28
BENTO GONÇALVES Sábado 7 DE MARÇO DE 2015 ANO 48 N°3110 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Página 6 Esqueceram deles Pompéia tem dívidas trabalhistas Leilão remediou situação da unidade de vinificação, mas funcionários não receberam verbas rescisórias Dia da mulher Neste 8 de março, contamos a história de Neiva, na foto com alunos da escolinha Santa Helena, e de outras mulheres que se diferenciam Um dia para reforçar a importância delas Páginas 16, 17 e 18 CRISTIANO MIGON

07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Embed Size (px)

DESCRIPTION

07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110 - Bento Gonçalves/RS

Citation preview

Page 1: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

BENTO GONÇALVESSábado7 DE MARÇO DE 2015ANO 48 N°3110 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 6

Esqueceram deles

Pompéia tem dívidas trabalhistasLeilão remediou situação da unidade de vinificação, mas funcionários não receberam verbas rescisórias

Dia da mulher

Neste 8 de março, contamos a história de Neiva, na foto com alunos da escolinha Santa Helena, e de outras mulheres que se diferenciam

Um dia para reforçar a importância delas

Páginas 16, 17 e 18

CRISTIAN

O M

IGO

N

Page 2: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

O Bispo e a importância da féEditorial

O município de Bento Gonçalves e sua gente, ainda de maioria católica, vivem um sábado de festa sem igual. Pela primeira vez se poderá assistir à ordenação de um bispo que, além de tudo, tem o carinho da comunidade, angariado em três anos de dedicação e vivência nesta co-munidade e sendo natural de município vizinho.

Nas últimas décadas as pessoas até se acostumaram a ver a pomposidade de uma eleição e entronização de Papa, graças à televisão e ao caráter global do evento. Guardadas as proporções é o que tere-mos hoje na cidade, com trânsito muda-do e visita de várias autoridades eclesi-ásticas.

Para que se tenha uma noção de ta-manho, existem no Brasil 260 dioceses, seis cardeais, 30 arcebispos e Adelar Ba-ruffi será um dos 450 bispos pertencentes à Confedera-ção Nacional dos Bispos do Brasil.

Abstraindo-se o fato da cerimônia ser da Igreja Católi-ca, o momento serve para que se reflita sobre a impor-tância da religião e da fé na vida dos homens e da socie-dade. É na devoção a um ser superior que muitos homens encontram a paz e o equilíbrio. Têm sido as doutrinas cristãs que em diferentes comunidades pobres apazi-guam os ânimos; que nos presídios redimem criminosos;

É na devoção a um ser superior que o

homem encontra a paz

em ambientes promíscuos e de vícios, acabam reabilitan-do pessoas e onde existe a doença levam o conforto e a esperança.

O momento é de regozijo, de celebração e de desafios ao novo e, cabe destacar, jovem Bispo de apenas 45 anos. Que leve à cidade de Cruz Alta e região um pouco do que aprendeu com a gente da Serra e que seja feliz neste de-safio, do qual certamente se desincumbirá com êxito.

Outro motivo para celebração neste final de semana é o Dia da Mulher. O Semanário buscou exemplos de mulheres com atuações di-ferenciadas seja no trabalho, como pro-fissionais, seja atuando voluntariamen-te. Elas amam intensamente e fazem a diferença na sociedade, seja como alicer-ce do lar ou na carreira profissional. Por

elas guerras foram declaradas e armistícios assinados. Mas infelizmente muitas ainda sofrem agressões morais e físicas e não são reconhecidas financeiramente, mesmo que seu desempenho seja superior ao do colega ao lado.

Muito já se caminhou no sentido de diminuir barreiras e preconceitos. Outro tanto ainda precisa ser andado. O mundo moderno não pode admitir que a força bruta ain-da se imponha e talvez só por isso esta comemoração do 8 de março já mostre seu valor. Parabéns a elas.

Sábado, 7 de março de 2015 2 Opinião

Quando eu tinha lá meus 8 anos, no Barracão era de costu-me plantar trigo e milho. Aí vinha a trilhadeira para preparar o trigo, o milho era debulhado. O produto disso, vez por ou-tra era eu quem levava nas costas para o Moinho do Mário Bertarello, em São Pedro. Eu tinha hora para sair e hora para voltar, com a farinha de trigo, ou com a farinha de milho, nas costas. Num desses dias, enquanto a farinha não ficava pron-ta eu fui brincar no rio, debaixo da ponte, ao lado do moinho. O que aconteceu? Cai dentro do rio. Todo ensopado, fui reco-lhido pela família Bertarello, fui desnudado, e minha roupa pendurada, para secar, ao lado do fogão a lenha. Roupa seca, farinha pronta, lá fui eu de volta ao lar. Ao invés de chegar às 17h horas cheguei às 19h horas. E explicar para meu pai e meu avô o porquê da demora? Expliquei mas não conven-ci, ninguém acreditou até ouvir da boca do próprio Mário o que tinha acontecido. Mário era uma pessoa especial, falante, articulado, transparente, um líder do interior como poucos. Não foi difícil ele se eleger Vereador, chegou até a ser prefeito interino. Brizolista, Getulista, cansado de “guerra” retirou-se da política, lugar ocupado pelo filho Ailor na Câmara de Ve-readores. Os Bertarello, na esquerda e, os Cavalet, na direita, deixaram sua marca indelével em São Pedro que, depois de um período de ostracismo, ressurgiu plenamente com o pro-jeto Caminhos de Pedra. Vai deixar saudades a ressonante voz, o sorriso largo do Mário, assim como ficará marcada sua ascensão de líder rural ao cargo de prefeito interino. Este re-gistro foi escrito na manhã do dia em que foi publicada a lis-ta dos políticos envolvidos no escândalo da Petrobrás, outra

[email protected]

SE FOI O MÁRIO

O PROTESTOOs caminhoneiros incendiaram o país com seu protesto

à beira das estradas. Todos perderam com o movimento: os caminhoneiros, porque “barco parado não ganha frete”, dizia meu avô quando olhava pra mim parado “olhando as estre-las durante o dia”. O povo, que viu as coisas ficarem escassas e caras, mas muitos com ar de satisfação diante do protesto. As transportadoras, cujos caminhões ficaram bloqueados nas estradas. E o Governo que sofreu um desgaste terrível, sendo obrigado a ceder naquilo que não tinha lá muita intenção de ceder, que era a regulamentação da profissão de motorista, projeto que Dilma assinou na íntegra, sem vetos, e também concedendo benefícios no financiamento de caminhões. Foi muito estranho que a marcha dos caminhoneiros para Brasília tenha sido esvaziada, inclusive pela imprensa. O que deve ter mais influenciado no esvaziamento foi certamente, a influên-cia familiar, principalmente das mulheres dos motoristas. É fácil imaginar o diálogo: “ma vá Bepi, tu já tá parado há muito tempo, vai te meter lá em Brasília pra apanhar da polícia, olha teus filhos, vamo, pega esse caminhão e vai trabalhar, vamo votá contra na próxima eleição e deu”. O buzinaço foi mais for-te das mulheres dos motoristas do que o buzinaço em Brasília. Vamos aguardar o dia 15, dia do protesto. Quem vai ir?

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

DIRETOR PRESIDENTE HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO

FALE COM A GENTE

Telefones:Central/Fax: 3455.4500

Escritório Centro: 3452.2186Rádio - Estúdio: 3455.4530

Rádio - Coordenação: 3455.4535Noi - 3455.4513 ou 9923.1411

Atendimento ao assinante: 3055.3073 ou 9971.6364

E-mails:[email protected]

[email protected]@radiorainha.fm.br

[email protected]

Sites:www.jornalsemanario.com.br

www.radiorainha.fm.brwww.revistanoi.com.br

JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

Registro Prof. DRT 3321

CirculaçãoQuartas-feiras e sábados

Somos filiados à ADJORI / RSEste jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados e não devolve

originais que não foram publicados.

EXPEDIENTE

Siga-nos no Twitter:@jsemanario

Curta a fan-page:on.fb.me/jsemanario

Leia também no nosso site:www.jornalsemanario.com.br

Semanário na Internet

REPRESENTANTE EM PORTO ALEGRE Grupo de Diários

Rua Garibaldi, 659, Conjunto 102Centro - POA - Fone: (51) 3272.9595

e-mail: [email protected]

mancha na história política do país. E é um preito de home-nagem a um homem simples, falecido aos 99 anos, que fez da política um instrumento para servir a comunidade, com honra e dignidade. Ailor e Leda, seus filhos, saíram, em mui-tas coisas, “igualzitos ao pai”.

Page 3: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

O Vale dos Vinhedos ga-nhou mais um destaque im-portante na mídia nacional. Capa do caderno de viagens do jornal O Globo. A grande variedade de produtos ofer-tados aos visitantes é o obje-to da reportagem. Passeio de bicicletas entre os parreirais

não se encontra em qualquer lugar. Alie-se a isto, a pos-sibilidade de fazer piqueni-ques, colher uvas e se fartar com a gastronomia única da região e o suplemento do fa-moso jornal carioca teve um prato e tanto pra explorar. Bom para região.

Uma trabalhadora que, todos os dias passa pela calçada da rua Cândido Costa, tem se incomodado com a constante pre-sença de lixo em parte do passeio público. Ela relata que não há horário de preferência. Manhã, tarde ou ao anoitecer, sem-pre há lixo no local.

Acompanhe na Rádio Ra-inha FM, neste sábado, a par-tir das 9h, a cobertura da or-denação episcopal do Padre Adelar Baruffi, nomeado pelo Papa Francisco, Bispo de Cruz Alta. A transmissão da Rainha, 90.9, tem o apoio da padaria Doce Sabor, Mercado Carbo-nera, Sucos Suvalan, Consór-cios Luiza, Móveis Porto Belo e Óticas Diniz.

Já no domingo, a partir das 11 horas, a Rainha estará presen-te na festa em honra a Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Santa Rita. A transmissão terá o apoio das empresas Postes de Gaspari, Madereira Cavag-noli, Acquamondo Banheiras e Spas, Metalúrgica Bertolini e vereador Moisés Scussel.

Destino turístico

Lixo no CentroOrdenação Episcopal

Sábado, 7 de março de 2015 3

PainelVocê, funcionário público estadual, está satisfeito com o parcelamento do pagamento do salário de fevereiro anunciado pelo Governo?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

No mês da mulher a Delega-cia Especializada em Atendi-mento à Mulher (DEAM) em parceria com o Policiamento Comunitário Núcleo Polícia Civil, realiza uma série de pa-lestras com o tema: “Servir, proteger e informar a mulher

do interior”. O ciclo de ativida-des será realizado nas comuni-dades de Faria Lemos no dia 18, Tuiuty, 19; São Pedro, 23; e Vale dos Vinhedos em 25 de março. As palestras serão mi-nistradas sempre às 19h30min, no salão das comunidades.

“Servir, proteger e informar a mulher”

HUMOR Moacir Arlan

O agora ex-senador, Pe-dro Jorge Simon, será o pa-lestrante no Campus Uni-versitário da Região dos Vinhedos, na próxima se-gunda-feira, 9 de março. Ele falará para acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Comér-cio Internacional, Direito, Turismo e interessados so-bre “Mobilização e engaja-mento estudantil”.

A palestra, que objetiva resgatar os antigos movi-mentos estudantis, pro-piciando o debate sobre a formação de novas lide-ranças inicia às 19h30min, no Ginásio de Esportes do Campus. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.ucs.br, no link Eventos. Infor-mações pelo telefone (54) 3449.5209 ou pelo e-mail: [email protected].

Pedro Simon na UCS

Page 4: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 20154 Geral

Ordenação

Baruffi se torna bispo neste sábadoCerimônia acontecerá às 9h30min no Santuário Diocesano da Paróquia Santo Antônio e três mil pessoas são esperadas

Nomeado pelo Papa Fran-cisco em dezembro de

2014, o padre Adelar Baruffi, da Paróquia Santo Antônio, será ordenado bispo na ce-lebração deste sábado, 7 de março. O ritual acontece às 9h30min, no Santuário Dioce-sano da paróquia, e são espe-radas cerca de três mil pessoas, incluindo o governador do Es-tado, José Ivo Sartori.

Com a presença do bispo da Diocese de Caxias do Sul, Ales-sandro Ruffinoni, e outros 20 bispos do Estado, a celebração terá aproximadamente duas horas. Depois de passar por todos os ritos, Baruffi será ofi-cialmente o novo responsável pela Diocese de Cruz Alta.

O convite do Papa Francisco surpreendeu Baruffi, que na época se preparava para ser o pároco da Paróquia Santo An-

Silvia [email protected]

ProgramaçãoDia 7 de março

9h30min: Ordenação Episcopal no Santuário Diocesano da Igre-ja Santo Antônio.13h: Almoço na comunidade Santa Catarina (os ingressos já es-tão esgotados).

Dia 15 de março10h: Celebração de posse na Catedral Diocesana de Cruz Alta.

Sobre o padre Adelar Baruffi:Nasceu no dia 19 de outubro de 1969, em Coronel Pilar. Iniciou sua formação seminarística em 1984, no Seminário Nossa Senho-ra Aparecida, de Caxias do Sul, e foi ordenado presbítero na Igre-ja São Lourenço Mártir, de Coronel Pilar, em 1995. Tem mestrado em Teologia e especialização em espiritualidade pela Pontifícia Fa-culdade Teológica Teresianum, em Roma, onde também trabalhou como vigário paroquial durante os estudos. Durante 15 anos, exerceu o ministério na formação sacerdotal e há três anos atuava como padre na paróquia Santo Antônio, de Bento Gonçalves.

Padre trabalhou durante três anos na comunidade de Bento Gonçalves

tônio. “A nomeação da Igreja chega quando a gente menos espera, como tudo na vida. Mudou completamente os

meus planos, com certeza, mas é claro que disse sim e me co-loquei disponível para o novo trabalho”, disse ele.

Baruffi é natural de Coronel Pilar e iniciou sua formação seminarística em 1984, em Ca-xias do Sul. Depois de traba-lhar em seminários de Caxias e Farroupilha, ele foi desig-nado para Bento Gonçalves, onde estava há três anos. “In-felizmente foram apenas três anos. Foi um período intenso e muito bom, é uma paróquia de muito envolvimento com a comunidade. Foi meu primei-ro trabalho em paróquia e aqui encontrei uma acolhida muito bonita, que foi o que mais me encantou”, comenta.

Essa nova missão como bis-po, segundo ele, será de mui-tos desafios. “O bispo é um sinal de comunhão entre as dioceses e é responsabilidade dele garantir que ela continue funcionando, além de manter o diálogo com padres e leigos da Igreja. Precisa também ser pastor, ou seja, conduzir e orientar seu povo, por esse

motivo usamos o cajado cha-mado de báculo”, explica.

Alterações no trânsito

Em virtude do evento, a Se-cretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana divulgou as alterações no trânsito. Os bloqueios serão parciais, não sendo interrompido o fluxo de veículos e pedestres.

Das 7h ao meio-dia, será blo-queado o lado direito da Rua Marechal Deodoro, no Centro. O desembarque de fiéis será realizado em frente ao Shop-ping Bento. O estacionamento dos ônibus será na Rua Barão do Rio Branco. Ao final da mis-sa, será realizado o almoço no Salão da Comunidade Santa Catarina, Licorsul. Das 11h às 15h, será bloqueada a Rua Rosa Tesheiner. O desembarque dos ônibus será em frente ao Salão Comunitário da Igreja.

DIVU

LGA

ÇÃO

Page 5: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 5

Page 6: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 20156 Geral

Ex-funcionários reivindicam direitos

Após a matéria publicada no Semanário, no sábado,

28 de fevereiro, ex-funcioná-rios da Cooperativa Vitiviníco-la Pompéia, de Pinto Bandei-ra, entraram em contato para contestar as afirmações sobre as dívidas da empresa. Segun-do eles, ao contrário do que foi apontado pelos entrevistados, a cooperativa não tem apenas dívidas fiscais, mas também trabalhistas, já que oito fun-cionários que foram desligados em junho de 2014 não recebe-ram o valor das suas rescisões até hoje. Destes, quatro estão com o processo em andamen-to e outros quatro optaram por fazer um acordo, porém, da mesma forma, ainda não rece-beram o valor da rescisão.

Um dos funcionários, que trabalhava há 30 anos na Pom-péia, afirma que os últimos oito empregados da empresa foram comunicados da demissão sem aviso prévio e que nenhum di-reito trabalhista seria pago. “A Pompéia não tem só dívidas fiscais, ela também tem dívida conosco. Não recebemos as fé-rias, 13º salário, a multa sobre o FGTS, aviso prévio e todos os direitos trabalhistas previstos na Lei”, protesta o trabalha-dor que pede para não ter seu nome divulgado.

Outra funcionária que atua-va na Pompéia há sete anos, diz que ninguém sabe o moti-vo do não pagamento, pois não houve justificativa por parte do então presidente dos coo-perativados, Gilmar Massoco. “Nós fomos chamados para uma reunião com o Massoco e ele levou a sua advogada jun-to, ambos informaram que nós não receberíamos nada, sem

Cooperativa Pompéia

Eles cobram as dívidas trabalhistas por meio de processo judicial

POM

PÉIA, D

IVULG

AÇÃ

O

Vitória [email protected]

Profissionais que não receberam trabalharam por 30 anos na empresa

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.966

IGVariedades

CIC-BG-JANTAR PALESTRA O CIC-BG Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento

Gonçalves segue sua linha de atuação fortalecendo a participação associada. É fundamental no desenvolvimento de suas atividades, que são inúmeras. Lutas, reivindicações e conquistas fazem parte da trajetória histórica do CIC/BG - uma bandeira representativa em defesa de ações construtivas, hoje liderado pelo presidente Le-onardo Giordani e membros diretivos. É o CIC/BG em ação que anuncia para esta 2ª feira, 9 de março, às 20h Jantar/Palestra com o Prefeito Guilherme Pasin. Fica o registro!

LAÇO VELHO- INVESTIMENTOO patrão do CTG LAÇO VELHO – gestão social 2015-2016, An-

tenor Rizzi com o apoio dos associados, comunidade e colaboração do empresariado espera concretizar antiga reivindicação de todos quantos participam e frequentam a CASA GRANDE local de gran-des encontros e eventos que engrandecem a cultura e o tradiciona-lismo em nosso meio, O investimento refere-se a colocação interna de Manta Térmica especial em toda a extensão do telhado do CTG Laço Velho evitando-se assim o frio maior ao longo do inverno tor-nando o ambiente mais aconchegante. O patrão do CTG Laço Ve-lho Antenor Rizzi e equipe para angariar fundos promovem dia 28 de março 2015, às 20 hs Jantar/Baile de 25º Aniversário da CASA GRANDE animado pelo grupo Batecasco e apresentação inverna-das artísticas. Prestigie!

FIMMA BRASIL - EXPECTATIVAA MOVERGS através do presidente Ivo Cansan destaca para 16 a

20 de março 2015 a 12ª FIMMA BRASIL – Feira Internacional de Máquinas, Matérias Primas e Acessórios para a Indústria Move-leira. É o maior encontro da América Latina do mundo moveleiro. Tecnologia de ponta se fará presente. Parabéns aos dirigentes da MOVERGS. Que a FIMMA BRASIL 2015 alcance os objetivos al-mejados, sob a presidência de Volmir Dias – Volttoni Móveis – e equipe. Sucesso!

EXPOBENTO 2015 SEGUEM os preparativos da 25ª EXPOBENTO – Uma Feira

Sem Limites – a ter lugar em Bento Gonçalves – RS de 4 a 14 de junho 2015 no Parque de Eventos. Promovida pelo CIC/BG seu presidente Leonardo Giordani destaca a importância que o evento representa para a cidade e região. O presidente da EX-POBENTO 2015 Laudir Piccoli e equipe preparam um evento dos mais expressivos focados em negócios. A maior feira Multi-setorial do Brasil espera mais de 450 expositores, 30 mil itens em produtos, 200 mil visitantes e bons negócios. O diretor de comercialização da EXPOBENTO José Carlos Zortea diz que a reserva de espaços continua acentuada e que as previsões são otimistas. Vamos em frente!

TACCHINI - PRONTO SOCORROUM investimento de porte, qualificado e moderno! É o novo

PRONTO SOCORRO do Hospital Tacchini. Novo visual, seguran-ça, tranquilidade e atendimento profissional, caminho projetado, concluído e entregue á comunidade de Bento Gonçalves e região em solenidade ao anoitecer de 26 de fevereiro de 2015. Em pa-lavras emocionadas o presidente do Conselho de Administração Antonio Stringhini destacou o empenho e dedicação dos Superin-tendentes Hilton Mancio e Armando Piletti, dos médicos, enfer-meiros e profissionais do Tacchini Cristiane Zorzi e Roberta Pozza responsáveis na atuação e atendimento do novo Pronto Socorro. Referência de alto nível que engrandece a Instituição hospitalar. Parabéns Tacchini!

FELIZ MATRIMÔNIOREGISTRAR com alegria os 45 anos de feliz matrimônio do casal

amigo José Alberto e Iolanda Simão, moradores do Bairro Juven-tude. Longos anos compartilhando vivencia alegre, tristezas, lutas, mas muitas conquistas. O enlace matrimonial aconteceu em bela cerimonia religiosa em 28 de fevereiro de 1970 na Igreja Matriz de Garibaldi. Ao casal pela feliz efeméride os cumprimentos e votos de muita paz, saúde e amor! Parabéns!

A FRASEO caráter é resultado da própria

conduta do ser humano! (.)

dizer o porquê. Eles, então co-meçaram a nos induzir a entrar com um processo judicial para cobrar as nossas rescisões do valor que seria apurado no lei-lão”, relata.

Ela conta que ambos tenta-vam convencê-los de que o pro-cesso judicial seria a melhor opção, já que poderiam cobrar da verba do leilão outros direi-tos que não estariam previstos na rescisão. “Além de tudo, eles ainda indicaram uma se-gunda advogada, amiga deles, quem cobraria os honorários mais baratos. É claro que não aceitamos, contudo, sabendo que não iríamos receber, opta-mos pelo processo judicial com outro profissional”, revela.

Com o processo em anda-mento, os quatro profissionais solicitaram que a verba do lei-lão não fosse liberada, para que eles pudessem ser pagos, mas eles ainda não tiveram respos-ta. “Eu trabalhei sete anos, mas tem gente que trabalhou 20, 30 anos lá e não existiu a mínima consideração”, completa.

“Havia meios de nos pagar”

Um terceiro profissional que trabalhava na Pompéia

afirma que não sabe exata-mente o que ocorreu, mas ga-rante que a cooperativa teria meios de pagar os funcioná-rios. “Eu sei que depois que fomos demitidos, o estoque que ainda estava no local foi comercializado, acreditáva-mos que com isso a nossa res-cisão seria paga, porém ne-nhum de nós ficou sabendo o que foi feito com essa verba”, lamenta.

Impostos não foram pagos

Ele, que a exemplo dos de-mais não quer ser identifica-do, ainda destaca que a dívida começou quando um deter-minado ex-presidente optou por não pagar os impostos que deveriam ser pagos. Sem consequências, os presiden-tes que assumiram depois continuaram a não pagar. “Eu trabalhei mais de 25 anos na Pompéia e vi a dívida crescer ano a ano, no fim, chegou um ponto onde o valor ficou tão alto que não era mais possível reverter a situação. A culpa não foi de um presidente es-pecífico, mas vários optavam por não pagar os impostos”, declara.

Page 7: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 7

Page 8: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 20158 Geral

Licitação do projeto será aberta

Parece que um dos principais projetos turísticos do muni-

cípio vai, depois de quatro anos, sair do papel. A rua coberta, que está em discussão desde 2011, deve ter o processo de licitação aberto na próxima semana. Os entraves começaram logo que o primeiro projeto foi realiza-do, houve discussão quanto ao local de instalação, a oposição dos lojistas quando ela seria construída junto à praça Walter Galassi, as perdas de prazo e de verba e, por fim, os reajustes de valor do projeto inicial.

Contudo, depois de toda a novela, o secretário de Gover-no, Ênio De Paris, garante que todos os problemas foram re-solvidos e que agora a licitação será aberta para que as empre-

Rua Coberta

Depois de quatro anos e muitos impasses, iniciativa turística deve ter continuidade e ganhou duas etapas de trabalho

FERNA

ND

O LEVIN

SKI, ARQ

UIVO

Vitória [email protected]

Projeto será próximo da Casa das Artes, com acesso pela rua Rolando Gude

sas interessadas em construir se inscrevam. “Finalmente es-tamos dando continuidade a uma iniciativa que já poderia estar pronta. Foram muitos erros, muitos impasses que chegaram a colocar a verba em risco, porém, agora temos tudo resolvido e o processo pode se-

guir normalmente”, afirma. Ele não garante uma data exata

para a abertura da licitação, tam-pouco na semana que vem, mas diz que não devem demorar mui-tos dias. A liberação depende da Caixa Federal, que está avaliando o projeto. “Em regime de urgên-cia, vale destacar”, completa.

Projeto terá duas etapas

O valor do projeto inicial era de R$ 1,1 milhão, proble-ma que, segundo De Paris, foi o que mais atrasou a obra em 2014. “O valor de uma obra precisa estar de acordo com o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Cons-trução Civil (Sinapi) e o R$ 1 milhão não estava de acordo com a tabela, por isso ela foi barrada”, explica. Deixando o projeto legalmente correto, a prefeitura chegou ao valor de R$ 690 mil.

Na primeira licitação, ne-nhuma empresa se inscreveu para realizar a obra. Com isso, o projeto teve alguns reajustes para que os custos da constru-tora diminuíssem. “Os mate-riais que estavam previstos

no projeto eram muito caros e, por isso, o projeto ficava in-viável para quem o construís-se. Por isso, substituímos o que antes eram opções luxuo-sas, para algo mais simples”, completa.

Após as alterações, o pro-jeto final está em pouco mais de R$ 781 mil. O restante da verba de R$ 1,1 milhão ficará na Caixa Federal para que, após o término da primeira obra, uma segunda etapa ini-cie com um projeto de com-plementação da rua coberta. “Existe um valor excedente a ser usado, mas como não podemos utilizar legalmente nessa primeira etapa, opta-mos por avaliar quais serão as principais necessidades as-sim que ele estiver construí-do. Aí veremos o que vamos fazer”, finaliza.

Page 9: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 9

Page 10: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201510 Geral

Para o setor transportador perdas podem chegar a 20% do faturamento

A expectativa do presidente da Associação Gaúcha de

Supermercados (Agas), Antô-nio Cesa Longo, é que no setor, o abastecimento seja norma-lizado até este fim de sema-na em todo o Estado, em até 72 horas após o fim da greve. Longo ressalta que em Bento Gonçalves não houve um de-sabastecimento, pois segundo ele, o supermercadista do in-terior consegue dar oportuni-dades a micro e pequenos for-necedores regionais, por isso os prejuízos foram menores. O que houve foram atrasos pon-tuais em entregas em Bento. E as maiores dificuldades para repor nas gôndolas foram os hortifrutigranjeiros, os deri-vados do leite e as carnes. Mas garantiu que não houve alta de preço significativa em ne-nhum item.

O presidente da Agas diz que em um País onde 85% da pro-dução tem escoamento pela malha viária, uma greve de ca-minhoneiros traz prejuízos in-calculáveis. “Mais importante que os produtos que faltaram foi o recado que esta paralisa-ção deixou para todos nós: é necessário que o Governo faça investimentos em infraestru-tura e dê melhores condições para caminhoneiros e trans-portadores”, diz.

Vale a criatividade

Sendo criativo, o comércio não deve impactar prejuízos no período de paralisação dos caminhoneiros, podendo

Abastecimento está quase normalizado

realizar a venda e negociar a entrega. Esta é a opinião do presidente da Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), Mar-cos Carbone, informando que o movimento afetou em 5% o comércio de Bento Gonçalves, no que diz respeito à falta de mercadorias. A análise não envolve o setor alimentício, que Carbone aponta como o maior prejudicado, principal-mente as cargas perecíveis. “O prejuízo direto no varejo foi o de não vender por falta de mercadorias. Mas cabe ao lojista, nestas situações, ser criativo e atender a demanda do consumidor, negociando a entrega do produto e ofere-cendo benefícios para garantir a venda” destaca. A previsão é que no prazo de 10 dias es-tará tudo normalizado, se não ocorrer novas paralisações.

Indagado se isso vai impactar no preço dos produtos para o consumidor final, o presidente da CDL acredita que o repasse será apenas do percentual so-bre o valor que corresponde ao custo do combustível incidente sobre o produto. Ou seja, não é por que o combustível aumen-tou 20% que o produtor vai ter o mesmo reajuste. “Se o com-bustível representa 2% sobre valor do produto, é sobre estes 2% que o aumento vai incidir e não no preço total. Acredito que o prejuízo foi pontual e para as empresas produtoras”, explica.

Para Carbone, a paralisação dos caminhoneiros foi justa e tem todo o apoio.

Aumenta a inadimplência

“Temo por maiores conse-quências caso os envolvidos não cheguem a um bom termo nas negociações”. A declaração é do diretor Executivo do Sin-dilojas, Valério Pompermayer, falando pela entidade que re-presenta o comércio varejista de Bento Gonçalves.

O executivo acredita que o aumento dos fretes pleiteado pelos manifestantes, o que de-verá ocasionar a elevação dos preços de produtos, será su-portado pelo consumidor final, o qual já encontra dificuldades para fazer frente ao custo de vida, ao menos até que seus ga-nhos também sofram reajustes. “Entendo que as famílias terão mais dificuldade de fazer frente às suas necessidades diárias e, consequentemente, colabora-rão para que a inadimplência, que de janeiro para fevereiro aumentou em torno de 18%, seja ainda maior” prevê.

Valério Pompermayer ressal-ta que o comércio varejista foi afetado pela paralisação e os problemas continuarão até que o impasse seja resolvido. Segun-do ele, num primeiro momento pelo abastecimento que afetou alguns segmentos, ocasionando baixa nas vendas. “E, num se-gundo momento, todos sentirão porque os produtos deverão ter aumentado o seu custo de repo-sição, provocando, inevitavel-mente, um processo recessivo, já que o poder aquisitivo da po-pulação ficará afetado”, finaliza.

Antônio Longo, da Agas, Marcos Carbone da CDL e Valério Pompermayer, do Sindilojas, medem impactos

Paralisação dos caminhoneiros

FOTO

S ARQ

UIVO

Page 11: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 11Geral

As lideranças do setor de transporte do município abor-dam a paralisação dos cami-nhoneiros de forma muito comedida, quase uma lei do silêncio, evitando um posicio-namento sobre a questão. Tal-vez porque com a aprovação da nova ‘lei dos caminhoneiros’ algumas mudanças beneficiam apenas as empresas de cargas, como alteração nos preços de pedágios e peso de caminhão, mesmo que a paralisação te-nha sido liderada pelos moto-ristas autônomos. O presiden-te do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Bento Gonçalves (Sindibento), Cleimar Sfredo, diz que “como presidente de sindicato patro-nal, não me manifestarei sobre o assunto”. O Sindicato dos Trabalhadores em Logística e Transportes (Sinditrans) se manifestou em nota da asses-soria de marketing, dizendo que: “o nosso sindicato é dos funcionários de empresas de transportes, que não estão fa-zendo parte das paralisações. Estas paralisações tem a par-ticipação de motoristas autô-nomos que não fazem parte do quadro de associados. Por isso

Setor de transportes adota posição de observador

não temos nada a declarar so-bre as mesmas”.

Pela Federação das Empre-sas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul (Fetransul), o presidente Paulo Caleffi, afir-mou que a entidade acompa-nhou a paralisação, mas como observadora por se tratar de uma categoria independente e que tem uma federação pró-pria. “Em nenhum momento a Fetransul foi consultada so-bre o tema frete. Mas consi-

deramos válidas as vantagens obtidas pelos caminhoneiros, que refletiram, inclusive, nas empresas de transportes, es-pecialmente quanto ao tempo de direção, não cobrança do eixo suspenso e o perdão das multas por excesso de peso nos últimos dois anos”, escla-rece Caleffi.

Como diretor de gestão da Transportes Bertolini, Paulo Caleffi informou que a empre-sa teve mais de 50 caminhões retidos na paralisação dos au-

tônomos, por um período mé-dio de 10 dias e, além disso, em virtude da questão do seguro, manteve a frota afastada dos locais de paralisação. “Por isso, a empresa não conseguiu reali-zar muito dos serviços contra-tados”, avalia, sem mensurar os prejuízos acarretados.

Apoio, mesmo com menos faturamento O empresário Fernando Gas-

perin, da Rodosuper, conta estar com o depósito cheio de mercadorias que não foram entregues por causa da parali-sação e acredita que ainda vai precisar de cerca de 10 dias para regularizar a situação. Isso sem contar a redução no faturamen-to da empresa, que pode chegar aos 20% no período, visto que o pagamento pela prestação do serviço também vai sofrer atraso. A empresa ficou com 15 caminhões retidos nas paralisa-ções e os demais, de uma frota de 50 veículos próprios, fica-ram no pátio aguardando o fim da paralisação.

Gasperin aponta o movimen-to como um ato importante para os caminhoneiros autôno-

mos e para o setor, principal-mente pelas negociações com o Governo Federal, que também trazem benefícios às empresas de transportes de carga. “Es-tamos habituados a enfrentar problemas e desta vez vamos fazer um sacrifício porque vale a pena. Com a nova lei dos caminhoneiros, tivemos im-pactos positivos para as em-presas de transportes, como o aumento da quantidade de horas extras que pode ser feita no dia e a não necessidade das 11 horas de descanso à noite. Isso vai refletir na nossa pro-dutividade”, explica.

O presidente do Centro da Indústria, Comércio e Servi-ços (CIC), Leonardo Giordani, faz um balanço dos protestos dizendo que tudo transcorreu sem maiores incidentes e que a mobilização tem de ser res-peitada, principalmente por ter sido em sua ampla maioria pacífica. “Temos notícias de alguns setores, como combus-tíveis que ficaram por algumas horas sem produtos. Mas não recebemos reclamações ou in-formações de associados sobre falta de produtos ou matéria prima”, ressalta.

Paulo Caleffi, diretor da Fetransul e Transportes Bertolini

Fernando Gasperin, diretor da Transportes Rodosuper

FOTO

S ARQ

UIVO

Page 12: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201512 Geral

CIC abre segunda-feira seu ciclo de palestrasÉ o primeiro evento da entidade no último ano de gestão de Giordani

Prefeito e empresários

Será realizada na próxima segunda-feira, 9, a primeira

reunião jantar do Centro da In-dústria e Comércio com a pre-sença do prefeito Guilherme Pasin, que será o palestrante e responderá a perguntas enca-minhadas pelos associados. O encontro está marcado para as 19h45min e tem estimativa de duas horas de duração.

A mecânica do encontro prevê uma exposição inicial do prefei-to que depois deverá responder dez perguntas feitas pelos asso-ciados e que ele já recebeu para poder preparar as respostas com dados. As perguntas foram en-caminhadas por e-mail ao CIC que disponibilizou canal para que qualquer associado enca-minhasse suas questões. “Nós reunimos algumas perguntas por temas. Não propusemos ne-nhum tema que não tivesse sido sugerido por um associado”, es-clarece o presidente da entida-de, Leonardo Giordani.

Giordani trata a data com

carinho por ser uma espécie de início de trabalhos do ano, que é o último de sua gestão, com eleição e posse previstas para o mês de novembro. Nes-te sentido, aliás, Giordani diz que é cedo para indicar nomes, mas que o rodízio de vice-pre-sidentes em períodos de férias do presidente para comandar a entidade serve para ir testando capacidades e disposição para a empreitada. “Esta prática co-meçou com meu antecessor, o Jordano Zanesco, e eu levei adiante. Tem gente que se dis-põe, outros não querem”, diz.

Outro desafio para este ano é dar início à construção da nova sede da entidade. “Estamos finalizando a escrituração do terreno e depois partimos para o projeto e fórmulas de arre-cadação dos recursos. Existem duas ou três fórmulas e vamos debater qual que seguiremos”, garante o presidente.

Outro tema sempre presente é o da representatividade política

do município e, sobre ela, Gior-dani tem uma opinião bem for-matada. “Mudaram os tempos, já não precisamos de um depu-tado ou secretário daqui. Muitas pessoas se aproximaram, abri-ram portas e nos recebem bem, encaminhando nossos pleitos. Cito os deputados Jerônimo Goergen, Alexandre Postal, Onyz Lorenzoni, João Fischer e agora também está se aproxi-mando o Danrlei”, finaliza.

Para o presidente, cidade está sendo bem atendida por deputados

JEFERSON

SOLD

I, DIVU

LGA

ÇÃO

Page 13: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 13Geral

Vereadores votam quatro matérias

Quatro projetos estão na pau-ta de votação da Sessão Ordiná-ria de segunda-feira, 9. São três Projetos de Lei Ordinária (dois de autoria do Executivo e um de autoria parlamentar) e um projeto de resolução, também de autoria de vereadores.

O primeiro deles, o Proje-to de Lei Ordinária (PLO) nº 28/2015, de autoria do Poder Executivo, trata de um con-vênio para a cedência de uma servidora da Prefeitura para a Câmara Municipal. Tam-bém de autoria do Executivo, o PLO nº 31/2015 solicita a abertura de crédito especial de R$ 294.900, para o mu-nicípio. Desse montante, R$ 150 mil serão destinados à Procuradoria-Geral do mu-nicípio para o pagamento de despesas oriundas do cumpri-mento de sentenças e outras decisões judiciais. O restante, R$ 144.900, será utilizado na aquisição de insumos (como asfalto, tijolos e brita) para a realização de serviços nos dis-tritos de Bento Gonçalves pela Secretaria Municipal de Via-ção e Obras Públicas.

Em seguida, deve ser apre-ciado o PLO nº 60/2014, de autoria da vereadora Neilene Lunelli Cristófoli (PT). O ob-jetivo da proposta é instituir o dia 21 de setembro como o “Dia Municipal de Luta das Pessoas com Deficiência”.

Por fim, o Projeto de Re-solução nº 4/2015, de auto-ria do vereador Márcio Pilotti (PMDB) e subscrito por outros 15 vereadores, concede porta-ria de louvor e agradecimento à Politorno Móveis, pelos seus 30 anos de atuação no município de Bento Gonçalves. A proposta deve ser votada em turno único.

Atendimento à mulher

Na próxima sexta-feira, dia 13, às 9h, a Câmara realizará Audiência Pública para tratar sobre a reestruturação da Rede de Atendimento à Mulher em Bento Gonçalves.

A reunião, solicitada pelo presidente do Poder Legislati-vo, Vereador Valdecir Rubbo (PDT), será aberta ao público que poderá se manifestar me-diante inscrição na hora ou an-tecipadamente pelo e-mail [email protected].

Segunda-feira

Page 14: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201514 Geral

Órgão questiona ação da Prefeitura sem seu aval

Conselho de Saúde

Presidente exigiu explicações sobre contrato com o Hospital Tacchini

[email protected]

DenisedaRé

EquilibrandoEstamos ficando calejados diante das mazelas

que a mídia nos serve de bandeja, diariamente. Até nos indignamos, mas nossa indignação é dige-rida junto às refeições e, daí a pouco, já nos con-centramos em nossos próprios problemas, alheios ao que se passa ao redor. Isso é preocupante, por-que a capacidade de emocionar-se é, entre outras coisas, o que diferencia o homem dos animais.

Na verdade, essa concha é uma proteção que nos impede de ficarmos “malucos beleza, com certe-za”.,. Por outro lado, “controlando nossa malu-quez”, perdemos a chance de mudarmos a His-tória. Então, decidi que, para não perder a fé na humanidade, vou buscar o contraponto de cada fato escabroso, violento, amoral... veiculado pelos meios de comunicação. E já começo com a artilha-ria pesada das últimas semanas:

Câmara Federal aprova “bolsa esposa” e aumen-ta os salários e gratificações dos deputados, me-dida que vai causar um impacto de mais de 150 milhões por ano. Enquanto isso, o povo é convo-cado a apertar o cinto até o último furo. E, se for preciso, abrir um novo buraco. Em compensação – olha o contraponto – este mesmo país de tantas disparidades, acolhe uma libanesa fugida da guer-ra, provando que o Brasil ainda é o melhor lugar para se morar. Ressalta-se que o reencontro da mulher com a filha e irmã, que já residiam aqui há dois anos, é marcado por muita emoção...

Jovem universitário de São Paulo morre após ingerir trinta doses de vodca, numa festa de es-tudantes. Uma vida perdida, uma família destro-çada... A notícia que se contrapõe vem dos Esta-dos Unidos. Um menino com leve grau de autismo convida todos os coleguinhas de escola para sua festa de aniversário, mas ninguém comparece. A mãe desabafa em rede social. Meia hora depois, o aniversariante recebe trinta pessoas solidárias, entre crianças e adultos, e muitos presentes. É seu melhor aniversário. Entre lágrimas e sorrisos, a emoção corre solta...

A selvageria da torcida organizada do Panathi-naikos, por ocasião do jogo contra o Olympiakos, espanta a Grécia, cujo governo suspende o fute-bol até segunda ordem. Em compensação, por es-tas bandas, colorados e gremistas sentam lado a lado, numa demonstração de civilidade, alegria e respeito. Um casal que, pela primeira vez, pode as-sistir a um Grenal de mãos dadas, não consegue esconder a emoção...

Por trás do roubo da Petrobrás, cujo valor gira em torno de 10 bilhões de reais, há uma lista guardada a sete chaves – até o momento em que escrevo esta crônica. Tudo indica que a tal lista, chamada de Petrolão, vai detonar muita gente de “bens”. Inclusive, suspeita-se que, se alguém gri-tar, durante as sessões legislativas e reuniões po-líticas, “pega ladrão”, as salas poderão ficar qua-se vazias. Agora a notícia boa. Foi veiculado no domingo que já está disponível no mercado pet, sorvete para cães, sem adição de açúcares, sem lactose e zero de gordura trans.

E a emoção? Bom, fiz o possível. Ao menos não se trata de alguma nova receita de pizza...

A prorrogação do contrato da Prefeitura com o Hospital

Tacchini foi questionada pelo Conselho Municipal de Saúde. De acordo com o órgão, a ação do Poder Público foi articulada sem a aprovação dos membros, ato que é considerado contra a legislação. Na semana passada, o Conselho convocou uma reunião com o prefeito Guilherme Pasin para exigir explicações.

A presidente do Conselho, Adriana Lazzarotto, conta que o órgão só teve conhecimento

Silvia [email protected]

da ação após ver a publicação do termo de aditamento na im-prensa. O contrato tinha o ob-jetivo de integrar o Tacchini ao Sistema Único de Saúde (SUS) por mais quatro meses a partir de janeiro. De acordo com a le-gislação, se uma ação é realizada sem consentimento do Conse-lho, este tem o poder de acionar o Ministério Público e reverter o que foi feito.

Adriana comenta que isso não será feito, para que a população não seja prejudicada pela falta do serviço. “Em nenhum mo-mento, isso teve a nossa avalia-ção e a lei é clara: tudo o que a

Saúde e o SUS fazem, tem que passar pelo aval do Conselho. Não vamos entrar com ação no MP para não prejudicar os ci-dadãos, mas há um desrespeito. Isso não pode se repetir, tem que haver transparência do Po-der Público”, afirma.

O coordenador médico da Se-cretaria de Saúde, Marco An-tônio Ebert, assumiu o erro e afirma que o assunto já foi escla-recido após reunião com o Con-selho. “Realmente isso aconte-ceu, houve esse erro em função dos recessos de final de ano. Mas o contrato já foi submetido ao Conselho e aprovado”, diz.

Page 15: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 15Geral

Recursos hídricos

Preocupação é com a qualidade Bacias de captação estão localizadas em meio a zonas industriais, o que intensifica o risco de contaminação da água

Devido à grande quantidade de chuvas deste verão, os

níveis de água nos reservatórios de Bento Gonçalves são conside-rados satisfatórios para este ano. Porém, outro fato mais grave vem preocupando órgãos e autorida-des no momento: a qualidade da água. Por estarem localizadas em meio a zonas industriais, as ba-cias de captação que abastecem o município correm um grande risco de serem contaminadas por efluentes químicos, o que pode comprometer os reservatórios.

O presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), Luís Es-peiorin, explica que o principal

Silvia [email protected]

Área de preservação da barragem São Miguel precisa ser aumentada

entrave para resolver o problema é o fato da bacia estar localizada no limite entre os municípios que fazem divisa com Bento. “Nossa jurisdição termina na entrada de Farroupilha e Garibaldi. Por ser outra cidade, Bento não pode fa-zer nada. É a nossa água, mas a

SILVIA DA

LMA

S

responsabilidade é deles”, diz.A fiscalização, segundo Es-

peiorin, deveria ser feita pelas Secretarias do Meio Ambiente dos três municípios, além da Fepam e da Polícia Ambien-tal. Ele afirma que já foram cobradas ações desses órgãos

para melhorar a qualidade da água, porém o Comdema não teve um retorno satisfatório. “Queremos que a Polícia Am-biental se envolva, pois tem autonomia. Essa questão dos limites entre os municípios não importa para eles, podem atuar em qualquer lugar no Estado”, afirma.

O técnico em meio ambiente da Associação Bento-gonçalven-se de Proteção ao Ambiente Na-tural (Abepan), Paulo Roberto de Paula, também ressalta que a preocupação com a preservação das bacias é prioridade do ór-gão. Tanto que, em parceria com o Comdema, estão previstas di-versas ações que têm como ob-jetivo melhorar a qualidade da água. “Estamos planejando um

monitoramento mais detalhado da qualidade da água, ao invés de fazer a coleta só quando sur-gem problemas. A ideia é ir até às barragens tanto em períodos de chuvas, quanto de secas, e re-colher amostras para análise em laboratório. Provavelmente isso vai iniciar em junho”, estima.

O secretário de Meio Ambien-te, Luiz Augusto Signor, defende que é preciso investir em melho-rias na barragem São Miguel. “É preciso mais investimentos nes-ta barragem. Seria necessário a desapropriação de mais 80 hec-tares de terra para aumentar sua área de preservação, assim como elevar em seis metros de altura o reservatório, para dobrar sua capacidade. Estamos nos mobi-lizando para isso”, comenta.

Conselho de Saúde recorre à CâmaraA qualidade da água e preser-

vação das bacias de captação é também uma preocupação do Conselho de Saúde. Pensando nisso, o órgão está recorrendo à Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves para unir for-ças. A ideia é, inclusive, propor a criação de um fórum regional para tratar da questão.

A presidente do Conselho, Adriana Lazzarotto, explica que o objetivo do Conselho é criar um trabalho em conjun-to. “Pelo fato das barragens estarem na divisa entre os municípios, estamos limita-

Nível dos reservatórios é satisfatório para 2015

Neste verão, de acordo com os dados da Embrapa, o volume acumulado de água da chuva foi acima da média, o que deixou os reservatórios com um nível satis-fatório para este ano. Segundo a Corsan, neste momento, não há risco de racionamento.

Conforme Claúdio Ferreto, gerente da Corsan, as barragens estão na capacidade máxima. “Em 2014, a média mensal foi de 170,2 mm e os dados de 2015 apontam uma média de 114,6 mm. A situação é tranquila”, diz.

dos, não podemos fazer mui-tas ações. Nossa ideia é que eles entrem em contato com os vereadores de lá para pro-por uma solução. Gostaríamos também de criar um fórum regional para melhorar a qua-lidade e a quantidade de água em Bento”, explica.

Para Adriana, a qualidade da água de Bento é boa, mas re-quer muitos tratamentos para se transformar em água potá-vel. “A água que chega até Bento Gonçalves está completamen-te comprometida por causa de diversos fatores. Ou por estar

localizada em zonas industriais ou por agrotóxicos. Ela é de qua-lidade, pois é bem tratada, mas às vezes é preciso colocar muitos produtos para tirar essa conta-minação”, comenta.

A presidente do Conselho define o assunto como urgen-te. “Hoje temos muitas cons-truções irregulares em Bento, recebemos muitas denúncias, inclusive com fotos de empre-sas contaminando a água. Algo precisa ser feito e deve ser logo, é um problema urgente, que ninguém está dando a devida atenção”, alerta.

Porém, De Paula, técnico da Abepan, afirma que não é possí-vel prever até quando o volume nos reservatórios será suficien-te para abastecer a população. “É muito raro passar água por cima da barragem São Miguel, é preciso ter muitas chuvas para isso. O volume, hoje, é suficiente, mas não sabemos até quando, pois não há dados concretos que possam nos apontar isso. Há três anos, tivemos uma grave estia-gem que ninguém previu na épo-ca”, lembra o técnico.

Page 16: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Para lembrar a importância delas

Um dos perfis femininos mais conhecidos na região são as mulheres do interior. Aquelas que trabalham cul-tivando frutas, normalmente em um negócio da família, além de executar o trabalho pesado, fazem o almoço e jantar para seus funcionários, cuidam dos filhos e ainda fa-zem o serviço de casa. A jor-nada deixa de ser tripla e vira constante, são mulheres de garra e determinação que ser-vem de exemplo. Em meio a tanto trabalho, elas ainda en-frentam uma cultura sexista, deixando para seus esposos as tomadas de decisões.

A Socióloga e Extensionista da Emater, Maria de Lourdes Pancotte, afirma que a pre-sença da mulher na economia rural é marcada por uma for-te divisão sexual das ativida-des. Ela lembra que a divisão sexual do trabalho correspon-de ao modelo patriarcal da sociedade que desconsidera a contribuição das mulheres para a geração de renda da família, eleva a segregação do trabalho e elege os homens para a gestão familiar.

A mulher mudou sua con-dição na sociedade com o

passar do tempo. Mesmo em meio à injustiças, preconceito e desrespeito, ela foi adqui-rindo direitos e posições so-ciais e políticas importantes, além de nunca ter renegado seu papel dentro da família. Então porque ainda existe uma data para que se celebre a condição de ser mulher?

O 8 de março é dia para que não esqueçamos que ainda há mulheres subjugadas ou que não possuem o mesmo reco-nhecimento que os homens no ambiente profissional e social. Desta forma, o Sema-nário traz o retrato de algu-mas destas mulheres que no seu dia-a-dia mostram com-petência ou desapego, traba-lho, dedicação e superação. Por meio delas a homenagem se estende a todas as outras bento-gonçalvenses.

No domingo se comemora o dia internacional daquela que enfrentou preconceitos, mas conquista a cada dia o seu lugar

Reconhecimento pelas agricultoras

DIVU

LGA

ÇÃO

Vitória [email protected]

Programação do fim de semana para as mulheresSábado, 7

Prestação de serviçosNa Via Del Vino, das 8h30 às 12hÀs 11h, lançamento do calen-dário Mulher 2015

Domingo, 8Espetáculo “1, 2, 3, Echá!”, com a Trompim TeatroNo Sesc Bento Gonçalves, às 15h Ingressos no local

*A programação completa está no portal da Prefeitura, por meio do link: www.bentogoncalves.rs.gov.br/noticia/atividades-do-dia-internacional-da--mulher-seguem-ate-o-final-de-marco

Maria de Lourdes batalha pela liberdade das mulheres do interior

Sábado, 7 de março de 201516 Especial

Atividades durante todo o mês

A celebração do Dia Inter-nacional da Mulher será neste domingo, mas no município há uma intensa programação durante todo o mês. São pales-tras de orientação e bem estar, além de serviços para a saúde e beleza das homenageadas. Exames, caminhada e embele-zamento também estarão entre as atividades propostas que são gratuitas para todas. Ainda há algumas ações que serão dispo-nibilizadas para toda a família.

As atividades serão realiza-das principalmente nas Unida-des Básicas de Saúde (UBS’s), salões comunitários e praças. A organização do programa é da Coordenadoria da Mulher, do Gabinete da Primeira Dama, do Centro Revivi e do Conselho Municipal dos Direitos da Mu-lher (Comdim). Porém, Maria de Lourdes

observa que essa situação já está em processo de mudança, e que, aos poucos, elas também passarão a contribuir e assu-mir o lugar de chefe da famí-lia. “Desde a década de 80, as mulheres lutam pelo reconhe-cimento do seu trabalho atra-vés da intensificação dos movi-mentos das mulheres em torno de sua profissão como agricul-tora, bem como direitos sociais e civis”, aponta. Conquistas como o acesso ao crédito ru-

ral, direitos previdenciários e atendimento a saúde, mu-daram significativamente as desigualdades de gênero que existiam no meio rural.

Com isso, ela destaca que em um futuro muito próximo, elas serão as protagonistas na agroindústria familiar, nos empreendimentos, conquis-tando emancipação financei-ra e melhoria da autoestima construindo, dessa forma, re-lações mais igualitárias e de-mocráticas na família rural.

Dia da Mulher

Page 17: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 17Geral

Os afazeres de dona de casa não eram suficientes para

Neiva Ribeiro, 64 anos. Mãe de três filhos e esposa de um profes-sor de futsal para crianças, ela se sentia incompleta e queria doar um pouco do seu tempo para aju-dar o próximo. Desta forma, de-cidiu auxiliar o marido Nei Ribei-ro com o trabalho nas escolinhas.

A relação entre ela e os me-ninos, conforme sua definição, não poderia ser melhor. Neiva conta que sempre que falta em algumas aulas eles se quei-xam. “Eu me considero meio mãe desses pequenos, quan-do chego ao ginásio eles vêm me abraçar, perguntam como eu estou. São cerca de 300 crianças, de quatro a 15 anos, então posso dizer que sou mãe de mais ou menos 300 filhos”, diz orgulhosa.

A opção pela parceria, mos-trou-se acertada e já dura dez anos. “Nós temos que nos doar para as pessoas, a gente tem que fazer algo a mais, se não nossa vida se torna inútil. Aqui, eu sou secretária execu-tiva das escolinhas, e também

Neiva é uma mãe com 300 filhos

CAIA

NI M

ARTIN

S

Sempre disposta e dedicada, é presença garantida em todos os treinos

A história por trás do Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. A manifes-tação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Interna-cional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e re-uniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher na sociedade. Muito foi conquistado, mas ainda há muito o que ser modificado nesta história.

Caiani [email protected]

Dia da Mulher

ajudo e organizo as atividades extras”, conta.

Além de cuidar da parte ad-ministrativa, Neiva coordena eventos para divulgar o tra-balho das escolas, citando o Café com o prefeito, que vai ser realizado no sábado, 14. “Convidamos o prefeito, os ve-readores, os pais das crianças e fazemos uma festa, um entro-samento entre os políticos e os alunos”, explica. Outra ativida-de organizada por ela é o Café dos destaques. Nele são home-nageadas pessoas que prestam algum trabalho voluntário e

que não recebem ajuda de cus-to do Poder Público.

Com quatro escolas para ad-ministrar, em diferentes bairros de Bento Gonçalves, Neiva de-dica a maior parte do seu tempo para o trabalho com as crianças. “Eu sou capaz de largar a minha casa pra vir aqui, pois eu acho que algo assim dignifica e me faz uma pessoa melhor, a gente nota a diferença na vida desses alunos”. Além de oferecer uma van para buscar e levar as crian-ças que moram mais longe, eles também tem uma psicóloga que conversa com os atletas.

Page 18: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Uma das principais lutas das mulheres é a colocação e o re-conhecimento no mercado de trabalho. Nos últimos anos, elas conquistaram cada vez mais es-paço em cargos importantes como gerentes, coordenado-ras ou diretoras de empresas. Além disso, nos cargos políti-cos e públicos também há cada vez mais mulheres trabalhan-

A maioria das pessoas quando enxerga um cachorro abando-nado na rua segue seu caminho indiferente. Mas isso não acon-tece com a bancária aposentada, Maria Teresa Postal, 60 anos. Divorciada e mãe de dois filhos, ela dedica grande parte do seu tempo para resgatar e cuidar dos pets. Ela relata que já adotou dois

Dedicação e força de vontade para ajudar os animais

Batalha pelo reconhecimento no mercado de trabalhoD

IVULG

AÇÃ

O

Com muito carinho, Teresa cuida da sua cachorrinha adotada

Igualdade trabalhista é o que Raquel espera para o futuro

Vitória [email protected]

Caiani [email protected]

Sábado, 7 de março de 201518 Geral

Dia da Mulher

cachorros e está procurando um lar para eles. No dia de Natal do ano passado, resgatou mais uma cachorrinha ferida que tratou e cuida até hoje.

A responsabilidade de ado-tar um animal é grande e por isso poucas pessoas se de-dicam a essa causa. “Nada é difícil, se todos fizermos um pouco. O problema é que a maioria não faz nada, somos poucos com muita vontade de

do pelos direitos dos demais. A administradora de empresas

Raquel Vieira diz que a colocação que existe hoje deve ser come-morada, já que existem grandes avanços desde a década passada. No entanto, ainda existe diferen-ça de salário entre homens e mu-lheres em alguns locais. Para tan-to, Raquel diz que a melhor saída é o conhecimento. “Ainda é pre-ciso melhorar nossa empregabi-lidade e nossa arma é o conhe-cimento. Uso sempre um jargão

‘quem sabe, manda mais’ porque o conhecimento atrai reconheci-mento e consequentemente me-lhor remuneração”, afirma. Ela completa dizendo que a atitude de uma mulher no seu ambiente profissional pode ser determi-nante para um melhor reconhe-cimento, pois quando ela expõe mais a sua opinião, mesmo que diferente de outras pessoas ela passa mais credibilidade. “É im-portante a impressão que quere-mos deixar no trabalho, por isso,

investir na sua marca pessoal é determinante. No trabalho te-mos que ser lembradas pelo pro-fissionalismo”, destaca.

Ela finaliza dizendo que ainda vivemos em uma sociedade ma-chista, mas que a mudança está ocorrendo visivelmente. “Quem nasceu antes dos anos 2000 tem consciência que temos que comemorar e muito este Dia da Mulher. Mas acredito que che-gará um dia que isso será só um tema em nossa história”, finaliza.

ajudar”, explica. E se pensar-mos nas múltiplas obrigações das mulheres essa tarefa se torna um ato admirável.

Para Maria Teresa, as mu-lheres têm uma força extra, pois conseguem realizar vários trabalhos sem desanimar. “A mulher é a roda propulsora da vida e do desenvolvimento da humanidade, é mãe, esposa, trabalha fora e ainda adminis-tra o lar, ou seja, o mundo gira

pela força feminina”, opina. Teresa não desanima na busca

por um tratamento mais digno para os animais abandonados. “Se conseguirmos, por meio do Poder Público, castração gratui-ta, no futuro não haveria tantos abandonados por aí”, explica.

Ela finaliza com um pedi-do: “que todos cuidem de seus animais, ajudem os que estão abandonados defendo-os de maus tratos”.

ARQ

UIVO

PESSOA

L

Page 19: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 19Geral

O novo “gigante” dos residenciais

Responsável pela realização do sonho da casa própria

de mais de 580 famílias, os edi-fícios do Residencial Dom Iná-cio I e II, no bairro Aparecida, são os novos gigantes dos com-plexos habitacionais da cidade. Integrante do programa Minha Casa, Minha Vida, as 28 torres, com 20 apartamentos cada, fo-ram finalizadas em dezembro de 2014. Até então, o detentor do título era o Residencial Novo Futuro, no bairro Ouro Verde, com 420 apartamentos.

Construídos objetivando a fa-cilitação na aquisição de imóveis para pessoas com baixa renda, o complexo foi a luz no fim do túnel de centenas de bento-gon-çalvenses que penavam para pa-gar o preço cobrado pelo aluguel na cidade. Um exemplo é Daiane Leci Rigon, de 33 anos. Mãe de três filhos, a autônoma morava de favores na casa de parentes antes de conseguir o financia-mento para ter sua casa própria. “Não me envergonho em falar que vou passar 30 anos pagan-do o apartamento e os móveis, era meu sonho, batalhei muito para conseguir isso e estou feliz que finalmente tenha se tornado realidade”, comenta.

A história de Daiane se as-semelha à da costureira Marli Dall’Agnol Silva, 46. Descreven-do-se como muito persistente, a mãe de João Vitor e Amanda, 7 e 9 anos, revela já ter passado

por necessidades por culpa do aluguel. “Esses edifícios são uma benção em minha vida, ser mãe solteira, ganhando salário míni-mo e ter dois filhos para susten-tar não é uma tarefa fácil. Graças a ajuda de amigos e parentes, hoje tenho moradia, que embora não tenha muitos móveis dentro, posso chamar de minha”, relata.

Oportunidade para o comércio

Embora o complexo esteja bem

afastado da área central da cida-de, o local é uma grande promes-sa para o crescimento comercial e de micro indústrias. Uma das pessoas que já apostou no local e não se arrependeu é o proprie-tário do mercado Dunga, Robson Lissarassa, 33. O empresário re-

solveu abrir o negócio quando soube do número de moradores que o complexo abrigaria. “Não havia mercados nas proximida-des, então não tinha como dar er-rado. Abrimos com apenas uma prateleira de produtos não pere-cíveis e um freezer. Hoje, posso falar que já crescemos 200% e já estamos pensando em expandir os negócios”, explica.

Juntos, os complexos são lar de mais de 1.100 pessoas, núme-ro que atraiu o autônomo Paulo Roberto Dal Pizzol, 49. Ao to-mar conhecimento da conclusão das obras do residencial, Dal Pizzol teve a ideia de adquirir um trailer para vender lanches. “Será o lugar perfeito pro pes-soal comer e tomar sua cerveja no fim do dia”, diz. O trailer pas-sará a funcionar em 15 dias.

Dom Inácio

FOTO

S CRISTIAN

O M

IGO

N

Complexo atrai pequenos empresários como Paulo Roberto Dal PizzolDiane Leci Rigon morava de favores antes de adquirir seu apartamento

Cristiano Migongeral [email protected]

Complexo que engloba 28 edifícios e 580 apartamentos é solução para o problema da casa própria de centenas de famílias

Page 20: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Primeiro Workshop de Móveis

Além de reunir algumas das mais representativas marcas mundiais do segmento de ma-deira e móveis – são cerca de 600 as esperadas para a edição deste ano – a FIMMA Brasil é destaque pelas oportunidades que oferece, também, às micro e pequenas empresas da mar-cenaria. São elas o público--alvo do FIMMA Marceneiro, projeto paralelo à feira, cuja programação ocorre nos dias 18 e 19 de março, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Apoiado pelo Sebrae Nacional, Sebrae/RS e SENAI RS, favo-rece a qualificação e estimula o desenvolvimento.

A mobilização para partici-par da programação já envolve caravanas de quase todo o país. Estão confirmados grupos do Rio Grande do Sul, Pernambu-co, Goiás, Minas Gerais e Espí-rito Santo, além de tratativas

Encontre um mundo em transformação na FIMMA

Brasil 2015. Ao oferecer con-trapartidas objetivas e opor-tunidades reais de negócios, a 12ª edição da feira consolida-se como diferencial competitivo e apresenta mais uma novidade. Pela primeira vez, a FIMMA Brasil promove o Workshop de Móveis e coloca em pauta de-safios, tendências e oportuni-dades para a cadeia produtiva de madeira e móveis. A progra-mação ocorre nos dias 17, 18 e 19 de março, no Pavilhão A do Parque de Eventos, em Bento Gonçalves, durante a FIMMA Brasil 2015.

Durante o Workshop de Mó-veis, visitantes e expositores podem conferir tendências e os melhores rumos para o sucesso de seus negócios. Além de car-regar os mais de vinte anos de credibilidade da FIMMA no se-tor moveleiro, o projeto inédi-to recebe a promoção da MO-VERGS, uma das mais sólidas e atuantes entidades de classe do país. “Na reta final de pre-parativos para a FIMMA, esta é mais uma das novidades que fazem parte de uma proposta de renovações da 12ª edição

FIMMA Brasil 2015

Projeto inédito debate os desafios do setor durante três dias de palestras com os principais profissionais da cadeia produtiva

Oportunidades para pequenas e micro empresas

Programação

Programação

Dia 17 de março (terça-feira)14h: Fah Maioli – As tendências internacionais que influenciam no mercado brasileiro15h: Rodrigo Reis – Consumidor: quem é o novo consumidor?16h: Renata Braga – Móveis e tendências: como criar móveis alinhados às tendên-cias de mercado e atender às necessidades do novo consumidor

Dia 18 de março (quarta-feira)14h: Sebrae – Empreendedorismo: desafios e oportunidades15h: Maurício Siqueira – Marketing e posicionamento16h: Marcos Batista – Como enxergar oportunidades no mercado brasileiro17h: Juliana Desconsi - Design como ferramenta estratégica

Dia 19 de março (quinta-feira)14h: André Cruz – Móveis multifuncionais: pesquisar, planejar, projetar, produzir e vender15h: Marlon Braga – Marcenaria para o consumo de hoje16h: Italo Galvani – Máquinas e equipamentos

DIA 18/03 - O Processo de Fabricação: Materiais e Design. 9h: Recepção com café da manhã9h15min: Abertura9h30min: O processo de fabricação10h20min: Materiais e design11h10min: Design thinking e estratégia

DIA 19/03 - Gestão, Inovação e a EfetivaDestinação dos Resíduos. 9h: Recepção com café da manhã9h15min: Abertura9h30min: Design de experiência e estratégia10h20min: Gestão como ferramenta de inovação11h10min: Resíduo: uso e destino na indústria moveleiraLocal: As palestras serão realizadas no Salão da CIC (Alameda Fenavinho, 481 – Fundaparque | Bento Gonçalves/RS).

Na pauta, a FIMMA coloca desafios, tendências e oportunidades

Sábado, 7 de março de 201520 Geral

da feira. Concentrar todas as esferas do setor para troca de ideias e consolidação de negó-cios é o desafio desta diretoria que trabalha para apresentar ao público um evento de suces-so”, avalia o presidente da 12ª edição, Volmir Dias.

Quem abre a programação do Workshop de Móveis, no dia 17, às 14h, é Fah Maioli, analista de tendências e cool hunting. Especializada em Trendsetting (IED Milano) e

em Design de Produto (UCS), Fan aborda as tendências in-ternacionais que influenciam no mercado brasileiro. Na quarta-feira, dia 18, o destaque fica a cargo da designer Ju-liana Desconsi, da Intervento Design, com a palestra “Design como ferramenta estratégica”. No último dia, 19 de março, o diretor criativo André Cruz fala sobre móveis multifuncio-nais, seus usos, durabilidade, formas de pesquisa e projetos.

Entre os outros nomes confir-mados para o Workshop estão Rodrigo dos Reis, Renata Bra-ga, Maurício Siqueira, Marlon Braga e Italo Galvani.

Para participar do primeiro Workshop de Móveis na FIM-MA Brasil 2015 os interessados devem se cadastrar no evento e se inscrever nas palestras dese-jadas. As inscrições são gratui-tas. O evento ocorre nos dias 17, 18 e 19 de março no estante Workshop de Móveis 2015 lo-

calizado no Pavilhão A (Rua 2 e 3) do Parque de Eventos. Ins-crições e programação com-pleta em www.fimma.com.br/wm2015.

Agendada para ocorrer de 16 a 20 de março de 2015, a FIMMA Brasil prepara-se para receber mais de 600 marcas expositoras, e público visitante composto por empresários bra-sileiros e de mais de 40 países. A projeção é superar 300 mi-lhões de dólares em negócios.

avançadas com Rio Grande do Norte, Paraíba, Distrito Fede-ral, Paraná e Amazonas. Essas comitivas, somadas a outros empreendedores individuais, terão acesso a palestras e tro-ca de informações durante a FIMMA Brasil 2015. “Essa ini-ciativa disponibiliza aos pro-fissionais do ramo acesso a informação, tecnologias e ten-dências. Essas empresas de pe-queno e médio porte possuem um papel muito representativo na cadeia produtiva da ma-deira e dos móveis”, ressalta o presidente da 12ª FIMMA Bra-sil, Volmir Dias.

Temas como design, gestão, inovação, tecnologia, coope-ração, mercado e o novo con-sumidor serão abordados em palestras e oficinas setoriais – oportunidades para ampliar conhecimento, estabelecer novas conexões com outros

empreendedores, trocar expe-riências e sanar dúvidas, tudo com o apoio de especialistas na área moveleira. A organi-zação da FIMMA Brasil tam-bém prepara, com apoio do SENAI/CETEMO, o “Espaço Marceneiro”, área de 200m², que ficará localizado no Pavi-lhão A do Parque de Eventos. No local serão expostos equi-pamentos, ferramentas e ope-rações de usinagem utilizados na fabricação de móveis com painéis. “Os empreendedores do nosso setor são muito bem informados, mas nem sem-pre conseguem ver, ao vivo, as tecnologias e maquinários que estão disponíveis na nossa in-dústria. No Espaço Marceneiro terão oportunidade de conferir essas novidades”, explica Vol-mir Dias.

O Projeto FIMMA Marcenei-ro ocorre durante a 12ª edição

da FIMMA Brasil, com pales-tras agendas para os dias 18 e 19 de março, das 9h às 12h. In-teressados podem realizar ins-crições individuais e de grupos

pelo site www.FIMMA.com.br/marceneiro/ e obter outras informações pelo telefone (54) 2102.2450 ou pelo e-mail [email protected].

DIVU

LGA

ÇÃO

Page 21: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 21Geral

Obra em calçada causa transtorno

feira, 5 de março, quando má-quinas cavavam para tentar alcançar a galeria, acabamos acertando um cano da tubula-ção de água, que ocasionou o

cenário”, explica. A secretaria de Obras e Via-

ções Públicas (SMVOP), tra-balha com a hipótese de que a galeria esteja entupida, po-

rém, o local é de difícil acesso. “Não posso pedir para que um funcionário da Prefeitura en-tre na galeria para averiguar os estragos, é necessário que

um bombeiro com equipa-mento adequado dê o parecer da situação”, diz o secretário.

Após o abastecimento de água ter sido restabelecido, na sexta-feira, 6 de março, os trabalhos foram parali-sados para que a Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (SMVOP) e a Com-pania Rio-Grandense de Sa-neamento (Corsan), estudem qual a melhor medida a ser adotada para a situação. A es-timativa é que as obras sejam concluídas em duas semanas.

No mesmo temporal, diver-sos outros pontos da cidade sofreram avarias. Os bairros mais afetados foram o Muni-cipal, Loteamento Bertolini e Zatt, São João e Ouro Verde. Os prejuízos dos temporais nos últimos 6 meses para os cofres públicos ultrapassaram R$ 16 milhões. Segundo Gabrielli, a situação só será resolvida por completo quando a tubulação da cidade for completamente substituída por uma de maior capacidade, o que devido há atual falta de verbas da Prefei-tura não é viável.

O problema que a cidade enfrenta em virtude da

baixa capacidade de escoa-mento pluvial deixou de ser novidade há muito tempo. Nesta semana, uma tentativa frustrada da Prefeitura de fin-dar um dos inúmeros estragos da chuva, este na rua Assis Brasil, acabou deixando por mais de cinco horas os mora-dores do condomínio Village, no São Francisco, e parte do Borgo sem água.

Segundo o secretário de Viação e Obras Públicas, Sérgio Gabrielli, a situação começou quando operários da Prefeitura tentavam solu-cionar o problema do buraco aberto pelas chuvas na calça-da. “É uma situação compli-cada, que está sendo agra-vada por diversos fatores. O condomínio, construído há mais de 40 anos, foi funda-mentado sobre a galeria de esgoto, e em virtude disso, não estamos conseguindo ter acesso à galeria. Na quinta

São Francisco

Secretaria fará estudo em conjunto com Corsan para encontrar melhor alternativa de solução para o local

Cristiano Migongeral [email protected]

Rompimento de tubulação de água, durante trabalhos de reparo, deixa bairro sem abastecimento por mais de cinco horas CRISTIA

NO

MIG

ON

Page 22: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201522 ObituárioFalecimentos

LIGIA TONIOLO TREGNAGO, no dia 26 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Joaquim Toniolo e Dosolina Dal Ponte Toniolo e tinha 80 anos.

ANTONIO SILVESTRE SPIÇA, no dia 26 de Fevereiro de 2015. Natural de Gaurama, RS, era filho de João Spiça e Vitoria Schefscyk e tinha 56 anos.

VITORIA DECARLI LEÃO, no dia 26 de Fevereiro de 2015. Natural de Maquiné, RS, era filha de Bernardo Decarli e Leopoldina Otto de Carli e tinha 83 anos.

JOÃO LUIZ PERUZZO, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Cotiporã, RS, era filho de Angelo Peruzzo e Maria Finatto e tinha 78 anos.

EDINARA FRARE SOMENSSI, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Emir Frare e Elí Maria Marchioro Frare e tinha 41 anos.

JOSÉ MARIO BERTARELLO, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Pedro Bertarello e Luiza Cogolan Bertarello e tinha 99 anos.

MARINÊS MESACAZA LAZZARINI, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Miguel Arcangelo Mesacaza e Antonia Fantin Mesacaza e tinha 59 anos.

PEDRO NUNES DOS SANTOS, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Ibiraiaras, RS, era filho de Emilio Luiz dos Santos e Leonarda Nunes e tinha 86 anos.

JOSÉ SANTIN, no dia 28 de Fevereiro de 2015. Natural de Anta Gorda, RS, era filho de Arthur Santin e Rosa Lodari e tinha 71 anos.

MARIA GNOATTO, no dia 03 de Março de 2015. Natural de Dois Lajeados, RS, era filha de Santo Gnoatto e Linda Sansigolo Gnoatto e tinha 93 anos.

LUIZ CARLOS SAVI, no dia 03 de Março de 2015. Natural de Coronel Martins, RS, era filho de Dorvalino Savi e Maria Chaves Savi e tinha 28 anos.

GENOVEVA ROSA LAVRATTI, no dia 04 de Março de 2015. Natural de Erechim, RS, era filha de Antonio Rosa e Alexandrina Rosa e tinha 94 anos.

ADRIANO CAVALLI, no dia 03 de Março de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Celson Cavalli e Maria Casagrande Cavalli e tinha 38 anos.

Page 23: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 23Obituário/Publicações Legais

Page 24: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201524 Segurança

3º homicídio de 2015

Homem é executado a tiros no bairro GlóriaO terceiro homicídio de Ben-

to Gonçalves neste ano foi re-gistrado na noite de terça-feira, 3 de março. Adriano Cavalli, 38 anos, foi alvejado em frente a sua residência na rua Caxias do Sul, no bairro Glória. O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP).

Conforme as informações da Brigada Militar, a vítima foi al-vejada por volta das 20h50min. O atirador estava na carona, sentado atrás do motorista de

um Focus de cor prata e pelícu-las escuras. Cavalli foi atingido por três tiros de calibre .38 na cabeça, pescoço e estômago. O Serviço de Atendimento Mé-dico de Urgência (Samu) foi acionado e tentou reanimar a vítima, porém sem êxito.

Cavalli possuía anteceden-tes criminais por esteliona-to, ameaça e lesão corporal. Conforme o depoimento de familiares, ele era usuário de drogas. Em um primeiro mo-

mento, a Polícia Civil acredita que tenha sido uma “queima de arquivo”.

O crime surpreendeu amigos e familiares de Cavalli nas re-des sociais. Dezenas de men-sagens emocionadas foram deixadas afirmando, não acre-ditar na tragédia. A vítima era descrita como uma pessoa cal-ma e que não tinha inimigos. Ele era frequentador da igreja evangélica e tinha facilidade de fazer amigos.

Adriano Cavalli foi morto com três tiros na noite terça-feira

O Serviço de Atendimento Mé-dico de Urgência (Samu) socorreu um baleado na madrugada de quinta-feira, 5 de março. Confor-me as informações da Brigada Mi-litar, a vítima, um homem de 25 anos com diversos antecedentes criminais, estava na rua Doutor José Mario Mônaco, no Centro, por volta das 4h15min. Ele tinha um ferimento na perna direita cau-sado por disparo de arma de fogo, porém o projétil não ficou alojado. A vítima foi atendida no Hospital Tacchini e apresentava visíveis si-nais de embriaguez e uso de en-torpecentes. Ele não soube relatar, aos policiais militares, o que havia ocorrido. O homem recebeu alta médica ainda pela manhã.

Baleado é socorrido pelo Samu no Centro

Perícia confirma autoria de estupros

O cruzamento do material gené-tico de uma vítima de estupro e de um vigilante de 25 anos comprovou que o suspeito foi o autor dos es-tupros ocorridos entre setembro de 2014 e janeiro de 2015, no bairro Botafogo. O resultado da análise do Instituto Geral de Perícias (IGP) foi entregue nesta sexta-feira, 6 de março, à Polícia Civil. O vigilante havia sido preso em 26 de fevereiro, após ter sido reconhecido por uma vítima em uma parada de ônibus. Na época, o homem concordou em fornecer o material para análise.

Um novo sequestro-relâmpago foi registrado na madrugada de quinta-feira, 5 de março. Conforme as informações da Brigada Militar, por volta da 0h50min, policiais em patrulha pela avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, foram chamados por um indivíduo que pedia ajuda alegando que seu ami-go acabara de ser sequestrado por dois criminosos quando estaciona-va um veículo Renault próximo ao CTG Laço Velho. Sob ameaça de morte, o motorista foi ordenado a dirigir o veículo com os bandidos na carona. A BM iniciou buscas e o veículo referido foi localizado na rua Ari da Silva, entrada para o Eucaliptos. Ao perceber a apro-ximação policial, dois indivíduos abandonaram o Renault e fugiram correndo para o interior do bairro. A vítima, de 29 anos, foi encontra-da no porta-malas do carro.

BM frustra sequestro no bairro Planalto

FACEBOO

K REPROD

UÇÃ

O

Page 25: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 25Segurança

Brigada Militar

“Gosto de estar em uma viatura”Um policial que prefere atuar junto à comunidade e tem opiniões firmes, este é o major Martinelli, novo comandante do 3º BPAT

Leonardo [email protected]

A cerimônia de troca de co-mando está marcada para

esta terça-feira, 10 de março, porém o major Álvaro Marti-nelli, de 39 anos, está pratica-mente morando na sede do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT) desde o final de fevereiro. O ex--comandante do 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE), de Passo Fundo, assume o posto do major José Paulo Marinho, que foi para a Casa Militar do Gabinete do Governador José Ivo Sartori, em Porto Alegre.

Promovido de patente mili-tar em dezembro do ano pas-sado, o major Martinelli será o responsável pela Brigada Mili-tar (BM) em Bento Gonçalves, Garibaldi e outros 23 muni-cípios da região. Oriundo do BOE, o novo comandante con-fessa se sentir mais a vontade em uma viatura do que atrás de sua nova mesa. Em sua primei-ra entrevista falando como co-mandante do 3º BPAT, o ma-jor revela o desejo de atuar na Serra, o desafio de ter tamanha responsabilidade territorial e o gosto por atender a população e resolver conflitos.

Jornal Semanário: Qual a expectativa por assumir o 3º BPAT?

Major Martinelli: É um desafio bastante interessante. No BOE eu comandava uma companhia. Éramos aciona-dos para qualquer lugar do es-tado. Agora, tenho a chamada responsabilidade territorial. São 24 municípios, além da sede que é Bento Gonçalves. É uma área bastante extensa e teremos que conhecer cada pedra. Gosto muito de não ficar atribuído só as questões administrativas. Sou muito da parte operacional.

JS: As informações que vieram apontam que o ma-jor é um policial que gos-ta de estar na rua. A parte operacional é a sua carac-terística mais marcante?

Major Martinelli: É grati-ficante para a gente saber que está sendo útil para alguém. A atividade administrativa é

“A defasagem de efetivo é histórica, mas não é algo que pode servir de desculpa”, afirma o novo major

tão importante quanto, pois sem ela a operacional não vai funcionar. Mas particularmen-te eu gosto de estar dentro de uma viatura, levando seguran-ça ao rico e ao pobre, tratando de maneira igual os diferentes. Na sociedade sabemos que existem muitas divergências de ideais e gerenciar conflitos e procurar servir a comunidade é o nosso norte.

JS: Quais as primeiras informações que o senhor teve da região?

Major Martinelli: O que eu sei é algo bastante gratifi-cante: o envolvimento da co-munidade. A BM na Serra é muito auxiliada, desde o chefe do Executivo municipal até o presidente da associação de bairros e o morador. Não só na parte financeira, mas na pró-pria questão de convivência. A Constituição fala que a segu-rança é “direito e responsabili-dade de todos”, e na Serra nós vemos que as pessoas vestem a camisa da segurança pública.

JS: Como está o 3º BPAT?Major Martinelli: A defa-

sagem de efetivo é algo históri-co, mas eu sempre falo que não

é algo que sirva de desculpa. Vamos fazer com o que tem. E no tocante de viaturas o Bata-lhão está muito bem servido, justamente por este empenho da comunidade. É algo que au-menta nossa responsabilidade de prestar um serviço de exce-lência e qualidade.

JS: Como é ter esta res-ponsabilidade de cuidar de uma cidade de negó-cios, como Bento Gonçal-ves, e municípios de exten-sas áreas rurais?

Major Martinelli: Eu che-guei na quinta-feira (26 de fevereiro) e, após as questões formais, a noite já estávamos rodando. Bento é a cidade re-ferência, mas os moradores dos lugares menores também carecem de segurança pública. Temos o nosso efetivo de pron-to emprego, que é o Pelotão de Operações Especiais (POE), e estamos rodando toda a nossa área. Temos planilhas e ações de inteligência para realizar ações repressivas a estas qua-drilhas que estão utilizando de explosivos (contra agências bancárias), mas também para combater o roubo a proprieda-des, os roubos de veículos que

muitas vezes caem nestas es-tradas que interligam a cidade e o tráfico, que nunca para. Es-tamos bem estruturados para fazer frente a qualquer tipo de ação. Gosto de tratar as ocor-rências com o mesmo grau de importância. Quando se fala em crime, seja qual ação deli-tuosa for, para a vítima aquilo é o importante e assim temos que tratar.

JS: Qual a experiência que o senhor trás após tantos anos no BOE?

Major Martinelli: Tra-balho. Muito trabalho. A BM é voltada para a mediação de conflitos. O que você puder imaginar de perturbação de um estado de normalidade, eu já participei. São experiên-cias neste trato com pessoas e conflitos de interesses, algo que para o policiamento se aplica perfeitamente. Chegar a um denominador comum e fazer com que a paz social volte, já atingimos o objetivo. Às vezes uma briga entre vizi-nhos pode acabar virando um homicídio. Desentendimentos domésticos, “as Marias da Pe-nha” como o pessoal conhece, tendem a evoluir para fatos

muito mais graves. Temos que gerenciar conflitos e apresen-tar para a Justiça quem precisa ser apresentado.

JS: Como é lidar com uma violência crescente e serem sempre os mesmos criminosos?

Major Martinelli: Há si-tuações que prendemos a mes-ma pessoa cinco ou seis vezes em um período de duas sema-nas. Mas é a questão da função. A minha função é aquela ali. O que vai acontecer com ele de-pois, se vai ficar um dia, um ano ou dez anos, transcende a minha competência. O princi-pal é saber que a minha par-te eu fiz. Que é dar a resposta para aquela vítima ou comu-nidade, pegar os responsáveis por aquela alteração na rotina e apresentar ele a quem de di-reito. Se o acusado vai ser pos-to em liberdade por que não tem vaga ou por que o crime que ele cometeu não entra na especificidade da legislação em relação a tempo de regime fechado ou semiaberto... A mi-nha função é no outro dia es-tar pronto para prender ele de novo se for o caso. A motivação começa quando acorda, vai até a hora de dormir e precisa começar novamente quando acordar. Todo o dia. Eu digo que o meu melhor juiz é a mi-nha consciência. É poder colo-car a cabeça no travesseiro e dizer que a minha parte eu fiz. E que bom se eu pude ajudar alguém. Não posso relaxar na minha função. Eu ganho para isso, sou funcionário público e escolhi esta profissão.

JS: E a expectativa por morar na região?

Major Martinelli: Quan-do a gente assume um com-promisso, que é o que estamos fazendo, o objetivo inicial é se estabelecer, conhecer outras pessoas e outros ambientes. Tudo vai depender da própria aceitação, mas a ideia é ficar por aqui um bom tempo. Sou descendente de italiano, en-tão estou me sentido em casa. Um vinho, um pão de forma, sou muito apegado as simpli-cidades e estas questões da culinária. Era um anseio de longa data.

CRISTIAN

O M

IGO

N

Page 26: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 201526 Esporte

Primeira rodada - sábado, 7 de marçoCohab

14h - União BG x Fronteira16h - Capivara x Copeiros de La Sierra

Graciema14h - Bola nas Costas x Dopo Legafa16h - União do Bozo x 8 da Gra-ciema

Colorado14h - Grind Crust x Avacalhados16h - B.D.L. x Colorado

Municipal14h - São Gotardo x UTI16h - Supremo x Atécubanos

Paulina14h - Sem Freio x Sócanelas16h - Vila Rica x Missioneiros

Tuiuty14h- Ed Mais x Tandera16h- Monaco x Atlético BG

Leopoldina14h - Real Madruga x S. Cristovão16h - Hakuna Matata x Cruzeirinho

Divisão de Acesso

Esportivo quer voltar com vitória de IjuíTécnico Carpegiani prega estilo de jogo independente do local e adversário

Leonardo [email protected]

Em todas as suas manifesta-ções o técnico Rodrigo Car-

pegiani salienta a importância de sua equipe ter uma postura de jogo e buscar a vitória in-dependente do adversário e de onde for o jogo. Chegou a hora de por a teoria em prática. O Esportivo enfrenta o São Luiz, em Ijuí, neste domingo, 8 de março, às 18h30min, visando os três pontos.

Para o confronto o técnico alviazul contará com a volta do meia Thiago Bispo, recuperado de um desconforto muscular. Ainda são esperadas as regu-larizações dos vínculos do vo-lante Fernandinho e do meia Maicon Pires. “Quem for meia dúvida não vai para o jogo. Não vou exigir que joguem sentin-do alguma coisa. Eu procuro não lamentar as baixas. Eu não treino só os onze titulares. Te-nho é que dar força para quem

No domingo, 8 de março, a equipe Sweethome/Colau Quimica do Bra-sil/Italinea participará do Campeo-nato da Vindima de Flores de Cunha, competição que integra o Campeo-nato Aberto do SESC - Circuito Verão 2015, representados pela dupla Elia-ne de Almeida e Ana Paula Bruscato. No dia 22 de fevereiro, a dupla ficou com a medalha de bronze na etapa de Garibaldi. A Sweethome/Colau Quimica do Brasil/Italinea é uma equipe amadora de voleibol de qua-dra e que também se aventura em torneios de areia. A equipe se pre-para para participar do Campeonato Municipal no dia 15 março.

Eliane e Ana Paula conquistaram a medalha de bronze em Garibaldi

DIVU

LGA

ÇÃO

Copa Amizade começa neste sábadoA 3ª Copa Amizade, competição de futebol amador realizada pela

Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer, terá início neste sábado, 7 de março, com a disputa de 14 jogos em sete campos da cidade, cedidos pelas comunidades. Neste ano, o torneio contará com a participação de mais de 700 atletas e 28 clubes, que foram divididos em quatro grupos de sete equipes cada. As 16 equipes classificadas garan-tiram vaga para disputar a Série A da Copa Amizade em 2016, que será dividida em duas divisões. As equipes do Capivara e União BG foram os campeões da Copa Amizade em 2013 e 2014, respectivamente.

Dupla de Bento compete em Flores da Cunha

Apesar da ausência de seu camisa 9, Alviazul promete atacar o São Luiz

pode entrar. Tenho um gru-po qualificado e procuro usar da melhor maneira possível”, analisou o técnico alviazul.

Como o camisa 9 Rafael Xa-vier continua em recuperação, o Esportivo deve ir a campo com Adilson; Raul, Baggio, Nicolas e Rodrigo Sirena; Helton (Fer-nandinho), Wemerson, Thiago Bispo e Allan Cristian Maicon Pires; Guilherme e Mateus Can-guçu. “O foco é a vitória. Temos que pensar grande e agir com tal.

Respeitamos o São Luiz, como qualquer outra equipe, mas va-mos sempre procurar jogar para vencer. O trabalho durante a se-mana foi de aperfeiçoamento, não mudando a maneira de jogar que consideramos ideal”, garan-tiu Carpegiani.

Em sua estreia, o São Luiz, cedeu o empate, fora de casa, em 2 a 2 para o Nova Prata após a expulsão do volante Rafael Paraná no início do se-gundo tempo.

CRISTIAN

O M

IGO

N

Page 27: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Sábado, 7 de março de 2015 27Esporte

Superliga B

Sorrisos de um trabalho bem feitoConquistando objetivos a cada jogo, Bento Vôlei/Isabela enche o torcedor de confiança. Desafio de hoje é em Três Corações

Leonardo [email protected]

O momento é bom e os trei-nos iniciam com algumas

brincadeiras e descontração. Porém, quando a bola voa, a concentração é total. É assim que a imbatível equipe do Ben-to Vôlei/Isabela mantém o foco em seu objetivo único: vencer a Superliga B e chegar à elite do voleibol nacional. Neste sábado, 7 de março, o adversário será o Três Corações, no ginásio Pele-zão, em Minas Gerais, às 19h.

A perda da liderança para o Sesi-SP na última rodada não incomodou. Comissão técnica e jogadores ressaltam a seriedade do trabalho e o foco em cumprir um objetivo de cada vez. “É jogo por jogo. Temos um confronto direto com o Sesi-SP na última rodada, o que pode definir mui-ta coisa. Mas durante a semana o trabalho foi para olhar os nú-meros, ajustar alguns detalhes nossos que não saíram bem e pensar em Três Corações. É continuar nessa pegada que o Bento Vôlei está tendo porque sabemos que lá no final vamos

De olho no futuro

Bento Vôlei promove peneira para jovens atletas

De olho no futuro, o Bento Vôlei realiza uma seletiva de atletas para as categorias de base no dia 15 de março, um do-mingo. O treino masculino será no Ginásio Municipal (aveni-da Presidente Costa e Silva, no bairro Planalto) e o feminino no Ginásio do Susfa (rua Garibaldi, no São Francisco). Informações pelos telefones (54) 3451.6560 e 3451.6569.

As avaliações ocorrerão em dois turno. Na parte de manhã, das 10h às 12h, para os atletas de 11 a 15 anos, e na tarde, das 14h às 17h, para as idades de 16 e 17 anos. As inscrições serão feitas no local. Aos interessados, basta comparecer portando documen-to de identidade e roupa própria para prática esportiva (tênis, calção e camiseta).

Os responsáveis pela ava-

liação serão os técnicos Car-lão Mantovanelli (masculino) e Osmar Pohl (feminino). Os testes consistem em um treino normal de vôlei, com aqueci-mento com bola, depois alguns exercícios e movimentações com fundamentos do voleibol e um jogo coletivo. “Por meio disso, será possível verificar as possibilidades de cada um. É uma oportunidade para mui-tos jovens iniciarem a busca do sonho de se tornar um atleta de voleibol”, exalta Mauricy Ja-cobs, coordenador técnico do projeto social do Bento Vôlei, o Sacada Sol idá-ria.

Muay Thai

Para brilhar novamente na TailândiaJussemar Noskoski, da Gar-

ra Team, está de volta a terra do Muay Thai. A partir deste sábado, 7 de março, o lutador inicia a busca pelo seu segundo título mundial. No início do ano passado, na mesma Bangkok, Noskoski venceu Demos Purn, representante do Chipre, e con-quistou o cinturão da categoria até 81kg da World Muay Boran Federation (WMBF).

Desta vez, ele competirá pela World Muay Thai Federation (WMF), organização internacio-nal a qual a Confederação Bra-sileira de Muay Thai (CBMT) é filiada. Assim, em caso de con-quistar o primeiro, segundo ou terceiro lugar, Noskoski poderá requisitar o Bolsa Atleta do Go-verno Federal, um auxílio fi-nanceiro que permitirá ao atleta condições para treinar mais seu jiu-jítsu e ingressar no MMA (Artes Marciais Mistas).

Tabela Superliga B

1º Sesi-SP2º Bento Vôlei/Isabela3º Santo André4º Sada Cruzeiro5º Barão/Blumenau 6º Três Corações7º Foz do Iguaçu8º UPIS/Brasília

Ptos 13121087532

V 45323210

Sets Perd.579

1011111415

Sets Venc. 1415111110966

D10232345

cruzar com eles”, analisou o ponteiro Dentinho.

No início da temporada, a equipe bento-gonçalvense acre-ditava que o Três Corações se-ria um adversário direto pelo acesso. Porém, após um início de campeonato turbulento, os mineiros ocupam a sexta colo-cação com duas vitórias e três derrotas. “É uma equipe que está crescendo dentro do cam-peonato, mostrando evolução. Ainda mais dentro da casa de-les, não podemos bobear. Du-rante a semana nos preparamos para as características de saque e bloqueio deles. Temos que jogar o nosso melhor voleibol, pois o nosso objetivo é a vitória. A partir de agora são todos jo-gos decisivos”, comentou o téc-nico Fernando Rabelo.

No mesmo horário, o novo líder Sesi-SP tem um jogo com-plicado contra o Sada Cruzeiro, quarto colocado, em Sete La-goas (MG). Vale a atenção da torcida, pois na próxima roda-da, os paulistas vêm até Bento Gonçalves para o confronto que deve decidir a liderança desta fase classificatória.

Bom momento e confiança no trabalho desenvolvido permitem momentos de descontração nos treinos

CRISTIAN

O M

IGO

N

A conquista de um segundo cinturão mundial também facili-taria a busca por patrocínio. Em 2014, o lutador precisou tirar R$ 3 mil do bolso para bancar a via-gem à Tailândia. Para este ano, Noskoski conseguiu cobrir as despesas necessárias (aproxima-damente R$ 8 mil) com a ajuda

de patrocinadores (Imobiliária Pontual, Imobiliária Zatt e Cons-trutora Nunes) e do Bolsa Atleta municipal.

Natural de Alpestre, mas resi-dente em Bento há 19 anos, Nos-koski atualmente divide a rotina em quase quatro horas diárias de treinos e o trabalho de frentista.

Além do segundo título mundial, Noskoski visa o Bolsa Atleta federal

VINICIU

S MIEZN

IKOW

SKI, ARQ

UIVO

Page 28: 07/03/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.110

Abastecimento

Água é abundante, mas qualidade preocupa

Página 15

Yázigi e Medianeira

Novo espaço para curso de idioma

Empresas & Empresários

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado7 DE MARÇO DE 2015ANO 48 N°3110R$ 3,00

48 páginas

Religião

Primeiro Caderno ......................24 páginasCaderno S ................................ 8 páginas Empresas & Empresários ...........8 páginasSaúde & Beleza .........................8 páginas

Página 27

DIVU

LGA

ÇÃO

CRISTIAN

O M

IGO

N

Dia para celebrar o Bispo Adelar

Página 4Página 4