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05/07/2011 121 XIX

05 Julho 2011

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05/07/2011121XIX

O TEMPO - P. 3 a 6 - 05.07.2011

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O ESTaDO DE SP - P. a8 - 02.07.2011

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HOJE EM DIa - P. 21 - 05.07.2011DIETMax

Anvisa proíbe venda de produto para emagrecer

A Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária (Anvisa) deve publicar hoje no Diário Oficial a suspensão da propaganda e da venda de DietMax no Bra-sil. Trata-se de um produto para emagrecer vendido pela internet que se autodenomina fitoterápico e promete perda de peso rápida e de forma natural.

Segundo a Anvisa, o produ-to é ilegal e não possui registro - todo fitoterápico precisa do aval da agência. Ele é vendido no Brasil desde abril e diz que a pessoa pode perder até 11 qui-los em quatro semanas. Em uma das propagandas divulgadas no Facebook, o DietMax usa ima-gens da cantora Ivete Sangalo e da atriz Juliana Paes, dizendo que elas perderam 15 quilos após usar o produto.

Ambas negam terem usado o emagrecedor e não autorizaram o uso da imagem. Ivete acionou advogados e postou uma men-sagem no Twitter para alertar os fãs. Juliana estuda providências.

O TEMPO - P. 15 - 05.07.2011

Homenagem

Correios lançam o selo comemorativo dos 300 anos da cidade de Ouro Preto

DA REDAÇÃOOs Correios lançam, na próxima sexta-feira, o selo comemorativo do tricentenário de Ouro Preto, na

região Central de Minas. A iniciativa integra a série “Cidades Históricas”, que tem como objetivo promover as riquezas culturais do Brasil.

A coleção já retratou em selo o município de Mariana, também na região central do Estado, e ainda con-templará a histórica Sabará, na região metropolitana da capital, além da cidade paulista de Mogi das Cruzes.

A peça tem a representação da produção aurífera de Vila Rica do século XVIII (atual Ouro Preto), com as imagens da bateia e do ouro. O selo destaca também o pico do Itacolomi, a estátua de Tiradentes, a casa de Câmara e Cadeia, construída para sediar a administração de Vila Rica.

O TEMPO - P. 25 - 05.07.2011

Triângulo Mineiro

Brecha em lei adia aposentadoria de sacola

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A realização de concursos para cargos de carreira no Ministério Público estão gerando contradições na institui-ção. A opinião é de Cláudio Barros, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, para quem as provas estão encaminhando o MP para a elitização.

Barros acredita que o perfil dos promotores que che-gam ao Ministério Público mudou nos últimos 15 anos. “Os colegas entram com uma ideia de instituição elitizada e vão ter um compromisso institucional de defender um cidadão mais carente. Esse é um grande desafio nosso que temos de enfrentar”.

Em palestra no 3º Congresso Estadual do Ministério Público da Paraíba, Barros apontou, como motivos para o fenômeno, a massificação dos cursos de Direito no Brasil

e os altos salários dos cargos no MP. Isso faz da carreira de promotor de Justiça uma das mais concorridas do Judiciário, chegando a ter 200 candidatos por vaga. No entanto, Barros explica que apenas os pretendentes com “sustento familiar mais consistente” conseguem passar nas provas – os que po-dem se dedicar apenas a estudar e viajar para fazer os con-cursos, sem trabalhar.

“Antes, quem ingressava trabalhava o dia inteiro e es-tudava à noite. Hoje, nós temos profissionais de concursos e isso faz com que a instituição comece a caminhar para a eli-tização” reclama. O problema, diz, é que eles vão trabalhar no interior, em realidades diferentes das que estão acostuma-dos. Para o procurador, o Ministério Público precisa enten-der a situação e estudar jeitos de melhorá-la. Com informa-ções da Assessoria de Imprensa do MP da Paraíba.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ana-lisa na quarta-feira (6), a indicação de dois nomes para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de um para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os relatórios foram lidos na reunião da última quarta-feira (29). Na próxima reunião, os candidatos serão sabatinados. Se aprovados, os nomes seguem para votação pelo Plenário.

Indicado para uma vaga no CNJ pelo Supremo Tribunal Fe-deral (STF), José Roberto Neves Amorim é desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Mestre e doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, trabalhou como juiz entre 1984 e 2007. Foi professor de Direito na graduação e na pós-graduação em diversas universidades e ministrou cursos a juízes na Escola Paulista de Magistratura.

José Lúcio Munhoz foi indicado ao CCJ pelo Tribunal Supe-rior do Trabalho (TST).Mestre em Direito pela Universidade de

Lisboa, em Portugal, iniciou a carreira como advogado e trabalhou como procurador-geral do município de Vargem Grande Paulista. Desde 1995, é juiz do Trabalho. Foi presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de São Paulo e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) além de ter re-cebido prêmios e condecorações no Brasil e no exterior.

O terceiro a ser sabatinado, Adilson Gurgel de Castro, foi in-dicado a uma vaga no CNMP pela Ordem dos Advogados do Bra-sil (OAB). Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), trabalhou como advogado e foi conselheiro e presidente a OAB do Rio Grande do Norte. Também foi conselhei-ro federal da OAB e juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. Lecionou Direito em universidades e na Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Norte, a qual já presidiu.

Isabela Vilar / Agência Senado

COnSulTOr JuríDICO - SP - COnaMP - 04.07.2011

Concursos para ingresso no MP elitizam a profissão

agênCIa SEnaDO - DF - COnaMP - 04.07.2011

CCJ analisa indicações para conselhos de Justiça e do Ministério Público

DIárIO DE PErnaMbuCO - PE COnaMP - 05.07.2011

Perrela otificado pelo Ministério

PúblicoO primeiro-suplente

do ex-senador e ex-presi-dente da República Itamar Franco (PPS), Zezé Per-rella (PDT), terá que pres-tar esclarecimento nesta semana ao Ministério Público de Minas Gerais sobre a investigação a res-peito de sua evolução pa-trimonial. Segundo a as-

sessoria de comunicação do MPMG o promotor Eduardo Nepomuceno, do Patrimônio Públi-co, expediu a notificação mas não informou a data do depoimento. Perrella é investigado pelo Minis-tério Público sobre possí-veis irregularidades na em negociações de jogadores do Cruzeiro Esporte Clu-be, time mineiro do qual é presidente, e pela Polí-cia Federal, por supostos crimes de lavagem de di-nheiro e enriquecimento ilícito.

Jb OnlInE - rJ - COnaMP 05.07.2011

‘MP deve ouvir suplente de Itamar

por fraude em compra de fazenda

O Ministério Público de Minas Gerais deve ouvir ainda nesta semana o suplente de Itamar Franco no Senado, Zezé Perrella (PDT), inves-tigado por suspeita de im-probidade na compra de uma fazenda.

Perrella, que é o presi-dente do Cruzeiro, seria dono

de uma propriedade avaliada em R$ 60 milhões, embora te-nha declarado à Justiça eleito-ral um patrimônio de R$ 490 mil no ano passado.

A fazenda está em nome de dois filhos do parlamentar, de acordo com a rádio CBN.

Itamar foi diagnostica-do com leucemia em maio e, durante o tratamento, contraiu uma pneumonia, que se agra-vou. De acordo com o hospi-tal Albert Einstein, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na Unidade de Terapia Intensiva da instituição e mor-reu às 10h15 de sábado.

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ESTaDO DE MInaS - P. 7 - 05.07.2011

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FOlHa DE SP - P. C3 - 05.07.2011

Juízes pedem fiscalização de libertados por nova leiMagistrados de SP querem banco de dados com soltos por medida cuatelar

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COnT... FOlHa DE SP - P. C3 - 05.07.2011

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COnT... FOlHa DE SP - P. C3 - 05.07.2011

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BRASÍLIA. Presos homossexuais pode-rão ter direito a visitas íntimas, assim como já ocorre com detentos heterossexuais.

Recomendação nesse sentido, que vale para homens e mulheres, foi publicada on-tem, no “Diário Oficial da União”, pelo Con-selho Nacional de Política Criminal e Peni-tenciária - órgão vinculado ao Ministério da Justiça.

A juíza Christine Kampmann Bitten-court, que foi relatora da resolução, disse que caberá aos governos estaduais implementar a nova medida. Ainda que a decisão do con-selho não tenha caráter impositivo, ela disse acreditar que todos os Estados adotarão a vi-sita íntima para presos homossexuais. A pe-riodicidade mínima é de uma vez por mês.

“As diferenças precisam ser respeitadas, não podemos fingir que isso não existe. Te-mos que aceitar e deixar os preconceitos de lado. Estamos no século 21”, disse Christi-ne.

O direito a visita íntima já era regula-do por resolução de 1999. O texto aprovado naquele ano, porém, não fazia menção a de-tentos e detentas homossexuais. A nova re-solução diz que “a visita íntima é entendida como a recepção pela pessoa presa, nacional

ou estrangeira, homem ou mulher, de cônju-ge ou outro parceiro ou parceira, no estabe-lecimento prisional em que estiver recolhido, em ambiente reservado, cuja privacidade e inviolabilidade sejam asseguradas às rela-ções heteroafetivas e homoafetivas”.

A juíza Christine lembra que o acesso dos visitantes às penitenciárias obedecerá às mesmas regras de antes. Ou seja, o preso ou presa deve cadastrar seu marido ou mulher, parceiro ou parceira. Cada detento só pode cadastrar uma pessoa para receber em visita íntima.

“É preciso ficar claro que não se vai abrir espaço para que pessoas fiquem entrando nos presídios sem controle. As relações homoa-fetivas terão que ser comprovadas. Quando não houver segurança, pode-se até determi-nar que uma assistente social faça sindicân-cia na residência do preso”, diz Christine, da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Guarapuava (PR).

A resolução repete o texto de 1999, ao dizer que a visita íntima não pode ser sus-pensa como medida disciplinar, a não ser que a infração estiver diretamente relacionada a incidente ocorrido na própria visita.

O TEMPO - P. 15 - 05.07.2011

uberlândia

Algemado, homem foge de delegacia

O desempregado Douglas Fernando dos Reis Melo, 23, apresentou-se ontem, acompanhado do advogado, na delegacia regional de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Na madrugada de sábado, ele foi detido por tentativa de furto e conseguiu fugir da de-legacia, mesmo algemado.

Segundo o delegado Matheus Ponsancini, ele estava em uma sala com outros presos, aguardando os militares encerrarem a ocorrência. Aproveitando-se de uma distração, ele fugiu por uma janela com o vidro quebrado. “Como já não havia flagrante, ele foi ouvido e liberado”, disse o delegado. A PM informou que vai apurar o caso. KA)

O TEMPO - On lInE - 05.07.2011

Igualdade.Recomendação é de órgão ligado ao Ministério da Justiça

Homossexuais têm direito à visita íntima nas prisõesNovas orientações publicadas ontem vão valer para homens e mulheres

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SOlTOSComeça libertação de acusados cuja pena máxima pelo crime cometido seja inferior a 4 anos.

Mudança do Novo Código Penal, valendo desde ontem, difuculta prisão preventiva

Das prisões para as ruas

ESTaDO DE MInaS - P. 24 - 05.07.2011

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COnT.... ESTaDO DE MInaS - P. 24 - 05.07.2011

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HOJE EM DIa - P. 19 - 05.07.2011

COnT.... ESTaDO DE MInaS - P. 24 - 05.07.2011

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Jornal do BrasilSiro Darlan

Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea) revela que o brasileiro avalia a Justiça com a nota média 4,55, numa escala de 0 a 10. É preciso buscar as causas dessa reprovação e examinar quais os caminhos poderão levar-nos a melhor prestar a jurisdição ao nosso povo tão carente de respeito aos seus direitos fundamentais.

Ora se a pesquisa aponta esse descontentamen-to generalizado com os serviços da Justiça é porque a instituição não tem servido à população segundo seus anseios. É sabido que esse descontentamento ocorre também com relação a outras instituições, mas isso não serve de consolo. A média nacional atribuída à Justiça ficou abaixo de 2 em todos os itens analisados: rapidez, acesso, custo, decisões justas, honestidade e imparcia-lidade.

Não podemos fazer ouvidos moucos diante de uma avaliação tão baixa, sobretudo nos itens honestidade e imparcialidade, com média 1,18, e rapidez, com 1,19, enquanto as decisões justas foram avaliadas em 1,60, o acesso ficou com 1,48 e o custo com 1,45. E se há aque-les que afirmam que a Justiça privilegia os mais ricos, o estudo mostrou que essa baixa avaliação foi a mesma em todas as regiões, idades, escolaridade ou renda.

Portanto, é bastante preocupante que, apesar das providências tomadas para melhor acompanhar o judi-ciário, com a criação do Conselho Nacional de Justiça, o fortalecimento do Ministério Público e a melhoria do acesso à Justiça com o advento do Código de Defesa do Consumidor e a criação dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e de Violência Doméstica, a imagem da jus-tiça, dos magistrados e de seus servidores ainda é muito negativa.

O que fazer? É preciso promover um processo de democratização interna e externa do Judiciário. Não se pode em pleno século 21 existir uma instituição pública onde pouco mais de dez por cento de seu efetivo têm poder de escolha de sua cúpula como ocorre no Judici-ário.O ingresso dos magistrados, por concurso público, ainda é a melhor forma de seleção, ante a impossibili-dade de submeter a magistratura a um processo eleito-ral de ingresso pelo desgaste e comprometimento que uma eleição causaria aos candidatos ao cargo de juiz. Contudo, é preciso que o processo de escolha da admi-nistração dos tribunais passe pelo crivo de toda classe como ocorre no Parlamento, no Ministério Público e na Defensoria Pública.

Hoje, apenas os cinco desembargadores mais anti-gos podem ser candidatos aos cargos da administração em eleição exclusiva do colégio de desembargadores, que por não terem a representatividade de seus pares acabam optando pela escolha de compadrio do menos ruim entre os cinco mais antigos.

Não apenas essa providência, mas outras como a abertura dos gabinetes aos advogados, por imposição legal e das partes, por direito de participar do processo de fiscalização dos serviços públicos da Justiça e por imperiosa norma constitucional do princípio de trans-parência.

As despesas com pagamentos de obras, serviços e pessoal deveriam ser publicadas, não apenas no site dos tribunais, mas no Diário Oficial, de forma clara e trans-parente, assim como em jornais de grande circulação, assim como a produção individual de cada magistrado e dos tribunais como um todo.

A advocacia administrativa precisa ser combatida com veemência, seja por parte dos advogados ligados por vínculos de parentesco, seja por magistrados apo-sentados que passam a advogar e os abusos praticados punidos exemplarmente.

Os concursos para ingresso na magistratura e nos serviços da Justiça precisam ser terceirizados para evi-tar qualquer tipo de ingerência de magistrados na reali-zação e nos resultados, evitando assim acontecimentos como os que macularam a imagem da Justiça nos últi-mos realizados no Rio de Janeiro, os quais submetidos ao crivo dos tribunais superiores, resultaram em impu-nidade.

Por fim, é preciso que o Judiciário atue com a mes-ma desenvoltura na aplicação da lei com cidadãos de todas as categorias sociais, sobretudo com agentes po-líticos e detentores de cargos eletivos que se tornam indignos por descumprirem as promessas de campanha cometendo verdadeiros estelionatos eleitorais impune-mente.

Acredito que com essas providências e o funcio-namento de uma boa e eficiente Ouvidoria que desse respostas céleres e atenciosas a todo e qualquer cidadão que buscasse os serviços da Justiça e não fosse aten-dido com atenção e respeito, poderíamos angariar me-lhores resultados na próxima apreciação da prestação jurisdicional.

Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justi-ça do Rio de Janeiro, é membro da Associação Juízes para a Democracia e estagiário da Escola Superior de Guerra

A Justiça julgada e reprovadaJb OnlInE - rJ - COnaMP - 05.07.2011

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Por Douglas Nadalini e Pedro Luiz Serra Netto Panhoza

Frequentemente, em sede de Ação Civil Pú-blica, o Ministério Público se vale da benesse do artigo 18 da Lei 7.347, de 1985, a Lei da Ação Civil Pública, para se abster do adiantamento dos honorários periciais e quaisquer outras despesas do processo. O artigo tem a seguinte redação:

Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorá-rios periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo compro-vada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais.

O entendimento de que a lei deveria ser in-terpretada literalmente foi abandonado pela mais recente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, que vem aplicando a Súmula 232 em casos em que se exige do Ministério Público o pagamento de honorários periciais e o órgão se insurge contra. É o teor da súmula: “A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito”.

Ambas as Turmas do STJ entendem, em nossa opinião, acertadamente, que o profissional nome-ado para elaboração de trabalho técnico em uma ação civil pública não deve arcar com o ônus de sua realização, custeando todos os entreveros que se enfrenta na realização de uma perícia. Tratava-se o profissional indicado como se funcionário do Estado fosse, determinando-se o início da perícia sem o prévio adiantamento de valores essenciais para iniciá-la, devendo o profissional se valer de seus próprios meios para custear o trabalho para o qual foi nomeado. Isso quando não, erradamen-te, juízes monocráticos não impunham aos réus a obrigação de honrar com as despesas pela prova quase sempre requerida pelo autor — Fazenda Pública ou Ministério Público.

O entendimento jurisprudencial que passa a prevalecer foi esposado no acórdão de relatoria da ministra Eliana Calmon, nos autos do Recurso Especial 891.743/SP, da 2ª Turma do STJ. Trata-va de Ação Civil Pública movida pelo Ministério

Público de São Paulo visando reparar e cessar a degradação ambiental causada pelo armazena-mento irregular de resíduos industriais. Deferida a perícia, seguidas renúncias dos peritos nome-ados levaram o Juízo de primeiro grau a deter-minar ao MP que procedesse ao adiantamento de R$ 198 mil dos honorários pericias estimados e arbitrados. A decisão foi atacada por agravo de instrumento, que foi improvido e deu ensejo à in-terposição do referido Recurso Especial.

A própria relatora consigna em seu acórdão a hipótese de se utilizar o fundo formado com as in-denizações impostas nas ações civis públicas para atender às despesas de perícia, quando requerida a prova pelo membro do Ministério Público. O recurso foi negado, por votação unânime.

A ementa destaca que o STJ posiciona-se

no sentido de não impor ao Ministério Público condenação em honorários advocatícios, seguin-do a regra de que na ação civil pública somen-te há condenação em honorários quando o autor for considerado litigante de má-fé”. E acrescenta ainda que “em relação ao adiantamento das des-pesas com a prova pericial, a isenção inicial do MP não é aceita pela jurisprudência de ambas as turmas, diante da dificuldade gerada pela adoção da tese”

O julgado consolida o entendimento de que não se confunde “inversão do ônus prova” com “inversão do ônus financeiro das provas”.

Em termos práticos, a consolidação do po-sicionamento jurisprudencial possibilitará maior celeridade em ações civis públicas, que muitas vezes restam obstadas na fase de dilação proba-tória pela indefinição quanto ao pagamento de honorários periciais. Também a comum renúncia de peritos judiciais nomeados deve ser reduzida, pois a falta de pagamento é o maior fator de não aceitação do encargo. Espera-se, enfim, que haja maior atenção do Ministério Público na distri-buição de ações civis públicas diante de sua res-ponsabilidade financeira no desenvolvimento da demanda.

COnSulTOr JuríDICO - SP - COnaMP - 05.07.2011

Ônus da prova não é ônus financeiro das provas

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ESTaDO DE SP - P. 02 - PEnSar - 02.07.2011

Tribunal à AmericanaRecentes decisões do Supremo Tribunal Federal sobre marcha da machonha, extradição de Cesare Battisti, Ficha Limpa e união estável de homossexuais criam polêmica que pode ser pedagógica para a democracia

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HOJE EM DIa - P. 01 - MInaS - 04.07.2011

Documentos fantasma assombram moradores do Leste de Minas

COnT... ESTaDO DE SP - P. 02 - PEnSar - 02.07.2011

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COnT... HOJE EM DIa - P. 01 - MInaS - 04.07.2011Suspeita de desvio de dinheiro

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HOJE EM DIa - P. 19 - 05.07.2011

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Brasília. A Controladoria Geral da União (CGU) informou em nota que, por determinação da presidente Dilma Rousseff e so-licitação do Ministério dos Transportes, fará “análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias recentes sobre irregularidades no âmbito do Ministério dos Transportes e órgãos a ele vinculados”. Na nota, divulgada à imprensa ontem, a CGU reconhece que a área tem um histórico de irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O ministro Alfredo Nascimento também divulgou ontem nota na qual informa que foi instituída uma comissão de sindicância investigativa para apurar as supostas irregularidades na pasta. A decisão será publicada hoje no “Diário Oficial da União”. Foi es-tabelecido o prazo de 30 dias para a conclusão da investigação. Para a condução dos trabalhos da comissão foram designados três servidores.

A auditoria acontecerá após reportagem da revista “Veja”, que publicou que representantes do PR, partido ao qual pertence o ministro Alfredo Nascimento e a maior parte da cúpula do minis-tério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de pro-pina por meio de empreiteiras.

Ainda na manhã de ontem, Dilma Rousseff manifestou sua confiança em Nascimento. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o ministro permanecerá no cargo e é o responsável pelo processo de apuração das denún-

cias.Em uma reação imediata à declaração da presidente, a oposi-

ção decidiu tentar convocar o ministro para falar no Senado. Re-querimento assinado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e pelo líder tucano, Alvaro Dias, solicita a convocação de Nasci-mento e o convite de Luiz Antonio Pagot, diretor geral do Dnit - um dos afastados no sábado por Dilma. Os pedidos serão votados na quinta, na Comissão de Infraestrutura.

Mineiros defendem apuração das denúncias

Aline Labbate e Magali SimonePara o senador tucano Aécio Neves, as denúncias sobre o

Mensalão do PR são muito graves e o afastamento do ministro seria positivo, mas “há instrumentos, como o Ministério Público, que devem ser acionados para garantir a profunda investigação dos fatos”.

O senador Clésio Andrade (PR) também concorda com a apu-ração das denúncias, mas afirma que o ministro é de confiança de todo o PR e da presidente Dilma Rousseff. “Até agora não se tem nada que possa ser falado dele”, afirmou.

Para Carlos Melles, secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas de Minas Gerais, “a presidente está conduzido as apurações com o necessário rigor”, mas “crise era esperada e não é novidade”.

O TEMPO - P. 7 - 05.07.2011Mensalão do PR.Controladoria fará análise de licitações e obras

Dilma manda investigar Ministério dos TransportesOposição quer convocar ministro Nascimento para se explicar no Senado

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CarTa CaPITal - P. 40 E 42 - 06.07.2011

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COnT... CarTa CaPITal - P. 40 E 42 - 06.07.2011

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COnT... CarTa CaPITal - P. 40 E 42 - 06.07.2011

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CarTa CaPITal - P. 16 E 17 - 06.07.2011

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COnT... CarTa CaPITal - P. 16 E 17 - 06.07.2011

HOJE EM DIa - P. 2 - 03.07.2011

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ISTO é - P. 64 a 66 - 06.07.2011

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COnT... ISTO é - P. 64 a 66 - 06.07.2011

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COnT... ISTO é - P. 64 a 66 - 06.07.2011

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Sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final de maio, depois de tramitar por dez anos no Congresso, a Lei n.º 12.403/11 entra em vigor hoje. Defendida pelo Executivo, que administra o sistema prisional, e criticada por promotores e juízes criminais, ela altera dispositivos importantes do velho Código de Processo Penal (CPP), que foi editado há mais de sete décadas, quando eram outras as condições sociais e econômicas do País.

Entre outras inovações, a Lei n.º 12.403/11 estabelece novos critérios para o cálculo de fianças e dá aos juízes criminais compe-tência para proibir que pessoas com histórico de brigas frequentem bares, boates e estádios de futebol ou viajem. A lei também permite que os mandados de prisão sejam cumpridos em qualquer lugar do País - pelas regras em vigor só podem ser cumpridos na comarca do juiz ou por carta precatória - e torna obrigatória a separação de presos já condenados daqueles que aguardam julgamento.

Os dispositivos mais polêmicos da Lei n.º 12.403/11 são os que eximem de prisão temporária os autores de crimes com baixo poder ofensivo, como lesão corporal, furto, receptação, formação de quadrilha, contrabando, peculato, extorsão, apropriação indébi-ta e desvio de dinheiro público.

A lei prevê que a prisão preventiva só poderá ser aplicada a réus acusados de crimes dolosos, com penas superiores a quatro anos - como homicídio qualificado, latrocínio, estupro e narco-tráfico. Nos crimes com penas inferiores a quatro anos, os juízes deverão adotar as chamadas medidas cautelares, como compare-cimento periódico ao fórum, proibição de se ausentar da comarca, fiscalização eletrônica e internamento em clínicas.

Para as autoridades de segurança pública e gestores do siste-ma prisional, a ampliação de alternativas para a prisão preventi-va evitará que réus primários convivam, em prisões superlotadas, com presos de alta periculosidade. “Atualmente, o risco de jogar na cadeia alguém que cometeu um deslize é alto”, diz o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pe-reira. “A nova lei vai punir a pessoa de forma equivalente ao crime

que cometeu. Às vezes, o suspeito furtava um pacote de linguiça, o delegado tinha de fazer o flagrante e o sujeito ficava na cadeia por não ter advogado”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima.

Os defensores da Lei n.º 12.403/11 também alegam que as novas medidas alternativas à prisão preventiva vão aliviar a lota-ção das cadeias públicas e dos centros de triagem e detenção, uma vez que concedem a dezenas de milhares de pessoas que hoje se encontram presas o direito de aguardar o julgamento em liberda-de. Pelas estimativas do Departamento Penitenciário Nacional, o sistema prisional tem um déficit de 180 mil vagas e, das 450 mil pessoas encarceradas, 44% se encontram em prisão provisória.

Para muitos promotores e juízes criminais, contudo, com a entrada em vigor da Lei n.º 12.403/11 o Brasil estaria na contra-mão da história, pois a maioria dos países vem adotando leis mais severas para combater a criminalidade. Eles também afirmam que a lei comprometerá a segurança pública. Tendo sido concebida com o objetivo de diminuir os gastos do Executivo com o sistema prisional e reduzir as pressões para a construção de novos estabe-lecimentos penais, ela vai devolver às ruas cerca de 100 mil presos nas próximas semanas - e, como a taxa de reincidência criminal no País se situa em torno de 70%, isso pode aumentar a violência, além de reforçar o sentimento de impunidade. “A pessoa que é presa e colocada imediatamente em liberdade desacredita o traba-lho da polícia”, diz Marcelo Rovere, promotor do 1.º Tribunal do Júri da capital.

A modernização do CPP era uma antiga aspiração do Minis-tério Público e da Justiça - e muitas foram as sugestões encami-nhadas pelas duas instituições ao Legislativo, durante a tramitação do projeto que resultou na Lei n.º 12.403/11. Infelizmente, o viés econômico acabou prevalecendo, por causa das pressões do Exe-cutivo, e os riscos que a nova lei pode trazer para a segurança da população não devem ser subestimados.

O ESTaDO DE S.PaulO - P. a3 - 04.07.2011

Esvaziando prisões

É um passo importante na moralização dos gastos públicos e no respeito ao contribuinte a decisão da Justiça Federal que ordena à União e ao Senado o respeito estrito ao teto salarial do funciona-lismo estabelecido na Constituição.

A determinação de que nenhum servidor deverá receber re-muneração superior àquela paga mensalmente aos ministros do Su-premo Tribunal Federal (STF), equivalente hoje a R$ 26,7 mil, foi inscrita na Carta Magna com o intuito de evitar desperdício de di-nheiro público e de coibir abusos de integrantes dos três Poderes.

Por mais de duas décadas, no entanto, tal limite não tem pas-sado de mera peça de ficção.Na ausência de regulamentação espe-cífica sobre quais proventos devem ser contabilizados ou não como “salário”, funcionários e integrantes das instituições responsáveis por elaborar, executar e interpretar a legislação vigente lançam mão de manobras contábeis para descumprir a determinação cons-titucional.

Executivo, Legislativo e Judiciário interpretam, cada um à sua maneira, quais proventos, comissões e gratificações devem ser considerados como parte do salário. Acúmulos de cargos -e de seus vencimentos- são prática comum entre servidores do governo fe-

deral e do Congresso.Sob o manto de pretensa legalidade, criam-se privilégios in-

justificáveis. Calcula-se que mais de R$ 150 milhões sejam gastos anualmente em pagamentos acima do teto nos três Poderes.

Ao aceitar argumentos do Ministério Público contra essa prá-tica, a Justiça Federal determinou, na semana passada, que valores extra-salário recebidos pela participação em grupos de trabalho, horas extras e gratificações sejam contabilizados como parte da re-muneração total de funcionários da União e do Senado.

A Advocacia-Geral da União já foi informada da decisão, con-tra a qual cabe recurso. É de esperar que o governo federal não faça uso desse seu direito.Afinal, a própria ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é autora de um projeto de lei em análise no Senado que busca regulamentar a obediência ao teto de venci-mentos para o funcionalismo público. Está em suas mãos dar um impulso para a moralização desse tipo de gasto.

A decisão da Justiça é, de toda forma, apenas um passo inicial. Compete ao Congresso analisar com celeridade o projeto da ex-se-nadora, pondo fim às brechas usadas atualmente pelos três Poderes para romper o teto.

Teto de vidroDecisão da Justiça que proíbe salários acima do limite é positiva, mas Congresso precisa analisar projeto

sobre a questão para coibir abusos

FOlHa DE SP - P. a2 - 04.07.2011

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Gaudêncio Torquato O Poder Judiciário não se cansa de mandar recados ao

Poder Legislativo recitando a máxima latina si vis pacem para bellum (se queres a paz, prepara-te para a guerra). O alerta quer significar que os legisladores, para preservarem os princípios da harmonia e da independência entre os Po-deres, estatuídos na Carta Magna, precisam fazer a lição de casa e enfrentar a batalha de elaborar as leis necessárias para garantir a normalidade das relações sociais, econômi-cas e políticas no País. O mais recente recado foi a decisão do STF de que fixará as regras sobre o aviso prévio pro-porcional ao tempo de serviço prestado pelo trabalhador. O inciso XXI do artigo 7.º da Constituição, que trata desse tema, aguarda regulamentação há 23 anos. Como o poder não admite vácuo, a Corte o tem preenchido com farta legislação judicial. Chegou até a abrir espaço em seu site para as omissões inconstitucionais, o que pode ser inter-pretado como puxão de orelha nos parlamentares.

Essa questão do aviso prévio, que começa a ser ana-lisada pelo Supremo por demanda de quatro funcionários do Grupo Vale, abre expectativas pelas consequências que deve gerar para o setor produtivo. O receio é que o Judi-ciário, ao interpretar a Constituição, acabe alargando os prazos para trabalhadores com muitos anos de casa (hoje o aviso prévio é de 30 dias), o que causaria impacto eco-nômico de vulto e tornaria inviáveis pequenos e médios empreendimentos. Seja qual for a decisão a ser tomada, o que chama a atenção é a incapacidade do Legislativo de preencher as lacunas abertas pela Carta de 1988. De lá para cá, publicaram-se 4.813 leis ordinárias e 80 leis com-plementares, mas há ainda 126 dispositivos constitucio-nais que esperam por regulamentação, alguns vitais para a clarificação de direitos e deveres de cidadãos e empresas.

A questão central é: deve o STF entrar no terreno legislativo ou só informar às Casas congressuais sobre suas omissões? É oportuno lembrar que o Supremo só age quando acionado. Sua missão precípua é interpretar a Constituição ante a falta de clareza ou inexistência de leis que detalhem normas sobre os mais diversos assun-tos de interesse social. Observa-se que os magistrados, de um comportamento mais cauteloso nos idos de 90, quando apenas comunicavam ao Parlamento a falta de leis, pas-saram a produzir regras, deixando o desconforto de lado. Nos últimos tempos, sob o empuxo de demandas da so-ciedade civil, capitaneadas por organizações de interme-diação, o STF reposicionou-se no cenário institucional, tomando decisões de impacto, e sem se incomodar com críticas sobre invasão do território legislativo. Nessa dire-ção se incluem decisões por omissão inconstitucional em áreas como aposentadoria especial (decorrente de traba-lho insalubre), direito de greve no serviço público, criação de municípios e criação de cargos no modelo federal. No caso do direito de greve, a decisão foi a de se aplicarem ao funcionalismo as mesmas regras para o setor privado, mas

em certas áreas do serviço público a manutenção de um mínimo de 30% das atividades (previstas para as empre-sas) é inadequada, como é o caso de hospitais públicos.

A perplexidade expande-se. Por que os parlamentares, tão afeitos à produção legislativa, deixam de fora de sua agenda a regulamentação de dispositivos importantes da Constituição? A resposta aponta para a falta de consenso. Veja-se a bomba que está prestes a explodir no Congresso: a Emenda 29, de 2000, fixando porcentuais mínimos para gastos na área de saúde. Estados devem destinar 12% e municípios, 15%. Aguarda-se há dez anos! Ora, o Exe-cutivo teme que o saldo da conta negativa acabe batendo em seus cofres. Além de emendas já aprovadas carecendo de regulamentação, há projetos de efeitos devastadores, como a PEC 300, que cria o piso salarial para as Polícias Civil, Militar e os bombeiros. As duas matérias represen-tam impacto de R$ 58 bilhões, montante que rasparia os cofres públicos. Portanto, os parlamentares sentem-se en-tre a cruz e a caldeirinha: de um lado, comprimidos por demandas da sociedade e, de outro, confinados aos parâ-metros das políticas econômica e fiscal do governo. No meio do cabo de guerra emerge a miragem de um pacto federativo, que não passa de promessa retórica. Compro-missos, acordos e obrigações entre União, Estados e mu-nicípios são precários e desmontam o escopo da unidade. Não por acaso, a propalada reforma tributária é um marco divisor de interesses.

Chega-se, assim, ao centro do argumento aqui susci-tado: a legislação judicial aparece no vácuo da legislação parlamentar. Não há, nesse caso, transgressão ao princí-pio democrático de que o representante eleito pelo povo é quem detém o poder de legislar? Em termos, sim. Mas a questão pode ter outra leitura. A construção de uma socie-dade livre, justa e solidária, conforme preceitua a Cons-tituição, se assenta na preservação dos direitos individu-ais e coletivos. E os princípios da autonomia, harmonia e independência dos Poderes, sob sistemas políticos em processo de institucionalização, ganham certa frouxidão. Compreende-se, assim, a interpenetração de funções dos Poderes do Estado. Importa, sobretudo, que eles estejam conscientes de seus deveres e omissões. E tocados pela chama cívica que Thomas Paine acendeu no clássico Os Direitos do Homem. “Quando alguém puder dizer em qualquer país do mundo: meus pobres são felizes, nem ignorância nem miséria se encontram entre eles; minhas cadeias estão vazias de prisioneiros, minhas ruas de men-digos; os idosos não passam necessidades, os impostos não são opressivos... quando estas coisas puderem ser di-tas, então o país deve se orgulhar de sua Constituição e de seu governo.”

JORNALISTA, É PROFESSOR TITULAR DA USP E CONSULTOR POLÍTICO E DE COMUNICAÇÃO TWITTER: @GAUDTORQUATO

O ESTaDO DE S.PaulO - P. a2 - 03.07.2011

O Supremo legislador

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