06 - Atualidades - Virgínia

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    Profa Virgnia Guimares www.pontodosconcursos.com.br

    Aula 06 ENERGIA, CINCIA E TECNOLOGIA

    Ol, amigos, tudo bem? Passaram bem a semana e

    estudaram bastante? Espero que sim, e que estejam cheios de

    vontade e energia para continuar os estudos!!!

    Nossa aula passada foi bem grandinha, mas, por mais que

    eu tentasse diminu-la sempre algo importante ficava de fora,

    portanto ela teve mesmo que ter aquela configurao :-/

    Maaasssss, no se preocupem, pois hoje nossa aula bem

    menor, ok? ;-)

    Como eu disse ao final da aula passada, ainda ficaram

    algumas coisas sobre meio ambiente pra trs, e hoje aproveitaremos

    parte dessa aula para voltar a esse assunto, ok? No se preocupem,

    com essa fuso de temas, pois meio ambiente e energia so muito

    prximos e interligados!

    Na aula de hoje, daremos continuidade questo ambiental

    e veremos:

    Recursos naturais;

    Incidentes ambientais importantes; O Novo Cdigo Florestal; A questo energtica; Questes tecnolgicas.

    Espero que estejam todos preparados e animados! Ento,

    lets go ?! ;-)

    ___X___

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    1 - Rio+20

    Vamos comear a aula de hoje com um tema muito

    importante neste momento, o qual deveria ter sido includo na aula

    passada, mas por falta de espao tive que deix-lo para hoje! Vamos

    comear falando da Rio+20.

    A Conferncia das Naes Unidas sobre

    Desenvolvimento Sustentvel, conhecida Rio+20, aconteceu na

    cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012.

    Mas, antes de entrarmos no assunto em si, gostaria de perguntar avocs: quem sabe me responder por que a Conferncia ficou

    conhecida por este nome?

    O batismo de Rio+20 foi feito em comemorao dos 20 anos

    da realizao da Conferncia das Naes Unidas sobre Meio

    Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92. Portanto, pessoal, no

    titubeiem quando virem alguma referncia que faa ligao de umaconferncia com a outra, ok?

    A realizao dessa Conferncia aqui no Brasil estava

    aprovada desde 2009, pela Assembleia Geral das Naes Unidas. O

    objetivo central era a renovao do compromisso poltico com o

    desenvolvimento sustentvel, avaliando o progresso e as lacunas das

    decises tomadas nas principais cpulas mundiais sobre este tema.

    Algo importante de se constatar que a Rio+20, assim

    como outras conferncias espalhadas pelo mundo, no criou muito

    otimismo de sair com grandes resolues e que trouxessem

    mudanas significativas para o Desenvolvimento Sustentvel. Mas,

    pelo menos uma boa notcia que a Rio+20 deixou um legado

    positivo, que vai alm do documento tcnico da conferncia:

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    A Rio+20 abriu o caminho para novas discusses e para a

    popularizao dos debates sobre sustentabilidade para

    um pblico maior que o de ambientalistas. Como exemplo

    de novas discusses que esto em aberto e caminhando,

    podemos citar a definio de metas ESPECFICAS para os

    pases em termos de desenvolvimento sustentvel.

    Nesse sentido, pessoal, a Rio+20 deu o pontap inicial em

    um processo que deve ser concludo at 2015 que a definio dos

    objetivos de Desenvolvimento Sustentvel da ONU. Alm disso, criou-

    se espao para a discusso e construo de um novo tratado sobre o

    clima e uma nova regulamentao de proteo aos oceanos.

    A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou

    que os principais pontos de progresso da Rio+20 so:

    A discusso para criar um novo indicador para substituir oProduto Interno Bruto (PIB);

    O fortalecimento do rgo da ONU para o Meio Ambiente, oPNUMA;

    O debate sobre consumo sustentvel; A criao do Rio+, que seria um centro de excelncia de

    debates que ficaria no Rio de Janeiro para analisar o

    desenvolvimento sustentvel e com ligaes com a ONU.

    Entretanto, pessoal, as avaliaes sobre a Rio+20 nem

    sempre so to positivas, no mesmo?

    Algumas crticas j tm aparecido, ou melhor dizendo, as

    crticas esto a desde antes da realizao da conferncia e

    continuam sendo veiculadas nas mdias como forma de despertar o

    interesse crtico do pblico geral.

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    Uma das questes levantadas diz respeito formulao de

    documentos e mais documentos que falam sobre a criao de fundos

    bilionrios para o desenvolvimento sustentvel, mas que no

    dialogam, por exemplo, com a explorao de petrleo nos pases

    africanos e que em muito colaborou para a retirada de milhares de

    pessoas da situao da misria.

    Alm disso, muitos dizem que a Rio+20 apresentou

    resultados tmidos, colocando a economia verde apenas como um dos

    muitos caminhos rumo ao desenvolvimento sustentvel. Outros

    afirmam que os avanos no foram grandes e houve, mais uma vez,

    promessas adiadas, ou seja, o documento no mostrou quase

    nenhum avano.

    Pois , meus amigos, a Rio+20 acabou entre elogios e

    crticas e mais uma vez mostrou como o tema meio ambiente e

    desenvolvimento sustentvel complexo e aparentemente infinito.

    Assim, ao mesmo tempo que podemos observar coisas boas, tambm

    podemos concluir que necessrio avanar na resoluo de polticas

    efetivas que definam regras para o Desenvolvimento Sustentvel.

    1) (Questo indita) "O Brasil ficou responsvel por construir

    um consenso possvel. O consenso possvel um ponto de

    partida e no de chegada. Isso no significa que a partir da os

    pases no possam ter suas prprias polticas, afirmou a

    presidente Dilma Rousseff a respeito da Rio+20 que aconteceu

    no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012.

    http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/dilma-diz-que-

    documento-final-da-rio20-e-ponto-de-partida.html (com adaptaes)

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    Sobre a Conferncia das Naes Unidas sobre

    Desenvolvimento Sustentvel, Rio+20, podemos afirmar que:

    a) A escolha do Brasil como sede do evento deveu-se ao fato de o

    pas ainda no ter sediado um evento de tal magnitude que tratasse

    sobre meio ambiente.

    b) O documento final da Rio+20 gerou grande contentamento entre o

    pblico especializado e geral, pois definiu grandes avanos sobre o

    desenvolvimento sustentvel.

    c) A realizao da conferncia no Rio de Janeiro deu maior

    visibilidade para a cidade e para o Brasil. Mas, dentre os pontos

    negativos do encontro, as comisses estrangeiras reclamaram dos

    altos preos e do trnsito.

    d) O nome Rio+20 foi escolhido por causa dos 20 pontos que seriam

    discutidos no encontro.

    COMENTRIOS

    Fcil fcil, heim pessoal? Uma pequena lida na aula e a

    resposta salta aos olhos!

    Bom, vamos discutir ponto a ponto para que no fique

    nenhuma dvida.

    A letra A est errada. L no incio, quando eu comecei a

    falar da Rio+20, eu disse que esse nome era devido ao fato de estar-

    se completando 20 anos da Rio-92, certo? Ento, s essa explicao

    j basta pra desmentir a assertiva A.

    A letra B est errada. Passando os olhos pelos noticirios

    sobre a conferncia vemos que a afirmativa mente. H controversas

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    sobre os resultados da Rio+20. Uns afirmam que houve avanos,

    outros defendem que as promessas no geraram avanos. O prprio

    documento apresentou uma srie de questes que ainda devem ser

    discutidas para depois gerar resultados. Portanto, a assertiva est

    errada.

    A letra C est certa. A realizao desse vento no Rio e

    tambm os prximos eventos que esto programados para

    acontecerem no Brasil do grande visibilidade internacional para o

    pas. A conferncia que aconteceu no Rio em Junho no foi diferente

    e mostrou para o mundo um pouco do que o pas tem a oferecer.

    De um modo geral, os visitantes afirmaram que voltariam

    ao pas e elogiaram a beleza da cidade. Mas, em contrapartida, as

    comisses internacionais reclamaram dos altos preos de

    hospedagem, alimentao, etc. Por fim, o que no poderia ser

    diferente tendo em vista o cenrio conturbado do trnsito em nossas

    grandes metrpoles, houve muita reclamao a respeito da lentido e

    desorganizao do trnsito no Rio.

    A letra D est errada. Como eu j afirmei nos comentrios e

    no prprio texto da aula, o nome Rio+20 foi devido aos 20 anos do

    Rio-92.

    Gabarito: C

    ___X___

    2 - Recursos naturais: aproveitamento, desperdcio e polticas

    de conservao

    praticamente impossvel falar de aproveitamento,

    desperdcio e, sobretudo, de polticas de conservao dos recursos

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    naturais, sem entrar um pouco no Direito Internacional Ambiental.

    Como vimos anteriormente, a industrializao transformou, quase

    que completamente, o meio ambiente mundial. Dessa forma, com o

    intuito de normatizar a explorao dos recursos naturais, surgem um

    conjunto de preceitos que instituem direitos e deveres para os

    diversos atores internacionais no que se refere perspectiva

    ambiental. Assim, esse ramo do direito atribui responsabilidades que

    devem ser observadas no plano internacional, tendo como objetivo a

    melhoria e a qualidade de vida para as geraes presentes e futuras.

    No mbito do Direito Internacional Ambiental encontramos

    uma enorme quantidade de tratados, convenes e protocolos

    internacionais, multilaterais e bilaterais, voltados para a proteo

    ambiental. Mas podem ficar tranquilos porque no vamos falar de

    cada uma deles aqui no, at porque nem teramos tempo para

    tanto. O nmero de tratados internacionais firmados em proteo do

    meio ambiente impressionante, tanto que de 1960 at os diasatuais mais de 30.000 dispositivos jurdicos sobre o meio ambiente

    foram criados. Mas o importante disso visualizarmos que h uma

    forte preocupao internacional com esse tema e por isso as

    negociaes internacionais em matria ambiental tm se tornado um

    ponto prioritrio na agenda e nas polticas estatais.

    Entretanto, pessoal, quando vemos tantos tratados e tantas

    leis sobre a mesma coisa uma certeza podemos ter: algo no esta

    funcionando, no mesmo? A grande dificuldade para que tais

    negociaes se convertam em compromissos rigorosos o impacto

    no desenvolvimento econmico dos pases que a conteno dos

    recursos naturais gera. justamente nesse ponto que h um forte

    conflito de interesses entre o Direito Internacional Ambiental e o

    Direito Internacional Econmico.

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    Sem sombra de dvidas, os Estados tm o direito de buscar

    o seu desenvolvimento econmico, entretanto esse crescimento no

    pode ocorrer s custas da degradao ambiental, e ai surge um novo

    princpio conhecido como Desenvolvimento Sustentvel,conforme

    explicitei anteriormente.

    A definio mais aceita para desenvolvimento sustentvel

    a de um aumento capaz de suprir as necessidades da gerao atual,

    sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das

    futuras geraes, ou seja, o desenvolvimento que no esgota os

    recursos para o futuro. Apesar disso, o conceito de avano

    sustentvel depende de planejamento e do reconhecimento de que os

    recursos naturais so esgotveis, representando uma nova forma de

    se ver o desenvolvimento econmico, a partir de uma perspectiva

    que leva em conta o meio ambiente. Quando falamos em recursos

    naturais, quase que imediatamente pensamos na Amaznia, no

    mesmo? Falaremos dela, mas antes quero que observem como aquesto dos recursos naturais, principalmente a gua, apareceu em

    prova recente!

    2) (CESPE / Agente de Acompanhamento TJ-RR / 2011 /

    com adaptaes) No sculo XX, a populao do planeta aumentou

    2,5 vezes. O consumo de gua, por sua vez, cresceu seis vezes.

    Hoje, 2,5 bilhes de pessoas esto sob estresse hdrico que ocorre

    quando uma pessoa tem acesso, em um ano, a menos de mil metros

    cbicos de gua. Juntos, sia, frica e Europa tm 86% da populao

    mundial e 55% dos recursos hdricos. Na Amrica do Sul, so 6% da

    populao e 26% da gua.

    O Globo, mar/2011, p. 7 (com adaptaes)

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    Considerando o texto acima e a amplitude do tema que ele

    aborda, julgue os itens seguintes.

    I Ainda que no resulte em problemas sanitrios de maior

    gravidade, a ponto de preocupar as autoridades de sade pblica, e

    mesmo que o combate ao problema no custe caro, a degradao das

    fontes de fornecimento de gua para o consumo humano apresenta-

    se como freio ao desenvolvimento econmico.

    II Depreende-se do texto que a disponibilidade de gua divide o

    planeta; assim, proporcionalmente, reas com maior nmero dehabitantes dispem de menos recursos hdricos, o que um grave

    problema.

    III Privilegiado em termo de bacias hidrogrficas, o Brasil no

    convive com o problema da escassez de gua, nem mesmo nos

    maiores centros urbanos do pas.

    IV Fenmeno de dimenses cada vez mais globais, os problemas de

    abastecimento de gua decorrem, entre outros motivos, da

    inexistncia de planejamento urbano para utilizao do solo, da

    precariedade na coleta e na destinao do lixo e da ocupao

    desenfreada das reas ribeirinhas.

    Marque a alternativa correta

    a) se apenas II e IV estiverem corretas.

    b) se I, II e III estiverem certas.

    c) se todas as afirmativas estiverem erradas.

    d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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    o meio ambiente para a nossa e as futuras geraes caro, mas,

    com certeza, menos dispendioso que arcar com as conseqncias da

    destruio de hoje no futuro.

    A assertiva II est correta. Nos detendo apenas ao texto

    introdutrio j podemos chegar essa mesma concluso. Se 86% da

    populao tm que ficar com apenas 55% da gua enquanto nfimos

    6% da populao ficam com 26%, percebemos que h uma

    disparidade gritante nessa relao.

    Podemos ir mais adiante e pensar no quanto os 86% dapopulao precisam seguir polticas de restrio no uso da gua e,

    por outro lado, o desperdcio promovido pelos 6% que detm mais de

    da gua mundial.

    A grande diferena apresentada no texto nos mostra o quo

    grave pode ser o problema se no houver conscientizao das

    pessoas quanto ao consumo de gua, principalmente nas regies,como na Amrica do Sul, em que a quantidade de gua bem

    superior necessidade da populao.

    A assertiva III est errada. Embora o Brasil possua grande

    quantidade de gua, o pas no est isento com sofrer com a

    escassez desse lquido, principalmente em algumas regies menos

    privilegiadas.

    Algumas reas do nordeste sofrem com a seca e a falta

    dgua. Alm disso, os grandes centros urbanos do pas, em

    constante crescimento, passam por dificuldades em relao gua. E

    o pior, a escassez deste lquido precioso nestas reas seguem a

    tendncia a piorar cada vez mais devido ao inchao das cidades.

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    A afirmativa IV est correta. Todo tipo de falta de

    planejamento na ocupao urbana, toda falta de estrutura, de

    saneamento e, por conseguinte, a falta de destinao do lixo e os

    abusos dos recursos naturais interferem diretamente no equilbrio

    natural e tambm na disponibilidade desses recursos, entre eles a

    gua, para o uso humano.

    Gabarito: A

    ___X___

    Pois bem, vamos falar ento da regio amaznica, uma das

    mais devastadas do nosso pas. Observem:

    Se nos detivermos durante alguns segundos observando-as,

    certamente nos perderemos na vastido amaznica e, ficaremos

    ainda mais convictos em afirmar que a abordagem da questo

    ecolgica no mundo s estar completa se for analisada tambm a

    Amaznia brasileira, com seus aproveitamentos e desperdcios derecursos naturais. Pois ento, vamos pensar um pouco sobre essa

    importante rea!

    A regio amaznica possui uma populao muito reduzida, o

    que, aliado sua grande extenso, acaba resultando em baixssimas

    densidades demogrficas. No entanto, nas ltimas dcadas, a regio

    vem tendo, devido s migraes, o maior crescimento populacional

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    do pas. bom frisarmos que a maior migrao para Amaznia at

    hoje ocorreu durante o segundo ciclo da borracha, se que d para

    dividi-los assim. Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil tinha

    assinado um acordo com os EUA, por meio do qual se comprometia a

    fornecer matrias primas para indstria blica. Sendo a borracha uma

    dos principais elementos necessrios nesse perodo, o governo de

    Vargas fez propagandas para que as pessoas migrassem para aquela

    regio e se transformassem em "soldados da borracha". Alguns

    homens, inclusive, preferiram ir para Amaznia a correr o risco de

    serem mandados para guerra.

    Alm disso, o governo incentivou de todas as formas essa

    migrao, com propagandas, promessas (que no se cumpriram) e

    passagem de trem (s de ida)! Assim, no houve, em nenhum outro

    perodo de nossa histria, uma migrao to forte quanto a desse

    perodo.

    Apesar disso, tambm verdade afirmar que, em outros

    momentos, como durante o governo militar, por exemplo, houve uma

    forte migrao para a Amaznia, se comparada s calmarias tpicas

    da regio. Todavia, se comparado ao fluxo migratrio ocorrido

    durante os ciclos da borracha, ela se torna pouco significativa.

    Assim, grande parte de todo o crescimento populacional

    amaznico fruto de migraes rural-rural (expanso da fronteira

    agrcola) que, no entanto, no impedem a regio de ser

    predominantemente urbana, com cerca de 55% da populao vivendo

    em cidades. Vejam bem, 55% da populao urbana e no poderia

    ser diferente, uma vez que o espao natural significativamente

    inspito. Esta aparente contradio pode ser explicada pela enorme

    concentrao fundiria e os constantes conflitos pela posse da terra,

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    envolvendo posseiros, grileiros, latifundirios, jagunos, comunidades

    indgenas e populaes extrativistas (como os seringueiros e

    castanheiros).

    A Amaznia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e

    cerca de 30% das espcies conhecidas de flora e fauna. Justamente

    devido sua riqueza mineral, vegetal e de recursos naturais que

    essa regio desperta grande interesse em todo o mundo. Utilizando-

    se dos argumentos da falta de preservao, pessoas do mundo inteiro

    se sentem no direito de opinar sobre assuntos relativos a Amaznia,

    como o projeto da construo da usina hidreltrica de Belo Monte,

    que vem mobilizando a opinio pblica mundial (falaremos dele mais

    frente!).

    Tendo em vista a grande devastao e degradao ocorrida

    na Amaznia, ela acaba sendo nossa primeira imagem de

    aproveitamento e desperdcio de recursos naturais. Estima-se, por

    exemplo, que s as lavouras de soja no Mato Grosso, j devastaram

    40% da Floresta Amaznica daquele estado, embora o desmatamento

    venha caindo, principalmente, por causa de fortes presses

    internacionais.

    Quando se fala em proteo ambiental na Amaznia, temos

    que fazer referncia ao Plano Amaznia Sustentvel, lanado pelo

    governo federal no ano de 2008, o qual trata-se de um plano

    estratgico destinado a promover o desenvolvimento sustentvel na

    regio e possibilitar o aumento da presena do Estado naquela rea.

    Como a Amaznia um grande vazio demogrfico, fica mais

    difcil a fiscalizao de aes que degradem o meio ambiente. Nesse

    sentido, foi criado em 2002 o SIPAM/SIVAM (Sistema de Proteo da

    Amaznia / Sistema de Vigilncia da Amaznia). O objetivo do

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    SIPAM/SIVAM produzir informaes e conhecimento para subsidiar

    as aes governamentais na Amaznia, inclusive no que diz respeito

    proteo ambiental.

    Combater o desmatamento na Amaznia uma grande

    prioridade do governo federal. Assim, as informaes obtidas por

    meio do SIPAM/SIVAM possibilitam a obteno de informaes sobre

    reas de desmatamento ilegal, alm de permitir a atuao dos rgos

    de fiscalizao de forma mais objetiva e planejada. Vejam algumas

    questes!

    3) (CESPE / Analista Judicirio TJ-ES / 2011) De acordo com

    dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas

    Espaciais, 45% da rea original da Amaznia j havia sido

    desmatada at 2009.

    COMENTRIOS

    Afirmativa errada. A taxa de desmatamento da Amaznia

    diminuiu desde 1988. Entretanto, ela j chega a cerca de 15% do

    total da floresta.

    Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)

    a taxa de desmatamento ainda precisa cair e a fiscalizao nos

    Estados que contm a floresta deve ser mais rigorosa. Mato Grosso e

    Roraima ocupam respectivamente o primeiro e o segundo lugar entre

    os Estados responsveis pela maior ndice de desmatamento da

    Amaznia.

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2010, por exemplo, o INPE

    constatou uma rea de desmatamento que equivaleria a 50% do

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    tamanho da cidade de So Paulo, sendo 69% desta rea localizada

    em Mato Grosso e 13% em Roraima.

    Quando esses dados so comparados com anos anteriores,

    percebe-se que houve uma diminuio na destruio da rea original

    da Amaznia, mas isso no quer dizer que o desmatamento ainda

    esteja em ndices elevados, prejudicando a vida da flora e fauna da

    regio e, claro, contribuindo para a destruio do meio ambiente

    como um todo.

    Gabarito: Errado

    4) (QUADRIX / Analista de Processamento - Dataprev / 2011)

    O Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na

    Amaznia Legal) utiliza imagens feitas por satlite para

    registrar o ndice de desmatamento na Amaznia. Entre

    agosto de 2009 e julho de 2010 foram desmatados 6541

    quilmetros quadrados da floresta. Entretanto, algumasmedidas adotadas pelo Estado brasileiro, como a restrio de

    crditos a pecuaristas invasores de reas preservadas, vm

    procurando diminuir o desmatamento na regio. Sobre os

    ndices de desmatamento na Amaznia nos ltimos anos,

    correto dizer que:

    (A) o desmatamento cresce vertiginosamente nos ltimos cinco anos,tornando o Brasil o maior emissor de gases do efeito estufa no

    mundo.

    (B) os ndices tm sido praticamente idnticos nos ltimos dez anos,

    no havendo aumento ou diminuio da regio total desmatada

    anualmente.

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    (C) os ndices dos ltimos cinco anos apontavam uma clara tendncia

    de reduo da rea total desmatada anualmente; porm, dados de

    2011 apontam um novo crescimento do desmatamento na regio.

    (D) o desmatamento na Amaznia cresce constantemente nos

    ltimos cinco anos, porm em propores menores se comparado aos

    ndices da dcada de 1970.

    (E) devido acelerao do ritmo de desmatamento nos ltimos dez

    anos mais de 50% do total original da floresta amaznica j se tornou

    rea desertificada.

    COMENTRIOS

    A letra A est incorreta. Houve uma queda no

    desmatamento feito no Brasil nos ltimos 5 anos. Alm disso, o pas

    que hoje o maior responsvel pela emisso de gases de efeito

    estufa a China, seguida de perto pelos EUA, estando a Unio

    Europia em terceiro lugar.

    A letra B est errada. Os ndices de desmatamento no Brasil

    tm apresentado ligeira diminuio. Por exemplo, o perodo de 2009-

    2010 apresentou uma diminuio de 12% em relao ao ano

    anterior.

    A letra C est correta. Como est dito na afirmativa houvebaixa no ndice de desmatamento na Amaznia, porm, j em janeiro

    de 2011 foi verificado aumento no ndice de desmatamento. Tambm

    em agosto foi verificado aumento no desmatamento, foram 15% em

    comparao com agosto de 2010.

    A letra D est errada. Como foi dito at agora, o ndice de

    desmatamento da Amaznia tem sido reduzido nos ltimos anos.

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    A letra E est errada. Apenas (no que isso no seja

    preocupante) 15% da rea original da Amaznia sofreu

    desmatamento. Mas isso no quer dizer que sejam reas

    desertificadas. Existe sim um processo de desertificao que se inicia

    com o uso irregular do solo, com os desmatamentos e queimadas,

    mas dizer que 50% da rea original da Amaznia est desertificada

    incorrer em erro.

    Gabarito: C

    ___X___

    3 Alguns acidentes ambientais importantes

    3.1 As chuvas na regio Sudeste

    Geralmente estamos acostumados a ver as tragdias

    ocasionadas pelas chuvas associadas s regies mais pobres e

    carentes do Brasil. Todavia, no inicio do ano passado as chuvastrouxeram prejuzos enormes a outra regio, ate ento desconhecida

    por desastres ecolgicos: a Regio Serrana do RJ.

    O ano de 2011 comeou com o cenrio de tragdia e

    devastao na Regio Sudeste quando mais de 300 pessoas

    morreram devido aos fortes temporais ocorridos no Estado do Rio de

    Janeiro.

    Terespolis e Nova Friburgo sofreram com um forte

    deslizamento de terras que ocasionou mais de 1000 mortes e

    milhares de desabrigados.

    O vero no Brasil est mais chuvoso nas regies Sul e

    Sudeste devido ao fenmeno climtico conhecido como El Nio. Este

    elemento significa guas do Oceano sobreaquecimento e que afetam

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    climas tanto regionais quanto globais, mudando os padres de vento

    a nvel mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regies

    tropicais e de latitudes mdias como a regio serrana.

    No incio de 2010, a chuva j tinha castigado o municpio de

    Angra dos Reis, com pelo menos 30 mortes registradas ali no Estado

    do Rio de Janeiro.

    Alm do El Nio, as agresses ao meio ambiente so uma

    das principais causas dos deslizamentos nas cidades afetadas pelas

    enchentes. Assim, o crescimento da populao acaba aumentandodemasiadamente a rea urbana, e empurrando moradores para os

    morros das cidades numa ocupao totalmente desordenada!

    6) (CESPE / Analista Judicirio TJ-ES / 2011) No incio deste

    ano, na regio serrana do estado do Rio de Janeiro, a ao

    humana contribuiu para o aumento da quantidade de vtimas

    dos deslizamentos de terra provocados pela gua das chuvas.

    COMENTRIOS

    Afirmativa correta. Como todos sabem, os deslizamentos

    que assolaram a regio serrana do Estado do Rio de Janeiro

    aconteceram depois de uma grande quantidade de chuva em poucos

    dias. No entanto, no foram apenas as chuvas que levaram aos

    deslizamentos. Tambm a ocupao irregular das encostas dasmontanhas e a retirada da vegetao natural dessas reas

    contriburam para o desastre natural.

    Assim sendo, a afirmativa est correta ao dizer que a ao

    humana contribuiu para o aumento do nmero de vtimas. Pois, no

    fosse todas as questes aqui apresentadas, ou seja, a ao do ser

    humano e sua interveno desmedida na natureza, talvez, as

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    consequncias, o nmero de mortos, desabrigados e feridos poderia

    ter sido menor.

    Gabarito: Certo

    7) (IBFC / Analista de Promotoria I Assistente Social MP-

    SP / 2011) Analise o texto abaixo.

    O ar quente e mido vindo da Amaznia gerou nuvens carregadas

    no Sudeste. Na regio serrana do Rio, as montanhas formaram uma

    espcie de barreira que impediu a passagem de nuvens e concentroua chuva numa nica rea. Somente em Nova Friburgo, onde a chuva

    foi mais intensa, em 12 dias o volume foi 84% a mais do que o

    previsto para todo ms de janeiro.

    Publicado em http://educacao.uol.com.br/atualidades (acessado em 16/06/2011).

    Assinale a alternativa correta relacionada ao texto.

    a) O texto est relacionado s intensas chuvas que caram na regio

    serrana do Rio de Janeiro, provocando o maior desastre natural da

    histria do pas.

    b) O texto diz respeito ao fenmeno do El Nio, comum nos veres

    na regio da floresta Amaznica, que provoca grandes estiagens na

    regio Sudeste.

    c) O texto trata do aumento dos nveis fluviais da regio Sudeste, o

    que causou mortes e desabamentos na regio serrana do Rio de

    Janeiro.

    d) O texto nos mostra como estamos preparados para as catstrofes

    naturais, pois, mesmo com a elevao dos ndices pluviomtricos no

    perodo as mortes foram minimizadas.

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    Em novembro de 2011, a empresa CHEVRON, foi

    responsvel pelo vazamento de aproximadamente 2.400 mil barris de

    leo no mar, gerando muita polmica sobre o pr-sal. Afinal de

    contas: o Brasil est mesmo preparado para explorar em guas

    profundas?

    Ainda em meio a ferrenhos embates polticos sobre isso um

    novo vazamento, ocorreu no dia 13 de maro deste ano, gerando

    ainda mais preocupao entre os cidados brasileiros.

    Dessa vez o que temos uma fissura de cerca de 800 m decomprimento e mais de 1 km de profundidade. O curioso que a

    fenda se localiza apenas a 3 km do local do acidente do ano passado.

    A empresa Chevron estima que apenas 5 litros de leo

    estejam dispersos no mar, no entanto, especialistas suspeitam que o

    vazamento seja bem maior que o informado pela empresa. Tcnicos

    do Ibama acreditam que houve uma falha na cimentao do poo doprimeiro vazamento e que o segundo incidente tem relao com o

    anterior.

    O sindicato dos petroleiros do Rio tambm se manifestou e

    quer que a empresa seja proibida de vez de operar no Brasil, porm

    isso ainda apenas um desejo.

    A Chevron, que no estava autorizada a perfurar novos

    poos nem injetar gua no Campo de Frade desde o ltimo acidente,

    informou ao Ibama que pediu ANP a suspenso temporria das

    operaes de produo de petrleo no campo.

    Essa mais uma novela que precisaremos acompanhar pra

    saber os destinos dos personagens.

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    3.3 Terremoto no Japo

    No incio do ms de maro de 2011 o Japo foi atingido por

    um tremor de 8.9, considerado o 7 pior de toda a histria mundial e

    o maior j registrado na histria do Japo.

    Imagens de TVs locais mostraram que o abalo provocou um

    tsunami, que alcanou inmeras reas da cidade japonesa de Sendai,

    arrastando carros e barcos por toda cidade e fazendo milhares de

    vitimas fatais.

    No sei se vocs esto lembrados, mas no ano passado, pra

    ser mais precisa em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de

    magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O

    terremoto no Chile, era considerado ento o quinto maior da histria,

    ocorreu durante a madrugada e tambm causou tsunamis. Agora,

    uma questo.

    8) (IBFC / Oficial de Promotoria I MP-SP / 2011) Analise o

    texto abaixo.

    Um terremoto de 9 graus na escala Richter, o mais forte registrado

    no Japo, causou um tsunami que devastou a costa nordeste do pas

    no dia 11 de maro de 2011. Ondas de at 10 metros de altura

    arrastaram tudo o que encontravam pela frente navios, casas,

    carros, barcos e pessoas. O nmero de mortos ultrapassou a casa dos

    4 mil, a maioria na provncia de Miyagi, localizada prxima ao

    epicentro. Mais de 9 mil continuam desaparecidas. Cidades inteiras

    foram destrudas. Em outras localidades faltam gua, luz, alimentos e

    combustvel.

    Disponvel em: http://educacao.uol.com.br/atualidades/tragedia-no-japao-tremor-

    arrasa-cidades-e-provoca-crise-nuclear.jhtm. Acessado em 18/07/2011.

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    Sobre a tragdia anunciada no texto, assinale a alternativa

    correta.

    a) O nmero de mortos no Japo foi muito alto, pois naquele pas a

    estrutura muito frgil e eles no possuem mecanismos de

    preveno contra acidentes naturais dessa magnitude.

    b) Pases prximos ao Japo, como Indonsia, Coria do Sul, China e

    Madagascar, tambm sofreram os mesmos efeitos do terremoto.

    c) O tremor tambm provocou exploses na estrutura de reatoresnucleares do complexo de Fukushima, uma das 25 maiores usinas

    nucleares do mundo.

    d) O Japo est localizado no Anel de Fogo do Atlntico, que

    concentra as maiores atividades ssmicas do mundo.

    COMENTRIOS

    A letra A est incorreta. Ao contrrio do que diz a afirmao,

    o Japo possui um dos mais eficientes sistemas de preveno contra

    acidentes e catstrofes naturais. Se comparado com o nmero de

    mortos do terremoto que atingiu a Indonsia em 2004, de mesma

    magnitude do que atingiu o Japo em 2011, o nmero de mortos no

    Japo bem menor, devido, principalmente, qualidade do sistema

    de preveno deste pas.

    A letra B est errada. Embora as regies vizinhas ao Japo

    tenham sentido os tremores, os efeitos foram bem menores, no

    causando a destruio que atingiu os japoneses.

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    A opo C est correta. Depois do terremoto, um tsunami

    atingiu a costa japonesa e inundou a planta da usina de Fukushima,

    causando a exploso de alguns reatores.

    A alternativa D est incorreta ao dizer que o Japo est

    localizado no Anel de Fogo do Atlntico, na verdade, o correto

    Anel de Fogo do Pacfico, regio que concentra 90% de todos os

    terremotos e os mais intensos do mundo. O Japo localiza-se nessa

    regio e sofre grandes abalos ssmicos.

    Gabarito: C

    9) (CESPE / Analista Judicirio TJ-ES / 2011) Em 2010, no

    Chile, a exemplo do que ocorreu no Japo em maro passado,

    um terremoto de grande intensidade e abrangncia nove

    pontos na principal escala de medio desse tipo de fenmeno

    matou dezenas de milhares de pessoas e destruiu centenas

    de milhares de casas e prdios em todo o territrio do pas.

    COMENTRIOS

    Afirmativa errada. Embora o Chile tenha sido atingido por

    terremoto em fevereiro de 2010, a magnitude dele foi de 8,8,

    enquanto que a de maro no Japo foi de 9 pontos na escala Richter.

    Por outro lado, a estimativa de mortos no Chile no chegoua 800 pessoas, menor que a do Japo. Assim, embora a destruio

    tenha sido grande, se levarmos em conta a magnitude do tremor, a

    destruio e o nmero de mortos poderia ter sido maior.

    Gabarito: Errado

    ___X___

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    4 O novo Cdigo Florestal

    Bem, para falarmos de forma mais simples, esse cdigo

    o conjunto de regras que regulamenta todas as prticas que sereferem utilizao do meio ambiente no Brasil. ele que determina

    o que se pode desmatar e o que, obrigatoriamente, deve ser

    preservado e protegido pelos produtores, ou seja, ele define as

    formas e propores da preservao do meio ambiente mesmo

    dentro das propriedades rurais.

    E por que essa discusso agora?

    No segredo para nenhum de ns que atualmente existe,

    inclusive, uma auto-cobrana no sentido de adotarmos praticas

    dirias que contribuam para a o meio ambiente ou que o degradem o

    mnimo possvel, no mesmo? Pois bem, pensando em termos

    macro essa cobrana chegou s esferas pblicas brasileiras e, na

    noite de 24 de maio, foi aprovado, na Cmara dos Deputados, o texto

    do novo Cdigo Florestal Brasileiro.

    Na verdade, essa no uma discusso to recente quanto

    se imagina, pois h mais de dez anos e depois de trs tentativas mal

    sucedidas foi que esse novo texto foi aprovado pelos deputados.

    Com essa onda verde, em que todos os pases do mundo

    voltam suas atenes para a preservao ambiental, a discusso

    sobre a nossa legislao florestal no pde mais ser adiada, como

    vinha sendo feito.

    O ponto chave do governo na discusso sobre o novo texto

    do Cdigo Florestal girava justamente em torno de incluir punies

    mais rigorosas para quem reincidisse em crimes ambientais.

    Todavia, outros pontos tambm geraram muitas discusses como as

    reas de preservao permanentes (APPs) e iseno aos

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    pequenos produtoresda obrigatoriedade de recompor reserva

    legal.

    Enfim, as mudanas que estavam em discusso sobre aatualizao do Cdigo foram votadas mesmo sem que houvesse um

    consenso entre as partes diretamente envolvidas, ou seja, os

    ruralistas, os ambientalistas e pequenos produtores.

    Como j era de se esperar, cada setor tinha suas prprias

    reivindicaes, que so, na grande maioria das vezes, dissonantes.

    Tal divergncia de interesses o grande entrave de todo o processode aprovao da norma.

    O texto aprovado pelos deputados acabou

    agradando bastante a bancada ruralista, j que

    anistiou todos os produtores rurais que

    desmataram at 2008, diminuiu as reas de

    vegetao nativa em encostas e retirou a proteo a

    reas mais sensveis, como os mangues.

    Apesar de ter sido aprovado pela Cmara dos Deputados, e

    sofrido algumas mudanas no Senado Federal (como a EMS 1876/99)

    ele ainda deve ser votado pela Cmara novamente. Agora, pessoal,

    vamos continuar acompanhando essa histria, pois ela ainda pode ter

    um final bem diferente!

    Vejam a cobrana desse assunto em prova!

    10) (IBFC / Oficial de Promotoria I MP-SP / 2011) No dia 24

    de maio de 2011, o Congresso Nacional aprovou o novo Cdigo

    Florestal aps diversos embates entre as bancadas

    ambientalista e ruralista. Acerca do Cdigo Florestal

    brasileiro, incorreto afirmar que:

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    a) O Cdigo Florestal, em vigor desde 1965, rene um conjunto de

    leis que visam preservao das florestas. Porm, ele no foi

    seguido pela maioria dos produtores rurais. Estima-se que 90%

    estejam em condies irregulares. O principal objetivo das mudanas

    regularizar a situao desses produtores.

    b) Fica, pelo novo Cdigo, institudo que as APPs (reas de Proteo

    Permanente, que a proteo da vegetao original) em margens de

    rios ser de 30m em rios de at 10 m de largura.

    c) O novo Cdigo prev a continuidade de atividades agrcolas nasAPPs.

    d) O novo Cdigo obriga o reflorestamento por espcies originais das

    reas desmatadas, mesmo aquelas ocorridas at julho de 2008.

    COMENTRIOS

    A alternativa certa a letra B, pois ela a nica opo

    incorreta. Um dos pontos polmicos do Novo Cdigo Florestal o que

    diz respeito recomposio das matas ciliares nas margens dos rios.

    Segundo o texto aprovado, os pequenos produtores que j

    desmataram suas APPs (reas de preservao permanente) em

    margens de rios com at 10 metros de largura, podero recompor

    apenas 15 metros a partir do rio. Nos demais casos a recomposio

    seria de 30 metros. De um lado, os ruralistas defendem que a

    produo ser afetada, de outro, os ambientalistas afirmam que as

    novas proposta do Cdigo Florestal afetam diretamente a preservao

    ambiental no pas.

    A polmica continua e se aprofunda no que diz respeito

    Emenda 164, que prev que os Estados seriam os responsveis por

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    definir, de fato, o que pode ou no ser cultivado nas APPs. O governo

    federal contra a Emenda, defendendo que a Unio deve ser

    responsvel por delimitar, negar ou autorizar o cultivo em reas de

    preservao. Mas, alguns deputados entendem que os Estados esto

    mais perto da situao e teriam, assim, melhores condies de

    analisar caso a caso.

    Aprovado na Cmara dos Deputados, o Cdigo foi para

    discusso no Senado, em novembro, que alterou alguns itens

    polmicos. Portanto, o texto alterado dever passar por nova votao

    na Cmara de depois vai sano da presidente Dilma, que tem

    poder de veto parcial ou integral.

    Conforme diz a alternativa A, o Cdigo Florestal foi institudo

    em 1965 pela lei 4.771/65. Esta lei trata das florestas em territrio

    nacional e sobre as demais formas de vegetao, define tambm a

    Amaznia Legal, os direitos de propriedade e restries de uso para

    algumas regies. Mas, grande parte dos produtores no seguem as

    determinaes do cdigo, por isso ele est sendo revisto.

    A letra C tambm est correta, pois, mesmo aplicando

    restries produo nas APPs, h continuidade de atividades

    agrcolas nessas regies.

    A letra D tambm est correta ao afirmar que a reposioflorestal deve utilizar espcimes originais da rea desmatada.

    Gabarito: B

    11) (FCC / Escriturrio-Banco do Brasil / 2011) Aps semanas

    de debates, a Cmara dos Deputados aprovou [em maio de

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    2011] o texto da reforma do Cdigo Florestal. Um dos pontos

    polmicos do novo texto a

    (A) instituio de uma ampla reforma agrria a partir de 2012.

    (B) elevao dos impostos para os que cultivam cana para produo

    de etanol.

    (C) flexibilizao da ocupao dos solos em reas como as vrzeas

    dos rios.

    (D) extino dos minifndios improdutivos em reas densamente

    povoadas.

    (E) expressa proibio de venda de terras na Amaznia para grupos

    estrangeiros.

    COMENTRIOS

    Opo correta, letra C: flexibilizao da ocupao dos solos

    em reas como as vrzeas dos rios. Entre outros pontos polmicos

    est o que diz respeito recomposio das matas ciliares nas

    margens dos rios. Segundo o texto aprovado, os pequenos

    produtores que j desmataram suas APPs (reas de preservao

    permanente) em margens de rios com at 10 metros de largura,

    podero recompor apenas 15 metros a partir do rio. Nos demaiscasos a recomposio seria de 30 metros. De um lado, os ruralistas

    defendem que a produo ser afetada, de outro, os ambientalistas

    afirmam que as novas proposta do Cdigo Florestal afetam

    diretamente a preservao ambiental no pas.

    A polmica continua e se aprofunda no que diz respeito

    Emenda 164, que prev que os Estados seriam os responsveis por

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    Conforme podemos verificar, a estrutura energtica foi

    evoluindo at chegar na estrutura que temos hoje. E possvel

    afirmar que essa estrutura continuar evoluindo e se modificando

    com o passar do tempo, havendo vrias questes a serem resolvidas.

    Desde que o carvo mineral passou a ser utilizado como

    fonte bsica de energia para transportes, indstrias e iluminao,

    muitas coisas mudaram e hoje j falamos de coisas que fariam

    nossos tataravs pensarem em fico cientfica. Atualmente, falamos

    em energia renovvel e no-renovvel, energia nuclear, energia solar

    e at em energia limpa e suja. De fato, novas questes surgiram e

    representam um desafio para as polticas energticas dos Estados.

    A primeira questo referente ao esgotamento dos

    recursos naturais. Ser que a explorao de petrleo e gs natural

    pode ser infinita ou alguma dia esses recursos se tornaro escassos?

    A resposta para essa pergunta no difcil, concordam? Asreservas de hidrocarbonetos no so infinitas e, com o aumento

    crescente da demanda energtica, no iro durar muito tempo.

    Alguns chegam a afirmar que restam apenas mais 40 anos de

    consumo de hidrocarbonetos. J imaginaram em que isso pode

    implicar?

    A escassez de petrleo e seus derivados no mercadointernacional ser motivo para grave crise energtica e, atualmente,

    j causa srias controvrsias entre os pases. Nesse cenrio, todos os

    governos mundo afora esto pulando para encontrar novas fontes

    de energia renovvel j que as mais utilizadas atualmente esto

    prximas do fim.

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    Mas o que so, exatamente, fontes de energias renovveis,

    vocs sabem? So consideradas energias renovveis aquela

    oriundas de fontes naturais que conseguem se regenerar, e, por isso,

    so potencialmente abundantes. Dentre as mais conhecidas e

    utilizadas, podemos citar o vento, a gua, a onda do mar, a biomassa

    e o biocombustvel. So conhecidas pela imensa quantidade de

    energia que contm, e porque so capazes de se regenerar por meios

    naturais, ao contrrio dos recursos no-renovveis.

    Os combustveis fsseis, por sua vez, so fontes no-

    renovveis e um dia iro se esgotar. Com efeito, hoje em dia j no

    se descobre petrleo no mesmo ritmo de antigamente. Com o passar

    do tempo, a tendncia que a explorao desse combustvel seja

    cada vez mais cara, pois depender de reservas muito profundas, o

    que ir onerar o preo do produto no mercado internacional.

    A segunda questo importante no que diz respeito

    energia a sua relao com os problemas ambientais,

    particularmente com questes climticas.

    O aquecimento global um tema bastante discutido em

    grandes fruns internacionais. Segundo especialistas, a grande causa

    do aquecimento global o efeito estufa, decorrente dos altos nveis

    de concentrao de gases na atmosfera.

    Com as previses pessimistas a respeito do meio ambiente

    e do iminente fim dos recursos naturais, todas as atenes se

    voltaram para as mais diversas questes energticas, principalmente

    combustveis e eletricidade. Assim, faz-se mister que os pases

    reduzam suas emisses de gases, as quais decorrem em grande

    parte da utilizao de combustveis fsseis.

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    Que a energia a principal mola motora do mundo moderno

    em que vivemos todos ns sabemos, mas o que poucos sabem

    sobre a diversidade de fontes energticas. Existem as fontes de

    energia consideradas limpas e outras que so consideradas sujas. As

    que provm de fontes renovveis so consideradas energia limpa,

    donde se explica a grande demanda por novas fontes renovveis, j

    que as oriundas de recursos no renovveis, como o petrleo, alm

    de serem consideradas sujas, tem prazo para acabar.

    A terceira questo que podemos levantar sobre a

    importncia estratgica para um pas em possuir reservas energticas

    abundantes. Quanto a esse ponto, destacamos a recente descoberta

    no Brasil de imensas reservas de hidrocarbonetos na camada pr-sal.

    Falaremos sobre isso mais frente.

    5.1 Matriz Energtica Mundial

    A grande base da estrutura energtica mundial, conformens j comentamos, so os combustveis fsseis carvo mineral,

    petrleo e gs natural. Mas em que pases se concentram as maiores

    reservas dessas fontes energticas?

    Quanto s reservas de carvo mineral, essas so

    distribudas de forma desigual pelos pases, com maior concentrao

    em pases do hemisfrio norte. Destacamos como pases quepossuem grandes reservas de carvo mineral os EUA, China, Rssia,

    ndia, Austrlia e frica do Sul. A distribuio desigual de carvo

    mineral pelos pases do globo d origem s trocas internacionais. O

    Japo um dos grandes importadores de carvo mineral na

    atualidade.

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    Quanto s reservas de petrleo, estas tambm esto

    distribudas de forma bem heterognea, sendo que a maioria delas

    encontra-se em pases do Oriente Mdio. No hemisfrio Ocidental,

    destacam-se as enormes reservas da Venezuela e do Canad. EUA e

    URSS tambm so grandes produtores de petrleo.

    Por fim, em relao s reservas de gs natural, estas

    ainda esto em nvel confortvel e novas reservas explorveis tem

    sido descobertas. As maiores reservas de gs natural so de posse da

    Rssia que, por isso, adquire um importante papel na geopoltica

    internacional.

    Pronto! Agora que vocs j tm uma viso geral sobre como

    esto distribudas as reservas de fontes energticas, vejamos como

    se apresenta a estrutura energtica mundial.

    Os dados apresentados so de 2006 do Ministrio do Meio

    Ambiente, mas eles no se alteraram muito e ainda ilustram muito

    bem a matriz energtica mundial. Vale destacar alguns pontos a

    partir da observao do grfico:

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    As fontes renovveis possuem uma pequena participao namatriz energtica mundial, afinal 13,3% um percentual bem

    baixo.

    A maior parte da energia consumida no mundo vem do petrleo eseus derivados.

    A energia nuclear tem uma pequena participao na matrizenergtica mundial (6,4%), estando presente notadamente em

    pases mais desenvolvidos tecnologicamente. Embora tenham

    ocorrido graves incidentes envolvendo usinas nucleares, como por

    exemplo o de Chernobyl, atualmente existe uma tendncia deintensificao da produo de energia nesse tipo de usina, tendo

    em vista que ela no gera emisses de gases de efeito estufa.

    As usinas hidreltricas tm uma participao muito pequena naestrutura energtica mundial. Esse tipo de energia tem sido

    desenvolvido em maior escala em pases em desenvolvimento.

    5.2 Matriz Energtica Brasileira

    De acordo com dados de 2009 do Ministrio do Meio

    Ambiente, as fontes renovveis representam 47,2% da estrutura de

    oferta de energia no Brasil. Esse percentual nos mostra que a matriz

    energtica brasileira tem como caracterstica principal ser limpa, isto

    , ter uma participao considervel de fontes renovveis.

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    A posio brasileira no setor energtico decorre da grande

    participao das hidreltricas e da biomassa na oferta de energia.

    Como resultado dessa estrutura energtica, o Brasil se caracteriza

    por um baixo nvel de emisses de gases de efeito estufa por unidadede energia consumida.

    Apesar da diversidade de fontes energticas, o Brasil optou

    por aproveitar seus recursos naturais, uma vez que dispe da maior

    bacia hidrogrfica do mundo. Assim, hoje, as usinas hidreltricas do

    sustentao ao desenvolvimento nacional e ao parque industrial

    brasileiro, respondendo por quase 90% do total de energia eltricagerada no Pas. Cuidado aqui para no confundir com a estrutura de

    oferta de energia, ok?

    PETRLEO eDERIVADOS

    37,9%

    GS NATURAL8,8%

    CARVOMINERAL4,8%

    URNIO1,4%

    HIDRULICA EELETRICIDADE

    15,2%

    BIOMASSA32,0%

    Biomassa:Lenha: %

    Produtos da cana: %Outras: %

    milhes tep ( 2% da energia mundial ) RENOVVEIS:Brasil: %OECD: %

    Mundo: %

    18,03,8

    10,1

    243,747,27,2

    12,7

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    O grande problema da matriz energtica brasileira que ela

    no diversificada. Com efeito, nos anos de 1999 e 2000, em razo

    de uma temporada de chuvas escassas, o Brasil teve que racionar o

    consumo de energia eltrica. Desde ento, o governo tem buscado

    produzir mais energia em usinas trmicas. As usinas trmicas usam,

    atualmente, na sua maioria, a biomassa como combustvel, seguida

    do gs natural e da energia nuclear.

    Os biocombustveis so uma fonte de energia cada vez mais

    utilizada no Brasil, o que demonstra a tendncia de diversificao da

    matriz energtica deste pas.

    O Brasil, como grande produtor de cana-de-acar, temutilizado em larga escala o lcool combustvel (etanol) em

    substituio gasolina, o que o auxilia em sua autossuficincia de

    petrleo. O biodiesel, por sua vez, no to utilizado quanto o lcool,

    mas apresenta excelente potencial de desenvolvimento futuro.

    Questo bem importante a que relaciona o preo dos

    alimentos produo de biocombustveis. Apesar dos biocombustveis

    HIDRO77,3%

    NUCLEAR2,6%

    GS NATURAL2,6%

    CARVO MINERAL1,0%

    DERIVADOS DEPETRLEO

    2,5%

    BIOMASSA4,7%

    GS INDUSTRIAL1,4%

    IMPORTAO7,8%

    Nota: incluiautoprodutores

    (57 TWh)

    TWhTOTAL 505,8

    HIDRO 391,0GS NATURAL 13,3DER. PETRLEO 12,7NUCLEAR 13,0CARVO 5,2BIOMASSA 23,9GS INDUSTRIAL 7,1IMPORTAO 39,7

    RENOVVEIS:Brasil: 89,9 %OECD: 16 %

    Mundo: 18,2 %

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    Pr-sal o nome que foi dado s reservas de

    hidrocarbonetos em rochas calcrias que se localizam abaixo de

    camadas de sal. E o que isso exatamente? Resumindo, petrleo

    descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo

    do nvel do mar. uma camada de aproximadamente 800

    quilmetros de extenso por 200 quilmetros de largura, que vai do

    litoral de Santa Catarina ao do Esprito Santo, ou seja, grande at

    perder de vista!

    A discusso sobre a existncia de uma reserva petrolfera na

    camada pr-sal ocorre desde a dcada de 1970, quando gelogos da

    Petrobrs acreditavam nesse fato, porm, no possuam tecnologia

    suficiente para a realizao de pesquisas mais avanadas, fato que

    com todo esse avano tecnolgico no foi difcil constatar. Para

    podermos visualizar o quo profundo se localiza o petrleo e como

    ser difcil explorar essa rea, vejamos a figura a seguir:

    Localizao da camada Pr-sal

    Para extrair o leo e o gs da camada pr-sal, ser

    necessrio ultrapassar a gua de mais de 2.000m, uma camada de

    1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal,

    ou seja, demanda tempo e dinheiro, muito dinheiro!.

    A descoberta de reservas de petrleo e gs natural pela

    Petrobrs na camada pr-sal um assunto bastante relevante para o

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    Brasil do ponto de vista estratgico. Todos ns sabemos que o

    petrleo uma fonte de energia no-renovvel e que no futuro a sua

    escassez poder ser responsvel por grave crise energtica. No h

    consenso entre os cientistas sobre quanto tempo ainda temos de

    utilizao de petrleo, mas h os que afirmam que dentro de mais 30

    anos no haver mais reservas desse hidrocarboneto.

    Nesse sentido, ter reservas de petrleo em larga escala

    uma grande vantagem geopoltica para um pas. Conforme o governo

    brasileiro j se posicionou, o petrleo na camada pr-sal ir aumentar

    a importncia econmica e poltica do pas no cenrio internacional.

    Alm disso, ser importante para proporcionar saldos positivos

    balana comercial brasileira e gerar empregos.

    Em relao aos volumes das reservas de petrleo e gs

    natural na camada pr-sal, ainda no existe uma estimativa segura.

    Todavia, possvel que existam reservas de 50 a 100 bilhes de

    barris, quantidade que colocaria o Brasil na condio de um dos

    maiores produtores e exportadores de petrleo e derivados do

    mundo.

    Algumas ideias importantes que precisamos ter sobre o pr-

    sal:

    A extrao de petrleo deve ser feita de forma sustentvel eeconomicamente vivel.

    Se a extrao for feita de forma muito acelerada, h o risco de que

    as reservas de petrleo e gs natural se esgotem rapidamente.

    Alm disso, caso haja exportao em demasia desse petrleo,

    poder haver uma sobrevalorizao do real, o que prejudicar as

    exportaes e facilitar as importaes. Esse fenmeno

    conhecido como doena holandesa.

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    Para a extrao do pr-sal, haver necessidade de volumosos

    recursos destinados pesquisa e desenvolvimento para viabilizar a

    explorao em guas ultraprofundas.

    Vocs j ouviram falar da maldio do petrleo? Segundo alguns

    estudiosos, quando um pas possui grande disponibilidade de

    recursos advindos do petrleo, h um desestmulo ao

    desenvolvimento econmico e poltico. Isso porque com recursos

    em abundncia, no h incentivos para que o governo invista em

    desenvolvimento de tecnologia e formao de recursos humanos.

    Alm disso, a sobrevalorizao do cmbio dificulta odesenvolvimento de outros setores e a economia do pas torna-se

    refm da volatilidade do preo do petrleo no mercado

    internacional.

    E o que o Brasil est fazendo para evitar a temida maldio

    do petrleo?

    Tendo em vista a destinao dos recursos do pr-sal ao

    desenvolvimento econmico e social do Brasil, o governo est

    trabalhando na formulao de um novo marco regulatrio para sua

    explorao. O modelo utilizado atualmente para a explorao de

    petrleo o de concesso. Por meio desse modelo, todo petrleo e o

    gs natural produzido de propriedade da empresa concessionria

    (que pode ser a Petrobrs ou outra!), sendo a remunerao do

    governo feita essencialmente sob a forma de royalties e participao

    especial.

    O modelo proposto pelo governo (que ainda no foi

    aprovado!) o de partilha. Por meio desse modelo, parte do petrleo

    produzido da empresa e parte do governo. Dessa forma, a

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    remunerao do ente pblico dar-se- por intermdio de participao

    na receita gerada pela venda.

    O modelo de concesso era justificado por um cenrio em

    que o risco exploratrio era elevado, o qual era compensado por meio

    de vantagens econmicas (maiores lucros) ofertadas s empresas. O

    modelo de partilha, por sua vez, surge em um cenrio em que o risco

    exploratrio , a princpio, baixo. Logo, a remunerao das empresas

    ser menor! Alm disso, o modelo de partilha proporcionar ao

    governo maior controle dos recursos oriundos do pr-sal.

    Mas como se decide qual empresa ir explorar o pr-sal sob

    o modelo de partilha? A deciso ser por licitao, cuja vencedora

    ser a empresa que ofertar maior percentual da receita Unio.

    Recentemente foi aprovada pelo Senado Federal a criao

    da Pr-Sal Petrleo S/A, estatal que ser responsvel por controlar e

    fiscalizar a explorao do petrleo do pr-sal. O novo marcoregulatrio do pr-sal estabelece, ainda, que ser constitudo um

    Fundo Social para onde ser destinada a receita decorrente da

    comercializao do petrleo, do gs natural e de outros

    hidrocarbonetos da Unio. A maior controvrsia existente em

    relao a qual ser a destinao desses recursos.

    Outra controvrsia existente no novo marco regulatrio dopr-sal acerca do pagamento de royalties. O problema comeou

    com a aprovao da chamada emenda Ibsen, que previu uma diviso

    dos royalties entre todos os Estados e Municpios de forma equitativa.

    Tal medida no agradou em nada os Estados do Rio de Janeiro e

    Esprito Santo, principais produtores de petrleo, que perderiam (e

    muito!) em recursos arrecadados.

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    At hoje o problema da diviso dos royalties no foi

    resolvido! No entanto, foi aprovada uma emenda do senador Pedro

    Simon que, embora preveja uma diviso equitativa dos royalties

    entre os Estados e Municpios, estabelece que deve haver uma

    compensao aos entes federativos que tiverem reduo em suas

    receitas.

    5.4 Controvrsias sobre a Usina de Belo Monte

    Apesar de ser um assunto meio passado essa uma

    questo que continua muito atual, j que Belo Monte envolve

    divergncias de opinies que ainda no foram homogeneizadas. No

    final de semana do dia 22 de abril ainda pudemos assistir a diversas

    manifestaes contra a usina que j tem sua obra em andamento!

    O projeto era visto como prioritrio pelo governo Lula no

    setor de energia, sendo o 2 mais custoso do Programa de Acelerao

    do Crescimento (PAC), ficando atrs somente do trem-bala entre So

    Paulo e Rio de Janeiro.

    A construo da usina de Belo Monte considerada

    essencial para suprir a demanda por energia no Brasil nos prximos

    anos, com previso para entrar em funcionamento em 2015.

    Segundo estimativas, a obra ir beneficiar 26 milhes de brasileiros.

    Todavia, pessoal, os ambientalistas alegam que a

    construo da hidreltrica ir causar um enorme impacto ambiental e

    social em relao aos moradores daquela rea. Isso porque, com a

    construo da usina, haver desvio do curso do rio e alagamento de

    reas, o que afetar a fauna e flora. Por outro lado, a populao da

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    regio, que inclui comunidades indgenas, receia ser afetada pela

    construo da usina.

    Segundo crticos, o impacto ambiental e social da instalao

    da usina hidreltrica de Belo Monte foi subestimado. Alm disso,

    argumentam que o projeto no possui viabilidade econmica, em

    razo da perda de vazo do Rio Xingu em poca de seca, o que

    resultaria em gerao de energia bem abaixo da capacidade

    instalada.

    Devido a todas essas controvrsias, h inmerascontestaes em relao usina de Belo Monte, as quais so

    provenientes de moradores locais, organizaes no-governamentais

    e ambientalistas. H, inclusive, inmeras aes judiciais ajuizadas

    pelo Ministrio Pblico em relao construo da usina, as quais

    apontam possveis irregularidades no projeto.

    Todas essas controvrsias, que incluram questes judiciais,fizeram com que o prego para definir quem seria responsvel pela

    construo de Belo Monte fosse suspenso por duas vezes. O prego

    foi finalmente realizado, com a obteno da vitria pelo Consrcio

    Norte-Energia, que ofereceu o menor preo do Megawatt / hora: R$

    78,00 e a construo da usina j est em andamento. Apesar disso,

    as discusses e os protestos que rondam essa construo continuam

    a todo vapor entre indgenas e at mesmo artistas que agora

    lanaram mo, inclusive, de redes sociais como o Facebook, na

    divulgao de seus protestos.

    A divergncia to grande que vem tomando propores

    internacionais, o que levou a Organizao dos Estados Americanos

    (OEA), nesse ms de abril, a voltar a pedir ao Brasil explicaes

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    sobre comunidades que habitam a Bacia do Rio Xingu, onde ser

    construda a usina Hidreltrica de Belo monte.

    Vamos acompanhando pra ver como ser esse desfecho

    mas, enquanto ele no vem, que tal resolver mais algumas questes?

    A primeira que segue foi selecionada por ter como banca a

    FUNIVERSA, observem como a banca explorou o tema.

    13) (FUNIVERSA / Tcnico em Comunicao Social / 2010)

    Hidreltrica de Salto entra em operao

    A Usina Hidreltrica de Salto, localizada no Rio Verde, entre os

    municpios de Cau e Itarum, comeou a produzir energia na noite

    da ltima quinta-feira, com metade de sua capacidade de 116

    megawatts.

    In: O Popular, 15/05/2010

    Acerca do assunto tratado no texto, assinale a alternativa

    incorreta:

    a) Os impactos causados pela construo de usinas hidreltricas no

    se restringem aos danos sofridos pela fauna e pela flora da regio

    alagada; freqentemente atingem dimenso social e cultural, a

    exemplo do alagamento de reas habitadas e da submerso de stios

    arqueolgicos.

    b) No Brasil, o lento incremento da produo e do consumo de

    energia eltrica decorre basicamente do monoplio governamental na

    construo das usinas e na gerao e distribuio de energia.

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    c) A energia gerada em uma usina nuclear , assim como a gerada

    por uma usina movida a carvo mineral, um tipo de energia de

    origem termeltrica.

    d) As novas tecnologias utilizadas na construo de usinas nucleares,

    que as tornas mais seguras e, portanto, menos propensas

    ocorrncia de acidentes, tm gerado um ressurgimento da energia

    nuclear no planeta nos ltimos anos.

    e) No Brasil, a produo de energia hidreltrica ainda est longe do

    potencial que o pas possui. H grandes possibilidades de aumento daproduo, em especial na Amaznia.

    COMENTRIOS

    A letra A est correta. A construo de uma usina

    hidreltrica causa impactos ambientais, sociais e culturais. No que diz

    respeito ao aspecto ambiental, a fauna e a flora da regio so

    afetadas. Em relao ao aspecto social, as comunidades que vivem

    na regio so afetadas. Por fim, quanto ao aspecto cultural, o

    alagamento de reas leva submerso de stios arqueolgicos.

    A letra B est errada. No existe monoplio governamental

    no setor eltrico brasileiro. O governo desempenha, atualmente, a

    funo reguladora, por meio da ANEEL (Agncia Nacional de Energia

    Eltrica).

    A letra C est correta. A energia gerada em usinas nucleares

    tambm uma usina termeltrica.

    A letra D est correta. Atualmente, h uma nova viso

    acerca da energia nuclear no mundo. A tecnologia utilizada em sua

    construo proporciona bastante segurana, afastando o receio de

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    que novos acidentes, como o de Chernobyl, venham a ocorrer

    novamente. Alm disso, a energia nuclear tem sido considerada uma

    alternativa ambientalmente vivel, j que no ocasiona emisses de

    gases de efeito estufa.

    A letra E est correta. O potencial hidreltrico brasileiro

    imenso, j que a bacia hidrogrfica que este pas possui uma das

    maiores do mundo. Todavia, o grande fator limitador para a maior

    utilizao do potencial hidreltrico brasileiro a questo ambiental.

    Basta vermos as controvrsias em torno da construo da usina de

    Belo Monte para percebermos isso.

    Gabarito: B

    14) (FCC / Escriturrio-Banco do Brasil / 2011) O Ibama

    (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

    Naturais Renovveis) concedeu ontem [26/01/2011] a licena

    para a instalao do canteiro de obras da usina, no Par. Olicenciamento, esperado desde meados do segundo semestre

    do ano passado, era fundamental para que a usina pudesse

    sair do papel. Caso a licena no fosse dada agora, o consrcio

    construtor perderia a chamada janela hidrolgica, poca antes

    das chuvas na Regio Norte, e o incio das obras da usina teria

    que ser adiado para 2012, atrasando o trabalho em cerca de

    um ano.

    (Adaptado de http://clippingmp.planejamento.gov.br)

    O nome da usina que ser construda no Par

    (A) Santo Antonio.

    (B) Jupi.

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    (C) Furnas.

    (D) Belo Monte.

    (E) Itaipu.

    COMENTRIOS

    A resposta correta a letra D, Belo Monte. A discusso

    sobre a construo desta usina est em pauta h muitos anos.

    Movimentos sociais e lideranas indgenas do Par so contrrios

    obra porque consideram que os impactos socioambientais no foram

    suficientemente dimensionados. Embora as controvrsias, em janeiro

    o IBAMA liberou a instalao dos canteiros de obra da usina. Mas,

    essa primeira autorizao libera apenas a construo dos canteiros e

    implantao de melhorias nas estradas de acesso usina. Para iniciar

    as obras, o consrcio Norte Energia ainda precisa de licena de

    instalao.

    A letra A, usina de Santo Antnio, est incorreta, porque

    essa usina se localiza no rio Madeira, a 10 km de Porto Velho,

    Rondnia. No est no Par, como descrito no enunciado da questo.

    A opo B tambm incorreta, pois a usina de Jupi, alm

    de ter sido concluda em 1974, est localizada no Rio Paran, entre

    as cidades de Andradina e Castilho (SP) e Trs Lagoas (MS).

    Por outro lado, a usina de Furnas, localizada em Minas

    Gerais, teve sua construo iniciada em 1958. Portanto, a letra C est

    incorreta.

    A ltima opo, letra E, tambm incorreta, diz respeito

    usina de Itaipu. Essa usina hidreltrica binacional, est localizada

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    no Rio Paran, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Foi construda

    pelos dois pases entre os anos de 1975 e 1982.

    Gabarito: D

    15) (CESPE / Analista de Tecnologia da Informao BRB /

    2011) O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

    Naturais Renovveis concedeu licena para a operao da

    hidreltrica de Santo Antnio, no rio Madeira, onde ser

    formado um reservatrio que inundar mais de quinhentos

    quilmetros quadrados.

    COMENTRIOS

    Afirmativa correta. No dia 14 de setembro de 2011, o

    IBAMA emitiu a licena de funcionamento para a Hidreltrica Santo

    Antnio, permitindo o incio do processo de gerao de energia

    eltrica. A usina ter capacidade de 3.150 MW e um reservatrio que

    abranger 546km.

    O enchimento do reservatrio est previsto de ser feito em

    trs etapas para no prejudicar a ictiofauna (conjunto de espcies de

    peixes de uma regio) e teve incio no dia seguinte emisso da

    licena do IBAMA.

    Para compensar os impactos causados no ambiente estprevista, ainda, o investimento de cerca de R$ 56 milhes, mas o

    direcionamento destes recursos ainda est em pauta de discusso.

    Gabarito: Certo

    ___X___

    6 Questes Tecnolgicas

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    Pessoal, para finalizar nossa aula quero falar de um ltimo

    assunto que tambm muito importante no contexto internacional

    contemporneo: as inovaes tecnolgicas!

    Quando pensamos em tecnologia acho que os

    computadores, Ipads, Ipods e Iphones so alguns dos produtos que

    logo nos vem a mente, n? Todavia, amigos, h muito tempo o

    homem utiliza tecnologia, que no necessariamente algo que

    dependa de energia para funcionar.

    Assim, tecnologia est ligada, diretamente, a descoberta denovas formas de nos organizarmos e nos movimentarmos no

    mundo, ou seja, formas que acabam alterando nosso modo de viver e

    nos relacionarmos com os outros. Nesse sentido, uma das principais

    tecnologias j encontradas, acreditem ou no, foi a milhes de anos

    atrs! Sim, pessoal, a descoberta de que o simples bater de duas

    pedras secas sobre a palha produzia calor e fogo, o qual poderia ser

    mantido por quanto tempo se desejasse, desde que fosse alimentado

    com madeira seca ou outros combustveis fsseis promoveu uma

    grande mudana na vida do homem.

    Mas quando falamos de tecnologia no mundo atual o cenrio

    muda, no mesmo? Logo nossa mente sofre uma enxurrada de

    imagens permeadas por eletroeletrnico, metais leves e pesados,

    objetos concretos e at ferramentas meio abstratas como a

    internet.

    Assim, sempre que vamos coluna de tecnologia nos

    jornais e revistas, nos deparamos com avanos dirios em termos de

    informtica ou inovaes eletrnicas. Ouvimos falar hoje do

    lanamento de um super computador, que amanh j estar

    superado por outro novo lanamento! A nossa sociedade marcada

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    pela Era da Informao e da Inovao Tecnolgica, mas tambm,

    pelos crimes ligados internet.

    Diante de tudo isso, devemos sempre estar antenados ao

    que se passa no mundo do desenvolvimento tecnolgico e lembrar

    que todas as inovaes(na informtica, nos transportes, nos meios

    de comunicao, nas mdias) afetam diretamente a vida em

    sociedade!

    E ai entra a importncia de uma aula que tivemos logo no

    inicio do nosso curso, sobre a globalizao que funciona tanto comoprincipal propulsora das inovaes tecnolgicas, quanto como

    consequncia delas!

    Mas vamos ver algumas questes atuais que abordam

    justamente as ltimas descobertas tecnolgicas que vem,

    gradativamente, fazendo parte do nosso cotidiano.

    16) (IADES / Tcnico JurdicoPGDF / 2011)

    A invaso dos tablets

    Sensao da maior feira de eletrnicos do mundo, onde foram

    apresentados mais de 80 novos modelos, os tablets devero

    movimentar US$ 25 bilhes em 2011.

    FERRARI, Bruno. A Invaso dos Tablets. Revista poca, ng 660, ano 43, p. 60, 1 0

    de janeiro de 2011.

    Assinale a alternativa correta em relao ao tema

    (A) A tecnologia 3-D permite a captura e a exibio de imagens em 3

    dimenses, para uso exclusivo em tablets 3-G (3@ Gerao).

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    (B) Os tablets ou tabelas, em lngua portuguesa, so equipamentos

    eletrnicos usados para clculos avanados e com grande capacidade

    de memria matemtica.

    (C) Os tablets so equipamentos com o conceito All-in-One: central

    de entretenimento com tudo em um nico aparelho: tabelas,

    notebook, smartphone, 3-D e chat on-line.

    (D) O iPad, o iPhone e o iPod so modelos lderes no mercado

    mundial de tablets e fabricados pela multinacional americana Apple.

    (E) O dispositivo principal de entrada de dados em um tablet a tela

    touchscreen, em substituio ao mouse ou teclado regularmente

    usados nos notebooks.

    COMENTRIOS

    Bem, amigos, sei que alguns tem verdadeiro horror dessas

    novas tecnologias, principalmente os mais experientes que, muitas

    vezes demonstram uma imensa resistncia ou at mesmo dificuldade

    em lidar com elas. Eu mesma, no auge dos meus 29 aninhos

    confesso que tive que recorrer ao meu vizinho de 10 pra aprender

    como se mexe no celular que o papai Noel me deu...rsrsrs Pior ainda

    foi o meu sobrinho de 2 anos, isso mesmo, 2 anos me ensinando a

    mexer no Ipad... rsrsrs

    Pois , pessoal, to falando isso porque quando se trata

    dessas inovaes tecnolgicas preciso ter, no mnimo, curiosidade

    pra entender quais so as ltimas do momento... rsrsrs

    Bem, mas vamos as alternativas da questo...

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    A letra A est incorreta. A tecnologia 3-D no usada

    apenas em Tablets 3G, mas tambm em cinemas, televisores,

    internet e celulares.

    A letra B tambm est incorreta. Os tablets tabletes ou

    pranchetas em portugus, pode ser usado para acesso internet,

    organizao pessoal, visualizao de fotos e vdeos, leitura de livros,

    jornais e revistas, alm de entretenimento com jogos.

    A letra C est errada. O conceito de All-in-one est ligado ao

    computador e no aos tablets, inclusive, existem computadores all-in-one que possuem a tecnologia tablet.

    A letra D est incorreta. Vamos comear fazendo a

    diferenciao de cada um dos termos apresentados:

    iPad da Apple, um computador de mo, no estilo tablet,

    que tem as mesmas funes do iPhone, com exceo para as funes

    celular e cmera fotogrfica.

    iPhone da Apple, poderamos dizer que um computador

    de mo que faz chamadas telefnicas. Ou seja, permite o acesso

    internet, a reproduo e captura de imagens e vdeos, e tambm faz

    chamadas.

    iPod da Apple, que nada mais do que um reprodutor deudio porttil.

    Embora os trs sejam produes da Apple, no so todos

    modelos de tablets. E, por fim, o iPad o modelo de tablet que

    domina o mercado mundial hoje, mas existem outras marcas

    rondando a rea em busca de seu espao.

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    A letra E a resposta correta da questo. Como foi dito na

    afirmativa, a tela touchscreen o principal dispositivo de entrada de

    dados nos tablets.

    Gabarito: E

    17) (QUADRIX / Analista de Processamento - Dataprev /

    2011) Recentemente os meios de comunicao noticiaram que

    uma grande empresa de tecnologia reconheceu o ataque

    efetuado por hackers sua rede, relacionada ao setor de

    jogos. Esse ataque pode ter exposto dados pessoais de quasecem milhes de usurios, tais como nmeros de cartes de

    crdito, endereos e senhas. Alguns advogados alegam que a

    empresa foi negligente na segurana de sua rede. A empresa

    vtima do ataque foi a:

    (A) Sony.

    (B) Microsoft.

    (C) Apple.

    (D) Konami.

    (E) Nintendo.

    COMENTRIOS

    A letra A a resposta correta para esta questo. Em abril de

    2011, o banco de dados da Playstation Network foi invadido por

    hackers, expondo nome, endereo e outros dados dos usurios do

    programa. A Sony suspendeu os servios investigar o ciberataque e

    reforar a defesa do sistema, mas no conseguiu identificar o culpado

    pelo ataque.

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    Mas, os casos de ciberataque sistemas de jogos no

    exclusividade da Sony, em junho de 2011, tambm a Sega foi vtima

    de hackers, entretanto, segundo a empresa, no foram acessados

    dados de cartes de crdito, apesar dos hackers terem entrado no

    banco de dados da Sega.

    Gabarito: A

    ___X___

    Bem, meus queridos, ficamos por aqui! Uma tima semanaa todos e at a nossa prxima aula!

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    LISTA DE QUESTES

    1) (Questo indita) "O Brasil ficou responsvel por construir

    um consenso possvel. O consenso possvel um ponto de

    partida e no de chegada. Isso no significa que a partir da os

    pases no possam ter suas prprias polticas, afirmou a

    presidente Dilma Rousseff a respeito da Rio+20 que aconteceu

    no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012.

    http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/dilma-diz-que-

    documento-final-da-rio20-e-ponto-de-partida.html (com adaptaes)

    Sobre a Conferncia das Naes Unidas sobre

    Desenvolvimento Sustentvel, Rio+20, podemos afirmar que:

    a) A escolha do Brasil como sede do evento deveu-se ao fato de o

    pas ainda no ter sediado um evento de tal magnitude que tratassesobre meio ambiente.

    b) O documento final da Rio+20 gerou grande contentamento entre o

    pblico especializado e geral, pois definiu grandes avanos sobre o

    desenvolvimento sustentvel.

    c) A realizao da conferncia no Rio de Janeiro deu maior

    visibilidade para a cidade e para o Brasil. Mas, dentre os pontos

    negativos do encontro, as comisses estrangeiras reclamaram dos

    altos preos e do trnsito.

    d) O nome Rio+20 foi escolhido por causa dos 20 pontos que seriam

    discutidos no encontro.

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    2) (CESPE / Agente de Acompanhamento TJ-RR / 2011 /

    com adaptaes) No sculo XX, a populao do planeta aumentou

    2,5 vezes. O consumo de gua, por sua vez, cresceu seis vezes.

    Hoje, 2,5 bil