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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778 Das Primeiras Sociedades Rousseau questiona porque o homem vive em sociedade e porque se priva de sua liberdade. www.hernandoadvogado.blogspot.com 1

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

Das Primeiras SociedadesRousseau questiona porque o homem vive em sociedade e porque se priva de sua liberdade.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

Das primeiras sociedades / escravidãoO homem nasceu livre, e em toda parte se

encontra sob ferros. De tal modo acredita-se o senhor dos outros, que não deixa de ser mais escravo que eles. Como é feita essa mudança?

Ignoro-o.

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Do direito do mais forteSe eu considerasse tão-somente a força e o

efeito que dela deriva, diria: Enquanto um povo é constrangido a obedecer e obedece, faz bem;

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Do direito do mais forteTão logo ele possa sacudir o jugo e o sacode,

faz ainda melhor; porque, recobrando a liberdade graças ao mesmo direito com o qual

lha arrebataram, ou este lhe serve de base para retomá-la ou não se prestava em absoluto para

subtraí-la

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

ConvençõesMas a ordem social é um direito sagrado que

serve de alicerce a todos os outros. Esse direito, todavia, não vem da Natureza; está,

pois, fundamentado sobre convenções

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Do soberanoOs homens para se conservarem, se agregam e

formam um conjunto de forças com único objetivo.

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1712-1778Contrato Social – ROUSSEAU

FAMÍLIA X ESTADOÉ a família o primeiro modelo das

sociedades políticas; o chefe é a imagem do pai, o povo a imagem dos filhos, e

havendo nascido todos livres e iguais, não alienam a liberdade a não ser em troca da

sua utilidade.

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FAMÍLIA X ESTADOToda a diferença consiste em que, na família, o amor do pai pelos filhos o

compensa dos cuidados que estes lhe dão, ao passo que, no Estado, o prazer de

comandar substitui o amor que o chefe não sente por seus povos.

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O HOMEM E A ENTREGA GRATUITADizer que um homem se dá gratuitamente é dizer coisa absurda e inconcebível; um tal ato é ilegítimo e nulo, pelo simples

fato de não se achar de posse de seu juízo quem isto comete. Dizer a mesma coisa de todo um povo é supor um povo de

loucos: a loucura não faz direito.www.hernandoadvogado.blogspot.com

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O HOMEM E A ENTREGA GRATUITADizer que um homem se dá gratuitamente é dizer coisa

absurda e inconcebível;

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

O HOMEM E A ENTREGA GRATUITAO ato da entrega é ilegítimo e nulo, pelo simples fato de não se achar de posse de seu juízo quem isto

comete.

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O HOMEM E A ENTREGA GRATUITAUm povo pode se dar

gratuitamente?Dizer a mesma coisa de todo um

povo é supor um povo de loucos: a loucura não faz direito.

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O GOVERNO ARBITRÁRIO É LEGÍTIMO?

Para que um governo arbitrário fosse legítimo, seria preciso que o povo,

fosse senhor de o admitir ou rejeitar; mas então tal governo já não seria

arbitrário.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778Pode o homem renunciar a própria

liberdade? Renunciar à própria liberdade é o mesmo que renunciar à qualidade de homem, aos

direitos da Humanidade, inclusive aos seus deveres.

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Pode o homem renunciar a própria liberdade? Não há nenhuma compensação

possível para quem quer que renuncie a tudo.

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Pode o homem renunciar a própria liberdade? Tal renúncia é incompatível com a natureza

humana, e é arrebatar toda moralidade a suas ações, bem como subtrair toda liberdade à sua

vontade.

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Guerra x homemNão é, pois, a guerra uma relação de

homem para homem, mas uma relação de Estado para Estado.

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Guerra x homemOs particulares apenas

acidentalmente são inimigos, não na qualidade de homens

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Guerra x homemNão são cidadãos, mas soldados. Não há que imaginá-los como membros da

pátria, mas como seus defensores.

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Guerra x homemCada Estado não pode ter como

inimigo senão outro Estado, nunca homens.

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Guerra x homemComo o objetivo da guerra consiste

em destruir o Estado inimigo, tem-se o direito de matar os defensores

enquanto estiverem com as armas na mão.

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Guerra x homemMas tão logo as

deponham e se rendam, cessam de ser inimigos

ou instrumentos do inimigo, voltam a ser

simplesmente homens, e não mais se dispõe de direito sobre suas vidas.

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ESCRAVIDÃOÉ nulo o direito de escravizar, não só

pelo fato de ser ilegítimo, como porque é absurdo e nada significa.

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ESCRAVIDÃOAs palavras escravatura e direito são

contraditórias, excluem-se mutuamente.

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ESCRAVIDÃOSeja de homem para homem, seja de

um homem para um povo, este discurso será igualmente insensato.

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ESCRAVIDÃO“Faço contigo um contrato,

todo em teu prejuízo e todo em meu proveito,

que eu observarei enquanto me aprouver, e

que tu observarás enquanto me aprouver.”

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Pacto socialO estado primitivo não mais tem condições de subsistir, e o gênero

humano pereceria se não mudasse sua maneira de ser.

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SOLUÇÃO: CONTRATO É preciso encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força comum a pessoa e

os bens de cada associado.

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SOLUÇÃO: CONTRATO Através da associação, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si

mesmo, e permaneça tão livre como

anteriormente.”www.hernandoadvogado.blogspot.com

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ESTADO + POVOTão logo se encontre a multidão reunida num

corpo, não se pode ofender um dos membros sem atacar o corpo, menos ainda ofender o corpo sem que os membros disso se

ressintam. www.hernandoadvogado.blogspot.com

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ESTADO + POVOO dever e o interesse obrigam

igualmente as duas partes contratantes a se auxiliarem de

forma recíproca.

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ESTADO + POVOOs próprios homens devem

procurar reunir sob essa dupla relação todas as vantagens que

disso dependem.

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1712-1778Contrato Social – ROUSSEAUEstado Natural P/ Estado Civil

A passagem do estado natural ao estado civil produziu no homem

uma mudança considerável

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1712-1778Contrato Social – ROUSSEAUEstado Natural P/ Estado CivilO que o homem perde pelo contrato social é a liberdade

natural e um direito ilimitado a tudo que o tenta e pode alcançar.

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1712-1778Contrato Social – ROUSSEAUEstado Natural P/ Estado CivilO que o homem ganha é a

liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.

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Soberania é inalienávelSe o povo promete simplesmente obedecer, perde sua qualidade de

povo.

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Soberania é inalienávelSe houver um senhor, não mais

haverá soberano, e a partir de então o corpo político estará destruído.

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Soberania é indivisívelA soberania é indivisível, porque a

vontade é geral, ou não o é.

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Soberania é indivisívelÉ a vontade do corpo do povo, ou

apenas de uma de suas partes?

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Vontade Geral x Vontade de todosGeral = interesse comum

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Vontade Geral x Vontade de todosTodos= interesse privado

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Vontade Geral x Vontade de todosGeral: pouca comunicação

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Vontade Geral x Vontade de todosTodos: intriga, conflitos,

parcialidade

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Vontade Geral x Vontade de todosUm classe vence

Não há mais vontade geral

Há interesse de um grupo que sobrepõe

o outrowww.hernandoadvogado.blogspot.com

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Soberania= poder absolutoO Estado constitui-se de uma

pessoa moral.Dever: conservação

Necessidade: força universal e compulsóriawww.hernandoadvogado.blogspot.com

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DIREITO A VIDA E MORTEO tratado social tem por objetivo a

conservação dos contratantes.

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DIREITO A VIDA E MORTEQuem quer o fim, quer também os

meios, e esses meios são inseparáveis de alguns riscos, inclusive de algumas perdas.

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DIREITO A VIDA E MORTEQuem quer conservar a vida às

expensas dos outros, deve dá-la por eles quando se faz necessário.

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DIREITO A VIDA E MORTEOra, o cidadão não é juiz do perigo ao qual a lei o expõe; e quando o príncipe lhe diz: “Ao Estado é útil que morras”, ele deve morrer, pois não foi senão sob essa condição que

viveu em segurança até esse momento, e sua vida não é mais uma mercê da Natureza,

mas um dom condicional do Estado.

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DIREITO A VIDA E MORTEA pena de morte, imposta aos

criminosos, pode ser de certa forma encarada sob esse ponto de vista: para não ser vítima de um assassino é que

se consente em morrer.

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PENA DE MORTETodo malfeitor, ao atacar o direito social, torna-se, por seus delitos,

rebelde e traidor da pátria

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PENA DE MORTEO traidor da pátria deixa de ser um de

seus membros ao violar suas leis

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PENA DE MORTEA conservação do Estado passa a ser

então incompatível com a vida do traidor

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PENA DE MORTEAs vezes é preciso que um dos dois

pereça

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PENA DE MORTEQuando se condena à morte o

culpado, se o faz menos na qualidade de cidadão que de inimigo.

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PENA DE MORTEA frequência dos suplícios constitui

sempre um sinal de fraqueza ou indolência no governo: não existe

malvado que não seja corrigido

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PENA DE MORTENão se tem o direito de matar, senão

aquele que se não pode conservar sem perigo.

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1712-1778Contrato Social – ROUSSEAU

Mas Rousseau também ficava em dúvida sobre até que ponto a pena de morte seria valida, pois como era possível o homem saber se um criminoso não podia se regenerar já que o estado

sempre demonstrava fraqueza em alguns

momentos.www.hernandoadvogado.blogspot.com

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"Não existe malvado que não possa servir de coisa alguma“ .

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Contrato Social – ROUSSEAUNo contrato social, os bens são protegidos e a

pessoa, unindo-se às outras, obedece a si mesma, conservando a liberdade.

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Contrato Social – ROUSSEAUO pacto social pode ser definido quando "cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência

sob a direção suprema da vontade geral“.

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Contrato Social – ROUSSEAURousseau diz que a liberdade está inerente na lei livremente aceita. "Seguir o impulso de alguém

é escravidão, mas obedecer uma lei auto-imposta é liberdade".

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Contrato Social – ROUSSEAURousseau considera a liberdade um direito e um

dever ao mesmo tempo. A liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria

qualidade de homem.

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Contrato Social – ROUSSEAUDe acordo com Jean Jacques Rousseau, ao

considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um

contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário,

entram em acordo para a proteção desses direitos, que o Estado é criado para preservar.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778De acordo com Jean Jacques Rousseau, ao

considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um

contrato

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Contrato Social – ROUSSEAUOs indivíduos não renunciam a seus direitos

naturais, mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, que o Estado é

criado para preservar.

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O Estado é a unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a

vontade de todos.

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A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria.

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Rousseau demonstra um certa repugnância à Monarquia:

“Os melhores reis desejam ser malvados , quando lhes apetece, sem cessarem de ser os

senhores”.

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1712-1778ROUSSEAU X MONARQUIA

“Por mais que se esforce um orador político em adverti-los de que a força do povo é a sua própria e de que seu maior interesse deve consistir em que o povo seja florescente, numeroso, temível, eles sabem perfeitamente que tal coisa não e verdade”.

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1712-1778ROUSSEAU X MONARQUIA

“Seu interesse pessoal esta, antes de mais nada, em que o povo seja débil, miserável, e jamais lhes possa resistir”.

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1712-1778ROUSSEAU X MONARQUIA

“Confesso que, imaginando os vassalos sempre inteiramente submissos, me parece que o

interesse dos príncipes residiria na existência de um povo poderoso,

afim de que, sendo dele tal poder, o tornasse temido de seus vizinhos”.

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1712-1778ROUSSEAU X MONARQUIA

“Porem, tal interesse é secundário e subordinado, e suposições se mostram incompatíveis, é natural que os príncipes deem sempre preferencia à sentença mais imediatamente útil a eles;

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1712-1778ROUSSEAU X MONARQUIA

“É o que Maquiavel demonstrou com evidencia. Fingindo dar lições aos reis, deu-as ele, e grandes, aos

povos. 0 príncipe de Maquiavel é o livro dos publicanos”.

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Contrato Social – ROUSSEAU

Para Rousseau, a forma ideal de governo é a

democracia..

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Contrato Social – ROUSSEAU

Para ele deve ser a democracia direta, pois o governo representativo é uma

forma de escravidão

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Para ele quanto menos numerosos for o cidadão mais a opinião de cada

um terá pesowww.hernandoadvogado.blogspot.com

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O ideal democrático é viável apenas nos pequenos

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“Quanto maior o Estado, menor a

liberdade”www.hernandoadvogado.blogspot.com

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Quando o povo estatui uma lei de alcance geral, forma-

se uma relação.

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A matéria e a vontade que fazem o estatuto são gerais, e a isso

Rousseau chama lei.

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Para Rousseau a República é todo estado regido por leis.

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Mesmo a monarquia pode ser uma república

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O povo submetido às leis deve ser o autor delas.

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Mas o povo não sabe criar leis, é preciso um legislador.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778Rousseau admite que é uma tarefa difícil

encontrar um bom legislador.

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Um legislador deve fazer as leis de acordo com o povo.

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Rousseau reforça o contrato social através de sanções rigorosas que acreditava serem

necessárias para a manutenção da estabilidade política do Estado por ele preconizado.

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Propõe a introdução de uma espécie de religião civil, ou profissão de fé cívica, a ser obedecida pelos cidadãos que depois de aceitarem-na,

deveriam segui-la sob pena de morte.

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Os governantes, ou magistrados, não devem ser numerosos para não se

enfraquecer sua função

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778Na pessoa do magistrado há três vontades

diferentes: a do indivíduo, a vontade comum dos magistrados e a vontade do povo, que é a

principal.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778Rousseau distingue a "religião do

homem" que pode ser hierarquizada ou individual, e a "religião do

cidadão".

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

A religião do homem hierarquizada é organizada e multinacional. Não é incentivadora do

patriotismo, mas compete com o estado pela lealdade dos cidadãos. Este é o caso do

Catolicismo, para Rousseau.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

Do ponto de vista do estado, a religião nacional ou religião civil

é a preferível.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

A religião Civil reúne adoração divina a um amor da Lei, e que, em fazendo a pátria o objeto da adoração do cidadão, ela ensina que o serviço

do estado é o serviço do Deus tutelar.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

O Estado não deveria estabelecer uma religião, mas deveria usar a lei

para banir qualquer religião que seja

socialmente prejudicial.

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

Para que fosse legal, uma religião teria que limitar-se a ensinar "A existência de uma

divindade onipotente, inteligente, benevolente que prevê e provê; uma vida após a morte; a

felicidade do justo; a punição dos pecadores; a sacralidade do contrato social e da lei“.

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Contrato social

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

O fato de que o estado possa banir a religião considerada

antissocial deriva do princípio da supremacia da vontade geral (que

existe antes da fundação do Estado).

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Contrato Social – ROUSSEAU- Iluminista – Sueco – 1712-1778

Se todos querem o bem estar social, e se uma maioria deseja uma religião que vai contra essa primeira vontade, essa maioria

terá que ser reprimida pelo governo.

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

Contratualismo de Hobbes resulta a soberania do monarca

absoluto

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

Contratualismo de Rousseau da soberania do povo

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ROUSSEAU

Para Rousseau o Estado é uma pessoa, um corpo social em que se concretiza a vontade comum

Rousseau conclui sua teoria dizendo que a soberania é una, indivisível, inalienável

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

Hobbes identifica o Direito com a vontade do soberano

Rousseau só considera lei a expressão da vontade geral

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

Para Rousseau ser livre significa viver de conformidade com a vontade comum ou a vontade da maioria, porque o Estado é a concretização da liberdade, da liberdade real.

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

Para Rousseau o cidadão consente a todas as leis, inclusive àquelas aprovadas a despeito dele, e mesmo às que o punem quando ele se atreve a descumpri-las.

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

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O governo, que se constitui sobre a base do contrato social não é senão um

instrumento da vontade geral, um órgão para execução das leis que o povo

diretamente estabeleceu.

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ROUSSEAU X THOMAS HOBBES

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É impossível que o corpo queira prejudicar qualquer um de seus membros.

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Aurélio Agostinho – 354/

430 – Argeliano

Tómas de Aquino –

1225/ 1274 – Italiano

Nicolau Maquiavel – 1469 / 1527 - Italiano

Thomas Hobbes - 1588/16

79- Inglês

Jacques Bossuet – 1627/ 1704 –

Francês

Charles de

Montesquieu – 1689 / 1755 – Francês

John Locke – 1632/ 1704 - Inglês

Jean Jacques

Rousseau –

1712/1778 -

Sueco / Francês

Karl Heinrich Marx – 1818 / 1883 – Alemão

Friedrich Engels – 1820/ 1895 – Alemão