149
1 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR COSTA VERDE APOSTILA DE SAÚDE DO TRABALHADOR DE SEGURANÇA PÚBLICA CFO II/2011 AS DOENÇAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS Th Dr. José Gualberto Muniz - 1º Ten. QOCPM Prof/Instrutor de SST/APMCV CRT/BA Nº 00194

1 - APOSTILA DE SST-CFO II - AS DOENÇAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

Embed Size (px)

Citation preview

POLCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUO E PESQUISA ACADEMIA DE POLCIA MILITAR COSTA VERDE

1

APOSTILA DE SADE DO TRABALHADOR DE SEGURANA PBLICA

CFO II/2011AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAISTh Dr. Jos Gualberto Muniz - 1 Ten. QOCPM Prof/Instrutor de SST/APMCV CRT/BA N 00194

2 ANO DO CFOAREA TEMTICA V / SENASP-MJ

2

VALORIZAO PROFISSIONAL E SADE DO TRABALHADOR DE SEGURANA PBLICA

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

3

SUMRIO Palavras do Instrutor.............................................................06 1 AULA 09 / 02 / 2011 .....................................................07 Doenas que afetam os profissionais de Segurana Pblica. 2 AULA 10 / 02 / 2011 .....................................................23 A doena como estratgia defensiva. 3 AULA 10 / 02 / 2011........................................................39 O Burn Out um estado de estresse cronificado 4 AULA 10 / 02 / 2011..........................................................47 Leses por Esforos Repetitivos (LER). 5 AULA 16 / 02 /2011........................................................60 Ansiedade

4

6 AULA 17 / 02 / 2011.....................................74 Dependncia Qumica 7 AULA 21 / 02 / 2011....................................86 Doenas Psicossomticas 8 AULA 28 / 02 / 2011........................................96 O importantssimo papel da mente na sade 9 AULA 28 / 02 / 2011....................................109 O pensamento salutar e edificante 10 AULA 01 / 03 / 2011. ...................................122 Sndrome do Estresse Ps-Traumtico

O SER HUMANO: UM SER BIO-PSICO-SOCIAL-ESPIRITUAL

5

PALAVRAS DO INSTRUTOR AOS FUTUROS OFICIAIS DA POLCIA MILITAR

Imprimam em suas almas a nobreza, e o altrusmo suas vidas profissionais e, antes de mais Nada, ter conscincia de suas prprias Liberdades e prepare-se todo O tempo para exerc-las em Defesa dos valores sociais De um modo produtivo.

Th Dr. Jos Gualberto Muniz-1 Ten PM Prof/Instrutor de SST/APMCV6

1 AULA FAAM INSPEO PRVIA

7

DOENAS QUE AFETAM OS PROFISSIONAIS DE SEGURANAPBLICA.

8

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

9

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

10

EXIGNCIAS ACADMICAS: NOVOS CURRCULOS, AVALIAES MEC, NOVAS TECNOLOGIAS;

11

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

12

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

13

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

14

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

15

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

16

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

17

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

18

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

19

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

20

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

21

SEGURANA NO TRABALHO

22

AULA N 2

23

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

24

CALMA!! NO DESENCADEIA OUTRA VIOLNCIA POLICIAL

25

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

26

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

27

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

28

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

29

CUIDADO!! COM O DESVIO DE COMPORTAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO

30

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

31

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

32

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

33

CUIDADO!! COM OS TRABALHOS EXTRAS

34

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

35

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

36

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

37

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

38

AULA N 3Quando o policial envolvido em atividade e no consegue manter seu equilbrio pessoal, poder apresentar um tipo de doena chamada de Sndrome do Desgaste Profissional ou Burnout (Maslach e Leiter, 1999).

39

O BURN OUT UM ESTADO DE ESTRESSE CRONIFICADO.A Sndrome de Bur Nout constituda, segundo Maslach e Leiter (1999), por trs dimenses: 1 - Exausto Emocional: Falta de energia, sentimento de esgotamento afetivo. 2 - Despersonalizao: Estabelecimento de relaes interpessoais de forma fria, caracterizando insensibilidade emocional. 3 - Baixa realizao pessoal: Auto-avaliao negativa, falta de motivao para o trabalho.40

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

41

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

42

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

43

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

44

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

45

O POLICIAL PODE CHEGAR A UM NVEL DE EXAUSTO NAS ATIVIDADES INTENSA

46

AULA N 4

47

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

48

49

LER - DORT As LER/DORT (Leses por Esforos

Repetitivos/Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) so patologias exclusivamente relacionadas atividade laboral. Dentre estas, destacam-se as sinovites, tenossinovites, tendinites, bursites e Sndrome do Tnel do Carpo. Para o diagnstico preciso, estas patologias devero ter relao causal com o ambiente ou a rotina de trabalho do 50 paciente.

51

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

52

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

53

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

54

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

55

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

56

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

57

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

58

To help protect your privacy, PowerPoint prevented this external picture from being automatically downloaded. To download and display this picture, click Options in the Message Bar, and then click Enable external content.

CUIDADO!! COM A ANSIEDADE

59

AULA N 5

60

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

61

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

62

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

63

INSATISFAO POPULAR

64

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

65

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

66

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

67

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

68

CUIDADO!! VOC NO EST S!

69

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

70

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

71

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

72

73

AULA N 6

DEPENDNCIA QUMICA

74

75

CUIDADO!! A DROGA NO TE DEFENDE, DESTRI!

76

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

77

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

78

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

79

CUIDADO!! SOMOS CAMPEES NO DISTRBIO DO TAP

80

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

81

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

82

A palavra agorafobia vem de uma juno dos termos gregos agora (lugar aberto, grande) e fobia (medo). Dessa forma, normalmente diramos que agorafobia o medo de estar em locais pblicos ou no meio da multido, por exemplo. Entretanto, este termo mais abrangente e pode ser definido como a antecipao do medo de sentir algum mal-estar e no obter socorro.

83

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

84

"Na busca da sabedoria, o primeiro estgio calar, o segundo ouvir, o terceiro memorizar, o quarto praticar, o quinto ensinar."Rabi Salomon Ibn Gabirol (Sculo XI; Espanha)

85

AULA N 7

86

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

87

88

CONFLITOS

89

NO EXISTE UM CAMINHO PARA A FELICIDADE A FELICIDADE O CAMINHO

90

91

A dependncia emocional um dos aspectos que facilmente identificamos nos outros, mas raramente em ns mesmos.

92

93

DOENAS PSICOSSOMTICAS

94

95

AULA 08O IMPORTANTSSIMO PAPEL DA MENTE NA SADE

96

As enciclopdias definem o homem

como um animal racional, moral e social, mamfero, bpede, bmano, capaz de linguagem articulada, que ocupa o primeiro lugar na escala zoolgica; ser humano. O ser humano um conjunto harmnico de energias, constitudo de Esprito e matria, mente e perisprito, emoo e corpo fsico, que interagem em fluxo contnuo uns sobre os outros.97

Qualquer ocorrncia em um deles reflete

no seu correspondente, gerando, quando for uma ao perturbadora, distrbios, que se transformam em doenas, e que, para serem retificadas, exigem renovao e reequilbrio do fulcro onde se originaram. Desse modo, so muitos os efeitos perniciosos no corpo causado pelos pensamentos em desalinho, pelas emoes desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.98

Determinadas

emoes fortes medo, clera, agressividade, cime provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sangunea, graas s glndulas supra-renais. Por sua vez, essa ao emocional reagindo no fsico, nele produz aumento da taxa de acar, mais forte contrao muscular, face volumosa irrigao do sangue e sua capacidade de coagulao mais rpida.99

A

repetio do fenmeno provoca vrias doenas como a diabetes, a artrite, a hipertenso, etc., assim, cada enfermidade fsica traz um componente psquico, emocional ou espiritual correspondente. Em razo da desarmonia entre o Esprito e a matria, a mente e o perisprito, a emoo (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os ncleos de energia, facultando os processos orgnicos degenerativos provocados por vrus e bactrias, que neles se instalam.100

Conscientizar-se

desta realidade despertar para valores ocultos que, no interpretados, continuam produzindo desequilbrios e somatizando doenas, como mecanismos degenerativos na organizao somtica.101

Por outro lado, os impulsos primitivos

do corpo, no disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensao de inutilidade, receios ou inquietaes que se expressam ciclicamente, e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbaes mentais. A harmonia entre Esprito e a matria deve viger a favor do equilbrio do ser, que desperta para as atribuies e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante sua reencarnao.102

As

enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificao, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimao das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evoluo.103

imprescindvel um constante renascer

do indivduo, pelo renovar da sua conscincia, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorv-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranqila avaliao do que ele , e de como est, oferecendo os meios para torn-lo melhor, alcanando assim o destino que o aguarda.104

De imediato, apresenta-se a

necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que so secundrios, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favorveis na construo do futuro.105

Essa seleo de objetivos dilui a iluso

miragem perturbadora elaborada pelo ego e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorncia da sua existncia) para assumir o comando das suas aspiraes. Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lcida, desde que, por automatismo, ele o faz atravs de mecanismos atvicos da Lei de evoluo.106

A ao do pensamento sobre o corpo

poderosa, ademais considerando-se que este ltimo o resultado daquele, atravs das tecelagens intrincadas e delicadas do perisprito (seu modelador biolgico), que o elabora mediante a ao do ser espiritual, na reencarnao. Assim sendo, as foras vivas da mente esto sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genticos responsveis pela geratriz dos caracteres fsicos e psicolgicos, bem como sobre os ncleos celulares de onde procedem os rgos e a preservao das formas.107

Quanto mais consciente o ser,

mais saudveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe esto reservadas. H excees, no entanto, que decorrem de livre opo pessoal, com finalidades especficas nas paisagens da sua evoluo.108

AULA 09 O PENSAMENTO SALUTAR E EDIFICANTE

109

O pensamento salutar e edificante

flui pela corrente sangunea como tnus revigorante das clulas, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito. O oposto tambm ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilbrio e a sua destinao.110

Quando

a mente elabora conflitos, ressentimentos, dios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as clulas dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vrios tipos, especialmente cancergenos, em razo da carga mortfera de energia que as agride.111

Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos

sentimentos convergem como fora destruidoras para chamar a ateno nas pessoas que preferem inspirar compaixo, esfacelando a organizao celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda teraputica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a sade.112

Vinganas disfaradas voltam-se

contra o organismo fsico e mental daquele que as acalenta, produzindo lceras cruis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem xito o bem-estar, o equilbrio.113

O

intercmbio de correntes vibratrias (mente-corpo, perisprito-emoes, pensamentos-matria) ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspiraes

114

Idias

no digeridas ressurgem em processos enfermios como mecanismos auto-purificadores; angstias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorizao e fuga do interesse do perdo; dispepsias, indigestes, hepatites originam-se no aconchego do dio, da inveja, da competio mals geradora da ansiedade do medo, por efeito dos mrbidos contedos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.115

O desamor pessoal, os complexos

de inferioridade, as mgoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cnceres de mamas(feminino), da prstata, taquicardia, disfunes coronarianas, cardacas, enfartos brutais, etc.116

Impetuosidade,

violncia, queixas sistemticas, desejos insaciveis respondem por derrames cerebrais, estados neurticos, psicoses de perseguio, etc.. O homem o que acalenta no ntimo. Sua vida mental expressa-se na organizao emocional e fsica, dando surgimento aos estados de equilbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.117

conscientizao da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma. Ningum jamais sai da vida.118

A

Adequando-se

sade e harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perisprito, a matria e as emoes recebero as cargas vibratrias benfazejas, favorecendo-se com a disposio para os empreendimentos idealistas, libertrios e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graas s ddivas da transformao.119

Assim, portanto, cada um o que

lhe apraz e pelo que se esfora, no sendo facultado a ningum o direito de queixas, face ao princpio de que todos os indivduos dispem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbtrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua prpria sustentao.120

Jesus

referiu-se ao fato, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento:

A cada um ser dado segundo as suas

obras.

Assim, portanto, como se semeia, da mesma

forma se colher. Por Joanna de ngelis; Livro Autodescobrimento (Ed. LEAL)121

AULA N 10SNDROME DO STRESS PS-TRAUMTICA

122

O transtorno de estresse ps-

traumtico pode ser entendido como a perturbao psquica decorrente e relacionada a um evento fortemente ameaador ao prprio paciente ou sendo este apenas testemunha da tragdia.123

O transtorno consiste num

tipo de recordao que melhor definido como revivescncia pois, muito mais forte que uma simples recordao.

124

Para ser dor tem que ser desagradvel, sempre subjetiva, cada indivduo aprende a utilizar este termo atravs de suas experincias traumticas.

125

Na revivescncia alm de

recordar as imagens o paciente sente como se estivesse vivendo novamente a tragdia com todo o sofrimento que ela causou originalmente.126

O transtorno ento a

recorrncia do sofrimento original de um trauma, que alm do prprio sofrimento desencadeante tambm de alteraes neurofisiolgicas e mentais.127

A FELICIDADE A SUA SUPERAO

128

H, na emotividade do ser humano, muita

fragilidade psicolgica. Ocorrncias sutis e graves fazem desencadear conflitos adormecidos no seu inconsciente pessoal, transformando-se em transtornos perturbadores. Trata-se de foras impessoais retidas no abismo do inconsciente. Enquanto isso, as experincias tambm transcorrem em um estado de saudvel inconscincia, porquanto essas foras nunca se exteriorizam nos perodos de normalidade e de equilbrio.129

No individuo solitrio, apresentam-

se menos graves, no entanto, quando ele se une pessoas e ocorre o desencadear desses mecanismos automticos, irrompem, demolidores, como gigantes ciclpicos que alucinam e destroem. So eles que fomentam as guerras, as tragdias devastadoras, os massacres, as carnificinas.130

Quando sucede esse eclodir de

foras coletivas retidas, os indivduos passam por uma inesperada transformao. Pessoas pacatas fazem-se violentas, as gentis tornam-se agressivas, assumindo situaes de loucura, na condio de portadora de verdadeiro desvario que surpreende. Dominadas pela ferocidade que as vence, tornam-se asselvajadas.131

A criatura, de alguma forma,

vive sobre um vulco aparentemente extinto, o seu inconsciente, mas cujo interior est em processo de erupo, desde que a camada superficial seja arrebentada ou algo lhe desencadeie o emergir do magma incandescente que se encontra no seu interior.132

No individuo, isoladamente, basta um

transtorno neurtico para alavancar e fazer irromper do inconsciente esse tipo de energia retida e ignorada. Graas a essa fora, ocorrem as fixaes que se tornam doenas neurticas, transformando a existncia das vtimas, que no se conformam em serem saudveis, porque, sofrendo a constrio da psique em desalinho, passam a vivenciar imagens torpes que se lhe tornam realidade.133

Quando tem vigncia, por outro

lado, grandes desastres, as calamidades que atingem multides, a ansiedade e o medo de serem alcanados pela infelicidade fazem que essas mesmas pessoas experimentam sndrome de ps-traumticos, atirando-as em buscas frenticas de salvao.134

Apresentam-se como sintomticos a

revivescncia da tragdia, em forma de evocao invasiva, de pesadelos, de sonho interrompidos, nos quais se repetem as calamidades, como decorrncia de um adormecimento psquico, em razo do aturdimento emocional e da insensibilidade, bem como resultante dos esforos que se fazem para que sejam evitadas quaisquer formas de recordao do episdio traumatizante.135

Nas

sociedades mais esclarecidas intelectualmente, os pacientes recorrem s leituras religiosas, nos quais tentam encontrar paz e relaxamento das tenses, em obras de auto-ajuda, com propostas confortadoras e ricas de esperana, estimulando-as autoestima, auto-conquista, porque os valores externos perderam o significado e deixaram de constituir a segurana a que se entregavam, ou desbordam nos jogos sexuais, tentando liberar-se dos medos que as assaltam.136

Por outro lado, aqueles pacientes

que viviam sob os carmatelos da ansiedade e da depresso, diante desses acontecimentos ficam sujeitos a uma melhora no seu estado geral, porque, ao analisarem o seu problema individual ante o colosso como se apresenta-se sem maior representao, devendo ser deixado de lado.137

Pacientes que se recusavam pelo

medo a determinadas experincias humanas, tais como as viagens, os negcios, os empreendimentos comunitrios, aps essas ocorrncias calamitosas sentem-se estimulados a realiz-las, e normalmente as conseguem, tornando natural o que antes era desafiador.138

O mesmo fenmeno ocorre em relao ao

sexo aps esses acontecimentos desastrosos, porque os indivduos passam a sentir necessidade de mais se relacionarem, uns com os outros, embora alguns receios que lhes remanescem, de se apoiarem reciprocamente, de aproveitarem o tempo que lhes resta, apaixonando-se com maior facilidade e entregando-se aos prazeres, logo passam aqueles momentos mais tormentosos e apavorantes. Somente o fato de se darem conta que, no obstante a desgraa coletiva, encontram-se vivos, isso lhes constitui um forte motivo para lutar e continuar vivendo.139

Diversa, porm, a ocorrncia em

personalidades mrbidas, que, movidas por autocomiserao e complexo de culpa, porque se permitem a entrega ao desnimo e ao pessimismo, adotam a atitude de que a vida no vale ser vivida, porquanto, de um para outro instante, tudo pode retornar ao caos.140

Aps

a Segunda Guerra Mundial, manifestava-se esses fenmenos como medo da bomba que viria dizimar o mundo. Na atualidade, ao lado dos diversos mecanismos blicos e da guerra sofisticada, o conflito apresentase mais feroz, pela incerteza de como ocorrer a sua consumpo, especialmente ante as ameaas dos artefatos que levam ao extermnio qumico ou biolgico.141

Essa sndrome de estresse ps-traumtico, no

obstante os danos que produzem no sistema emocional das criaturas, pode, quando recebe a conveniente psicoterapia, induzir ao descobrimento dos valores que a vida reserva a todos e que passam despercebidos ante os avanos da tecnologia e os interesses meramente hedonistas a que se tem apegado a sociedade. Essa sndrome pode variar entre a ocorrncia perturbadora e a sua instalao em semanas e at mesmo em meses, podendo, em alguns casos, o transtorno tornar-se crnico.142

Concluindo

os ensinamentos. Tudo o que vimos, ao longo dos estudos nesta apostila, a realidade e isso gera um alento. No aquele tipo de alento atravs do qual nos auto-enganamos, pois, sentimos que esta realidade assim. Sentimos que podemos, sim, tornar a vida mais saudvel, despertando para a Essncia da Vida.143

Ns que j estamos nessa posio

de confiar, sentimos plenamente que as coisas realmente so assim, no so invenes, porque sentimos na pele, sentimos no corao, batendo mais forte, na suavidade e leveza que se torna nossa vida, no como uma crena cega, mas como uma crena refletida, sentida e vivenciada.144

Com certeza, esta foto ir proporcionar momentos de identificao e de emoo e, ainda, far vocs refletirem sobre a imprescindvel busca pelo autoconhecimento em prol de uma vida mais plena e feliz.

145

A FELICIDADE DO PROFISSIONAL DE SEGURA PBLICA "Trabalhe como se voc no precisasse do

dinheiro. Ame como se voc nunca tivesse sido magoado, e dance como se ningum estivesse te observando."O maior

risco da vida no fazer NADA.

146

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS IMAGINE! Voc descobriu que o seu colega de

trabalho est alcoolismo.

com

problemas

de

Qual atitude voc deve tomar?

147

AS DOENAS ADVINDAS DAS ATIVIDADES LABORAIS

148

CONCLUSO FINAL:

Vocs estudaram as doenas relacionadas ao trabalho policial. No prximo mdulo do 3 Ano, vocs iro estudar as atitudes e aes que podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos profissionais que trabalham na rea de segurana pblica.Fim do Mdulo 2, espero vocs no Mdulo 3!

149