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Viseu Novo, SRUSociedade de Reabilitação Urbana de ViseuMoradaCasa do MiradouroLargo António José Pereira, 3500-080, ViseuContactosTel. 232 448 098 . 232 468 640 | Fax: 232 468 639
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VISEU NOVO, SRU Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
JUNHO 2014
newsletter06. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Com o intuito de ajudar a população mais idosa e os agregados familiares com dificuldades financeiras, a União de Freguesias de Viseu estabeleceu, no passado mês de maio, mais um importante protocolo de colaboração na área dos cuidados de saúde.
Desde o passado dia 1 de Maio, as famílias mais idosas e carenciadas da União de Freguesias
de Viseu beneficiam de assistência médica ao domicílio. Este serviço, proporcionado pela
parceria com a “Cligeral”, conta ainda com o serviço médico de apoio noturno, em horário
compreendido entre as 21h00 e as 07h00, através de preços mais acessíveis.
Neste âmbito, a União de Freguesias de Viseu assinou, no passado dia 5 de maio, um novo
protocolo de cooperação com o Centro de Psicologia e Apoio Educativo “Psike”. O objetivo
desta parceria é permitir à população residente na área da União de Freguesias da cidade
o acesso a consultas de psicologia, terapia da fala, psicopedagogia e psicomotricidade, por
um valor mais reduzido (20 euros) ou, em alguns casos, de forma gratuita.
De salientar ainda que foi criado um gabinete na sede da União, de modo a agilizar estes
serviços, disponibilizando todos os esclarecimentos e ajudas necessárias.
1Famílias carenciadas
beneficiam de assistência médica ao
domicílio
O espaço viseense de acesso gratuito à internet já se encontra a funcionar, em pleno, no Orfeão da cidade e mantém as características de acessibilidade a toda a população do concelho.
“É o local perfeito para a instalação do espaço, porque é um lugar enriquecido com novas
valências, e por isso mais apelativo”, salientaram o Presidente do Orfeão de Viseu, António
Vicente, e o Presidente da União de Freguesias de Viseu, Diamantino Santos, sobre a
causa da mudança do espaço NetFreguesias.
O equipamento, agora integrado no novo Orfeão de Viseu, com localização na Rua
Serpa Pinto, encontra-se acessível não só aos munícipes, mas a toda a população do
concelho. O objetivo desta alteração passa por promover as relações intergeracionais,
através de uma boa dinâmica social, possibilitando aos mais idosos a utilização
das novas tecnologias “de modo a poderem contactar com os seus familiares mais
distantes”, referiram.
2Espaço NetFreguesias
muda-se para o Orfeão de Viseu
[continua]
3 Dia Internacional dos
Museus assinalado com programação
diversificada
Oficinas pedagógicas, percursos, animação de rua, visitas guiadas e concertos foram os ingredientes que marcaram as comemorações viseenses relativas ao Dia Internacional dos Museus.
Assinalado no dia 18 de maio, o Dia Internacional dos Museus foi celebrado, em Viseu,
com a adesão de centenas de pessoas, num evento que teve início ainda no sábado,
dia 17, com a realização da “Noite dos Museus”.
Com entrada gratuita em todos os espaços museológicos municipais, bem como no Museu
Grão Vasco, Tesouro da Sé e no Museu da Misericórdia, a noite de sábado foi marcada pelo
horário de visita alargado até á meia-noite (à excepção do Museu de Várzea de Calde e do
Museu do Quartzo, abertos até às 19 horas), num serão em que os Vinhos do Dão foram
companheiros fiéis de todos os percursos.
Além das visitas guiadas e das exposições, a programação da “Noite dos Museus” contou
também com um concerto do Conservatório de Música Dr. Azeredo Perdigão, no largo
da Igreja da Misericórdia, e com um roteiro histórico-cultural do Barroco, que teve como
ponto de partida a Igreja da Misericórdia. Um outro destaque da noite foi a inauguração
da Casa da Ribeira, alvo de instalação museológica e expositiva nos últimos meses.
No domingo, 18 de maio, os museus estiveram de portas abertas até às 19h00,
completando um leque total de mais de 30 iniciativas, organizadas através de um espírito
de verdadeira parceria entre todos os museus do concelho, numa agenda que se centrou
na temática “Museus: coleções criam conexões”.
Anteriormente localizado no auditório das extintas Juntas de Freguesias de S. José e de
Santa Maria, o espaço NetFreguesias disponibiliza ainda bancadas para quem desejar
transportar os seus equipamentos portáteis. Futuramente, o local será utilizado como
espaço de formação na área das novas tecnologias.
Com a assinatura de diversos protocolos, os responsáveis pelo Museu Grão Vasco revelaram a ambição de alcançar o estatuto de museu nacional.
Em dia de comemoração do Dia Internacional dos Museus, o Museu Grão Vasco efetuou
importantes compromissos através da assinatura de protocolos com 20 empresas e
entidades da região, deixando antever qual a direção futura deste espaço museológico.
Segundo o diretor do espaço museológico, Agostinho Ribeiro, “estas parcerias e relações
significam que estamos no caminho certo para a valorização da cultura e do património que
possuímos”. A dois anos de assinalar o seu centenário, o Museu Grão Vasco tem, na criação
destas parcerias, a possibilidade de elaborar “uma programação de qualidade com impacto
nacional e internacional que afirme o museu e a cidade”, referiu ainda.
No ano anterior, o Museu Grão Vasco recebeu um número expressivo de visitantes,
tendo sido o quinto museu mais visitado em Portugal. Este crescimento, deveras
importante para o museu e para a cidade, leva o diretor a ambicionar a classificação
como museu nacional.
4Museu Grão Vasco
procura distinção como museu nacional
A inauguração decorreu em ambiente de festa, tendo sido um dos pontos altos da “Noite dos Museus”.
Oito meses depois da requalificação realizada pela Viseu Novo, a Casa da Ribeira foi
reaberta ao público. O espaço museológico tem agora um percurso expositivo diferente,
direcionado essencialmente para o artesanato.
No rés-do-chão, existe agora uma sala destinada à história da ribeira e ao artesanato, onde
se pode visualizar um barco que faz alusão à existência, em tempos, de pequenos barcos
de recreio. No primeiro piso, localizam-se duas exposições, de carácter temporário, que
foram inauguradas durante o evento. Uma dedicada a Arnaldo Malho, artesão apelidado
de “o poeta de ferro”, e outra ligada à olaria regional.
5Casa da Ribeira reabre ao público com várias
novidades
[continua]
Durante três meses, o Mercado 2 de Maio será palco de várias iniciativas de animação sociocultural, num contexto de dinamização do espaço.
“Precisamos de reconciliar o Mercado 2 de Maio com a população, que tem um grande
carinho pelo espaço, mas que se foi desligando dele” enfatiza o presidente da Câmara
Municipal de Viseu, Almeida Henriques, falando sobre o local onde, anteriormente,
funcionava o mercado da cidade. Por possuir uma “carga histórica de grande significado
para Viseu, o Mercado 2 de Maio tem um grande potencial para a realização de eventos para
todos os públicos”.
Este facto conduziu o atual executivo municipal à preparação de uma programação,
durante os meses de maio, junho e julho, em parceria com vários agentes locais. Esta
agenda pretende ir de encontro “aos desígnios que todos nós pretendemos para o Centro
Histórico: a valorização e introdução de novas dinâmicas, com um bom exemplo de mobilização
dos cidadãos”, como referiu Diamantino Santos, presidente da União de Freguesias, que
esteve na origem do “Mercado Indo Eu”, uma das iniciativas que marcou o primeiro mês
da programação.
Depois do arranque com os festejos dos 135 anos da inauguração do Mercado 2 de
Maio, em que estiveram presentes cerca de 6 mil pessoas, já se realizaram no local
várias iniciativas, com principal destaque para a 1ª edição do “Mercado dos Lavradores”,
realizado no passado dia 24 de maio. Legumes, frutas, doces típicos, pão e broa, enchidos,
queijos e artigos de cestaria figuraram nas bancas dos expositores.
Devido ao sucesso da iniciativa, Almeida Henriques já divulgou a calendarizou da segunda
edição do evento, para o dia 28 de Junho. Esta próxima edição será dirigida sobretudo à
comercialização de produtos cm certificação (DOP, DOC, etc.), com o intuito de “evoluir para
um mercado ‘gourmet’ em Viseu, com uma oferta de qualidade”.
6Mercado 2 de Maio
com agenda repleta de eventos culturais
até julho
No momento da inauguração, Almeida Henriques, presidente da autarquia, revelou que a
Casa da Ribeira será dotada brevemente, de um posto de turismo e do secretariado dos
Caminhos de Santiago.
A consulta pública da estratégia apresentada pela Câmara Municipal e pela Viseu Novo decorre até finais de junho, com o objetivo de promover o debate junto de grupos distintos. Além desta agenda de eventos, o executivo camarário disponibiliza uma área no site do Município para apresentação de contributos da comunidade.
Dia 7 de maio
A primeira sessão participativa dirigiu-se aos comerciantes da zona histórica. O debate,
que teve lugar na Associação Comercial do Distrito de Viseu, contou com a presença de
60 comerciantes, que levantaram algumas questões relacionadas com a reabilitação dos
edifícios, a dinamização do Mercado 2 de Maio e com a oferta de estacionamento na zona
histórica. A conciliação entre os espaços habitacionais e os locais de animação noturna
foi outra das temáticas abordadas, bem como a preocupação com o reforço da segurança.
Dia 12 de maio
Da reunião do Conselho Estratégico, realizada no Museu Grão Vasco, os 21 conselheiros
presentes identificaram como prioritárias a questão da mobilidade no Centro Histórico e
a necessidade de apostar numa estratégia de marketing e comunicação para promoção
turística do destino.
Relativamente à mobilidade no coração da cidade, Almeida Henriques, presidente
da Câmara Municipal de Viseu, revelou que é intenção do Município retirar o trânsito
automóvel de algumas praças da zona antiga da cidade, mas não sem antes criar
alternativas, como a criação de mais parques de estacionamento e da fruição de mais
transportes ecológicos.
Para impulsionar o coração da cidade, o autarca revelou que pretende instalar um
estabelecimento de ensino e serviços municipais nesta área.
Dia 21 de maio
O dia foi destinado a dois novos debates sobre a proposta de revitalização da Zona
Histórica. O primeiro reuniu o “Fórum Viseu Cultura” e teve lugar na Casa da Ribeira. Entre
os presentes, surgiram várias sugestões com o intuito de se reforçar oferta cultural na
cidade.
Neste âmbito, destacaram-se as ideias para a criação de uma galeria municipal/centro de
artes e a reestruturação dos objetivos e propósitos do Centro Cultural Distrital de Viseu.
De realçar ainda as propostas para a criação de oficinas criativas em Viseu, para as quais
foi sugerido o aproveitamento de edificado com necessidades de reabilitação.
O segundo debate do dia teve lugar no Palácio dos Melos, tendo contado com a
participação dos operadores de hotelaria e restauração. As principais propostas foram no
sentido da uniformizar os horários de funcionamento, até às 4 horas da manhã, para os
estabelecimentos de animação noturna.
Nesta sessão foram, ainda, abordados os propósitos de criação de pré-requisitos acústicos
para espaços de lazer e de diversão noturna, a uniformização de mobiliário dos espaços e
de um modelo de cobertura das esplanadas. Surgiram ainda outras ideias, nomeadamente
a instalação de depósitos para garrafas vazias e de cinzeiros de rua, a criação de uma
praça de táxis na zona histórica e de um posto Multibanco. Outras sugestões prenderam-
se com a elaboração de um horário específico para cargas e descargas de mercadoria dos
estabelecimentos, bem como a criação de um condomínio de gestão do Centro Histórico,
como entidade interlocutora dos residentes.
Dia 26 de maio
A Sessão Participativa com os Residentes teve lugar na Associação Comercial do Distrito
de Viseu ao final da tarde. Os contributos resumiram-se à exposição de várias temáticas,
7Conheça o ponto
de situação dos debates públicos
sobre a estratégia de revitalização do Centro Histórico
[continua]
destacando-se a sugestão para o corte da circulação automóvel na zona histórica.
O barulho noturno foi um dos problemas levantado pelos moradores, que mostraram
ainda a sua preocupação com algumas questões de segurança, tais como algumas
medidas de prevenção a possíveis incêndios. Também a criação e coordenação de uma
ligação turístico-cultural entre o Douro e Viseu foi mencionada no encontro.
Dia 30 de maio
Na tarde deste dia decorreu, na Escola Superior de Educação de Viseu, a Reunião do Conselho
Municipal da Juventude. Este debate, direcionado essencialmente para questões do âmbito
juvenil, resultou em diversas ideias para a dinamização do Centro Histórico.
Neste contexto, foi transmitida a proposta de criação de espaços de atividades para
grupos formais e informais de jovens, bem como o desenvolvimento de locais próprios
destinados à arte urbana. Foram sugeridas ainda diversas propostas de incentivo ao
usufruto do Centro Histórico, quer através da implementação de lojas tipicamente de
rua (cabeleireiros, oficinas diversas, etc.), ou pelo estímulo ao parqueamento gratuito do
estacionamento subterrâneo da Santa Cristina.
De realçar ainda, no âmbito artístico, a ideia do reaproveitamento do Auditório Mirita
Casimiro como espaço de exposições e galerias de arte.
Sessão Participativa com Investidores11 Junho | 14H30 |Incubadora de Empresas (Rua do Comércio)
Parceiro: CERV
Sessão Participativa com “Criativos”11 Junho | 17H00 | Só Sabão (Largo S. Teotónio - Traseiras da Sé Catedral de Viseu)
Sessão Participativa com Instituições12 Junho | 10H30 até 12h30 | Casa Episcopal (Rua Nunes de Carvalho)
Sessão Participativa com Técnicos (Arquitetos, Engenheiros, etc.)
13 Junho | 15H30 até às 17H30 | Incubadora de Empresas (Rua do Comércio)
AGENDA DE EVENTOS: Próximos debates
A obra, abaixo descrita, ficará formalmente concluída no decorrer do mês de junho. Acompanhe os trabalhos finais da empreitada que, durante o mês de maio, foi alvo de visitas por parte de alunos dos Cursos de Arquitetura e de Engenharia Civil.
Rua do Comércio nº 108-114
Início da empreitada em dezembro de 2012.
No dia 20 de Maio, 18 alunos do Departamento de Engenharia Civil do Instituto
Politécnico de Viseu participaram na iniciativa “Visitas a Estaleiros de Obra da Viseu Novo”. Tendo como ponto de partida a Casa do Miradouro, os alunos percorreram um
trajeto que incluiu o Museu Almeida Moreira e a futura incubadora de empresas,
situada na Rua do Comércio, cuja empreitada se encontra em fase de conclusão.
Dois dias depois, foi a vez de 13 estudantes da Universidade Católica Portuguesa,
provenientes do curso de Arquitetura, que efetuaram o mesmo itinerário, com o
acompanhamento técnico da Viseu Novo.
O objetivo da iniciativa, que se dirige igualmente a toda a comunidade, passa por
proporcionar aos cidadãos interessados neste processo de transformação dos
edifícios, a oportunidade de acompanharem de perto a realização dos trabalhos de
requalificação.
Os interessados em participar nesta ação podem estabelecer contacto com a Viseu
Novo, através dos canais disponibilizados na capa desta newsletter.
8Obras de intervenção
pela Viseu Novo
O Edifício localizado na Calçada da Vigia nº 7-17, de propriedade da Viseu Novo, é constituído
por dois espaços comerciais no piso 0 e 3 frações destinadas a habitação.
Neste momento, encontra-se disponível para arrendamento um espaço comercial com 59.3 m².
Preço de arrendamento: 300 € (negociável).
9Fração comercial
de edifício da Viseu Novo disponível para
arrendamento
Esta serve para informá-lo mas também para ouvi-lo!
Numa altura em que se debate a revitalização do Centro Histórico, a sua opinião é
fundamental!
O espaço Cidadão Ativo destina-se a promover uma plataforma de diálogo com os
viseenses, tendo em conta o desenvolvimento do Centro Histórico de Viseu.
Se tem ideias sobre o tipo de estabelecimentos sociais a instalar nesta zona nobre da
cidade, sobre possíveis iniciativas a implementar ou se pretende apresentar a sua opinião
sobre a estratégia de revitalização, lançada a debate pelo Município, fale connosco!
Para aceder à estratégia de revitalização do coração da cidade, basta aceder ao site do
município www.cm-viseu.pt nos formulários a um click, podendo deixar o seu comentário.
De uma pequena ideia, pode nascer um grande projeto para a Zona Histórica.
PARTICIPE DA PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO!
“Proceder-se à recriação de cenas históricas, na zona antiga da cidade, envolvendo os cidadãos.”
“Aquisição e promoção, por parte da autarquia, de veículos movidos a gás natural, na zona histórica”.
“Inclusão de uma grande superfície comercial na Zona Histórica (exemplo Primark)”.
“Execução de um estudo para a requalificação do Largo da Prebenda”.
10Espaço “Cidadão Ativo”
newsletter
Conheça algumas propostas apresentadas pelos viseenses no site
da Câmara Municipal:
Helena Félix
Jorge Figueiredo
Ana Ribeiro
Anabela Nunes
[continua]
“Criação de zonas de estacionamento temporário no centro histórico e imediações das ruas com lojas de comércio tradicional. Criação de espaços com armários codificados para colocação provisória das compras”.
“Conjunto de iniciativas de pintura de fachadas, em espaços devolutos, dando um toque de arte urbana, recriando a história da cidade, a cultura e a natureza”.
“Aquisição do Edifício Ecovil para a criação de um parque de estacionamento do tipo ‘Silo Auto”.
A obra de intervenção que damos a conhecer foi inaugurada recentemente, quase um ano depois dos trabalhos de empreitada serem dados como concluídos. Aquele que era o Centro Municipal de Artes e Tradições (CMAT), localizado na Casa da Ribeira, surge agora com novas valências.
Os trabalhos de requalificação do espaço tiveram início em maio de 2013, com um prazo
previsto de 120 dias para término da empreitada, adjudicada à empresa CONSIPEL -
Construções Simões Pereira, Lda.
Originalmente construído para casa de habitação e lavoura, o edifício que se situa na Rua
do Coval e na Avenida Emídio Navarro, apresenta uma arquitetura de linhagem simples,
sendo constituído por dois pisos.
Até terem sido iniciados os trabalhos de requalificação do imóvel, albergava dois serviços:
uma fração destinada ao CMAT e outra onde permanece em funcionamento uma Escola
de Hotelaria do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
A Casa da Ribeira associa a presença dos tradicionais moinhos do rio Pavia, o lagar
de azeite e o labor das lavadeiras que coravam e secavam as roupas junto da represa
do moinho. A Casa evoca ainda a presença das barcas na Ribeira, que marcaram a
vida do rio e da comunidade, em momentos de lazer e num imaginário infantil de
aventuras.
A Casa da Ribeira apresenta, agora, um conjunto de exposições e experiências culturais
11Memórias de gente
Lino Pereira
Pedro Marques
Nuno Vaz
[continua]
antes
durante depois
Alfaiataria em Viseu trabalha com o “Bentley” dos tecidos
Quem sobe ao 1º andar do nº15 da Rua Direita já sabe ao que vai. Sabe que vai ter que repetir a visita para tirar medidas, para ver o seu fato ganhar forma e que esperará cerca de 3 semanas pela obra. Em recompensa, terá o seu fato único, totalmente personalizado e elaborado com os melhores tecidos do mundo. Aqui se encontra a AC Alfaiates.
Esta alfaiataria junta Avelino Ferreira e Carlos Ferreira, pai e filho unidos numa arte de
grande mestria, transmitida entre gerações. A parceria entre os dois conta já com 9 anos,
mas o negócio em si soma 60: tantos quantos os anos de experiência de Avelino.
O pai, que se dedica ao ofício desde que completou o ensino primário e que sempre
trabalhou nesta arte de criar fatos à medida, recorda os anos de ouro da alfaiataria
contando que “aos 25 anos já detinha a própria alfaiataria em África”.
Apesar da atual crise no comércio tradicional, fala com orgulho e satisfação dos vários trabalhos
em execução, referindo a vasta carteira de clientes que dispõe a nível nacional e internacional.
Carlos, o filho, despertou para o ofício depois de 28 anos sem mexer num dedal ou tocar
numa agulha. Após uma licenciatura em Gestão Hoteleira não resistiu à chamada dos
genes paternos e, depois de um longo período como aprendiz, desenvolveu o gosto e a arte
da confeção por medida. O despontar da paixão pela confecção à medida levou-o, inclusive,
a tirar um curso de especialização em alfaiataria, em Londres.
Além da oficina, onde casacos, coletes, calças e camisas são feitos à medida, o ateliê oferece
ainda uma espécie de sala de estar para os clientes se instalarem confortavelmente
enquanto escolhem um dos milhares de padrões de tecidos, num processo completamente
personalizado ao gosto de cada um, desde os materiais até aos mais pequenos detalhes.
12A alma do centro
[continua]
que trata e evoca esse e outros patrimónios de Viseu. No rés-do-chão, aberto sobre o rio,
expõem-se “Memórias da Ribeira” e apresentam-se artesãos de vários ofícios, ligados às
indústrias ancestrais da região. Aqui, executam com as ferramentas e práticas tradicionais
os artefactos que se tornaram marca da nossa cultura e identidade. No piso 1 encontram-
se duas exposições, uma dedicada a Arnaldo Malho, e outra sobre olaria, que evidenciam
aspectos de vivências da cultura rural (olaria) e urbana (ferro forjado) da região.
“Este é o Bentley cá da casa como eu lhe chamo. A fibra do tecido é mais fina do que um cabelo”,
refere Carlos, apresentando as amostras dos melhores tecidos para fatos do mercado. A
qualidade e a excelência fazem com que pessoas que usam os fatos diariamente (advogados,
executivos, políticos, etc.) não se importem de esperar pelo produto final que, entre outros
pormenores, contém as iniciais do próprio nome no interior do fato. Os casamentos (noivos e
convidados) são outro nicho de mercado, que se encontra em mudança. Carlos refere mesmo
“que se está a quebrar aquele mito de que os alfaiates são só para as elites”.
A era atual, onde reina a tecnologia, levou a AC Alfaiates a inovar e a adaptar-se. Alargaram
a gama de tecidos, deixaram as “fazendas” perder o fulgor de antigamente e deram
maior destaque às “sarjas”. Têm também presença na internet desde 2008, através de um
site próprio (http://www.acferreira-alfaiates.com) e página do facebook (facebook.com/
acferreira.alfaiates). Inverteram o circuito de execução do trabalho: anteriormente detinham
um showroom em Lisboa e os fatos eram elaborados no ateliê. Neste momento, são os
clientes que vão propositadamente até Viseu, deixando entre 60 a 80 horas de trabalho, por
fato, nas mãos de Avelino e Carlos, desde às primeiras medições até ao produto final.
O futuro, apesar de incerto, parece promissor. De forma consistente e levando “uma coisa de
cada vez”, Carlos fala da mais recente implementação: as camisas por medida. Em apenas
um mês foram encomendadas mais de uma dezena, sem uso de qualquer publicidade ou
estratégia de marketing. Num negócio que não depende de tendências, em que os fatos são
o produto da idealização personificada de cada cliente, o próximo passo já tem um sentido:
calçado da melhor qualidade também por medida.
A fim de zelar pela segurança dos cidadãos, no que refere à melhoria das acessibilidades,
a Viseu Novo e a Câmara Municipal de Viseu procederam, entre os dias 16 e 18 de maio,
à aplicação de material antiderrapante nos pavimentos pitonados, junto às passadeiras
que integram a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (zona histórica e
sua envolvente).
13Sabia que?
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