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1 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS 28 / 2016 Semana: 05 a 11/07/2016 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 6 BOLSA DO BOVINO 7 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 8 PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 9 COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 10 LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 12 APED FLASH REPORT RETAIL MAIO 2016 14 RECORTES DA IMPRENSA 17 COMUNICAÇÃO DA DGAV 20 Av. 5 de Outubro, 21-2º Esqº - 1050-047 LISBOA www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 213 530 387

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1 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

NNºº 2288 // 22001166

SSeemmaannaa:: 0055 aa 1111//0077//22001166

PÁG:

FLASH INFORMATIVO 1

NOTÍCIAS DE MERCADOS 2

BOLSA DO PORCO 6

BOLSA DO BOVINO 7

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 8

PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 9

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 10

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 12

APED – FLASH REPORT RETAIL – MAIO 2016 14

RECORTES DA IMPRENSA 17

COMUNICAÇÃO DA DGAV 20

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esqº - 1050-047 LISBOA

www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 213 530 387

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

MERCADOS AGRÍCOLAS: Um discurso nacionalista que pode ser perigoso para a Europa

PAC: Impacto reduzido do greening na produção, mas ajustes técnicos são necessários

ROTULAGEM: Paris recebe luz verde de Bruxelas para a rotulagem obrigatória de origem para a carne e leite

EMISSÕES: A Presidência holandesa conclui o acordo que preserva a agricultura

BOLSA DO PORCO (07/07/16): Tendência de subida (+0.020 €/Kg carcaça)

BOLSA DO BOVINO (08/07/16): Manutenção em todas as categorias

PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 04/07/16 a 10/07/16):

BOVINOS: Manutenção em todas as categorias e mercados nos mercados de Coimbra e Castelo Branco (descida) OVINOS: Estabilidade na maior parte dos mercados de referência com exceção do mercado de Castelo Branco (subida) e de Évora (descida) AVES: Manutenção é a nota dominante com exceção do ovo no Litoral Centro SUÍNOS: Subida em todos os mercados

COTAÇÕES NACIONAIS DAS MATÉRIAS-PRIMAS

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS MATÉRIAS-PRIMAS

LEGISLAÇÃO: Regulamento de Execução (UE) 2016/1095 da Comissão de 6 de julho de 2016, relativo à autorização de acetato de zinco di-hidratado, cloreto de zinco anidro, óxido de zinco, sulfato de zinco hepta-hidratado, sulfato de zinco mono-hidratado, quelatos de zinco e de aminoácidos na forma hidratada, quelato de zinco e de hidrolisados de proteínas, quelato de zinco com glicina na forma hidratada (sólido) e quelato de zinco com glicina na forma hidratada (líquido) como aditivo em alimentos para animais de todas as espécies

RECORTES DE IMPRENSA: Destaques para a aprovação por parte da DGAV da alternativa biológica ao glifosato, reação da COPA-COGECA à retirada de produtos fitossanitários do mercado; Nova equipa da Direção Geral de Alimentação e Veterinária

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

MERCADOS AGRÍCOLAS – Um discurso nacionalista que pode ser perigoso para a Europa

Será que assistimos, como disse recentemente o responsável máximo da OMC, Roberto Azevedo, a uma subida no tom dos discursos de cariz nacionalista, “anti comércio”, que pode ser potencialmente perigoso para a União Europeia, que necessita das exportações e da internacionalização para o equilíbrio dos mercados?

Essa é a grande lição da crise do setor do leite e da carne de suíno, bem como do embargo russo, com sucessivos recordes nas exportações agroalimentares. De facto, como estaríamos, se os grandes exportadores europeus não tivessem conseguido diversificar os mercados de exportação?

Há, em qualquer caso, uma onda de desconfiança, pelo menos na Europa, onde as sensibilidades nacionais parecem cada vez mais exacerbadas pelos efeitos do “Bréxit”.

A Comissão Europeia foi “obrigada” a propor que o acordo de livre comércio com o Canadá seja ratificado pelos Parlamentos nacionais, como, aliás, exigiram algumas das organizações agrícolas em causa, relativamente às concessões oferecidas em Otava, especialmente para a carne bovina. Os capítulos deste acordo bilateral sob a jurisdição da União podem, no entanto, entrar em vigor rapidamente, após o Conselho de Ministros da UE autorizar a assinatura e o Parlamento Europeu aprovar, enquanto decorre a ratificação dos Parlamentos dos Estados-membros. Mas há desconfiança no que diz respeito às negociações e, provavelmente, nem poderia ser de outra forma.

Quando o embaixador dos EUA para a UE, Anthony Gardner se refere à agricultura, no quadro do TTIP – às "Indicações Geográficas e a eliminação de tarifas sobre produtos sensíveis" – como o cerne de "questões difíceis ainda sobre a mesa", a Comissão, por seu lado, lamenta a ausência de aberturas de Washington neste sector. Ou quando o presidente argentino, Maurício Macri, advertiu que "o elemento agrícola é claramente o ponto de conflito" nas negociações entre a UE e o Mercosul. "A credibilidade da política comercial da União está em jogo", lamentou o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, durante a apresentação da proposta sobre a ratificação do acordo com o Canadá. Um problema que se pode colocar a Países Terceiros, e também no seio da UE: este vai ser seguramente um dos principais impactos da eventual saída do Reino Unido, o problema dos acordos comerciais, que serão discutidos em setembro, no quadro da atual presidência da Eslováquia.

PAC – Impacto reduzido do greening sobre a produção, mas ajustes técnicos são necessários

No âmbito da discussão pública sobre o impacto do “greening”, uma componente do sistema dos pagamentos diretos introduzido em 2015 como parte da reforma da PAC e dos dados disponíveis, os serviços da Comissão Europeia concluíram que este não teve grande impacto sobre a produção alimentar europeia ou sobre a competitividade dos agricultores, mas que se tornará flexível (especialmente para a área de interesse ecológico), no sentido de simplificar a sua aplicação.

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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Este é, essencialmente, o documento de trabalho sobre a conclusão da Comissão Europeia relativamente à aplicação do “greening”, um ano após a sua entrada em vigor.

Com base neste documento, o Comissário Europeu da Agricultura Phil Hogan, apresentou, no dia 18 de julho, aos Ministros da Agricultura da EU, em Bruxelas, propostas de simplificação. Cerca de quinze atos delegados e de execução já são esperados. As discussões sobre projetos de textos começaram no grupo de peritos a 6 de julho. O objetivo é a entrada em vigor dessas medidas em 2017.

Nas conclusões, o relatório da Comissão sublinha que não há impacto significativo relacionado com a escolha feita pelos Estados-Membros na implementação do “greening” e na competitividade dos Estados-Membros. O impacto das exigências da ecologização relativas ao uso da terra e à produção agrícola "deverá manter-se baixo no médio prazo", com a notável exceção de um ligeiro aumento da participação de prados permanentes e da produção de proteaginosas. É difícil nesta fase avaliar o impacto sobre o meio ambiente, exceto que o “greening” "contribui para, pelo menos, evitar a degradação da qualidade do solo".

Diversificação de culturas: um impacto marginal

Com o dispositivo do “greening”, 30% dos pagamentos diretos estão ligados à implementação de três medidas: manutenção de prados permanentes, diversificação de culturas (a cultura principal não deve exceder 75% da terra arável da exploração) e 5% das Áreas de Interesse Ecológico (Ecological Focus Area na sigla inglesa).

O relatório constata que 72% da área agrícola total da UE está sujeita a pelo menos um desses requisitos. Trinta e seis porcento dos beneficiários da PAC implementaram pelo menos uma medida, facto que isentou as pequenas propriedades com menos de 10 ha para a diversificação de culturas e as com menos de 15 ha da medida Áreas de Interesse Ecológico, assim como as produções biológicas. Os agricultores isentos de obrigações do “greening” sobre o dispositivo nos pequenos agricultores são responsáveis por 41% do número total de agricultores, mas apenas 5% da área agrícola.

As terras aráveis que estão sujeitas à obrigação de diversificação de culturas representam 75% das terras aráveis da UE (13% estão sujeitas à exigência de duas culturas e 62% com a exigência de três culturas). Em cerca de 8% das terras aráveis na Europa, os agricultores tiveram de adaptar parte da sua produção agrícola para atender aos limites para esse requisito. No final, apenas cerca de 1% dos agricultores da área agrícola foram forçados a mudar a sua produção.

As pastagens permanentes são responsáveis por 29% da área agrícola total da UE.

Três quartos da superfície de interesse ecológico "produtivo"

O terceiro critério de “greening”, o mais complicado de implementar, é respeitar as áreas de interesse ecológico (AIE). Esta exigência é aplicável a cerca de 68% das terras agrícolas da UE. No geral, a superfície declarada coberta pelo AIE atingiu 14% da terra arável antes de aplicar fatores de ponderação e de 9% após a aplicação, bem acima da exigência regulamentar de 5%.

Os principais tipos de AIE declarados pelos agricultores são culturas fixadoras de azoto (45,4% da área, mas são responsáveis por 39,4% quando aplicado o fator de ponderação), culturas intercalares (27,7%, mas 15% com o fator de ponderação), terras de pousio (21,2%, 38% com o fator de ponderação), características da paisagem (4,3%) e faixas de proteção (menos de 1%).

É, portanto, o AIE "produtivo" - que representa a maior parcela do AIE, com 73,1% das superfícies declaradas - culturas e culturas intercalares fixadora de azoto. De acordo com o

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relatório, o impacto da biodiversidade desta medida é difícil de avaliar com precisão nesta fase. No entanto, os elementos estáveis da paisagem, tais como cercas, árvores, lagoas, valas, terraços e paredes de pedra são aqueles que fornecem os melhores benefícios ambientais. Por outro lado, as áreas com o menor interesse são o AIE "produtivo": culturas fixadoras de azoto que podem resultar em efeitos ambientais adversos associados com alguns métodos de produção intensiva e culturas intercalares, que podem praticar duas culturas na mesma área no mesmo ano. "A este respeito, os números de 2015 mostram que apenas 26,9% da área do AIE foi dedicada aos elementos mais benéficos para o meio ambiente." O documento recomenda considerar melhor o potencial de valor acrescentado para a biodiversidade de diferentes tipos de AIE para promover o uso do tipo mais benéfico. Ou seja, pode estar em causa a produção de culturas proteaginosas nestas áreas, o que teria potencial interesse.

Finalmente, alguns Estados-Membros (cinco em número) decidiram colocar em prática medidas equivalentes ao “greening”, principalmente com as medidas agroambientais e climáticas que cobriam 6% das terras aráveis, mas que se referem apenas a 2% dos agricultores.

ROTULAGEM - Paris recebe a luz verde de Bruxelas para a rotulagem obrigatória da origem do leite e da carne

Apesar da oposição de alguns Estados-membros e de organizações europeias, a França anunciou ter recebido luz verde da Comissão Europeia para lançar a sua rotulagem experimental obrigatória da origem da carne e do leite em produtos minimamente transformados.

No entanto, segundo o Ministério da Agricultura francês, a proposta necessita de um parecer positivo do Conselho de Estado, o que irá acontecer dentro de dois meses. Portanto, Paris espera que esta rotulagem, em que as modalidades precisas de trabalho de implementação serão objeto de consulta por todo o setor e associações de consumidores, entre em vigor no início de 2017.

"Os Estados-Membros podem introduzir uma rotulagem obrigatória adicional, incluindo a indicação de origem para categorias específicas de alimentos, se isso for devidamente justificado", disse o Comissário Andriukaitis. A Comissão considera que a rotulagem voluntária é a melhor abordagem a seguir, mas não a vai tornar obrigatória.

"Esta é uma abertura na frente da batalha pela qualidade e transparência da informação sobre a comida", referiu o sindicato dos agricultores italianos Coldiretti num comunicado de imprensa. A Itália deve adotar, em breve, um sistema semelhante no leite. Até à data, Roma apresentou apenas um projeto de lei para obter um primeiro parecer de Bruxelas, mas não notificou formalmente a sua intenção de criar um tal dispositivo. Portugal ainda não tomou posição, mas a IACA sabe que alguns setores já foram ouvidos, rejeitando-se a abordagem no setor do leite.

A indústria alimentar europeia, representada pela FoodDrinkEurope, está contra esta proposta, receia que estas iniciativas fragmentem o Mercado Único e aumentem os preços para os consumidores. "Ao aceitar este projeto-piloto, a Comissão admite implicitamente que existe uma diferença de qualidade entre os produtos franceses e, por exemplo, belga, alemão, italiano ou espanhol, mesmo que venham de alguns quilómetros para o outro lado da fronteira", denunciou a indústria.

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EMISSÕES – Presidência Holandesa conclui acordo que preserva a agricultura

Após longas e difíceis negociações, a Presidência holandesa do Conselho da UE tinha a última palavra em relação ao Parlamento Europeu, sobre a revisão dos limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos (qualidade do ar) a nível nacional, incluindo o amoníaco, cujo principal emissor é a agricultura. Resultado: nenhuma meta obrigatória para o metano, que foi excluído do dispositivo (o Parlamento desejava preservar apenas a pecuária), e uma redução global de 18% em 2030 na UE, muito ampla para o amoníaco, em comparação com os níveis de 2005, bem abaixo dos 27% proposto por Bruxelas e apoiada por muitos deputados.

Para o amoníaco, os Estados-membros que devem fazer os maiores esforços (em comparação com os níveis de emissões em 2005), são a Eslováquia (-30%), Alemanha (-29%), Hungria (-27 %) e Dinamarca (-24%). Cada Estado-Membro também receberá metas não vinculativas fixas, para 2025. Além disso, os negociadores concordaram com uma redução de 46% das partículas finas (PM2,5), enquanto a Comissão propôs uma redução de 51%. Os deputados devem adotar o presente acordo em plenário no outono. As organizações e cooperativas agrícolas da UE (Copa-Cogeca) congratularam-se com um passo na direção certa, embora apontem que as metas para alguns Estados-membros serão difíceis de conseguir sem afetar a produção de alimentos.

Amoníaco: UE ultrapassa, pela primeira vez, o limite de emissões

As emissões de amoníaco na UE, dos quais 94% são do setor agrícola (especialmente o armazenamento, aplicação de estrume e utilização de fertilizantes nitrogenados), aumentaram 0,9% em 2014 devido a crescimentos na Alemanha, França e Espanha, de acordo com o relatório ambiental da Agência Europeia, publicado a 6 de julho. A UE ultrapassou, pela primeira vez, o seu plafond de emissões. Quatro países (Finlândia, Alemanha, Países Baixos e Espanha) também ultrapassaram os seus limites máximos individuais. Não obstante as emissões de metano diminuíram 24% entre 1990 e 2014.

O que este acordo consagra e reconhece é que o Setor necessita de tempo e de metas realistas para se conformar com as exigências ambientais, sem comprometer a sua competitividade e sustentabilidade.

Fontes: Agra Europe nº 3 554, DG AGRI/IACA

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 07 de julho de 2016

Subida + 0.020€

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Portugal 07 de julho 1.820 Carcaça, 57% de carne

Espanha 07 de Julho 1.315 Lérida: Euros peso/vivo

França 07 de julho 1.452 Plérin: em Euros, carcaça, TMP.

Holanda 01 de julho 1.570 Utrechtse: em Euros, com 56% de carne

Dinamarca 07 de julho 1.400 Em Coroas DK, convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 06 de julho 1.660 Em Euros, carcaça com 56% de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com A próxima sessão realizar-se-á no dia 14 de julho de 2016 (quinta feira), pelas 19 horas A Mesa de Cotações

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 27 de 08 de julho de 2016

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias.

Voltou a fazer-se manutenção em todas as categorias.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações: As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça. A próxima sessão realizar-se-á na sexta-feira, dia 15 de julho de 2016, pelas 12.15 Horas, dado que na sexta-feira é feriado.

A Mesa de Cotações

Categoria Cotação

Novilhos 3,77

Novilhas 3,77

Vitela 4,03

Vacas 2,00

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,40 3,40 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,20 2,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,80 3,80 0,00%

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,40 3,40 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00%

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 240,00 240,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00%

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,65 3,65 0,00%

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,40 2,40 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,20 2,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,80 3,80 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,60 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,25 3,50 7,69%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,00 3,00 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,10 2,10 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,10 2,10 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,20 2,15 -2,27%

Ribatejo (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 1,70 1,70 0,00%

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,90 0,90 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,65 0,65 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,40 1,40 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,83 0,83 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,73 0,73 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,50 1,50 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,75 0,72 -4,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,65 0,62 -4,62%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 1,05 1,05 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,76 0,76 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,85 0,85 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,75 0,75 0,00%

Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,10 2,10 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,67 1,70 1,80%

Algarve 1,75 1,78 1,71%

Beira Interior 1,68 1,71 1,79%

Beira Litoral 1,68 1,71 1,79%

Entre Douro e Minho 1,75 1,78 1,71%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,74 1,77 1,72%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg

Alentejo 2,33 2,33 0,00%

Algarve 2,33 2,33 0,00%

Beira Litoral 2,33 2,33 0,00%

Leitões de 19 a 25 Kg.

Alentejo 1,90 1,90 0,00%

Unidade: EUR / TONELADA

CEREAIS - PREÇOS DO MERCADO INTERNO

LISBOA Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Trigo Mole Forrageiro 175,00 175,00 0,00%

Cevada Forrageira (Hexástica) 173,00 173,00 0,00%

Milho Forrageiro 185,00 180,00 -2,70%

Semana Anterior : De 27/06 a 03/07/2016

Semana Corrente: De 04 a 10/07/2016 Fonte: SIMA / GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fonte: Oil World

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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Fonte: Boletim Mercolleida

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República N.º 129 – I Série – 07 de julho de 2016

Região Autónoma dos Açores Decreto Regulamentar Regional n.º 4/2016/A: Quarta alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 19/2014/A, de 22 de setembro que regulamenta o Subsistema de Incentivos para o Fomento da Base Económica de Exportação PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 180 – 06 de julho de 2016

Regulamento de Execução (UE) 2016/1083 da Comissão de 5 de julho de 2016, Que aprova a substância «aminas, N-C10–16-alquiltrimetilenodi-, produtos de reação com ácido cloroacético» como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4 PDF

Regulamento de Execução (UE) 2016/1084 da Comissão de 5 de julho de 2016, Que aprova o bifenil-2-ol como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas do tipo 3 PDF

Regulamento de Execução (UE) 2016/1085 da Comissão de 5 de julho de 2016, Que aprova o Bacillus amyloliquefaciens estirpe ISB06 como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas do tipo 3 PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 182 – 07 de julho de 2016

Regulamento de Execução (UE) 2016/1095 da Comissão de 6 de julho de 2016, Relativo à autorização de acetato de zinco di-hidratado, cloreto de zinco anidro, óxido de zinco, sulfato de zinco hepta-hidratado, sulfato de zinco mono-hidratado, quelatos de zinco e de aminoácidos na forma hidratada, quelatos de zinco e de hidrolisados de proteínas, quelato de zinco com glicina na forma hidratada (sólido) e quelato de zinco com glicina na forma hidratada (líquido) como aditivos em alimentos para animais de todas as espécies e que altera os Regulamentos (CE) n.o 1334/2003, (CE) n.o 479/2006, (UE) n.o 335/2010 e os Regulamentos de Execução (UE) n.o 991/2012 e (UE) n.o 636/2013 PDF

Decisão de Execução (UE) 2016/1102 da Comissão de 5 de julho de 2016, Que aprova os programas nacionais de melhoria da produção e comercialização de produtos da apicultura, apresentados pelos Estados-Membros ao abrigo do Regulamento (UE) n.o 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho [notificada com o número C(2016) 4133] PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 183 – 08 de julho de 2016

Recomendação (UE) 2016/1110 da Comissão de 28 de junho de 2016, Sobre a monitorização da presença de níquel nos alimentos para animais PDF

Recomendação (UE) 2016/1111 da Comissão de 6 de julho de 2016, Sobre a monitorização do níquel nos alimentos PDF

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Jornal Oficial da União Europeia L 186 – 09 de julho de 2016

Decisão de Execução (UE) 2016/1116 da Comissão de 7 de julho de 2016, Que altera as Decisões de Execução (UE) 2015/1500 e (UE) 2015/2055 relativas às medidas de proteção e à vacinação contra a dermatite nodular contagiosa na Grécia [notificada com o número C(2016) 4157] PDF

Jornal Oficial da União Europeia C 248 – 08 de julho de 2016

Decisão de Execução da Comissão de 7 de julho de 2016, Relativa ao financiamento do programa de trabalho para 2016 sobre formação no domínio da segurança dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais, da saúde e bem-estar dos animais e da fitossanidade, no âmbito do programa «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos» PDF

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APED – FLASH REPORT RETAIL – maio 2016

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RECORTES DA IMPRENSA

06.julho.2016

DGAV APROVA ALTERNATIVA BIOLÓGICA AO GLIFOSATO

A Direção Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV) autorizou a comercialização de um herbicida biológico, fabricado por uma empresa francesa, que pode constituir uma alternativa ao glifosato, estando apenas em falta a aprovação do rótulo. Governo vai também aprovar legislação para proibir o uso do pesticida glifosato em espaço público, admitindo, porém, exceções para controlar pragas.

“Estamos a preparar legislação para levar a Conselho de Ministros dentro de um mês ou mês e meio”, afirmou Luís Capoulas Santos ao jornal Expresso durante uma audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, acrescentando que a prioridade é interditar este herbicida em locais com “grande concentração de pessoas” como escolas ou hospitais.

Em resposta a um deputado do PSD, que considerou que a proibição do glifosato pode pôr em causa a competitividade agrícola e vai contra uma decisão anterior do parlamento, que chumbou três projetos de resolução para interditar o uso do herbicida, o ministro sublinhou que o produto pode continuar a ser usado nas atividades agrícolas.

Segundo Capoulas Santos, o objetivo não é fazer uma “proibição total”, mas precaver os riscos para a saúde humana que estão associados à inalação do produto, pelo que o ministério tem estado a promover também a qualificação de aplicadores de fitofármacos.

O responsável da pasta da Agricultura admitiu também exceções em “situações devidamente comprovadas”, caso apareçam “focos de infeção” que seja necessário controlar, por exemplo, em árvores decorativas.

Alternativa Biológica

Capoulas Santos adiantou ainda, em resposta ao deputado do PAN André Silva, que a Direção Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV) autorizou a comercialização de um herbicida biológico de uma empresa francesa que pode constituir uma alternativa ao glifosato, faltando apenas aprovar o rótulo.

O Ministro lembrou igualmente que, a nível comunitário o Governo passou de uma posição favorável ao glifosato para a abstenção depois de analisar a informação atualmente disponível, que não permite por enquanto “tomar uma posição clara e inequívoca” quanto ao herbicida.

A Comissão Europeia decidiu prolongar a autorização para o uso do glifosato ate 31 de Dezembro de 2017, enquanto analisa o assunto com mais detalhe.

O potencial carcinogénico do glifosato tem sido associado a um coformulante (taloamina) cuja proibição já foi decidida e entrou em vigor a 1 de julho.

Fonte: Jornal Expresso.

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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AgroINFO 11.julho.2016

COPA-COGECA REAGE À RETIRADA DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS DO MERCADO

O COPA-COGECA apresentou recentemente um estudo sobre o impacto que a possível retirada de 75 substâncias da constituição dos produtos fitossanitários pode ter na produção agrícola.

O relatório é muito claro, ao afirmar que se a Comissão avançar com a retirada do mercado dessas substâncias, vai existir um forte impacto ao nível das produções agrícolas, com efeitos no aprovisionamento normal dos mercados.

A produção em algumas culturas pode cair cerca de 40%, com efeitos também muito negativos para a rentabilidade das mesmas e consequentemente graves prejuízos para os agricultores. As perdas totais podem ascender a 17 mil milhões de euros.

Estarão assim postos em causa, a manutenção de 30% dos postos de trabalho na agricultura, dos 1,7 milhões ligados às culturas de cevada, trigo, colza, milho, batatas, beterraba e uvas.

De salientar que muitas destas substâncias referenciadas continuam a ser autorizadas em países terceiros.

AgroINFO 11.julho.2016

PRODUTORES DE OVINOS APRESENTAM CADERNO REIVINDICATIVO

Da terceira reunião do grupo de reflexão do sector ovino, organizado pelo COPA-COGECA, saíram uma série de reivindicações que pretendem aumentar a competitividade do sector.

Neste documento é referida a necessidade de aumentar a rentabilidade, através de um mercado mais transparente, uma racionalização com redução de custos de produção e a necessidade de encontrar uma compensação justa para os produtores que sofreram graves prejuízos pelo ataque aos rebanhos pelos grandes carnívoros.

É também pedida uma maior flexibilidade na aplicação da condicionalidade e de elegibilidade das ajudas da Política Agrícola Comum, com a justificação da dificuldade criada pelo sistema de identificação e registo dos animais.

É considerada desproporcionada a aplicação de sanções a todo o rebanho, no caso de uma ovelha perder o brinco.

Apesar destas conclusões, a grande dúvida que hoje se coloca no sector prende-se com o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia.

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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12.julho.2016

ESTADOS-MEMBROS APOIAM PROPOSTA DA COMISSÃO PARA RESTRINGIR AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO GLIFOSATO

Os Estados-Membros votaram ontem, no Comité Permanente dos Vegetais, Animais e Alimentos para Consumo Humano e Animal, a favor da proposta da Comissão de restringir as condições de utilização do glifosato na UE. A proposta agora aprovada foi acompanhada de uma prorrogação da autorização da substância ativa por um período limitado que se aplicará durante toda a prorrogação até que a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) emita um parecer sobre o glifosato.

(Desenvolvimento em MEMO-16-2012)

Julho.2016

Fonte: Revista Exame – Artigo completo aqui

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IS 28/2016 – Semana de 05 a 11/07/2016

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COMUNICAÇÃO DA DGAV

Exmos. Senhores,

Uma nova equipa de dirigentes iniciou funções no passado dia 7 de julho. e, imbuída no

espirito de missão, vem saudar todos os parceiros desta nossa instituição.

Estamos conscientes da complexidade das tarefas que nos são acometidas e comprometemo-

nos a promover as parcerias e articulações necessárias para poder corresponder às

expectativas que o tecido empresarial e os consumidores esperam de um serviço público com

esta importância.

Estamos certos de poder contar com o melhor de cada uma das entidades que representam,

em atmosfera de boa articulação e, acreditamos que é possível afirmarmo-nos com o vosso

apoio como um Organismo respeitado e ciente do alcance da sua missão.

Cordiais saudações,

Fernando Bernardo (Diretor Geral)

Paula Carvalho (Subdiretora Geral)

Graça Mariano (Subdiretora Geral)