICA

4Tn "

É a parte do estampo que forma o pro- 2 - Com postiços encaixados duto, sob a ação do punção. 3 - Segmentadas

O primeiro tipo se refere às matrizes Podemos destacar três tipos principais executadas em uma só placa, de aço indefor-

de matrizes de corte: mável. 13 o tipo mais comumente usado em 1 - Inteiriças estampos convencionais. Exemplo:

Corte A 8 \

.L-:.$+ --e- - 8 rl ---

--- -. -- + .-. -.--

i

- .+.- -.+.+.. .

As matrizes para corte de chapas até sos e no mínimo de dois pinos de guia. Os 2 mm de espessura são sobrepostas na base. pinos deverão manter entre si o maior espa- Neste caso a fixação será por meio de parafu- çamento possível.

MEC - 1971 - 15.000 193 - - -

uAS MATRIZES INTEIRI

MATRIZES COM POSTIÇOS ENCAIXADOS

O segundo tipo diz respeito a matrizes cujas partes ativas são postiços de aço especial, indeformável, encaixadas em placas de aço de baixo teor de carbono. Considerando que o aço especial é mais caro, haverá uma economia de material.

Page 102: 05 - Ferramenteiro

Estes tipos de matrizes são aconselháveis quando a mão-de-obra não encarece a sua execução. I

FERRAMENTEIRO

Também a vantagem de serem fàcilmente substituídas no caso de desbaste ou ruptura.

Motriz I I

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS MATRIZES

Motriz 7

Constroem-se matrizes segrnentaaas, por duas razões principais:

1.O) Nos casos de matrizes de grandes dimensões, para reduzir as defor- mações decorrentes na têmpera e

FOLHA DE INFORMAÇAO TECNOLÓGICA

permite uma manutenção mais econômica;

2 . O ) Para facilitar a sua construção quando os contôrnos de corte forem complicados.

5.12

1 . O CASO

C o r t e A - 8

Pino de guia Parafuso - Base I

I MEC - 1971 - 15.000

- - -- - . - - . -- -- -

Page 103: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FÔLHA DE FERRAMENTEIRO MATRIZES INFORMAÇÁO TECNOLóGICA

5.13

2." CASO

Cada segmento deve ser perfeitamente ajustado na base. A base pode ser aço 1030 A ou aço fundido. A fixaqáo dos segmentos na base é feita por anel e parafusos.

Ma triz / CORTE A-6

Page 104: 05 - Ferramenteiro

Para cortar chapas de 2 mm de espessura as matrizes podem ser parcialmente ou totalmente encaixadas.

As matrizes devem ser temperadas e

I I revenidas conforme indicação dos fabricantes.

I

Para trabalhar em condições ideais, a dureza H . R . C. deve ser de 60 a 62.

Recomendam-se aços que tenham as se- guintes características: 1) Alto teor de cromo e carbono. 2) Coeficiente razoável de não deformação. 3) Resistência ao desgaste. 4) Ser fàcilmente usinável.

A espessura da matriz depende do es- forço de corte.

As matrizes serão encaixadas em todo o contorno externo, se os esforços laterais pro- venientes do corte forem da mesma ordem de grandeza. A fixação, neste caso, será feita sòmente com parafusos.

I AÇ I Os materiais empregados na construção

de matrizes são, na totalidade, aços especiais, indeformáveis, resistentes ao desgaste.

FERRAMENTEIRO

I

196 MEC - 1971 - 15.

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS MATRIZES

FdLHA DE

TECNOL~GICA INFORMAÇÃO 5.1

Page 105: 05 - Ferramenteiro

-Vários são os sistemas de fixação das matrizes na base; eis abaixo alguns exemplos:

Quando os punções não são guiados pela guia fixada na matriz, podem ser guiados me-

diante colunas fixadas no porta-punção como no exemplo abaixo:

i

guia -

MEC - 1971 - 15.000 197

FERRAMENTEIR0 ELEMENTOS DOS ESTAMPOS

SISTEMAS DE FIXAÇAO DE MATRIZES FBLHA DE

INFORMAÇAO TECNOLÓGICA

5-15

Page 106: 05 - Ferramenteiro

Base

Base com calços paralelos

Quando a descarga dos retalhos e produtos coincide com o furo da mesa da prensa, não é necessário a abertura de canais, nem a colocação de calços.

Page 107: 05 - Ferramenteiro

I

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FBLHA DE FERRAMENTEIRO I BASES E PORTA-ESPIGA INFORMAÇAO

TECNOLóGICA 5.17

i I Além das bases convencionais, existem bases e cabeçotes de ferro fundido, que se encontram no comércio, já prontos, apenas necessitando de algumas usinagens e ajustes, de acordo com a necessidade.

Damos a seguir alguns exemplos dos tipos mais usados.

Page 108: 05 - Ferramenteiro
Page 109: 05 - Ferramenteiro
Page 110: 05 - Ferramenteiro
Page 111: 05 - Ferramenteiro

A estampagem de letras, em peças, pode mando cavidades. Estas cavidades ficam com 1 ser feita pela simples penetração dos punções, a forma das letras, dadas pelo punção. que afastam as moléculas do material, for-

- .- ..

Estampo para .' Furar - Estampar letras - Cortar

FERRAMENTEIR0

PRODUTO

ESTAMPO PARA CUNHAR E CORTAR FGLHA DE PLACA DE IDENTIFICAÇÁO INFORMAÇAO

FASES DE CORTE TECNOLóGICA 6.1

Corte A - A

Neste estampo o encosto fixo está dis- posto de modo a não permitir o espaçamento entre os cortes sucessivos, havendo uma eco- nomia do material. Uma parte do produto não é cortado, havendo também uma redução no esforço de corte.

O avanço da fase é determinado por um pino de encosto móvel.

Os avanços sucessivos são determinados por um encosto fixo na guia.

I 1 MEC - 1971' - 15.000 213

Page 112: 05 - Ferramenteiro

OUTRO TIPO DE ESTAMPO PARA FURAR F6LHA DE FERRAMENTEIR0 E CORTAR PLACA DE IDENTIFICA@O INFORMACÃO

COM ESPAÇAMENTO NA TIRA TECNOL~GICA 6.2

Neste tipo de estampo, os avanços da tira são limitados por três topes, sendo dois móveis e um fixo. Para a primeira estampagem pressiona-se o tope móvel n.O 1 que limita o 1." avanço da tira.

I P R O D U T O

Espessura I Mat.: ai'uminio

Para a segunda estampa- gem, pressiona-se o tope mó- vel n.O 2, que limita o se- gundo avanço da tira. Acio- nando-se o pedal da prensa, os punções furadores e cor- tadores entram em ação, fu- rando e cortando simultâ-

Acionando-se o pedal da prensa, o pun~ão furador entra em ação e fura a tira.

Ia. Fase --

2o.Tope rndvel (em repouso) O

neamente a tira e o produto. Para as demais estampagens, os dois topes móveis perma- 1 , fixo necem em repouso, enquan- D to que os avanços da tira 3a.Fase passam a ser limitados pelo tope fixo.

20.iope móvel [3 [3 lo.Tope móvel (em repouso) (em repouso)

Retalho da tira após a 30. estompagem

. . -

I I 214

I MEC - 1971 - 15.000

Page 113: 05 - Ferramenteiro

FOLHA DE FERRAMENTEIRO E X E C U S Ã O DE L E T R A S E N U M E R O S INFORMAÇÃO

TECNOLóGICA 6.3

- A execução das letras e dos números deve - Abaixo, exemplos de letras e números de ser feita ao inverso de como são lidas, exceto fôrma: aquelas de fornia simétrica.

NOTAS - Pode-se ler no verso desta fôlha (virada - O número seis usa-se também como nú- contra a luz) a leitura correta de todos os

mero nove. números e letras Simétricas.

MEC - 1971 - 15.000 215

ASSI MÉTRICA

Page 114: 05 - Ferramenteiro

LETRAS A ESTAMPAR

Page 115: 05 - Ferramenteiro

-- -

1

FERRAMENTEIRO

MEC - 1971 - 15.000

PRENSA DE FRICÇÃO F6LHA DE NOMENCLATURA - CARACTERÍSTICA INFORMAÇÁO

FUNCIONAMENTO TECNOLóGICA 6.5

A prensa de fricção é uma máquina de A cunhagem de moedas,' medalhas e construção robusta, cujos movimentos inter- moldes para cunhagem de peças são trabalhos mitentes e alternativos, permitem fazer-se tra- típicos de prensa de fricção. balhos de cunhagem e estampagem a quente.

NOMENCLATURA

A = Corpo

B = Bucha

C = Parafuso

D = Volante

E = Eixo

F = Disco de fricção

G = Disco de fricção

H = Martelo

K = Guia do martelo

L = Alavanca de comando dos discos

M = Inversor

Descida do Martelo Subida do Martelo

A descida do martelo é feita pelo aciona- Acionando a alavanca "L" para cima, o mento da alavanca "L" para baixo, por inter- volante "F" desloca-se, pressionando o disco médio do inversor "M", que aperta o disco "D", invertendo a sua rotação, fazendo subir "G" contra o volante "D", pondo-o em movi- o martelo "H". mento, juntamente com o parafuso "C", que faz descer o martelo "HJ'.

L

Page 116: 05 - Ferramenteiro

Este estampo tem a parte frontal livre para colocar e retirar com facilidade o pro- duto.

A estampagem de letras neste estampo é feita simultâneamente com as dobras. A

FERRAMENTEIRO

placa suportada pelas molas tem duas fun- ções : a) pressionar o produto contra o punção para

evitar o seu deslocamento e b) extrair o produto após as operações de do-

brar e estampar as letras.

IVRE PARA DOBRAR E ,, , SIMULTÂNEAMENTE

ESTAMPO PARA DOBRAR E GRAVAR LETRAS SIMULTÂNEAMENTE

Fig. i Material.' Alumínio (do tarefa N r i 3 J

F8LHA DE I NFORMAÇAO TECNOL6GICA

NOTA Os estampos que têm a parte frontal As colunas servem de guia, permitindo

livre, permitem também aproveitamento de perfeito funcionamento entre as partes supe- retalhos ou subprodutos. rior e inferior do estampo.

6.6

1 i18 MEC - 1971 - 15.OC

Page 117: 05 - Ferramenteiro
Page 118: 05 - Ferramenteiro

- - -

FBLHA DE FERRAMENTEIRO CALCULO DO DESENVOLVIMENTO A B C D INFORMAÇAO

TECNOLBGICA 6.8

Exemplo para calcular o desenvolvimento ABCD

Considerando o triângulo AOB se obtém:

O desenvolvimento ABCD é = 5,38 + 8 + 5,38 = 18,76

- A função da placa de choque é evitar que a cabeça temperada do punção, sob a ação do golpe de trabalho, penetre no porta- espiga que é de aço comum.

- Aplica-se a placa de choque, quando a su- perfície da cabeça do punção é pequena e, também, quando a cabe~a do punção

coincide com a rosca da espiga. Sua espes- sura varia entre 3 a 8 mm.

- A placa de choque deve ser temperada. Po- rém, quando o golpe de trabalho não é excessivo, pode ser simplesmente de aço duro.

A aplicação da borracha na execução dos - Substitui punções no corte de chapas finas, estampos oferece as seguintes vantagens: porque sendo a matriz que corta, o punção - Evita gravuras de baixo relêvo nas matri- tem simplesmente a função de pressionar

zes, o que é trabalhoso e de custo elevado; o material contra o gume da matriz. - Substitui molas no impulsionamento dos

, extratores e dos prensa-chapas;

!20 . MEC - 1971 - 15.0( - - - - -- - . - - - -- -- -

Page 119: 05 - Ferramenteiro

Visto do conjunto infer ior

1 I

I

FERRAMENTEIR0

Faca de avanço

I i

-i le Fase I

A -.

~ Ú l c u l o do valor de * x " e de "L*

h Seno de 60e= - D+e 0,866 - - h h = 0,866 x (Ote1 - - - - ~ + e x = 2 h L = X + D + 2 e

0 - Diametro do Punçüo L = Largura da Tira

5 0 F a s e X = ir tância entre Puneões e =Espessura d a Chapa P=Passo

MEC - 1971 - 15.000 23 1

ESTAMPO DE CORTE MúLTIPLO PARA TRÊS ARRUELAS - FASES DE CORTE

CALCULO DE "X" E DE "L"

FBLHA DE INFORMAÇÁO TECNOLóGICA

7.1

Page 120: 05 - Ferramenteiro

T i r o

Produto

=P

D = D i 6 m e t r o do Punçdo

L = L a r g u r a d a T i r o

distância e n t r e Punções e~ Espessura d a T i ra

P= Passo

h = A l t u r a do t r i â n g u l o

1s Fase

30 Fase (duas peças por golpe 1

FERRAMENTEIRO

h Ssn. 60° = - D + e

I I

232 MEC - 1971 - 15.0 - - - - -- -. - -- - -

ESTAMPO DE CORTE MÚLTIPLO PARA DUAS ARRUELAS - CALCULO

FASES DE CORTE

FÔLHA DE I N FORMACAO TECNOLÓGICA

7.2

Page 121: 05 - Ferramenteiro

ESQUEMAS DE ESTAMPQS DE CORTE MúLTIPLQ PROGRESSIVO

M a t r i z

T I R A 1 3 a s e

Produto

t

M a t r i z

R e t a l h o da t i r a . I * "~~o$oo . , r-.,., .i(.,-.. ?ii.. o?, $5 F-To12J;;o 0 0 4 gfx. <.- :>'&&.a-"<$.;:j,

FERRAMENTEIRO

Fig. 1

Produto

7- -.e- ai iç."'

R e t a l h o do t i r a @gg{ F i g . 2

MEC - 1971 - 15.000 233

FGLHA DE INFORMAGÃO TECNOLóGICA

FASES DE CORTE DE ESTAMPOS PARA DUAS E TRÊS ARRUELAS - ECONOMIA

DE MATERIAL

- Os esquemas acima representam tipos de estampos de Corte Múltiplo Progressivo, res- pectivamente, para duas e três arruelas.

7.3

- Com êsses tipos de estampos, o desperdício de material é muito reduzido.

- A fig. 2, com respeito à fig. 1, apresenta uma economia de material de aproximada- mente 30 '%.

Page 122: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA ARRUELA COM FÔLHA DE FERRAMENTEIRO CENTRADOR - CARACTERÍSTICAS INFORMACAO

FASES DE CORTE TECNOL6GICA 7.4

O estampo abaixo caracteriza-se pelo sempre com uma lev,e pressão exercida pela tipo de centrador. A figura 1, mostra um es- mola, facilitando assim, sua introdu~ão no tampo com centrador móvel, cuja finalidade é furo, pelo avanço da tira. levar a tira, já furada, na posição para o corte do produto, além disso simplifica a execução A fig. 2 mostra as fases de corte de um do estampo, pois, substitui em certos casos, estampo progressivo, com tope móvel na pri- a aplicação de outros topes ou faca de avanço. meira fase e centrador móvel para os cortes

O centrador é mantido, sobre a tira, sucessivos.

Material .' Aço 1030

Porta -espiga

Porta - ~ u n c ã o

Punção Centrador

Matriz

Guia dos Punções 11 II

h Parte otiva da Motriz

/

Base / Pino oassador

Centrador

I $ k ~ o p e móvel

I

Produto I I

es '

ssivas

I

Fig. 2

I I 234 MEC - 1971 - 15.000 -- -

Os centradores móveis são usados em estampos cujos produtos não requerem grande pre- cisão. Estes tipos de estampos são para baixa produqão. Denominamos estampos de corte simples quando o produto requer apenas uma operação.

Page 123: 05 - Ferramenteiro

TIPOS DE ESTAMPOS PARA ARRUELAS F6LHA DE FERRAMENTEIR0 CORTE PROGRESSIVO INFORMAÇAO

DUPLO EFEITO TECNOLóGICA 7.5

ESTr-- -- 3 DE COR

P R O D U T O

Tope de encôsto

NOTA O tope de encôsto tem a funsáo de ajustar a tira na face lateral da guia.

P R O D U T O

NOTAS - O extrator inferior é acionado por efeito da elasticidade da borracha. - O extrator superior é acionado por dispositivo mecânico, existente na prensa.

- L

I

MEC - 1971 - 15.000 235

Page 124: 05 - Ferramenteiro

Punções

r d

I \ \

Encõsto temperado \ \faca

FERRAMENTEIRO

I

Sua função nos estampos é cortar o a cada golpe da prensa, no comprimento rigo- bordo da tira, permitindo o avanço da mesma rosamente igual ao do passo.

As facas de avanço podem ter as suas Para evitar o desgaste da guia causado espessuras variadas, proporcionalmente à gros- pelas consecutivas pancadas da tira e pelo sura do material a ser cortado. atrito da faca de avanço, pode-se colocar um

Sua ajustagem e fixação obedecem as encosto de aço temperado conforme figura mesmas regras dos punções. abaixo.

Para o bom funcionamento da faca de A faca de avanço deve ter arestas bem avanço o encosto deve ser muito bem ajustado vivas para evitar cortes com rebarbas que po- entre a guia e a faca de avanço. derão impedir a passagem da tira pelo canal.

236 MEC - 1971 - 15.000

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FACA DE AVANÇO

FOLHA DE I N FORMAGO TECNOLÕGICA

7.6

Page 125: 05 - Ferramenteiro

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FaLHA DE FERRAMENTEIRO FACA DE AVANÇO INFORMAÇÁO

TECNOLÓGICA 7.7

As figuras abaixo mostram a sequência das operações para o corte de uma peça com I dois punções, e com o emprêgo da faca de avanço.

Peça cortada

Na primeira operação, a tira avanja até o ponto (p) que é o encosto limitador do avanço da tira feita na própria guia. A tira nessa posição, receberá o primeiro corte do punção A e da faca de avanço.

Feito o primeiro corte, a parte já cor- tada pela faca de avanço entra no canal de largura L, de um comprimento igual ao passo.

A tira é guiada pràticamente sem folga e em posição de receber o segundo corte, quando o punção B cortará uma peça e, ao mesmo tempo, o punção A puncionará a peça seguinte e a faca de avanGo cortará o bordo da tira para permitir o seu avanço igual ao passo.

A largura da tira na entrada da matriz

é igual a L + X e na saída da matriz é igual a L. I

A tira deve ficar constantemente encos- tada sobre a guia direitk.

A guia da esquerda deve ser construída de tal modo que na entrada da tira o canal tem uma largura L + X + folga, e na saída uma largura L.

Um estampo com faca de avanço per- mite uma marcha contínua da prensa.

Na prática, não se emprega faca de avanço para o corte de material com espessura superior a 3 mm.

Em alguns casos as facas de avanço po- dem ter uma saliência que permanece sempre dentro da matriz, a qual substitui o encosto temperado, conforme mostra a figura abaixo.

Material

7 Foco de ovonco

Matriz /

Page 126: 05 - Ferramenteiro

Punção

P e ç a cor tada

I

Passo Passo - Posso - -

ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO FACA DE AVANÇO - CENTRADORES INFORMAQO

TECNOLÓGICA 7.8

A posição da faca de avanço no estampo ças e à dispcsição na tira, aconselha-se fazer não influi no seu funcionamento, mas sim, estampos com duas facas de avanço, para me- no mell-ior aproveitamento do material. Ihor aproveitamento do material e evitar per-

Em caso de estampos com dois ou vários das de peças inacabadas, como ilustra a figura grupos de punções, devido às formas das pe- abaixo:

Nesse processo com duas facas de avanço coloca-se então, unia seguiicla raca de avanço a distância entre a faca A - 1 e o punção C do outro lado da tira. é superior a um passo. A posição dessa segunda faca é total-

Nesse caso, a boa utilização da tira é mente independente da primeira; é simples- sòmente no seu início de corte, porque, mente para permitir a utilização completa da quando a faca terminar o corte total da tira, tira. ficará uma sobra de material com compri- A faca pode ser colocada depois do pun- mento de xy sem ser utilizado. ção de corte.

Para aproveitar essa perda do material,

238 MEC - 1971 - 15.0( --

Page 127: 05 - Ferramenteiro
Page 128: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO FÔLHA DE

PARA FURAR, CORTAR E SEPARAR INFORMACÃO TECNOLÓGICA 7.10

Tope móvel "

Faca de avanço - T I R A

Q 8

@ Q I

I

I

I

1

T I R A

-T IRA

l

i

. . , .

NOTAS Novamente são executados os furos, o corte lateral e formados os dois primeiros pro-

- Na l.a fase, a tira é furada e cortada lateral- dutos. mente na medida do produto (84 mm). - Na 3.a fase, são repetidas, simultâneamente,

- Na 2.a fase, o terminal "A" da parte cor- a primeira e segunda fase e separados os tada da tira avança até o tope móvel "B". dois segundos produtos.

I

I

! h

I

1 240 MEC - 1971 - 15.000 -

Page 129: 05 - Ferramenteiro

A faca de avanço tem a função de deter- minar com exatidão o avanço da tira, o qual deve ser igual ao "Passo".

--- - - 1

FBLHA DE FERRAMENTEIRO FUNÇÁO DA FACA DE AVANÇO I N FORMACA0

TECNOLÓGICA 7.1 1

EncÔsto F a c a d e a v a n ç o , S a I i e n c i o s , A A

2

T I R A

Desgaste nos contos v i v o s

- Geralmente a faca de avanço sofre - Rsse inconveniente é eliminado fa- desgaste nos seus cantos vivos (fig. acima), zendo-se o punção com um comprimento dando origem a pequenas saliências na tira, maior que o passo e aplicando-se um tope as quais impedem o normal deslizamento da móvel. mesma na guia.

O tope móvel tem a fuiição de permitir o mesmo corte a saliência formada em conse- que a faca de avanço tenha um comprimento qüência do posterior desgaste nos cantos vivos maior que o "Passo" e tainbéin garantir, que de sua parte ativa.

MEC - 1971 - 15.000 24 1 A

'OPE I

Page 130: 05 - Ferramenteiro

Neste tipo de faca de avanço a saliên- do mesmo, é eliminada no corte sucessivo. cia "s" formada em conseqüência do desgaste

P a s s o I

I

I

\ Corte da saliência

FERRAMENTEIR0

Formacõo da saliência ' S " i

FOLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

OUTROS TIPOS DE FACA DE AVANÇO

OB~ERVA~ÃO pequena dimensão há o perigo de ruptura do Por ser o de.nte "D", normaln~ente, de mesmo.

7.1 2

Neste tipo de faca de avanço, as saliên- porque as mesmas não interferem no desliza- cias formadas não precisam ser eliminadas, mento da tira na guia.

OBSERVA~ÁO a formação do dente "D" e conseqüentemente Nesta forma de faca de avanço, evita-se o perigo da ruptura é menor.

L 242 MEC - 1971 - 15.000 -

Page 131: 05 - Ferramenteiro

TIPO DE ESTAMPO DE CORTE COM FaLHA DE FERRAMENTEIR0 PUNCKO DE CORTE LATERAL E TOPE M6VEL zc"N"O!zÃ& 7-13

A medida da largura da faca de avanço corresponde à medida do passo. Nos casos em que o passo requer um grande avanço, pode-se empregar o sistema que determina o avanço por um punção de corte lateral e por um tope móvel, como mostra a figura abaixo.

CORTE L TERAL

Considerando o fator aproveitamento do material, deve-se estudar a disposição do I produto na tira, que pode ser no sentido longitudinal, transversal e oblíquo.

Page 132: 05 - Ferramenteiro

DETERMINAÇÃO DE "8"

cotg s = B + C

A

32 cotg 8 = ---- - 2,56

12,5

Sen . S

Sendo S igual a a', teremos:

D = A . cos 8" = 12,5 . 0,93148 = 11,64

Y = 2 r + 2 D = 2 . 3 + 2 . 11,64=28

L = Y +2e=29 ,28+2 . 0,95=31,18

O passo "P" deve ser exatamente igual a "X". Isto para garantir, na 2.a fase, a per- feita centralização dos furos nas abas do produto.

Page 133: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA. FAZER FIXADOR DO FGLHA DE FERRAMENTECRO MOSTRADOR E PILOTO - DETALHE INFORMACÃO

TECNOLóGiCA 8.1

Sempre que possível, quando a quanti- A figura abaixo nos dá um exemplo de dade das peças a serem estampadas fôr em um estampo que executa tôdas as operações grande escala, deve-se construir estampos que que o produto requer, ou seja: furar, separar, executem tôdas as operações necessárias para dobrar, e cortar. a formação final do produto.

Material : AGO 0,3 % I

f 9 Fase

Produto "A" 7

Pino de encosto

Existem produtos que pela sua forma complexa dificultam a fabricação de estain- pos que requerem diversas fases, implicando na sua manutenção e custo. Nestes casos é conveniente dividir-se as operações em dois ou mais estampos.

MEC - 1971 - 15.000 25 1

Page 134: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PROGRESSIVO DE FOLHA DE FERRAMENTEIRO FURAR - SEPARAR E DOBRAR COM I N FO RMACÃO

PRENSA-CHAPA TECNOLÓGICA 8.2

- - - - . i SOBRE -

1 - A razão da diferença "d" entre o pun- cão "PM" e os demais é necessária para evitar a penetração demasiada dêstes na matriz, o que poderia causar quebra ou desgaste da parte ativa.

13 boa norma que a penetração do punção na matriz seja de 1 ou 2 min após o corte.

2 - O punção "P" é móvel para funcionar como prensa-chapa e garantir que o pun- ção "PM" execute o corte de separação antes do dobramento.

3 - Na fase, há um desperdício de + ou - 2 mm, para assegurar o perfeito esqua- drejamento da tira e conseqüentemente, posicionamento exato do: avanço, dobra- mento, rasgos e furos.

4 - Após o assentamento do punção "P" na base, o punção "PM" deve descer ainda,

Abaixo um exemplo:

para con~pletar o dobramento, metade da sua abertura "aJ' menos "XJ' .

espessura da

e - 2 2 x e = 4

chapa

5 - O produto "A" se obtém com o avanço sucessivo normal da tira.

O produto "B" se obtém virando a tira I após a foimação de cada produto " A .

252 MEC - 1971 - 15.000

Page 135: 05 - Ferramenteiro

Regra geral, nos estampos, os punções funcionam no conjunto superior e a ma- triz no conjunto inferior. Em alguns casos, pode-se inverter esta ordem, colocando-se a matriz no conjunto superior (matriz - punção) e o punção no conjunto inferior (pun- ção - matriz).

este processo nos dá um produto de alta precisão, reduz o tamanho do estampo e as fases de corte, porém, torna-o mais complexo, dificultando a sua execução pelo agru- pamento dos punções em um espaqo limitado. I

FERRAMENTEIR0

ESTAMPO DE -

(

FORK ' PRIMITIV ' DO R" TER1 ' -

ESTAMPO PARA FAZER A BASE DA SARJETA

i

I T I R A

\ Material .' Chapa preta

Fig. f

FOLHA DE INFORMACÃO TECNOLÓGICA

8.3

Page 136: 05 - Ferramenteiro

F UNÇÃO VALOR IFÓRMULAS ( VALOR

Seno D-C ~ e n o ~ = a + c = C o s . 4 Co-seno 07 C o s . ~ = b + C = s8n .0~ ~ ó n ~ e n t e E t g . ~ = a + b = c0t.s Cofangente AX cotb = b + a = tg. s

CÁLCULO Exemplo de como calcular a cota "Y" (figura abaixo) depois de curvada a peça.

- OB = . tg a = 9 . 1,327 = 11,943 valor de Y

Ver tabela de funções trigonométricas - FIT 1 .22 a 1 .25.

Page 137: 05 - Ferramenteiro

TIPOS DE ESTAMPOS FBLHA DE FERRAMENTEIR0 FURAR E CORTAR EM DUAS ETAPAS i N FORMAÇÁo

TECNOLÓGICA 8.5

Quando o produto for de forma simétrica. êle pode ser cortado em duas etapas com a inversão da tira.

Neste caso tanto a matriz como o punção, possuem um único perfil para a forma- @o dos dois extremos do produto.

VI t I

I30

.RA FURAR -

---

Inversõo manual para f

Este tipo de estampo é de fácil execução, quando o produto não requer grande preci- pois, a guia e matriz não são inteiriças, evi- são. Não é recomendável para alta produção. tando assim a operação de vazamento. A inversão da tira torna mais demorada a ope-

A construção dêste estampo justifica-se ração de estampagem.

- - - -. - - - - -

Page 138: 05 - Ferramenteiro
Page 139: 05 - Ferramenteiro

2) Determinar-se o valor do ângulo "a2" (fig. 2)

--

d = 8 (raio) c = a + sena 1 = 12 + 0,43261

Sena 2 = 8 t 27,73 = 0,28849 Sena 2 = 0,28849

a 2 = 16046'

FERRAMENTEIR0

PARA DETERMINAR O VALOR DO ÂNGULO "a" PROCEDE-SE C O M 8 SEGUE:

1) Determinar o valor do ângulo "ai" (fig. 1)

a = 20- 8= 12 b = 5 0 + 2 = 2 5

tga 1 = 12 + 25 = 0,84 tga 1 = 0,84 a 1 = 25'38'

Fig. 1

I

Fig. 2

3) Concluindo-se, o valor do ângulo "a"

será: (fig. 3)

a - 90' - (25'38' + 16'46') = 47'36' 2

a a r 2 X- 2 a = 2 X 47036' a = 95'12'

Fig. 3 PARA DETERMINAR O VALOR DO

ÂNGULO "B" PROCEDE-SE COMO SEGUE:

Fig. 4

MEC - 1971 - 15.000 I

257

DETERMINAÇÃO DOS ÂNGULOS FOLHA DE

INFORMAÇÃO TECNOL6GICA 8.7

Page 140: 05 - Ferramenteiro

TIPO DE ESTAMPO PARA FaLHA DE FERRAMENTEIRO CUJZVAR COM PLANO I N C L I N A D O INFõRMACÁO TECNOL6GICA

8.8

Para a formação de determinados produtos, constroein-se estampos que permitem, através da descida do punqão, o fechamento simultâneo da matriz bi-partida, provocado por um plano inclinado.

Pode-se utilizar êste processo para formar os produtos das figuras 1 e 2, que reque- rem curvas superiores a 180°.

LRA CURVAR EM DUAS FASES DISTINTAS PLANO INCLINADO

Fig. '1

P R O D U T O S

J

M a t r h móvel Cursor de apóio

O cursor de apoio serve para reter a matriz até o momento de iniciar o fechamen- to da mesma.

I 258

I MEC - 1971 - 15.000

L - -

Page 141: 05 - Ferramenteiro

C o r t e A - i 3

FERRAMENTEIR0

Abaixo, outro tipo de estampo para pro- Neste estampo, o p u n ~ ã o é encaixado duzir o mesmo produto da folha anterior. no porta-pun~ão para facilitar a sua usinagem

e substituição.

C J I MI'‘"--"-

Durante a descida, o p u n ~ ã o faz uma Em seguida, por ação dos planos inclinados parte do curvamento até penetrar na sede do porta-punção, as matrizes fecham-se com- aberta das matrizes, que ainda estão paradas. pletando o curvarnento.

MEC - 1971 - 15.000 259

TIPO DE ESTAMPO PARA CURVAR COM PLANO INCLINADO

F6LHA DE INFORMAÇAO TECNOL6GICA p.9

Page 142: 05 - Ferramenteiro

O estampo da figura abaixo, caracte- esforço para formar e cortar o produto, como riza-se, pelo tipo de punção que permite fazer é o caso do alumínio. várias operações de uma só vez. Além de furar, chanfrar e curvar, separa o produto.

Estes tipos de punções são usados apenas para materiais que necessitam de pequeno

FERRAMENTEIRQ

ESTAM , CHANFRAR, CUR1

TIPO DE ESTAMPO PARA FURAR - CHANFRAR E CURVAR

Fiq. 1

T I R A

F8LHA DE INFORMAÇAO TECNOLÓGICA

Mater ia l : - ~ l u m Í n i o

8.1 0

- Na I.a fase, são formados o rasgo, os chan- fros e a curva.

- Na 2.a fase o produto é separado.

Formação do char?ro \

Corte de separação 20 F A S E

O extrator além de soltar a tira que se prende ao punção-furador, serve para guiá-lo. O punção-furador ao penetrar na tira evita o deslizamento da mesma durante a for-

mação da curva.

--

60 MEC - 1971 - 15.0(

Page 143: 05 - Ferramenteiro

e 2 R = 8 + - = 8 + 2- = 9 (raio neutro maior) 2

e r:- - 2

2 - 2 - = 1 (raio neutro menor)

NOTA Para alumínio, descontar f 5 % devido ao estiramento do material.

FORMULAS

C X R X L X e 2 - Esforço "E" para DOBRAR: E =

L (Tarefa n.O 1)

4 - Esforço "E" para CORTAR: E = P X e X - R

5 (Tarefa n . O 8)

Page 144: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO

CALCULO DA MEDIDA "X" (l.a fase)

a 50 -i

- - .- .- L.-- 1 -

2 X 1,9 X 3,14 AB = = 2,98

4

2 X 3,65 X 3,14 CD = = 11,46

2

ABCDEF = (2 X 2,98) + (2 X 3,18) + 11,46 = 23,78

Diminuicão no comprimento = 23,78 - 11,l = 12,68

X = 50 - 12,68 = 37,32

CALCULO DA MEDIDA "Y" (S." &se)

, 2 X 1,9 X 3,14 AB = X 125O= 4,14

3 60°

2 X 3,65 X 3,14 BC = X 250" = 15,91

360°

ABCD = (2 X 4,14) + 15,91 = 24,19

Diminuição no comprimento = 24,19 - 9,l = 15,09 Y = 50 - 15,09 = 34,91

262 L

MEC - 1971 - 15.000 L - - - - - - - - - -- - - - -. -

CALCULO DA MEDIDA "X" E "Y" NA 1 . I E 2." FASE RESPECTIVAMENTE

F6LHA DE INFORMASAO TECNOLÓGICA

8.12

Page 145: 05 - Ferramenteiro

O estampo da figura abaixo, possui um punção móvel que dobra as abas do produto a 900, sob a reação das molas.

Após, a dobra a 90° o punção móvel se desloca juntamente com o produto para com- pletar a curva a 1800 pelo deslizamento na matriz.

I TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE FERRAMENTEIRO DOBRAR E CURVAR INFORMn~iãO 8.13 TECNOLÓGICA

I

,

Fig. I Resistência do mater ia l : 15 kg/mm2

i

20 F a s e

Completa a 180°

MEC - 1971 - 15.000 263

I * Fase

C u r v a a 90° I

Neste tipo de estampo as molas têm a fungão de suportar a carga para dobrar a 90° na primeira fase.

Page 146: 05 - Ferramenteiro

O estampo abaixo é composto por ma- tendo a mola com resistência inferior à do trizes móveis, acionadas por intermédio de punção, cede até assentar-se na base. cunhas. Na 2." fase, a chapa é curvada a 1800,

Na l.a fase, a chapa é curvada a 90°, sob a ação das cunhas, que continuando a des- sob a acão da mola do punção. O prensa-chapa, cer acionam as matrizes, completando a for-

mação do produto.

- .

P R O D U T O

FERRAMENTEIR0

IVme 29 Fase

I 264 MEC - 1971 - 15.OC

TIPO DE ESTAMPO DE CURVAR COM MATRIZES MÓVEIS

FÔLHA DE INFBRMAQXO TECNOLÓGICA 8.1 4

Page 147: 05 - Ferramenteiro

P R O D U T O

Curvar 1 2 Fase

Estampo paro enrolar (completo a peço a n t e r i o r )

~ u n ç ã o t

r r b

• Motriz J L

P R O D U T O

Enro lar 2 0 Fase

Page 148: 05 - Ferramenteiro
Page 149: 05 - Ferramenteiro

.

- -- -

FERRAMENTEIRO APLICAÇÃO DE MOLAS HELICOIDAIS F6LHA DE

EM ESTAMPOS DE DOBRAR INFORMA-O TECNOLÓGICA

8.17

Nos estampos em que 'as molas devem funcionam umas dentro das outras, cuja soma suportar grandes esforços para dobrar, é ne- de esforços que suportam é igual ao de uma cessário colocar-se molas de arame grosso, as mola com arame grosso. As molas de arame quais ocupam grandes áreas para os seus alo- fino têm maior flexibilidade e são mais fáceis jamentos. Para evitar que isso aconteça, po- de serem construídas. de-se utilizar molas de arames mais finos que

Quando se coloca, molas dentro de ou- tras, deve-se inverter a direção das espiras, ou seja, uma esquerda e outra direita para evitar. Quando o material a ser dobrado requer que as espiras se entrelacem. um esforço grande, não possibilitando o em-

A carga máxima admissível das molas prêgo de molas nos estampos, utiliza-se pren- para dobrar, deve ser igual ou superior ao sas com molas. esforço necessário para dobrar. Ver tabela de molas - Página, 269.

. - - - - - . - - - - -

Page 150: 05 - Ferramenteiro

NOMENCLATURA

d = diâmetro do arame D = diâmetro interno P = passo r = raio médio L = comprimento da mola, sem carga

L1 = comprimento da mola, com carga má- xima

L2 = comprimento da mola, com excesso de carga

n = número de espiras úteis N = número total de espiras C = carga máxima admissível em kg. f = cedimento por espira

F = flexão total ativa T = campo de flexão inativa

NOTAS O aumento de 1,5 espiras, no número

de espiras úteis, se faz necessário para o per- feito assentamento das extremidades da mola. - A resistência da mola aumenta até o limite

máximo de flexão F.

- No campo de flexão T, não há aumento de resistência, existindo porém, o perigo de deforma550 permanente da mola. Deve, portanto, ser evitado.

I 268 MEC - 1971 - 15.000

--- - __. _ _ _ - -- . - - -

Page 151: 05 - Ferramenteiro

A mola é um dispositivo mecânico com que se dá impulso ou resistência ao movimen- to de uma peça. São diversos os tipos de molas existentes, sendo as molas helicoidais as de maior emprêgo. Seguem as representa~ões normais, simplificadas e esquemáticas, segun- do as Normas Técnicas.

Na representação de molas helicoidais indicamos o diâmetro do fio, o número de es- piras, o diâmetro interno da .espira e o com- primento livre.

D = Diâmeno interno d = DeCamewo do m m e &e aço

C = Carga m Kg P = PWSO

f = Deform@a por es@ra

MEC - 1971 - 15.000 269 1 --L

Page 152: 05 - Ferramenteiro

RESINAS FUNDÍVEIS EM ESTAMPOS FOLHA DE FERRAMENTEIRO APLICAÇÃO - FIXAÇÃO DE PUNÇÕES E INFORMACÃO

MATRIZES - EXEMPLOS TECNOLÓGICA 8.20

As aplicações de resinas fundíveis em 2) Na fixação de: punqões - matrizes estampos trazem uma série de vantagens: - buchas - colunas.

1) Melhor qualidade das ferramentas

a) Diminui o atrito entre punções e guias.

b) Permite alta qualidade no ajuste entre punções e guias.

c) .Ajuste perfeito nos perfis dos punções.

2) Baixo custo das ferramentas. Facilita a execução.

- Usa-se a resina na fixação de punqões de perfis irregulares para evitar a usi- nagem difícil e trabalhosa das sedes

PLICAÇÕES

1) Na execução das partes ativas nas guias de punção.

dos mesmos. - Usa-se também no caso de vários

punções cilíndricos no mesmo es- tampo, para facilitar e assegurar uma perfeita centragem.

O f i s ~ ~ v ~ ~ õ a s gão na ieaiila e coiisecliieiileiiieii~e clo - Os escariados não deixam a resina deslo- punção.

car-se para baixo ou para cima. - As paredes laterais da resina variam entre - Os canais na periferia evitam eventual tor- 2 a 5mm.

70 MEC - 1971 - 15.000

Page 153: 05 - Ferramenteiro

I FUNDÍVEIS EM ESTAMPOS

FIXAÇÃO DE 1L IIZES - BUCHAS - COLUNAS

Porta -matriz I

KFCUÇÃO n A P A K

Resina 7

Resina r - 7 7

Page 154: 05 - Ferramenteiro

PREPARASAO DOS ALOJAMENTOS PARA APWWÇAO DE RESINA

GUIA DOS PUNSOES

Face de kontacfo/ '

L Como mostra a figura 2 o ajuste do punção na pequena espessura que restou após ter feito o alojameilto para a resina torna o vazamento mais fácil.

I 272

I MEC - 1971 - 15.000

Page 155: 05 - Ferramenteiro

FOLHA DE FERRAMENTEIRO PREPARAÇÃO DA RESINA FUNDÍVEL INF~RMAÇÃO 8.23

TECNOLÓGICA

São inúmeras as aplicações de resinas na indústria. Para cada tipo de trabalho como em ferramentaria pode ser utilizada resina na confecção de estampos. Sua aplicação justi- fica-se pela alta qualidade e eliminação de grande parte do trabalho especializado.

O T ipo de Resina usado na confecção de estampos, é a "Araldite CW. 214" à qual antes de ser aplicada, adiciona-se um outro produto chamado Endurecedor.

Para cada 100 gramas de Resina, adiciona-se 8,5 gramas de Endurecedor.

PREPARAÇAQ DA RESINA PARA O TRABALHO

A resina deve ser revolvida, a fim de se misturar de modo homogênio o material de enchimento qu,e estiver assentado no fundo do recipiente - (lata).

O Endurecedor é adicionado à resina, e depois de cuidadosamente misturado, a massa deve ser fundida antes de ultrapassar um período de 20 minutos numa temperatura de trabalho de 25O a 50° C.

NOTA Para remover a resina e misturar o endurecedor pode-se utilizar a máquina de furar.

MÈTCIDO DE APLICAÇÃO DA RESINA

Deve-se lavar os alojamentos da resina e o punção com benzina para eliminar da superfície matérias gordurosas.

Cola-se um protetor de aproximadamente 5 mm de altura, em virtude da decanta- ção do pó de ferro existente na resina.

Protetor de papelão ou de metal

Em seguida, com um pincel aplica-se no macho, o produto separador. O produto separador é um líquido que impede a aderência do punção na resina.

L MEC - 1971 - 15.000

.

Page 156: 05 - Ferramenteiro

ESQUADREJAMENTO DO PUNÇAO NA (

Punção 7

-- - - - - -

FERRAMENTEIRO

Sua secagem é rápida e é aplicado em camadas milesimais. A aplicação de um deter- minado número de camadas permite a folga.

Quando o conjunto estiver pronto para receber a resina êle deve antes ser aquecido a -t 500 C.

Êste aquecimento pode ser feito com lâmpada ou estufa.

O esquadrejamento do punção na guia é uma operagáo que deve ser feita com mui- to cuidado pois ela garante o bom funcionamento e tempo de vida do estampo.

Logo após o aquecimento é feito o enchimento.

Depois de despejado o composto, deixa-se endurecer lentamente. Pode-se acelerar o endurecimento levando novamente à estufa.

Depois de retirada a camada excedente superficial faz-se o enchimento do porta- punção.

274 s

MEC - 1971 - 15.000 - - -

MÉTODO DE APLICAÇÁO DA RESINA FUNDÍVEL

F6LHA DE INFORMAÇÂO

TECNOLÓGICA 8-24

Page 157: 05 - Ferramenteiro
Page 158: 05 - Ferramenteiro
Page 159: 05 - Ferramenteiro

Os estampos de repuxo são aquêles que tomando sua forma, até completar-se na fase têm por finalidade transformar chapas planas final. em peças ocas, de formas cilíndricas, elípticas,

I Quando se trata de estampos de repuxo

cônicas, quadradas, retangulares, etc. para baixa produção, pode-se construir dois Os estampos de repuxo para alta pro- ou mais estampos simples, de fácil constru-

dução, geralmente possuem diversas fases de cão. Nestes casos cada estampo executa apenas operações, através das quais, o produto vai uma das operações que o produto requer.

FERRAMENTEIRO

ESTAMPO PARA REPUXAR EM DUAS PASSAGENS COM A SUBSTITUIÇÃO DE MATRIZES, PUNÇBES E GUIAS

ESTAMPO PARA REPUXAR ANEL F6LHA DE

INF0RMAÇ;íiO I TECNOLóGICA

9.1

PRODUTO

l

FORMA ANTERIOR DO MATERIAL

l.a passagem

Material .' Chapa preta No22

ESTAMPO PARA EMBUTIR

2.a passagem

este estampo necessita de duas operações para a formação do produto. Sua constru- ção permite a substituição do punção, matriz e guia para executar a segunda operação.

FUNÇÃO DAS GUIAS " G ' E ""Gl"

- A função da guia " G , na l.a passagem, é de guiar o punção durante a fase de trabalho. - A função da guia "Gl", na passagem, é de sòmente centralizar o punção durante a fase de fixação do estampo na pr,ensa, após o que, deve ser r,etirada para permitir a entra- da do produto da l.a passagem.

I MFC i 1971 - 1 5 nnn

Page 160: 05 - Ferramenteiro

Calcular o diâmetro "D" do disco, para se obter o produto como na figura abaixo.

RAÉTODO GRÁFICO

Para se determinar gràficamente o raio do disco, constrói-se um triângulo o qual deve ter um cateto "h" correspondente à altura do produto, e uma hipotenusa igual à altura "h" mais a metade do diâmetro "d" que determina o outro cateto correspondente ao raio "r" do disco "D".

I Para maior aproximação, desenhar o gráfico em Escala bem ampliada,

Fórmula

D = b/625 f 1 200

= V' 1 825

D = 42,7

, 284 MEC - 1971 - 15.0

Page 161: 05 - Ferramenteiro

DIÂMETROS SUCESSIVOS DOS REPUXOS FBLHA DE FERRAMENTEY R 0 CALCULO INFORMACAO 9.3

TECNOLóGICA

Para se obter um repuxo racional, a tou-se que, na primeira passagem deve haver, altura "h" não deve ultrapassar a medida do aproximadamente, uma redução de 40 Cr, diâmetro "d" do produto. Quando "h" for (0,6) do diâmetro "D" do disco, para se de- superior à metade de "d" deve-se calcular o terminar "dl". número de passagens. . Para as passagens sucessivas a redu~ão

Através de experiências práticas, consta- será de 20 % (0,B) de "dl", d2.

I NOTA Os valores encontrados podem ser arredondados.

EXEMPLO Calcular as dimensões "d" e "h" em passagem de um produto cujas dimensões

são: h - 80 e d - 20.

Consegue-se em casos excepcionais, al- empregado- e principalmente, usando estam- tura "h" igual ao diâmetro "d" dependendo pos executados em perfeitas condições de tra- isso da utilidade da chapa, do lubrificante balho.

NOTA

O número racional de passagens Evita: Alongamento excessivo, quebraduras e en- cruamento do material.

MEC - 1971 - 15.000 285

Page 162: 05 - Ferramenteiro

F6LHA DE DIPERENÇA "f" ENTRE MATRIZ E PUNÇÃO INFORMASAO FERRAMENTEIRO LUBRIFICANTES PARA REPUXAR TECNOLÓGICA 9.4

DII--- ENÇA "f

A diferença "£" entre o diâmetro da matriz e o diâmetro do punção deve ser: - para chapas finas (até 1 mm), f = 2 . e - para chapas mais espêssas, f = 2 . e + t

t = 40 yo da tolerância máxima de laminasão.

I

EXEMPLO - Para embutir uma chapa de "e" = 3 inm, cuja tolerância de laminação é de -+ 0,l mm,

qual deverá ser a diferença "f", entre os diâmetros da matriz e do punção?

Teremos: e = 3,l (espessura máxima da chapa)

f = 2 . 3 , l + 0,04 = 6,24 NOTAS - Se essa diferença for maior o produto apresentará pequenas ondulações na sua parede

lateral. - Se essa diferença for menor, o produto se esticará e até poderá romper-se. no caso de

ficar superado o limite de elasticidade. - Além da justa diferença entre os diâmetros da matriz e do punção, suas partes ativas

devem ser perfeitamente lisas, e durante o funcionamento lubrificadas.

LU ~ K ~ F I C A N T E S '- IRA REPU-- ' -.

AÇO -gordura (vegetal ou animal) misturada com cêra virgem - óleo de rícino (em casos especiais)

ALUMÍNIO E

SUAS LIGAS - querosene - terebentina - óleo de coco - vaselina

ZINCO-CHUMBO

ESTANHO

METAL BRANCO - óleo mineral denso

BRONZE '

LATA0 - COBRE - óleo solúvel - óleo mineral denso

I

I

1 I

286 MEC - 1971 - 15 - .-i.- - -- - . -. -. -*.-

Page 163: 05 - Ferramenteiro

Para obtenção da produto nas passagens sucessivas

- O raio "r" do punção, na última passagem, será igual ao exigido pelo produto. - Aumentando-se ou diminuindo-se excessivamente os raios "R" e "r" há, respectiva-

mente, o perigo da formação de ondulações ou ruptura devido ao estiramento de- masiado do material.

FERRAMENTEIRO

FUROS PARA SAfDA DE AR

F6LHA DE VALORES DOS RAIOS " R - "Y" INFORMAÇAO

TECNOLÓGICA 9.5

- Para facilitar o assentamento da peça a ser embutida, na parte frontal do punção e a sua saída após a embutidura, deve-se exe- cutar no punção, furos para a saMa do ar.

Para obtenção do produto na passa- gem ou no caso de uma só passagem

AGO R = 6 a 10e r = 2 a 4e

ALUMfNIO R = 3 a 5e r = e

- . r -

I

MEC - 1971 - 15.000 287

Page 164: 05 - Ferramenteiro

ESTIRAMENTO DO MATERIAL FBLHA DE FERRAMENTEIRO DURANTE O REPUXO INFORMA~AO

TECNOL6GICA 9.6

I

I I

i

Supondo subdividir-se a superfície en- Porém, os trilngulos "T" constituindo tre os diâmetros "D" e 'd" em pequenos re- o excesso de material que deverá, neceasària- tângulos "A" e extraindo os triângulos "T" mente, expandir-se para cima, formará um intermediários se obtém, dobrando êsses re- anel de altura "Y" e de área igual à soma tângulos em ângulo reto, a formação cilín- das áreas de todos os triângulos "T". drica da peça, cuja altura "hJJ será igual ao comprimento do retângulo.

I !

I I

OBSERVAÇÃO

A superfície lateral do produto durante se estira um pouco mais, devido ao atrito entre a embutidura, além do estiramento causado punção e matriz. pelo excesso de material acima demonstrado,

288 MEC - 1971 - 15.000

Page 165: 05 - Ferramenteiro

dl = diâmetro do punção da primeira passagem e = espessura da chapa a ser embutida

R = resistência a tração em kg/mm2 D = diâmetro do disco a ser embutido

dl N = coeficiente da relação - D

TABE

Calcular o esforço necessário para embutir uma peça cilíndrica com as dimensões indicadas abaixo.

ESFÔRÇO PARA REPUXAR FOLHA DE FERRAMENTEIRO CALCULOS INFORMACAO

TECNOLÓGICA 9.7

O esforço para embutir é determinado pela fórmula:

E = d l . r . e . R . N

dl = 0,6 . 106 = 64 (diiirrietro do punqão na l.a passagem) dl - 64 - - D - 106 = 0,6; pela tabela correspondente a N = 0,86

Aplicando a fórmula E = d l . r . e . R . N E = 64 . 3,14 :2 . 40 . 0,86 = 13836 kg

D = 106 (diâmetro do disco)

MEC - 1971 - 15.000

Page 166: 05 - Ferramenteiro

- Nos estampos da folha, após o repuxo, o diâmetro do produto aumenta ligeira- mente, devido à elasticidade do material;

- Na subida do punção, devido a êsse au- mento, o produto é extraído ao encontrar o bordo da matriz.

NOTA - Quando a elasticidade do material não

garante um suficiente aumento, usam-se dispositivos como o exemplo da figura ao lado.

OUTRO TIPO "7 EST

so - chapa

Page 167: 05 - Ferramenteiro

PRESSÃQ DO PRENSA-CHAPA

FERRAMENTEIRO

Os valôres de U são dados pela tabela seguinte i .*

Ao se repuxar uma peça, além do es- podendo mesmo causar a sua ruptura pelo forço para repuxar já considerado, deve-se alongamento do metal, quando o limite de juntar e levar ,em conta o esforço Pc que o resistência do material é ultrapassado. prensa-chapa deve exercer sobre a chapa, para um bom resultado do trabalho. Calculado o esfôrço, (em Kg) são esco-

lhidas as molas e distribuídas no estampo, em O papel do prensa-chapa é o de impedir disposição simétrica tantas quantas forem

a formação de rugas, ou de ondulações no necessárias. Para isso, consultar uma tabela produto. É necessário, portanto, conhecer a de molas. pressão certa que se deve dar para que o tra-

balho se realize em boas condições. Sendo D o diâmetro ao disco a repu- Todavia, essa pressão não deve ser qual- xar, o diâmetro do punção repuxador e U a

quer. Muito fraca, sua ação não seria eficaz e pressão específica por mm2 a exercer sobre o não impediria a formação de rugas no pro- metal, os ensaios práticos nos conduzirão a duto. Muito forte, seu efeito seria nocivo e aplicar a fórmula seguinte para se obter o teria como resultado, um aumento da super- valor de Pc. fície em oposição ao seu deslocamento radial,

MEC - 1971 - 15.000 291

ESTAMPO PARA REPUXAR PRENSA-CHAPA

M a t e r i a 1 AlumI'nio Z inco Duraluminio Latão Aço i n o x i d d v e l Aço para repuxo

u kg/mmZ O, 12 O , i5 0 ,16 0 , 2 0 O ,20 0,25

FaLHA DE IN FORMACHO TECNOLÓGICA

9.9

Page 168: 05 - Ferramenteiro

REPUXO DE PRODUTOS DE SECÇÃO CIRCULAR I FOLHA DE

i N F O R h 4 A ~ i O 1 9.1 0 1 TECNOLÓGICA

F6RMULAS PARA O CALC

292 MEC - 1971 - 15000 -

Page 169: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO

JLAS PARA O CALC'L-- DO DIÂMETRO "ri 30 DISCO

A = f ( f d s - 2 r h I S = Desenvolvimento

Os diâmetros "D" dos discos, calculados através das fórmulas acima, são teóricos.

- Na prática as dimensões dos produtos, de um modo geral, apresen- tam pequenas alterações devido a variacão do coeficiente de elas- ticidade do material empregado.

Page 170: 05 - Ferramenteiro

- P r o d u t o

2 94 MEC - 1971 - 15.000

FERRAMENTEIRO

;TAMPO DE EORMP

São estampos que têm por finalidade formar nervuras, pequenas reentrâncias e sa- liências, etc.

TIPO DE ESTAMPO DE FORMAR FOLHA DE

INFORMACAo TECNOL~GICA

9.12

Page 171: 05 - Ferramenteiro
Page 172: 05 - Ferramenteiro
Page 173: 05 - Ferramenteiro

OUTRO TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE FERRAMENTEIRO (DUPLO EFEITO) I N F O R M A ~ O 9.1 5

TECNOL6GICA

P R 0 D U T O

O estampo acima, corta o disco (D = 43,6), embute e fura o produto (+ = 8) em uma só fase de trabalho. Este tipo de estampo denomina-se de duplo efeito.

MEC - 1971 - 15.000 297

Page 174: 05 - Ferramenteiro

~ a ú o r paro o ~ á ~ c u ~ o

Espessura da c h a p a , D i â m s t r a maior do punçgo (conhecido ) ~it?rnetra menor do punção. Comprimento da parte ,paralelo, no dlometra menor do punçüo. R a i o s de orredondarnontos da pungdo. DIametro do furo da m a t r i z . Raio da m a t r i z . A l tu ra do r e p u x o .

Page 175: 05 - Ferramenteiro
Page 176: 05 - Ferramenteiro
Page 177: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA FAZER A BASE FBLHA DE FERRAMENTEIRO DO ENCADERNADOR INFORMA-O . 1 0.1

TECNOLÓGICA I

Para facilitar a estampagem de certos produtos pode-se inverter as posições dos pun- ções e matrizes no estampo.

a) A matriz é fixada no porta-espiga e guiada mediante colunas;

b) Os punções são fixados na base através do porta-punção.

P R O D U T O

à 1 DE FORMA E C E D A T> A

FORMA PRIMITIVA DO MATERIAL Q

Corte de SEPARAÇÃO sem desperdício de mater ia l

/

O extrator neste estampo tem três funções:

a) Extrair o produto que se prende no punção;

b) Prensar a tira na matriz para evitar possíveis deslizamentos;

c) Guiar a tira.

Foser sucessivos

MEC - 1971 - 15.000 309

Page 178: 05 - Ferramenteiro

Nestes estampos, a penetração dos pun- contôrno formando a dobra no produto na ções nas cavidades da matriz, além de cortar, secção não cortada. dobra o produto. Estampo para corte de formação e do-

FERRAMENTEIRO

I O punção corta apenas três partes do bramento - Simultâneo.

PRODUTO

ESTAMPO PARA FAZER A BASE DO PRENDEDOR DE PAPEL

M A T E R I A L

A lumin io latonado 1 x 125 x 190 mm

Fig. I

FOLHA DE INFORMAWO TECNOLÓGICA

ESTAMPO PARA CORTAR - DO1

10.2

Coluna de guia

A parte ativa do punção é inclinada. As arestas do punção e da matriz que fazem a dobra, são arredondadas.

MEC - 1971 - 15.01

Page 179: 05 - Ferramenteiro

I DETALHES DO ESTAMPO PARA CORTAR I FOLHA DE FERRAMENTEIRO E DOBRAR SIMULTÂNEAMENTE INFORMACÃO 10.3

TECNOLÓGICA I

NOTAS - A inclinação na parte ativa do punção (2

vêzes a espessura da chapa) permite uma diminuição do esfôrço de corte aproxima- damente de 213. Isto facilita o corte e o inicio do dobramento.

- Para facilitar o dobramento, a matriz e o punção devem ter forma como na figura acima.

- A folga "F" entre punção e matriz deve ser igual à espessura da chapa acrescida de 0,l

e 0,2 mm, para facilitar a entrada do pun- ção e conseqüentemente o dobramento.

- O arredondamento "r" evita riscas na parte dobrada da chapa.

- A função da descarga "D" é facilitar o do- bramento e evitar que a peça fique prêsa na matriz devido ao acréscimo de material, que se origina, nos laterais da parte do- brada. Esta uma vez solta da matriz, subird prêsa aos pui~ções e será expulsa por meio do extrator.

AEC - 1971 - 15.000 3 I

Page 180: 05 - Ferramenteiro

Após a estampagem de um furo, ou do ela continue a subir e a tira fica retida no corte de um produto, a tira se agarra nos canal da p i a , sobre a matriz pois a guia fun- punções que a furaram e sobe juntamente com ciona como extrator fixo do retalho da tira. êstes, porérn a guia dos pun@es impede que

FERRAMENTEIR0

O esforço para a extração do retalho da tira é considerável e neste caso, os parafusos de fixação das placas o suportam.

Porém, há casos de estarnpos em que a guia ou extrator não são fixos, são suspensos ou flutiiantes, e ambos funcionam como extra- tor do retalho da tira por meio de molas que atuam sobre os mesmos. O esforço das molas deve vencer o esforço de extração para que o retalho se desprenda dos punções furadores.

O esfôrqo para extração deve ser cal- culado baseado no esforço de corte correspon- dente. Aproximadamente, considera-se de 2 a 5 % do esforço de corte.

ESTAMPO DE CORTE ESFBRÇO PARA EXTRAÇAO DO RETALHO

DA TIRA

Assim após calculado o esforço de extra- $50, escolhem-se as molas, tantas cyuantas fo- rem necessárias, consultando-se uma tabela de molas.

1 112 MEC - 1971 - 15.0(

F6LHA DE lNFORMA6ÁO TECNOL6GICA

10.4

Page 181: 05 - Ferramenteiro
Page 182: 05 - Ferramenteiro

COLUNAS E BUCHAS FÔLHA DE

FERRAMENTEIRO INFORMA-O 10.6 TECNOLÓGICA

As colunas também conhecidas por colu- na base do estampo, com pressão (H7m6) e nas de guia como o próprio nome indica, ser- na parte superior elas devem deslizar em bu- vem para guiar e manter um perfeito movi- chas de aço, encaixadas no cabeçote ou traba- mento retilínio uniforme entre as partes in- lha diretamente no mesmo. ferior e superior do estampo em funciona- Em certos casos podem ser fixadas na mento. parte superior do estampo quando o trabalho

São feitos de aço cromo níquel, cemen- assim o exige, porém, não é recomendável, tadas e retificadas. Sua dureza deve estar pelo perigo que oferece ao prensista e ainda, entre 58 a 59 RC. por acumular detritos na bucha, os quais po-

Geralmente, são fixadas diretamente dem causar a danificação do estampo.

I

REBAIXADAS E COM FIXAÇÃD NA COM RANHURAS PARTE SUPERIOR

E RANHURAS

As colunas podem ser lisas ou ranhuradas para reter o lubrificante.

314 MEC - 1971 - 15.000

LISA REBAIXADA LISA

Page 183: 05 - Ferramenteiro

A -Coluna cilíndrica - - B -Coluna com reduçio - - C -Bucha -- -

Page 184: 05 - Ferramenteiro

COLUNAS E HUCHAS FERRAMENTEIRO ANÉIS

v 31 6 I MEC - 1971 - 15.000

Page 185: 05 - Ferramenteiro

FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFEKAS

As buchas com esferas são aplicadas em colunas, quando se trata de estampos cpe requerem perfeito funcionamento e grande precisão.

Disco de aluminio - 1 mm espessura

Mont~gem s curso da bucho com rolamento

Detalhe de fixu@o das esferas

MEC -

Page 186: 05 - Ferramenteiro

FBLHA DE FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFERAS INFORMACÃO 1 0.1 0

TECHOLÓGICA

I 318 MEC - 1971 - 15.000

Page 187: 05 - Ferramenteiro

! ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES FOLHA DE FERRAMENTEIRO FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO 11.1 INFORMAWO

TECNOLÓGICA /

I I I

Considerando-se o fator econômico que estampo. Nestes casos, o desperdício de mate- sempre deve ser evidenciado na construção rial é mínimo, pois o retalho da tira serve de estampos, pode-se recorrer ao processo de para completar outra peça. I estampagem de duas peqas diferentes num só

ESTAMPO

Punção

Corte 6 - i3

O punção dêste estampo não tem a forma dos produtos a serem cortados. O seu perfil irregular forma em etapas os produtos

I #

'~&~:w?:-&Aqp$!<q$ .L%. 3;:. .; ;?~i+r *g<ih?ihg ; L;,:~'? 1 : - ! ~i~t~: .p4?-~~~c~,:~~L-:F @x$$:;;$! $;8:;r;!i:.,;, ?b;.xr'.ii *; i-3 F

I

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N ?$$ii v , ,- p +?i. '3:

' . ..~yr$ x.. . U) f.gf, ;, ., * , rn'st-

Chapa preta No22 I

Fig. 1

Fig.

I MEC - 1971 - 15.000 325

como se pode observar nas fases de corte da 1 fôlha 11.2.

Page 188: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES FGLHA DE FERRAMENTEIRB

FIXA E McbVEL DO PORTA-CADEADO INFORMA-O 1 1 -2 TECNOL6GICA

Nesta fase são cortados: - os furos de 4 3,5 mm - o rasgo retangular de 3.15 mm - o chanfro de 4.450 - um lado da peça 2 O posicionamento da tira nesta fase é feito sem auxílio de encosto.

Nesta fase são cortados: - 0 s furos de 4 3,5 mm - novamente - o rasgo retangular - novamente - os chanfros de 4.450 - novamente - o contorno da peça 2 (completando-o) - o contorno da peça 1 (menos um lado) O posicionamento da tira é determinado pelo encôsto existente na guia de punção.

;E Peça 1 --

Nesta fase, e nas sucessivas, - é repetida a fase 2 - é completado o corte de formação da

peça 1. Desta fase em diante, em cada golpe da prensa, é sempre produzido um par de peças.

NOTAS Observa-se ainda, que em uma tira de

Observa-se pelas fases de corte, que 52 mm de largura, se obtém duas peGas com com êste tipo de estampo não há desperdício comprimentos de 30 e 37 mm resp.ectiva- de nzaterial da tira. mente. (Veja fase).

326 L

MEC - 1971 - 15.000

Page 189: 05 - Ferramenteiro

LOCALIZAÇAO DA ESPIGA FÔLHA DE FERRAMENTEIRO PROCESSO GRAFICO E ANALÍTICO I N ' F o R ~ Ã ~ 1 1 ,a

CENTRO DE GRAVIDADE DE FIG. GEOM. TECNOLÓGICA

A localização racional da espiga nos estampos é determinada: mediante o Centro Teórico de tôdas as solicitações sustentadas pelo punção ou mais punções durante a ação de corte.

A aplicação da espiga na localização certa E V I T A o desequilíbrio da massa em

movimento, solicitaçrjes irregulares, e às vêzes, quando o estampo não tem colunas de guia, a sobreposição dos punções ila matriz.

A localização da espiga é determinada

I mediante dois processos - GRAFICO (Polí- gono Funicular) - ANALfTICO (Teorema de Varipon).

PQ "CESSO GRAFICO

, ligono Funicular)

Fig. I

As medidas dos diâmetros dos furos que o estampo faz: são transportadas em escala, para os eixos "X" e "Y" (Fig. 2), iniciando-se ein "A" como segue:

1.O - Da esquerda para a direita (fig. l ) , os diâmetros 8-10-7, sôbr,e o eixo "X".

2.O - Sôbre e eixo "Y", os mesmos diâme- tros, porém, de baixo para cima (10-7-8).

3.O - Completar a fig. 2 com as linhas de construção 1-2-3-4-5-6.

4.0 - O ponto "Pl" é determinado transpor- tando-se paralelas às linhas 4-3-2-1 da fig. 2 para a fig. 3 as quais devem cru- zar, em sequência, os eixos dos furos 8-1 0-7.

5.O - O ponto "P2" (fig. 4) é determinado mesmo processo, mediante as li-

nhas 4-5-6-1, cruzando os eixos dos furos 10-7-8.

6.O - A localização rcicional da espiga é de- terminada pelo cruzamento.

I MEC - 1871 - 15.000 . . 327 '

Page 190: 05 - Ferramenteiro

Localização da espiga 4 Y = 34.8

I \ 1

LOCALIZAÇÃO DA ESPlGA FOLHA DE FERRAMENTEIR0 PROCESSO GRAFICO E ANALÍTICO I NFORMACÃO

CENTRO DE GRAVIDADE DE FIG. GEOM. TECNOLóGICA 11.4

Cálculo de "X" Cálculo de "Y"

Os valores "X" e " Y calculam-se multi- pondente e dividem-se as somas dos produtos plicando os diâmetros pela distância corres- pelas somas dos diâmetros.

328 MEC - 1971 - 15.000

Page 191: 05 - Ferramenteiro

Fig. I

. ..

F i g . 2

--

LOCALIZAÇÃO DA ESPIGA FGLHA DE FERRAMENTEIRO PROCESSO GRAFICO E ANALÍTICO INFORMACÃO

CENTRO DE GRAVIDADE DE FIG. GEOM. TECNOLÓGICA 11.5

3 A ~ I - @ @ A A X T A T ~ T P T ~ A n v ~ A @ í n n A P n A P C T T n T ; ' n T i I O T n

NOTAS

- Com o processo ANALÍTICO s,e obtém a serem cortadas e não os diâmetros dos furos localização da espiga com mais rapidez e como nos exemplos precedentes. com maior exatidão. - Quando as áreas a cortar são de forma re-

- Quando o estampo faz corte misto (re- gular, (como na fig. 1) para efeito de cál- dondo, quadrado, retangular, etc.) consi- culo, consideram-se os eixos, passando pe- dera-se para efeito de cálculo da localiza- 10s centros de gravidade dos mesmos. ção da espiga, quer pelo processo gráfico - Quando essas áreas são de forma irregular, ou analítico, as ÁREAS das superfícies a (como na fig. 2) devem ser decompostas em

áreas regulares.

OBSERVA~~ES

- A localização certa da espiga é indispensá- - Quando o cálculo demonstrar que a des- vel quando a diferença das superfícies de centralização é mínima, a localização da corte dos punções é grande ou quando a espiga pode ser feita no centro do porta- disposição dos mesmos é assimétrica. espiga.

MEC - 1971 - 15.000 32

Page 192: 05 - Ferramenteiro

O centro de g r a v i d a d e é a i n t e r s e ç i o das d iagona is

P a r a l e l o g r a m o

Page 193: 05 - Ferramenteiro

ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES F6LHA DE FERRAMENTEIR0 INFORMACÃO FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO TECNOL6GICA

O estampo acima, em comparação com o estampo apresentado na FIT 11.1 apre- senta as seguintes vantagens e desvantagens:

Vantagens:

1 - I-, de mais fácil execução.

2 - Sendo o punção "P" mais robusto, ofe- rece menor risco de quebra.

3 - Seu perímetro de corte é menor.

4 - É mais indicado para corte de chapas mais espêssas.

Desvantagens:

1 - Em cada golpe, desperdiça material da I tira, igual ao comprimento "A", en-

quanto que no estampo da FIT 11.1 o desperdício é mínimo.

2 - Produz menor número de peças sobre um mesmo número de tiras. Exemplo: Para se produzir 5.000 pares de peças, com tiras de 1.000 mm de comprimento, usando-se o estampo da FGlha 1 / 6 seriam necessárias :

5.000.20 1.000 = 100 tiras

Usando-se o estampo acima, seriam ne- cessárias :

5.000.68 1.000

= 340 tiras

3 - Em conseqüência disso fica:

3 . 1 - aumentado o número de cortes da tesoura, na preparação das tiras.

3 . 2 - diminuída a produção das peças no mesmo período de tempo.

Page 194: 05 - Ferramenteiro

P R O D U T O

D I S P O S I T I V O REOULAVEL

FERRAMENTEIR0

No de furos = 5

As características técnicas dos produtos podem ser feitas em estampos, porém quando e a quantidade que se deseja produzir, são os se trata de pequena série, não compensa pelo fatores que determinam os processos de fabri- alto custo dos mesmos. Nestes casos também cação, razão pela qual, certas operações não se constroem dispositivos de usinagem por podem ser feitas através de estampos. Nestes serem mais simples e mais baratos. casos constrói-se, ao invés de estampos, dispo- A seguir damos um exemplo de um dis- sitivos de usinagem. positivo de usinagem regulável para furar

Muitas vêzes determinadas operações uma pequena série de peças.

PQRMã ANTERIOR - I I

h

Moteriol .' Aço 0,3% C.

--. O (I

332 MEC - 1971 - 15.000

DISPOSITIVO DE USINAGEM REGULAVEI. I FGLHA DE

INFORMACÃO TECNOLÓGICA

11.8

Page 195: 05 - Ferramenteiro

NS de divisões

cota X = 2(seno a x 50) = 2(seno 120° x 50)

2 -

2

Page 196: 05 - Ferramenteiro

DIVISÃO DE UMA CIRCUNFERENCIA FBLHA DE FERRAMENTEIRO EM PARTES IGUAIS INFORMACÃO 1 1 1 0

TECNOL6GICA

Exemplo: Dividir uma circunferência de raio 70 mm, em 7 partes iguais.

Consultando a tabela abaixo, encontra- mos na coluna do N.O de Divisões, o n.0 7 concordando no sentido horizontal com o N.O constante 0,8671, que multiplicado por 70 (raio da circunferência a dividir) dará 60,7 mm, abertura que se deve ao compasso (comprimento da corda).

Número Comprimento Comprimento Angulo central da corda Número

de Divisões

3

4

5

6

7

8

9

1 O

11

12

13

14 ,

15

16

17

18

19

L

334 MEC - 1971 - 15.000

correspondente

1200

900

72O

60°

51° 25'

450

400

36O

320 43'

30°

270 41'

25O 42'

24O

22O 30'

21° 10'

20°

180 56'

correspondente ao raio = 1

1,7320

1,4142

1,1755

1,0000

0,8672

0,7653

0,6840

0,6 180

0,5632

0,5176

0,4784

0,4448

0,4158

0,3901

0,3763

,0,3473

0,3289

de Divisões

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

3 1

32

33

. 34

35

36

Ângulo central correspondente

18O

17O208'

16O 21'

15O 39'

15O

140 24'

13O 50'

13O 20'

120 51'

12O 24'

12O

110 36'

110 15'

100 54'

1 O 0 35'

100 17'

1 0°

da corda correspondente

ao raio = 1

0,3128

0,2979

0,2845

0,2722

0,2610

0,2506

0,2408

0,2321

0,2235

0,2 160

0,2090

0,2021

0,1957

O, 1899

0,1841

0,1789

O, 1743

Page 197: 05 - Ferramenteiro

DESENVOLVIMENTO DO ARCO 'AB" FBLHA DE FERRAMENTEIRO NUMERO DE DIV1SõES "N" INFORMAÇÃO 11.11

D1STÂNCI.S " X E "Y" TECNOLÓGICA

CALCULOS

A

- Calcular o desenvolvimento do arco "AB", o número de divisões "N" e as distâncias "x" e "y" para marcar e furar rasgos circulares (como na figura abaixo).

Rasgo

/ - Os furos devem estar localizados entre si, o mais pr6ximo possivel. - O furo "D" deve ser executado com broca menor (2 1 mm), controlando, eventual-

mente corrigindo e terminando conforme a dimensão do rasgo. - O diâmetro "d" deve ser sempre menor (* 1 mm) que o diâmetro "D".

- Considera-se para a figura acima

R = 100

a = 160'

D = 15

d = 14 A

- Determinar AB ,- "N" - "X" - "Y"

AEC - 1971 - 15.000 -i) - -

33

Page 198: 05 - Ferramenteiro
Page 199: 05 - Ferramenteiro

- A câmara "C" pode ser executada com uma das ferramentas desenhadas abaixo:

CARACTERfSTICAS DA FERRAMENTA

FERRAMENTEIRO

- A lâmina cortadora pode ser de aço rápido ou de aço carbono (temperado e revenido) e deve ser bem ajustada na própria sede.

- As dimensões da lâmina, devem ser iguais ou proporcionais às da tabela apresentada 'na folha.

1 @

Fig. I Fig. 2

i Fig. 3

I

FERRAMENTA PARA A EXECUÇÃO DA CÂMARA "C"

- A dimensão "A" deve ser igual ao diâme- tro da câmara a ser executada.

- Quando a lâmina for de dimensões muito reduzidas (como no caso desta tarefa) a execu~ão da sede para a mesma, pode ser simplificada, ajustando-se e soldando-se convenientemente no rasgo pré-executado a peça posti~a "P" (fig. 1).

F6LHA DE INFORMACAO TECNOLóGICA

- O diâmetro "d" da haste deve ser igual ao - Para pequena série de peças a serem usina- diâmetro menor do pino expansível. das, usa-se geralmente a lâmina cortadora

apresentada nas figuras 1 e 2. - A fixação da lâmina pode ser feita me- - Para grande skrie e quando o produto

diante o pino cônico (fig. l), parafuso exige melhor acabamento, usa-se o tipo de (fig. 2). fresa apresentada na figura 3.

AEC - 1971 - 15.000 337

1 1.1 3

Page 200: 05 - Ferramenteiro

1 -Centralizar corretamente, o vértice do prisma em "V" com o eixo da broca e fixar com grampos.

FERRAMENTEIRO

2 -Colocar a peça sobre o prisma e furar (4 7).

3 -Substituir a broca pela haste e introduzi-la no furo até permitir a montagem da 1â- mina cortadora, em sua sede.

4 - Reduzir a R.P.M. da furadeira (aproximadamente 50 %). 5 - Broquear, avançando lentamente, até a profundidade estabelecida.

ATEN ÇÁO

Pare a máquina antes de levantar a broca ou a haste.

338 MEC - 1971 - 15.000

EXECUÇÃO DA CÂMARA "C" FBLHA DE

INFORMAÇÁO TECNOLóGICA

1 1.1 4

Page 201: 05 - Ferramenteiro
Page 202: 05 - Ferramenteiro

Fig. f

FERRAMENTEIRO F6LHA DE

OUTROS TIPOS DE DISPOSITIVOS INFORMAÇÃO 11-16 TECNOL6GICA

H

Corte Y - Y I Y

C o r t e X - X

- Na figura 1 apresenta-se uma máscara para - A finalidade das mesmas é deixar livre a a furaçáo radial de uma bucha. passagem da rebarba formada na parte in-

ferior dos furos executados.

- No corpo "A" aloja-se a bucha a furar "B". A fixaçao da mesma se efetua mediante o - A figura 2 apresenta outra máscara muito

parafuso "C", a arruela de apêrto "D" e o simples, para furar uma peça com assento .

suporte móvel "E", o qual, girando sobre de forma irregular.

o parafuso "F", permite a saída da bucha já furada. - Na canaleta "A" da base está introduzido

o suporte articulado "B".

- Outro detalhe importante são as três cana- - ~ ~ ~ i ~ ~ ~ ~ ~ ~ d ~ - ~ ~ o parafuso aciona;re letas "G", opostas às buchas de guia "H". a garra "D" que atuando sobre a peça a

furar "E" efetuará sua fixação.

L 3i4iO MEC - 1971 - 15.000 -

I

Fig . 2

Page 203: 05 - Ferramenteiro
Page 204: 05 - Ferramenteiro

MOLDES PARA RESINA F6LHA DE FERRAMENTEIR0 FORMAÇÃO DE PRODUTOS INFORMACAO 1 1.1 8

TECNOLÓGICA

- A formação de produtos de resina termoendurecente se obtém por:

PRESÇAO, IN JEC;ÃO E EXTRUSÃO

POR PRESSA0

Matr iz aquecido

/-----

NOTAS Para êste processo usam-se prensas com

assento superior e inferior aquecidos, para transmitir, ao punção e à matriz, a tempera- tura necessária. - De acordo com o tipo de termoendurecente

empregado, essa temperatura varia entre 1000 a 160°.

- Para permitir uma boa transformação quí- mica da resina, após a prensagem é necessá- rio conservar o estampo fechado durante um espaço de tempo, que varia de 20 a 45 segundos por milímetro de espessura da parede do produto.

- A pressão mínima a exercer sobre o mate- rial deve ser de 150 kg/cm2.

MEC - 1971 - 15.000 - .

Page 205: 05 - Ferramenteiro

I I MOLDES PARA RESINA FBLHA DE

FERRAMENTEIRO FORMAÇÃO DE PRODUTOS INFORMACÃO 1 1 9 TECNOL6GICA

-A formação de produtos de resina termoplástico se obtém por:

INJEGãQ - EXTRUSAO - INSUFLAÇÃO - ESTAMPAGEM

Canal de i n j -

Regulador térmico

Pressõo -

,

NOTAS - O material é aquecido e, pela ação do pistão, entra no estampo através do canal de

injeção. - Os produtos de termoplástico, para evitar deformação, devem ser extraídos dos estam-

pos convenientemente frios. Para isso, são feitos nos estampos, furos de circulaçãõ de água que garantem a refrigeraçáo dos mesmos.

- Para produtos de pequenas dimensões essa refrigeração pode ser dispensada.

MEC - 1971 - 15.000 A - - 343

Page 206: 05 - Ferramenteiro

RESINAS TERMOENDURECENTE E TERMOPLASTICO

- Termoendurecente e termoplástico são resinas sintéticas comumente chamadas plásticos.

- Os principais materiais dos quais se obtêm são: CARVÃO FOSSIL, BENZOL.

RESINAS SINTÉTICAS MAIS USADAS

Terrnoendurecentes - Baquelite (à base de feno1 e serragem) - Polopas (à base de ureia) - Melopas (à base de melarnina) - Poliester (à base de poliestireno)

- Bolietileno (à base de gás de óleo cru) - Poliamyde - "Nylon" (à base de óleo de mamona) - Galalite (à base de caseína)

NOTAS - A resina termoendurecente é um material IRREVERSfVEL.

Durante a formação do produto o material sofre uma transformação química e conse- qüentemente, não pode voltar ao estado primitivo.

-A resina termoplástico é um material REVERSfVEL. Durante a formação do produto o material não sofre alteração química e conseqüente- mente pode voltar ao estado primitivo.

344 MEC - 1971 - 15.000 - - A

Page 207: 05 - Ferramenteiro

TERMOENDURECENTE

- - 1 - -- -- -----c - v - - - . 5s - -A-

RESINAS TERMOENDURECENTE E F6LHA DE FERRAMENTEIRO INFQRMACHO 11 -21 TERMOPLASTICO TECNOLOGICA

- -

1

- Nesfe processo o material é introduzido na câmara de enchi1 estampo, com exceção do pistão, deverá estar aniieriJa

- 7 1 ..

- Pela ação do pistão, o material é injetado na seae do produto a - Usa-se êste processo, quando pela sua forma, o produto não

~ I

nento que, como todo o

.través do canal de injeção. pode ser obtido pelo pro-

cesso a pressão.

Pis t h

- Este processo é usado para se obter: tubos, barras e outros perfilados.

Page 208: 05 - Ferramenteiro

TER LASTICO

Aquecimento,

Regulador té rmico \ \

Material

/--- g e m

\ P l a n o de guia Impulsionodor helicoidal

-Este processo é usado para se obter: tubos, barras e outros perfilados. - O material é injetado por meio do eixo impulsionador .helicoidal.

RESINAS TERMOENDURECENTE E F6LHA DE FERRAMENTEIRO

TERMOPLASTICO INFORMACÁO 1 1 -22 TECNOL6GICA

I

I

I

u l

i

l

i I 1

I. I - Neste processo usa-se o material em folhas e não em pó ou grãos como nos casos pre- cedentes.

- O vapor aquece o material e o ar comprimido empurra até assentá-lo na matriz. i. - Para o perfeito assentamento do material na parte ativa, a matriz e o porta-matriz, de-

vem ser providos de furos para a saída d o ar.

- 1 346

MEC - 1971 - 15.000 .; -h - - - e . -

Folha de materiol aquecido \

Furo para c i r c u l o ~ ã 6 do vapor

P r o d u t o /

Page 209: 05 - Ferramenteiro

-

ESTAMPO ARTICULADO PARA RESINA FBLHA DE FERRAMENTEIRO IRREVERSÍVEL - POR PRESSÃO INFORMAÇAO 1 1.23 TECNOLóGICA

-Formação de um produto em termoendurecimento, por pressão, em um estampo ar- ticulado. I

FUNCIONAMENTO

- O parafuso "A" é roscado no punção "B".

-Após o enchimento da câmara "C", o punção descendo comprime o material formando o produto.

- Na subida simultânea do expulsor "E" e do punção "B", a matriz abre-se permitindo a extração do produto. -

I I

MEC - 1971 - 15.000 . - - - - - - - .- . - 34; -"

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FORMAÇÃO DE PRODUTOS F6LHA DE FERRAMENTEIRO SAÍDA DE AR NOS ESTP """^" INFORMACÃC~ 1 1 -24

POR ESTAMPAGEM

\ Produto

- Este processo é pràticamente o mesmo termoplástico, deve ser aquecida para per- usado para embutir chapas de metal. mitir inaior estiramento.

- Normalmente o aquecimento é feito fa- - A única diferenga é que, sendo a tira de zendo-a passar em água fervente.

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- Os canais feitos nos estampos permitem a saída do ar e também a saída dos gases que se formam na transformaqão do material durante a estampagem.

- As medidas dos canais variam de 1 a 3 ,mm

de largura e 0,3 a 0,5 mm de profundi- dade. Essas medidas dependem das dimen- sões do produto.

- Em certos casos os canais podem ser subs- tituídos por pequenos furos.

NOTA - Quando o produto é de pequena dimensão os canais ou furos para a saída do ar podem

ser dispensados.

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CARACTERÍSTICA DO AÇO INFORMACÁO FOLHA DE FERRAMENTEIRO ACABAMENTO E DEFEITOS MAIS COMUNS 1 1.25

TECNOLÓGICA

CAKACTERÍSTICAS DO AÇO PARA MATRIZ E PUNÇÃO

O aço empregado para construir a ma- deve possuir resistência ao calor e ótima ho- triz e o punção dos estampos para resina sin- mogeneidade estrutural. tética, além de ser temperável e indeformável

ACABAMENTO DAS PARTES ATIVAS DO PUNÇÃO E DA MATRIZ

As partes ativas da matriz e do punção Um ótimo acabamento se consegue bru- devem ser rigorosamente lisas pois o mínimo nindo, ou melhor, cromando essas partes risco ou rasura se reproduzirá n o produto. ativas.

CUIDADOS DURANTE A ESTAMPAGEM

- Antes de estampar, lubrificar as partes ativas dos estampos, com uma liga composta de:

Cêra de carnaúba . . . . 60 % Parafina . . . . . . . . . . . 28 %

. . . . . . . . . . . . . Benzo1 12 70

- No caso de estampagem de material à base de algodão ou amianto é mais indicada à se- guinte liga:

. . . . . . . . . . Estearina 78 % Petróleo . . . . . . . . . . . 12 %

- Antes de cada estampagem limpar cuidadosamente as partes ativas, se possível com jato de ar.

DEFEITOS MAIS COMUNS

1 - O produto tende a aderir na parte ativa. Esse inconveniente pode s.er causado por riscos, rasuras, pouca conicidade ou in- suficiente polimento.

2 - O produto estampado não fica suficien- temente endurecido, apresentando-se opaco ou com trincas. Elimina-se aumentando a temperatura e o tempo de estampagem.

3 - O produto apresenta falhas nos pontos mais distantes do canal de injeção. Eli- mina-se aumentando a pressão.

4 - O produto, durante o eshiamento, se contrai demasiado e se apresenta com superfícies azuladas. Elimina-se dimi- nuindo a temperatura e o tempo de

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