1 -licita.seplag.ce.gov.br/pub/136649/Anexo A... · Web view7.1 - Regularização de superfícies horizontais e verticais c/ argamassa de cimento e areia s/ peneiramento, traço 1:3,

EDITAL DE TOMADA DE PREÇO

Nº 2010XXX / SEINFRA

ANEXO B

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE REFORMA DA SEINFRA E DE SEU ENTORNO COM ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS TÉCNICAS DE ACESSIBILIDADE DA ABNT, NBR 9050 E À LEGISLAÇÃO CONTIDA NO DECRETO 5.296/04.

Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará - Av. Gen. Afonso Albuquerque Lima, s/nEdifício Seinfra SRH - Cambeba, Fortaleza/Ce Fone: (85) 3101.3715

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ANEXO B - 1 -

ÍNDICE

DESCRIÇÃO DA OBRA........................................................................................................................ 5ADMINISTRAÇÃO DA OBRA E DESPESAS GERAIS.........................................................................6ADMINISTRAÇÃO DA OBRA...............................................................................................................6CONSUMOS.......................................................................................................................................... 6LIMPEZA DA OBRA.............................................................................................................................. 7RELAÇÃO DE PROJETOS E DOCUMENTOS INTEGRANTES:.........................................................71 - SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................................................9

1.1 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS................................................................................................91.2 - DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES..................................................................................................91.3 - ESCADAS:............................................................................................................................... 10

2 - SERVIÇOS AUXILIARES...............................................................................................................112.1 - LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO E=6CM......................................................11

3 - MOVIMENTO DE TERRA...............................................................................................................123.1 - TRANSPORTE HORIZONTAL A 30M DE MATERIAIS A GRANEL........................................123.2 - TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE ATÉ 5 KM......................................................................................................................................................... 123.3 - CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHÃO BASCULANTE.........................................123.4 - ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 2,01 A 4,00M.............................12

4 - PAREDES E PAINEIS.................................................................................................................... 134.1 - RASGO EM CONCRETO P/TUBULAÇÕES D=15 A 25MM (1/2’’ A 1’’)..................................134.2 - DIVISÓRIA PAINEL PVC, MONTANTE / RODAPÉ SIMPLES, PERFIL EM ALUMÍNIO – FORNECIMENTO E MONTAGEM...................................................................................................134.3 - ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO (20X10X6CM) C/ ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-CHUVA - COMBOGÓS............................................................................13

5 - MUROS E FECHAMENTOS...........................................................................................................155.1 - GUARDA-CORPO C/CORRIMÃO EM TUBO DE AÇO GALVANIZADO DIÂM. 1.1/2’’ COM PINTURA EM ESMALTE SINTÉTICO DUAS DEMÃOS (FORNECIMENTO E MONTAGEM)........15

6 - ESQUADRIAS E FERRAGENS......................................................................................................166.1 - BATEDOR PARA PORTA EM CHAPA DE ALUMÍNIO TIPO XADREZ LAVRADA ESP. 3MM C/ FIXAÇÃO SOBRE MADEIRA LISA OU REVESTIMENTO MELAMÍNICO COM FITA DUPLA FACE................................................................................................................................................ 166.2 - PORTA PARANÁ COMPLETA................................................................................................166.3 - PORTA COM AUTOMATIZADOR...........................................................................................16

7 - IMPERMEABILIZAÇÃO.................................................................................................................. 177.1 - REGULARIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HORIZONTAIS E VERTICAIS C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP. 6CM P/ APLICAÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO................................................................................................................... 187.2 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS C/MANTA À BASE DE ASFALTO MODIFICADO.................................................................................................................................. 19



ANEXO B - 2 -

7.3 - ARGAMASSA POLIMÉRICA COMPOSTA DE CIMENTOS ESPECIAIS E ADITIVOS ACRÍLICOS...................................................................................................................................... 207.4 - PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIES IMPERMEABILIZADAS........................................................20

8 - REVESTIMENTOS.......................................................................................................................... 218.1 - ENCHIMENTO DE RASGO C/ARG. DIAM.= 15 A 25MM (1/2”A 1’’).......................................218.2 - CHAPISCO C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAÇO 1:3 ESP. 5MM..........218.3 - REBOCO C/ARGAMASSA DE CAL EM PASTA E AREIA PENEIRADA TRAÇO 1:3 ESP=5 MM P/PAREDE................................................................................................................................ 228.4 - EMBOÇO C/ARG. DE CAL HIDRA. E AREIA S/ PEN. TRAÇO 1:3 ESP: 20MM:....................238.5 - CERÂMICA ESMALTADA PEI-5, ASSENT. C/ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE...............248.6 - REJUNTAMENTO P/CERÂMICA C/ARG. INDUSTRIALIZADA ESP. 3MM............................26

9 - PAVIMENTAÇÃO........................................................................................................................... 289.1 - REGULARIZAÇÃO DE BASE C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:3 – ESP. 3CM................................................................................................................................ 289.2 - PISO EM PLACA DE BORRACHA SINTÉTICA COMPOSTA POR RESINA DE ESTIRENO E= 3MM (FORNECIMENTO E MONTAGEM).......................................................................................289.3 - CERÂMICA ESMALTADA PEI-5, ASSENT. C/ ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE..............299.4 - REJUNTAMENTO P/CERÂMICA C/ARG. INDUSTRIALIZADA ESP. 3MM............................299.5 - FITA ADESIVA ANTI-DERRAPANTE E FOSFORESCENTE..................................................309.6 - PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 30X30CM ASSENTAMENTO COM COLA VINIL (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)..............................................................................309.7 - BASE EM PRÉ MOLDADO DE CONCRETO COM ADITIVO IMPERMEABILIZANTE E ACABAMENTO COM TINTA EPÓXI P/ INSTALAÇÃO DE BACIA SANITÁRIA..............................319.8 - PISO CIMENTADO C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP. 1.5CM..................................................................................................................................... 319.9 - PISO VINÍLICO TIPO “PAVIFLEX”, E= 1,6MM – FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO............319.10 - PISO INTERTRAVADO TIPO TIJOLINHO (19,9X10X4)CM PEI 5, ASSENTAMENTO C/ ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE.................................................................................................32

10 - SINALIZAÇÃO.............................................................................................................................. 3310.1 - PLACA EM ALUMÍNIO 15X30CM C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA............................................................................................................................................. 3310.2 - PLACA EM ALUMÍNIO 20X25CM C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA............................................................................................................................................. 3310.3 - PLACA EM ALUMÍNIO 20X20M C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA............................................................................................................................................. 3310.4 - PLACA EM FERRO GALVANIZADO C/ APLICAÇÃO EM 1 FACE E FIXAÇÃO C/ FITA DUPLA FACE................................................................................................................................... 3310.5 - COLUNA DE FERRO GALVANIZADO DIÂMETRO 2” (FORNECIMENTO E MONTAGEM).3310.6 - SÍMBOLOS NO PAVIMENTO / RESINA ACRÍLICA..............................................................3410.7 - FAIXA HORIZONTAL / TINTA REFLEXIVA / RESINA ACRÍLICA.........................................34

11 - LOUÇAS/ METAIS E BANCADAS...............................................................................................3511.1 - PEÇAS DE APOIO DEFICIENTES C/ TUBO DE AÇO INOX P/ WC’S..................................3511.2 - RETIRADA E RECOLOCAÇÃO DE BACIAS SANITÁRIA COM REAPROVEITAMENTO....3511.3 - BASE EM GRANITO INCLUINDO O MAPA TÁTIL................................................................35



ANEXO B - 3 -

12 - ACESSÓRIOS.............................................................................................................................. 3612.1 - RETIRADA DOS ESPELHOS EXISTENTES E RECOLOCAÇÃO DOS ESPELHOS EM MOLDURA DE AÇO......................................................................................................................... 36

13 - SERVIÇOS DIVERSOS................................................................................................................3713.1 - Limpeza geral......................................................................................................................... 37



ANEXO B - 4 -

DESCRIÇÃO DA OBRA

A obra compreende em Serviços de Acessibilidade em sua maioria; Serviços preliminares, Movimento de terra, Paredes e painéis, Muros e fechamentos, Esquadrias e ferragens, Impermeabilização, Revestimentos, Pisos, Pavimentação do sistema viário, Sinalização, Sinalização do sistema viário, Instalações hidráulicas / sanitárias, Equipamentos, Louças e metais, Serviços diversos, localizado no Prédio da Secretaria de Infraestrutura do Ceará – SEINFRA.

Orçamento

A empreiteira deverá elaborar um orçamento da obra, porém o serviço deverá ser executado de acordo com o modelo anexo e na ordem em que os itens constantes são apresentados nestas especificações.

Os interessados deverão vistoriar previamente o local da obra a fim de que possam inteirar-se das condições gerais e peculiares da mesma, tais como limpeza, condição de trabalho, carga e descarga de material, canteiro de obras, assim como de todos os serviços a serem executados, não sendo, portanto aceitas alegações de desconhecimento dos mesmos, após licitação.

Os interessados deverão orçar todos os itens necessários para a completa execução dos serviços descritos nesta especificação. Lembrando que o serviço será contratado por preço global.

Em função das recomendações acima, a SEINFRA-CE não aceitará, em nenhuma hipótese, alegações da contratada referente a desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimento de qualquer detalhe especificado, sendo que a contratada terá que arcar com todos os ônus daí recorrentes, uma vez que os projetos, as especificações e a vistoria ao local da obra se complementam.

Havendo visita se faz necessário uma declaração da mesma, devidamente assinada pelo representante legal da empresa participante.

Nos casos em que houver erro ou omissão no projeto ou orçamento, prevalecerá esta especificação e nos casos não previstos nesta especificação prevalecerão a Norma Brasileira e a norma IEC. Os casos não enquadrados nas normas e especificação serão resolvidos através da fiscalização da SEINFRA-CE.

Cronograma Físico-Financeiro

De acordo com o orçamento citado, o Executante elaborará o Cronograma Físico-Financeiro onde será definida e visualizada cada etapa da obra, bem como todo seu conjunto. As medições dar-se-ão a cada 30 (trinta) dias corridos.

Ensaios de laboratório

Os materiais a serem empregados na obra, deverão atender a todas as exigências técnicas previstas por normas regulamentadoras, ficando os mesmos sujeitos a ensaios de



ANEXO B - 5 -

laboratório, caso se faça necessário, em função do não cumprimento das especificações ou dúvidas quanto à qualidade dos mesmos.

Todos os materiais deverão ser de qualidade extra e a aplicação deverá seguir as recomendações dos fabricantes.

Os ônus inerentes ao acima exposto correrão por conta da contratada.

ADMINISTRAÇÃO DA OBRA E DESPESAS GERAIS

O Contratante, em hipótese alguma, se responsabilizará por eventuais roubos de materiais ou equipamentos do Executante, ou por danos que venham ocorrer na obra, a terceiros e nas áreas entregues à responsabilidade da Executante.

ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

Pessoal

A empreiteira deverá manter no local da realização dos serviços, supervisor de obra e tantos funcionários quantos forem necessários, para o perfeito cumprimento do prazo contratual.

A obra será administrada por um profissional da área técnica, que representará o Executante junto ao Contratante. A função deste profissional deverá constar da A.R.T. respectiva. Este profissional poderá ser um técnico em edificações, um engenheiro civil ou arquiteto versado na execução de obras similares.

Todos os funcionários da Executante deverão portar na obra crachás de identificação e equipamentos de proteção individual (EPI’s).

A fiscalização poderá exigir a substituição de qualquer funcionário da Contratada, desde que verificada conduta não condizente com os objetivos da obra.

Semanalmente, a Executante fornecerá à Fiscalização cópia da relação dos funcionários, que atuam na obra, com suas respectivas funções.

Serviços a serem executados: Máquinas e ferramentas

Caberá ao Executante o fornecimento de todas as máquinas e ferramentas, necessárias à boa execução dos serviços.

CONSUMOS

Equipamento de segurança



ANEXO B - 6 -

O Executante é responsável pela manutenção e pelo uso de equipamentos de prevenção e acidentes dos funcionários e empreiteiros, de acordo com as Normas de Segurança do Ministério do Trabalho e Equipamentos (EPI’s). Além da segurança de máquinas, equipamentos e materiais, e prevenção de incêndio com extintores.

O Executante deverá fornecer aos operários e exigir o uso de todos os equipamentos de segurança necessários e exigidos pela legislação vigente, tais como botas, óculos, luvas, etc.

O Executante manterá na obra o equipamento necessário à proteção contra incêndio.

LIMPEZA DA OBRA

A obra será mantida permanentemente limpa, sendo o entulho transportado para caçambas. Durante todo o período de execução da obra deverão ser mantidos em perfeitas condições de tráfego os acessos à obra, quer para veículos, quer para pedestres.

É de inteira responsabilidade de o Executante dar solução adequada aos esgotos e resíduos sólidos (lixo) do canteiro.

Caso a unidade permaneça em funcionamento, cuidados especiais deverão ser tomados com relação aos clientes e funcionários, operacionalização dos serviços internos, bem como, seguir orientações de segurança e Ministério do Trabalho. Todos os locais deverão estar devidamente sinalizados e protegidos, visando minimizar os riscos.

Toda a programação de serviços deverá ser feita com prévia aprovação do chefe da agência local.

Retirada de Entulho/Transportes

a) Durante a execução da obra deverá ser procedida à remoção periódica de quaisquer detritos (entulho de obra) que venham a se acumular no recinto do canteiro.

b) A retirada deverá ser feita através de container, ou por caminhões de entulho, ou conforme determinações dos órgãos competentes e posturas municipais, sendo que, o mesmo se aplica ao bota-fora.

RELAÇÃO DE PROJETOS E DOCUMENTOS INTEGRANTES:

O projeto de reforma arquitetura e sinalização, compatibilizações e gerência dos projetos, orçamento e cadernos de encargos e especificações foram desenvolvidos por:

ARCHITECTUS EPP S/S

Rua Canuto de Aguiar, 1401 – CEP. 60.160-120 Fortaleza-CE

Fone/fax: (085) 3242-2024



ANEXO B - 7 -

Arquiteto e Urbanista: Alexandre Lacerda Landim - CREA/CE 13.484 – D

Arquiteta e Urbanista: Ana Paula Bezerra - CREA/CE 43.104 – D

SEINFRA

ARQUITETURA

ALEXANDRE LANDIM - CREA 13448-D

PR – 02/10 ZONEAMENTO DAS INTERVENÇÕES E PAGINAÇÃO PISO TÁTIL – SUBSOLO E TÉRREO

PR – 03/10 ZONEAMENTO DAS INTERVENÇÕES E PAGINAÇÃO PISO TÁTIL – 1º PAVIMENTO E 2º PAVIMENTO

PR – 04/10 PLANTA BAIXA ESCADA, CORTE ESCADA

PR – 05/10 WC MASCULINO

PR – 06/10 WC FEMININO

PR – 07/10 DETALHES GERAIS

PR – 08/10 ELEVADOR DEFICIENTE E RAMPA AUDITÓRIO

PR – 09/10 MAPA TÁTIL

PR – 10/10 PORTA PRINCIPAL

URBANISMO

ALEXANDRE LANDIM - CREA 13448-D

PR – 01/10 ESTACIONAMENTO RESERVADO E DETALHES URBANISMO



ANEXO B - 8 -

1 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

1.1.1. Tapume de chapa de madeira compensada 6mm c/ abertura e portão

Deverá ter tapume como meio de delimitação do canteiro de obra, proteção e segurança do operariado e demais envolvidos.

A confecção do tapume se dará por chapa de madeira resinada de 6mm, e peças de madeira de 2ª. Qualidade 7,5x75cm não aparelhadas.

1.2 - DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Antes do início das demolições necessárias, constantes do projeto, deverá ser precedido estudo a respeito, cumprindo o que preconiza a ABNT, devendo ser apresentado o esquema de demolição para aprovação. Todos os cuidados necessários, com a garantia de segurança nas aproximidades, transeuntes, veículos, empregados, etc., deverão ser tomados.

Deverá ser dado especial atenção na demolição de paredes ou peças estruturais (caso exista) cuja função seja garantir a estabilidade do conjunto; uma análise estrutural criteriosa deverá ser executada e caso necessário proceder aos reforços.

Caso o material seja dispensado de recebimento, deverá também ser documentado e entregue à Fiscalização da SEINFRA-CE.

Os materiais e equipamentos provenientes das demolições e remoções não poderão ser reutilizados na obra.

1.2.1. Demolição de contrapiso ou concreto simples:

Onde houver necessidade de recomposições ou escavações para fundações, bem como, passagens de tubulações e eletrodutos ocorrerá demolição de contrapiso através de martelete hidráulico e ferramentas manuais tipo. O concreto deverá ser demolido cuidadosamente com a utilização de ponteiros. O material deverá ser transportado para local conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho. Para fins de recebimento, a unidade de medição: metro cúbico (m3).

1.2.2. Demolição de revestimentos com cerâmicas

Nos locais aonde é previsto rasgos na alvenaria para passagem de tubulação com a finalidade de alocamentos de pontos hidrosanitários e existir no local revestimento cerâmico deverá ser retirado e depois assentado uma novo revestimento, conforme o layout existente.

Locais de execução: Banheiros que existirão intervenção (pranchas 05/10 e 06/10).

1.2.3. Demolição de piso cerâmico



ANEXO B - 9 -

Nos locais onde é previsto rasgos no piso para passagem de tubulação com a finalidade de alocamento de pontos hidrosanitários e existir no local piso cerâmico deverá ser retirado e depois assentado uma novo revestimento, conforme o layout existente.

Locais de execução: Banheiros que existirão intervenção (pranchas 05/10 e 06/10).

1.2.4. Retirada de pavimentação em blokret com remoção lateral:

Todo piso existente localizado no estacionamento em blokret deverá ser retirado e removido do local de obra ou reaproveito a critério da FISCALIZAÇÃO da SEINFRA-CE.

Locais de execução: Implantação estacionamento (Prancha 01/10)

1.3 - ESCADAS:

1.3.1 Retirada de cantoneira de alumínio:

Serão removidas cantoneiras de alumínio existentes nos degraus das escadas que dão acesso aos pavimentos.

Locais de execução: Zona de Intervenção 01 – Escada (Prancha 04/10).

1.3.2 Retirada de piso vinílico (paviflex)

Será removido todo o piso existente das escadas – paviflex, para ser instalado piso emborrachado tipo plurigoma.

Locais de execução: Zona de intervenção 01 – Escada (Prancha 04/10).

1.3.3 Retirada de Vidro ou Blindex

Será removida a porta de vidro da entrada que eserá reaproveitada, dessa forma, será repassada todos os materiais (vidros e ferragens) para a FISCALIZAÇÃO, que dará o destino final.

Locais de execução: Recepção.



ANEXO B - 10 -

2 - SERVIÇOS AUXILIARES

2.1 - LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO E=6CM

No fundo das cavas destinadas às fundações diretas (blocos, sapatas, vigas de fundação ou radies) será executada uma camada de concreto de regularização, no traço 1: 4: 8 (cimento: areia: brita). As dimensões deste lastro, em planta, serão as mesmas do elemento de fundação que ele vai receber e a espessura de 6cm.



ANEXO B - 11 -

3 - MOVIMENTO DE TERRA

A Executante deverá proceder à vistoria nas fundações existentes, a fim de compatibilizar a mesma com o projeto arquitetônico fornecido pela SEINFRA-CE.

Onde houver necessidade, decorrentes de demolições de alvenarias, ou acréscimo de cargas decorrentes da execução de laje e respectiva cobertura, deverá ser executada infra e super estrutura adequada, dentro das normas da ABNT, a ser desenvolvido pela Contratada e previamente aprovado pela Fiscalização da SEINFRA-CE.

Os ônus inerentes ao acima exposto correrão por conta da contratada.

3.1 - TRANSPORTE HORIZONTAL A 30M DE MATERIAIS A GRANEL

Transporte de Material que irá ser ultilizado na obra sobre a autorização da Fiscalização da SEINFRA-CE.

3.2 - TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE ATÉ 5 KM

Transporte de Material obtido das escavações para local apropriado (container) e retransporte do mesmo para reaproveitamento, sobre autorização da Fiscalização da SEINFRA-CE.

3.3 - CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHÃO BASCULANTE

Deverão ser retirados todos os materiais advindos das demolições, a fim de manter o local apto ao uso.

3.4 - ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 2,01 A 4,00M

Escavação manual de terra

Condições gerais:

As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos a vida, a propriedade ou a ambos.

As escavações além de 1,5m de profundidade, serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de contenção. A execução das escavações obedecerá as prescrições da NBR 6122/1986 e da NBR 9061/1985.

As escavações para execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão levadas a efeito com a utilização de escoramento. O reaterro das escavações provisórias e o enchimento junto ao muro de arrimo ou cortinas serão executadas com todos os cuidados necessários, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes.



ANEXO B - 12 -

4 - PAREDES E PAINEIS

4.1 - RASGO EM CONCRETO P/TUBULAÇÕES D=15 A 25MM (1/2’’ A 1’’)

Disposições:

As furações para passagem de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, quando inevitáveis, serão previstas com caixas . A localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo do CONSTRUTOR no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial a segurança da estrutura.

Locais de execução: Zona de intervenção 04.

4.2 - DIVISÓRIA PAINEL PVC, MONTANTE / RODAPÉ SIMPLES, PERFIL EM ALUMÍNIO – FORNECIMENTO E MONTAGEM

Definição

Para este procedimento, entende-se por ‘’divisórias’’ um sistema modulado, de perfis e painéis, montado por simples processo de encaixe.

Normas

A execução das divisórias obedecerá as seguintes normas: MB – 2179/85 –Paredes e divisórias sem função estrutural – determinação da resistência ao fogo.

NB – 345/81 Divisória modular vertical interna (NBR 5721)

Montagem:

O sistema construtivo deverá possibilitar diversas modulações e permitir o acoplamento dos painéis X,L ou T.

A fixação será através de parafusos comuns, dispensando-se o pressionamento quer dos painéis, quer dos montantes de fixação.

Locais de execução: Banheiros.

4.3 - ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO (20X10X6CM) C/ ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-CHUVA - COMBOGÓS

Localização: Casa de Máquinas e subsolo

1. Conceito

Assentamento de elemento vazado de concreto em alvenaria.

2. Características

Deverão ser colocados nas aberturas deixadas nas paredes ou nos fechamentos laterais de acordo com as dimensões e formas indicadas no projeto executivo. A ligação entre os elementos vazados e parede deverá ser feita com argamassa. Os elementos vazados



ANEXO B - 13 -

deverão ser assentados de tal forma que os furos não permitam a entrada das águas da chuva para o interior do espaço construído.

3. Recomendações

3.1. Para assentamento do elemento vazado a argamassa deverá ser plástica, ter consistência para suportar o peso dos elementos vazados e mantê-los alinhados por ocasião do assentamento. O traço deverá ser determinado em função das características dos materiais locais. Como dosagem inicial recomenda- se a proporção 1:3 em volume sendo uma parte de cimento e três partes de areia média ou grossa. O traço deverá ser ajustado experimentalmente, observando-se a característica da argamassa quanto a trabalhabilidade.

3.2. Adições poderão ser utilizadas, desde que tenham compatibilidade com os aglomerantes empregados na fabricação da argamassa e com o elemento vazado. Para o seu uso deverá se fazer ensaios prévios e, caso se aplique, seguir as recomendações do fabricante.

4. Procedimentos de Execução

4.1. Nos fechamentos laterais ou em aberturas de parede que exijam mais de um elemento vazado, estes deverão ser assentados em fiadas horizontais consecutivas até o enchimento do espaço determinado no projeto. O serviço será iniciado preferencialmente pelos cantos ou extremidades, assentando o elemento vazado sobre uma camada de argamassa previamente estendida. Entre dois cantos ou extremos já levantados, esticarse- á uma linha que servirá como guia, garantindo-se o prumo e horizontalidade de cada fiada.

4.2. Deverá ser utilizado o prumo de pedreiro para o alinhamento vertical. No assentamento de apenas um elemento vazado na abertura da parede deverá se estender uma camada de argamassa na parte inferior da abertura, estender uma camada de argamassa nas laterais e parte superior do elemento vazado e encaixá-lo na abertura observando-se o preenchimento total das juntas com argamassa e seu alinhamento horizontal e vertical com a parede. As juntas de ligação entre elementos vazados e elementos vazados e parede deverão ter espessura de 10 mm.

4.3. Se a largura do elemento vazado não coincidir com a espessura da parede serão feitos os devidos arremates de acordo com as indicações detalhadas do projeto.



ANEXO B - 14 -

5 - MUROS E FECHAMENTOS

5.1 - GUARDA-CORPO C/CORRIMÃO EM TUBO DE AÇO GALVANIZADO DIÂM. 1.1/2’’ COM PINTURA EM ESMALTE SINTÉTICO DUAS DEMÃOS (FORNECIMENTO E MONTAGEM)

Deverão ser previstos e instalados os guarda-corpos e corrimãos para adequação da unidade ao acesso às pessoas portadoras de deficiência física, conforme Lei Federal 7853 de 1989. Na rampa de acessibilidade cujo desnível for inferior a 20 cm não será necessária a inserção de corrimão ou guarda-corpo. Deverão ser observadas também as exigências legais.

O guarda-corpo, da rampa de acesso ao auditório, escada de acesso aos pavimentos (Zonas de intervenção 1 e 5) deverá ser instalado nos locais indicados em projeto, será executado em tubo de aço galvanizado 1.1/2’’, deverão receber tratamento com fundo prepador anti-ferrugem e pintura em esmalte sintético – marca Coral, Suvinil ou similar. Conforme pranchas 04/10 e 08/10.



ANEXO B - 15 -

6 - ESQUADRIAS E FERRAGENS

6.1 - BATEDOR PARA PORTA EM CHAPA DE ALUMÍNIO TIPO XADREZ LAVRADA ESP. 3MM C/ FIXAÇÃO SOBRE MADEIRA LISA OU REVESTIMENTO MELAMÍNICO COM FITA DUPLA FACE

Deverá ser utilizado em portas indicadas pelos projeto faixa de alumínio tipo xadrez Esp. 3mm, frente e verso, para proteção mecânica em percursos do PNE.

Locais de execução: Nos banheiros, conforme projeto 07/10 – Detalhes gerais

6.2 - PORTA PARANÁ COMPLETA

Deverá ser utilizado portas tipo Paraná de boa qualidade (tipo copaíba), assentadas com dobradiças cromadas e fechadura de alavanca.

A pintura deverá ser feita com esmalte e emassamento com massa PVA.

Locais de execução: Casa de máquinas e subsolo

6.3 - PORTA COM AUTOMATIZADOR

Especificações:

Perfil esmeralda plus

02 folhas de vidro móveis

02 folhas de vidro fixas

Sensor de aproximação

Fotocélula simples

Tampa lateral

Guia plástico para vidro

Painel de vidro temperado

Local de execução: Recepção, local onde será retirado o Blindex.



ANEXO B - 16 -

7 - IMPERMEABILIZAÇÃO

Definição

Normas:

Os serviços terão primorosa execução, por pessoal especializado, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão, rigorosamente, às normas da ABNT, especialmente as:

NBR 8083/1983-Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização;

NBR 9574/1986-Execução de impermeabilização (NB 1308/1985)

NBR 9575/1986-Elaboração de projetos de impemeabilização

NBR 12190/1992-Seleção de impermeabilização (NB 279/1990)

O sistema consistirá na impermeabilização de superfície por pintura e impregnação com colmador de emulsão betuminosa, aplicado a frio. Serão adotadas medidas especiais de segurança contra perigo de intoxicação ou inflamação de gases, quando na execução dos trabalhos, devendo assegurar-se ventilação suficiente e prevenir-se a aproximação de chamas, brasas de cigarro etc. É obrigatório uso de máscaras especiais, bem como o emprego exclusivo de equipamento elétrico garantindo contra centelhas, quer nas lâmpadas, quer nos fios.

Características do sistema:

Impregnação

As superfícies a tratar serão convenientemente expurgadas de óleo, tinta, etc.

A impregnação, será executada cm uma emulsão, de base asfáltica, especial , de características neutras, na proporção de 0,200 kg/m2 (16 m2/galão). Uma vez evaporada a água, o material sólido resultante apresentará uma taxa de 97% (noventa e sete por cento) de asfalto.

A impregnação, de pisos de peças internas, deverá estender-se pelas paredes perimetrais, até cerca de 30 (trinta) cm acima do nível do piso acabado.

A operação será repetida na hipótese de haver molhadura na superfície antes da ruptura da emulsão.

Pintura

Vinte e quatro horas da impregnação serão aplicadas uma demão de emulsão, de base de asfalto com finas partículas de látex dispersas em seu interior, na proporção de 0, 0500 (meio)kg/m2 (16m2/galão). Uma vez que evaporada a água, o material solido resultante apresentará uma taxa de 97% (noventa e sete por cento) de asfalto.



ANEXO B - 17 -

Quando a primeira demão estiver seca ao toque,será aplicada uma segunda demão com as mesmas características da primeira.Para a proteção da impermeabilização,será aplicado por meio de peneira, sobre a segunda demão, uma camada de areia lavada a seco.

Tipos de impermeabilização:

Concreto impermeável

Argamassa impermeável

Membrana asfáltica

Manta polimérica

Manta asfáltica polimerizada:

Os polímeros mais utilizados, neste tipo de manta, são o APP (Itália)- polipropileno atático- e o SBS (EUA)-estireno – butadieno-estireno.

Aplicação:

A manta asfáltica, será aplicada com o uso de maçarico a gás, integrando-se completamente com a impregnação.

A manta apresenta-se nas espessuras de 3,4 e 5mm e é revestida em ambas as faces, com filme de polietileno ou areia.

A superfície a ser impermeabilizada estará limpa, seca e isenta de partículas soltas.

Na colagem do maçarico, direcionar a chama de maneira a aquecer, simultaneamente, a parte inferior da bobina e a superfície imprimada.

Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas, o que evita a formação de bolhas no ar.

A sobreposição entre duas mantas será de 10 (dez)cm, tomando-se as precauções necessárias para obter-se a aderência perfeita.

Nas emendas das mantas, passar um rolete após superposição. A impermeabilização será iniciada pelos pontos críticos, tais como ralos, juntas de dilatação, etc. Durante a aplicação, alinhar a bobina, desenrolando-a novamente.

7.1 - REGULARIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HORIZONTAIS E VERTICAIS C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP. 6CM P/ APLICAÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Antes da execução dos serviços deverá proceder-se regularização com limpeza cuidadosa: remoção de excessos de argamassa, graxas, óleos, partículas soltas e materiais estranhos. Falhas e outras irregularidades serão obturadas com argamassa apropriada.Impermeabilização de coberturas planas c/manta à base de asfalto modificado



ANEXO B - 18 -

Iniciar o serviço com a pintura primária ou imprimação, constituída de uma demão de solução asfáltica aplicada à brocha, a frio. A proporção de asfalto na solução será de 35% a 50%. Após completa secagem (mínimo de 16 horas) começará a aplicação das membranas. O número de membranas a aplicar é variável de acordo com as dimensões da área e as sobrecargas a receber.

N.º DE MEMBRANAS ESPAÇAMENTO ENTRE JUNTAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO SOBRECARGA

3 ATÉ 24M ATÉ 0,8kg/Cm2

4 DE 24 M ATÉ A 34 M De 0,8 a 1.20Kg/Cm2

5 MAIS DE 34 M MAIS DE 1.20Kg/Cm2

Os asfalto a empregar será o tipo 3, oxidado e o feltro asfáltico do tipo 250/15.

Aplicação:

1ª demão – asfalto quente, consumo de 1Kg/m2. Deixar esfriar e secar (10 a 12 horas).

2ª demão – asfalto quente simultaneamente à 1ª folha de feltro. Aplica-se o asfalto em faixas de largura igual à do feltro, com folga de 10cm a mais para cada lado e sobre ele o feltro. Superposição das folhas do feltro: 10cm. Cuidar para que o feltro fique bem estendido, sem bolhas e com as bordas alisadas. Havendo formação ocasional de bolhas, perfurar com canivete, colocar asfalto quente e alisar novamente. Deixar esfriar, como na camada anterior.

3ª demão – asfalto quente com 2ª folha de feltro, com a mesma técnica já descrita.

4ª demão – asfalto quente com 3ª folha de feltro, segundo a mesma técnica. Deixar secar por mais tempo. Esta é a 3ª membrana. Caso necessário colocar a 4ª e/ou a 5ª, proceder da mesma maneira.

Sobre a última membrana de feltro, aplica-se a última demão de asfalto oxidado, com o consumo de 2Kg/m2. Sobre esta demão ainda quente será estendida e colocada uma folha de telhado asfáltico mineralizado (ASTM 249-60) com o fim de evitar danos à impermeabilização.A espessura total da impermeabilização, com 5 membranas, é da ordem de 1,5cm.

Os feltros a empregar Terão como sugestões as marcas ONDALIT, TOROFLEX, FELTRO ASFÁLTICO I.M ou similares.

7.2 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS C/MANTA À BASE DE ASFALTO MODIFICADO

Características:

Sistema à base de uma manta asfáltica a base de asfalto modificado.

Forma de aplicação: Aplicação de uma camada de imprimação com primer asfáltico à base de emulsão asfáltica com rolo ou brocha, sobre a regularização previamente limpa e isenta



ANEXO B - 19 -

de poeiras ou sujeiras. Aplicação da manta utilizando um maçarico de GLP, colando-se a peça de manta sobre o primer asfáltico, com o transpasse de 10cm de uma peça sobre a outra no sentido longitudinal.

7.3 - ARGAMASSA POLIMÉRICA COMPOSTA DE CIMENTOS ESPECIAIS E ADITIVOS ACRÍLICOS

Sistema à base de cimento especiais, aditivos minerais e resinas acrílicas com alto poder de aderência, impermeabilidade e resistência mecânica, aplicada sobre argamassa armada em diversas camadas.

Forma de aplicação:

Limpeza geral da área a ser impermeabilizada para retirada de restos de materiais soltos, restos de madeira, postas de ferro ou qualquer substância sobre a superfície que venha prejudicar a aderência do sistema. Aplicação de uma primeira demão de argamassa de cristalização acrílica sobre a superfície previamente umedecida e demãos subseqüentes aplicadas cruzadas e respeitando-se o tempo de secagem entre as duas demãos. Devem ser aplicadas pelo menos 4 a 5demãos ou a quantidade necessária para se atingir o consumo.

7.4 - PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIES IMPERMEABILIZADAS

Sobre toda a superfície submetida ao tratamento impermeabilizante, aplica-se uma manta de polietileno, com 2 (dois)mm de espessura. Essa manta de polietileno é designada por “camada separadora”. Sobre a manta aplica-se um chapisco com argamassa de cimento e areia adicionando-se, à água de emassamento, emulsão adesiva, na proporção, em volume, de 1:1. Emulsão adesivo.

Executa-se, em seguida, capeamento constituído por argamassa idêntica à empregada no chapisco, sendo de 2 (dois) cm de espessura do capeamento nos parâmetros verticais e, de 3 (três)cm, nos parâmetros horizontais.



ANEXO B - 20 -

8 - REVESTIMENTOS

8.1 - ENCHIMENTO DE RASGO C/ARG. DIAM.= 15 A 25MM (1/2”A 1’’)

Antes do fechamento dos rasgos da alvenaria, ou do seu envolvimento por capas de argamassa, as tubulações de distribuição de água serão lentamente cheias de água para eliminação completa de ar, e, em seguida, testadas com água sobre pressão de 50% superior 1à pressão estática máxima de instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização a menos de 1kgf / cm2, sem que causem qualquer vazamento. A duração da prova será de no mínimo 6 horas.

Locais de execução: Banheiros e locais aonde existirão rasgos.

8.2 - CHAPISCO C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAÇO 1:3 ESP. 5MM

Onde necessário (paredes novas e nos locais onde o revestimento será novo, internos e externos) deverão receber chapisco com colher de pedreiro contendo argamassa de cimento e areia lavada no traço 1:3 para uma perfeita aderência da argamassa, caso seja necessário deverá ser utilizado adesivo para argamassas, tipo Sikafix ou similar equivalente.

Características

A argamassa de chapisco deverá ter consistência fluida a ser constituída de areia, predominantemente grossa, com dimensão máxima entre 2,4 e 6,3 mm.

O chapisco deverá apresentar espessura máxima de 5 mm, textura aberta com superfície irregular e descontínua, de forma a permitir a visualização de pequenas áreas da base.

A argamassa de chapisco deverá ser preparada de acordo com as recomendações constantes neste Caderno de Encargos.

Recomendações

O procedimento de execução do chapisco deverá obedecer ao previsto na NBR 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas – materiais, preparo, aplicação e manutenção.

O chapisco deverá ser aplicado sobre as bases que não apresentem condições adequadas de aderência, como as bases lisas, densas pouco porosas e de baixa capacidade de sucção.

Preparo da Base

As bases de revestimento deverão atender às condições planas, com prumo e nivelamento, fixa das pela especificação da norma brasileira.

Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência. Quando a base apresentar elevada absorção, deverá ser suficientemente molhada.



ANEXO B - 21 -

Procedimentos de Execução

A aplicação do chapisco deverá ser realizada através de aspersão vigorosa da argamassa, continuamente sobre toda área da base, que se pretende revestir.

Medição

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado (m2)

8.3 - REBOCO C/ARGAMASSA DE CAL EM PASTA E AREIA PENEIRADA TRAÇO 1:3 ESP=5 MM P/PAREDE

Conceito

Camada de revestimento utilizada para cobrimento propiciando urna superfície que permita receber o recebimento decorativo ou que se constitua no acabamento final.

Características

A argamassa pré-fabricada é comercializada em pó e na ocasião do uso é suficiente adicionar água. Forma-se então, uma pasta de fácil utilização.

Recomendações

O procedimento de execução do reboco deverá obedecer ao previsto na NBP, 7200 - Revestimento de paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.

O reboco pode ser camurçado, chapiscado, desempenado, lavado, raspado e imitação travertino, a depender do acabamento realizado.

O reboco deverá aderir bem ao emboço e, preferencialmente, ter resistência inferior a este. Deverá possuir textura e composição uniforme, proporcionar facilidade na aplicação material ou no processo mecanizado. O aspecto e a qualidade dão superfície final deverá estar de acordo com a decoração especificada.


O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a argamassa for de cal, e 7 dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento.

A espessura da camada de reboco deverá ter no máximo 5 mm.

O plano de revestimento será determinado através de pontos de referências, dispostos de forma tal, que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da desempenadeira, a ser utilizada. Nesses pontos, deverão ser fixados taliscas de madeira ou cacos planos de material cerâmico, usando-se para tanto, argamassa idêntica a que será empregada no revestimento.



ANEXO B - 22 -

Uma vez definido o plano de revestimento, deverá ser feito o preenchimento de faixas entre as taliscas, empregando-se argamassa que será sarrafiada, constituindo as guias ou mestras.

Estando a área preenchida por argamassa, deverá ser feita a retirada do excesso e regularização da superfície, pela passagem da desempenadeira. Em seguida, deverão ser preenchidas as depressões, mediante novos lançamentos de argamassa, nos pontos necessários, repetindo-se a operação, até conseguir uma superfície cheia e homogênea.

O acabamento final deverá ser executado de acordo com o tipo de textura desejado.

8.4 - EMBOÇO C/ARG. DE CAL HIDRA. E AREIA S/ PEN. TRAÇO 1:3 ESP: 20MM:

Conceito

Camada de argamassa de revestimento constituída de cimento, cal, areia, água e, eventualmente, aditivo destinado a regularização da base, podendo constituir-se no acabamento final.

Características

A argamassa de emboço deverá ter consistência adequada ao uso, compatível ao processo de aplicação (manual ou mecânica), constituída de areia média, com dimensão máxima 2,4mm.

A argamassa de emboço deverá ser preparada de acordo com as recomendações constantes neste Caderno de Encargos.

A base a receber o emboço deverá estar irregular. Caso apresente irregularidades superficiais superiores a 10 mm, como depressões, furos, rasgos, eventuais excessos de argamassa das juntas da alvenaria ou outras saliências, deverão ser reparados antes de iniciar o revestimento.

Os rasgos, efetuados para a instalação das tubulações, deverão ser corrigidos pela colocação de tela metálica galvanizada, ou enchimento com cacos de tijolos ou blocos.

Recomendações

O procedimento de execução do emboço deverá obedecer ao previsto na NBR 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.

O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou à base de revestimento. Deverá possuir textura e composição uniforme, proporcionar facilidade na aplicação manual ou no processo mecanizado. O aspecto e a qualidade da superfície final deverão corresponder à finalidade de aplicação.


O emboço deverá ser iniciado somente após concluído os serviços a seguir indicados, obedecidos aos prazos mínimos:



ANEXO B - 23 -

24 horas, após a aplicação do chapisco;

14 dias de idade das estruturas de concreto, das alvenarias estruturais e das alvenarias cerâmicas e de blocos de concreto para inicio dos serviços de revestimento, excluindo o chapisco;

28 dias de idade para execução do acabamento decorativo, caso o emboço seja a camada única.

A espessura máxima admitida para o emboço é de 15 mm, se for receber reboco, e de 20 mm, caso se a camada única. O plano de revestimento será determinado através de pontos de referências, dispostos de forma tal, que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da desempenadeira a ser utilizada. Nesses pontos deverão ser fixados taliscas de madeira ou cacos planos de material cerâmico, usando-se para tanto argamassa idêntica a que será empregada no revestimento.

Uma vez definido o plano de revestimento deverá ser feito o preenchimento de faixas entre as taliscas, empregando-se argamassa que será sarrafeada, constituindo as guias ou mestras.

Após a execução das guias ou mestras, deverá ser aplicada a argamassa, lançando-a vigorosamente sobre a superfície a ser revestida, com auxílio da colher de pedreiro ou através de processo mecânico, até preencher a área desejada.

Estando a área preenchida por argamassa, deverá ser feita a retirada do excesso e a regularização da superfície, pela passagem da desempenadeira. Em seguida, as depressões deverão ser preenchidas, mediante novos lançamentos de argamassa nos pontos necessários, repetindo-se a operação até conseguir uma superfície cheia e homogênea.

Para revestimento de camada única, deverá ser executado o acabamento conforme especificado para a superfície.

Medição

Para fins de recebimento a unidade de medição é o metro quadrado (m2).

8.5 - CERÂMICA ESMALTADA PEI-5, ASSENT. C/ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE

Conceito

Revestimento de paredes internas, com cerâmicas de juntas a prumo, assentados sobre emboço (1:2:8 - cimento, cal e areia) com argamassa colante, constituindo-se no acabamento final.

Recomendações

O procedimento de execução do revestimento com cerâmicas deverá obedecer ao dispostos na NBR 8215 – Assentamento de cerâmicas.



ANEXO B - 24 -

O assentamento só é permitido após 7 dias de aplicado o emboço, se a argamassa for de cimento de 14 dias se for mista de cal.

O assentamento das peças cerâmicas só poderá ser iniciado, quando forem concluídos os seguintes serviços:

a) instalações elétricas e hidráulicas (inclusive testes);

b) contra-piso;

c) emboço, com no mínimo 7 dias de aplicado;

d) instalações dos contra-marco;

e) marcações dos níveis;

f) plano executivo para definição das posições dos arremates.

A argamassa colante deverá ser testada, antes de iniciar os serviços de assentamento.

O prazo para utilização da argamassa preparada é de no máximo 2,5 horas, a partir da colocação da água.

A argamassa preparada deverá ficar em repouso, por um período de 15 minutos, e ser re-misturada, para que o aditivo fique homogeneamente distribuído.

Os cerâmicas deverão estar secos, com o tardoz de peça, isento de pó.

A desempenadeira dentada deverá ser de aço com chapa, com espessura de 0,5 mm, dimensões aproximadas de 11 cm por 28 cm, tendo dois lados adjacentes denteados, com reentrâncias quadradas de 6mm de lado.

A camada de argamassa colante, a ser espalhada com o lado liso da desempenadeira, deverá ter espessura aproximada de 4 mm.


O assentamento deverá ser realizado de baixo para cima, uma fiada de cada vez, a partir de dois cerâmicas colocados nas extremidades inferiores da parede, tomando como referência a cota estabelecida.

Feita a marcação, o emboço ou base deverá ser umedecido.

A argamassa colante deverá ser aplicada com o auxílio de uma desempenadeira dentada, numa área que possa ser revestida num tempo máximo de 10 min. A borda inferior do cerâmica deverá ser colocada em contacto com a parede e pressionado, uniformemente, contra a mesma. Se necessário, deverão ser dados pequenos impactos, perfeito nivelamento e prumo.

O excesso de argamassa extravasado das juntas deverá ser removido.



ANEXO B - 25 -

O assentamento só poderá ser feito enquanto não se formar uma película esbranquiçada sobre a superfície da argamassa colante ou, quando ao ser tocada com o dedo, não aderir uma ligeira camada de argamassa.

Em panos com área superior a 32 m2 ou que um dos lados tenha mais de 8m, deverão ser feita juntas de movimentação, conforme disposto NBR 8214.

As juntas deverão estar dispostas, de modo que as fiadas formem ângulos de 90º com a horizontal.

O rejuntamento dos cerâmicas deverá ser iniciado após decorridas, no mínimo, 72 horas do seu assentamento. Antes da liberação para realização desse serviço, deverá ser verificada, por meio da percussão com instrumento não contundente, a existência de peças que apresentem falha de aderência (som cavo). Em caso afirmativo, deverá ser removido e providenciado, imediatamente, o reassentamento.

Medição

O revestimento deverá ser aceito se atender o disposto na Norma Brasileira vigente.

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado (m2).

8.6 - REJUNTAMENTO P/CERÂMICA C/ARG. INDUSTRIALIZADA ESP. 3MM

Localização, Características técnicas: Todo e qualquer ambiente onde existir cerâmicas ou pastilhas.

Esse acabamento é feito com o preenchimento de juntas de revestimentos cerâmicos, de pastilhas de porcelana, de cerâmicas, com material dotado de propriedades.

Infiltrações de água, absorver os movimentos de dilatação e contração das placas, resistir à compressão, inibir a proliferação de fungos e harmonizar todo o acabamento da edificação, podendo ser:

Com produto industrializado comum (tipo I): composto por cimento estrutural, quartzo, fixador de cores e aditivos (plastificante, impermeabilizante e fungicida); ou com produto industrializado de base acrílica (tipo II): composto por cimento estrutural, resina acrílica,quartzo, fixador de cores e aditivos (plastificante, impermeabilizante e fungicida).

Cores : A ser definida pela SEINFRA-CE.

Sistemática do produto industrializado:

Tipo I: para uso em ambientes internos e externos (cozinhas, áreas de serviço, banheiros, pisos e piscinas, com juntas variando entre 2mm e 6mm);

Tipo II: para áreas internas e externas (piscinas, saunas, banheiros, cozinhas, fachadas, garagens e locais de tráfego intenso), com juntas variando entre 2mm e 8mm.

Deve-se executar o rejuntamento 72 horas após o assentamento do revestimento.



ANEXO B - 26 -

As infiltrações de água ou umidade no substrato devem ser previamente sanadas, para evitar a formação de eflorescências (manchas brancas na superfície do rejuntamento).

Antes da aplicação, devem ser protegidas as superfícies dos caixilhos e portas de madeira, alumínio ou aço para evitar manchas provocadas pelo cimento.

Utilizado produto industrializado, este deve ser preparado adicionando água na proporção recomendada pelo fabricante.

Superfícies porosas ou ásperas devem estar protegidas com aplicação de cera de carnaúba ou fita adesiva.

Não devem ser utilizados ácidos sobre produtos de cimento ou pigmentos, para não comprometer a qualidade do acabamento final.

O endurecimento parcial do material ocorre em três dias e a cura final, após vinte e oito dias.

O produto deve ser armazenado em local seco e arejado, devendo ser respeitada a data de validade.



ANEXO B - 27 -

9 - PAVIMENTAÇÃO

9.1 - REGULARIZAÇÃO DE BASE C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:3 – ESP. 3CM

As áreas destinadas a receber piso cerâmico receberão lastro de concreto com espessura mínima de 06(seis) centímetros ou o que for determinado em especificação própria.

A camada regularizadora será lançada após compactação do aterro interno e após colocação e teste das canalizações que devam ficar sob o piso.

O concreto conterá no mínimo 200Kg de cimento/m³.

A superfície do lastro será convenientemente inclinada, de acordo com a declividade prevista para a pavimentação que irá receber.

Dispensarão o lastro de concreto os pisos de lajotas de concreto, elementos intertravados, ou outros análogos que, sob autorização escrita da fiscalização, se assentarão diretamente sobre o solo.

Antes do lançamento das argamassas de assentamento o lastro deverá ser lavado com água limpa e escovado. Após esta operação receberá pasta de cimento e areia 1:2, espalhada com vassoura.

Em solos excessivamente úmidos, a critério da fiscalização, o piso morto deverá receber aditivo impermeabilizante conforme já explorado tópico 10 deste caderno.

Nos locais sujeitos a trânsito industrial ou destinados a depósitos de material pesado o lastro terá espessura mínima de 10cm.

Serviços a serem executados:

Lastro em concreto leve preparo manual 12mpa dens.=800kg/m3 (inclusive lançamento)

Limpeza de base ou lastro

Lastro de concreto impermeabilizado e=6cm

Contrapiso com argamassa de cimento/areia esp.= 3cm

Cerâmica esmaltada (40 x 40)cm PEI-5, assentamento com argamassa.mista cimento.cal hidratada e Areia

Piso podotátil interno em borracha 30x30cm assentamento com cola vinil.



ANEXO B - 28 -

9.2 - PISO EM PLACA DE BORRACHA SINTÉTICA COMPOSTA POR RESINA DE ESTIRENO E= 3MM (FORNECIMENTO E MONTAGEM)

Acabamento:

Tipo enceramento com limpeza combinando um escovamento mecânico.

Colagem:

O adesivo para a colagem das placas será do tipo adesivo de contato à base de neopreno. O adesivo será espalhado em toda a placa e no contra-piso, com uma espátula de dentes em “V”, vão livre de 2mm. Após secagem de 30 minutos e desde que adquira a conveniente viscosidade m ambas as superfícies – far-se á o assentamento batendo-se no anverso das placas, com um martelo de borracha, operação que contribuirá melhor aderência.

Limpeza:

O excesso de cola será removido com um pano embebido no próprio solvente.

Local de aplicação:Escada de acesso aos pavimentos.

9.3 - CERÂMICA ESMALTADA PEI-5, ASSENT. C/ ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE

Localização, Características técnicas e execução: Áreas Molhadas

Serão consideradas áreas molhadas, os sanitários, vestiários e espaço qualidade de vida. Nestas áreas será utilizado piso cerâmico 30x30cm, espessura média de 8,00mm, coeficiente de absorção de água de 3 a 6%, resistência a abrasão superficial (PEI) 5 para cerâmicas esmaltadas, além de qualidade tipo Extra.

Todo revestimento cerâmico deve ser assentado com argamassa especifica, com juntas mínimas, conforme orientação do fabricante e rejuntadas com argamassa específica, na mesma cor do revestimento. No espaço qualidade de vida o trecho com rodapé deverá utilizar peças confeccionadas de fábrica, pertencentes a mesma linha do piso utilizado.

9.4 - REJUNTAMENTO P/CERÂMICA C/ARG. INDUSTRIALIZADA ESP. 3MM

Localização, Características técnicas: Todo e qualquer ambiente onde existir cerâmicas ou pastilhas.

Esse acabamento é feito com o preenchimento de juntas de revestimentos cerâmicos, de pastilhas de porcelana, de cerâmicas, com material dotado de propriedades.

Infiltrações de água, absorver os movimentos de dilatação e contração das placas, resistir à compressão, inibir a proliferação de fungos e harmonizar todo o acabamento da edificação, podendo ser:

Com produto industrializado comum (tipo I): composto por cimento estrutural, quartzo, fixador de cores e aditivos (plastificante, impermeabilizante e fungicida); ou com produto industrializado de base acrílica (tipo II): composto por cimento estrutural, resina acrílica,quartzo, fixador de cores e aditivos (plastificante, impermeabilizante e fungicida).



ANEXO B - 29 -

Cores : A ser definida pela SEINFRA-CE.

Sistemática do produto industrializado:

Tipo I: para uso em ambientes internos e externos (cozinhas, áreas de serviço, banheiros, pisos e piscinas, com juntas variando entre 2mm e 6mm);

Tipo II: para áreas internas e externas (piscinas, saunas, banheiros, cozinhas, fachadas, garagens e locais de tráfego intenso), com juntas variando entre 2mm e 8mm.

Deve-se executar o rejuntamento 72 horas após o assentamento do revestimento.

As infiltrações de água ou umidade no substrato devem ser previamente sanadas, para evitar a formação de eflorescências (manchas brancas na superfície do rejuntamento).

Antes da aplicação, devem ser protegidas as superfícies dos caixilhos e portas de madeira, alumínio ou aço para evitar manchas provocadas pelo cimento.

Utilizado produto industrializado, este deve ser preparado adicionando água na proporção recomendada pelo fabricante.

Superfícies porosas ou ásperas devem estar protegidas com aplicação de cera de carnaúba ou fita adesiva.

Não devem ser utilizados ácidos sobre produtos de cimento ou pigmentos, para não comprometer a qualidade do acabamento final.

O endurecimento parcial do material ocorre em três dias e a cura final, após vinte e oito dias.

O produto deve ser armazenado em local seco e arejado, devendo ser respeitada a data de validade.

9.5 - FITA ADESIVA ANTI-DERRAPANTE E FOSFORESCENTE

Caracterização:

Dorso de filme plástico com ótima conformabilidade e grande resistência química e abrasão.

Adesivo a base de resina e borracha.

Bom desempenho sob temperatura de até 76ºC

Vulnerável à ação de cetonas, hidrocarbonetos clorados e ésteres.

Local de execução: Escadas de acesso aos pavimentos.



ANEXO B - 30 -

9.6 - PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 30X30CM ASSENTAMENTO COM COLA VINIL (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)

O piso tátil direcional deverá ser antiderrapante emborrachado, deverá ter dimensão de 30x30cm, em placas de borracha com espessura média de 5,00mm, com superfície de relevos direcionais e lineares regularmente dispostos com medidas, distâncias e disposições conforme NBR9050, fixado através de colagem, e instalado no sentido do deslocamento.

Sugestão de Referência : Steel Rubber -Piso Tátil Direcional 30x30cm – cor amarela – ref. SRD.

Local de execução: Rampas de acesso, escada, piso interno.

9.7 - BASE EM PRÉ MOLDADO DE CONCRETO COM ADITIVO IMPERMEABILIZANTE E ACABAMENTO COM TINTA EPÓXI P/ INSTALAÇÃO DE BACIA SANITÁRIA

Será colocado base em pré moldado de concreto com aditivo impermeabilizante nos banheiros que serão adaptados . A ser colocado na parte inferior da bacia sanitária.

Locais de execução: Banheiros PNE.

9.8 - PISO CIMENTADO C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP. 1.5CM

Os cimentados, sempre que possível serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alizamento, do próprio concreto da base.

A superfície dos cimentados – salvo quando expressamente especificado de modo diverso – será dividida em painéis, por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base do concreto.

As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas, sendo, para tal fim, conservadas sob permanente umidade , durante 7 dias.

A disposição das juntas obedecerão a desenho simples, devendo ser evitado cruzamento em ângulos agudos e com juntas alternadas.

Local de execução: Casa de máquinas.

9.9 - PISO VINÍLICO TIPO “PAVIFLEX”, E= 1,6MM – FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO

Normas:

A pavimentação com placas vinilicas semiflexíveis obedecerá ao disposto nas Normas da ABNT relativas ao assunto , com particular atenção para as seguintes:

NBR 7374:1997 Procedimentos de aplicação para revestimentos de piso e parede.

Contrapiso

Camada de regularização



ANEXO B - 31 -

Massa de preparação

Colagem das placas:

Seja qual for a sua forma, todo ambiente a ser pavimentado será considerado como se fosse uma área retangular ou quadrada.Será aplicado um adesivo que terá composição de neopreno, e será do tipo contato e as placas serão escolhidas.

A superfície a ser pavimentada deverá encontra-se completamente limpa.

Nas placas, o adesivo será aplicado no verso e , exclusivamente nas que forem necessárias para pavimentar a área da base, procurando-se obter uma partícula uniforme.

Local de execução: Casa de máquinas

9.10 - PISO INTERTRAVADO TIPO TIJOLINHO (19,9X10X4)CM PEI 5, ASSENTAMENTO C/ ARG. PRÉ-FABRICADA COLANTE

Localização, Características técnicas e execução:

Será utilizado piso intertravado na área do estacionamento e Áreas descobertas a circulação de pedestres.

Execução:

Será executado uma sub-base em lastro de areia adquirida, base em pó de pedra, e o bloco intertravado. Posteriormente, será executado uma compactação mecânica devendo-se atingir adensamento de, pelo menos, 95% (noventa por cento), sendo que, nos casos em que o trafego seja muito elevado, o adensamento será de 100% (cem por cento).

Piso intertravado modelo: bloco tijolo com largura 10cm, comprimento 20cm e espessura 4cm (pedestres)

Sugestão de Referência: Concretópolis



ANEXO B - 32 -

10 - SINALIZAÇÃO

10.1 - PLACA EM ALUMÍNIO 15X30CM C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA

As placas de identificação de ambientes que terão dimensões 15x30cm (placas com pictogramas) executada em chapa de alumínio na cor natural com aplicação de vinil adesivo de alta resistência aplicado e fixação com fita dupla face. Nas cores indicadas / textos e pictogramas em recortes vinilicos adesivos branco sobre verde escuro (com impressão do Governo do Estado do Ceará). Adesivo siliconado em alto relevo compõem a placa na altura indicada (h fonte mínima de 7.4mm)

Local de execução: Banheiros

10.2 - PLACA EM ALUMÍNIO 20X25CM C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA


10.3 - PLACA EM ALUMÍNIO 20X20M C/ VINIL APLICADO EM 1 FACE E FIXAÇÃO COM FITA DUPLA


10.4 - PLACA EM FERRO GALVANIZADO C/ APLICAÇÃO EM 1 FACE E FIXAÇÃO C/ FITA DUPLA FACE

Deverão ser confeccionadas com chapa de aço carbono, bitola 16 galvanizada, tratada por acabamento final liso em esmalte sintético com secagem em estufa a 140 graus centígrados na fase principal. Mensagem impressa com aplicação de película reflexiva, película vinílica ou Silk-screen quando for o caso.



ANEXO B - 33 -

10.5 - COLUNA DE FERRO GALVANIZADO DIÂMETRO 2” (FORNECIMENTO E MONTAGEM)

Os suportes das placas serão confeccionados em tubo de aço galvanizado, pintados com tinta preto fosco ou esmalte amarelo. Terão a dimensão de 2” de diâmetro x3,50metros de altura.As placas deverão está fixadas no suporte metálico com, no mínimo, 3 (três) parafusos.

10.6 - SÍMBOLOS NO PAVIMENTO / RESINA ACRÍLICA

Acompanhando a sinalização horizontal será implantada sinalização vertical em placas colocadas próximas as vagas reservadas. A inclinação do terreno nas áreas destinadas as vagas especiais deverá ser reduzida de forma a facilitar os deslocamento dos cadeirantes (inclinação máxima de 3%).

10.7 - FAIXA HORIZONTAL / TINTA REFLEXIVA / RESINA ACRÍLICA

O piso externo receberão faixas de transferências indicando a sinalização horizontal.



ANEXO B - 34 -

11 - LOUÇAS/ METAIS E BANCADAS

11.1 - PEÇAS DE APOIO DEFICIENTES C/ TUBO DE AÇO INOX P/ WC’S

Deverão ser instaladas peças de apoio para deficientes nos banheiros, sendo estas fixadas chumbadas na parede.

Local de execução: Banheiros

11.2 - RETIRADA E RECOLOCAÇÃO DE BACIAS SANITÁRIA COM REAPROVEITAMENTO

As bacias serão retiradas para colocação da base em pré moldado de concreto com aditivo impermeabilizante nos banheiros que serão adaptados . A ser colocado na parte inferior da bacia sanitária.

Locais de execução: Banheiros PNE.

11.3 - BASE EM GRANITO INCLUINDO O MAPA TÁTIL

Será executado uma base em alvenaria, com acabamento em reboco e pintura em látex acrílica em suas faces laterais, onde servirá de apoio para uma peça de granito, e receberá o mapa tátil – placa em acrílico com dimensões de 60x40cm com textos em Braille de alto relevo.

Mapa Tátil:

Os mapas devem ter informações acessíveis, em especial para pessoas cegas ou de baixa-visão.

Devem combinar textos em Braille e Alto-relevo, e ainda, identificação das trilhas táteis no espaço mapeado. As trilhas e legendas, sempre em alto-relevo, devem ser construídas com cores e texturas diferentes. Por exemplo, em uma trilha composta de piso tátil direcional é muito interessante que, no mapa, se possa apresentar a representação deste trecho da trilha, com textura o mais semelhante à do piso direcional. Plásticos de uma forma geral, em especial os acrílicos, têm texturas e cores que "imitam" as texturas e cores dos pisos, trazendo facilidade de projeto e fabricação.

Os mapas devem, ainda, ser acessíveis a pessoas de baixa-visão, ou seja, devem conter informações que embora não táteis sejam de fácil leitura. Pessoas nesta condição têm pouca acuidade visual, em especial na terceira e quarta idade sofrem do desgaste natural. Novamente o contraste de cores e luminâncias é importantíssimo, bem como a tipologia utilizada, que leva em consideração a grafia sem serifas, caixa-alta, dimensões adequadas,



ANEXO B - 35 -

"kerning" ajustado, etc. O mesmo se pode estrapolar para as figuras e símbolos. De forma geral, quanto mais "rebuscado" pior. O princípio deve ser prestar a informação correta com pouco ou nenhum esforço de interpretação.

12 - ACESSÓRIOS

12.1 - RETIRADA DOS ESPELHOS EXISTENTES E RECOLOCAÇÃO DOS ESPELHOS EM MOLDURA DE AÇO

Preparação da Superfície:

As superfícies a unir devem estar limpas, secas e isentas de gorduras, poeiras e humidade.

O prateado e verniz dos espelhos devem ser de boa qualidade e estarem perfeitamente aderidos.

As pinturas novas devem estar totalmente secas e perfeitamente aderidas.

Não aplicar sobre suportes pouco consistentes.

Os espelhos instalados no local, serão retirados e instalados novamente sobre uma moldura de aço.

Aplicar no suporte cordões verticais de 1 cm de diâmetro e 30 cm de comprimento.

Aplicar vários cordões distanciados entre eles de 20 cm.

Colocar de seguida o espelho, exercendo pressão até se conseguir que a grossura dos cordões seja de aprox. 1-2 mm.

O silicone permite um deslizamento do espelho até 6 mm.

No caso da colocação de pequenos espelhos uns ao lado dos outros e com mais de quatro em linha, é indispensável esperar 2 horas antes da colocação das linhas seguintes. Só assim se garante um suficiente contacto do silicone com o ar. Na primeira linha, para evitar deslizamentos, usar apoio provisório nas primeiras 24 horas.

Recomenda-se um suporte mecânico durante pelo menos 24 horas.

Espelhos de grandes dimensões devem pousar sobre um suporte na parte inferior.



ANEXO B - 36 -

13 - SERVIÇOS DIVERSOS

13.1 - LIMPEZA GERAL

Deverão ser procedidas limpeza e verificação final da obra por parte do CONSTRUTOR, a fim de permitir condições de uso imediato das instalações reformadas.



ANEXO B - 37 -



ANEXO B - 38 -

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1 -licita.seplag.ce.gov.br/pub/136649/Anexo A... · Web view7.1 - Regularização de superfícies horizontais e verticais c/ argamassa de cimento e areia s/ peneiramento, traço 1:3,