Upload
aldinegarcia
View
217
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
engenharia da qualidade
Citation preview
Mtodos e Filosofia do Controle Estatstico de Processos
EQL UDESC
Prof. Elisa Henning
Adelmo A. Martins
Adaptado dos Slides do Prof. Leandro Zvirtes
Causas aleatrias e atribuveis da variao da qualidade
Em qualquer processo de produo, independente de
O quo bem planejado ou cuidadosamente mantido, uma certa variabilidade inerente ou natural sempre existir.
SadaProcessos de fabricaoEntrada
Fontes de Variabilidade
Variao
VariabilidadeA reduo da variabilidade depende do conhecimento e anlise da variabilidade presente no processo, para que as fontes de variao possam ser identificadas, analisadas e bloqueadas.
Reduo da Variabilidade
Resultados mais prximos aos
esperados
Reduo de Produtos defeituosos Reduo dos custos da m qualidade
Custos da qualidade
Reduo da variabilidade
Condio de ControleDois tipos de variaes em processos:
A primeira a variao estvel, tambm conhecida como Variao inerente ao processo, Rudo de Fundo, ou Variao devido a causas comuns.
o resultado do efeito cumulativo de pequenas contribuies de um grande nmero de fatores essencialmente inevitveis para um determinado contexto tecnolgico.
Condio de ControleDois tipos de variaes em processos:
A segunda a variao instvel, tambm conhecida como Variao devido a causas especiais.
caracterizada por uma mudana no padro da variao estvel, resultante do efeito ocasional de fatores tais como:
Material no-
conforme
Desgaste de
ferramentasParadas de mquinas
Falha do OperadorFalha de
equipamentos
entre outros...
Condio de ControleProcesso estvel ou sob controle:
Quando as caractersticas da qualidade de um produto exibem apenas variao devido a causas comuns.
Processo fora de controle:
Os pontos caem fora dos limites de controle
Os pontos apresentam alguma configurao especial
Causas Comuns e Causas Especiais
Tipo de Variao Situao do Processo Tipo de AoTipo de Causa
Inerente Natural Previsvel
Sob Controle Estatstico(estvel)
Ao sobre o sistema
Comum
Errtica Alterao Brusca Fuga Gradual
Fora de Controle(instvel)
Ao LocalizadaEspecial
Outra causa: Estrutural
Histrico do CEP
1924 Dr. Walter Shewhart
Grficos de Controle - Estudos na GE
1950 Dr. William Edwards Deming
Difuso do CEP no Japo
Na indstria, tcnicas estatsticas extremamente simples so utilizadas para que a qualidade dos produtos possa ser mantida dentro de um determinado nvel. A importncia desta aplicao realada por C. Radhakrishna Rao, um dos mais importantes estatsticos deste sculo:
experincia comum no mundo inteiro que nas indstrias onde os mtodos estatsticos so explorados a produo aumentou em cerca de dez a cem por cento sem nenhum investimento adicional nem expanso industrial. Neste sentido, o conhecimento estatstico considerado um recurso nacional. No surpreendente que um livro recente sobre invenes modernas liste o controle estatstico de qualidade como uma das grandes invenes tecnolgicas do sculo XX. De fato, raramente houve uma inveno tecnolgica como o controle estatstico de qualidade, que to amplo em aplicaes, mas to simples em teoria, que to efetivo em resultados, mas to fcil de adotar e que gera um retorno to alto, mas requer um investimento to pequeno.
Implementao do CEP
O Controle Estatstico de Processo (CEP) pode fornecer significativo retorno s empresas que implement-lo com sucesso
Embora o CEP parea ser uma coleo de instrumentos resoluo de problemas com base estatstica, h muito mais no uso bem-sucedido do CEP do que aprender e usar estes instrumentos
Implementao do CEP
O CEP no implica em fazer checagens numa nica amostra, mas tambm no monitoramento sistemtico de muitas amostras ao longo de um perodo de tempo.
O compromisso e envolvimento da gerncia com o processo de melhoria da qualidade um componente vital do sucesso potencial do CEP.
Implementao do CEPSo elementos de um programa de CEP bem-sucedido:
1. Liderana Gerencial
2. Abordagem de equipe
3. Educao dos empregados em todos os nveis
4. nfase na reduo da variabilidade
5. Avaliao do sucesso em termos quantitativos (econmicos)
6. Um mecanismo para comunicar os resultados de sucesso por toda a empresa
Controle Estatstico de ProcessosConceito:
um mtodo de aprimoramento da Qualidade aplicado a produo que permite a reduo sistemtica da variabilidade nas caractersticas da qualidade de interesse, contribuindo para melhoria da qualidade, da produtividade, da confiabilidade e do custo do que est sendo produzido.
Filosofia do CEPBaseiase em trabalhar com um sistema de controle por PREVENO , ao invs de deteco, pois o CEP nos permite, muitas vezes, PREVENIR UM PROBLEMA ANTES QUE ELE OCORRA.
No sistema de preveno CEP sinais estatsticos so enviados ao operador avisando que algo est indo para o caminho errado. O responsvel pela mquina (operador) deve tomar alguma providncia para eliminar as causas desses defeitos para reduzir e/ou eliminar as falhas no momento de sua incidncia.
Inspeo vs. CEP
6M Processo Produto
Ajuste
Aprovao
Rejeio
Inspeo
Mquinas Mo-de-Obra Meio ambiente Materiais Mtodos Medidas
Inspeo vs. CEP
6M Processo Produto
Ajuste
CEP
Mquinas Mo-de-Obra Meio ambiente Materiais Mtodos Medidas
ControleMedio
Amostras CEP
Fica claro que o processo de controle do CEP facilita a deteco de errosantes que estes afetem o processo
Objetivos do CEP Manter os processos operando em condio
aproximadamente estvel durante a maior parte do tempo
Reduzir a variabilidade do processo
Reduzir os custos da m qualidade (perdas e retrabalho)
Aumentar a produtividade
Melhorar a qualidade dos produtos enviados para o mercado/cliente
Atuar preventivamente e no corretivamente na resoluo de problemas
Vantagens do CEP Contnua reduo nas variaes de um processo
produtivo
Permite a anlise da estabilidade e capacidade do processo
Proveem informaes acerca da capacidade de um processo
So efetivos na preveno de defeitos
No apenas classifica e seleciona as peas defeituosas o CEP as previne
A Qualidade obtida durante o processo produtivo e no no controle final
Vantagens do CEP Ajuda a reduzir a sucata e retrabalho
melhorando a estabilidade e Qualidade do processo
Aumenta a produtividade e capacidade
A reduo de sucata e retrabalho resulta de imediato num crescimento da produtividade e, quase sempre, num aumento da capacidade do sistema de fabricao, pois o processo feito certo da primeira vez
Previnem ajustes desnecessrios no processo
Proveem informaes valiosas para diagnstico sobre o desempenho de um processo
Vantagens do CEP Permite que o monitoramento do processo seja
executado pelos prprios operadores ; dando lhes oportunidade de visualizar o que ocorreu no turno anterior, o que est ocorrendo no seu turno e prever o que poder ocorrer adiante
Gera satisfao e motivao ao operador, ao lhe dar condies de prevenir e/ou resolver os problemas de sua rea
Proporciona o desenvolvimento e o crescimento profissional dos indivduos
O CEP controla o processo, no o homem
Algumas ferramentas iniciais
O CEP pode ser aplicado a qualquer processo, seja ele de produo de bens ou de fornecimento de servios
Produo industrial
Satisfao de consumidores
Epidemiologia
Bioterrorrismo
Monitoramento ambiental
Deteco fraudes
Algumas ferramentas iniciais
Montgomery (2004), so sete (magnificentseven) as principais ferramentas de resoluo de problemas utilizadas no CEP
Histograma ou diagrama de ramo-e-folhas
Folha de verificao
Grfico de Pareto
Diagrama de Causa e Efeito
Diagrama de disperso
Grfico de controle
Exemplo de algumas dessas ferramentas
Barras de chocolate
Defeitos nas embalagens
Peso das barras
FONTE: LOUZADA et al.CONTROLE ESTATSTICO DE PROCESSOSLTC, 2013.
Registro de defeitos encontrados em embalagens de barras de chocolate
Descrio do defeito Frequncia
Embalagem mal selada 322
Embalagem rasgada 21
Embalagem com pequenos furos 145
Data de validade em falta 67
Embalagem com as cores esborratadas 10
Embalagem com a barra partida 53
Outros 10
Estatsticas descritivas usadas na construo do grfico de Pareto
Pareto chart analysis for defeito
Frequency Cum.Freq. Percentage Cum.Percent.
Mal selada 322.000000 322.000000 51.273885 51.273885
Com furos 145.000000 467.000000 23.089172 74.363057
Falta data validade 67.000000 534.000000 10.668790 85.031847
Barra partida 53.000000 587.000000 8.439490 93.471338
Rasgada 21.000000 608.000000 3.343949 96.815287
Cor esborratada 10.000000 618.000000 1.592357 98.407643
Outros 10.000000 628.000000 1.592357 100.000000
Diagrama de causa e efeito
Diagrama de Ishikawa
Espinha de peixe
Ferramenta grfica utilizada para respresentara relao existente entre o resultado de um processo (efeito) e todos os possveis fatores (causas) que, por questes tcnicas, possam influenciar o resultado.
Histograma e Ramo-e-folhas
Grficos de Controle Estatstico de Processos
Fonte: Adaptada de Samohyl (2009)SAMOHYL, R. W. Controle Estatstico da Qualidade. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
Cdigos no R para os exemplos
##pacote qcc
install.packages(qcc)
library(qcc)
defeito