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PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013 1 Discurso de abertura do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim na Conferência Europeia “As pessoas Idosas e a Família Solidariedade entre Gerações”, Funchal, Abril de 1992. Posicionamento Estratégico PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013 Posicionamento Estratégico

1 Discurso de abertura do Presidente do Governo Regional ... · O conceito de “envelhecimento activo”, já anteriormente referido, foi enunciado, originariamente, pela Organização

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PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

1 Discurso de abertura do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim na Conferência Europeia “As pessoas Idosas e a Família Solidariedade entre Gerações”, Funchal, Abril de 1992.

Posicionamento Estratégico

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Posicionamento Estratégico

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3.1. Envelhecimento activo

3.2. Dependências

3.3. Capacitação e Formação Específica

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3. Posicionamento Estratégico

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Posicionamento Estratégico

3. POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

O posicionamento estratégico é decorrente dos dois vectores se-

guintes:

- a leitura da realidade Regional, das suas evidências;

- a análise das abordagens e intervenções recomendadas pela

OMS e pelo Plano de Acção 2002 da ONU.

Como é óbvio foram tomados em consideração os Planos Nacionais

e Regionais.

Assim seleccionaram-se três áreas de intervenção, que se passam

a identificar:

- Envelhecimento Activo

- Dependências e Segurança

- Capacitação e Formação Específica

Para a implementação do Plano Gerontológico da Madeira, con-

siderou-se essencial actualizar e introduzir conceitos na praxis e

adoptar uma linguagem comum para se trabalhar nas diferentes

áreas de uma forma harmónica e com convergência de objectivos.

Para as três áreas de intervenção passamos a referir aqueles con-

ceitos que se nos afiguram mais importantes.

3.1.ENVELHECIMENTOACTIVO

A primeira noção a referenciar é a do próprio Envelhecimento Activo.

- Envelhecimento activo é o processo de optimização das oportu-

nidades de saúde, participação e segurança com o objectivo de

melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam

mais velhas.40

“O envelhecimento activo aplica-se tanto a indivíduos como a gru-

pos populacionais”.

Os seus três pilares são, como o seu conceito explícita, a saúde, a

participação e a segurança. Contudo, a participação afirma-se, de

certo modo, como sendo não só um pilar, como ainda a fundação

desta estrutura. Daí ser muito importante a atenção a dar ao con-

teúdo e potencialidades da participação.

“A palavra activo refere-se à participação contínua, nas ques-

tões sociais, económicas, culturais, espirituais e cívicas, e não

somente à capacidade de estar fisicamente activo ou de fa-

zer parte da força de trabalho. As pessoas mais velhas que

se aposentam e aquelas que apresentam alguma doença, ou

vivem com alguma necessidade especial, podem continuar a

contribuir activamente para os seus familiares, companheiros,

comunidade e países” (OMS).

A reforma do trabalho, não é a reforma da vida, nem representa

“ser-se menos pessoa”.

“O envelhecimento activo implica o reconhecimento dos Princípios

das Nações Unidas em Favor das Pessoas Idosas” (OMS).

Por sua vez as recomendações da ONU e da OMS para um Planea-

mento Estratégico deixaram de estar focalizadas só nas necessida-

des, em que a pessoa era vista como um ser passivo, e passaram a

Figura 10 Fonte: World Health Organization. Health and Ageing. A discussion paper. Department of Health Promotion. Non-Communicable Disease Prevention and Surveillance. Geneva 2001, in Llibre Banc de la Gent Gran Active, Generalitat de Catalunya, Outubro 2002, p. 16.

40 Envelhecimento Activo: uma Política de Saúde, 1ª edição traduzida para o português –Brasília, Organização Pan- Americana da Saúde, 2005.

Figura 10.Determinantes do envelhecimento activo.

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considerar a Pessoa Idosa como sujeito de direitos, reconhecendo-

lhe responsabilidades no exercício dos mesmos.

Ainda segundo a OMS as determinantes do envelhecimento activo

são, antes de mais, o género e a cultura, na medida em que estes

dois factores são transversais a todos os outros.

Existem outras determinantes: as sociais e familiares; as pessoais;

as comportamentais; a acessibilidade a serviços sociais e de saúde;

a qualidade e ambiente físico amigáveis, e os factores económicos

da sociedade e do tempo em que se vive. O Envelhecimento Activo,

Pessoas Idosas Activas, implica ainda outras noções importantes

(OMS, 2002), que se transcrevem:

- Autonomia que é a habilidade de controlar, lidar e tomar deci-

sões sobre a própria vivência diária, de acordo com as regras e

preferências pessoais.

- Independência é, em geral, entendida como a habilidade de

executar funções relacionadas com a vida diária – isto é, a ca-

pacidade de viver com autonomia na comunidade, com alguma

ou nenhuma ajuda de outros.

- Qualidade de Vida é a percepção que o indivíduo tem da sua

posição na vida dentro do contexto da sua cultura, do sistema

de valores onde vive e ainda dos seus objectivos, expectati-

vas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que

incorpora, de uma maneira complexa, a saúde física de uma

pessoa, o seu estado psicológico, o seu nível de dependência,

as suas relações sociais, a sua crença e a sua própria relação

com características proeminentes do ambiente. À medida que

um indivíduo envelhece, a sua qualidade de vida é fortemente

determinada pela sua habilidade de manter autonomia e inde-

pendência.

- Expectativa de Vida Saudável é uma expressão utilizada como

sinónimo de “expectativa de vida sem incapacidades físicas,

sem precisar de cuidados especiais”.

O envelhecimento populacional, o desenvolvimento das novas

tecnologias e da globalização, trouxeram uma desvalorização do

estatuto, das competências e saberes dos idosos. Este fenómeno

originou um empobrecimento das sociedades.

Daqui surgiu uma corrente defensora da revalorização das pesso-

as seniores, tendo por base o conceito de Empowerment, que foi

traduzido para o português como capacitação ou empoderamento

(Chiavenato, 1999), sendo este:

“a auto-determinação, a liberdade e a habilidade para assumir

a responsabilidade por si próprio, para expressar ideias, tomar

decisões e influenciar a política a todos os níveis. Tem a ver

com todas as dimensões – física, mental, espiritual, social, eco-

nómica e política”. (Chris Jones, 1997)

Para Sen (2000) o empowerment está indissociavelmente ligado a

desenvolvimento e à liberdade para buscar a satisfação das neces-

sidades básicas como: alimentação, saúde, educação, vestuário,

casa, bem como para conduzir o próprio destino, escolhendo o tipo

de actividades que se querem desenvolver e o estilo de vida que se

pretende levar.

O Envelhecimento Activo é uma política social e de saúde, de pre-

Figura 11 Fonte: Rowe JW, Kahn RI, Succesful aging. « The Gerontologist» 1997; 37:433-440, in Llibre Blanc de la Gent Gran Active, Generalitat de Catalunya, Outubro 2002, p. 22.

Figura 11.Estrutura do Envelhecimento Activo.

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Posicionamento Estratégico

venção das dependências.

Por sua vez, a estrutura do envelhecimento satisfatória consiste na

articulação de três factores: I) evitar a doença, II) manter uma ele-

vada funcionalidade cognitiva e física; III) persistir no compromisso

com a vida.41

3.2.DEPENDÊNCIAS

Começa-se por apresentar o conceito de dependência seguindo-se

conceitos com ele relacionados. A dependência tem sempre impli-

cações sociais.

- Dependência é a situação em que se encontra a pessoa que

por falta ou perda de autonomia física, psíquica ou intelectual,

resultante ou agravada por doença crónica, demência orgâni-

ca, sequelas pós-traumáticas, deficiência, doença severa ou

incurável em fase avançada, ausência ou escassez de apoio

familiar, ou de outra natureza, não consegue por si só realizar

as actividades de vida diária.42

- Incapacidade é um termo caracterizado por défices, limita-

ções na actividade e restrições na participação. Apresenta os

aspectos negativos da interacção entre o indivíduo (com uma

situação de saúde) e a sua envolvente (factores contextuais e

ambientais).

- Défice é a perca ou a anormalidade de uma parte da estrutura

humana ou função corporal (função fisiológica). A função fi-

siológica inclui as funções mentais. A anormalidade é referida

estritamente a um desvio significativo das médias estatísticas

estabelecidas.

- Limitação na actividade (substitui o significado de incapacidade

utilizado até o ano de 1980) é a dificuldade que um indivíduo

pode ter na execução de tarefas. Uma limitação na actividade

pode variar de grau quantitativo ou qualitativo, no modo como

esta é executada, em comparação com uma pessoa em boas

condições de saúde.

41 Fonte: Rowe JW, Khan RI. Sucessful aeging. “The Gerontologist” – 1997; 37:433-440, in Libre Blanc de la gent gran active, Generalitat de Catalunya, Departamento de Benestar Social.

42 Fonte: Organização Mundial de Saúde 2001: Classificação Internacional de Funcionamento, Incapacidades e Estados de Saúde. 54ª Assembleia Mundial da Saúde. Genéve.

- Restrição na participação: são problemas que o indivíduo pode

experimentar no desempenho de situações vitais. A presença

de restrições na participação é determinada pela comparação

com a participação esperada, naquela cultura ou sociedade,

com a acção de um indivíduo que não tenha incapacidades.

- Barreira é o conjunto de factores ambientais no meio envol-

vente de uma pessoa que lhe limitam o funcionamento e lhe

criam incapacidades. Podem referir-se a um ambiente físico

inacessível, à falta de apoios técnicos apropriados e à própria

atitude negativa da pessoa face à sua incapacidade.

A dependência não é um fenómeno novo, mas é nova a sua di-

mensão actual: em termos quantitativos, sociais e quanto à sua

natureza, visto que implica para todos os cidadãos compromissos

de protecção e financiamento.

A dependência resulta de diferentes causas sociais, individuais e

institucionais (multicausalidade), manifestando uma grande varie-

dade de situações (multidimensionalidade) e exige o desenvolvi-

mento de respostas diversificadas (protectoras, paliativas, altruís-

tas e inibitórias).

A percepção dos diferentes portadores de deficiências varia muito,

o que confere à dependência aspectos e implicações diferentes.

3.3.CAPACITAÇÃOEFORMAÇÃOESPECÍFICA

A capacitação dos idosos, através de formação contínua ou de acti-

vidades socioculturais, estimulam a sua participação, confere-lhes

maior poder de decisão bem como contribui para retardar o apa-

recimento de doenças e incapacidades, assegurando, ainda, a sua

manutenção na vida activa.

A capacitação da rede envolvida na sua assistência e cuidados é

igualmente importante, porquanto, alguns trabalhos nesta área

apontam para um investimento mínimo na formação de recursos

humanos afectos à área de geriatria que a par de serem, por vezes,

escassos detêm uma formação inadequada e pouco especializada.

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Alguns trabalhos realizados designadamente um estudo levado

a cabo pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade da Beira

Interior - Diagnóstico Social da Beira Interior -, que abrangeu os

concelhos da Guarda, Covilhã, Castelo Branco e que envolveu

doze instituições de apoio à terceira idade, demonstram que a vida

das instituições é marcada pelos tempos, rotinas, normas e regras

daqueles que lá trabalham e não em função de quem nessas ins-

tituições reside.

Na maioria dos contextos familiares, institucionais e comunitários,

os cuidados aos idosos restringem-se à prestação de cuidados bá-

sicos de saúde, e à realização das actividades de vida diária, como

higiene e alimentação, e desinvestem nas actividades de lazer e

cultura, aprendizagem e actualização de saberes. Refira-se que

grande parte do potencial cognitivo é preservado na última fase do

ciclo de vida. Na maioria dos casos, a reserva de capacidades é

suficiente para conduzir uma vida normal.

A qualificação técnica e especializada da rede de prestadores de

cuidados são imprescindíveis para o atendimento apropriado ao

idoso. Assim, torna-se necessário a formação e capacitação dos

recursos humanos afectos à prestação de cuidados aos idosos para

que estes sejam capazes de, por um lado, compreender e agir pe-

rante o fenómeno do envelhecimento (Gerontologia) e por outro

abordar, adequadamente, o processo saúde-doença dos idosos

(Geriatria).43

O conceito de “envelhecimento activo”, já anteriormente referido,

foi enunciado, originariamente, pela Organização Mundial da Saúde

(OMS) e apresentado na Segunda Assembleia Mundial das Nações

Unidas sobre o Envelhecimento, realizada em Madrid em Abril de

2002. O envelhecimento activo é entendido como um processo de

optimização de oportunidades nos domínios da saúde, da partici-

pação e da segurança, com o objectivo de prolongar a qualidade de

vida das pessoas a medida que envelhecem. A ênfase recai sobre a

capacitação – retoma da actividade e alargamento da participação

dos mais velhos – e não sobre a incapacidade, as necessidades

crescentes dos idosos e o risco de dependência.

O envelhecimento da sociedade acarreta a necessidade de manter

os trabalhadores mais velhos em situação de emprego. A aprendi-

zagem ao longo da vida é cada vez mais importante. Os adultos

que permanecem activos por mais tempo necessitam de formação

ou reconversão para se manterem produtivos. Esta componente de

actividade está inserida num quadro conceptual onde são estuda-

dos os vários modelos de envelhecimento e que se coadunam com

o ethos cultural do nosso tempo designadamente o individualismo,

a produtividade e o sucesso. Assim surge o modelo de envelheci-

mento bem sucedido e que aparece no contexto de um dos estudos

mais conhecidos sobre o envelhecimento, ou seja, o Macarthur

Study of Aging In America44. Este modelo, segundo os autores, as-

senta na presença de factores na vida do indivíduo que lhe permi-

tem continuar a funcionar eficazmente, sob o ponto de vista físico

e mental.

Entre os factores que contribuem para o envelhecimento com su-

cesso está o empenhamento activo na vida que passa logicamen-

te pela continuidade do desempenho de uma actividade laboral

remunerada e a necessária actualização profissional, que por si

mitiga os estereótipos associados ao envelhecimento e à inactivi-

dade, bem como o envolvimento em actividades de lazer e cultura

e na rede social que dessas actividades advêm e representam um

factor protector.

No contexto de factores promotores de um envelhecimento bem

sucedido e produtivo, inscrevem-se, naturalmente, todas as activi-

dades de promoção e educação para a saúde por potenciarem po-

sitivamente o baixo risco de doença ou de incapacidade por doença

que, normalmente, está presente nas pessoas que envelhecem com

sucesso. Os processos de capacitação e formação, num registo de

reciprocidade e individualização de saberes e escolhas, constituem

elementos geradores de energia combativa aos clichés e estigmati-

zação que envolve o envelhecimento, conferindo oportunidade aos

idosos de darem um contributo válido à comunidade onde vivem.

43 MARZIALE, Maria Helena Palucci, “ política nacional de atenção ao idoso e a capacitação dos profissionais de enfermagem”, Rev Latino-am Enfermagem 2003 Novembro - Dezembro; 11(6): 701-2, www.eerp.usp.br/rlaenf consultado em 23/04/09.

44 SIMÕES, António - A nova velhice - um novo público a educar, “Colecção Idade do saber ”,nº5,Âmbar,Porto,2006,pag 140-141.

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias

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Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias Pág.: 74

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4.1. Finalidades

4.2. Objectivo Geral

4.3. Estratégias

4.

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias

4.1.FINALIDADE

Fomentar uma actuação intersectorial e multidisciplinar que pro-

mova a saúde, a segurança e a independência das pessoas com 65

e mais anos, para que possam viver mais e com melhor qualidade

de vida.

4.2.OBJECTIVOGERAL

Garantir mais e melhor vida às pessoas com 65 e mais anos, acres-

centando anos vividos com qualidade.

4.3. ESTRATÉGIAS

As estratégias de intervenção são um conjunto de acções diversi-

ficadas e articuladas, para fazer face à problemática do envelhe-

cimento a serem implementadas simultaneamente em diferentes

níveis. Estas intervenções múltiplas respeitam não apenas os sec-

tores da Saúde e da Segurança Social, mas também outros, como

por exemplo as Autarquias, A Educação e as IPSS, que funcionam

como parceiros.

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Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO1. Objectivo Estratégico: Melhorar a adequação dos cuidados de saúde às necessidades específicas das pessoas idosas.

Entidade Responsável

SESARAM, EPEIASAÚDE, IP-RAM

SESARAM, EPE

SESARAM, EPE

1. Realização do diagnóstico da si-tuação de saúde dos idosos inscritos nos centros de Saúde, identificando os determinantes (pessoais, sociais, económicos e comportamentais) do envelhecimento activo e as limitações no acesso aos serviços e cuidados de saúde.

2. Estabelecimento de protocolos de atendimento prioritário ao idoso em situação de especial vulnerabilidade (a idade de 65 e mais anos, AVC, do-ença crónica ou degenerativa, confu-são, depressão, demência, perturba-ção da mobilidade, dependência para a realização das actividades da vida diária, queda nos últimos 3 meses, acamamento prolongado, úlceras de pressão, desnutrição, perda de peso ou de apetite, polimedicação, déficits sensoriais de visão e audição, proble-mas socioeconómicos e familiares, incontinência e hospitalização não programada nos últimos 3 meses).

3. Diagnóstico precoce e o trata-mento sistematizado das principais situações de doença associados ao processo de envelhecimento: altera-ções da integridade articular, fractu-ras, incontinência, perturbações do sono, perturbações ligadas à sexu-alidade, perturbações da memória, demências, nomeadamente doença de Alzheimer, doença de Parkinson, problemas auditivos, visuais, de co-municação e da fala. E doenças car-dio cérebrovaculares.

2010

2010-2013

2009-2013

Medidas Estratégicas

Relatório do Diagnóstico da Situação de Saúde do Idoso.

• N.º de situações de especial vulnera-bilidade identificadas.• N.º de situações de especial vulnera-bilidade acompanhadas.

• N.º de consultas de especialidade cirúrgica a doentes com 65 e mais anos.Tempo de espera cirúrgico em doentes com 65 e mais anos.• N.º de consultas de ortopedia a do-entes com 65 e mais anos.Tempo de espera cirúrgico em ortope-dia para doentes com 65 e mais anos.• N.º de doentes com 65 e mais anos com AVC, seguidos em VIA VERDE.• N.º de doentes com 65 e mais anos com doença isquémica atendidos em VIA VERDE.• N.º de consultas de reabilitação.• Tempo de espera da consulta de re-abilitação.

Indicadores de Avaliação

Incluir no estudo 75% dos idosos inscritos nos centros de saúde.

Adoptar em todos os Centros de Saúde os cri-térios de priorização no atendimento ao idoso em situação de especial vul-nerabilidade.

• Diminuir o tempo de es-pera cirúrgico na cirurgia à catarata e à artroplastia da anca.• Diminuir o tempo de espera para a consulta de reabilitação.• Aumentar o nº de ido-sos, atendidos em VIA VERDE do AVC.

Metas Calendarização

• Autarquias• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

• RRCCI• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

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Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias

Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO 2. Objectivo Estratégico: Reforçar os factores de promoção e protecção da saúde e de prevenção da incapacidade.

Entidade Responsável

SESARAM, EPEIASAÚDE, IP-RAM

IASAÚDE, IP-RAMSESARAM, EPE

4. Aumento da informação e do co-nhecimento da pessoa idosa sobre: actividade física; estimulação das funções cognitivas; gestão do ritmo sono-vigília; nutrição, hidratação, ali-mentação e eliminação; manutenção de um envelhecimento activo.

5. Criar o Boletim de Saúde da Pes-soa Idosa. 6. Protecção contra as doenças evitá-veis por vacinação: gripe e tétano.

2009 - 2013

2009-2013

Medidas Estratégicas

• N.º de documentos técnicos produ-zidos.• N.º de documentos técnicos adap-tados.• N.º de panfletos, brochuras, flyers criados.• N.º de acções de sensibilização re-alizadas.• N.º de Boletins distribuídos.

Taxa de cobertura vacinal.

Indicadores de Avaliação

• Abranger 75% da po-pulação idosa inscrita nos Centros de Saúde com in-formação sobre promoção e protecção da saúde.• Abranger 75% da po-pulação idosa inscrita nos Centros de Saúde com distribuição do Boletim de Saúde da Pessoa Idosa.

Assegurar a vacinação contra a gripe e o tétano a 75% da população.

Metas Calendarização

• SESARAM• EPE• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO3. Objectivo Estratégico: Fomentar a aceitação da fase final conferindo qualidade e dignidade às situações terminais.

Entidade Responsável

SESARAM, EPE 7. Abordagem da fase final de vida no contexto familiar.

8. Criação de respostas do tipo palia-tivo descentralizadas e em extensãodomiciliária.

9. Garantia de que o idoso tem direito à escolha do contexto de fim de vida, criando-se as condições necessárias para tal.

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de idosos, em fase final de vida.• N.º de famílias acompanhadas.• N.º de respostas criadas, do tipo pa-liativo, descentralizadas.

Indicadores de Avaliação

Assegurar a oferta de res-postas do tipo paliativo aos idosos em fase final, em todos os concelhos daRAM.

Metas Calendarização

• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

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Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO4. Objectivo Estratégico: Capacitar as pessoas para a manutenção de uma vida activa.

Entidade Responsável

Casa do Voluntário

Casa do Voluntário

10. Criação de um Programa de Preparação de Projectos Pessoais de Reforma.

11. Criação de oportunidades para o trabalho voluntário/remunerado dos idosos, de acordo com a sua experi-ência e/ou motivação.

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de organizações aderentes.• N.º e tipo de acções realizadas.• N.º de pessoas envolvidas.

• N.º e tipo de acções dinamizadas.• N.º de organizações aderentes.• N.º de postos trabalho/empresas criadas.• N.º de pessoas envolvidas.• N.º de voluntários colocados.

Indicadores de Avaliação

Envolver no programa 2 parceiros do sector pú-blico, 2 do sector privado sem fins lucrativos e 2 do sector privado com fins lucrativos.

Criar uma Bolsa de Refor-mados para colaboração em acções de carácter vo-luntário e/ou remunerado.

Metas Calendarização

• Casa do Vo-luntário• ACIF• SREC• Autarquias• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

• CSSM• Direcção Regional da Juventude• Autarquias• Casas do Povo• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO5. Objectivo Estratégico: Promover a Intergeracionalidade.

Entidade Responsável

Casa do Voluntário

SREC

12. Fomento de projectos/actividades de Voluntariado de proximidade.

13. Apoio aos projectos e acções in-tergeracionais que incentivem a par-ceria, o intercâmbio e a valorização da pessoa idosa.

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de organizações aderentes.• N.º de acções de formação realiza-das.• N.º de acções de voluntariado rea-lizadas.• N.º de jovens envolvidos.

• N.º de projectos dinamizados no âm-bito da pessoa idosa.• N.º de escolas e associações juvenis aderentes.• N.º de professores envolvidos.• N.º de jovens envolvidos.

Indicadores de Avaliação

Criar Projectos de Volun-tariado de proximidade em 30% dos concelhos da RAM.

Envolver em projectos in-tergeracionais uma escola por concelho.

Metas Calendarização

• CSSM• Direcção Regional de Juventude• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Autarquias.

• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Autarquias.

Parceirosa Envolver

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Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias

Eixo de Intervenção: ENVELHECIMENTO ACTIVO6. Objectivo Estratégico: Promover o lazer, a cultura e as bases de conhecimento na população idosa população.

Entidade Responsável

SRAS

UMA

14. Fomento/Divulgação de Turismo Sénior ou Actividades de Lazer e Cul-tura e/ou Intercâmbios entre Idosos.

15. Produção de conhecimento sobre a população sénior e divulgação na comunidade.

2009 - 2013

2009 - 2011

Medidas Estratégicas

• N.º e tipo de acções realizadas.• N.º de organismos envolvidos.

• N.º de investigadores/instituições envolvidas.• N.º e tipo de projectos de investiga-ção.

Indicadores de Avaliação

Realizar uma acção por concelho.

Elaboração de um estu-do de Caracterização dos Idosos na RAM.

Metas Calendarização

• SRTT• SREC• Autarquias• Comunica-ção Social.

• CSSM• SESARAM, • EPE• Autarquias• DRE• Comunica-ção Social.

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: DEPENDÊNCIAS E SEGURANÇA7. Objectivo Estratégico: Conhecer o perfil de dependência da população idosa da RAM que utiliza os serviços de saúde.

Entidade Responsável

SESARAM, EPE

IASAÚDE, IPRAM

16. Criação de um sistema uniforme e sistematizado de informação e mo-nitorização do perfil de dependência da população idosa.

17. Produção de um sistema de in-formação capaz de medir o impacto da dependência e das condições de segurança do idoso na sua qualidade de vida.

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

Índices de dependência na população idosa que frequenta os serviços de saúde.

• Avaliação da qualidade de vida do idoso.• Avaliação do risco de quedas.• Avaliação do risco de úlceras de pressão.

Indicadores de Avaliação

Aplicar escalas de avalia-ção de dependência, de forma sistemática e mo-nitorizada, a 100% dos idosos frequentadores dos Centros de Saúde.

Beneficiar sistematica-mente 100% dos idososfrequentadores dos Cen-tros de Saúde de uma avaliação da sua qualida-de de vida.

Metas Calendarização

• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

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Eixo de Intervenção: DEPENDÊNCIAS E SEGURANÇA8. Objectivo Estratégico: Promover, num contexto intersectorial, um ambiente físico e sócio-familiar capacitador da autonomia e de independência no idoso.

Entidade Responsável

SESARAM, EPE

IASAÚDE IP – RAMSESARAM, EPE

SESARAM, EPERCCI

SESARAM, EPERRCCI

IASAÚDE IP RAMSESARAM, EPE

18. Promoção do apoio e formação aos Cuidadores Informais.

19. Instituição do plano de prepa-ração de alta hospitalar incluindo o Treino do Cuidador Informal durante o internamento.

20. Desenvolvimento de respostas estruturadas de continuidade de cui-dados e de redes de apoio às situa-ções demenciais e de dependência: pessoas com doença de Alzheimer, Parkinson e doença mental.

21. Realização de campanhas de informação e de capacitação, sobre violência exercida sobre as pessoas idosas.

22. Desenvolvimento de um progra-ma de formação para profissionais.

23. Criação da figura de Mandatário do Idoso nos serviços de saúde, bem como a implementação de uma Linha Verde de Informação ao Idoso.

24. Detecção e encaminhamento de casos de isolamento, de violência, abuso ou negligência em pessoas idosas.

25. Prestação de cuidados em con-tinuidade nos processos de conva-lescença, agudização de situações crónicas e de reabilitação de forma a garantir a integração sócio familiar do idoso.

26. Prestação de cuidados de proxi-midade à pessoa idosa, de preferência em contexto familiar e domiciliário.

27. Sensibilização para a aplicação da Lei 163/2006 de 08 de Agosto, que converterá as cidades mais fun-cionais e seguras com impacto na qualidade de vida, à medida que as pessoas envelhecem.

28. Encorajamento à criação de pro-jectos no âmbito da rede das cidades para todas as idades, “Cidade Amiga do Idoso”.

29. Promoção e difusão da divulga-ção do Guia Global: Cidade Amiga do Idoso (OMS).

2009 - 2013

2009 - 2013

2009 - 2013

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• Avaliar e monitorizar a sobrecarga familiar.• N.º de cuidadores informais em for-mação no âmbito do plano de prepara-ção de alta hospitalar.• N.º de doentes em seguimento em regime de intercâmbio de rede formal e informal.

• Tipo e nº de acções desenvolvidas.• N.º de profissionais em formação.• N.º de acções de formação desen-volvidas.• N.º de provedores atribuídos.• N.º de casos detectados.• N.º de casos encaminhados.• N.º de atendimentos realizados pela Linha Verde de Informação.

• N.º de idosos em seguimento na RRCCI em regime de internamento prolongado, médio e curto.

• N.º de idosos integrados em listas de médico de família.• N.º de idosos com enfermeiro de re-ferência.• N.º de idosos com consulta de enfer-magem e médica domiciliária.

• N.º de mecanismos de sensibilização desenvolvidos (instrumentos de comu-nicação escrita, reuniões, sessões de esclarecimento, debates, workshop´s).• N.º de projectos lançados, – Rede Cidade Amiga do Idoso.• N.º de guias adaptados.• N.º de guias divulgados.

Indicadores de Avaliação

• Avaliar e monitorizar a sobrecarga familiar de todas as famílias com idosos, identificadas e referenciadas nos serviços de saúde.• Aumentar o nº de res-postas estruturadas, formais e informais, aos doentes e famílias com si-tuação de doença mental ou demencial.

• Aumentar a conscien-cialização da sociedade civil para a problemática da violência contra as pessoas idosas.• Atribuir aos idosos iden-tificados, nos serviços de saúde, em situação de ne-gligência/abuso, a figura do Mandatário.• Desenvolver mecanis-mos de resposta às neces-sidades de Informação do Idoso.

Garantir a integração em RRCCI aos idosos em altahospitalar/convalescença e agudização de situaçõescrónicas.

• Atribuir médico de fa-mília a 75% dos idosos inscritos nos Centros de Saúde.• Atribuir enfermeiro de referência a 75% dos ido-sos inscritos nos CS.

• Realizar em 50% das cidades da RAM um es-tudo para aplicação de projectos no âmbito da Rede – Cidade Amiga do Idoso.• Lançar em 50% das cidades da RAM um pro-jecto no âmbito da Rede Cidade Amiga do Idoso.

Metas Calendarização

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• RRCCI

• CSSM• SESARAM,EPE• Policia deSegurançaPública• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Paróquias

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Autarquias

Parceirosa Envolver

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Finalidade, Objectivo Geral e Estratégias

Eixo de Intervenção: DEPENDÊNCIAS E SEGURANÇA9. Objectivo Estratégico: Promover a negociação e outorga de protocolos de cooperação com outras entidades que actuem em prol da saúde das pessoas idosas.

Entidade Responsável

SRAS 30. Incremento de uma intervenção intersectorial de promoção e protec-ção da saúde das pessoas com 65 e mais anos, numa perspectiva de lhes conferir maior qualidade de vida.

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º e tipo de protocolos de coopera-ção com outras entidades.

Indicadores de Avaliação

Estabelecer pelo menos um protocolo de coopera-ção na área, da educação, dos transportes, habita-ção e turismo dirigido à promoção e protecção da saúde do idoso.

Metas Calendarização

• SREC• SRES• IHMEPE• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• SRTT• Autarquias• IASAÙDE, IP-RAM• SESARAM, EPE

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: DEPENDÊNCIAS E SEGURANÇA10. Objectivo Estratégico: Reajustar a intervenção à realidade actual.

Entidade Responsável

CSSMSRES

CSSM

31. Reforço da rede de equipamentos sociais dirigidos à população idosa.

32. Criação de Unidades Residen-ciais.

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de Lares para Idosos, Centros de Dia e de Convívio criados.

• N.º de Unidades Modelo criadas.• N.º de Idosos abrangidos.

Indicadores de Avaliação

Abranger todos os con-celhos com respostas em equipamentos dirigidos à população idosa.

Criar Unidades Residen-ciais com capacidade má-xima para 6 idosos.

Metas Calendarização

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Autarquias

• IHM, IP• IPSS e Enti-dades Equipa-radas• Autarquias

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: DEPENDÊNCIAS E SEGURANÇA11. Objectivo Estratégico: Organizar e gerir a prestação de cuidados ao idoso.

Entidade Responsável

CSSM

CSSM

33. Reestruturação contínua do Ser-viço de Ajuda Domiciliária.

34. Promoção da melhoria da respos-ta (contínua) dos Centros de Dia e deConvívio.

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de assistentes operacionais.• N.º de técnicos superiores.• N.º de equipas de alargamento dehorário.• N.º de Acordos de Cooperação cele-brados com IPSS.• N.º de utentes abrangidos pelo SAD.

• N.º de equipamentos.• N.º de Acordos de Cooperação ce-lebrados.• N.º de idosos em Centros de Dia e de Convívio.• N.º de pessoal qualificado.• N.º de veículos afectos ao transportede idosos.

Indicadores de Avaliação

Abranger 70% dos conce-lhos da RAM, com o Ser-viço de Ajuda Domiciliária com horário alargado.

Melhorar em 20% o aces-so aos equipamentos.

Metas Calendarização

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

80 81

Eixo de Intervenção: CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO ESPECÍFICA12. Objectivo Estratégico: Combater o analfabetismo e a iliteracia.

Entidade Responsável

SRASSREC

35. Prossecução do ensino recorren-te, visando a redução da taxa deanalfabetismo existente na RAM nes-te grupo etário.

36. Integração no ensino recorrente de cursos de anos mais avançados, à medida das necessidades da po-pulação.

37. Extensão do projecto Ler + Dá Saúde, à população sénior, através de experiências do tipo biblioteca de rua e espaços de leitura nos Centros de Saúde.

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de idosos em ensino recorrente.• N.º de projectos de expansão do pla-no de leitura à população sénior.

Indicadores de Avaliação

• Aumentar o nº de idosos em ensino recorrente.• Aumentar os níveis de leitura entre a população acima dos 65 anos.

Metas Calendarização

• SESARAM, EPE• IASAÚDE, IPRAM• Paróquias• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO ESPECÍFICA ntervenção: CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO ESPECÍFICA13. Objectivo Estratégico: Promover a qualificação e preparação técnica dos profissionais e a capacitação da sociedade.

Entidade Responsável

ISAÚDE, IP-RAMSESARAM, EPE

38. Elaboração de um programa de formação para profissionais que as-sente nos eixos estruturantes:Envelhecimento activo.Dependências e segurança.

39. Capacitação dos indivíduos, fa-mílias e comunidades para o proces-so de envelhecimento activo e seus determinantes.

2010 - 2013

Medidas Estratégicas

• Taxa de execução do programa de formação.• N.º e tipo de acções realizadas.• N.º de organismos envolvidos.

Indicadores de Avaliação

• Beneficiar, até 2013, com este programa de formação, 75% dos pro-fissionais envolvidos na prestação directa de cui-dados aos idosos.• Realizar, pelo menos uma, acção por conce-lho.

Metas Calendarização

• SREC• CSSM• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

Eixo de Intervenção: CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO ESPECÍFICA14. Objectivo Estratégico: Melhorar as competências da população sénior e dos cuidadores.

Entidade Responsável

CSSM

CSSM

40. Qualificação e valorização da in-tervenção dos Cuidadores Informais.

41. Promoção e regulamentação da figura do “Cuidador”.

2009 - 2013

2009 - 2013

Medidas Estratégicas

• N.º de Cuidadores Formais e Infor-mais com formação.• Definição do Plano de Formação para Cuidadores.• N.º de formações realizadas.

• N.º de subsídios económicos para apoio domiciliário.• N.º de candidatos a Cuidador enca-minhados para formação.• Regulamentação da figura do “Cui-dador”.

Indicadores de Avaliação

Abranger 25% dos Cui-dadores Informais em ac-ções de formação.

Regulamentar a figura do “Cuidador”.

Metas Calendarização

• SESARAM, EPE• IPSS e Enti-dades Equipa-radas.

Parceirosa Envolver

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

1 Discurso de abertura do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim na Conferência Europeia “As pessoas Idosas e a Família Solidariedade entre Gerações”, Funchal, Abril de 1992.

Gestão do Plano Gerontológico

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Gestão do Plano Gerontológico

1 Discurso de abertura do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim na Conferência Europeia “As pessoas Idosas e a Família Solidariedade entre Gerações”, Funchal, Abril de 1992.

82 8382 83

Gestão do Plano Gerontológico5.

O Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira é um instrumento para a condução

das acções no contexto dos Assuntos Sociais e da Saúde, relacionadas com a população idosa,

de uma forma eficiente e eficaz, privilegiando um modelo de gestão por objectivos.

O processo de planeamento não termina na apresentação de um plano.

Tão importante quanto identificar problemas e definir estratégias de acção, é implementar o

que está programado.

A fim de que o Plano Gerontológico assuma uma função integradora, participativa e de coope-

ração entre os parceiros, com valor para a orientação da política na área dos idosos da RAM,

propõem-se estratégias que permitirão que os compromissos assumidos sejam cumpridos.

Neste contexto, considera-se importante a criação de dois eixos de acção para a gestão do

Plano:

• Funçõesdeintegraçãoedesenvolvimentoestratégico

• Funçõesdemonitorizaçãoeavaliação

As funções de integração e desenvolvimento estratégico são desempenhadas pelo Instituto

de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e pelo Centro de Segurança Social da

Madeira. Têm como objectivo a integração e o desenvolvimento das estratégias, configurando

uma instância de integração técnica, orientada para a gestão de projectos de carácter regional

no âmbito do Plano Gerontológico.

A criação de um sistema de monitorização e avaliação do Plano Gerontológico da Região

Autónoma da Madeira é fundamental para a efectivação das estratégias traçadas no Plano.

Este sistema deve valorizar os resultados da implementação dos projectos com base em cri-

térios de realização que decorrem da execução do Plano pelas entidades responsáveis e par-

ceiros.

• Actualização do Plano

Sendo o Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira um documento orientador, não

constitui, no entanto, um documento imutável até ao fim do seu período de vigência. É um

instrumento sensível a actualizações, devendo ser as mesmas submetidas à aprovação da

tutela.

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Glossário

84 85

Glossário

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Glossário

AIVD-Incapacidade de realizar actividades instrumentais de vida

diária e é indicativo de desordens subjacentes, tais como demência

e depressão. Os portadores de demência perdem primeiro as AIVDs

e depois as APVDs, porque as primeiras exigem capacidades cog-

nitivas mais refinadas. Os portadores de depressão severa podem

perder, simultaneamente, as capacidades em APVD e AIVD.

AjudasTécnicas-Conjunto de equipamentos que podem facilitar

ou promover o conforto dos utentes.

APVD-Capacidades pessoais de auto-cuidado na vida diária que

permitem ao idoso cuidar-se e responder por si só no espaço li-

mitado do seu lar. Problemas neste domínio representam um ris-

co severo à independência e causam sobrecarga aos cuidadores

formais e informais, justamente porque implicam declínio físico,

pouca persistência na tarefa, perda de força muscular e diminuição

da flexibilidade e da coordenação de movimentos.

Autonomia -É a habilidade de controlar, lidar e tomar decisões

sobre a própria vivência diária, de acordo com as regras e prefe-

rências pessoais.

Barreira-É o conjunto de factores ambientais no meio envolvente

de uma pessoa que lhe limitam o funcionamento e lhe criam in-

capacidades. Podem referir-se a um ambiente físico inacessível, à

falta de apoios técnicos apropriados e à própria atitude negativa da

pessoa face à sua incapacidade.

CentrodeConvívio- Resposta social desenvolvida em equipamen-

to, de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas

e dinamizadas com a participação activa das pessoas idosas de

uma comunidade.

CentrodeDia - Resposta social, desenvolvida em equipamento,

que presta um conjunto de serviços e que contribui para a ma-

nutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar”. Estes

equipamentos funcionam durante todo o dia, pelo que são forne-

cidas refeições completas aos utentes, desenvolvendo-se, ainda,

actividades sócio-recreativas, culturais e desportivas.

CentrodeDia/Convívio- Resposta social desenvolvida em equipa-

mento preparado para funcionar integralmente como um Centro de

Dia, mas por motivos ligados à disponibilidade dos utentes, funcio-

na com base nas necessidades destes. Assim, para um grupo de

idosos dá resposta de Centro de Dia e para outro, que comparece

no centro apenas numa parte do dia, desenvolve actividades de

Centro de Convívio.

CentrodeNoite-Resposta social desenvolvida em equipamento

que tem por finalidade o acolhimento nocturno, prioritariamente

para pessoas idosas com autonomia, que, por vivenciarem situa-

ções de solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte

de acompanhamento durante a noite.

Coping- Estratégia de adaptação que tem como objectivo gerir um

problema e modelar a resposta emocional a esse problema; conjun-

to de estratégias para responder a um acontecimento stressante.

Cuidadorinformal-É o familiar ou amigo que apoia a pessoa com

empairment nas tarefas de auto-cuidado, nas actividades pesso-

ais de vida diária (APVD) e nas actividades básicas instrumentais

de vida diária (AIVD), havendo a tendência para se tornar numa

missão árdua, diária e prolongada no tempo. Segundo diversos es-

tudos, o apoio a pessoas idosas dependentes dura em média seis

a oito anos.

Défice-Perda ou a anormalidade de uma parte da estrutura hu-

mana ou função corporal (função fisiológica). A função fisiológica

86 87

inclui as funções mentais. A anormalidade é referida estritamente a

um desvio significativo das médias estatísticas estabelecidas.

Dependência-Situação em que se encontra a pessoa que por falta

ou perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, resultante ou

agravada por doença crónica, demência orgânica, sequelas pós-

traumáticas, deficiência, doença severa ou incurável em fase avan-

çada, ausência ou escassez de apoio familiar, ou de outra natureza,

não consegue por si só, realizar as actividades de vida diária.

Dimensão Média da Família - Quociente entre o número de pessoas

residentes em famílias clássicas e o número de famílias clássicas

residentes.

DPOC- Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.

Empowerment(I)- A autodeterminação, a liberdade e a habilida-

de para assumir a responsabilidade por si próprio, para expressar

ideias, tomar decisões e influenciar a política a todos os níveis. Tem

a ver com todas as dimensões - física, mental, espiritual, social,

económica e política.

Empowerment(II)- Processo contínuo de inclusão que passa pela

responsabilização, reconhecimento, iniciativa e/ou criação e dina-

mização de recursos e instrumentos por indivíduos, grupos e comu-

nidades, na conquista de maior autonomia, permitindo aumentar

a eficácia do exercício da cidadania. Esta dinâmica traduz-se num

acréscimo de poder psicológico, sócio-cultural, político e econó-

mico.

Envelhecimento activo -Processo de optimização das oportuni-

dades de saúde, participação e segurança com o objectivo de me-

lhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais

velhas.

Esperançadevidaànascença-Número médio de anos que uma

pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de

mortalidade por idades observadas no momento.

Esperançadevidanumadeterminadaidade- Número médio de

anos que uma pessoa que atinja a idade exacta x pode esperar

ainda viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades ob-

servadas no momento.

Estabelecimentos Oficiais - São aqueles que abrangem equipa-

mentos ligados a entidades públicas.

EquipamentosSociais-Estruturas físicas onde se integram uma

ou mais valências de apoio social (Lares, Centros de Convívio, Cen-

tros de Dia e Centros Comunitários).

ExclusãoSocial-Conceito que traduz uma situação oposta à de

participação e que pode assumir diversas acepções, conforme os

contextos nacionais em que é utilizada. A tradição anglo--saxónica

associa-a a impedimentos que impossibilitam as pessoas de exercer

o seu estatuto de cidadãos e, portanto, de usufruir de direitos como

o direito à habitação, ao emprego, à saúde, à educação, à posse

de uma identidade positiva, entre outros. Nos países francófonos, o

conceito refere-se à ruptura de laços sociais (institucionais como os

sistemas de emprego, de habitação e informais como a família, os

vizinhos) e é entendido como um processo que em fases extremas

pode conduzir ao isolamento social. A exclusão social pode, ainda,

ser entendida como o posto de inclusão ou empowerment, isto é, a

privação da capacidade de intervir nas próprias condições de vida,

o que supõe o afastamento dos excluídos dos mecanismos de trans-

formação social e das decisões, inclusivamente daquelas a que eles

dizem mais directamente respeito.

ExpectativadeVidaSaudável- Expressão utilizada como sinónimo

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Glossário

de “expectativa de vida sem incapacidades físicas, sem precisar de

cuidados especiais”.

Famíliaalargada-Duas ou mais famílias conjugais (nucleares ou

monoparentais) ligados por uma qualquer relação de parentesco.

Famíliaclássica - Conjunto de pessoas que residem no mesmo

alojamento e que têm relações de parentesco (de direito ou de fac-

to) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento.

Considera-se, também, como família clássica qualquer pessoa in-

dependente que ocupe uma parte ou a totalidade de uma unidade

de alojamento.

Famíliaextensa-Família conjugal que vive com um ou mais pa-

rentes para além dos filhos.

Famíliamonoparental- Indivíduo sozinho que vive com filhos.

Famílianuclear-Casal com filhos ou casal sem filhos.

Impairmentoudeficiências-Problemas nas funções ou estruturas

do corpo tais como, um desvio importante ou perda - CIF (Classi-

ficação Internacional de Funcionalidade), aprovada na 54ª Assem-

bleia Mundial de Saúde da OMS.

Incapacidade-Termo caracterizado por défices, limitações na ac-

tividade e restrições na participação. Apresenta os aspectos nega-

tivos da interacção do indivíduo (com uma situação de saúde) e a

sua envolvente (factores contextuais e ambientais).

Independência-Em geral, entendida como a habilidade de execu-

tar funções relacionadas com a vida diária - isto é, a capacidade

de viver com autonomia na comunidade, com alguma ou nenhuma

ajuda de outros.

Indicededependênciatotal-Relação entre a população jovem e

idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como

o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas

entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 e

mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre

os 15-64 anos.

Indicededependênciadosidosos-Relação entre a população ido-

sa e a população em idade activa, definida habitualmente como

quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o

número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os

64 anos.

Índicededependênciadosjovens- Relação entre a população jo-

vem e a população em idade activa, definida habitualmente como

o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas

entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades com-

preendidas entre os 15 e os 64 anos.

Índicedeenvelhecimento-Relação entre a população idosa e a

população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o

número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas

com idades compreendidas entre os 0 aos 14 anos.

ÍndicedeMassaCorporal (IMC) - Medida usada para calcular o

excesso de peso e a obesidade. Determina-se dividindo o peso (qui-

logramas) pela altura (metros) da pessoa, elevada ao quadrado.

IndiceSintéticodeFecundidade- Número médio de crianças vivas

nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos), admitin-

do que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade

observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de

fecundidade por idades, ano a ano, ou grupos quinquenais entre

os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período, (ha-

88 89

bitualmente um ano civil). Elementos Estatísticos da Saúde 2005

(pgs. 13 e 137).

Instituições Particulares de Solidariedade Social - Instituições

constituídas por iniciativa de particulares sem finalidade lucrativa,

com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de so-

lidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam

administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico. Estas enti-

dades prosseguem, entre outros, os seguintes objectivos, mediante

a concessão de bens e a prestação de serviços como sejam: o apoio

a crianças e jovens e família; o apoio à integração social e comu-

nitária; a protecção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas

as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de

capacidade para o trabalho; a promoção e protecção da saúde; a

educação e/ou formação profissional dos cidadãos.

LardeIdosos-Resposta social desenvolvida em equipamento de

alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para

idosos de maior perda de autonomia e/ou independência que as-

segura a satisfação das suas necessidades básicas. Nesta resposta

além do fornecimento de alimentação, higiene e conforto, fomenta-

se o convívio e ocupação dos tempos livres dos utentes.

Limitaçãonaactividade - (substitui o significado de incapacida-

de utilizado até o ano de 1980) - Dificuldade que um indivíduo

pode ter na execução de tarefas. Uma limitação na actividade pode

variar de grau quantitativo ou qualitativo, no modo como esta é

executada, em comparação com uma pessoa em boas condições

de saúde.

Níveldeinstrução- Formação escolar adquirida na idade normal

ou posteriormente. Para as pessoas que ainda estudam, considera-

se o grau escolar imediatamente inferior ao que frequentam.

Núcleofamiliar- Conjunto de pessoas dentro de uma família clás-

sica, entre as quais existe um dos seguintes tipos de relação: ca-

sal com um ou sem filho(s) solteiro(s); pai ou mãe com filhos(s)

solteiro(s); avós com netos(s) solteiros(s) e avô(ó) com netos(s)

solteiros(s).

Parceria- Dinâmica de funcionamento e intervenção, cooperativa

e negociada, entre entidades públicas e privadas e outros actores

locais, com o objectivo de potenciar o desenvolvimento local. Esta

forma de funcionamento, em que a tomada de decisão é assumida

como um compromisso colectivo, permite uma racionalização das

intervenções, reduzindo custos e riscos e promovendo trocas de

experiências, de conhecimentos e de saberes.

Populaçãoactiva- Conjunto de indivíduos com idade mínima de

15 anos que, no período de referência, constituíam a mão-de-obra

disponível para a produção de bens e serviços que entram no cir-

cuito económico (empregados e desempregados).

Populaçãoresidente- Pessoas que, independentemente de no mo-

mento de observação - zero horas do dia de referência - estarem

presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento,

aí habitam a maior parte do ano com a família ou detêm a totalida-

de ou a maior parte dos seus haveres.

Prestação-Assume natureza pecuniária e possui carácter transi-

tório, sendo variável o respectivo montante.

Proporçãodeidosos-Peso dos idosos (65 ou mais anos) na po-

pulação residente. Número de pessoas com 65 e mais anos em

relação á população residente.

Proporçãodejovens-Peso dos jovens (0-14 anos) na população

residente. Número de jovens com idade inferior a 15 anos em rela-

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAM ß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Glossário

ção à população residente.

Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados (RRCCI) -

“Constitui um serviço de prestação conjunta e continuada de cui-

dados de saúde e apoio social a utentes dependentes e/ou em risco

de perder a autonomia, visando prevenir e/ou recuperar as incapa-

cidades geradas pela evolução de doenças crónicas ou acidentes,

privilegiando a manutenção das pessoas no seu núcleo familiar.”

ResidênciaparaIdosos- Resposta social desenvolvida em equipa-

mento constituída por um conjunto de apartamentos com espaços

e serviços de utilização comum, para pessoas idosas ou outras,

com autonomia total ou parcial.

Restriçãonaparticipação -Problemas que o indivíduo pode ex-

perimentar no desempenho de situações vitais. A presença de

restrições na participação é determinada pela comparação com a

participação esperada, naquela cultura ou sociedade, com a acção

de um indivíduo que não tenha incapacidades.

Saldomigratório- Diferença entre o número de entradas e de sa-

ídas por migração internacional ou interna, para um de terminado

país ou região, num dado período de tempo.

ServiçodeAjudaDomiciliária(SAD)- Resposta social desenvolvida

a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuida-

dos individualizados e personalizados, no domicílio, a indivíduos e

famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impe-

dimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente,

a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida

diária.

ServiçodeAjudaDomiciliária-SAD(I)- Serviço de ajuda domicili-

ária a pessoas idosas. É um programa individualizado, de carácter

preventivo e reabilitador no qual se articulam um conjunto de ser-

viços e técnicas de intervenção profissional. Consiste na atenção

pessoal, doméstica, de apoio psicossocial e familiar e nas relações

com o meio, prestados no domicílio de uma pessoa mais velha com

uma dependência, em determinado grau, com o objectivo básico de

favorecer o incremento da autonomia pessoal no seu meio habitual

de vida.

Serviços Complementares de Ajuda Domiciliária (II) -Além dos

cuidados de higiene pessoal e da habitação compreende um con-

junto de serviços, nomeadamente a confecção e distribuição de

refeições e tratamento de roupas, que não são efectuados no do-

micílio dos utentes, mas em equipamentos privados e do próprio

CSSM.

Taxadeanalfabetismo-Taxa definida como referência a idade a

partir do qual um indivíduo que acompanhe o percurso normal do

sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considera-se que essa

idade corresponde aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino

básico primário.

Taxabrutadenatalidade- Número de nados vivos ocorridos du-

rante um determinado período de tempo, normalmente um ano

civil, referido à população média desse período (habitualmente ex-

pressa em número de nados vivos por 1000 (103 habitantes).

Taxade fecundidadegeral - Número de nados vivos observado

durante um determinado período de tempo, normalmente um ano

civil, referido ao efectivo médio de mulheres em idade fértil (entre

os 15 e os 49 anos) desse período (habitualmente expressa em

número de nados vivos por 1000 (10 ^3) mulheres em idade

fértil).

Taxadeincidência-Mede a ocorrência de novos acontecimentos

90 91

(relativos à saúde) numa população, em risco de sofrer o aconteci-

mento, durante um dado período de tempo, geralmente um ano.

TaxadeMortalidade-Estimativa da proporção de pessoas de um

país, região ou localidade que falece no decurso de um período

de tempo especificado, geralmente um ano. É expressa por 10n

(geralmente 103) pessoa-anos.

TaxadePrevalência- Número total de indivíduos com uma do-

ença ou condição, existentes num momento preciso de tempo, ou

durante um período de tempo especificado em relação à população

em risco de ter essa doença, ou condição, presente naquele mo-

mento.

Tele-assistência- Serviço destinado a prestar apoio remoto a ido-

sos ou pessoas em situação de risco e/ou isolamento. Para o efeito,

é instalado em casa do idoso um telefone com facilidade de alarme.

Através de um pendular que o idoso transporta ao pescoço, este,

quando em situação de risco, premindo um botão desencadeia uma

chamada que é automaticamente encaminhada para a Central de

Alarme. Identificada a necessidade, são accionadas as respostas

sociais e/ou de saúde adequadas.

PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Bibliografia

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Bibliografia

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- Resolução do Conselho de Ministros n.º 79/2003 (PNAI 2003-

2005);

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- Resolução do Governo Regional da Madeira n.º 1513/2003 que

aprova o Plano Regional de Acção para a Inclusão (PRAI).

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PLANO GERONTOLÓGICO DA RAMß “Viver mais, Viver melhor” 2009ß2013

Ficha Técnica

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Ficha Técnica

COORDENAÇÃO E EQUIPA TÉCNICA

• Maria da Nazaré Serra Alegra

• Maria Gorete Mendonça dos Reis - ESEM - UMA

• Ana Marta Fernandes Alves - IASAÚDE, IP-RAM

• Rosa Maria Moreira Vela Ornelas Afonso - SESARAM, E.P.E.

• Cármen Helena Mendes da Silva Pereira - CSSM

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

• Maria Isabel Correia Ribeiro Lencastre da Costa - SRAS

• Ana Nunes - SESARAM, E.P.E

• Ana Clara Silva - IASAÚDE, IP-RAM

• Maria Bernardete Olival Vieira - CSSM

REVISÃO REDACTORIAL

• Margarida Camacho

• Francisca Gomes de Ramos

• Maria Mónica Teixeira

COLABORAÇÃO ESPECIAL

• Universidade da Madeira

• Secretaria Regional do Plano e Finanças - Direcção Regional de Estatística

• Secretaria Regional da Educação e Cultura

• Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM

• Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

Colaboraram ainda neste Plano

• Pe. Francisco Caldeira - União das IPSS da Madeira e Diocese do Funchal

• Sónia Maria Pereira - ACOPORAMA

EDIÇÃO • SRAS

DESIGN E IMPRESSÃO • 10EIN - Centro de Cópias e Investimentos Publicitários, Lda.

TIRAGEM • 150 exemplares

DEPÓSITO LEGAL • 300406/09

ISBN • 978-989-96431-0-9