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 1/7/2011 1 CONCRETO ! É a mistura íntima e homogênea de um cimento com agregados miúdos, agregados graúdos, água e eventualmente aditivos; ! Esta mistura endurece com o tempo. Adquirindo resistência quase igual a das pedr as - grande à compressão e relativamente pequena à tração; ! Cada vez é maior o emprego do concreto principalmente em países onde a indústria do aço não atinge estágio suficiente para substituí-lo. Razões econômicas e técnicas.

07 - CONCRETO

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    CONCRETO

    a mistura ntima e homognea de um cimento com agregados midos, agregados grados, gua e eventualmente aditivos;

    Esta mistura endurece com o tempo. Adquirindo resistncia quase igual a das pedras - grande compresso e relativamente pequena trao;

    Cada vez maior o emprego do concreto principalmente em pases onde a indstria do ao no atinge estgio suficiente para substitu-lo. Razes econmicas e tcnicas.

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    Concreto Armado: concreto reforado com ao, para adquirir resistncia a esforos como trao, cisalhamento e toro;

    Concreto Protendido: concreto reforado com ao sob protenso;

    Concreto Reoplstico: grande plasticidade sem segregao. Concreto Simples: aquele usado s; Concreto Magro: concreto simples de baixa resistncia; Concreto Ciclpico: aquele em que h grande poro de

    pedras de grande tamanho. mais econmico, mas s pode ser usado em peas volumosas (grandes dimenses).

    Trabalhabilidade (concreto fresco): * Tendo em vista a qualidade de concreto endurecido, a propriedade desejvel para o concreto fresco aquela que assegura a obteno de mistura de fcil transporte, lanamento e adensamento, sem segregao e que depois de endurecido se apresenta homogneo e com o mnimo de vazios;* A trabalhabilidade alm das caractersticas inerentes ao produto concreto, envolve tambm consideraes relativas a:. Natureza da obra (tipo, local, etc...);. Mtodo executivo adotado (transporte, lanamento e adensamento).

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    * O mtodo visual para medir a trabalhabilidade (no Brasil) o ensaio de abatimento (Slump Test);

    * til como ensaio de campo para a verificao no s do abatimento estipulado, como tambm da uniformidade do concreto retirado de cada betoneirada;

    *Alterao no abatimento pode indicar:

    Teor de umidade alterado

    Graduao dos agregados alterado

    Densidade do concreto (concreto endurecido):* Depende em muito da densidade dos agregados e da intensidade do adensamento;* Normalmente varia entre 2200 a 2500 Kg/m3 .

    Resistncia a abraso (concreto endurecido):* Caracterstica importante nas superfcies sujeitas a movimentao de cargas (atrito);* A destruio da superfcie se d por: rompimento dos gros dos agregados e/ou por arrancamento dos agregados;* A utilizao de agregados mais duros e de maior tamanho diminuem o desgaste, assim como a melhor qualidade da pasta de cimento.

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    Durabilidade (concreto endurecido):

    * condicionada pelo eventual ataque de agentes agressivos a que estejam sujeitos durante a sua existncia em servio;

    * As causas responsveis pelo processo de deteriorao tem diversas origens e agem por diferentes mecanismos.

    Permeabilidade (concreto endurecido):

    * Pode ser mais ou menos poroso, depende esta permeabilidade de:

    . excesso de gua na mistura;

    . vazios (ar incorporado);

    . fissuras (trmicas, retraes, etc...);

    . m elaborao e/ou execuo.

    A dosagem de concretos consiste em definir, principalmente, o trao e a relao gua cimento de determinada massa, com o objetivo de obter a resistncia e durabilidade desejadas;

    O trao, por definio, estabelece a relao dos demais materiais do concreto (agregados midos e grados, gua e aditivos) em relao ao cimento;

    Normalmente expresso por peso;

    Ex. : 1 : p : b 1 : 2 : 3

    areia brita

    (ou seja, para cada 1 kg de cimento, so usados 2 kg de areia e 3 kg de brita)

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    Algumas outras notaes comuns devem ser explicitadas:a/c : relao gua/cimento, em massa;

    fcj : resistncia compresso do concreto a j dias de idade = resistncia de dosagem;

    fck : resistncia caracterstica do concreto compresso especificada no projeto estrutural;

    Sd : desvio padro da resistncia compresso do concreto, adotado para fins de obteno da resistncia de dosagem.

    A resistncia de dosagem (fcj) sempre majorada em favor da segurana e do controle estatstico e visa atender s condies de variabilidade prevalecentes durante a construo;

    Deste modo, por norma:fcj = fck + 1,65 Sd

    Ou seja, a resistncia caracterstica de um concreto compresso (fck) o valor mnimo estatstico acima do qual ficam situados 95% dos resultados experimentais.

    O desvio padro (Sd) definido atravs de controle estatstico, de acordo com o nmero de corpos de prova rompidos, ou, na falta deste controle estatstico, em funo de alguns parmetros;

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    No incio da obra ou em qualquer circunstncia em que no seja conhecido o valor de Sd, adotam-se os seguintes valores, de acordo com a condio de preparo, segundo a NBR 12655/96:

    Sd = 4 Mpa fcj = fck + 6,6

    Condio A, aplicvel s classes de concreto C10 at C80:Dosagem com assistncia de tecnlogo;Materiais ensaiados isoladamente;Cimento e agregado medidos em massa;Materiais homogneos;gua de amassamento corrigida em funo da umidade dos agregados.

    Sd = 5,5 Mpa fcj = fck + 9,1

    Condio B, aplicvel a concretos das classes C10 at C25:

    Dosagem com assistncia de tecnlogo;

    Materiais ensaiados isoladamente;

    Cimento medido em massa;

    Agregados medidos em volume;

    Determinao da umidade dos agregados pelo menos 3 vezes durante o mesmo turno de concretagem;

    Volume da areia corrigido atravs de curva de inchamento.

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    Sd = 7,0 Mpa fcj = fck + 11,6

    Condio C, aplicvel somente a concretos C10 e C15:

    Dosagem com assistncia de tecnlogo;

    Cimento medido em massa;

    Agregados medidos em volume;

    Umidade dos agregados no determinada;

    gua corrigida em funo da estimativa da umidade dos agregados e da determinao da consistncia do agregado.

    Para utilizao do desvio-padro com valor conhecido, o valor de Sd fixado com base nos resultados de 20 corpos de prova;

    Este resultado deve ser de 20 corpos de prova consecutivos, obtidos em intervalo de 30 dias antes do incio da obra, e no deve ser menor que 2 Mpa;

    O concreto deve ser elaborado com os mesmos materiais, mediante equipamentos similares e sob condies equivalentes.

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    Conhecer as caractersticas dos materiais muito importante em um estudo de dosagem, j que estes tm grande influncia no processo;

    Cabe frisar que o estudo de dosagem tradicional visa apenas a resistncia do concreto, porm outros aspectos como a durabilidade devem ser analisados pelo profissional responsvel.

    Determinados por projetos:

    fck: resistncia caracterstica do concreto compresso

    Cabe observar que a nova NBR 6118/03 fixa alguns valores mnimos de classes de 10 concreto a serem utilizadas em estruturas, em funo da classe de agressividade do ambiente;

    Isto se d em funo da qualidade do concreto de cobrimentoda armadura, um critrio de projeto que visa a durabilidade;

    A NBR 6118 estabelece que a durabilidade das estruturas altamente dependente das caractersticas do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura;

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    Determinados por projetos:

    relao a/c mxima

    determinada pela agressividade do ambiente, em funo da durabilidade;

    Concreto Tipo Classe de agressividade

    I II III IV

    Relao a/c (em massa)

    CA 0,65 0,60 0,55 0,45

    CP 0,60 0,55 0,50 0,45

    Classe de concreto

    (NBR 8953)

    CA C 20 C 25 C 30 C 40

    CP C 25 C 30 C 35 C 40

    Tabela 01.

    Determinados por projetos:

    relao a/c mxima

    Observar:

    1) o concreto empregado na execuo das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos na NBR 12655;

    2) CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado;

    3) CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

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    Determinados por projetos: relao a/c mxima

    Curvas de Abrams

    Determinados por projetos:

    dimetro mximo do agregado grado

    Limitado segundo alguns parmetros:

    1,2 do cobrimento nominal (NBR 6118/03);

    1/3 da espessura da laje;

    1/4 da distncia entre faces da frma;

    0,8 da distncia entre armaduras horizontais;

    1,2 da distncia entre armaduras verticais;

    1,4 do dimetro da tubulao de concreto bombeado.

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    Determinados pelas condies da obra:

    dificuldades de concretagem

    uma possvel dificuldade de concretagem poder determinar alguns condicionantes de dosagem, como o slump, por exemplo;

    meio de transporte

    o meio de transporte usado na concretagem poder determinar a consistncia (slump);

    Para estruturas comuns (vigas, pilares e lajes) e peas pouco armadas, o slump recomendado de 6 1 cm; j quando as peas so muito armadas, recomenda-se 8 1 cm.

    Dosagem no experimental: bases arbitrrias; baseada em experincias anteriores; usada apenas em obras de pequena responsabilidade

    estrutural; segundo a NBR 6118:

    . o consumo mnimo de cimento: 300 kgf/m3;

    . os agregados midos: devem ser pelo menos 50% do total dos agregados;. o quantidade de gua: deve ser mnima de modo obteno da trabalhabilidade desejada.

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    Dosagem experimental:

    obtida atravs de ensaios de laboratrio;

    ensaios dos materiais isoladamente e do concreto;

    baseada em trs leis: Lei de Abrams, Lei de Lyse e Lei de Molinari;

    processo interativo.