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N° 50/2009 23/12/2009 ÍNDICE 1. Especial .........................................................................01 2. Notícias de Interesse da PGE............................................03 3. Biblioteca.......................................................................13 4. Legislação......................................................................13 5. Jurisprudências...............................................................18 6. Eventos, Cursos, Concursos..............................................20 1. ESPECIAL COMPRAS DE NATAL PELA INTERNET Muitas pessoas têm dificuldade, por falta de tempo, para comprar todas as lembranças para a família e os amigos no Natal. Os shoppings estão mais abarrotados do que nunca. Não se desespere. A internet tem muito a oferecer para quem está nessa situação. É possível enviar por e-mail presentes como cartões, músicas, livros, audiolivros, pacotes de segurança e créditos para compras futuras em lojas on-line. Os usuários têm a opção de escolher entre um mimo gratuito e um pago. O Last.fm (www.last.fm ) e o Flickr (www.flickr.com ) são dois sites que dão a opção de comprar uma assiantura para um amigo. Mas se você sabe que seu presenteado é aficionado a games boas opões estão em sites voltados para isso. No Steam (store.steampowered.com), site que oferece programa para jogos em rede, é possível dar games como regalo. Outra opão parecida é o Direct2Drive (www.direct2drive.com) .. Aos que querem prsentear com música, uma opão é o 7digital (www.7digital.com ). O presenteado recebe um e-mail com o link para dowload das músicas, que chegam em ótima qualidade. Outra opão é o Amie Street (amiestreet.com). Já na loja de música da Nokia (music.nokia.com.br) você pode comprar as músicas e encaminhá-las por e-mail ou por mensagens multimídia aos seus amigos ou familiares. Também dá para comprar pacotes de segurança e mandar de presente. A Kaspersky (brazil.kaspersky.com) dá a opção de colocar o e-mail do amigo para aenviar o pacote de antivírus, segundo sua assessoria. Já o iG (www.ig.com.br ) oferece o iG Proteção da Família, para que os pais controlem a navegação dos filhos, por R$11,90 mensais. Nesse caso, é preciso fazer o cadastro com o nome da pessoa e seus dados de pagamento. Com o mesmo procedimento, é poossível assinar os vídeos do Cartoon Network (cartoon.ig.com.br). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

1. ESPECIAL - sgc.goias.gov.br · Se depois dessas sugestões, nada lhe agradou, uma saída é comprar um vale-presente nas lojas on-line,. Assim, seu presenteado escolhe o que quiser

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N° 50/200923/12/2009

ÍNDICE

1. Especial.........................................................................01

2. Notícias de Interesse da PGE............................................03

3. Biblioteca.......................................................................13

4. Legislação......................................................................13

5. Jurisprudências...............................................................18

6. Eventos, Cursos, Concursos..............................................20

1. ESPECIAL

COMPRAS DE NATAL PELA INTERNET

Muitas pessoas têm dificuldade, por falta de tempo, para comprar todas aslembranças para a família e os amigos no Natal. Os shoppings estão mais abarrotados doque nunca. Não se desespere. A internet tem muito a oferecer para quem está nessasituação.

É possível enviar por e-mail presentes como cartões, músicas, livros, audiolivros,pacotes de segurança e créditos para compras futuras em lojas on-line. Os usuários têma opção de escolher entre um mimo gratuito e um pago.

O Last.fm (www.last.fm) e o Flickr (www.flickr.com) são dois sites que dão aopção de comprar uma assiantura para um amigo. Mas se você sabe que seupresenteado é aficionado a games boas opões estão em sites voltados para isso. NoSteam (store.steampowered.com), site que oferece programa para jogos em rede, épossível dar games como regalo. Outra opão parecida é o Direct2Drive(www.direct2drive.com)..

Aos que querem prsentear com música, uma opão é o 7digital(www.7digital.com). O presenteado recebe um e-mail com o link para dowload dasmúsicas, que chegam em ótima qualidade. Outra opão é o Amie Street (amiestreet.com).Já na loja de música da Nokia (music.nokia.com.br) você pode comprar as músicas eencaminhá-las por e-mail ou por mensagens multimídia aos seus amigos ou familiares.

Também dá para comprar pacotes de segurança e mandar de presente. AKaspersky (brazil.kaspersky.com) dá a opção de colocar o e-mail do amigo para aenviaro pacote de antivírus, segundo sua assessoria. Já o iG (www.ig.com.br) oferece o iGProteção da Família, para que os pais controlem a navegação dos filhos, por R$11,90mensais. Nesse caso, é preciso fazer o cadastro com o nome da pessoa e seus dados depagamento. Com o mesmo procedimento, é poossível assinar os vídeos do CartoonNetwork (cartoon.ig.com.br).

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Se depois dessas sugestões, nada lhe agradou, uma saída é comprar um vale-presente nas lojas on-line,. Assim, seu presenteado escolhe o que quiser. Sites como owww.americanas.com.br oferecem o serviço.

Todavia, se você procura uma solução gratuita para os presentes de Natal, saibaque existem ótimas opções. Elas podem ser menos elaboradas que as pagas, mas aindapassam a mensagem.

Já imaginou dar um programa navegador de internet de presente? Essa é asugestão do Google. Wm www.chromeforchristmas.com, a gigante de buscas permiteque você escolha um embrulho e mande gratuitamente um dowload do Google Chromepara seu amigo. O site ainda dá a opão de adicionar fotos e víedos à mensagem quechegará ao destinatário final por e-mail.

Mas os amantes dos livros são os que têm mais opões gratuitas na rede. No siteda Editora Plus (editoraplus.org), por exemplo, exite um catálogo de publicações. Umavantagem do site é trazer livros em português. Já em www.learnoutloud.com existe umcatálogo de audiolivros que podem ser comprartilhados.

Mas um dos sites mais completos de presentes gratuitos é owww.planetwrapper.com. Nele, você pode mandar mimos como imagens, toques decelulares, filmes, programas de TV, comerciais, livros eletrônicos, jogos, programs paracomputar e papéis de parede.

No Orkut existem duas opões divertidas de programinhas gratuitos de Natal aserem compartilhados: bit.ly/natalnoorkut e bit.ly/orkutpresentes. Para acessar e usar osprograminhas é preciso permitir a instalação do aplicativo.

O Facebook também traz opçoes natalinas: bit.ly/cartoesnofacebook eapps.facebook.com/holidaycards.

VEJA COMO SE PREVENIR DE ATAQUES DURANTE AS COMPRAS

Fazer compras de presentes virtuais em alguns dos sites que vendem essespresentes virtuais pode colocar em risco o seu computador. Conheça cuidados essenciaispara navegar à procura do mimo ideal.

Pagamento

Como o pagamento em alguns sites que vendem esses presentes é feito por meiode um cartão de crédito internacional, é sempre bom optar por sistemas de transferênciade dinheiro já conhecidos. O Paypal (www.paypal.com) é um exemplo disso

Clique certeiro

Tome cuidado na hora de fazer os cliques, para não confundir as propagandas queestão camufladas nos sites. Também é sempre bom conferir se a URL do site clicado émesmo a original, porque cibercriminosos adoram criar endereços parecidos com osoriginais para que suas informações bancárias tenham outro destino.

Descontos demais

Outro ponto para ficar alerta é o de grandes promoções. Sempre desconfie se aoferta for boa demais para ser verdade e procure o nome da loja em sites como owww.reclameaqui.com.br. Recentemente, a McAfee encontrou uma campanha de Natalcom descontos em produtos de luxo. Segundo a empresa, os piratas da rede usam atélogotipos falsos para tentar induzir a compra.

Mensagens maliciosas

Durante as festas, tome cuidado com e-mails que pedem doações parainstituições. Também fique atento a mensagens inesperadas pedindo informações sobrecartões de crédito ou que pedem para que você abra uma fatura on-line. Segundo aMcAfee, alguns destes e-mails podem estar tentando roubar seus dados.PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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A empresa também alerta para os cartões de Natal. Deve-se tomar cuidado comos arquivos anexados nos e-mails.

Recomendações gerais

Também é recomendado manter pacotes de segurança e sistema operacionalsempre atualizados.

Uma dica de instalação em navegadores é o programa Web of Trust(www.mywot.com). Ele complementa a sua segurança na rede e pode ser baixadagratuitamente.

Fonte: Jornal “Folha de S. Paulo”, 23/12/2009, p. F1.

2. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

LEI CRIA JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA

A Lei nº 12.153, de 22/12/2009, dispôs sobre os Juizados Especiais da FazendaPública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e Municípios.

Segundo seu art. 2º, é da competência desses Juizados processar, conciliar ejulgar causas cíveis de interesse dos Estados, do DF, dos Territórios e dos Municípios, atéo valor de 60 salários mínimos.

Algumas ações, como mandado de segurança, desapropriação, execuções fiscais,ações que versem sobre bens imóveis ou que tenham como objeto da impugnação dapena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicados amilitares foram excluídas da competência especial desses Juizados.

Interessante é que, ao que parece, a Fazenda Pública somente poderá ser partecomo ré, nos termos previstos no inc. II, do seu art. 5º.

A Lei nº 12.153/2009 entrará em vigor após decorridos seis meses de suapublicação oficial (art. 28), ocorrida em 23/12/2009, e deverão ser instalados no prazode dois anos da sua vigência (art. 22). Confira o texto legislativo, na íntegra, nesseBoletim Informativo do CEJUR, na Seção 4 - LEGISLAÇÃO.

Fonte: CEJUR, 23/12/2009.

ATUAÇÃO DA PROCURADORIA TRABALHISTA ECONOMIZA 21 MILHÕES DEREAIS PARA O ESTADO DE GOIÁS EM 2009

A Procuradoria Trabalhista apresentou relatórios que apontam uma economia demais de 21 milhões de reais somente nas atuações do ano de 2009. Atuando em 201processos, a PROT gerou resultados favoráveis à Administração Direta e Indireta doEstado de Goiás evitando condenações em ações trabalhistas, discutindo e impugnandocálculos em processos na fase de execução e obtendo descontos em pagamentosefetuados via convênios. A PROT conta com sete procuradores, seis servidores e doisestagiários.

Fonte: Comunicação/PGE, 23/12/2009.

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ESTADO LIBERA PAGAMENTO DE HONORÁRIOS AOS ADVOGADOS DATIVOS

Oitenta e um advogados dativos receberam seus honorários. O Governo de Goiás,por meio da Procuradoria-Geral do Estado, liberou R$ 292.593,60 para pagamento dosprofissionais que atuaram em 96 processos no período de 1º de novembro de 2007 a 6de dezembro do mesmo ano. A quantia liberada refere-se à 17ª parcela das 18anunciadas, em abril de 2008, pelo Governador de Goiás, Alcides Rodrigues, paraquitação de dívida de R$ 5,2 milhões do Estado com os advogados que prestamassistência judiciária.

Fonte: Núcleo de Comunicação-PGE/GO, 18/12/2009.

PROCURADORIA JUDICIAL GANHA AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOVIDA PELOESTADO

O Estado de Goiás moveu ação de indenização em face das empresas HELIBRAS -Helicópteros do Brasil S/A, em comunhão litisconsorcial passiva com a empresaTURBOMECA do Brasil - Indústria e Comércio Ltda. objetivando a condenação das rés aindenizar os danos materiais sofridos pelo helicóptero, pertencente ao ente estatal, emdecorrência de acidente motivado, de fato, por defeito de fabricação de uma dasturbinas.

Após atuação dos Procuradores Kleiber, Andreia e Cleuler, na ocasião lotados naPJ e da Procuradora Valkíria, atualmente, lotada na Judicial, a Juíza julgou parcialmenteprocedente os pedidos constantes da inicial e condenou cada uma das empresas rés aindenizar o Estado de Goiás no montante equivalente a 33% (trinta e três por cento) deR$5.128.971,10 (cinco milhões, cento e vinte e oito mil, novecentos e setenta e um reaise dez centavos) além das custas processuais.

Fonte: Núcleo de Comunicação-PGE/GO, 22/12/2009.

JUSTIÇA DO TRABALHO JULGA IMPROCEDENTE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO ONDENÃO RESTOU CONFIGURADO O NEXO CAUSAL

“Não há falar em indenização por danos morais e materiais decorrentes deacidente de trabalho, se o nexo de causalidade não ficar claramente estabelecido”.Adotando tal entendimento, a 1ª Vara do Trabalho de Aparecida de Goiânia julgouimprocedente ação Trabalhista onde o autor postulava em desfavor do Estado de Goiás opagamento de indenização por danos morais, estéticos e materiais, alegando aocorrência de acidente do trabalho. Assim, o Juízo entendera que não restaraconfigurado o pretendido acidente, face à ausência de nexo causal entre o acidentenarrado e os apontados danos experimentados pelo Reclamante. A decisão foiconfirmada em sede de recurso. Acompanhou o feito o Procurador Wederson Chaves daCosta.

Fonte: Cejur/Prot, 22/12/2009.

CONFIRMADA LEGALIDADE DE INSCRIÇÃO DE DÍVIDA TRIBUTÁRIA EM ÓRGÃOSDE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

A empresa Datarey Comércio e Serviços Ltda impetrou mandado de segurança(200902966973) em face de ato tido como ilegal e abusivo do Secretário de Estado daFazenda, consistente na anotação de seu CNPJ no SERASA, alegando tambéminconstitucionalidade incidental da Lei Estadual nº 16.076/2007, que viabilizou ainscrição dos nomes dos devedores no órgão de proteção ao crédito, por se constituir emmeio indireto e coercitivo de cobrança dos tributos. O Tribunal de Justiça goiano rejeitouo incidente de inconstitucionalidade, denegando a segurança pleiteada, firme noentendimento já assentado no âmbito dos Tribunais Superiores de que não há ilegalidadePDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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ou inconstitucionalidade na divulgação sobre a existência de débitos tributários emórgãos de proteção ao crédito, mormente pelo anterior processo administrativo quesecundou sua conformação. Atuou no feito o Procurador do Estado Kleiber J. Freire doAmaral, da Procuradoria Tributária.

Fonte: PTR/Núcleo de Comunicação-PGE/GO, 18/12/2009.

PROCURADOR DO ESTADO DE GOIÁS INTEGRA LISTA SÊXTUPLA FORMADA PELAOAB-GO

Em sessão plenária, o Conselho Seccional da OAB-GO escolheu os seis advogadosque comporão lista para vaga de desembargador do TJ. Em primeira votação foramescolhidos quatro (é necessário o mínimo de 18 votos). São eles: Breno Boss Caiado, 29votos; o Procurador do Estado de Goiás Norival de Castro Santomé, 28; Luiz Carlos daSilva Lima, 25, e João Batista Fagundes Filho, 22 votos. No segundo escrutínio foramescolhidos os demais: Dalmy Alves de Faria, com30 votos, e Itamar de Lima, 19. A listasêxtupla será entregue ao presidente do TJ.

Fonte Site o Popular, 23/12/2009.

FIXADA DATA DA PRIMEIRA FASE DO 12º CONCURSO PARA PROCURADOR DOESTADO

A comissão organizadora do XII Concurso para carreira de Procurador do Estadode Goiás 3ª categoria confirmou a data de 24 de janeiro de 2010, às 8h., para arealização da prova da primeira fase. As inscrições encerram-se no último dia 22.

Fonte: CEJUR/Núcleo de Comunicação-PGE/GO, 23/12/2009.

CASO GOLDMAN: PRESIDENTE DO STF CASSA LIMINAR E DETERMINA ENTREGADO MENOR AO PAI

Ao analisar dois mandados de segurança (MS 28524 e 28525) impetrados pelaAdvocacia Geral da União (AGU) e pelo pai biológico do menor S.R.G., o presidente doSupremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, concedeu os pedidos para sustar adecisão que suspendeu a entrega do menino ao consulado americano. As decisões, de 29páginas cada, restabelecem os efeitos do ato do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Segundo o ministro, a repercussão jurídica, política e social – sobretudo emâmbito internacional – é de extrema gravidade. “Assim, não há como se negar a ilicitudeda conduta de manutenção da criança no Estado brasileiro”, afirma. A liminar cassada foido relator do habeas corpus (HC) 101985, ministro Marco Aurélio. De acordo com oministro Gilmar Mendes, o habeas corpus não é medida adequada para revolvimento damatéria de fato já decidida por sentença e acórdão de mérito do TRF da 2ª Região, quedeterminou a entrega imediata do menor S.R.G. ao pai. Ele cita várias manifestações doSTF que apontaram as vias ordinárias como o caminho legítimo para as discussões demérito do caso.

Gilmar Mendes disse ainda que, ao mesmo tempo, evidencia-se a ocorrência dedano inverso, na medida em que se vislumbra a alta possibilidade de efeito negativo emultiplicador da manutenção da decisão impugnada em relação aos demais cidadãosbrasileiros que se vale do Tratado para reivindicar a assistência jurídica internacional –que poderá ser negada por outros países, dada a relevância do princípio da reciprocidadecomo fator de interpretação central nesses casos.

MANDADO DE SEGURANÇAPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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O ministro registra que a orientação do STF é no sentido do não cabimento domandado de segurança contra ato jurisdicional da Corte. Mas ele afirma que, emhipóteses excepcionais, a Corte já admitiu a impetração de mandado de segurançacontra atos jurisdicionais irrecorríveis e exarados monocraticamente por ministros doSTF. Ele cita vários precedentes para demonstrar a jurisprudência, como o MS 24159 e oMS 25024. De acordo com o ministro, não sendo cabível qualquer recurso judicial ouadministrativo, o mandado de segurança configura via idônea para impugnar a decisãomonocrática. “No caso, entendo que a presente controvérsia reúne condiçõesexcepcionais que justificam o cabimento deste mandado de segurança”, diz.

Fonte: Site do STF, 23/12/2009.

AÇÃO CONTRA AVAL DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF PARA PROCESSARGOVERNADOR SERÁ JULGADA DIRETAMENTE NO MÉRITO PELO SUPREMO

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não fará aanálise liminar do pedido feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, naAção Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4362) ajuizada contra dispositivo (inciso XXIIIdo artigo 60) da Lei Orgânica do Distrito Federal que determina que a ação contra ogovernador só pode ser aberta com a autorização de dois terços dos deputados distritais.Ele aplicou ao processo o rito abreviado para análise de ADIs, previsto no artigo 12 daLei 9.868/99 (Lei das ADIs). O dispositivo permite suprimir o julgamento da liminar epassar diretamente para a análise do mérito da ADI, pelo Plenário, considerada arelevância da matéria e sua importância para a ordem social e segurança jurídica.

O ministro solicitou informações à Câmara Legislativa do DF e determinou aabertura de vista do processo para a Advocacia Geral da União (AGU) e para aProcuradoria Geral da República (PGR), sucessivamente, dando prazo de 5 dias paracada. Ao explicar porque decidiu não analisar a liminar e enviar o processo para análisede mérito diretamente pelo Plenário do Supremo, o ministro Dias Toffoli afirmou que anorma contestada “encontra-se em vigor há mais de 16 anos”.

Acrescentou que a própria PGR ressalta na ação que a jurisprudência do Supremo“é firme no sentido da constitucionalidade da exigência de prévia autorização daAssembleia Legislativa para a instauração de persecução penal, no Superior Tribunal deJustiça, contra governador de Estado”. Para Toffoli, Gurgel pretende que o Supremo“reveja seus precedentes, por entender que essa orientação não seria mais consentâneacom os valores republicanos, o que não se mostra adequado nessa fase de análise inicial[do processo]”.

Fonte: Site do STF, 21/12/2009.

MINISTRO COMUNICA AO TRT-3 SOBRE INTERPRETAÇÃO ERRADA DE SUADECISÃO

O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou comunicaçãourgente ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3) por meio da qualesclarece que houve interpretação equivocada de sua decisão sobre o exercício dapresidência daquele tribunal.

No dia 1º de dezembro o ministro concedeu liminar para suspender a posse dadesembargadora Deoclécia Amorelli Dias na presidência do TRT-3 e determinou que ocorregedor daquela Corte, desembargador Eduardo Augusto Lobato, segundo maisvotado para o posto, assumisse o lugar provisoriamente até julgamento final do caso porparte do STF.

A liminar foi concedida no Mandado de Segurança (MS) 28447, impetrado pelopróprio desembargador Eduardo Augusto Lobato, contra decisão do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) que autorizou a eleição da desembargadora. Ele alega que a eleição dadesembargadora contrariou o disposto no artigo 102 da Lei Complementar (LC) nº 35/79(Lei Orgânica da Magistratura - LOMAN). Isso porque o fato de a desembargadora terexercido dois cargos de direção naquele tribunal - vice-corregedora e vice-presidente,PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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nos biênios 2003/2004 e 2004/2005, inviabilizaria a sua candidatura a presidência.

Na ocasião da decisão, o ministro Peluso concordou com os argumentos esuspendeu a posse. No entanto, foi informado de que Eduardo Augusto Lobato tomariaposse como presidente do tribunal por força de liminar concedida pelo ministro.

Para o relator, a informação é grave, pois sua decisão "não autorizou a posse doimpetrante no cargo de presidente do TRT da 3ª Região, mas somente suspendeu aposse da desembargadora Deoclécia Amorelli Dias no cargo de presidente, cujas funçõesdevem passar a ser desempenhadas provisoriamente pelo desembargador EduardoAugusto Lobato, até o julgamento final deste mandado de segurança", destacou.

Fonte: site STF, 23/12/2009.

ESTADO NÃO PODE SER RESPONSABILIZADO POR VISTORIAR VEÍCULOFURTADO

Por unanimidade, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiuque o Estado do Rio Grande do Sul não pode ser responsabilizado, para fins deindenização, pelo fato do Detran estadual não ter identificado durante vistoria queveículo era furtado.

O particular adquiriu um carro e este foi vistoriado por um Centro de Registros deVeículos Automotivos (CRVA), órgão credenciado pelo Detran. Posteriormente, a PolíciaCivil apreendeu o veículo, pois havia sido furtando anteriormente, tendo o chassiadulterado. O comprador, então, entrou com ação de indenização por prejuízos contra oEstado do Rio Grande do Sul. Em primeiro grau, a ação foi considerada improcedente,mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aceitou o recurso por considerar quehouve falha na prestação de serviço.

No recurso ao STJ, o Estado alegou que não haveria o nexo de causalidade quejustificasse a indenização. O automóvel foi vistoriado após sua compra e, portanto, oDetran não teria responsabilidade pelo dano. O CRVA poderia ter descoberto a fraude,mas não poderia tê-la evitado. Afirmou por fim que haveria dissídio jurisprudencial(julgados com diferentes conclusões sobre o mesmo tema) na questão, com diversosjulgados em favor de sua tese.

Em seu voto, a ministra Calmon considerou que há jurisprudência no STJ nosentido que a responsabilidade de perda de veículo, em razão deste ser furtado não podeser imputado a órgão de trânsito que o tenha registrado. A ministra observou que, pelosautos, a vistoria ocorreu dois meses após a aquisição do carro. “Ainda que a vistoriatenha dado como regular a situação do veículo, essa circunstância não é nexo decausalidade para configurar a responsabilidade objetiva do Estado”, assinalou.

Para a magistrada, o Estado não pode ser responsabilizado por ato criminoso deterceiros. A vítima deveria pedir a indenização dos vendedores do veículo. Com essasconsiderações, a ministra aceitou o recurso do Rio Grande do Sul.

Fonte: STJ, 23/12/2009.

É ILEGAL COBRAR TAXA MÍNIMA DE ÁGUA POR UNIDADE CONDOMINIAL EMPRÉDIO QUE POSSUI UM ÚNICO HIDRÔMETRO

É ilegal a cobrança de taxa mínima de água multiplicada pelo número de unidadescondominiais de prédio, no qual existe um único hidrômetro instalado. A decisão unânimeé da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a decisão, o STJmanteve o entendimento anterior estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Riode Janeiro (TJRJ).

A ministra Eliana Calmon, relatora do processo, salientou que, em julgadosrecentes, o STJ tem se posicionado pela ilegalidade da cobrança. Com esseentendimento, a relatora negou provimento ao recurso. Além de reconhecer que aPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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relação entre a concessionária de serviço público e seus usuários é regida pelo Código deDefesa do Consumidor, declarou prejudicado o exame da suposta divergênciajurisprudencial. Com isso, mantém o julgado do TJRJ que determinou a devolução dosvalores cobrados indevidamente pela concessionária aos usuários.

Fonte: Site do STJ, 23/12/2009.

PRAZO PARA ADMINISTRAÇÃO COBRAR MULTA É DE CINCO ANOS

A administração tem cinco anos para ajuizar ação de execução fiscal de cobrançade multa administrativa contra o cidadão. O entendimento da Primeira Seção foi firmadoem julgamento sob o rito da Lei dos Recursos Repetitivos, (Lei n. 11.672), o que faz comque o caso seja referência para situações idênticas cujos recursos estão sobrestados nosestados em razão deste julgamento, além de orientar todas as decisões futuras sobre omesmo tema.

A decisão se deu no julgamento de um recurso apresentado por um cidadão emrelação à cobrança de multa administrativa por infração relativa à ligação de águaspluviais sem licença. O pedido dele de exceção de pré-executividade [instrumentojurídico apontando alguma nulidade para suspender a ação de execução], feito sob oargumento de que já havia ocorrido a prescrição, foi aceito em primeiro grau pela Justiçafluminense, mas o tribunal local acatou recurso, afirmando que o direito de cobrança demulta administrativa prescreve em 20 anos, regendo-se pelo Código Civil.

Fonte: Site do STJ, 21/12/2009.

STJ INSTALA TERMINAIS DE AUTO-ATENDIMENTO PARA ADVOGADOS

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) passará a oferecer, ao fim do atual recessodo Judiciário, vinte terminais de auto-atendimento para os advogados, em vários pontosdos prédios que compõem a sede do Tribunal. As primeiras máquinas começaram afuncionar e permitem que os advogados, com senha cadastrada, localizem processos eacompanhem sua tramitação.

Esta é a primeira etapa da montagem da rede de serviços eletrônicosdisponibilizada pelo STJ para advogados, que irá permitir o acesso a inúmeros dados aqualquer dia e a qualquer hora, sem necessidade de recorrer às antigas consultas nosserviços convencionais de protocolo.

Os novos equipamentos foram desenvolvidos sob a supervisão do ConselhoNacional de Justiça (CNJ), dentro da determinação de adaptação dos sistemas deinformática à lei do processo eletrônico. O acesso se dá da seguinte forma: por meio deuma senha, o advogado realiza a consulta processual e sabe onde está localizado oprocesso de seu interesse. Numa segunda etapa, será possível baixar e copiar partes outodo o processo em pen drives.

Os mesmos terminais também vão emitir guias de custas para pagamento. Estáprevisto, entretanto, que numa terceira etapa da implementação do sistema essespagamentos passarão a ser efetuados nas próprias máquinas.

CADASTRAMENTO

Todos os advogados que possuem certificado digital e estão cadastrados nosistema do STJ já podem acessar os terminais. Os que não estão podem obtê-loacessando o site do Tribunal na internet ou a própria máquina de auto-atendimento.

A instalação das máquinas consiste em mais uma fase do projeto “STJ na EraVirtual”, que tem como objetivo a digitalização completa dos processos no Tribunal

Fonte: Site do STJ, 22/12/2009.

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STJ INVESTE EM MUTIRÕES PARA AGILIZAR JULGAMENTOS EM 2009

O Superior Tribunal de Justiça investiu, em 2009, em uma série de iniciativas coma finalidade de alcançar uma justiça mais rápida e eficiente: Justiça na Era Virtual,destinada a acabar com o processo em papel, julgamento de processos repetitivos, paraorientar decisões sobre temas idênticos, e mutirões. No total, foram realizados 17 pelasequipes dos gabinetes da Presidência e dos ministros, como forma de acelerar aelaboração e o andamento de processos. Os mutirões fazem parte do esforço do STJ parase tornar o primeiro tribunal nacional do mundo a ter todos os julgamentos eletrônicos,com a total eliminação do processo em papel, uma modernização que proporcionará maisrapidez e segurança na tramitação dos processos e comodidade às partes e advogados,que poderão ter acesso às suas ações de qualquer ponto com acesso à internet.

A iniciativa foi idealizada pelo presidente do STJ, ministro Cesar Rocha, e teveinício no Gabinete da Presidência no mês de maio. A ideia foi adotada logo em seguidapelos ministros Humberto Martins e Benedito Gonçalves que promoveram os primeirosmutirões em gabinete de ministro, em junho.Os mutirões realizados no Gabinete daPresidência tiveram o objetivo de dar baixa e devolver os agravos de instrumento empapel, para os tribunais de origem, referentes aos processos já digitalizados. Na primeiraexperiência foram remetidos cerca de quatro mil agravos aos tribunais. O trabalhodesenvolvido consistiu na indexação dos processos, criando índices das peças, inserindoa certidão de digitalização e baixa, separando os processos por estado e alocando nossacos dos Correios para o envio aos tribunais.

DINÂMICA MAIS ÁGIL

Alguns ministros chegaram a fixar número de processos a serem apreciadosmensalmente. Exemplo disso é o ministro Hamilton Carvalhido, que estipulou metamensal de 1,1 mil processos, montante bem próximo da quantidade que chegamensalmente ao gabinete. Quando os números de processos distribuídos ultrapassam aquantidade apreciada, a equipe fica alerta e se reúne para equilibrar a meta. Foi o queaconteceu no mês de novembro. Foram distribuídos 1,3 mil processos ao ministroHamilton Carvalhido, quantidade superior à meta estipulada. “O trabalho é que sinaliza –explica o ministro – a necessidade de manter o nível de produtividade”. Tanto é assimque trabalhar aos sábados já é rotina na unidade. Outros motivos dos mutirões referem-se à apreciação de processos submetidos ao rito dos recursos repetitivos (Lei11.672/08), cujos temas foram pacificados. E, também, o cumprimento da Meta 2 doPlanejamento Estratégico do Judiciário, que tem a proposta de julgar, até o final desteano, todos os processos ajuizados até 2005. Além disso, nos mutirões foram apreciadosprocessos eletrônicos de agravos de instrumento, os preferenciais do Estatuto do Idoso,os pendentes de julgamento existentes no acervo e despachos interlocutórios.

Para o ministro Benedito Gonçalves, o primeiro mutirão realizado teve porobjetivo organizar o gabinete no sentido de julgar rapidamente o que for possível,“abrindo espaço e tempo para análise mais aprofundada das questões que demandammaior reflexão”.O desembargador Haroldo Rodrigues também adotou o mutirão. “O maisimportante é a mobilização e a dedicação demonstrada pelos servidores,” afirma. “É umaequipe fantástica e totalmente engajada no objetivo de reduzir o acervo de processosacumulados e dar celeridade à prestação jurisdicional”. A disposição dos servidorestambém foi elogiada pelo desembargador convocado Vasco Della Giustina. “Issodemonstra que todos estamos realmente engajados nessa preocupação de tornar aJustiça mais eficiente e efetiva”, avalia.

Mas essa necessidade de trabalho extra é motivo de preocupação para VascoDella Giustina. “Mil e duzentos processos julgados por mês para cada ministro é umademanda humanamente impossível de ser superada. Mesmo assim, temos dedicado todonosso trabalho a fazer o que é possível. Além do trabalho normal em dois turnos, nossogabinete costuma trabalhar aos sábados para dar mais celeridade aos julgamentos”,afirmou.Para o ministro Mauro Campbell Marques, esse trabalho faz com que o Tribunalda Cidadania se torne, mais uma vez, um tribunal de referência. No gabinete, o ministroe equipe fizeram triagem de agravos de instrumento em papel, recursos especiais,medidas cautelares e recursos repetitivos.

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CIDADANIA

Para o ministro Jorge Mussi, realizar mutirão não é nenhuma novidade. Oministro, que é de Santa Catarina, já utilizou mutirões de conciliação em todo o estado,para, de forma rápida, desburocratizada e ágil, resolver conflitos.“Tivemos umaexperiência fantástica em que, no final de semana, marcamos quatro mil audiências, com350 conciliadores, 84 oficiais de justiça, 50 veículos para fazer as intimações e tivemosum índice de conciliação de 70%. A sociedade aprovou”, contou.

O ministro Humberto Martins destacou que o objetivo maior do mutirão foi buscarum gerenciamento de todos os processos do gabinete. Para o ministro, os mutirões sãouma resposta do Poder Judiciário aos anseios da sociedade, que busca uma justiça maisrápida, eficiente e de maior qualidade. “Esses mutirões vêm contribuir, cada vez mais,para uma maior celeridade da prestação jurisdicional. Até porque, nos sábados, ogabinete se dedica, exclusivamente, a esses processos, sem precisar fazer atendimento,atender telefone ou participar de sessões de julgamento”, afirmou.O ministro CastroMeira aderiu à política de reduzir o acervo de processos pendentes de análise. O objetivofoi, antes de tudo, verificar e indexar os processos que ainda não foram apreciados e deoutros processos. Essa faxina processual, como denominou, vai dar celeridade àprestação jurisdicional, mas também deve fazer com que o número de processosbaixados (aquele com trânsito em julgado, não cabendo mais recursos) não seja muitogrande.

A seu ver, o mutirão pode ser comparado ao que faz uma dona de casa: “Elasempre cuida da limpeza da casa, de todos os afazeres domésticos, mas sempre temalgum tipo de atividade que fica para depois. Em determinado dia, ela pára e faz aquelalimpeza geral e mais profunda que é o que se chama uma faxina doméstica”, compara.“Aqui a faxina é processual porque buscamos identificar aqueles processos que ficam nosescaninhos, um tanto esquecidos, que podem agora vir à tona e ser julgados, dando aplena satisfação ao jurisdicionado.” Apesar do expressivo resultado numérico, para oministro Luis Felipe Salomão, a conquista maior está muito além dos números: “o queestá em jogo é quase simbólico, estamos ultrapassando os nossos limites para tentaratender à sociedade”. E o melhor: sem nenhum custo adicional para os cofres públicos.

Fonte: Site do STJ, 21/12/2009.

CNJ RECOMENDA A TRIBUNAIS AMPLIAÇÃO DE VAGAS DE TRABALHO A EX-PRESIDIÁRIOS

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na última sessãoplenária do ano a Recomendação 77 para que todos os tribunais do país promovam açõesvisando o aumento das vagas de trabalho para os presos e egressos do sistema prisional.Entre elas está a inclusão nos editais de licitação de obras e serviços públicos deexigência para que as empresas vencedoras das concorrências abram vagas para essaspessoas. As oportunidades de trabalho também deverão ser direcionadas para quem estácumprindo pena alternativa e para jovens em conflito com a lei. A recomendação foiaprovada durante a 96ª sessão plenária, realizadas nos dias 15 e 16 de dezembro e émais uma ação do CNJ no âmbito do programa Começar de novo, que estimulaempresas, órgãos públicos e entidades a se engajarem na campanha oferecendo vagasde emprego e cursos de capacitação a presos e egressos do sistema carcerário, comoforma de combater a criminalidade dando a eles uma oportunidade no mercado detrabalho. Pela regra aprovada, o número de vagas a ser exigido nos editais deverá serde, no mínimo, 5% do total, quando houver a contratação de 20 ou mais trabalhadores.

No caso de contratação de seis a 19 trabalhadores, a proporção cai para 1%. Arecomendação deixa facultada a disponibilização de vagas para as contratações de atécinco trabalhadores. Os próprios tribunais, o Supremo Tribunal Federal (STF) e também oCNJ já contratam detentos e ex-presidiários. Criado pelo CNJ com a finalidade de mudara situação prisional do país, o programa Começar de Novo oferece a presosoportunidades no mercado.

Fonte: Site Editora Magister, 23/12/2009.PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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INSTALADA EM ANÁPOLIS PRIMEIRA VARA AMBIENTAL DE GOIÁS

Paulo Teles fala sobre a importância da instalação da primeira vara ambiental noEstado. Para garantir maior efetividade no combate aos problemas ambientais em Goiás,qualificando, assim, os julgamentos das ações que tratem de infrações contra o meioambiente. Essa é a principal finalidade da primeira vara ambiental de Goiás, instalada),pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, nacomarca de Anápolis. “Essa iniciativa inédita do Judiciário goiano visa suprir a falta deuma vara especializada no Estado e é essencial à população, uma vez que assuntosinerentes às agressões contra o meio ambiente são de interesse coletivo. Todos nóssomos afetados com os crimes ambientais e é preciso que haja uma punição efetiva aosinfratores por meio de decisões corretamente e tecnicamente elaboradas”, pontuou,explicando que já existe um projeto de lei para a criação de uma vara ambiental emGoiânia.

Fonte: Site Editora Magister, 23/12/2009.

JUSTIÇA GARANTE CURSO DE DIREITO PARA ASSENTADOS DA CIDADE DEGOIÁS

Ministério do Desenvolvimento Agrário - O presidente do Tribunal Regional Federalda 1ª Região (TRF1), desembargador Jirair Aram Meguerian, decidiu que o Incra e aUniversidade Federal de Goiás (UFG) podem dar continuidade à turma especial de direitopara assentados da reforma agrária na cidade de Goiás. A liminar, concedida na tarde daúltima quinta-feira (17) suspende os efeitos da decisão anterior que extinguia a turma,em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF). Além disso, o presidente do TRF1determinou a manutenção do curso até o trânsito em julgado do processo.“É umadecisão louvável. A oportunidade aberta a assentados de fazer parte de um curso dedireito não fere o princípio da isonomia, como alegam alguns. Ao contrário, é umapolítica afirmativa dirigida a grupos historicamente excluídos de direitos fundamentais,como o acesso à educação”, afirma o presidente do Incra, Rolf Hackbart.No início dasemana, membros da Procuradoria-Geral do Incra e da Advocacia-Geral da União (AGU)propuseram medida de suspensão de sentença alegando interesse público e defendendoa constitucionalidade do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).

Em seu despacho, o desembargador considerou a proibição do curso de direitopara assentados como uma “grave lesão à ordem pública”. Ele citou parecer da Comissãode Ensino Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB/GO) que em2006 foi favorável à implantação da turma, tendo em vista a carência de defesa técnico-profissional dos assentados. “Essa decisão é resultado de um esforço conjunto entreIncra e UFG em defesa da educação para aqueles que sempre estiveram excluídos deuma formação superior”, define a procuradora-chefe do Incra, Gilda Diniz dos Santos.Orecurso interposto pelo Incra em conjunto com a UFG foi acompanhado do parecer dorenomado jurista Fábio Konder Comparato. Ao tecer observações quanto à decisão queextinguia a turma especial, Comparato rechaçou a tese de desvio de finalidade por serum curso de direito para filhos de agricultores: “Seria por acaso inútil saber quais osdireitos e deveres fundamentais ligados à propriedade da terra e, especificamente, osestabelecidos nos artigos 184 e seguintes da Constituição Federal a respeito da reformaagrária? É aceitável manter os agricultores sem terra na condição de pessoasnecessariamente ignorantes de seus direitos e, na melhor das hipóteses, perpetuamentetuteladas pelo Poder Público?”.

RESPALDO INTERNACIONAL

A turma especial de direito da UFG na cidade de Goiás para assentados e filhos depequenos agricultores contará em breve com o apoio de 14 entidades do Brasil e doexterior, que firmaram um termo de parceria com o intuito de participar e colaborar naformação dos estudantes. Dentre as instituições que assinam o compromisso estão aAssociação dos Juízes Federais (Ajufe), Escola de Governo (São Paulo), InstitutoBrasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM-SP), as universidades de Coimbra (Portugal) eCarlos III (Espanha), além de três núcleos de estudos sociais e jurídico da UniversidadeFederal do Paraná. A aula inaugural da turma, em 17 de agosto de 2007, foi proferidaPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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pelo ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), que já colaborou com aturma em outras duas oportunidades. Juristas, doutrinadores e operadores do direito emvárias áreas de todo o país também já estiveram na cidade de Goiás colaborando naformação dos estudantes.

“Temos um grupo de 60 alunos extremamente assíduo e muito convicto daescolha do curso de direito para seu processo de formação”, revela o coordenador daturma especial, professor José do Carmo Alves Siqueira. Ele ressalta que 20% dosalunos, ao longo de quase três anos de curso, já tiveram trabalhos científicos publicadose selecionados para apresentação em outras instituições do Brasil. Um deles foi destaqueno último encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Direitos Humanos(ANDHEP), vinculada à Universidade de São Paulo (USP).As aulas da turma especial dedireito para assentados da reforma agrária serão retomadas na primeira semana demarço.

Fonte: Site Editora Magister, 23/12/2009.

PROCESSOS TERÃO NUMERAÇÃO ÚNICA A PARTIR DE 1º DE JANEIRO

A partir do dia 1º de janeiro de 2010, todos os tribunais do país deverão adotar anumeração única de identificação dos processos ajuizados na justiça brasileira. Opróximo dia 31 é o prazo final, estabelecido pela Resolução 65/2008 do ConselhoNacional de Justiça (CNJ), para que os tribunais estejam prontos para cumprir adeterminação que se refere ao número atribuído a cada processo na data de seurecebimento pela Justiça e que deverá ser o mesmo em todas as instâncias pelas quaistramitarem, inclusive se chegarem aos tribunais superiores. Atualmente, os processosrecebem uma numeração na comarca de origem, outra quando chegam aos tribunais deprimeira e segunda instâncias, e um terceiro se seguirem para tribunal superior. Com anova regra, o processo terá uma numeração única desde a sua origem até a instânciamáxima de recurso. O objetivo da medida é dar maior transparência ao trâmiteprocessual, permitindo melhor acesso às informações sobre o andamento de suas açõespor parte dos cidadãos.

Praticamente todos os tribunais, nas esferas federal, estadual, eleitoral, militar edo trabalho, estão na fase final de procedimentos internos para atender à determinaçãoda resolução do CNJ dentro do prazo legal. O próprio CNJ já adotou a numeração únicapara os processos que ingressaram no conselho a partir do último dia 30 de novembro.Desde então, os novos processos no Sistema de Processo Eletrônico do CNJ (E-CNJ)estão sendo cadastrados de acordo com a numeração única e aqueles em tramitaçãoestão recebendo um número novo. Serão mantidos os números anteriores dos processosque já tramitam para efeito de consulta. A Resolução nº 65/2008 do CNJ determinouainda que os processos arquivados também terão um novo número.A nova metodologiade numeração prevê a utilização de 20 dígitos, sendo que os sete primeiros algarismosidentificam o número seqüencial dado pela vara ou juízo de origem. Os dois númerosseguintes corresponderão ao dígito verificador que autentica a validade da numeração.Os quatro números seguintes corresponderão ao ano de início do processo, seguido demais um número, que classificará o ramo da Justiça. Na sequência, mais dois númerosindicarão o tribunal e os quatro números finais identificarão a vara originária doprocesso.

Fonte: Site Editora Magister, 22/12/2009.

MPF ABRE PROCESSO PARA INVESTIGAR VENDA DA GVT

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro abriu um processo paraapurar se a compra da GVT pela francesa Vivendi feriu a legislação, prejudicandoacionistas minoritários da operadora brasileira de telefonia.

A assessoria do MPF informa que o procedimento foi aberto no dia 4 peloProcurador Cláudio Gheventer, que atua na área do direito do consumidor e da ordemeconômica

Fonte: Jornal “Folha de S. Paulo”, 23/12/2009, p. B8.

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CONHEÇA LISTAS DOS MELHORES SITES DO ANO

No fim do ano, a internet fica abarrotada de links com listas de melhores sites,aplicativos, produtos eletrônicos, jogos, vídeos, fotografias e diversos assuntos. Vejaalguns destaques.

O site Read Write Web elegeu os melhores produtos e as melhores empresas deinternet de 2009 – a plataforma Android foi a escolhida. Entre os produtos de destaque,aparecem o Twitter, o Google Chrome e o Maps, o Facebook e o Wordpress.

O YouTube publicou quais foram os vídeos mais vistos: Susan Boyle ganhou, commais de 120 milhões de visualizações.

O Yahoo!Brasil fez uma retrospectiva do ano com destaque para momentos queviraram febre na internet.

Fonte: Jornal “Folha de S. Paulo”, 23/12/2009, p. F6.

3. BIBLIOTECA

NOVIDADE NO ACERVO DA BIBLIOTECA IVAN RODRIGUES, COM AS SEGUINTESOBRAS:

1-Revista Cidades ano IV Edição 44 novembro 2009 - Cidadania faz amigos.

2-Revista Cidades ano IV Edição 42 setembro 2009 – Vida que vem da terra.

4. LEGISLAÇÃO

LEIS FEDERAIS

Lei n. 12.153, de 22.12.2009, Publicada no DOU de 23.12.2009 Dispõe sobre osJuizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dosTerritórios e dos Municípios.

Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios edos Municípios.

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os Juizados Especiais da Fazenda Pública, órgãos da justiça comum e integrantes do Sistema dos JuizadosEspeciais, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo,julgamento e execução, nas causas de sua competência.

Parágrafo único. O sistema dos Juizados Especiais dos Estados e do Distrito Federal é formado pelos JuizadosEspeciais Cíveis, Juizados Especiais Criminais e Juizados Especiais da Fazenda Pública.

Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis deinteresse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) saláriosmínimos.

§ 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública:

I - as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidadeadministrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;

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II - as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundaçõespúblicas a eles vinculadas;

III - as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ousanções disciplinares aplicadas a militares.

§ 2º Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas não poderá exceder o valor referido no caput desteartigo.

§ 3º (VETADO)

§ 4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.

Art. 3º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatóriasno curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

Art. 4º Exceto nos casos do art. 3º, somente será admitido recurso contra a sentença.

Art. 5º Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

I - como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na LeiComplementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

II - como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações eempresas públicas a eles vinculadas.

Art. 6º Quanto às citações e intimações, aplicam-se as disposições contidas na Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -Código de Processo Civil.

Art. 7º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direitopúblico, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada comantecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processosda competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

Art. 9º A entidade ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o esclarecimento da causa,apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação.

Art. 10. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o juiz nomeará pessoahabilitada, que apresentará o laudo até 5 (cinco) dias antes da audiência.

Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

Art. 12. O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que imponham obrigação de fazer, nãofazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia dasentença ou do acordo.

Art. 13. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento seráefetuado:

I - no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da entrega da requisição do juiz à autoridade citada para a causa,independentemente de precatório, na hipótese do § 3º do art. 100 da Constituição Federal; ou

II - mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor.

§ 1º Desatendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente aocumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública.

§ 2º As obrigações definidas como de pequeno valor a serem pagas independentemente de precatório terão comolimite o que for estabelecido na lei do respectivo ente da Federação.

§ 3º Até que se dê a publicação das leis de que trata o § 2º, os valores serão:

I - 40 (quarenta) salários mínimos, quanto aos Estados e ao Distrito Federal;

II - 30 (trinta) salários mínimos, quanto aos Municípios.

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§ 4º São vedados o fracionamento, a repartição ou a quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça,em parte, na forma estabelecida no inciso I do caput e, em parte, mediante expedição de precatório, bem como aexpedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago.

§ 5º Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido para pagamento independentemente do precatório, opagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultada à parte exequente a renúncia ao crédito do valorexcedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório.

§ 6º O saque do valor depositado poderá ser feito pela parte autora, pessoalmente, em qualquer agência do bancodepositário, independentemente de alvará.

§ 7º O saque por meio de procurador somente poderá ser feito na agência destinatária do depósito, medianteprocuração específica, com firma reconhecida, da qual constem o valor originalmente depositado e sua procedência.

Art. 14. Os Juizados Especiais da Fazenda Pública serão instalados pelos Tribunais de Justiça dos Estados e doDistrito Federal.

Parágrafo único. Poderão ser instalados Juizados Especiais Adjuntos, cabendo ao Tribunal designar a Vara ondefuncionará.

Art. 15. Serão designados, na forma da legislação dos Estados e do Distrito Federal, conciliadores e juízes leigos dosJuizados Especiais da Fazenda Pública, observadas as atribuições previstas nos arts. 22, 37 e 40 da Lei nº 9.099, de26 de setembro de 1995.

§ 1º Os conciliadores e juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre osbacharéis em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de 2 (dois) anos de experiência.

§ 2º Os juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante todos os Juizados Especiais da FazendaPública instalados em território nacional, enquanto no desempenho de suas funções.

Art. 16. Cabe ao conciliador, sob a supervisão do juiz, conduzir a audiência de conciliação.

§ 1º Poderá o conciliador, para fins de encaminhamento da composição amigável, ouvir as partes e testemunhas sobreos contornos fáticos da controvérsia.

§ 2º Não obtida a conciliação, caberá ao juiz presidir a instrução do processo, podendo dispensar novos depoimentos,se entender suficientes para o julgamento da causa os esclarecimentos já constantes dos autos, e não houverimpugnação das partes.

Art. 17. As Turmas Recursais do Sistema dos Juizados Especiais são compostas por juízes em exercício no primeirograu de jurisdição, na forma da legislação dos Estados e do Distrito Federal, com mandato de 2 (dois) anos, eintegradas, preferencialmente, por juízes do Sistema dos Juizados Especiais.

§ 1º A designação dos juízes das Turmas Recursais obedecerá aos critérios de antiguidade e merecimento.

§ 2º Não será permitida a recondução, salvo quando não houver outro juiz na sede da Turma Recursal.

Art. 18. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei quando houver divergência entre decisões proferidaspor Turmas Recursais sobre questões de direito material.

§ 1º O pedido fundado em divergência entre Turmas do mesmo Estado será julgado em reunião conjunta das Turmasem conflito, sob a presidência de desembargador indicado pelo Tribunal de Justiça.

§ 2º No caso do § 1º, a reunião de juízes domiciliados em cidades diversas poderá ser feita por meio eletrônico.

§ 3º Quando as Turmas de diferentes Estados derem a lei federal interpretações divergentes, ou quando a decisãoproferida estiver em contrariedade com súmula do Superior Tribunal de Justiça, o pedido será por este julgado.

Art. 19. Quando a orientação acolhida pelas Turmas de Uniformização de que trata o § 1º do art. 18 contrariar súmulado Superior Tribunal de Justiça, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.

§ 1º Eventuais pedidos de uniformização fundados em questões idênticas e recebidos subsequentemente em quaisquerdas Turmas Recursais ficarão retidos nos autos, aguardando pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça.

§ 2º Nos casos do caput deste artigo e do § 3º do art. 18, presente a plausibilidade do direito invocado e havendofundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado,medida liminar determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.

§ 3º Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Presidente da Turma deUniformização e, nos casos previstos em lei, ouvirá o Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias.

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§ 4º (VETADO)

§ 5º Decorridos os prazos referidos nos §§ 3º e 4º, o relator incluirá o pedido em pauta na sessão, com preferênciasobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados desegurança.

§ 6º Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 1º serão apreciados pelas Turmas Recursais,que poderão exercer juízo de retratação ou os declararão prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo SuperiorTribunal de Justiça.

Art. 20. Os Tribunais de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no âmbito de suascompetências, expedirão normas regulamentando os procedimentos a serem adotados para o processamento e ojulgamento do pedido de uniformização e do recurso extraordinário.

Art. 21. O recurso extraordinário, para os efeitos desta Lei, será processado e julgado segundo o estabelecido no art.19, além da observância das normas do Regimento.

Art. 22. Os Juizados Especiais da Fazenda Pública serão instalados no prazo de até 2 (dois) anos da vigência destaLei, podendo haver o aproveitamento total ou parcial das estruturas das atuais Varas da Fazenda Pública.

Art. 23. Os Tribunais de Justiça poderão limitar, por até 5 (cinco) anos, a partir da entrada em vigor desta Lei, acompetência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, atendendo à necessidade da organização dos serviçosjudiciários e administrativos.

Art. 24. Não serão remetidas aos Juizados Especiais da Fazenda Pública as demandas ajuizadas até a data de suainstalação, assim como as ajuizadas fora do Juizado Especial por força do disposto no art. 23.

Art. 25. Competirá aos Tribunais de Justiça prestar o suporte administrativo necessário ao funcionamento dos JuizadosEspeciais.

Art. 26. O disposto no art. 16 aplica-se aos Juizados Especiais Federais instituídos pela Lei nº 10.259, de 12 de julho de2001.

Art. 27. Aplica-se subsidiariamente o disposto nas Leis n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil,9.099, de 26 de setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001.

Art. 28. Esta Lei entra em vigor após decorridos 6 (seis) meses de sua publicação oficial.

Brasília, 22 de dezembro de 2009; 188º da Independência e 121º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro

Lei n. 12.152, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério da Educação, crédito suplementar no valor de R$14.500.000,00, para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.

Lei n. 12.151, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério da Ciência e Tecnologia, crédito suplementar novalor de R$ 13.916.787,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentáriavigente.

Lei n. 12.150, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao Orçamentoda Seguridade Social da União, em favor do Ministério do Desenvolvimento Social eCombate à Fome, crédito especial no valor de R$ 1.720.000,00, para os fins queespecifica.

Lei n. 12.149, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao Orçamentoda Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial novalor de R$ 500.000,00, para os fins que especifica.

Lei n. 12.148, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério da Ciência e Tecnologia, crédito especial no valorde R$ 6.250.000,00, para os fins que especifica.

Lei n. 12.147, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor da Presidência da República, crédito suplementar no valor deR$ 8.341.060,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.

Lei n. 12.146, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, créditoPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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especial no valor de R$ 6.050.000,00, para o fim que especifica, e dá outrasprovidências.

Lei n. 12.145, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério da Ciência e Tecnologia, crédito especial no valorde R$ 200.000,00, para os fins que especifica, e dá outras providências.

Lei n. 12.144, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor da Presidência da República, crédito especial no valor de R$90.000,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.

Lei n. 12.143, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, créditosuplementar no valor de R$ 5.468.000,00, para reforço de dotações constantes da LeiOrçamentária vigente.

Lei n. 12.142, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior e de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor global de R$6.040.022,00, para os fins que especifica, e dá outras providências.

Lei n. 12.141, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao Orçamentoda Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial novalor de R$ 5.000.000,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.

Lei n. 12.140, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor do Supremo Tribunal Federal, da Justiça Eleitoral, daPresidência da República e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valorglobal de R$ 16.301.300,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentáriavigente.

Lei n. 12.139, de 21.12.2009, Publicada no DOU de 22.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, daCultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$ 250.945.886,00, parareforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.

Lei n. 12.138, de 18.12.2009, Publicada no DOU de 21.12.2009 Abre ao OrçamentoFiscal da União, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e doDesenvolvimento Agrário, crédito suplementar no valor global de R$ 782.710.706,00,para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.

Lei n. 12.137, de 18.12.2009, Publicada no DOU de 21.12.2009 Altera o § 4o do art.9o da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados EspeciaisCíveis e Criminais e dá outras providências.

Lei n. 12.136, de 18.12.2009, Publicada no DOU de 21.12.2009 Institui o Dia Nacionalde Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística.

Lei n. 12.135, de 18.12.2009, Publicada no DOU de 21.12.2009 Institui o Dia Nacionalde Combate e Prevenção da Hanseníase.

Lei n. 12.134, de 18.12.2009, Publicada no DOU de 21.12.2009 Altera a Lei no 6.815,de 19 de agosto de 1980, para instituir a reciprocidade na concessão de prazos depermanência de estrangeiros no Brasil e dá outras providências.

DECRETOS FEDERAIS

Decreto n. 7.047 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Institui o PrêmioMais Mulheres.

Decreto n. 7.046 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Concede indultonatalino e comutação de penas, e dá outras providências.

Decreto n. 7.045 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Altera, acresce erevoga dispositivos do Decreto no 6.296, de 11 de dezembro de 2007.

Decreto n. 7.044 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Altera o Decretono 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividadesaduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércioexterior.

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Decreto n. 7.043 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Aprova aEstrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da SecretariaEspecial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, e dá outrasprovidências.

Decreto n. 7.042 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Altera o caput doart. 12 do Decreto no 6.752, de 28 de janeiro de 2009, que dispõe sobre a programaçãoorçamentária e financeira e estabelece o cronograma mensal de desembolso do PoderExecutivo para o exercício de 2009.

Decreto n. 7.041 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Promulga oAcordo de entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Ucrâniasobre Cooperação Científica e Tecnológica, firmado em Kiev, em 15 de novembro de1999.

Decreto n. 7.040 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Promulga oMemorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e oGoverno da República Bolivariana da Venezuela no Campo da Cooperação Científica eTecnológica, firmado em Caracas, em 14 de fevereiro de 2005.

Decreto n. 7.039 de 22.12.2009, Publicado no DOU de 23.12.2009 Promulga oProtocolo de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governoda República Francesa referente à Criação de um Fórum Franco-Brasileiro do EnsinoSuperior e da Pesquisa, firmado em Brasília, em 25 de maio de 2006.

Decreto n. 7.038 de 21.12.2009, Publicado no DOU de 22.12.2009 - Edição extraAltera o parágrafo único do art. 1º do Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, queinstitui o Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades -Telecentros.BR, no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal.

Decreto n. 7.037 de 21.12.2009, Publicado no DOU de 22.12.2009 Aprova oPrograma Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

LEIS ESTADUAIS

Lei n. 16.839 de 22.12.2009, Autoriza a transferência de recursos financeiros nomontante de até R$ 2.625.000,00 (dois milhões, seiscentos e vinte e cinco mil reais) àSociedade Goiana de Cultura – SGC – e dá outras providências.

Lei n. 16.838 de 22.12.2009, Dispõe sobre a quitação de restos a pagar processados,por meio de novação, no âmbito da Secretaria da Saúde.

Lei n. 16.837 de 22.12.2009, Exclui a Companhia GOIÁS HORTIGRANJEIRA S/A daautorização prevista no dispositivo legal que menciona e dá outras providências.

Lei n. 16.836 de 21.12.2009, Altera a denominação das unidades universitárias daUniversidade Estadual de Goiás – UEG –, revigora, convalida e cria seus FundosRotativos e dá outras providências.

Lei n. 16.835 de 21.12.2009, Dispõe sobre o Quadro Permanente e o Plano de Cargose Remuneração dos servidores efetivos da área técnico-administrativa da UniversidadeEstadual de Goiás.

DECRETOS ESTADUAIS

Decreto n. 7.040, Dispõe sobre ponto facultativo nas repartições públicas estaduais edá outras providências.

5. JURISPRUDÊNCIAS

ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. MEDICAMENTOSDE USO CONTÍNUO. PRAZO DE FORNECIMENTO. DURAÇÃO DO TRATAMENTO.RECURSO ORDINÁRIO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. (RMS 24.020/DF, REL.

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MINISTROTEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, JULGADO EM 02/04/2009, DJE16/04/2009)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. FORNECIMENTO DEMEDICAMENTOS PELO ESTADO. DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO JUDICIAL DEANTECIPAÇÃO DE TUTELA. BLOQUEIO DE VERBAS PÚBLICAS. MEDIDAEXECUTIVA. POSSIBILIDADE, IN CASU. PEQUENO VALOR. ART. 461, § 5.º, DOCPC. ROL EXEMPLIFICATIVO DE MEDIDAS. PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL ÀSAÚDE, À VIDA E À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PRIMAZIA SOBREPRINCÍPIOS DE DIREITO FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO. NOVELENTENDIMENTO DA E. PRIMEIRA TURMA. 1. O ART. 461, §5.º DO CPC, FAZPRESSUPOR QUE O LEGISLADOR, AO POSSIBILITAR AO JUIZ, DE OFÍCIO OU AREQUERIMENTO, DETERMINAR AS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS COMO A "IMPOSIÇÃODE MULTA POR TEMPO DE ATRASO, BUSCA E APREENSÃO, REMOÇÃO DE PESSOAS ECOISAS, DESFAZIMENTO DE OBRAS E IMPEDIMENTO DE ATIVIDADE NOCIVA, SENECESSÁRIO COM REQUISIÇÃO DE FORÇA POLICIAL", NÃO O FEZ DE FORMATAXATIVA, MAS SIM EXEMPLIFICATIVA, PELO QUE, IN CASU, O SEQÜESTRO OUBLOQUEIO DA VERBA NECESSÁRIA AO FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO, OBJETO DATUTELA DEFERIDA, PROVIDÊNCIA EXCEPCIONAL ADOTADA EM FACE DA URGÊNCIA EIMPRESCINDIBILIDADE DA PRESTAÇÃO DOS MESMOS, REVELA-SE MEDIDA LEGÍTIMA,VÁLIDA E RAZOÁVEL.2. RECURSO ESPECIAL QUE ENCERRA QUESTÃO REFERENTE ÀPOSSIBILIDADE DE O JULGADOR DETERMINAR, EM AÇÃO QUE TENHA POR OBJETO OFORNECIMENTO DO MEDICAMENTO RI-TUXIMAB (MABTHERA) NA DOSE DE 700 MG PORDOSE, NO TOTAL DE 04 (QUATRO) DOSES, MEDIDAS EXECUTIVAS ASSECURATÓRIASAO CUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL ANTECIPATÓRIA DOS EFEITOS DA TUTELAPROFERIDA EM DESFAVOR DA RECORRENTE, QUE RESULTEM NO BLOQUEIO OUSEQÜESTRO DE VERBAS DO ORA RECORRIDO, DEPOSITADAS EM CONTA CORRENTE.3.DEVERAS, É LÍCITO AO JULGADOR, À VISTA DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASOCONCRETO, AFERIR O MODO MAIS ADEQUADO PARA TORNAR EFETIVA A TUTELA,TENDO EM VISTA O FIM DA NORMA E A IMPOSSIBILIDADE DE PREVISÃO LEGAL DETODAS AS HIPÓTESES FÁTICAS. MÁXIME DIANTE DE SITUAÇÃO FÁTICA, NA QUAL ADESÍDIA DO ENTE ESTATAL, FRENTE AO COMANDO JUDICIAL EMITIDO, PODERESULTAR EM GRAVE LESÃO À SAÚDE OU MESMO POR EM RISCO A VIDA DODEMANDANTE. 4. OS DIREITOS FUNDAMENTAIS À VIDA E À SAÚDE SÃO DIREITOSSUBJETIVOS INALIENÁVEIS, CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADOS, CUJO PRIMADO,EM UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO COMO O NOSSO, QUE RESERVA ESPECIALPROTEÇÃO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, HÁ DE SUPERAR QUAISQUER ESPÉCIESDE RESTRIÇÕES LEGAIS. NÃO OBSTANTE O FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL, IN CASU,MERECE DESTAQUE A LEI ESTADUAL N.º 9.908/93, DO ESTADO DO RIO GRANDE DOSUL, QUE ASSIM DISPÕE EM SEU ART. 1.º: "ART. 1.º. O ESTADO DEVE FORNECER, DEFORMA GRATUITA, MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS PARA PESSOAS QUE NÃO PUDEREMPROVER AS DESPESAS COM OS REFERIDOS MEDICAMENTOS, SEM PRIVAREM-SE DOSRECURSO INDISPENSÁVEIS AO PRÓPRIO SUSTENTO E DE SUA FAMÍLIA. PARÁGRAFOÚNICO. CONSIDERAM-SE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS AQUELES QUE DEVEM SERUSADOS COM FREQÜÊNCIA E DE FORMA PERMANENTE, SENDO INDISPENSÁVEIS ÀVIDA DO PACIENTE." 5. A CONSTITUIÇÃO NÃO É ORNAMENTAL, NÃO SE RESUME A UMMUSEU DE PRINCÍPIOS, NÃO É MERAMENTE UM IDEÁRIO; RECLAMA EFETIVIDADE REALDE SUAS NORMAS. DESTARTE, NA APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, AEXEGESE DEVE PARTIR DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, PARA OS PRINCÍPIOSSETORIAIS. E, SOB ESSE ÂNGULO, MERECE DESTAQUE O PRINCÍPIO FUNDANTE DAREPÚBLICA QUE DESTINA ESPECIAL PROTEÇÃO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. 6.OUTROSSIM, A TUTELA JURISDICIONAL PARA SER EFETIVA DEVE DAR AO LESADORESULTADO PRÁTICO EQUIVALENTE AO QUE OBTERIA SE A PRESTAÇÃO FOSSECUMPRIDA VOLUNTARIAMENTE. O MEIO DE COERÇÃO TEM VALIDADE QUANDO CAPAZDE SUBJUGAR A RECALCITRÂNCIA DO DEVEDOR. O PODER JUDICIÁRIO NÃO DEVECOMPACTUAR COM O PROCEDER DO ESTADO, QUE CONDENADO PELA URGÊNCIA DASITUAÇÃO A ENTREGAR MEDICAMENTOS IMPRESCINDÍVEIS PROTEÇÃO DA SAÚDE E DAVIDA DE CIDADÃO NECESSITADO, REVELA-SE INDIFERENTE À TUTELA JUDICIALDEFERIDA E AOS VALORES FUNDAMENTAIS POR ELE ECLIPSADOS. 7. IN CASU, ADECISÃO ORA HOSTILIZADA IMPORTA CONCESSÃO DO BLOQUEIO DE VERBA PÚBLICADIANTE DA RECUSA DO ORA RECORRIDO EM FORNECER O MEDICAMENTO NECESSÁRIOÀ RECORRENTE.8. POR FIM, SOB O ÂNGULO ANALÓGICO, AS QUANTIAS DE PEQUENOVALOR PODEM SER PAGAS INDEPENDENTEMENTE DE PRECATÓRIO E A FORTIORISEREM, TAMBÉM, ENTREGUES, POR ATO DE IMPÉRIO DO PODER JUDICIÁRIO. 9.

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AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AGRG NO RESP 1002335/RS, REL. MINISTROLUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, JULGADO EM 21/08/2008, DJE 22/09/2008)

RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ATO JUDICIAL. CONCESSÃODE MEDIDA LIMINAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OBTENÇÃO DE EFEITOSUSPENSIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ESTATUTO DACRIANÇA E DO ADOLESCENTE. DIREITO À SAÚDE. OBRIGAÇÃO DO ESTADO DEFORNECER MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS AO TRATAMENTO DE CRIANÇASCARENTES E ENFERMAS. LEI N.º 8.069/90.I - É INCABÍVEL A CONCESSÃO DEMANDADO DE SEGURANÇA PARA CONFERIR EFEITO SUSPENSIVO A AGRAVO DEINSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO JUDICIAL, SALVO QUANDO PRESENTEMANIFESTA ILEGALIDADE, INOCORRENTE NO CASO. PRECEDENTE DO STJ.II -CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA MEDIANTE DECISÃOFUNDAMENTADA E RESPALDADA NO ART. 12 DA LEI N.º 7.374/85, C/C O ART. 11, § 2º,DA LEI 8.069/90.III - RECURSO CONHECIDO, PORÉM, IMPROVIDO.(RMS 5.986/RS, REL.MINISTRA LAURITA VAZ, SEGUNDA TURMA, JULGADO EM 09/10/2001, DJ 04/02/2002P. 318)

6. EVENTOS, CURSOS E CONCURSOS.

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Informativo CEJUR, ANO IV, Nº 50/2009.23.12.2009.

ELABORAÇÃO:

Valentina Jungmann Cintra - Procuradora-Chefe doCEJUR

Kaio Bessa e Rafael Lievore - Estagiários de Direito.

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