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1 - CONHECIMENTO EMPÍRICO OU DO SENSO COMUM caracterizado pelo improviso; pela espontaneidade; pelo aparente; experiência do dia a dia; subjetivo; particular;

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1 - CONHECIMENTO EMPÍRICO OU DO SENSO COMUM

caracterizado pelo improviso; pela espontaneidade; pelo aparente; experiência do dia a dia; subjetivo; particular; generalizador; valorativo; assistemático.

  o conhecimento empírico ou do senso comum

não é desprezado pelo conhecimento científico, mas, sim, analisado de outra forma.

 

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busca no sobrenatural – fora dos próprios fenômenos e de seu contexto relacional – a explicação dos fenômenos

mito, narrativa, fala  foi superado na Grécia antiga pela filosofia

(séc. VI a.C) – uma forma de conhecimento lógico e racional – entendimento a partir da própria realidade

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conhecimento científico – “certo na medida em que explica os motivos da certeza”; desmistifica as explicações do senso comum, desqualifica o preconceito e reconstrói a realidade com um novo olhar 

diferenças entre uma explicação de senso comum e uma explicação científica para um mesmo fato

  a formulação de uma explicação científica –

texto com critérios lógicos, reflexivos e analíticos

 

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a construção do conhecimento científico depende da pesquisa e da metodologia;

  a relação sujeito objeto possibilita a construção

científica assim como a relação fenômeno essência;

  fenômeno = manifestação parcial da realidade;

essência = toda a gama de relações que permite encontrar a raiz do problema e possibilitar sua compreensão, superando sua manifestação primeira;

 

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explicar fenômenos pela sua essência é produzir ciência, explicar de forma lógica, reflexiva, analítica, sistemática e crítica os fenômenos; portanto, é um equivoco a concepção fragmentada entre teoria e prática;

parte necessariamente de uma realidade e de um questionamento; a verdade é ponto de chegada da ciência, não ponto de partida.

 

 

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elaboração conceitual a partir da realidade; linguagem elaborada com critérios metodológicos e científicos para comunicar o conhecimento científico.

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[Pesquisa] é a exploração, é a inquisição, é o procedimento sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que estão inseridos em uma determinada realidade.

A pesquisa científica é o produto de uma investigação, cujo objetivo é resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos. A investigação é a composição do ato de estudar, observar e experimentar os fenômenos, colocando de lado a sua compreensão a partir de apreensões superficiais, subjetivas e imediatas. (BARROS; LEHFELD, 1999, p. 14).

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A pesquisa constitui, portanto, a busca, a investigação, movida pela necessidade de solucionar determinado problema. Esta busca sistemática, planejada e rigorosa consiste na pesquisa. (DALAROSA, 2000, p. 102).

(...) Pesquisa é sempre também fenômeno político. (DEMO, 1991, p. 14). 

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(…) é o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objetivo, distinguindo-se assim, do conceito de metodologia (...) O método científico é o caminho da ciência para chegar a um objetivo. A metodologia são as regras estabelecidas para o método científico. (RICHARDSON, 1999, 22).

[Método] é a “forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo.” (TRUJILLO in: RICHARDSON, 1999, p. 21).

 

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É um grande equívoco imaginar que a ciência constitui uma força sobrenatural ou superior ao próprio homem. Ela é um constructo essencialmente humano. (DALAROSA (1999, p. 98).

  [Ciência] a investigação metódica, organizada,

da realidade, para descobrir a essência dos seres e dos fenômenos e as leis que os regem com o fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefício do homem. (VIEIRA PINTO in: RICHARDSON, 1999, p. 21).

 

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(...) metodologia se torna indispensável como meio para a produção do conhecimento científico. Portanto, a ciência constitui o fim, a pesquisa o processo para chegar a este fim e a metodologia a “organização racional de investigação, estudos, de actos variados e complexos com a finalidade de tornar o trabalho mais fácil, mais organizado, mais eficaz” (BUENO, in: DALAROSA, 1999, 102).

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LEITURA – ENTENDIDA COMO ATO DE ESTUDAR

ESCRITA – ENTENDIDA ENQUANTO EXERCÍCIO DE PRODUÇÃO/ELABORAÇÃO PRÓPRIA

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TODA BIBLIOGRAFIA DEVE REFLETIR UMA INTENÇÃO FUNDAMENTAL DE QUEM ELABORA: A DE ATENDER OU A DE DESPERTAR O DESEJO DE APROFUNDAR CONHECIMENTOS NAQUELES OU NAQUELAS A QUEM É PROPOSTA. (FREIRE, 1981, 09).

ESTUDAR É, REALMENTE UM TRABALHO DIFÍCIL. EXIGE DE QUEM O FAZ UMA POSTURA CRÍTICA, SISTEMÁTICA. (FREIRE, 1981, 09).

ESTUDAR NÃO É MEMORIZAR!

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ESTUDAR SERIAMENTE UM TEXTO É ESTUDAR O ESTUDO DE QUEM, ESTUDANDO O ESCREVEU. É PERCEBER O CONDICIONAMENTO HISTÓRICO SOCIOLÓGICO DO CONHECIMENTO. É BUSCAR AS RELAÇÕES ENTRE O CONTEÚDO EM ESTUDO E OUTRAS DIMENSÕES AFINS DO CONHECIMENTO. ESTUDAR É UMA FORMA DE REIVENTAR, DE RECRIAR, DE REESCREVER – TAREFA DE SUJEITO E NÃO DE OBJETO. (FREIRE, 1981, 10).

O ATO DE ESTUDAR DEVE SER UMA ATITUDE FRENTE AO MUNDO

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NA PESQUISA O ESCREVER DEVE SER CONDUZIDO POR INTENCIONALIDADES PRECISAS;

IMPORTA ESCREVER PARA BUSCAR O QUE LER; IMPORTA LER PARA REESCREVER O QUE SE ESCREVEU E O QUE SE LEU. ANTES O ESCREVER, DEPOIS O LER PARA O REESCREVER. ISSO É PROCURAR; É APRENDER: ATOS EM QUE O HOMEM SE RECRIA DE CONTÍNUO, SEM SE REPETIR. ISSO É PESQUISAR (MARQUES, 2001, P. 90).

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ESCREVER É O PRINCÍPIO DA PESQUISA, TANTO NO SENTIDO DE POR ONDE ELA DEVE INICIAR SEM PERDA DE TEMPO, QUANTO NO SENTIDO DE QUE É O ESCREVER QUE A DESENVOLVE, CONDUZ, DISCIPLINA E FAZ FECUNDA. PESQUISAR É UM ESCREVER CENTRADO EM DETERMINADO TEMA (...) CAPAZ DE GUIÁ-LO DE MODO EXPLÍCITO E SISTEMÁTICO. (MARQUES, 2001).

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O QUE OCORRE EM EDUCAÇÃO É, EM GERAL, A MÚLTIPLA AÇÃO DE INÚMERAS VARIÁVEIS AGINDO E INTERAGINDO AO MESMO TEMPO. (LUDKE; ANDRÉ, 1986, p. 5).

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SERVIR COMO VEÍCULO ATIVO ENTRE O CONHECIMENTO ACUMULADO NA ÁREA E AS NOVAS EVIDÊNCIAS QUE SERÃO ESTABELECIDAS A PARTIR DA PESQUISA (...)

É PELO SEU TRABALHO COMO PESQUISADOR QUE O CONHECIMENTO ESPECÍFICO DO ASSUNTO VAI CRESCER, MAS ESSE TRABALHO VEM COMPROMETIDO COM TODAS AS PECULIARIDADES DO PESQUISADOR (LUDKE; ANDRÉ, 1986, p. 5).

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VERDADE EM PESQUISA

NEUTRALIDADE CIENTÍFICA