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CONFIDENCIAL

1 N9 ACE, ANO

044472 84

SIGILO

ACESSO INICIAL

A C

FLUXO DO PROCESSO DATA RUBRICA

ENTRADA NA SE ISSI PSQ ARO r • 1

REMESSA AO D1 10 - Ir 5(1

ACE PROCESSADO

TOTAL FLS.

059

CAPA DE ACE

AGENCIA

fl c--

CH SE ISS) ou ANALISTA

1-747:1D, DE INICIAL SE ISS1 RESPONSÁVEL

05 (CINCO) DV-540 1 NOME LEGIVEL RUBRICA

D O

U M E N T 0 S

O

P O N E N T E S

N° ORO TIPO/NP/ÓRGÃO/ANO PRG/ANO

01 ORr'C 1- Iço A lAci“,

02

03

04

05

C6

07

08

09

10

11

12

OBSERVAÇÕES E INSTRUÇÕES ADICIONAIS

CONFIDENCIAL Dl-FM-148

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ce.4. A

O PR GRAMA

rVIMLANÇAMFNTOS NO VERSO r ri 1144 .\ 1 1 Ni,)

044472 E4

SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES

AGENCIA CENTRAL

APRECIAÇÃO N? 042 /SOA/AC/84

DATA 27 AGO 1984

ASSUNTO : O PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO EM CRISE

DE ENRIQUECIMENTO ISOTÕPICO

ORIGEM : AC/SNI

DIFUSÃO : MIN CH SNI

e SUMÁRIO

I. FINALIDADE

2. INTRODUÇÃO

3. CONCLUSÕES

4. FUNDAMENTOS DAS CONCLUSÕES

a. COOPERAÇÃO Br/RFA NA ÁREA DO ENRIuGFCIMENTO ISOT6-

PICO

b. NUSTEP

NUCLEI

d. FES

e. CDTV

5. ANEXOS (Ver relação, pag 43)

. FINALIDADE

a. Trata este documento do Enriquecimento Isotõpico do Urãrtio,

pedra angular do Acordo Nuclear BRASIL-REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMA-

NHA (RFA) e, consequentemente,do Programa Nuclear Brasileiro(PNB).

Sem o urénio enriquecido,não pode o BRASIL produzir o combustível

para as suas usinas nucleares, ficando na dependéncia dos fornece-

dores internacionais e subordinado 'a aceitação das Salvaguardas

Globais (Full-scope Safeguards), restrições incompatíveis com o de

senvolvimento tecnológico do Pais, com seus interesses comerciais

e com sua soberania.

e

e e

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(111\111,EVIA'j

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO 047 /50A/1,C/84 fIs 2)

b. Os dados aqui apresentados foram produzidos pelo Sistema de

Acompanhamento do Programa Nuclear (APN) e, principalmente, colhi-

dos nas exposições feitas pelos representantes da NUCLEBPAS,

do da 3a. Reunião de Trabalho do APN, realizada na AC/SNI,

II e 13 Abr 84.

2. INTRODUÇÃO

quan-

entre

a. Ao tomar a decisão de construir a primeira usina nuclear co-

mercial, por volta de 1970, as autoridades brasileiras definiram -

se, ao mesmo tempo, pela linha de . eatores nucleares que seria ado

cada pelo BRASIL.

Orientou a decisão um balanço entre as vantagens e desvanta-

gens ligadas a cada tipo de reatores em disponibilidade no mercado

internacional. Sob o ponto de vista de geração de eletricidade, a

diferença básica, entretanto, nas alteriativas existentes, reside

no tipo de combustível: urânio natural ou urânio enriquecido.

Ao fazer a opção pelos reatores do tipo PWR (Pressvrried

Water Reactors - Rtatores a Água Leve Pressurizada e Urânio Leve

mente Enriquecido), o Governo brasileiro_ tendéncia mun-

'dial, de preferência por esses reatores, que eram, e ainda sao,

mais seguros, os mais eficientes; e que são, também, os que ofere-

cem mais alternativas de fornecedores de equipamento. Por outro la

dé-i,-ficou o BRASIL na dependência do suprimento de combustível, do

exterior. O enriquecimento do urânio é tecnologia sensível, somen-

te dominada pelas grandes potências, que não se dispõem a transfe-

✓i-la.

b. A necessidade do enriquecimento se faz, uma vez que o urânio

apresenta-se na natureza com um teor de 99,3%' de isótopo 23C e ape

nas 0,75 de isótopo 235. Os reatores a água leve necessitam, para

seu combustível, de uma concentração de isótopo fissionãvel (U-235)

da ordem de 3%.

c. O governo brasileiro tentou, primeiro -- na década de 70 --

o acesso ã tecnologia da ultracentrifugação, mas isto não foi pos-

sível, devido ao veto da HOLANDA, uma das detentoras da patente do

processo. A outra tecnologia, em escala industrial, em uso, a ditu

são wàsosa, utilizada nos ESTADOS UNIDOS, FRANÇA, UNIÃO SOVIÉTICA

e INGLATERRA, não é por eles transferida a país algum; só vendem

(CIINFIIIENCIAL)

1

Moa 24S

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(1 1 u) (CONTINUASA0 DA APRECIAÇAO N9 047 /50A/AC/S4 fls 3)

os serviços de enriquecimento e o próprio urânio enriquecido, sob

salvaguardas e sob condições que, a cada dia, vem se tornand, mais

severas. Restou, então, ao BRASIL, a opção de associar-se ã ALEMA-

NHA OCIDENTAL, para desenvolver o processo do jato-centrífugo, de

concepção do Pr.fessor MLNAlf„SaVat, do KfK (Kernforschungsientrum , • •- Karlsruta. GmbH).

d. A patente do processo pertence à NUSTEP NUCLEBRAS e 50t

STENG), sediada na Alemanha. A NUSTEP se ocupa, atualmente, do Pro

grama Tecnológico, cuja finalidade é desenvolver componentes para

as usinas comerciais de enriquecimento; e do Programa de Pesquisa

e Desenvolvimento, que objetiva dar suporte ao projeto da Primeira

Cascata, embrião da usina de enriquecimento.

e. A NUCLEI tem por objetivo social, com licença da NUSTEP,cons

truir e operar uma Usina de Demonstrarão, partindo da Primeira Cas

cata. O projeto NUCLEI, embora representando apenas uma parcela do

Acordo Nuclear BRASIL-ALEMANHA, e considerado ponto sensível do

mesmo, já que ao BRASIL interessa nio apenas :onstruir usinas nu -

cleares, mas, também, dominar todo o ciclo do combustível nuclear.

O programa da NUCLEI envolve, basicamente, duas fases: Pri -

meira Cascata e Usina de Demonstração. A Usina de Demonstração,poi

sua vez, será implantada em duas fases: DEMO I (Primeira Extensão)

e DEMO II (Segunda Extensão).

1) Primeira Cascata (First Cascade-FC)

A Primeira Cascata (FC),composta de 24 Estágios de Enri

quecimento tipo SR 33/1, é a primeira etapa da DEMO. Ela servirá

para a comprovação de parâmetros tais como: comportamento dinâmico

da cascata, performance de componentes (compressores, elementos de

separação, trocadores de calor, válvulas, etc) e das unidades auxl

liares do processo (Sistema de UF6, criwi enia, gás de arraste,etc)

O teor de enriquecimento da FC é de aproximadamente 0,8t, utilizar

do o H2 como gás de arraste, misturado com o UF6, Hexafluoreto de

Urânio.

2) DEMO 1

A DEMO I é uma expansão da FC, Terá- _192 estágios de enri-

quecimento, do tipo SR 33/2, e tem por finalidade produzir 135

((1)\1:1111AVIA

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3

fls 4) (CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO 047 /50A/AC/84

deuránio enriquecido por ano, a uma concentração de 1,4% de U235.

Este urãnio pode ser utilizado em parte da primeira carga de rea-

tores tipo ANGRA II e III, que exige U enriquecido entre os teo

res de 1,4 e 3,2%. Pode, também, ser armazenado para reutilização

(aproveitando o trabalho separarivo, já realizado) r, enriquecimen

to posterior, até 3,2%. O gás de arraste utilizado é o Hélio (He)

3) DEMO 11

E uma expansão da ')EMO I, com 216 estágios de enriqueci-

lento do tipo SR 100/2, Tem por finalidade a produção de_2„2, 8 tone

ladas de uránio por ano, com concentração de 3,2: em U 235, corres

pondente a 2,68 recargas por ano de reatores tipo ANGRA II e III.

4)--Yerspetrt-Vas para o Programa da NUCLEI

Somente após seis meses de operação da FC, prevista para

entrar em operação em Jan 86, será decidido, conforme os paráme-

tros estabelecidos no seu funziarlahento, Q prosseguimento do pro-

grama da NUCLEI. Na reaiidaide existe indefinição de como, quando

e se haverá extensão (ões) da FC e ua UH na DEMO II.

f. Os elementos de separação e os compressores constituem, ain-

da, vulnerabilidades a seren eiimInadas no processo do jato centrí

fugo. Os motores, os vasos, 3 carcaça dos estágio, e a maioria dos

demais componentes já são fabricados no País.

Em Mar 82, a NB assinou contrato com a MBB (MESSERSCHMIDT

BOLKOW BLOHM), para fornecimento de equipamentos para uma Fábrica

de Elementos de Separação (FES), a ser implantada no BRASIL, ao

custo de 21 milhões de marcos (MUS$10,5).

Embora tenha licença concedida pela CACEX para sua importa-

ção, desde Ago 82, a FES ainda não se acha instalada em RESENDE,

RJ, conforme o planejado. Devido a dificuldades orçamentárias no

exercício de 1983, ficou decidida a manutenção do equipamento da

FES na ALEMANHA, por mais I (um) ano. Durante o ano de 1984, a NB

deverá providenciar a construção de um nalpão, para que a fábrica

possa ser implantada em RESENDE, em meados de 1985.

9 • O Programa de Enriquecimento Isetépico do CDTN (Centro

Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear) é esquematizado em frentes

(77INFIPENC AL). ~148

1

1

r

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(CIINFIIIEN111114)

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇAO N9 047 /50A/AC/84 fls

de trabalho, destacando-se a cooperação com o IKVT, com a FES e

com a NUCLEI.

Em sua estrutura física, o CDTN conta com uma Usina Piloto,

doada pelo IKVT, com 10 Estágios, operando pelo processo do Ja'tu

centrífugo, desde 1979, em BELO HORIZONTE. No momento, a Usina Pi-

loto está sendo utilizada para a realização de estudos de comporta

mento dinâmico de Cascata.

O TRENNKAMMERAPPARATUR (TKA), equipamento de testes de sepa-

ração, doado pelo KfK, e o Espectówetro de Massa (EM), tamoém, in-

tegram a infr-.estrutura física do setor de enriquecimento do CDTN

e são explorados na cooperação com o IKVT.

h. A transferância da tecnologia de enriquecimento pelo jato

, entrífugo tem se mostrado insuficiente. Temos adquirido tecnolo-

tia que atinge, no máximo, o "know how", servindo, apenas, de apl-

lu 'às atividades de produção e a obras de construção, montagem e

uperação de unidade.

A NUCLEI não teve actsso às atividades de Engenharia Básica

e de Engenharia de Detalhe desenvolvidas na ALEMANHA. Sua partici-

pação nas atividades de Engenharia de Det ihe, Construção, Supri -

mento e Montagem no BRASIL, limita-se à coordenação e à fiscaliza

ção da construção.

i. Os custos da Usina de Demonstração foram originariamente pre

✓etos emjatánilhões. Em Dez 83, já tinham atingido DM$

571.157 milhões, e atingirão DM$ 732 milhões em Jan 86, quando a

FC estiver entrando em operação. Para o prosseguimento do projeto,

com a implantação das DEMO 1 e II, são previstos DM$ GO milhões

que, somados aos DM$ 732 milhões gastos com a FC, totalizam DM$792

milhões, a serem gastos com o Programa NUCLEI (FC, Unidade Central,

DEMO I e II).

O orçamento global da NUSTEP (50% NB/50% STEAG) para os pro-

gramas (Tecnolõgico e P&D) é de DM$ 73,070 milhões, cabendo à NB a

metade, ou seja DM 36.535 milhões.

Para a implantação da FES em RESENDE, são estimados custos

de DM$ 22.144 milhões.

A estimativa dos gastos para o programa de enriquecimento to

talizam DM$ 825,694 milhões, cerca de US$ 400 milhões.

CCIINFIIIENCIAL

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(t\1 11)ENCIA7)

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇAO N9 047 /50A/AC/64 fls 6)

J. E compreensível que o BRASIL, não conseguindo obter uma ':e-

nologia de enriquecimento provada, como o são as da difusão gasosa

e da ultra-centrifugação, se tenha lançado, juntamente com a RFA,

ac desenvolvimento do processo do jato centrifugo. Não é compreen-

sI eI, porém, que, simultaneamente, nada tenha feito no sentido de

desenvolver uma daquelas duas tecnologias provadas, como fez a Ar-

gentina, que hoje domina o processo da difusão gasosa.

1. Somente a partir de 1980, fora do Acordo, desenvolve-se no

IPEN. em SAO PAULO o Projeto CICLONE. O Projeto é apoiado financei

ramente pela SG/CSN, pelo Ministério da Marinha e CNEN; gerenciado

por uma equipe técnica pertencente ao Ministério da Marinha, apoia

da por profissionais do INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS DE SÃO

PAULO (IPT) e da UNIVERSIDADE DE CAMPINAS.

O projeto objetiva a produção de uràn!o enriquecido por ul

tracentrifugação, fora das salvaguardas internacionais. Ele teve

início efetivo nO—dia 02 Dez 80, e prevê a fabrica*, e operação

de uma( mini-cascata experimental de 9 mãquinas. Com elas se fará

o levantamento de parãmetros para a usina piloto (3000 a 5000 mã-

quinas), ainda no decorrer do ano em curso. Funcionando bem a mini

cascata, e contando-se com os recursos adequados, espera-se ter

uma usina piloto em funcionamento em 1988.

Ao mesmo tempo, o PA (Centro Técnico eroespaciãO no lEm

(Instituto de Estudos Avançados) realiza pesquisas sobre processo

de enriquecimento, utilizando o raio laser, ainda não dominado,

mesmo pelos Estados Nucleares.

m. E de se assinalar a enorme diferença de porte entre a FC/ja-

to centrifugo, montada pela NUCLEI, em RESENDE, e as modestas ins-

talações do IPEN para o desenvolvimento da ultra-centrifugação. Cu

mo é de se assinalar, também, não haver troca de experiência entre

os trabalhos da NUCLEI e os do IPA. O jato centrífugo e a ultra -

centrifugaçãosão tecnologias cli,t1ntas, mas que muito possuem em,

comum. A primeira, desenvolvidi em associação com a RFA, esta sob

salvaguardas, enquanto que a segunda é um desenvolvimento ,!utOno -

mo, nacional. Observadas as necessárias cautelas, seria de gra'nde

interesse que a xperiência e a tecnologia desenvolvida pela NB,ew

colaboração com os alemães, beneficiasse o projeto conduzido pela

CI' IINFII I EtiI ' IA I ,. /1 hifd

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4

(CONTINUAÇAO DA APRECIAÇAO 047 /50A/AC/84 fls 7)

CNEN.

n. Em 27 Dez 83, foi dirigido à DSI/MME o PB n' 265/50;AC/8i,

em que é solicitado à CNEN uma avaliação do processo do jato cen

trífugo, particularmente sob os aspectos:

- Primeira Cascata (FC): perspectiva de entrada em operação

e problemas existentes:

- DEMO 1: Idem

- DEMO II: Idem

- Probabilidades de Exito x Fracasso do Processo.

A emissão desse parecer pelo órgão técnico e de assessori

do CSN, que é a CNEN, é essencial pura a formação de juizo, e c)n-

seqUente tomada de decisão poli'ica sobre a continuação, ou não,

do processo do jato centrífugo.

3. CONCLUSÕES

a. Desafio Tecnológico

O maior desafio tecnológico do Acordo Br/RFA é o desenvolvi-

mento do jato centrifugo, processo de enriquecimento isotópico já

comprovado em laboratório, em escala piloto, mas de viabilidade

ainda não rrovada em escala industrial.

Os demais seores do Acordo envolvem tecnologias já compro

,,.idas, para a construção de oito usinas nucleares e para o repro -

,.ssamento do combut:tivel nuclear. O processo de enricidecimen-

ti) ainda não tem sua viabilidade provada.

b. Dependência Externa

Decorridos nove anos de assinatura do Acordo Br/RFA, o País

ainda não enriquece uranio. Os vultosos recursos despendidos com o

programa de enriquecimento, da ordem de DM$ 825 milhões, e o enga-

jamento de anos de trabalho de técnicos e especialistas envolvido.,

nos projetos não foram, ainda, suficientes para prover de combus-

tivel as nossas usinas nuclelétricas e os nossos reatores de pes-

quisa. O Pais depende de fontes externas para o seu combustível nu

clear. E ainda não pode prever se -- e quando contará com esse

combustível.

l'IR1:114:1M111.)

aferi,14,

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(11)N1:11)1AriAL)

(CONTINUAÇAO DA APREC1AÇA0 N? 047 /50A/AC/84 fis 8 )

c. Previsões x Resultados

A discrepância entre as previsões e os resultados alcançados

pode ser atribuída ao pioneirismo do empreendimento, ã provisão de

recursos em volume insuficiente e ao fluxo de caixa incerto, impor

sibilitando, inclusive, o planejamento plurianual, indispensavel a

um programa de tal natureza. Somam-se a esses óbices os contratos

leoninos acordados com os parceiros alemães, a imprecisão das es -

timativas iniciais e a introdução de modificações nos projetos ori

ginais, além das deficiências de controle e coordenação por porte

dos executantes. Esses fatores determinaram os sucessivos desliza-

mentos de cronogramas, acarretando, com a dilatação de prazos, a

elevação de custos dos projetos.

d. Perspectivas para O Programa de Enriquecimento

(1) As perspectivas de êxito do Programa mostraram-se ainda

mais nebulosas, imprecisas e aleatórias, a partir da decisão to-

mada em fins de 1982. Acordou-se, então, em vincular o início da

implantação da Usina de Demonstração ã avaliação do desempenho, du

rante os seis primeiros meses de funcionamento, da Primeira Casca-

ta.

(2) No momento, o cronograma físico da FC, embora bastante

atrasado, prevê a concluso dos testes de pré-operação em agosto

de 1985, o que possibilitará o inicio de sua operação em janeiro

de 1986.

Até aproximadamente junho de 1986, serão lenntados dd

dos para serem comparados com os parâmetros de funcionamento da FC,

permitindo a tomada de decisão sobre o prosseguimento do Programa

de Enriquecimento, com a construção da Usina de Demonstraçio, ou,

então, a verificação da inviabilidade industrial do processo.

(3) Na hipótese negativa, o País terá arcado com os elevados

gastos em pesquisa e desenvolv!mento de tecnologia 4ue se mos

trou inviável -- e -- na construção de instalações sofisticadas

que sr tornaram inciteis. Além, é claro, do longo, valioso e irre /

cupecável tempo perdido -- cerca de 9 anos.

Neste caso, somente parte dos interesses nacionais serão

resguardados pelas clausulas de "malfunction". Configurado o "mal-

-(111N11111A1:23 -----.

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i1\11H1:\l'1114)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9047 /50A/AC/64 fls 9 1

function", os acionistas da NUCLEI (NB - 75; INTERATOM

STEAG - IOC) passarão a amortizar os empréstimos da compannia (DM

400 milhões) segundo as respectivas quotas, cabendo DM 300 milhões

ã NB e DM 100 milhões à STEAG/INTERATOM.

Dos DM 100 milhões, a cargo dos sócios estrangeiros, o Gove,1

no da RFA se responsabiliza por DM 50 milhOes (através de opera

k,oes de seguro) e a STEAG/INTERATOM pelos outros DM 50 milhões.

(4) Caso os resultados sejam positivos, o prosseguimento do

Programa de Enriquecimento, com a implantação das DEMO 1 e DEMO II

se concretizara, desde que lhe sejam assegurados os recursos neces

sérios. Para isso deverão ser criadas condições favoráveis

plantação do Projeto DEMO.

e. Condições Necessárias ao Prosseguimento do Projeto da FC e

à implementação do Projeto DEMO

1) O Programa da NUCLEI é um programa de pesquisa e desenvol

vimento em que a FC, Primeira Cascata, segundo as previsões atual,,

iniciari operação efetiva em Jan 86. A fase final de maturação,

Usina de Demonstração, permitirá o projeto de uma instalação In

dustrial.

2) A operação da FC permitirá a obtenção de parâmetros que

possibilitem a tomada de decisão sobre a implantação da DEMO, e

consequente prosseguimento do programa.

3) Por conseguinte, se fazem necessárias medidas urgentes pa

ra que o cronograma físico em vigor, do programa de enriquecimento

seja cumprido, com a entrada em operação da FC em Jan ' poss1b1/4

litando a implantação das DEMO I e II.

4) Tais medidas, a serem tomadas em dois níveis, seriam

seguintes:

a) Nível Governo

Decisão política que considere prioritário o projeto

de enriquecimento do urãnio no Pais e que, em consequencla:

assegure: recursos da ordem de DM$133.018 milhões

em 1984 e DM$60,992 milhões em 1985; excepcizi.alidade, para posçi

(111\1:1111ACIAL)

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(( 11 \1114:M.1AI)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9 gil.. /50A/AC/84 fis 10)

bilitar a contratação de pessoal necessário à efetivação das metas

previstas; tratamento especial para os processos da NB junto à SEI

e/ou CACEX, para agilizar a importação de itens de suprimento.

2' dê à NB meios para prossegui..., sem solução de continui

dade, no programa de enriquecimento, logo que os dados obtidos com

a operação da FC indiquem a viabilidade do projeto DEMO (recursos

financeiros e humanor,, a serem quantificados pela empresa).

3) paralelamente, impulsione e acelere o processo do enri

quecimento de ultracentrifug.ãção desenvolvido no IPEN, como alter-

nativa ao processo do jato centrífugo.

b) 1.ível NUCLEBRAS

1) Criar, na organização da empresa, um elemento para In'

tegrar o planejamento, coordenar, controlar e acompanhar a execu

ção dos projetos de todos os órgãos envolvidos no programa de en

riquecimento, como a NUCLEI, NUSTEP, FES e CDTN.

2) Reavaliar os contratos que contenham dispositivos des-

favoráveis aos interesses nacionais, de forma a negociã-los de ma-

neira mais realista e Justa para o País. /

i/. 4. FUNDAMENTOS DAS CONCLUSOES

a. Cooperação Br/RFA na Area do Enriquecimento IsotOpico

1) Objetivos Básicos do Programa de Enriquecimento

a) Assegurar os serviços de enriquecimento para o progra-

d de usinas nucleares.

b) Estabelecer no País, tão cedo quanto possível, capaci-

idde de prover, localmente, os serviços de enriquecimento.

c) Transferir para o Pais a tecnologia do enriquecimento

2) Organização Geral do Programa

a) No BRASIL

NUCLEI -- Construção e operação da:

- Primeira Cascata;

- Usina de Demonstração

1 (1\1: 11)1A11 1 AL)

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'os

(CONTINU:IÇAD DA APRECIAÇÃO N9 047 /50A/AC/84 fls II)

CDTN

Pesquisa e Desenvolvimento em colaboraçao

com KfK;

- Operaçao da Usina Piioto.

NUCLEBRAS-Engenharia básica da Usina de Demonstraçã,,

Fabricação dos elementos de separação.

Usina Comercial (a definir)

b) Na REPOBLICA FEDERAL DA ALEMANHA

KfK - Ot envolvimento e aperfeiçoamento do proce.,

so Jato Centrífugo.

NUSTEP Programa Tecnológico; P6D

STEAG/INTERATOM - Engenharia da Primeira Cascata.

c) O An 1, Organização da Pesquisa e Desenvolvimento no

Jato Centrifugo, nos mostra as principais caracteristicas dos Pro-

jetos de DEMO e da USINA COMERCIAL, ambos coordenados por um COMI-

TÉ DE COORDENAÇÃO (COORDINATION COMMITTEE), integrado pela NB, KfK

STEAG e INTERATOM (Dentro da NB, não existe comité semelhante).

Cada projeto se subdivide em 3 (três) programas, num

total de 6 (seis). Destacam-se, por sua maior importância para

PNB: os Programas de P:0, em suporte ã construção da USINA DE DL-

MONSTRAÇAO; o Programa Tecnológico e o Programa de Desenvolvimento

do Processo Jato Centrifugo.

. A NB participa (c/voto) do Comitê de Direção (Steer-

ing Committee) do Programa de PE.°. e integra a Reunia() de Acionis-

ta. da NUSTEP, que dirige o Programa Tecnológico.

O P.ograma de P6D é financiado pela NB, STEAG e IN -

TERATOM, e o Programa Tecnológico é financiado pela NUSTEP, com pd

ticipação da NB (50%).

O Programa do Des2nvolvimento do Processo Jato Len

trifugo e, em grandes linhas, apenas, discutido no Comité de Coor-

denaçào. O Programa de Trabalho, a direção, a responsabilidade té

nica e o financiamento são atribuições do KfK (Kernforschungszen -

trum Karlsruhe GmbH).

(I II\ I \, I 11:)- _J

4

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75 Ir

4 I()

15

I/

r),, à

iYÃ

50

e \ I 1111, \ I 11)

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇAO N? 047 /50A/AC/84 lis 121

3) Entidades Envolvidas no Programa Enriquecimento

a) Participação Acionaria

. A figura a seguir mostra as entidades envolvidas no

Programa de Fnriguecimento. Os números Indicam a participação aci-

onária de cada Uma, em percentagens.

r-- KtK-1

INffRATOM TEAG N JCLEBRAS

P +

NUSTEP

I NA

NUCLEI

b) Caracterização das Entidades - An 2

4) Principais Acordos e Contratos

a) A NUCLE1 foi criada em 1975, quando foi assinado o A-

,,rdo de Acionistas, que previa a implantação e operação de ume u-

na de demonstração, de enriquecimento.

b) Memorando de Entendimento (MOU)

Em 1978, foi negociado um Memorando de Entendimento

(MOU) no qual foi acertado que a usina de demonstração -- DEMO --

seria precedida pela montagem de uma primeira cascata (FC-First

Cascada), constando de 24 estiglos, dentre os 432 da DEMO, cujo

custo total passaria a ser negociado após os seis meses da entrada

em operação da FC, prevista, na época, para 1984.

(1'11 \ 1:1111.: \ I' I I,

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CC(1NFIOENCIAL)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 fis 13

Os recursos alotados para a construção da DEMO, no mon

tante de DM 600 milhões, foram aplicados e totalmente absorvidos

na implementação da FC e da Unidade Central, havendo, inclusive, a

necessidade de um reforço de DM 132 milhões, para possibilitar a

conclusão da mesma, totalizando o seu custo DM 732 milhões (maL,

ou menos USS360 milhões).

c) Contratos de Info,- 1. ,es Técnicas (TIC)

1) O Acordo de Acionistas apresenta dois anexos rela -

tivos a informações técnicas:

(a) Anexo IV - Contrato firmado entre NUCLEI e

NUSTEP, no qual, esta última se compromete a transferir à NUCLEI o

"processo NOZZLE", representado pelas patentes GFK e NUSTEP. O pa-

gamento de "royalties", durante 15 anos, por tal transfe-encia, é

de O,5ç (meio por cento), do preço do mercado internacional, por

un'dade de trabalho separativo (UTS), produzida pela DEMO.

(b) Anexo V - Contrato firmado entre NUCLEI e IN1E-

RATOM, em que esta última se obriga a transferir tecnologia refe-

rente a processos de solda em alumínio e tecnologia especifica de

fabricação de equipamentos utilizados no "processo NOZZLE", resis-

tentes ao UF6.

2) Em 1976, durante as negociações, ficou acordado

que a INTERATOM receberia "fee" de 2 (taxa cobrada, a título da

tecnologia embutida nos equipamentos fornecidos), sobre os preços

dos equipamentos fornecidos para a DEMO (na época, estimados em

DM 2C milhões). Essa taxa atingiria DM 4 milhões, a serem pagos

até Dez 82.

Para a FC, a INTERATOM forneceu equipamentos da or

dem de DM 80 milhões, cujo "fee" (U), já integralizado pela NU

CLEI, atinge DM 1,6 milhões. No entanto, a INTERATOM, alegando já

ter transferido toda a tecnologia, vem cobrando, desde Jan 83, o

valor de DM 5,3 milhões (DM 4 milhões - DEMO - DM 1,3 atrasos pre-

vistos em contratos).

d) "Malfunction"

(1) A cláusula do Acordo de Acionistas, que dispõe so-

bre "Malfunction", relaciona a caracterização do mal funcionamento

a dois parámetros:

((1111\11HENCIA1)

1

1

11,

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(CIINFIIIENCIAD

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N. 0b1 /50A/AC/84 fls 14)

- produção inferior a 50,, da produção prevista no projeto

(UTS).

- consumo específico de energia superior a 150. do consu-

mo previsto no projeto.

(2) No custo estimado da Usina de Demonstração pelo Acor-

do de Acionistas (DM 600 milhões), o aporte de capital pelos sócios

ficou assim estai lecido:

capital subscrito: (sem retorno)

NUCLEBRÁS: DM 150 milhes

STFAG e INTERATOM: DM 50 milhões

capital a ser financiado, a cargo de:

NUCLEBRÁS: DM 300 milhões

STEAG e INTERATOM: DM 100 milhões

(3) Configurado o "malfunction", os acionistas da NUCLEI

(NB - 75%; INTERATOM - 15* e STEAG - 10%) passarão a amortizar os

empréstimos da companhia (DM 400 milhões, segundo as respectivas

quotas, cabendo DM 300 milhões ã NB e DM 100 milhões ã INTERATOM

e STEAG. A NUCLEI estarã liberada da Milrtização dos empréstimos,

,endo reembolsada do valor que eventualmente houver amortizado.

Dos DM 100 milhões, a cargo dos sócios estrangeiros.

o Governo da RFA se responsabilizarã por DM 50 milhões (através de

operações de seguro) e a STEAG/INTERATOM pelos outros DM 50 milhões.

b. NUSTEP

1) Antes do final de 1975, ja estavam constituídos quatro "joint-ventures" previstas pelo Protocolo Industrial, fi-mado em 27 de ju-nho daquele ano, uma delas, a NUSTEP Trenndjsen Entwicklungs Pa - tentverwertungsgesellschaft mbH & Co, Kg, sediada na República Fe-deral da Alemanha. Ao longo do ano de 1976, a NUSTEP foi implanta-da, iniciando suas atividades.

2) Objetivos

- desenvolvimento do processo de separação isotópica pelo ja-to centrífugo para o enriquecimento de urãnio, visando ã industria-

lização deste processo; e

- exploração económica do "know how" e dos direitos protegi-

dos do processo de jato centrífugo para o enriquecimento de urãnio, através da concessão de licenças e/ou sublicenças para o enrique,i-mento de urãnio.

3) Organização da Área de Enriquecimento

Ci IMO 2.1

1 1 1 1 1 1 1

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NUCLEBRAS

STEAG

INIERATOM

CDTN 100%

NUSTEP

I NA 50%

50%

50%

50%

.1,4% 15%

75%

NUCLEI

FC

elINFIIIENC1A0 (CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO PC 047 /50A/AC/d4 fls 15

O esquema abaixo mostra os Orgaos executores do processo do

jato centrifugo,onde se insere a NUSTEP;as respectivas áreas da

responsabilidade e os órgãos financiadores e diretores.

ÓRGÃOS FINANCIA DORES-DIRETORES

RESPONSABILIDADE ÓRGÃOS EXECUTORES

1100% rKfK Governo RFA

Pesquisa

Pura

Desenvolvimento/

Licenciamento

Engenharia

Construção/

Produção

USINAS

i DEMO

¡COMERCIAL]

---(CONFIDENCIAL) 410,124,

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50%, O 50

( ONFIDENCIAL)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 f1' 16 )

4) Estrutura Acionár a

A figura abaixo esquematiza a participação acionãria

NB, na NUSTEP, através da STEAG:

A NUCLEBRAS entrou na NUSTEP, de duas formas, através da STEAG:

. a primeira, adquirindo da STEAG 1 (uma) das 2 (duas) cotas do

capital da sociedade por cotas de responsabilidade limitada(Gmbil),

visto que esta Ultima era sacia com responsabilidade ilimitada dd

NUSTEP CoKg, em comandita;

a segunda, adquirindo da STEAG metade das ações ("partnership

interest") que esta tinha no capital da NUSTEP CoKg, como sócia co

manditãria.

por sua vez, na mesma ocasião (Mai/76), a STEAG sublicenciou

NUSTEP as patentes e o "know how" do processo "nozzle", que d

STEAG havia adquirido do GfK (1979)1 por via de um Acordo de Coope-

raçaol o qual englobava patentes e conhecimentos jã detidos e mais

os que a GfK viesse a deter;

. para que a NUCLEI pudesse implantar no Brasil rifla Usina de De

monstração, a NUSTEP sublicenciou à NUCLEI as patentes da GfK e da

NUSTEP depositadas no Brasil, e também o "know how" e as informa -

çOes referentes às patentes da GfK e da NUSTEP não depositadas

Brasil.

--(VII\111)1ArIA14) 11.124N

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(CONFIM NCIAL) ____\

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 fIs 17 1

5) AtIN fades da NUSTEP em 1983

. Em 19b. , as atividades da NUSTEF se resumiram nos:

. Programa Tecnológico, que tem a finalidade de desen-

volver componentes para as usinas comerciais de enriqueci-

mento;

. Programa de Pesquisa e Desenvolvimento, que obje

tiva dar suporte ao projeto da Primeira Cascata (FC), em

RESENDE (RJ); e

. Atividades nas Bancadas de Testes, visando a testar

compressores das séries GHH EWR para a DEMO.

6) Caracterização dos Projetos

ATIVIDADE SITUAÇÃO EM 31 DEZ 83

Programa Tec-

no lógico

Estagio SR -

Aceitação do estagio SR-300

300

em Dez 83, após 250h de ope

ração com ;1,./N2. Previsão

de utilização como bancada

de testes de compressor da

EWR, para a DEMO, interrom-

pida em Dez 83 por falta de

pagamento, por parte da NU-

CIEI

(r111\1211)E

OBS

Protótipo

Comercial

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(corTtNuA_Oo DA APRECIA'"A0 N? 047 /50A/AC/84

ATIVIDADE SITUACAO EM 31 DEZ 83 ' OBS

. Estagio SR

33/2

. Estagio parou, em Jun 83, para adaptação p.:- ,1 funcionar colo bancada de testes de compressor GHH para a DEMO. Rodou no inT - cio de 84, com cerca de 25.000 horas. Testes concluídos em 30 Abr 84. Estagio poderá ser trans ferido par, o CDTN em 1985.

. Protótipo da DEMO I

. Programa de

. Problema do seio iniciado em Set 82, continuou sem solução no 1° semestre de 1983. Foi considera- do resolvido em 15.06.83, quando saiu o selo final da FC.

. Foi aceito em Jul 83, após 250 h de o ,:,eração com UF6/H2.

. Atingiu 1.650h de operação em 16 Jun 814. Está pronto para receber tanques com elelentos de separa- ção MBB e SIEMENS.

l

. Protótipo

FC

Pesquisa e

Desenvolvi-

mento.

. Estãgio SR

3/1

. Bancaria de

. Desativação do Estãgio SR 33/2 em Mai 83 e adaptação do mesmo à bat.). cada.

. Bancada começou a ser montada em Jul 83. Montagem continuou até Dez 83. Em Jan 84 começou a rodar sem o menor problema e o compressor do GHH foi testado com sucesso no SR 33/2. Foi iniciada a montagem de uma bancada de testes próximo ao estágio SR 300 e t i tilizando seus auxiliares após sua desa

• tivação para testar compressor 1° da se rie EWR para a DEMO. Por problemas de pagamento, por parte da NUCLEI (proprietária do co,ipressor) a EWR interrompeu a montagem do compres - sor em Dez 83. Montagem foi reativada err

014.06.84. Inicio testes partir 11.07.84

Testes

. Para testar

compressor 1?

da série GHH

para a DEMO

. Par,: testar

compressor 14

da série da

EWR para a

DEMO.

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(1.1)%1,1111A11,11.)

(CONTINUA00 UA APRECIAÇÃO N: 047 /50A/AC/84 fls 19)

7) Capital Sccial

- NUSTEP GbmH DM 20.000 50, NB

- NUSTEP KG DM 80.000 50 STEAG

8) Dados Orçamentários

a) Situação em 1993

(1) Contribuição de Capital

O An 3, DaL-)s Orçamentai-los, nos mostra que, em

13.01.83, era previsto, como contribuição de Capital para os par-

ceiros, o montante de DM 3.950.000, cabendo a NB o valor de 506

deste valer ou sejam DM 1.97. .000.

Até 31.12.83, a NB tinha desembolsado DM 997.500,

sendo os restantes DM 977.500 pagos no inicio de Jan 84, devido a

atraso com transferência de cãmbio.

(2) Orçamento Global para os Prayra,.,s

. Ainda no An 3, se observa que o orçamento glo-

bal original (1978) alotava para os Programas (Tecnológico e P6D)

o valor de DM 72.670.000, e que em 13.01.83, o orçamento original

foi revisado, passando os Programas Tecnológico e de P6D a inntar

com o montante de DM 71.961.000, reduzido em DM 709.000.

Em 23.02.84, em uma Reunião de Acionistas ficou

decidid( que o estagio SR 33,1 iria continuar rodando durante to-

do o w.o de 1984, testando elementos de separação SIEMENS e MBB.

Para Isto, a INTERATOM contr:buiu com DM 231.000 que, adicionados

ac. DM 709.000, anteriormente cortados, e ao orçamento revisado

em 13.01.83, no valor de DM 71.961.000, totalizaram o montante de

DM 72.901.000, resguardantyl assim o teto global originariamente a-

ordado.

b) Situação em 1984

- Contr1buição de capital DM 2.812.000

. NB (50*) DM 1.406.000

- Orçamanto Económico DM 2.704.000

(111\111► P. 1'1A1, Moo MI

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1

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO 14,19 047 /50A/AC/84 fls 201

. Acréscimo proposto pelos parceiros

(NB 50,C) DM 400.000

. SOMA DM 3.104.000

- Dispéndios com a NUSTEP

(até 31.12.83) DM 68.060.000

- Dispéndios com a NUSTEP

Orçamento/84 DM 3.104.000

TOTAL 83/84 DM 71.164.000

c) Previsão para 1985/86

- 1985 DM 185.000 (50', NB)

- 1986 DM 118.000 (50't NB)

9) Outros Dados

(1) Todas as atividades técnicas serão concludas

1984. Em 1985 a NUSTEP apenas continuara a administrar patente

solvo se a ela forem atribuídos novos contratos.

(2) Estã prevista a abertura em 1985 de um escritório da

NUSTEP no RIO DE JANEIRO, por absorção do pessoal brasileiro que

se encontra na RFA/NUSTEP.

c. NUCLEI

1) Caracterização da Empresa

a) A NUCLEI foi criada em 1975, quando da assinatura do licor

do de Acionistas, que previa a implantação e operação de uma usina

de demonstração de enriquecimento.

- O Acordo de Acionistas inicial estabeleceu um invk'sli

mento de DM 600 milhões, distribuídos da seguinte forma:

Capital - NB DM 150 milhões (7W

sócios DM 50 milhões (25%)

subtotal DM 200 milhões

Empréstimo-NB DM 300 milhões

sócios DM 100 milhões

subtotal DM 400 milhões

. Total DM 600 milhões

(111\1:111ENCIAL)

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(INFIIII: \, 111)

(CONTINUAÇÁO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 fls 21

- Em 31 Dez 83, somente para a construção dd FC e Unida-

de Central, us custos já eram estimados em DM 702,258 milhões. O

Projeto NUCLEI (FC + DEMO 1 e II + Unidade Central), no mesma da-

ta, era orçado em DM 967,015 milhões. Atualmente os custos estimados pa

ra a FC atingem cerca de OMS 732 milhões.

b) Objetivo Social da NUCLEI

. Construção e operação de uma usina de demonstração de

enriquecimento isotõpico de urânio no BRASIL, usando como tecnolo-

gia o processo do jato centrífugo.

. A Primeira Cascata (FC) desta usina de demonstração,

atualmente em construção, está prevista para entrar em operação no

inicio de 1986.

. A sua extensão - Usina de Demonstração está prevista

para ser construída, apOs a avaliação da Primeira Cascata.

c) Participação Acionária

O An 4, Participação Acionária, nos mostra que a NU-

CLEI se constituiu de uma associação da NB com a participação aci-

onária de 75*, da iNTERATOM, credenciada por ter participado do de

senvolvimento das usinas de enriquecimento alemães, com participa-

ção de 15; e da STEAG, associada ã equipe do Professor Becker nu

desenvolvimento do processo do jato centrifugo, com uma participa-

ção de 10%.

O An 4, Participação Acionária, também, nos mostra que

a direção da empresa é constituída de um Presidente, o mesmo da

NB; um Diretor Superintendente, também da NB; e de um Diretor Téc-

nico, nomeado pela STEAG.

. A NUCLEI conta, ainda, com um Conselho de Administra-

ção, constituído por quatro membros da NE, um da STEAG e dois da

INTERATOM.

O An 5, Organograma da NUCLEI, apresenta o organograma

mais detalhado da empresa, até o nível departamental.

Destacam-se as duas diretorias: a Diretoria Administrati-

va e Comercial, com três departamentos: Suprimento, Administra -

11\1110: \ 1'1 A

)47

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ti

(i IINIFIIIENr I 1 E) -N\

(ÇONTINUAÇA0 DA APRECIAÇÃO N9 047 /50A/AC/84 fls 22 1

ção e Finanças; a a uiretoria Técnica com três departamentos: Ope-

ri,,çá,), Engenha ria e Licenciamento.

Destaca-se, também, por rua importância na estrutura da

empresa, a Gerência de Projetos que se liga à Diretoria Executiva

que, em postura matricial, recebe apoio dos órgãos permanentes da

empresa.

2) Caracterização do Projeto Jato Centrifugo

a) Evolução Histórica do Projeto

(1), Após a assinatura do Acordo Br/RFA, foi decidida a

constituição da NUCLEI e da NUSTEP, envolvidas diretamente no pro-

grama de enriquecimento.

(2) A NUSTEP, associação da NB/SïEAG, era detentora da li-

cença do projeto do jato centrifugo, e a NUCLEI que recebeu essa

licença, para implantar uma usina de demonstração de cerca de 500

estãgios do processo jato centrifugo, com uma capacidade estimada

de 200.000 UTS, necessãrias ao suprimento das centrais nucleares.

(3). Em Ago 77, iniciou-se o anteprojeto e uma estimativa

de custos da usina de demonstração. A estimativa de custos se mos-

trou bastante elevada e, em Nov 77, ambas as partes, NB a sócios

alemães, decidiram escalonar a implantação da usina de demonstra -

ção em duas etapas. A primeira etapa, constituída de apenas 24 es-

tãgios, dos cerca de 500 originariamente previstos, além de toda

infraestrutura necessãria â operação da totalidade de estã,tios pre

vistos para a unidade. A 2a. etapa estaria condicionada ao desen-

volvimento da Primeira Cascata, prevista, naquela época, para ini-

ciar a operação em 1982. Portanto, era esperado, na oca_ião que o

projeto da DEMO tivesse continuidade a parti:- de 1982.

1,4) Em Mar 78, teve inicio o projeto da FC e, em Dez 80,

visando a antecipar a decisão prevista, anteriormente, de iniciar

a DEMO a partir de '982, a NB e seus parceiros alemães decidiram

fasear a construção da extensão em duas sub-etapas:

. a primeira, constituída de 192 estãgios; e

. a segunda, com 216 estãgios, completando a previsão

\-___ (11INI:IIIEN11AL)

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( ONI:1111ACIAL)

.N\

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇAO Ni? 047 /50A/AC/84

t 1 s )

inicial, nascendo assim, o conceito da DEMO I e DEMO II.

(5, O projeto básico da DEMO I foi desenvolvido durante to

do o ano de 1981 e, em Fev 82, foi decidida a troca du gás de ar

raste de hidrogénio para hélio, por razões de segurança e oe me

lhor desempenho da unidade.

Dessa forma, o projeto básico da DEMO I foi pratica

mente cancelado, iniciando-se, então, o novo projeto básico da

DEM(' I, versão hélio, totalr_nte concluído.

(6)Durante o ano de 1982, o projeto básico da DEMO I, ver

são hélio, ;o' desenvolvido e, d partir de 1983, foram Iniciadas

as atividades de compra de equipamenos e engenharia. Ne5N, época

era prevista a conclusão da DEMO 1 par.-, 1986,e da DEMO II, em

"overlaping", im 1988. Em 1982, portan'.o, era prLvista a conclosZJ

ea DEMO I para 1986, produzindo cerca de 100.000 UTS de urânio un

riquecido a 3,2.

u) Implantação Industrial

. Dentro do conceito tradicional de implantação indus

trial, visto no An 6 , Projeto Jato Centrifugo, um projeto nasce

de uma Idéia ou de uma necessidade social, política ou de mercado.

Quando há disponibilidade de tecnologia, sobretudo de

uma planta de processo, através da compra ou da associação,sr che-

ga ao programa industrial.

O p ograma da NUCLEI é um programó de pesquisa e de

senvolvimento, cujo faseamento tradicional consiste nas seguintes

fases:

bancada ( I KVT) - 1972;

pi loto ( I KVT) - 1978;

protótipo (FC) - 1986;

demonstração (DEMO)- seis (6) meses após o inicio de

f uncionamento da FC (decisão de implantação, conforme parãmetros FC) •

Após as experiências desse faseamento,é atingida a im-

plantação do programa industria; e, finalmente, a planta comercial.

No caso da NUCLEI, o auge da fase da bancada, é atri -

IIIENC1111,

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CI'1)\I 1'1 11.)

(.CONTINUAjAO DA APRECIAÇAO NY 047 /50A/AC/84 fls 24 )

buída ao ano de 1972, quando as experienzias do Prof Becker compri,

varam a capacidade ue enriquecimento do Jato centrifugo.

O auge da fase piloto seria a operação da unidade pi -

loto,que hoje está instalada em BELO MOR1ZONTE,e no funcionamento

de um estagio, funcionando em "KARLSRUHE", enriquecendo urânio na

escala de um estagio apenas.

A FC, Primeira Cascata, seria a fase prottitipo que es

tara chegando ao auge, sequndo as previs3es atuais, em janeiro de

1986, com o inicio da operação efetiva.

A fase final de maturação seria a etapa de Demonstra -

ção,que permitirá, definitivamente, a obtenção de um programa In

lostrial.

c) Características das Unidadçs

PROJETO POSSIBILIDADE

INICIAL —1 ATUAL

FC Obtenção de parâmetros que possibilitem a tomada de decisão sobre a construção da DEMO.

DEMO 1

DEMO II

Obtenção do urânio enri- quecido a 3,2'x em prazo mais curto possTvel

Obtenção de um funciona- mento de usina, com pa - drOes que possibilitem a sua extensao,com o me - lhor índice de otimiza - ção posSivel

Obtenção de urânio enri- quecido a 3,2t

Obtenção de urânio enri-

quecido a 3,2't, dentro do melhor Índice de oti- mização da usina.

d) pados FTsicos

(111\illEN ( I Wuel J•5

.1

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ITENS FC

4h,

PROJETO

Engenharia

Básica

Detalhada Nacional Estrangeira

Construção

Civil Montagem

Suprimento

Operação

100%

98,80t 83,70%

98,31% 72,1t(término em Fev/85

71,554;

1--

Pré-Operação Ago/85 Operação - Jan/86

() \ I 'HEN I A 1,) [0NTINUAÇAD DA APRECIAÇAD 043/50A/AE f Is 25 I

-------_PROJETO ITENS -' FC FC DEMO I DEMO II

ESTAGIOS 24 SR 33/1 192 SR 33/2 216 SR 100/2

Ralo 100 50/75 50/75

Circuito Fechado

Capacidade Ton/UTS/A

1,6 63,8 328

Produto-Ton/Ano 150 135 95

Teor do Produto 0,8 1,4 3,2

Rejeito-Ton/Ano --,

Teor Rejeito(%)

542,3 457 656

0,68 0,51 0,35

Alimentação T/Ano 692,3 592 751

EfIciencia de Cascata

22,4 78% 89%

00 Na st ..,, t.... —a >a LU là.1

C£ a a. ra

Inicial 1980 1984

Em 31/12/83

Em 04/07/84

1984 1986 1988

Jan 86 2? semestre de 1986

3) Sit,'ação do Projeto em 1983

(a)0 quadro abaixo, programa frsico, apresenta o está--

Ho atingido pelo projeto em Dez 83:

C11\11111 \I III)

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L1 \1 11 1 1 . \I IAL:)

(CONTINUAÇAO DA APRECIAÇA0 NY 047 /50A/AC/b4 fls 26 1

b) Os serviços de engenharia estão em fase de conclusão, tal

Ando, particularmente, o término dos "Manuais de Operação da Cas-

aca" e o "Projeto do Sistema de Fiuorização".

c) Os serviços de construção civil alcançaram um progress,,

;Icy) global de cerca de 98Z assim discriminado:

Prédio Cascata / UF6 100Z

Prédios Auxiliares 90%

. Obras complementares 94%

. Progresso Total 98.31%

Para a conclusão da construção civil,faltam a construção

dos prédios da segurança, da portaria central e serviços de acaba-

mento em geral.

d) Montagem

Os serviços de montagem acham-se em andamento, com um pru

grosso físico total de cerca de 72%. A montagem da cascata atingiu

um progresso de 42%. Os sistemas complementares atingem 99,5*,

sistema elétrico 96Z e o sistema de instrumentação e controle,

mais atrasado, devido ãs dificuldades com a SEI, apenas U. Há pre

visão da conclusão da montagem mecãnica, elétrica e de instrumen -

fação e controle até o final de IV trimestre de 1985.

e) Suprimentos

. Progresso físico total - 71.55* (cascata-64,46%, sist

nstr e cti 3It; sist UF6 - 92,95t; sist aux-22,35%)

. No exterior, coordenadas pela Thyssen, as atividades de

suprimento para e. FC desenvolvem-se a contento. Em 1983, a NUCLE1

se deparou com alq impasses relativos a tilintais de importação.

especialmente guante aos itens de instrumentação e controle,que a-

prrsentavam dificuldades de similaridade Junto • Secrstaria Espe -

Hal de Informática (SEI), dificultando a obtenção de guias de im-

portaçao junto à CACEX. Tais dificuldades, segundo informações for

necidas pela empresa, deixarão de existir, uma vez que jã foi obt

da a aprovação da SEI, para a importação dos equipamentos de ins -

trumentação e controle, estando o embarque da primeira entrega p e

vista para o primeiro semestre de 1984.

(11) \ 111)1A I Nhã PM

1

1

1

1

1

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1

1

1

1

1

1

1

C Ì IINI:1111:11111,)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO Nf 047 /50A/AC/84 Fls 27)

4) Recursos Financeiros

(a) Custo da FC

Situação em 31.12.83

Moeda: DM x 103 - Jan 82

702.258 60.992 133.018 508.248

REALIZADO ACUMULADO

1983

PREVISÃO/ORÇAMENTO

1984 1985 TOTAL

. No AN 7, Curva de Realização Económica Global, são a

itresentados, separadamente, os dois projetos: Primeira Cascata

Unidade Central e Usina Demonstração/Pretotipia.

Os valores estão em milhares de marcos alemães. At,si)1,

o total acumulado previsto para 1985 é de DM 767.015 milhões, sen

do DM 702.258 relativos à FC e à Unidade Central. Presentemente,

este valor jã atinge DM 732 milhões.

. A Curva tracejada, destacando-se da cheia a partir

final de 1982, materializa o planejado (ideal) e respectivos re

cursos aportados ou previstos em orçamento. O final de 1982 é o

marco para afastamento das curvas.

. Para um determinado ano, a realização económica anual

acumulada representa a realização económica anual do referido ano

acrescida da realização económica anual acumulada do ano dn -

terior.

(b) Orçamento NUCLEI/1983

O quadro orçamento NUCLEI/83 compara, resumidamen-

te, o orçamento inicialmente proposto pela NUCLEI com as dotaçães

,, rçamentarias aprovadas em 1983.

)

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ONFIDENCIAL)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 f 1 s28 )

ORÇAMENTO NUCLEI/83 Cr$ Bilhõc

r FONTES PROPOSTA

ORIGINAL APROVADO DEZ 83

APLICAÇOES

Operações de Crédito Ex-terno 19.1 14.6 . Engenharia Estrangeira

(FC + DEMO)

. Equipamentos Exterior (FC + DEMO)

Operações de Crédito in-terno(FINAME) 1.3 0.3 . Equipamento Pais

Recursos Li-vres(Tesouro) 16.5 5.6 . Equip no País 6.0

. Eng Nac (FC+DEM0) 1.8

. Montagem Nac 0.8

. Diárias P. Estran 0.7 Aporte Capi - tal dos Sécios

3.4 3.0 . Seguros 0.4 . Obras Civis 0.3 . Outras 1.2

. Custeio 2.8

. Serv da Divida 5.9

19.9

TOTAL 40.3 23.5

. A diferença entre o proposto Cr$40.3 bilhões e o autoriza-

do Cr$23,5 bilhões ou seja,Cr$16.8 bilhões,jã significava, por si

sõ, um sério óbice ao prosseguimento do projeto. Além disso, a em-

presa necessitava de recursos livres para aplicação em atividades

no País, de Bi Cr$ 16.5 + Bi Cr$ 3.4 = Bi Cr$19.9, tendo sido con-

templada com apenas Bi Cr$ 5.6 + Bi Cr$ 3.0 = Bi Cr$ 8.6, o que e-

videntemente significava a morte do programa.

Como tal situação significava o fim do projeto foi elabo-

rada e aprovada nova proposta visando, apenas, ao desenvolvimento

da FC, cuja síntese é a seguinte:

ini1:1111.:Ne 1 A L)

1

1

1

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1 (

14,6

- 0,3

- 9,7

3,0

27,6

Operações Crédito Externo

FINAME

Recursos Livres

Aporte Sécios

TOTAL

1

1

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAíA0 N9 041/50A/AC/84 flt, 2y)

Fontes Cr$ Bilhões

. A frustração de recursos para o projeto provocou, obviamen-

te, reflexos no de .envolvimento de suas atividades conforme, sin -

teticamente, mostra o quadro comparativo (Orçamentos 83: Projeto/

Aprovado e, conseqUentemente um desliz,mento de 6 (seis) meses no

Cronograma físico do projeto.

QUADRO COMPARATIVO

(Orçamento 83: Proposto/Aprovado)

APLICAÇÃO PROPOSTO APROVADO REFLEXOS

gGENHARIA ESTRANGEIRA + WPAIlFNTO ESTRANCEIRO 19,1 14,6 CANCELAMENTO ENGEN

E EQUIPAMENTOS DEM

JSTEIO 2,8 2,4 REDIMA° DE CONTRATAÇÃ

SOAL E OPERAÇÃO

Rviço DA DIVIDA 5,9 2,8 NEGOCIAÇÃO COM BANCOS FERINDO AMORTIZAÇÃO P 1984

IJIPAMENTOS NO PAÍS /,0 4,0 NEGOCIAÇÃO COM FORNEC TRANSFERINDO PAGAMENT 84 - CANCELAMENTO DE PRAS EM 83

N4GENHARIA NACIONAL 1,8 I ,2 DESATIVAÇÃO DE EQUIPE DO PROJETO DEMO. REDU EQUIPE Ç"..

DNTAGEM 0,8 0,8 REDUÇÃO DO RITMO UI M

GEM

IARIAS PESSOAL ESTRAN- 0,7 0,7 MANTIDA EIRO

MPOSTO DE RENDA 0,5 0,5 MANTIDA

EGUROS 0,4 0,4 MANTIDA

UTROS 1,3 0,4 -

40,3 27,6

E

E E

C

S

D

S

o

MARIA

O I

O PES-

TRANS

RA

EDORES 05 P/ COM -

TESA

CÃO

ONIA-

(1'11NMENCIAL)

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(CONFIDENCIAL)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 tls 30

(c) Realização Financeira

O An 8 , Realização Financei.d 83, mostra que o orça -

mento foi, finalmente, aprovado no montante de Bi Cr$27,68; entre-

tando, a empresa realizou financeiramente apenas Bi Cr$ 16,29 ou

seja 59(.

Em termos de moeda nacional, houve uma frustração de

recursos de cerca de 47, porquanto para as despesas previstas de

Bi Cr$ 7,88 foram pagos apenas Bi Cr$ 4 I9,restando um debito pa-

ra 1984 de cerca de Si Cr$ 3.0.

. Em termos de moeda estrangeira, houve unia frustração

de obtenção de linhas de crédito de tal forma que dos Bi Cr$ 14,6

que seriam utilizados para o pagamento de serviços e equipamentos

no exterior, apenas Bi Cr$ 6,9 foram pagos.

(d) Situação em 1984

(11 A proposta orçamentãria original para 1984, totalizan-

do o valor de Bi Cr$ 81.005,0 n foi acolhida na SEST/SEPLAN. O

PDG/84, An..9., contempla a NUCLEI com o total de Bi Cr$61.601,1

(754', do pleiteado), com as seguintes aberturas, em Cr$ milhões:

OCE - B/S 31.000,0

- B/S 900,0

Aporte de Capital 4.487,6

Recursos Livres

(OCE-M e Tesouro) - 25.213,5, orovisCies insuficientes

para cumprir cronograma fJsico com previsão de inicio da oper

ção da FC em Jan 86,

(21 Em 14.06.84, a NB encaminhou nova p - oposta à SEST/

SEPLAN, na qual é prevista a seguin distrit,:iiçã) para a NUCLEI:

Inv Fnriq

64.195.00

Sv Div/Amort

1.064.00

Sv Div/Encargos

12.463.00

TOTAL 77.722.00

Até o momento,não houve solução para a propostl

N

l'IDENCIAL)

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(11INFIIIENCI Ajj

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇAO N° 047 /50A/AC/84 fls 31 )

(3) O An 10 , Cronograma de Montagem é Lm novo cronograma

de montagem (Rev. 02-09 Mai 84), distribuído, ?.111 25.06.84 para

cumprimento, pelos diversos órgãos da NUCLEI, NA e IESA, com vis

tas ao término da montagem eletromecãnica da FC em 15 Fev 85.

Em 26.06.84, a NUCLEI encaminhou à NB, a sua proposta or

çamentãria para 1985, levando em con-Hueração o referido

ma de Montagem e as seguintes principais metas:

conclusão da montagem dos compres

Cronogra

sores dos estágios 15 Jan 85

- conclusão da montagem mecánica 15 Fev 85

conclusão dos testes de pré-operação 15 Ago 85

início do comissionamento com UF6

15 Age 85

- inicio da operação 15 Jan 86

(5) Problemas

(a) Sistema do selo de vedação dos compressores:

. O selo teve problemas. Sofreu danos em testes,em 1982.

. Novo tipo foi fabricado pela GHH, que foi aprovado e

lualificado. O problema foi solucionado.

(b) Selos de "Viton"

. Foi constatada a presença de pó nos elementos

da

iemens, provocado pela ação do UF6 sobre o selo de vedação

"Viton". O problema já foi solucionado.

. Os elementos de separação fabricados pela MBB não

i)resentaram problemas.

(c) Restrições à Contratação de Pessoal

. A FC está prevista para entrar em operação em Jan 8b,

após um período de comissionamento de cerca de 5 meses. Ainda no

exercício de 1984 será necessária a contratação pela NUCLEI deter

ca de 70 engenheiros e técnicos qualificados para serem treinados

para trabalharem na pré-operação e operação da FC. Como há restri

-(1'11N1:11) IA CIA L)

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(I'rNI:1 CIA

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 fls 32 )

ções grvernamentais para a contratação dg pessoal, a empresa terá

de enfrentar uni problema critico, de difícil soluçLo.

(d) Permanece a expectativa de obtenção de prioridades junto

ã CACEX/SEI para a importação de itens de suprimento para a FC

particularmente de instrumental e controle.

(6) Transferência de Tecnologia

(a) Considerada certamente a principal meta do PNB, no que

tange ao enriquecimento de urãnio,estã restrita, em termos de

NUCLEI, ã operação e manutenção da Usina de Demonstração. Como es

tas são as fases finais do empreendimento e ainda não atingidas,

qualquer avaliação sobre a sua absorção torna-se bastante complex,

como será explanado a seguir.

(b) A Usina de Demonstração, objeto da NUCLEI, segundo seu

estatuto, com sua construção prevista em 3 fases: Primeira Casa

ta, la. Extensão ([DEMO 1) e 2a. Extensão (DEMO II) ultima, no

n

mento, a sua la. fase, na qual foram, estão sendo e será:.) desF,nvol

vidas atividades de:

Engenharia Básica - a cargo do INA, na RFA

Engenharia de Detalhe a cargo do INA (Sistemas Espe

cíficos) na RFA; a cargo da IESA (Sistemas Convencia

nais) no Brasil.

Construção - a cargo de diversas empreiteiras

Suprimento - a cargo da IESA e INA.

Montagem - a cargo do INA e diversas empreiteiras

C3missionamento - a cargo do INA e NUCLEI

Operação e Manutenção - a cargo de pessoal prOprio da

NUCLEI

A participação da NUCLEI nas atividades de Engenhariade

Detalhe no 3rasil, Construção, Suprimento e Montagem abrange a co

ordenação e a fiscalização.

A Engenharia Básica na RFA, a NUCLEI não teve acesso,po

dendo ser dito o mesmo em relação ã Engenharia de Detalhe,desenvol

vida na Alemanha.

(1111\ 111)EN l' Al,)

á

1

1

1

, I

L

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(CONFIIIENC I 1 I) (CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 fls 33)

(c) Visando à operação e manutenção da lª Cascata foi - e es

tá sendo - levado a efeito uma programação de treinamento de pes

soai que utiliza uma das seguintes formas:

"em serviço";

sob a coordenação de firmas fornecedoras,casos dd

INTERATOM, GHH, CEBEC e outras.

O treinamento no exterior, proporcionado ao pessoal

técnico de nível superior da NUCLEI, já atinjiu 37 especialistas '

nivel superior (inclusive 1 PhD, 5 pós-graduados e 4 mestrados) em

diversas especialidades. Tal treinamento visa a capacitar os técni

cos à operação e manutenção dos sistemas, isto é, "o que fazer" e

"como fazer". Para tal, foram levadas a eleito na RFA, as seguintes

atividades: participAção em projeto e testes de equipamentos, acom

panhamento de fe'. - icação (Incluindo controle de qualidade), monta

gem e operação de protótipos, elaboração de documentação ( inclusi

ve manuais de operação, desenvolvimento de códigos d, computador).

Em termos de colaboração no processo de transferên

cia de tecnologia, o treinamento desenvolvido pelo pessoal da NU

CLEI restringe-se, principalmente, aos aspectos práticos da monta

gem, operação e manutenção de equipamentos/instrumentos. O ladi

teórico da tecnologia ( os porquês ) é ignorado, ou muito pouco ex

piorado. Dado a maneira como é conduzido tal treinamento -- as dl

ficuldades inerentes ao processo, em função do seu pioneirismo,são

discutidas e vencidas em trabalho conjunto e a bagagem de conheci»

mentos está em nível muito aproximado -- os técnicos brasileiros '

preferem usar o termo"cooperação" ao invés de "treinamento.

(d) No que tange à documentação (planos e projetos de engenha

ria básica de detalhamento), há na Enpresa arquivo completo e atua

lizado, segundo os técnicos.

(e) A medida da transferência de tecnologia, ou a avaliação

da parcela de tecnologia absorvida em relação á transferência pre

vista, como um todo, até Dez 83 torna-se difícil pelas seguintes

razões:

A Primeira Cascata ainda não atingiu a fase - Op(rr ri

((111\1:11)1.: N AL)

,4

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(CONTINUAjAO DA APRECIAÇÃO N? 047 /50A/AC/84 tis J.*

ção e Manutenção - para a qual seus técnicos foram e

estão sendo preparados;

- o treinamento visando ás operações acima, situando-se

nos níveis "o que fazer"e "como fazer; e desenvolvido

dentro de uni caráLt: de "cooperação" ou experimenta

ção, não permite a certeza da absorção do conhecimento.

o conhecimento, mesmo sendo passível de uma verifica

ção nos compêndios existentes em arquivo, está restrl

to a um número de técnicos cujo compromisso formal de

permanência na ropresa Já expirou,e não foi repassado

para outros funcionários, em virtude do estágio atingi

do pela Primeira Cascata.

a falta de preocupação com o problema de transferem

cia de tecnologia, a nível NUCLEI, que não possui um

organismo voltado para tal acompanhamento, com atii

buições de fiF.calização e supervisão do absorvido

sua comparação com o necessjrio ou desejável.

d. Fábrica de Elementos de Separação

1) Evolução Histórica

a) Os elementos de separação e OS compressores constituem,

ainda, vulnerabilidades a serem eliminadas no processo de jato

centrífugo. Os motores, os vasos e as carcaças dos estágios e a

maioria dos demais componentes já são fabricados no País.

b) Em 1980, as fontes disponíveis para contratação ou

quisiçáo de tecnologia do elemento de separação eram a SIEMENS e a

MBB, esta última, desde 1970, colaborando com o Professor Becker.

c) Em Abr 81, a NB assinou a '.arta de Intenção com a

MBB para fornecimento de tecnologia, engenharia e equipamentos pa

ra uma linha de produção do Brasil. Com a SIEMENS, as negociações

não tiveram êxito, em virtude de dificuldades técnicas na época e

de problemas surgidos para a transferência de tecnologia.

d) Em Mar 82,a NB assinou contrato com a MBB para forneci

mento de equipamentos para uma fálrica de elementos de separaç5o,a

ser implantada no Brasil, no valor de 21 milhões de marcos.

(I' I N I' I I, A 14)

,•t

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(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9 047 /50A/AC/84 fls 35 )

Essa fãbrica esti funcionando na ALEMANHA,produzindo e

lementos de separação. Embora tenha licença concedida pela CACEX pa

ra sua importação desde Ago 82, a fãbrica não se acha instalada em

RESENDE, conforme o planejado, devido a dificuldades orçamentãrias

no exercício de 1983.

e) Em Nov 82, a NB assinou os contratos definitivos de su

piimento e serviços cri a .118, serviços esses necessários ã com

plementação do desenvolvimento tecnológico sobre a planta contra

tada em Mar 62,e suprimentos adicionais, visando a eventuais exten

sões para o aumento da produção.

Foram assinados contratos que somaram cerca de 30 mi

lhões de marcos, além dos 21 milhões de marcos comprometidos com e

compra da linha de produção, em Mar 82. Os negócios, nessa época,

entre a NB e a MBB,giravam em torno de 60 milhões de marcos.

f) Em Nov 82, teve inicio o treinamento do pessoal da TB

na RFA (MBB). A NB tem, ainda hoje, 12 especialistas trabalhanc,G

na linha de fabricação montada n2 Alemanha.

g) Em Dez 83, a SEPLAN reconheceu a prioridade do projeto

de produção de elementos de separação.

E importante salientar o espaço de tempo decorrido en

tre a assinatura dos contratos (Nov 82) e o reconhecimento pela

SEPLAN (Dez 83), para viabilizar a obtenção de uma linha de crédito

de cerca de 30 milhões de marcos, para a cobertura dos serviços e

suprimentos adicionais. Evidentemente que, naquele intervalo de

tempo, a MBB continuou prestanda serviços, através de um acordo com

a NB, suportado por uma carta de garantia,fornecida pela própria

NB.

h) Finalmente, em Jan 84, após o reconhecimento da priori

dade pela SEPLAN, a NB e a MBB discutiram e nenociaram as altera

ões, hoje já configuradas, no escopo dos contratcs de suprimento

serviços.

2) Caracterização Técnica

{I't► \1:11)1,,NI'1;11,) 41

ti

ate

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w.

(ONFIDEN I L) (CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO Nº 047 /50A/AC/84 fls 36

. Montada na ALEMANHA, de propriedade brasileira, pode

ra,logo que decidido, ser instalada no BRASIL.

E dividida em 3 (três) ,..eções:

Seção de Trilhos;

Seção de Separação de Tubos; e

- Linha de Montagem,

A Linha de Montagem é,no momento, o gargalo da Alan

ta e o fator determinante de sua capacidade de produção.

b) Produção

Fabricação de Trilhos: 50 Km/ano

Fabricação de Tubos:

- Pré-usinados - 50 Km/ano

- Usindgem Final - 42 Km/ano

Elementos de Separação - 30 Km/ano

. Area de Produção; 2.000m2

Inicio da Produção (Previsão): Mar 86, tendo condi

ções de em 1990, produzir cerca de 120 Km de elementos de separa

çao para urna eventual DEMO, com inicio de operação em 1991.

c) Contratos com a MBB

(1) Contratos de Servico:

Desenvolvimento da Linha de Produção, visando me

lhor performance, com o acréscimo de melhorias operacionais;

. Treinamento de Técnicos dé,. NB na ALEMANHA;

. Assisténcia Técnica durante a implantação e opc

ração da FES no Brasil;

. Desenvolvimento de elementos de dupla deflexão;e

. Desenvolv.mento de elementos de separação de geo

metria reduzida, com a obtençã') bem sucedid -i de um elemento de se

paração com 25m (micras) ou seja 1/4 de 100 micras, previstos para

a FC, o que certamente conduzira a um consumo de energia especifi-

ca, no processo jato centrífugo, bastante atraente.

(2) Contrato de Suprimento:

(111\1:110ACIAL)

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-(111 I IIIFN (1 1 A 1)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9 047 /50A/AC/84 fls 371

. Automatização e C)mplementação da Linha de Pro-

dução, adequando-a .c.1 realidade do restante da fabrica.

d) Situação em 1983 - Óbices e Reflexos

(I) O An II, Fábrica de Elementos de Separação (SUCIR)

APN/83, mostra que no decorrer de 1983. era prevista, inicialmente

unia pequena atividade de Engenharia N.-cional, para fazer um pré-

dio-galpão de 2.500 m2 e acrescer sistema.. auxiliares de ativida

des. Até 31 Dez 83, em função de restriç;.:es orçamentárias, nada

foi realizado.

(2) Em termos de Engenharia Estrangeira, os trabalhos

de desenvolvimento da geometria reuuzida e adaptação dos equipamen

tos ã produção da dupla deflexão continuaram a ser realizados att".

Set/83, quando foram interrompidos, por frustração de obtenção da

linha de crédito, e consegUento atraso no d - senvol .imento de teç

nologia para a DEMO.

(3) Em termos de Suprimento, era prevista a aquisição

dus pamentos auxiliares para a fábrica. Em Mar 83, por frus-

tração da obtenção de Unhas de crédito, as atividades de suprimen

to foram interrompidas, com consequente atraso no desenvolvimento

da tecnologia para a DEMO.

(4) No -ue diz respeito a Obras Civis, previstas para

serem realizadas no período Mar/Dez 83, e Montagem, com inicio pre

visto para Set 83, nada foi realizado até 31/12/83, devido a res-

trições orçamentárias, acarretando a prorrogação de permanência da

FES na ALEMANHA.

(5) Dos recursos previstos, de Cr$ 3,633 bilhões, o e-

fetivamente gasto foi Cr$ 2,336 bilhões, dentro de um contexto ab-

solutamente desvirtuado da proposição Inicial. Os Cr$ 2,336 bilhõt.-

embora realizados, não foram pagos, em função de frustração da li-

nha de crédito.

e) Previsão Atual

(1) Foi decidida a manutenção da FES na ALEMANHA, por

mais 1 (um) ano.

(2) Durante o ano de 1984, a NB deverã providenciar a

IN I EN I' I A 1)

~MI

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(11 NI i I 1 )

(CONTIMUAÇA0 DA APRECIAÇÃO Ni° 047 /50A/AC/84 fls 38)

construção do galpao, de forma que a fabrica possa ser implantada

em RESENDE, efetivamente, em meado de 1985.

(3) O An 12 - Cronograma Físico - Financeiro Atual da

FES - mostra, em 1984, a implantação da Engenharia Nacional,opros

seguimento das atividades de Engenharia Estrangeira; a complementa

ção dos itens da fabrica, no sentido de melhorar seu desempenho

com o suprimento importado; os equipamentos nacionais necessãrios;

as obras civis do galpão e a montagem; culminando com o comissiona

mento, que seria realizado em 1986.

(4) Os recursos necessários ã implantação seriam:2,542

milhões de dólares, em 1984; 3,176 milhões de dólares, em 1985; e

2,334 milhões de dólares, em 1986, perfazendo um total de 8,052 mi

lhões de dólares, que equivalem a cerca de 20 milhões de marco,;.

com os quais poderíamos instalar a fábrica em RESEND:.

(5) Outra i!nha de ação para a implantação da FES em

RESENDE seria a adaptação da Fabrica de Elementos Combustíveis(FEC)

instalando a FES dentro do prõdio da FEC, representando ganho de

tempo e economia de recursos, com a utilização da infra-estrutura

comum, inclusive de pessoal.—

e. CDTN - Programa de Enriquecimento Isotópico

1) Concepção

O Programa de Enriquecimento Isotópico do CDTN é esquema

tizado segundo as seguintes frentes de trabalho:

Montagem da infraestrutura;

. Cooperação com o IKVT;

• Cooperação com a FES;

Cooperação com a NUCLE1; e

P + D para a NB

2) Frentes de Trabalho

a) Montagem da lnfraestrutura

(1) Objetivos: Montagem da lnfraestrutura física;

Consolidação da equipe.

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\ I I \, I I I L)

(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9 011 7 /50A/AC/84 fls 391

(2) Infraestrutura física montada a partir de instala-

çoes doadas pelo IKVT. Destacam-se:

(a) Usina Piloto (UP), com 10 estágios, operando

pelo processo do Jato centrífugo, desde 1979 em BELO HORIZONTE. No

momento, estão sendo realizados estudos de comportamento dinãmico

da Cascata.

(b) "TRENNKAMMERAPPARATUR" (TKA), equipamento de

testes de elemento de separação, doado pelo KFK e utilizado para

comprovar a reprodutibilidade das nedidas, em confronto com as oh

tidas no KFK.

(c) EspectOmetro de Massa (EM). Medida do teor de

enriquecimento do U.

(3) Perspectivas a curto e médio prazos

(a) Ampliação da equipe

(b) Montagem da "Instalação pa,a Testes de Elemen-

tos de Separação - ITTS".

(c) Transferência para o CDTN do "Pequeno Estágio"

SR 33/2 (NUPROT), atualmente instalado no KFK.

(d) Montagem do Laboratório da UF6.

(4) Problemas

- Verbas insuficientes.

b) Cooperação com o IKVT

(1) Objetivos:

(a) Treinamento de pessoal;

(b) P + D visando o aperfeiçoamento do processo.

(2) Situação em 31.12.83

(a) Estudos de Comportamento dinãnimo de Casca-

tas (exploração da UP)

(b) Análise de Elementos 'e Separação para a DEMO

(exploração do TKA/EM).

(c) Aperfeiçoamento em sistemas de monitoração de

dados em estágios de separação (realizado na RFA).

(I. 111, I' 1 1 I 1, ' 1,

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1 (i.1)1\11111 \MIO

1 (CONIINUAÇÃO DA APRECIAC4.0 N(.' 047 /5OA/AC/84 fls 40 )

(3) Perspectivas a curto e nuidlo prazos:

(a) Estudos de separação gás-dinámico (UP)

(b) Análises de elementos de separaçao aperfeiçoados

para a DEMO/Comercial.

(c) Tecnologia do UF6.

4) Problemas

Os estudos referentes ã análise de elementos c, e se

paração estão sendo afetados. A equipe é insuficiente para abranger

o escopo do trabalho.

1 c) Cooperação com a FES

(I) õbjetivos:

1 (a) Controle de qualidade;

(b) Desenvolvimento do produto.

(2) Situação em 31.12.83

1

. Desenvolvimento do projeto de "Instalação Pdt

Testes de Elementos de Separação - ITTS".

1 (3) Perspectivas a curto e médio prazos

(a) Testes de controle de qualidade dos vlemento.,

de separaçao da FES.

(b) Análise e participação no desenvolvimento dr

técnicas de fabricação de elementos de separação.

(4) Problemas

. Necessidade de aporte de verbas externas ao orça

mento atual do CDTN.

d) Cooperação com a NUCLEI

(1) Objetivos:

. Suporte ãs atividades da NUCLEI

(2) Situação em 31.12.83

(a) Participação em análises teér'cas da FC;

(1. 1)N1:1H IA 1 L4)

Rk

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(CONTINUAÇÃO DA APRECIAÇÃO N9 047 /50A/AC/84 fls 41 )

(b) Elaboração de um projeto para tratamento de ri

jeitos da NUCLE1.

. Troca de informações técnicas.

(3) Perspectivas a curto e médio prazos

(a) intercâmbio de Pessoal (iniciado).

(b) Participação nas especificações para leste- e

operação da FC.

(c) Participação no comissionamento e programaçãoda

(4) Problemas

. Equipe insuficiente para o escopo do trabalho.

e) P + D internos

(1) Objetivo:

. P + D por iniciativa própria.

(2) Situação em 31.12.83

. Desenvolvimento de pequenos componentes

ao UF6 (válvulas, sensores).

rvsi ,..ten

(3) Situação a curto e médio prazos

(a) Desenvolvimento e qualificação de elementos de

separação (TKA/EM/ITTS/NUPROT).

(b) Desenvolvimento e qualificação de componente.,

(NUPROT e outras instalações).

(c) Técnicas e processos.

(4) Problemas

. Recursos humanos e materiais ainda insuficiente.,.

3) Desempenho Orçamentário em 1983

O AN 13 - Desempenho Orçamentário em 1983 (Informação pre

parada para o APN/83)—apresenta,para o programa 403 Enriquecimento

(DETQ.P0),a proposta orçamentária do CDTN, a dotação e o comprome

tido em 31/12/83.

(111\11111 A I)

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.11

(CONFIIIENCIAL)

(CONTINUA_ÇA0 DA APRECIAÇÃO NI° 047 /50A/AC/84 fls 42)

a) Da análise do An 13, infere-se o seguinte:

(1) Os recursos originariamente previstos para o pro -

grama de enriquecimento do CDTN, Cr$ 279,7 milhões, representavam

apenas 3,2ti do total de recursot, de Cr$ 8.573,9 milhões, previstos

para o Centro, demonstrando baixa prioridade, em termos de recur -

sos, para o programa de enriquecimento, no contexto dos programas

do CDTN.

(2) Os recursos aprovados para o programa de enrique

cimento, Cr$ 143,5 milhões, significaram apenas 50% do pleiteado,

Cr$ 287.7 milhões, representando frustração substancial ã proposta

original do Centro. Significam, também, apenas, 3,4:t do total dos

recursos previstos para o CDTN.

(3) Praticamente, houve equilíbrio entre o orçado e o

realizado R/0).

b) Pelo An 14 - Desempenho Orçamentário em 1983 - Econõ -

mico por Programas COTN - observa-se, ainda, que:

. Os gastos com pessoal (Cr$122,4 milhões) representa-

ram do total orçado para o programa (Cr$ 143,5 milhões), res -

tando para material e serviços apenas 15';.

4) Em 28.02.84, a SUPED encaminhou o plano de aplicação de

recursos, destinado aos programas do CDTN em 1984, em conformidade

com o teto orçamentário previsto para a NB, de Cr$ 1,067 trilhões.

Para o Programa de Enriquecimento do CDTN, esta' previste,

a comprometer, como dispêndio em materiais, bens e serviços (Anexo

15) o valor de Cr$ 65.00 milhões, superior aos Cr$ 25,00 previs-

tos para 1983.

Para 1984, o CDTN ainda busca recursos que possibilitem,

na área do enriquecimento:

. dar continuidade aos estudos do processo do jato ctntli

fugo, em cooperação com o KfK e com a NUCLEI;

Ws,

concluir o projeto die6N,dispositivo ITTS, para teste du

elementos de separação, a serem produzidos pela FES;

. Planejar a eventual transf;:réncia para o CDTN,do "Pe-

C i \ 111)1, \ 111,)

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((' ) \. (. 1 ,1

(CONTINUAÇA0 DA APRECIAÇA0 N? 047 /50A/AC/84 tis 4

queno Estágio",atualmente instalado no KfK;

. Implementar o acordo de cooperação CDTN e NUCal.

5. ANEXOS

Anexo 1 - Tabela 1 - Organização da

to no Jato Centrifugo. '

Pesquisa e Desenvolvimen-

Anexo 2 - Caracterização das Entidades

- Anexo 3 - Dados Orçamentários - NUSTEP

Anexo 4 - Participação Acionária

Anexo 5 - Organograma NUCLEI

Estrutura de Organização até Nivel Departamental

- Anexo 6 - Projeto Jato Centrifugam

Anexo 7 - Curva de Realização Económica Global

Anexo 8 - Realização Financeira/83

Anexo 9 - PDG/84

Anexo 10 - FC. Mounting Schedule

Anexo 11 - Fábrica de Elemer,tos de Separação (SUCIR)

Anexo 12 - Fábrica de Elemertns de

sico-Financeiro Atual.

Separação - Cronogramd Fï

- Anexo 13 - Desempenho Orçamentário em 1983 - Por Programas

CDTN

Anexo 14 - Desempenho Orçamentá 'o em 1983 - Económico Por

Preqramas CDTN

- Anexo 15 - Dispérdios em Materiais,

grama

Bens e Serviços por Pro-

e e e

(111141:11)E N AI) 11100J

7-

e

e e e e e e 1 fie

h

e e 1 e 1 1

e

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MI MI MEI NE MI MIN MI MI MN MN MI 11111 MEI MD MI IMIN Mel

0 1

TABELA 1

ANEXO I

ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NO JATO CiNTRTFUGO ã APRECIAÇÃO n? 047/50A/AC/84

PROJETO USINA DE DEMONSTRAÇÃO USINA COMERCIAL

COORDENAÇÃO GERAL COMITE DE COORDEmAçA0 (CoorcNretiv, Comffisttel)

MEMBROS NUCLEBRAS, KfK, STEAG, INTERATOM NUCLEBRAS, Afv., STEAG

(INTERATOM QUANDO CONYIDA:A)

NOME DO PROGRAMA

Ti*

( 1 ) Pr°9r"' " P" em suporte a construção da d,,de de oemdds

tração ...

(2)4 Contribuição do KfK ao predlo co num "STEP/I"T—

(3)

Trabalho em supor te i Usina de De= monstraçio

I 4)

Cesenvolrimento do processo Jato centrrfugo

IS)

Programa do Tecnologla

1 6)

Estudo ce rlabi ',Idade da usina com/pelai

PROGRAMA DIRIGIDO POR

ComIte de DIre- ci0 (Steering Commttteej NB,ST,IA ;ctsoto) NP,KfK (s/roto)

KfK KIK KfK

Reunião de Acionistas da NUSTEP (NB,STEAG)

'rapo de T ra b 1 - lho KfX/N.,STEP Pres,dente: decãer

PROGRAMA FINANCIADO POR

NUCLEBRAS STEAG INTERATOM

iço( KfK

4

Kfs NUSTEP A,s, N.S.i?

PROGRAMA A CARGO DE

NUSTEP KfK KfK(IKVT) Nfk,:sv7) NUSTEP KfK, nJSTEP

RESPONSABILIDADE TECNICA DE

INA (Consórcio STEAG/INTERA-TOM)

NUSTEP/INA KfK(IKVI) KIR(IRVI) NUSTEP KfK, N uSTER

REGEM O

PROGRAMA

CONTRATOS QUE Programa

.Acordo Financei ro INB,ST.IA) Contrato Indus. o de Ar- quite to trtal (NP,INA) .Contrato oe Uso de Equipamento Nuclear (NP,NUCLEI) .Contrato de P&O (NP,INTERATOM)

Contrato sobre uso de Bens Imó vels (NP, KfK)

de Tra- belho do KfA. Grandes linhas discutidas nc Comité de Coor- denaçio

Programa de Tra- oelno do KfK. Grandes linhas discutidas no Comité de Coor- denaçãO

.Acord0 de ÁC1D nista% da NUS= TEP

.Contratos de Prestaçao de Serviços a) NR,STEAO s) NP.NuC.E8RAS

.Contrato de PID (NP,IA,SlEmENS)

Decisoes do Cemite de Coordenação

ORÇAMENTO

(Milhões DM)

24,8

(total)

0,3

(total)

20

(anual)

60 ,-,,4

(incl.em iC e (6) )

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(CONFIIIENCIAL)

ANEXO 2

CARACTERIZAÇÃO DAS ENTIDADES à APRECIAÇÃO n9 G47/50A/AC/84

KfK - Kernforschungszentrum Karlsruhe GmbH - Centro de Pes -

luisas Nucleares do Governo da REPOBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, res-

ponsãvel pelo desenvolvimento do processo do jato centrifugo (Jet-

Nozzle).

GfK - Gesellschaft fur Kernforschung, atual KfK.

IKVT - Institut Fu, Kernverfahrenstechnik, Instituto de Pes-

quisas Nucleares do Governo da REPUBLICA FEDERAL DA ALEM,NHA, in

ventar do processo "jet-nozzle", responsãvel pelo desenvolvimento

teórico do processo. E subordinado ao KfK.

INTERATOM - Internationale Atomreaktorbau GmbH, firma alemã,

participante dos programas de enriquecimento por centrifugação e

pelo jato centrifuga, reatores rãpidos e outros projetos nucleares

STEAG Aktiengesellschaft - Firma alemã licenciada pelo KfK

para desenvolver tecnologicamente o processo "Nozzle".

NUCLEBRAS - Empresas Nucleares Brasileiras, firma brasileira

criada para desenvolver e promover a energia nuclear no BRASIL.

P & D - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento, realizado na

RFA, gerenciado pela NUSTEP, em suporte à construção da Usina de

Enriquecimento no Brasil.

NUSTEP - Trenndusen Entwicklungs - und Patentverwertungsge

sellschaft GmbH & Co. KG, Companhia com sede na ALEMANHA, criada

para desenvolver, tecnologicamente, o processo "Nozzle", e respon-

sãvel pela sua comercialização.

INA - Industrial Architect STEAG/INTERATOM - Consórcio ale -

mao de Engenharia, responsãvel pelo projeto da Primeira Cascata

(FC) da Usina de Enriquecimento no BRASIL, com sede na ALEMANHA.

INA II - Para os Pr'rojetos la. Exterv'lo e 2a. Extensão, o Coo

sórcio de Engenharia passa a ser composto ua STEAG, INTERATOM e NU-

CLEBRAS, com sede no RIO DE JANEIRO.

NUCLEI - Nuclebrãs Enriquecimento Isotópico S.A. - Companhia

criada com o objetivo de construir e operar uma Usina de Enrique

cimento no BRASIL, sob licença da NUSTEP.

elINFIIIENCIAL) Mal 24

It

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DADOS ORÇAMENTARIOS ANEXO 3

NUSTEP APRECIAÇÃO n9 047/50A/AC/84

09,04,84

1, PREVISUS PARA 1983 (13 01,83)

— ORÇAMENTO ECON8MICO

— CONTRIBUIÇXO DE CAPITAL

— PARA A NB (50%)

DM 3,752,000

DM 3,950,000

DM 1,975,000 rf

2, SIDA_ao EM 31,12,83

— DESEMBOLSO NB

(RESTANTE PAGO 12S DIAS DE JAN,84;

ATRASO COM TRANSF, DE CÂMBIO)

DM 997,500

3, ORÇAMENTO GLOBAL PARA PROGRAMAS

- ORIGINAL

- REVISADO EM 13,01,83

- EM 23,02,84 (REUNIÀ0 ACIONISTAS)

OBS.: ACRÉSCIMO EM RELAÇA0 AO VALOR

REVISADO FOI DEVIDO A DECISXO

DE CONTINUAR RODANDO ESTAGIO

SR 33/1 POR TODO O ANO DE 1984,

TESTANDO ELEMENTOS DE SEPARAÇAO

SIEMENS E MBB, INTERATOM

CONTRIBUIU COM DM 231,000, FICANDO

ASSIM RESGUARDADO O TETO GLOBAL

ORIGINALMENTE ACORDADO,

DM 72,670,000

DM 71,961,000

DM 72,901,003

eremi

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ST40

10%

ã APRECIAÇÃO N? 047/50A/AC/84

D IREÇÀO

DIRETOR

ADMINISTRATIVO

COMERCIAL NO

DIRETOR TÉCNICO

STEAG

PRESIDENTE

NB

DIRETOR

SUPERINTENDENTE

NO

CONSELHO DE ADMIN

NU CL EBRÁS

STEAG (1)

INTERATOM

NUCLEE3RAS

L 75%

INTERATOM

15o/0

PA RTICIPAÇO ACIONÁRIA ANEXO 4

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PRESIDENTE

NB

DIRETOR

SUPERINTENDENTE

NB

DIREJOR TÉCNICO

STEAG

CONSELHO DE ADMINISTRAÇXO

NUCLEBRÁS (1)

STEAG (1)

INTERATOM (?)

hist lei Eli fiai 111111 iew mor iier eu em me im~ 111.1111F

PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA

ANEXO 4

I NTERATO M

15%

STEAG

10°4

â APRECIAÇÃO 1449 047/50A/AC/84

DIREÇÃO

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1 ASSE SAIRIA

P Rfp CASOFISI

E 111

A SS I

•••• Iff0 •••• .1.11 11.111. me. Gen. ma men

I.

en• 0>m

I

nu ••••(.4.>1& .11•• de. .M1

D T E

AsStsson ta GO

o1 IP cistmat;:o

PROCESSO

0110 CONSt

01 Es•CENHA I II

SUF PIRoj a

In EM MI ame Ma EM— MI NE GE MIEI GNI MI UM Ma GNI MEI MI ela

ANEXO 5

ã APRECIAÇÃO N? 047/50A/AC/.

- ORGANOGRAMA NUCLEI — ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO ATE NIVEL I

DEPARTAMENTAL.

DIRETORIA EXECUTIVA

DE

St C 44444 ia

G E nal

PRESIDE OA PR

DS P

G PRO

--"f":777"1

F57:1

— ~11, ad~ M.e. ame

ERRE

O AC

ASSESSORIA

OISU

SUP 1

DEAO ANA ..••••=•~•~.1

OEFi FINANÇAS

SU PR

ADM

ANTA INANC ,DESCENtIll AU'

iew •••• 1010 Gale •••• •••• <Swo

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OtOR oPt RAçlo

SUP PIREN FISC CONST

GNI ME GIM MIM GEN MI ale Cell EM ali EM GNI Ge Se mie 1:1

7,0in ATE NIVEL 1

1D IRETIDRIA ExECLIT;vA

DE

SECRETARIA

GERAL

RrA

S S 1_1

C 1(0 •

ERRE

- à- •Mem. •••• IMem •••= •m, ów• 11~ UM. ••• ame lew

ANEXO 5 ã APRECIAÇÃO N? 047/50A/AC/84

A SSE SS RA

D AC

ASSESSORIA

OEA()

ADM

A Dm ARFA NANE DESCENTRAU!

ti

T E

FrraOQs-ml ASStS1O 4I

Of. A Dec( N.4411 I IA

PRESIUENOA

PR

DEE' FINANÇAS

til St SIO

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e e e e e ISIM

e

e

PROJETO JATO CENTRIFUGO ANEXO 6

ã APRECIAÇÃO N° 047/50A/AC/84 e IDEIA NECESSIDADE SOCIAL

POLITICA MERCADO

e 1

DISPONIBILIDADE DE

TECNOLOGIA

. ¡NÃO

PROGRAMA

P + D

"FASEAMENTO" BANCADA (1KVT)1972 PILOTO (IKVT)1978 PROTÔTIPO(FC) 1985 DEMONSTRAÇÃO(DEMO)

e e V

COMPRA DE

TECNOLOGIA

ASSOCIAÇÃO

1

1' _ __ ..._ .

L_

PROGRAMA INDUSTRIAL

1 1- •

PLANTA COMERCIAL

PROGRAMA INDUSTRIAI

e

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1 ;O

1975 A 1977 7`

///:"....i/f,g1/~//,/

V//,/' /

1/112 1981 11x.1

(;7975i. UM MIE ME Ela GNI MIEI ME MB MN MI MI GNI Illal MD GIM CM '11t1-.1AN

-11 CUilvA I 0 r'ulAzAçh) rCON(.'" 1 , A ANEXO 7

APRECIAÇÃO 047/50047Ac/4_

PEALIZAcAo ECONÔMICA ANUAL USENA PEMONSTRAcÃo/PPoTOTIPIA

rj7 In ECoNÔM1CA ANUAL UNfP. cvNTPAL PRTMEIRA CASCATA

PEALIZACAO ECoNÔMICA ANUAL ACUMULAM

// I

1 7 , 2 9 9 1 1 1 1 1 1 ).0 l)) 1.084 111.224 121.530

60o.noo

500.000 ...

400.000

300.000 _

200.000

100.000

CENTIIIAL E PRIMEIRA CASCATA

USINA DM)NSTRA-ÇÃO/PRYR/VIPIA

39.652 5.744 9.571

TOFAL/AW 40.716 111.224 117.274 180.872 111.0', 1 114"h ho,qq)

R/FAL A( 11110/11.1) 40.736 1', 1.9 "'O 279.234 460.106 571.157 706.ti.)1

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mi ali MIM GNI GIM GIM SM GNI GIM MN MIN MIEI EME MIM Gel MN Mn

CERVA 11 mAzAçko rcoW0,1( A 11J ,1{AE ANEXO 7

APRECIAÇÁO N? 047/500AC/$4_

PEPEIZAcAO ECONÔMICA ANUAL w;INP 1EMONSTPAc7n/p111 To1'rp 1 A

PEAEIZA('Ao Ec()NÔMICA ANUAL UNTIN, clATUAL r PRTMEIRA CASCATA

811/11.17, ACAo ECoNÔMICA ANUAL

ACUMPEAPA

nryl 1975 A 1977 19/H A 191 I ) 19 H 1 1 UI.' 1qH I' 81

1.064 111.221 121.530 171.299 11)1.111 1 ;m1H 7(12

39.652 5.744 9.571 1,11, ) 1,m1H

40.716 III.224 127,274 180.872 111.11 .1 111,Híd, nO,qq) 761,1)1

40.736 1')1.960 279.234 460.1'16 r71,1 r,1 706.0,1 1 ch7,01)

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REALIZAÇÃO FINANCEIRA 83

e CR$ BILHÕES

ANEXO ti

APRECIAÇÃO NV 047/50A/AC/84

INVESTIMENTOS ORÇADO REALIZADO PAGO

MOELA NACIONAL

EQUIPAMENTOS 4,00 3,55 1,59

OBRAS CIVIS 0,15 0,19 0,15

MONTAGEM 0,62 0,55 0,54

ENGENHARIA 1,22 1,28 0,98

DIÁRIAS 0,70 0,76 0,32

IMPOSTO DE RENDA ,0,44 0,55 0,26

SEGUROS 0,30 0,35 0,23

MANUTENÇÃO CANTEIRO 0,45 0,20 0,12

7,88 7,33 4,19 *

(100%) (93%) (53%)

MOEDA ESTRANGEIRA

ENGENHARIA + EQUIPAMENTOS 14,6 12,5 6,9

CUSTEIO 2,4 2,4 2,2

SERVIÇO DIVIDA 2,8 3,0 3,0

27,68 25,23 16,29

(100%) (91%) (59%)

* INCLUINDO CR$ 0,25 PE JUROS POR ATRASO DE PAGAMENTO.

1 1 1

1

e e

e e e 1 1 1 e 1 e 1 e 1 1

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em me mi eme em se mie me sei Ne em Ne em em me em me Me ema em •

PDG/84 ANEXO 9

(CI-PR-001/84) APRECIAÇAO N? 047/50A/AC/t4

CR$ MILHÕES CORRENTE s 1984'

FONTES ÁREA OU MJ

TOTAL OCE—B/S OCT—B/S RECEITAS APORTE DE CAPITAL

RECUSCS LIVRES (CCE-M E TESOURO)

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTCG 48.400,0 31.000,0 900,0 - 4.487,6 12.012,4

is:DRXIZAÇÕES

NO PAIS 261,0 - - - - 261,0

NO EXTERIOR 872,0 -• - - - 872,0

ENCARGOS FINANCEIROS .

NO PAIS 361,0 - - - - 361,0

NO EXTERIOR 11.707,1 .. - - - 11.707,1

TOTAL (6-1-.601-,1) 31.000,0 900,0. - 4.487,6 25.213,5

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- ~ 1 , r_ _

7

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UNJUCLEI I

•.

rri ; '1 j 3 .3 1 r, -1 1 11

111 ti 1 1 1 1 .1.1 .0 1.

ã APRECIAÇÃO ,t,1`2. OlfiíS 0 : 1

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4

1992

JTA1 5 Foi N 1 0

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1- CASCADE

RAC-01

R A C • 02

RAH- 10

Compressor Auxiliary System

ICLAFIDENCIAL

ANEXO IO

Ui]

r

1 11

1994 r

,11Frér141#41j1- J1- 415.10INID

1 9 8 5

IFIMIA1MIJ1J -14

LIF6 SYSTEM

3-AUXILIARY SYSTEM

ANCIL LARY SYSTEMS

5- ELECT RICAL SYSTEM

• CERJ Transmission Line

Power Supply General Tests

G•INSTRUM . 84 CONTROL

Sign Ei Control

Control PJoms

Computei

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ir me r eme 1, u1.1101NCIAL

1 11 'I i I ' 1 1. ' III *. 1 1.

19 e 5

.1 1F IMIA1M1J14141_310NIE AlS 1 OIN101

1982 :983 19 84

INID I 7 E M

II{ ..] t t :: d 1 c r- :::-3 1

IIIIIIII MIN MUI 811111 MIM MN EM MINI ANEXO 10

à APRECIAÇÃO N? 047/5 /AC)84

1 I

_ r • _

- 3 • -I

I. or Auxiliary System

4 1. 51 LiJk .44 /..4e,

M

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1— U.:.:1`. ........ ..-: ...I

1

I

I 4.8,54t 141 D IED jr io

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L'9 / 425-1 / e' S/}

SYSTIM

SYSTEMS

SYST EM

•r srnission Line

pply General Tests

CONTROL

Cont rol

Roorns

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MI MIM EM Mel GNI =I MIE w EM MIM Mel MI ~I MN MI lin I_

P N / 83

FÁBRICA DE ELEMENTOS DE SEPARAÇÃO (SUCIR)

ANEXO II

ã APRECIAÇÃO N4 047/50A/AC/84

N 9 ATIVIDADE I PREVI SÃO IN I CAL SITUAÇÃO EM 31/12/83 õBICES/REFLEXOS

5.1

5.2

ENGENHARIA NACIONAL

• ENGENHARIA ESTRANGEIRA

Término no decorrer do ano

Desenvolvimento de geo metria reduzida. Adaptação dos equipa- mentos a produçao de de Dupla Deflexão, Treinamento de pessoal. desenvolvimento

Nada realizado

Atividades Interrompi- das a partir de setem- bro/83.

Restrições Orçamen-tãrias

Frustação de obtençao de linha de crédito,

Atraso do

e tecnologia para a DEN•

5.3 SUPRIMENTO Aquisição de equipamen tos auxiliares

Atividades interrompi- das em MAR/83.

Frustação de obtençao de linha de crédito. Atraso do

esenvolvimento de terno Sia

para a DEMO.

5.4 OBRAS CIVIS Inicio - MARÇO

Término - DEZEMBRO

Nada realizado Restrições orumen- tarjas. Prorroga- çoes de permnencia da FES na Alemanha.

5.5 maNTAGat Inicio - SET/83 Nada realizado Restrições orçamen- tarias. Prorrosa- çoes de perm,u.,encia da FES na Alemanha.

5.6 RECURSOS (Cr$ 106) (1150 2.33611

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Mil MINI MI— EM MN MIN MN Nal MI MIM MI UM Mil EM EM Mi Mel

ANEXO 12

à APRECIAÇÃO e 047/50A/AC/84

5 ORICA PG 1.11MLN1d5 PI. %1P1111i1,

CUMWM1MA Itsica . 11\vs cim mpa,

11, “ • Cr$ 1.331.o.

1 - 1.2411..\111111,1

1.1 N.11:1114AL

1.2 13114.1m3.110

2 • Slil1INI.‘10

2.1 IA 41111.1113

2.1 NACIONAL

3 - 0214AAS CWIS 1.

AUAPINALS 4,4 11.0

A • 1lEtAr474

5 - 511141-1., 1.

0./.11SSlu\1,1.\10

1 14 8 4 1 14 11 5 1 •.1 4 ‘.

1 . RI 31473 trUle :I: 3 isi,- Irfollbl 1. :., 11 4 5 1 "irliel.. 11,1:

171 • 1.213

174

o. Sil

4,.4

427

287

1H

37

2.1/11 1. $10

2s6 .

114

, 4.

417

,,,

114

37

US$ i 101

2.512 3.116 1.334 1.052

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IREI GNI MN SM EM ele GIM MIN MEI GNI GIM Ne MN UM ME GIM dal RIM

ANEXO 13

SUPED/CDTM

DESEMPENHO ORAÇAMENTARIO EM 1983

POR PROGRAMAS CDTN

Informação preparada para o APN/83

à APRECIAÇAO NY 047/50A/AC/84

106 Cr$ Financeiros Correntes

PROGRAMAS CDTN PLANEJADO 82 - 83 PREVISTO 83 COMPROMETIDO 31/12

301. Utilização do TOrio (DETR.PD) 299.0 198.8 211.7

302. Comissionamcnto (DETR.PD) 168.1 47.7 48.1

305. Reatores Avançados (DETR.PD) 52.6 - _

401. Tecnologia Mineral (DETM.PD) 795.3 422.0 429.8

402. Corversão (DETQ.PD) 81.7 - 0.4

403. Enriquecimento (DETS.PD) 4810 -.".":- . 117 ' 4 4. Elem.Combutivel (DETS.PD) 353.6 65.6 67.4

405. Reurocessemento (DETQ.PD) - - -

406. Rejeitas Radioativos(DETO.PD) 174.1 98.5 101.8

501. Desenv.Qualif.Materiais(DETS.PD) 620.1 301.8 316.4

502. Testes e Componentes (DETR.P0) 799.5 586.7 574.5

503. Desenv.Instrumentação(DEAT.PD) - -

701. Licenciamento (DERL.PD) 248.7 180.1 180.6

702. Prot.Radiorógica (DERL.PD) 341.1 122.1 128.2

703. Eng.Amblental (DERL.PD) 614.3 253.6 291.3

704. Seg.Reatores (DETR.P0) 359.0 179.9 221.6

800. Apoio Administrativo 159.7 - -

901. Apoio Técnico (DEAT.PD) . 1.397.2 608.1 631.7

902. Obras Civis (SUPER) 382.5 . 19.1 16.2

903. Infra-Estr.Dep. (SUPED) 249.6 134.6 125.2

'nig. Manut.Reaparelhamento (DEAD.PD) 334.9 35.1 23.7

905. Garantia Qualidade (SUPED) 51.8 26.9 26.7

000. Admin.Geral (SUPED) 812.4 738.7 735.7

TOTAL (8:2573r3 .*-162--.3

28CO(*)

(*) Pagos Cr$3.987 milhões; Vencidos, a pagar Cr$86 milhões Bloqueados aguardando fornecimento Cr$90 milhões

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ame mie em em- meee-mie em- • ai sei orne em em UNI 11111111" 111111

ANEXO 14

SUPED; CDTN

Infcrmaçio preparada para o APN/83

DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO EM 1983

à ‘PntelAÇÃO 047/50A/AC,/84

ECONOMICO POR PROGRAMAS CDTN

PROGRAMAS CDTN PESSOAL MATERIAL BENS SERVIÇOS1 'TOTAL ORÇADO :(R/0)

301. Utilização do Tario (DETR.PD) 190.7 2.2 9.6 9.2 211.7 198.8 106

302. Comissionamento (DETR.PD) 47,7 - - r.4 48.1 47.7 101

305. Re. teres Avançados (OETR.PD) - - - - - - .

401. Tecnologia Mineral (DETM.PD) 385.7 36.0 4.4 J.7 429.8 422.0 102

402. Conversão (DETQ.PD) ---,

- 0.4 - - 0.4 -

403). :-riquecimento (DETS.PD) (122:3) 1.3 - 23.7 147.4 1_43.3) 103

415.-4. Elem.Conbustivel (DETS.PD) 58.j 3.3 5.8 0.3 67.4 65.6 103

405. Reprocessamento (DETQ.PD) - - - - - - -

406. Rejeitos Radioativos(DETQ.PD) 90.8 5.9 4.1 1.0 101.8 98.5 103

501. Desenv.Qualif.Materiais(DETS.PD) 283.2 21.1 9.8 2.3 316.4 301.8 105

502. Testes e Componentes (DETR.PD) 107.2 11 3 441.2 14.8 574.5 586,7 98

503. Desenv. Instrumentação(DEAT.PD) - - - - - - -

701. Licenciamento (DERL.PD) 176.1 1.0 0.4 3.1 180.6 180.1 100

702. Prot.Radiolõgica (DERL.PD) 93.5 7.5 25.0 2.2 128.2 122.1 105

703. Eng.Ambiental (DERL.P0) 209.7 10.4 32.3 38.9 2q1.3 253.6 115

704. Seg.Reatores (DETR.PD) 151.9 1.4 64.5 3.8 221.6 179.9 123

800. Apoio Administrativo - - - - - -

901. Apoio Técnico (DEAT.PD) 541.3 51.8 20.7 17.9 631.7 608.1 104

902. Obras Civis (SUPED) - , 5.7 1.5 9.0 16.2 19.1 85

903. Infra-Estr.Dep. (SUPED) 114.7 1.1 0.3 9.1 125.2 134.6 93

904. Manut.Reaparelhamento (DEAD.PD) - 24.5 1.9 2.3 28.7 35.1 82

905. Garantia Qualidade (SUPED) 25.8 - - 0.9 26.7 26.9 99

003. Admin.Geral (SUPED) 494.3 34.4 3.6 k03.4 735.7 738.7 100

TOTAL 3.093.0 219.3 625.1 346.0 4.283.4*

C1:172--..8 103

(*) Pagos CrS 3.987.0 ; vencidos a pagar CrS 86 milhões. Bloqueados aguardando fornecimen t o Cr$ 90 milhões

r.

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UM MN ali =I UR ME UM ME MI ME MI IMF SUPED/CDP1 ORO

'EN0105 EM MATERIAIS, BENS E SERVICOS POR ,OGRAMA ANEXO 15

APR no.2 /AC/84

OISPENOIOS EM MATERIAIS, BUS E ‘„,

EST;UTUPA ANALITICA 00 COM T bIlal. ("m[Trl--------ITi(ran rPROGRAM,AS )

3. TECNOLOGIA OE REATORES

0301-Utilização do Tério em PWR

0302-Comissionamento de Centrais Nucleares

0305-Estudo de Conceito do APWR

4. CICLO 09 uvwslivri.

0401-Tecnologia Mineral

rhririMirento Isotopi-E5-36- ur,inio

0404.FIrmrnto Combustivel

0406-Rejeitos Radioativos

5. MATERIAIS E COMPONENTES

Ue-senvolvimento e QualiTTEE- 0501- _

cão de Materiais

0502-Testes de Componentes

07. SEGURANCA NUCLEAR

0701-Licenciamento

0702-Proteção RadiolOgica

0703-Engeffl, -ia Ambiental

0704-Seguranca de Reatores

09. INFRA-ESTRUTURA TrCNICA

0901-Apoio Técnico

0902-Obras Civis

infra-Estrutura Npartamen-0903- tal

0904-Manutenção e Reaparelhamento

0905-Garantia da Qualidade

AOMINISTRACAO Adminislracao Geral do CDTN

affin-NVIDT-- A COMPROMETER j foTAI..

1,4 60,0 61,4

- 4,0 4,0

- 2,0 2,0

1,3 25 o 26,3

- 65,0 .---5----,D)

0,4 10 ,0 10,4

1,3 30,C 31,3

5,6 65,0 70,6

310,3 70,0 380,3

0,1 7,0 7,1

0,4 40,0 40,4

7,6 70,0 77,6

306,0 20,0 326,0

80,6 150,0 1 230,6

5,5 50,0 55,5

- 20,0 20,0

8,7 90,0 98,7

- 15,0 15,0

697,8 199,0 897,8

1.427,0 992,0 2.419,0

f

t(s.$ ..••• rr

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