08eletricidade Gas

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respostascoletnea deproduzidas e veiculadas no mbito do servio brasileiro de respostas tcnicas sbrt

tcnicas08. ELETRICIDADE, GS E GUAOrganizaO

Oswaldo Massambani

01. Agriculturaepecuria 02. Alimentosebebidas 03. Borrachaeplstico 04. Brinquedosejogos 05. Celuloseepapel 06. Construo 07. Couroecalados 08. Eletricidade,gsegua 09. Equipamentosdeinstrumentao mdico 10. Equipamentodemedida,teste, controledeautomaoindustrial 11. Equipamentodesegurana profissional 12. Gemasemetaispreciosos

13. Madeira 14. Mquinaseequipamentos 15. Materialeletrnicoeaparelhose equipamentosdecomunicao 16. Meioambiente,reciclageme tratamentoderesiduos 17. Metal 18. Metalurgiabsica 19. Mineraisnometlicos 20. Mobilirio 21. Produtosqumicos 22. Serviosindustriais 23. Txtil 24. Transporteearmazenagem 25. Vesturioeacessrios

COURO E CALADOS

Universidade de so PaUlo reitora Suely Vilela vice-reitor Franco Maria Lajolo Pr-reitora de Graduao Selma Garrido Pimenta Pr-reitor de Cultura e extenso Universitria Ruy Alberto Corra Altafim - 2008-2009 Pr-reitora de Pesquisa Mayana Zatz Pr-reitor de Ps-graduao Armando Corbani Ferraz

aGnCia UsP de inovao Coordenador Oswaldo Massambani diretor Tcnico de empresa e empreendedorismo Jose Antonio Lerosa de Siqueira diretor de Processos de inovao Claudio Tervydis diretor Tcnico de Propriedade intelectual Maria Aparecida de Souza diretor Tcnico de Transf. de Tecnologia Alexandre Venturini Lima diretor Tcnico de inovaes para sustentabilidade Elizabeth Teixeira Lima Plo Pirassununga/Piracicaba Daniel DiasAgncia USP de Inovao Av. Prof. Luciano Gualberto, trav. J, 374 7 andar Prdio da Antiga Reitoria Cidade Universitria Butant So Paulo - SP - Brasil 05508-010 Telefone: 11 3091 4495 www.inovacao.usp.br

Plo ribeiro/Bauru Flvia Oliveira do Prado Plo so Carlos Freid Artur Leonardo Augusto GarnicaProduo visual e web: Thais Helena dos Santos [ Midiamix Editora Digital ]

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tcnicas08. ELETRICIDADE, GS E GUAORGAnIZAO

Oswaldo Massambani

01. Agriculturaepecuria 02. Alimentosebebidas 03. Borrachaeplstico 04. Brinquedosejogos 05. Celuloseepapel 06. Construo 07. Couroecalados 08. Eletricidade,gsegua 09. Equipamentosdeinstrumentao mdico 10. Equipamentodemedida,teste, controledeautomaoindustrial 11. Equipamentodesegurana profissional 12. Gemasemetaispreciosos

13. Madeira 14. Mquinaseequipamentos 15. Materialeletrnicoeaparelhose equipamentosdecomunicao 16. Meioambiente,reciclageme tratamentoderesiduos 17. Metal 18. Metalurgiabsica 19. Mineraisnometlicos 20. Mobilirio 21. Produtosqumicos 22. Serviosindustriais 23. Txtil 24. Transporteearmazenagem 25. Vesturioeacessrios

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O Programa Disque Tecnologia, em parceria com o Sistema Integrado de Bibliotecas, ambos da Universidade de So Paulo, est oferecendo ao pblico essa importante coletnea de respostas tcnicas produzidas e veiculadas no mbito do Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas SBRT, abrangendo um conjunto de temas distribudos por diversos setores da Indstria e da Agropecuria. O Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas uma iniciativa do Ministrio da Cincia e Tecnologia, por meio do Programa Tecnologia Industrial Bsica, com recursos dos fundos setoriais, mediante convnio com o CnPq. O SBRT resulta de parceria entre diversas instituies que dispem de servios de apoio s empresas nos moldes do Disque Tecnologia. So elas: o Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, da Universidade de Braslia; o CETEC, de Minas Gerais; o Disque Tecnologia/ Agncia USP de Inovao, da Universidade de So Paulo; a Rede de Tecnologia da Bahia (IEL); a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro; e o SEnAI, do Rio Grande do Sul. Esse grupo de entidades tcnicas apoiado pelo Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia IBICT, do MCT, e pelo SEBRAE nacional. A idia bsica que norteou a constituio do SBRT foi a de prover a informao tecnolgica diretamente ao demandante e de acordo com sua necessidade especfica; na verdade o SBRT fruto da evoluo da experincia brasileira com a organizao de servios de informao tecnolgica a partir da dcada de 1970, desde o Centro de Informao Tecnolgica do Instituto nacional de Tecnologia, em cooperao com a CnI, passando pelos ncleos de Informao Tecnolgica apoiados pelo Programa TIB no mbito do PADCT e tambm por diversas iniciativas como o Disque Tecnologia, cujo mrito justamente o de prover respostas de forma mais direta e expedita.

ELETRICIDADE, GS E GUA

prefcio

Se na poca das primeiras iniciativas a ausncia de profissionais especializados, a mobilizao de departamentos nas universidades e institutos de pesquisa e mesmo a disponibilidade de um computador eram obstculos, hoje o acesso amplo Internet, pode ser tambm um obstculo de outra ordem, exigindo mecanismos que possam trabalhar a informao e mesmo buscar fontes mais adequadas; esse o ambiente do SBRT: prover informaes de baixa e mdia complexidade, em uma fase inicial e posteriormente atender tambm demandas de alta complexidade. O fato que o SBRT se firmou como ferramenta de inovao no sentido lato e o simples registro sistemtico das informaes no seu portal se tornou um canal para futuros demandantes; tambm a publicao de algumas respostas em jornais tiveram sucesso, estendendo seu alcance. Por todas as razes, essa surpreendente e importantssima iniciativa do Disque Tecnologia vem oferecer a evidncia objetiva da informao til e vem materializar na forma de livro todo um esforo dirigido capacitao tecnolgica da empresa e do empreendedor brasileiro. Foi com alegria e emoo que percorri as respostas procurando imaginar desde o demandante formulando a pergunta, passando pela complexa construo da resposta, at a sua entrega, muitas vezes decisiva para a viabilizao de negcios, para a criao de empregos e para a conquista de mercados. , portanto, com um sentimento de gratido que registro a preciosa inspirao dos dirigentes da Agncia USP de Inovao ao oferecer esse magnfico incentivo ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico do Brasil. reinaldo dias Ferraz de souza Coordenador - Geral de Servios Tecnolgicos Secretaria de Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao Ministrio da Cincia e Tecnologia

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Bombeamento de gua .............................................................................................. Consumo de energia eletrica .................................................................................... Detector de vazamento .............................................................................................. Diminuio de consumo de energia eltrica em confeco ......................... Economia de gua e energia eltrica ..................................................................... Energia elica.................................................................................................................. Gs sulfdrico................................................................................................................... Hidroeltrica em cascata ............................................................................................ Plantio de seringueira .................................................................................................. Quantidade da gua, produo de polpas de frutas........................................ Repotenciao hidroeltrica ..................................................................................... Usina de energia elica ...............................................................................................

0

ELETRICIDADE, GS E GUA

SUMrio

0

gua, bombeamento de gua, sistema eltrico para bombeamento de gua

PAlAvrAs-chAvE

Informaes sobre bombeamento de gua, o sistema eltrico utilizado e o esquema de instalao.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

A escolha do melhor sistema de bombeamento de gua depende de vrios fatores, tais como: dimetro e profundidade do poo, profundidade do nvel da gua e seu rebaixamento, a capacidade e durao do bombeamento, a qualidade da gua, os custos iniciais e de produo e a potncia requerida. A qualidade de gua e a vida til do poo esto diretamente relacionadas com a bomba utilizada. Dentre os principais tipos de equipamentos destacam-se: A. Bomba submersa: o tipo ideal e de maior rendimento para poos de qualquer profundidade. O conjunto moto-bomba instalado dentro do poo, submerso em alguns metros abaixo do nvel dinmico, funciona silenciosamente e requer pouqussima manuteno se atendidas todas as especificaes necessrias. B. Bomba injetora: uma bomba centrifuga horizontal convencional com um dispositivo (injetor ou ejetor) instalado nas tubulaes de suco e retorno, submerso no poo. Apresenta baixo rendimento e maior custo operacional devido ao uso de motores eltricos de maior potncia do que uma bomba submersa de mesma potncia e vazo. C. compressor de ar (Air lift): tem um funcionamento prtico e simples. Trabalha na superfcie com motor eltrico ou a diesel, tendo em sua instalao dois tubos at o fundo do poo, sendo um tubo para recalque da gua e o outro de menor dimetro para injeo

sOlUO APrEsENTADA

ELETRICIDADE, GS E GUA

BOMBEAMENTO DE GUA

de ar. ideal para poos que apresentem grande volume de areia misturada a gua ou com tendncia de acmulo de sedimentos e tambm para locais onde no haja energia eltrica. De negativo registra-se nvel de rudo muito alto e o baixo rendimento. Instrues para a instalao eltrica: A. Para a escolha correta da bitola do fio de ligao do motor de sua bomba, observando as condies do local (voltagem da rede e distncia at a entrada de servio) e leia a potncia (cv) na placa do motor. B. Observe o esquema de ligao nas placas do motor e faa as ligaes compatveis com a voltagem da rede eltrica do local. C. Instale fusveis e chaves de partida para dar segurana e proteo ao motor eltrico, evitando danos e perda de garantia dos mesmos. Consulte um tcnico especializado ou a prpria fbrica. D. Sempre que possvel, instale um automtico de nvel (chave-bia) no sistema, cuja instalao deve seguir as especificaes do fabricante, evitando chaves que contenham mercrio no seu interior. E. obrigatrio o aterramento do motor eltrico da moto-bomba, usando-se haste metlica enterrada no solo no mnimo 0 cm, ligada ao terminal de aterramento do motor com um fio de cobre de bitola mnima de 0 mm. Instrues sobre o acionamento da bomba: A. Antes de conectar a tubulao de recalque bomba , faa a escorva da mesma, preenchendo com gua todo o corpo e a tubulao de suco, eliminando-se o ar existente no seu interior. B. Complete a instalao hidrulica do recalque. C. Verifique novamente todas as instalaes eltricas e hidrulicas antes de acionar a moto bomba. D. Nas motos-bomba monofsicas, fios , trifsica ou nas bombas mancalizadas, observe logo no incio da partida, pelo lado traseiro do motor se ele gira no sentido horrio. Caso contrrio, inverta o giro do mesmo atravs da troca de duas linhas de alimentao L L (motores eltricos) ou reposicione o acionamento (motores a combusto). E. As peas internas da bomba recebem uma pelcula de graxa para evitar oxidao durante o armazenamento. Por isso recomendase bombear a gua por uns minutos para fora do reservatrio,

Escolha da bomba adequada: Segue uma lista com fornecedores. Recomenda-se consult-los para especificaes para o seu caso. No site da Abimaq podem-se encontrar outros fornecedores. Wasser Solues em captao, tratamento e bombeamento de gua. acesso em de jan. 00 Hidrovector Bombas acesso em de jan. 00 Signartec Bombeamento acesso em de jan. 00 Escolha dos fios e materiais eltricos: Segue uma lista com fornecedores. Recomenda-se consult-los para especificaes para o seu caso. Spa Equipamentos Eltricos - acesso em de jan. 00 Santil Material Eltrico acesso em de jan. 00 MD Policabos acesso em de jan. 00

cONclUsO E rEcOMENDAEsRecomenda-se consulta a um engenheiro ou uma firma especializada em bombeamento de gua para informaes especficas para o seu caso.

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antes da conexo final do mesmo. F. Ao efetuar o primeiro acionamento do conjunto moto-bomba, sugere-se que a partida do mesmo seja feita com o registro fechado, abrindo lentamente e medindo-se a corrente e a voltagem atravs de um alicate ampermetro/voltmetro at que o sistema estabilize-se. Tal procedimento permite que sejam conhecidos aspectos operacionais do equipamento (vazo, presso, corrente e voltagem) evitando-se assim eventuais danos aos mesmos.

Tambm de grande valia verificar a norma da ABNT NBR referente a projeto de poo para captao de gua subterrnea.

rEfErNcIAsAssociao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT - acesso em de jan. 00 Associao Brasileira da Indstria de Mquinas ABIMAQ - acesso em de jan. 00 Energia Alternativa - acesso em de jan. 00 Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL - acesso em de jan. 00 Departamento de Hidrulica e Saneamento da USP (So Carlos) - acesso em de jan. 00

Samir Sayed

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

de jan. 00

Consumo de energia eltrica, instalao eltrica, normas e especificaes tcnicas para instalao eltrica

PAlAvrAs-chAvE

Trabalha em uma empresa que possui uma potencia instalada de KVA e, utiliza ao mesmo tempo, a de 0KVA. Seu consumo de ,00kWh. O responsvel da rea diz que a bitola do fio deve ser mudada de mm para mm e que deve ser instalado um transformador de corrente antes do relgio. Tambm coloca que devemos mudar a faixa de consumo em que so cadastradas, pois paga muito sobre taxa. Gostaria de saber as especificaes tcnicas da Eletropaulo. O que dever da Eletropaulo? O que dever da Empresa? Quais so as sobre taxas e quais so as faixas tarifrias?

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

A primeira medida a ser tomada deve ser a conferrencia e averiguao, por algum profissional habilitado pela concessionria de energia no caso, Eletropaulo dos valores citados acima, bem como das condies e capacidade das instalaes eltricas do prdio em questo. No caso, se as orientaes acima citadas forem confirmadas, a bitola (que uma medida de indicao do dimetro do fio), realmente, deve ser trocada. Isso porque, devido a sua espessura atual e a grande quantidade de energia eltrica consumida, pode estar ocorrendo o que se chama de acondicionamento de energia - o aquecimento da bitola gera uma sobrecarga que, conseqentemente, eleva o consumo energtico e traz riscos tanto para o circuito local, quanto para a rede da concessionria. Tal processo ser amenizado com a substituio da bitola por outra de maior espessura. A instalao do TC transformador de corrente ser utilizada para a medio exata da corrente de energia que est sendo consumida. O tcnico responsvel pela anlise deve elaborar um projeto de transformao e adequao do sistema e das instalaes. Tal projeto

sOlUO APrEsENTADA

ELETRICIDADE, GS E GUA

cONsUMO DE ENErGIA ElETrIcA

deve ser apresentado perante a agencia local da concessionria de energia, que poder disponibilizar uma ligao provisria e estipular um tempo para a execuo do projeto. A execuo do projeto, incluindo os custos, de responsabilidade do cliente, ficando a cargo da concessionria de distribuio de energia, a aprovao e liberao do mesmo mediante orientaes sobre suas prprias especificaes e normas tcnicas.

cONclUsO E rEcOMENDAEsSugere-se consulta a algumas das normas, especificaes tcnicas e faixas tarifrias que podem ser acessadas no site da Eletropaulo. Disponvel em: http://www.eletropaulo.com.br/ acesso em: de ago. 00. Entre elas: LIG MT 00 - Publicado em 0/0/00: Livro de Instrues Gerais sobre fornecimento de energia eltrica em tenso primria de distribuio, atravs de rede area e subterrnea. GERADORES: Conhea a Legislao e as Normas Tcnicas para Instalao de GERADORES DE ENERGIA ELTRICA e evite acidentes. Manual de Fornecimento de Energia em Tenso de Subtransmisso / kV. Manual de Manuteno de Subestaes de Consumidores COMUNICADOS TCNICOS: Consulte aqui informaes sobre atualizaes e novidades dos Manuais Tcnicos. No entanto, as orientaes sobre outras regularizaes especficas e faixa tarifrias para empresas e grandes consumidores devem ser solicitadas diretamente atravs do contato com a agncia local da concessionria: Loja da Eletropaulo Santo Andr Logradouro: Rua Coronel Fernando Prestes, Santo Andr CEP: 000-0.

Departamento de Engenharia de Energia e Automao Eltrica da USP. Octvio Ferreira Affonso Engenheiro Eletricista docente Consulta Tcnica da Eletropaulo/ atendente Karin/ Protocolo da consulta n . Data: de ago. 00.

Samir Sayed

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

de ago. 00

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rEfErNcIAs

DETEcTOr DE vAzAMENTOPAlAvrAs-chAvE

Detector, vazamento, detector de vazamento de gua

Gostaria de saber onde encontrar detectores de vazamentos.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA sOlUO APrEsENTADA

1. Introduo No setor de saneamento bsico, as caractersticas das tubulaes de distribuio de gua tratada populao apresentam peculiaridades que potencializam as dificuldades para garantir a sua estanqueidade e, quando o vazamento no aflora superfcie, para detectar e localiz-lo para o posterior reparo. So tubulaes enterradas, pressurizadas, compostas de variados materiais, assentadas em distintas pocas e localizadas em vias pavimentadas, muitas vezes de trfego intenso. O mtodo mais utilizado para deteco dos vazamentos no-visveis nas redes de distribuio de gua baseia-se em princpios de propagao acstica dos rudos de vazamentos no solo e na prpria tubulao (). 2. Os vazamentos tipos e conceitos Os vazamentos so classificados em dois tipos: visveis: so facilmente notados pela populao, que notifica a companhia de saneamento. Portanto, o reparo normalmente feito em um curto espao de tempo. No-visveis: estes no afloram superfcie, infiltram-se na terra, formando fluxos internos no solo. Portanto, leva-se um longo tempo para localiz-los e consert-los, sendo necessrias inspees especiais atravs de equipamentos de pesquisa acstica para a sua deteco. Nem todos os vazamentos no-visveis so detectveis atravs dos equipamentos de pesquisa atualmente disponveis. Aquelas vazes

figura 1. fluxograma da classificao dos vazamentos (1)

3. Equipamentos e tcnicas de deteco de vazamentos As tcnicas de ensaio a serem empregadas para localizao de vazamentos devem ser integradas s aes desenvolvidas pelas companhias de saneamento, com relao operao dos sistemas de abastecimento de gua, visando alcanar padres de eficincia, confiabilidade, operacionalidade, segurana e economia, que possibilitem condies tcnicas adequadas e satisfatrias para atender de forma cada vez melhor a populao. A pesquisa acstica de vazamentos no-visveis consiste em detectar o rudo provocado pela passagem da gua atravs do furo na tubulao pressurizada. Dentro dos procedimentos estabelecidos para se atingir os objetivos anteriores, devem ser utilizados, nos servios de Pesquisa e Deteco de Vazamentos No-Visveis, equipamentos atualizados tecnologicamente, juntamente com mo-de-obra treinada. As tcnicas de ensaio, procedimentos e equipamentos adotados para o cumprimento do escopo dos servios so apresentados a seguir, bem como uma breve descrio dos servios compreendidos. 3.1. Equipamentos Principais ... Haste de Escuta Este equipamento do tipo acstico, que detecta as vibraes nas tubulaes geradas pelos vazamentos. constituda de uma barra

ELETRICIDADE, GS E GUA

muito baixas, que geralmente ocorrem nas juntas e nos estgios iniciais dos processos de corroso, representam o que se denomina vazamentos inerentes do sistema de distribuio de gua. O diagrama apresentado na Figura resume a classificao anteriormente colocada ().

de metal que transmite as vibraes captadas nas peas da rede de distribuio de gua (cavaletes, registros) para um amplificador mecnico, localizado em uma das suas extremidades, que permite a verificao auditiva das vibraes (Figura ). utilizado para se obter um primeiro mapeamento indicativo de ocorrncia de vazamentos, que sero apontados posteriormente atravs do uso de geofone, correlacionador de rudos e barra de perfurao (). Existe tambm a haste de escuta eletrnica, que possui amplificador eletrnico e fone de ouvido para escutar o nvel de rudo, onde a intensidade do rudo mostrada em uma tela. A haste de escuta mecnica compe-se de: a) Amplificador Mecnico com dimetro ,0 cm, onde so captadas as vibraes geradas pelos vazamentos, atravs de um disco de chapa metlica fina. A sua faixa de operao situa-se entre as freqncias de sons de 00 a .00 Hz. Em geral, detecta com mais facilidade vazamentos na faixa de 00 a 00Hz. No deve apresentar trincas na sua estrutura. b) Barra a haste metlica, apresentando comprimentos de ,0 e , m. Possui dimetros aproximados de 0, e ,0 cm. No deve estar torta.

figura 1. haste de escuta (1)

O tcnico deve segurar a haste com a mo na parte superior (amplificador) e apenas encostar o ouvido no amplificador. A haste de escuta conhecida tambm como stick.

0

Este instrumento um detector eletrnico acstico de vazamentos, constitudo de amplificador, sensores de rudos e fones de ouvido. Tem a funo de captar as vibraes provenientes do movimento da gua fora do tubo, especialmente de seu impacto contra o solo e do rudo caracterstico da circulao de gua com as partculas do solo. O geofone eletrnico capta rudos situados, em geral, entre as freqncias de 00 e .00 Hz. Existe tambm o geofone mecnico que utiliza o princpio da estetoscopia na deteco de vazamentos. composto de duas sapatas (sensores mecnicos), guias de onda e auriculares. menos sensvel que o geofone eletrnico. O geofone eletrnico (Figura ) apresenta os componentes bsicos a seguir: a) Amplificador - amplia os sinais captados pelos sensores, permitindo escutar o rudo do vazamento. O amplificador deve possuir as seguintes caractersticas: Medidor de Nvel de Som: o nvel de som indicado em faixas e em cores diferentes para se encontrar rapidamente a indicao de maior som do vazamento. Filtros: devem apresentar faixas de filtros de baixa e alta freqncia, onde possvel fazer combinaes que eliminam os rudos indesejveis do meio ambiente e selecionam as faixas de freqncias tpicas dos sons do vazamento. Controle de Volume: o volume do som do vazamento controlado para obter o ajuste fino do rudo do vazamento no indicador de nvel e nos fones de ouvido. A energia proveniente de uma bateria recarregvel.

b) sensor ou Transdutor - deve possuir alta sensibilidade e boto manual de acionamento de fcil operao. c) fones de Ouvido - so utilizados para ouvir o rudo de vazamento. Em alguns equipamentos existentes no mercado, os geofones possuem acessrios (hastes de contato) que possibilitam auscultar, quando acoplados ao prprio geofone, as vibraes diretamente em solos macios, cravando-se esta haste de contato diretamente nesse solo. Com a haste de contato, o geofone poder tambm executar a mesma funo da haste de escuta, quando existir um ponto de contato na rede de distribuio.

ELETRICIDADE, GS E GUA

... Geofone eletrnico ou mecnico

Figura . Geofone e seus componentes (). O geofone eletrnico pode permitir vrias combinaes de filtros. Faixas mais largas permitem a passagem de muitas freqncias; mais estreitas, permitem a passagem de poucas freqncias. Geralmente, em se tratando de tubo de material duro, tal como ferro fundido de ao, a tendncia ter o som em faixas mais altas de freqncia, e em um tubo de material mole, como PVC ou polietileno, em faixas mais baixas de freqncias. Ao se escolher as combinaes de filtros para um vazamento, torna-se bastante fcil e precisa a deteco dos vazamentos. ... Correlacionador de Rudos Este instrumento do tipo acstico, constitudo por sensores de rudos, com respectivos pr-amplificadores, que transmitem, atravs de ondas de rdio ou por cabos, informaes para o equipamento correlacionador. A partir da posio dos sensores, instalados em dois pontos pr-determinados de um trecho de tubulao, o equipamento correlacionador pode determinar a posio de um vazamento, a partir da anlise da diferena de tempo que o som caracterstico do vazamento necessita para atingir um e outro sensor (Figura ). A faixa de operao do correlacionador de rudos situa-se, em geral, entre as freqncias de 00 a .000 Hz ().

Componentes: a) Unidade Principal ou Processador - so realizados os processamentos que permitem a determinao do ponto de vazamento, a partir de informaes provindas dos sensores e de dados de entrada levantados no local (distncia entre os sensores, dimetro e material do tubo). So comparados os sinais recebidos dos sensores, filtradas as freqncias e analisada a parte do rudo que comum aos dois sensores. b) Pr-Amplificador - a funo do pr-amplificador ampliar os sinais captados pelos sensores. c) Fones de Ouvido - os fones so utilizados para ouvir o rudo do vazamento e efetuar as operaes bsicas de verificao dos contatos dos sensores com o trecho de tubo. Devem ser de alta resoluo, permitindo ao operador selecionar e monitorar todos os sinais sonoros. d) Sensores-Padro ou Transdutores - captam os rudos do vazamento e os transformam em sinais eletrnicos. Os sensores devem ser leves, resistentes e prova dgua. As bases de apoio dos sensores devem ser magnticas. e) Hidrofones - em alguns correlacionadores possvel tambm utilizar o hidrofone como elemento sensor. Neste caso, requer imerso do elemento sensor na gua.

figura 4. correlacionador de rudos e seus componentes (1)

Instituies Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo Rua Guapiau, 0 - Vila Clementino CEP: 00-00

ELETRICIDADE, GS E GUA

So Paulo - SP Tel.: () - Fax: () - e-mail: [email protected]:

http://www.abende.org.br/

Empresas Cssio Lima Comrcio, Representaes e Servios Ltda. Rua: Coeiro Neto, - Vila Itapura CEP: 0-00 - Campinas SP Tel.: () - Site: http://www.cassiolima.com.br/ Tecnovip - Instrumentos de Medio Rua Ana Maria de Souza, 0 - Jd. Santa Genebra CEP: 0- - Campinas - SP Tel: () FAX: () 0 e-mails: [email protected] / [email protected] Site: http://www.tecnovip.com/ Lamon Produtos Ltda R. Maquine Jardim Amrica CEP 00-0 - Belo Horizonte MG Tel.: () - Fax: () - e-mail: [email protected] Site: www.lamon.com.br Tex Equipamentos Eletrnicos R: Dos Vianas, 00 CEP 00-00 - So Bernardo do Campo SP Tel.: () - e-mail: [email protected] Site: http://www.tex.com.br/

Indicamos que o cliente entre em contato com as empresas citadas, que so fornecedoras de equipamentos para o tipo de medio em questo, e procure o equipamento que mais se adapte a sua neces

cONclUsO E rEcOMENDAEs

rEfErNcIAs. Padilha, P. S.; Niida, O. I. Formao, treinamento, qualificao e certificao de pessoal em end de estanqueidade deteco de vazamentos no-visveis em redes pressurizadas. III Pan-American Conference for Nondestructive and Testing, Rio de Janeiro-RJ, 00. Disponvel em: . Acesso em: 0 de mar. 00.

Kleberson Ricardo de Oliveira Pereira

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

0 de mar. 00

ELETRICIDADE, GS E GUA

sidade, algumas delas tambm oferece cursos e treinamento. A Instituio ABENDE fornece cursos e o rgo responsvel por credenciamento de profissionais na rea.

DIMINUIO DE cONsUMO DE ENErGIA ElTrIcA EM cONfEcOPAlAvrAs-chAvE

Consumo, energia eltrica

Como fazer para reduzir o consumo de energia de sua fabrica? Tem 0 mquinas industriais de costura, com ventiladores e luzes.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

A FIEP apresentada em seu site, algumas medidas no sentido de racionalizar o uso da energia eltrica nos seus diversos usos finais em uma indstria,. Algumas orientaes so de fcil execuo e implementao, enquanto que outras podero demandar investimentos que devero ser adequadamente analisados. Procuramos destacar aos responsveis por essa rea nas indstrias as oportunidades que existem para se reduzir a quantidade de energia utilizada. TrANsfOrMADOrEs l Verificar se o transformador est superdimensionado, pois suas perdas aumentam com a sobra de potncia. l Quando possvel, troque o transformador por um modelo mais eficiente. l Nunca deixe transformadores sem carga conectados rede de AT. IlUMINAO l Evitar luzes acesas em ambientes desocupados; l Utilizar luz natural quando possvel; Instalar nmero de interruptores conforme necessidade do local a fim de permitir a setorizao da iluminao; l Verificar se o nvel de iluminao apropriado para o ambiente e/ou tarefa; l Efetuar a limpeza de lmpadas e luminrias. A sujeira reduz o fluxo luminoso exigindo maior nmero de lmpadas acesas. H casos em que a simples limpeza ocasiona aumento de 0% no nvel de iluminao.

sOlUO APrEsENTADA

Uma lmpada de vapor de sdio de alta presso de 0w (00 lmen) fornece iluminao equivalente ao de uma lmpada mista de 0w (00 lmen) ou de uma vapor de mercrio de w (00 lmen).l

l l

l l

Observando a questo de segurana, diminuir iluminao de ptios, estacionamentos, garagens, reas de circulao e depsitos; Instalar telhas translcidas na rea de produo; Quando possvel utilizar iluminao localizada ao invs de sistema de iluminao geral Utilizar luminrias com refletores de alto desempenho; Evitar pintar paredes e tetos com cores escuras que exigiro lmpadas com maior potncia para a iluminao do ambiente.

MOTOrEs ElTrIcOs l Verificar se o tempo de operao do motor pode ser reduzido. l No utilizar motores eltricos com potncias superdimensionadas. bastante comum se trabalhar com potncias superiores as necessrias como um fator de segurana. Quando um motor eltrico indica uma determinada potncia em sua placa, ele estar apto a fornecer esta potncia como sendo a til, ou seja, disponvel na ponta do eixo. Assim, no h necessidade de fatores de segurana desde que a potncia dimensionada esteja correta. Observando-se uma curva tpica de um motor (rendimento e fator de potncia), observa-se que quanto menor o grau de utilizao do motor, pior ser seu rendimento e fator de potencia. l Manter o motor limpo para diminuir seu aquecimento. l Sempre que possvel e vivel, instalar motores mais eficientes, que fornecem a mesma potncia til na ponta do eixo que os outros motores consumindo menos energia. Ex. Um motor standard de cv, IV plos trabalhando a 00% de sua carga nominal tem um rendimento de 0%. Um motor de alto rendimento com a mesma potncia e trabalhando nas mesmas condies possui rendimento de %. l Desligar motores sempre que possvel. comum deixar um motor funcionando a vazio sob alegao de evitar o aumento de consumo e demanda em conseqncia de uma nova partida. Isto tam

ELETRICIDADE, GS E GUA

Utilizar lmpadas mais eficientes Uma lmpada fluorescente de w (00 lmen) ilumina mais que uma incandescente de 0w (00 lmen), gasta menos energia e dura mais.

l

bm um fator de desperdcio. Apesar da corrente de partida de um motor ser alta ( a vezes a nominal), a potncia consumida na partida baixa e o tempo de durao em torno de 0 segundos, no afetando assim a demanda que medida em intervalos de minutos. Deve-se evitar a partida simultnea de vrios motores e vrias partidas seguidas num mesmo motor pois ir provocar um aumento na sua temperatura. Quando possvel utilizar para partidas de motores chaves softstarter que possibilitam o ajuste do torque do motor as necessidades do torque da carga, de modo que a corrente absorvida ser a mnima necessria para acelerar a carga.

Ar cOMPrIMIDO l Verificar se possvel reduzir a necessidade de ar. Muitas vezes o ar comprimido utilizado na limpeza de mquinas e roupas de funcionrios. l Evitar vazamentos no sistema de ar comprimido. l Evitar tubulaes restritivas (dimetro inadequado) que aumentam a perda de presso, forando o compressor a produzir ar comprimido a uma presso mais alta. l Captar o ar fora da casa dos compressores (ar mais frio). Para cada C a menos na temperatura do ar aspirado, o compressor consumir % a menos de potncia para entregar o ar nas mesmas condies. l Instalar filtro de ar na entrada do compressor e mate-lo limpo. Isso diminui a energia para comprimir o ar. l Compressor e tanque de armazenamento devem ter uma capacidade adequada (evita que o compressor trabalhe em vazio). O reservatrio deve ser de A 0 vezes a capacidade do compressor na mesma unidade. VENTILADORES E BOMBAS l Verificar se a bomba e o ventilador so os corretos para a aplicao e se esto operando dentro das melhores condies de uso; l Verificar a possibilidade de reduzir a operao bomba/ventilador; l Verificar se o ventilador/bomba est quente, barulhenta ou vibra. Uma correia solta pode desperdiar de a 0% de energia transmitida.

Indicaes: Dicas gerais para economia e uso racional de energia eltrica podem ser encontradas em no site PROCEL (http://www.procel.gov.br/procel/site/canaldoconsumidor/dicas.asp)

cONclUsO E rEcOMENDAEsO PROCEL DISPONIBILIZA UM SOFTWARE DE Avaliao Energtica (Mark IV Plus) que gratuito e pode ser uma boa ferramenta para analise de dados de consumo de eletricidade em diversas configuraes de instalaes e equipamentos, verificando a viabilidade de implantao de medidas para conservao e uso eficiente de energia. Disponvel no site PROCEL (http://www.procel.gov.br/procel/site/dowloads/index.asp). Metodologia do Atendimento/fontes de informao consultadas/ Bibliografia SBRT - Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas. Disponvel em: . Acesso em: de mar. 00. Consumo racional energia Disponvel em: . Acesso em: de mar. 00. FIEP - Federao das Indstrias do Estado do Paran. Uso racional de energia eltrica na indstria. Disponvel em: . Acesso em: de mar. 00.

ELETRICIDADE, GS E GUA

sIsTEMA DE Ar cONDIcIONADO l Manter portas e janelas fechadas ao usar o aparelho. l Manter filtros limpos de modo a garantir a boa circulao do ar. Filtros sujos foram o aparelho a trabalhar mais. l Evitar lmpadas incandescentes nos ambientes com ar condicionado. l Ajuste a temperatura do termostato de modo que a temperatura adequada seja mantida. l Evite a obstruo do ar com cortinas, mveis ou outros objetos que dificultem a circulao do ar.

Srgio Vallejo

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl

de mar. 00

DATA DE fINAlIzAO

0

Economia gua, economia de energia eltrica

PAlAvrAs-chAvE

Qual ser o meio mais eficiente para economizar energia eltrica e gua em uma sauna comercial.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

sOlUO APrEsENTADAA gua um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente, importante econmica e culturalmente. Porm, finita no h possibilidade de consumo ilimitado deste recurso natural. Cada vez mais, a gua torna-se escassa para atender as necessidades das grandes metrpoles. Isso se deve ao crescimento demogrfico e mudana na intensidade de consumo, com o acrscimo de mais equipamentos domsticos (lava-loua, jatos dgua etc) que necessitam de gua para o funcionamento. O Programa de Uso Racional da gua PURA um programa de combate ao desperdcio, que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de gua e a qualidade de vida da populao. Para isso, desenvolve aes em diversas frentes, buscando:l l

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Mudar vcios de uso abusivo de gua no cotidiano das pessoas. Implementar leis, regulamentos e normas para a utilizao racional da gua e uso dos equipamentos economizadores em prdios de rgos pblicos. Implementar normas sobre o desenvolvimento tecnolgico e padronizao de equipamentos economizadores de gua. Mudar projetos de instalaes prediais de gua fria e quente, de parmetros hidrulicos e de cdigo de obra.

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EcONOMIA DE GUA E ENErGIA ElTrIcA

Outras aes a serem tomadas: ) Controle de vazamentos Detenha vazamentos Seja consciente. um dever de todos economizar gua. Comunique Sabesp sobre os vazamentos na rua. J os consertos de vazamento dentro de casa so de sua prpria responsabilidade. Quanto mais rpido voc fizer isso, menor ser seu prejuzo. Voc sabia que um pequeno buraco de milmetros num encanamento desperdia at 00 litros de gua em um dia? hidrmetro Confira o seu relgio de gua (o hidrmetro). Deixe os registros na parede abertos, feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que usam gua e no utilize os sanitrios. Anote o nmero que aparece ou marque a posio do ponteiro maior do seu hidrmetro. Depois de uma hora, verifique se o nmero mudou ou o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, h algum vazamento em sua casa. canos alimentados diretamente pela rede da sabesp Feche o registro na parede. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da Sabesp (pode ser a do tanque) e espere a gua parar de sair. Coloque imediatamente um copo cheio de gua na boca da torneira. Caso haja suco da gua do copo pela torneira, sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede. canos alimentados pela caixa dgua Feche todas as torneiras da casa, desligue os aparelhos que usam gua e no utilize os sanitrios. Feche bem a torneira de bia da caixa, impedindo a entrada de gua. Marque, na prpria caixa, o nvel da gua e verifique, aps uma hora, se ele baixou. Em caso afirmativo, h vazamento na canalizao ou nos sanitrios alimentados pela caixa dgua. reservatrios subterrneos de edifcios Feche o registro de sada do reservatrio do subsolo e a torneira da bia. Marque no reservatrio o nvel da gua e, aps uma hora, verifique se ele baixou. Se isso ocorreu, h vazamento nas paredes do reservatrio ou nas tubulaes de alimentao do reservatrio superior ou na tubulao de limpeza.

A utilizao de equipamentos economizadores interessante na economia de gua. Equipamentos e fornecedores Torneira Automtica - reduo de 20% em relao convencional Fabricante: DECA - Linha: Decamatic Fabricante: DOCOL - Linha: Docolmatic / Pressmatic mesa Fabricante: Oriente - Linha: Orientematic / Orientematic mesa Fabricante: Forusi - Linha: Forusimatic Torneira Eletrnica - reduo de 40% em relao convencional Fabricante: DECA - Linha: Decalux Fabricante: DOCOL - Linha:Docoltronic Arejador para torneira com rosca interna- vazo constante de 6 litros por minutoFabricantes: DECA/DOCOL/ORIENTE

regulador de vazo para torneiras de mesa- registro regulador de vazo para torneirasFabricante: DOCOL

vlvula de Descarga Automtica para Mictrio - reduo de 50% em relao convencional Fabricante: DOCOL - Linha: Pressmatic Mictrio / Linha: Pressmatic Antivandalismo / Linha: Docolmatic Fabricante: Oriente - Linha: Orientematic Fabricante: Forusi - Linha: Forusimatic vlvula de fechamento Automtico para chuveiro Eltrico Fabricante: DOCOL - Linha: Presmatic Chuveiro vlvula de fechamento Automtico para Ducha/gua fria ou PrMisturada com restritor de vazo de 8 litros/minuto - reduo de 32% em relao a convencional em locais de baixa presso (at 6 mca) e reduo de 62% em locais de alta presso (de 15 a 20 mca) Fabricante: DOCOL - Linha: Presmatic Chuveiro

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) Equipamentos economizadores

vlvula de fechamento Automtico para chuveiro/Aquecedores de Acumulao com restritor de vazo de 8 litros/minuto - reduo de 32% em relao a convencional em locais de baixa presso (at 6 mca) e reduo de 62% em locais de alta presso (de 15 a 20 mca) Fabricante: DOCOL - Linha: Presmatic Chuveiro Bacia sanitria com caixa Acoplada de 6 litros por descarga - reduo de 50% em relao convencional Fabricante: CELITE - Linha: Ecolgica Fabricante: DECA - Linha: Belle poque/Windsor/Maraj Fabricante: Hervy - Linha: Contemporary Bacia sanitria com caixa de Embutir - reduo de 50% em relao convencional Fabricante: Montana - Linha: Montana 000 Bacia sanitria com caixa Acoplada de Acionamento seletivo (3 ou 6 litros) por descarga - reduo de 50% a 75% em relao convencional (dados fornecidos pelo fabricante Fabricante: DECA - Linha: Dual Flux fornecedores Forusi Ramo Rua Shinzaburo Mizutani, 0 So Paulo SP Tel: ()-00http://www.forusi.com.br http://www.ramo.ind.br

Ideal Standard Rua Honorato Spiandorin, Jundiai- SP Tel: () -00http://www.idealstandard.com.br/

Deca Rua Albertina de Souza, So Paulo SP Tel SAC 000-0-0 () -0

http://www.deca.com.br/

Docol Metais Sanitrios Ltda. Av. Edmundo Doubrawa, n 00 Zona Industrial Norte CEP -0 Joinville - SC Tel: 000-- Fax:() -http://www.docol.com.br/index.cfm

Celite- Oriente Show Room Avenida Brasil, Jardim Amrica CEP: 00-00 - So Paulo - SP Tel: () 0.http://www.celite.com.br/index_site.html

Hervy Av. Brasil, 00 So Paulo SP Tel: () 0-00http://www.hervy.com.br

Montana Hidrotecnica Tel: () - xodo Comrcio e Representaes Ltda. Capital / Parte (Zona Norte / Zona Oeste / Osasco / Guarulhos) ENG E REVENDA Telefax: () - Sr. Silas Pereira dos Santos - Cel: () -0 E-mail: [email protected]://www.montanahidrotecnica.com.br

) Reuso de gua A reutilizao ou o reuso de gua ou o uso de guas residurias no um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo h muitos anos. Existem relatos de sua prtica na Grcia Antiga, com a disposio de esgotos e sua utilizao na irrigao. No entanto, a demanda crescente por gua tem feito do reuso planejado da gua um tema atual e de grande importncia.

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Neste sentido, deve-se considerar o reuso de gua como parte de uma atividade mais abrangente que o uso racional ou eficiente da gua, o qual compreende tambm o controle de perdas e desperdcios, e a minimizao da produo de efluentes e do consumo de gua. Dentro dessa tica, os esgotos tratados tm um papel fundamental no planejamento e na gesto sustentvel dos recursos hdricos como um substituto para o uso de guas destinadas a fins agrcolas e de irrigao, entre outros. Ao liberar as fontes de gua de boa qualidade para abastecimento pblico e outros usos prioritrios, o uso de esgotos contribui para a conservao dos recursos e acrescenta uma dimenso econmica ao planejamento dos recursos hdricos. O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de gua devido substituio da gua potvel por uma gua de qualidade inferior. Essa prtica, atualmente muito discutida, posta em evidncia e j utilizada em alguns pases baseada no conceito de substituio de mananciais. Tal substituio possvel em funo da qualidade requerida para um uso especfico. Dessa forma, grandes volumes de gua potvel podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza gua de qualidade inferior (geralmente efluentes ps-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padres de potabilidade. Tipos de reuso A reutilizao de gua pode ser direta ou indireta, decorrentes de aes planejadas ou no:l

Reuso indireto no planejado da gua: ocorre quando a gua, utilizada em alguma atividade humana, descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluda, de maneira no intencional e no controlada. Reuso indireto planejado da gua: ocorre quando os efluentes, depois de tratados, so descarregados de forma planejada nos corpos de guas superficiais ou subterrneas, para serem utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benfico. Reuso direto planejado das guas: ocorre quando os efluentes,

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Aplicaes da gua reciclada l Usos industriais: refrigerao, alimentao de caldeiras, gua de processamento. l Usos urbanos no-potveis: irrigao paisagstica, combate ao fogo, descarga de vasos sanitrios, sistemas de ar condicionado, lavagem de veculos, lavagem de ruas, ptios e pisos, etc. Um esquema sobre reuso da gua de banho para abastecer caixas de descarga poder ser visualizado no link abaixo:http://www.sociedadedosol.org.br/reuso_sosol.htm

Aproveitamento de guas de chuva As guas de chuva so encaradas pela legislao brasileira hoje como esgoto, pois ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo aonde, como solvente universal, vai carreando todo tipo de impurezas, dissolvidas, suspensas, ou Simplesmente arrastadas mecanicamente, para um crrego que vai acabar dando num rio que por sua vez vai acabar suprindo uma captao para Tratamento de gua Potvel. Claro que essa gua sofreu um processo natural de diluio e autodepurao, ao longo de seu percurso hdrico, nem sempre suficiente para realmente depur-la. Uma pesquisa da Universidade da Malsia deixou claro que aps o incio da chuva, somente as primeiras guas carreiam cidos, microorganismos, e outros poluentes atmosfricos, sendo que normalmente pouco tempo aps a mesma j adquire caractersticas de gua destilada, que pode ser coletada em reservatrios fechados. Para uso humano, inclusive para como gua potvel, deve sofrer evidentemente filtrao e clorao, o que pode ser feito com equipamento barato e simplssimo, tipo Clorador Embrapa ou Clorador tipo Venturi automtico. Em resumo, a gua de chuva sofre uma destilao natural muito eficiente e gratuita. Esta utilizao especialmente indicada para o ambiente rural, chcaras, condomnios e indstrias. O custo baixssimo da gua nas cida

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depois de tratados, so encaminhados diretamente de seu ponto de descarga at o local do reuso, no sendo descarregados no meio ambiente. o caso com maior ocorrncia, destinando-se a uso em indstria ou irrigao.

des, pelo menos para residncias, inviabiliza qualquer aproveitamento econmico da gua de chuva para beber. J para Indstrias, onde a gua bem mais cara, usualmente vivel sim esse uso. 4) Poo artesiano uma obra de engenharia regida por norma tcnica da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) que destina a captao de gua em grande profundidade, que tecnicamente tambm chamado de Poo Tubular Profundo. A palavra Artesiano tem sua origem na Frana, Artois ou Artesia, que significa: Fenmeno que a gua do poo jorra ou eleva por si, para manter o equilbrio do lenol subterrneo. A palavra Semi-Artesiano um termo popular usado para poo profundo em que a gua no jorra, necessitando de ser bombeado para obteno de um determinado volume de gua. A palavra Mini-Poo tambm um termo popular usado para poo de pequena profundidade, no reconhecido tecnicamente, pois sua captao de gua de lenol fretico, ou melhor, lenol de superfcie, portanto sujeito contaminao bacteriana ou qumica e a esgotamento, pois este lenol instvel em funo da falta de chuva. Para construo de um poo, envolve a seleo dos fatores dimensionais mais adequados estrutura geolgica de seu terreno, bem como a seleo dos materiais a serem utilizados na sua construo. Um bom projeto objetiva uma tima combinao do desempenho de uma longa durao do poo e no custo razovel da obra. Os fatores tcnicos, o custo e o objetivo a que se destina o poo devem ser devidamente analisados. Nada vale, por exemplo, projetar um poo que produza 0,0 m/h., em uma propriedade suburbana, se uma vazo de , m/h. poderia plenamente satisfazer s necessidades do proprietrio. Para uma boa otimizao e o sucesso na obteno de gua boa atravs de poo profundo, ser indispensvel assessoria de um bom Engenheiro Gelogo, Engenheiro de Minas ou Tcnico Hidrlogo, para elaborao do projeto e na superviso da execuo do poo.

Fonte Sondomar

EcONOMIA ENErGIA ElTrIcA Como a gua, a conscientizao do consumo racional de energia eltrica importante. Alguns cuidados a serem verificados para avaliar se no esta havendo desperdcio de energia. ) Reviso das instalaes eltricas, se a fiao esta compatvel com os equipamentos instalados; ) A no utilizao de benjamins nas tomadas; ) Utilizao de lmpadas mais econmicas (lmpadas frias). ENErGIA AlTErNATIvA Como energia alternativa energia solar a mais indicada para praquecimento e um custo relativo baixo em comparao para energia solar fotovoltaica. O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotvel na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, hoje, sem sombra de dvidas, uma das alternativas energticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milnio. E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol responsvel pela origem de praticamente todas as outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia so, em ltima instncia, derivadas da energia do Sol. INsTAlAO Para que seu sistema de aquecimento solar funcione corretamente e

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Ilustraes para poos artesianos do tipo Areo e subterrneo

lhe proporcione conforto e economia de energia, observe os tipos de sistemas abaixo e como deve ficar sua instalao. Sistemas por Circulao Natural Em sistemas de aquecimento solar com circulao natural ou termossifo, a circulao de gua entre os coletores e o reservatrio ocorre sem o auxlio de uma bomba hidrulica, para que isso ocorra necessrio que a instalao respeite alguns critrios: . Avaliar a orientao e a rea disponvel no local onde iro ser instalados os coletores solares. Os coletores solares devero estar orientados sempre para o Norte Geogrfico ou com um desvio de no mximo 0. A instalao pode ser feita diretamente sobre o telhado que normalmente possui uma inclinao de (0%) ou fixados em suportes para deix-los com a inclinao ideal da sua localidade que igual a latitude + 0. . Dimensionar o volume de gua que dever ser aquecida. . Respeitar os seguintes parmetros

Fonte Heliotek

Sistemas por Circulao Forada J um sistema de aquecimento solar bombeado, no necessrio que o coletor esteja abaixo do reservatrio, pois quem promove a circulao de gua entre os coletores e o reservatrio a bomba hidrulica. O funcionamento da bomba controlado pelo CDT - Controlador Di0

. Avaliar a orientao e a rea disponvel no local onde iro ser instalados os coletores solares. Os coletores solares devero estar orientados sempre para o Norte Geogrfico ou com um desvio de no mximo 0. A instalao pode ser feita diretamente sobre o telhado que normalmente possui uma inclinao de (0%) ou fixados em suportes para deix-los com a inclinao ideal da sua localidade que igual a latitude + 0. . Dimensionar o volume de gua que dever ser aquecida. O sistema de circulao forada segue a seguinte configurao:

Fonte Heliotek

Em instalaes de maior porte de fundamental importncia a elaborao de um projeto de aquecimento solar detalhado. S assim seu sistema ir produzir toda energia para o qual ele foi projetado. Energia solar fotovoltaica A converso de energia solar em energia eltrica foi verificada pela primeira vez por Edmond Becquerel, em onde constatou uma diferena de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor quando exposto a luz. Em foi montado o primeiro aparato fotovoltaico resultado de estudos das estruturas no estado slido, e apenas em iniciou-se a produo industrial seguindo o desenvolvimento da microeletrnica.

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ferencial de Temperatura - que avalia o momento correto para ligar o sistema. Ainda sim alguns parmetros so importantes para o seu funcionamento:

Neste ano a utilizao de fotoclulas foi de papel decisivo para os programas espaciais. Com este impulso, houve um avano significativo na tecnologia fotovoltaica onde se aprimorou o processo de fabricao, a eficincia das clulas e seu peso. Com a crise mundial de energia de /, a preocupao em estudar novas formas de produo de energia fez com a utilizao de clulas fotovoltaicas no se restringisse somente para programas espaciais, mas que fosse intensamente estudados e utilizados no meio terrestre para suprir o fornecimento de energia. Um dos fatores que impossibilitava a utilizao da energia solar fotovoltaica em larga escala era o alto custo das clulas fotovoltaicas. As primeiras clulas foram produzidas com o custo de US$00/W para o programa espacial. Com a ampliao dos mercados e vrias empresas voltadas para a produo de clulas fotovoltaicas, o preo tem reduzido ao longo dos anos podendo ser encontrado hoje, para grandes escalas, o custo mdio de US$ ,00/W.

cONclUsO E rEcOMENDAEsO maior problema de economia de gua e energia eltrica a conscientizao que devemos ter para um uso racional, principalmente da gua, pois esse recurso natural esta cada vez mais escasso e a sua captao e tratamento cada vez mais dispendioso. Uma sugesto para aquecimento alm do exposto acima, so equipamentos que funcional com diversas fontes de energia, conforme exemplo abaixo. A idia colocar as opes e depois realizar uma pesquisa mais aprofundada junto a outros fornecedores desses equipamentos.l l l l

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Aquecedor bicombustivel para piscina e gua de banho Funciona a lenha* e a diesel com fornalhas independentes. Custo de combustvel at % inferior ao gs. Aquecimento simultneo de vrias piscinas e da gua de banho com o mesmo equipamento. Aquece rapidamente a piscina, permitindo que seja ligado poucas horas antes de uso. Aquecedores a diesel para piscinas e gua de banho Custo de combustvel quase 0% inferior ao gs e % inferior eletricidade

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Hidrotecnica Av. Maring, - Fundos ... CEP 00-000 - Londrina PR ... Tel: () 0-000 / Fax: () 0-00 Nesta resposta foram sugeridas algumas formas que podem auxililo na economia de energia eltrica e gua em seu negcio. O contato com a Sociedade do Sol, bem como outros especialistas mencionados ajudaro em sua deciso.

rEfErNcIAsCIRRA Centro Internacional de Referncia em Reuso de gua, Disponvel em: . Acesso em de mar. 00. SABESP Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo. Disponvel em: Acesso em de mar. 00. CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Disponvel em: . Acesso em de mar. 00. Sondamar Poos Artesianos. Disponvel em: . Acesso em de mar. 00.

CRESESB. Centro de Referncia para Energia Solar e Elica Srgio de Salvo Brito. Disponvel em: . Acesso em de mar. 00. Heliotek solues em aquecimento. Disponvel em: . Acesso em de mar. 00 Sociedade do Sol. Disponvel em: . Acesso em de mar. 00.

Srgio Vallejo

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

de mar. 00

Energia elica, energia dos ventos, produo de energia elica, produo de energia dos ventos.

PAlAvrAs-chAvE

Informaes sobre como produzir energia elica.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA sOlUO APrEsENTADA

A energia dos ventos uma abundante fonte de energia renovvel, limpa e disponvel em todos os lugares. A utilizao desta fonte energtica para a gerao de eletricidade, em escala comercial, teve incio h pouco mais de 0 anos e atravs de conhecimentos da indstria aeronutica os equipamentos para gerao elica evoluram rapidamente em termos de idias e conceitos preliminares para produtos de alta tecnologia. No incio da dcada de 0, com a crise mundial do petrleo, houve um grande interesse de pases europeus e dos Estados Unidos em desenvolver equipamentos para produo de eletricidade que ajudassem a diminuir a dependncia do petrleo e carvo. Existem, atualmente, mais de 0.000 turbinas elicas de grande porte em operao no mundo, com capacidade instalada da ordem de .00 MW. No mbito do Comit Internacional de Mudanas Climticas, est sendo projetada a instalao de 0.000 MW, por volta do ano 00, podendo tal projeo ser estendida em funo da perspectiva de venda dos Certificados de Carbono. No Brasil, embora o aproveitamento dos recursos elicos tenha sido feito tradicionalmente com a utilizao de cataventos multips para bombeamento dgua, algumas medidas precisas de vento, realizadas recentemente em diversos pontos do territrio nacional, indicam a existncia de um imenso potencial elico ainda no explorado. Grande ateno tem sido dirigida para o Estado do Cear por este ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial elico atravs de medidas de vento com modernos anemgrafos computadorizados. Entretanto, no foi apenas na costa

ELETRICIDADE, GS E GUA

ENErGIA ElIcA

do Nordeste que reas de grande potencial elico foram identificadas. Em Minas Gerais, por exemplo, uma central elica est em funcionamento, desde , em um local (afastado mais de 000 km da costa) com excelentes condies de vento. A capacidade instalada no Brasil de 0, MW, com turbinas elicas de mdio e grande portes conectadas rede eltrica. Alm disso, existem dezenas de turbinas elicas de pequeno porte funcionando em locais isolados da rede convencional para aplicaes diversas bombeamento, carregamento de baterias, telecomunicaes e eletrificao rural. cUsTO DA ENErGIA ElIcA Considerando o grande potencial elico existente no Brasil, confirmado atravs de medidas de vento precisas realizadas recentemente, possvel produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoeltricas, nucleares e hidroeltricas. Anlises dos recursos elicos medidos em vrios locais do Brasil, mostram a possibilidade de gerao eltrica com custos da ordem de US$ 0 - US$ 0 por MWh. De acordo com estudos da ELETROBRS, o custo da energia eltrica gerada atravs de novas usinas hidroeltricas construdas na regio amaznica ser bem mais alto que os custos das usinas implantadas at hoje. Quase 0% dos projetos possveis devero ter custos de gerao maiores do que a energia gerada por turbinas elicas. Outra vantagem das centrais elicas em relao s usinas hidroeltricas que quase toda a rea ocupada pela central elica pode ser utilizada (para agricultura, pecuria, etc.) ou preservada como habitat natural. POTENcIAl ElIcO DO BrAsIl A avaliao precisa do potencial de vento em uma regio o primeiro e fundamental passo para o aproveitamento do recurso elico como fonte de energia. Para a avaliao do potencial elico de uma regio faz-se necessria a coleta de dados de vento com preciso e qualidade. Em geral, os dados de vento coletados para outros usos (aeroportos, estaes meteorolgicas, agricultura) so pouco representativos da energia contida no vento e no podem ser utilizados para a determinao da energia gerada por uma turbina elica - que o objetivo principal do mapeamento elico de uma regio.

Vrios estados brasileiros seguiram os passos de Cear e Pernambuco e iniciaram programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemgrafos computadorizados espalhados por vrios estados brasileiros. A anlise dos dados de vento de vrios locais no Nordeste confirmaram as caractersticas dos ventos comerciais (trade-winds) existentes na regio: velocidades mdias de vento altas, pouca variao nas direes do vento e pouca turbulncia durante todo o ano. Alm disso, foram observados fatores de forma de Weibull (da distribuio estatstica de Weibull), k, maiores que - valores considerados muito altos quando comparados com os ventos registrados na Europa e Estados Unidos. Dada a importncia da caracterizao dos recursos elicos da regio Nordeste, o Centro Brasileiro de Energia Elica - CBEE, com o apoio da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL e do Ministrio de Cincia e Tecnologia - MCT lanou, em , a primeira verso do Atlas Elico do Nordeste do Brasil (WANEB - Wind Atlas for the Northeast of Brazil) com o objetivo principal de desenvolver modelos atmosfricos, analisar dados de ventos e elaborar mapas elicos confiveis para a regio. Um mapa de ventos preliminar do Brasil gerado a partir de simulaes computacionais com modelos atmosfricos mostrado na figura abaixo.

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No Brasil, assim como em vrias partes do mundo, quase no existem dados de vento com qualidade para uma avaliao do potencial elico. Os primeiros anemgrafos computadorizados e sensores especiais para energia elica foram instalados no Cear e em Fernando de Noronha/Pernambuco apenas no incio dos anos 0. Os bons resultados obtidos com aquelas medies favoreceram a determinao precisa do potencial elico daqueles locais e a instalao de turbinas elicas.

Mapa de ventos do Brasil. resultados preliminares do cBEE Fonte: Centro Brasileiro de Energia Elica: http://www.eolica.com.br/energia.htm acesso em: 15 de jul. 2005.

Os usos da energia elica Hoje, a energia elica pode ser direcionada para prover algumas ou muitas tarefas teis tais como: bombeamento de gua, gerao de eletricidade, aquecimento, etc. Vamos examinar algumas dessas tarefas mais detalhadamente. Bombear gua um uso primrio de energia elica. Daniel Halliday e outros comearam fabricar cata-ventos multi-lminas com este propsito na metade do sculo XIX. O trabalho de Halliday coincidiu com os avanos nas indstrias de bombas de gua de ferro. Brevemente a combinao de mquina de vento e bombas de gua fez possvel bombear poos profundos e prover gua para locomotivas a vapor, por exemplo. O vento tambm tem sido direcionado para prover energia mecnica para moagem de gros, operaes de serrarias, etc. A eletricidade pode energizar quase tudo e desta forma sua produo atravs da fora do vento ser substancialmente maior que as outras formas de converso. Ns podemos bombear gua, aquecer ambientes, ligar mquinas diversas, moer gros, e realizar muitas outras tarefas, apenas usando a energia na forma de eletricidade, o que mostra ser a eletricidade, uma forma muito cmoda de distribuio de energia.

Este organograma pode ser muito til para aqueles que realmente queiram montar seu prprio sistema de aproveitamento da energia dos ventos. circulao global do vento Energia elica uma forma de energia solar. Os ventos aliviam a temperatura atmosfrica e as diferenas de presso causadas pelo aquecimento irregular da superfcie da Terra. Enquanto o sol aquece o ar, gua e terra de um lado da Terra, o outro lado resfriado por radiao trmica para o espao. Diariamente a rotao da Terra espalha esse ciclo de aquecimento e resfriamento sobre sua superfcie. Mas, nem toda superfcie da Terra responde ao aquecimento da mesma forma. Por exemplo, um oceano se aquecer mais lentamente que as terras adjacentes porque gua tem uma capacidade maior de estocar calor. Dessa diferente taxa de aquecimento e resfriamento so criadas enormes massas de ar com temperatura, mistura e caractersticas de massas de ar ocenicas ou terrestres, ou quentes e frias. A coliso destas duas massas de ar, quente e fria, geram os ventos da Terra. relao entre velocidade do vento e altura A velocidade do vento em um determinado local aumenta drasticamente com a altura. A extenso pela qual a velocidade do vento aumenta com a altura governada por um fenmeno chamado wind

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Gostaramos de mostrar agora um esquema envolvendo os passos envolvidos no planejamento e desenvolvimento de um sistema de energia elica com sucesso.

shear. Frico entre ar mais lentos e mais rpidos conduz ao aquecimento, velocidade do vento mais baixa e muito menos energia de vento disponvel perto do solo. Apresentamos abaixo uma figura que ilustra as diferentes reas (urbana, subrbios, ou ao nvel do mar) e a relao entre suas alturas e velocidades de ventos:

Com este esquema, podemos perceber que regies que possuem construes elevadas como prdios, s atingem velocidades razoveis de vento aps uma elevada altura. J nas reas em que s existem casas e pequenas construes, esta taxa diminui e assim, em alturas um pouco menores j temos ventos satisfatrios; no ltimo caso mostrado, ao nvel do mar, se v que os ventos j so muito mais rpidos em altitudes menos elevadas que nos exemplos anteriores. Como j dito acima, a potncia terica gerada pelas mquinas de vento varia com o cubo da velocidade do vento local. Isto, mais uma vez evidencia o quanto necessrio uma anlise prvia do lugar onde se pretende estalar os equipamentos, para que se tenha um aproveitamento melhor da potencialidade da energia elica. Assim, a converso de energia elica em regies com muitos obstculos fica prejudicada. Porm, mesmo nestas regies possvel o aproveitamento, mesmo que j em escalas menores. O que preciso saber se nestas regies onde h um aproveitamento mais restrito ainda vivel economicamente se construir tais equipamentos para se converter a energia elica para eletricidade, por exemplo. Existe uma regra prtica que permite a utilizao de cata-ventos em regies que possuem construes e/ou obstculos naturais, tais como rvores muito grandes ou elevaes (morros) no solo. Esta re-

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Geradores At agora, falamos das leis que regem a energia elica, suas origens, influncia da urbanizao na velocidade dos ventos e a relao entre altura e velocidade dos ventos; mas no falamos ainda em como fazer a converso entre a energia mecnica fornecida s ps e ao eixo do rotor para eletricidade. A eletricidade, como j foi dito acima, uma forma muito cmoda de se transmitir energia, assim, importante falarmos um pouco sobre os instrumentos que fazem esta converso, da energia mecnica - fornecida pelos ventos - para a eletricidade, uma forma prtica e limpa de se transmitir e usar a energia. Esta converso feita pelos geradores eltricos, que nada mais so do que motores eltricos que ao girarem em torno de seus eixos induzem (pela lei de Faraday) uma corrente eltrica em seus plos. Existe uma gama muito grande de tipos e tamanhos de geradores usados hoje em dia. Para dar um exemplo bem conhecido, gostaramos de citar o alterador dos automveis, que um pequeno gerador que converte a energia mecnica rotativa do motor de combusto interna para eletricidade e carrega-a na bateria do automvel, para ser utilizada em momentos posteriores. Os geradores podem ser basicamente dos tipos AC ou DC, se converterem energia para a forma de corrente alternada ou contnua (direta), respectivamente. Nos tipos de geradores de corrente contnua (DC), a energia convertida, como o nome j indica para a forma direta ou contnua de corrente eltrica e carrega uma bateria que acumula esta energia para uso posterior. Esta forma de converso um pouco incmoda,

ELETRICIDADE, GS E GUA

gra diz que o cata-vento nestas regies tem que ficar a uma distncia mnima de vezes a altura que o obstculo tem, ou seja, se numa casa de metros de altura, por exemplo, se desejar implantar um sistema de captao e converso da energia elica, este sistema dever estar a uma distncia de metros para que haja um aproveitamento melhor dos geradores e que as turbulncias causada pela uniformidade do cho, das construes e dos obstculos naturais sejam minimizadas, no interferindo muito no aproveitamento do sistema.

pois requer um banco relativamente grande de baterias para que se possa ter uma quantidade de energia razovel num determinado lugar, e alm disto, nossos utenslios domsticos e a grande parte dos aparelhos eltricos/eletrnicos so projetados para funcionar ligados a corrente alternada devido s facilidades de transporte que esta maneira proporciona. Assim, nos sistemas em que se usa geradores de corrente contnua, necessrio que se tenha ligado juntamente ao sistema um inversor para que se possa utilizar diretamente aparelhos eltricos. Em compensao, esta forma permite que mesmo sem vento por algum tempo se tenha energia disponvel. J os geradores de corrente alternada (AC), geram a eletricidade, como o nome diz, na forma de corrente alternada e pode ser usado diretamente nos nossos aparelhos eltricos e eletrnicos do dia a dia. Existe, porm dois inconvenientes deste tipo de produo de eletricidade: o primeiro que no se possvel estocar energia na forma de corrente alternada, tendo que retific-la por meio de diodos, por exemplo, para a forma contnua e armazen-la em bancos de baterias; o segundo inconveniente que os geradores de corrente alternada geram correntes em freqncias que variam com a velocidade de giro do rotor, e como os ventos variam muito, as freqncias geradas pelo gerador tambm variam muito; para controlar este problema, visto que nosso sistema de energia tem que estar em torno de 0 Hz (Hertz), preciso ligar ao sistema um dispositivo que mantenha a freqncia em torno dos desejados 0 Hz; este dispositivo chamado de inversor sncrono. Dito isto, gostaramos de mostrar agora um esquema que ilustra esses dois tipos de sistemas. No sistema de estocagem utilizando baterias, a energia mecnica convertida para eletricidade na forma de corrente contnua e carrega um banco de baterias. Deste banco, a energia passa por um inversor que a deixa na forma de corrente alternada pronta para ser usada em suas aplicaes. No sistema conectado de energia, a converso feita diretamente para corrente alternada e como j explicado acima, passa por um inversor sncrono para que sua freqncia seja ideal. Aps isto, a corrente vai para a caixa de fusveis e passa a por um dispositivo seletor,

Ns acreditamos que a unio entre estes dois sistemas possa ser muito interessante para um grande nmero de pessoas e que um dia, talvez, seja este um sistema usual em vrias partes do mundo.

cONclUsO E rEcOMENDAEsApesar de no queimarem combustveis fsseis e no emitirem poluentes, as fazendas elicas no so totalmente desprovidas de im

ELETRICIDADE, GS E GUA

que verifica se a corrente gerada pelo cata vento suficiente para suprir as necessidades da casa; se for suficiente o dispositivo no faz nada, porm se a energia gerada pelo cata vento no for suficiente, este dispositivo seletor comea a aceitar tambm a energia fornecida pelo sistema de eletrificao das ruas. Desta maneira, o usurio deste sistema s usa a energia vinda da rua em situaes em que o vento no ideal ou quando sua demanda supera a energia gerada por seu equipamento.

pactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hlices e podem ameaar pssaros se forem instaladas em rotas de migrao. Emitem um certo nvel de rudo (de baixa freqncia), que pode causar algum incmodo. Alm disso, podem causar interferncia na transmisso de televiso. O custo dos geradores elicos elevado, porm o vento uma fonte inesgotvel de energia. E as plantas elicas tm um retorno financeiro a um curto prazo. Outro problema que pode se citado que em regies onde o vento no constante, ou a intensidade muito fraca, obtm-se pouca energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, h desperdcio de energia.

rEfErNcIAsAPROVEITAMENTO energia elica. Disponvel em: . Acesso em: de jul. 00. Centro Brasileiro de Energia Elica. Disponvel em: . Acesso em: de jul. 00.

Srgio Vallejo

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

de jul. 00.

Biogs,gs sulfdrico

PAlAvrAs-chAvE IDENTIfIcAO DA DEMANDA sOlUO APrEsENTADA

Como eliminar o gs sulfdrico do biogs.

1. Introduo Dentre as tecnologias aplicadas para o tratamento dos dejetos da suinocultura, o sistema de biodigestor o mais vantajoso devido ao aproveitamento dos resduos. Os resduos desse sistema so chamados de biogs e biofertilizantes. O biogs um produto da degradao anaerbia da matria orgnica, constituda principalmente de metano e gs carbnico. O biofertilizante um fertilizante orgnico constitudo por minerais essenciais ao desenvolvimento das culturas vegetais(). 2. Biodigestor O biodigestor uma cmara na qual ocorre um processo bioqumico denominado digesto anaerbia, que tem como resultado a formao de biofertilizantes e produtos gasosos, principalmente o metano e o dixido de carbono (). O sistema que permite o mais eficiente funcionamento do biodigestor constitudo pelos seguintes componentes: l Tanque de entrada: local onde so depositados os dejetos dos sunos; l Tubo de carga: conduto atravs do qual se faz a introduo do resduo no digestor; l Digestor: tanque fechado onde se processa a fermentao da matria orgnica; l Septo: parede que divide e direciona o fluxo do resduo dentro do digestor; l Gasmetro: cmara em que se acumula o biogs gerado pela digesto anaerbia;

ELETRICIDADE, GS E GUA

Gs sUlfDrIcO

l l l

Tubo de descarga: conduto por meio do qual expelido o resduo lquido depois de fermentado; Leito de secagem: tanque onde recolhido o resduo lquido, que aps a perda do excesso de gua se transforma no biofertilizante; Sada do biogs: tubulao instalada na parte superior do gasmetro para conduzir o biogs at o ponto de consumo.

figura 1. Ilustrao de um biodigestor (1)

3. Biogs O biogs um combustvel gasoso que resultante da digesto anaerbia, ou seja, pela biodegradao de matria orgnica por meio da ao de bactrias na ausncia de oxignio. Na produo do biogs existem vantagens e desvantagens da digesto anaerbia, que so: vantagens l um processo natural para tratamento de rejeitos orgnicos; l Requer menos espao que aterros sanitrios; l Diminui o volume de resduo a ser descartado; l Reduz significativamente a quantidade emitida de dixido de carbono (CO) e de metano (CH), gases causadores do efeito estufa; l Apesar do custo inicial, numa perspectiva em longo prazo, o processo resulta numa grande economia, pois reduz gastos com eletricidade, transporte de botijo de gs, esgoto, descarte dos demais resduos, etc.

Tabela 1. composio mdia dos constituintes do Biogs (1)

cONclUsO E rEcOMENDAEsA presena do gs sulfdrico (HS) no biogs, torna-o corrosivo, portanto para seu uso adequado necessrio um tratamento. Foram encontradas duas formas de realizar este processo: . O tratamento consiste em eliminar este gs sulfdrico por meio de uma lavagem com lixvia de Hidrxido de Potssio. O resultado ser um sal que poder ser adicionado ao biofertilizante para enriquec-lo com enxofre e potssio. . Segundo o TECPAR (00), outra maneira de remover o gs sulfdrico atravs da utilizao de esponjas ou limalhas de ferro e resduos de serragem da madeira, formando assim um filtro purificador. A serragem serve para absorver a umidade e evitar formao de blocos de ferro no interior do filtro, os quais impediriam

ELETRICIDADE, GS E GUA

Desvantagens l Formao de gs sulfdrico, gs txico com cheiro desagradvel; l Dependendo do tipo de resduo a quantidade de biogs ser maior ou menor, o que implica numa possvel etapa de tratamento do gs obtido, dependendo do uso dado ao mesmo; l Custo extra de manuteno devido a escolha adequada do material utilizado na construo do biodigestor, pois h formao de gases corrosivos. l A mistura dos gases que constituem o biogs so resultantes do tipo de material orgnico degradado biologicamente. A tabela a seguir mostra a composio dos gases que formam o biogs.

a circulao do biogs dentro do purificador. O ferro metlico em contato com o gs sulfdrico reage formando sulfetos de ferro. Aps um certo perodo, todo o ferro transformado em sulfeto, assim o filtro perde sua capacidade de purificao, sendo necessria a renovao da carga do purificador.

rEfErNcIAs. Laslowski, M. A. Avaliao Ambiental e Economica do Biogs, Obtido Atravs da Biodigesto Anaerbia dos Dejetos da Suinocultura. Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental do Centro de Cincias Exatas e de Tecnologia da Pontifcia Universidade Catlica do Paran. Curitiba, p., 00. . TECPAR Instituto de Tecnologia do Paran. Manual de Biossistemas Integrados na Suinocultura. Centro de Integrao de Tecnologia do Paran CITPAR. Telus Rede Paranaense de Projetos em Desenvolvimento Sustentvel. Curitiba, Paran, 0p., 00.

Kleberson Ricardo de Oliveira Pereira

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

0 de out. 00

Hidroeltrica; usina; hidroeltrica em cascata; energia eltrica.

PAlAvrAs-chAvE

Vantagens e desvantagens de hidroeltricas em cascata. Qual o esquema de funcionamento tcnico de usinas que utilizam-se do mesmo rio em esquema de cascata?

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

sOlUO APrEsENTADASobre as Pequenas Centrais Hidreltricas (PHCs): So as centrais hidreltricas com potncia entre MW e 0 MW. No Brasil h PCHs em operao, totalizando cerca de 0 MW de potncia instalada e PCHs em construo, que agregaro MW a capacidade instalada. Segundo o Professor Doutor Luis Garcia do Departamento de Engenharia de Energia e Automao Eltrica da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (POLI USP), que nos prestou as orientaes sobre a construo de hidreltricas em cascatas: A ANEEL determina que antes da implantao de uma usina hidreltrica em um rio qualquer seja desenvolvido um estudo de inventrio hidreltrico. Este estudo identifica a diviso de queda ou cascata tima do rio considerando os aspectos tcnico, econmico e ambiental. O interessado escolhe uma ou mais usinas hidreltricas identificadas no inventrio e, ento, desenvolve o projeto. Aps a aprovao do projeto e a concesso da ANEEL o interessado pode implantar a usina hidreltrica. Desta forma, a deciso da diviso de quedas ou cascata feita na fase de inventrio que deve ser aprovado pela ANEEL. Em um trecho qualquer do rio pode-se ter duas alternativas: l fazer uma nica usina hidreltrica l fazer duas ou mais usinas hidreltricas de menor porte.

ELETRICIDADE, GS E GUA

hIDrOElTrIcA EM cAscATA

A vantagem de optar por usinas hidreltricas de menor porte em cascata em detrimento de uma usina hidreltrica nica de maior porte so:l

l

l l

implantao escalonada dos aproveitamentos, com menor custo financeiro. Alm disso, a gerao hidreltrica da usina poder ajudar no financiamento da usina, etc... menor impacto ambiental, uma vez que os lagos ou reservatrios inundaro uma rea menor; - maior flexibilidade para manuteno e operao; incremento na gerao hidreltrica, devido ao maior nmero de mquinas com menor capacidade; menor risco construtivo, uma vez que cada usina ser de menor porte e, portanto, com maior facilidade de controle construtivo.

As desvantagens de optar por usinas hidreltricas de menor porte em cascata em detrimento de uma usina hidreltrica nica de maior porte so:l

l l

necessidade maior de pessoal para manuteno e operao, haja vista que haver necessidade de ter pelo menos um operador em cada usina; maior complexidade operativa, uma vez que haver necessidade de sincronizar a operao para maximizar a gerao hidreltrica; maior custo de implantao, uma vez que ser necessrio maior nmero de casas de fora, casas de controle, vertedouros, dentre outras estruturas.

importante lembrar que as vantagens e desvantagens do aspecto de custo dependero de uma anlise das condies locais como topografia, fundao, etc... Por isso, necessria uma anlise global que denominada Inventrio. Para mais informaes utilize o Manual de Inventrio Hidreltrico a ser obtido no site:

cONclUsO E rEcOMENDAEsA leitura do Manual de Inventrio Hidreltrico acima citado indispensvel para um maior aprofundamento no assunto, sendo um in0

Lembrando que, muito importante ressaltar que o fato das micro ou das pequenas centrais serem pequenos projetos no certifica que sejam sustentveis e que no haja restries para sua construo.

rEfErNcIAsELETROBRAS, Disponvel em: http://www.eletrobras.gov.br . Acesso em de maio. 00 GARCIA, Luis. Professor Doutor do Departamento de Engenharia de Energia e Automao Eltrica da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (POLI USP). PETROBRAS. Disponvel em: . Acesso em: de maio. 00. ORTIZ, Lcia Schild. Disponvel em: . Acesso em: de maio. 00.

Annelise Gomes de Carvalho

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

de maio. 00

ELETRICIDADE, GS E GUA

teressante material para consulta.

PlANTIO DE sErINGUEIrAPAlAvrAs-chAvE

Plantao de seringueira, seringueira

Ir plantar seringueira em sua propriedade e gostaria de saber qual a deve ser a distncia da linha da rede de energia eltrica particular que possui.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

A distncia entre a plantao e a rede de energia ideal para segurana do procedimento, indicada pela concessionria de energia eltrica da regio CPFL Companhia Paulista de Fora e Luz de metros. Uma outra forma para se confirmar informao desejada visto que se trata de uma rede particular de energia entrar em contato com a Secretaria de Planejamento de Obras da Prefeitura do Municpio de Colina-SP, procure pelo Tcnico de Medio Hailton Pinto Neto. Contato: Rua de Maio, . Fone/fax: - / -0 E-mail: [email protected]

sOlUO APrEsENTADA

cONclUsO E rEcOMENDAEsOutras informaes ou dvidas sobre a rede de energia procurar pela agncia distrital mais prxima de seu municpio: Agencia de Barretos End: Avenida Almirante Gago Coutinho n. 00. Tel: 000 00 0 0.

rEfErNcIAsServio de Atendimento ao Consumidor da CPFL Companhia Paulista de Fora e Luz.

Fabiana Rocha

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl

de set. 00

DATA DE fINAlIzAO

ELETRICIDADE, GS E GUA

QUANTIDADE DA GUA, PrODUO DE POlPAs DE frUTAsPAlAvrAs-chAvE

gua, tratamento de gua, gua de poo artesiano, laboratrios de analise de gua, legislao sobre qualidade da gua

Informaes sobre tratamento de gua para fins industriais (para produo de polpa de frutas). A gua utilizada ser retirada de um poo caipira e/ou artesiano.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

Segundo informaes do Prof. Dr. Rodrigo Rodrigues Petrus do Departamento de Engenharia de Alimentos, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, a gua proveniente de poos caipiras ou artesianos j tendem a ser de boa qualidade, podendo ser utilizadas para produo na industria alimentcia. No entanto, para garantia e certificao da qualidade da gua, recomendvel que se faa uma anlise Fsico-Qumica do produto, onde se conhea sobre suas propriedades microbiolgicas e se analise a dureza do Clcio, do Magnsio, e outros minerais.

sOlUO APrEsENTADA

cONclUsO E rEcOMENDAEsSugere-se, para obter melhores informaes e orientaes sobre a qualidade da gua, entrar em contato com Laboratrios que prestem o servio de analise de gua. Segue abaixo algumas instituies que prestam esse servio: Anlise de gua no Instituto Adolfo Lutz Laboratrio Central (em So Paulo): Telefone: () 0-// Fax: () 0- SFDK Laboratrio de Anlise De Produtos Ltda. Av. Arats, Moema - So Paulo

CETESB - Companhia De Tecnologia De Saneamento Ambiental Departamento de Anlises Ambientais Av. Professor Frederico Firmam Junior, Alto Dos Pinheiros. So Paulo - CEP: 000 Tel: () 00- Fax: () 00- E-mail: [email protected] Outras dvidas ou orientaes entrar em contato com o Prof. Dr. Rodrigo Rodrigues Petrus, que se coloca a disposio para esclarecimentos. Existem algumas legislaes que discorrem sobre a qualidade da gua, que devem ser conhecidas. A saber: legislao Ambiental relacionada Qualidade das guas LEIS FEDERAIS: Lei n. ., de 0//: Estabelece penalidades para embarcaes e territoriais Martimas ou fluviais que lanaram detritos ou leo em guas brasileiras Lei n. ., de /0/: Cdigo Florestal Lei n. ., de /0/: Dispe a Poltica Nacional do Meio Ambiente Lei n. ., de /0/: Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro Lei n. ., de 0/ 0/: Institui a Poltica Nacional de Recursos Hdricos DECRETOS FEDERAIS: Decreto n. ., de /0/: Dispe sobre as reservas Ecolgicas e reas de relevante Interesse Ecolgico Decreto n. ., de 0/0/0: Regulamenta a Lei n.., sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente

ELETRICIDADE, GS E GUA

CEP: 0000 Tel: () 0- ou () 0- E-mail: [email protected]

RESOLUES do CONAMA: Resoluo n. 0, de /0/: Define Reservas Ecolgicas Resoluo n. 0, de /0/: Classifica as guas segundo seus usos preponderantes LEIS ESTADUAIS - SO PAULO Lei n. , de //: Disciplina o uso do solo para a proteo dos mananciais, cursos e reservatrios de gua e demais recursos hdricos de interesse da Regio Metropolitana da Grande So Paulo. Lei n. , de /0/: Dispe sobre controle da poluio do meio ambiente Lei n. , de //: Delimita as reas de proteo relativas aos mananciais, cursos e reservatrios de gua. Lei n. ., de 0/0/: Dispe sobre a preservao dos depsitos naturais de guas subterrneos no Estado de So Paulo Lei n. ., de 0//: Estabelece a Poltica de Recursos Hdricos Lei n. .0, de /0/: Dispe sobre a Poltica de Saneamento Lei n. .0, de 0/0/: Dispe sobre a Poltica Estadual do Meio Ambiente Lei n. ., de //: Diretrizes e normas para proteo e recuperao das Bacias hidrogrficas dos mananciais de interesse Regional do Estado de So Paulo DECRETOS ESTADUAIS - SO PAULO Decreto n. , de /0/: Aprova o Regulamento das Leis / e /. Decreto n. 0, de //: Dispe sobre o enquadramento dos corpos de gua receptores na classificao prevista no Decreto /. Alm do Cdigo de gua e da Legislao Ambiental, segue abaixo relao de algumas Leis, Decretos e Resoluo Federais: Decreto n 0., de de junho de : Dispe sobre o lanamento de resduos txicos ou oleosos nas guas

Para ter acesso a essas e outras informaes sobre gua, sugere-se consultar o site da Universidade da gua. Disponvel em:http://www.uniagua.org.br/website/default.asp

rEfErNcIAsProf. Dr. Rodrigo Rodrigues Petrus do Departamento de Engenharia de Alimentos, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de So Paulo. E-mail: [email protected] Tel: . Universidade da gua. Disponvel em: 00.http://www.uniagua.org.br/website/default.asp acesso em: 0 de mar.

Fabiana Rocha e Srgio Vallejo

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

0 de mar. 00.

ELETRICIDADE, GS E GUA

interiores ou litorneas do pas e d outras providncias Lei n , de de setembro de : Institui a Poltica Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento Decreto n ., de de agosto de : Dispe sobre o controle e fiscalizao sanitria das guas minerais destinadas ao consumo humano.

rEPOTENcIAO hIDrOElTrIcAPAlAvrAs-chAvE

Hidroeltrica, repotenciao, gerao de energia, energia eltrica

Gostaria de saber os aspectos de repotenciao de hidroeltricas no Brasil, vantagens e desvantagens desse processo, bem como as usinas que j realizaram esse processo no Brasil.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

Segundo o professor Luis Garcia, da Escola Politcnica da USP, as vantagens de repotenciao de usinas hidroeltricas, de modo geral, so as seguintes: l aumento da produo energtica por ganhos de rendimento (eficincia) dos conjuntos turbina-gerador ou por eventual aumento de potncia; l os impactos ambientais j ocorreram, o que um facilitador no processo de licenciamento ambiental; l facilidade de licenciamento no DAEE e na ANEEL (CSPE); l os custos das obras civis so pequenos, uma vez que a barragem est implantada. Como desvantagem em relao a uma usina hidreltrica nova que uma nova concepo e arranjo do aproveitamento poderia resultar em ganhos significativos de produo energtica. O professor nos lembra que a deciso deve ser norteada por uma anlise custo/benefcio, pela obteno de licenciamento ambiental e da ANEEL.

sOlUO APrEsENTADA

cONclUsO E rEcOMENDAEsCom relao s usinas brasileiras que j realizaram o processo de repotenciao, o Centro de Documentao da ANEEL, informou que se entre em contato com a ouvidoria, atravs do site da agncia (endereo abaixo). A Ouvidoria encaminhar a solicitao para a superintendncia responsvel pelos dados tcnicos desejados.

GARCIA, Luis. Professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automao Eltrica da Escola Politcnica da USP; Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL Disponvel em: . Acesso em 0 de jun 00; ELETROBRAS Disponvel em: . Acesso em 0 de jun. 00.

Guilherme Leite Cunha

NOME DO TcNIcO rEsPONsvEl DATA DE fINAlIzAO

0 de jun. 00

ELETRICIDADE, GS E GUA

rEfErNcIAs

UsINA DE ENErGIA ElIcAPAlAvrAs-chAvE

Elica, usina elica, energia, geradores

Informaes sobre gerao de energia em usinas elicas, princpio de funcionamento das usinas, usinas j existentes, regio mais favorvel para implantao da usina, tipos de geradores, indicaes de fornecedores.

IDENTIfIcAO DA DEMANDA

sOlUO APrEsENTADAsobre a energia elica a energia cintica do deslocamento de massas de ar, gerados pelas diferenas de temperatura na superfcie do planeta. Resultado da associao da radiao solar incidente no planeta com o movimento de rotao da Terra, fenmenos naturais que se repetem. Pode ser direcionada para prover algumas ou muitas tarefas teis tais como: bombeamento de gua, gerao de eletricidade, aquecimento, energia mecnica para moagem de gros, operaes de serrarias, etc. No Brasil, embora o aproveitamento dos recursos elicos tenha sido feito tradicionalmente com a utilizao de cataventos multips para bombeamento dgua, algumas medidas precisas de ventos, realizadas recentemente em diversos pontos do territrio nacional, indicam a existncia de um imenso potencial elico ainda no explorado. Grande ateno tem sido dirigida para o Estado do Cear por este ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial elico atravs de medidas de vento com modernos anemgrafos computadorizados. Entretanto, no foi apenas na costa do Nordeste que reas de grande potencial elico foram identificadas. Em Minas Gerais, por exemplo, uma central elica est em funcionamento, desde , em um local (afastado mais de 000 km da costa) com excelentes condies de vento. A capacidade instalada no Brasil de 0, MW, com turbinas eli-

0

vantagens e desvantagens considerada energia renovvel, diferentemente da queima de combustveis fsseis. uma energia limpa (que respeita o meio ambiente), j que no requer uma combusto que produza resduos poluentes nem a destruio de recursos naturais. Pode ser utilizada para o fornecimento de energia para pequenas populaes onde no h um acesso de energia direto e tambm no necessita de grandes investimentos. Esta ltima vantagem pode ser uma alternativa a ser estuda por pessoas que queiram montar um mdulo de energia prprio ao redor de suas casas. No entanto h tambm algumas desvantagens, o uso de aerogeradores acarreta alguns problemas: Nas proximidades dos parques elicos detectada poluio sonora, devido ao intenso rudo produzido. Os lugares mais apropriados para sua instalao coincidem com as rotas das aves migratrias, o que faz com que centenas de pssaros possam morrer ao chocar contra as suas hlices. Os aerogeradores no podem ser instalados de forma rentvel em qualquer rea, j que requerem um tipo de vento constante, mas no excessivamente forte. Como esta tecnologia no ainda est totalmente desenvolvida. Potencial elico do Brasil A avaliao precisa do potencial de vento em uma regio o primeiro e fundamental passo para o aproveitamento do recurso elico como fonte de energia. Para a avaliao do potencial elico de uma regio faz-se necessria coleta de dados de vento com preciso e qualidade. Em geral, os dados de vento coletados para outros usos (aerop