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915 161 046 Travessa do Bairro n.º 119 4485-010 Aveleda • Vila do Conde t/f. +351 229 950 586 [email protected] | www.ondastar.pt Promotor: Organizador: Patrocinador: Apoio: 1 de Maio 2013 Director: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal ISSN 1649-3639 Avenida Mouzinho de Albuquerque, 628 4450-201 Matosinhos Telf.229378140 - fax: 229374658 E-mail: [email protected] Ano 4 | nº 44 abril 2013 facebook.com/noticias.matosinhos

1 de Maio 2013media.medi-t.pt/2013/CAMPANHAS/Not%C3%83%C2%ADcias-Matos...dizia o poeta, “comem tudo e não deixam nada”. Mas vamos vendo o desenrolar do filme, não sentados numa

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915 161 046

Travessa do Bairro n.º 1194485-010 Aveleda • Vila do Conde

t/f. +351 229 950 586

[email protected] | www.ondastar.pt

Promotor: Organizador: Patrocinador: Apoio:

1 de Maio 2013

Director: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal ISSN 1649-3639

Avenida Mouzinho de Albuquerque, 6284450-201 Matosinhos

Telf.229378140 - fax: 229374658E-mail: [email protected]

Ano 4 | nº 44abril 2013 fa

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Seria necessário mais do que o espaço de que dispomos para contar a história de

Floriano Costa e da empresa que fundou há 35 anos. Um dos mais dinâmicos empreendedores de Matosinhos recebeu-nos e aqui damos conta de uma parte – ape-nas uma parte… - da nossa conver-sa. Descansem os leitores: ficou combinado voltarmos a conver-sar de forma a trazermos futura-mente mais um pouco da vida de alguém que se tornou numa espé-cie de embaixador da sua cidade e do seu país por esse mundo fora.A Floricolor é uma empresa fami-liar, que trabalha no setor da fo-tografia e da produção de álbuns fotográficos. Na área profissional, é líder de mercado em Portugal e está entre os maiores na Penínsu-la Ibérica. Além de Floriano, e da esposa, a equipa de decisores con-ta também com os filhos do casal, Rita e Tiago. A história é contada na primeira pessoa:“A empresa nasceu como qual-quer firma tradicional, com loja que fazia reportagem e revelação. Começámos na Brito Capelo, em Matosinhos, mas depressa abri-mos outras lojas no Porto, em S. Mamede, em Lamego, na Régua. A partir de certa altura, no final dos anos 80, princípios de 90, per-cebemos que o mercado iria mu-dar para a fotografia digital e por isso desinvestimos nas lojas para fazer apostas de elevadíssimo ris-co. Nós que sempre trabalhamos com muitos fotógrafos, fomos aprender Photoshop, para ensi-nar Photoshop, porque as pesso-as não tinham a mínima ideia de como manipular uma imagem. Ou seja: aquilo que muitos viram como uma ameaça foi olhado por nós como uma enorme oportuni-dade. Começámos a dar formação a fotógrafos, de quase todo o país e editei o primeiro CD de inicia-ção ao Photoshop em português. Entretanto falava-se muito de fotografia digital e as associações do setor queriam apanhar esse combóio, o que as levou a convi-darem-me muitas vezes para dar conferências, onde assumi o papel não de treinador de bancada, mas

de jogador de campo. Ou seja: fiz formação contínua, dei formação contínua e fiz investimentos. Cla-ro que este processo só poderia ser bem sucedido se tivesse escala e então começámos a participar em feiras, primeiro em Espanha e depois noutros países.”“Na altura desenhamos uma es-tratégia que foi exaustivamente pensada, porque estávamos pe-rante uma nova abordagem a

esta indústria que estava a sofrer transformações muito grandes em todo o Mundo. Era um risco adotar novas tecnologias, que exigiam fortes investimentos que poderiam pôr em risco o nosso futuro e foi precisa uma dose de coragem, se calhar de loucura, baseada no conhecimento muito profundo da realidade do negócio. Nós acreditámos, mas sabíamos que só conseguiríamos se ganhás-semos escala, ou seja: se saíssemos de Portugal. A nossa estratégia assentava em três factores: fazer bem, assegurar prazos de entrega muito curtos e encontrar um pre-ço justo. Foi a conjugação desses factores que nos deu visibilidade, sobretudo no mercado espanhol, onde eramos olhados como uma microempresa. Para dar uma ideia: a Socilab, composta por dez pequenas empresas portuguesas gastava 120 mil metros quadrados de papel, enquanto uma só em-presa de Madrid gastava mais de meio milhão!”“Com a chegada da fotografia di-gital, a profissão do fotógrafo não

está em risco. É claro que o aces-so à fotografia democratizou-se, mas isso não implica o fim dos profissionais que podem agora, mais facilmente, manipular as fotografias e aí, a criatividade não tem limites. A evolução não pode nem deve ser rejeitada por ninguém e acho curioso que haja pessoas e lamentar o evento da fotografia digital quando simul-taneamente utilizam telemóveis ou usam cartões de crédito ou multibanco para pagar as suas despesas”.“Todos anos participamos em feiras em Nova Iorque e em Las Vegas, nos Estado Unidos, em Toronto, no Canadá, no Brasil, na Alemanha e também esta-mos presentes nas actividades da Federação Europeia de Fo-tografia. Fazemos um total de cerca de vinte feiras anuais em todo o mundo e patrocinamos workshops internacionais, o que nos dá um conhecimento de mercado muito aprofundado. Não temos comerciais e ainda assim temos vencido fronteiras e dificuldades extraordinárias. Trabalhamos para quarenta pa-íses. O apoio aos clientes é dado aqui na empresa em Português, Espanhol, Francês e Inglês e Ale-mão”.“Nas feiras debatemos muitas vezes com a falta de confiança do mercado relativamente a Portugal. Os clientes questio-nam a capacidade do país das empresas portuguesas para se assumirem como parceiros de negócio. Ultrapassámos essa dificuldade com uma aborda-gem aos melhores fotógrafos do Mundo, a quem propusemos pa-trocinar. Hoje, damos essas re-ferências a quem ainda não nos conhece e isso abre-nos muitas portas”.“Há na Floricolor uma cultu-ra que passa por saber quem somos, de onde viemos, onde estamos, para onde queremos ir e com que ferramentas pre-tendemos lá chegar. Sabendo a resposta a estas questões, perce-bemos que tínhamos capacida-des locais, regionais, nacionais

“[...] Temos é de continuar a apostar em altos padrões de qualidade e corresponder áquilo que o mercado quer ou mesmo surpreende-lo pela positiva [...]”

Floriano CosTa

Francisco Samuel BrandãoEDiTorial

noTÍCias MaTosinHos | GranDE EnTrEVisTa

“aquilo que muitos viram como uma ameaça foi olhado por nós como uma enorme oportunidade.”

É importante sonhar

e mesmo internacionais. Que-brámos fronteiras e perdemos complexos. Temos é de continu-ar a apostar em altos padrões de qualidade e corresponder áqui-lo que o mercado quer ou mes-mo surpreende-lo pela positiva”.“Encaramos com normalidade e necessidade da Floricolor ter uma postura socialmente res-ponsável. É claro que a empresa só pode exercer a sua função so-cial se tiver recursos financeiros para isso, mas a organização tem de estar montada para gerar lu-cros para poder dar continuida-de à função empresarial e social. Todos os recursos que a empre-sa gera, nós investimos na em-presa. Nós temos deveres socias e temos consciência de que os nossos colaboradores são uma parte importante desta grande máquina. Por isso, quando a co-meçou a discussão acerca do sa-lario mínimo, deixei muito claro que não quero ter ninguém na empresa a ganhar menos de 550 Euros. E quero chegar, a bre-ve prazo, aos 600 euros. Temos feito um esforço extraordinário

em investimento em instalações próprias, que representam cer-ca de dois milhões de euros. Nós somos a única empresa do setor da fotografia em Portugal que é PME Excelência. Temos que ser humildes e ganhar batalhas to-dos os dias, sabendo que a guer-ra nunca se ganha”. “Não corro atrás do dinheiro, o que procuro é satisfação e reali-zação pessoal. Exportamos para 40 países que representam cer-ca de 90 por cento da faturação total da Floricolor. Nesses países estamos a crescer ao um ritmo de 30 por cento ano. Os meus fi-lhos foram integrados na equipa de decisores e estamos a proce-der a uma passagem de teste-munho para a segunda geração”.A conversa foi longa e deixou campo aberto a novo encontro. Em tom de despedida, Floriano Costa ainda disse: “Não acredito na realização se não houver so-nhos. É importante sonhar, mas tenho a noção que a realidade ultrapassou os meus sonhos. Sou um homem feliz e de bem com a vida”.

BaróMETro

Ao que parece, vamos mesmo provar que somos capa-zes de aguentar mais. E vamos, porque este Governo, fazendo tábua rasa da Constituição – que pelos vistos

tem imensas interpretações – insiste em sacar onde pouco ou já nada há para rapar.Para tapar o enorme buraco orçamental criado pela recu-sa do Tribunal Constitucional sobre questões essenciais do direito dos portugueses, o Governo já avisou que vai ter que ir por outros caminhos para compensar esta sua falha de cálculo que se junta a tantas outras.Agora, a Saúde, a Educação e a Segurança Social (mais uma vez) irão ser os alvos preferidos – à falta de outros, talvez esgotados – para captação de receitas que tapem as diferen-ças orcamentais.Mas esta situação vai, afinal, durar até quando?Estamos a ser governados de fora para dentro por uma po-tência económica que dita as regras para os europeus, im-pondo condições que muitos países não utilizaram quando foi necessário ajudá-la, depois do fim da segunda guerra mundial.Só há bem pouco é que a Alemanha acabou de saldar as suas dívidas mas, ao que consta, Chipre, que não tem memória curta e está numa situação de grande aperto, vem agora di-zer que seria de “boa nota” que o país que mais exige aos aflitos irmãos comunitários lhe pagasse os muitos milhões de euros que lhe deve há muitos anos. Mas então em que ficamos?Essa história de se oferecer um porco e receber em troca uns chouriços, deveria ser chão que já não dá uvas, mas os parolos – não sabiam que eramos assim tratados pelos nór-dicos? – do sul da Europa insistem em ser simpaticamente estúpidos dizendo que sim a tudo que vem de fora. Até um dia!Não foram as comunidades mais aflitas neste momento que criaram as situações nefastas em que caíram. Elas somente confiaram nos governantes que através de uma complexa teia de interesses domésticos e internacionais tentaram perpetuar os seus “bem-estar” assobiando para o lado e a pensar que quem viesse a seguir é que fecharia a porta. E muitos tornaram-se repetentes, havendo neste momento casos gritantes de despudor. Eles voltam sempre e, como dizia o poeta, “comem tudo e não deixam nada”.Mas vamos vendo o desenrolar do filme, não sentados numa poltrona porque o estado de espírito do povo não dá para isso, e esperar que aranjem modo de se pagar aos nos-sos credores, de quem não tenho pena alguma, da mesma maneira que a Alemanha pagou os seus calotes. Isto é, a juro baixo e a perder de vista.Se ao menos conseguirem essa performance, só vou lamen-tar a pouco sorte dos meus bisnetos por ainda estarem a pagar dívidas que o seu bisaavô não contraiu em nome de qualquer Estado.

CDU Matosinhos Foi a primeira for-ça política a visitar o Notícias Matosinhos

para apresentar cumprimentos e da falar da campanha que pretende fazer. Saúda--se a iniciativa.

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antónio José

seguro Depois de ter sido posta em causa a sua liderança, chegou ao congresso de Partido Socialista e foi eleito com 96 por cento de votos. Esmagador. Vamos ver por quanto tempo...

Miguel relvas Demitiu-se e sai do Governo pela porta pequena. Não podia

ser de outra forma.

Pedro Passos Coelho Perdeu a oportunida-de que foi a demissão

de Relvas para fazer uma verdadeira remo-delação governamental.

Vítor Gaspar

É o grande derrotado com o chumbo do Orçamento de Estado pelo Tribunal Constitucional.

04.2013

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Contrapontoo Tabu de narciso Miranda

FoTo lEGEnDa

muito para além de simples transmissora de conhecimentos, organizando-se de acordo com as necessidades das comunidades que serve e respondendo diariamente aos mais diversos desafios que lhe são colocados.

Num encontro acidental de velhos amigos, o AlBARinho – um novo Bar em matosi-nhos gerido por Álvaro Azevedo – foi palco para recordar memórias antigas de alguns dos seus clientes.De decoração pautada pelo bom gosto e experiência do seu gerente, o AlBARinho, cati-va por ser uma ocal recatado, com classe, boa música e um pessoal simpático.A redacção daqui da casa vai começar a aparecer para rever gente e avivar memórias.

Na foto: Álvaro Azevedo, Álvaro Galante e esposa, uma amiga e o nosso director.

Uma delegação do PCP, encabeçada por José Pedro Rodrigues e Avelino Pereira, can-didatos, respetivamente, à Câmara e à Assembleia Municipal de Matosinhos estiveram há dias na redação do Notícias Matosinhos para apresentar cumprimentos. Do encon-tro registámos a vontade da CDU abordar a próxima campanha eleitoral dando des-taque a questões sociais que afetam o concelho, nomeadamente o desemprego. “Nos últimos quatro anos, notou-se bem a falta que faz um vereador da CDU na Câmara”, afirmou José Pedro Rodrigues, natural de S. Mamede de Infesta.

Rui Miguel39 Anos, desempregado

Não posso culpar este Governo por aquilo que está a acontecer, há coisas que vêm de trás e acho que as culpas são de todos. Penso que a chegada de um novo Governo não iria mudar muito as coisas, temos é de pagar a quem devemos. O que me preocupa é o futuro dos jovens, que deve ser garantido por qualquer governo. E mais: o que falta é trabalho, porque se houve trabalho, há dinheiro…

Patrícia Pereira26 Anos, desempregada

Eu acho que não tem condições. Em vez de apoiarem pessoas medíocres com subsídios de desemprego e rendimentos mínimos deviam era criar postos de trabalho, sobretudo para jovens. E deviam praticar políticas de tirar aos ricos em vez de tirarem aos pobres o pouco que têm, como estão a fazer. Eles deviam ser os primeiros a sofrer cortes, até para darem o exemplo.

Jaime Carvalho69 Anos, Reformado

Francamente não sei se o Governo tem ou não condições para continuar. Já lá esteve um governo de Esquerda, que levou o país ao caos, este agora continua com a mesma política, sinceramente já nem sei o que pensar. Sei é que há muitos anos que deveríamos ter começado a pagar o que devemos. Houve e continua a haver muito dinheiro mal gasto. Não estou muito optimista quanto ao futuro…

Algumas famílias encaram-na mes-mo como a solução para muitos dos seus problemas, e dela estão

umbilicalmente dependentes, tais são as dificuldades económico-sociais que enfrentam, bem como a distância que as separa do Terreiro do Paço. Atualmente, emerge uma “Escola Social”, tantas e tantas vezes o alicerce em que se ancoram inúmeros jovens, funcion-ando como a única e última barreira en-tre as famílias e a linha do não retorno, enfrentando um dos maiores desafios da sua história, superior mesmo ao da 1ª República, em que alfabetizar era a pa-lavra de ordem. Por todas estas razões,

considero que não pode ser tratada como uma empresa, com todo o respeito por estas, verdadeiras criadoras de riqueza; é que não produz em série, não tem o lucro por objetivo, valoriza o primado do ped-agógico sobre o administrativo, do social sobre o económico, cultiva a diferença e

cada vez mais funciona como amortece-dor social. Assim, urge relativizar a cultura de mas-sas, cada vez mais agressiva, apostar na pluralidade e no respeito pelos outros, evitando a simples repetição de ideias oriundas nos centros de poder, im-pedindo que se transforme numa mera reprodutora de cultura, à qual é alheia, dando lugar a uma organização que tam-bém “produz cultura”. De facto, defender o primado das muitas qualidades sobre o da “qualidade”, é, em minha opinião, um contributo decisivo para o desenvolvi-mento do espírito crítico, filho do Renas-cimento.

noTÍCias MaTosinHos | soCiEDaDE 0504.2013

vox popAbril 2013 edition 44

Maria de Fátima Lima49 Anos, desempregada

Este Governo não tem condições para continuar, porque a vida está cada vez pior e não me parece que o Passos Coelho consiga dar a volta à situação. De demitir-se. O Sócrates é que devia voltar, porque fez o que este está a fazer…

A Escola Pública atual, prestadora dos mais variados serviços, é claramente um espaço multifacetado,

Paulo Mengo de Abreu

“tantas e tantas vezes o alicerce em que se ancoram inúmeros jovens”

Narciso Miranda constitui uma figura incontornável da política local matosinhense.

Por este motivo, vários órgãos de comu-nicação social, locais e regionais, têm vindo a referir-se à sua eventual can-didatura e respectivo enquadramento face aos outros candidatos.É neste contexto que surge a sondagem apresentada pelo Jornal de Notícias do passado dia 1 de Abril, que dá Narciso Miranda (independente) com 23,6 por cento das intenções de voto contra 20,2 por cento de Guilherme Pinto (inde-pendente), 19,8 por cento de António Parada (PS), 15 por cento de Pedro Vin-ha (PSD) e 8,5 por cento de José Pedro Rodrigues (CDU) entre outros candida-tos com votações menores.Também resulta da mesma sondagem, pela ausência de Narciso Miranda, que Guilherme Pinto sai vitorioso com 31,1 por cento contra António Parada com 26,2 por cento, Pedro Vinha com 16,8 por cento e José Pedro Rodrigues com 10,2 por cento.É sabida a falibilidade das sondagens em Portugal e a sua susceptibilidade a critérios, por vezes duvidosos, que ten-tam subverter o curso normal dos pro-cessos eleitorais. No entanto, tomemos estes valores como ponto de partida para uma rápida reflexão.Constata-te a divisão do eleitorado do Partido Socialista pelos três candida-tos oriundos desta área política. Clara-mente, António Parada não segura o seu eleitorado potencial, denotando que quer Narciso Miranda quer Guil-herme Pinto são ainda muito populares na área socialista e aspiram obter uma franja significativa de votos. Pedro Vinha e José Pedro Rodrigues mantêm os seus eleitores mais inde-fectíveis, sendo que o candidato do PSD revela a fragilidade imposta pelo momento actual vivido pelo Governo liderado por Passos Coelho. Mas o facto mais curioso relaciona-se com a segunda parte da sondagem que

resulta do tabu de Narciso Miranda rel-ativo à sua candidatura ou ao seu pos-sível apoio à candidatura de António Parada.O eleitorado matosinhense mostrou nas últimas eleições autárquicas ser receptivo à luta estabelecida entre os principais candidatos, sendo que o elei-torado do centro direita votou maiori-tariamente em Narciso Miranda para derrotar o PS de Matosinhos em pre-juízo de Guilherme Aguiar (PSD).A circunstancial actual, contudo, é com-pletamente diferente das anteriores eleições, diria mesmo antagónica.Narciso e Parada coincidem nas estra-tégias, existindo fortes pressões para que o primeiro apoie o segundo no seu caminho para tentar derrotar Guil-herme Pinto. Por esta via Narciso não se expõe, nem politica nem economi-camente, e ganha espaço de manobra para poder regressar ou influenciar no seu partido de origem. António Parada e o PS ganham novo folgo com esta manobra de pura táctica eleitoralista e colocam-se numa posição privilegiada nesta contenda de política autárquica.Esta oportunidade de reabilitação no PS e o desejo de voltar ao cargo de presi-dente da CMM, explicam o motivo da indecisão de Narciso Miranda que já o fez incumprir na promessa de anunciar a sua decisão durante o passado mês de Março.Quem sai a ganhar com esta situação é Guilherme Pinto, que segurará parte do eleitorado proveniente do PS e ganhará espaço de manobra junto do eleitorado de centro direita.O processo eleitoral autárquico em Ma-tosinhos “vai pois ainda no adro” e não deixará de surpreender. Acredito mesmo que será o processo mais “sui generis” de todo o país. A suc-essão de acontecimentos, a controvér-sia e a expectativa que geram, prendem todos os dias a atenção dos matosin-henses que se interessam pela vida so-cial, económica e política da autarquia.

Manuel Leão TavaresEngenheiro Químico

Rotary da Senhora da Hora distingue alunos

O Rotary Club da Senhora da Hora vai levar a efeito no próximo dia 3 de maio (sexta-feira) uma ceri-

mónia de entrega dos Prémio Escolares relativos ao ano letivo de 2011/12. A sessão terá lugar na sedo do Rotary, sita na Rua de Clubes de Serviço.Os alunos distinguidos são os seguintes: Inês Moreira Cavadas Silva Ramalho, da Escola Secundária do Padrão da Légua, Joana Maria Torres Silva e Rita Isabel de Jesus Magalhães Cardoso Ventura, Escola Básia EB 2-3 da Senhora da Hora e Sérgio Vasconcelos Castro, da Escola da Senhora da Hora, todos do 9º ano. No 10º Ano serão distinguidos João Nuno da Rocha Olivei-ra Gomes, da Secundária da Senhora da Hora e Telmo João Vales Ferreira Barros, da Secundária do Padrão da Légua.No 11º Ano os louros vão para Sara Isabel Dias Teixeira, da Escola da Senhora da Hora e Tiago Moreira Cavadas Silva Ra-malho, da Escola do Padrão da Légua. Fi-nalmente, no 12º Ano, as honras vão para Maria João de Melo Lima, da Secundária da Senhora da Hora e Telmo Filipe Tava-res dos Santos Leal, da do Pedrão da Lé-gua.

Stella Maris celebra a sua padroeira

O Stella Maris de Leixões - Obra do Apostolado do Mar, vai celebrar o dia da sua Padroeira, Nossa Se-

nhora Estrela do Mar. As comemorações decorrem durante dois dias, no primeiro fim-de-semana de maio.No sábado, dia 4, será rezado o terço pelo padre Francisco Andrade, presidente do Stella Maris, que terá a acompanhá-lo um grupo de jovens da Paróquia de Leça da Palmeira. A cerimónia terá lugar na Capela da Instituição, na Rua Fresca, em Leça da Palmeira, pelas 21h30. No domingo, dia 5 de maio, dia de festa maior, o Stella Maris de Leixões estará aberto a toda a comunidade, entre as 15 e as 18h30, e depois, entre as 20 e as 22h00, para visitas de todos os interes-sados em conhecer as instalações desta Instituição de Apoio ao Homem de Mar, que dignifica Leça da Palmeira e, con-sequentemente, o Concelho de Matosi-nhos. Também no domingo, pelas 19h00, é re-zada missa na Igreja Matriz de Leça da Palmeira em Honra de Nossa Senhora Estrela do Mar, Será o ponto mais solene dos dois dias de comemorações.

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PUB.

Por imposição legal, os pre-ços da electricidade já dei-xaram de estar regulados,

estabelecendo-se um regime de mercado livre; quer isto dizer que os preços da electricidade já não estão tabelados ou fixados administrativamente, mas são livremente estabelecidos pelos novos e diversos prestadores de serviços. Estes efeitos não são imediatos, mas sim graduais.Na verdade, de acordo com a legislação, os clientes de electri-cidade em Baixa Tensão Normal (BTN) com potência contratada igual ou superior a 10,35 kVA, já viram extintas as tarifas regula-das a partir de 1 de Julho de 2012 e os consumidores com potência contratada inferior a 10,35 kVA, a partir de 1 de Janeiro de 2013.Para saber qual a sua potência contratada, pode consultar uma factura de electricidade, pois o valor daquela é sempre identifi-cado.

Assim, para os consumidores que já celebraram, a partir daquelas datas, ou ainda celebrem contra-tos de fornecimento de electri-cidade com os fornecedores de mercado livre, já serão aplicadas as tarifas não reguladas. Para os consumidores que pos-suem, à data, contrato de forne-cimento de electricidade com o comercializador que garante o serviço público universal, terão que alterar o prestador do servi-ço, isto é, fazer um novo contrato com uma das empresas existen-tes em mercado livre, depois de consultarem as várias propostas, compararem preços e condições contratuais, escolherem cons-cientemente a situação mais ade-quada ao seu perfil. Dispõem, no entanto, os consu-midores de um período transitó-rio para efectuar a mudança: os consumidores com uma potência contratada entre 10,35 e 41,4 kVA, poderão fazê-lo até 31 de Dezem-

bro de 2014, enquanto que os consumidores com uma potência contratada inferior a 10,35 kVA poderão fazê-lo até 31 de Dezem-bro de 2015. Durante esse período transitório, se os consumidores não aderirem ao mercado livre, ser-lhes-á apli-cável uma tarifa transitória revis-ta trimestralmente pela ERSE, en-tidade reguladora do sector, à qual acrescerá um factor de agrava-mento no valor a pagar por kVA. Resumindo, todos teremos de aderir ao mercado livre de for-necimento de electricidade, no limite até 31 de Dezembro de 2015. A permanência com o actual con-trato implica um agravamento trimestral do custo da tarifa da electricidade. Não se pode, porém, evocar que o consumidor seja objecto de multa.

Anabela FerreiraJurista da DECO

Ouvi nas notícias que tenho de mudar o meu contrato de fornecimento de electricidade, senão vou ser penalizado com multa. Isto é verdade?

A Junta de Freguesia da Se-nhora da Hora vai come-morar o aniversário da

Revolução dos Cravos com um espectáculo de tributo à música de intervenção. A iniciativa cons-ta de um programa de atividades destinadas a celebrar o 39º ani-versário do 25 de abril. O espetáculo, de Rui David, com entrada gratuita e o título genéri-co de “De A a Zeca”, está marcado para o Salão Nobre da Junta de Freguesia, dia 24 de abril, às 21h30.Segundo a organização, “De A a Zeca são Canções de inquietação. Mais do que um estado de alma, a inquietação é uma atitude, uma inquietude que impulsiona para a ação, assim como a expressão de uma urgência. É daí que nasce a

intervenção. É daí que nasce este espectáculo, dando voz aos can-tores de um Abril mais necessário que nunca e que é nosso dever cantar.” As comemorações prosseguem no dia seguinte, pela manhã, no espaço exterior da Junta de Fre-guesia, onde, às 10 horas se fará o hastear das bandeiras com a pre-sença dos Bombeiros Voluntários de Leixões, seguido da Sessão So-lene do 39º Aniversário do 25 de Abril, de novo do Salão Nobre. A terminar haverá uma apresenta-ção do Grupo Coral da Senhora da Hora, fundado em 1985 e no qual participam cerca de três de-zenas de senhorenses, associados à Federação Nacional Movimento Coral.

Segundo Valentim Campos, pre-sidente da Junta de Freguesia “na atual conjuntura, em que muitos começam a reclamar uma nova revolução, impõe-se mais do que nunca comemorar abril e as suas conquistas”. O autarca adianta que “cantar a Grândola, que agora voltou a estar na moda, tem um alto significado político e social, tal como cantar José Afonso”. Va-lentim Campos acrescenta que espera uma participação “muito numerosa dos senhorenses nas comemorações”.Noutro âmbito, a Junta de Fregue-sia apoia, na logística e na pro-gramação, as festas em honra de Nossa Senhora da Hora, cujo pro-grama começa a 24 de abril e terá o seu ponto alto a 12 de maio.

Senhora da Hora comemora aniversário do 25 de abril

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor dirija-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte Rua da Torrinha, n.º 228-H, 5.º andar, 4050-610 Porto, ou contacte-nos através do endereço [email protected]

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Como é possível a Câmara Municipal de Matosinhos patrocinar eventos em Gondomar, quan-do não está disponível para ajudar comerciantes e empresários da sua Autarquia?Que explicação o Sr. Presidente nos poderá dar? M.L. Costa

José Vieira, da Churrasqueira Onda do Mar, convidou o plantel do Leixões para um jantar de maneira a demostrar à equipa o seu apoio incondicional. O jantar decorreu sob o signo da boa disposição e do convívio. O treinador Pedro Correia, disse que “o sonho foi transformado em am-bição e agora é lutar jogo a jogo e fazer tudo para ganhar, porque essa é a nossa forma de estar”.

04.2013noTÍCias MaTosinHos | ConsUMo 0604.2013

Tenho de mudar o meu contrato de fornecimento de electricidade?

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Festival do marisco em MatosinhosA Junta de Freguesia de Matosinhos, em parceira com a Associações Empresarial e a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo, vai levar a efeito o 1º Festival de Marisco em Matosinhos.

A Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta vai levar a cabo um pro-

grama comemorativo do 25 de abril com um conjunto de acti-vidades destinadas a “redesco-brir os ideiais de abril e escutar os desafios dos tempos”. Para o presidente da Junta, António Mendes, “celebrar abril é, mais do que nunca, um compromis-so com a cidade e os mame-denses”.As comemorações estão mar-cadas para a manhã do dia, no edifício da Junta de Freguesia e decorrem sob o tema do Hino da Alegria. Haverá uma sessão solene e será aberto um espaço

musical de mensagens de in-tervenção. O acolhimento aos participantes estará a cargo do Rancho Típico de S. Mame-de de Infesta e Águias, a partir da 9h30, que antecede o início das cerimónias oficiais, com os presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia a pro-cederam ao hastear das ban-deiras nacional, municipal e da cidade, que será feito ao som do Hino Nacional. Segue-se um momento de poesia da respon-sabilidade de Maria Mamede.Para as 10h30 está previsto o início da sessão solene duran-te a qual será interpretado o Hino da Alegria, por um gru-

po coral. Segue-se o programa exclusivamente musical, com a apresentação de canções de intervenção.Para António Mendes, que se encontra em fim de mandato, “as comemorações deste ano revestem-se de uma simbolo-gia especial devido à instabi-lidade social e política que se vive no país”. O autarca desta-ca a importância de “celebrar uma das datas mais importan-tes da nossa história recente num momento em que se tor-na importante redescobrir os ideais que nos fizeram sonhar com um mundo mais justo e mais solidário”.

Junta de São Mamede festeja aniversário de abril

A iniciativa tem lugar de 17 a 21 de maio e o prato escolhido foi o “Misto de Marisco à Matosi-nhense”.Segundo António Parada, pre-sidente da Junta, a iniciativa tem por objetivo “atrair aos restaurantes de Matosinhos as pessoas que visitam a cidade durante as celebrações das fes-tas do Senhor de Matosinhos”. Para o autarca, é uma ótima oportunidade para que a Jun-ta dê um contributo adicional para dinamizar a economia local, que como é sabido, vive dias difíceis”.A cidade de Matosinhos reú-

ne um conjunto alargado de empresas ligadas ao mar e à restauração. A conjuntura eco-nómica que se vive no país está no entanto a pôr em causa a sobrevivência de muitos res-taurantes que se debatem tam-bém com o aumento da taxa de IVA, que passou de 13 para 23 por cento.António Parada mostra-se soli-dário com a luta dos empresá-rios do setor, que reclamam do a reposição da taxa do IVA a 13 por cento. Mas o edil procura simultaneamente alternativas que viabilizem o negócio dos restaurantes que se debatem

com dificuldades. “Este festival do marisco pode ser contributo importante para o setor da res-tauração e para a divulgação do nome de Matosinhos como primeira escolha em qualquer roteiro gastronómico. Temos uma longa tradição no seg-mento do peixe grelhado, mas os restaurantes de Matosinhos reúnem outras valências im-portantes quando se trata de atrair visitantes. A organização deste festival é o reconheci-mento disso mesmo por parte da Junta de Freguesia”, afirmou o autarca ao Notícias Matosi-nhos.

Habemus Matemática...

Carlos MarinhoMatemático e Coordenador do Clube SPMda Sociedade Portuguesa de Matemática

0904.2013noTÍCias MaTosinHos | FrEGUEsias

Os matemáticos constro-em raciocínios, não nú-meros. William Shakes-

peare referiu um dia que “deixei de gostar da Matemática, depois que x deixou de ser sinal de mul-tiplicação!” A matemática é um mundo muito maior do que ape-nas fazer contas.Muitas vezes, associamos o conhecimento em Matemá-tica ao domínio do cálculo; dito de outra maneira, quem sabe fazer contas muito ra-pidamente sabe muita Ma-temática. É bom esclarecer que a matemática está para os números como a Literatu-ra está para as letras. Saber ler muito bem, não quer di-zer que se seja um excelente escritor ou especialista em língua portuguesa. Tem de ter perícia e qualidade em arti-cular as letras, as palavras, os parágrafos. Na Matemática é a mesma coisa. É necessário desenvolver um pensamento correto que nos possa levar o mais rápido possível à me-lhor solução, criar diferentes padrões de conhecimento, ar-ticulando diversas variáveis para chegar a uma solução simples e correta. Por vezes, o resultado é o menos impor-tante. Um matemático fica fe-liz quando resolve problemas sem necessidade de usar mui-tos cálculos. Mais, a ideia é descobrir algoritmos que evi-tem realizar muitos cálculos. Dentro desta teoria, deixo-vos aqui um problema... de cálcu-lo. Trata-se de um problema que vai exigir uma resposta. Vamos, no fundo, aferir a sua qualidade matemática. É rá-pido ou não a pensar Mate-mática. Preparado? Aqui vai a pertinente questão:Qual é maior? 37 Por cento de 78 ou 78 por cento de 37?Claro que tem autorização de usar máquina de calcular. Po-rém, tente por breves instan-tes resolver o problema sem

essa ferramenta. Consegue? Vá lá, talvez por estimativa! Então a resposta é...Que conclusão chegou? Desi-ludido! Não!A verdade é que, em geral, o raciocínio é bem mais impor-tante do que realizar uma con-ta. Luís Caffarelli, considerado um dos melhores matemáticos argentinos de sempre, da terra natal do atual Papa Francisco, afirmou que “nós matemáticos construímos raciocínios, não números”. Atacar um proble-ma recorrendo à força bruta nem sempre é aconselhável. Do que se trata aqui é resolver o problema sem fazer contas. Definitivamente, não usar a máquina de calcular.A ideia passa em chamar a atenção que 37 por cento de 78 não é mais que multipli-car 37 por 78 e, depois dividir por 100. Por outro lado, obter 78 por cento de 37 passa sim-plesmente multiplicar 78 por 37 e, dividir por 100. Afinal, a multiplicação é comutativa. A ordem dos factores não altera o produto, ou seja, 37 vezes 78 é igual a 78 vezes 37. Seja qual for o resultado (que afinal é 28,86), o que se conclui é que em ambos os casos estamos a falar do mesmo resultado. A resposta para este inusitado exercício é… igual. Percebe, agora, porque razão quando andava na escola, na aula de matemática, os professores in-sistiam tanto com a proprieda-de comutativa da multiplica-ção. Horas a fio a estudar este tema, pensando muitas vezes injustamente: para que serve a propriedade comutativa da multiplicação na nossa vida? É caso para dizer, habemus ma-temática. O frade matemático inglês Roger Bacon, do século XIII, defendeu que “a Matemá-tica é a chave do portão das ciências. A falta de atenção às obras matemáticas prejudica todos os conhecimentos...”

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“aGora CoM MElHor TEMPo

JÁ PoDEs Vir À EUroPa Tirar

a TUa CarTa DE ConDUÇÃo”

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A ADSE (Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado, hoje com a designação de Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública) foi criada em 1963, através do D.L. n.º 45002/63, abrangia os funcionários públicos e assentava na clínica livre convencionada com reembolso das despesas suportadas pelos doentes.

Economia paralela

Este artigo foi escrito não respeitando o acordo ortográfico, porque ele não se deu ao respeito

Nasci em plena guerra mundial, e lembro-me bem das senhas de racionamento, dos sacos

de farinha (do Brasil) e muitas coisas mais. Do meu pai ter que ir à Vila da Feira buscar milho, trazê-lo às escon-didas (era proíbido) e moê-lo para termos pão. Fintar o Estado quando ele não é pessoa de bem, desculpem-me os leitores, mas é um acto de in-teligência. Não fossem os picheleiros, trolhas, carpinteiros, electricistas, ca-nalizadores, e não sei quantas profis-sões mais, terem actividade pratica-mente clandestina, já muita gente teria morrido à fome. E, cúmulo dos cúmulos nesta situação, o nosso Gov-erno vem pedir facturas dos cafezin-hos! Não fora demasiado grave e eu soltaria uma sonora gargalhada. Vejam só; o 10º homem mais rico do mundo, que é alemão, se desse o dinheiro que Chipre precisa (10 mil milhões de euros), continuaria com mais dinheiro que Soares dos San-tos, Belmiro de Azevedo e Américo Amorim juntos! Alguém minimam-ente sério pode defender um mundo assim?E as crianças que morrem todos os dias por falta de água. Quando ter-emos um mundo decente?

Rui Viana JorgeEng.º Mecânico (Reformado)

Representou, na altura, uma enorme mais-valia do ponto de vista da política de saúde, mas

também do ponto de vista da política laboral. Com a criação em 1979 do SNS (Serviço Nacional de Saúde) univer-sal, geral e tendencialmente gratuito, a primeira razão de ser da ADSE perdeu-se. A que propósito uma fatia de por-tugueses, beneficiários do SNS, deverá estar também coberta por um segundo subsistema de saúde? Tratando-se de funcionários públicos, estariam bem “acomodados” no SNS (também um sub-sistema público). Fica, portanto, a razão que se prende com a política laboral. Neste caso, a ADSE será parte integrante dos direitos adicionais dos funcionários públicos, enquanto tal. Contudo, como qualquer outro subsistema específico de uma parcela de cidadãos, também este deveria ser tendencialmente auto-suficiente – por uma questão de justiça relativa. Acresce que a liberdade de escolha e de circulação é maior na ADSE do que no SNS, se bem que este direito adicional se possa virar contra o próprio utente, já que num mercado imperfeito, onde reina a assimetria de informação, o risco moral é elevado e os custos são mais al-tos. Além disso a ADSE está estruturada em cuidados curativos desarticulados e dispendiosos.

Por último, a conjuntura económica actual não aconselha a duplicação de estruturas de cuidados. O SNS tem ca-pacidade excedentária, o que aliado aos bons resultados facilita a absorção dos beneficiários da ADSE.A questão não pode pois ser colocada em termos de política de saúde. Fica, con-tudo, a possibilidade da sua justificação

no âmbito da política laboral, tanto mais que não se julga desejável a extinção da ADSE no curto prazo. Considerando o exposto, parece ser aconselhável que o Estado garanta, no imediato, a sustenta-bilidade da ADSE e discuta com os repre-sentantes dos trabalhadores a eventual transferência, num prazo mais alargado, dos seus beneficiários para o SNS.

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Dissemos em artigo anterior que o tratamento (e não a cura) des-ta patologia, em termos conven-

cionais, deveria ser efectuado por meus Colegas Especialistas. De recordar, ape-nas, que os fármacos utilizados para minorar as queixas, podem ser de va-rias famílias farmacológicas. A eleição da droga específica deve ter em conta o tipo de dor e neurofisiologia da mesma, a história clínica do doente, bem como o conhecimento cabal da farmacologia administrada.TRATAR O PACIENTE E NÃO A DOEN-ÇA, deve ser a preocupação!Dentro do tratamento da dor usaremos analgésicos não nar-cóticos, narcóticos agonistas e antagonistas, coadjuvantes e coanalgésicos.De entre dos primeiros nomeamos o AAS (aspirina), paracetamol, fenil-butazona e outros AINES.De entre os segundos e ter-ceiros podemos destacar os antidepressivos tricíclicos, ini-bidores da recaptação da sero-tonina e até corticosteróides.Mas, como se diz acima, isso são os métodos convencionais!Mas então o que podem os do-entes que padecem desta pato-logia fazer para melhorarem a sua qualidade de vida?Algumas sugestões:Exercícios físicos – de estiramento: ca-beça e pescoço, tronco e cintura, mem-bros superiores e inferiores.Exercício aeróbico – É muito importante para evitar a atrofia muscular, incremen-tar a circulação sanguínea, nutrindo o músculo, dando-lhe força e vigor.Classifica-se de aeróbico o exercício que consome uma quantidade apreci-ável e contínua de oxigénio para que as grandes massas musculares possam utilizar a gordura como combustível ou

fonte de energia.O exercício deve ser habitual, prolon-gado e de intensidade moderada, utili-zando a maior massa muscular possível como a dos músculos das pernas, os nadegueiros (vulgo “rabo”) e da parte inferior das costas.Este exercício melhora a função car-diovascular, diminui a tensão arterial, reduz a gordura corporal em pessoas obesas, baixa os níveis de colesterol no sangue, reduz a glicemia em doen-tes diabéticos, melhora a capacidade pulmonar, aumenta a reabsorção de cálcio pelos ossos, diminui os níveis cir-

culantes de adrenalina (que aumenta o stress!) e aumenta a libertação de en-dorfinas que levam a uma sensação de bem-estar físico e mental.Finalmente, por hoje e em relação a este tema, lembramos que este tipo de exer-cício deve começar duma forma lenta e progressiva (no mínimo oito semanas) até ser eficaz para os fins conseguidos.No próximo artigo (e último sobre esta patologia controversa, ainda) abordare-mos algumas técnicas para tratamento em MTC (lembram-se? Medicina Tradi-cional Chinesa)Até lá!

Victor PalhãoMédico (Clinica do Parque da Cidade)

FiBroMiaGia 3

noTÍCias MaTosinHos | saÚDE 1104.2013

Trata-se de uma Instituição Pri-vada de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem por

finalidade apoiar todos os Surdos, sem excepção independentemente da sua origem, localização geográfica, género, etnia ou idade. Nesse sentido, a ASASM apela à popu-lação para que destine 0,5 por cento do nosso IRS, tal como a Lei o prevê, sem que isso implique a perda de qualquer vantagem fiscal. Segundo a associação “basta escolher, no Quadro 9, Anexo H, a opção “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas cole-tivas de utilidade pública” e indicar o

Número de Contribuinte 508 317 185. Ao fazê-lo, estará a contribuir para a anga-riação de fundos para a construção de um Lar com valências de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário para a integração de idosos surdos e ouvintes”.Ainda de acordo com a ASASM, existem em Portugal “cerca de 150 mil surdos e são poucos os que têm capacidade financeira para se submeterem a um curso para aprenderem Português para Surdos. As pessoas com incapacidade auditiva não interpretam com eficácia o Português escrito ou falado e, por isso, precisam de um ensino diferente do re-gular”.

TEMAS DA ACTUALIDADE A ADSE

Júlio Pinto da CostaEconomista

Associação de Surdos procura apoios

A Associação de Surdos de Apoio a Surdos de Matosinhos (ASASM) está a reunir apoios de forma a concretizar os seus objetivos ajudando as pessoas que vivem com surdez.

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Parlamento Europeu aprova (alegada) reforma da Política Comum de Pescas (ParTE ii)

São cada vez mais as pessoas que procuram este tipo de modalidade como forma de escape ao stress do

dia-a-dia e que se dedicam, de corpo e alma, à prática de diferentes modalidades de combate, algumas delas, com milhares de anos de história e rituais interessantís-simos.Com mais de 2000 anos de existência, o Muay Thai (também conhecido por Boxe tailandês) constitui um bom exemplo do fenómeno de globalização a que hoje as-sistimos. Desporto nacional na Tailândia, tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos na Europa, Portugal e, em particular, em Matosinhos.Conhecida como a “arte das oitos armas”, dado que faz uso de oito partes do corpo na aplicação dos seus golpes (os dois coto-velos, joelhos, punhos e pés) o Muay Thai é uma modalidade muito completa que trabalha corpo e mente.Paulo Duarte, professor de Muay Thai na Equipa Golden Camp, explicou de forma sucinta em que consistem os treinos desta modalidade, quais os seus objetivos en-quanto prática desportiva, e ainda alguns exemplos curiosos de como pode ajudar a debelar alguns problemas físicos e psico-lógicos –“A prática de Muay Thai permite o desenvolvimento nos atletas de várias faculdades, tais como como a concentra-ção, coordenação, destreza de movimen-

tos e a autoestima que é recorrentemente reforçada pela sensação de autoconfiança ganha pelos atletas com a pratica desta modalidade”.Os chutos, socos, joelhadas e outros golpes aplicados no treino, que poderiam ser à primeira vista encarados como violên-cia em movimento, são, em boa verdade, “agentes catalisadores de bem-estar. A intensidade do treino, adaptada às limi-tações de cada um, permite acelerar o metalismo do corpo potenciando a quei-ma de gordura e a tonificação muscular. Também ao nível cardio-vascular, está provado que o Muay Thai ajuda a debelar problemas relacionados com má circu-lação sanguínea e outros, garantindo aos atletas uma melhoria significativa da sua condição física sobretudo ao nível da sua resistência muscular”.Da sua experiência como professor de Muay Thai, Paulo Duarte revelou alguns episódios curiosos que se passaram já com alguns jovens atletas – “ É bastante grati-ficante constatar que alguns dos jovens que iniciaram a prática desta modalida-de melhoraram significativamente o seu rendimento escolar. Isso deve-se muito ao facto deste tipo de modalidades exer-citarem muito a concentração e no foco para se atingirem objectivos. Para além de divertido, enquanto desporto, o Muay Thai tem muito esta componente pedagógica e

Muay Thai – Da Tailândia para Matosinhos

noTÍCias MaTosinHos | DEsPorTo

Paulatinamente, e quase sem darmos por isso, Matosinhos tornou-se numa verdadeira capital nacional dos desportos de combate.

Ram Muay, uma lenta série de movimentos estilizados e executados ao ritmo da música que conduzem o lutador na direcção das quatro cordas do ringue em busca de protecção. Esta série de movimentos é própria de cada lutador, ou seja a dança de cada lutador é diferente. Alguns lutadores incorporam movimentos que transmitem de que parte da Tailândia eles são oriundos, outros simplesmente adicion-am movimentos pessoais. A música tocada durante o Ram Muay é a melodia Sarama, lenta e melódica.

Nuno CampoConsultor

Com a chegada do Verão, que finalmente pa-rece estar aí à porta, é oportuno deixar aqui algumas “dicas” sobre barcos de recreio, a

sua manutenção e alguns cuidados básicos que devemos ter presentes. De facto não tardará mui-to a ouvirmos de novo o roncar dos motores nos rios deste país à beira-mar plantado.Comecemos pelos cuidados a ter quando se colo-ca o barco na água. O ideal é passar antes pela ofi-cina para uma revisão geral de maneira a garan-tir que a segurança não está em perigo. Depois,

quando da colocação na água, temos de olhar para a coluna, para a hélice, para os foles, para o zinco e para o casco, para termos a certeza de que o barco está preparado para mergulhar. Temos também de olhar para o chão, para ver ser não pingou água de nenhum sítio. Isto é fundamental.Depois, temos de verificar o estado do motor: o nível de óleo, se o depósito de extensão de valvulina não tem água e se a bateria está carregada e não preci-sa de água. Devemos então pôr o barco a trabalhar e certificarmo-nos de que a temperatura chega ao

nível normal e de que a bomba de água funciona corretamente. Caso seja necessário pintar o casco, isso deve ser feito antes de o barco ser colocado na água. Deve ser uti-lizada uma tinta própria, anti-fungos, que evita que os mariscos se agarrem à embarcação e que proteje a fibra. Nos barcos de mar este aspeto é ainda mais importante, porque o marisco pode nascer dentro da coluna e se o barco passar o verão na marina, sem andar, podem surgir problemas de circulação, da água e isso pode danificar o motor.

Lamentavelmente, o lobby das pes-cas não movimenta tanto eleitora-do nem tem tanto peso político e

visibilidade mediática como, por exem-plo, a Agricultura.Talvez por isso, se tenham cometido tantas atrocidades neste setor, que, ago-ra, se tenta, a todo o custo, inverter com esta alegada Reforma da Política Co-mum das Pescas/PCP. Desenganemo-nos todos, se achamos, porventura, que o sector da Pesca se re-formará com base num discurso florea-do, recheado de boas intenções, assente no slogan da “proteção dos ecossiste-mas”. A preservação da natureza e dos mananciais de pesca apenas faz senti-do se continuarem a haver pescadores porque, em última instância, são eles que garantem o nosso abastecimento alimentar. De que valerá a pena então produzir leis que, todos sabemos, não poderão ser cumpridas? Esta questão é pertinente e ganha força quando passa-mos os olhos pelo resultado de meses a fio de debate de ideias acerca da refor-ma da PCP.Um mero exemplo: Imagine-se o lei-tor, proprietário de uma embarcação de pesca, que em todas as saídas para o mar tem que abastecer o seu barco de combustível, pagar à sua tripulação e cumprir com uma panóplia de requisi-tos legais que em muito oneram a sua atividade. Como é óbvio, vai procurar rentabilizar ao máximo a sua atividade, trazendo para terra a maior quantidade possível de peixe com valor comercial. O que até agora sucedia era que parte

das capturas realizadas eram rejeita-das no mar, ou por se tratar de espécies sem valor comercial ou por se tratar de exemplares abaixo do tamanho re-gulamentar para desembarque e, por isso, sujeito a penalizações do pescador. Com a aplicação que se pretende imple-mentar dos desembarques obrigatórios, o pescador deverá, obrigatoriamente, desembarcar tudo aquilo que captura não sendo, até um determinado limite, penalizado pelo peixe que não cumpra com as medidas técnicas (tamanho, etc.) exigidas por lei. Por detrás da beleza do discurso político e do slogan “proteger o ambiente” esconde-se uma realidade não menos importante que remete para a pergunta: Tendo o pescador que de-sembarcar peixe que depois não poderá vender, e ocupando esse peixe espaço a bordo que poderia ser utilizado para acondicionar peixe com valor comer-cial, o leitor acha que esta medida será praticada por quem, todos os dias, ar-risca a vida para poder sustentar a sua família? A resposta é Não!Este é apenas um exemplo, entre mui-tos outros, que se emalham nas redes de um Reforma Política, que traz, em muitos casos, “não soluções” para pro-blemas estruturais do setor.A conclusão é simples: não vale a pena desenharmos políticas amigas do am-biente, se elas não forem exequíveis, e não vale a pena defendermos o peixe, se não defendermos também o pescador. Não há pescador sem peixe, mas tam-bém de nada nos vale o peixe se já não existirem pescadores.

EstevesTécnico de Náutica

construtiva”, concluiu.Curioso será também o facto do Muay Thai ter também já despertado em Mato-sinhos a atenção de algumas individuali-dades políticas bem conhecidas da cidade. “ É importante que o desporto seja apoia-do como um todo e não apenas algumas modalidades, como é o caso do Futebol. Foi bom termos tido, por exemplo, o Dr. Pedro Vinha, um dos candidatos à Câ-mara Municipal da cidade, a apoiar com a sua presença um dos eventos que teve lugar aqui em Matosinhos e que consa-grou como campeão nacional um atleta da cidade”.Acessível a todas as idades, podendo ser praticado por homens e mulheres, esta modalidade assume-se como um veículo importante para o combate ao sedenta-rismo e, num período de crise económica, uma válvula de escape aos problemas e stress do dia-a-dia.Disponível em Matosinhos, bem perto de si!

Mafalda PortelaInstrutora Condução

Humildade e sabedoria

Acredito que a vida tem propostas maravilhosas para todos…Temos de estar atentos, em aler-

ta máximo para não deixar que o com-bóio passe sem que nós entremos. Difi-cilmente ele passa duas vezes…Investir no sucesso é prazer. Sentir pra-zer no que fazemos também pode ser sacrifício. Logo, estamos a investir no sucesso.Competência é sacrifício, é esforço, é valorização.Pensar grande faz parte do sucesso, tal como dar valor às coisas “sem impor-tância” faz a maior diferença! É inteli-gente dar um passo de cada vez, por nós e principalmente pelos outros.Sempre que o “nós” prevalecer sobre o “eu”, o sucesso fica mais próximo.Não se deve pensar que somos demasia-do velhos nem demasiado jovens para ter sucesso e sermos felizes, tanto que, sucesso não significa o mesmo para to-dos. Mas, seja ele o que for, é Bom. Todos o procuram, mas como é necessário o tal sacrifício nem todos o alcançam!Sou a gerente, a chefe, a directora, po-rém muitas das decisões tomadas são previamente abordadas com os meus colaboradores.Exijo sacrifício porque o sucesso da Es-cola não é meu, é de todos.Se eu passo muitas horas dedicadas com prazer à minha tarefa, sei que os meus também o fazem e com sacrifício.Organização com disciplina, método e bons modos evitam discussões e mal entendidos.Humildade é sabedoria. O sábio é hu-milde, por isso sabe escutar.Questiono com regularidade os alunos sobre o motivo que os levou a escolher a Escola de Condução Europa para ti-rarem a carta, porque queiramos quer não, tirar a carta de condução é um marco na vida. É frequente esquecer-mo-nos de muita coisa, mas na genera-lidade dos casos raramente se esquece quem foi o nosso professor e qual a es-cola.Saber se essa etapa está a ser agradável é importante para o sucesso pretendi-do pelos alunos e para o nosso sucesso como empresa e como intervenientes activos na sociedade.Com a minha alegria de sempre.

náuticaAbril 2013 edition 44

Se vai ao mar, avie-se em terra

1304.2013

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ANTÓNIO PARADA, DIA DA MULHER DIA 08

A frase “ai aguenta, aguenta” fica para a história desta crise como uma das mais infelizes (vinda de

quem veio), mas também uma das mais infelizmente verdadeiras.Incomodam-me as manifestações dos últimos meses. Anos, talvez. Acho-as demasiado divertidas para uma parte demasiado grande dos manifestantes.“É sábado à tarde, até está solinho, va-mos à manif?”Uns gritos de guerra, caminhada para esticar as pernas, fotografias para o Fa-cebook e está feito. No dia seguinte, já ninguém pensa nisso. O espírito reivin-dicativo volta a limitar-se, calmamente, às conversas de café.Somos capazes de encher os Aliados e o Terreiro do Paço, mas somos, como conjunto, inconsequentes no protesto.No final de Março, ficámos a saber que a Troika não entende por que é que a água, a luz e as telecomunicações con-tinuam tão caras. No Primeiro Jornal da SIC, o editor de economia José Gomes Ferreira explicou que, desde o primeiro dia, a Troika insiste que é preciso forçar as grandes empresas, que controlam o sector da energia, por exemplo, a baixar os preços. Perceberam agora, à sétima avaliação, que isso é missão impossível, perante lóbis tão fortes. O que significa que os clientes são prejudicados todos os dias e nada muda – essas empresas fazem o que querem, como querem.O vídeo do comentário do José Gomes Ferreira tornou-se viral nas redes so-ciais, com centenas de partilhas, grande parte delas acompanhadas de textos de grande indignação. Mas quando a poeira pousar, o que fare-mos? O que fazemos sempre.Vamos a umas manifs, falamos disso com os amigos, indignamo-nos na con-versa de café. E depois? Depois, aguen-tamos.

afinal, aguentamos

Sara Antunes de OliveiraJornalista SIC

Paulo FerreiraTécnico Oficial de Contas

Um Poema

Dia 01 - A rotunda AEP – mais conhecida como rotunda dos Produtos Estrela – é palco de um buzinão protagonizado por automobilistas que exigem a “suspensão imediata nas porta-gens” das antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) em redor do Porto e de Matosinhos.

Dia 02 - Tem início a II edição do Family, Fitness & Fun – organizado pela Matosinhos Sport e Câmara Municipal de Matosinhos O evento reúne, durante dois dias, atividades para toda a família: fitness, insufláveis para crianças e pa-lestras sobre atividade física.

Dia 03 - José Pedro Rodrigues é apresentado como candidato da CDU à câmara nas próximas autárquicas, considerando que o partido “faz falta” num concelho marcado pelas “guer-ras partidárias” e pelo aumento do desemprego.■ O Freixieiro perde (2-5) com Sporting em jogo da 19.ª jor-nada do Campeonato Nacional de Futsal.

Dia 04 - Uma fuga de gás seguida de explosão numa resi-dência em Santa Cruz do Bispo, provoca um ferido grave. A habitação ficou destruída.

Dia 05 - A Câmara Municipal assina protocolos de apoio com várias associações de solidariedade social do concelho. As instituições apoiados, num total de um milhão de euros, são o Centro Padre Ângelo Ferreira Pinto, Associação de Surdos de Apoio a Surdos, Stella Maris, Cruz Vermelha Portuguesa, Lions Clube da Senhora da Hora, Centro Social do Padrão da Légua, Centro Social de Leça do Balio, Associação Mais - Matosinhos, Conferência de S. Vicente de Paulo e Associação para o Planeamento da Família.

Dia 06 - Em basquetebol, o Guifões vence o Sangalhos por 69-51.

Dia 07 - O grande auditório da Culturgest, em Lisboa, re-cebe um concerto da Orquestra de Jazz de Matosinhos, com o músico João Paulo Esteves da Silva.

Dia 08 - É celebrado o Dia Internacional da Mulher. O presidente da Junta Matosinhos, António Parada, dedica o dia a diversas instituições onde oferece flores a mais de 1000 senhoras.

Dia 09 - O candidato do PSD à Câmara Municipal, Pedro da Vinha Costa, anuncia ter tido a garantia do Governo de que o Porto de Leixões vai ter um plano de desenvolvimento idêntico ao de Lisboa.

Dia 10 - O mau tempo impede a realização do Colour Run de Matosinhos. A prova é reagendada para 7 de abril.

Dia 12 - A Câmara anuncia que a STCP “vai manter-se a operar” da mesma forma no concelho, não havendo perda de linhas porque “a proposta de reorganização não entra em vigor”, estando a ser estudadas melhorias no serviço.

Dia 14 - São inauguradas as novas instalações da Vadeca, em Leça da Palmeira.

Dia 15 - O cantor Filipe Pinto, natural de S. Mamede de In-festa, dá um concerto exclusivo para os visitantes do maior salão nacional dedicado à educação, formação e emprega-bilidade, que decorre na FIL, em Lisboa.

Dia 16 - Três encapuzados e armados assaltam um segurança que transportava dinheiro e correspondência de um super-mercado. Segundo a GNR, o vigilante foi assaltado quando estava a sair do supermercado, depois de ter recolhido o dinheiro do estabelecimento comercial.

Dia 17 - Uma idosa de 86 anos é assaltada por esticão, em Custóias. Dois homens, que saíram de um automóvel, levaram-lhe um anel e três alianças de ouro. Os assaltantes fugiram.■ Para a II Liga, o Leixões perde por 1-2 frente ao Belenenses, jogo disputado em Lisboa.

ANIVERSÁRIO CLUBE DOS PENSADORES DIA 18

noTÍCias MaTosinHos | DiÁrio DE BorDo 1504.2013

Que me quereis, perpétuas saudades? (Ó Doutor Miguel Relvas não lhe fica bem ser tão presunçoso)Com que esperança ainda me enganais? (lamento do Zé Povinho)Que o tempo que se vai não torna mais (o tempo em que mandávamos no nos-so destino)E, se torna, não tornam as idades. (mesmo que… já nada será como dantes)

Razão é já, ó anos, que vos vades, (negros anos estes… ide, que não deixais saudades)Porque estes tão ligeiros que passais,(ligeiros? Ufa!)Nem todos pera um gosto são iguais,Nem sempre são conforme as vontades.(vontades? Quais? As dos tais… da Troi-ka e mais…)

Aquilo a que já quis é tão mudado (Portugal… esse já nosso desconhecido!)Que quase é outra cousa; porque os dias(quase!...)Têm o primeiro gosto já danado.(danado? Danado anda mas é o Zé Po-vinho)

Esperanças de novas alegrias(isto é um texto poético… vocês enten-dem!)Não mas deixa a Fortuna e o Tempo er-rado,(sim, deixa a fortuna na conta de al-guns…)Que do contentamento são espias.

Este grande Poeta – Luís Vaz de Camões, é fatidicamente intemporal…

Dia 18 - Joaquim Jorge recebe Belmiro de Azevedo numa sessão comemorativa do sétimo aniversário do Clube dos Pensadores. O empresário defende que “só há emprego com mão-de-obra barata”, uma declaração que merece vivos protestos.■ A Câmara Municipal anuncia um novo sistema de semáforos que vai permitir passar a detetar, em tempo real, os equipa-mentos avariados. Esta alteração, que surge “na sequência de sucessivas avarias” na intersecção das ruas Brito Capelo e Sousa Aroso, faz parte “de um plano de intervenção global que abrange todo o concelho”.

Dia 20 - Entra em cena mais uma produção própria do Cine-Teatro Constantino Nery, “A elegante melancolia do cre-púsculo”, que baseia-se no tríptico Luzes da cidade, O grande ditador e Luzes da ribalta, de Charles Chaplin. Até 7 de abril.■ É anunciada a saída, no final da época, de Luís Silva, médio promissor formado no Leixões e que faz parte do plantel prin-cipal do clube. O seu destino será o Sp. Braga, que contrata o jogador a custo zero.

Dia 21 - O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, anuncia que o Governo espera tomar uma decisão acerca do lançamento do concurso para construção do novo terminal de contentores do porto de Leixões este ano.■ O Nacional anuncia a contratação de Sequeira, jogador do Leixões. O defesa esquerdo de 22 anos fica vinculado à equipa madeirense por quatro épocas.

Dia 22 - Morte de Óscar Luso de Freitas Lopes, professor catedrático e crítico literário. Tinha 95 anos. ■ No Salão Nobre da Junta de Freguesia de Matosinhos, An-tónio Parada, encerra o Campo de Férias da Páscoa “Páscoa Ludodinâmica”, com entrega de diplomas aos participantes. ■ A Exponor acolhe I Gala de Mérito e Excelência de Leça da Palmeira que distingue cerca de 200 cidadãos nos campos da Cultura, Desporto, Cidadania, Economia Local, Juventude, Educação, Segurança e Acção Social.■ Inaugura, na Galeria da Biblioteca Florbela Espanca, a ex-

posição “Os Monstros São os Heróis”, apresenta um conjunto de desenhos/ ilustrações da autoria de Afonso Moura Silva.

Dia 23 - A Associação Social e de Desenvolvimento de Gui-fões reúne-se em Assembleia-Geral para aprovar o relatório e contas de gerência respeitante ao ano de 2012 e o parecer do Conselho Fiscal.■ É apresentada, na Biblioteca Florbela Espanca, a primeira obra de poesia de Jorge Braga, intitulada “Actos necessários”. A obra reflete a inquietude do autor perante as questões da vida e do seu percurso por ela.

Dia 24 - O Leixões empata no campo do Portimonense (1-1), golo de Mailo.

Dia 27 - A Secção do Partido Socialista de Leça da Palmei-ra anuncia em comunicado que “apoiará a candidatura de António José Seguro (…) e equaciona apresentar uma lista de delegados ao Congresso Nacional” do partido.

Dia 28 - Começam as obras de salvaguarda das áreas de protecção costeira na costa de Matosinhos estando previsto que decorram até maio. Estando inseridas na requalificação da orla costeira, na qual a Câmara vai investir cerca de dois milhões de euros.

Dia 29 - A GNR de Matosinhos detém um homem suspeito de extorsão a uma mulher. As autoridades apreenderam “diverso material”, nomeadamente uma “arma de alarme, um carregador e munições”.■ O mau tempo provoca várias inundações em Leça do Balio, registando-se igualmente a derrocada de uma casa devoluta em Custóias.

Dia 31 - Um golo Luís Silva valeu ao Leixões uma vitória por 1-0 frente ao União da Madeira, em jogo da 33.ª jornada da II Liga de futebol. Com este triunfo, a equipa de Matosinhos mantém-se na corrida por um lugar de acesso à divisão principal.

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É a oitava edição da Festa do Mar. “O evento, que teve a sua estreia no ano de

2006, resulta de uma parceria da Câmara Municipal e o sector privado da restauração, carac-terizando-se pela montagem de esplanadas, devidamente identi-ficadas com o nome da iniciativa e o nome do restaurante aderen-te. Estas esplanadas, característi-cas da iniciativa pelo seu design uniforme, são dotadas de mesas e cadeiras, iluminação e apon-tamentos de decoração, dando à rua uma imagem consistente e facilmente identificável.”, pode ler-se na página de internet da Câmara Municipal. De acordo com a Associação de Restaurantes, o objetivo da ação é “promover Matosinhos como um pólo gastronómico de

elevada qualidade e tradição”. A própria Associação foi funda-da com a finalidade de intervir para que os restaurantes coope-rem no sentido da qualidade, da competitividade e da afirmação regional, nacional e internacio-nal da área territorial na qual se inserem. A Associação pretende ainda contribuir para o aperfei-çoamento das competências dos seus Associados, nomeadamente através do apoio dos seus Gabi-nete Técnico e Gabinete de Co-municação e Marketing, da reali-zação de ações de formação e de cooperação ao desenvolvimento empresarial e pugnar por polí-ticas favoráveis ao desenvolvi-mento turístico e da restauração em particular. Promover o es-tabelecimento de relações com outras associações similares,

visando a sustentação dos seus interesses junto das instituições que tutelam a actividade é outro dos objetivos.

Para lÁ Das nUVEns

1604.2013 noTÍCias MaTosinHos | GasTronoMia 1704.2013

Contacte-nos para mais informações: [email protected] | tlf. 229 385 013

noTÍCias MaTosinHos | À noiTE

Festa do Mar 2013A Festa do Mar, organizada pela Associação de Restaurantes de Matosinhos, vai voltar a animar o concelho. A edição deste ano arranca a 1 de maio e prolonga-se até setembro ou mesmo outubro, se o tempo o permitir. As esplanadas voltarão às ruas para piscar o olho ao bom tempo e potenciar oportunidades de negócio.

Lurdes CostaDecoradora

QUarTo DE CrianÇa

José Carlos OliveiraEx-colaborador da Rádio Clube de Matosinhos

Certa vez, tendo de realizar uma via-gem de avião, lembro-me de olhar para o céu e reparar que estava

carregado de nuvens negras. Já comoda-mente sentado, a aeronave fez-se à pista e, apesar do tempo cinzento, levantou voo e “furou” sem qualquer dificuldade aquelas nuvens ameaçadoras. O avião subiu, subiu e de repente tudo mudou; aquelas nuvens que, vistas cá de baixo, pareciam tão as-sustadoras assemelhavam-se agora ao algodão, tão belas e alvas que até apetecia, caso fosse possível, sair do avião e cami-nhar sobre elas. Afinal o que mudou?As nuvens continuavam a ser nuvens e a estar ali, mas agora eu as via de cima e não de baixo. O sol, que não deixa de brilhar quando há nuvens, é que as transforma de assustadoras para apelativas. Graças ao brilho do sol, a escuridão ameaçadora tinha desaparecido.Lembro-me de ter pensado como seria bom se olhássemos sempre para os pro-blemas que a vida nos coloca, por muito ameaçadores que pareçam, de cima para baixo e não de baixo para cima. Já que, ao longo da nossa vida, as “nuvens negras” sempre tenderão a aparecer, convinha termos esta realidade sempre presente.Alguém disse que as dificuldades que dia-riamente se nos apresentam são como es-padas que alguém nos atira, tudo depen-dendo como lhe pegamos: se pelo cabo, ganharemos uma arma de defesa; se pela lâmina feriremos as mãos.A verdade é que, graças a Deus, a vida pode construir, por vezes, uma espécie de muro ao nosso redor, mas está impedida de lhe colo-car uma tampa em cima. Para cima sempre poderemos olhar com esperança.

Um ponto alto da casa!Todos os pais, que o são pela primeira vez ou

quando mudam de casa, têm como principal preocupação a decoração do quarto dos filhos. Para um crescimento saudável o Amor dos pais é o mais impor-tante mas, nesse seguimento, temos de incorporar o conforto do espaço que lhes pertence: O Quarto a divisão da casa mais ín-tima e pessoal onde são vividos os momentos de tristeza, alegria e descontracção.As paredes, pintadas ou com papel devem ter tons suaves, cla-ros e tranquilizantes para assim transmitirem calma e serenida-de às crianças. Está provado que o uso de tons fortes e florescen-tes cria irritabilidade e agitação que se reflecte no comporta-mento escolar, familiar e até no sono.Os móveis, na hora da escolha, devem ser de madeiras naturais com acabamentos aquosos, pró-prios para mobiliário de criança. Qualquer modelo que se possa escolher deve ser de esquinas ar-redondadas. O factor segurança no quarto é indispensável.As cabeceiras de cama, sempre que possível, devem ficar viradas a norte para poderem receber energias positivas. O uso de TV nos quartos não é saudável, por consequência não é aconselhá-vel.

Os têxteis, cortinados, colchas e almofadas são os elementos de pormenor. Neste caso, as cores já podem ter algum realce para dar alegria e luz ao ambiente, poden-do usar riscas, quadrados e lisos.A tapeçaria, aconselho a ser de fibra ou tela e nunca de lã para assim evitar o ataque, muito fre-quente, das alergias.Devemos habituar as crianças a usarem o quarto deles para dor-mir, estudar e brincar de forma a não andarem todas as suas coisas espalhadas pela casa, mas sim ocuparem o seu espaço e a arrumá-lo. Cria-se, assim, dis-ciplina e responsabilidade pelo que é deles.Aconselho a pedirem ajuda a um técnico de decoração para fazer um bom estudo e encontrar o melhor formato e todo o tipo de arrumação precisa, para tudo ter o seu lugar próprio. Roupeiro, se-cretária, estantes para livros ou brinquedos, não esquecendo de manter uma área livre para to-das as brincadeiras, espaço esse de muita importância.Conforme as crianças vão cres-cendo deve-se adaptar os quar-tos às suas mudanças e aplicar os objectos que possam fazer parte dos seus momentos de lazer ou de desportos que praticam para se sentirem rodeados de tudo o que lhes transmite bem-estar e prazer.SER CRIANÇA É ESPERANÇA!

Rua Heróis de Françanº 211 3º Esq. 4450-158 Matosinhos - PortugalT. +351 220 962 [email protected]/armatosinhos

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aniVErsÁrio

Tornou-se, rapidamente, um dos locais mais procurados por quem vive a noite em Matosinhos. Para beber um copo e ouvir um pouco de música, o Wine Bar, na Avenida Serpa Pinto, está

no topo das escolhas. O espaço é acolhedor e pode saborear vinhos portugueses e estrangeiros, cervejas importadas e uma grande varie-dade de petiscos. Todas as terças, quintas e sextas-feiras há música ao vivo, com o jazz em destaque às terças-feiras.

Manuel Rodrigues, um dos mais conceituados empre-sários e figura muito que-

rida de Matosinhos, reuniu recen-temente os amigos mais chegados para festejar a passagem do seu ani-versário. A festa foi registada em fo-tografias que publicaremos na nossa próxima edição.

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1804.2013noTÍCias MaTosinHos | onDE CoMEr 1904.2013

Palavras Cruzadas

sudoku

noTÍCias MaTosinHos | JoGos

soluções

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Caros enófilos e leitores ami-gos, este mês estou a sugerir-

-lhes um vinho óptimo para os dias mais quentes que es-tão a chegar, o Quinta da Raza Grande Escolha Alvarinho Trajadura, que para além da qualidade óbvia que me levou a escolhê-lo, é proveniente da minha terra de origem, Celo-rico de Basto. Por esse motivo

QUinTa Da raza GranDEtambém uma particular satis-fação pessoal.A Quinta da Raza, situa-se na freguesia de Veade, concelho de Celorico de Basto, Sub-Re-gião de Basto (DOC), em plena Região dos Vinhos Verdes. O seu impulsionador é Diogo Teixeira Coelho, descendente directo da família que, desde tempos remotos, se dedica à produção de vinho. Com a sua paixão pelo maravilhoso mun-do dos vinhos, cedo se aperce-beu das características vitivi-nícolas ímpares da região de Basto. Em 1987, inicia a sua actividade como viticultor. O potencial que o lugar encerra, a sua paixão pela agricultura e

pelo mundo dos vinhos foram algumas das razões impulsio-nadoras para o seu empenho, com entusiasmo e extrema dedicação na necessária re-estruturação vitivinícola da exploração agrícola que pas-sara a administrar. Em 2008, foi considerado pela CVRVV (Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes), o

“Jovem Viticultor do Ano”.A Quinta apresenta um micro-clima influenciado pelas mon-tanhas que a rodeiam e pelo rio Tâmega que a atravessa. A Quinta da Raza apresenta um terroir único, realçando-se a cultura da vinha pela qualida-de das uvas aí produzidas.

Notas de Prova:Vinho de cor citrina e aspecto límpido. Aroma bastante frutado com es-pecial predominância o pêssego e algum melão. mas nada exage-rado. Aliás muito atraente.

Denominação: Vinho Regional MinhoCastas: Alvarinho e TrajaduraVolume: 13,5%PVP: 5,00 €Produtor: Quinta da Raza, Soc. Agrícola. Contacto: Diogo Teixeira Coelho Telem. (351) 966 053 [email protected]

Na boca revela um equilíbrio entre as notas frutadas, florais e a acidez muito bem consegui-do. Embora não pareça normal para este tipo de vinhos, revela-

-se também bastante encorpado e gordo. Mas, que disfarça bem os seus 13,5% pois as notas car-bónicas que também apresenta bem como uma acidez no ponto ajudam-no a tornar-se um vinho muito agradável aos sentidos. Estamos na presença de um óti-mo para acompanhar pratos de peixe, mariscos, carnes brancas e saladas. Pessoalmente prefiro-

-o como aperitivo.

Até breve, com mais Vinhos:Bernardino Costa

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O melhor é estarmos juntosDirector Francisco Samuel BrandãoDirector Adjunto Mário A. CostaCorpo Redactorial Emídio Brandão, Isabel Costa Pereira, Ivo Vaqueiro, Colaboradores Bernardino Costa (Enólogo)

Carlos Marinho (Matemático)José Carlos Oliveira (Ex-colaborador da Rádio

Clube de Matosinhos)

Júlio Pinto da Costa (Economista)

Lurdes Costa (Decoradora)

Mafalda Portela (Instrutora Condução)

Manuel Leão (Eng.º Quimico)

Nuno Campo (Consultor)

Paulo Ferreira (Técnico Oficial

de Contas)

Paulo Mengo de AbreuRicardo Santos (Blogger)

Rui Viana Jorge (Eng.º Mecânico

Reformado)

Sara Oliveira (Jornalista SIC)

Victor Palhão (Médico)

Produção Marlene PereiraDistribuição Norberto PereiraPropriedadeEmibra, Lda.E-mail [email protected] Direcção PostalApartado 21534451-901 MatosinhosTlf. +351 229 999 310Fax +351 229 999 319Registo ERC 125730Periodicidade MensalTiragem 5.000 Exemplares (gratuito)ISSN 1649-3639

Ficha Técnica

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Tem o nome sugestivo de Taberna da Boémia. A decoração é atraente, o atendimento é afável, a comida é ca-

seira. Há quatro anos abriram o restaurante para o filho, que tem o curso de Gestão e Ma-rketing mas, quase na mesma altura, ele ar-ranjou em emprego noutra área. Maria José e Fernando Reis ficaram com “a criança nas mãos” e optaram por assumir eles o negócio.“Passámos por algumas frustrações” diz Fer-nando, que relembra os primeiros tempos: “não acertámos com a cozinheira e em vez de ganharmos, perdíamos clientes. Como

tínhamos compromissos, tomámos a de-cisão de continuar, mas com a Maria José na cozinha”. Foi esse o ponto de viragem. “O atendimento sempre foi bom, mas para ter-mos sucesso temos de combinar a qualidade e quantidade das doses com a simpatia. E o que procuramos é que as pessoas cheguem aqui como clientes e saiam como amigos”, dizem.Nas épocas de mais trabalho, os filhos aju-dam. “A Sara e o namorado e Filipe e a na-morada, estão cá sempre ao fim-de-semana, em alternância e o espírito jovem espalha-se

pelas mesas, contagia os clientes e cria um ambiente descontraído. “Preferimos tratar os clientes com alguma informalidade, con-quistamo-los pela amizade e pelo à-vontade com que os tratamos. Já tem acontecido le-var alguns à cozinha para verem como nós trabalhamos. Não temos nada a esconder.”A cozinha, já se disse, é caseira. Peixe grelha-do, claro, mas não só: francesinhas, alheira de massa folhada, bacalhau com natas… Depois de quatro anos, o balanço é franca-mente positivo. “As coisas boas são mais do que as más. Claro que ter um restaurante é não ter horários, nem vida familiar, mas em contrapartida conhecemos muitas pessoas e aprendemos a realizar-nos com outras coi-sas”, afirma Maria José. “Trabalhamos as ho-ras que são necessárias. Há dias em saímos daqui às seis ou sete da manhã, até já aconte-ceu tomarmos o pequeno-almoço aqui, com clientes que prolongam o jantar para além das horas normais”. E, olhando para o mari-do, remata: “o melhor destes quatro anos é continuarmos juntos”.

A equipa de Andebol do ADA-ISMAI elegeu recentemente a Taberna da Boémia para a realização de um jantar convívio.

Maria José e Fernando Reis

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CHURRASQUEIRAONDA DO MAR

224 952 089rUa CrUz DE PaU, 350 - MaTosinHos

* Mínimo de 10 pessoas, consulte as condições no próprio restaurante.

JANTARES DE GRUPO E ANIVERSÁRIO*

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