1- Eletrotermofototerapia Aplicada a Ortopedia e Traumatologia

Embed Size (px)

Citation preview

  • ELETROTERMOFOTOTERAPIA APLICADA A ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIAAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina Brandt de MacedoFisioterapeuta formada pela PUC-Pr (1999)Especialista em Cincias do Esporte e Medicina Desportiva PUC-PrEspecialista em Fisioterapia Dematofuncional IbrateMestre em Engenharia Biomdica UTFPrDoutoranda em Educao Fsica- UFPrProprietria do Instituto de Fisioterapia Integrada do ParanProfessora da disciplina de Dermatofuncional- UTPProfessora da disciplina de Dermatofuncional, eletroterapia e ortopedia- UnibrasilAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina B. de MacedoELETROTERAPIA: baixa mdia alta

    FOTOTERAPIA: L.A.S.E.R. Infravermelho U.V.TERMOTERAPIAULTRA-SOM

    Ana Carolina B. de Macedo

  • ELETROTERAPIA BAIXA FREQNCIACorrentes polarizadas: Galvnica FardicaUltra-excitanteExponencialDiadinmicasDFMFCPLPRS

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • ELETROTERAPIABaixa freqncia no-polarizadas:T.E.N.SN.M.E.S Mdia freqncia Interferencial RussaAlta freqnciaDOCDMOAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • BIOFSICA- ELETROTERAPIACorrente eltricaEltrons, prtons e onsEletrlitoCondies essenciais: DDP via condutora

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CAMPO ELTRICO

    Ana Carolina B. de Macedo

  • BIOFSICA- ELETROTERAPIACorrentes de Estimulao Eltrica- corrente direta (CD)- corrente alternada (CA)- corrente pulsada

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE DIRETACorrente direta Contnua: Galvnica

    Corrente Direta InterrompidaFardica Exponencial Ultra-excitante

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE ALTERNADACorrente Alternada retificadaDifsicaMonofsicaCurto Perodo

    Longo PerodoRitmo Sincopado

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE ALTERNADACorrente Alternada no-retificada

    TENS NMES

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE ALTERNADA DE MDIA FREQNCIA

    Corrente Interferencial

    Corrente Russa

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE ALTERNADA SINUSOIDAL DE ALTA FREQNCIA

    Ondas Curtas e Microondas

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTES EM PULSOMonofsicas

    Bifsicas

    Ana Carolina B. de Macedo

  • VARIVEIS FSICASIntensidade- Amplitude- Dose (mA)FreqnciaPerodoDurao do pulsoIntervalo Interpulso, intrapulso Tempo para elevao e queda do pulso

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Amplitude (mA)100 V-100 VDurao do pulso (s ou ms)Repouso interpulso

  • subidasustentaodescidaIntervalo intrapulso

  • CONTROLE DE AMPLITUDECorrente direta- at 5 mACorrente alternada ou pulsada- at 80 mA

    Cuidados: normalmente os valores numricos no tem relao direta com o valor da intensidadeOptar pelos controles de amplitudes individuais

    Ana Carolina B. de Macedo

  • VARIVEIS FSICASF= 1 TLei de ohm: V= RIResistncia: condutores resistoresImpedncia

    Ana Carolina B. de Macedo

  • VARIVEIS FSICASFatores determinantes da resistncia:- Material do circuito: sangue e nervo (menor) pele e osso (maior)Comprimento do circuito: distncia entre os eletrodosDimetro do circuito: nervos sensoriaisTemperatura do circuito

    Ana Carolina B. de Macedo

  • VARIVEIS FSICASTipos de circuito: srie e paraleloCircuitos do corpo: - excitveis (fibras nervosas, fibras musculares, cls sanguneas, membranas celulares);- no-excitveis (ossos, cartilagem, tendes e ligamentos)

    Ana Carolina B. de Macedo

  • PROPRIEDADES ELTRICAS DAS CLULAS E DOS TECIDOSBioeletricidade Componentes do circuito celular: membranas bombas de ons canais de difuso

    Ana Carolina B. de Macedo

  • PROPRIEDADES ELTRICASClulas- circuito mido- meio salino; condutivo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • SISTEMA ELETRIFICADO

    Ana Carolina B. de Macedo

  • SEGURANA EM ELETROTERAPIAFalhas no isolamento eltricoEletrodo terraCorrente direta

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina B. de Macedo

  • ELETROTERAPIAEFEITOS FISIOLGICOSAnalgsicoVascularExcitomotriz Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • GALVNICAUnidirecional, contnua, constanteChamada de corrente continua (CC), corrente direta (CD)Intensidade: mx 0,5mA/cm2Durao e repouso do pulso: 0Forma do pulso: polarizadoCiclo On/Off: ausente

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Corrente Direta Contnua- Galvnica

    Ana Carolina B. de MacedoIt

    Ana Carolina B. de Macedo

  • GALVNICA- EFEITO ELETROLTICOAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • GALVNICA

    ANODOCATODOAtrai oxignioatrai hidrognioVasoconstritorvasodilatadorDesidrata os tecidoshidrataCausa isquemiacausa hiperemiaDetm o sangramentocausa hemorragiaMembrana menos permevel mais permevelFibra nervosa menos excitvel mais excitvelAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Anodal and cathodal pulsed electrical stimulation on skin wound healing in guinea pigs.Mehmandoust FG, Torkaman G, Firoozabadi M, Talebi G.

    Corrente unidirecional: 300 to 600 microamperes80 Hz1 horaGrupos E1 (14 dias) e E3 (21 dias) nodo- 3 diasGrupos E2 (14 dias) e E4 (21 dias)- ctodo 3 diasResultados: ambos plos aumentaram a cicatrizao aps 12o diaFora tensora maior no nodo

    J Rehabil Res Dev. 2007;44(4):611-8.

    Ana Carolina B. de Macedo

  • GALVNICA- IONTOFORESEVantagensNo apresenta agresses digestivasEfeito localIndolorPermite tratamento de longa duraoDesvantagensNo pode ser utilizado qualquer medicamentoDesconhecimento da dose exataAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • IONTOFORESEDROGAINDICAO PLO

    cido actico tendinite calcificante negativoCloreto de clcio espasmos positivoDexametasona inflamao negativoLidocanador e inflamao positivoSulfato de Mgespasmos e miosite positivoHialuronidaseedema positivo

    Ana Carolina B. de MacedoRobinson e Snyder-Mackler, 2001

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Comparison of the therapeutic efficacy of phonophoresis and iontophoresis using dexamethasone sodium phosphate in the management of patients with knee osteoarthritis.Akinbo SR, Aiyejusunle CB, Akinyemi OA, Adesegun SA, Danesi MA.

    50 pacientes: grupo A (US) e grupo B (ionto)10 sesses Ultra- som: 1 MHz , 5 minIontoforese: corrente galvnica- 10 min Resultados:Melhora no WOMAC SCORE (Western Ontario and McMaster University Osteoarthritis Index) em ambos os gruposAumento da ADMSem diferena significativa entre os grupos

    Niger Postgrad Med J. 2007. Sep;14(3):190-4

    Ana Carolina B. de Macedo

  • cido actico 5%US- 1 MHz, 1,5 W/cm2, 20%,5 min20 sessesResultados: diminui a calcificao e a dor

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTES DIADINMICAS1929- BernardCorrentes alternadas, sinusoidal de baixa freqncia (50-100 Hz);5 formas: DF, MF, CP, LP e RSAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTE ALTERNADACorrente Alternada retificadaDifsicaMonofsica Curto Perodo

    Longo PerodoRitmo SincopadoAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • DIFSICA FIXA (DF)Corrente alternadaFreqncia de 100 HzRetificao de onda completaEfeitos: tonificaovasomotricidadecorrente preparatriaAnalgesia temporriaSensao: formigamentoAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • MONOFSICA FIXA (MF)Corrente alternadaFreqncia de 50 HzRetificao em semi-ondaIndicaes: estimulao inespecfica tratamento de doresefeito reflexo

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CURTO PERODO (CP)Formas de correntes MF e DFAlternadasSem intervalosEfeito: vascularAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • LONGO PERODOForma de corrente MFVariao da amplitude da correnteIndicaes: tto de mialgiaEfeito vascular

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CORRENTES POLARIZADASTempo de aplicao: mx. 15 minutosLocal de aplicao: ponto dolorosotronco nervosoparavertebralgangliotrpica especficavasotrpicamioenergticatransarticularponto motorAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • ELETRODOSMetalBorracha de silicone impregnada de carbono ou de malha metlicaTamanho- densidade da correntePosicionamento dos eletrodosAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CUIDADOS NA APLICAOAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Nenhuma modalidade teraputica pode acelerar a cura de uma leso. A eletrotermofototerapia fornece melhores condies ambientais para que ocorra o processo de curaCHAD STARKEY, 2001

  • DIRETRIZES BSICASEfeito pretendidoO tto seguro? contra-indicaesMelhor mtodo?APARELHO: montagempreparo e teste preparo do pacienteregulageminstrues e alertasaplicaotrmino registro

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • INDICAES DAS CORRENTES ELTRICASControle de dor aguda e crnicaReduo de edemaReduo de espasmo muscularReduo de contraturas Inibio de espasmo muscularFacilitao da cicatrizao dos tecidosFacilitao da reeducao muscularFacilitao da consolidao de fraturasFortalecimento muscularAna Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • CONTRA-INDICAESMarcapassoImplantes metlicosDiminuio da sensibilidadeTumorObesidade severaGestantesreas com tromboflebiteUlceraesreas isqumicasPacientes epilticosreas com alterao sensitiva

    Ana Carolina B. de Macedo

    Ana Carolina B. de Macedo

  • PROCESSO DE CICATRIZAO E REPAROFase inflamatria agudaProliferao dos fibroblastosRemodelamento

    Ana Carolina B. de Macedo

  • PROCESSO DE CICATRIZAO E REPAROSmith et al, 2008

    Ana Carolina B. de Macedo

  • INFLAMAOObjetivo: controlar os efeitos dos agentes que causam a leso e fazer o tecido voltar ao seu estado normal. Inflamao prolongada danifica o tecido conjuntivo e causa espessamento da membrana sinovial, podendo ocorrer o desenvolvimento de aderncia, diminuindo a amplitude articular . Starkey, 2001

    Ana Carolina B. de Macedo

  • FASE INFLAMATRIA AGUDACaracterizada pela formao de hematoma, necrose tissular, degenerao e resposta inflamatria. Smith et al, 2008

    Ana Carolina B. de Macedo

  • FASE INFLAMATRIA AGUDA

    Calor Aumento do fluxo sangneo, aumento da taxa metablicaVermelhido Aumento do fluxo sangneo, aumento da taxa metablica, liberao de histaminaEdemaExtravasamento de mediadores da inflamao, bloqueio de retorno venosoDorPresso mecnica sobre os nervos e/ou irritao qumicaPerda da funoDano primrio do tecido, defesa muscular

    Ana Carolina B. de Macedo

  • FASE INFLAMATRIA AGUDAStarkey, 2001

    Ana Carolina B. de Macedo

  • NEUTRFILOSAs primeiras clulas a chegarem ao local da lesoPico em 24 horas podendo durar at 5 diasFuno de fagocitose, limpeza do tecido necrtico e liberao de citocinas inflamatrias como a IL-6 e TNFOs neutrfilos limitam a extenso da leso, beneficiando a diminuio do edema e da dorTidball, 1995

    Ana Carolina B. de Macedo

  • MACRFAGOSFagocitose- 2 diasLiberam fatores que atraem fibroblastos para a rea e que incrementam a deposio de colgeno. A depleo dos macrfagos tem uma conseqncia negativa no processo de cicatrizao, incluindo regenerao reduzida das clulas musculares, diferenciao das clulas satlites e crescimento das fibras musculares

    Hwang et al, 2006

    Ana Carolina B. de Macedo

  • FASE PROLIFERATIVAAps 72 horas3 clulas: macrfagos, fibroblastos e clulas endoteliaisReepitelizao:Os fibroblastos secretam colgeno e mucopolissacardeos e a partir da a matriz formada AngiogneseContrao da feridaDepsito focal de colgeno tipo I e III foram detectados na juno miotendinosa por 7 dias Michlovitz, 1998

    Ana Carolina B. de Macedo

  • REMODELAMENTOAmadurecimentoTecido de granulao torna-se mais fibroso e menos vascular at se tornar tecido fibroso densoAs fibras reorientam-se ao longo das linhas de tenso aplicadas leso, resultando assim em uma maior resistncia tnsil do tecido

    Hwang et al, 2006

    Ana Carolina B. de Macedo

  • Processo inflamatrio- recursos teraputicosCorrente direta- alteraes qumicasCorrentes de baixa freqncia- estimulam tecidos excitveisCorrentes de alta freqncia- causam aquecimento

    Ana Carolina B. de Macedo